JMG 2513

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Jornal da Marinha GRANDE Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Director: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 SEX08JUN2012 ANO: XLIX - Nº 2513 Preço: 1,10 (IVA inc.) COMPRAMOS não venda sem nos consultar * Mediante cotação do dia AVALIAÇÕES DE HERANÇAS 96 826 10 19 PAGO MUITO MELHOR COBRIMOS TODAS AS OFERTAS OURO NEGÓCIO CLARO, COM RIGOR E PROFISSIONALISMO Ourivesaria Água Marinha Ouro 19,2K 27,00€/gr* PSD ESCOLHE LÍDER O PSD da Marinha Grande vai ter uma nova comissão política concelhia. Dia 29 os militantes escolhem os dirigentes que vão liderar o partido no processo autárquico de 2013 » pág. 3 Ò ECONOMIA VIPEX AUMENTA VOLUME DE NEGÓCIOS Em 2011 a empresa da Marinha Grande registou 8 milhões de euros de vendas e, em cinco anos, quer chegar aos 15 milhões » pág. 10 Ò CRIMINALIDADE DETIDOS APÓS ROUBO POR ESTICÃO » pág. 5 Ò PATINAGEM MARINHENSES CAMPEÕES » pág. 17 Ò NESTA EDIÇÃO JORNAL + REVISTA (GRÁTIS) 24 OFERTAS DE TRABALHO NESTA EDIÇÃO Ò SUMO CARLOS NEVES NO EUROPEU O marinhense Carlos Neves vai representar Portugal no Campeonato da Europa de Sumo, na Hungria » pág. 14 Ò MARINHA GRANDE DIA DA CRIANÇA… MAS POUCO Para poupar, a Câmara não promoveu as habituais ações » pág. 5

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marinhenses campeões 96 826 10 19 Jornal + reVista (grátis) O marinhense Carlos Neves vai representar Portugal no Campeonato da Europa de Sumo, na Hungria » pág. 14 Para poupar, a Câmara não promoveu as habituais ações » pág. 5 Ò marinha grande Em 2011 a empresa da Marinha Grande registou 8 milhões de euros de vendas e, em cinco anos, quer chegar aos 15 milhões » pág. 10 Ò economia Ò Patinagem Ò criminalidade COBRIMOS TODAS AS OFERTAS Ò sumo Ò nesta edição » pág. 17

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Page 1: JMG 2513

 Jornal da MarinhaGRANDE

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

Director: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 SEX08JUN2012 ANO: XLIX - Nº 2513 Preço: 1,10 € (IVA inc.)

COMPRAMOS

não venda sem nos consultar

* Med

iant

e co

taçã

o do

dia AVALIAÇÕES DE HERANÇAS

96 826 10 19

PAGO MUITOMELHOR

COBRIMOS TODAS AS OFERTASOURO

NEGÓCIO CLARO, COM RIGOR E PROFISSIONALISMO

OurivesariaÁgua Marinha

Ouro 19,2K27,00€/gr*

PSD eScolhe líDer

O PSD da Marinha Grande vai ter uma nova comissão política concelhia. Dia 29 os militantes escolhem os dirigentes que vão liderar o partido no processo autárquico de 2013 » pág. 3

Ò economia

Vipex aumenta Volume de negóciosEm 2011 a empresa da Marinha Grande registou 8 milhões de euros de vendas e, em cinco anos, quer chegar aos 15 milhões » pág. 10

Ò criminalidade

detidos após roubo por esticão» pág. 5

Ò Patinagem

marinhenses campeões» pág. 17

Ò nesta edição

Jornal + reVista (grátis)

24OFERTAS

de trabalho nesta ediÇão

Ò sumo

carlos neVes no europeuO marinhense Carlos Neves vai representar Portugal no Campeonato da Europa de Sumo, na Hungria » pág. 14

Ò marinha grande

dia da crianÇa… mas poucoPara poupar, a Câmara não promoveu as habituais ações » pág. 5

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

2 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Um pequeno exemplo que vale por mil palavras

A RCM propôs à Câmara Municipal da Marinha Grande promover a transmissão dos jo-gos de Portugal no Euro 2012 em ecrã gigante, na Praça Ste-phens.

A iniciativa tinha pelo menos dois objetivos: levar gente ao centro desertificado e suscitar o encontro entre os marinhenses.

A ideia ficou bem cedo de lado porque a autarquia não concordou com o local, devido à realização das obras na Resi-nagem – como se uma coisa im-plicasse a outra – e com receio de possíveis acidentes na estra-da junto ao edifício camarário.

Afastada esta possibilida-de surgiu uma outra: o Parque Mártires do Colonialismo. Mas as dificuldades começaram ra-pidamente: com a luz do dia é impossível transmitir os jogos no ecrã que a Câmara possui.

Mas não haverá uma solu-ção técnica para esse proble-ma?, questionámos.

Pelos vistos havia e ficou en-tão definido que iríamos trans-mitir, pelo menos, o Portugal--Alemanha no próximo sábado.

No dia seguinte surgiu um outro problema: a autarquia não conseguia garantir o sinal de televisão.

Feito um contacto, a RCM conseguiu garantir com um co-merciante local, em 2 minutos, o sinal necessário.

Tudo ficou então definido. O spot publicitário foi gravado, o anúncio de jornal começou a ser produzido, até que um chefe de divisão da autarquia nos contactou telefonicamente para nos informar que a Câ-mara não tinha recursos huma-nos disponíveis para garantir a montagem e desmontagem do equipamento.

Este pequeno exemplo mos-tra várias coisas ao mesmo tempo. Desde logo, parece não existir liderança neste importan-te órgão político. Parece não,

não existe mesmo. Um presi-dente ou um executivo que não consegue mobilizar dois ou três funcionários para montar um ecrã no parque da cidade não reúne condições para gerir uma câmara. Perdoem-nos a sinceri-dade!

Até podemos compreen-der que um funcionário da autarquia não queira fazer ho-ras extraordinárias, mas se não tem disponibilidade para este tipo de iniciativa de interesse público está a mais, deve mu-dar de profissão.

Finalmente um desabafo. Temos a certeza absoluta que se a mesma iniciativa fosse promovida por uma entidade externa ao concelho - a U. Lei-ria, por exemplo -, os mesmos funcionários estariam mais que disponíveis e pareceriam aque-les animais que andam atrás da cenoura, alguns de olhos vendados. Não sei se me fiz entender…

Dois estabelecimentos co-merciais promoveram, no sába-do à noite, um desfile de moda e penteados no Parque Mártires do Colonialismo. Apesar do tempo não ter ajudado - caíram uns pingos arreliadores - a ini-ciativa fez-se e deve aplaudir--se com entusiasmo. Provou-se, mais uma vez, que é possível fa-zer coisas sem grandes meios. Basta vontade e algum traba-lho. O resto acontece natural-mente. Parabéns aos responsá-veis do Sonho da Moda e Tó-Zé Cabeleireiros. ß

EditorialAntónio José Ferreira

Director

(R)Humor

Olha, ninguém se candidatou à concelhia

do PSD…

Não me digas! E eu a pensar que eles queriam

ganhar a Câmara…

Câmara? Só se for de filmar!

Rufino FininhaRufia*

*Cão

rafe

iro...

que

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ão s

ó!

Onde pára a nova ponte?A ponte das Tercenas nasceu

nos primeiros anos do Século XX, no lugar do mesmo nome, junto aos barracões e eiras da secagem e armazenamento do pinhão das matas nacionais, onde durante muitos anos se realizaram os tradi-cionais festejos da quinta-feira da Ascensão. A ponte, construída em madeira, foi a ligação do caminho das Eirinhas, com o caminho exis-tente para a Praia do Pedrógão, e às casas florestais, dos guardas das matas, uma na margem di-reita do Rio Lis e a Luís Maria já perto do Pedrógão. Esta ponte foi de grande utilidade para as popu-lações da Vieira e do Pedrógão, que a utilizaram durante décadas. Construída em madeira, com o passar dos anos, o seu estado foi-se degradando e acabou por “morrer” já no princípio dos anos 60. Nos finais da década de 60, foi construída a actual ponte, cerca de 400 metros a poente da antiga ponte das Tercenas que foi bapti-zada de ponte Eng.º Arantes de Oliveira, à data ministro das obras públicas, do governo de Marcelo Caetano.

Decorridos cerca de 30 anos a ponte começou a dar sinais de de-gradação que se foi agravando a olhos vistos. Em 2006 o Executivo da Câmara da Marinha Grande, face a esta situação, decidiu con-tactar a Entidade nacional respon-sável pela Administração da Ponte, afim de se encontrar uma solução para o problema, com a celerida-de que a gravidade do problema

exigia. Depois de longas e de-moradas negociações, chegou-se à conclusão que a solução tinha que passar pela construção de uma nova ponte. Chegados a este ponto, foram encetadas novas negociações para se dar início ao necessário projecto da ponte. Alguns meses (ou anos?) depois, o dito projecto estava finalmente terminado, mas havia que determi-nar quem financiava e quem seria o responsável pela obra, disponi-bilizando-se a Câmara de maioria CDU a pagar 50% dos custos face à urgência em solucionar o proble-ma quando a responsabilidade da obra era do poder central.

Com todo este processo em marcha, eis que alguém se lembra que o projecto não serve, porque não prevê a construção de uma ciclovia, que desse continuidade à ciclovia da estrada atlântica. Novo atraso no processo, e há que fazer segundo projecto, esse com ciclo-via inserido, o que levou a mais uns meses (ou anos?) de atraso, na já famosa novela da construção da ponte. Com todas estas situações, do anda mas não anda, passa-ram-se sete anos. Face a toda esta demora, o Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, que não tem nenhum deputado pelo cír-culo de Leiria, nem natural da Praia da Vieira, entendeu questionar por escrito a Senhora Ministra Cristas, responsável máxima por todo este processo, para saber de fonte lim-pa, porque demora tanto o início das obras. O gabinete da Sra.

Ministra Cristas respondeu, através do ofício nº 269/2012 de 09 de Fevereiro, que o financiamento no total de 1.217.700 euros já tinha sido obtido e que as obras iam fi-nalmente ser iniciadas entre Março e Abril de 2012. Estamos no fim do mês de Maio, e de início de obras nada. A exemplo do que é habi-tual no governo, a Ministra Cristas mentiu, “desta vez por escrito”. E o Executivo da Câmara permanece “impávido e sereno” esquecendo--se o Presidente da Câmara que foi ele próprio que mandou encerrar a ponte.

Pelo andar da carruagem, bem podem os vieirenses e os pedro-guenses esperar sentados, até que haja uma nova ponte na foz do Lis. Até lá os mais de 10 milhões de euros pagos pelos cerca de 50 qui-lómetros da estrada atlântica não servem nem a Vieira nem a Praia do Pedrógão.

E, já agora, quando “nascer” que seja baptizada com nome alu-sivo ao local. As tercenas ficam a cerca de 400 metros a montante e nada têm a ver com o local da ponte. Ficamos, pois, à espera da nova ponte da foz do rio Lis. Quiçá lá para 2015.Ou 2016?

Até lá as populações da Praia da Vieira e da Praia do Pedrógão e particularmente os comerciantes, verão juntar-se crise à crise, ao mesmo tempo que os visitantes e tu-ristas que por ali passem, vão ficar a saber que aquela estrada atlânti-ca passa a ser… A ESTRADA DO VOLTA ATRÁS! ß

opiniãoSaul Fragata

RCM96fm, a sua rádio de todos os dias

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

3Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

Ò Política

PSD vai a votoS

O PSD da Marinha Grande vai ter uma nova comissão política concelhia. Dia 29 os militantes do partido vão escolher os dirigentes que liderarão o PSD no processo autárquico de 2013. Uma coisa parece adquirida: o independente António Santos será, de novo, o candidato à presidência da autarquia

O processo eleitoral no PSD da Marinha Grande está finalmente aberto. Depois de não ter surgi-do qualquer lista no ato eleitoral aprazado para o final do mês passado, começam a surgir vários nomes para liderar o partido.

Rui Miranda parece ser aquele que se encontra melhor posiciona-do, desde logo porque é uma solu-ção de continuidade. Tem sido ele a liderar o PSD nos últimos anos e admite-se como muito provável a sua continuidade. Motivos pesso-ais podem, contudo, abrir as por-tas a António Cabeço, represen-tante do partido nos órgãos distri-

tais. O JMG sabe que o psiquiatra está disponível para encabeçar uma lista de consenso mas, para que tal cenário avance, é necessá-rio que os militantes o desejem de forma expressiva.

Não sendo possível António Cabeço, resta Pedro André. Se-ria o regresso a um lugar que já foi seu mas o nosso jornal apurou que o deputado municipal “não está disponível”. Assim sendo, restam Miranda e Cabeço, solu-ções que Manuel Teles defende. O presidente da mesa do plenário espera “criar consensos internos” que levem à constituição de uma

lista única, forte, capaz de liderar o processo autárquico.

As listas poderão ser entregues até três dias antes do ato eleitoral, agendado para 29 de junho.

Ò João Cruz disponível

Quem se mostra “totalmente disponível” para liderar o partido é João Encarnação Cruz. O anti-go vereador diz estar “inquieto” ao ver o partido “inativo” e “sem dinâmica”. Neste contexto, “se não houver mais ninguém, vou to-mar conta da casa”.

João Cruz assegura que já tem o sim de cerca de uma dezena de militantes. Ideias é coisa que pare-ce não faltar ao candidato: “vou chamar jovens e semi-jovens ao PSD”.

Finalmente, Cruz dá um voto de confiança a António Santos. “Tem que continuar o trabalho desenvol-vido, com diálogo”, defende. ß

JMGTVwww.jornaldamarinha.pt/tvARRendA-se T2

Pedra do Ouro Mobilado.

Telm: 936 677 889

Ò Vieira de leiria

“O QuiOsQue” de pOrtas abertas

Reabriu recentemente com nova gerência “O Quiosque”, situado no Largo da República, em Vieira de Leiria, depois de ter encerrado em dezembro do ano passado por motivos de saúde da proprietáriaSegundo adiantou ao JMG a nova responsável pelo espaço, Vera Braga, “considero muito importante que se mantenham as tradições da Vieira e este quiosque, que existe há mais de 70 anos, é uma delas”, acrescentando que, “além disso já se notava a falta de um sítio onde comprar revistas e jornais”.Para Vera Braga trata-se de um novo desafio, já que é a pri-meira vez que se aventura na gestão de um espaço próprio, e que a levou a deixar o em-prego. “Sempre gostei muito do contacto com o público e quando surgiu a oportunidade de ficar com este espaço não a deixei fugir”, referiu ao nosso jornal.No quiosque, que mantém o nome original “como forma de preservar a sua identidade”, será ainda possível adquirir tabaco e gelados mas, muito em breve, poderá ganhar no-vos artigos. Vera Braga conta poder divulgar as tradições do concelho junto dos turistas atra-vés, por exemplo, da venda de artesanato em vidro.“O Quiosque” de Vieira de Leiria funciona de segunda--feira a sábado, entre as 8h e as 19h, e aos domingos, das 8h às 13h. ß

Ò V concurso de FotograFia

expOsiçãO revela

vencedOres

Vai ser inaugurada este sábado, 9 de junho, pelas

15h, no Museu Joaquim Correia, a exposição

relativa ao V Concurso de Fotografia do Concelho da Marinha Grande – Marato-

na Fotográfica 2012. Com organização conjunta da Câmara Municipal e do

Instituto Superior D. Dinis, o concurso decorreu na mo-

dalidade de fotografia di-gital, subordinado ao tema

“Olhar Dentro e Fora de Portas”. Promover a criativi-dade artística, a produção cultural e o conhecimento e divulgação do concelho

foram os propósitos da ini-ciativa, que compreendeu quatro temas: Estatuária,

Parques e Equipamentos de lazer, Património Religioso

e Pessoas na paisagem.Na ocasião serão entre-gues os prémios aos três

melhores conjuntos de fotografias. A mostra ficará

patente até ao final do mês, podendo ser visitada

de terça-feira a sábado, das 10h às 18h. ß

Ò st. antónio

albergaria em festa

A localidade de Albergaria vai estar em festa este fim-

-de-semana, dias 9 e 10 de junho, em honra de St. An-tónio. Os festejos, que têm

lugar no Largo do Lavadou-ro, arrancam pelas 17h de sábado, sendo que à noite

haverá baile com o duo Simões e Soraia. Domingo,

pelas 13h, decorrerá um almoço convívio com sopa da pedra, sardinha assada

e muitos outros petiscos.A organização dos festejos está a cargo da Comissão

de Festas da Capela de Albergaria, que pretende

angariar verbas para o andor da Capela para a festa do próximo mês de

julho. ß

Ò Picassinos

ranchO Organiza 31º encOntrO de fOlclOre

O Rancho Folclórico de Picassi-nos vai dinamizar já este sábado, 9 de junho, o 31º Encontro de Fol-clore, que trará à Marinha Gran-de grupos de vários pontos do país. O certame, que terá lugar nas instalações da Sociedade de Instrução e Recreio 1º de Maio, contará com a participação dos

Ranchos Folclóricos dos Loureiros (Amarante), da Lardosa (Castelo Branco), de Turquel (Alcobaça) e ainda do Grupo de Danças e Cantares de Cabanas de Viriato (Carregal do Sal).

A receção dos grupos está marcada para as 16h, sendo que meia hora depois haverá desfile e

às 17h terá início o 31º Encontro de Folclore. Pelas 20h30, terá lu-gar um jantar convívio entre todos os ranchos participantes.

A organização conta com vários apoios, entre os quais da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia da Marinha Grande. ß

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opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

4 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò Rúben Gomes

»OpiniãO

Humor Take Away

Olá! Vocês por acaso não viram por aí a selecção portu-guesa, não? Eu confesso que no primeiro jogo em Leiria o

empate com a Macedónia até não me preocupou muito. Até pensei! Será que o Keita rou-bou a pasta do Paulo Bento

que tinha a táctica verdadei-ra? Depois destes dois jogos,

espero que não façam com que a operadora móvel tenha

que mudar o slogan para Vamos lá … mas voltamos já, já! Eu não sei o que se passa

com os jogadores, mas na minha humilde opinião, são

apenas como os bonecos da Playmobil, exterior de plásti-

co, sim porque os equipamen-tos são feitos de tampas de

plástico, e com possibilidade de troca de cabelos de um

momento para o outro. Quan-to ao jogo com a Turquia

começou logo com uma coisa que eu não gostei. Então não

é que o Miguel Veloso não cantou o hino? Não sabe? Se

não sabe, até tem desculpa! Sempre me disseram que

quem não sabe não inventa. Acho que neste momento falta

a Portugal um despertador para o Paulo Bento acordar. Se bem que conseguiu fazer mudanças que mexeram no resultado. Já podemos dizer

“Ricardo Costa resolve”? Mas estou confiante que vai correr

tudo bem! Este sábado é o nosso primeiro jogo, com a Alemanha, a contar para o Euro 2012. Se a Alemanha

obedecer tão bem à Merkel, como nós, nem vai acertar na baliza, vão ser só remates ao lado como a chanceler alemã

aponta para a Rússia para indicar Berlim.

Até para a semana. ß

JMGTV

www.jornaldamarinha.pt/tv

»OpiniãO

Clube Desportivo da Garcia completa 50 anosComeçou por se chamar So-

ciedade Desportiva Garciense (SDG). Nasceu nos anos 60 do século passado (10 de Junho de 1962), formado por um grupo de jovens que jogavam à bola no Rossio da Garcia (assim se chama o largo que existe em frente da Capela). Foram acolhidos na So-ciedade Desportiva e Recreativa Garciense. Como a direcção da colectividade na altura não gosta-va muito de futebol, houve neces-sidade de se arranjar um nome, nascendo assim a Sociedade Desportiva Garciense, nome que defendeu até perto dos anos 80. Sendo um grupo autónomo, des-portiva e financeiramente, nada tinha a ver com a SDR Garciense. As direcções eram distintas, embo-ra mantendo sempre uma relação próxima, que ainda hoje felizmen-te se mantém. A maioria dos só-cios são comuns.

Ò saída da sdr GarCiense

Os atletas da SDG equipavam--se no palco da colectividade, onde deixavam os seus equipa-mentos. Em 1979 (?) a direcção da SDR Garciense resolveu reacti-var o seu grupo de teatro, necessi-tando do palco. Como consequên-cia retiraram os equipamentos e puseram-nos no hall da colectivi-dade. Foram então recolhidos no café do Sr. José Honório onde per-maneceram cerca de 2 anos até à construção de uns pequenos bal-neários no campo, aos quais se deu o nome do dono do terreno a quem se pagava uma renda – Ma-nuel Alegre. No entanto, a colec-tividade SDR Garciense continuou a facultar as suas instalações para aniversários e outros eventos da SD Garciense.

Em 1981, em A. Geral os só-cios da SD Garciense decidiram federar e inscrever a SDG na Associação de Futebol de Leiria (AFL), em futebol de 11, sagrando--se campeão nesse escalão na época 1987/88, conforme foto em anexo. Em 1986 concorreu com projecto aprovado pela CM da Marinha Grande e com a ajuda da AFL a um subsídio da então Direcção-Geral dos Despor-tos, sendo-lhe atribuídos na altura 600.000 escudos. Aquando da entrega do 1º cheque, de 50.000 escudos, foi o mesmo entregue na colectividade SDRG, pois era para lá que ia toda a correspon-dência. A sua direcção teve algu-ma dificuldade em reconhecer que

o cheque era para a bola da SD Garciense. Para acabar com as confusões a AFL aconselhou a di-recção da SDG a mudar o nome pois podíamos continuar a ter difi-culdade em receber o restante do subsídio, e assim, nasceu o CLUBE DESPORTIVO DA GARCIA, legí-timo herdeiro da SD Garciense, com Estatutos aprovados e publi-cados em Diário da República, em 27/07/1982.

Como todos os clubes, tem tido os seus momentos de glória mas também algumas desilusões. As suas sucessivas direcções têm tido, ao longo dos anos, a noção do meio onde está inserido, não cometendo loucuras. Tem sabido gerir os parcos recursos, melho-rando sempre as suas instalações, para que quem nos visita se possa sentir bem. Os seus balneários fo-ram e são considerados por quem nos visita como dos melhores do distrito. Também foi o 1º Clube do concelho a ter futebol de 11 femi-nino inscrito na AFL, tendo con-quistado duas Taças Distritais em 2004 e 2005 e uma Super Taça Distrital em 2005. O Clube já teve outras modalidades federadas como Atletismo, tendo organizado duas provas na Garcia e disputa-do outras em várias cidades do país. Ao fim de três anos acabou por falta de apoios, passando os nossos atletas a representar outros emblemas.

Em 2003 inscreveu-se o clube na modalidade de Futsal, dis-putando o campeonato distrital, jogando no pavilhão da Vieira cedido pela Câmara. Por dificul-dades económicas também esta modalidade se viu forçada a ter-

minar. Nos últimos 8 anos o Clube tem-se dedicado à formação, com algumas boas equipas, de que destacamos “Os Laranjinhas” que na época 2007/08 disputaram o campeonato distrital no esca-lão Sub-12 sem qualquer derrota (quer em jogos oficiais quer em particulares). Esses atletas estão hoje quase todos no SL Marinha, AC Marinhense e UD Leiria. Este ano tem cerca de 80 crianças a frequentar as suas instalações e a jogar no seu campo pelado. Uma palavra de louvor aos pais e mães que continuam a trazer os seus filhos às nossas instalações para que pratiquem desporto, mesmo em campo pelado.

Uma palavra também aos principais responsáveis do clube, presidentes (12) e directores que ao longo destes 50 anos deram o seu melhor pelo Clube. A todos os atletas que nos representaram e nos representam o meu muito obri-gado porque são eles a razão da nossa existência.

No dia 9 de Junho vamos co-memorar, com um jantar, o nosso 50º aniversário na FAE. Como se-ria bom juntarmo-nos todos para rever velhos amigos e colegas. A direcção faz o convite a todos os antigos atletas para se juntarem neste convívio e ouvir o que a di-recção tem para dizer.

Ò o sintétiCo e o protoColo

Com a sad da u. leiria

A convite da Câmara Munici-pal, fui com a presidente do clube assistir à assinatura do protocolo, no ano passado, no auditório do Museu do Vidro, em representa-ção do clube como entidade con-

templada no mesmo. A sensação com que ficámos na altura foi que dificilmente, por sermos os últimos, viríamos a ter a sorte de ter o tão prometido sintético, mas dado que os responsáveis camarários há anos que nos andam a prometer um sintético, podia ser que, com um pouco de sorte, se a bola não batesse muitas vezes nos ferros das balizas dos adversários da UD Leiria e o Leiria não descesse de divisão…. Tivemos azar e o Lei-ria desceu mesmo; e agora?

O Clube está preparado para assumir a sua parte e vai aguar-dar pelos próximos capítulos desta novela com a SAD da UD Leiria e a Câmara Municipal. Se o Clube não for contemplado com o sinté-tico, não é o Clube o maior per-dedor. Perdedores serão os nossos meninos, perdedora é a localida-de da Garcia. Como é costume, infelizmente.

Durante a época que agora fin-da, muito se tem falado e escrito sobre o dito acordo. Eu nem sei como é que o Presidente da Câ-mara ainda vai resistindo com tantas boladas que tem levado. Ultimamente até tiros políticos lhe têm mandado por pôr o nome da sua terra nas televisões e rádios nacionais. Ou alguém tem dúvi-das que se o Leiria não jogasse no Estádio da Marinha Grande alguma vez as televisões vinham à Marinha Grande tantas vezes como têm vindo? Só se houvesse vidreiros para fazer manifestações ou greves, mas infelizmente já nem vidreiros há!

Só há uma coisa com que eu estou de acordo nos artigos pu-blicados no Jornal da Marinha Grande – para quando a publi-cação pela Câmara dos custos que a mesma tem tido com as instalações camarárias que alguns clubes desfrutam e que ainda rece-bem milhares por ano e ainda vêm para os jornais pedir mais. ISTO É INCRÍVEL! Enquanto uns têm tudo e ainda choram, outros há que o que recebem da Câmara nem dá para comprar os medicamentos básicos para curar as mazelas que o pelado provoca. Tal como os outros clubes, também nós le-vamos o nome do nosso concelho por esse país fora.

PARABÉNS AO CLUBE DES-PORTIVO DA GARCIA PELOS SEUS 50 ANOS!

José Rosa da Silva Neto Sócio nº 5

Ò EQUiPA cAMPEã 2ª DiViSãO DiStRitAL 1987/881ª Fila: Zé Manuel, Ilídio, João Sobreira, Fachadas, Eusébio, e Rui (G. Redes)2ª Fila: Sérgio Silva, Hélder Guerra, Júlio Carreira, Paulo Sobreira, Dulcínio e Reinaldo3ª Fila: Manuel José, Tó Martinho, Pedro (G. Redes), Luís, Zé Maria, Malveira (Treinador) e Tozé

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

5Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

Ò ensino

Pinhal Do Rei De PoRtaS abeRtaS

A Escola Secundária Pinhal do Rei e a Associação de Pais e Encarregados de Educação vão promover, esta sexta-feira, 8 de junho, mais uma edição do Dia Aberto à comunidade

A escola estará de portas aber-tas a todos quantos queiram conhe-cer de perto a realidade, enquanto instituição de ensino básico e se-cundário, mostrando a oferta de cursos disponíveis, bem como os trabalhos desenvolvidos ao longo deste ano e os projetos finais dos alunos.

Os visitantes são convidados a conhecer, experimentar e explorar a escola, através de experiências laboratoriais, jogos e exposições

de trabalhos no âmbito da Eco--Escola e de outros projetos, de ma-quetas de casas sustentáveis, de tra-balhos e visitas de estudo, bancas de receitas rápidas de alimentação saudável, uma demonstração ofi-cinal em ambiente de competição automobilística com a presença de um camião-oficina e de um automó-vel de rali, uma feira de comércio justo, o mercadinho da bio-horta pedagógica, entre muitas outras atividades. Durante todo o dia se-

rão projetados filmes alusivos às atividades do ano letivo.

Para as 18h está previsto um Sarau em que todas as turmas vão apresentar uma atividade musical, teatral, de poesia ou de dança. Haverá ainda entrega de prémios, divulgação de iniciativas de solida-riedade e demonstrações de judo e de kickboxing e, por fim, a atu-ação de um agrupamento musical. Em paralelo vão estar a funcionar tasquinhas de sopas, bifanas, ca-chorros e doces.

A festa culminará com a apre-sentação do Hino da Escola Secun-dária Pinhal do Rei. ß

Ò marinha grande

crianças celebram dia mundial

centenas de crianças do concelho da Marinha Grande viveram, na última sexta-feira, 1 de junho, um dia especial, que lhes foi inteiramente dedicado

Embora a autarquia não tenha dinamizado as tradicionais ati-vidades lúdicas, por questões de

restrição orçamental, os jardins--de-infância e escolas do 1º ciclo do ensino básico organizaram

iniciativas próprias, dentro de por-tas.

No jardim-de-infância da Boa-vista, por exemplo, a Associação de Pais e Encarregados de Educa-ção, em parceria com as educa-doras e auxiliares, colocou dois insufláveis no recinto escolar. Hou-ve ainda oportunidade para fazer pinturas faciais.

Segundo adiantou ao JMG a vereadora da autarquia com o pelouro da educação, Cidália Ferreira, foi dinamizado um tor-neio de futebol inter-escolas como forma de assinalar a efeméride, bem como uma série de passeios pedestres em São Pedro de Moel, que vêm decorrendo há várias se-manas e vão continuar. ß

Ò droga

psp apreende 40 pés de liamba

A PSP da Marinha Grande apreendeu, no passado dia 30 de maio, pelas 15h30, no sótão e no terraço de uma habitação, 40 pés de liamba com o compri-mento médio de 81 centímetros. Segundo as autoridades, as plantas foram apreendidas a um indivíduo de 54 anos de idade. Os autos seguiram para a auto-ridade judiciária competente.

Ò detido Com exCesso

de álCool

Um homem de 53 anos foi detido pela PSP da Marinha Grande no passado dia 31 de maio, cerca das 23h30, por se encontrar ao volante de um veí-culo ligeiro de passageiros, com uma taxa de álcool no sangue de 1,86gr/l. Será presente às autoridades judiciárias com-petentes. No mesmo dia, pela manhã, cerca das 10h15, a PSP identificou um indivíduo, de 30 anos, em virtude de ter sido sur-preendido na posse de heroína, em quantidade suficiente para a confeção de 9 doses individuais que, de acordo com as autori-dades, valeriam cerca de 47 eu-ros. O produto estupefaciente foi apreendido, e os autos enviados para a Comissão de Dissuasão da Toxicodependência, para a respetiva promoção legal. ß

Ò marinha grande

detidOs após rOubO pOr esticãO

A PSP da Marinha Grande dete-ve na última segunda-feira, 4 de junho, pelas 20h25, dois jovens pelo furto de um fio em ouro, a uma mulher de 61 anos de idade. Segundo as autoridades, o furto, pelo método de esticão, terá ocorrido por volta das 20h, na Nazaré. Assim que tomou conhecimento do ocorrido, a PSP local “deslocou-se de ime-diato para locais estratégicos de modo a poder intercetar o veículo em que os mesmos se faziam transportar, caso estes tivessem logrado a fuga” para a Marinha Grande, o que viria a acontecer. O fio roubado foi apreendido e entregue à sua legítima proprietária, que o ava-liou em cerca de 1.000 euros. Já os detidos, ambos de 23 anos, serão presentes às autori-dades judiciárias competentes. ß

Ò moda

parQue mártires acOlheu desfile

A noite do último sábado, 2 de

junho, levou ao Parque Mártires do colonialismo mais

de duas centenas de pessoas que

assistiram ao Desfile de Moda “Hair & Fashion Show”,

promovido por tó-Zé cabeleireiros e pelo Sonho da

Moda

Apesar dos chuviscos que ainda se fizeram sentir,

ninguém arredou pé e o espetáculo continuou. Pelo palco improvisado junto à escadaria do parque pas-saram as jovens do grupo

de dança Black Tigers, bem como os cantores João Bar-reiro e João Santos, tendo

este último ainda brindado o público com um magnífico

espetáculo de fogo. O certame, que visou dar a

conhecer as propostas da coleção Primavera/Verão

de marcas de roupa concei-tuadas, mostrou ainda as

tendências em penteados e as novidades em vestidos de noiva de Fátima Faria.

O desfile, apresentado por António José Ferreira e Car-la Fragoso, do JMG/RCM 96fm, contou, entre outros,

com o apoio da Câmara Municipal e da Associação

Comercial e Industrial da Marinha Grande. ß

Ò foto: tZ santos

Ò foto: J. grilo

Page 6: JMG 2513

LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

6 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò Política

ministrO da educaçãO nO

cOngressO da Jsd

Ansião recebeu, no último sábado, 2 de

junho, o i congresso de Estudantes Social

Democratas (ESD), que contou com a presença

do Ministro da Educação, Nuno crato

A sessão de abertura contou com inúmeras intervenções,

entre as quais da marinhense Margarida Balseiro Lopes, presidente da Regional da

JSD de Leiria, do presidente da Câmara de Ansião, Rui

Rocha, do presidente da JSD nacional, Duarte Marques

e do Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato.

Estiveram ainda presentes na iniciativa os deputados lei-

rienses Paulo Batista e Pedro Pimpão. O Ministro destacou a importância que o Governo atribui à pasta da educação, elencando algumas das prin-cipais reformas que têm sido implementadas. Nuno Crato

fez referência à alteração dos planos curriculares do ensino básico e secundário, à maior

aposta na exigência, rigor e no combate ao facilitismo, bem como às alterações que

figurarão no novo estatuto do aluno que, entre outras

finalidades, pretendem evitar situações de indisciplina

nas escolas. Falou também para os estudantes do ensino

superior, referindo que este foi o ano com maior número de

estudantes em Erasmus desde que este existe, pretendendo o Governo aumentar o apoio a

este programa de mobilidade. Durante o congresso foram de-batidos os diversos problemas

do ensino em Portugal, bem como apresentadas medidas para aumentar a qualidade da educação. Foram ainda

eleitos os membros da Coordenadora Nacional do Ensino Básico e Secundário, da Coordenadora Nacional

do Ensino Superior e da Mesa do Plenário dos ESD. A Re-

gional da JSD leiriense viu-se mais uma vez representada nos órgãos nacionais, pela

eleição do jovem pombalense João Antunes Santos para a Coordenadora Nacional do

Ensino Superior. ß

O Governo vai extinguir a iniciativa Novas Oportunidades (NO) e fazer uma restruturação nos centros que até hoje têm funcionado para esse efeito, alargando a sua missão formativa. Em entrevista ao JMG, Sofia Duarte, coordenadora do cNO da Escola calazans Duarte, e Alice Marques, técnica de RVcc, deram conta das várias alterações deste novo modelo de ensino

 Sónia SantoS

JmG - tem sido noticiado o fim dos Cno, mas a situação não é exatamente essa. o que se passa, afinal?

Sofia Duarte - Há um ano atrás, em campanha eleitoral, pressen-timos que as NO não iriam ter um desfecho muito simpático, porque quer o Primeiro-Ministro, quer outros políticos na altura em campanha associados ao PSD, denegriram muito a imagem do que foi feito nas NO. Desde que o Governo entrou em funções, percebemos que esta iniciativa, tal como estava concebida, iria so-frer modificações. E os primeiros sinais aconteceram na altura dos financiamentos, estes atrasaram--se, foram feitos já muito próximo do final do primeiro ciclo de finan-ciamento que era em dezembro de 2011, e só muito tarde é que os centros tiveram noção se conti-nuariam a ser financiados ou não. Isto trouxe uma grande asfixia eco-nómica para muitos CNO que ti-veram de encerrar, ou seja, houve logo uma eliminação quase que natural de alguns centros por falta de financiamento. Depois houve outros que tiveram indicação ex-pressa para encerrar, nomeada-mente os ligados ao Instituto de Emprego e Formação Profissional e, desde fevereiro, houve mais uma quantidade de centros que foram recebendo notificação de que, ou o seu processo pedagógi-co ou o financiamento não tinham sido aprovados. Isto significa que, para um centro funcionar, deve ter dois tipos de aprovação: pe-dagógica (do seu plano de inter-venção) e financeira. Só reunindo estas duas aprovações é que um centro tem efetivamente condições para fazer o seu trabalho. O que aconteceu é que houve alguns que até tinham aprovação da sua can-didatura pedagógica, mas que não tinham financiamento.

JmG - e por que razão é dado o financiamento a alguns cen-tros e a outros não, mesmo que a parte pedagógica seja aprova-da?

Sofia Duarte - Essa é uma ques-tão que, do ponto de vista dos cen-tros, não está muito clara, nunca foram comunicados oficialmente quais eram os motivos que leva-vam ao não financiamento. Há en-tidades que alegam que até tinham resultados, que atingiam as metas, apesar de elas nunca conseguirem ser atingidas a 100%, mas que ti-nham uma taxa de execução mui-to favorável e nunca conseguimos perceber qual foi a estratégia para encerrar. Sabemos é que, até ao ano passado, havia cerca de 500 CNO a funcionar e neste momento haverá 250 a 300.

JmG - e prevê-se que fechem mais até agosto...

Sofia Duarte - Exatamente, o que significa que fiquem a operar uns 150 centros, que vão deixar de se chamar CNO.

JmG - e quanto aos Cno da marinha Grande?

Sofia Duarte: Na Marinha Grande temos 3 centros: um liga-do ao Cencal, outro ao Cenfim e o da Escola Calazans Duarte, que é onde trabalhamos. Relativamen-te aos outros dois centros não me posso pronunciar, mas nós temos uma enorme mais-valia que é o facto de a escola, para além de promover o reconhecimento de competências, promover também a educação e formação de adultos através de Cursos EFA e formações modelares. Aquilo que sabemos que vamos poder continuar a ofe-recer para o próximo ano são dois cursos EFA escolares, com vista à certificação do 12º ano que já tí-nhamos iniciado e que vamos con-cluir, e a abertura de dois novos cursos de dupla certificação que conferem o 12º ano e o nível 3 de formação profissional: um na área da cozinha e pastelaria e outro na área da eletrónica e automação. Estes cursos são destinados a adul-tos com 18 ou mais anos de idade, e vão funcionar em regime pós-la-boral com uma duração de cerca de 2 anos e meio.

JmG - tem-se falado na res-truturação dos Cno. em que

moldes?Sofia Duarte: Inicialmente havia

a ideia de que os centros iriam ter-minar. No entanto, o que vai ter-minar é a iniciativa NO. O que, para mim, é coerente para este Governo. Ora, se disse tanto mal da forma como a iniciativa promo-veu a certificação de adultos, é na-tural que queira acabar com ela, uma vez que se encontrava colada ao anterior Governo. Agora, o que não é normal é as pessoas, em vez de fazerem uma avaliação séria daquilo que foi feito anteriormente, denegrirem desta forma o modo como os adultos foram tendo as suas competências certificadas. A propósito disto, no dia 18 de maio no seminário sobre o sucesso edu-cativo que teve lugar na Escola Su-perior de Música em Lisboa, o Mi-nistério da Educação e da Ciência decidiu divulgar um estudo feito pelo próprio Ministério sobre a ini-ciativa NO. E, antes de falar deste estudo, gostava de referir que a iniciativa NO teve uma longa ava-liação efetuada pela Universidade Católica que demorou cerca de dois anos a ficar concluída. Neste sentido, foram entrevistados, quer os adultos que foram submetidos ao reconhecimento de compe-tências, quer os profissionais que trabalharam com eles, e essa ava-liação revelava que esta iniciativa era um caso de sucesso e que podia ser considerada como uma marca de um serviço público. O que eu não entendo é que, passa-dos cerca de dois anos, entra este Governo e encomenda um outro estudo que desdiz completamente o anterior. Estou, portanto, a refe-rir-me ao estudo divulgado a 18 de maio, elaborado pela Universida-de Técnica de Lisboa. Penso que tentaram associar a certificação de competências à empregabilidade, o que não me parece muito corre-to no contexto atual. Estamos num contexto em que o desemprego, infelizmente, aumenta diariamen-te e, mesmo as pessoas que têm emprego viram os seus ordenados a decrescer. Portanto, dizer que as pessoas que concluíram o 9º ou o 12º anos através das NO não têm mais emprego do que as outras, é

tapar o sol com a peneira, porque, se nem as pessoas licenciadas têm emprego, é natural que as outras com menos habilitações também não o tenham. Mas há uma ques-tão inegável: o facto de se ter o 12º ano faz com que haja uma acessibilidade ao emprego, ou seja, pessoas que não têm o 12º ano nem podem concorrer à maio-ria dos empregos. E isto é muito importante referir.

Ainda sobre o tal estudo, a iniciativa NO foi completamente arrasada e concluiu-se que o que seria mais adequado é a forma-ção de dupla certificação, isto é uma formação escolar associada a uma formação profissional.

O que sabemos é que o Go-verno está a apostar na formação de dupla certificação, que a for-mação escolar será entregue às escolas, que a formação profissio-nal será entregue, eventualmente, ao IEFP e a entidades formadoras, que terá de haver um trabalho de parceria entre a escola e a enti-dade formadora, que a iniciativa NO vai mesmo terminar e que os centros vão ter as suas funções ampliadas, ou seja, não só irão encaminhar adultos para os seus processos de qualificação mas também irão encaminhar os jo-vens na sua formação profissional.

Ò goVerno extingue noVas oPortunidades

CalazanS DuaRte Continua a aPoStaR na foRmação De aDultoS

Page 7: JMG 2513

LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

7Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

Daí também a mudança de nome, uma vez que passarão a chamar--se Centros de Qualificações e En-sino Profissional.

JmG - a professora alice mar-

ques, enquanto técnica profissio-nal de rvCC tem acompanhado muitos processos de formação de adultos. Que balanço faz des-te trabalho?

Alice Marques: No que me diz respeito, tenho uma função de téc-nica profissional de RVCC, não sou eu propriamente que encami-nho, embora isso seja um trabalho de equipa, porque nós, profissio-nais, conhecemos por via da téc-

nica de diagnóstico as limitações e as dificuldades das pessoas que se apresentam no centro... Aquilo que faço depois é o acompanha-mento nos processos de reconhe-cimento de competências desde

o início até ao final do processo, que termina numa sessão de júri. Tem sido uma experiência incrível, porque é a minha oportunidade para fazer as pazes com o insu-cesso escolar (alguns dos adultos que me aparecem já me passa-ram pelas mãos e pelas minhas salas de aula... provavelmente fui também uma das pessoas que contribuiu para o insucesso deles, porque a responsabilidade nunca

é apenas e só dos alunos, mas também não é só da escola). Ao receber na escola adultos que não conseguiram sucesso escolar mas que, apesar de tudo, triunfaram na vida, cresceram, casaram, ar-ranjaram emprego, contribuíram para o crescimento do país... e depois colocá-los numa situação “diga-me o que aprendeu na sua vida”, e muito dessa aprendiza-gem foi, de facto, na escola, por-que sem as competências básicas adquiridas na escola também não poderiam desenvolver outras, tem sido espantoso. Na verdade, eu que já estou próxima da reforma, gostava de fazer este trabalho de reconciliação até ao fim da mi-nha carreira. É um trabalho muito interessante, muito diferente, de presumirmos que sabemos tudo o que temos de lhes ensinar, por-que os contextos em que as pes-soas aprendem são muito diversos para além da própria escola e eu defendo com unhas e dentes a continuação deste processo, por-que haverá sempre adultos que têm competências suficientes para ser reconhecidos e obter um certi-ficado pelo processo de reconhe-cimento.

JmG - para além da compo-nente pedagógica, temos tam-

bém o lado humano...Alice Marques: Dependendo

das pessoas, das suas motivações, do seu envolvimento com as pro-fissionais, a forma como os alunos encaram a demonstração das suas competências é muito diversifica-da, ou seja, depende de cada pes-soa, de quem ela é, da sua perso-nalidade. Por isso é que o reconhe-cimento de competências funciona cotejando o percurso de vida e as aprendizagens das pessoas com o referencial de competências e não propriamente com um programa escolar. E, de facto, do ponto de vista humano, é um privilégio po-der acompanhar e enriquecer-me com a história delas, com a sua ex-periência de vida, para além das aprendizagens de natureza técni-ca e profissional que um trabalho destes permite, porque apanha-mos todo o tipo de pessoas, desde empregados de escritório, empre-gados fabris, pessoas que estavam em casa, lidamos com vários tipos de profissões. Só daqui se percebe a quantidade enorme de riqueza de conhecimentos que essas pesso-as trazem para enriquecer a pró-pria equipa do CNO.

JmG - Que opinião tem acerca da restruturação dos centros e também das opiniões dos parti-dos que afirmam que “as novas oportunidades são máquinas que passam certificados sem se preocupar com as aprendiza-gens”?

Alice Marques: Em relação à restruturação dos centros, que pas-sam a ter outra designação mais difícil de interiorizar, haverá um alargamento da missão e existem aspetos que me parecem positi-vos, para além dos que já foram referidos. Acho, por exemplo, que a possibilidade de voltar a criar um processo escolarizado que se designa por Ensino Recorrente é muito interessante, porque vai ter muita procura, isto é, nós sentimos que há adultos que fazem o per-curso de reconhecimento de com-petências, que sentem necessida-de de um processo escolarizado, sobretudo aqueles que tencionam frequentar um curso superior e que gostariam de aprender discipli-nas, não propriamente trabalhar com um referencial. Essa valência parece-me importante, porque con-sidero que há procura para isso, embora não tenhamos a certeza

de podermos ter essa oferta. No entanto, ao longo dos anos que trabalho, sempre senti que havia adultos que gostariam de ter essa valência de aprendizagem discipli-nar, que os preparasse para ace-der a um curso superior.

Relativamente à frase arrasado-ra que me colocou, acho que ela só pode ser dita por quem está por fora do que é o processo de acompanhamento dos adultos em reconhecimento de competências, porque, mesmo que as pessoas não estejam a receber aulas, são colocadas perante uma situação na qual nunca estiveram, ou seja, semana após semana, estarem em frente a um computador, es-creverem, refletirem, procurar in-formação para enriquecer o seu portfólio… Se isto não é aprender, quem está por dentro daquilo que tem sido a evolução dos métodos pedagógicos mesmo no ensino re-gular percebe que hoje muita da aprendizagem tem que ser feita as-sim. O ensino já não é o mestre lá no alto da sua cátedra a dizer as coisas que sabe, porque sabe al-gumas coisas mas não sabe tudo. Quem sabe tudo é o “Dr. Google”, como eu costumo dizer.

Pensar que os processos de reconhecimento de competências não são processos de aprendiza-gem demonstra um total desconhe-cimento de como é que as coisas se fazem no terreno e até um des-conhecimento do que foi o lança-mento do projeto e os guias que sempre puseram claro que estes são processos de aprendizagem. A pessoa está a escrever, nunca na vida escreveu mais do que uma carta e agora tem que escrever cer-ca de 40 ou 50 páginas, isto não é um processo de aprendizagem?

Já agora, e para clarificar me-lhor todas estas mudanças, gos-tava de tranquilizar as pessoas e dizer-lhes que o que vai deixar de existir é uma iniciativa chamada NO. Os centros vão ampliar a sua missão, vão diversificar aquilo que têm a oferecer à população adul-ta, fisicamente não vão fechar, vão ser transformados e estaremos lá de portas abertas. Mesmo que o CNO da Calazans não se trans-forme em Centro de Qualificações e Ensino Profissional, garantida-mente a escola continuará a ser uma referência e é a única esco-la no concelho a ter formação de adultos. ß

Ò goVerno extingue noVas oPortunidades

CalazanS DuaRte Continua a aPoStaR na foRmação De aDultoS

Mais de 2.500 inscritosDesde 1 de janeiro de 2007 até hoje, inscreveram-se no

Centro de Novas Oportunidades da Escola Calazans Duarte 2551 alunos, distribuídos pelas vertentes de RVCC, Cursos EFA e Formações Modulares.

810 certificados810 alunos foram certificados através de RVCC, 159

receberam certificação total através de Cursos EFA e 378 certificação parcial através das formações modulares.

18 a 79O inscrito mais novo tem 18 anos e o mais velho 79.

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

8 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.ptLocaL

JoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt8

Ò euroscola

alunoS Da CalazanS voltam ao PaRlamento euRoPeuJoão Bonifácio e Nadine Neves, alunos da Secundária calazans Duarte, estiveram na Assembleia da República, no passado dia 28 de maio, para defenderem o seu trabalho no âmbito do Euroscola, este ano dedicado ao tema “Redes Sociais: participação e cidadania”

Depois de há dois anos a Escola Secundária Eng.º Acácio Calazans Duarte ter sido uma das vencedoras do Euroscola, com a consequente deslocação de 25 alunos a Estras-burgo para, conjuntamente com ou-tras escolas europeias, discutir diver-sos temas da construção europeia, foi este ano mais uma vez apurada para representar o distrito de Leiria na final realizada em Lisboa.

O João e a Nadine com uma tese denominada “Uma Europa de todos e para todos!”, defenderam, peran-te o júri nacional, a necessidade de tornar o uso da internet acessível a qualquer cidadão europeu, como primeiro aspeto a garantir para as-segurar a possibilidade de partici-pação de todos, através das redes sociais. Conscientes que a disponibi-lidade de acesso, por si só, não ge-neralizaria o uso das redes sociais,

propuseram ainda a implementação de programas que ajudassem a re-solver os problemas de iliteracia di-gital que ainda persistem junto de algumas franjas da população. Uma proposta inovadora, apresentada pelos alunos da Calazans Duarte, foi a criação de uma rede social, entre escolas europeias dos diferen-tes níveis de ensino, que permitisse

o estabelecimento de relações entre os alunos/professores de diferentes países, a troca de experiências, a implementação de projetos comuns, o estabelecimento de parcerias e, em algumas situações, a realização de intercâmbios entre as escolas en-volvidas em experiências comuns.

Por último, o João e a Nadine propuseram ainda que o portal da

União Europeia fosse reformulado de forma a tornar-se mais intuitivo, na sua utilização, permitindo que cidadãos de diferentes países pos-sam ter uma participação ativa, em tempo real, na discussão de diversos documentos de trabalho, para que se possam sentir cidadãos europeus de pleno direito. Foram estas as pro-postas apresentadas que permitiram que a Escola Calazans Duarte fosse, mais uma vez, uma das cinco escolas que todos os anos são eleitas no con-curso Euroscola, para se deslocarem no ano letivo seguinte ao Parlamento Europeu, onde juntamente com esco-las de outros países vão poder simu-lar uma sessão parlamentar, com a discussão dos diferentes temas em comissão e posterior aprovação de várias medidas em plenário.

Esperemos que depois de uma brilhante participação, há dois anos, em que os alunos da Calazans Du-arte presidiram a três das seis comis-sões formadas, consigam desta vez, pelo menos, igualar o feito então realizado. ß

Ò restauração

epamg presta prOvas de excelência O Hotel Mar & Sol, em S. Pedro de Moel, recebeu nos dias 24 e 25 de maio, os alunos do 3º ano do curso de técnico de Restauração variante Restaurante-Bar, da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG), que apresentaram as suas Provas de Aptidão Profissional

As apresentações consistiram, numa primeira fase, numa avalia-ção teórica, pautada pela aborda-gem e desenvolvimento de temas tão diversos como “O Chocolate”, “Ervas Aromáticas e Plantas Con-dimentares”, “Jameson Whiskey” e “Chás e Infusões”.

Seguiu-se uma avaliação prática, que consistiu na mise-en-place, cozi-

nha de sala e serviço de mesa. Pe-rante o júri, constituído, entre outros, pelo Diretor da EPAMG, um repre-sentante do Hotel Resort Termas & Spa de Monte Real, um representan-te da Associação Comercial e Indus-trial da Marinha Grande e um repre-sentante do Hotel Mar & Sol, os alu-nos finalistas “tiveram um excelente desempenho e demonstraram todas

as competências adquiridas ao lon-go dos três anos de curso”.

Os alunos terão, agora, oportuni-dade de colocar em prática, durante a Formação em Contexto de Traba-

lho, a excelência técnica adquirida. De acordo com a escola, o período de estágio terá lugar “em algumas das melhores e mais conceituadas unidades hoteleiras do Algarve”. ß

Ò Praias

câmara incentivOu limpeza

“Vamos tratar do turismo” foi o títu-lo da ação de limpeza do areal entre o Ribeiro de Moel e as Pedras Ne-gras, dinamizada pela Câmara Mu-

nicipal da Marinha Grande na ma-nhã do último domingo, 3 de junho. Durante cerca de três horas e meia, dezenas de pessoas ajudaram na

limpeza do areal, removendo todo o tipo de detritos, que foram depois encaminhados para os respetivos re-cipientes com vista à sua valorização.

A jornada de limpeza terminou em festa com a realização de um pique-nique, que teve lugar no Parque de Merendas da Praia Velha. ß

Ò nery caPucho

anO letivO termina em festa

A Escola Básica do 2º e 3º ciclo

Prof. Nery capucho, na

Marinha Grande, vai acolher no

próximo dia 15 de junho, a partir

das 18 horas, a sua festa de final

de ano letivo, numa iniciativa

do “Projeto Londres”

Trata-se de um projeto que completa o seu se-

gundo ano, num total de três anos, respeitantes

ao percurso do 3º ciclo do ensino básico, e que culminará com o grupo de alunos envolvidos a visitar a cidade de Lon-

dres no final do próximo ano letivo.

A festa de encerramento contará com a repre-sentação das lendas

do Pinhal do Rei, pelos alunos de várias turmas

de Oficina de Teatro. Os alunos envolvidos no “Projeto Londres”, assim

como professores e encarregados de educa-ção, prepararam várias atividades, que incluem uma feira de velharias, um mercado de frutas, legumes, hortaliças e animais, um concurso

de doces tradicionais e ainda uma corrida das

panquecas.Durante a iniciativa

haverá porco no espeto, sopas variadas e serviço

de bar. ß

COMPRO terrenosNa Marinha Grande.

Agrícolas ou reserva.

contacto: 936 677 889

Classificadosé no JMG

Ligue 244 502 628

Page 9: JMG 2513

cuLtuRaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

9Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

Ò comeira

assOciaçãO elege nOva direçãO

A Associação Cultural e Recreativa (ACR) da Comeira realizou, a 11 de maio, uma

Assembleia Geral que teve por objetivo a eleição de

novos corpos gerentes para dirigir a coletividade no

biénio 2012/2013. A nova direção já foi constituída e

tomou posse 15 dias depois, nas instalações da ACR

Comeira. Os órgãos sociais ficaram assim constituídos:

Ò direção

Presidente: Carlos FrancoVice-presidente: Luís Gonçalves

Tesoureiro: Paulo Cardoso1º Secretário: Carla Francisco

2º Secretário: Cristina Esperança

Desporto: Vítor Ezequiel e Nuno Ribeiro

Cultura e eventos: Virgínia Coelho, Rosa Cação

e Helena Vital

Ò Conselho FisCal

Presidente. David Rocha1º Secretário: Rosa Cação

2º Secretário: Olga Silva

Ò assembleia-Geral

Presidente: António Baroseiro1º Secretário: Armando Costa2º Secretário: Artur Cardoso. ß

Ò calaZans duarte

iii SaRau “a meDiateCa Com… viDa”

A terminar mais um ano letivo, a Mediateca da Escola Secundária Eng.º Acácio calazans Duarte convidou a comunidade a assistir a mais um sarau, provando que continua com vida e a desenvolver projetos com e para os alunos

Como vem sendo hábito, o objetivo foi dar a conhecer as atividades que, ao longo do ano, decorrem da iniciativa da Media-teca e dos parceiros que com ela colaboram.

Assim, na última sexta-feira, 1 de junho, pelas 21h30, num audi-tório com a lotação praticamente esgotada, o público assistiu a um espetáculo por onde desfilaram al-guns dos representantes do que de melhor se fez este ano.

Entusiasticamente apresentado pelos alunos Ana Ferreira e João Vasco, que também protagonizou hilariantes passos de magia, o sa-rau foi o momento escolhido para atribuir os prémios dos concursos do Passaporte de Leitura, de Orto-grafia, do Fala-Barato, do Cherub,

dos Marcadores de Livros e de Po-esia, concursos que se realizaram em diferentes períodos do ano.

Para além da entrega dos pré-mios, o sarau foi o momento esco-lhido para que os dotes artísticos de alguns alunos da escola subis-sem ao palco. Na música, Ana Rita David, Beatriz Bárbara, Ber-nardo Martins, Bernardo Sampai-nho, Joana Nogueira, João Ma-ria, Tiago Martins e Tiago Matos deliciaram o público com as suas prestações. Com maior ou menor experiência de palco, estes jovens cativaram pela espontaneidade, pela simplicidade e pela alegria que imprimiram às suas atuações.

A poesia também esteve presen-te com alguns dos elementos do Clube de Poesia da escola. Ana

Carolina Batista, Beatriz Orcinha, Carla de Jesus e Joana Antunes provaram que os jovens também gostam de poesia. E também gos-tam de teatro. Com efeito, o Clube de Teatro apresentou o resultado do trabalho desenvolvido este ano letivo: uma adaptação de Sandra José do texto “Auto da Compade-cida”, de Ariano Suassuna. Os alu-nos Ana Carolina, Beatriz, Carla, Daniel, Francisco, Nânci, Olekan-dr, Ruben, Sofia, Tatiana e Wilson estiveram, apesar do imenso ner-vosismo, à altura da ocasião e não defraudaram as expectativas.

No final do sarau foram entre-gues os Certificados de Participa-ção aos alunos envolvidos nestes dois clubes e ainda no Clube dos Amigos da Mediateca.

E porque os jovens também gostam de ser solidários não po-deriam ficar esquecidos os certi-ficados entregues aos alunos que participaram no projeto Ler+ Con-tigo, atividade de voluntariado desenvolvida ao longo do ano letivo junto dos utentes do Lar D. Júlia Barosa, da Santa Casa da Misericórdia, pelos alunos Afon-so, Alexandre, Ana Carolina, Ana Margarida, Ariana, Beatriz, Car-la, Carolina, Diana, Fabiana, Fili-pe, Flávia, Hugo, Joana, Mariana, Pedro e Rosa.

O espetáculo terminou em apo-teose, com grande parte dos jovens em palco, numa demonstração do dinamismo e entusiasmo que colo-cam em tudo quanto fazem. ß

Ò Pinhal do rei

mOral é fixe!O objetivo da Educação Moral

e Religiosa Católica (EMRC) é con-tribuir para a formação integral dos alunos, promover a descoberta de valores como a fraternidade, com-panheirismo, amizade e respeito pelos outros. Pretende incentivar a formação de cidadãos livres, res-ponsáveis, autónomos e solidários.

A EMRC nas escolas é uma questão de primeira importância para cada aluno, para as famílias e para a sociedade civil, porque a educação integral do ser huma-

no não pode ignorar a dimensão religiosa e moral, constitutiva da pessoa e da sua plena dignidade.

A dimensão transcendente con-duz a pessoa ao mais profundo de si mesma. A sua busca perma-nente de liberdade, uma constante procura de sentido, reclamam a possibilidade de contemplar os valores religiosos, para satisfazer plenamente os anseios humanos.

Neste sentido, convidamos-te a fazeres parte deste grupo, inscre-vendo-te na disciplina. Na Escola

Secundária Pinhal do Rei acredi-tamos nesta disciplina e dizemos: “Moral é fixe”.

Joaquim Lourenço Professor

Ò soPa do Vidreiro

cOnfraria reúne em capítulO

A Confraria da Sopa do Vidrei-ro vai reunir o seu VI Capítulo já no próximo dia 16, sábado. A cerimónia vai ter lugar no Museu Joaquim Correia e, no seu decorrer, vai ser prestada homenagem pública ao lapi-dário João “Carvalhito” Felipe Ferreira. O programa das ceri-mónias está assim elaborado: 10h00 – Recepção dos confra-des e convidados; Mata-bicho; Visita ao Museu Joaquim Cor-reia; Demonstração ao vivo de trabalho em vidro ao maçarico;11h15 – Abertura das ceri-mónias com momento musical “Guitarra na Cidade”, por Ricardo Martins;11h30 – Cerimónia de entroni-zação de novos confrades; ho-menagem a João “Carvalhito” Felipe Ferreira; Exposição de obras lapidadas da autoria do homenageado;13h00 – Almoço no Restau-rante “Linita”, nas Trutas; Lembranças: entrega do frasco do vidreiro às Confrarias presentes. ß

Ò Vieira de leiria

hOJe é dia dO agrupamentO

O Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria está a dinami-zar, ao longo desta sexta-feira, 8 de junho, o Dia do Agrupa-mento. O evento, criado há seis anos, visa dar a conhecer à comunidade o trabalho rea-lizado pelos alunos ao longo do ano letivo, além de criar uma oportunidade de convívio entre todos os parceiros do Agrupamento, com vista a fortalecer a coesão e o sentido de pertença à comunidade. O Dia do Agrupamento será cele-brado, desta feita, em três ver-tentes, incluindo, no período da manhã, jogos, escalada, exposições e dinamização de salas e disciplinas específicas. Durante a tarde terá lugar um arraial, com “Tasquinhas”, petiscos e produtos variados. Junto às Tasquinhas não vai faltar animação, com recurso aos “talentos da casa”. Para as 21h está agendado o arran-que do IV Sarau Desportivo do Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria. ß

Férias AlgarveARRENDO t1

(para 4 pessoas) Na Praia da Rocha. Piscina e vista de mar

93 66 77 88 9

Page 10: JMG 2513

EcoNoMIaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

10 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò economia

viPex, uma emPReSa “à meDiDa” Do Cliente

como forma de potenciar a colaboração entre as pequenas e médias empresas da Rede e os Associados da cOtEc, a Vipex, empresa de plásticos e serviços da Marinha Grande, abriu as suas portas na última quinta-feira, 31 de maio

 Carla FragoSo

O límpio Casei-ro, presidente da empresa, lembrou as preocupações

principais, relativas à sustentabi-lidade financeira, mas também à responsabilidade social, frisan-do o facto de poder contar com alguns colaboradores há vários anos. Jorge Santos, diretor-geral, salientou, por sua vez, a missão da Vipex ao “arquitetar a indus-trialização de produtos em plás-tico”, fornecendo ao cliente um serviço “chave na mão”, desde a ideia, à conceção do projeto e fabricação do respetivo produto.

Krups, Galp, Sumol e Pyrex são apenas alguns exemplos de clientes da Vipex, que tem vindo a crescer cerca de 10 por cento ao

ano a sua faturação desde o ano 2000. Jorge Santos referiu ainda que só em 2011 a empresa regis-tou 8 milhões de euros de vendas, com uma cota de exportação na ordem dos 80 a 85 por cento.

O responsável salientou a exi-gência dos clientes, mas também a qualidade e capacidades da

equipa que dirige ao fornecer so-luções inovadoras.

Ò Futuro passa pela inovação

Jorge Santos falou ainda da viragem na Vipex, quando os res-ponsáveis pararam para analisar, não só a concorrência como tam-bém as suas mais-valias, tendo sur-

gido nessa ocasião a aposta nos serviços. Comunicação, preço, produtos de valor acrescentado e cumprir prazos continuam a ser elementos-chave para a empresa marinhense.

A Vipex orgulha-se de prestar “um serviço à medida do cliente”, dando como exemplo o projeto desenvolvido recentemente em parceria com a Pyrex, e que con-sistiu na produção de tampas em dois tipos de material.

Jorge Santos mostrou-se “orgu-lhoso” da “nova Vipex”, onde se “trabalha em equipa” e “à medi-da do cliente”. As expectativas são, portanto, as melhores e o responsável prevê em cinco anos alcançar os 15 milhões de euros de vendas e uma autonomia finan-ceira na casa dos 50 por cento.

A Vipex tem ainda os olhos postos no futuro e em produtos di-ferenciadores, estando neste mo-mento envolvida num projeto com o Centro de Desenvolvimento Rá-pido e Sustentado de Produto do Politécnico de Leiria, com vista à injeção de plástico sobre vidro. ß

 Jornal da MarinhaGRANDE

Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado

FundadorJosé Martins Pereira da Silva

Director António José Ferreira [email protected]

RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António

Santos, Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Bruno Fonseca

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

Serviços Administrativos e AssinaturasMónica [email protected] 102 - 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628E-mail: [email protected]

Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda.

Contribuinte502 963 905

Capital Social24.939,90 euros

Detentores de mais de 10% do capital socialAntónio José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz

GerênciaAntónio José Lopes Ferreira

SedeTravessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande

ImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra

• Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o diretor, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

Este jornal está à venda nos seguintes locais:

Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, Continente da Marinha Grande, Academia RG Arte, Cantinho da Cátia, Repsol - Amieirinha

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Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte

Albergaria: Posto da Repsol

Moita: Mini-Mercado Novo, Petroibérica

Martingança: Maria Cidália da Silva

S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano)

Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché

Pataias: Papelaria Central

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Tiragem média mês: 14.000 exemplares

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É IMPRESSO

NA FIGTel.: 239 499 922Fax: 239 499 981e-mail: [email protected]

Ò ProFissões

fOrmandO dO cenfim vence

campeOnatO

Alexis Fortes da Silva, formando do

Núcleo do cENFiM da Marinha Grande, foi

o grande vencedor do campeonato

Nacional das Profissões, decorrido

de 7 a 10 de maio, em Faro, na profissão

de Electromecânica industrial

Existe agora a possibilidade do jovem poder participar,

em representação do país, no Campeonato da Europa das Profissões, que terá lugar em

outubro, na Bélgica. De referir que o campeonato nacional reuniu 240 jovens de vários

pontos do país, com reconheci-da competência profissional e

oriundos de diversas instituições de ensino e formação, que

competiram num universo de 44 profissões. Para Carlos

Manuel Silva, Diretor do CEN-FIM da Marinha Grande, o

resultado obtido pelo formando é prova do seu empenho, mas também “de um trabalho conti-nuado de mais de 26 anos de

atividade do Núcleo e de todos aqueles que ao longo de todos

estes anos têm colaborado e contribuído com o seu saber,

disponibilidade e empenho du-rante todo o processo formativo

dos jovens”. ß

aQui há respOnsabilidade sOcial

A Vipex mostra-se preocupada com a inclusão de pessoas com deficiência. Exemplo disso é ter estabelecido um protocolo com a APPACDM da Marinha Grande, que permite dar trabalho a um jovem utente da associação. Segundo Paula Casei-ro, diretora financeira, este trabalhador, ligado à empresa há já 5 anos, realiza “com muita satisfa-ção e empenho” um conjunto de funções que lhe foram atribuídas. A Vipex, atenta ainda às necessi-dades e competências dos seus trabalhadores, esta-beleceu uma bolsa de formação para quem queira prosseguir os estudos, atribuindo também bolsas de

estudo aos filhos dos trabalhadores que frequentem o Ensino Superior. ß

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opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

11Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

JMGTV

www.jornaldamarinha.pt/tv

»OpiniãO

Viagem relâmpago à nossa terra

Recentemente fiz uma viagem relâmpago de um dia à nossa Marinha Gran-de. A viagem foi realizada com um futuro cliente para algumas empresas, para assim tentar ajudar a di-namizar a economia do nosso concelho e relançar o emprego. Visitámos vá-rias empresas. Depois de regressar dialoguei com o potencial cliente, que se manifestou impressionado com a forma de trabalhar dos assalariados e com o empenho e dedicação dos empresários visitados. Constatou que se trabalha seguindo normas rigorosas para a exportação. Duran-te a visita ficámos alojados no Hotel Miramar. Quero dar os parabéns ao Sr. Joaquim pelo investimento que fez no seu hotel e que mereceu fortes elogios do meu companheiro de via-gem. Sabendo-se que em tempo de crise é preciso ser muito corajoso para investir desta forma, aqui fica o exemplo de alguém que quer acompanhar o progresso.

Estou, no entanto, muito desiludido com as entida-des das Estradas de Portu-gal. Constatei, mais uma vez, o desinteresse em relação à estrada de S. Pedro, que está péssima. Esses senhores deveriam lembrar-se que a estrada é utilizada pelos habitantes de S. Pedro de Moel e aos fins-de-semana e durante o verão é também utilizada pelos turistas e veranean-tes que visitam a nossa bonita praia. Aquela estra-da é uma fonte de aciden-tes e alguns poderão ser mortais. Fizeram no ano passado alguns remen-dos, mas neste momento está tudo praticamente na mesma. Quero lançar aqui um apelo à autarquia para fazer pressão junto da di-reção das Estradas de Por-

tugal para que resolva este problema.

Passei também pela Associação Moher, mas de surpresa, às 22 horas. Lá estavam os dirigentes benévolos numa reunião de direção, com a preo-cupação de se realizarem alguns eventos, designa-damente das Festas de S. Pedro de Moel. Mais um exemplo de pessoas mo-destas, que querem que S. Pedro de Moel não morra e que fazem tudo benevo-lamente para que os visi-tantes tenham animação e se sintam bem na nossa praia. S. Pedro de Moel é para todas as classes so-ciais e, no fundo, a econo-mia é feita pelas pequenas e médias classes. As clas-ses mais abastadas são fogo-de-vista, hipocrisia e egoísmo.

Passando pela Marinha Grande, fomos a um hi-permercado. O meu com-panheiro de viagem ficou surpreendido quando se apercebeu que a funcio-nária da caixa colocava também os produtos nos sacos, sugerindo que se trataria de uma fina forma de escravidão. Em França são os clientes que en-chem os sacos, pois não são comodistas e pensam no trabalho das caixas. Portugal ainda tem muito que aprender para que o pessoal trabalhador esteja ao mesmo nível, tanto na forma de trabalhar, como nos salários.

Aqui acabam as minhas impressões desta viagem relâmpago, continuando a lutar na descoberta de novos clientes para as nos-sas empresas. Para que a Marinha Grande cresça e aumente as exportações. Abraços aos compatriotas.

Victor dos Santos França

OpiniãONão Votar - Escolher a Mudança

Acabei de receber no correio uma carta impressa em papel de qualidade e com a fotografia do candidato a convidar-me a votar na próxima eleição da Federação de Leiria do Partido Socialista. Decidi não votar e gostaria de explicar aos marinhenses e aos socialistas do dis-trito os motivos da decisão.

Em primeiro lugar porque não acredito no candidato em questão e não conheço o outro candidato e as suas ideias para o partido, neste caso provavelmente por culpa mi-nha, já que não me interessei pelo assunto em tempo útil. Em qualquer caso, a culpa maior vai para a prá-tica política dos últimos anos do PS, onde não se discute nada que valha a pena e mesmo as poucas vezes em que há alguma reunião de mi-litantes, trata-se habitualmente de uma missa para ouvir alguém a ten-tar posicionar-se para subir na vida. O debate de ideias e de soluções para Portugal, jamais.

Aliás, a carta que recebi é disso um bom exemplo. Pela carta fiquei sem saber quais são as ideias ou as propostas do candidato, sejam para renovar o PS ou para os problemas do País. Em contrapartida, fiquei a conhecer que o candidato é apoia-do por uma longa lista de pessoas importantes do PS, autarcas e diri-gentes, e que o candidato retribuirá

o apoio nas próximas eleições autár-quicas e, suponho, noutras. Os norte americanos têm uma expressão feliz para esta situação: coça-me as mi-nhas costas que eu coço as tuas.

Como disse antes não acredito no candidato em questão e, por isso, devo uma explicação aos lei-tores. A primeira razão é de que já votei nele uma vez e arrependi-me, principalmente porque constatei que o seu objectivo não era o engran-decimento e o prestígio do PS, ou o estudo de soluções para os proble-mas de Portugal e da nossa região, mas ser eleito deputado. Com o que até poderia coexistir, não se desse o caso de durante os últimos seis anos o deputado e presidente da Federa-ção nunca se ter apercebido que os governos de José Sócrates estavam a conduzir Portugal para o maior desastre da sua história moderna.

Acontece, por isso, que os ma-rinhenses e os portugueses em geral estão agora a pagar com o desemprego, a fome, a perda de perspectivas de vida e de futuro para os seus filhos, os desmandos, as roubalheiras, a incompetência e a sede ignorante de poder que fo-ram as marcas principais da política portuguesa da última década. Sem que o ora candidato tenha, repito, dado por isso e, pelo contrário, no-meadamente nos seus escritos, sem-

pre tenha justificado o injustificável e se tenha mantido calado quando se precisaria de uma palavra de avi-so ou de um grito de revolta. Como, aparentemente, também nunca se deu conta de que o descrédito da governação do PS e de muitas das medidas tresloucadas que conduzi-ram ao saque das finanças públicas, estavam a aplanar o caminho para as políticas anti-sociais do actual Governo.

A nossa região e Portugal preci-sam de políticos sérios, com a espi-nha direita e com ideias, bem como de líderes verdadeiramente dedica-dos aos interesses mais profundos de Portugal e dos portugueses. Não precisamos de mais carreirismo, de seguidores inconscientes e calados das oligarquias dirigentes dos parti-dos, ou de deputados incapazes de prestigiar a democracia portuguesa e de cumprir a sua função de fis-calização dos actos dos governos. É preciso recuperar o prestígio do PS, dotar o partido de ideias e de propostas que retirem Portugal do atoleiro em que o meteram. Não acredito que isso possa ser feito com este candidato e a melhor forma de o afirmar é não votar nele, como uma condição para a mudança e para a limpeza que o nosso sistema político necessita. ß

Henrique Neto Empresário

Ò ocorrências

acidentes fazem QuatrO feridOs

Dois acidentes de traba-lho e outros tantos de via-ção provocaram, na última semana, um total de quatro feridos, todos sem gravida-de. De acordo com os Bom-beiros Voluntários da Ma-rinha Grande, a primeira situação aconteceu no dia 28 de maio, pelas 13h10. Tratou-se do despiste de um veículo de duas rodas, na Escoura. No dia seguinte, às 10h35, um acidente de trabalho fez um ferido, na

Garcia. No dia 30, pelas 9h, na Zona Industrial, ou-tro trabalhador sofreu fe-rimentos leves no decurso das suas funções. No último domingo, às 2h20, da coli-são entre dois automóveis, na Rua D. João Pereira Ve-nâncio, resultou um ferido sem gravidade. Todos os sinistrados foram transporta-dos para o hospital distrital, onde receberam assistência médica. ß

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LIvRosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

12 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò liVros

à PRoCuRa Do amoR Ò a história não aCaba assim

ÒmiGuel sousa tavares

Depois de passar 25 anos a denunciar os atentados ao patri-mónio e à economia deste país, a lutar por causas que se tornaram a sua bandeira, Miguel Sousa Ta-vares sintetiza os principais temas de reflexão que o acompanham há muito tempo. São 25 causas, quase todas perdidas, como ad-mite no epílogo. E o que é incrível é que os sinais de fogo, apesar do céu limpo, ainda não foram ata-cados a tempo por todos aqueles que não os viram ou não quise-ram ver.

Estes escritos contam a história dos principais passos, decisões e interesses com que “alegremente” chegámos à nossa situação atu-al. Um legado obrigatório para o futuro. O país é retratado, os responsáveis nomeados e os tra-ços da nossa personalidade vistos a olho nu. Sem dó nem piedade. Para além de alguns textos iné-ditos, “A História não acaba as-sim” reúne textos publicados nos jornais Público e Expresso nos

últimos sete anos – desde o início da governação de José Sócrates e dos socialistas ao primeiro ano de governo de Passos Coelho e do centro-direita.

Ò À proCura do amor

Ò Jodi piCoult

Neste romance, Jodi Picoult entrelaça cinco vozes que contam uma história de amor, perda e au-todescoberta. As vozes pertencem a uma mãe, à sua filha e a três homens muito diferentes. Durante anos, Jane Jones viveu na sombra

do marido, Oliver Jones, um conhe-cido oceanógrafo de San Diego.

Mas na sequência de uma ace-sa discussão, Jane parte com a filha adolescente, Rebecca, numa odisseia pelo país, orientada pe-las cartas do irmão Joley, que as guia até ao seu pomar de maciei-ras em Massachusetts, onde a es-peram algumas revelações surpre-endentes sobre si própria.

Oliver, especializado em seguir baleias-de-bossa pelos vastos oce-anos, irá agora seguir a mulher através de um continente e des-cobrir uma nova forma de ver o mundo, a família e a si próprio: através dos olhos de Jane.

Ò o teu rosto será o último

Ò João riCardo pedro

Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro con-tinente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o mé-dico que o tratou 40 anos antes,

quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho An-tónio, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia an-dou de bicicleta todo nu.

Através de episódios aparente-mente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guer-ra colonial.

Duarte, cuja infância se desen-rola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que for-mam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianis-ta precoce e prodigioso, afigura--se como o elemento capaz de suscitar todas as esperanças. Mas terá a sua arte essa capacidade redentora, ou revelar-se-á, ela pró-pria, lugar propício a novos e ines-perados conflitos?

Ò os anJos não têm asas

Ò ruy de Carvalho

«Quando naquela tarde, no Conservatório, eu a vi, disse ao Ar-mando Cortêz, vês aquela miúda, gostava que fosse a minha mulher, a mãe dos meus filhos… e foi! Ela escolheu-me. Estivemos casados 53 anos. Foi uma vida.

Já estou na idade dos balanços, e por isso dou por mim a medir algumas das minhas acções. Às vezes, erramos por ingenuidade, por desconhecimento, e penso que disso não seremos culpados. Errar sem querer, não é errar, é por ve-zes, aprender.» Tem 85 anos e diz não estar arrependido de nada. Ruy de Carvalho faz, neste livro, uma viagem íntima pelas suas emo-ções e pelos grandes momentos da sua vida, como marido, pai, amigo e actor. Partilha com os leitores – com aqueles que quase sempre o viram através das personagens que interpretou – as suas mais impor-tantes experiências e as lições de vida que fazem com que a própria existência, a de cada um de nós, faça realmente sentido. ß

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13Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

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Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt14

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Ò sumo

carlos neVes luta na hungriacarlos Neves vai representar Portugal no campeonato da Europa de Sumo, que terá lugar em Budapeste, na Hungria, de 15 a 16 de junho

O atleta marinhense vai disputar o campeonato nas categorias de +115kg e Open, sendo que nesta úl-

tima conseguiu um 4º lugar no Torneio Internacional de Milão, ocorrido em março. Tendo em conta “os parcos

apoios”, quer à Federação Portuguesa de Sumo como aos seus atletas, terá lugar na próxima segunda-feira, dia 11, na Danceteria Galla Dance, em Azóia – Leiria, uma festa de apoio à repre-sentação de Carlos Neves, que estará trajado a rigor, ou seja, como se estivesse

prestes a entrar no ringue. Além de representar o

país enquanto atleta, Carlos Neves assume atualmente

as funções de vice-presiden-te da Federação Portuguesa de Sumo. ß

Ò 1º ciclo

amieirinha vence torneio inter-escolas A Escola Básica do 1º

Ciclo da Amieirinha venceu o Torneio de Futebol Inter-Es-colas 2012, cuja final decor-reu no último sábado, 2 de junho, no campo sintético da Zona Desportiva da Marinha Grande. A iniciativa foi orga-

nizada pela Divisão de Edu-cação, Desporto e Interven-ção Social da Câmara Mu-nicipal, com vista a fomentar o convívio e o intercâmbio entre as escolas do conce-lho, bem como a prática de atividade física e contou com

a participação de 240 crian-ças. No final, todos levaram para casa uma medalha de participação. A classificação final foi a seguinte: 1º EB1 Amieirinha; 2º EB1 Casal de Malta; 3º EB1 Embra A; 4º EB1 Ordem A. ß

Ò garcia

CLubE DEsPORtivO

FEstEJA 50 ANOs

O Clube Desportivo da Garcia prepara-se para

completar no próximo domingo, dia 10 de

junho, meio século de existência. A festa das

bodas de ouro terá lugar no sábado, com a reali-zação de um jantar de aniversário, agendado

para as 19h, no Parque Municipal de Exposições

da Marinha Grande. Durante o jantar serão

homenageados antigos e atuais atletas do clube,

bem como os sócios com 25 ou mais anos de filiação e que ainda não

tenham recebido a sua lembrança. ß

Troféu JMG Euro 2012O Jornal da Marinha Grande, no âmbito do campeonato da Europa de futebol, instituiu o troféu JMG Euro 2012,

no qual participam várias personalidades do concelho.

Pretende-se identificar quem possui mais conhecimentos de futebol, através de palpites para os jogos de Portugal.

Os prognósticos dos participantes neste troféu são os seguintes:

Portugal-AlemanhaPortugal-DinamarcaPortugal-Holanda

Portugal-AlemanhaPortugal-DinamarcaPortugal-Holanda

Álvaro PereiraPresidente CMMG

1-01-13-1

Aurélio FerreiraEmpresário

0-02-11-1

Jorge MartinsEmpresário

0-32-21-0

António J. FerreiraDiretor do JMG

0-01-01-1

António SantosVereador CMMG

1-12-11-1

Francisco DuarteP. JF Marinha Grande

1-20-00-3

Joaquim VidalP. JF Vieira de Leiria

1-01-12-1

Aires RodriguesEmpresário

2-11-01-1

Hélder SerraPresidente SL Marinha

1-22-12-2

Jorge Santos Empresário

0-02-03-1

Gama DinizPintor

0-02-01-0

Alice MarquesJornalista

2-21-22-2

Cidália FerreiraVereadora na CMMG

3-14-22-0

Carla FragosoJornalista

1-12-01-0

Page 15: JMG 2513

DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

15Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

Ò andebol

iniciadas da sir conquistam 3º lugar da i diVisão nacionalVoltou a escrever-se uma página dourada da história do desporto marinhense. A SiR 1º de Maio alcançou o 3º lugar na i Divisão Nacional de iniciados femininos em andebol

A equipa de iniciados femininos da SIR 1º de Maio disputou a fase final do Campeonato Nacio-nal da I Divisão em casa e conseguiu superiorizar-se às madeirenses do Barto-lomeu Perestrelo (22-20), alcançando o 3º lugar na prova, atrás das campeãs JAC Alcanena e do Maias-tars. Foi a conclusão de uma caminhada histórica e surpreendente ao longo da época, onde, passo a pas-so, a equipa de Carlos Ar-rimar foi crescendo e ultra-passando as adversidades, terminando a época entre as três melhores equipas do seu escalão a nível nacio-nal. É obra!

Ò “o homem sonha

e a obra nasCe”

Nesta hora de glória para o desporto marinhen-se importa recordar que há mais de 18 anos alguém so-

nhou em aproveitar o pavi-lhão de Picassinos para de-senvolver uma modalidade desportiva, alguém pensou em desenvolver o andebol na Marinha Grande, al-guém criou um protocolo de desenvolvimento da modali-dade, alguém aceitou lide-rar tecnicamente este proje-

to, depois alguém entendeu que a Marinha Grande tinha que ter um pavilhão gimnodesportivo municipal e alguém colocou “mãos à obra” para que fosse apro-vada e construída em tempo record junto a uma escola dirigida por alguém que “arregaça as mangas”.

Para que este resultado fosse alcançado, foi funda-mental a união em torno deste grupo de meninas maravilhosas, uns pais e amigos do clube dedicados e com uma capacidade de mobilização que nos faz reviver outros sucessos do desporto marinhense, nou-tras modalidades, mas des-ta vez com o acréscimo de se aliar a uma capacidade organizativa ímpar.

Ficam os nomes das atle-tas que obtiveram o 3º lugar no Nacional da I Divisão de iniciados femininos para a SIR 1º de Maio: Carolina Pereira, Marta Santos, Tâ-nia Marques, Letícia Cruz, Marta Simões, Alexandra Silva, Jéssica Cordeiro, Leo-nor Valinha, Ana Lopes, Rita Carlos, Carolina Cintra, Isabel Cardoso, Marta Oli-veira, Vânia Santos, Bruna Simões e Iris Amaral. Joana Espinha, Francisca e Inês Pereira estiveram ausentes desta fase final. Os treina-dores são Carlos Arrimar e Bruno Nunes. ß

Ò atletismo

idV sobe ao pódioO Industrial Desportivo

Vieirense (IDV) participou e obteve o 5º lugar por equipas na prova rainha de montanha do distrito de Leiria, organizada pela Câ-mara Municipal de Porto de Mós. Na competição, que liga a vila de Porto de Mós às grutas de Mira de Aire, numa distância de 17 quiló-metros, participaram os atle-tas José Figueira, Joel Mar-celino, Cristóvão Pereira, Vítor Dinis e Mário Pedro.

Ò 3º luGar

na burinhosa…

O IDV obteve ainda o 3º lugar coletivo no 6º Grande Prémio da Burinhosa, na ex-tensão de 14,5 quilómetros, que terminaram no Farol de S. Pedro Moel. Licínio Pereira obteve o 10º lugar da geral e o 1º lugar do seu escalão. O clube da Vieira fez-se ainda representar por José Figueira, Jorge Marce-

lino, Joel Marcelino, Artur Lopes, Cristóvão Pereira, Rui Dinis, Celestino Marques, Nuno Lorvão, Carlos Pinto, João Marcelino, Luís Pedro-sa, Mário Pedro, Ricardo Vicente e Alberto Vinagre.

Ò… e 2º no bombarral

Destaque ainda para o 2º lugar obtido pela equi-pa de atletismo do IDV no Grande Prémio da Pêra Rocha e do Vinho, realiza-do no Bombarral com or-ganização dos Bombeiros Voluntários locais, e que se desenrolou ao longo de 7,5 quilómetros. Estiveram em evidência dois atletas, no-meadamente Licínio Pereira, em 4º lugar, e José Figueira que foi o 7º da classificação geral. Foram obtidas ainda as seguintes classificações: Licínio Pereira 1º M55, José Figueira 3º M35, Cristóvão Pereira 7º M35 e Artur Lo-pes 3º M45. ß

Ò natação

dnmg nada na beneditaO Desportivo Náutico da Marinha Grande (DNMG) esteve representado no i torneio da Benedita, decorrido a 26 de maio, e que juntou 175 cadetes oriundos de 12 clubes

Os nadadores mari-nhenses “estiveram em ex-celente plano, com técnica apurada, espírito competiti-vo e tempos extremamente bons, nestas idades”, se-gundo fez saber o clube.

Participaram na prova

os jovens Catarina Afonso, Sofia André, Bárbara Bar-ra, Bernardo Carvalho, Ca-rolina Costa, Daniel Dias, Pedro Fernandes, Miguel Ferreira, Alexandre Gaio-las, Pedro Gaiolas, Maria-na Lavos, Camila Loureiro, Tiago Moital, Alexandre Morgado, André Pereira, Inês Pereira, Rafael Pereira, David Relvas, Pedro V. Rui-vo, Carolina Santos, Tiago Santos, Afonso Silva, Diana Silva, Miguel Silva, Rui Pi-res, Pedro Duarte, Gonçalo Marques e André V. Ruivo.

A orientação técnica foi da responsabilidade de José Nuno e Orlando Abreu. ß

Grupo Desportivo “Os Vidreiros”

Convite Caro Associado:

Mantendo a tradição, o nosso Grupo Desportivo vai realizar no próximo dia 17 de Junho, mais um Aniversário com o seguinte programa:

09h30 – Missa na Igreja de Picassinos, pelos sócios já falecidos;13h00 – Almoço do 73º Aniversário a realizar no Campo do Tojal.

Dando continuidade ao realizado nos anos anteriores, durante o almoço irão ser atribuídos pin’s prateados aos sócios compreendidos entre o nº 260 e nº 309, inclusive.As inscrições para o almoço estarão afixadas nos locais habituais.Ficaremos honrados com a sua presença.

A Direção

Page 16: JMG 2513

DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt16

MObíliAs eM segundA MãO

969 918 972 // 912 401 703

Ò atletismo

olímpico JoVem com saldo positiVoRealizou-se no último fim-de-semana, dias 2 e 3 de junho, em Fátima, o 30º Olímpico Jovem Nacional. A prova, organizada pela Federação Portuguesa de Atletismo, reúne as seleções dos 20 distritos e regiões do país, que competem entre si

A s e l e ç ã o de Leiria fez-se re-presentar com uma

comitiva de 33 atletas, qua-tro dos quais do Clube de Atletismo de Marinha Gran-de – Imosonho (CAMG): Oleksandr Lyashchenko,

Beatriz Domingues, Andreia Monteiro e Miguel Morais.

De realçar a prestação do iniciado Oleksandr Lyashchenko, que além de ter vencido a sua prova, o lançamento do dardo, al-cançou ainda um novo re-corde distrital com 53,68m.

Boas prestações ainda

para a iniciada Beatriz Do-mingues, que alcançou o 3º lugar na altura com 1,51m, e para a juvenil Andreia Monteiro que, apesar de no salto em altura ter ficado longe do seu recorde pesso-al (1,54m) saltando apenas 1,43m, foi medalhada na estafeta 4x100 metros, em

que se classificou em 3º lu-gar.

Em juvenis masculinos, Miguel Morais, que parti-cipou nos 100 metros per-corridos em 11,49s (15º), fez ainda parte da estafeta 4x100 metros, que se classi-ficou em 5º lugar.

Estes jovens também con-tribuíram para que a sele-ção de Leiria pudesse voltar a subir ao pódio, desta vez em terceiro lugar. ß

Ò Futebol

slm perde torneio de iniciadosDisputou-se no último do-

mingo, 3 de junho, no Cam-po da Ordem, o Torneio de Iniciados do Sport Lisboa e Marinha (SLM), que contou com a presença do Estoril Praia, Naval 1º de Maio e Seleção Distrital Sub-14 de Leiria, além da equipa da casa.

A Seleção Distrital Sub-14 sagrou-se a grande vencedora após bater, no derradeiro jogo, o Estoril

por 4-0.O SLM venceu o jogo

com a Naval 1º de Maio por 1-0 ficando em terceiro lugar.

Ò ClassiFiCação:

1º Seleção Distrital Sub-14 de Leiria

2º Estoril3º SL Marinha4º Naval 1º de MaioMelhor Marcador: Bruno

Almeida, do Estoril, com 2 golos

Melhor Defesa: Seleção Distrital Sub-14 Leiria, que não sofreu golos. ß

Ò moita

CAsA DO bENFiCA PROMOvE PAssEiO DE MOtAs

A Casa do Benfica da Moita e Marinha Grande organiza já no próximo domingo, 10 de junho, o 2º Passeio de Motas de palheiro, vespas e outros veículos a motor

Pelo 2º ano consecutivo, a Casa do Benfica vai le-var a efeito mais um evento desportivo que, a exemplo do ano anterior, contará certamente com muitos amantes desta modalidade em que todos gostam de mostrar os seus velhos ve-ículos de duas rodas.

Segundo o programa, está marcada para as 9 horas a concentração dos participantes na sede da Casa do Benfica, sendo

que uma hora depois terá início o passeio que pre-vê a passagem por vários lugares do concelho, num percurso de cerca de 30km.

A chegada está prevista para as 13 horas, altura em que terá início o almo-ço convívio e entrega de prémios aos proprietários dos veículos mais antigos e originais.

José Manuel André

Ò amigos dos clássicos

MARiNhA GRANDE RECEbE 4º ENCONtRO

Numa organização de quatro amigos de carros clássicos, decorreu no último domingo e pelo 4º ano consecutivo, mais um passeio pelo concelho da Marinha Grande e distrito de Leiria, que contou com 57 viaturas e centena e meia de participantes

O ponto de encontro teve lugar junto ao Estádio Municipal, pelas 9h, tendo o passeio arrancado meia hora depois, rumo a Leiria, Ortigosa e Monte Real, onde foi possível visitar as termas e almoçar. A cara-vana prosseguiu depois até Vieira de Leiria, Praia da Vieira, S. Pedro de Moel, Praia das Paredes e Naza-

ré. No final do passeio, o JMG falou com a organiza-ção, que se mostrou “satis-feita” pelo número de par-ticipantes, alguns oriundos de pontos mais distantes do distrito. Destaque para o convívio e amizade re-sultantes da iniciativa, que “não teve fins lucrativos”.

José Manuel André

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

17Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

Ò Patinagem de Velocidade

marinhenses campeõesO iii Encontro indoor Distrital da Associação de Patinagem de Lisboa realizou-se no último sábado, 2 de junho, no Pavilhão da Juventude Salesiana, no Estoril, tendo contado com a participação do Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens, filiado na Associação de Patinagem de Leiria

O pavilhão encheu-se de cores e movimento com mais de uma centena e meia de patinadores. O Agrupamen-to de Escolas Guilherme Ste-phens contou com a partici-pação de 15 dos seus atletas - Benjamins: Maria João, Rita Lopes, Ângela Vaz, Martim Pires e Martim Silva; Esco-lares: Diana Mendes e Ana Pires; Infantis: Rafaela Vaz e Solange Castanheira, Inês Carajóinas e Eduardo Silva; Iniciados: Angélica Norte, Henrique Borda D’Água e

Daniel Constantin; Cadetes: Beatrice Constantin.

Cada atleta realizou uma prova de perícia e destreza, bem como um circuito de ve-locidade. Os pontos obtidos nestas provas foram acumu-lados aos pontos obtidos nos dois primeiros encontros, rea-lizados na Amadora a 10 de março e em Alverca a 28 de abril. Após o apuramento da pontuação de todos os atle-tas registaram-se os seguintes resultados:

Benjamins Femininos: 1º

Rita Lopes (Campeã Distri-tal); 2º Ângela Vaz; 3º Maria João Legoinha; Benjamins Masculinos: 1º Martim Silva (Campeão Distrital); 4º Mar-tim Pires; Escolares Femini-nos: 1º Diana Mendes (Cam-peã Distrital); 2º Ana Pires; Infantis Femininos: 1º Rafae-

la Vaz (Campeã Distrital); 2º Inês Carajóinas; 3º Solange Castanheiro; Infantis Mas-culinos: 3º Eduardo Silva; Iniciados Femininos: 1º An-gélica Norte (Campeã Dis-trital); Iniciados Masculinos: 1º Henrique Borda D’Água (Campeão Distrital); 2º Da-

niel Constantin; Cadetes Fe-mininos: 1º Beatrice Constan-tin (Campeã Distrital).

Ò Guilherme stephens

aColhe prova

Com o final do ano letivo à porta, está a preparar-se a realização de mais um Grande Prémio do Jovem Patinador, que terá lugar no Pavilhão da Escola Guilher-

me Stephens a 15 de junho, integrado nas festas de en-cerramento do ano letivo.

Entretanto, os atletas mais velhos já estão a postos para participar no Campeonato Nacional de Pista Cadetes/Seniores e no II Encontro Na-cional de Iniciados, agenda-dos para 30 de junho e 1 de julho, na Escola Internacional do Algarve, em Lagoa. ß

Ò liga Zon Kids

PEtizEs DA GARCiA FiCAM PELO CAMiNhO

A equipa de petizes do Clube Desportivo da Gar-cia disputou, no último do-mingo, 3 de junho, a final do torneio Liga Zon Kids, no Estádio do Dragão, no Porto. A equipa integrou os atletas Gonçalo Ribei-ro, André Martinez, Gon-çalo Alexandre, Hugo Al-meida, Guilherme Franco,

Dinis Franco, David Duar-te e Rafael Martins.

O dia foi de grandes emoções, contudo os peti-zes da Garcia não chega-ram à grande final. Ainda assim, é de realçar a força e a garra da equipa que levou as cores do clube e do concelho da Marinha Grande, até ao Porto. ß

Ò amieirinha

CRA PROMOvE CONCuRsO DE PEsCA

O Clube Recreativo Amieirinhense (CRA) orga-nizou no último domingo, 3 de junho, o 2º Concurso de Pesca Desportiva, cuja vitória sorriu a Cláudio Du-arte. No 2º lugar do pódio ficou Pedro Acácio, e em 3º Délio Rato. Em femini-nos, a grande vencedora foi Maria Batista. Por equi-pas, em masculinos ven-ceu a Plastisalsa e em femi-ninos a Pescas Marinha. A Direção do CRA agradece a todos os colaboradores,

patrocinadores e pescado-res por todo apoio dado à realização deste concurso.

Quanto ao atletismo, mais um grande resultado para Luís Duarte que ficou em 2º lugar no Trail notur-no realizado em Alvaiáze-re, na distância de 28km, integrado no AXtrail Se-ries, disputado em três eta-pas. Já no Grande Prémio do Oriente, João Gomes alcançou o 5º lugar no es-calão M50. ß

Ò atletismo

camg no meeting Jovem de leiriaO clube de Atletismo de Marinha Grande-imosonho (cAMG) esteve presente no Meeting Jovem de Leiria com 32 atletas, nos escalões de benjamins, infantis, juvenis e iniciados

A iniciada Mariana Ben-to fez a sua primeira prova de salto com vara e saltou 1,80mt, ficando em 4º lu-gar. Ainda na vara Pedro Daniel Soares saltou 3,10mt arrecadando o 1º posto no escalão de juvenis e seu re-corde pessoal. Ainda em ju-venis, no triplo salto Gabriel Brito ficou em 2º lugar com 13,28mt, Axel Teixeira em 3º com 12,77mt e Alexandre Lucas em 5º com 11,87mt. No dardo André Constân-cio ficou na 2ª posição com 38,68mt e Ivo Sousa em 4º lugar com 33,38mt no esca-lão de juvenis.

No escalão de infantis Carolina Esteves ficou em 4º lugar nos 600mt femini-nos e Ana Fernandes em 6º lugar, Daniel Constantim foi 5º nos 600mt masculinos.

Nos 150mt femininos Inês Lopes ficou em 4º lugar, Joana Florência em 11º e Marta Malato em 16º. Mar-ta Malato, Inês Lopes, Joana Florência e Carolina Esteves competiram ainda na estafe-ta feminina 4x60mt ficando no 2º posto. Nos 150mt masculinos Luís Santos 9º lu-gar, João Andrade 11º, Leo-nardo Jorge 12º e Francisco Saraiva 14º lugar; Francisco Saraiva, Leonardo Jorge, Daniel Constantin e João Andrade participaram tam-bém na estafeta masculina 4x60mt ficando em 4º lugar.

No escalão de benjamins Diogo Mendes ficou em 1º lugar nos 600mt masculi-nos. Nos 40mt masculinos competiram André Braz, Gustavo Gomes e André Rodrigues, passando à final

André Braz, que ficou na 7ª posição. Nos 40mt femi-ninos Camélia Terenty ficou em 5º lugar. Nos 60mt mas-culinos competiram Tomás Rocha, Rodrigo Borges, Pe-dro Fernandes e Ricardo Go-mes, passando à final Pedro Fernandes, 3º lugar e Tomás Rocha em 8º. Nos 60mt fe-mininos estiveram presentes Maria Inês Teixeira, Joana Matos, Maria Rafaela Nu-nes, Mariana sousa, Maria João Esteves, tendo passado à final Maria Inês Teixeira 1º lugar, Maria João Esteves 3º, Joana Matos 4º e Maria Ra-faela Nunes 7º. Maria Inês Teixeira, Maria João Esteves,

Mariana Sousa e Joana Ma-tos ganharam a estafeta fe-minina 4x60mt.

Destaque ainda para To-más Rocha, Diogo Mendes, Pedro Fernandes e Rodrigo Borges, que ficaram em 2º lugar na estafeta 40x60mt. Nos saltos as provas tam-bém correram bem. No salto em altura Maria João Este-ves foi 4ª, Joana Matos 5ª e Mariana Sousa 9ª. Nos mas-culinos Tomás Rocha foi 3º, Rodrigo Borges 5º e Pedro Fernandes 11º. No salto em comprimento Diogo Mendes foi 2º e Camélia Terentiy ob-teve o 5º lugar. ß

Page 18: JMG 2513

opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

18 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

OpiniãO… ainda o Dia Nacional da Criança

No passado dia 1 do corrente mês cele-brou-se o Dia Nacional da Criança (DNC).

Na maioria dos concelhos do País, as crianças tiveram um dia diferente, saíram à rua para participar em eventos promovidos principalmente pelas autarquias locais, dan-do largas à sua alegria, genuinamente sem maldade, com brilho nos olhos e a sede de descobrir.

O DNC não é um dia qualquer. Deve ser um dia de reflexão. E porquê este dia?

Tudo começou logo após a 2ª Guerra Mundial de 1945. Muitos países da Europa, do Médio Oriente e China entraram em crise porque as condições de vida se deteriora-ram, atingindo sobremaneira as crianças que não tinham comida. Os pais, aqueles que sobreviveram, estavam mais preocupados em repor a sua vida normal do que em dar educação aos filhos, pondo-os a trabalhar, alguns ainda de tenra idade, durante muitas

horas por dia.Para alertar este problema, infelizmente

ainda hoje existente, em 1950 foi criado o 1º Dia Nacional da Criança.

Um pouco por todo o lado houve iniciati-vas, eventos e festas que procuraram celebrar aqueles seres de coragem e nobreza aceita-ção da diferença e força que as deslocam para a frente destemidas.

As crianças neste dia deviam ser tratadas como Reis e Rainhas, Príncipes e Princesas.

Por razões profissionais desloco-me dia-riamente para Leiria. A meio da manhã, em pleno Centro Histórico, verifiquei que as crianças fluíam por tudo quanto era sítio, com bibes, chapéus, bonés, de mãos dadas, en-galanando a cidade, com tanto sorriso e com tanta alegria a jorrar por aqueles pequenos rostos que inundavam os olhos de lágrimas dos adultos que as miravam emocionados ao vê-las tão felizes e radiantes. Sabe-se lá

porquê!Mas no nosso concelho elas foram lamen-

tavelmente esquecidas, quebrando a tradi-ção, como se não existissem e como se o DNC fosse um dia banal, como tantos outros.

Gastaram-se e continuam a gastar-se mi-lhões em obras, protocolos e eventos de du-vidosa utilidade. Chama-se a isto, falta de estratégia e falta de visão. Tenho a certeza que o dinheiro que fosse canalizado para este evento, os munícipes que pagam os seus impostos e taxas, não faziam qualquer repa-ro, por ser para quem era…

As nossas crianças mereciam mais. Não era preciso muito. Bastava um pequeno even-to, num qualquer bonito parque que temos, com gastos de pouca monta, para que elas tivessem um dia diferente, como as dos outros concelhos. Mas não.

Na nossa cidade, infelizmente, nada acontece, parou, estagnou…

António Santos Vereador do PSD na CMMG

»OpiniãO

Finalmente a revisão do PDM!A CMMG abriu o processo de

revisão do PDM e já não era sem tempo. Como o próprio nome diz, o PDM é um Plano feito para dirigir a política de ocupação do território municipal e definir os objetivos e es-tratégias para esse fim. A CMMG está a chamar a população para participar na definição dos objeti-vos e estratégias, partindo do prin-cípio que é um assunto que interes-sa a todos e, de facto, tem havido alguma participação.

O documento PDM tem um as-peto político e um aspeto técnico, e os dois estão indissociáveis embora nem sempre de forma muito clara. Não é porque alguém esteja a es-conder alguma coisa, mas porque cada um tem o seu modelo de ci-dade ideal e essa ideia nem sem-pre é muito clara. Por vezes nem é possível propor algo mais, que a continuação do modelo vigente, depois de devidamente corrigido. Por outro lado, nem sempre temos a consciência que a relação entre as medidas a adotar e as opções políticas estão inter-relacionadas. E por isso é para mim muito impor-tante diferenciar quais são as estra-tégias consensuais e quais são as estratégias partidárias, porque as

primeiras são estruturantes do terri-tório e as segundas são variáveis fa-cultativas, ou seja, se amanhã outro partido ganhar as eleições, pode ter um projeto politico que as ponha em causa. É por causa disso que o atual PDM teve ao longo destes úl-timos 17 anos tantas interpretações quantos os executivos camarários.

Como a política é o processo de gestão das expectativas, nunca nos devemos cansar de debater po-liticamente a cidade que queremos ter. E como existe uma relação entre a política e a técnica, é inevitável que a discussão do urbanismo é indissociável. Sob o ponto de vis-ta político, o modelo preconizado para a cidade é muito simples: tem que ser democrática, laica e republicana. Ou seja, assente no primado da coisa pública sobre a coisa privada e legitimada pelo poder(zinho) popular.

Mas os modelos urbanísticos são assunto também complexo. E neste campo também não há verdades de facto porque pessoas e território têm características únicas. E na atu-alidade há modelos que estão em voga e outros que estão em experi-mentação, e não podemos encher a boca a favor da inovação e da

criatividade e depois não querer arriscar na experimentação. O que eu chamo modelos em voga são os que consistem na organização do território em zonas concêntri-cas, (modelo urbanístico pós 2ª guerra) e cada uma dessas zonas tem atribuído um valor económico à propriedade, que depende da capacidade construtiva atribuída ao anel. Mas os modelos de expe-rimentação de que falo, vão desde a policentralidade (que é uma des-construção dos anéis) até modelos de zonamento que são feitos não pelo valor económico da proprie-dade mas sim por necessidade de intervenção urbanística, sobretudo pública. Nesse âmbito parece-me que é preciso esclarecer: 1) o que vamos fazer com a cidade existente e seus múltiplos bairros, localidades e lugares, como nos propomos di-namizar o comércio em termos de intervenção urbanística, qual a po-lítica de licenciamento de grandes estabelecimentos comerciais e in-dustriais, etc.; 2) o que vamos fazer com as áreas de crescimento, que índices, volumes, imagem urbana, perímetros urbanos, etc.; e 3) como regulamentar o crescimento nos es-paços pré-existentes, nomeadamen-

te nos imensos vazios que existem dentro da malha urbana por supres-são das fábricas em ruínas e outros.

E longe de mim querer fazer uma lista exaustiva porque isso é trabalho de grupo. O que sei é que gostava de ver regras claras que simplificassem o nosso trabalho de projetistas e que nos tornassem competitivos no mercado global de projetos de arquitetura. E gostava também que o PDM não se limitasse a decalcar as normas que já vêm na Lei, como tem sido costume, porque isso é desnecessário e transitório. Temos que querer ser inovadores, acredito que temos interlocutores para isso e que esta é uma grande diferença! Por fim, acho que nós, ar-quitetos e empresas de arquitetura, que trabalhamos preferencialmente este território na Marinha Grande e que temos na prática de gerir o tal modelo que vier a ser consagrado em PDM, também devemos ter uma palavra a dizer, e estou certo que todos sabem que as nossas propos-tas ou intervenções são baseadas no conhecimento. Com alguma boa vontade talvez consigamos organizar-nos com essa ordem de trabalhos, em tempo útil.

Vítor Grenha

»Carta aO DiretOr

Os assaltos em Albergaria

Exmo. Sr. Director do Jornal da Marinha Grande, os assaltos publicados pelo vosso jornal

vêm juntar-se a uma vaga de pelo menos mais de sete praticados entre Moinho de

Cima e Albergaria, dos quais destaco a casa de um irmão

meu emigrante em França que, durante três dias, destruíram

uma casa de banho, uma câmara frigorífica, levaram máquinas, ferramentas, etc. Uma destruição total, onde

nem escapou um sistema de rega (novo) do quintal. Pela se-gunda vez, ao ir fazer queixa

à PSP, aconselharam-me a não ir porque não valia a pena e

era tempo perdido mas, insisti, gosto de colaborar com as

estatísticas. Quando fazia a descrição do material roubado ao ponto de indicar o possível local onde são feitas as transa-ções, o desalento da autorida-de policial foi notório. “Sabe,

nós prendemo-los, mas são soltos logo de seguida!” Con-fesso que saí com mais medo e a convicção de um cidadão

indefeso, e vinha pensando que temos forças policiais, anti

motim, anti terroristas, forças armadas (8 milhões de euros

na ida à Guiné, 20 milhões de euros/ano no Afeganistão) e

ainda os tribunais, tudo isto em nome da defesa dos cidadãos. Que cidadãos? E que de defe-sa? Conheci a ditadura, com a liberdade sonhei um futuro me-lhor para este pobre País mas,

a casta política, governantes e Assembleia da República, a única coisa que salvam são os seus próprios interesses, fazem

e aprovam leis economicistas cujos resultados abrem espaço cada vez maior entre cidadãos de primeira e cidadãos de se-

gunda e, estes, estão entregues aos bichos. A minha maior

preocupação e mágoa é de que o desalento generalizado

e constatado do que descrevo, juntando à conjuntura política,

está a criar as condições ao aparecimento de um qualquer

ditador. Não digam que eu não avisei.

nota: A PSP esteve no local dia 18/5 pelas 19h e a se-

gunda queixa foi feita no dia 20/5 pelas 15h.

António Mendes

Page 19: JMG 2513

saúDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

19Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

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Ò saúde

exCeSSo De PeSo afeta SaúDe mental

De acordo com um estudo recente divulgado na revista Scientific American, a saúde mental é comprovadamente afetada pela obesidade, uma vez que agrava as hipóteses de desenvolver depressão, doença de Alzheimer, disfunções na saúde sexual e reprodutiva e na qualidade de vida diária, sobretudo para os que estão a envelhecer

A investigação analisou cerca de uma dúzia de es-tudos e concluiu que a obe-

sidade pode ser uma causa importante de depressão, possivelmente devido à com-

binação de fatores fisiológi-cos e do estigma social. Ob-servou-se que os neurónios

da região do córtex cerebral se apresentavam atrofiados e com deformação.

“Da mesma forma que o corpo influencia a mente, o contrário também é ver-dadeiro. A reprogramação do cérebro através da Pro-gramação Neurolinguística aplicada ao emagrecimento saudável, oferece ferramen-tas emocionais para o per-feito controlo das funções cognitivas, gerando um bem-estar físico, mental e como consequência o ema-grecimento desejado”, expli-ca a diretora do Instituto In-ternacional de Programação Neurolinguística (InPNL), Luzia Wittmann.

Portugal faz parte do grupo de países com maior percentagem de jovens com excesso de peso ou que so-frem de obesidade. Num ranking de 39 estados euro-peus e da América do Nor-te, o nosso país aparece em 5º lugar. ß

Ò saúde

idOsOs fazem ginástica80 idosos, com idades entre os 70 e os 93 anos, tiveram no passado dia 30 de maio uma tarde bem diferente. tratou-se do ii Encontro “Ginástica para todos”, que teve lugar nas instalações do Lar Sossego do Avozinho, em carvide

Segundo explicou ao JMG Sofia Pedro, gerente do lar, a iniciativa surgiu na sequência “do esforço

mantido pelos lares de ido-sos privados do distrito de Leiria, por forma a incenti-var o convívio entre todos

os idosos, com a realização de atividades de lazer”.

E foi o que sucedeu. Sen-tados e consoante as suas

limitações, todos os idosos tiveram a possibilidade de se exercitar, com o apoio da educadora de ginástica psicomotora, Andreia Ro-drigues. O encontro, que juntou idosos de vários lares do distrito, deverá ter conti-nuidade. ß

Page 20: JMG 2513

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20

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2. O pagamento deverá ser enviado juntamente com o cupão, os preços indicados incluem IVA 23%.

3. O anunciante deverá levantar todas as respostas na sede do Jornal da Marinha Grande.

4. O anúncio a publicar deverá ser entregue até ao final de cada Segunda-feira anterior à saída do Jornal da Marinha Grande. Para outras dimensões contacte-nos ou consulte a nossa tabela.

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Page 21: JMG 2513

DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

21Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

Agradecimentomaria da piedade88 anosResidia em PicassinosFalecida a 04/06/2012

Seus filhos, genro, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia no próximo dia 10/06/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

tratou a Funerária vareda, Lda.

CLUBE ATLETISMO DE MARINHA GRANDE CONVOCATÓRIA

Convocam-se os sócios, do CLUBE ATLETISMO DE MARINHA GRANDE, para a Assembleia-Geral Ordinária a levar a efeito no dia 29 de Junho de 2012, pelas 21h30 no auditório do Estádio Municipal da Marinha Grande.

Com a seguinte ordem de trabalhos: 1- Apresentação e discussão do relatório de contas 2011/2012; 2- Outros assuntos,do interesse do clube.

Se à hora indicada, não marcarem presença o número suficiente de sócios, a Assembleia reunirá 30 minutos mais tarde com os sócios presentes.

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,Fernando Manuel Alves

Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego ASSEMBLEIA-GERAL

CONVOCATÓRIA

Conforme o preceituado no Nº 3, do Artigo 29º dos Estatutos da Associação convoco a Assembleia-Geral Extraordinária para as 20h30 do dia 22 de Junho, na Sede da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

- Ponto Único: Realização da Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande.

Se à hora marcada para o seu início não estiver presente mais de metade dos Associados com direito a voto, a Assembleia-Geral reunirá uma hora depois com qualquer número de presentes, conforme o estipulado no nº 1 do Artigo 31º dos Estatutos.

Marinha Grande, 16 de Maio de 2012.

A Presidente da Assembleia-Geral,Isabel Maria Gonçalves Rodrigues Pereira de Freitas

Cartório Notarial de Leiria Notária

Natália Dias Lopes

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de Justificação, lavrada a vinte e um de maio de dois mil e doze, de folhas cinquenta e cinco a folhas cinquenta e seis do livro de notas para escrituras diversas número 2-B deste Cartório:Armando Lourenço Feteira, solteiro, maior, natural da freguesia de Vieira de Leiria, concelho de Marinha Grande, residente na Rua Guerra Pereira, 30, Vieira de Leiria, Marinha Grande, NIF 244032289.Disse o primeiro outorgante:Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel:Prédio rústico, composto de terra de semeadura, com a área de cento e sessenta e cinco metros quadrados, sito em Contador, freguesia de Vieira de Leiria, concelho de Marinha Grande, confronta do norte com Vala da Pedra, do sul com José Lourenço Marujo, do nascente com José Domingues do Mar e do poente com António Gil, inscrito na matriz sob o artigo 4428, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e selo e atribuído de setenta e cinco euros e dezasseis cêntimos, omisso no registo predial.Que o prédio ora identificado veio à sua posse no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra meramente verbal feita a José Lourenço, viúvo, residente que foi em Passagem, Vieira de Leiria, Marinha Grande.Que, por falta de título, não tem, ele justificante, possibilidade de comprovar, pelos meios normais, o seu direito de propriedade plena.Mas a verdade é que é ele o titular desse direito, pois vem possuindo o mesmo bem desde aquela data, há, portanto, mais de vinte anos, sempre em nome próprio e na firme convicção de não lesar direitos de outrem, sem a menor oposição de quem quer que seja e com o conhecimento de toda a gente, ostensiva e ininterruptamente desde o seu início, posse essa que se tem materializado pelo aproveitamento agrícola de que o mesmo é suscetível, cultivando a terra, quer zelando pela sua conservação e pagando os respetivos impostos.Que esta posse, pública, pacífica, contínua e de boa-fé, fundamentou a aquisição do respetivo direito de propriedade por usucapião, o que pela sua natureza impede a demonstração documental do seu direito pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme o original.

Leiria, 21 de maio de 2012

A colaboradora,Sandra Marina Rodrigues Gouveia

CARTÓRIO NOTARIAL DA MARINHA GRANDE NOTÁRIA Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro

EXTRATO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para fins de publicação, que no Livro de Notas para escrituras diversas número 95 – A, deste Cartório, a folhas 142 e seguintes, foi lavrada escritura de Justificação Notarial, no dia cinco de Junho de dois mil e doze, na qual TOMÁS CONSTÂNCIO, natural da freguesia e concelho de Marinha Grande, onde reside no Beco da Liberdade, nº 1, Casal do Malta, NIF 159 860 520, casado com Maria Alice de Jesus Nunes sob o regime da separação de bens (NIF 150 040 512), titular do cartão de cidadão 04150299 0 ZZ3, válido até 06/10/2016, emitido pelos serviços da República Portuguesa; e, JOSÉ PEDRO FELICIANO CONSTÂNCIO, divorciado, natural da freguesia e concelho de Marinha Grande, onde reside na Avenida Primeiro de Maio, nº 191, NIF 208 749 659, titular do cartão de cidadão 10495472 8 ZZ6, válido até 22/07/2015, emitido pelos serviços da República Portuguesa, declararam serem donos e legítimos possuidores Duas terças partes do prédio rústico, composto por talho de terra a pinhal, sito no lugar de Cortiços, freguesia e concelho da Marinha Grande, inscrito na matriz sob os artigos 2.462, 2.465 e 2.466, descrito na Conservatória do Registo Predial da Marinha Grande sob o número dezanove mil e quarenta e três/ Marinha Grande, encontrando-se registada uma terça parte definitivamente a favor do referido Álvaro de Sousa pela apresentação treze de seis de Outubro de mil novecentos e quarenta e cinco e uma terça parte a favor de Augusto Domingues da Silva pela apresentação dez de vinte e sete de Janeiro de mil novecentos e cinquenta e seis. artigo 2.462 tem dois mil cento e sessenta metros quadrados e cada um dos artigos 2.465 e 2.466 tem dois mil novecentos e vinte metros quadrados. Por escritura de habilitação de herdeiros lavrada em vinte de Setembro de mil novecentos e noventa e cinco, no então Cartório Notarial público da Marinha Grande, cujo arquivo se encontra atualmente à minha guarda, exarada a folhas cento e quarenta e quatro e seguintes, do competente Livro de Notas Vinte e Dois - G, no dia treze de Agosto de mil novecentos e oitenta e sete, faleceu intestada Celeste da Silva Rocha, no estado de casada em primeiras núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral com o ora primeiro outorgante indicado em a), tendo-lhe sobrevivido como únicos herdeiros o cônjuge sobrevivo e o filho: Fernando José Rocha Constâncio, natural da freguesia dita da Marinha Grande, casado com Maria Adelaide Guerra Feliciano sob o regime da comunhão geral, presentemente falecido. Posteriormente, aos catorze de Julho de dois mil e onze, faleceu intestada Maria Adelaide Guerra Feliciano, no estado de casada em únicas núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral com o já referido e identificado acima Fernando José Rocha Constâncio, o qual veio a falecer intestado aos vinte e um de Fevereiro de dois mil e doze no estado de viúvo daquela Maria Adelaide Guerra Feliciano, tendo-lhes sucedido como únicos herdeiros: à autora o cônjuge sobrevivo: Fernando José Rocha Constâncio e o filho José Pedro Feliciano Constâncio, aqui primeiro outorgante indicado em b) e ao autor sucedeu-lhe o mesmo filho, tudo conforme processo simplificado de habilitação de herdeiros e registos feito na Conservatória do Registo Civil da Marinha Grande sob o número seis de dois mil e doze. Assim, são os primeiros outorgantes donos e legítimos possuidores do referido bem imóvel ora justificado, que adquiriram por sucessão hereditária por morte do cônjuge do primeiro indicado em a), Celeste da Silva Rocha, fazendo este bem imóvel parte do acervo desta herança. Em mil novecentos e setenta, o dissolvido casal do primeiro outorgante indicado em a), Tomás Constâncio e Celeste da Silva Rocha adquiriram as duas terças partes por compra meramente verbal aos titulares inscritos do registo predial, Álvaro de Sousa e Augusto Domingues da Silva e respetivos cônjuges, todos já falecidos, residentes que foram na Marinha Grande. Desde aquele ano e até ao óbito de Celeste da Silva Rocha o casal vinha usufruindo deste imóvel, como legítimos possuidores, pacifica e publicamente, de boa fé e continuamente, na convicção de possuírem coisa própria e exclusiva, sendo que esta posse não foi interrompida, antes continuou na pessoa dos requerentes, com os óbitos da mulher do primeiro outorgante indicado em a) e depois do dos pais do primeiro outorgante indicado em b) É pois verdade que há mais de vinte anos o prédio existe na sua posse, cultivando-o, plantando-o, colhendo os seus frutos, usufruindo do mesmo, posse que sempre foi exercida por eles de forma a considerarem tal imóvel como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercerem um direito próprio sobre coisa própria.

Marinha Grande, cinco de Junho dois mil e doze.

A Notária,Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro

Tribunal do Trabalho de Castelo Branco Secção Única

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Processo: 16/12.4TTCTBAção de Processo ComumN/ Referência: 319237Data: 08/03/2012Autor: Vítor Manuel Lopes RibeiroRéu: Lisadmissão, Lda

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Vítor Manuel Sereno Machado Pereira, residente na Rua Cravos de Abril, 27 A 1º Esq. – Casal Galego – 2430-085 Marinha Grande, na qualidade de legal representante da Ré: Lisadmissão, Lda., NIF 505317320, com sede em Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Lote F, 1950-317 Lisboa, com última residência conhecida na morada acima indicada para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a ação, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es), tendo em conta que, face à revelia inoperante, não há lugar ao efeito cominatório previsto no artº 57º do CPT (cfr. Artigo 485º do CPC), nem haverá lugar a audiência de partes e que em substância o pedido consiste na condenação da Ré no montante de 15093,88€, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.

A Juiz de Direito,Dra. Rosa Lima Teixeira

A Oficial de Justiça,Teresa Ramos

Notas: -Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento-Nos termos do art.º 32.º do CPC, é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores, e, nos termos do art.º 79 al. a) do CPT é admissível o recurso para o Tribunal da Relação independentemente do valor da ação, sempre que se discutam questões como o despedimento do trabalhador, a sua reintegração na empresa, a validade do contrato de trabalho e a determinação da sua categoria profissional-As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto.

1ª Publicação na Edição nº 2513 do JMG de 8 de Junho de 2012

Tribunal do Trabalho de Castelo Branco Secção Única

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Processo: 15/12.6TTCTBAção de Processo ComumN/ Referência: 319247Data: 08/03/2012Autor: Luís Madeira dos SantosRéu: Lisadmissão, Lda

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Vítor Manuel Sereno Machado Pereira, residente na Rua Cravos de Abril, 27 A 1º Esq. – Casal Galego – 2430-085 Marinha Grande, na qualidade de legal representante da Ré: Lisadmissão, Lda., NIF 505317320, com sede em Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Lote F, 1950-317 Lisboa, com última residência conhecida na morada acima indicada para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a ação, com a cominação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es), tendo em conta que, face à revelia inoperante, não há lugar ao efeito cominatório previsto no artº 57º do CPT (cfr. Artigo 485º do CPC), nem haverá lugar a audiência de partes e que em substância o pedido consiste na condenação da Ré no montante de 13529,89€, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.

A Juiz de Direito,Dra. Rosa Lima Teixeira

A Oficial de Justiça,Teresa Ramos

Notas: -Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento-Nos termos do art.º 32.º do CPC, é obrigatória a constituição de advogado nas causas da competência de tribunais com alçada, em que seja admissível recurso ordinário; nas causas em que seja admissível recurso, independentemente do valor; nos recursos e nas causas propostas nos tribunais superiores, e, nos termos do art.º 79 al. a) do CPT é admissível o recurso para o Tribunal da Relação independentemente do valor da ação, sempre que se discutam questões como o despedimento do trabalhador, a sua reintegração na empresa, a validade do contrato de trabalho e a determinação da sua categoria profissional-As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto.

1ª Publicação na Edição nº 2513 do JMG de 8 de Junho de 2012

Tribunal Judicial da Marinha Grande 3º Juízo Anúncio

Processo: 773/12.8TBMGRInterdição/ InabilitaçãoN/ Referência: 3365180Data: 21/05/2012Requerente: Serviços do Ministério Público LeiriaRequerido: Filipa Alexandra Mota Neves

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/ Inabilitação em que é requerida, Filipa Alexandra Mota Neves, solteira, filha de José Joaquim Mota Neves e de Adosinda de Sousa Alexandre Mota Neves, nascida em 15/11/1986, natural da freguesia de Cedofeita, concelho do Porto, com residência em Rua das Laranjeiras, nº 85, Marinha Grande, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juiz de Direito,Dra. Filipa Albuquerque Azevedo Araújo

A Oficial de Justiça,Fátima Albino

Publicação na Edição nº 2513 do JMG de 8 de Junho de 2012

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Page 22: JMG 2513

DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt22

CARNEiRO 21.03 > 20.04

Procure dar ao seu corpo a atenção que ele merece. Que tal um regime alimentar mais adequado à sua ida-de e ao seu estilo de vida? Se traba-lha, está agora a atravessar uma boa fase nessa área. A sua eficiência e capacidade de trabalho estão em al-ta, quer trabalhe para outrem, quer esteja apenas a ajudar alguém.

tOuRO 21.04 > 20.05

Os seus valores materiais, intelectu-ais ou espirituais estão, neste mo-mento, particularmente evidencia-dos. Sentirá uma vontade de fazer novos planos acerca dos seus bens e poderá desejar entrar em diálogo com os outros no que diz respeito a negócios ou aplicação de dinheiros.

GÉMEOs 21.05 > 21.06

Essa determinação, com laivos de teimosia, pode afetar a sua vida fa-miliar se não admitir que nem sem-pre a razão está totalmente do seu lado. Não esqueça que toda e qual-quer situação pode ser encarada de vários ângulos e, por muito bom que seja o seu ponto de vista, deverá analisar o dos outros.

CARANGuEJO 22.06 > 22.07

Ótimo momento para refletir sobre si e melhorar o seu auto-conhecimen-to. Talvez em resultado disso decida modificar algo no seu aspeto, na sua postura, na sua imagem e encon-tre um maior equilíbrio dentro de si. No entanto dê também um pouco de atenção aos outros pois pode sem-pre surgir uma ideia que lhe abrirá novos horizontes.

LEÃO 23.07 > 22.08

Este é um tempo de convívio, pro-cure os seus amigos e não fique só, partilhe a sua vida com os ou-tros mesmo que estes tenham ide-ais diferentes dos seus. Exponha os problemas e verá que no debate de ideias, poderá encontrar as respos-tas e soluções de que precisa, pois várias cabeças pensam melhor do que uma.

viRGEM 23.08 > 22.09

Aproveite para usar a sua energia fí-sica para começar um projeto novo. Sentir-se-á atraído por tudo o que é impulso, paixão e criatividade. Tente utilizar toda essa força para dar se-guimento a um trabalho novo e fina-lizar aqueles que estavam em curso. Beneficiará de uma boa disposição para construir tudo o que planeou para o seu futuro.

bALANÇA 23.09 > 22.10

Neste momento sente-se desiludi-do pois sente-se inferior aos outros. Em tudo o que faz acha que os ou-tros não o entendem, logo não se sente realizado. Não se dê ouvidos, a sua imaginação é que é a culpada de se sentir assim. Ignore e ande pa-ra a frente.

EsCORPiÃO 22.10 > 21.11

Este é um período de abertura ao ex-terior, propício a fazer planos para o futuro, a projetar as bases para uma futura expansão. Procure fazer exer-cício físico ou dedicar-se a uma ati-vidade lúdica, se possível com os seus amigos. Verá que se sentirá mais relaxado e mais apto a enfren-tar as solicitações do dia-a-dia.

sAGitáRiO 22.11 > 20.12

Novas perspetivas poderão surgir se se abrir ao diálogo, em vez de ti-rar as suas próprias conclusões ape-nas com base num só ponto de vista, o seu. Como está mais sensível à re-ação dos outros, aproveite para dar um pouco mais de atenção ao mun-do dos afetos, nomeadamente ao seu poder de sedução.

CAPRiCÓRNiO 21.12 > 19.01

Neste período a sua atenção estará voltada para tudo o que se relacione com o mundo do trabalho. Procurará tornar-se mais eficiente e estar mais atento aos detalhes. A saúde tam-bém poderá estar em foco. É uma excelente altura para fazer uma die-ta e eliminar hábitos que sejam noci-vos para o seu organismo.

AQuáRiO 20.01 > 18.02

Poderá passar neste período por mo-mentos de grande inquietação e an-siedade. As emoções são vividas com grande intensidade e é possí-vel que a sua afirmação pessoal es-teja ligada à expressão da sua sexu-alidade. No entanto, também poderá contar com um sentido crítico e uma capacidade de estratégia muito de-senvolvidos.

PEiXEs 19.02 > 20.03

A casa e o ambiente doméstico se-rão agora olhados como um refúgio apetecível ao longo deste período de introversão, durante o qual procurará recuperar das solicitações do mun-do exterior. Poderá aproveitar es-te momento mais retirado para ana-lisar aspetos da vida doméstica, e dar mais atenção a assuntos relati-vos à família.

a branca de neve e O caçadOr

País: EUAGénero: Ação, AventuraClassificação:

Maiores de 12 anosRealização: Rupert Sandersintérpretes: Chris Hemsworth, Kristen Stewart, Charlize Theron, Toby Jones, ian McShane, Ray Winstone, Bob Hoskins

sinopse: Kristen Stewart (Twilight) interpreta o papel da única pessoa na terra mais bela que a rainha má (Charlize Theron), que fará de tudo para a destruir. Mas a malvada líder nunca ima-ginaria que a jovem que ameaça ao seu reino, poderia aprender a arte da guerra com um caça-dor (Chris Hemsworth), que supostamente teria a missão de a matar. Sam Claflin junta-se ao elenco

como o príncipe encantado pela beleza e poder da Branca de Neve. ß

Farmáciasde Serviço

Marinha Grande

Sáb.

Dom.

Leiria

Sáb.

Dom.

Roldão 244 502 641

Moderna 244 502 834

Duarte 244 503 024

Santa Isabel 244 575 349

Guardiano 244 502 678

Central 244 502 208

Roldão 244 502 641

Sanches 244 892 500

Godinho 244 832 432

Central 244 817 980

Lino 244 832 465

Higiene 244 833 140

Avenida 244 833 168

Oliveira 244 822 757

Totoloto

6 - 23 - 32 - 35 - 40 + *4

quarta-feira

22 - 26 - 30 - 31 - 42 + *1

Joker

0.324.227

Euromilhões

2 - 4 - 14 - 26 - 36 + *9 *10

terça-feira

13 - 34 - 37 - 47 - 49 + *8 *9

Lotaria Clássica

1º Prémio ..................................57316

2º Prémio ..................................01222

3º Prémio ..................................41414

Lotaria Popular

1º Prémio ..................................85639

2º Prémio ..................................89067

3º Prémio ..................................33117

4º Prémio ..................................18861

Totobola

1. Portugal - Turquia .........................2

2. Dinamarca - Austrália ...................1

3. Inglaterra - Bélgica .......................1

4. Noruega - Croácia .........................X

5. Holanda - Irlanda N. ......................1

6. Espanha - China ............................1

7. Luxemburgo - Malta .....................2

8. Polónia - Andorra ..........................1

9. Celta - Córdoba .............................X

10. Numância - Alcorcon ..................2

11. Xerez - Barcelona B ....................2

12. Huesca - Hércules ......................2

13. Villarreal B - Corunha ..................2

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Page 23: JMG 2513

pubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

23Jornal da Marinha Grande 8 de junho de 2012

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERÍODOS

2011 2010

Vendas e serviços prestados 163.058,70 179.753,55

Fornecimentos e serviços externos (68.480,18) (70.150,45)

Gastos com o pessoal (55.499,65) (56.443,11)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 7.465,39 2.748,64

Outros rendimentos e ganhos 2.022,57 14.891,51

Outros gastos e perdas (4.108,61) (2.493,73)

Resultado antes de depreciações,gastos de financiamento e impostos 44.458,22 68.306,41

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (8.353,41) (9.347,05)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 36.104,81 58.959,36

Juros e gastos similares suportados (3.307,36) (13.435,66)

Resultado antes de impostos 32.797,45 45.523,70

Imposto sobre o rendimento do período (7.609,05) (9.700,84)

Resultado líquido do período 25.188,40 35.822,86

Administração / Gerência

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 28415

______________________

Demonstração dos Resultados por Naturezas - (modelo reduzido) do período de 2011

(montantes em euros)

JORNAL DA MARINHA GRANDE, LDA.

JMG: Estatuto editorial Sendo o Jornal da Marinha Grande um órgão de comunicação

social local, vocacionado para servir a comunidade do concelho da Marinha Grande e dos concelhos limítrofes, nomeadamente prestando informação sobre os vários domínios da vida social e colectiva, o seu estatuto editorial rege-se por parâmetros de deontologia e de ética inerentes ao serviço público que se propõe prestar.

O Jornal da Marinha Grande agirá sempre com rigor, isenção e objectividade, garantindo independência política, religiosa e económica.

O Jornal da Marinha Grande promoverá o pluralismo na infor-mação.

O Jornal da Marinha Grande tratará em pé de igualdade, in-formações políticas e sindicais, credos religiosos e forças eco-nómicas.

O Jornal da Marinha Grande prestará a atenção devida aos aspectos recreativos e culturais apoiando-os, divulgando-os e promovendo-os.

O Jornal da Marinha Grande aposta numa informação diver-

sificada, abrangendo os mais variados campos de actividade, correspondendo às motivações e interesses de um público plural.

O Jornal da Marinha Grande reconhece como seu único limite o espaço privado dos cidadãos e tem como limiar de existência a sua credibilidade pública.

O Jornal da Marinha Grande compromete-se a respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação.

Artigo 16º da Lei de ImprensaTransparência da propriedade

A sociedade Jornal da Marinha Grande, Lda. é proprietária e editora dos seguintes títulos:

“Jornal da Marinha Grande”, “Jornal da Marinha”, “Saber Mais” e “Folhas Verdes da Marinha Grande”.

O capital social da sociedade Jornal da Marinha Grande, Lda. é de 24.939,90 euros, estando distribuído da seguinte forma: Antó-nio José Lopes Ferreira (10.262,77 euros); João Carlos Cunha da Cruz (14.677,13 euros)

2ª publicação na edição nº 2513 do Jornal da Marinha Grande de 8 de junho de 2012

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Page 24: JMG 2513

FOTOgRAFiA dA seMAnA

Boavista - Não havia mais onde colocar o contentor?

MAis e MenOs dA seMAnAcomércio

Com empenho e trabalho é possível organizar iniciativas que mostram que o comércio local está vivo e recomenda-se. Parabéns aos organizadores do desfile de sábado!

AutarquiaO Dia Mundial da Criança quase passou em branco no concelho. Não fossem as escolas e associações de pais nada se teria passado. A Câmara está em contenção de despesas...

MeTeOROlOgiASexta-feira

Céu pouco nublado. Aguaceiros. Vento fraco. Pequena descida da temperatura.

SábadoCéu pouco nublado. Vento fraco. Pequena descida da temperatura máxima.

Ò marinha grande

“houve falta De zelo e Caça à multa PoR PaRte Da PSP”Fabiana Pereira está revoltada pela forma como o seu pai foi tratado por alguns agentes da PSP da Marinha Grande no decurso de uma operação de fiscalização rodoviária. A PSP diz ter agido dentro da normalidade

Em declarações ao nosso jornal, Fabiana Pereira explicou que tudo aconteceu durante uma operação de fiscalização rodoviária levada a cabo pela PSP, junto à Av. Dr. José

Henriques Vareda, no passado dia 25 de maio.

Segundo relatou, os agentes man-daram parar o seu pai, Manuel Gas-par, “na sequência de uma infração”, sendo que este “terá dito que seguia rumo ao hospital de Leiria, já que se estava a sentir mal”. Fabiana Pereira disse ao JMG estar “revoltada e indig-nada” com o que sucedeu a seguir: “os agentes no local desvalorizaram as queixas do meu pai, apenas se preocuparam com a multa que ele havia de pagar e teve de ser ele a chamar o 112”, acrescentando que, “horas depois viria a ser submetido a uma cirurgia para a implantação de um pacemaker, dados os problemas cardíacos de que sofre”.

Fabiana Pereira acusa os agentes que se encontravam na referida ação de fiscalização de “frieza”, “falta de zelo e de profissionalismo” e questio-na “que procedimentos devem as au-toridades seguir quando são confron-tadas com alguém que afirma estar a sentir-se mal”.

Ò psp neGa aCusações

Na resposta, o Comando Distrital da PSP de Leiria confirma que Manuel Gaspar “foi mandado parar no âmbi-to de uma operação de fiscalização”, “na sequência de uma infração ao Código da Estrada” e que “em mo-

mento algum comunicou a qualquer dos elementos presentes de que iria a caminho do hospital, assumindo uma postura normal, falando normalmente com os elementos, procurando os do-cumentos solicitados”.

As autoridades esclareceram ain-da que “só quando questionado se iria proceder ao pagamento voluntá-rio da infração que tinha cometido, é que terá dito algo do género, “o vosso trabalho está-me a deixar mal disposto e não assino nada”, frase esta que foi entendida como mero de-sabafo, e dirigiu-se para o seu carro onde fez uma chamada através de telemóvel”. O Comando faz ainda saber que Manuel Gaspar “em mo-mento algum solicitou prestação de assistência médica ou informou que ele próprio teria solicitado via 112 assistência médica”, acrescentando “nada ter sido feito para impedir que recebesse assistência”.

Na resposta, a PSP explica ainda que a situação já foi esclarecida jun-to de Fabiana Pereira e do seu irmão pelo Chefe que comandava a opera-ção no terreno e que, “caso o pai de ambos tivesse dito expressamente que necessitava de apoio médico, o mes-mo teria sido providenciado por esta Polícia” e que, “em momento algum, foi intenção da PSP da Marinha Gran-de impedir ou limitar tal apoio”. ß

POEMAS,MÚSICA,FILMES,HOMENAGEM A

ORGANIZAÇÃO:

SPORT OPERÁRIO MARINHENSEJORNAL DA MARINHA GRANDE

PATROCÍNIO:

CÂMARA MUNICIPAL

PRESENÇAS CONFIRMADAS:

MANUEL ALEGRENUNO JÚDICE

MANUEL FREIRE

POETA MARINHENSE,PORTUGUÊS E EUROPEU

LUIZ-MANUEL

21JUN21HSPORT OPERÁRIOM A R I N H E N S EMARINHA GRANDE

JMGTV

www.jornaldamarinha.pt/tvA televisão do nosso concelho

A suA OPiniãO COnTAÁlvaro Pereira tem condições para se recandidatar em 2013?

questão disponível no nosso site:Deve a CMMG avançar com a construção de um novo mercado numa altura em que se queixa de falta de dinheiro?

Não . . . . . . . 85,7% Sim . . . . . . . . 14,3%

NOTA: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do JMG, www.jornaldamarinha.pt, entre os dias 24/05/2012 e 30/05/2012.