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Director: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 J da Marinha ornal GRANDE Quinta-feira 10 de Novembro de 2011 ANO XLVII - Nº 2483 Preço: 1,10(IVA inc.) Futebol Marinhensederrotado emcasa A equipa da Portela perdeu (1-2) com o Beneditense, em casa |Pág. 17| CobradordoNúcleodeCombatentes apropria-sededinheirodequotas O cobrador do Núcleo de Combatentes da Marinha Grande recebeu milhares de euros de quotas mas não entregou o dinheiro. O desvio ascenderá a cerca de 6 mil euros, valor que a direcção do Núcleo não confirma. O caso vai ser resolvido na justiça através de processo-crime | Pág. 5 Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Droga Equipasderua terminamnoconcelho O apoio à popula- ção toxicodependen- te terminou no con- celho, por falta de apoio(s) |Pág. 3| Aniversário Bombeirosfazemfesta apenasparaosdacasa Os Bombeiros assi- nalaram 112 anos de existência, este ano apenas para “soldados da paz” e famílias. A crise já chegou à corpora- ção |Pág. 4| PáGINA 3 Os comerciantes da Marinha Grande desesperam por medidas que atraiam clientes ao centro. A autarquia está a estudar o assunto mas não faz promessas. Comerciantes queremcentrovivo

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Droga Futebol Aniversário O apoio à popula- ção toxicodependen- te terminou no con- celho, por falta de apoio(s) |Pág. 3| O cobrador do Núcleo de Combatentes da Marinha Grande recebeu milhares de euros de quotas mas não entregou o dinheiro. O desvio ascenderá a cerca de 6 mil euros, valor que a direcção do Núcleo não confirma. O caso vai ser resolvido na justiça através de processo-crime | Pág. 5 A equipa da Portela perdeu (1-2) com o Beneditense, em casa |Pág. 17|

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Director: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628

J da MarinhaornalGRANDE

Quinta-feira 10 de Novembro de 2011ANO XLVII - Nº 2483 Preço: 1,10€ (IVA inc.)

�� Futebol

Marinhense�derrotado�em�casaA equipa da Portela perdeu (1-2) com o Beneditense, em casa |Pág. 17|

Cobrador�do�Núcleo�de�Combatentes�apropria-se�de�dinheiro�de�quotasO cobrador do Núcleo de Combatentes da Marinha Grande recebeu milhares de euros de quotas mas não entregou o dinheiro. O desvio ascenderá a cerca de 6 mil euros, valor que a direcção do Núcleo não confirma. O caso vai ser resolvido na justiça através de processo-crime | Pág. 5

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

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Os comerciantes da Marinha Grande desesperam por medidas que atraiam clientes ao centro. A autarquia está a estudar o assunto mas não faz promessas.

Comerciantes��querem�centro�vivo

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Jornal da Marinha :: 10 de Novembro de 2011

2Local

(R)Humor

RufinoFininha

Olha, o comandante dos Bombeiros

diz que se existir um incêndio

no Edifício Horizonte há que rezar...

E os que não sabem rezar?

Compram um pára-quedas?

Rufia (Cão rafeiro... que morde velhinhos, e não só!)

Adoro saltar, sentir as emoções do vento na cauda!

“edItOrIAL

Já por diversas vezes aqui abordá-mos esta temática da transformação das fragilidades em oportunidades. E nunca é demais fazê-lo, sobretudo numa altura em que os problemas au-mentam de dia para dia, não só para as famílias como para as organiza-ções, sejam elas públicas ou privadas.

Na Marinha Grande há vários exemplos de como seria simples en-contrar aspectos positivos em algumas adversidades. Deixamos aqui alguns exemplos.

Uma das ruas mais movimentadas da cidade foi fechada há algumas se-manas por questões de segurança. A fenda que se abriu no Teatro Stephens obrigou a que o trânsito automóvel e pedonal fosse cortado, por tempo inde-terminado.

Continuamos a considerar que é inacreditável que ninguém ainda se tenha lembrado de criar percursos al-ternativos, devidamente sinalizados, para disciplinar o trânsito automóvel, “obrigando” os automobilistas, por exemplo, a circular pelo centro. Aliás, poderia aproveitar-se a oportunidade e alterar alguns sentidos do trânsito. É absurdo, por exemplo, que quem cir-

cula do Largo Ilídio de Carvalho em direcção à igreja matriz tenha que ir à Junta de Freguesia, passar pela Segu-rança Social, Farmácia Central, sede do PCP, Millennium bcp e, finalmente, ao seu destino. Será que os técnicos da autarquia que têm responsabilida-des nesta matéria não circulam na Ma-rinha Grande?

Por falar em circulação de trânsito, não aconselhamos ninguém a visitar a Comeira, pois as alterações que foram realizadas há alguns meses, talvez anos, são um bom exemplo de incom-petência.

Outro exemplo. O grupo de percus-são Tocándar vai ocupar as instalações do Clube de Ténis, no Parque Mártires do Colonialismo. Não sendo a solução ideal, é uma solução possível.

Espera-se é que os autarcas da nossa terra tenham a lucidez de ir mais além que uma mera cedência de um imóvel devoluto. A segurança do Parque e a sua manutenção deveriam fazer parte do protocolo de cedência das instala-ções, garantindo-se assim a conserva-ção do espaço verde, que apresenta sinais de degradação preocupantes.

Mais um exemplo, entre tantos ou-

tros que aqui poderíamos trazer.A U. Leiria veio jogar para a Mari-

nha Grande. O acordo é de três anos e o melhor a autarquia conseguiu foi a instalação de três sintéticos em outros tantos campos pelados do concelho.

A autarquia deveria aproveitar esta oportunidade para, ao invés de car-regar os clubes com encargos finan-ceiros de manutenção dos sintéticos, centralizar a actividade desportiva no Estádio Municipal, criando assim con-dições para transformar aquela zona periférica numa mini-cidade desporti-va, através da criação de um projecto desportivo bem estruturado, assente na formação de jovens atletas feita por téc-nicos qualificados.

Numa altura em que os recursos fi-nanceiros são cada vez mais escassos, lamenta-se que por estas bandas ainda não se tenha percebido que é determi-nante fazer muito com pouco e saber rentabilizar as infra-estruturas existen-tes. O problema é que continuamos a ser resistentes à mudança e a pensar muito no presente e pouco no futuro. E os erros, por norma, pagam-se caro. ß

Transformar�problemas�em�oportunidades

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3Local

Os comerciantes do centro tradicional da Marinha Grande sentem-se “encurralados” com as obras de requalificação da antiga Resinagem e do Teatro Stephens que se encontram em curso, ao mesmo tempo. Exigem, por isso, à autarquia que encontre soluções com vista a evitar que mais lojas fechem de vez as portas

ÂÂ CarlaÂFragosoÂ

Embora considerem positivas as intervenções em curso no centro tradicional, muitos comerciantes desconhecem na realidade o que está contemplado nos projectos de requalificação, quer da Resinagem quer do Teatro.

O arranque nos trabalhos da Resinagem, que levou ao corte do trânsito nas traseiras do edifício, aliado à colocação de chapas me-tálicas de delimitação do estaleiro de obra em algumas ruas do cen-tro, causou nos comerciantes um sentimento de preocupação acres-cida e temor que o comércio defi-nhe de vez. Carmélia Lemos, das Modas Lemos, admite que “se o negócio já estava mau, agora está ainda pior”, alertando para a ne-cessidade de encontrar alternativas de forma a acautelar a iluminação pública, uma vez que já lhe cons-tou que, entretanto, os candeeiros na zona envolvente ao antigo mer-cado serão retirados.

A comerciante estranhou, con-tudo, que “não tenha havido uma

única palavra por parte da Câmara antes da obra aos comerciantes da zona envolvente”, ao passo que, “em período de campanha eleito-ral andaram por aqui todos a falar connosco”.

Fernando Monteiro, proprietá-rio da retrosaria Madalena e Car-mélia, diz compreender a neces-sidade das obras, mas questiona o “timing” das mesmas. “Como é possível darem início aos trabalhos e não informarem ninguém daquilo que vai ser feito? Não há um dia em que não entrem pessoas na minha loja a perguntar o que vão fazer no antigo mercado, se vai ter cinema, se não vai. Ninguém sabe de nada”.

Para o responsável, a Câmara devia acautelar a sinalização na

Rua Joaquim Carvalho de Oliveira, nas traseiras da Resinagem, onde agora só se pode estacionar, já que não dá passagem a veículos automóveis. “A placa refere mora-dores e estaleiro de obras. Então e os comerciantes? E os clientes?”, acrescenta.

Aldina Pereira, proprietária da Loja das Sementes, adiantou ao JMG que assim que a rua foi corta-da ao trânsito verificou uma quebra na procura dos seus artigos. Tam-bém esta lojista defende a tomada de medidas com vista a acautelar que os poucos comércios que res-tam consigam resistir a esta situa-ção. Os comerciantes pediram, por isso, na última semana uma reunião ao vereador do pelouro, Paulo Vi-cente, para apresentar o problema e pedir soluções.

Câmara estuda soluções

Contactado pelo nosso jor-nal, o vereador com o pelouro

das obras públicas, Paulo Vicente, informou que o executivo “está a estudar a situação com os técnicos” com o objectivo de “encontrar so-luções que ajudem a minimizar os inconvenientes das obras para os comerciantes do centro”. Quanto à eventual abertura ao trânsito au-tomóvel da Rua Machado Santos (Rua das Retretes), o autarca lem-bra que as infra-estruturas construí-das aquando do Polis tiveram em li-nha de conta que se tratava de uma rua pedonal, pelo que poderá não ser possível abri-la ao trânsito. A situação, no entanto, encontra-se “em análi-se”. ß

A Associação Novo Olhar viu rejei-tado por parte do Conselho Directivo do Instituto da Droga e da Toxicode-pendência (IDT) o financiamento no âmbito do Projecto “Focus” – Equipas de Rua no Concelho de Leiria e Mari-

nha Grande, no âmbito da redução de danos e minimização de riscos.

Assim, desde o passado dia 1 de Novembro que a Associação deixou de colocar no terreno as oito equi-pas de rua, que nos últimos anos têm

acompanhado centenas de pessoas. Só no ano que passou foram apoia-dos 284 indivíduos na Marinha Grande e 180 em Leiria.

A falta de financiamento vai levar também a altera-ções no Programa de Tro-ca de Seringas, que agora apenas se realiza no Centro de Apoio Sócio-Sanitário “Porta Azul”, na Marinha Grande, e na Far-mácia Oliveira, em Leiria, até ao final do ano. ß

CeNtrO

OBrAs�“ENCurrAlAM”�COMErCiANTEs�

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Equipas�de�rua�sem�financiamento

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4Local

www.rcm.com.pt

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande comemorou 112 anos de vida

ÂÂ adrianoÂPaiva

Fundada em 1899, mais precisa-mente a 26 de Outubro de 1899, por um grupo de trabalhadores da Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande, com a finalidade de acorrer aos incên-dios que ocorriam na época e com mais incidência no Pinhal de Leiria, a Associação tem vindo a afirmar-se, ao longo dos seus 112 anos, como um marco na defesa dos bens patrimoniais e humanos da cidade vidreira.

Este ano, sem pompa, mas com mui-ta circunstância, as cerimónias come-morativas de mais um aniversário de-correram no passado domingo, dia 6, com o hastear das bandeiras, quando eram 9 horas da manhã, seguida da

romagem ao cemitério.

missa solene e bênção de viatura

A Igreja Paroquial abriu as suas por-tas para a entrada solene dos “soldados da paz”, acompanhados pelo Coman-do, Direcção, familiares e população em geral, para a missa solene, que de-correu com uma dignidade sem par.

bênção de viatura

A nova ambulância que os bombei-ros adquiriram recentemente com os fundos angariados na Campanha de venda de Calendários, efectuada no Natal do ano passado, para responder às necessidades de transporte de doen-tes, foi benzida pelo Pároco da Fregue-sia, com todo o corpo activo perfilado no adro da Igreja e perante uma vasta assistência.

António Guterres, presidente da Di-recção da Associação Humanitária, depois de referir que a ambulância não

era nova, mas que servia as necessida-des para o transporte de doentes, após a transformação a que foi sujeita, anun-ciou que lhe foi dado o nome de Telmo Neto, que durante cinco anos presidiu à Assembleia-Geral da Associação Huma-nitária dos Bombeiros, com dedicação extrema. Telmo Neto, visivelmente como-vido pela honra prestada, descerrou a placa identificativa da viatura e derra-mou sobre a mesma o champanhe ha-bitual nestas cerimónias, sob estrondosa salva de palmas.

sessão solene

O Salão de Festas não encheu como habitualmente para a sessão solene. Foi uma cerimónia muito própria, muito inter-na e sem convidados oficiais. Mas muito digna e muito solene. Não se ouviram grandes discursos e foram dirigidos para dentro. Destaque para o louvor ao 2º Comandante, Mário Canelha da Silva, colhido verdadeiramente de surpresa. ß

ANIVersárIO

BOMBEirOs�ApAgAM�vElAs

CondeCorações e louvo-

res

Com o Corpo Activo per-filado, como mandam as re-gras, a Cerimónia da Impo-sição de Medalhas e Leitura de Louvores, constituiu um ponto alto desta sessão sole-ne, seguida das intervenções do Comandante do Corpo Activo e do Presidente da Direcção, que enalteceram o trabalho e a dedicação dos Soldados da Paz.

louvores da direCção

A Direcção da Associa-ção Humanitária dos Bom-beiros Voluntários louvou também os Bombeiros e Bom-beiras que se empenharam na Campanha de distribui-ção de calendários realiza-da o ano passado junto da população marinhense, com o objectivo de ser adquirida

uma nova ambulância. António Guterres disse

que a Campanha de distri-buição de calendários vai continuar este Natal, por-quanto ainda não foi atingi-da a importância necessária para o seu total pagamento, pedindo novamente o em-penho dos Bombeiros e a colaboração activa da Popu-lação marinhense.

Gabriel Roldão, na sua qualidade de Presidente da Assembleia-Geral, deu por encerrada a sessão solene.

Porto de Honra

O habitual almoço ofere-cido aos Bombeiros, familia-res e convidados, por razões que se prendem com a situa-ção económica que se vive no país, foi substituído por um Porto de Honra, em que participaram os Bombeiros,

familiares e Corpos Sociais da Associação.

CondeCorações

Medalha de Assiduidade 5 Anos Grau Cobre: José Augusto Confraria Fonseca, João Cravo Nunes Silva Granja, Bruno Miguel Go-mes Coelho Babau, Paulo Jorge Ferreira Lopes, Lean-dro Filipe Ferreira Cruz, José dos Reis Oliveira, Ruben César Serra Fonte, Pedro Mi-guel Nascimento Silva, San-dra Mónica Oliveira Murta, André Cravo Nunes Silva Granja e Liliana Fazendeiro Jesus.

Medalha Assiduidade 10 Anos Grau Prata: Hugo Manuel Duarte de Carvalho e Vítor Joel Ferreira Oliveira.

Medalha Assiduidade 20 Anos Grau Ouro: José Ma-

nuel Oliveira Gomes e Jorge Canelha Silva.

Justiça e disCiPlina

Louvores: Jorge Manuel Peixe Pinto, Mário Canelha da Silva, José Manuel Go-mes Confraria, José Manuel Oliveira Gomes e Jaime de Jesus Pinto.

Louvores atribuídos pela Direcção da Associação Humanitária aos Bombeiros que mais se empenharam na Campanha de Distribuição de Calendários que visava a obtenção de fundos para aquisição de uma nova am-bulância: José Manuel Ferrei-ra Agostinho, Susana Isabel Jordão Duarte, Samuel Antó-nio Pereira Monteiro, Lúcia Boiça Moleirinho Frutuoso, Manuel José Varanda Sarai-va e Filipe Alexandre Fadi-gas Gomes Coelho. ß

1ª grANde guerrA

Combatentes�assinalam�aniversário�do�Armistício

O Núcleo da Marinha Grande da Liga dos Com-batentes vai comemorar no próximo domingo, dia 13 de Novembro, o 93º aniversário do Armistício da 1ª Grande Guerra.

A efeméride será lembrada junto ao Monumento aos Mortos da 1ª Grande Guerra, situado na Avenida D. Dinis, pelas 10 horas, estando prevista a participa-ção de uma força militar nas cerimónias.

A Direcção do Núcleo da Liga dos Combatentes apela a todos os sócios, familiares e população em geral para se associarem à iniciativa. ß

eNgeNhO

inundações�regressam��às�laranjeiras

Na manhã da última quinta-feira, 3 de Novembro, o Jornal da Marinha Grande voltou a ser chamado à Rua das Laranjeiras, no Engenho. Motivo: as chuvas intensas que caíram nessa noite voltaram a inundar a rua, e não só

João Vicente Teixeira, proprietário de um stand de automóveis, voltou a ver o chão cheio de água, que entrou pelas traseiras do seu estabelecimento.

“Como é que é possível o vereador do pelouro ter dito na semana passada ao jornal que as sarjetas ti-nham sido limpas e voltarmos a assistir a uma situação destas? Mais uma vez choveu com intensidade e a rua ficou toda inundada”, referiu ao JMG o comerciante.

Cerca das 9h15, uma moradora da Rua das Laran-jeiras tentava, a custo, tirar da sua viatura a água que havia entrado durante a noite. “Já é a segunda vez em duas semanas que isto me acontece”, contou ao JMG.

Contactado pelo nosso jornal, o vereador Paulo Vi-cente assegura que a Câmara Municipal tem acautela-do a limpeza das sarjetas, acrescentando que está a ser desenvolvido um projecto com vista à remodelação da rede de águas da Rua das Laranjeiras. ß

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5Local

O cobrador do Núcleo da Marinha Grande da Liga dos Combatentes desviou dinheiro, entre 2008 e 2011, relativo à cobrança de cotas aos associados. A confirmação foi dada ao JMG pelo presidente da direcção, Fernando Perpétua

Na última semana, chegou ao co-nhecimento do nosso jornal de que teria ocorrido um desvio de fundos no Núcleo da Liga de Combatentes da Marinha Grande, de cerca de 6 mil euros.

Segundo apurámos, o alegado des-vio de verbas estaria relacionado com a cobrança de cotas aos associados, havendo casos de sócios que pagaram as respectivas cotas duas e três vezes.

Com vista a averiguar a veracidade destas informações, solicitámos esclare-cimentos à direcção do Núcleo.

direCção Confirma desvio

Na resposta, o presidente da direc-ção do Núcleo, Fernando Perpétua, confirma o desvio de fundos, mas nega que o montante ascenda aos 6 mil eu-ros. Contudo, não informa qual o valor em falta.

“A carta que chegou ao JMG, ale-gando ter ocorrido um desvio de fundos no Núcleo dos Combatentes da Mari-nha Grande, no valor de cerca de 6 mil euros é, naturalmente, anónima e sem rosto. Existe uma dívida do cobrador ao Núcleo, o valor é inferior aos 6 mil euros referidos na suposta carta, devido a quotas por ele recebidas, utilizando abusivamente o dinheiro em proveito próprio, em vez de o entregar ao Nú-cleo”.

De acordo com o presidente, “não tem fundamento a existência de sócios que efectuaram o pagamento das suas quotas duas e três vezes”, acrescentado que, “a direcção, logo que teve conheci-mento desta grave e intolerável ocorrên-cia, tomou as medidas exigidas e ade-quadas, tendo em conta a gravidade da situação, provocada pelo comportamen-to desonesto do cobrador”.

A direcção do Núcleo informa ainda ter pedido, no passado dia 3 de Outu-bro, uma reunião com carácter de urgên-

c i a ao pre-sidente da Direcção Cen- t r a l da Liga dos Combatentes, Ge-neral Chito Rodrigues, para lhe dar conhecimento “desta tão grave situação provocada pelo cobrador”. No encontro, os combaten-tes informaram o responsável “do que se passava com o cobrador e das démarches feitas pela direc-ção do Núcleo devidamente do-cumentado”, tendo-lhe entregue documentos originais relativos “ao montante da dívida referen-te a quotas recebidas em 2008, 2009, 2010 e 2011, em que o cobra-dor utilizou abusivamente o dinheiro em proveito próprio, em vez de o entregar

ao Núcleo; reconhecimento e aceitação da dívida pelo cobrador e proposta de pagamento da dívida apresentada pelo cobrador”.

Fernando Perpétua, presidente da Di-recção do Núcleo dos Combatentes da Marinha Grande, fez ainda saber que “o presidente da direcção central encar-regou o departamento jurídico da Liga de elaborar o respectivo processo-crime contra o cobrador”.

O JMG tentou até ao fecho desta edi-ção obter um comentário do cobrador,

mas tal não foi possível. ß

COmbAteNtes

COBrADOr�DEsviA�DiNhEirO�DO�NúClEO

ANIVersárIO

pára-Quedistas�completam�17�anos

A Associação de Pára-Quedistas Pinhal do Rei pre-para-se para assinalar no próximo dia 20 de Novem-bro, o seu 17º aniversário.

A efeméride será comemorada com a realização de um almoço e lanche convívio entre todos os sócios e familiares, na sede da associação, na Guarda Nova.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas na Associação pelo 244 553 537 ou então pelo 914 840 936. ß

AmbIeNte

Domingo�há�passeio��em�s.�pedro

O Ribeiro de São Pedro de Moel é o destino do próximo passeio pedestre que a Câmara Municipal da Marinha Grande se prepara para dinamizar. O ponto de encontro terá lugar no Parque do Vale do Ribeiro, este domingo, pelas 9h30

Os interessados em participar na iniciativa, de ca-rácter gratuito e sem necessidade de inscrição prévia, seguem em grupo pela orla costeira, rumo ao ribeiro de São Pedro, numa extensão de cerca de 9,5 quiló-metros.

Promover a valorização ambiental e turística, bem como o espaço florestal onde se integra a localidade de São Pedro de Moel são os principais objectivos da acção, que visa ainda incentivar práticas de vida sau-dáveis e amigas do ambiente.

De referir que se trata de um dos três percursos pe-destres recentemente implementados pela autarquia marinhense e pela Autoridade Florestal Nacional, no âmbito do Plano de Valorização Ambiental e Turístico de São Pedro de Moel, financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional. ß

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6Local

O Agrupamento 36 da Marinha Grande, do Corpo Nacional de Escutas, vai dedicar este fim-de-semana ao voluntariado. A ADESER II será a instituição beneficiada pela intervenção dos escuteiros que pretendem pintar o espaço exterior do edifício bem como reparar os baloiços

No âmbito das 48 horas de voluntariado, do projecto

de celebração do Corpo Nacional de Escutas para o ano europeu do voluntariado, o Clã do

Agrupamento 36 resol-veu apoiar a ADESER

II – Instituição Particular de Solidariedade Social,

remodelando as suas insta-lações em Casal de Malta.

Sensibilizar os jovens para a importância do espírito de serviço e solidariedade é um dos objectivos desta acção com que se pretende também proporcionar aos utentes da ADESER um espaço “moder-no e divertido”. ß

OCOrrêNCIAs

inundações�e�despistes�dão�que�fazerNa última semana, os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande foram chamados para quatro inundações e dois despistes com um ferido ligeiro cada

Na última quinta-feira, dia 3 de Novembro, entre as 2h30 e as 17h30, os bombeiros receberam quatro pedidos de ajuda devido a inundações, ocorridas na Marinha Grande e nas Trutas.

No mesmo dia, pelas 8h35, registou-se o despiste de um automóvel, em Picassinos, que provocou um ferido sem gravidade. A vítima foi transportada para o Centro Hospitalar Leiria-Pombal.

Na segunda-feira, 31 de Outubro, dois bombeiros com uma viatura deslocaram-se à Embra para acudir a um ferido ligeiro, que resultou de um acidente de traba-lho, e que recebeu assistência médica no hospital distri-tal. Um ferido ligeiro foi o “saldo” de um despiste de um motociclo, ocorrido na última sexta-feira, dia 4, pelas 18h05, na Marinha Grande, e que levou à intervenção de dois bombeiros apoiados por um veículo.

A Embra foi palco, no passado domingo, pelas 4h35, de um incêndio urbano, combatido por sete efec-tivos com recurso a duas viaturas. ß

mArINhA grANde

psp�deteve�dois�cidadãos�por�posse�de�droga

No dia 3 de Novembro, pelas 00h05, a Polícia de Segurança Pública da Marinha Grande deteve dois ci-dadãos, com 37 e 45 anos de idade, em virtude de terem na sua posse heroína suficiente para a confecção de duzentas e seis doses individuais e cocaína suficien-te para a confecção de três doses individuais.

O produto estupefaciente foi apreendido e os deti-dos presentes às autoridades judiciárias competentes. ß

reCtIfICAçãO

Faz,�desfaz�e�volta�a�fazerNa última edição, na notícia onde se dava conta da

obra em curso na Rua das Piscinas, foram erradamente atribuídas ao vereador Paulo Vicente declarações que não corresponderam às informações por ele prestadas. A referida rua não foi alcatroada no ano passado, ten-do sido colocados nessa altura paralelos de calcário que agora vão ser substituídos por paralelos de granito, como forma de facilitar o escoamento das águas plu-viais. Em 2010 foi ainda remodelada toda a rede de águas. Pelo lapso, da nossa responsabilidade, apresen-tamos as nossas desculpas ao vereador Paulo Vicente e aos leitores. ß

Exmos. Senhores, até uma criança sabe que uma guerra não se ganha com acções paliativas!

Mas na guerra contra a toxicodepen-dência é isto mesmo que se faz, acções paliativas. E com certeza, e infelizmente, há os que alimentam estas acções e os que se batem por mantê-las para delas viverem! A só distribuição de seringas e recolha das usadas nas prisões e na rua não deixa de ser acção meritória que só tenta promover a segurança de saúde, e nada mais, mas também não deixa de ser um contra-senso deixar que os dro-gados se auto-abasteçam de droga e que tudo façam para o conseguir!

Se o cerne da toxicodependência está nos narcotraficantes há que desin-centivá-los a pararem com os crimes de lesa humanidade e promover o auto-des-mantelamento das redes de distribuição das drogas!

Todos somos unânimes que as guer-

ras são brutalidades que devem ser evi-tadas por todos os meios mas quando um país está perante a ameaça de ser invadido e a sua soberania em perigo a guerra torna-se inevitável, então há que fazê-la com eficácia.

Porque se consente que a sociedade e a economia dum país sejam afectadas pela toxicodependência e só se façam lutas paliativas?

Com certeza que os narcotraficantes são poderosos, e com as fortunas que obtêm dos criminosos negócios da dro-ga tudo compram e tudo corrompem!

Se o calcanhar de Aquiles dos narco-traficantes é o negócio da droga donde lhe vêm as fortunas que lhes permitem fazê-lo crescer em espiral, então há que atacá-lo e enfraquecê-lo de modo a que os narcotraficantes desistam do negó-cio!

E como travar esta guerra?Como todas as guerras esta também

terá as suas consequências colaterais, principalmente ao nível das várias sensi-bilidades da sociedade civilizada.

Basta que se distribua droga aos to-xicodependentes de forma controlada e rapidamente o negócio dos narcotrafi-cantes entra em colapso.

E não havendo dealers nem droga para venda o crescimento dos toxicode-pendentes cairá abissalmente.

E como no fim das guerras se tratam dos feridos e se procede à reconstrução, no fim desta guerra contra o narcotráfi-co, que será curta, será possível fazer convergir todas as potencialidades para o tratamento e recuperação dos toxi-codependentes, e tão mais importante para o trabalho de prevenir e de formar para que os sãos não sejam tocados pela droga nem venham a cair na toxi-codependência.

Manuel Peñascoso

VOLuNtArIAdO

EsCuTEirOs��ApOiAM�ADEsEr�ii

CArtA AO dIreCtOr

Associação�Novo�Olhar:�Equipas�de�rua�em�risco

Há cerca de três semanas que não existe iluminação pública na Rua Central, na Garcia, bem como em grande parte da localidade. Para “ajudar à festa”, na madrugada da última terça-feira, o furto de cabos da PT Comunicações fez com que ficassem, também, sem telefone

Além da insegurança causada pela inexistência de iluminação pública há, pelo menos três semanas, alguns comerciantes da Garcia queixam-se de terem contactado por diversas vezes os serviços técnicos da EDP, embora sem sucesso, já que a situação continua por resolver.

“A partir das 6h da tarde já é de noite e não se admite estarmos sem luz há tanto tempo”, adiantou ao nosso jor-nal uma comerciante.

Para agravar a situação, na madrugada da passada terça-feira, 8 de Novembro, foram furtados alguns cabos de telefone o que fez com que grande parte da localidade ficasse sem telecomunicações. “Não temos telefone, nem multibanco e nem sequer se podem utilizar os terminais de pagamento Payshop, o que acarreta enormes prejuízos para os comerciantes. Se não me engano, esta é já a quarta vez que roubam os cabos do telefone no prazo de dois meses!”, acrescentou a logista. ß

gArCIA

Moradores�há�três�semanas�“às�escuras”

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7Local

O Projecto de Candidatura da Cultura Avieira a Património Nacional imaterial e da UNESCO, associou-se às comemo-rações do centenário do nascimento do escritor Alves Redol, autor do romance «Avieiros», a mais conhecida narrativa dos pescadores emigrados das praias do lito-ral para o Rio Tejo. A homenagem a este notável escritor ribatejano, um dos nomes grandes do nosso Neo-realismo, decorreu em Santarém, na sala de leitura Bernardo Santareno, no pretérito dia 4, e constou de duas exposições alusivas à vida e obra do escritor, a principal de responsabilidade do Museu do Neo-Realismo, com várias vitri-nas recheadas de documentos autógrafos e originais manuscritos, bem como imagens, inéditas para o grande público e algumas edições raras. Uma outra exposição para-lela incluía obras do escritor, autografadas com dedicatórias ao seu amigo escritor e conterrâneo, Jorge Reis, autor do roman-ce «Matai-vos Uns Aos Outros», romance que encerra o ciclo do nosso neo-realismo, juntamente com alguma correspondência trocada entre os dois escritores, do espólio do arquivo de Jorge Reis. A sessão solene de homenagem a Alves Redol foi marcada pela intervenção de fundo do prof. Dr. Ví-

tor Viçoso, professor jubilado da FLUL, que proferiu uma notável conferência sobre a obra de Alves Redol, com especial enfoque no romance «Avieiros» e sua influência no contexto da literatura Neo-Realista.

De toda a literatura Neo-realista que aborda o caso particular das comunida-des de pescadores dedicados às Artes nas praias do nosso litoral atlântico, como Carlos de Oliveira para o litoral gandarês, Aquilino Ribeiro para os pescadores do Pe-drogão, José Loureiro Botas e António Vito-rino para a Vieira de Leiria, Romeu Correia para a Costa da Caparica, e outros, o caso de Alves Redol é paradigmático, visto este escritor efectuar na sua obra a verdadeira ligação entre o mar e o Tejo.

Entre «Uma Fenda na Muralha», onde narra uma quase tragédia real, vivida no mar com os pescadores da Nazaré, e «Avieiros», Redol debruça-se sobre duas re-alidades humanas distintas: os pescadores nazarenos, pescadores do alto, amarrados ao seu destino, e os avieiros, pescadores das Artes, fugidos desse mesmo mar para paragens mais bonançosas e menos arris-cadas.

No debate que se seguiu tivemos a oportunidade de confrontar o conferencista

com o facto de o romance, «A Batalha Sem Fim» de Aquilino Ribeiro, continuar a não despertar o interesse dos eruditos da nossa literatura Neo-realista, enquanto parte inte-grante desse movimento, até pelas balizas cronológicas, visto datar de 1932, época que se aproxima temporalmente dos anos 1936/37, eclosão da Guerra de Espanha, que autores como Celso Cruzeiro, Má-rio Dionísio, Mário Sacramento, e outros, apontam como o nascimento das ideias da nova estética literária que daria asas à cor-rente literária do Neo-Realismo.

Celso Cruzeiro, precisamente no artigo que escreveu para o número especial da Vértice, em 1970, em homenagem a Alves Redol, falecido no ano anterior, em 29 de Novembro de 1969, afirma isso mesmo, e cito: «O Neo-Realismo português, com tímidos surtos iniciais desde 1937, veio a emancipar-se a partir de 1940 …» Ora de 1932 a 1937, convenhamos que a lonjura não é tanta assim e mestre Aquilino Ribeiro foi – segundo afirmou Jorge Reis na sua bri-lhante conferência sobre Aquilino Ribeiro, em 31 de Maio de 1996, em Cascais – o primeiro prosador do nosso Neo-realismo!

A homenagem a Alves Redol contou ain-da com a apresentação de duas reedições

da sua obra; uma reedição fac-similada do «Cancioneiro do Ribatejo» e uma nova ree-dição, décima segunda, de «Avieiros», com base na sexta edição, a principal edição desta obra, na qual Alves Redol fixou defi-nitivamente o texto, de grande importância pela nota introdutória que o autor redige para esta edição, na qual revela dados iné-ditos como a sua potencial ligação familiar a gentes do nosso litoral que estiveram li-gadas aos pescadores da Praia da Vieira.

Hermínio de Freitas Nunes

CuLturA

No�Centenário�de�Alves�redol

Ò Alves Redol com Jorge Reis em Paris, 1949

A Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Concelho da Marinha Grande comemorou na última sexta-feira, 4 de Novembro, 35 anos de existência. O aniversário ficou marcado pela entrega de 110 galardões e pela homenagem a Salviano Ferreira, que devido a problemas de saúde se vai afastar da vida activa da associação

ÂÂ CarlaÂFragoso

A sala de reuniões do Hotel Cris-tal da Marinha Grande foi pequena para receber todas as pessoas que se quiseram associar à comemoração de mais um aniversário da Associação de Dadores de Sangue. A efeméride foi assinalada com a entrega de 110 ga-lardões a igual número de pessoas, que têm vindo a contribuir nos últimos anos com a dádiva benévola de sangue. Mulheres, homens, jovens ou menos jovens, todos tiveram direito ao certi-ficado que atesta o contributo que já deram a esta causa, relativo a 10, 15, 20, 30, 40 e 60 dádivas!

O ponto alto da cerimónia ocorreu, contudo, antes da entrega dos galar-

dões. A Direcção da associação, pela voz de Aníbal Curto Ribeiro, vice-presi-dente, resolveu prestar homenagem a Salviano Ferreira, homem dedicado à causa da dádiva de sangue e à asso-ciação, que ajudou a fundar. O ainda presidente vai agora afastar-se por moti-vos de saúde, mas a sua perseverança, espírito solidário, empenho em prol da causa benemérita e trabalho levado a cabo nas últimas três décadas e meia foram lembrados e exaltados, dando direito a uma ovação, em pé, de todos os presentes. “O Salviano Ferreira deve

ser um exemplo para todos nós”, rema-tou Curto Ribeiro.

O homenageado, apanhado de sur-presa, emocionou-se ao receber um pin dourado em forma de gota de sangue, das mãos de Curto Ribeiro.

Uma das suas filhas leu um peque-no texto que Salviano Ferreira havia preparado para a sua “despedida” da associação, onde explicou os motivos do afastamento e exaltou “os novos” a prosseguirem o trabalho em prol da dádiva de sangue no concelho da Ma-rinha Grande. ß

s. PedrO de mOeL

Moher�de�parabénsA Moher – Associação para o Desenvolvimento de S. Pedro de Moel está de parabéns: comemorou o seu terceiro aniversário com um jantar que reuniu à mesa 110 sócios, amigos e convidados

A reunião familiar teve como palco o Hotel Miramar, em S. Pedro de Moel, na noite do passado sábado, dia 5. Foi uma noite de estrelas, não só as que brilhavam no céu, que se abriu depois de um dia chuvoso e cinzento e que desta forma se quiseram associar à festa, mas também aquelas que encheram por completo o salão. Estrelas brilhantes de amor e dedicação à Associação e que se fizeram acompanhar por filhos e netos, para que a semente lançada há três anos e que agora germina, não se perca e perdure pelo tempo sem fim. Foi uma noite simples e prolongada. Não houve discur-sos. Para quê? Não eram necessários. Houve, isso sim, muita alegria e muito convívio. Todas as estrelas se conheciam. To-das, ou quase todas, faziam parte da mesma galáxia. Todas estavam unidas pelo mesmo ideal. E que festa que foi! Para além do repasto (que estava divinal) a animação musical que se lhe seguiu, a cargo de “Arlindo e os Tachos” até ao corte do bolo de aniversário pôs toda a gente em delírio. Delírio que se prolongou até muito depois da meia-noite e que deu tempo também para evocar Vítor dos Santos, ausente em França, membro do grupo fundador da Moher. ß

dAdOres de sANgue

sAlviANO�FErrEirA�hOMENAgEADO

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Jornal da Marinha :: 10 de Novembro de 2011

8Local

Lá fora, um temporal assustador. Cá dentro, um autêntico vendaval de músi-ca, vozes, luz e público entusiasmado … É verdade, foi mais um espectáculo no Bar-Concerto da Sociedade de Ins-trução e Recreio (SIR) 1º de Dezembro, no Pero Neto, na passada sexta-feira, 4 de Novembro, pela noite dentro… Protagonistas? A alta qualidade das bandas Apartirtudo e Punkmodafunk, os magníficos cantores Elsa Gomes, Manuel Coelho, Francis Valadj, Rui Lucas, Nuno Junqueira e Ana Santo, o show de luz e som, uma casa cheia de apaixonados por boa música, um bar bem apetrechado para suprir todas as necessidades… e também o factor surpresa, pois, para além da cobertura integral do evento, João Portugal subiu ao palco e presenteou o público com o tema “Foste tu”.

Foram cerca de quatro horas conse-cutivas em que se ouviram temas que fizeram vibrar e dançar a plateia, tor-nando a noite bem quente e aconche-gante.

Agradece-se, desde já, o apoio da RCM96, Jornal da Marinha, N’ Audio

- Produções Musicais, Carlos Portugal e a todo o Staff. A motivação é elevada e é enorme a vontade de manter a SIR bem viva! A organização pensa já no próximo evento!

A Direcção da SIR 1º de Dezembro

Os alunos da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande colaboraram com a organização das Conferências Internacionais de Design, realizadas entre os dias 22 e 30 de Outubro, no Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande

Os alunos das três turmas do curso de Técnico de Restauração com a cola-boração dos alunos da turma do curso de Educação e Formação de Serviço de Bar ficaram encarregues por preparar e servir os beberetes a todos os ilustres convidados nas sessões oficiais de aber-tura e de encerramento do evento. Para além deste grande desafio procederam, nos restantes dias, à preparação e ser-viço de refeições, jantares e almoços, dinamizando com profissionalismo e total empenho o serviço de bar e res-taurante do espaço. Também preparam e serviram o coffee break de todas as conferências.

No domingo, dia 30 de outubro, alu-nos e professores da área técnica destes cursos promoveram, para um elevado número de participantes inscritos, vários workshops e demonstrações de “Food Design”, como a arte e laminação de frutas, design de interiores com motivos naturais, design nos centros de mesa, a arte dos cocktails e os frutos secos e o design.

Os serviços de recepção e acolhimen-to do certame foram desenvolvidos com a colaboração das alunas dos cursos de Turismo, Comunicação, Marketing, Rela-ções Públicas e Publicidade e de Anima-dor Sociocultural. As alunas, para além de assegurarem os serviços de recepção e de acolhimento aos visitantes e convi-dados, dinamizaram as visitam guiadas à exposição e apoiaram toda a activida-de inerente às conferências sempre com muita dedicação e entrega.

As turmas dos cursos de Comunica-ção e de Desenho de Construções Me-cânicas tiveram também a oportunidade

de assistir às variadas conferências e contactar de perto com as inovações e criações mais recentes no âmbito do Design e do Marketing que se destaca-ram como factores primordiais de com-petitividade. Os alunos puderam ouvir as opiniões e ideias de várias figuras de renome nacional e internacional, associadas às várias áreas e entidades impulsionadoras do Design, potencian-do, deste modo, o seu espírito criador e inovador.

Esta participação teve como objectivo principal fomentar uma atitude promoto-ra de criatividade, inovação e espírito empreendedor cruciais para aplicar nos contextos sociais e económicos actuais.

Com toda a participação e envolvên-cia dos alunos da escola neste evento, conseguiu-se potenciar, uma vez mais, o desenvolvimento das suas competências técnicas e práticas, proporcionando-lhes a capacidade de criarem um percurso autónomo reforçando a sua formação profissional. ß

ePAmg

Alunos�participam��em�intercâmbios

Após uma parceria estabelecida entre a Escola Profissional e Artística da Marinha Grande e a Associação para a Promoção do Património “Vertigem”, surgiu a oportunidade dos alunos da escola realizarem estágios internacionais inseridos no âmbito de diferentes programas para esse efeito

O primeiro grupo de sete alunos do curso de Técnico de Turismo, participará num intercâmbio internacional realizado no âmbito do projeto Grundtvig e iniciar-se-á já no próximo dia 23 de Novembro, em Portugal, na Quinta Pedagógica do Cuco, situada no Arrimal, locali-dade pertencente às Serras de Aire e Candeeiros.

Os países parceiros neste intercâmbio são a Repú-blica Checa, a Hungria e a Polónia, os quais os alunos participantes poderão visitar e contactar de perto com a cultura e hábitos de vida dos mesmos.

A temática a abordar neste intercâmbio será a pro-moção de estilos de vida saudáveis explorando de modo não formal a educação para a agrobiodiversidade e sustentabilidade baseada na cultura e hábitos/modos de vida dos países envolvidos. Os alunos participantes, após esta enriquecedora experiência, irão partilhá-la jun-to dos colegas de escola suscitando-lhes o interesse para a sua participação em futuros programas deste tipo. ß

eNsINO

EpAMg�promove�conferência

Foi com grande entusiasmo que os alunos do 3º ano do Curso Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente, da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG) viram, no passado dia 25, o auditório da Biblioteca Municipal da Marinha Grande repleto de participantes que assistiram com muito interesse à Con-ferência, por eles organizada, sobre Segurança em Edi-fícios Escolares. Nesta conferência os alunos pretendiam assinalar a Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho e dar a conhecer algumas regras que permitem garantir a segurança das comunidades escolares. Para isso contaram com a participação de João Gomes, Dire-tor da EPAMG, do Comandante dos Bombeiros Voluntá-rios da Marinha Grande, Vítor Graça, de Artur Granja, Adjunto Distrital de Operações de Socorro do Comando Distrital de Leiria, e de Ariana Ferreira, Técnica Supe-rior de Higiene e Segurança do Trabalho da empresa Segurmet. ß

PerO NetO

“TEMpEsTADE”�MusiCAl�NO�BAr-CONCErTO�

A mês e meio da quadra natalícia, a Associação Sindi-cal União de Reformados, Pensionistas e Idosos (ASURPI) da Marinha Grande já está a tratar dos preparativos para mais um Almoço de Natal do Reformado. O convívio, agendado para 18 de Dezembro, terá lugar, à imitação do que ocorreu no ano passado, no Parque Municipal de Exposições.

Desta feita, e a título excepcional, a direcção da ASUR-

PI decidiu assegurar o transporte aos idosos que não te-nham possibilidade de se deslocar pelos seus próprios meios. A associação de reformados está ainda a ponde-rar a possibilidade de facilitar o pagamento do almoço aos associados em situação de incapacidade financeira.

As inscrições para o almoço já podem ser efectuadas na sede da ASURPI, de segunda a sexta-feira, a partir das 14h30. ß

refOrmAdOs

Asurpi�já�prepara�almoço�de�Natal

ePAmg

Estudantes�colaboram�nas�Conferências�de�Design

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9Cultura

O Cine-Teatro Actor Álvaro, em Vieira de Leiria, está fechado há dois meses para trabalhos de remodelação que se prendem, sobretudo, com a mudança do telhado. O vereador Paulo Vicente adiantou ao JMG que caso os prazos da obra não sejam cumpridos, o Município aplicará as respectivas multas

Nos meses de Setembro e Outubro não houve projecção de filmes no Cine-Teatro Actor Álvaro, na Vieira. Motivo: o espaço encontra-se a ser alvo de obras de substituição do telhado, que era composto por telhas de lusalite, muitas das quais se encontravam já partidas. Contactado pelo JMG, o ve-reador Paulo Vicente confirmou que a obra apenas foi consignada no dia 19 de Setembro, com um prazo de dura-

ção previsto de 60 dias.Embora os trabalhos se encontrem a

decorrer “dentro do prazo”, o autarca afirma que, “caso as datas definidas não sejam cumpridas, aplicaremos as respectivas multas ao empreiteiro”.

Recorde-se que em Janeiro deste ano a Câmara gastou naquele equipa-mento cultural cerca de 60 mil euros, empregues num novo sistema de pro-jecção digital. ß

Este espaço pode ser seu. Pergunte-nos como!telefone: 244 50 26 28

VIeIrA

CiNEMA�(AiNDA)��EM�OBrAs s. mArtINhO

Colectividades�comemoram�magustoEsta sexta-feira, 11 de Novembro, assinala-se o Dia de São Martinho. Para comemorar a efeméride, muitas são as colectividades e organizações locais que se preparam para dinamizar algumas actividades

A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica do 1º Ciclo do Engenho vai realizar um magusto, já esta sexta-feira, a partir das 19 horas. Além das castanhas e da tradicional água-pé, para os mais crescidos, vai haver serviço de bar com bifanas, moelas e caracóis.

A Sociedade de Beneficência e Recreio 1º de Janei-ro, da Ordem, vai levar a efeito este sábado, dia 12, a partir das 22 horas, um Baile de São Martinho, que contará com a animação do Duo Zé Café & Guida. Segundo a direcção da colectividade, durante a noite haverá água-pé e castanhas assadas.

A Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Marinha Grande vai começar a festa do São Marti-nho também no sábado, mas mais cedo, quando forem 13 horas, com a realização de um almoço convívio, nas suas instalações. A tarde prossegue depois, bem animada, com castanhas e água-pé.

Também a Comissão de Festas da Capela do Pilado vai dedicar a tarde de sábado ao magusto. A festa começa pelas 15 horas, no recinto da Capela, com vista a preservar uma tradição antiga da localidade. Haverá castanhas assadas, água-pé e outros petiscos, jogos de chinquilho e karaoke.

No Sport Império Marinhense, no Engenho, os fes-tejos de São Martinho arrancam este sábado, quando forem 19h30. Além dos petiscos e das castanhas, rega-das com água-pé, a colectividade promete uma noite bem divertida ao som da música de José Fernando.

Na Garcia, o Clube Desportivo, empenhado em angariar fundos para a construção de um relvado sin-tético, promove no sábado, pelas 22 horas, um baile de São Martinho, que será animado pela banda “Me-saboogui”. O evento terá lugar nas instalações da So-ciedade Desportiva e Recreativa Garciense. ß

O Centro Comercial Cristal Atrium comemorou no fim-de-semana de 29 e 30 de Outubro, o seu 8º aniversário, com um programa bem recheado e que atraiu largas centenas de pessoas

As festividades arrancaram no sábado à noite com a realização de um desfile de moda, onde foram dadas a conhecer as propostas para este Outono/Inverno da Cin-dy Moda, BW Kids e Império da Roupa, e que contou

com a participação especial do Império das Noivas. A apresentação esteve a cargo da dupla Sónia Santos e Rui Graça, da RCM 96fm.

No domingo, durante a tarde, o palco esteve concorri-do, com as actuações de dj’s, street dance e banda “Os Ervilha”. Houve ainda a oportunidade para assistir a de-monstrações de karaté e taekwondo pelo Centro de Ka-raté da Marinha Grande e Sporting Clube Marinhense, respectivamente.

A noite foi dedicada ao fado com a actuação de Deo-linda Bernardo e José Pires. ß

COmérCIO

Atrium�comemora�8º�aniversário

PRATOS TRADICIONAIS DA COZINHA PORTUGUESAMARISCOS · PEIXE FRESCO · GRELHADOS NA BRASA

De terça-feira a domingoentre as 12h e as 15h e das 19h às 22h

Já abriu

Contacto: 916 579 315

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Jornal da Marinha :: 10 de Novembro de 2011

10Economia

Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado

FundadorJosé Martins Pereira da Silva

Director António José Ferreira [email protected]

RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António Santos,

Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Mário Nuno Francisco, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Bruno Fonseca

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

Serviços Administrativos e AssinaturasMónica [email protected] 102, 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628E-mail: [email protected]

Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda.

Contribuinte502 963 905

Capital Social24.939,90 euros

Detentores de mais de 10% do capital socialAntónio José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz

GerênciaAntónio José Lopes Ferreira

SedeTravessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande

ImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra

• Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o director, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

Este jornal está à venda nos seguintes locais:

Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, Continente da Marinha Grande, Academia RG Arte, Cantinho da Cátia

Garcia: Loja da Cláudia

Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte

Albergaria: Posto da Repsol

Moita: Mini-Mercado Novo, Petroibérica

Martingança: Maria Cidália da Silva

S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano)

Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché

Pataias: Papelaria Central

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ESTE JORNAL

É IMPRESSO

NA FIGTel.: 239 499 922Fax: 239 499 981e-mail: [email protected]

“Loja das Compotas”. Foi este o nome escolhido para mais um estabelecimento comercial na Marinha Grande. Tiago Carreira, conhecido empresário do ramo informático e mentor da ideia, falou ao JMG sobre esta nova e doce aposta

A s compotas “Bella Caroça” provêm da região da Guar-da. O negócio e o nome da

marca nasceram por iniciativa de um tio de Tiago Carreira, que começou por fabricar e vender os seus doces de uma forma mais amadora mas, quando per-cebeu que as encomendas eram mais que muitas, optou por construir uma fábrica, dando assim uma dimensão industrial ao seu negócio.

Dado que estas compotas tinham muito sucesso, Tiago Carreira propôs ao tio começar a fazer uma divulgação por outras regiões do país. “Tudo come-çou numa brincadeira. Eu disse ao meu

tio que talvez fosse boa ideia dar a co-nhecer os seus produtos a outras pes-soas fora da região da Guarda e ele achou que seria interessante”, afirma.

A ideia foi bem acolhida e o jovem empresário começou imediatamente a fazer uma série de contactos comerciais para divulgar a marca. “Numa primei-ra fase, fiz muitos contactos através da Internet para apresentar o produto e, mais tarde, decidi criar aqui na Mari-nha Grande um espaço físico de venda e revenda”, acrescenta Tiago Carreira, para quem o mercado da restauração é muito interessante e com o qual tem aprendido imenso.

A divulgação das compotas “Bella Caroça” foi assim o ponto de partida para o surgimento da “Loja das Com-potas”, um espaço destinado à venda directa ao público, mas também à re-venda.

Na “Loja das Compotas” podem ser encontrados 11 sabores diferentes de compotas, fabricadas de forma artesa-

nal, sem corantes nem conservantes, para além de frutos secos da época, como nozes e castanhas, e mel de ros-maninho. Morango, amora, figo, cere-ja e abóbora são apenas alguns dos sabores disponíveis.

De acordo com Tiago Carreira, a loja estará também representada na edição deste ano da Feira de Artesana-to e Gastronomia, que decorre de 30 de Novembro a 10 de Dezembro, no Parque Municipal de Exposições, com organização da colectividade de Casal Galego. “Quem quiser pode conhecer os nossos produtos e, se tudo correr bem, teremos algumas novidades”, adianta.

A “Loja das Compotas” está situada na Estrada de Leiria, Edifício Embra Parque 1º G e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h30 e das 15h às 18h30.

Para aguçar o apetite pode ser con-sultado o site com loja online em www.lojadascompotas.com. ß

COmérCIO

COMpOTAs�“BEllA�CArOçA”��COM�lOjA�NO�CONCElhO

POLítICA

pCp�debate�poder�localO auditório cultural municipal de Peniche acolheu no último sábado, 5 de Novembro, o Encontro Regional de Leiria promovido pela Direcção da Organização Regional do PCP, subordinado ao tema “Poder Local Democrático”

O encontro serviu para avaliar os dois anos de tra-balho autárquico dos eleitos da CDU nos nove conce-lhos do distrito onde a CDU tem representação, com destaque para Peniche, onde detém a maioria, Mari-nha Grande, onde é segunda força com três eleitos e Alcobaça, onde elegeu um vereador.

De acordo com a DORLEI, “ficou sublinhado o rele-vante papel desempenhado pelos eleitos da CDU no seu conjunto pela intensa actividade que desenvolvem nos órgãos em que participam, mas também na luta pela resolução dos problemas das populações”.

A iniciativa contou também com a participação de Jorge Cordeiro, dirigente do PCP, que teceu duras crí-ticas ao “Livro Verde” da reforma da administração pública, apresentado pelo Governo, tendo afirmado que “as propostas anunciadas e com a cobertura do programa de agressão e submissão que PSD, CDS e PS subscreveram, visam liquidar a autonomia das au-tarquias e reconstituir um modelo de dependência e subordinação existente até ao 24 de Abril.”

No encontro foi ainda aprovada uma moção que rejeita “o pacto de agressão acordado entre o FMI, a União Europeia, o Banco Central Europeu, PS, PSD e CDS, com o apoio do Presidente da República, que está a degradar aceleradamente as condições de vida dos trabalhadores e do povo, a afundar o País no plano económico e social e a comprometer o futuro de Portugal” e onde se apela aos trabalhadores e à população do distrito de Leiria para que participem “na grande batalha convocada pela CGTP-IN, para o dia 24 de Novembro, a greve geral, que deverá ser um momento marcante na luta dos trabalhadores e do povo contra o pacto de agressão das troikas e na luta por um Portugal com futuro”. ß

www.rcm.com.pt · www.jornaldamarinha.pt

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11Opinião

OPINIãO

A�redução�de�freguesiasA reforma administrativa do

território português prevista no “Memorando da Troika” pare-ce perfeitamente compreensível e justificável numa necessidade imperiosa de reduzir as despe-sas do estado e tornar a admi-nistração pública mais eficiente. Nas últimas décadas o mundo e o país têm sofrido fortes transfor-mações que obrigam a mudar o

mapa interno de Portugal. Os dias de hoje nada têm a ver com a realidade que norteou o desenho dos concelhos e das freguesias do nosso território e parece compreensível para todos (principalmente para os que pagam impostos) que se exija uma forte redução do número de autarquias. Este foi o compromisso que assumimos com os nossos credo-res internacionais pelo que não é questionável o objectivo do governo PSD em reformar o nosso mapa administrativo.

Os critérios para essa redução são já uma área discutí-vel e merecedora de um debate alargado na nossa socie-dade de forma a encontrar a melhor solução possível. Uma matéria como esta é só por si polémica e poderá acordar sentimentos mais exacerbados e rivalidades que apesar de legítimas têm pouco de racional no século XXI.

Numa primeira análise importa que esta transformação do nosso mapa de freguesias tenha em conta não só a re-dução da despesa pública mas também a qualidade dos serviços prestados às populações.

O nosso concelho poderá (estamos a falar apenas numa possibilidade) perder a freguesia da Moita. A concretizar-se a extinção desta freguesia que merece um forte protesto da Concelhia do Partido Socialista da Marinha Grande, esta-mos perante uma acto inútil que não reduz a despesa pú-blica e provoca um aniquilamento da identidade histórica e cultural dos moitenses. A freguesia da Moita tem custos de manutenção sem expressão, principalmente se tivermos em conta o relevante serviço público que oferece à população.

O governo para reduzir a despesa pública deveria extin-guir freguesias que têm uma forte componente na despesa e onde poderá ser questionável a sua utilidade, nomeada-mente em concelhos com mais de 50 mil habitantes e com elevado número de freguesias em áreas urbanas.

O problema é que são também estas as freguesias que têm à sua frente os políticos mais influentes em cada um dos concelhos e sendo o PSD o partido com maior número de autarquias no país e aquele a quem compete elaborar este documento gera-se um conflito de interesses difícil de gerir nas hostes laranjas. Assim, em vez de se encontrar a me-lhor solução para a reforma em curso vamos assistir a uma solução que procura extinguir os mais pequenos e menos influentes deixando de fora desta reforma os maiores e mais poderosos. O exemplo de Lisboa que tem já previsto uma considerável redução de freguesias é um excelente exem-plo de uma reforma pensada e estruturada ainda antes do acordo assinado com a Troika. O presidente da Câmara de Lisboa, o socialista António Costa, abriu este processo de redução de freguesias demonstrando claramente que se pode reformar respeitando as minorias e garantindo um consenso alargado.

É este o exemplo que deixo aqui presente para uma reflexão dos executores das medidas que temos que im-plementar no acordo que fizemos com a União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.

*Presidente da Concelhia do PS Marinha Grande

Uma pessoa com paixão é melhor que quarenta, simplesmente, interessadas. (Edward Morgan Foster)

Com uma juventude empreendedo-ra, audaz e espírito revolucionário, Ste-ve Jobs, desde cedo, mostrou-se um “hi-ppie vegetariano” adepto da filosofia zen. Instável emocionalmente e pouco sociável, era obcecado por electróni-ca e crente que, “para criarmos bem alguma coisa, temos que a perceber”. A universidade, essa, nunca a acabou e, no único ano que por lá andou, fre-quentou apenas as cadeiras que lhe despertaram interesse.

Em 1976, com Steve Wozniak, Jobs criou a Apple, nome que foi bus-car a uma empresa discográfica dos Beatles e a um part-time que tinha num pomar. Recrutou worklovers que acre-ditavam, como ele, que podiam mudar o mundo, pois “o único meio de se fa-zer um grande trabalho é amando o que se faz”. Assim, o lema da Apple era “trabalhar 90 horas por semana” e, na verdade, muitos foram os pio-

neiros que viram os seus casamentos dar em divórcio. Estes “piratas”, como Jobs os tratava, tinham salários baixos e era-lhes pedido o “impossível”. Para aliviar o stress, faziam concursos de berros nos corredores e tinham noites onde a loucura deixava em choque muito boa gente. A paixão, a loucu-ra e a irreverência eram o espírito da “maçã” e, nos recrutamentos, Jobs per-guntava coisas como: “Quantas vezes já tomou ácidos” ou “quando é que perdeu a virgindade”, o que revela-va o seu lado de difícil trato, mas ele próprio dizia: “O meu trabalho não é ser acessível às pessoas; é torná-las melhores”.

Em 1983, a Apple já era uma das 500 empresas mais ricas do mundo. A precisar de arrumar a casa, Jobs convence John Sculley, que estava na multinacional Pepsi, a ingressar na ad-ministração da Apple com o seguinte argumento: “Vais continuar o resto da vida a vender água com açúcar, quan-do podias fazer algo realmente impor-tante?!?...”. Pouco tempo mais tarde, em 1985, é traído pela sua própria ad-ministração que o afasta da empresa que criou e só volta, 12 anos depois, para salvar a empresa de uma falência iminente.

A fórmula de sucesso foi a de sem-pre: “Inovar é aquilo que distingue um líder de um seguidor”. Ganhava um dólar de salário por mês, pois essa era a melhor imagem de confiança que podia dar aos accionistas. Pragmático e de decisões emocionais, dizia que

“não há nenhuma razão para não seguir o coração...”. Vivia todos os dias como se fossem o último: “ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama a dizer que fiz algo maravilhoso naquele dia, isso sim é importante para mim...”. Avesso às “regrinhas” sociais, não usava fatos ou gravatas e criou um culto com a sua imagem de sempre: calças de ganga Levi’s, camisola preta e sapatilhas.

Nos anos seguintes, os produtos de sonho Macintosh, iPod, iPhone ou iPad tornaram a Apple a marca mais valiosa do mundo. Dia 5 de Outubro de 2011, Steve Jobs morreu com 56 anos. Em 1985, num memorável discurso na Uni-versidade de Stanford, disse: “A morte é a melhor invenção da vida. Afasta o velho para dar lugar ao novo... Se vi-veres a vida como se cada dia fosse o último, um dia terás razão”.

Nas apresentações dos produtos Apple terminava sempre com “Há só mais uma coisa...”, onde revelava sempre a maior inovação do produto, como se de um pormenor se tratasse. Hoje, também eu termino com “há só mais uma coisa...”: Estando nós num país onde os “jobs” são para os “boys” engravatadinhos e lambe-botas dos se-nhores do partido, é fácil perceber por-que as coisas falharam e vão continuar a falhar enquanto não forem “Jobs” a tomar o lugar dos boys...

*Associação Nacional de Jovens Formadores e Docentes (FORDOC)

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OPINIãO

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Jornal da Marinha :: 10 de Novembro de 2011

12Opinião

Durante a minha estadia em Por-tugal, especialmente em S. Pedro de Moel, dirigia-me duas ou três vezes por dia à Marinha Grande, quer para tratar de assuntos, quer para fazer compras ou visitar a família.

Cada vez que entrava na Ma-rinha a nostalgia apoderava-se de mim e fazia-me voltar atrás no tem-po à minha infância e juventude, até à minha partida para França. Entristecia-me a desertificação no centro histórico, as ruas vazias, mui-tos comércios fechados, pouca gen-te nas ruas comerciais, casas velhas e abandonadas.

No meu tempo, o centro da cida-de era uma alegria e mais nos dias

de mercado e até à noite se viam os cafés sempre com clientes. Eu penso que o abandono do centro é tam-bém culpa da população. Não se pode deitar essa responsabilidade apenas aos executivos camarários, não importa de que cor, porque acho que qualquer um tentará fazer o melhor.

Antigamente tínhamos os mer-cados (na Resinagem, no Luzeirão, a feira dos porcos, o mercado de levante, no largo ao pé do Pingo Doce), as mercearias, as droga-rias, as farmácias e todas as outras lojas onde a população se vinha abastecer. E até tínhamos bancos, Registo Civil e outros locais admi-nistrativos.

Hoje, o que se passa, a meu ver, é que a população devia con-tribuir para criar a clientela como antigamente e com a crise actual e com o desemprego existente e que não pára de aumentar, as pessoas deviam optar por outra maneira de se abastecerem e mu-darem o seu comportamento de

compradores. Para começar, dei-xar os supermercados e frequen-tar mais o comércio local. Não sei se observaram que fazendo as compras nos supermercados, são mais solicitados para consumirem outros produtos para além daque-les que estavam previstos. O resul-tado é as compras amontoarem-se nos carrinhos, sem que tenham necessidade dessa montanha de produtos. Os supermercados sa-bem bem atingir seus fins, ou seja, aumento do consumo.

Se vierem aos comerciantes tra-dicionais da cidade reparem na diferença: estes apresentam uma escolha mais limitada, mas suficien-te, o que dá a razão para consu-mirmos o que temos necessidade e não mais. Frequentar os mercados da cidade permite igualmente fazer compras mais saudáveis: produtos, frutas e legumes frescos, que não fi-zeram a volta ao planeta para che-garem às bancas. Sem falar do sim-ples prazer de se encontrarem entre cidadãos. Num mercado, temos o

cheiro da frescura dos produtos que se vendem, do barulho típico do mercado e da convivialidade com os vendedores. E a felicidade de se afastarem das grandes superfícies.

Outro problema é o das embala-gens. Quando se compram frutas e legumes no mini mercado ou merce-aria, pode-se reduzir a quantidade de embalagens que se utilizam em relação às fornecidas pelos super-mercados. Não esquecer de utilizar os cestos de verga como antiga-mente, aqueles que se compravam no largo do Luzeirão quando havia mercado, e assim evitar resíduos, alguns dos quais demoram anos a desaparecer.

Temos que registar quatro quali-dades do comércio local: facilida-de, rapidez, proximidade do domi-cílio e qualidade de acolhimento. Que alegria encontrar no comércio local padaria, talho, farmácias e outros comércios que correspondem às necessidades de todos os dias. Quero salientar aqui dois mini-mer-cados em S. Pedro de Moel cujos

proprietários, conscientes dos bons produtos que vendem e especial-mente frutas e legumes, vão várias vezes por semana abastecer-se aos mercados grossistas num raio de 40 quilómetros e assim apresentam produtos de qualidade, sabendo que, por vezes, têm que deitar fora o que sobra para poderem apresen-tar apenas produtos frescos. É duro, mas só lhes desejo coragem para continuarem. São comerciantes que trabalham uma média de 12 horas, assim como uma parte da família, e todo este esforço para bem dos consumidores.

Os grandes grupos tentam entrar em nossas casas com produtos su-postamente mais baratos, mas que não têm qualidade. Assim, vão matando o comércio tradicional e depois poderão impor a sua lei. Se quisermos manter o tecido social no centro da Marinha Grande temos que privilegiar o comércio local. To-dos temos de fazer uma reflexão e pensar que a Marinha Grande é a nossa cidade. ß

OPINIãO

MAriNhA�grANDE,�QuEM�TE�viu�E�QuEM�TE�vê

Victor dos Santos

“Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti. Pergunta o que tu podes fazer pelo teu país”. John Kennedy (1917-1963)

Um jovem talentoso recebeu, há dias, o “Prémio Leya”, que conseguiu com mérito entre os 162 eméritos candidatos ao res-pectivo título! Para exemplo da nossa vidi-nha tão facilitada (que, por vezes, temos) aqui está mais um prémio que deveria me-recer honra de primeira página nos media e não na penúltima, antepenúltima e afins. Iteramos o dito pelo laureado – “os meus filhos, que são pequenos, achavam que o pai não fazia nada e os meus amigos acha-vam que eu tinha enlouquecido”.

Aos 38 anos este jovem desempregado, alcandorado (agora) com este prémio, de

100.000 euros, já pensa em escrever o seu segundo livro e, com o remanescente, pen-sa (também) poder já ajudar ao conserto “das janelas lá de casa, que deixam entrar chuva”.

Das “velhas oportunidades” fornecidas pela nossa escola também saíram muitos outros talentos de penúltima página (cá dentro e lá fora), e muitas outras, que vão ultrapassando a mera pichagem de uma “revolta ociosa”, pelas paredes boloren-tas de um país deserto das suas virtudes, de bandeiras de rapace em riste, e qua-se a pedir-se para entrarmos em falência técnica, porque moral e ética já a temos; valham-nos destes exemplos para nos alen-tarem, graças a Deus!

Todos temos obrigação de saber que “a Liberdade não é gratuita”, e também que a tinta gasta nas paredes boloren-tas de uma “vidinha de subsídios”, dos tais “golpinhos de asa”, “engenharias contabilísticas”,”políticas de telenovela”, “fugas habilidosas aos impostos”, “diplo-mazinhos plagiados”, empregozinhos da bandeja da prebenda do Estado ”, das “promoçõezinhas clubistas”, “espírito cul-tural da sinecura”, “novas oportunidades” de primeira página, tudo abafado por uma justiça com psitacismo de sinédrio, não

nos facilitarão a vida, quando estamos (há mais de oito séculos) todos no mesmo peda-ço desta “vetusta jangada de pedra”, que deveríamos honrar e ajudar à tona (não da troika!) dos melhores da Europa – temos gente e basta! Deixemo-nos de “troika” e de “tricas” – todos ao trabalho duro e pou-cos ao emprego!

Os exemplos (como este, embora escas-sos) que vêm cá de dentro, das entranhas das “velhas oportunidades” de uma Escola, onde se trabalhava na razão directa da responsabilidade e inversa dos direitos e das promoções “titulares” e mercantis, com ordenados à dimensão do país real, que um dia (espero que breve) desperte para a realidade, sendo muito mais resiliente e consiga (tem obrigação disso) ajudar na resolução da crise global, começando por educar, educando, ensinar, ensinando…

O “falimento do sistema” julgo estar mais na facilitação das “novas oportuni-dades”, mal geridas, mal caldeadas, mal alimentadas, do que nos frutos que deverão (sempre, mais tarde ou mais cedo) advir da persistência do trabalho, de um simples tra-balho por mais ou menos “rotulado acade-micamente”, mas que advenha do “direito inalienável” do ter e do direito a executar a sua polivalência humana, empregando o

seu talento em prol de uma sociedade mais livre e justa – não há tempo para desper-diçar o talento do Homem, porque cada homem é único e não é eterno para este mundo!

Continuo a acreditar (como homem livre e de Fé, que também tem a liberdade de ter uma bandeira, como qualquer outro ser humano) que das “velhas oportunidades” surjam outras “novas oportunidades” – «ve-ritas odium parit».

Por vaidades e vícios somos (ora, qua-se todos) ainda um país de “brandos cos-tumes”, “bandos de estrangeirados” e de frouxas “novas oportunidades”! Por von-tade própria há que incoar (com queira mudar isto tudo) uma nova era de opor-tunidades – “façam pela vida e não este-jam à espera que o mar arda, para comer peixe gralhado”. Somos um país de pes-cadores, com dois palmos de leiras, num “pedaço de jangada de uma pedra”, à deriva…

Temos a Língua Portuguesa e um “novo” «Acordo Ortográfico», que acordaram cumprir, com quase todos! É um começo urgente para recomeçar! Só precisamos de rumo. Remadores terão de ser todos – não haja excepções para aos “velhos oportunis-mos”, ou “velhos do Restelo”. ß

eNtreLINhAs CXC

Das�“velhas�oportunidades”

Armando Castro

No JMG pr iv i leg iamos a sua opin ião. Escreva, nós publ icamos.

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w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

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Jornal da Marinha :: 10 de Novembro de 2011

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Jornal da Marinha :: 10 de Novembro de 2011

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A irregularidade de resultados do AC Marinhense continua. Nos últimos três jogos, outras tantas derrotadas. Crise à vista na Portela?

Castelo Branco em casa (depois de estar a vencer por 2-0), Tocha fora de portas (1-0) e agora Beneditense no Es-tádio Municipal da Marinha Grande, de novo pela margem mínima (1-2).

Esta série de derrotas atira a forma-ção vidreira para uma posição incómo-da em termos classificativos, uma vez que se encontra abaixo da linha de água. Nada que não seja recuperável no futuro, sobretudo porque a épo-

ca ainda agora começou e a equipa vidreira só ficou completa numa fase tardia.

A factura já começou a ser paga com resultados negativos que, espera-se, não venham a comprometer o futuro da equipa no Campeonato Nacional da III Divisão – Série D, que actualmen-te ocupa o 8º lugar, com 7 pontos.

vieirense venCe

O Industrial Desportivo Vieirense (IDV) alcançou a segunda vitória da época na Divisão de Honra. A “vítima” foi o Pedroguense, penúltimo da pau-ta classificativa. Com estes 3 pontos, o IDV subiu ao 8º lugar (está a meio da

tabela), com 9 pontos.

sl marinHa lidera

O Sport Lisboa e Marinha (SLM) con-tinua na senda das vitórias no Campe-onato Distrital da I Divisão - Zona Sul. Domingo venceu o Outeirense, na Or-dem, por 2-0, e manteve-se invicto no topo da classificação, com 15 pontos, em cinco jogos. Na jornada do fim-de-semana passado destaque ainda para o triunfo do Pilado em Casal dos Claros (1-7) e da Praia da Vieira na desloca-ção ao campo do Nadadouro.

“Os Vidreiros” não foram além de um empate caseiro na recepção à Ma-ceirinha (1-1). ß

O Sport Operário Marinhense venceu o Clube Académico de Penafirme por 2-3, com os parciais de 25-16, 21-25, 18-25, 30-28 e 12-15

O SOM encontrou uma equipa ad-

versária alta e que, no 1º set, blocou diversos ataques devido a algum desen-tendimento entre os atletas marinhenses, fruto da pouca eficácia atacante e de um serviço que em nada dificultou o caudal ofensivo da equipa adversária.

No 2º set, com algumas mudanças de jogadores, o set foi liderado pelo SOM, que no 3º set cimentou a sua su-perioridade com um serviço mais agres-sivo. No 4º set, após a lesão do Rui Sequeira, os colegas demoraram algum tempo a recomporem-se e no final, após alguns erros, acabou por permitir que a equipa da casa levasse a discussão do jogo para o derradeiro set. Aí, o Ope-rário soube ganhar vantagem inicial e

acabou por vencer, embora com vanta-gem mínima.

Com a vitória por 2-3, a equipa do Operário amealhou apenas 2 pontos em vez de 3 pontos caso tivesse vencido o jogo por 0-3 ou 1-3.

O próximo jogo será este sábado, às 14h30, contra a equipa de Albufeira.

seniores Perdem

Iniciou-se no passado fim-de-sema-na o Campeonato Nacional da III Divi-são de Seniores Femininos -1ª fase.

O Sport Operário Marinhense des-

locou-se ao reduto da Escola Pedro Ea-nes Lobato da Margem Sul de Lisboa e perdeu por 3-0, com parciais de 25-7, 25-17 e 25-19. A equipa EPE Lobato foi fortíssima em todos os aspectos, rechea-da de boas jogadoras e experientes. A equipa do SOM entrou bastante nervo-sa. Tal facto é visível pelo fraco resultado do primeiro set.

Esboçou alguma melhoria no segun-do set, mas mais uma vez as soluções da equipa adversária, com 12 jogado-ras, não deram hipótese ao Operário.

No terceiro set, a equipa do SOM apresentou-se mais organizada, “fa-zendo tremer” por alguns momentos o adversário. No entanto, a experiência e a qualidade da EPE Lobato veio ao de cima e não deu hipótese ao SOM.

O Sport Operário alinhou com So-fia Galvão, Edna Lopes, Ana Carina Nunes, Rute Malagueta, Carla Guerra, Carla Santos, Helga Costa, Dayana Sanchez e Sílvia Paiva. ß

futebOL

BenediTA TrAmA ACm

www.jornaldamarinha.pt

a rádio

de todos os dias

Está agendado para o próximo domingo, 13 de Novembro, o encontro que vai opor as selecções de rugby de Portugal e Uruguai. A partida terá lugar no campo de rugby das Caldas da Rainha, pelas 15h30

Prevê-se um jogo de “altíssima qualidade” entre duas selecções que já têm dado boas provas no panorama ac-tual. Destaque para o facto de a selecção nacional ter

derrotado o Uruguai aquando da qualificação para o mundial, em França. A partida será também “uma cla-ra demonstração por parte dos dirigentes da Federação Portuguesa de Rugby ao protocolo assinado entre os três clubes mais representativos e activos da região Oeste: o Caldas Rugby Clube, o Rugby Clube da Marinha Grande e o Rugby Clube de Peniche”.

Para domingo estão ainda agendados vários torneios dos mais diversos escalões, de apoio à selecção. ß

rugby

Portugal defronta Uruguai nas Caldas

Campeonato Distrital da I DivisãoPos. Equipa Pontos J V E D1 SLMarinha 15 5 5 0 02 Gaeirense 12 5 4 0 13 PiladoEscoura 9 5 3 0 24 ACRMaceirinha 8 5 2 2 15 Outeirense 7 4 2 1 16 URDJuncalense 6 4 2 0 27 GDPraiaVieira 6 4 2 0 28 OsVidreiros 4 4 1 1 29 Nadadouro 3 5 1 0 410 GDSantoAmaro 1 4 0 1 311 GDRCulturalUnidos 1 5 0 1 4

Nadadouro...................0-1.............GDPraiaVieiraSLMarinha..................2-0.................... OuteirenseGDRCulturalUnidos....1-7..............PiladoEscouraOsVidreiros.................1-1............ACRMaceirinhaURDJuncalense...........0-2......................Gaeirense

JORNADA6GDPraiaVieira......13/1115:00............SLMarinhaOuteirense.............13/1115:00..................UnidosPiladoEscoura......13/1115:00...........OsVidreirosACRMaceirinha....13/1115:00.... URDJuncalenseSantoAmaro.........13/1115:00.............Nadadouro

Camp. Nacional da III Divisão - Série DPos. Equipa Pontos J V E D1 Pampilhosa 16 7 5 1 12 Benf.C.Branco 15 8 4 3 13 Sp.Pombal 12 7 3 3 14 Sourense 12 7 3 3 15 Beneditense 10 7 2 4 16 Tocha 9 8 2 3 37 Peniche 8 7 1 5 18 Marinhense 7 8 2 1 59 GinásiodeAlcobaça 6 7 1 3 310 Bombarralense 6 7 0 6 111 At.Riachense 2 7 0 2 5

Marinhense..................1-2.................. BeneditenseGinásiodeAlcobaça.....1-1............................TochaBombarralense.............0-0...............Benf.C.BrancoPampilhosa..................2-1................At.RiachenseSp.Pombal..................1-1...................... Sourense

JORNADA9Marinhense...........13/1115:00...............AlcobaçaTocha....................13/1115:00.......BombarralensePeniche.................13/1115:00............PampilhosaAt.Riachense........13/1115:00............Sp.PombalBeneditense...........13/1115:00............... Sourense

Campeonato Nacional de IniciadosPos. Equipa Pontos J V E D1 Académica 30 11 10 0 12 U.Leiria 26 11 8 2 13 D.CasteloBranco 19 11 5 4 24 LeiriaeMarrazes 18 11 5 3 35 Fátima 14 11 4 2 56 Marinhense 14 11 3 5 37 Naval 14 11 4 2 58 CADE 14 11 3 5 39 Sp.Covilhã 11 11 3 2 610 U.Tomar 11 11 3 2 611 Eirense 9 11 2 3 612 Sp.Pombal 3 11 1 0 10

Fátima..........................1-1...................Sp.CovilhãU.Leiria.......................1-0.........D.CasteloBrancoU.Tomar......................7-2...................Sp.PombalEirense.........................0-0............................CADEMarinhense..................1-1.......... LeiriaeMarrazesAcadémica....................3-0............................ Naval

JORNADA12Académica.............13/1111:00.................U.LeiriaMarinhense...........13/1111:00..................... NavalEirense..................13/1111:00...............MarrazesU.Tomar...............13/1111:00.....................CADEFátima...................13/1111:00............Sp.PombalSp.Covilhã...........13/1111:00...... CasteloBranco

Campeonato Distrital Juniores - HonraPos. Equipa Pontos J V E D1 Atouguiense 12 5 4 0 12 Nazarenos 10 5 3 1 13 Beneditense 9 5 3 0 24 Vieirense 8 5 2 2 15 Caldas 8 5 2 2 16 SLMarinha 7 5 2 1 27 Sp.Pombal 7 5 2 1 28 Marinhense 6 5 1 3 19 Guiense 6 5 2 0 310 GinásiodeAlcobaça 5 5 1 2 211 GRAP 4 5 1 1 312 Peniche 1 5 0 1 4

SLMarinha..................2-1.....GinásiodeAlcobaçaPeniche........................1-1.......................... CaldasSp.Pombal..................2-2...................MarinhenseBeneditense..................3-1..................AtouguienseGuiense........................2-1.......................VieirenseGRAP...........................1-1.....................Nazarenos

JORNADA6Alcobaça....................19/11..........................GRAPCaldas........................19/11.................SLMarinhaMarinhense................19/11.......................PenicheAtouguiense...............19/11.................Sp.PombalNazarenos..................19/11...................... GuienseVieirense....................19/11................ Beneditense

Campeonato Distrital Juvenis - HonraPos. Equipa Pontos J V E D1 LeiriaeMarrazes 15 5 5 0 02 GRAP 10 5 3 1 13 Marinhense 9 5 3 0 24 U.LeiriaB 9 5 3 0 25 Caldas 9 5 3 0 26 Vieirense 8 5 2 2 17 SLMarinha 7 5 2 1 28 Nazarenos 7 5 2 1 29 Guiense 5 5 1 2 210 Caranguejeira 3 5 1 0 411 Beneditense 2 5 0 2 312 Peniche 1 5 0 1 4

Marinhense..................9-1.........................PenicheCaldas..........................4-1...................SLMarinhaLeiriaeMarrazes..........1-0.....................U.LeiriaBVieirense......................2-2............................GRAPCaranguejeira...............0-2........................ GuienseNazarenos....................1-0.................. Beneditense

JORNADA6Peniche.................19/1115:30..............NazarenosSLMarinha...........19/1115:30............MarinhenseU.LeiriaB.............19/1115:30................... CaldasGRAP....................19/1115:30................MarrazesGuiense.................19/1115:30................VieirenseBeneditense...........19/1115:30........ Caranguejeira

Campeonato Distrital Iniciados - HonraPos. Equipa Pontos J V E D1 SLMarinha 15 5 5 0 02 Guiense 12 5 4 0 13 GinásiodeAlcobaça 10 5 3 1 14 U.LeiriaB 10 5 3 1 15 UniãodaSerra 8 5 2 2 16 Portomosense 7 5 2 1 27 GRAP 7 5 2 1 28 Vieirense 6 5 1 3 19 Peniche 6 5 2 0 310 UDB-UDBatalha 3 5 1 0 411 Beneditense 1 5 0 1 412 GDMonteReal 0 5 0 0 5

Alcobaça......................3-0..............UniãodaSerraBeneditense..................0-1...............PortomosenseU.LeiriaB....................5-0............................GRAPUDB-UDBatalha..........1-5........................ GuienseVieirense......................3-0.........................PenicheSLMarinha.................14-0............ GDMonteReal

JORNADA6UniãodaSerra...........20/11.................SLMarinhaPortomosense............20/11.....................AlcobaçaGRAP.........................20/11................ BeneditenseGuiense......................20/11...................U.LeiriaBPeniche......................20/11.........UDB-UDBatalhaGDMonteReal...........20/11.....................Vieirense

Divisão de Honra - SenioresPos. Equipa Pontos J V E D1 AlqueidãoSerra 19 7 6 1 02 Pataiense 15 7 4 3 03 Portomosense 14 7 4 2 14 GDAlvaiázere 14 7 4 2 15 Guiense 11 7 3 2 26 Atouguiense 10 6 3 1 27 GRAP 10 7 3 1 38 Vieirense 9 7 2 3 29 Nazarenos 9 7 2 3 210 Biblioteca 7 6 1 4 111 LeiriaeMarrazes 7 7 1 4 212 Avelarense 6 7 1 3 313 Meirinhas 6 7 1 3 314 FigueiróVinhos 5 7 1 2 415 Pedroguense 4 7 1 1 516 C.C.Ansião 1 7 0 1 6

Pataiense......................0-0.....................NazarenosAlqueidãoSerra............9-1............ FigueiróVinhosC.C.Ansião..................2-2..................... MeirinhasGDAlvaiázere...............3-0.................... AvelarenseLeiriaeMarrazes..........0-1............................GRAPGuiense........................1-1...............PortomosenseVieirense......................1-0.................PedroguenseBiblioteca.................... ADI..................Atouguiense

JORNADA8GRAP.........................20/11...................... GuiensePortomosense............20/11............. GDAlvaiázereAvelarense..................20/11.................... PataienseAtouguiense...............20/11................ C.C.AnsiãoFigueiróVinhos..........20/11.....................VieirensePedroguense..............20/11........ LeiriaeMarrazesNazarenos..................20/11....................BibliotecaMeirinhas...................20/11.......... AlqueidãoSerra

VOLeIbOL

Operário vence em Penafirme

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Jornal da Marinha :: 10 de Novembro de 2011

18Desporto

KArtINg

1º GP Libbey foi “um sucesso”

Cerca de quatro dezenas de pessoas participaram no I Grande Prémio de Karting, promovido pela Lib-bey Portugal, com o objectivo de apoiar a Associação Nevo, sedeada na Marinha Grande.

A prova teve lugar no passado dia 1 de Novembro, durante a tarde, no Kartódromo dos Milagres, sem inci-dentes e com muita animação à mistura.

foram obtidos os seguintes resultados:

1º Carlos Miguel / José Oliveira2º Nuno Jacinto / Bruno Lisboa3º Durval / Mário Martinho4º Fernando Miguel / João Rolo5º Pedro Filipe / Vasco Vitorino6º Malpique / Nelson Soares7º Bruno Pereira / Manuel Brites8º Zack Batalha / Arlindo Duarte9º Pedro Monteiro / João Carlos10º Manuel Saraiva / Fábio Gomes11º Pedro Vieira / Pedro Costa12º Tomás / Marco Gomes13º Rafael Carvalho / Cláudio Rodrigues14º João Cerva / Ricardo Lagoinha15º Filipe Jerónimo / Helder16º João Vitorino / Vítor Mendes17º Ricardo Soares / Carlos Guedes18º Raul Cuevas / Amândio19º João do Refeitório / Filipe Preto20º Nico Maciel / Márcio Madeira21º Maria Eduarda / Alexandra A equipa que fez o tempo mais rápido nos treinos

foi composta por Nuno Jacinto e Bruno Lisboa.

foram ainda atribuídos alguns Prémios esPe-

Ciais:

“Mais novos”: Tomás / Marco Gomes“1º a contar do fim”: Maria Eduarda / Alexandra“Melhor equipa feminina”: Maria Eduarda / Ale-

xandra“Equipa mais pesada”: Pedro Vieira / Pedro Costa“Mais Cota”: Nico Maciel / Raul Cuevas. ß

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O Clube de Atletismo da Marinha Grande (CAMG) acaba de colocar em marcha o projecto “Empresa Solidária”, com o qual pretende angariar fundos para apoiar as suas actividades desportivas

O orçamento anual de cerca de 14 mil euros com que o CAMG conta para o desen-

volvimento da sua actividade tem-se vindo a revelar insuficiente para fazer face às despesas.

Tendo em linha de conta que este montante resulta em grande medida dos subsídios atribuídos pela Câmara Municipal e que as organizações des-portivas enfrentam dificuldades acres-cidas na obtenção de apoios junto do Estado, o CAMG decidiu sensibilizar as empresas locais para a necessidade de contribuírem.

Segundo o Clube de Atletismo da Marinha Grande, chegou-se a um pon-to em que apenas restava uma de três alternativas: “ou as crianças pagam mais para praticar desporto”; “ou as organizações encerram as suas activi-dades desportivas”; ou, por último, “as empresas ajudam a esta função social de permitir aos clubes disponibilizarem condições para as crianças poderem praticar desporto a custo reduzido”.

O CAMG optou pela terceira opção e, por isso, tem vindo a abordar o te-cido económico da região com vista à obtenção de fundos que permitam

continuar a proporcionar às crianças e jovens do concelho desporto de quali-dade.

o que faz o Camg?

O Clube Atletismo da Marinha Grande, fundado em 1995, tem como finalidade criar condições à população da Marinha Grande para a prática da modalidade de atletismo. O CAMG tem ainda o propósito de “dotar as crianças e os jovens da melhor forma-ção possível, não só a nível desportivo mas também a nível social e humano”.

O clube tem crianças e jovens em formação em diversos escalões, desig-nadamente benjamins, infantis e inicia-dos. Existe uma área dedicada à com-petição, composta por atletas juvenis, juniores e seniores, que competem em campeonatos nacionais, a nível indivi-dual e colectivo.

Nos seus 16 anos de existência, vá-rios foram os atletas do CAMG a subir ao pódio em provas nacionais, com destaque para cinco campeões nacio-nais, nove vice-campeões nacionais e dez atletas que subiram ao pódio em terceiro lugar.

No âmbito colectivo, o CAMG tem tido presença constante na 2ª divisão nacional no género feminino absoluto. Em 2007 o clube subiu ao 3º lugar do pódio do Campeonato Nacional de Ju-venis femininos.

Destaque ainda para a participação em provas direccionadas às camadas

jovens, designadamente a “Campanha Viva o Atletismo”, destinada aos es-calões de infantis, iniciados e juvenis, onde o CAMG se tem posicionado entre o 10º e 15º lugar, num total de cerca de 150 clubes participantes. Os jovens do clube têm integrado também as selecções da Associação Distrital de Atletismo de Leiria, sempre que são convocados.

De referir que para o sucesso do clu-be muito tem contribuído o trabalho do quadro técnico, constituído por treina-dores devidamente habilitados.

Nas últimas épocas desportivas, o CAMG tem filiado na Associação Dis-trital de Atletismo de Leiria cerca de 100 atletas por época. Deste grupo fazem parte crianças desde os 7 anos, até à idade adulta. Em 2008 filiaram-se pelo CAMG 120 atletas, 118 em 2009, 105 em 2010, 101 em 2011, sendo que em 2012 o clube pretende atingir os 120 jovens.

Com vista à captação de novos atle-tas, o CAMG organiza o Convívio Jo-vem Escolar para os alunos do 1º Ciclo da Marinha Grande.

É ainda responsabilidade do Clube de Atletismo da Marinha Grande a or-ganização da Milha de Cristal, que já vai na sua 25ª edição.

O clube organiza também o Corta-Mato Jovem, realizado no Parque Már-tires do Colonialismo, direccionado às camadas jovens, e onde participam anualmente cerca de 300 atletas. ß

AtLetIsmO

CAmG PrOCUrA “emPresAs sOLidáriAs”

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19Desporto

No passado dia 1 de Novembro, o pavilhão da Embra, na Marinha Grande, recebeu mais uma grande festa do Basquetebol

O Sporting Clube Marinhense rece-beu três jogos nos vários escalões que conta nas suas fileiras. O primeiro jogo da tarde envolveu atletas seniores. O Náutico de Abrantes aceitou o convite e veio até à Embra… e perdeu. O jogo iniciou-se com uma dinâmica rápida. A equipa da Marinha Grande apresentou-se a jogar rápido e com saídas de con-tra ataque muito bem exploradas. O ad-versário foi tentando criar dificuldades à equipa da casa, com alterações sucessi-vas no seu sistema defensivo, alternando entre zona e defesa individual.

O Sp. Marinhense, mantendo um jogo rápido e com uma defesa bem posicionada, foi ganhando margem no marcador.

Nuno Cruz comentou, assim, a pres-tação dos seus atletas: “Conseguimos desenvolver um jogo rápido e com ac-ções ofensivas de contra-ataque. Defen-sivamente estamos melhor ao nível do posicionamento, mas individualmente e no que concerne à intensidade e agres-sividade, ainda estamos muito longe do necessário, isto quando tivermos que defrontar as equipas de Coimbra. Outra evidência a retirar do jogo, foi a fragi-lidade que demonstramos no ressalto defensivo. Perdemos muitos ressaltos e disputas de bola na nossa tabela. Ofen-sivamente verifico alguma confusão com alguns jogadores a não serem capazes de jogar sem bola. Temos ainda duas se-manas de preparação para o primeiro encontro. Esperamos conseguir corrigir alguns destes aspectos negativos”.

outros Jogos

Os Sub-14 entraram em campo após o jogo de seniores e mediram forças com o Soutocico, provavelmente a melhor formação do distrito. Os jovens atletas da Embra nunca se deram por vencidos e lutaram de forma honrosa até ao fim do jogo. Os forasteiros acabaram por vencer, embora o resultado seja o me-nos importante. O treinador Ricardo Se-bastião comentou, assim, o jogo: “Hoje, sinceramente, fiquei um pouco desiludi-do, não pelo resultado, longe disso, mas pela atitude dos nossos atletas, sei que conseguem fazer bem melhor, temos tra-balhado muito bem durante a semana e não tenho dúvidas que estamos no bom caminho, de qualquer forma é uma equi-pa muito “verdinha” e será um ano de formação onde será difícil obtermos uma vitória. Hoje tivemos a estreia de mais uma atleta, o Rúben, que foi a primeira vez que esteve num campo de basket, mas é esse o nosso objectivo para este ano, trazer mais miúdos para o SCM Basket e com isso formarmos grandes jo-gadores para o futuro desta instituição”.

Para terminar a tarde, o Sporting Clu-

be Marinhense recebeu o CBL (Sub-16), com vantagem para a formação forastei-ra. Mário Mendes, treinador dos jovens marinhenses, fez a análise ao jogo: “É com desagrado que sofremos nova der-rota, ainda para mais com uma equipa que tecnicamente não é superior à do Marinhense, mas que mostra maior à vontade em todas as fases do jogo quan-do em ritmos mais elevados, e também quando a derrota acontece com uma equipa que no último jogo da época passada apenas nos venceu por 3 pon-tos. É evidente que noto algumas melho-rias ao nível da defesa, essencialmente na táctica colectiva, faltando que alguns atletas percebam a sua importância na garantia da posse de bola. Em termos ofensivos, continua a faltar-nos rapidez na transição defesa/ataque e paciência para perceber aquilo que é trabalho individual, isto é, jogar 1 contra 1 sem bola para obrigar a defesa a correr e a abrir os espaços que queremos para jogar. Também no ataque continua a fal-tar confiança para assumir o lançamento ao cesto e o jogar 1 contra 1. Vamos melhorar...”. ß

desPOrtO

TArde de BAsqUeTeBOL nA emBrA

XAdrez

daniel Bray vence torneio na Benedita

O xadrezista Daniel Bray, em representação do Sport Operário Marinhense, venceu o torneio A do XIX Torneio Externato Cooperativo Benedita

O Externato Cooperativo da Benedita comemorou o Dia Mundial do Xadrez no dia 5 Novembro com a realização do XIX Torneio, este ano com uma novi-dade: a existência de dois torneios (A - Aberto) e Tor-neio B para jovens Sub-12 e com elo inferior a 1300. O ritmo utilizado foi de 15 minutos por jogador e por partida. O sistema foi o suíço de 6 sessões. Daniel Bray, do SOM, venceu o torneio com 5,5 pontos. José Bray, também em representação do Operário, ven-ceu o escalão de veteranos, com 3 pontos. ß

AtLetIsmO

Catarina Carvalho 2ª em ervedal

Catarina Carvalho, atleta do CAMG/Imosonho, que ainda é júnior até 31 de Dezembro, foi considerada pela organização como sénior, na sua participação no corta-mato de Ervedal, no distrito de Portalegre

Nesta primeira participação no escalão sénior Ca-tarina alcançou um honroso 2º lugar, perdendo, na-turalmente, frente à atleta internacional da Juventude Vidigalense Mónica Rosa.

Catarina, que competiu conjuntamente com atletas juvenis masculinos, percorreu os 3.000 metros do per-curso em corta-mato em 10,30 minutos.

A diferença entre as duas primeiras atletas foi de 11 segundos o que atesta da boa prova que a atleta do CAMG/Imosonho realizou. ß

O Clube Atletismo de Marinha Grande/Imosonho abriu a época competitiva no distrito

Embora o Clube Atletismo de Mari-nha Grande/ Imosonho já tenha feito algumas provas nesta época, só em Vermoil iniciou a época desportiva no distrito de leiria.

O CAMG esteve presente nesta conceituada prova do calendário da ADAL com 37 atletas, nos escalões de benjamins, infantis, iniciados, juvenis, seniores e veteranos. Os atletas estão de parabéns, já que conseguiram ar-recadar um 3º lugar colectivo nas ca-madas jovens e em quase todos os es-calões houve atletas no pódio. Estive-

ram sempre muito animados aquando da entrega de prémios e foi a equipa que mais se fez ouvir, ressaltando a união que se faz sentir no grupo.

Os atletas do CAMG obtiveram as seguintes classificações: Benjamins A femininos - Inês Campos (2º); Maria Inês Teixeira (3º); Camélia Terentiy (7º); Benjamins A masculinos - Pedro Fernandes (2º); Diogo Mendes (5º); André Braz (16ºlugar); Gustavo Go-mes (20º); Benjamins B femininos - Ana Fernandes (3º); Mariana Sousa (6º); Maria João Esteves (8º); Carolina Nunes (19º); Juliana Vicente (24º); Lu-ana Martinho (25º); Soraia Cardeira (27º); Benjamins B masculinos - João Andrade (4º); Tomás Rocha (24º); In-

fantis femininos - Liliana Domingues (7º); Daniela Rodrigues (8º); Joana Florência (10º); Carolina Esteves (17º); Inês Lopes (18º); Mariana Bento (28º); Infantis masculinos - João Teles (14º); Vasco Santos (15º); Leonardo Espinha (21º); Iniciados femininos - Mariana Cordeiro (2º); Marisa Paulino (7º); Iniciados masculinos - Leonardo Sá (4º); Daniel Rodrigues (5º); Francisco Carvalho (23º); Juvenis femininos - Sandrina Sousa (6º); Juvenis masculi-nos - David Vicente (3º); Diogo Duarte (4º); Seniores masculinos - Emanuel Cardoso (15º); Cristóvão Jorge (44º); Veteranos femininos - Isabel Fernandes (2º); Veteranos masculinos - João Prós-pero (4º). ß

AtLetIsmO

CAmG inicia época em Vermoil

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Jornal da Marinha :: 10 de Novembro de 2011

20Desporto

INICIAdOs

sL marinha imparável

O Campo da Ordem recebeu na manhã do último domingo, 6 de Novembro, a partida entre SL Marinha e Monte Real, em iniciados. Os pupilos de Carlos Carlos estiveram imparáveis e marcaram 14 vezes sem resposta

Mesmo com a ausência de quatro jogadores (Mar-celo, Diogo, Edu e Carlos), o técnico Carlos Carlos continua imparável com os seus pupilos. Pelo resultado obtido, pouco há a dizer quanto ao jogo efectuado pe-los jovens da equipa da casa, que dominaram desde o início do encontro, marcando golos para todos os gostos.

Após a 5ª jornada, continuam sem conhecer o sa-bor da derrota e sem sofrer um único golo.

Parabéns a estes jovens jogadores, muito dinâmi-cos, com um futebol vistoso, sem margem de manobra para o adversário.

fiCHa de Jogo

Campo da OrdemÁrbitro: João Fernandes auxiliares: Nelson Pereira e Bruno Nicolau

sl marinha: 14 monte real: 0Intervalo: 4-0

sl marinha: Cardoso, Teixeira, Rafael, Olavo, Francisco, Rafael Oliveira, Luís Gaio, Gonçalo (capi-tão), Pinto, Filipe e Thienry

Jogaram ainda: Mafra, Rui, Lopez, Ricardinho e Telmo

treinador: Carlos Carlosgolos: Gaio (4), Pinto (2), Mafra (2), Thienry (2),

Lopez, Teixeira, Francisco e Rui. ß

santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande

Convocatória Nos termos dos Estatutos, convoca-se a Assembleia-Geral da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande para uma sessão ordinária a realizar no próximo dia 23 de Novembro de 2011, pelas 20 horas, no Lar da 3ª Idade, sito na Rua Fonte dos Ingleses, 69 – Outeirinhos, 2430-071 Marinha Grande, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Apreciação e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano 2012;

2 – Informações diversas.

Se, à hora marcada, não estiver presente o número mínimo de associados que permita o funcionamento da Assembleia, fica desde já esta convocada para as 21 horas, funcionando com qualquer que seja o número dos presentes.

O Presidente da Mesa,Viterbo Manuel Dias Santo António

Chama-se Masahiko Tanaka, tem 70 anos, é japonês e um dos mais conceituados mestres de karaté shotokan. Dias 16 e 17 de Novembro vai estar no concelho para participar no Estágio de Outono do Centro de Karaté da Marinha Grande (CKMG)

ÂÂ CarlaÂFragoso

O estágio terá lugar no pavilhão da Escola Nery Capucho, entre as 19 e as 21h30, e contará ainda com a presença dos sensei Peté Pacheco e António Pula, que vão partilhar com os praticantes da região os seus conhecimentos.

Em entrevista ao JMG, o sensei João Rosa, responsável pelo CKMG, mostrou-se “muito optimista” quanto ao sucesso do estágio, que vai juntar na Marinha Grande cerca de 200 pessoas, de vários pontos da região. Segundo o responsá-vel será uma “oportunidade única” para assistir ao vivo às demonstrações do sensei Masahiko Tanaka, instrutor de 8º nível (8º Dan JKA), que já esteve no con-celho, há 10 anos atrás, numa iniciativa semelhante.

estÁgio “disPendioso”

O Centro de Karaté da Marinha Grande, fundado em 1977, tem desen-volvido ao longo dos anos uma série de encontros e estágios. Está filiado na As-sociação Shotokan Portugal, ligada à Ja-panese Karate Association Portugal que, por sua vez, está ligada à JKA Japão.

A JKA Portugal todos os anos realiza dois estágios: o de Outono (Novembro) e o de Primavera (Março), onde vêm

habitualmente os instrutores residentes da JKA em Tóquio. O sensei João Rosa explicou ao JMG que o CKMG foi este ano convidado a organizar o Estágio de Outono, que vai contar com a presença do sensei japonês Tanaka. “Aceitámos o convite com alguma apreensão já que se trata de um evento dispendioso, que nos vai custar cerca de 2.500 eu-ros apenas para dois dias de estágio”, adiantou João Rosa, acrescentando que Masahiko Tanaka é uma “referência mui-to importante do karaté mundial, com um vasto currículo e diversas vitórias em combate”.

CKmg ambiCiona uma sede

Segundo João Rosa, uma das am-bições do Centro passa por conseguir ter um espaço próprio, com as devidas condições para a prática de uma moda-lidade que já contou com cerca de 600 praticantes no concelho.

De há dois anos a esta parte, o Cen-tro de Karaté funciona em instalações alugadas na sede da Promoel, na Rua

Miguel Torga, nº 6, na Várzea, mas os seus responsáveis aspiram um espaço com cerca de 200 m², o dobro da área de que dispõem actualmente.

De acordo com João Rosa, o Centro já manifestou esta pretensão ao execu-tivo camarário que estará a ponderar uma solução. O responsável acrescenta que se trata de uma modalidade aces-sível do ponto de vista económico, que impõe disciplina e rigor, fornecendo ferramentas para um maior controlo na resolução das mais variadas situações.

O sensei João Rosa, que salienta o profissionalismo e elevado nível técnico dos treinadores do CKMG, sugere o karaté às crianças a partir dos três anos de idade, por se tratar “de uma prática essencial no desenvolvimento e na pre-paração da criança para o futuro”. Fica, por isso, o convite para quem quiser as-sistir ou participar nos treinos do Centro de Karaté da Marinha Grande, adultos ou crianças, para aparecerem nas suas instalações, às quintas-feiras ou sábados, entre as 19h30 e as 21 horas. ß

KArAté

mArinhA GrAnde reCeBe mesTre jAPOnês

A formação do Marinhense saiu vencedora, no passado sábado, do derby concelhio que a opôs ao Vieirense, a jogar em casa. Numa partida recheada de boas oportunidades de golo, valeram os 15 minutos finais para dar a volta ao resultado

Chavinha inaugurou o marcador logo aos 10 minutos da primeira parte, na transformação de uma grande penalida-de. Depois de sofrer este golo, o ACM mostrou-se mais peri-goso e ofensivo, com algumas bolas na trave da baliza de Sérgio. Só na primeira parte foram três. No segundo tempo, a formação de Ricardo Camarão mostrou-se diferente, fruto de algumas alterações efectuadas ao plantel. A 15 minutos

dos 90, José Carlos restabeleceu a igualdade após um re-mate bem colocado e sem qualquer hipótese de defesa por parte do guarda-redes Sérgio. Cinco minutos depois, o recém entrado Tiago, no seguimento de uma excelente jogada, faz o segundo golo dos visitantes. A fixar o resultado final, José Carlos voltava a fazer o gosto ao pé, desta vez de grande pe-nalidade, a marcar o terceiro do Atlético Clube Marinhense.

Após esta partida, a terceira da época, o Vieirense soma um empate e duas derrotas. O Marinhense tem, em cinco jogos, duas vitórias (Alcobacense e Vieirense), dois empates (Casal dos Claros e Venezuelanos) e uma derrota (Cartaxo). Este sábado, 12 de Novembro, pelas 17 horas, o Mari-nhense recebe no novo relvado, junto ao Estádio Municipal, o Caravelas, de Peniche. No mesmo dia defrontam-se em campo Estrela-do-Mar e Caranguejeira. ß

VeterANOs

ACm bate Vieirense

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21Diversos

www.rcm.com.pt

2ª publicação na edição nº 2483 do JMG de 10 de Novembro de 2011

2ª publicação na edição nº 2483 do JMG de 10 de Novembro de 2011

eCONOmIA

Trabalhador�reclama�subsídios

Um ex-trabalhador da empresa marinhense Electro-fer III reclama o pagamento dos montantes relativos aos subsídios de férias e de Natal, em duodécimos, no pe-ríodo compreendido entre Setembro de 2010 e Janeiro de 2011. O trabalhador, que rescindiu o contrato por mútuo acordo em Setembro último, adiantou ao nosso jornal que a empresa não cumpriu o estipulado no do-cumento ao deixar valores pendentes.

Fonte oficial da empresa explicou ao JMG que os valores em questão serão pagos pelo fundo de ga-rantia salarial, uma vez que são anteriores à data do pedido de insolvência da firma, efectuado em Janeiro deste ano. “Esses créditos já foram reclamados à mas-sa insolvente e serão liquidados pelo fundo de garantia salarial”, acrescentou a mesma fonte. ß

O lá, quantos mais casos de pedofilia têm de haver para o pessoal ficar com medo do

Pão por Deus? Não acham que levar o pequeno-almoço a um pedófilo é demasiado arriscado? Eu sei, gostam de viver sobre o risco como a Amy Wi-nehouse, não é? Se querem cortar nos

feriados, por mim podem cortar já no Corpo de Deus e na Implementação da República, ok?

Então divertiram-se muito no “Hallo-ween”? Este ano não brinquei, não consegui arranjar a tempo uma más-cara de Khadafi, versão com buracos. Ao que vocês dizem: Rúben, podias ter ido mascarado de outra coisa! Podia, mas não me apeteceu ir ves-tido de Carlos Castro e as máscaras de Betty Grafstein com cara de orgia também estavam esgotadas.

Estes dias ficaram marcados pela cimeira do G20 e na minha opinião começaram com uma falha enorme. Então, vão começar um encontro da-quela importância sem antes fazerem um minuto de silêncio pelo Khadafi, é

indecente! Podiam seguir o exemplo do desporto, mesmo que o jogador não valha nada fazem sempre essa homenagem.

Nessa cimeira, a Comissão Euro-peia advertiu a Grécia que se aban-donar o Euro terá de sair da UE. Fi-quei na dúvida, pode pelo menos ficar no Continente Europeu, ou vão obri-gar os gregos a remar até encostar o país ao Continente Africano?

Para concluir, já viram quem che-gou para além dos chocolates Mon Chéri e Ferrero Rocher? A Popota! Chegou e, como de costume, invadiu logo todos os meios de comunicação. Assim por acaso, ninguém a quer apresentar ao Duarte Lima?

Adeus! ß

OPINIãO

huMOr�TAkE�AwAy

Rúben Gomes

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Jornal da Marinha :: 10 de Novembro de 2011

22Opinião

Aquando das eleições legislati-vas de 1973, tentando fazer frente à farsa eleitoral, compareceram na Praça Stephens algumas dezenas de pessoas, com o intuito de vaiar aqueles que iriam votar no regime vigente, já que era impossível a vo-tação e a garantia de que a única força eleitoral opositora conseguisse almejar fosse o que fosse nesse ilusó-rio desiderato. Após esse episódio, a contestação começou a engrossar pelas 14h30, com escaramuças, das quais resultaram três detidos.

Vistas as circunstâncias e o âni-mo popular, tanto as forças do regi-me como as dos trabalhadores mais conscientes daquilo que represen-tava a Ditadura Salazarista (neste

momento já “Marcelista”), tomaram consciência do que se poderia pas-sar. Diga-se, oposição violenta qua-se única no panorama nacional nes-se momento, mesmo considerando Lisboa e Porto.

A PSP, a GNR, a PIDE/DGS e a Polícia de Choque bem interpreta-ram a situação, colocando todos es-ses efectivos na Marinha. Isto já na chamada “Primavera Marcelista”.

Seguiram-se as vaias tanto a infor-madores da PIDE como às diversas forças policiais provocatoriamente presentes na então Vila. Chegou-se, por parte dos populares, à identi-ficação forçada de elementos da PIDE infiltrados e à sua expulsão do interior dos grupos populares que se opunham à farsa.

Recusando o cretinismo da luta meramente legal, eleitoral - a qual como se verificou depois, não ori-ginou qualquer derrube do regime - muitos trabalhadores e jovens revo-lucionários fizeram frente durante a tarde e até depois da meia-noite, às violentas cargas policiais da Polícia de Choque já nesse momento bem

apetrechadas e treinadas, à imita-ção do que já ocorria em Lisboa desde 1972 contra o movimento estudantil revolucionário.

Seguiram-se nos dias seguintes algumas pequenas lutas, essencial-mente tendo como argumento a libertação dos presos, o que durou até ao dia 3 de Novembro, tendo a Polícia de Choque acampado na Marinha até ao fim.

Factos estes que nunca foram noticiados pelos jornais e forças li-gadas aos partidos com assento na Assembleia da República e nos Go-vernos, uma vez que não lhes inte-ressa tal divulgação e, “in maxime”, a sua divulgação verdadeira...

Nesta farsa eleitoral, a ANP, que tinha mudado de nome (tal como a PIDE para DGS) pois tratava-se da União Nacional, tentava iludir os trabalhadores e outros sectores da sociedade, propagandeando eleições “livres” e a ampla “De-mocracia”. Nessas “eleições” foi conduzido para a Assembleia Na-cional um deputado marinhense, o industrial Manuel Taibner de Morais

Santos Barosa que viera substituir Ví-tor Gallo, falecido tragicamente na queda dum avião (uma das quedas de aviões que a “Outra Senhora” ainda hoje consegue fazer passar que nunca existiram!) Pergunta-se onde pára nestes últimos 38 anos a grande informação dos chama-dos órgão de comunicação social (?). De salientar que Manuel Barosa estava já indigitado para de futuro fazer parte do Governo.

A questão também veiculada de que os “opositores” não podiam vo-tar está desde sempre mal contada. O que se passava - muito sintetica-mente - é que os que não estavam automaticamente considerados elei-tores tinham, neste caso particular, de estar inscritos em Janeiro de 1973, sem saberem que haveria eleições em Outubro, e sem sabe-rem como o fazer, sem saberem que impresso ou requerimento era pre-ciso preencher, nem ninguém lhes dizer como ou onde encontrá-lo, a não ser os situacionistas aos seus correligionários. Daí que aqueles que não concordavam com o Regi-

me/UN/ANP e eram arrojados ou politicamente inocentes, apareces-sem nas urnas e voltassem atrás por não estarem inscritos.

Tal como as Comissões Eleitorais autorizadas pelo regime tinham de estar prontas e legalizadas, pontu-almente neste caso em Março de 1973, e não podiam ter activida-de política alguma senão oito dias antes das eleições, sendo que, tal como o autêntico partido político chamado ANP como os opositores não eram considerados partidos po-líticos, imagine-se! Mas a União Na-cional/ANP teve 48 anos de profun-da propaganda e direcção de toda a vida portuguesa desde as escolas aos lares. E as autorizações buro-cráticas para os opositores pode-rem simplesmente tomar a palavra em “comícios” autorizados, eram desgastantes, fora de tempo, quase impraticáveis. Também a Emissora Nacional e os jornais do Estado só podiam dar cobertura ao que o regi-me permitia e eram só esses órgãos que podiam estar presentes a actos respeitantes às eleições! ß

OPINIãO

lEMBrAr�O�28�DE�OuTuBrO�DE�1973

Ensinaram-me que o 5 de Outubro de 1910 defendia os valores mais nobres da so-ciedade humana. O direito à reunião e livre expressão, a possibilidade de qualquer cida-dão ascender ao mais alto cargo governati-vo, a separação de poderes entre a igreja e a política, o direito à liberdade, fraternida-de, igualdade, justiça social e ascensão de qualquer cidadão à realização plena como pessoa humana, eram dogmas inscritos na acta daqueles que nesse dia memorável nos deram a democracia, e serviam de directri-zes com rumo a uma sociedade mais justa e igual. Infelizmente o que se seguiu foi uma mescla de anarquia, no despotismo pelos lu-gares políticos, visando sempre o bem pesso-al em detrimento do bem colectivo.

Hoje, passados 101 anos desse dia histó-rico, ainda não encontrámos, infelizmente, o lugar e rumo que possa dar a todos nós uma vida mais realizada, onde todos possam contribuir de forma activa para uma melhor vida em sociedade.

Uma vida onde não tenham lugar interes-ses obscuros de alguns pseudo políticos que quando em lugares de decisão mais não fazem do que governarem-se com medidas gravemente penalizadoras para a maioria dos trabalhadores portugueses. De défice em défice, imposto em imposto, numa escalada geométrica, têm relegado os trabalhadores para uma situação de miséria, onde até a qualidade de vida mais básica lhes está a ser retirada. O pretexto é sempre o mesmo:

é preciso combater a inflação e a pretexto do “monstro”, são infligidas as mais severas e bárbaras medidas de austeridade.

Diz o primeiro-ministro: “não tínhamos alternativa, ou isto ou a bancarrota, mas se algum de vocês (referia-se aos deputados da oposição com assento na Assembleia) tiver outras alternativas, façam favor de as apre-sentar”.

Sou cidadão português, é um direito cons-titucional participar com a minha opinião naquilo que entendo serem as melhores me-didas, para que Portugal ultrapasse este mo-mento difícil, e os portugueses possam viver melhor, de forma a não serem eles sempre a pagarem a factura para a qual em nada contribuíram. As medidas que preconizo são as que se seguem:

1 – Baixar os vencimentos milionários e subir os vencimentos”miseráveis”, de forma a que se anule esta diferença abissal entre aqueles que ganham muito e aqueles que ganham muito pouco;

2 – Todos os trabalhadores devem des-contar para a Segurança Social em função dos seus ganhos, todos, independentemente de recorrerem ao Serviço Nacional de Saú-de/ADSE, ou não. Naturalmente que quem aufere mais, mais desconta, mas essa é a contribuição solidária de quem na vida ac-tiva é/foi um privilegiado, por outro lado é com essas receitas que o Estado pode man-ter as condições mínimas e básicas de aten-dimento, para todos aqueles que por falta

de recursos são obrigados a recorrer a estas instituições de saúde;

3 – Diminuir o número de deputados de 230 para 180. O exemplo tem que vir de cima. Dizer que se vai diminuir o número de Freguesias, directores de instituições públicas e público/privadas, é óptimo. Todavia, se a nossa “casa” não for, também ela, reestrutu-rada, a imagem que passamos para a opi-nião pública é de que é necessário manter esse número de lugares para aí meter, quem sabe, os conhecidos, os amigos, e os amigos dos amigos;

4 – Baixar o vencimento dos deputados, membros do Governo, autarquias e directo-res de instituições ligadas ao Estado;

5 – Os vencimentos milionários e vitalícios dos ex-deputados devem ser imediatamente cortados e o tempo que estiveram como deputados deve contar para a reforma. Foi assim para mim quando cumpri o serviço militar aqui em Portugal e na ex-colónia An-gola. Aqueles ex-deputados, ex-autarcas, ex-directores hospitalares, etc., que não tenham outro meio de subsistência devem receber uma pensão de forma proporcional aos anos de trabalho exercido.

6 – Impõe-se urgentemente criar um topo para as reformas independentemente do subsistema a que a pessoa pertenceu. 2.500/3.000 euros já seria um número muito razoável, mesmo que os vencimentos destas pessoas durante a vida activa tivessem sido muito superiores. Todavia, os descontos para

a Segurança Social seriam sempre em fun-ção dos vencimentos auferidos durante esse período. A fundamentação para esta medi-da é que durante a vida activa estas pessoas foram privilegiadas, quando aposentadas, auferiam uma reforma de topo, o que bem poucos têm. Se levarmos em atenção que a reforma não é para enriquecer mas sim viver condignamente, então facilmente estamos de acordo quanto a esta medida.

7 – Baixar os vencimentos dos eurodepu-tados para valores que sejam uma expressão da realidade portuguesa. Estes eurodeputa-dos não podem auferir vencimentos iguais aos deputados franceses, porquanto os tra-balhadores portugueses, em geral, também não ganham, em média, o que ganha um trabalhador francês.

As medidas supra referenciadas estão em linha directa com o espírito do 5 de Outubro de 1910 e o 25 de Abril de 1974. Não as pôr em prática é deixar afundar o país para uma situação perigosa, que arrastará con-sigo convulsões sociais graves e, em última instância, levará à intervenção das forças ar-madas. Pessoalmente, dou comigo a desejar que estes tomem conta do país para meter isto na ordem; só peço que, se o fizerem, seja para melhorar a democracia, respeitan-do o espírito do 5 de Outubro de 1910 e o 25 de Abril de 74, levando em atenção o que ora aqui fica dito.

Leonel Pereira da Silva

OPINIãO

um�rumo�para�portugal

Luís Neto

Page 23: JMG 2483

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23Saúde

Há pessoas que conseguem sentir no seu corpo a mudança da temperatura e até quando vai chover. Apesar de alguns aspectos positivos, como saber quando levar o chapéu de chuva, este tipo de sensação tem um preço: dores nas articulações e dificuldades de movi-mentação. A boa notícia é que agora é possível lidar com este problema de uma maneira natural.

sulfato de gluCosamina

e Condroitina trava o desgaste

e alivia a dor

Uma combinação de dois compos-tos naturais extraídos da casca dos crustáceos, chamados glucosamina e condroitina, alivia os sintomas da osteo-artrose. Alguns estudos demonstraram que ambas as substâncias apresentam resultados ainda melhores que os obti-dos com os medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. O que é realmen-te interessante, é que a glucosamina é o única substância que, até agora, foi capaz de impedir a progressão da osteoartrose. Alguns especialistas acre-ditam mesmo que a glucosamina pode reconstruir a cartilagem deteriorada.

Como aCtuam as substânCias?

A glucosamina e condroitina são mo-léculas que fazem parte da cartilagem existente nas articulações. A cartilagem sofre um processo constante de degra-dação e recuperação, e para que essa recuperação aconteça, a glucosamina e condroitina devem estar presentes. Como não existem fontes alimentares destes compostos, os suplementos são a única solução disponível.

- A Glucosamina ajuda na formação e na reconstrução da cartilagem.

- A Condroitina é responsável pela resistência da cartilagem.

sem efeitos seCundÁrios

Além de aliviar as dores e melhorar as articulações, a glucosamina e a con-droitina têm ainda a vantagem de ter poucos ou nenhuns efeitos secundários. É uma substância segura, bem docu-mentada, cujo efeito surge após 8 a 12 semanas.

sulfato – efiCÁCia assegurada

Uma característica que se deve ter em conta quando se compram suple-mentos de glucosamina é a fonte uti-lizada. A glucosamina encontra-se co-mercialmente disponível sob 3 formas: cloridrato de glucosamina (HCl), sulfato de glucosamina e N-acetilglucosamina. A única forma que demonstrou ter efei-tos fiáveis foi o sulfato de glucosamina. A explicação é a seguinte: a glucosa-mina necessita do grupo sulfato (que

contém enxofre) para funcionar.

Como esColHer um bom Produto?

Existem vários produtos no mercado que contêm glucosamina e condroitina. Os mais eficazes estão à venda em farmácias, cujas fórmulas contêm as substâncias sob a forma de sulfato para uma melhor eficácia e cujos resultados estão cientificamente documentados. Ao contrário de outros produtos, ape-nas os suplementos que contêm a dose mínima diária recomendada (1000mg de sulfato de glucosamina e 800mg de sulfato de condroitina que, de acordo com os investigadores, é a dose neces-sária para obter bons resultados) po-dem ser eficazes.

Outro aspecto importante é o facto de não apresentarem os efeitos secun-dários dos AINEs (anti-inflamatórios não esteróides), habitualmente utiliza-dos nos casos de problemas nas articu-lações. ß

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Page 24: JMG 2483

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Page 25: JMG 2483

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25Diversos

PASSATEMPOS

Pode sentir-se nervoso, precipitar-se, ignorar bons conselhos e, de um modo geral, agir de uma forma confusa, ainda que obstinada. Mudará possivelmen-te de ocupação, mesmo que este seja o momento inadequado para o fazer. Repare naquilo que assina e espere que o inesperado suceda no tocante a actividades planeadas em conjunto com outras pessoas.

Pode resolver com facilidade novas situações, pois consegue lidar com as mu-danças lógica e ordenadamente. Não se sobressalta com as transformações. Pode achar desejável trabalhar com outras pessoas em projectos para os quais não vê limitações; essas pessoas fornecer-lhe-ão uma perspectiva di-ferente e emocionante sob a qual possa ver esses mesmos projectos.

Podem vir nesta altura à sua memória recordações de factos ocorridos na sua infância que o vão deixar melancólico. Pode ter a sensação de que vai acon-tecer-lhe alguma coisa, o que o deixará tenso e ansioso. Para ultrapassar es-te estado de espírito mais tenso descontraia-se e recupere energias no con-forto do seu lar.

Necessita de efectuar uma transformação na sua vida, mas evite precipitar-se, seja paciente e agarre a oportunidade adequada. Tem tendência a mostrar falta de tacto e a exagerar. Tal facto deve-se a uma tensão interior que será li-bertada se pensar positivamente e se buscar a orientação de pessoas que ocupem cargos de autoridade.

carneiro 21.03 > 20.04

gÉMeos 21.05 > 21.06

carangueJo 22.06 > 22.07

Touro 21.04 > 20.05

A viagem a um país estrangeiro, ou um novo interesse nos estudos, dar-lhe-á uma perspectiva positiva e excitante sobre a sua vida. Esta altura acrescen-tará à sua existência uma intensidade eléctrica e a rotina será, para si, um aborrecimento. Deseja ver gente nova, novos lugares e que novas ideias sur-jam na sua vida; este é o momento para se deixar guiar pelos seus instintos.

Pode passar por situações estranhas na sua vida amorosa. Pode ocorrer uma certa má disposição e sentirá o desejo de maior independência. O nervosis-mo, causado pela repressão de alguns sentimentos, pode causar-lhe proble-mas a si ou à sua família. Se ainda não resolveu todos os seus problemas, talvez alguns deles se resolvam sozinhos.

Este é, de um modo geral, um bom momento! Sente-se optimista e agirá ener-gicamente para alcançar o sucesso. Num certo sentido, deseja expandir a sua vida, quer através de ideias inovadoras quer de novas experiências. Este pode ser o começo de algo diferente para o seu futuro. Poderá conseguir lu-cros através de especulações ou com a lotaria.

Podem surgir em seu redor conflitos legais, dando-lhe razões para se preocupar e provocando comportamentos inadequados. A sua tendência para a pregui-ça e para a extravagância não resolverá nada. Poderá ter de despender mais dinheiro do que aquele que pretendia gastar, principalmente com as suas fé-rias, em negócios com instituições e com aqueles de quem gosta.

LeÃo 23.07 > 22.08

VirgeM 23.08 > 22.09

BaLanÇa 23.09 > 22.10

escorPiÃo 22.10 > 21.11

Será capaz de rapidamente tomar decisões. A vida poderá trazer-lhe surpre-sas agradáveis - possivelmente no seu emprego. Aqueles que detêm cargos de autoridade serão capazes de apreciar a sua capacidade de trabalho. Po-de vir a trabalhar com equipamento moderno de electrónica, computado-res, por exemplo.

Nesta altura os contactos com os amigos irão ganhar maior importância. Po-derá ser um bom momento para ter com algum deles uma conversa que vi-nha a ser adiada. Aproveite, também, para redimensionar os seus objecti-vos, e para os atingir inclua os outros na sua vida e no seu trabalho. Olhe pa-ra quem consigo esteja envolvido.

Poderá sentir necessidade de canalizar as suas energias para o mundo da pro-fissão, organizando e limpando os papéis que tem acumulados, ou inventan-do métodos de trabalho mais eficazes e rendíveis. No entanto, a sua atrac-ção pelo exótico pode levá-lo a abusar de comidas demasiado elaboradas ou diferentes.

Pense num novo projecto profissional. Não o faça sozinho. Procure alguém para o fazer consigo. Prepare-se para ideias e inspirações súbitas. Verá aumenta-das a sua sensibilidade, as suas emoções. Também a sua capacidade de de-sejo e o seu lado fantasista estarão em pleno. O Estado e as suas ramifica-ções deverão ser privilegiados nas suas diligências.

sagiTÁrio 22.11 > 20.12

caPricÓrnio 21.12 > 19.01

aQuÁrio 20.01 > 18.02

PeiXes 19.02 > 20.03

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7 - 10 - 34 - 41 - 45 + *4

Joker3.259.669

Euromilhões11 - 14 - 41 - 43 - 50 + *2 *9(terça-feira)

1 - 4 - 15 - 29 - 40 + *1 *5

Lotaria Clássica1º Prémio ............................. 35355

2º Prémio ............................. 42118

3º Prémio ............................. 16851

Lotaria Popular1º Prémio ............................. 392202º Prémio ............................. 715093º Prémio ............................. 958024º Prémio ............................. 22569

Totobola

1. Olhanense - Porto ......................

2. Sporting - U. Leiria .....................

3. Marítimo - Académica ...............

4. Beira-Mar - Feirense..................

5. Rio Ave - Nacional ......................

6. Vitória de Setúbal - Gil Vicente ...

7. Arouca - Freamunde ..................

8. Leixões - Penafiel ......................

9. Portimonense - Atlético .............

10. Estoril - Belenenses .................

11. Maiorca - Sevilha .....................

12. Nápoles - Juventus ..................

13. Fulham - Tottenham .................

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A�CoisaRealização: Matthijs van Heijningen Jr.

Intérpretes: Mary Elizabeth Winstead, Joel Edgerton, Ulrich Thomsen

Ano: 2011País: EUA, Canadá

Género: Terror, Ficção CientíficaDuração: 103 minutosClassificação: Maiores de 16 anos

Sinopse: A paleontologista Kate Lloyd (Mary Elizabeth Winstead) via-jou para uma região remota para a expedição da sua vida. Juntando-se

a uma equipa de cientistas noruegueses que se deparam com uma nave extraterrestre enterrada no gelo, descobre um organismo que parece ter morrido num acidente, há muito tempo atrás. Mas este está prestes a acordar.Quando uma simples experiência liberta o extraterrestre da sua prisão de gelo, Kate tem de se juntar ao piloto Car-ter (Joel Edgerton) para impedir o monstro de os matar a todos. E neste vasto e intenso terreno, um parasita que con-segue transformar-se em tudo o que toca, irá pôr humano contra humano enquanto tenta sobreviver por si mesmo. ß

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Page 26: JMG 2483

Jornal da Marinha :: 10 de Novembro de 2011

26Diversos

www.rcm.com.ptAntónio Felício Fernandes99 ANOSNasceu a 16.11.1911Faleceu a 16.06.2011Natural de Marrazes - LeiriaResidente em Martingança

Missa por Sua alma“AINDA HÁ POUCO PARTISTEDEIXASTE SAUDADES E RECORDAÇÕESFORAM QUASE 100 ANOS DE VIDAFICARÁS PARA SEMPRE NOS NOSSOS CORAÇÕES”.Tua família recorda-te com eterna saudade e comunica a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada Missa pela sua Alma no dia do seu 100º Aniversário, quarta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Agradecem antecipadamente a todos que, com a sua presença, honrem este acto religioso.A todos, muito obrigado.

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8º ano de Eterna SaudadeAmérica Simões Madeira Silva

Residia na AmieirinhaFalecida a 12/11/2003

Seu marido, filhos, genro e netos recordam-na com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 12/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

12º ano de Eterna SaudadeCarlos Alberto Marques Pedrosa Carvalho

Residia na OrdemFalecido a 8/11/1999

“Doze anos se passaram, Sem o tempo apagar o vazio que nos deixaste,Procurando esconder a dor da tua partida.”

Tua esposa, filhas, Paulo e genro.

agradecimentoCarlos Martins Coelho76 anosResidia na EmbraFalecido a 4/11/2011

Sua esposa, filhas, genro, netos e bisneta, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.Agradecem em particular à equipe de Cirurgia 2 do Hospital de Santo André, em especial à Dra. Sofia Palmela, todo o carinho e empenho demonstrado ao seu ente querido.E informam que será realizada missa de 7º dia amanhã, sexta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

agradecimentoZulmira Gomes de Jesus “Tróia” “Viúva do Júlio Torneira”74 anosResidia na OrdemFalecida a 5/11/2011

Seus filhos, genros, nora, netos, irmãos, cunhados e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia amanhã, sexta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.Tratou a Funerária Vareda, Lda.

agradecimentoMaria do Carmo de Jesus Silva

73 anosResidia na Pêro-NetoFalecida a 5/11/2011

Seu marido, filhos, genros, netos, bisneto e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia amanhã, sexta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

5º ano de Eterna SaudadeMaria de Jesus Gonçalves da Silva

Residia no Fagundo – AlbergariaFalecida a 13/11/2006

Seus filhos, noras, genros e netos recordam-na com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 13/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

20º aniversário de Eterna SaudadeFernando Ferreira HenriquesResidia na OrdemFalecido a 12/11/1991

Tua esposa recorda-te com amor e carinho. “Quanto mais tempo passa mais saudades tenho de ti e mais falta me fazes”.

Tens missa pelo teu eterno descanso este sábado, 12/11/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Tua esposa e filhos agradecem a todos os que, com a sua presença, honrem este acto religioso.

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Tribunal Judicial da Marinha grande3º Juízoanúncio

Processo: 1666/11.1TBMGRInterdição/InabilitaçãoN/ Referência: 3126160Data: 26/10/2011Requerente: Ministério PúblicoRequerido: Gabriel Martins Fernandes

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido Gabriel Martins Fernandes, com residência em domicílio: Rua Hélder Roldão nº 29, 2430-000 Marinha Grande, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juiz de Direito,Dr(a). Maria do Rosário Monteiro Casimiro Louro Patrício

A Oficial de Justiça,Cristina Isabel S. G. Pereira

Publicação na Edição 2483 do JMG de 10 de Novembro de 2011

Page 27: JMG 2483

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8º ano de Eterna SaudadeMarina Daniela Ferreira MiraResidia no PiladoFalecida a 7/11/2003

Teus pais, irmãos, sobrinhos e avós recordam-te com eterna

saudade, mandando celebrar missa por intenção de Sua alma

no próximo dia 13/11/2011, pelas 11 horas, na Capela do Pilado.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua

presença, honrem este acto.

Page 28: JMG 2483

“fOtO dA semANA

“AssIm VAI A mArINhA

Passeios “cãodestres”, uma iniciativa com sucesso, só faltam as t-shirts - S. Pedro de Moel

Museu a duas cores. Se a moda pega...

Ainda ninguém percebeu o que faz a Protecção Civil no conce-lho, para além de se apresentar de farda e ter jipe à disposi-ção. Quando chove um pouco mais... surgem as inundações.

Dedicou 35 anos da sua vida à dádiva de sangue no concelho. Afastou-se agora por motivos de saúde mas a sua obra per-dura na mente dos marinhen-ses. Um exemplo a seguir.

salviano�Ferreira� protecção�CivilEm sua opinião a Marinha Grande necessita de um novo mercado?

Inquérito disponível para votação no nosso site:A Câmara deve intervir no Centro ou não há nada a fazer?

Que

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e 20

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Não....43,7% Sim....56,3%

Meteorologia A sua opinião conta

Períodos de céu muito nublado.Aguaceiros fracos e pouco frequentes. A partir do final da tarde, períodos de chuva. Vento fraco. Descida da temperatura mínima.quinta

Céu geralmente muito nublado.Períodos de chuva.Vento fraco a moderado.Pequena subida da temperatura mínima.SEXta

Mais e Menos… da Semana

Na sequência do encerramento total da Ponte das Tercenas ao trânsito rodoviário, o executivo da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria reuniu na última semana para discutir o assunto. Na ocasião foi aprovada uma moção que será enviada ao Governo com vista à criação de alternativas

Na reunião, extraordinária, decorri-da a 31 de Outubro, três dias após o encerramento da travessia, o executivo da Junta de Freguesia resolveu tomar medidas devido “aos enormes prejuí-zos e transtornos” que a situação acar-reta tanto para a população como para as indústrias e comércios.

Com o documento, o executivo li-derado por Joaquim Vidal pretende “instar o Governo a promover, com a maior urgência, o concurso públi-co com vista à execução da obra de

substituição da Ponte das Tercenas”, bem como “a instalar de imediato uma ponte provisória que assegure o normal trânsito por aquela via”. A Junta de Fre-guesia lembra que a responsabilidade pela manutenção da ponte, construída

nos anos 70, é do Ministério do Am-biente, acrescentando que a obra será financiada através do Programa Ope-racional do Centro e que nada obsta à abertura do concurso público para a adjudicação dos trabalhos. ß

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