JMG 2504

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Jornal Marinha Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Jornal da Marinha GRANDE HOJE os partidos e a política localsport operário marinhense 21h O presidente da Câmara da Marinha Grande está a ser contestado por alguns membros do PS. A recandidatura de Álvaro Pereira em 2013 poderá, assim, estar em risco » pág. 5 19 OFERTAS DE TRABALHO NESTA EDIÇÃO Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI05ABR2012 ANO: XLVII - Nº 2504 Preço: 1,10 (IVA inc.) ÁLVARO PEREIRA DEBAIXO DE FOGO GANHE BILHETES Para o jogo U. Leiria - Gil Vicente Assine já o JMG por um ano! Ò AMBIENTE ESTADO INVESTE TRÊS MILHÕES NO CONCELHO As obras das arribas de S. Pedro e a nova Ponte das Tercenas vão absorver 3 milhões de euros à Agência do Ambiente » pág. 3 Ò SINTÉTICO DA PORTELA SAD TEM ATÉ AO FIM DO MÊS PARA PAGAR » última Ò GOLFE CAMPO PODERÁ NASCER NA MARINHA GRANDE » pág. 14 Ò POLÍTICA MARINHENSES DEFENDEM FREGUESIAS » pág. 12 Ò FUTEBOL SL MARINHA SOBE À HONRA » pág. 17 ÁLVARO PEREIRA DEBAIXO DE FOGO

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edição nº 2504 do Jornal da Marinha Grande de 5 de abril de 2012

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Page 1: JMG 2504

 Jornal da MarinhaGRANDEDirector: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI05JAN2012 ANO: XLVII - Nº 2491 Preço: 1,10 € (IVA inc.)

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

 Jornal da MarinhaGRANDE

HOJE

“os partidos

e a política

local”

sport operário marinhense 21h

O presidente da Câmara da Marinha Grande está a ser contestado por alguns membros do PS. A recandidatura de Álvaro Pereira em 2013 poderá, assim, estar em risco » pág. 5

19 OFERTAS DE TRABALHO NESTA EDIÇÃO

Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI05ABR2012 ANO: XLVII - Nº 2504 Preço: 1,10 € (IVA inc.)

Álvaro pereira debaixo de fogo

GANHE BILHETES

Para o jogoU. Leiria - Gil Vicente

Assine já o JMG por um ano!

Ò Ambiente

ESTADO INvESTE TRêS mILHõES NO cONcELHOAs obras das arribas de S. Pedro e a nova Ponte das Tercenas vão absorver 3 milhões de euros à Agência do Ambiente » pág. 3

Ò sintético dA portelA

SAD TEm ATé AO fIm DO mêS pARA pAgAR» última

Ò golfe

cAmpO pODERá NAScER NA mARINHA gRANDE» pág. 14

Ò políticA

mARINHENSES DEfENDEm fREguESIAS» pág. 12

Ò futebol

SL mARINHA SOBE à HONRA » pág. 17

Álvaro pereira debaixo de fogo

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

2 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

As oportunidades devem agarrar-se… com as duas mãos

Um grupo de marinhenses pretende criar na Marinha Grande um campo de treino para golfistas, e não só. Des-tina-se também a futuros golfis-tas, que pretendam iniciar-se na modalidade.

Dir-se-á que no nosso con-celho há poucos jogadores de golfe e que não se justifica este tipo de investimento.

É um facto que na Marinha Grande este não é um despor-to muito popular mas não o é em parte nenhuma do mundo. O golfe tem um público muito específico (classe média-alta), é um nicho de mercado que movimenta milhões de euros em Portugal, sobretudo no Al-garve.

Por outro lado, o campo de golfe mais próximo localiza-se a mais de meia centena de qui-lómetros (Rio Maior), logo um campo de treino poderá, por esta razão, não fazer muito sentido. Mas faz e é uma pena que a autarquia não agarre este projeto com as duas mãos, desde logo porque não implica um grande investimento. Terre-no existe, em Casal de Malta (no antigo campo da Estação), falta nivelar, vedar e colocar os equipamentos indispensáveis para criar o campo de treino. Claro que há outras infraes-truturas que só a médio prazo devem ser edificadas, caso o projeto tenha a adesão que se espera. E a probabilidade de ter êxito é grande, não só porque há dezenas de jogado-res do concelho como muitos

outros que gostariam de bater umas bolas e não têm onde.

Há, para já, dois entraves: a falta de vontade política e o di-ferendo que opõe a autarquia a Artur de Oliveira.

A autarquia não parece dis-ponível para viabilizar a ideia, talvez por falta de sensibilida-de para estas questões.

Quanto ao diferendo com o ex-vereador não se vislumbra que possa vir a ter uma solu-ção para breve e, independen-temente do rumo que o conflito possa tomar, há sempre outras soluções.

O SL Marinha confirmou, no domingo, o regresso à Divisão de Honra. Após uma época em grande, sem derrotas no campeonato (somou apenas três empates), a equipa da Ordem garantiu o 1º lugar na I Distrital - Zona Sul a três jornadas do termo da prova. Uma época irrepreensível que certamente ficará na memória dos sócios e simpatizantes do clube. Parabéns!

Esta noite tem lugar mais uma Conferência JMG/SOM. João Barros Duarte é o con-vidado e a conversa andará pelo exercício autárquico local do qual foi o protagonista cen-tral em diversas ocasiões. Cla-ro que a conturbada saída da presidência da autarquia, em 2007, será um dos temas no alinhamento do questionário. Uma iniciativa a não perder, esta noite (21h). ß

EditorialAntónio José Ferreira

Diretor

(R)Humor

Olha, domingo houve apagão no Estádio

Municipal...

Não me digas que além da relva também

não pagaram a luz?!

É nestas alturas que adoro

ser cão!

Rufino FininhaRufia*

*Cão

rafe

iro...

que

mor

de v

elhi

nhos

, e n

ão s

ó!

Telmo Neto: uma referência maior, um homem insubstituível

Quero acreditar que um dia te voltarei a ver como me habi-tuei desde miúdo. Eu fui crescen-do e não me recordo nunca de olhar para ti de outra maneira. O tempo foi passando por nós e tu foste sempre o mesmo ho-mem, não mudaste nada.

Lembro, quando não havia sede do Partido Socialista na Vieira, e foram muitas as reuni-ões, pela noite dentro, ou no es-critório do meu pai, ou na sala lá de casa. Privilégio de meni-no, sempre me deixaram estar por ali algum tempo. Não com-preendia metade das vossas conversas. Nessa altura inco-modava-me o fumo dos cigarros que fumavam constantemente. Só sabia que travavam ‘o bom combate’ com uma coragem e uma tenacidade raras.

Passou tempo, muito tempo, por todos nós. Muitas derrotas clamorosas, quando mesmo sa-bendo que perderíamos a Junta e a Câmara, havia candidatos, militantes, militância, estratégia e trabalho, muito trabalho.

Fizeste parte da Assembleia

da República, foste Presidente da Assembleia Municipal, Presi-dente da Comissão Política do PS da Marinha. E nós, na Viei-ra, mantivemos sempre contigo uma relação de profundo res-peito. Porque eras e sempre fos-te o símbolo da serenidade, da inteligência, da entrega absolu-ta a uma causa e do desinteres-se completo e total por cargos e ‘honrarias’. Nunca te ouvi um grito, uma alteração, um gesto intempestivo. Foste sempre a for-ça tranquila do Partido Socialis-ta. Localmente, podias ter sido tudo. Nunca quiseste nada. O reconhecimento da tua dignida-de não se resumia nem nunca se reduziu ao respeito dos teus camaradas de partido. Porque a dignidade e a integridade são valores absolutos e totalmen-te abrangentes. Foste um dos maiores e melhores marinhenses de que tenho memória.

Já tanta gente partiu e outra tanta deixou a política activa. Recordo o Dr. Rui Couceiro, o António Caetano, o meu Pai, a Dra. Fernanda Pinto, o Antó-

nio Raposo, a minha Tia Hele-na Branca, o Jacinto Filipe, sei lá quantos mais, que se entre-garam a uma causa digna, a política. Como um dia te ouvi dizer, ‘quem diz mal da polí-tica e dos políticos, não passa de um reacionário com sauda-des da ditadura. A política é a actividade mais nobre de entre todas’. Guardei sempre essas palavras, como guardarei sem-pre o teu rosto tranquilo, mesmo na tarde em que ocorreram os incidentes na Marinha Grande na campanha presidencial que elegeu Mário Soares. Tinhas a serenidade dos justos, palavras calmas e uma determinação im-pressionante. Tinhas essa ima-gem, sempre tiveste. Sabes, só muito mais tarde compreendi a tua tranquilidade. É a tranquili-dade dos dignos e dos homens honrados.

Telmo Neto, meu velho, des-cansa como viveste, em paz. Já nos fazes a todos uma falta imensa! ß

opiniãoRui Teodósio Pedrosa, Coordenador da Secção

do PS na Vieira

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

3Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

Ò obrAs dAs ArribAs e ponte dAs tercenAs

Estado invEstE três milhõEs no concElhoA Agência Portuguesa do Ambiente (APA) vai gastar no concelho da Marinha Grande três milhões de euros do total de seis milhões disponíveis no seu orçamento. São Pedro de Moel e Praia da Vieira serão as localidades beneficiadas

 Carla Fragoso

Segundo fez saber o presidente da Câmara Municipal da Mari-nha Grande, a Agência gastará 1,5 milhões de euros na requali-ficação da Ponte das Tercenas e outro milhão e meio de euros na estabilização das arribas da Praia de São Pedro de Moel.

O anúncio foi feito por Álvaro Pereira na última quinta-feira, dia 29 de março, precisamente numa sessão pública de esclarecimento acerca das obras das arribas, que teve lugar no Complexo Promoel e à qual assistiram cerca de 100 pessoas. Segundo o autarca, a obra deve arrancar no final deste mês, assim que o Tribunal de Con-tas der o seu parecer favorável.

Com uma duração de nove meses, os trabalhos vão levar ao condicionamento do trânsito auto-móvel junto à Praça Afonso Lopes Vieira, pelo menos durante cerca de dois meses e meio, para per-mitir a passagem dos camiões que vão fazer o transporte de pedra até à praia.

Já o areal ficará interdito a nor-te do ribeiro natural que atravessa a praia de São Pedro de Moel, junto às casas de banho públicas.

Ò Câmara estuda soluções

para époCa balnear

Moradores e comerciantes ma-nifestaram alguma preocupação com o ruído e horários das obras, bem como com a época balnear

que se aproxima. Álvaro Pereira garantiu que estão a ser estudadas soluções no que respeita aos con-cessionários de praia, alvitrando a possibilidade de disponibilizar um autocarro que leve os veraneantes até à Praia Velha, por exemplo. O edil garantiu que o acesso pedo-nal se poderá continuar a fazer junto à Praça Afonso Lopes Vieira, e que as cargas e descargas serão

asseguradas. Álvaro Pereira frisou a importância e necessidade da obra de estabilização das arribas, apelando a que sejam “criadas condições para que a obra de-corra sem incidentes e num curto espaço de tempo”. O autarca ex-plicou ainda que a praia de S. Pe-dro a sul do riacho natural estará disponível para a população, bem como os wc públicos.

Ò mArinhA grAnde

Terceiro ano sem feira de abril

Pelo terceiro ano consecutivo o concelho da Marinha Grande vai ficar sem a tradicional Feira de abril, um certame que durante vários anos decorreu junto ao Parque de Exposições e próximo ao Estádio Municipal

Nas últimas edições, a feira de abril era da responsabili-dade da Associação Huma-nitária dos Bombeiros Volun-tários da Marinha Grande, que encontrava neste evento uma forma de angariar verbas para a aquisição de materiais e equipamentos ne-cessários às suas atividades. O nosso jornal apurou junto da autarquia que a não realização do certame se prende, sobretudo, com “a inexistência de um espaço digno que acolha a feira”. O evento atraía geralmente alguns feirantes de passa-gem na Marinha Grande a caminho da feira de maio, que decorre em Leiria. ß

Ò design

iberomoldes vence prémio

inTernacional

A SET, empresa do Grupo Iberomoldes, acaba de ver reconhecido com o prémio

internacional “Crystal Cabin Award”, na categoria de

conceito visionário, o projeto Life, em que participou. De-

senvolvido por um consórcio de empresas portuguesas e

com a colaboração da brasi-leira Embraer, o projeto Life (Lighter, Integrated, Friendly and Eco-Efficient aircraft ca-bin) propõe uma visão para a aviação executiva do futu-ro, através da combinação

de soluções e tecnologia de ponta com materiais naturais

e sustentáveis. O Crystal Cabin Award, considera-do o “óscar dos interiores aeronáuticos”, é o único

prémio internacional para a excelência nesta área, sendo

dinamizado pelo Senado da cidade de Hamburgo,

na Alemanha. O galardão visa “motivar empresas e

instituições para desenvol-ver produtos com design inovador para interiores

de cabines aeronáuticas”. Ao prémio concorreram

empresas conceituadas como a Airbus, B&E e Lufthansa Technik. A cerimónia teve

lugar em Hamburgo, durante a feira Aircraft Interiors, que

decorreu de 27 a 29 de março. ß

fases da obraA intervenção será realizada em sete troços, entre a Avenida Marginal e o norte da Praia da Concha e levará à instalação de dois pequenos estaleiros, em parte do parque de estacionamento frente à praia e junto ao Hotel Mar e Sol. Troço 1: Avenida Marginal: 150 metrosEstrutura de contenção definitiva na Av. Marginal, reperfilamento do talude, estrutura de defesa da

arriba com enrocamento, remoção de blocos na base da arriba, pregagem de blocos de difícil remoção na base da arriba, preenchimento de cavidades, sinalização, monitorização. Troço 2: Avenida Marginal e Bairro dos Naturais: 175 metrosColocação de blocos na base da arriba, pregagem de blocos de difícil remoção na base da arriba, preenchimento de

cavidades, sinalização, remoção e colocação de passadiço, colocação de vedação, monitorização. Troço 3: Bairro dos Naturais: 245 metrosEstrutura de defesa da arriba com enrocamento, sinalização, remoção do passadiço, colocação de vedação, monitorização. Troço 4: Bairro dos Naturais e Farol: 230 metrosSinalização, remoção do passadiço, colocação de

vedação, monitorização. Troço 5: Farol: 80 metrosSinalização, remoção do passadiço, colocação de vedação, monitorização. Troço 6: Praia da Concha (Sul): 90 metrosSinalização, monitorização. Troço 7: Praia da Concha (Norte): 80 metrosSinalização, rede de proteção, colocação de pedra no sopé da arriba, monitorização.

Da parte da Agência Portugue-sa do Ambiente, promotora da obra, os técnicos presentes pro-meteram um diálogo permanente com a população através da re-alização de reuniões periódicas. Informar a comunidade dos con-dicionalismos da obra, bem como alcançar as melhores soluções serão os objetivos a alcançar com estes encontros. ß

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opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

4 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò Rúben Gomes

»OpiniãO

Humor Take Away

Olá, sabem que dia foi 1 de Abril? Isso mesmo, domingo!

Excelente dia para se terminar um curso superior e se poder

dizer que somos engenheiros. Parece que finalmente come-çou a chover, se bem que a

sério só de Santarém para bai-xo, acho que ao contrário do

bispo de Beja, que pediu para rezarmos pela chuva, o de cá

já deve ter coisas combinadas. O importante é que já chove e ainda bem pois o meu carro já

tinha tanto pólen que parecia uma ecografia ao estômago

de um correio de droga.Cristiano Ronaldo, em entre-

vista para a TVI, disse que tem deixado marca em todo o lado

que tem passado. É a chama-da “relação poste/cão”?

Esta semana li que os eleitores de direita em França praticam

menos sexo do que os de esquerda, a questão é:

O que anda o Sócrates a fazer por lá?

A candidatura do cante alentejano a Património da

Humanidade foi adiada, se for para seguir os mesmos proce-dimentos do Fado, falta ainda

colocar um representante no Panteão Nacional.

Portugal encabeça a lista dos maiores consumidores de

álcool da Europa. Agora sim percebo o porquê

de um estudo ter revelado que Lisboa tem dos homens mais

bonitos do mundo.Para concluir, os jovens de

Fukushima têm mesmo sorte não têm? Depois do sismo de

8,9 na escala de Richter segui-do de tsunami de sete metros, conseguiram fazer com que o Presidente da República não

fugisse à última da hora do en-contro como fez com os jovens da Escola António Arroio! Até

para a semana. ß

JMGTVTreinadores de Bancada

Segundas - 18hwww.jornaldamarinha.pt/tv

OpiniãOAs comissões de inquérito…

Numa Democracia avançada, onde o Povo é representado pelos políticos que ele-ge, onde os Partidos estão ao serviço das pessoas e onde a primeira preocupação de todos é o bem-estar geral, sobretudo dos mais desfavorecidos e dos que menos podem, a semana que passou teria sido um exemplo para aquilo que deveriam ser as restantes 51 semanas do ano.

Além de uma greve geral, que teria sido a expressão de descontentamento dos trabalha-dores em relação àquilo a que estão diaria-mente sujeitos, foram anunciadas duas Comis-sões de Inquérito que seriam importantíssimas: uma para investigar o que realmente se passou com o BPN, desde como é que é possível um banco ter ficado assim sem que ninguém repa-rasse, passando pela estranha nacionalização e terminando na estranha privatização, outra para o averiguar de irregularidades e crimes de lesa-Pátria em relação às Parcerias Público--Privadas do anterior governo. Fantástico!

Tudo isto seria espectacular se daqui re-sultasse alguma coisa que não fosse apenas combate político, se isto fosse mesmo a sério. Mas não.

Não vale a pena iludirmo-nos, tudo vai fi-car na mesma:

- No BPN, os 5 mil milhões de Euros já in-jectados vão ser pagos pelos impostos de to-dos nós e o Estado não vai conseguir reaver nem um ‘tusto’ de quem criou toda a situação

ou de quem deixou andar. Muito menos vai conseguir responsabilizar alguém. Nós paga-mos e o resto fica na mesma.

- Nas PPP, apesar de decisões escanda-losas que lesam o Estado (e todos nós, por-tanto) em favor da minimização do risco de empresas privadas em cerca de 14,5 mil milhões de euros (3 BPN), mais do mesmo: não só não vai o Estado reaver seja o que for como também não vai conseguir responsabi-lizar seja quem for.

Há duas razões para tal:- a primeira porque nenhuma destas Comis-

sões de Inquérito foi criada para esse efeito: saber o que se passou, responsabilizar, salva-guardar o interesse do Estado e punir quem de direito.

Uma foi criada para atirar areia para cima dos nossos olhos, para tentar sacudir a responsabilidade do capote e para tentar cul-pabilizar apenas quem está. Do tipo “estamos atentos ao problema e a fazer alguma coisa”.

Outra, porque resposta à primeira, do tipo ameaça: “vê bem a que conclusões chegas no BPN porque podemos chegar às mesmas nas PPP”. Mais nada. Isto é apenas jogo po-lítico. E como todos têm culpas no cartório… adivinhem lá como é que isto vai acabar…

- a segunda razão porque, objectivamente, a Justiça em Portugal está longe de funcionar, especialmente no que a governantes ou pode-rosos diz respeito. Não vale a pena estar aqui

a enunciar todas as situações em que a Justiça ficou muito aquém do que seria minimamente exigível num Estado de Direito – seriam neces-sárias todas as páginas deste jornal… e, even-tualmente, um suplemento.

Mas que esta incapacidade é a primeira e principal responsável pela situação onde chegámos hoje que ninguém tenha dúvidas: a impreparação dos nossos governantes, o facto de os partidos estarem cheios de gente mal--intencionada, o facto de se poder abusar do poder de decisão que se detém quando eleito sem qualquer tipo de consequência são, sem dúvida nenhuma, factores decisivos para o mau funcionamento deste País. Claro que uma pequena parte da culpa é nossa – temos que ser mais exigentes. Nomeadamente exigindo mais rigor, mais transparência e, sobretudo, mais responsabilização e mais Justiça.

E com coerência e sem clubismos: porque muitos dos que hoje batem palmas quando se fala em combate à corrupção são os que defendiam Sócrates com unhas e dentes. Não pode. Não se pode defender o que é inde-fensável só porque é da cor. Temos que ter a coragem de não votar de cruz – mais do que em manifestações ou greves, é nas urnas que a nossa vontade colectiva é expressa.

E os nossos políticos têm que perceber, de uma vez por todas, que não estamos mais dis-poníveis para tolerar estes comportamentos.

Ou estamos? ß

Nuno André

»OpiniãO

Carta ao presidente

Estamos num período de tempo em que é necessário pensar no de-senvolvimento sustentável num país, que para além de trazer uma me-lhor qualidade de vida traz também mais felicidade à sua população. A população de um país sente-se melhor se estiver a contribuir para uma melhoria de qualidade de vida para os seus filhos e, posteriormen-te, para os seus netos. Mas não é o que está a acontecer. Destroem-se os nossos recursos naturais para se poder ter um elevado crescimento económico, mas desta forma não vai trazer quaisquer benefícios, a médio/longo prazo, que são mais importantes numa população, an-tes pelo contrário. A mentalidade da maior parte da população em todo o mundo continua muito cen-trada em como vai obter uma maior rendabilidade num curto espaço de tempo para que possa satisfazer o maior número possível das suas

necessidades, que são ilimitadas por parte dos seres humanos. E isto leva a que seja necessário aumen-tar em larga escala o consumo de recursos naturais, destruindo assim a maior parte das florestas. E falo agora em especial na floresta do distrito de Leiria, uma floresta cons-tituída essencialmente por pinheiros bravos e que foi mandada plantar pelo nosso rei D. Dinis para que pudesse travar o avanço das dunas ao longo de uma grande parte da costa portuguesa. Esta floresta em especial está a ser literalmente des-truída para que as autarquias pos-sam liquidar alguma da sua dívida. Esta floresta está a ser destruída sem os pinheiros estarem comple-tamente desenvolvidos. E agora pergunto aos senhores presidentes das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia deste distrito que ain-da é conhecido pelo seu grande pinhal: já pensaram para além de

fazer dinheiro fácil? Já pensaram na importância das árvores na nos-sa vida e na vida dos vossos filhos e netos? Por acaso já se lembraram que são elas que ainda contribuem para consumir uma grande parte do dióxido de carbono e de outros químicos que lançamos para a at-mosfera através das indústrias e dos transportes rodoviários? Eu não sei em que pensam, mas eu penso em tentar não destruir o meu país. Neste país ainda espero que nas-çam os meus filhos e netos. Agora, por vocês, deduzo que queiram que isso não aconteça. É fácil de perceber que a destruição da nos-sa flora leva à destruição da nos-sa fauna, à destruição do ciclo do carbono (ciclo este essencial para a nossa sobrevivência), à destruição do ciclo da água (água essa essen-cial para a nossa sobrevivência), à erosão dos solos, entre outros. Não é pela concretização de dinheiro fá-cil que se vão resolver os problemas da dívida neste país, é necessário

trabalhar muito para que se possa ter resultados, é preciso pensar no futuro da nossa população. Pensar menos na concretização de dinhei-ro fácil leva a que todos nós pense-mos em como vamos ultrapassar es-tes problemas e de uma forma mais sustentada. Por exemplo, na nossa flora podemos criar eventos para concretizar algum dinheiro, mesmo que seja pouco de cada vez, mas esse dinheiro possivelmente já irá dar para pagar, por exemplo, um salário a um trabalhador ou dois. Temos de pensar em pequenas coi-sas em que a população possa con-tribuir. E assim fazer passar a men-sagem que o nosso país precisa: de liquidar as suas dívidas de forma sustentável e ter um crescimento também sustentado. Só assim es-tamos a salvaguardar o futuro da população do nosso país e a nível mundial.

Rui Marcelino Vieira de Leiria

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

5Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

Ò políticA

Álvaro PErEira sEm consEnso no Ps

O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande está a ser contestado por alguns membros do seu próprio partido. A recandidatura do autarca, em 2013, pode estar em risco

Eleito em 2009, Álvaro Pereira cumpriu mais de metade do man-dato e a recandidatura nas pró-ximas eleições autárquicas seria uma consequência natural. Aliás, essa é a vontade do autarca, que em diversas entrevistas que foi dando nunca escondeu a intenção de se apresentar ao eleitorado em 2013. Uma pretensão que poderá não se concretizar. Esta é, de res-to, a opinião de alguns elementos do PS local, que não reconhecem a Álvaro Pereira competências para se manter no cargo.

Não querendo, para já, des-vendar quem são, estes socialistas garantem que o número de des-contentes tem vindo a aumentar nos últimos meses, pelas mais va-riadas razões.

A má gestão política de ques-tões tão diversas como as fendas no Teatro Stephens, o protocolo com a U. Leiria e, mais recente-

mente, os problemas com as fatu-ras da água, estão na origem do descontentamento relativamente à gestão de Álvaro Pereira, que está cada vez mais isolado no seu pró-prio partido.

Este grupo de militantes do PS frisa que “não estão em causa questões pessoais”, embora cons-tatem que o autarca mostra algu-mas dificuldades de relacionamen-to com os munícipes, “ora afável, ora antissocial”.

Em causa estará alguma falta de democraticidade no seio do PS, pois as decisões estarão a ser tomadas pelo tridente Álva-ro Pereira, Paulo Vicente, Tereza Coelho, e quando vão ao partido para ser discutidas “as decisões já estão previamente tomadas”.

Os próximos meses prometem, assim, ser “quentes” entre os so-cialistas da Marinha Grande, que têm pela frente uma disputa que

promete ser acesa. É que come-çam a ganhar força outros nomes para a liderança da autarquia, en-tre os quais Osvaldo Castro, Telmo Ferraz… e Paulo Vicente.

Ò presidente “tranquilo”

Confrontado com a possibili-dade de ter que disputar o lugar de cabeça-de-lista à Câmara da Marinha Grande, Álvaro Pereira não olha para essa questão como “um problema”, tanto mais que ele próprio ainda não decidiu se se candidata ou não. “A seu tem-po pensarei nesse assunto, para já estou mais concentrado na resolu-ção dos problemas do concelho”, afirma. Todavia, o autarca não esconde que essa questão tem vin-do a ser falada mas “não é uma prioridade”.

O presidente da autarquia con-sidera “normal” que dentro do PS existam pontos de vista diferentes e exorta os críticos a debaterem a ideia “no interior do partido”, onde faz questão de participar “em todas as reuniões para que sou convocado”. ß

Ò mArinhA grAnde

psp recupera veículos…

A PSP da Marinha Grande re-cuperou, no passado sábado, 31 de março, pelas 19h05, um veículo ligeiro de passagei-ros, que havia sido furtado no período compreendido entre as 18h do dia anterior e as 15h30 de sábado. O veículo foi transportado para a es-quadra, para serem efetuadas as peritagens técnicas sendo depois entregue ao seu pro-prietário, que o havia avaliado em cerca de 700 euros.As autoridades identifica-ram, no dia 26 de março, pelas 20h, dois cidadãos, de 19 anos, após terem sido intercetados na posse de um ciclomotor, “bastante danifica-do e desmantelado, onde já faltavam diversas peças, como o depósito de combustível, o banco, a chapa de matrícula e o motor”. Segundo a PSP e após as diligências efetuadas, apurou-se que o veículo havia sido furtado, entre a meia--noite do dia 19 e as 17h do dia seguinte. O ciclomotor foi apreendido, bem como um velocípede com atrelado, usado para transportar o veículo furtado, que foi levado para a esquadra. Avaliado em cerca de 200 euros, foi posteriormente entregue ao seu proprietário.

Ò … e detém Cidadão

Ainda no dia 26, pelas 15h30, a PSP deteve um homem, de 25 anos, em virtude de contra o mesmo se encontrarem pendentes mandados de detenção e con-dução emitidos pelo Tribunal Judicial de Leiria. O detido foi libertado após o pagamento da multa em que havia sido condenado. ß

Ò pilAdo e escourA

complexo desporTivo assalTado

O Campo de Jogos da Sociedade Desportiva e Recreativa do Pilado e

Escoura foi assaltado, por duas vezes, na última sema-

na. Segundo adiantou ao JMG João Frias, secretário

da direção, a primeira situação ocorreu no dia 25,

domingo, entre as 12h15 e as 13h, tendo sido

furtadas algumas torneiras e misturadoras. Na noite

de domingo para segunda--feira, o espaço voltou a

ser visitado pelos amigos do alheio que desta feita

levaram, além de um motor, todos os cabos elétricos

existentes em torno do cam-po pelado, que agora ficou

“às escuras”. João Frias refere que os prejuízos

ascendem aos 2.500 euros, “que fazem muita falta ao

clube” e apela à população para que “ajude a identifi-

car o ladrão”. Entretanto, e com vista a angariar fundos

para o clube, vai ter lugar no próximo sábado, dia 7 de abril, um campeonato

de benjamins. A festa pros-segue depois com muita música e animação, nas instalações do clube. ß

Classificados é no JMG Ligue agora para o 244 502 628 ou escreva-nos para Travessa Vieira de Leiria, nº 9, Marinha Grande

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

6 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò ocorrênciAs

FErido gravE Em acidEntE dE trabalho

Dois feridos ligeiros foi o resultado de um despiste de um veículo ligeiro, ocorrido no dia 28 de março, pelas 11h50, na A8, que levou à intervenção dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande e do INEM

 sandra lapa

O despiste do veículo ligeiro deu-se no sentido Norte/Sul na A8, ao quilómetro 107,3. Do aci-dente resultaram dois feridos ligei-ros que foram transportados para o Centro Hospitalar Leiria-Pombal. No local estiveram três viaturas e nove elementos dos Bombeiros Vo-luntários da Marinha Grande, que contaram com o apoio do INEM.

No mesmo dia, mas uma hora antes, os Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria foram chamados a intervir num acidente de trabalho, ocorrido numa empresa da área dos plásticos, situada na zona in-dustrial vieirense. O sinistro fez um ferido ligeiro, encaminhado para o Centro Hospitalar Leiria-Pombal.

Ainda na quarta-feira, os bom-beiros marinhenses foram chama-dos a socorrer um ferido ligeiro

que resultou da colisão entre um automóvel e um veículo de duas rodas, na Av. José Gregório. A co-lisão deu-se pelas 13h30, a vítima foi transportada para o hospital distrital.

Ò inCêndio queima Cabos

elétriCos

O dia 27 foi palco de dois incêndios, um urbano e outro em detritos. O primeiro ocorreu pelas

8h30, em S. Pedro de Moel, e o segundo, pelas 13h, na localida-de de Picassinos. Não houve fe-ridos a registar em nenhuma das situações.

Na quinta-feira, dia 29, pelas 14h, um acidente de trabalho na localidade de Gaeiras resultou num ferido grave, transportado para o hospital distrital. Pelas 17h35 os bombeiros foram cha-mados a intervir numa colisão entre um veículo ligeiro e um de duas rodas, na Av. da Liberdade, de que resultou um ferido ligeiro, encaminhado para o hospital de Leiria.

O último domingo, 1 de abril, ficou marcado por uma colisão entre ligeiros, pelas 8h30, na EN 242, na localidade da Moita. Do acidente resultaram dois feridos ligeiros e no local estiveram duas viaturas e cinco elementos dos bombeiros da Marinha Grande. Os feridos foram transportados para o hospital de Leiria. Pelas 2h30 do dia 2, os bombeiros de Vieira de Leiria foram chamados a apagar um incêndio que defla-grou em cabos elétricos da rede pública, na Travessa do Areal, na Praia da Vieira. Além dos bombei-ros estiveram no local elementos da GNR. ß

Ò u. leiriA - sporting

apagão no esTádio inTerrompe jogoO Estádio Municipal da Marinha Grande voltou a ser palco de um apagão durante um jogo de futebol da Liga ZON Sagres. O U. Leiria-Sporting CP esteve parado cerca de quinze minutos, por ordem do árbitro Pedro Proença, e só foi restabelecido após a resolução do problema

Os “apagões” começam a tornar-se um hábito na Marinha Grande. Depois de ter sucedido na receção ao Benfica, voltou a ocorrer no último domingo, na visi-ta do Sporting à cidade vidreira e quando nada o fazia supor.

Se da primeira vez a EDP não assumiu qualquer responsabili-dade no sucedido, desta vez a REN confirmou “oscilações” em

vários distritos do país, entre os quais Leiria, devido a descargas atmosféricas. O incidente ocorreu depois das 19h30 e durou alguns segundos. O problema é que a ilu-minação do Estádio Municipal da Marinha Grande demora alguns minutos a reacender, o que levou à interrupção do jogo.

A situação levou ainda à in-satisfação do público que, não

sabendo a origem do problema, assobiou para a organização do jogo e para o árbitro, que não prosseguiu o desafio sem antes estar restabelecida a iluminação.

Certo é que para a maioria do pú-blico, a iluminação era mais que suficiente para prosseguir o jogo, uma opinião não partilhada por Pedro Proença. ß

Ò cAke design

marinhense vence menção

honrosa

Sandra Brito, residente na Marinha Grande, ganhou uma menção honrosa na exposição

de Cake Design, promovida pela Associação Nacional de

Cake Designers. A concurso fo-ram submetidos 37 bolos a nível nacional, tendo por base o tema Walt Disney, inserido no Festival

Internacional de Chocolate de Óbidos. A menção honrosa atri-buída a Sandra Brito diz respei-to ao “bolo mais original”, que

consistia no busto do próprio Walt Disney a desenhar aquela que viria a ser a primeira cena

em filme da Disney. ß

Ò convívio

ex-Trabalhadores recordam ivima

Foi agendado para dia 21 de abril (sábado) o 1º Almoço

Convívio de Ex-Trabalhadores da Ivima, que terá lugar a

partir das 13h, no restaurante “Vasco da Gama”, na Marinha Grande. As inscrições já estão abertas e podem ser efetuadas

até dia 15 através dos seguintes contactos: 912 932 635 (José

Carlos Santos) e 963 510 393 (Juca). Segundo a organização será possível levar acompanhan-

te num evento que se pretende de convívio entre ex-colegas

de uma das empresas de vidro manual mais emblemáticas do

concelho. Será possível recordar os tempos áureos de uma indús-tria que ainda dá cartas no país

e no estrangeiro. ß

Classificadosé no JMG

Ligue agora parao 244 502 628

ou escreva-nos para Travessa Vieira

de Leiria, nº 9, Marinha Grande

Page 7: JMG 2504

LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

7Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

Ò páscoA

como vivEm os marinhEnsEs Esta quadra?

Faz parte do calendário civil e é uma quadra festiva que não passa despercebida. No entanto, é vivida e sentida de diferentes formas. O JMG foi tentar perceber que lugar ocupa a Páscoa na vida das pessoas

C onsiderada a festa mais importante dos cristãos, a Páscoa é também ocasião para visitar alguns

familiares, em particular padrinhos, e, nalguns casos, ir buscar o folar.

Receber um presente dos padrinhos no domingo de Páscoa era o que Rita mais gostava quando chegava essa quadra festiva. Natural de Coimbra, veio com a família para a Marinha Grande ainda pequena, mas quando a Páscoa se aproximava, sentia uma alegria inexplicável, pois ia buscar o folar. “Os meus padrinhos davam-me sobretudo dinheiro e eu nunca ia de mãos a abanar, pois retribuía com um presente. Por outro lado, a chegada da Páscoa significava também que já não havia aquela história de não se poder comer carne à sexta-feira, uma regra implementada pela minha mãe no período da Quaresma e que ain-da hoje persiste”. Mas como toda a gente, Rita cresceu, tornou-se adulta e as suas opiniões sobre as celebrações pascais também mudaram. Educada no seio de uma família católica prati-cante, ia à igreja e à catequese por im-posição da mãe. Depois de ter recebi-do o sacramento do Crisma, afastou-se da Igreja e só lá voltou mais de uma década depois, porque “senti que me devia aproximar um pouco mais de Deus”. “Cresci e deixei de ir buscar o folar por vontade própria, pois acho que isso é importante quando somos crianças. Hoje, vivo a Páscoa numa di-

mensão mais espiritual e sei que o seu significado está muito além de um sim-ples folar. Participo nas celebrações católicas da Semana Santa, em parti-cular na quinta-feira e no sábado, pois são duas cerimónias contrastantes: se numa sentimos tristeza pela morte de Jesus Cristo, na outra a alegria impe-ra com a notícia da sua Ressureição”, concluiu Rita, acrescentando que “to-dos os anos faço questão de receber a Visita Pascal em minha casa, pois é como se recebesse a visita de Jesus”.

Já João, natural da Guarda e a vi-ver na cidade vidreira desde os dois anos de idade, tem uma opinião com-pletamente diferente sobre esta qua-dra. “A Páscoa é-me completamente indiferente. Apesar de não ser uma pessoa ligada às celebrações cristãs, embora as respeite, para mim o Natal tem muito mais significado. As pessoas andam todas muito mais felizes, nota--se que é Natal... já com a Páscoa, não sinto que isso aconteça”, decla-rou. Por outro lado, o facto de viver muito longe dos padrinhos e de gran-de parte da família também contribuiu para que João não veja a Páscoa com outros olhos: “os meus padrinhos são do Porto e eu nunca lá fui de propósito buscar o folar. Aliás, deixei de me pre-ocupar com isso ainda um pouco antes dos dezoito anos de idade”, concluiu.

Ana é natural de Matosinhos, mas reside na Marinha Grande há cerca de um ano. Para ela, a Páscoa nunca teve uma importância muito significa-tiva. “Quando era pequena, partici-

pava nos almoços de família que se faziam no domingo de Páscoa. Gos-tava de ir, porque tinha os meus pri-mos para brincar e era uma forma de todos convivermos”. Ana contou-nos ainda que nunca recebeu folar dos padrinhos e explicou a razão: “Tenho uma prima que é afilhada do meu pai, ao passo que eu sou afilhada da mãe dela. Sei que parece confuso, mas a verdade é que ficou tudo em família. E, como na minha terra é habitual os afilhados darem um ramo aos padri-nhos no domingo de ramos, as nossas famílias optaram por não seguir essa tradição, já que acabava por ser ape-nas troca por troca”, explicou.

Atualmente, Ana continua a reunir--se com os familiares mais próximos no domingo de Páscoa, mas é da opinião que se trata de “um domingo como os outros”. Apesar de ter recebido uma educação com base na Igreja Cató-lica, Ana assume-se não praticante e nunca participou nas celebrações pas-cais próprias desta quadra.

Ò pásCoa movimenta ComérCio

Tal como acontece no Natal, a Páscoa é uma época que dá azo ao consumismo, sendo uma das alturas do ano que ajuda a movimentar o co-mércio. Por esta altura, é comum ir ao supermercado e ver prateleiras enor-mes cheias de guloseimas próprias da quadra pascal: amêndoas de todos os tamanhos, feitios e cores, com sabor a chocolate, canela e outras combina-ções de sabores diferentes, ovos de chocolate de vários tipos, e uma vasta gama de doces para todas as bocas e carteiras.

O folar é o doce mais tradicional desta quadra e assume-se como o prin-cipal negócio de muitas pastelarias, em particular as de fabrico próprio. Trata-se de um bolo que tem como in-gredientes principais farinha, açúcar, ovos e leite e pode ainda conter no seu interior um ou dois ovos cozidos.

As áreas da hotelaria e da restau-ração também aproveitam esta qua-dra para fazer ementas e pacotes especiais para atrair o maior número de clientes, pois é facto que muitas fa-mílias escolhem esta altura para tirar umas mini férias ou ainda almoçar fora no domingo de Páscoa. ß

Ò páscoA

paróquia celebra semana sanTa

A Páscoa é, desde sempre, a festa mais importante para os cristãos. Neste sentido, existe todo um conjunto de celebrações de cariz religioso que se prolongam durante vários dias. Todos os anos, a paróquia da Marinha Grande prepara um programa para celebrar a Semana Santa e organiza ainda a tradicional Visita Pascal

O programa da Semana Santa arranca hoje, dia 5, com a Celebração da Ceia do Senhor na igreja paro-quial, às 19h. Na sexta-fei-ra, às 9h haverá canto de Laudes e às 15h Via Sacra e Celebração da Paixão.

No sábado, às 22h, terá lugar a Solene Vigília Pascal, um dos momentos altos destas celebrações. Para o domingo de Páscoa está prevista a celebração de eucaristias dominicais em diversos lugares da paróquia: 9h na Amieira, 9h30 em Picassinos e Al-bergaria, 10h na Garcia, 11h na igreja paroquial e no Pilado, 12h30 em São Pedro de Moel e 19h na igreja paroquial.

No âmbito das celebra-ções da Páscoa, vai ter lu-gar a tradicional Visita Pas-cal, dividida por três dias. Sacerdotes, religiosas e ou-tros membros da comunida-de paroquial vão visitar as famílias marinhenses, para anunciar Cristo, rezar com e pelas famílias e fazer a bênção das mesmas, asper-gindo-as com água benta.

Para receber esta visi-ta, é necessário preencher as fichas de inscrição que se encontram em todas as igrejas da paróquia. No caso de haver famílias que não o tenham feito, deve-rão estar atentas à passa-gem do grupo de pessoas encarregues da visita ou co-locar um tapete (verdura), que seja visível da estrada.

Porque se trata de uma visita à família é importan-te que estejam presentes todos os seus membros. É ainda pedido que em cada casa esteja um pequeno al-tar com uma vela acesa e um crucifixo, que a família beijará no momento pró-prio da bênção.

A visita pascal será feita de acordo com os dias e iti-

nerários habituais.No domingo de Páscoa

serão percorridas as seguin-tes zonas: Santos Barosa, Comeira, até à Via Férrea Nascente; rua em direção à igreja; Estrada Sede; La-meira de Picassinos, Rua de Diu, Andorinhas, Pedrulhei-ra, Rua da Cerca; Embra; Panificadora, Brejo, Lamei-ro; Fagundo, Albergaria; Trutas, Matos Verdes, Pero Neto, Marinha Pequena; Casal Galego; Bico, Car-taxo, Sítias e Pedreanes; Figueiras, Bairro Paixão, Boavista, Almoinhas e Amieira.

Na manhã da segunda--feira de Páscoa, serão vi-sitadas as localidades de Escoura e Pilado. À tarde, será a vez de S. Pedro de Moel.

O terceiro e último dia da visita pascal vai realizar-se no 2º domingo da Páscoa, vulgarmente conhecido por domingo de Pascoela e terá os se-guintes itinerários: Arala Pinto e Bairros; Av. Infante D. Henrique, Rua Virgílio Morais, Portas Verdes, Fi-nanças, Guarda Nova, Es-trada de S. Pedro e Ordem de Baixo, Av. José Vareda, Estrada da Nazaré, Prace-ta Calazans Duarte, Rua Prof. Nery Capucho; Ou-teirinhos, Forno da Telha, Colmeias, Salgueiro, Bair-ro Santa Isabel, Casal da Formiga, Avenida D. João P. Venâncio, Quinta das Nespereiras; Cidade da Marinha Grande; Av. 25 de Abril, Vergieiras e Av. Vítor Gallo; Gaeiras, Vár-zea, Portela, Aquilino Ribei-ro, Camilo Castelo Branco; Estrada da Estação, Matos, Casal dos Ossos, Estação e Benta; Garcia; Pedra e Fon-te Santa, Ruas do Lameirão, Rua 7 e Amieirinha; Ordem de Cima, Camarnal. ß

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

8 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò iniciAtivA solidáriA

PassEio ‘rEndEu’ 1.500 kg dE PaPElUma tonelada e meia de papel foi o saldo de mais um passeio solidário promovido pela Câmara da Marinha Grande. À ação “Pense em si pense nos outros – Da Orla Costeira ao Ribeiro de São Pedro” responderam mais de 100 pessoas, em benefício do Banco Alimentar

O Banco Alimentar de Leiria/Fátima já recebeu os 1.500 kg de papel recolhidos no âmbito do segundo passeio pedestre solidá-rio que a autarquia marinhense dinamizou no passado dia 24 de março.

Os 110 participantes no pas-seio fizeram uma inscrição simbó-lica através da entrega de papel para reciclar, que foi entregue à instituição que tem em curso a campanha “Papel Por Alimentos”.

Dos 1.500 kg de papel, 400 foram oferecidos pela Bourbon, tendo sido recolhidos entre os colaboradores daquela empresa marinhense.

As instituições do concelho apoiadas pelo Banco Alimentar são a Conferência S. Vicente de

Paulo e o Serviço Caritativo da Ação Social da Paróquia de Viei-ra de Leiria. ß

Ò guilherme stephens

mobilidade em discussão “Sentir a mobilidade na Marinha Grande” e “Acessibilidade – os degraus da (in)diferença”, foram os temas em foco na conferência dinamizada pela autarquia marinhense na Escola Básica 2/3 Guilherme Stephens

A iniciativa, decorrida no dia 21 de março, teve como oradora Inês Marrazes, chefe da Divisão de Ordenamento, Planeamento e Projetos (DOPP) da Câmara.

Cerca de uma centena de alu-nos teve a possibilidade de com-preender as diferenças que têm

sido introduzidas na cidade, com vista a torná-la “mais acessível e humanizada”.

A introdução de uma rede de transportes urbanos, a transforma-ção de ruas em locais pedonais, a construção de passeios e a elimi-nação de barreiras arquitetónicas

são algumas das ações que têm sido concretizadas para atingir esse objetivo.

A responsável pela Divisão alertou para a importância “de se

respeitarem os passeios, priorizan-do-os para os peões pois é essa a sua função e nunca para os veí-culos”. ß

Ò Ambiente

alunos comemoram dia da árvore A plantação de algumas espécies de arbustos em escolas do concelho marcou a comemoração do Dia Mundial da Árvore, assinalado a 21 de março

A iniciativa, levada a cabo pela Divisão de Ambiente, Servi-ços Urbanos e Proteção Civil da Câmara Municipal da Marinha Grande, teve como finalidade as-

sinalar a efeméride, “alertando para a importância da preserva-ção do ambiente e da floresta” e surgiu no âmbito do seu Plano de Atividades de Sensibilização

Ambiental.Alguns funcionários da

autarquia estiveram no jardim--de-infância de Casal de Malta e em outros estabelecimentos de ensino a fim de, com a aju-da das crianças, comemorarem este dia, plantando tramaguei-ras e viburnos. ß

Ò centro de sAúde

linha Telefónica congesTionada

O Centro de Saúde da Mari-nha Grande tem sido alvo, nos

últimos dias, de duras críticas por parte dos seus utentes.

Estes queixam-se que tentam, durante horas, ligar para os

serviços sem sucesso, visto a linha estar constantemente

ocupada ou ninguém atender do outro lado. Segundo o JMG

apurou, o Centro de Saúde tem registado um aumento

no número de telefonemas a pedir esclarecimentos sobre as taxas moderadoras, que sofreram um agravamento significativo no início deste

ano. O congestionamento das linhas telefónicas, aliado ao

parco número de funcionários existentes, tem impossibilitado uma resposta mais eficaz por

parte dos serviços. ß

Ò moitA

escriTora vai à escola

A Biblioteca Escolar da Moita proporcionou aos alunos do Jardim-de-Infância e da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico, um encontro literário com a escritora Vanda Furtado Marques

Depois da exploração de uma obra de Vanda Marques, intitulada “D. Nuno, o Santo Cavaleiro”, e de pesquisas sobre a sua bibliografia e biografia, os alunos estavam muito motivados para conhecer a autora. Elaboraram quadras sobre si e ilustrações das suas obras, numa parceria entre Biblioteca e corpo docente. A sessão com a escritora, de-corrida no dia 20 de março, foi ao encontro das expectativas dos mais pequenos. Vanda Marques vestiu-se de fada e ofereceu aos alunos do jardim--de-infância a animação do livro “O Rei e a estrela”. Já para os do 1º ciclo, trajada de padeira medieval, dinamizou a obra “A Padeira de Aljubar-rota”. Livros de sua autoria, entre tantos outros que dão a conhecer um pouco da História de Portugal. Ficaram mais enriquecidos os alunos e a confirmá-lo está o apoio dado pela Associação de Pais e Encarregados de Edu-cação da Moita, que ofereceu um exemplar de cada título da escritora à Biblioteca Escolar. “A equipa da Biblioteca Escolar e o corpo docente agradecem à escritora Vanda Marques e à Associação de Pais e Encarregados de Educação da Moita, a colaboração dada na promoção da leitura dos alunos da freguesia”. ß

CoMpRo terrenosNa Marinha Grande.

Agrícolas ou reserva.

contacto: 936 677 889

Page 9: JMG 2504

cuLtuRaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

9Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

Ò mArinhA grAnde

câmara acaba com agEnda Em PaPElJá está na rua mais uma edição da Agenda editada todos os meses pela Câmara Municipal da Marinha Grande. O número de abril será o último a ser editado em papel. Na origem da medida estão motivos de “racionalização de despesa”

Não são de hoje as críticas em torno da “Agenda” que o Municí-pio da Marinha Grande vem pu-blicando mensalmente há vários anos. A publicação, que contém informações de cariz cultural,

social e desportivo, relativos ao concelho, peca muitas vezes por chegar tarde às caixas do correio de muitos marinhenses, moitenses e vieirenses. Munícipes há que se queixam de nunca terem recebido em casa esta publicação.

Devido a estes atrasos na distri-buição, muitos dos eventos que a agenda inclui acabam por chegar ao conhecimento da população tarde demais, o que coloca em causa a sua verdadeira função.

Por outro lado, a Agenda tem associados, todos os meses, cus-tos de edição e distribuição. Na edição deste mês, a Câmara co-munica a todos os munícipes a decisão de deixar de editar em

papel a Agenda, que passará a ficar disponível apenas na sua ver-são digital, podendo ser consul-tada no site do município (www.cm-mgrande.pt).

“Embora compreendendo os incómodos causados aos leito-res e havendo a consciência de que a publicação não chegará às pessoas contempladas com os 18.000 exemplares anteriormente impressos, esta medida é tomada dada a necessidade de racionali-zar as despesas do Município nas mais diversas áreas”, informa a autarquia, acrescentando que esta decisão foi tomada “em benefício de uma gestão rigorosa dos di-nheiros públicos”. ß

Ò culturA

biblioTeca lembra 25 de abril

A Biblioteca Municipal da Marinha Grande vai dinamizar ao longo deste mês um vasto leque de atividades, para todos os tipos de público. Promover o livro e incentivar a leitura são os propósitos a alcançar

N o decorrer deste mês, a “Hora do Con-to” apresenta o livro “Olá,

eu sou um Livro”, com texto de Rui Grácio e ilustrações de Catarina Fernandes, editado pela “Pé de Página”.

A habitual atividade “Divulgan-do… aos + pequenos” dá a co-nhecer Hans Christian Andersen,

um escritor dinamarquês de his-tórias infantis. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundial-mente conhecido.

No decorrer do mês, serão exi-bidos filmes dirigidos ao público infanto-juvenil, de acordo com a seguinte programação: dia 11, às 15h30, “Beethoven: um chefe de família muito peludo”; e dia 18 à

mesma hora, “A teia da Carlota”.No dia 14 de abril, pelas 15h,

a Biblioteca promove o lançamen-to do livro de Joaquim Alves Me-xia, que reúne poemas, orações e contos. Trata-se de uma iniciativa realizada em colaboração com a paróquia da Marinha Grande.

Não esquecendo as comemo-rações de mais um aniversário do 25 de abril de 1974 vai estar patente no átrio da Biblioteca uma mostra bibliográfica, constituída por livros de autores ligados à li-berdade. Ainda neste âmbito será promovido, dia 21, às 16h, o lançamento da obra “Prisioneiros da sociedade livre”, da autoria de José Príncipe. ß

Ò 25 de Abril

a colorir se aprende a revolução

“Colorir abril” é como se intitula o atelier temático que o Museu Joaquim Correia está a dinamizar até ao final do mês como forma de evocar a revolução de 25 de abril de 1974

A iniciativa, direcionada aos alunos dos 3º e 4 anos do 1º ciclo do ensino básico, visa ex-plicar os acontecimentos que res-tabeleceram a liberdade ao país e mostrar as diferenças de Por-tugal antes e após a revolução.

A leitura de “A revolução das letras – O 25 de abril explica-do às crianças”, da autoria de Vergílio Alberto Vieira, dá início ao atelier, a que se segue uma conversa com os alunos sobre conceitos como revolução, liber-dade, democracia e censura, a partir da qual as crianças são

convidadas a fazer uma pintura ou desenho.

Esta ação insere-se nas ativi-dades educativas promovidas pela Câmara Municipal, que têm como objetivo a divulga-ção dos museus do concelho junto do público infanto-juvenil, através da estimulação do rela-cionamento das crianças com o meio envolvente, aumentando o seu conhecimento histórico e cultural.

As sessões do “Colorir abril” decorrem nos dias 10, 11, 17, 18 e 24. ß

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EcoNoMIaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

10 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

 Jornal da MarinhaGRANDE

Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado

FundadorJosé Martins Pereira da Silva

Director António José Ferreira [email protected]

RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António

Santos, Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Bruno Fonseca

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

Serviços Administrativos e AssinaturasMónica [email protected] 102 - 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628E-mail: [email protected]

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Contribuinte502 963 905

Capital Social24.939,90 euros

Detentores de mais de 10% do capital socialAntónio José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz

GerênciaAntónio José Lopes Ferreira

SedeTravessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande

ImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra

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Este jornal está à venda nos seguintes locais:

Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, Continente da Marinha Grande, Academia RG Arte, Cantinho da Cátia, Repsol - Amieirinha

Garcia: Loja da Cláudia

Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte

Albergaria: Posto da Repsol

Moita: Mini-Mercado Novo, Petroibérica

Martingança: Maria Cidália da Silva

S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano)

Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché

Pataias: Papelaria Central

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ESTE JORNAL

É IMPRESSO

NA FIGTel.: 239 499 922Fax: 239 499 981e-mail: [email protected]

Ò pAtrimónio

auTarquia vende Terrenos em

hasTa pública

A Câmara Municipal da Marinha Grande

prepara-se para vender sete lotes de terreno, localizados

em Vieira de Leiria e Marinha Grande, e

que são destinados à construção

A venda ocorrerá em hasta pública, agendada para

dia 18 de abril, pelas 10 horas, no salão nobre dos

Paços do Concelho. Os lotes localizam-se na Rua da Foz e

junto à rotunda do Mourão, em Vieira de Leiria; e nas lo-

calidades de Guarda Nova e Beco da Garcia, na freguesia da Marinha Grande. Os terre-nos, que têm como finalidade

a construção, variam entre os 295m² e os 2.250m². Já os valores base de licitação

oscilam entre os 12.000 e os 75.000 euros. Segundo faz

saber a autarquia, o valor do lanço mínimo é fixado

em 500 euros. As propostas devem ser apresentadas em

carta fechada e endereçadas ao Município da Marinha

Grande. ß

Ò vidro

cEncal Forma vidrEiros

Apagaram-se na última sexta-feira, 30 de março, os fornos de vidro que durante dois meses estiveram ligados na Marinha Grande, nas instalações do Cencal – Centro de Formação Profissional da Indústria Cerâmica, antigo Crisform

 Carla Fragoso Com sandra lapa

Pedro Paramos, diretor dos serviços de formação do Cencal, adiantou ao JMG que o centro está “a dar continuidade ao trabalho que vinha a ser feito pelo Crisform e a procurar responder às necessi-dades de qualificação das empre-sas da área do vidro, mas não só”.

Desde maio de 2011, que o Cencal procura “prosseguir com a atividade de formação na área do vidro, de forma a não deixar morrer todo este trabalho que tem sido feito e que é bastante impor-tante, não só para a comunidade local, mas também para o tecido socioeconómico e para a indústria do vidro, em particular”.

O Cencal encontra-se ainda a desenvolver formação junto das empresas de vidro, sobretudo de

cariz transversal, dispondo ainda do Centro de Novas Oportunida-des, que transitou do Crisform, e que também está a desenvolver um conjunto diversificado de ações.

Ò aprender e Consolidar

ConheCimentos

Na última semana em que os fornos estiveram ligados o JMG assistiu a um módulo de uma ação de formação na área do vidro, que abrangeu vidreiros no ativo e estudantes da Escola Superior de Design das Caldas da Rainha e da Faculdade de Belas Artes da Uni-versidade do Porto.

Segundo o formador Fernando Esperança, a ação teve por obje-tivo “fornecer aos formandos com-petências no domínio de técnicas importadas, tradicionais de Vene-za, como o Murano, e do Norte

da Europa, como o Grael”. Como estas técnicas, embora antigas, não são utilizadas na Marinha Grande, o formador explica que “na ação é fornecida informa-ção, documentos videográficos e explicado o comportamento dos materiais”, acrescentando que “logo que os vidreiros começam a tocar e a experimentar, com a destreza e autonomia que já têm, dominam facilmente o processo”, enriquecendo o seu leque de co-nhecimentos.

Alfredo Poeiras, trabalhador na Crisvidro à beira da reforma, fre-quentou esta formação, que con-siderou de “extrema relevância”. “Aproveito todas as oportunidades para evoluir e trocar conhecimen-tos e, embora tenha 46 anos de vi-dro, estou a aprender técnicas no-vas e considero muito importante

o contacto com os vidreiros e com os jovens”. Poeiras conta ainda que “nestas formações tenho tido surpresas muito agradáveis, ao conhecer criadores da área do de-sign, com novas ideias”, rematan-do com orgulho: “vêm conhecer as potencialidades do vidro, que são enormes, e para mim infindáveis”.

Em conversa com o JMG, Car-los Verga, 28 anos, natural do Ri-batejo, mestrando de Design numa universidade sueca, adiantou que estava a frequentar o curso de De-sign de Cerâmica nas Caldas da Rainha quando, em 2008, teve o primeiro contacto com o vidro. “Foi amor à primeira vista, larguei logo a cerâmica”. Como a componente de vidro do seu curso era “muito fraquinha”, quando surgiu a opor-tunidade de ir para a Suécia, apro-veitou e sempre que tem conheci-mento de ações práticas de zona quente não falha. “Esta formação é a única oportunidade que um de-signer tem de trabalhar diretamen-te com os vidreiros”, realçou Carlos Verga, justificando a importância deste tipo de iniciativas.

Ò Formação “a quente”

Chega ao Fim

A campanha deste ano do for-no de fusão do Cencal terminou na semana passada após a realiza-ção de cinco ações de formação, por onde passaram 75 formandos e quatro visitas de estudo, com mais de 200 visitantes.

Além da presença de estudan-tes do ensino superior oriundos das Caldas da Rainha e do Porto, de realçar que o grupo de forman-dos da ação de Técnicas de Pro-dução pelo Método de Encalmo e Cane foi composto por vidreiros ainda no ativo. ß

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11Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

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»OpiniãO

Outro caminho é necessário e urgenteVai o País e, ao que parece o

Mundo, percorrendo o longo e penoso caminho da crise, da aus-teridade e da desregulamentação, mas também do medo, da apatia e da alienação.

Como se uma espécie de ex-piação ou maldição se abatesse sobre as pessoas e tivéssemos de aceitar a submissão a uma vonta-de suprema que tudo determina, inclusivé a eliminação da memória individual e coletiva, a rendição pura e simples perante um poder absoluto e sem rosto, a não ser o dos pregadores da desgraça ine-vitável. O poder está em vias de se transformar numa entidade divi-na cuja vontade adquire o estatuto de dogma universal.

Recordando Martin Luther King, “O que é mais preocupante, não é o grito dos violentos, dos corrup-tos, dos desonestos, ou dos sem ética. O que é mais preocupante, é o silêncio dos que são bons...”

No plano local, os motivos de confiança e esperança numa po-lítica que tenha a pessoa como centro das decisões, a transparên-

cia como princípio orientador e o rigor como método de trabalho, parecem cada vez mais uma mira-gem que se perde à medida que o mandato do PS/PSD vai avançan-do penosamente.

Vou eleger apenas três exem-plos pela sua atualidade: o aban-dono do movimento associativo, a embrulhada do Presidente com a União de Leiria e a confusão com a cobrança da água.

Que as ‘dificuldades’ orçamen-tais justifiquem uma redefinição das ações é não só compreensível como necessário, o que não se pode aceitar é que sejam usadas como justificação para eliminar o apoio justo e altamente rentável do ponto de vista da utilidade pública a qualquer atividade de-senvolvida pelas associações e coletividades, como está prestes a acontecer com as comemorações do 25 de abril.

A transparência é um impera-tivo da ação política e por isso mesmo, os vereadores da CDU propuseram a realização de uma auditoria a todo o processo relati-

vo ao ‘acordo’ da Câmara com a União de Leiria.

São necessárias respostas cla-ras e urgentes sobre os custos que os munícipes marinhenses estão a suportar com o ‘empréstimo’ do Estádio ao clube de Leiria, nome-adamente, obras de adaptação, manutenção, despesas com pes-soal, eletricidade, gás, água, etc. É preciso não esquecer que a Câ-mara da Marinha Grande cedeu a exploração da publicidade à União de Leiria.

Um processo que nasceu torto (basta recordar que Álvaro Perei-ra anunciou publicamente o acor-do antes de informar os membros da Câmara), corre o risco de não mais se endireitar (o que fará Álva-ro Pereira caso a União de Leiria não pague o sintético da Portela, como não pagou até ao momen-to!?).

É preciso dizer claramente que a Marinha Grande não pode ser duplamente prejudicada e os mu-nícipes marinhenses não têm de pagar mais uma decisão desas-trosa do Presidente e da gestão

do PS. A CDU manifestou desde o primeiro momento as maiores reservas relativamente às contra-partidas envolvidas neste processo em que o Presidente da Câmara se envolveu pessoalmente e cujo desenrolar põe em causa a sua capacidade e competência.

Não pode passar despercebi-da a situação de verdadeiro pan-demónio causada pela falta de ri-gor no procedimento de faturação da água, cujo epílogo está ainda para ocorrer. A ausência de fatu-ração regular vai onerar dupla-mente os munícipes, como se não bastassem os aumentos injustos (na ordem dos 30%!) que esta Câ-mara já decidira implacavelmente com a sua maioria PS/PSD. Os decisores devem ser responsabili-zados. Este é mais um exemplo da insensibilidade perante aque-les que devem ser os beneficiários e não as vítimas da ação política.

Outro caminho é necessário e é urgente.

Alberto Cascalho Vereador da CDU na autarquia

Ò 33º Aniversário

asurpi de parabéns

A Associação Sindical, União de Reformados, Pensionistas e Idosos (ASURPI) da Marinha Grande vai promover até 15 de abril, um vasto programa de comemorações do seu 33º aniversário

Os festejos arrancam hoje, pelas 15h, na sede da associação, com uma sessão solene, seguida de lanche oferecido aos sócios e convidados. Para sábado, pelas 15h30, está prevista uma matiné de aniversário que incluirá a distribuição de folares aos netos dos sócios. Quarta-feira, dia 11, às 14h30, haverá um espetá-culo de música e teatro com o Grupo de Cantares da ASURPI e a estreia do Grupo de Teatro da associação. Sábado, 14, os atores e atrizes voltam de novo ao palco, quando forem 15h, e no dia seguinte, pelas 13h, terá lugar o almoço de aniversário da ASURPI, nas instalações da coletividade da Ordem. ß

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Ò contrA extinção de freguesiAs

alma do Povo sai à ruaMais de 200 mil pessoas, vindas dos quatro cantos de Portugal e Ilhas, participaram na marcha de protesto contra a extinção das freguesias, realizada pela ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias e que teve lugar em Lisboa, na tarde do passado sábado, 31 de Março. O nosso concelho esteve presente com duas Freguesias: Marinha Grande e Moita

 adriano paiva

Foi impressionante a manifes-tação de protesto que a ANAFRE realizou em Lisboa contra as me-didas impopulares do Governo que, sem ouvir ninguém e para satisfazer exigências da “troika”, resolveu proceder à reorganização administrativa do país, começando pelas Juntas de Freguesia, com a extinção de algumas e anexação de outras com poucos fregueses.

Foi uma manifestação pacífica onde 200 mil fregueses, repre-sentando os seus congéneres das 4260 Freguesias existentes no país, quiseram demonstrar através das vertentes folclóricas e etnográ-ficas as raízes culturais do povo

português. Quiseram também de-monstrar que estão atentos e que não são o elo mais fraco do siste-ma como se pretende fazer crer. Pelo contrário, são o mais forte. Por uma razão muito simples: têm uma arma muito forte que se cha-ma voto. Mas, sobretudo, quise-ram provar que são a alma de um povo. E um povo com alma é im-batível. E mandaram um aviso aos governantes: não se esqueçam que também são fregueses e que tam-bém são povo. E lá porque adquiri-ram saberes, não sabem mais que o povo. E porque estão agora no poder, devem-no a esse povo que deve ser respeitado, assim como deve ser respeitada a sua identida-de cultural. A sua alma.

Esta manifestação realizou-se no dia seguinte a um encontro que a ANAFRE teve com o Grupo Parla-mentar do PSD na Assembleia da República e em que este recuou em algumas das suas decisões em relação ao problema, depois de ter analisado as contestações do órgão representativo das Juntas. Certamente que vão decorrer mais acontecimentos relacionados. Espe-remos que o elo mais forte não par-ta e que os governantes entendam que estão no poder para defender

os interesses do povo português e não para defender os interesses da “troika”, que é o mesmo que dizer do mundo financeiro “que nos tem lixado a bom lixar”. E estar no po-der obriga ao diálogo. Com quem trabalha e produz riqueza, que é como quem diz: com o povo.

Ò representação ConCelhia

O concelho da Marinha Gran-de fez-se representar pelas Fre-guesias da Moita e da Marinha Grande que, para além dos seus

autarcas do executivo, da Assem-bleia de Freguesia, funcionários e fregueses, se fizeram acompanhar de associações culturais e despor-tivas como no caso da Moita com a Associação S. Silvestre, Clube Desportivo Moitense e Casa do Benfica.

Por seu turno, a Junta de Fre-guesia da Marinha Grande fez--se também representar pelos seus autarcas do executivo, da Assem-bleia de Freguesia, funcionárias e fregueses e também dos represen-tantes da Associação Cultural e Re-creativa da Comeira, Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego, Clube Desportivo da Garcia, Associação Sindical União de Reformados, Pensionistas e Idosos, Sociedade de Instrução e Recreio 1º de Maio de Picassinos, Rancho Folclórico de Picassinos, Futebol Clube “Os Belenenses”, So-ciedade Beneficência e Recreio 1º de Janeiro da Ordem, Sociedade Instrutiva e Recreativa 1º de De-zembro do Pero Nero, e Associa-ção Concelhia de Associações da Marinha Grande. ß

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pubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

13Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

5 de abril, sport operário marinhense - 21h

João Barros Duarte*

“os partidos

e a política local”

E N T R A D A G R AT U I TA*ex-presidente da câmara municipal da marinha grande

Venha comemorar

o nosso 3º aniversário

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt14

Ò mArinhA grAnde

gRupO DE gOLfISTAS quER cAmpO DE TREINOUm grupo de golfistas da Marinha Grande pretende construir um campo de treino na Avenida da Liberdade, junto a Casal de Malta. O projeto já chegou à autarquia

A ideia já foi partilhada com o presidente da Câma-ra Municipal da Marinha Grande. Álvaro Pereira recebeu o pedido de ce-dência de um terreno perto da esquadra da PSP, junto ao Parque das Bernardas e muito próximo de outras infraestruturas desportivas.

Os promotores deste projeto lembram que “para nos deslocarmos a um cam-po de golfe gastamos uma verba significativa em com-bustível, portagens e tempo, pois o campo de golfe mais próximo da Marinha Gran-de fica a cerca de 75 quiló-metros (Brinçal - Rio Maior). É impensável para a maio-

ria dos golfistas fazer 150 quilómetros para ir bater um ou dois baldes de bolas”.

Para além do apoio da autarquia, estes golfistas marinhenses pretendem que outros amantes da modali-dade deem o seu contributo a este empreendimento, que “tem que ser dotado de ver-bas próprias para se manter e modernizar”.

O presidente da Câmara da Marinha Grande, con-tactado pelo JMG, confir-mou que conhece o projeto mas não se quer pronunciar sobre o assunto. Porém, re-corda que parte dos terre-nos em causa são reclama-dos pelo antigo vereador

Artur Pereira de Oliveira, no âmbito de um contrato de permuta feito na década de 70. Um diferendo que poderá acabar em tribunal e se for dada razão a Artur de Oliveira a autarquia terá

que transferir esse patrimó-nio para o munícipe. Logo, a cedência do terreno para um campo de treino de gol-fe torna-se problemática en-quanto durar este litígio. ß

Ò sociedAde

João marques “radiante” no estádioO dia 1 de abril de 2012 vai perdurar na memória de João Marques nos próximos anos. O antigo telefonista da Câmara da Marinha Grande, já aposentado, foi presenteado com uma ida ao futebol e logo para ver o seu Sporting

A promessa tinha alguns meses: quando o Sporting viesse à Marinha Gran-de, jogar com a U. Leiria, João Marques seria um dos apoiantes dos “leões”. E as-sim foi. O prometido foi de-vido. Na origem da ida do ex-funcionário da autarquia esteve o vice-presidente. Em declarações ao JMG, João Marques afirmou que nunca lhe passou pela ca-beça que a promessa se cumprisse. Mas cumpriu e isso deixou-o “muito feliz”.

E quando Paulo Vicen-

te surgiu no lar da Santa Casa, nas Vergieiras, nem queria acreditar. “Foi uma alegria tão grande…”, afir-mou. Ao longo dos 90 mi-nutos de jogo “sofri bastan-te” mas garante que “nun-ca deixei de acreditar na vitória do meu Sporting”. E quando Matías Fernán-dez apontou o golo sentiu “uma enorme alegria”. O sofrimento até então “valeu a pena”. João Marques fi-cou satisfeito não só com a vitória do seu clube do coração mas também com a atitude de Paulo Vicente, “que muito o enobrece”.

Este foi um dia “inesque-cível” para um homem que apesar de ter a limitação de não ver, sentiu mais que ninguém a vitória do seu Sporting. ß

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

15Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

DISTRITAL DA I DIvISão p EquIpA poNToS J v E D

1 SL marinha 48 18 15 3 0 2 Outeirense 38 17 11 5 1 3 Gaeirense 36 17 11 3 3 4 URD Juncalense 27 17 8 3 6 5 pilado Escoura 26 18 8 2 8 6 ACR Maceirinha 25 17 7 4 6 7 Os vidreiros 19 17 5 4 8 8 gD praia vieira 14 17 4 2 11 9 GD Santo Amaro 13 17 3 4 10 10 Nadadouro 11 17 3 2 12 11 GDR Cultural Unidos 10 18 2 4 12

SL marinha ..............5-1 .................. NadadouroGDR Cultural Unidos ....2-2 .......... GD Santo AmaroOs vidreiros .............0-0 .........gD praia vieiraURD Juncalense ..........1-1 ...................OuteirenseGaeirense ...................1-0 .........pilado Escoura

JORNADA 20Nadadouro ................08/04 ...GDR Cultural UnidosGD Santo Amaro .......08/04 ............Os vidreirosgD praia vieira ......08/04 ........ URD JuncalenseOuteirense ................08/04 ..................Gaeirensepilado Escoura ......08/04 .........ACR Maceirinha

DISTRITAL JuNIoRES - HoNRA p EquIpA poNToS J v E D

1 Caldas 39 18 12 3 3 2 Atouguiense 39 18 13 0 5 3 marinhense 33 18 9 6 3 4 Sp. Pombal 30 18 9 3 6 5 Beneditense 29 18 9 2 7 6 vieirense 26 18 7 5 6 7 Ginásio de Alcobaça 24 18 6 6 6 8 GRAP 22 18 6 4 8 9 SL marinha 22 18 6 4 8 10 Nazarenos 19 18 6 1 11 11 Guiense 17 18 5 2 11 12 Peniche 5 18 1 2 15

marinhense .............1-2 ...............SL marinhaNazarenos ..................2-3 ................ BeneditenseGinásio de Alcobaça ....2-1 .......................GuiensePeniche ......................1-4 ..................Sp. Pombalvieirense ..................2-1 ................ AtouguienseCaldas ........................4-0 .......................... GRAP

JORNADA 19Sp. Pombal ...............14/04 .................vieirenseSL marinha ............14/04 .....................PenicheGRAP .......................14/04 ............ marinhenseGuiense ....................14/04 .......................CaldasBeneditense .............14/04 ...Ginásio de AlcobaçaAtouguiense .............14/04 ................. Nazarenos

DISTRITAL JuvENIS - HoNRA p EquIpA poNToS J v E D

1 marinhense 46 18 15 1 2 2 Leiria e Marrazes 45 18 15 0 3 3 Caldas 45 19 14 3 2 4 SL marinha 34 18 11 1 6 5 U. Leiria B 34 18 11 1 6 6 vieirense 24 18 6 6 6 7 Nazarenos 23 18 7 2 9 8 Guiense 20 19 5 5 9 9 Beneditense 15 18 4 3 11 10 GRAP 10 18 3 1 14 11 Caranguejeira 9 18 3 0 15 12 Peniche 9 18 2 3 13

SL marinha ..............1-0 .......................PenicheU. Leiria B ...................1-3 .............. marinhenseGRAP .........................2-4 .........................CaldasGuiense ......................0-3 ......... Leiria e MarrazesBeneditense ...............0-1 ...................vieirenseCaranguejeira .............1-0 ................... Nazarenos

JORNADA 19Caldas ........................6-1 .......................GuienseNazarenos ................14/04 .............SL marinhaPeniche ....................14/04 ................. U. Leiria Bmarinhense ...........14/04 ........................ GRAPLeiria e Marrazes ......14/04 .............. Beneditensevieirense ................14/04 ............ Caranguejeira

DISTRITAL INICIADoS - HoNRA p EquIpA poNToS J v E D

1 SL marinha 42 18 13 3 2 2 Ginásio de Alcobaça 42 18 13 3 2 3 U. Leiria B 38 18 12 2 4 4 União da Serra 33 18 10 3 5 5 Guiense 29 18 9 2 7 6 Portomosense 27 18 8 3 7 7 UDB-UD Batalha 23 18 7 2 9 8 GRAP 21 18 6 3 9 9 vieirense 20 18 4 8 6 10 Peniche 18 18 5 3 10 11 Beneditense 14 18 4 2 12 12 GD Monte Real 0 18 0 0 18

Portomosense .............1-0 .............União da SerraGRAP .........................0-3 .....Ginásio de AlcobaçaGuiense ......................3-2 ................ BeneditensePeniche ......................0-8 ................... U. Leiria BGD Monte Real ...........1-2 .......... UDB-UD Batalhavieirense ..................1-2 ...............SL marinha

JORNADA 19SL marinha ............15/04 ............PortomosenseUnião da Serra ..........15/04 ........................ GRAPGinásio de Alcobaça ..15/04 .....................GuienseBeneditense .............15/04 .....................PenicheU. Leiria B .................15/04 .......... GD Monte RealUDB-UD Batalha .......15/04 .................vieirense

NACIoNAL DA III DIvISão - SéRIE D p EquIpA poNToS J v E D

1 Benf.C.Branco 24 2 2 0 0 2 Tocha 21 2 1 0 1 3 Pampilhosa 20 2 1 1 0 4 Sp. Pombal 20 2 1 0 1 5 Sourense 20 2 0 1 1 6 marinhense 16 2 0 0 2

Pampilhosa .................1-1 .....................SourenseTocha .........................2-0 .............. marinhenseSp. Pombal .................1-2 ............. Benf.C.Branco

JORNADA 3Pampilhosa ...............07/04 ........................Tochamarinhense ...........07/04 ................Sp. PombalSourense ..................07/04 ........... Benf.C.Branco

Ò futebol

LEIRIA mAIS pERTO DA DEScIDAA União de Leiria sofreu, no passado domingo, 1 de abril, mais uma derrota no campeonato, desta feita por 1-0 na receção ao Sporting Clube de Portugal, no Estádio Municipal da Marinha Grande

O Sporting, centrado na Liga Europa, alinhou de início com vários jogado-res que habitualmente não são primeiras escolhas. No entanto, o Leiria nunca con-seguiu criar grande perigo para a baliza de Rui Patrí-

cio, que apenas foi chama-do a intervir com alguma dificuldade nos instantes iniciais do encontro, paran-do dois remates de Bruno Moraes. O jogo da equipa leiriense passou por uma boa organização defensiva,

tentando segurar o empate, saindo rápido para o ata-que sempre que possível. Só que, já com Schaars, Matías Fernández e Wolfswinkel em campo, o Sporting chegou ao golo perto do final do en-contro, num livre de Matías.

Com esta derrota e com a vitória do Beira-Mar, o Leiria passa a estar a cinco pontos da salvação, a cinco jornadas do fim. Na próxi-ma ronda, a turma do Lis recebe no Municipal da Ma-rinha Grande o Gil Vicente, esta sexta-feira, 6 de abril, pelas 17h, num encontro de grande importância para as contas finais do clube.

Steve Grácio

Ò voleibol

SOm vence por larga vantagemA equipa feminina do Sport Operário Marinhense (SOM) ganhou a partida contra o último classificado, as Oficinas de São José, realizado no passado fim-de-semana, por 3-0, com os parciais de 25-21, 25-21 e 25-20

O primeiro set foi ini-cialmente comandado pela equipa adversária, falhan-do a equipa marinhense al-gumas receções e defesas, situações que implicaram a perda de pontos e ataques deficientes. Foram solicita-dos dois descontos de tem-po, durante os quais os téc-nicos Vítor João e João Este-ves sensibilizaram as atletas e puderam efetuar algumas correções. As paragens sur-tiram efeito e na parte final do set a equipa conseguiu

superar-se e vencer.No segundo set, as meni-

nas do Operário lideraram, contudo a equipa adversá-ria deu uma boa réplica, defendendo bem. As joga-doras das Oficinas de São José aproximaram-se do SOM, mas a capacidade de concretização das atle-tas marinhenses foi superior e levou-as à conquista deste segundo set.

Na terceira parte, Vítor João fez algumas alterações à espinha dorsal da equipa,

que esteve sempre a liderar, o que se comprovou com a vitória de mais este set.

Pelo Operário alinharam Sofia Galvão, Edna Lopes, Helga Costa, Dayana San-chez, Carla Santos e Ana Carina Nunes. Jogaram ain-da Rute Malagueta, Rafaela Santos e Sílvia Paiva.

A equipa do Sport Ope-

rário Marinhense lidera a fase só com vitórias, contan-do com 11 pontos, seguido do CR Piedense com sete pontos, e das Oficinas de São José, sem qualquer pon-to. O SOM volta a jogar dia 14 de abril, pelas 15h, fren-te às Oficinas de São José, no pavilhão do Colégio Sa-lesiano em Lisboa. ß

Ò xAdrez

Equipa do Sport Operário marinhense sobe à 1ª DivisãoO xadrez do Operário está de parabéns ao ter conseguido ascender à 1ª Divisão Nacional da modalidade

A equipa do Sport Operário Marinhense (SOM) que disputa a 2ª Divisão Nacional de Xadrez, já garantiu a subida à 1ª Divisão, ao vencer os dois jogos da jornada dupla, 3-1 à Gafanha da Nazaré e 2,5 -1,5 à Casa do Xadrez de

Alpiarça. Fizeram parte da equipa Daniel Bray, Vítor Cordeiro, Jorge Simões e Pedro Mar. O SOM co-manda a sua série ao faltar uma jornada, partida a disputar em casa contra o Vale Cambra. Por sua vez nos nacionais disputados

no Vimeiro, José Bray sagrou-se campeão de veteranos ao terminar em primeiro lugar empatado com o mestre Joaquim Durão, vencendo seis dos sete jogos. Estes xadrezis-tas terão de disputar um match de desempate para saber quem vai aos mundiais, na Grécia.

O campeão distrital absoluto de Leiria, Daniel Bray, num nacio-nal sub-18 de grande nível, ficou

em 2º, falhando o título por pouco. Venceu cinco jogos, empatou um e perdeu contra um jogador do meio da tabela. O jovem do Operário derrotou o número um da prova, o mestre FIDE Jorge Ferreira, em-patando com o número dois. A partida que o jovem campeão da Marinha Grande perdeu neste na-cional foi a sua primeira derrota da época após 20 jogos. Foi árbitro

principal dos Nacionais o seccio-nista do SOM Carlos de Oliveira Dias, que aproveitou o evento para lançar o seu livro sobre arbitragem, regras e sua interpretação.

Entretanto, está prevista para ju-lho uma homenagem em memória do MF Carlos Quaresma, figura carismática e polémica do xadrez nacional, jogador do Sport Operá-rio Marinhense durante 25 anos. ß

DIvISão DE HoNRA - SENIoRES p EquIpA poNToS J v E D

1 Alqueidão Serra 55 23 17 4 2 2 Portomosense 49 23 15 4 4 3 Nazarenos 47 23 13 8 2 4 Guiense 45 23 14 3 6 5 GRAP 44 23 14 2 7 6 Atouguiense 42 23 13 3 7 7 Pataiense 38 23 11 5 7 8 Leiria e Marrazes 30 23 8 6 9 9 vieirense 29 23 7 8 8 10 GD Alvaiázere 28 23 8 4 11 11 Figueiró Vinhos 25 23 7 4 12 12 Avelarense 24 23 6 6 11 13 Meirinhas 22 23 5 7 11 14 Biblioteca 20 23 4 8 11 15 Ansião 9 23 2 3 18 16 Pedroguense 7 23 2 1 20

Leiria e Marrazes ........9-0 ............... Pedroguensevieirense ..................2-2 ............ Figueiró VinhosAlqueidão Serra ..........3-2 .................... MeirinhasAnsião ........................0-4 ................ AtouguienseBiblioteca ...................2-2 ................... NazarenosPataiense ...................0-1 .................. AvelarenseGD Alvaiázere .............1-3 ..............PortomosenseGuiense ......................2-1 .......................... GRAP

JORNADA 24Figueiró Vinhos .........15/04 ............. PedroguenseMeirinhas .................15/04 .................vieirenseAtouguiense .............15/04 ......... Alqueidão SerraNazarenos ................15/04 .......................AnsiãoAvelarense ................15/04 .................. BibliotecaPortomosense ...........15/04 .................. PataienseGRAP .......................15/04 ............ GD AlvaiázereGuiense ....................15/04 ....... Leiria e Marrazes

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

16 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò pAtinAgem ArtísticA

Sp. mARINHENSE vENcE mASTERSA equipa de patinagem artística do Sporting Clube Marinhense (SCM) brilhou no torneio Master’s AP Leiria 2012, que se realizou a 24 e 25 de março, no Pavilhão Desportivo Municipal de Santa Eufémia

A equipa do SCM, acompa-nhada pelo treinador Cláudio Co-dinha, participou com 17 atletas, em diversos escalões, tendo obti-do as seguintes classificações:

Benjamins - Beatriz Caldeira (1º lugar);

Infantis - Raquel Ferreira (1º lu-gar) e Ana Sofia Freitas (3º lugar);

Iniciados - Francisca Taveira (3º lugar), Indira Ricardo (6º lugar), Lia Beatriz (13º lugar), Patrícia

Freitas (20º lugar) e Mafalda No-bre (21º lugar);

Cadetes - Maria Batalha (1º lugar), Constança Bárbara (3º lu-gar), Débora Almeida (4º lugar), Rafaela Barata (8º lugar), Marga-rida Fernandes (11º lugar), Pedro Luzio (12º lugar), Patrícia Silva (16º lugar);

Juvenis - Catarina Seco (1º lu-gar);

Juniores - Valter Silva (1º lugar).

Mais uma vez os atletas de pati-nagem artística do Sporting Clube Marinhense demonstraram que o

trabalho, o esforço e a dedicação compensam, conquistando tam-bém o 1º lugar por Clubes. ß

Ò veterAnos

Acm empata em casa

Sabendo o valor do seu adver-sário, o técnico marinhense deveria ter tido mais cautela na formação do seu 11 inicial, já que permitiu que os forasteiros dominassem por completo os primeiros 45 minutos do jogo, concretizando os seus dois golos. Os Venezulanos pode-riam até ter construído um resul-tado mais volumoso, fruto da má marcação aos seus atacantes, o que obrigou a um grande trabalho do guarda-redes da casa, Valente, que por diversas vezes teve que se aplicar para anular a violação da sua baliza. Na segunda parte tudo foi diferente, com a entrada em campo de um Marinhense mais atacante, que dominou até ao final do encontro, conseguindo dois ex-celentes golos por intermédio de Rodrigo e Valdemar. Resultado que premeia as duas equipas pelo ex-celente futebol praticado, mostran-do que ainda sabem fazer aquilo que há muito tempo aprenderam e

não esqueceram por completo.Boa arbitragem.

José Manuel André

Ò futebol no feminino

Recordando um jogo especial…

Em Dezembro de 1962 rea-lizou-se na Marinha Grande um jogo de futebol organizado pelo Movimento Nacional Feminino, para angariação de fundos desti-nados aos soldados portugueses em combate no Ultramar.

A partida foi realizada no Campo da Portela, perante mi-lhares de espectadores, entre as seleções da Marinha Grande e Vieira de Leiria. O resultado final

ficou assim estabelecido: Marinha Grande – 1; Vieira de Leiria – 2. ß

Ò nAtAção

DNMG eM TorNeio Nas CaLDas

A Piscina das Caldas da Rai-nha acolheu, no passado dia 24 de março, o torneio para

atletas não federados, que contou com a participação de

16 jovens em representação do Desportivo Náutico da

Marinha Grande (DNMG).De realçar o nível de prepa-ração, espírito competitivo e os resultados obtidos numa

prova destinada a atletas não federados e onde prevaleceu,

acima de tudo, o convívio. No final todos receberam diploma de participação. Em represen-tação do DNMG estiveram os jovens Raquel Duarte, Daniel Reznichenko, David Carreira,

Inês Raimundo, Ariana Eloi, Ana Ferreira, Patrícia Oliveira, Ana Ortigoso, Maria Vareda,

Adriana Gonçalves, Ana Madeira, Juliana Azevedo, Alexandre Oliveira, Pedro Monteiro, Bruno Santos e

Duarte Ferreira. A orientação técnica esteve a cargo de

Orlando e Ricardo. ß

Ò futebol

MariNha GraNDe reCeBe JoGo Da seLeção

O Estádio Municipal da Marinha Grande vai ser palco

de um jogo internacional. A Federação Portuguesa de Fute-bol agendou para o nosso mu-

nicípio o Portugal - Albânia, em Sub-21, pontuável para a fase de apuramento para o Campeonato da Europa

de 2013, que decorrerá em Israel. O jogo está agendado

para 6 de junho, em hora a definir. ß

aGeNDa DesPorTiVa

6ª FEIRA, 6 DE ABRIL

17h – Liga Zon SagresU. Leiria x Gil Vicente Estádio Municipal da Marinha Grande

SáBADo, 7 DE ABRIL

16h – III Divisão, Série DAC Marinhense x Sp. PombalEstádio Municipal da Marinha Grande

AC MARINHENSE

vENEzuLANoS

Campo da PortelaÁrbitro: Vítor RosaAuxiliares: Tiago Lino e Carlos Silva

AC Marinhense: Valente, Henrique, Zé Santos (Capitão), Rui Santos, Pedro Rosa, Rui Monteiro, Quim Amaro, Mário Ribeiro, Quim Ribeiro, Valdemar e Salavessa.Jogaram na 2ª parte: Miguel Carapinha, Rodrigo, Simões I, Simões II, Tomé, Marrazes, Ricardo, Pedro Marrazes, Dino e Camarão.Treinador: Ricardo CamarãoGolos ACM: Rodrigo 70’ e Valdemar 85’

FICHA DE JoGo

2 2 Ò LEGENDA

Em cima: Quinita, Gracinda, Raul Fi-lipe (árbitro), Lucinda, Odete I, Ma-rília e Eva.Em baixo: Celeste, Odete II, Midá, Beatriz e Julita.(foto gentilmente cedida pelo ex--futebolista Cunha Velho, marido de uma das jogadoras)

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Page 17: JMG 2504

DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

17Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

Ò futebol

SL mARINHA fESTEJA SuBIDA à HONRA

O SL Marinha garantiu o regresso à Divisão de Honra, a três jornadas do termo do Campeonato Distrital da I Divisão. Um feito ímpar da equipa da Ordem, que ainda não conheceu o sabor da derrota

Vítor Duarte e o seu grupo de trabalho estão de parabéns. A equipa da Ordem garantiu o 1º lugar do seu campeonato com um

total de 15 vitórias e 3 empates em 18 jogos. Uma performance muito positiva que assegura, des-de já, a subida de divisão e a pos-

sibilidade de disputar o título distri-tal deste escalão com o vencedor da Zona Norte (em princípio será a Pelariga).

Domingo foi dia de festa no Campo da Ordem já que, para além de derrotar o Nadadouro, por 5-1, o SL Marinha beneficiou do empate do seu adversário mais direto, o Outeirense, que não foi além da divisão de pontos na des-locação ao Juncal.

Com os resultados verificados, o SLM ampliou para 10 o número de pontos de vantagem relativa-mente ao 2º classificado, quando faltam disputar apenas 9 pontos (3 jornadas).

Parabéns ao SL Marinha, que ao que tudo indica se juntará ao Industrial Desportivo Vieirense na Divisão de Honra, na época 2012/2013.

Ò outros resultados

A jornada 19 do Campeona-to Distrital da I Divisão – Zona Sul teve um dérbi concelhio, que opôs “Os Vidreiros” ao GD Praia. O jogo terminou sem golos e com a divisão de pontos entre as duas formações.

O Pilado deslocou-se às Gaei-ras e perdeu por 1-0. ß

Ò Atletismo

marinhenses no Olímpico Jovem das BeirasO Estádio Municipal de Leiria acolheu as provas de apuramento para o Olímpico Jovem das Beiras, agendado para 29 de abril, em Seia, que contará com a presença de atletas marinhenses

As provas, que se destinavam apenas aos escalões de infantis e iniciados, visavam o apuramento dos atletas que vão integrar a sele-ção da Associação Distrital de Atle-tismo de Leiria. De destacar os ven-cedores do Clube Atletismo de Ma-rinha Grande - Imosonho (CAMG-I): João Pinto, nos 80 metros, Suzana Cruz e Oleksandr Lyashchenko, no lançamento do disco, e a estafeta de infantis femininos.

Foram ainda obtidas as seguin-tes classificações:

60 metros infantis: Inês Lopes 8,83s (4ª); Joana Florência 9,61s (7ª); Marta Malato 9,64s (8ª); Joa-na Matos 9,75s (12ª); Maria Inês Teixeira 9,79s (13ª); Francisco Sa-raiva 10,09s (4º).

80 metros iniciados: João Pin-to 9,80s (1º); Francisco Carvalho

10,87s (10º); Suzana Cruz 11,68s (6ª); Mariana Bento 12,10s (10ª); Daniela Rodrigues 12,50 (13ª).

250 metros barreiras, iniciados: Vasco Santos 45,29m (14º).

Altura infantis: Leonardo Jorge 1,30m (4º); Carolina Esteves 1,20 (3ª).

Salto em comprimento infantis: Carolina Nunes 3,48m (7ª); Ma-ria João Esteves 3,18m (8ª); Ana Carolina Pereira 2,31 (12ª); João Andrade 3,90m (5º); Rodrigo Bor-ges 3,48m (7º); Daniel Constantin 3,48 (7º).

Lançamento do disco, inicia-dos: Suzana Cruz 25,03m (1ª); Mariana Bento 23,97m (3ª) e Io-landa Silva 22,03 (5ª); Oleksandr Lyashchenko 42,31m (1º); João Pin-to, 30,54 (3º); Francisco Carvalho 20,14m (6º).

Lançamento do peso infantis: To-más Rocha, 6,15m (4º); Ana Caro-lina Pereira 5,31m (9ª).

Estafeta 4X60 metros, infantis: Leonardo Jorge, Francisco Saraiva, Daniel Constantin e João Andrade 36,17s; Carolina Esteves, Marta Malato, Joana Florência e Inês Lo-pes 34,96s (1ª); Maria João Este-ves, Maria Inês Teixeira, Carolina

Nunes e Joana Matos 37,62 (3ª).

Òmarisa paulino

marCha em leiria

Realizou-se no último fim-de--semana no Estádio Municipal de Leiria a Taça de Marcha Atlética da Federação Portuguesa de Atle-tismo. Marisa Paulino, atleta do Clube Atletismo de Marinha Gran-de – Imosonho, classificou-se em 5º lugar no escalão de juvenis, com o tempo de 28:11,03 minutos. ß

Ò kArting

João TriNCaDeiro VeNCe TroféU

O piloto marinhense João Trincadeiro terminou em grande mais um troféu de inverno, prova que teve lugar na pista da Euroindy, na Batalha, no passado dia 25 de março

Este ano a correr na categoria de júnior, João Trincadeiro teve um excelente desempenho durante toda a prova. Pole position para começar e 1º lugar na primeira e segunda manga. Na 3ª manga o azar bateu-lhe à porta ao ser posto fora na 6ª volta quando ocupa-va o 1º posto. A saída de pista foi provocada pelo adversário que se encontrava em 2º lugar, o que fez com que os dois pilotos passassem para as duas últimas posições da corrida, e que levou o jovem marinhense a desistir devido a problemas físicos provocados pelo violento choque.De referir que na categoria júnior correm oito pilotos com idades entre os 12 e os 15 anos, tendo sido esta uma prova bem disputada por to-dos os intervenientes, perante bastante público.No final da prova e feitas as contas, João Trincadeiro ficou em 1º lugar com 75 pontos, seguido de João Serrão com 67, e de Arnaud Lecoq, na 3ª posição.Bom final de troféu para João Trincadeiro, que se confirma ser um dos pilotos favoritos à vitória do Troféu Honda Sprint 2012, que arranca a 22 de abril. ß

Ò foto: Arquivo

JMGTV

www.jornaldamarinha.pt/tv

Ò NA FOTO:Suzana Cruz

Page 18: JMG 2504

opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

18 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

JMGTVw w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t / t v

CróniCasLembrando… o Actor Álvaro: o último galã romântico

O Cine-Teatro da Vieira chama-se Actor Álvaro. Mas, hoje, quantas pessoas saberão quem foi o Actor Álvaro? É esse artista que honra o nome da terra onde nasceu que lembramos aqui

Em meados do Século XIX, o tempo era difícil para quem vivia do trabalho do campo ou recorria à pesca, no mar próximo. Eram poucas as perspectivas de melhoria, por isso, os jovens procura-vam na cidade a esperança dum futuro melhor. Assim aconteceu a um rapazinho nascido no dia 29 de Janeiro de 1848, em Vieira de Leiria. Para fazer face às dificuldades, o Álvaro Filipe Ferreira foi para Lisboa trabalhar no comércio. Era o destino de muitos jovens do país rural. Mas, na capital, prendeu-se ao gosto pelo teatro que o levou a ingressar em socieda-des de curiosos, como então se chamava aos teatros de amadores. Um dia, uma dessas sociedades deu um espectáculo no Teatro Príncipe Real. O Álvaro descobrira a sua verdadeira vocação e o mestre de teatro José Carlos dos Santos descobriu o Álvaro e contratou-o para a companhia que dirigia naquele Teatro que, depois da República, passou a chamar-se Apolo, até ser demolido em 1957, para dar lugar ao Largo Martim Moniz.

O Santos, grande ensaiador e inova-dor do teatro do seu tempo, reconhecen-do em Álvaro dotes artísticos associados à sua bonita figura, logo lhe confiou os papéis de galã da companhia. No dia 16 de Setembro de 1868, com 20 anos, estreou-se na comédia “O que fazem as rosas”. Nascia aquele que no teatro por-tuguês ficou conhecido como o Actor Ál-varo e que, em pouco tempo, era o ídolo das plateias românticas. José Carlos dos Santos, também conhecido por Santos “Pi-torra”, não se enganou quando abriu as portas do seu teatro ao jovem nascido em Vieira de Leiria que se tornou um dos seus dilectos discípulos.

A Empresa de Santos, em 1870, con-correu à exploração do Teatro Nacional D. Maria II, onde se manteve até 1876. No Nacional estavam os mais prestigia-dos actores do teatro português, como: Emília das Neves, Gertrudes Rita da Silva,

Carolina Emília, Teodorico e João Rosa. O elenco foi aumentado com Emília Ade-laide, Virgínia, Amélia Vieira, António Pedro, Moniz e Álvaro Filipe Ferreira que acompanharam o mestre José Carlos dos Santos.

A companhia apresentou, então, um grande repertório romântico. Em 1872 fez uma nova montagem de “A Morgadi-nha de Val-Flor” de Manuel Pinheiro Cha-gas de que tinha sido intérprete o famoso Actor Tasso. A novidade era a estreia de Álvaro no protagonista e o confronto com Tasso suscitou grande curiosidade. Mas Álvaro venceu pelo seu talento, passando a ser o seu sucessor nos galãs românticos.

No Verão de 1873, durante o tempo de pausa do Teatro Nacional, Emília Adelai-de formou companhia para se apresentar no Porto, sendo primeiras figuras António Pedro, Emília Cândida, César de Lima, Teodorico, Gertrudes e o nosso Álvaro. Voltando à grande companhia do Nacio-nal, foi intérprete de peças como “A Vida dum Rapaz Pobre”, “Nobres e Plebeus”, “A Cabana do Pai Tomás”, “As Posições Equívocas”, em que Álvaro, ao lado do Santos Pitorra, mais uma vez, desempe-nhava o papel que fora interpretado por Tasso, “As Duas Órfãs” que representou centenas de vezes, “A Dama das Camé-lias”, no papel de Armand Duval, ao lado de Emília Adelaide e Henriqueta Corvelet de Augier, num espectáculo em seu bene-fício, que foi mais um êxito.

No Nacional, Álvaro representou para príncipes e reis. Numa récita de homena-gem à Princesa Ratazzi, interpretou “A Morgadinha de Val-Flor” que também

representou para o Príncipe de Gales, de visita a Portugal. E, para comemorar o 1º de Dezembro, representou “O Louco de Évora ou Portugal Restaurado”, com a presença dos Reis e vivas à Liberdade e à Independência.

Quando terminou o contrato com o Teatro Nacional, em 1877, Emília Ade-laide voltou a formar companhia para ir ao Brasil levando consigo o Actor Álvaro, já um incontestado galã. “As Duas Órfãs” e, principalmente, “A Morgadinha de Val--Flor”, foram os seus grandes êxitos nesta primeira viagem ao Brasil, onde ficou al-guns anos.

De regresso, voltou ao Teatro Príncipe Real, onde continuou uma brilhante car-reira, com o seu nome impresso a letras “gordas” nos cartazes. Em 1885, ao lado de Adelina Abranches, Álvaro fez grande sucesso na peça “A Pérola de Marcelino Mesquita” que o Comissário do Governo não autorizara que fosse representada no Teatro Nacional, por ser considerada imoral. E, em 1888, voltou ao Brasil numa companhia com Amélia Vieira, Elvira Cos-ta, Telmo e Adelina Abranches.

Entre as numerosas peças interpreta-das pelo nosso Actor Álvaro, em palcos nacionais e brasileiros, contam-se também “Maria Antonieta” de António Fraser, em que fazia o papel de Lafayette e “A Taber-na” de Émile Zola, no papel de Coupeau. Sempre festejado pelo público, tinha-se tornado uma figura de relevo entre os ar-tistas do seu tempo.

Subitamente, em 1893, tendo reunido uma pequena fortuna, Álvaro afastou--se do palco e foi viver para a sua terra natal, Vieira de Leiria, rodeado de filhos, para acompanhar a doença prolongada da sua esposa. Dedicava-se à pesca e à caça, o seu desporto favorito, e ao culti-vo das suas terras. Aquele homem, pres-tigiado galã e ídolo das plateias, no auge da sua carreira artística, corajosamente, abandonou o teatro, deixou os palcos e a glória por amor da família e saudades da sua terra.

Um dia, voltaram as saudades dos palcos onde conhecera épocas de glória e o Actor Álvaro regressou a Lisboa. Em 1906 fez a sua única incursão no teatro de revista integrando o elenco de “P’rá Frente”, no Teatro Avenida, com o actor brasileiro Leopoldo Fróis, a popular Júlia

Mendes e o jovem actor Estevão Amaran-te. E, em 1908, com 60 anos, no Teatro Príncipe Real, no drama “Nossa Senhora de Paris”, de Victor Hugo, interpretou o di-fícil papel de composição de Quasímodo, outro ponto alto da sua carreira brilhante.

Na temporada de 1916-17, em plena posse das suas capacidades artísticas, in-gressou, de novo, na Companhia do Tea-tro Nacional, integrando o elenco artístico com Eduardo Brazão, Adelina Abranches, Palmira Bastos, António Sacramento, Etel-vina Serra, Leonor Faria, Erico Braga, Henrique de Albuquerque e Carlos San-tos, filho do mestre José Carlos dos Santos, que nas suas Memórias, “Cinquenta Anos de Teatro”, conta que, numa noite, acom-panhou Álvaro ao Teatro do Príncipe Real, onde ele tinha sido protagonista de gran-des dramas e onde se representava uma revista: “Integrado no espírito da revista a que assiste, fica pasmado de surpresa ao ver que, em dado momento, Nasci-mento Fernandes, inesperadamente, mas dentro duma determinada situação que a sua veia cómica justifica, numa desenvolta acrobacia, marinha pelo arco do proscé-nio, no meio das gargalhadas convulsivas de todo o público! Absorto de surpresa, Álvaro volta-se para mim e, numa expres-são de absoluta sinceridade, diz-me a meia voz: - Mas tudo isto mudou muito, porque eles agora até já marinham pelas paredes!”. Tinha então 70 anos.

O último galã romântico despediu-se do público com “Frei Luís de Sousa”, de Almeida Garrett, em que fazia o Romeiro. “Poucos actores tiveram carreira tão bri-lhante pela excelência dos papéis que lhe confiaram e pelo muito que o público o festejava”, escreve Sousa Bastos em Dicio-nário do Teatro Português.

Voltou para a Vieira, onde morreu em 21 de Junho de 1929. O seu nome foi dado ao Teatro da sua terra, mas hoje, certamente, muito poucos saberão quem foi o Actor Álvaro. Na lápide que perpe-tua a sua memória no Cine-Teatro da terra onde nasceu, lê-se: “A clausura do Actor Álvaro fez diluir no tempo a memória do mais notável actor de teatro melodramáti-co que nasceu em todos os tempos nesta região. Honramos hoje o seu trabalho, para que o nome do Actor Álvaro recon-quiste o lugar que merece na sua terra e na nossa cultura”. ß

Norberto Barroca

Page 19: JMG 2504

saúDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

19Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

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“toxicodEPEndEntEs Estão a dEsistir dos tratamEntos”

Helder Rosa, representante da Comissão de Utentes do antigo Centro de Atendimento a Toxicodependentes da Marinha Grande, agora denominado Centro de Respostas Integradas (CRI), alerta, em declarações ao JMG, para “o grave drama social que poderá advir do desmantelamento desta importantíssima resposta social”

 Carla Fragoso

P reocupado com a dimi-nuição da equipa de trabalho do CRI da Ma-rinha Grande, Helder Rosa, ex-toxicodepen-

dente e representante da Comissão de Utentes, chama a atenção para as consequências que podem advir desta redução de recursos humanos ao nível “do sucesso terapêutico dos utentes”.

Segundo o responsável, “desde que a unidade local deixou de ter um médico ao serviço os utentes têm sido reencaminhados para Leiria. O pro-blema é que existe uma fila de espera enorme para as consultas e muitos já estão a desistir dos tratamentos, com todos os inconvenientes que essa de-

cisão acarreta”.Helder Rosa afirma que o atraso no

atendimento dos utentes marinhenses na unidade de Leiria ronda os 50 a 60 dias e que as receitas médicas apenas são prescritas quinzenalmente.

“A equipa local tinha autonomia para analisar a situação de cada utente e indicar a terapêutica mais adequada mas, fruto das políticas que têm vindo a ser implementadas, tem perdido competências para con-tinuar a dar a resposta de qualidade que vinha proporcionando às cerca de 400 pessoas que recorrem à uni-dade da Marinha Grande”.

O responsável refere ainda que a maior fatia de utentes tem entre 30 e 40 anos de idade, alertando que na faixa etária dos 50-60 começam a

surgir “vários casos de alcoolismo”, acrescentando que o CRI “dava res-posta a outros problemas aditivos além da droga”, e que “é mais viável do que o centro de Leiria”.

Para Helder Rosa “há que sensibili-zar a comunidade para este flagelo e acabar de vez com o estigma em torno dos toxicodependentes”, frisando que “muitos toxicodependentes saíram das ruas graças a este centro e, agora, cor-rem o risco de voltar à vida que leva-vam, ou seja, ao consumo”.

Criada em 2006, a Comissão de Utentes tem nas ruas um abaixo-as-sinado que visa “defender a equipa técnica especializada em prol da re-cuperação de centenas de toxicode-pendentes”. ß

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Page 20: JMG 2504

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Marinha Grande no dia

18 de Março. Se alguém

souber quem é o seu

dono por favor entre em

contacto com voluntárias

da APAMG ( 91 973 77 33

ou 91 45 80 925).

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DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

21Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

Agradecimentomanuel da Silva “cardina”98 anosFalecido a 30/03/2012Residia em Albergaria

Sua filha, genro, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todos os que o acompanharam

à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que se vai realizar missa por intenção de sua alma hoje, quinta-feira, 5 de abril, pelas 19h, na Igreja da Marinha Grande.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

1º Ano de Eterna Saudadevítor carreiraResidia em AmieiraFalecido a 10-04-2011

Ainda há pouco partiste sem nos dizeres adeus.

Um ano se passou, parece que foi ontem aquele dia triste que nos deixaste de saudades e recordações.

A tua memória será sempre a bênção para nós.

Dos teus cunhados, Maria Isabel e José Manuel André

AgradecimentoIsidro manuel Salvado Alves73 anosFalecido a 2/04/2012Residia em Casal de Malta

Sua esposa, neta e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todos os que o acompanharam à sua

última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

Agradecimentocarlos da cruz Nunes81 anosFalecido a 27/03/2012Residia na Marinha Grande

Sua esposa, filhos, genro, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todos os que o

acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

Agradecimentomaria Teresa Soares86 anosFalecida a 30/03/2012Residia na Guarda Nova

Seus filhos, genros, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todos os que a acompanharam

à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que se vai realizar missa de 7º dia hoje, quinta-feira, 5 de abril, pelas 19h, na Igreja da Marinha Grande.

Tratou a funerária Vareda, Lda.

12º Ano de Eterna Saudadecarlos Leandro Eloi “Avôzinho”

Luís miguel Oliveira “Bombeiro”

Nelson miguel Reis

vítor manuel próspero “vitinho”

“Partiram no ano 2000,

Depois de grande diversão.

Todos juntos e unidos,

Deixando-nos na solidão.

12 anos já lá vão,

De tristeza e aflição

Todos juntos em união

Deixaram-nos saudade no coração.

Aos nossos meninos

Carlos, Luís, Nelson e Vítor.

Onde estão não sabemos

Mas recordamo-los cada dia que vivermos.

Seus familiares recordam-nos com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de suas almas no próximo dia 8/04/2012 (domingo), pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

AgradecimentoJoão Joaquim dos Santos Júnior84 anosResidia em Casal dos Ossos

Sua esposa, filhos, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todos os que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma,

lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a Céu de Veludo – agência funerária, Lda.

1º Ano de Eterna Saudadevítor manuel carreiraResidia na AmieiraFalecido a 10-04-2011

Partiste há um ano, cada dia que passa a tua memória mantém-se cada vez mais viva dentro de mim, meu amor. Esquecer-te não é possível, recordo-te com eterna saudade desde o dia que me deixaste sem te despedires de mim, dia que nunca mais me sai da memória.Participo aos teus familiares e amigos que no próximo dia 10 de abril, terça-feira, pelas 19h, na Igreja Paroquial da Marinha Grande, será celebrada missa pelo teu eterno descanso.Agradeço, antecipadamente, a todas as pessoas que se dignem assistir a tão piedoso ato religioso.

Tua esposa, Ana Paula Silva

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Tribunal Judicial da Marinha Grande 2º Juízo Anúncio

Processo: 470/12.4TBMGR

Interdição/InabilitaçãoN/ Referência: 3300878Data: 22/03/2012Requerente: Ministério PúblicoRequerido: Leonilde da Silva Mota

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de interdição em que é requerida: Leonilde da Silva Mota, viúva, filha de Manuel de Sousa Mota e de Joaquina Salgueiro da Silva, natural da freguesia de Souto da Carpalhosa, Concelho de Leiria, nascida a 04.02.1936, com residência na Rua da Rodela, nº 3, Comeira, 2430-191 Marinha Grande, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juiz de Direito,Dra. Lígia Manuela Rosado

A Oficial de Justiça,Manuela Pereira

1ª Publicação na Edição nº 2504 do JMG de 5 de Abril de 2012

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DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt22

CarNeiro 21.03 > 20.04

É possível que sinta agora uma maior ansiedade, nervosismo ou in-decisão. Deve tentar arrumar as su-as ideias, aproveitando o período de maior interiorização que agora atra-vessa. As suas relações com outras pessoas e as delas consigo poderão não ser caracterizadas pela maior honestidade e clareza. Tome cuida-do.

ToUro 21.04 > 20.05

Se sempre foi uma pessoa materia-lista, verificará que assuntos espi-rituais, talvez disfarçados de algum modo, se tornarão pela primeira vez importantes para si. Tal não signifi-ca necessariamente que sinta algu-ma atração por uma religião instituí-da, pois a sua expressão de espiritu-alidade será menos ortodoxa.

GéMeos 21.05 > 21.06

O conflito entre o Sol e Neptuno indi-ca um momento em que não deverá deixar que “mexericos de escritório”, ou intrigas, interfiram no curso nor-mal do trabalho. É um excelente mo-mento para acentuar a índole práti-ca e o realismo a qualquer coisa em que esteja empenhado. É possível que algo lhe cause uma depressão.

CaraNGUeJo 22.06 > 22.07

Nesta altura pode sentir, inesperada-mente, maior inquietação, maior ins-tabilidade ou mesmo uma frequen-te vontade de não parar em lugar ne-nhum. Mesmo que não tenha uma consciência absoluta disso, vai estar muito mais em sintonia, embora ir-regularmente, com o lado psicológi-co dos outros.

Leão 23.07 > 22.08

Pode exagerar ou fugir à verdadeira solução dos problemas por que es-tá a passar neste momento. Tenha cuidado com pessoas dissimuladas e evite violar a lei. Possui, presente-mente, pouco espírito prático, as su-as ideias de grandeza não se ade-quam aos seus recursos financeiros e pessoais.

VirGeM 23.08 > 22.09

Começará a ver outras facetas da sua personalidade e possivelmente gostará mais delas do que daquelas que já conhecia. Estará, a priori, in-vulgarmente idealista neste momen-to da sua vida, certifique-se de que os seus ideais se enraízam na reali-dade e que não são um meio de lhe escapar.

BaLaNça 23.09 > 22.10

Pode passar por situações estranhas na sua vida amorosa, ao deixar as suas emoções chegarem a extremos. Pode ocorrer uma certa má disposi-ção e sentirá o desejo de maior in-dependência. O nervosismo, causado pela repressão de alguns sentimen-tos, pode causar-lhe problemas a si ou à sua família.

esCorPião 22.10 > 21.11

Pode dar maior importância, valori-zar mais o efeito, o impacto de um projeto do que os meios para o rea-lizar. Se quiser atrair, seduzir os ou-tros para o tal projeto, aproveite ago-ra. Um aliado Balança ou Gémeos ajudá-lo-á a obter resultados mais positivos. Sentir-se-á, provavelmen-te, bastante bem.

saGiTário 22.11 > 20.12

Esta semana sentirá uma forte ne-cessidade de reconstituir o seu pas-sado naqueles pontos mais obscuros das suas raízes. Contacte pessoal-mente ou por escrito as pessoas da sua família ou amigos que possam ajudar a esclarecer essas dúvidas ou incertezas, alcançando, assim, uma maior tranquilidade.

CaPriCÓrNio 21.12 > 19.01

Poderá, inesperadamente, estar mais tenso, mais inquieto, controlando com maior dificuldade gestos e ati-tudes. Cuidado com as palavras pois em momentos como este é normal haver uma rutura com alguém por motivos pouco importantes. Sobre-tudo no plano da amizade, pode viver um momento menos caloroso.

aQUário 20.01 > 18.02

Com Júpiter em conflito mantenha--se em tudo nos limites do razoável. Evite tanto a depressão como a eu-foria. O caminho intermédio será o indicado, não obstante alguma ten-dência para o desregramento que o poderá sugestionar negativamente. Atenção a excessos ou a distrações e seja prudente no que diz ou faz.

PeiXes 19.02 > 20.03

Se tem assuntos pendentes com o Estado, com a Lei ou relacionados com algum tipo de burocracia deve-rá tratá-los neste momento. O mes-mo é sugerido em relação a viagens ou outros assuntos que envolvam o estrangeiro. Aproveite esta época de optimismo e energia positiva pa-ra alargar o seu círculo de relações pessoais e profissionais.

comprámos um Zoo

Realização: Cameron CroweIntérpretes:scarlett Johansson, Matt

Damon, Elle Fanning, Thomas Haden Church

País: EUaGénero: Comédia, DramaDuração: 124 minutosDistribuidora: Big picture Films

sinopse: Benjamin Mee (Matt Damon), pai de duas crianças, decide mudar de vida, embar-cando numa aventura em torno da reabilitação de um Zoo abandonado, mas acima de tudo na reabilitação da sua vida, familiar e sentimental. Benjamin terá de lidar sozinho com a educação dos filhos, Dylan, um adolescente dividido entre a revolta pela perda da mãe e o seu primeiro amor, e Rosie, uma inspiradora criança que irradia força

e esperança a cada olhar. Força essa, indispensá-vel no enorme desafio que terá de enfrentar por entre numerosas peripécias que envolvem ursos deprimidos, ferozes leões e outras 40 espécies animais, com a ajuda de uma pouco convencio-nal equipa de manutenção do Zoo liderada por Kelly (Scarlett Johansson), que lhe irá proporcio-nar uma nova oportunidade de ser feliz e reen-contrar o amor. ß

Farmáciasde Serviço

Marinha Grande

Sáb.

Dom.

Leiria

Sáb.

Dom.

Santa Isabel 244 575 349

Guardiano 244 502 678

Central 244 502 208

Roldão 244 502 641

Moderna 244 502 834

Duarte 244 503 024

Santa Isabel 244 575 349

Oliveira 244 822 757

Baptista 244 832 320

Sanches 244 892 500

Godinho 244 832 432

Central 244 817 980

Lino 244 832 465

Higiene 244 833 140

Totoloto

2 - 4 - 17 - 29 - 41 + *10

quarta-feira

4 - 7 - 13 - 28 - 35 + *12

Joker

0.591.620

Euromilhões

4 - 17 - 23 - 36 - 46 + *6 *10

terça-feira

1 - 8 - 18 - 25 - 30 + *9 *10

Lotaria Clássica

1º Prémio ..................................08843

2º Prémio ..................................01764

3º Prémio ..................................01978

Lotaria Popular

1º Prémio ..................................59300

2º Prémio ..................................22360

3º Prémio ..................................91254

4º Prémio ..................................35042

Totobola

1. Porto - Olhanense .........................

2. V.Guimarães - P. Ferreira ...............

3. Feirense - Beira-Mar.....................

4. Nacional - Rio Ave .........................

5. Gil Vicente - V.Setúbal ...................

6. Leixões - Aves ...............................

7. Santa Clara - Freamunde ..............

8. Estoril - Trofense ...........................

9. Moreirense - Atlético ....................

10. Naval - Belenenses .....................

11. Newcastle - Liverpool .................

12. Osasuna - Real Madrid ...............

13. Juventus - Nápoles .....................

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Como utilizaroS qR Do JMG1º passo: através do seu telemóvel aceda a www.getqrreader.com e instale o lei-tor QR apropriado.

2º passo: inicie a aplicação e faça a

leitura do código QR apontando a câma-ra do seu equipa-mento ao mesmo.

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pubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

23Jornal da Marinha Grande 5 de abril de 2012

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1ª publicação na edição nº 2504 do JMG de 5 de abril de 2012

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FoToGRAFIA DA SEMANA

Assim se escreve em mau português, ou será chinês?

MAIS E MENoS DA SEMANAAgência do Ambiente

S. Pedro de Moel e Praia da Vieira vão absorver, em conjunto, 3 milhões de euros na realização de obras há muito esperadas: estabilização das arribas e Ponte das Tercenas. Finalmente!

Partido SocialistaÁlvaro Pereira começa a ser contestado no seio do partido pelo qual foi eleito presidente da Câmara. Será porque quer pensar pela própria cabeça e os camaradas não estão de acordo?

METEoRoLoGIAQuinta-feira

Céu muito nublado. Aguaceiros, trovoada. Vento fraco a moderado. Descida da temperatura.

Sexta-feiraCéu muito nublado.Trovoada. Vento fraco.Pequena descida da temperatura mínima.

Ò cAmpo dA portelA

FornEcEdor ExigE PagamEnto do sintético

Os responsáveis pela empresa de Braga que forneceu o relvado sintético para o Campo da Portela estiveram na última sexta-feira, 30 de março, na Marinha Grande, acompanhados de um solicitador de execução, para exigir o pagamento da dívida

O tapete de relva sinté-tica instalado no Campo da Portela, propriedade do Atlético Clube Marinhense, ainda não foi pago na tota-lidade pela SAD da União

de Leiria à empresa fornece-dora, localizada em Braga.

Segundo o nosso jornal apurou, a empresa apenas recebeu 39 mil euros do to-tal de 130 mil que custou a

instalação do sintético. Por esse motivo, os responsáveis da firma vieram à Marinha Grande exigir o pagamen-to, sob pena de mandarem arrancar o piso.

Valeu a intervenção do presidente da Câmara Mu-nicipal da Marinha Grande, que esteve reunido durante a tarde, nos Paços do Con-celho, com os credores. Ao que o JMG apurou, Álvaro Pereira conseguiu dilatar o prazo de pagamento, por parte do clube leiriense, até ao final deste mês de abril.

O JMG sabe ainda que este assunto motivou a re-alização de uma reunião extraordinária do executivo camarário, na noite da pas-sada sexta-feira.

Recorde-se que a Câma-ra negociou com a SAD da U. Leiria a construção de três campos sintéticos, um por época, como contrapar-tida para o clube jogar no Estádio Municipal. O pri-meiro sintético foi construído na Portela, a favor do Atléti-co Clube Marinhense. ß

A SuA opINIão CoNTAAntónio Santos deverá recandidatar-se à câmara pelo PSD?

questão disponível no nosso site:Acha bem que a Câmara deixe de imprimir a Agenda Cultural para poupar dinheiro?

Não . .54,5% Sim . . . 45,5%

NOTA: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do JMG, www.jornaldamarinha.pt, entre os dias 22/03/2012 e 28/03/2012.