JMG 2462

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Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Director: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 J da Marinha ornal GRANDE Quarta-feira 1 de Junho de 2011 ANO XLVII - Nº 2462 Preço: 1,10(IVA inc.) Futebol ACMarinhensevence TaçadoDistritoemjuvenis A equipa de juvenis do Atlético Clube Marinhense venceu a Taça do Distrito da Associação de Futebol de Leiria. A equipa de José Carlos derrotou o Caldas, na Nazaré, por 3-0. Após a vitória em campo a festa foi... rija |Pág. 17| Desporto JoséRobaloapresenta projectoparaaPortela A direcção do AC Marinhense apresenta esta sexta-feira, dia 3, o projecto do clu- be para o Campo da Portela. A iniciativa decorrerá na Praia da Vieira |Pág. 19| Feriado “DiadaEspiga” assinala-seamanhã O feriado municipal no concelho da Ma- rinha Grande assinala-se amanhã, dia 2 de Junho. Se o tempo ajudar, o dia será passado na mata nacional |Pág. 3| Necrologia Luiz-Manuelmorre numhospitalsuíço O poeta marinhense Luiz-Manuel não re- sistiu a complicações cardíacas. Faleceu na sexta-feira, aos 76 anos, no Hospital de Lausanne, na Suíça |Pág. 28| PáG. 3 Política JoãoPauloPedrosa ementrevista João Paulo Pedrosa aborda as Legisla- tivas do próximo domingo, as críticas a José Sócrates e as suas expectativas pessoais |Pág. 4| A Polícia Judiciária, com o apoio da PSP, deteve seis pessoas, suspeitas de tráfico de droga, na Rua Vila Real de Santo António. PJacabacomtráficodedroga emmoradiadaEmbra

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JoséRobaloapresenta projectoparaaPortela Desporto Necrologia Futebol Feriado A Polícia Judiciária, com o apoio da PSP, deteve seis pessoas, suspeitas de tráfico de droga, na Rua Vila Real de Santo António. A equipa de juvenis do Atlético Clube Marinhense venceu a Taça do Distrito da Associação de Futebol de Leiria. A equipa de José Carlos derrotou o Caldas, na Nazaré, por 3-0. Após a vitória em campo a festa foi... rija |Pág. 17| Política pág. 3

Transcript of JMG 2462

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPCDirector: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628

J da MarinhaornalGRANDE

Quarta-feira 1 de Junho de 2011ANO XLVII - Nº 2462 Preço: 1,10€ (IVA inc.)

�� Futebol

AC�Marinhense�vence��Taça�do�Distrito�em�juvenis�A equipa de juvenis do Atlético Clube Marinhense venceu a Taça do Distrito da Associação de Futebol de Leiria. A equipa de José Carlos derrotou o Caldas, na Nazaré, por 3-0. Após a vitória em campo a festa foi... rija |Pág. 17|

�� Desporto

José�Robalo�apresenta��projecto�para�a�Portela�

A direcção do AC Marinhense apresenta esta sexta-feira, dia 3, o projecto do clu-be para o Campo da Portela. A iniciativa decorrerá na Praia da Vieira |Pág. 19|

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“Dia�da�Espiga”�assinala-se�amanhã�

O feriado municipal no concelho da Ma-rinha Grande assinala-se amanhã, dia 2 de Junho. Se o tempo ajudar, o dia será passado na mata nacional |Pág. 3|

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O poeta marinhense Luiz-Manuel não re-sistiu a complicações cardíacas. Faleceu na sexta-feira, aos 76 anos, no Hospital de Lausanne, na Suíça |Pág. 28|

pág. 3

�� Política

João�Paulo�Pedrosa�em�entrevista

João Paulo Pedrosa aborda as Legisla-tivas do próximo domingo, as críticas a José Sócrates e as suas expectativas pessoais |Pág. 4|

A Polícia Judiciária, com o apoio da PSP, deteve seis pessoas, suspeitas de tráfico de droga, na Rua Vila Real de Santo António.

PJ�acaba�com�tráfico�de�droga��em�moradia�da�Embra

Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

2Local

(R)Humor

RufinoFininha

Olha, o arroz de marisco da Praia da Vieira é candidato a Maravilha Gastronómica...

É injusto. Eu gosto mais de patos à moda do Parque Mártires do Colonialismo!

Rufia (Cão rafeiro... que morde velhinhos)

Nem os patos escapam à crise!

“FOtO dA semANA

Algures na cidade da Marinha Grande... Aliás, na Amieirinha.“edItOrIAL

Por estes dias parece que o país e o mundo pararam e deram lugar, apenas, a uma frenética campanha eleitoral, que começou no momento em que o Primeiro-Ministro anunciou a sua demissão, após o chumbo do PEC IV na Assembleia da República.

De então para cá, os líderes políti-cos, sobretudo estes, e os candidatos a deputado não se têm poupado a esforços para convencer os eleitores, de norte a sul do país.

Ele é comícios, almoços, jantares, bandeiras, paquistaneses, beijos, abraços… Uma romaria, como se este tipo de acções de campanha ain-da resultasse em votos.

Não, aquilo que os eleitores que-rem saber é se nos próximos meses e anos vão continuar a assaltar-lhes a carteira, através do aumento de im-

postos, se a saúde vai ficar mais cara ou se o sistema de ensino dos nossos filhos vai passar a ser pago. O resto não interessa nada. É fait-divers.

A campanha eleitoral que termina esta sexta-feira vai ficar na história da política portuguesa, pois pela primei-ra vez discutiu-se tudo… menos polí-tica.

Não será de estranhar que no pró-ximo domingo a abstenção volte a ser expressiva, pois para além de indeci-sos, os eleitores não parecem mostrar grande entusiasmo pelo exercício do seu dever cívico.

Numa altura em que o país está mais do que de tanga, que o número de pobres aumenta diariamente, que a classe média começa a sentir gran-des dificuldades para honrar os com-promissos (com a banca), os políticos portugueses não estão interessados em debater soluções para os proble-mas do país e das pessoas mas em garantir o poder, a todo o custo.

Esta postura só tem uma explica-ção: a classe política portuguesa ain-da não se apercebeu da gravidade da situação do país ou se percebeu faz de conta que não se passa nada.

Acontece que as asneiras que fo-

ram sendo feitas nos últimos anos terão consequências nas futuras ge-rações, que vão ter que assumir uma factura pesada. É esta a dura reali-dade: seremos nós no presente e os nossos filhos no futuro a pagar uma dívida monstruosa, que aumenta de dia para dia.

O AC Marinhense conquistou a taça do distrito no escalão de juvenis. Um justo prémio para uma equipa que esteve perto do título de campeã distrital mas acabou por baquear na parte final do campeonato. Parabéns!

Faleceu Luiz-Manuel. O poeta ma-rinhense, radicado na Suíça há cerca de meio século, não resistiu a proble-mas cardíacos e disse adeus à vida na passada sexta-feira, poucos meses depois de editar na Marinha Grande o seu último livro de poemas. Nesta edição recordamos o homem, o ami-go, o poeta.

*Director

Já�não�há�pachorra…

Meteorologia

Céu pouco nublado ou limpo. Vento fraco a moderado de nordeste, soprando moderado de noroeste no litoral oeste. Pequena subida de temperatura na região Sul e pequena descida da mínima nas regiões do interior Norte e Centro.quarta

Céu pouco nublado ou limpo.Vento fraco a moderado de nordeste, soprando moderado a forte nas terras altas, e rodando para noroeste no litoral oeste durante a tarde.quinta

justIçA

Detenção�por�crime��de�homicídio�tentadoA Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, identificou e deteve um homem pela presumível autoria material de um crime de homicídio qualificado, na forma tentada, ocorrido na Marinha Grande

O arguido terá atingido a vítima, de 34 anos, com cinco golpes de arma branca, sen-do que dois deles a atingiram em zona letal.

Durante a re-alização de diligências probatórias na residência do suspeito foram apreendidos diversos objectos e produto estupefaciente, presumivelmente haxixe, em quantidade suficiente para 70 doses individuais.

O detido tem 19 anos de idade. ß

António José Ferreira*

Como anunCiar no Jornal da marinha Grande

Para anunciar no Jornal da Marinha Grande (JMG)

informe-se através do nosso

Departamento Comercial

pelo telefone 244 502 628,

por e-mail ([email protected])

ou dirija-se pessoalmente às nossas instalações,

na Travessa Vieira de Leiria, nº 9

(junto ao Tribunal da Marinha Grande).

Os anúncios/conteúdos para publicação deverão ser

fornecidos até dois dias úteis anteriores à data da

publicação, ou seja, até às 18 horas de terça-feira.

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

3Local

“dIA dA espIgA”

FERiADo�MuNiCiPAL�FEsTEJA-sE�AMANhã

Conheça os novos con teúdos do JMGwww.jornaldamarinha.pt

O concelho da Marinha Grande celebra o seu feriado municipal no próximo dia 2 de Junho. Este é conhecido por Quinta-Feira de Ascensão ou “Dia da Espiga”, sendo tradição a realização de piqueniques no Pinhal

O feriado municipal no conce-lho da Marinha Grande é comemorado na Quinta-Fei-

ra de Ascensão. Este dia faz parte do calendário Cristão e tem lugar 40 dias após o Domingo de Páscoa. Depois da Igreja o considerar um dia normal, os vidreiros e famílias da Marinha Grande continuaram a comemorá-lo.

Mas a comemoração do feriado mu-

nicipal foi sendo alvo de alterações, ao longo dos anos. No dia 26 de Março de 1917, a Comissão Instaladora do Concelho tomou posse e foi deliberado instituir esse dia como feriado munici-pal.

Só em 1964, sob proposta do pre-sidente da Câmara, é que se determi-nou alterar o feriado municipal para a Quinta-Feira de Ascensão. Na origem da decisão esteve o facto de este dia já ser feriado com descanso para o co-mércio e indústria e, também, por ser um dia de festa tradicional do concelho.

Noutros tempos, na Quinta-feira de Ascensão a população da Marinha Grande deslocava-se para a Praia Ve-lha ou para o pinhal no comboio de

lata – que nesse dia a Circunscrição Florestal cedia para efectuar esses trans-portes.

O comboio era decorado e os va-gões de carga transformados em va-gões de passageiros para levar grupos animados que iam passear. Outros iam de bicicleta, carroças ou camionetas merendar na praia ou no pinhal. Hoje, os meios de transporte são outros mas mantém-se a tradição dos munícipes irem para o pinhal fazer um piquenique.

Este feriado também é designado por “Dia da Espiga” porque as pesso-as colhem ramos de espiga e outras plantas existentes no campo, com que formam um ramo que levam para casa para dar sorte durante o ano. ß

O lugar de Casal Galego vai estar em festa este fim-de-semana. E isto por-que, dando cumprimento à tradição, a Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego vai organizar os feste-jos anuais e que começam já amanhã, sexta-feira, com a Noite dos anos 80. O Grupo “SunSet 80’s” actua no Eitão Bar.

No sábado as festas arrancam com a abertura do arraial quando forem 17

horas e as pessoas podem contar com muita diversão, tasquinhas, quermesse, jogos tradicionais.

À noite e quando o relógio marcar 22 horas, começa o baile, com a mú-sica do Grupo Dualband. Às 24 horas os foguetes vão para o ar, com uma bri-lhante sessão de fogo-de-artifício.

No domingo, último dia das festas, os solteiros e as solteiras vão jogar à bola

contra os casados e as casadas. Isto quando forem 9H30 e no Estádio Muni-cipal. À tarde, o arraial abre às 12h30. Às 16h o Grupo do Centro de Convívio vai exibir-se para a malta presente e às 18h a tão esperada quebra de panelas, vai pôr ao rubro todo o pessoal.

Às 22h o Duo Musical “Ritmo Certo” certamente que vai dar ritmo à festa até às tantas. ß

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, com a colaboração da PSP, procedeu à detenção de cinco suspeitos pela presumível prática do crime de tráfico de estupefacientes, que vinha sendo cometido, de forma reiterada, desde há cerca de um ano, na cidade da Marinha Grande

Diligências probatórias exaustivas permitiram desen-volver esta operação policial que culminou com a deten-ção de quatro homens e uma mulher, com ligações fami-liares, resultando a apreensão de produto estupefaciente, que permitiriam a venda de seiscentas e onze doses de heroína, quarenta e sete de cocaína, e vinte de haxixe.

Foram ainda apreendidos oitocentos e trinta euros em notas, seis telemóveis utilizados para a actividade crimi-nosa e uma carrinha.

Os detidos, com 16, 19, 24, 35, 36 anos de idade, três deles já reincidentes, apresentados às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório judi-cial e aplicação de medidas de coacção tidas por ade-quadas. ß

mArINhA grANde

PJ�detém�traficantes�de�droga

teAtrO stepheNs

obras�condicionam�trânsito

A empreitada para a requalificação do Património Stephens – Casa da Cultura, iniciada ontem, quarta-feira, levou ao condicionamento do trânsito junto à Praça Stephens, no centro da cidade da Marinha Grande, no sentido Norte-Sul

Em nota de imprensa, a Câmara Municipal fez sa-ber que o condicionamento do tráfego rodoviário junto ao Teatro Stephens se deve a “questões de segurança” para peões e condutores. O troço entre a Rua do Ma-tadouro e a Avenida 1º de Maio estará assim fechado no sentido Vieira de Leiria-Marinha Grande, durante o decurso da obra, estimado em 18 meses. Recorde-se que os trabalhos, orçados em 1,9 milhões de euros, são comparticipados por fundos comunitários. ß

eFemérIde

Dia�da�Criança��assinala-se�hoje

O Dia Mundial da Criança, assinalado anualmente no dia 1 de Junho, será comemorado esta quarta-feira no concelho da Marinha Grande, com a realização de um vasto leque de actividades.

As acções, organizadas pela Câmara Municipal, são direccionadas aos alunos dos jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo.

Está prevista a participação de cerca de 2.500 crianças das três freguesias do concelho, que vão po-der participar nas iniciativas que serão dinamizadas no Parque Municipal de Exposições (pelas 14h30) e no Parque Mártires do Colonialismo (a partir das 10 horas).

Haverá música, dança e muita animação num dia dedicado em exclusivo aos mais pequenos. Recorde-se que foi a 20 de Novembro de 1989, que as Nações Unidas adoptaram por unanimidade a Convenção so-bre os Direitos da Criança. Trata-se de um documento que define um amplo conjunto de direitos fundamentais de todas as crianças, e que foi ratificado por Portugal um ano mais tarde. ß

COLeCtIVIdAdes

Casal�Galego�em�festa

Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

4Local

jOãO pAuLO pedrOsA

“uM�DEPuTADo�AJuDA�A�AuTARquiA�LoCAL,��As�EMPREsAs�E�os�CiDADãos�Do�CoNCELho”

A poucos dias das eleições legislativas, João Paulo Pedrosa fala ao JMG sobre o importante escrutínio eleitoral de 5 de Junho. O deputado aborda ainda as vantagens de ter um deputado na Assembleia da República e finaliza com uma “secreta” ambição: a derrota da direita e a vitória do Partido Socialista

Basílio Horta está à corresponder às suas expectativas na campanha para as eleições legislativas de 5 de Junho?

Está até a superá-las. Basílio Horta é o homem certo no lugar certo. A sua competência e os conhecimentos que tem da vida das empresas tem sido fun-damental para perceber os nossos pro-blemas e para pensar as soluções que, no governo ou no parlamento, pode adoptar para tornar mais fácil a vida das empresas, dos empresários e dos trabalhadores.

Quais são as principais qualidades que encontra no candidato do PS pelo círculo eleitoral de Leiria?

Basílio Horta é um independente que vem da democracia cristã e, como ele próprio tem dito, hoje, nos tempos que correm, identifica-se mais com os valores solidários do PS do que com o radicalismo liberal da direita que quer deixar o país sem protecção social aos mais pobres e necessitados. É um ho-mem genuinamente preocupado com os problemas das empresas e onde quer que vá, em visita, a primeira coisa que pergunta aos empresários é “onde é que ele pode ajudar”. Nesta campa-nha visitámos na Marinha Grande, a Inteplástico, o Centimfe, a Famolde, a

Planimolde, a Normax, a Plimat, entre outras, e em algumas delas aprovei-tou para ajudar a resolver problemas e encontrar soluções. Graças aos seus conhecimentos e ao seu poder de in-fluência. Não é por acaso que muitos empresários independentes da Ma-rinha Grande lhe deram o seu apoio entusiástico.

Que expectativa tem quanto ao nú-mero de deputados a eleger no distri-to?

Procuramos sempre atingir o melhor resultado, apesar de ser uma conjuntu-ra política difícil.

A Marinha Grande poderá ter um contributo importante para a eleição desse número de deputados?

A Marinha Grande é fundamental nisso. Só o PS colocou nas listas de de-putados um candidato do concelho com condições para ser eleito – 2º lugar da lista. O PSD não colocou ninguém e o BE e o PCP não têm condições de ele-ger nenhum deputado pelo círculo de Leiria, assim sendo nenhum voto nestes dois partidos servirá para eleger depu-tados, na contagem final distrital são votos que não contam. No meu enten-der, apesar de falar em causa própria, a Marinha Grande é um concelho com dimensão e importância para merecer a eleição de um deputado na Assem-bleia da República.

A população do distrito tem sido re-ceptiva às propostas do PS?

Destas eleições, apesar de determi-narem a existência de um governo, o que são eleitos são os deputados, no nosso caso, dez deputados eleitos pelo

distrito de Leiria. Na Marinha Grande, pelos contac-

tos que temos mantido, e também pelo trabalho que desenvolvi em pouco mais de um ano no Parlamento, sinto que um deputado do concelho é útil, ajuda o poder autárquico, as empresas e os cidadãos. Ao nível distrital a figura de Basílio Horta, uma das pessoas mais conhecedoras da vida das empresas e das estratégias para a internacionali-zação dos seus produtos, tem ajudado a fortalecer as propostas do PS. Num momento de crise e de incerteza, como o que vivemos hoje, é destes homens, conhecedores, competentes e expe-rientes, que se esperam vantagens. E é disso que muita gente está ciente neste momento.

O que é que o PS pode fazer pelo distrito que os outros partidos não pos-sam?

Leiria beneficiou, nos últimos anos, do maior surto de investimento público que há memória. O Polis de Leiria e Marinha Grande, a beneficiação das Escolas Secundárias, entre as quais a Calazans Duarte, a A8 e A17, o IC2, o Lar da Santa Casa da Misericórdia, a primeira Loja de Exportação do país e tantos outros investimentos como há muito não alcançávamos. A diferença é que o PS acredita no investimento público como factor de dinamização da economia, como factor gerador de emprego e de melhoria da qualidade de vida das populações. A vida das pessoas também se melhora com a construção de hospitais, de escolas, de creches e de lares para idosos, tudo o que o PSD e CDS consideram despesa pública inútil e supérflua.

LegIsLAtIVAs

CDu�promove��jornada�da�indústria

Ana Rita Carvalhais visitou a Metavil, empresa de fabrico de moldes para vidro na Marinha Grande com 35 trabalhadores, e a Iber-Oleff, empresa de fabrico de componentes para automóvel em Pombal, que em-prega cinco centenas de pessoas, na jornada dedica-da à indústria e à produção industrial, no âmbito da campanha eleitoral para as Eleições Legislativas do próximo domingo.

Após os contactos com as direcções das empresas, a candidata reafirmou “que o futuro de Portugal tem de passar pela aposta na produção nacional. Temos capacidade tecnológica, temos conhecimento e temos mão-de-obra muito qualificada para as exigências do mercado”.

Ana Rita Carvalhais não tem dúvidas que “só o voto na CDU pode ajudar o país a seguir o caminho do desenvolvimento, rompendo com as políticas de direita de PS, PSD e CDS que nos conduziram à situação de dependência externa a que chegámos”. ß

pILAdO

Capela�revive�tradições�do�“Dia�da�Espiga”

A Comissão de Festas da Capela do Pilado vai levar a cabo um convívio no Samouco, agendado para esta quinta-feira, 2 de Junho, feriado municipal. A iniciativa visa “manter viva uma tradição das famílias dos luga-res do Pilado e Escoura, que desde há muitos anos se reúnem neste dia e neste local para almoçar”.

Como o objectivo passa por preservar os costumes dos marinhenses no Dia da Espiga, certamente haverá na ementa de algumas famílias o típico coelho com ervilhas. ß

AlugA-seÓptimo local para o seu negócio.

Junto à Casa das Chaves da Embra.

Largo António Fonseca Sobrinho.

Contacto: 244 502 871

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5Local

jOãO pAuLO pedrOsA

“uM�DEPuTADo�AJuDA�A�AuTARquiA�LoCAL,��As�EMPREsAs�E�os�CiDADãos�Do�CoNCELho”

Quais são as principais carências do distrito em geral e da Marinha Grande em particular?

Do meu ponto de vista com as obras estruturantes que foram feitas nos úl-timos anos o que nós, na Marinha Grande e em Leiria, precisamos é, so-bretudo, de ajudar as nossas empresas a venderem mais produtos e a criarem mais emprego. Com as ideias que o nosso cabeça-de-lista tem vindo a apre-sentar, tais como: maior simplificação dos licenciamentos, criação de um Ban-co de Fomento só para o crédito às em-presas, por exemplo, creio que as nos-sas empresas podem sair beneficiadas. Apesar do momento difícil (financeiro) em que nos encontramos é preciso con-vencer o governo que o valor a pagar pelos terrenos da Zona Industrial é mui-to elevado. O governo do PS tem sido sensível a isso e esperamos convencê-los mesmo das nossas razões.

Feliciano Barreiras Duarte afirmou no passado que Leiria é “um gigan-te económico mas um anão político”. Concorda?

Sim, um pouco. É por isso que con-sidero importante que concelhos como Leiria e Marinha Grande tenham depu-tados eleitos desses concelhos. Desta vez só o PS poderá eleger deputados por estes concelhos, o PSD (assim como o CDS, o PCP e o BE) não apresenta nenhum cidadão de Leiria, nem da Marinha Grande nos lugares que ha-bitualmente permitem a eleição. Inde-pendentemente dos partidos, acho que isso é negativo para os dois concelhos, porque mesmo de cores políticas dife-

rentes, no Parlamento é possível esta-belecer consensos em torno dos nossos interesses. Infelizmente, desta vez, não há mais candidatos de Leiria ou da Ma-rinha Grande em lugares de eleição.

Acredita que José Sócrates continua-rá a ser Primeiro-Ministro?

Só José Sócrates ou Passos Coelho podem vir a ser Primeiro-Ministro. Pas-sos Coelho, como se tem visto, atirou o país para os braços do FMI só por ambição de poder, demonstrando ir-responsabilidade e imaturidade. Como se tem visto nesta campanha, não tem ideias claras, muda de opinião com frequência, insulta as pessoas que, com muito esforço, procuram estudar e valorizar-se através das Novas Oportu-nidades e, do ponto de vista dos tra-balhadores, defende os despedimentos sem justa causa e a celebração de contratos orais para aumentar a preca-riedade e a insegurança dos jovens. A Marinha Grande, como terra de lutas operárias, tem bem consciência da gra-vidade destas propostas. Sócrates é um homem com experiência, com determi-nação e com genuínas preocupações sociais como se tem visto ao longo dos anos. Todos sabemos que não fez tudo bem, que há coisas a alterar e a me-lhorar, mas com José Sócrates o país não embarcará em aventuras que nos podem custar o que tantos trabalharam para construir desde o 25 de Abril. A Marinha Grande é a terra que melhor sente isso e, por isso, estou convencido que saberá responder à fúria liberal de Passos Coelho e de toda a direita no próximo dia 5 de Junho.

Mas se o PS vencer sem maioria ab-soluta os outros líderes políticos não se mostram interessados em governar com Sócrates…

A situação do país exige responsa-bilidade a todos para resolverem os problemas com que estamos confron-tados. Infelizmente, o PCP e o BE não têm contribuído, nem querem contri-buir, como eu acho que deviam, para soluções à esquerda neste país. Muitos eleitores destes dois partidos (com al-gum peso eleitoral no nosso concelho) me têm dito, com alguma desilusão, que afinal o seu voto não tem valido de nada, já que estes partidos apenas servem para destruir e não pretendem construir nada. É por isso que o voto útil no PS é essencial para impedir a direita de chegar ao poder e aplicar o seu programa.

Que leitura política faz das palavras

de Henrique Neto, que em entrevista ao JMG, afirmou que “Sócrates falhou em quase tudo”?

Acho Henrique Neto um homem dis-tinto e de grande valor, com excepção quando fala de Sócrates. Nada do que Sócrates diz ou faz tem algum valor para ele e todos sabem que apesar dos erros muita coisa boa foi feita. É penoso, pois, ver como um homem in-teligente se deixa levar pelo ódio e ani-mosidade em relação a outra pessoa. Temos que saber dizer bem e mal para podermos ser respeitados e a nossa voz e opinião ouvida e escutada. Há já alguém que leia Henrique Neto quan-do fala de Sócrates?

Como tem visto a campanha eleito-ral a nível nacional?

Ninguém perdoa a Sócrates ter ganho as eleições por duas vezes, e como não podem substituir o povo que, felizmente, escolhe, então ataca-se o homem. Não há memória de alguém ser tão vilmente atacado na vida políti-ca, mas a resistência dele é enorme e as convicções também e eu estou certo que é disso que o país precisa neste momento. Alguém corajoso, determi-nado, com ideias claras, mesmo não fazendo tudo bem.

Acredita nas sondagens que têm vindo a público?

As sondagens dão um empate. Quem ganhar vai ser por pouco, é por isso que o voto útil é fundamental nes-tas eleições. A direita quer finalmente atingir o poder total, como dizia Sá Carneiro, uma Maioria e um Presiden-te. Com Passos Coelho e Portas no governo os direitos fundamentais dos trabalhadores estarão em causa, a se-gurança social pública é para entregar aos privados, a saúde é para pagar e a escola pública universal e gratuita será uma miragem. É bom que as pessoas reflictam nisso. Se eles ganharem não vale a pena arrependermo-nos daqui a seis meses, eles serão implacáveis no seu programa e nas suas intenções.

Qual é a sua secreta ambição para 5 de Junho?

Que o PSD e o CDS (a direita mais radical que há memória) sejam derro-tados e que as conquistas do 25 de Abril, como a escola pública, o direito à assistência na saúde, a segurança social pública e os despedimentos apenas com justa causa se mante-nham inalteráveis. E isso só é conse-guido, digam o que disserem, com a vitória do Partido Socialista. ß

Nome: João Paulo Fèteira PedrosaNaturalidade: Vieira de LeiriaIdade: 45Estado civil: CasadoFilhos: 3Habilitações literárias: Licenciado em SociologiaProfissão: Técnico Superior Assessor do Insti-tuto de Segurança SocialCitação favorita: Ouvir para saber agirViagem de sonho: Era ter ido a Dublin ver o Benfica jogar

CuLturA

Faleceu�Luiz-ManuelO poeta marinhense Luiz-Manuel faleceu na passada sexta-feira, na Suíça, na sequência de um ataque cardíaco

Nascido na Marinha Grande em 1935, Luiz-Manuel estava radicado na Suíça desde 1962, há praticamente meio século.

Apesar da distância, o poeta marinhense man-teve sempre uma ligação ao nosso concelho, onde tinha muitos amigos, entre os quais Henrique Neto e Álvaro Órfão.

Ainda recentemente, o antigo presidente da Câma-ra da Marinha Grande envolveu-se pessoalmente no lançamento do último livro de Luiz-Manuel, em Leiria e na Marinha Grande.

Aos 76 anos, Luiz-Manuel não resistiu a problemas cardíacos. Estava, aliás, internado num hospital suíço quando nos deixou.

O poeta marinhense foi cremado e as suas cinzas ficam na Suíça nas próximas semanas. Virão para Por-tugal este Verão e serã despejadas no concelho, muito provavelmente em S. Pedro de Moel, onde se realiza-rá uma cerimónia pública de homenagem, em data a definir.

Em homenagem a Luiz-Manuel, o JMG recorda algu-mas palavras do poeta marinhense:

“O país onde nasciMora à beira do mar fundoDa janela onde cresciOlha-o o mar vê-se o mundo.”

“Teve um céuUma terra.Um paísPerdeu-os porque quis”. ß

AssOCIAtIVIsmO

império�assinala�88�anosO Sport Império Marinhense (SIM) vai dar início no

próximo sábado, dia 4 de Junho, às comemorações do seu 88º aniversário, com a realização de um jantar convívio, agendado para as 20 horas, nas instalações da colectividade.

No dia 10, a partir das 19h30, haverá uma sardi-nhada na sede do Império, sendo que no domingo, dia 12, pelas 9h30, sairá do Engenho rumo ao Samouco a “Caravana da Amizade”. Para dia 23 de Junho, o clube está a preparar uma festa surpresa e no dia 25, sábado, pelas 20 horas, no Parque Municipal de Ex-posições, terá lugar o jantar de aniversário do Império.

Para mais informações contactar o SIM pelo número de telefone 244 551 362. ß

Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

6Opinião

“É um facto conhecido que as elites dos países essencialmente agrícolas têm uma certa indiferença, quando não desprezo, pelas formas de vida rústica. Até há poucos anos, os elementos rústicos invadiam as nossas vilas e cidades e esse facto impedia-nos de olhar com apreço para todas essas formas de vida simples e curiosas da actividade do nosso povo, muitas delas de tradição secular, quando não milenária. (…) Nós, Portugueses, estamos, não nas vésperas, mas em plena fase de perdermos toda essa riqueza do passado.” – Jorge Dias, “A Etnografia como ciência”, 1963

Vem esta citação a propósito do passeio que o CEPAE, juntamente com a Câmara Municipal da Ma-rinha Grande, dinamizou no pas-sado sábado, dia 28, subordinado à temática “O Espaço Rural – A Arte Xávega e o fabrico artesanal do Carvão”. Na qualidade de au-tora de um trabalho sobre a produ-ção artesanal de carvão no lugar do Pilado (Vidas de Carvão – As Carvoeiras do Pinhal do Rei), co-laborei, a convite da Câmara, na preparação deste passeio. Como a investigação foi feita há seis anos e as realidades sociológicas tendem a mudar com rapidez, tive necessi-dade de me deslocar várias vezes à referida localidade para me in-teirar da realidade da produção artesanal do carvão, seis anos vol-vidos. O que encontrei deixou-me desanimada.

Na investigação realizada en-tre 2004 e 2005 procurava saber como era feito o carvão, conhecer as pessoas que o faziam e perce-ber se a actividade estava ou não em vias de acabar. Ao fazer o ba-lanço da investigação obtive, entre outras, as respostas que pretendia: esta indústria artesanal mantinha-se, continuando o carvão a ser feito de forma inalterável ao longo de várias gerações. Tal como no passado, a actividade surgia como um complemento do rendimento familiar, nunca como a fonte prin-cipal de rendimento. Há seis anos, os protagonistas desta actividade continuavam a ser as mulheres, embora na realidade fosse igual

o número de homens e mulheres a trabalhar nas carvoarias. Final-mente foram registadas em activi-dade treze carvoarias, nove das quais produziam carvão destina-do à venda. Ora, segundo dados publicados por um jornal local na década de 80, entre 1980 e 1986 havia quatro a cinco carvoarias em actividade. Em 2005, contra-riando todos os que pensavam que a actividade estava em “vias de extinção”, ficou documentado que o número de carvoarias no activo tinha mais que duplicado.

Ao revisitar o Pilado rapida-mente me apercebi que a situação estava bem diferente: muitas das minhas informantes tinham falecido ou deixado a actividade devido à idade avançada. Inevitável. Mas não estava preparada para o ce-nário que me esperava: apenas seis carvoarias subsistiam, duas das quais produzindo somente para consumo familiar. Facto curio-so, as carvoarias eram agora co-nhecidas pelo nome dos homens, não pelos das suas mães ou avós. São eles agora os protagonistas, embora todos eles sejam ajudados activamente pelas suas mulheres. Apenas numa carvoaria surge uma mulher a controlar o processo.

Procurei saber as causas de tan-to abandono. Quatro dessas car-voarias tinham mudado de sítio re-lativamente ao passado, facto que me fez levantar algumas questões. Em 2005 já tinha tomado conheci-mento de que havia com alguma regularidade queixas de vizinhos que entretanto tinham construído as suas habitações nas proximida-des de carvoarias. Estas queixas

diziam respeito aos cheiros provin-dos das carvoarias ou às cinzas levadas pelo vento para as suas varandas.

A situação tornou-se tão incó-moda que muitos dos responsáveis pelas antigas carvoarias, algumas com dezenas e dezenas de anos, simplesmente abandonaram a ac-tividade. Os mais teimosos persisti-ram, mas mudaram de local, o que não é fácil, dada a quantidade de “terra”, (ou seja, carvão moído proveniente das centenas de fornos que se foram fazendo ao longo dos anos e que serve para os co-brir depois de prontos) e de lenha que é preciso transportar. E foi nes-tes novos locais, por norma locais ermos ou mais afastados das vias públicas, quando o terreno o per-mite, que os fui encontrar. Parece, todavia, que a nova localização está longe de calar os desconten-tes: todos, sem excepção, me rela-taram que continuam a ser vítimas de queixas, anónimas, para as au-toridades, nomeadamente a GNR. Várias vezes por semana. Lamento profundamente esta situação e não posso deixar de questionar se será incómodo genuíno, numa terra que tem uma tradição secular desta acti-vidade, ou se haverá outras razões menos nobres para estas acções. A comunidade não se orgulha da existência desta indústria artesanal que se afirma, nesta região, pela diferença?

A força de vontade destes novos carvoeiros é ainda posta à pro-va por outro facto: a dificuldade na recolha de lenha. Impossível, pareceu-me de início. Antigamen-te, sobretudo na primeira metade

do século XX, os carvoeiros eram às dezenas naquela localidade e no entanto havia lenha no Pinhal do Rei que chegasse para as ne-cessidades de todos. Mas também aqui a realidade mudou. É sabido que a grande oportunidade de recolha de lenha no Pinhal surgia por altura dos cortes finais nos ta-lhões. A maior parte dos produtos recolhidos nestes cortes era lenha miúda, galhos, varas e braças. Nenhuma desta lenha podia exce-der os 56mm de diâmetro, medida que todas as carvoeiras sabiam muito bem e que verificavam com o polegar a tocar no indicador. No entanto, ignorando esse anti-go privilégio dado às populações locais, o estado autoriza hoje em dia os madeireiros a recolher todo o tipo de braças, incluindo a rama dos pinheiros, para a indústria da biomassa. Não sobra agora nada dos cortes para os poucos carvo-eiros resistentes. A recolha torna-se mais difícil e morosa, já que têm de percorrer maiores distâncias para obter a lenha necessária às carvoarias. Não seria difícil para o estado, à semelhança, aliás, do que já aconteceu no passado, dei-xar que, nalguns talhões, esse anti-go privilégio fosse mantido.

A juntar a estes factos temos a nova geração letrada, com cur-sos superiores, muitos deles con-seguidos com grande sacrifício dos familiares, que lutaram para conseguir para os filhos um futuro bem melhor do que o deles. Esta geração cresceu distanciada do trabalho nas carvoarias, do fumo e das poeiras e tem agora uma carreira. Pela primeira vez conse-

guiram libertar-se da necessidade de se envolverem num trabalho tão sujo e tão árduo. Mas é pre-cisamente por essa razão que esta actividade corre agora um grande risco de vida; é por essa razão que “(…) estamos, não nas vésperas, mas em plena fase de perdermos toda essa riqueza do passado.” As palavras citadas no início deste ar-tigo, escritas em 1963, continuam assustadoramente actuais.

Portanto, quais as opções para o futuro desta indústria? É sempre difícil tentar “salvar” actividades com tradição social, porque a cul-tura envolvente é que determina a sua existência. No entanto não quero deixar de levantar algumas sugestões que poderão ajudar a uma viragem. Antes de mais, considero que as associações e instituições locais e concelhias se devem unir na promoção e defe-sa desta actividade. Esta iniciati-va do CEPAE, conjuntamente com a Câmara da Marinha Grande, é já um passo nesse sentido. Há que proteger esta actividade, fa-lar desta tradição com frequência, para que ninguém se envergonhe de pertencer ao Pilado e se orgu-lhem da sua terra. Pelo facto de ser uma actividade única no concelho da Marinha Grande, e até no pró-prio distrito, pode ser rentabilizada para promover a região e criar em-prego. Por um lado, se devidamen-te divulgada, esta indústria atrairá sem dúvida actividade turística; por outro ela tem potencial para gerar oportunidades de negócio, atra-vés da criação, por exemplo, de uma estrutura de divulgação e co-mercialização deste produto, que quem conhece sabe ser de grande qualidade.

Infelizmente, é o próprio facto de nesta localidade esta activi-dade ainda subsistir que impede a distanciação crítica necessária para “olhar com apreço para to-das essas formas de vida simples e curiosas da actividade do nosso povo (…)”. Tenho esperança que estas palavras sirvam para dar um pouco mais de visibilidade a estes homens e mulheres do Pilado. Não queremos que os vindouros nos acusem do crime indesculpável de termos deixado perder o nosso pa-trimónio tradicional.

Paula [email protected]

OpINIãO

ATé�quANDo�PoDEREi��CoMPRAR�CARvão?

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7Local

Integrado nas comemorações do 60º aniversário teve lugar no passado sábado, dia 28 de Maio, no salão de festas Almiro Franco, o jantar de aniversário do Clube Desportivo e Recreativo da Amieira, que contou com a presença de 170 associados e seus familiares

Antes do jantar, numa sentida ho-menagem ao sócio Almiro de Sousa, falecido na passada quinta-feira, dia 26, foi efectuado um minuto de silên-cio em sua memória. Após o jantar foi digna de registo a homenagem póstuma aos quatro sócios fundado-res do clube, José Francisco da Silva, Manuel Lavos, António Franco e Albi-no Franco.

Seguidamente foi passada uma en-trevista com estes fundadores, numa gravação do Rádio Clube da Amiei-ra (1982) a relembrar a fundação do Clube Desportivo e Recreativo de Amieira.

No evento marcaram presença o presidente da CMMG, Álvaro Pereira, o presidente da Junta de Freguesia,

Francisco Duarte, e presidentes de diversas colectividades marinhenses: Miguel Carreira (Pero Neto), Pedro Cardoso (Albergaria), João Moleirinho (Império), José Leonel (Figueiras), José Figueiras (Estrela do Mar) e Luís Freitas (Director da ASCD Casal Galego).

Emídio Martinho Lourenço e Antó-nio Ferreira Sousa receberam o galar-dão pelos 50 anos de filiação.

Com 25 anos de ligação ao clube foram galardoados os seguintes asso-

ciados e associadas: Cidália Eloi, Eu-rico Pereira, Lígia Franco, Norberto Silva, Helder Úrsula, Valério Jesus, Le-onel Ferreira, Nelson Santos, Maria Fernanda Diogo, Maria Lurdes Dio-go, Fernando Oliveira, Ana Paula da Silva, Rui Barroquinho, Cristina Rosa, Nelson Ferreira, Sandra Franco, Ví-tor Silva, Porfírio Silva, Carla Sofia Sousa, Carlos Vivente, Jorge Manuel Rosa, Joaquim Lopes Pereira e Maria Manuela Silva. ß

Exmo. Sr. Director do JMG,Como cidadão Português e marin-

hense em particular, gostaria de fazer um apelo a todos os conterrâneos para que no dia 5 de Junho se dirigis-sem à vossa assembleia de voto, para prestar o nosso dever cívico e fazer jus a um direito que nos foi concedido há 37 anos. Não tendo qualquer filia-ção partidária, este apelo é feito em nome próprio, para que não deixemos

cair no esquecimento a revolução dos cravos. Todos devemos usufruir da oportunidade de decidir o futuro, in-dependentemente da descrença a que os nossos governantes nos possam ter causado ao longo dos anos.

Temos de nos informar das propos-tas apresentadas e não nos deixarmos “comprar” pelo aspecto do orador, por beijinhos ou por eventuais brindes, para podermos decidir em conformidade

com as nossas ideias e convicções.Gostaria que este apelo chegasse a

toda a população, mas especialmente à juventude do nosso concelho, porque nós, os jovens, somos o futuro e não podemos baixar os braços. Lutem pelo que acreditam e nunca percam a espe-rança, sobretudo no valor que temos.

Miguel Marques - Aluno EFA(Cidadania e Profissionalidade)

COLeCtIVIdAdes

AMiEiRA�EM�FEsTA

Dirigentes do POUS - Partido Operário de Unidade Socialista, liderados por Aires Rodrigues, estiveram presentes no Mercado Municipal, durante toda a manhã do passado dia 21 de Maio

Sem grande aparato e simplesmente com uma peque-na mesa montada junto à entrada principal do Mercado, os militantes do POUS distribuíam informação sobre a realização de uma Conferência Operária Europeia de Emergência, a realizar em Lisboa, nos dias 18 e 19 de Junho, com o objectivo de debater as acções a tomar pelos trabalhadores portugueses, juntamente com os tra-balhadores europeus, contra o Memorando Troika, que consideram ser um verdadeiro plano de pilhagem e des-truição do nosso país.

O apelo aos trabalhadores e povos de todas as Na-ções da Europa para a realização da Conferência Eu-

ropeia é subscrito pela Comissão pela Proibição dos Despedimentos e é nesta perspectiva que as candidatu-ras do POUS, com total respeito pela independência do Movimento Sindical e das Comissões de Trabalhadores, apoiam e divulgam a iniciativa. ß

pOLítICA

Pous�no�mercado�municipal

ACessIbILIdAdes

Reaberto�viaduto��sobre�a�A8Foi reaberta na passada segunda-feira durante a tarde a circulação automóvel a veículos ligeiros no viaduto sobre a A8, na Estrada dos Guilhermes, no troço da Maceira

Segundo fez saber a Câmara Municipal de Leiria, o trânsito foi reaberto nos dois sentidos, mas apenas para veículos ligeiros, ficando assim restabelecida a ligação entre a Marinha Grande e a Freguesia da Maceira.

Recorde-se que o trânsito automóvel esteve condicio-nado no viaduto, após um aparatoso acidente ocorrido em Abril, quando um camião embateu contra um dos pilares. Após a realização de vistorias e ensaios ao pilar do viaduto, “constatou-se que a estrutura reúne todas as condições de segurança para o trânsito de ligeiros em ambos os sentidos, embora com a faixa de rodagem com largura reduzida”, explicou a autarquia leiriense.

A Câmara aconselha “prudência e velocidade mode-rada” a todos os utentes daquela via. ß

LegIsLAtIVAs

Rita�Rato�fala�a�jovens�da�Marinha�Grande

A deputada do PCP Rita Rato visitou o distrito de Leiria em acções de campanha da Juventude CDU, acompanha pelo candidato Carlos Ramos

A deputada visitou, na passada semana, a Escola Profissional e Artística da Marinha Grande e à noite esteve à conversa com os jovens marinhenses no bar do Sport Operário Marinhense. A candidata afirmou “a disponibilidade dos jovens trabalhadores para compre-ender que o futuro de Portugal não pode continuar a ser a precariedade, a insegurança nem os baixos salários”.

Quanto ao ensino profissional, a CDU propõe “o pleno reconhecimento do ensino profissional, nomea-damente nas condições de acesso ao ensino superior e à aposta na valorização deste tipo de ensino, indis-pensável à indústria e aos serviços como oferta de mão-de-obra qualificada e devidamente preparada para integrar o mercado de trabalho de forma imediata”. O debate no “+Operário” contou com a participação de 50 jovens numa conversa animada e participativa sobre os temas do trabalho, da educação e da mobilidade. ß

CArtA AO dIreCtOr

Apelo�ao�voto

Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

8Local

JornaldaMarinhaGrandeCompanheiros na comunicação

| telefones 244 502 628 - 244 555 920 | fax 244 569 093 | | travessa vieira de leiria, 9 marinha grande |

Com a campanha eleitoral a chegar ao fim, intensificam-se as movimenta-ções partidárias no sentido de chega-rem o mais longe possível com a pala-vra aos potenciais eleitores. Os grandes comícios ficam para a recta final. Aí joga-se com o espectáculo! Até lá, as arruadas, as visitas a unidades fabris, a escolas e hospitais e outras coisas mais, são terreno para lançar a semente, à es-pera que frutifique. E a Marinha Grande foi, na semana passada, fértil em visitas.

BASíLIO HOrtA VISItA EMPrESAS

Basílio Horta, cabeça-de-lista do Par-tido Socialista pelo Distrito de Leiria às Legislativas, acompanhado por João Paulo Pedrosa, Odete João, Jorge Gon-çalves, Alzira Henriques e apoiantes, visitou durante a passada quarta-feira, 24, diversas empresas do tecido indus-trial da Marinha Grande, com a finali-dade de tomar conhecimento das suas realidades e dos problemas que enfren-tam face à actual situação económico-financeira.

A comitiva visitou durante a manhã a Electrofer e Interplástico, ambas se-diadas na Zona Industrial da Marinha Grande, onde, depois da recepção e do diálogo aberto com as administra-ções, percorreu as instalações, distri-

buindo lembranças pelos trabalhado-res. À tarde, os candidatos visitaram a Normax, a Famolde e a Plimat.

Em curtas declarações ao Jornal da Marinha Grande, Basílio Horta mostrou-se agradado com a visita, satisfeito pela capacidade instalada das empresas que visitou e preocupado com a situação de uma que, face aos investimentos que fez aquando do início da crise financeira mundial, se vai empenhar para lhe ser dado apoio.

ZONA INDuStrIAL A ANDAr

Basílio Horta mostrou-se preocupado com o impasse da Zona Industrial, que está a impedir a vinda para o concelho de novos investidores e com os naturais problemas que a situação coloca, tan-to na economia como no mercado de emprego. Neste sentido, Basílio Horta disse-nos que no início da semana falou com o Secretário de Estado e que em re-sultado da conversa ficou decidido que o Director Geral do Património terá, o mais rapidamente possível, uma reunião com o Presidente da Câmara para se resolver o problema.

ASSuNçãO CrIStAS VISItA

A CALAZANS DuArtE

A convite dos alunos do 12º G da Es-

cola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte, para comentar os resultados do inquérito que realizaram no âmbito do Projecto “Os jovens e a Política”, Assun-ção Cristas, cabeça-de-lista do CDS/PP pelo Distrito de Leiria, esteve naquela es-cola durante a manhã da última quinta-feira, 26.

A jovem candidata comentou os principais resultados do inquérito con-substanciado em 12 perguntas, que não considerou maus e deixou claro que se fala pouco de política nas escolas, que a política precisa de uma renovação e que é preciso que os jovens venham para a política.

No final e respondendo a uma per-gunta que lhe colocámos se o CDS/PP conseguirá eleger o segundo deputado pelo Distrito, Assunção Cristas disse que o partido tem como objectivo reforçar a votação em 10 ou 20% e que acha possível eleger o segundo deputado, Manuel Isaac, dadas as suas competên-cias no concelho de Caldas da Rainha.

LOuçã VISItA CAt

Na manhã de sexta-feira, Francisco Louçã fez uma visita ao CAT da Marinha Grande, passando também pelo Centro de Saúde, cumprimentando todos os presentes. ß

LegIsLAtIVAs

sEMANA�iNTENsA��NA�MARiNhA�GRANDEOCOrrêNCIAs

Acidentes�de�trabalho�com�vítimas

Os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande so-correram, na última semana, duas pessoas vítimas de acidentes de trabalho. A primeira situação ocorreu no dia 24, pela 1h40, e a segunda no dia 28, pelas 5h40, ambas na Zona Industrial de Casal da Lebre. Os dois trabalhadores, que sofreram ferimentos ligeiros, fo-ram assistidos no Centro Hospitalar Leiria-Pombal.

Registaram-se ainda dois incêndios em detritos: am-bos no dia 24, o primeiro pelas 16h50, na Marinha Grande e o segundo às 20h40 na Salgueira. Na ma-drugada de segunda-feira, dia 23 de Maio, cerca das 4h10, os bombeiros apagaram um incêndio numa via-tura de duas rodas, que se encontrava estacionada na Travessa das Flores, e que ficou completamente destru-ída, conforme comprova a fotografia que publicamos.

Pelas 20h45 da última sexta-feira, 27, os bombeiros foram chamados para acudir ao ferido causado na co-lisão entre um automóvel e um veículo de duas rodas, mas a vítima recusou o transporte em ambulância. No sábado, pelas 19h25, na Embra, uma pessoa sofreu ferimentos ligeiros na sequência do despiste do veículo de duas rodas em que se seguia, mas rejeitou a assis-tência dos bombeiros locais, que mobilizaram para o local três efectivos com uma viatura.

De referir ainda que no passado dia 24, pe-las14h30, foi realizado um simulacro de incêndio na Escola Básica do 1º Ciclo da Ordem, para o qual foram mobilizados oito elementos com três viaturas. Registou-se um “ferido ligeiro”, que foi “transportado” para o Centro Hospitalar Leiria-Pombal. ß

músICA

Luís�Represas��actua�no�Pero�Neto

O conhecido cantor português Luís Represas vai es-tar na cidade da Marinha Grande já na próxima sexta-feira, dia 3 de Junho, para uma participação especial num concerto da banda Apartirtudo.

O espectáculo terá lugar no bar/concerto da Socie-dade de Instrução e Recreio 1º de Dezembro, do Pero Neto, a partir das 22 horas.

Em palco vai estar a banda Apartirtudo, com os vo-calistas Elsa Gomes e Manuel Coelho, com a participa-ção especial de Luís Represas. ß

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O Auditório da Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte foi o palco escolhido para a realização da Gala de entrega de cadeiras de rodas a diversas instituições do concelho, promovida pelos alunos do 12º C, no âmbito da disciplina Área de Projecto. A Gala contou também com a parceria dos alunos do 12º A e do 12º E, na componente musical. E encheu!

“Solidariedade é amor em movimen-to” foi a sigla escolhida pelos alunos do do12º C para designar o seu Pro-jecto e foi amor em movimento que to-dos os que assistiram à Gala sentiram, quando o grupo “A Mobilização dos Deficientes Motores”, chamou os repre-sentantes das Instituições do Concelho

para a entrega de cadeiras de rodas. Foi o momento mais alto e mais nobre. Foi também o corolário do seu trabalho desenvolvido ao longo do ano, junto de empresas que com eles se solidari-zaram e tornaram possível a aquisição das cadeiras, entregues às seguintes instituições: Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande; Conferência de S. Vicente de Paulo, Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego; Junta de Freguesia da Marinha Grande; Centro Social e Paroquial de Vieira de Leiria e Associação de S. Silvestre, da Moita.

No final da cerimónia usaram da palavra o Director da Escola, Cesá-rio Silva, que enalteceu o trabalho realizado e o Presidente da Câmara, Álvaro Pereira, que realçou também

o trabalho como um exemplo para todos nós.

COMPONENtE CuLturAL DIGNA

DE rEGIStO

A anteceder a cerimónia da entrega das cadeiras o espectáculo musical que foi apresentado pelos alunos do 12º A e 12º B, merece uma referência muito especial pela diversidade, a começar logo com o Coro de Câmara do Orfeão de Leiria, que encantou a plateia com a magia das suas vozes. Depois a música, muito variada. Depois o canto, com can-ções lindíssimas interpretadas por meni-nas do Coro do Orfeão. Depois os solos de clarinete e de guitarra clássica e de-pois o final, com música já mais para a juventude, na qual nos incluímos, porque a música é sempre a música. ß

CALAzANs duArte

GALA�DE�ENTREGA��DE�CADEiRAs�DE�RoDAs

A Escola Secundária José Loureiro Botas, representada pela aluna Nency Domingues, do 10º A, alcançou o pri-meiro lugar na final do concurso N@escolas, promovido pelo Diário de Notícias, e que decorreu no Teatro de S. Jorge, em Lisboa, no passado dia 23 de Maio.

Na finalíssima deste concurso, a Nency destacou-se entre os finalistas com a redacção in loco da melhor reportagem sobre o debate subordinado ao tema “O voluntariado faz a diferença”, moderado pela jornalis-ta do DN, Céu Neves, que contou com a presença da presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, Elza Chambel, da coordenadora do “Do Something Portugal”, Filipa Oliveira, e do gestor do Pro-grama de Voluntariado EDP, Jorge Mayer.

Com muito trabalho, empenho e determinação a jo-vem estudante recebeu um passaporte para viajar por

seis capitais europeias no autocarro do DN durante 15 dias, com a oportunidade de ser uma das jornalistas que, conjuntamente com outros alunos vencedores, fará para o DN várias notícias e reportagens dos locais visitados. ß

eNsINO

Loureiro�Botas�vence�concurso�nacional

CuLturA

Escritores�nas�Bibliotecas

Duas Bibliotecas Escolares de Jardim-de-Infância/1º CEB do Agrupamento Guilherme Stephens, receberam escritores no seu espaço. Rui Matos esteve, no dia 19 de Maio, na EB Francisco Veríssimo e Carlos Silva, no dia 20, na EB da Moita. Estes autores divulgaram os seus hábitos de leitura, os livros que editaram, respon-deram a questões colocadas pelos alunos e deixaram conselhos para que estes se tornem melhores leitores. Foi um importante contributo para a boa dinâmica de leitura que existe nestes espaços, cujo lema é: crescer a ler. Voltem sempre, Rui Matos e Carlos Silva! ß

epAmg

Aluna�dinamiza�actividades�de�prevenção

No passado dia 19 de Maio, na sala do forno da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande, a aluna e estagiária Kelly Mendes dinamizou um conjun-to de actividades subordinadas ao tema “Sexualidade. Eu sei o que é. E tu?”, inseridas no âmbito da imple-mentação do projecto que servirá de base à sua Prova de Aptidão Profissional.

Este evento foi direccionado para todos os alunos, dos diferentes níveis de ensino e cursos da EPAMG, e serviu também para a escola participar no concurso nacional “A minha escola e a prevenção da Infecção VIH/Sida”, um projecto que incentiva e galardoa as escolas que promovam acções na área da prevenção deste tipo de doença.

As actividades foram variadas e enriquecedoras desde a apresentação de debates, reflexões, filmes e documentários, houve também um espaço lúdico com jogos de perguntas e respostas e dois espaços dedica-dos à expressão plástica.

Para os alunos serviu, mais uma vez, para apro-fundarem, através de uma vertente lúdica, os conhe-cimentos sobre doenças sexualmente transmissíveis, especificamente o VIH/SIDA e também reforçarem que a prevenção é, e sempre será, o melhor remédio. ß

Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

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Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado

FundadorJosé Martins Pereira da Silva

Director António José Ferreira [email protected]

RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António Santos,

Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Mário Nuno Francisco, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Ileve - [email protected]

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

Serviços Administrativos e AssinaturasMónica [email protected] 102, 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628Fax: 244 569 093E-mail: [email protected]

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Este jornal está à venda nos seguintes locais:

Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, Modelo da Marinha Grande

Garcia: Loja da Cláudia

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S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano)

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Pataias: Papelaria Central

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Entre 11 e 15 de Maio, realizou-se mais um encontro do projecto “I feel good”, integrado no programa europeu Comenius, desta vez em Zonguldak, na Turquia

Assim, seis alunos da Escola Secun-dária Eng. Acácio Calazans Duarte - Adriana Pereira, Diana Domingues, Gonçalo Coutinho, Joana Rosa, João Fortunato e Maria João Silva -, acompa-nhados por dois professores rumaram com destino a Zonguldak e Istambul.

Logo na partida da Marinha Gran-de, a ansiedade instalou-se e o sono não atacou à hora habitual. Depois de uma escala em Zurique, uma aterragem em Istambul e uma viagem de autocar-ro para Zonguldak, contávamos já com mais de vinte horas de caminho. Sem-pre animados pelo acompanhamento de uma guitarra e de muitas gargantas desafinadas, começaram a surgir os pri-meiros passos de uma interacção com os outros países. A chegada à escola, a hospitalidade das famílias locais, o co-nhecer hábitos e costumes, o degustar a culinária local, a escola, foram expe-riências que vão permanecer, durante largos anos, na nossa memória. E o

convívio entre os alunos (e professores) da escola de Zonguldak e os restantes elementos das delegações escocesas, austríacas, polacas e romenas?

Foram, sem dúvida, momentos que dificilmente serão esquecidos! Zongul-dak é uma cidade com, aproximada-mente, 110.000 habitantes que sobre-vive da extracção do carvão e a sua localização junto do Mar Negro confe-re-lhe um aspecto muito agradável.

Istambul… Istambul é Istambul! É a Ásia e a Europa, a modernidade e a tradição, o preto e o colorido, o… É uma miscelânea de culturas num só es-

paço com 16 milhões de habitantes! A Adriana dizia: “Istambul é um sonho, é linda e recomenda-se…”. Uma cidade dividida em dois continentes pelo Estrei-to do Bósforo (que liga o Mar Negro ao Mar Mármara) sendo um local indescri-tivelmente multicultural, com as Mesqui-tas, o Bazar, os Palácios, as ruas, os jardins, as bancas de comida…

No final, ficou a saudade, tão típica de nós, portugueses! E o desejo de, um dia, voltar à Turquia.

Adriana Pereira, Cristina Trovão e Francisco Matos

FOrmAçãO

CENFiM�festeja��25º�aniversário

A Quinta do Paúl recebeu, no passado dia 20 de Maio, um jantar de confraternização do 25º aniversário da actividade do CENFIM - Núcleo da Marinha Grande, célula do maior centro de formação profissional do país. Este evento juntou cerca de 250 pessoas entre ex-formandos, formandos, formadores, colaboradores e empresários

O Director do Núcleo da Marinha Grande do CEN-

FIM, António Sá, proferiu palavras de boas-vindas e agradecimento pela presença de todos empresários, formadores, formandos e restante público, assim como os seus contributos ao longo de 25 anos, que permiti-ram que o CENFIM se pudesse orgulhar da actividade até agora desenvolvida. Agradeceu igualmente à sua equipa que esteve sempre a seu lado ao longo destes anos.

Fez também um breve balanço dos 25 anos de actividade em números: colocação de mil jovens nas empresas (40 jovens/ano); 750 cursos com 45.000 horas de duração total para 9.500 participantes; 835 empresas envolvidas das quais 235 foram receptoras de jovens estagiários.

Após a intervenção de António Sá ouviram-se os testemunhos de Aurélio Ferreira, Acácio Moleirinho, Telmo Moleiro, António Gameiro, Miguel Carvalho e João Ferreira. ß

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No dia 23 de Maio, pelas 10h25, a Polícia de Segurança Pública deslocou-se a uma artéria da cidade, em virtude de haver notícia de que uma viatura se encontrava estacionada num parque privado

No local, os polícias verificaram que a viatura se en-

contrava com as portas abertas e as chapas de matrícu-la aparafusadas fora do local para esse fim. Efectuadas diligências, veio a apurar-se que a viatura em questão possuía matrículas falsas, pelo que foi apreendida e trans-portada para a esquadra, local onde serão efectuadas peritagens técnicas. A polícia irá continuar com as dili-gências e investigações. ß

mArINhA grANde

PsP�apreende�viatura�com�matrículas�falsas

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

11Cultura

O Centro de Estudos do Património da Alta Estremadura – CEPAE e a Câmara Municipal da Marinha Grande realizaram no passado sábado, dia 28, a actividade “A Arte Xávega e o fabrico artesanal do carvão”, integrada nos Ciclos CEPAE - Espaço Rural

A iniciativa, aberta a todos quantos se interessam pela preservação das profissões tradicionais, decorreu duran-te todo o dia na Praia de Vieira de Lei-ria e no lugar do Pilado e teve também o apoio das Juntas de Freguesia da Marinha Grande e de Vieira de Leiria.

A recepção aos participantes fez-se junto ao Arquivo Municipal, partindo depois em direcção à Praia de Vieira de Leiria para assistirem à tradicional pesca no mar a partir da praia, deno-minada Arte Xávega, pela Companha do barco “Viking”.

Embora o mar não apresentasse as condições ideais para a saída do bar-co, os homens da Companha, habitua-dos aos desígnios do mar, puxaram os seus galões e resolveram afoitar. E num abrir e fechar de olhos eis que apa-

relham o barco, vestem os coletes de salvação, agora obrigatórios, transpor-tam-no, com o tractor, pelo areal para o ponto mais correcto para efectuar a entrada, seguidos pelos participantes, que até agradeceram o passeio a pé pela praia.

tENtAtIVA FALHADA

Com tudo pronto e verificada a posi-ção da corda e com o motor auxiliar a trabalhar, eis que o “Viking” mete proa ao mar e vence o primeiro embate das vagas da rebentação, começando a navegar. Mas, pouco tempo volvido, o motor auxiliar parou e o “Viking”, auxi-liado pela corda de terra, é obrigado a voltar. Passaram-se alguns momentos de pânico quando se viu o barco ficar atravessado e ser acometido pela vaga que, não sendo alta, era forte e traiço-eira podendo virá-lo. Felizmente as coi-sas consertaram-se e o barco ficou na posição correcta, para ser colocado no seu suporte e pronto para ser largado, o que veio a acontecer depois de se ter tirado toda a água metida durante o embate das ondas e de se ter verificado o motor. Só que a pesca não foi rentá-

vel. Uma corda partida deixou escapar grande parte do pescado. Um azar nunca vem só, costuma-se dizer e foi o que aconteceu.

Aos participantes na jornada, duran-te o tempo em que o barco largava re-des, foram dadas todas as explicações sobre este método tradicional de pesca na Praia da Vieira.

FABrICO ArtESANAL DE CArVãO

Depois do almoço, que era livre, o passo seguinte foi a visita a duas carvo-arias no lugar do Pilado. Ali, puderam ver, a par e passo, como se fabrica o carvão, a partir dos troncos do pinhei-ro, em fornos construídos por mulheres, depois do seu tempo de trabalho na fábrica. E ficaram a saber que em tem-pos passados e mais difíceis, o fabrico do carvão era muito importante para a subsistência das famílias. E ficaram também a saber as enormes dificulda-des que tinham para obter a madeira, pois a Mata Nacional era fechada por valas intransponíveis e com guardas espalhados pelos acessos aos carros de bois, com tranqueiras. Souberem também que, recentemente, algumas pessoas se têm queixado junto da GNR dos fumos saídos dos fornos.

ENCErrAMENtO DA JOrNADA

A Jornada terminou no Museu Jo-aquim Correia com uma cerimónia simples mas com uma carga cultural intensa e cheia de significado: foram apresentados dois livros que deram o mote à jornada, intercalados com cinco canções, duas delas relacionadas com a temática do encontro, interpretadas pelo Grupo Coral Animachoralis da Maceira, que se associou também à iniciativa.

O primeiro livro apresentado foi “A Arte Xávega da Praia da Vieira”, pelo seu autor Francisco Oneto Nunes, que dissertou sobre a Arte Xávega, e o se-gundo “Carvoeiras do Pinhal do Rei”, também pela sua autora, Paula Lemos, que falou da vida difícil das mulheres que fabricam o carvão.

Antes, porém, usou da palavra o Presidente do CEPAE, Joaquim Ruivo, que explicou o porquê da Jornada e agradeceu a presença de todos.

Cidália Ferreira, vereadora da Cul-tura, que conduziu a sessão, congra-tulou-se com a iniciativa e agradeceu também a presença de todos, fazendo a entrega de lembranças do Município marinhense aos convidados. ß

CuLturA

ARTE�XávEGA��E�FABRiCo�DE�CARvão�EM�visiTA�DE�EsTuDo

CuLturA

�“Duo�de�Guitarras��do�Centro”�dá�concerto�no�museu

O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, acolheu o concerto com o “Duo de Guitarras do Centro”, interpretado por Ricardo Martins e Sérgio Pereira, no passado dia 21 de Maio

O concerto de ante-estreia do “Duo de Guitarras do Centro” marcou a estreia de Ricardo Martins na sua cidade natal.

O “Duo de Guitarras do Centro” foi formado no ano lectivo 2006/2007, no Conservatório D. Dinis, com o intuito de fazer música de câmara para simples diver-timento pessoal.

Os músicos Ricardo Martins e Sérgio Pereira cedo perceberam as afinidades musicais que os uniam e a escolha de repertório foi fácil e directa. Actuaram em diversos locais do concelho de Odivelas durante esse período, a pedido desta instituição de ensino. O Grupo parou a actividade até 2010 para finalizar os projec-tos de carácter individual.

A convite do Órfeão de Leiria para actuarem no Ci-clo de Concertos “A Guitarra no Outono”, o duo voltou a reunir-se, tendo obtido as melhores críticas depois dessa actuação. ß

Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

12Local

FOtO-repOrtAgem

sPoRT�LisBoA�E�MARiNhA�ACoLhE�CoRRiDA�DE�ToiRos�NA�oRDEM

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

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1ª publicação na edição nº 2462 do JMG de 1 de Junho de 2011

Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

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2ª publicação na edição nº 2462 do JMG de 1 de Junho de 2011

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Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

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17Desporto

A época 2010/2011 chegou ao fim para a equipa sénior do AC Marinhense. Na derradeira jornada, a formação orientada por Marco Aurélio goleou o Vigor, por 4-1

Num jogo em que as portas do Es-

tádio Municipal estiveram abertas ao público, o Marinhense correspondeu com uma fraca exibição, sobretudo na primeira parte, que terminou com os vi-sitantes em vantagem (0-1).

Na segunda parte veio ao de cima a superioridade dos pupilos de Mar-co Aurélio, que fizeram quatro golos,

apontados por Dady, Pedro Rodrigues, Fred e Dário, e desperdiçaram muitas outras oportunidades.

O resultado não sofre contestação e mostra a diferença de valor existente entre as duas formações, que terão sor-tes distintas: o ACM fica na III Divisão, o Vigor desce aos distritais. ß

Disputou-se nos dias 20, 21 e 22 de Maio, em Santiago do Cacém, o Campeonato Nacional de Desporto Es-colar na modalidade de Natação. Na prova participou uma aluna em repre-sentação do Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria, Rita Daniela Gomes Armindo, de 15 anos, pertencente ao 10º B da Escola Secundária José Lou-reiro Botas, que alcançou um meritório

1º lugar na prova de 50 metros livres no escalão juvenil feminino. Para além desta prova, a aluna disputou ainda a prova de 50 metros bruços, tendo al-cançado o 3º lugar.

A jovem estudante foi apurada nos dias 29 e 30 de Abril nos Campeonatos Regionais em Mangualde, tendo ficado em 1º lugar nas provas de 50 metros livres e 50 metros bruços, no escalão

juvenil feminino. Para além desta alu-na, foram ainda representar a escola a Mangualde mais dez alunos, que ga-nharam 25 medalhas, correspondentes a 14 primeiros lugares, seis segundos lugares e cinco terceiras posições.

Decorrente desta classificação a alu-na vai agora representar o nosso país, entre 5 e 11 de Julho, em Lisboa (63º Jogos FISEC). ß

FutebOL

ACM terMinA époCA CoM vitóriA

a rádio

de todos os dias

AutOmóVeIs

Marinha Grande recebe “encontro de Clássicos”

Numa organização de quatro “amantes” dos carros antigos, juntaram-se mais uma vez, no passado dia 22 de Maio, junto ao Estádio Municipal, para um passeio pela nossa região. Participaram na iniciativa 68 veícu-los e 182 amigos, que percorreram 168 quilómetros e várias localidades: Vieira de Leiria, São Pedro de Moel, Leiria, Batalha, Porto de Mós, Mira de Aire, Fá-tima, Grutas de Santo António, Rio Maior, Alcanena e Marinha Grande. Este evento não teve fins lucrativos. ß

O AC Marinhense venceu a Taça do Distrito, no escalão de juvenis. A final disputou-se na Nazaré, no passado sábado. A equipa vidreira derrotou o Caldas, por 3-0

Os pupilos de José Carlos conseguiram suportar a pres-são imposta pelo seu adversário e as diversas oportunida-des de golo criadas nos primeiros minutos do encontro. A defensiva do ACM, bem organizada, esteve à altura e não consentiu qualquer golo.

Com o decorrer do encontro, a formação da Marinha Grande controlou o jogo e a pouco e pouco foi-se acer-cando da área adversária e em diversas ocasiões esteve perto do golo, que aconteceu aos 12 minutos, após remate de Vitinho. A bola bateu num adversário, que traiu o seu guarda-redes.

Este golo veio dar maior confiança aos marinhenses,

que começaram a criar imensas oportunidades para au-mentar o marcador, o que veio a acontecer aos 28 minutos de jogo, num lance em que o guarda-redes do Caldas não fica isento de culpas.

Estava tudo bem encaminhado para que os marinhen-ses conquistassem o troféu, só lhes faltava gerir e controlar o jogo, e foi precisamente o que veio a suceder no segun-do período.

Aos 52 minutos, o ACM sentenciou o jogo, com um golo de Ruben Coelho, num fortíssimo remate fora da área.

No final da partida, José Carlos, o técnico marinhense, estava radiante com o desempenho da sua equipa, pois sabia que podia contar com eles nesta final.

Quanto ao seu futuro nada quis adiantar, embora o de-sejo dos atletas seja a sua continuidade à frente da equipa.

José Manuel André

juVeNIs

AC Marinhense vence taça

NAtAçãO

Aluna da Loureiro Botas campeã nacional

Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

18Desporto

VeterANOs

SL MArinhA venCe ponterroL OrIeNtAçãO

Alunos marinhenses em prova na itália

Decorreu entre os dias 21 e 27 de Maio, em Itália, o Mundial do Desporto Escolar ISF 2011, na modali-dade de Orientação, que contou com a participação de jovens portugueses, alguns dos quais oriundos da Marinha Grande. A comitiva lusa esteve nos Alpes Italianos onde participou em diversas provas, entre as quais a estafeta da amizade que promove o convívio e envolvimento de todos os países.

De salientar o facto de estar mais uma vez presente a jovem Inês Domingues, da Escola Secundária Cala-zans Duarte, da Marinha Grande. Esta aluna participa no projecto de Escola de Referência de Orientação do Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens no esca-lão de Juvenis, tendo neste mesmo Agrupamento es-tado presente no último Mundial do Desporto Escolar, realizado em 2009 em Madrid.

A Inês encontra-se igualmente integrada no grupo de observação da Selecção Nacional de Jovens da Fe-deração Portuguesa de Orientação procurando ser se-leccionada para representar Portugal nos campeonatos europeus de orientação – EYOC na República Checa e os mundiais de juniores – JWOC na Polónia.

À aluna Inês, o Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens deseja as maiores felicidades e muitos suces-sos nesta modalidade de Orientação assim como na sua vida académica na qual apresenta um percurso exemplar.

Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens

Cláudio Silva, o jovem marinhense que participou na Taça da Europa de Cadetes, em Judo, na Polónia, nos dias 21 e 22 de Maio, alcançou o 9º lugar na sua ca-tegoria. O judoca, que lutou na categoria -55kg, a par com meia centena de jovens de vários países europeus, não conseguiu chegar ao pódio, tal como ambicionava.

De referir que tal como Cláudio Silva, também o co-lega Gil Cardoso, que integrou a comitiva portuguesa que competiu em Bielsko-Biala, alcançou um honroso 9º lugar, na mesma categoria, tendo estes dois judocas sido os melhores entre os 11 jovens que seguiram de Portugal.

Apesar de não ter pisado o pódio, Cláudio Silva, de 15 anos, ficou “muito satisfeito” com o resultado, agra-decendo, mais uma vez, às pessoas e empresas que o ajudaram financeiramente a poder concretizar o sonho de representar o país numa competição internacional. ß

judO

Cláudio Silva alcança 9º lugar na polónia

ANdebOL

Sir 1º de Maio cilindra Batalha

No passado sábado, sob um calor abrasador, as equipas dos Veteranos do SL Marinha receberam na Ordem a equipa de Veteranos do Ponterrol de Torres Vedras. A vitória sorriu à equipa da casa

Este foi um jogo bastante disputado com as equipas a mostrarem todos os seus dotes de bom futebol. A equipa marinhense foi mais feliz, fazendo dois golos, apontados por Órfão e Costa. Quem teve a oportunidade de presen-ciar este jogo constatou que na equipa visitante havia alguns veteranos com idade superior a 60 anos que fazem inveja a alguns homens da casa, con-sideravelmente mais jovens. Aguen-

taram o jogo todo… sempre a correr. Após o apito final da equipa de arbi-tragem, liderada por Dina, as equipas

saborearam umas minis fresquinhas na Pastelaria Sogui. O jantar realizou-se depois no Linitrutas. ß

Na penúltima jornada da Taça Primavera as infantis femininas, a SIR 1º de Maio receberam a visita da Batalha, que ostentava o 1º lugar na classificação. A equipa marinhense tinha de vencer por uma margem superior a 7 golos para passar a liderar a competição

Pela primeira vez nesta competição, a treinadora Ana Luísa tinha à sua disposição a totalidade das atletas e,

rapidamente, as meninas do SIR 1º de Maio não deixaram margem para dú-vidas acerca da sua valia e, aos quin-ze minutos, mercê da meia distância e de rápidos contra ataques, já venciam por 9-1.

O segundo tempo acabou por ser um verdadeiro recital de bom andebol. Exibindo-se o 1º de Maio a um nível muito elevado com a capacidade técni-ca individual das atletas ao serviço do colectivo, repetiam-se jogadas colecti-

vas de elevada qualidade perante um Batalha completamente atordoado e a desejar o apito final, que chegou com o resultado de 34-7.

Jogaram e marcaram pelo 1º Maio Isabel Cardoso (1), Marta Santos (5), Inês Pereira, Diana Norte (4), Marta Oliveira, Jéssica Cordeiro (7), Rita Car-los, Soraia Barros, Ana Matos, Vânia Barros, Carolina Cintra (11), Íris Ama-ral, Madalena Pires (5) e Bruna Nunes (1). Treinadora: Ana Luísa. ß

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19Diversos

Jorge Esteves venceu o Grande Prémio da Burinhosa, na distância de 14.500 metros e chegada ao Farol de S. Pedro de Moel

Colectivamente, o Industrial Desporti-vo Vieirense venceu a prova, colocando mais três atletas nos quinze primeiros lu-gares: José Figueira (8º), Licínio Pereira (10º) e Artur Lopes (14º).

Contribuíram para o êxito da forma-ção de Vieira de Leiria outros atletas: Celestino Marques, Carlos Pinto, João Vigia, Mário Pedro, Luís Esteves, Rui Dinis, Alberto Vinagre, Ricardo Vicente, Eduardo Pires, João Sousa e Nélio Ma-cedo.

IDV OBtéM 2º LuGAr EM MIrA

O Industrial Desportivo Vieirense

conquistou o 2º lugar por equipas no escalão de veteranos, no passado fim-de-semana, durante o III Grande Prémio da Praia de Mira.

A equipa foi formada pelos seguintes atletas: Jorge Esteves, José Figueira, Licí-nio Pereira, Carlos Pinto, Cristóvão Pe-reira, Nuno Lorvão, Celestino Marques, Luís Esteves, Luís Pedrosa, Eduardo Pires e Acácio Lavos. ß

A Guarda Nacional Republicana de São Pedro de Moel deteve dois indivíduos por suspeita de furto ao interior de veículos, junto à orla marítima

A ocorrência teve início durante a tarde do passado dia 24 de Maio, com uma denúncia efectuada para o posto local, que justificou a mobilização do patrulhamento para as áreas mais sen-síveis às ocorrências de crimes de furto ao interior de veículos.

Pelas 18h, quando uma patrulha cir-culava em missão de patrulhamento na marginal, junto ao farol, cruzou-se com um veículo onde se faziam transportar dois indivíduos, cujo comportamento se tornou suspeito.

Para efeitos de controlo, os militares inverteram o sentido de marcha para seguirem a viatura, facto esse que não passou despercebido aos suspeitos, que reagiram aumentando progressi-vamente de velocidade e saindo de S. Pedro em direcção à Marinha Grande, através de EN 242-2.

Durante a perseguição foi constata-do pelos agentes que os suspeitos se iam desfazendo de diversos artigos, que arremessaram para o exterior do veículo, nos locais mais densos de

florestação. Deste modo e à cautela, libertaram-se de objectos probatórios, de origem ilícita e em virtude de possu-írem um veículo de maior potência, fu-giram ao controlo dos militares. O que não contavam é que, já estacionados e dissimulados com outros veículos, na Guarda Nova, fossem surpreendidos pela patrulha, que os localizou e abor-dou.

Cumpridos os procedimentos regula-res de identificação e segurança e na posse de elementos probatórios conse-guidos no momento e outros que foram recolhidos mais tarde ao longo do per-curso efectuado, os dois indivíduos, de 64 e 70 anos de idade, ambos de sexo

masculino, residentes em Lisboa, foram imediatamente detidos, por estarem in-diciados na execução de seis crimes de furto ao interior de veículos, através de diferentes “modus operandi”.

Cumpridas as formalidades legais, os suspeitos foram presentes no dia 25 ao Tribunal Judicial da Comarca da Marinha Grande.

Acrescente-se que os dois indivídu-os possuem um vasto historial de an-tecedentes criminais relacionados com homicídio, tráfico de estupefacientes, furtos em veículos, residências e esta-belecimentos; falsificadores de cartas de condução, e ainda, receptadores e encobridores. ß

AtLetIsmO

JorGe eSteveS venCe nA BurinhoSA

CArtA AO dIreCtOr

Presidente�do�iDv�comenta�notícia�do�JMG

Exmo. Sr. Director do Jornal da Marinha Grande,Sou, como sabe, leitora assídua do jornal que V. Exa.

dirige. Sou, como também sabe, sua crítica, quando as minhas convicções me levam a gostar menos da “sua” forma de noticiar o “meu” Industrial Desportivo Vieiren-se. Sabe, finalmente, que tenho este grande defeito, que é ser frontal. E sê-lo-ei mais uma vez, desta feita, com o pedido de publicação.

“Vieirense sobe à Honra”, é um artigo habilidoso que visa, acima de tudo e todos, promover interesses e agentes, que em tudo ficam a dever aos três sabe-res da vida em geral e do desporto em particular: ser, saber e estar.

Saberá o redactor da notícia, como e porquê, lhe che-garam ao conhecimento elementos em que se baseou para a fazer e publicar, percebendo-se claramente que a bandeira da Instituição Industrial Desportivo Vieirense foi usada e foi aquela que menos importou levantar.

Nestas e noutras circunstâncias se percebe, porque me indigno, quando outros poderes, pressupostamente, mais altos se levantam, quando um semanário, com as responsabilidades do Jornal da Marinha Grande, faz eco de presunções, ignorando por completo a história e os pergaminhos de quem, realmente, faz obra no des-porto no concelho e no distrito, como é o caso do Indus-trial Desportivo Vieirense.

Isabel Gonçalves,Presidente da Direcção do IDV

Nota do Director: Cara presidente do ID Vieirense, a notícia não teve qualquer intenção de promover este ou aquele interesse e muito menos despromover quem quer que fosse. Ainda assim, respeitamos (e publicamos) a opinião que aqui traz.

Aproveito para a felicitar pela subida de divisão. Parabéns, extensivos à restante direcção, equipa téc-

nica, atletas, associados e simpatizantes.

António José Ferreira

A Piscina de Coimbra acolheu no último fim-de-semana, dias 28 e 29 de Junho, o IV Meeting Internacional, que contou com a participação de 263 atletas de 44 clubes.

A competição contou com os jovens do Desportivo Náutico da Marinha Grande (DNMG), que foram apura-dos para disputar sete finais, em confronto com atletas de idades superiores e em piscina de 50 metros.

Destaque para os nadadores Mónica Eloi, que alcan-

çou o 9º lugar nos 200m bruços, o 10º nos 200m estilos e o 5º nos 400m estilos, batendo ainda quatro recordes pessoais; para Filipa Ruivo, que foi 4ª nos 400m estilos e 5ª nos 1.500m livres (recorde pessoal); e para Cátia Cla-ra, que ficou na 7ª posição nos 1.500m livres. O jovem Daniel Sousa também fez uma boa exibição.

Pedro Lopes e Solange Sousa foram os técnicos respon-sáveis pelos nadadores marinhenses. ß

NAtAçãO

Marinhenses com bom desempenho

s. pedrO de mOeL

GNR�detém�dois�indivíduos�por�furto�a�veículos

pOrteLA

AC Marinhense apresenta projectoO Atlético Clube Marinhense vai apresentar publicamente já esta sexta-feira, 3 de Junho, o projecto para as infra-estruturas desportivas que pretende edificar no Campo da Portela

A iniciativa terá lugar durante um jantar organizado pelo clube, a partir das 21 horas, no Hotel Cristal da Praia da Vieira. Dar a conhecer aos associados e sim-patizantes os projectos existentes e que a médio prazo vão permitir melhorar as condições para a prática des-portiva dos atletas, é o grande objectivo.

O evento é aberto à participação de todos os as-sociados, amigos e simpatizantes do AC Marinhense.

Para mais informações contactar a Secretaria do clube ou os números de telemóvel 917 822 577, 962 968 748 ou 966 049 054. ß

Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

20Opinião

Publiciteno jornal líder de audiências

no concelho.

J da MarinhaornalGRANDE

P ermitam-me, caros leitores, que lhes recorde porque devemos ir votar no dia 5 de Junho próxi-

mo: sabemos que estamos nesta difícil situação, porque nos tornámos vítimas da ditadura da má governação. A mon-tanha pode ser escalada e o objectivo atingido, esmorecer não é solução. Com a economia nas ruas da amargu-ra parece que vivemos no oceano das tempestades. Tudo devemos fazer para abrirmos outro mundo, criar novas oportunidades, sobretudo para os que mais sofrem. Ao longo de vários anos prepararam-nos a cama da nossa des-graça e onde nos deixámos adorme-cer. Tudo se tem tornado muito pior em vez de melhorar! Este é o momento de partirmos em busca de um novo sonho. Por tudo isto, não devemos contribuir para perpetuar os ineficazes e insensí-veis socialistas no poder.

Por vezes o que está para vir, apetece-nos mais do que o que já te-mos, acreditaremos sempre numa espé-cie de milagre!

Contudo, lutaremos arduamente por um novo rumo, tudo fazermos para ter alento e sermos passageiros da mesma carruagem de esperança. A nossa mo-bilização, participação na cidadania e soberania é desejável que seja intensi-ficada. Na verdade não temos, nestes tempos que correm, a possibilidade de ter luxos.

Convém lembrar que o governo socialista prometeu-nos tentadoras ofertas e preocupantes tentações, convidaram-nos a não nos preocu-parmos com o futuro e a vivermos o momento; temos vivido com a respi-ração suspensa e tudo o que podia correr mal correu. As erradas políti-cas paralisaram as empresas e as

famílias tiveram o mesmo tratamento.A todos os eleitores que acreditam

no Sr. Eng. Sócrates devemos pedir para que percam as ilusões. Temos falado muitas vezes e sempre na incom-petência do Sr. Primeiro-Ministro, que acabou por cair com o peso do fardo da dívida. Há cada vez mais eleitores a voltar as costas ao PS e a alongar distâncias! Nestes momentos as nos-sas emoções ficam ao rubro e deseja-mos que alguém possa ajudar. Este é o momento certo, o futuro da pátria e o bem-estar dos nossos filhos assim o exigem. Os políticos medíocres escon-dem-se das más notícias, os grandiosos procuram-nas!

Ou como diz o povo: “Bom é ter amigos, nem que seja no Inferno!”.

Vítor J. F. Santos,Marinha Grande

OpINIãO

uM�Novo�soNhoOpINIãO

Grão�a�grão��enche�a�cidade�o�papo“A maior atracção de uma cidade é a qualidade de vida dos seus moradores.” - Jaime Lerner

O Planeta Terra está a atravessar um momento interessante. Pela pri-meira vez na história, mais de meta-de da população mundial encontra-se a viver em cidades. Se olharmos para as estatísticas nacionais, vemos que os resultados não são muito di-ferentes. Em 1975, 28% dos portu-gueses viviam nas cidades contra os actuais 60%. Em poucas décadas,

o número de portugueses a viver em cidades passou de cerca de 3 para 6 milhões, estimando-se que, em 2050, a população urbana atinja 75% do total. Todos nós falamos do stress da vida na cidade, mas será que estes dados estatísticos não nos levam a pensar o que terão, afinal, as cidades para atrair tantas pessoas?

De forma a reflectir como as cidades são capazes de satisfazer as necessidades das pessoas, o marketing tem tentado aplicar os seus conceitos e ferramentas ao contexto das cidades. O curioso desta nova área, denominada de City Marketing, é o facto de aplicar os ensinamentos dos tradicionais 4P´s às cidades chamando-nos a atenção para vários aspectos interessantes.

Dentro da tradicional variável produto, o city marketing realça a importância da criação da marca para a cida-de e para um trabalho constante no que diz respeito às questões urbanistas, de limpeza e segurança do espaço urbano, sem nunca se esquecer de analisar a diversidade das ofertas da cidade ao nível de emprego, alojamento, gastronomia, monumentos, concertos, feiras, etc. Mas qual será, afinal, a melhor estratégia para atrair investidores, turistas e residentes? No que diz respeito à variável preço, será importante saber qual o preço dos diferentes serviços que a cidade em estudo oferece para podermos compará-los com as principais cidades concorrentes. Muitos turistas optam certamente por um destino de férias porque tem ho-téis mais baratos ou até uma pessoa opta por viver numa cidade porque o preço das habitações lá é mais baixo.

Depois de ter uma visão profunda sobre as variáveis produto e preço, convém comunicar de forma clara as vantagens da cidade. Esta comunicação poderá ser feita através de publicidade, oferta de merchandising, organi-zação de eventos, participação em feiras de turismo ou até através da construção de um site onde se clarifiquem aspectos como: onde comer, onde dormir, como chegar, aspectos relacionados com a cultura e meteorologia. Por fim e não menos importante, convém referir a última variá-vel do marketing-mix: a distribuição. Neste tópico teremos de averiguar se a rede de transportes é eficaz para quem quer circular no interior da cidade.

Em Portugal, algumas cidades, como Óbidos, Braga e Portimão, começam a atingir os seus objectivos ao nível do City Marketing, uma vez que começam a ser tratadas e cuidadas como se de uma marca se tratassem. Estas ac-ções, para serem verdadeiramente eficazes, não poderão resumir-se apenas a um slogan, a um logótipo ou a um outdoor à porta da cidade. Para atingirem o seu objectivo, as cidades devem construir um plano estratégico original, estruturado e coerente pois só assim… grão a grão enche a cidade o papo. ß

Cristela Bairrada

Exmo. Sr. Director do JMG,Vou, através deste meio, expressar a minha profunda

indignação com a pouca solidariedade ou a falta dela existente no seio do partido político CDU, na freguesia da Moita.

No passado dia 26 de Maio, a agência funerária res-ponsável pelas cerimónias fúnebres do meu pai, depa-rou-se com um cartaz enorme da CDU, impossibilitando a colocação do comunicado de falecimento.

Posto isto, o funcionário da agência dirigiu-se ao café em frente, a fim de confirmar se haveria outro local ali onde pudesse afixar. Disseram-lhe que só naquele poste era hábito e que talvez o pudesse afixar num canto do cartaz, que com certeza ninguém se iria importar, até porque era uma questão de horas.

Então o senhor, na sua boa-fé, assim fez. Qual foi o espanto do responsável da agência quando recebe um telefonema do partido a solicitar a retirada do comuni-cado, pois população da Moita estava indignada, uma vez que o comunicado tapava o cartaz da CDU.

Ora se o cartaz é enorme e tapa uma boa parte do

poste como é que uma folha do tamanho A4 o tapava? Será que CDU receou que as pessoas ficassem indecisas em quem votar, quando a folha A4 tapava um cantinho do cartaz? Será que a solidariedade e o respeito com as pessoas falecidas e suas famílias já não fazem parte dos dias de hoje? Será que os interesses políticos podem estar acima de tudo? Até da dor daqueles que vêem o seu familiar partir? Será que já não vivemos numa sociedade com o mínimo de dignidade, solidariedade e respeito?

Estamos a viver num completo selvagismo, que nem na morte se respeitam as pessoas. Quer a CDU governar o nosso país quando não conhece a palavra cidadania?

Quero acreditar que nem todos as pessoas inseridas neste partido sejam iguais (…).

Para terminar gostaria que as pessoas sem dignidade que praticaram este acto miserável se identificassem até porque, desta forma, ajudam a limpar a restante equipa da CDU.

Lurdes Coelho

CArtA AO dIreCtOr

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21Opinião

A Marinha Grande foi palco no passado dia 21 de Maio de um evento tauromáquico. Um triste evento, acres-cente-se. Anunciado com pompa e cir-cunstância embora ainda houvesse a ténue esperança que tal acontecimento não se realizasse. Mas a Câmara da nossa cidade anuiu em prol da tão já badalada e estafada “cultura”.

Tudo foi triste naquela soturna tar-de em que até o sol se escondeu en-vergonhado que estava com mais um atropelo aos direitos dos animais. Ob-viamente que não venho aqui falar dos aspectos fisiológicos, biológicos que interferem na relação causa/efeito de uma lide (leia-se tortura) a um touro. O que é importante reflectir, se é neces-sário tal massacre a um animal para gáudio de um povo sedento de sangue. Mesmo legitimando o acto para fins de angariação de fundos do SLM. Havia muitas outras acções que poderiam reconfortar os cofres do clube e que certamente teriam uma maior adesão da população em geral. De concertos musicais a provas automobilísticas, entre outras actividades, tudo era bem melhor do que promover este lamentá-vel espectáculo.

No pequeno largo da entrada do recinto, um homem de aspecto cómico, freneticamente colocava papéis nos pára-brisas dos carros que iam entran-do enquanto, entre vigorosas passas que dava num enorme charuto, cum-primentava os mais ilustres convidados. Percebia-se que era ele o dono da fes-ta. Não muito longe, outro homem de corpulência taurina, segurando o seu copo de cerveja, fitava sem pestane-jar e por tempo indeterminado a malta que, do outro lado da rua, protestava em silêncio contra esta carnificina. Por momentos, e a avaliar pela expressão tão intimidatória, pensei que o homem

ia investir contra aquele pessoal. Um peão de brega, balbuciando estranhas palavras entre dentes, arremessou com altivez um punhado de panfletos contra os manifestantes enquanto vociferava, “Sol ou Sombra!”

Entretanto, alguma população, com alguns cowboys à mistura, ia chegando a pé, com ar de quem não sabe mui-to bem ao que vai, alternando com a chegada de algumas viaturas topo de gama e uns ocupantes a condizer, si-nónimo de que a crise não mora na-queles sítios. Talvez por isso mesmo os ganadeiros, toureiros, cavaleiros e afins, vivam em sumptuosas herdades, num nível de vida muito acima do Zé-Povinho que vai ajudar à festa. E en-tra o Presidente, em representação da Câmara que consentiu esta barbárie. A festa está prestes a começar e é possível ver no recinto que antecede a arena, “cavaleiros à garupa do seu heroísmo” ao som dos primeiros acor-des daquela “música maluca do passo-doblismo”. Entram mães com crianças ao colo e outras na barriga e muito snobismo. Entram pessoas que hipocri-tamente adoram animais passeando-os vaidosamente na via pública mas esquecendo-se de que ali vão torturar

outros animais, com o mesmo direito que todos os demais.

O touro, esquartejado pelas banda-rilhas selvaticamente espetadas no seu dorso, começa a perder sangue e por fim, já exausto e debilitado, ainda é desafiado e manietado pelos forcados que vêem no confronto e imobilização do animal à beira do colapso um gran-de acto de coragem.

O povo aplaude. Seis animais foram seviciados, tortu-

rados, induzidos em agonia lenta.A violência, a crueldade, o sangue

e tudo o que humilha e desrespeita a vida não pode ser considerado “arte” nem “cultura”.

Volto a lembrar Ferreira de Castro que escreveu: “A multidão desvairada das praças de touros é a mesma mul-tidão odiosa das arenas de Roma, é a mesma multidão que na madrugada das execuções se proscreve dos leitos para contemplar, numa bestialidade re-pugnante, o corpo dos condenados à morte a contorcerem-se no garrote ou na forca”, in “Touradas”.

Acabo com uma frase de Jerónimo de Sousa: “É o povo que temos”.

Acácio Gaspar

OpINIãO

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OpINIãO

Corrupção?�De�quem?Aqui há cerca de 4

anos, um cidadão da Marinha Grande apurou que tinha uma casa na Es-coura, situada na freguesia da Marinha Grande, que tinha sido licenciada pela Câmara de Leiria, por dúvi-das quanto ao limite do concelho.

Porque pretendia vender a casa e soube que, ape-sar desta ser a segunda ou terceira transacção, a mesma não tinha licença de utilização e tinha havido obras não incluídas no projecto, decidiu obtê-la.

Por isso, apresentou um projecto de alterações na Câmara de Leiria e solicitou a mudança do processo para a Marinha Grande.

A Câmara de Leiria não aprovou o projecto de al-terações e, meses depois, sem ter havido “pagamento por fora”, mandou o processo para a Câmara da Marinha Grande.

Ingenuamente, o proprietário pensou que o projec-to de alterações entregue em Leiria iria ser aprovado com brevidade na Marinha Grande.

Acreditando no “milagre” de uma solução rápida, decidiu-se pela venda da casa, porque estava numa situação aflitiva. Mas, foi enganado.

Esperou meses, mais meses e a Câmara da Marinha não lhe dizia nada, nem lhe aprovava nem reprovava o projecto de alterações.

Porque precisava de vender e estava muito aflito, eis que um seu “amigo”, sabendo da situação, ofer-eceu-se para lhe resolver o assunto dentro de alguns dias, contra o pagamento de uma razoável quantia.

Deixou assim de se preocupar com o processo que estava pendente na Câmara, onde continua adorme-cido.

Com mais um outro intermediário que se juntou ao primeiro, a verdade é que, sem a Câmara ter aprova-do o projecto, foi-lhe passada uma certidão que re-solveu o assunto, sendo a escritura feita no cartório do Nerlei, em Leiria.

O assunto ficou caro mas, aparentemente, resolveu-se. Sabem como? Eu não sei, mas presumo. ß

Joaquim João Pereira

Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

22Opinião

No JMG privilegiamos a sua opinião. Escreva, nós publicamos.

Cobrança de assinaturas

A Direcção do Jornal da Marinha Grande comunica aos seus leitores que está a decorrer

a cobrança das assinaturas, anuais e semestrais.

Assim, solicitamos a todos os assinantes a melhor recepção aos nossos colaboradores.

A Direcção do JMG

No âmbito da Área de Projecto dos alunos do 12º G da Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte, teve lugar no Auditório daquela Escola, na manhã da última quinta-feira, 26, uma sessão-debate subordinada ao tema “Os Jovens e a Política”, com a participação de Assunção Cristas, deputada por Leiria na Assembleia da República e cabeça-de-lista do CDS/PP pelo Distrito às Eleições Legislativas, convidada para comentar os resultados do Projecto

Com o Auditório razoavelmente composto Micael Jorge e Carolina Fia-lho depois de terem apresentado a con-vidada desenvolveram as várias fases do Projecto, desde a sua concepção até à sua fase final, com o apuramento dos resultados do inquérito que foi lan-çado à juventude escolar para auscul-tar o seu pensamento sobre a política.

Assunção Cristas foi comentando os resultados apresentados, alguns dos quais nem achou muito maus, tendo em conta que também despertou tarde para a política, estabeleceu uma rela-

ção muito forte com a plateia, constituí-da na sua maioria por jovens, reconhe-ceu que se fala pouco de política nas Escolas, afirmou que a política precisa de uma renovação e que é preciso que os jovens venham para a política.

O tempo reservado para este deba-te estava confinado ao tempo de uma

aula, pouco, na realidade, para desen-volver o tema. Mesmo assim, os objecti-vos foram atingidos, ou seja, os jovens tomaram consciência da importância da política nas suas vidas.

Assunção Cristas, na companhia do director da Escola, Cesário Silva, fez uma visita a todo o complexo escolar. ß

eNsINO

AssuNção�CRisTAs�PARTiCiPA�EM�sEssão-DEBATE

Exmos. Senhores, fizeram V. Exas. o favor de publicar na edição de 26 de Maio de 2011 a carta que vos dirigi, onde preten-dia responder à opinião do senhor Afonso Henriques, vertida numa edição anterior do Jornal.

Acontece que, numa conversa de amigos que mutuamente se respeitam e consideram, que tive com o senhor Afonso Henriques, concluí que errei na interpretação que fiz do conteúdo da sua opinião, publicada numa das vossas edições anteriores. A razão deste meu erro tem a ver com o facto de ter sido publicada uma carta minha sobre outro assunto, na semana imediatamente anterior, que era extensa, que foi um dos pormenores também criticado no artigo subscrito pelo senhor Afonso

Henriques, mas referindo-se a trabalho publi-cado de um outro político.

Não me ocorreu de que em data anterior, também relativamente recente, tinha havido a publicação no Jornal de uma outra inter-venção política, também longa.

Verificado que exerci um direito de respos-ta a uma questão que não se referia a mim, impõe-se-me a obrigação de apresentar as minhas desculpas ao visado, a quem pesso-almente já o fiz, aos leitores e ao Jornal.

Faço-o penalizado por ter errado e com isso haver incomodado outras pessoas. A todos apresento o meu perdão pelos incómodos que possa ter causado.

João Barros Duarte

CArtA AO dIreCtOr

Barros�Duarte�assume�engano

teAtrO

operário�estreia�peça�

O Grupo de Teatro do Sport Operário Marinhense estreou, na passada sexta-feira, dia 27, a peça “Inspector/Impostor”, uma adaptação da comédia “O Inspector-Geral” de Nicolau Gogol, com encenação do marinhense Norberto Barroca. O palco foi o Auditório José Vareda, que encheu por completo

ÂÂ AdriAnoÂPAivAÂ

Nós estivemos na ante estreia, que se realizou na vés-pera. E seguimos com muita atenção o desenrolar da comédia. E centrámos a nossa atenção no desempenho de cada actor, na sua colocação de voz, na sua movi-mentação cénica, na sua postura, nas suas expressões fisionómicas, nos seus gestos. Tudo perfeito. Fruto de muito trabalho. De muita dedicação. Mas, sobretudo, de uma boa direcção de actores. E nisto, o Norberto Bar-roca é mestre. E foi mestre. E o Grupo assimilou o que o mestre pretendia. Só assim poderá haver bom teatro. E houve! Mas a nossa atenção prendeu-se também com a cenografia. Simples, mas funcional. E com os figurinos. Soberbos, concebidos à medida de cada personagem e à medida do desenrolar da história. E com a música, sincopada, a marcar o ritmo da acção. E, para rematar, a luz, o som, os adereços e os apoios à cenografia e aos figurinos: excelente trabalho de equipa.

E quando o espectáculo terminou e quando as pal-mas troaram pelo Auditório, a premiar o trabalho reali-zado, uma lágrima de felicidade aflorou ao canto dos nossos olhos: afinal não é todos os dias que assistimos a um espectáculo de tanta beleza em que o trabalho dos amadores supera, em muitos aspectos, o de muitos profissionais e em que o Teatro é vivido em toda a sua dimensão. Parabéns a todos!

PróxIMOS ESPECtáCuLOS

O “Inspector/Impostor” vai novamente à cena a 3, 17 e 18 de Junho, com início às 21h45, no SOM. ß

Barros Duarte

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23Saúde

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Também conhecido por Yoga do Tibete, o Tsa Lung equilibra a energia e torna o corpo mais resistente

Criado pelos budistas tibetanos, o Tsa Lung tem por “objectivo purificar a energia do corpo e abrir os chacras (cen-tros de energia do corpo), promovendo o alinhamento energético e consequente aumento de saúde, vitalidade, flexibili-dade física, relaxamento e desenvolvi-mento pessoal e espiritual”, explica Sofia Maldonado, mestre de Tsa Lung desde 2008. O seu professor foi Tenzin Wan-gyal Rinpoche, um conceituado mestre de Budismo Bon Tibetano que fundou e vive no Ligmincha Institute, nos Estados Unidos, dando aulas em vários países do Ocidente, e autor de vários livros, entre eles Healing with Form, Energy and Light, onde os exercícios do Tsa Lung, que in-cluem respiração, meditação e movimen-tos físicos, são explicados. Esta prática permite adquirir um maior controlo sobre nós próprios e sobre a nossa vida, pois ajuda a eliminar o stress tão comum na sociedade actual e que afecta cada vez mais pessoas.

COMO SE FAZ?

Ainda é pouco conhecido em Portu-gal, mas o Tsa Lung já tem adeptos em todo o mundo, dividindo-se em diferentes tipos “desde o que exige maior esforço e preparação física, até ao que é feito apenas através de meditação”, conta Sofia Maldonado. Nos seus cursos, en-sina um Tsa Lung intermédio, composto por movimentos físicos simples e algu-ma concentração, mas que não requer nenhuma preparação física nem prática de meditações especiais, pelo que é ade-quado a qualquer pessoa. “É composto por exercícios físicos, que se fazem na posição sentado”, esclarece. As sessões de Tsa Lung consistem numa série de cinco exercícios físicos, que são simples e fáceis de memorizar e de fazer, feitos

sentados no chão. Em cerca de 15 minu-tos conseguem-se fazer três repetições de todos os exercícios. Pode ser praticado diariamente.

QuAIS OS BENEFíCIOS?

O Tsa Lung não é usado para o trata-mento de doenças específicas, mas é um verdadeiro meio para atingir o bem-estar físico e psicológico. Apesar de ainda ser relativamente desconhecida em Portugal, esta nova filosofia tem, contudo, vindo a despertar o interesse de um cada vez maior número de adeptos. “Ao eliminar os bloqueios energéticos do nosso corpo, permite que a nossa energia flua de for-ma equilibrada, aumenta a nossa vitali-dade e resistência às doenças físicas e emocionais”, realça a mestre.

“Visto que as nossas emoções es-tão directamente ligadas à energia do nosso corpo, o Tsa Lung também deve ser usado sempre que temos emoções perturbadoras, como ansie-dade, medo, falta de confiança, es-tamos zangados, entre outras, como forma de dissiparmos estas emoções”, refere. Nos Estados Unidos, o Centro de Cancro Anderson da Universidade do Texas M.D., em colaboração com o já referido Ligmincha Institute, está a implementar o seu uso nos doentes com cancro, de forma a melhorar o

seu bem-estar durante os tratamentos a que são submetidos.

QuEM PODE PrAtICAr?

O Tsa Lung pode ser praticado por qualquer pessoa. Para o Tsa Lung de ní-vel médio, não existem contra-indicações especiais. “Qualquer pessoa que se possa sentar no chão e movimentar-se normalmente pode praticá-lo. Os efeitos positivos da sua prática são facilmente vi-síveis. Sofia Maldonado diz que sempre que pratica Tsa Lung regularmente, nota o corpo mais flexível e menos tenso. “Sin-to-me com mais energia e com a mente mais aberta e relaxada. Também o uso para dissipar maus estados emocionais, como o nó na garganta ou o aperto no coração. E funciona. Também me torno mais sensível e intuitiva”, realça. “Basta parar durante algum tempo para notar a diferença”, acrescenta.

COMPLEMENtO DO rEIKI

Simultaneamente terapeuta de Reiki, Sofia Maldonado considera que o Tsa Lung é “um complemento perfeito para os reikianos, pois ao eliminar bloqueios permi-te que o ki (energia vital) circule em maior quantidade pelo nosso corpo melhorando a nossa capacidade como terapeutas”.

Fonte: Revista Prevenir

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Execução para pagamento de quantia certaProcesso: 204 /08.8TBMGRExequente: Banco BPI, S.A.Executado: Domingos Manuel Sequeira Gomes

Conceição Torres, Agente de Execução, cédula 3154, com escritório no Largo do Luzeirão, nº 25 1º Dto. – 2430 Marinha Grande, FAZ SABER QUE nos Autos acima indicados, se encontra designado o dia 30/06/2011 pelas 14:00 horas, no Tribunal Judicial de Marinha Grande – 1º Juízo, para a abertura de propostas em carta fechada que sejam entregues até esse momento na Secretaria desse Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem:ImóvelPrédio Urbano composto por casa de rés-do-chão destinado a habitação e logradouro, sito na Rua Joaquim Domingues nº 3, Boavista, Marinha Grande, inscrito na matriz predial urbana com o artigo 14875 e descrito na conservatória de registo predial de Marinha Grande sob o nº 14314/Marinha Grande.Valor Base: 52.142,86€Em relação às propostas, não serão aceites todas as que forem de valor inferior a 70% do valor base do bem em causa (36.500,00€)Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada em Execução Comum, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Solicitador de Execução, ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (nº 1 ao art. 897º do CPC).Das propostas a apresentar deverão os proponentes:Identificar-se convenientemente, encerrar a proposta num subscrito branco devidamente colado e sem quaisquer dizeres e/ou marcas exteriores e dirigi-lo ao processo e Tribunal indicados nos presentes editais/publicações. Não se encontra pendente oposição à execução.Foram reclamados créditos no âmbito da presente execução.É fiel depositário do bem a vender o agente de execução, no entanto, quem deve mostrar os bens, a pedido, será o executado.

A Agente de ExecuçãoConceição Torres

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25Diversos

PASSATEMPOS

Graças ao entusiasmo que neste momento sente e que nem sabe de onde lhe vem, o seu estado de espírito será contagiante ao ponto de você conseguir influenciar e até mobilizar alguns dos que consigo privam. As suas ideias e sugestões irão agradar-lhes e à sua volta instalar-se-á um clima de confian-ça e optimismo.

É natural que tenha um aumento de vitalidade e de confiança no futuro. Poderá fazer planos a médio ou longo prazo, aceitar uma boa proposta, ou iniciar um empreendimento caso surja a oportunidade. A sua carreira, os seus assuntos pessoais ou familiares podem agora ser resolvidos uma vez que a sua tran-quilidade, objectividade e sentido de justiça estão mais em evidência.

Se sempre foi uma pessoa materialista, verificará que assuntos espirituais, tal-vez disfarçados de algum modo, se tornarão pela primeira vez importantes para si. Tal não significa necessariamente que sinta alguma atracção por uma religião instituída, pois a sua expressão de espiritualidade será provavelmen-te menos ortodoxa.

Será por mérito próprio que se valorizará e merecerá a atenção dos da sua es-fera social, devendo no entanto evitar demonstrações desnecessárias. Apro-veite, isso sim, para proporcionar momentos felizes aos outros, dispondo dis-cretamente das suas possibilidades materiais.

Carneiro 21.03 > 20.04

gÉMeos 21.05 > 21.06

CarangueJo 22.06 > 22.07

Touro 21.04 > 20.05

Um aumento de confiança nas suas próprias capacidades e um maior desejo de fazer planos para o futuro, assim como uma melhor harmonia entre si e a sociedade em geral fazem deste momento a altura ideal para estabelecer no-vos contactos com vista a um relacionamento profissional ou social. Terá, na-turalmente, sucesso nos seus contactos.

Irá sentir vontade de desenvolver outras alternativas ou novos interesses na sua vida profissional. No entanto, atenção aos excessos, pois este não se-rá um bom momento para desenvolver um projecto de longo prazo, uma via-gem ou um importante plano de vida. Estará numa fase de grande perspicá-cia intelectual.

Esta altura é extremamente importante no percurso de regresso a si próprio. Es-tará, com uma enorme capacidade de se analisar a si mesmo, de indagar correctamente quais os pontos fracos e fortes da sua natureza. Estará sobre-tudo alerta para perceber quais as pessoas ou situações que deve evitar. É verdade que pode também notar, um acréscimo da sua sensibilidade.

Se reconhece que está passar por um auge de romantismo, pelo que analisa em si próprio, também os outros o notam, pela exteriorização do seu esta-do de alma. Não se dedique agora aos pormenores diários. Será tempo per-dido, pois o rigor, a precisão não são de momento o seu atributo. É uma ou-tra energia, a paixão, que está agora na mó de cima.

LeÃo 23.07 > 22.08

VirgeM 23.08 > 22.09

BaLanÇa 23.09 > 22.10

esCorPiÃo 22.10 > 21.11

Se é habitual esconder dos outros os seus sentimentos e emoções, poderá neste momento surpreender-se ao verificar que essa atitude está um pouco alterada. Sentirá uma vontade de se evidenciar e mostrar as suas reais ca-pacidades, saboreará momentos de confiança e optimismo. Isso contribuirá, naturalmente, para uma boa aceitação por parte das outras pessoas.

Para além de algum optimismo, sentirá um maior desejo de realização, que será acompanhado por um aumento das suas habituais capacidades. Isso contri-buirá, é claro, para que tire partido das oportunidades que lhe irão surgir. Po-derá pôr em prática o tal plano há tanto tempo idealizado e que foi adiando por falta de oportunidade.

Pode tentar estar sempre de acordo consigo mesmo, mas será difícil que as su-as modificações sejam sempre aceites pelo meio social em que se integra. Portanto, se se isola em atitudes ou fugas a princípios estabelecidos, admita que o procurem e, talvez até com amizade, lho digam. Poderá encontrar no-tas a corrigir e analisar melhor em que é que se deve reintegrar.

Sentir-se-á com mais energia e optimismo, o que melhorará a sua relação com os seus amigos e com todas as pessoas de quem gosta e com quem habi-tualmente convive. Esta é também uma boa altura para tratar de assuntos le-gais ou administrativos. Poderá ter desejo de viajar ou tomar conhecimento com realidades diferentes da sua.

sagiTÁrio 22.11 > 20.12

CaPriCÓrnio 21.12 > 19.01

aQuÁrio 20.01 > 18.02

PeiXes 19.02 > 20.03

Vá ao cinema com o JMG...Cine-Teatro Actor Álvaro (Vieira de Leiria)

Para assistir ao filme “A Última Noite” dirija-se, acompanhado deste exemplar, à redacção do JMG, na Travessa Vieira de Leiria, nº 9 e ganhe bilhetes grátis.

Artur�3�-�A�Guerra�dos�Dois�MundosAno: 2010País: FrançaGénero: Aventura, Fantástico

Duração: 101 min.Classificação: Maiores de 6 anos

Realização: Luc Besson

Intérpretes: Selena Gomez, Freddie Highmore, Jimmy Fallon, Mia Farrow

Sinopse: Nesta nova aventura, Maltazard encurrala Artur na terra dos Minimeus e viaja no sentido oposto até ao mundo dos humanos. Agora, dois metros mais alto, Mal-tazard junta um exército de mosquitos gigantes na floresta próxima para tomar conta do universo.Apenas Artur parece ser capaz de impedir os seus planos, mas antes ele tem de voltar ao seu quarto e regressar ao seu tamanho normal. Preso no tamanho de Minimeu, ele conta com a ajuda de Selenia e Betameche, e, surpreen-dentemente, com a ajuda de Darko, filho de Maltazard, que afirma querer ficar do lado dos Minimeus.A pé, de bicicleta, de carro ou mesmo de Harley David-son, Artur e os seus amigos irão precisar de toda a ajuda possível no combate final contra Maltazard. ß

Cine-teatro Actor álvaroVieira de Leiria, dia 5 de Junho - 15h

A�Última�NoiteAno: 2010

País: EUA, FrançaGénero: Drama, RomanceDuração: 90 min.Classificação: Maiores de 12 anos

Realização: Massy Tadjedin

Intérpretes: Keira Knightley, Sam Worthington, Eva Mendes

Sinopse: Joanna e Michael vivem em Nova York. Até en-tão, nada nem ninguém tinha assombrado o seu relaciona-mento, até ao momento em que cada um deles é tentado, e numa mesma noite... Enquanto Michael está em viagem de negócios com Laura, uma jovem atraente e enigmática, Joanna reencontra Alex, o outro grande amor da sua vida. As 36 horas que se seguem irão obrigá-los a definir as suas escolhas... ß

Cine-teatro Actor álvaroVieira de Leiria, dia 4 de Junho - 21h30

Farmáciasde Serviço

Marinha Grande

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Leiria

Sáb.

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Moderna 244 502 834

Duarte 244 503 024

Santa Isabel 244 575 349

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Avenida 244 833 168

Oliveira 244 822 757

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Telefone: Actividade Profissional:

Junto envio cheque/vale postal nº_________sobre o banco___________no valor de __________emitido à ordem de Jornal da Marinha Grande, Lda. para pagamento da minha assinatura.

Enviar num envelope para Jornal da Marinha Grande, Travessa Vieira de Leiria, nº 9 - Apartado 102, 2430-902 Marinha Grande

E-mail: [email protected] • Internet: www.jornaldamarinha.ptServiço de Atendimento ao Assinante - 244 502 628

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Jornal da Marinha :: 1 de Junho de 2011

26Diversos

www.rcm.com.pt

Cartório Notarial da Marinha grandeNotária: Natália Dias Lopes

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de Justificação, lavrada a vinte de Maio de dois mil e onze, de folhas cento e doze a folhas cento e treze verso do livro de notas para escrituras diversas número 94-L deste Cartório:Armando Lourenço Feteira, solteiro, maior, natural da freguesia de Vieira de Leiria, concelho de Marinha Grande, residente na Rua Guerra Pereira, 30, Vieira de Leiria, Marinha Grande, NIF 244 032 289.Disse o primeiro outorgante:Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis:I - Prédio Rústico, composto de terra de semeadura, com a área de mil cento e trinta e cinco metros quadrados, sito no Campo da Pedra, freguesia de Vieira de Leiria, concelho de Marinha Grande, confronta do norte com Manuel Germano Pedro, do sul com Manuel Sousa Amado Novo, do nascente com Amorim Batista Vieira e do poente com Manuel Santos Miguel, inscrito na matriz em nome de Maria Feteira, sob o artigo 4479, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e selo e atribuído de quinhentos e dois euros e sessenta e sete cêntimos, omisso no registo predial.II - Prédio rústico, composto de terra de semeadura, com a área de setecentos metros quadrados, sito em Brejo, freguesia de Vieira de Leiria, concelho de Marinha Grande, confronta do norte com Alfredo Morgado e outros, do sul com José Henriques Farto, do nascente com Ribeira do Gôgo e do poente com vala de esgoto, inscrito na matriz em nome de Maria Feteira, sob o artigo 910, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e selo para e atribuído de duzentos e quarenta e sete euros e treze cêntimos, omisso no registo predial.Que os prédios ora identificados vieram à sua posse no ano de mil novecentos e oitenta e três, por doação meramente verbal feita por Maria Feteira, viúva, residente que foi em Casal de Anja, Vieira de Leiria, Marinha Grande.Que, por falta de título, não tem, ele justificante, possibilidade de comprovar, pelos meios normais, o seu direito de propriedade plena.Mas a verdade é que é ele o titular desse direito, pois vem possuindo os mesmos bens desde aquela data, há, portanto mais de vinte anos, sempre em nome próprio e na firme convicção de não lesar direitos de outrem, sem a menor oposição de quem quer que seja e com o conhecimento de toda a gente, ostensiva e ininterruptamente desde o seu início, posse essa que se tem materializado pelo aproveitamento agrícola de que os mesmos são susceptíveis, cultivando a terra, quer zelando pela sua conservação e pagando os respectivos impostos.Que esta posse, pública, pacífica, contínua e de boa fé, fundamentou a aquisição dos respectivos direitos de propriedade por usucapião, o que pela sua natureza impede a demonstração documental do seu direito pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original.

Marinha Grande, 20 de Maio de 2011

A Colaboradora,Sandra Marina Rodrigues Gouveia

Devidamente autorizada nos termos do nº 1 do artigo 8º do Decreto-Lei nº 26/2004 de 4 de Fevereiro, pela Notaria Natália Dias Lopes, com autorização publicada

no sítio da Ordem dos Notários em 31.01.2011 – registo nº 134/1.

Cartório Notarial da Marinha grandeNotária: Ana Luísa Cabral de Melo pereira guerreiro

Certifico, para fins de publicação, que no Livro de Notas para escrituras diversas número 86-A, deste Cartório, a folhas 13 e seguintes, foi lavrada escritura de Justificação Notarial, no dia vinte e sete de Maio de dois mil e onze, na qual João Batista, natural da freguesia e concelho da Marinha Grande, onde reside na Rua das Andorinhas, nº 17, Lameira de Picassinos, NIF 124 235 573, casado com Isilda Maria Ribeiro, sob o regime da separação de bens, declarou ser dono e legítimo possuidor com exclusão de outrem do prédio rústico composto por terra de semeadura, sito em Lameira de Picassinos, freguesia e concelho da Marinha Grande, com dois mil seiscentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do Norte com Regina Dionísio Alves Ruivo, do Sul com Maria Orange Ribeiro, Arnaldo Ribeiro Batista e serventia, do Nascente com Leonel dos Prazeres Batista e do Poente com Diamantino Martinho Domingues, inscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo 11.314, com o valor patrimonial e atribuído de mil trezentos e quarenta e seis euros e quarenta cêntimos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Marinha Grande. O ora justificante adquiriu o mencionado prédio por volta do ano mil novecentos e setenta, por partilha meramente verbal feita por óbito de seu pai José Batista, casado com Maria Rosa sob o regime da comunhão geral, residentes que foram na Marinha Grande. Desde aquela data, possui o referido imóvel, há mais de vinte anos, amanhando-o e cultivando-o, usufruindo do mesmo, posse que sempre foi exercida por ele de forma a considerar tal imóvel como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercer um direito próprio sobre coisa própria. Por tal motivo e muito embora não possa exibir o respectivo título de aquisição, o certo é que adquiriu o mencionado prédio para seu património próprio por usucapião, que aqui invoca, por não lhe ser possível provar pelos meios extrajudiciais normais. Está conforme.

Marinha Grande, 27 de Maio de 2011

A Notária,Ana Luísa Cabral de Melo Pereira Guerreiro

eleições legislativasInformação à população

A Junta de Freguesia da Marinha Grande informa todos os eleitores que já tenham substituído o Bilhete de Identidade pelo Cartão de Cidadão, há mais de dois meses, e cujo número de Cartão de Eleitor seja composto por um número e por uma letra (ex: 082 F), que o mesmo foi alterado, alterando simultaneamente o número de mesa de voto.Se for este o seu caso, e se ainda não sabe qual é o seu novo número, pode consultar a internet no site da Junta de Freguesia da Marinha Grande www.freg-mgrande.pt ou no próprio dia das eleições dirigir-se à secretaria da Junta de Freguesia a funcionar na sala junto ao bar da Escola Guilherme Stephens.

AgradecimentoO meu agradecimento especial às funcionárias da Associação S. Silvestre da Moita pelo carinho, zelo e preocupações partilhadas comigo sempre que o meu pai, Joaquim Coelho, estava menos bem. Pela vossa dedicação ao meu pai durante alguns anos, o meu obrigado. Quero agradecer aos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande o serviço prestado durante o mês de Abril e Maio, que imensas vezes transportaram o meu pai ao Hospital de Leiria, e que sempre lhe prestaram e transmitiram carinho e o trataram com imensa dignidade, independentemente da sua idade avançada, o que nunca foi impedimento de o acarinharem e lhes prestarem o seu auxílio à medida das suas necessidades.A todas as pessoas que o acompanharam ou que, de alguma outra forma, manifestaram o seu pesar, os agradecimentos de toda a família.Um bem-haja a todos.

Lurdes Coelho

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Clube Atletismo de Marinha grande

ConvocatóriaConvocam-se os sócios do Clube Atletismo de Marinha Grande para a Assembleia-Geral Ordinária a levar a efeito no dia 17 de Junho de 2011, pelas 21h15, na sua sede social, no Estádio Municipal da Marinha Grande com a seguinte ordem de trabalhos:1. Apresentação e discussão do relatório de contas 2010/2011;2. Eleição de novos corpos sociais para o biénio 2011/2012 e 2012/2013;3. Outros assuntos.Se à hora indicada não marcarem presença o número suficiente de sócios, a Assembleia reunirá 30 minutos mais tarde com os sócios presentes.

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,Fernando Manuel Alves

Funerária VaredaInformamos os nossos clientes e amigos que,

por motivo de obras, mudámos temporariamente de instalações para o nº 27 da mesma rua.

Artigos Religiosos, Lápides, Jarras, Bronzes, Velas e Campas.

Telefs. permanentes: 244 551 591 - 919 431 720 - 917 273 336 Rua Diogo Stephens, 2430-240 MARINHA GRANDE

Telefone 244 503 640 · Fax 244 560 031

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Telefone: 964 890 496

AgradecimentoAlmiro de Sousa

65 anosResidia na AmieiraFalecido a 27/05/2011

Sua esposa, filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será realizada missa de 7º dia, amanhã, quinta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Agência Funerária Bombeiro Filhos de José Carlos e Paulo Carreira, Lda.

AgradecimentoJoaquim Coelho

Nascido em 29.07.1928 Falecido em 25.05.201182 anosResidia na Moita – Marinha Grande

Viúvo de Albertina Rodrigues Pai de Lurdes Coelho e Rogério Coelho

Sua família agradece a todos quantos compareceram no seu funeral ou que, de alguma outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

AgradecimentoJúlia de Jesus Ferreira André

82 anosResidia em PicassinosFalecida a 27/05/2011

Seus filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa de 7º dia, amanhã, quinta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial desta cidade.

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

AgradecimentoMaria Augusta Mendes Pereira

88 anosResidia na GarciaFalecida a 25/05/2011

Seu filho, nora, netas e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

AgradecimentoRui Felipe Martinho Martins

57 anosResidia na Marinha GrandeFalecido a 27/05/2011

Sua filha, irmãs, cunhados, sobrinhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

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2ª publicação na edição nº 2462 do JMG de 1 de Junho de 2011

bOm eXempLO

há�ideias…�e�ideias

Muito se tem falado acerca da necessidade de di-namizar o centro tradicional da Marinha Grande, bem como do debate de ideias que leve à criação de condi-ções que possam atrair não só clientes como visitantes. Inovar é, assim, palavra de ordem.

Ora, qual não foi o nosso espanto um destes dias, quando ao passarmos numa das ruas (ainda) movimen-tadas do centro – Rua Marquês de Pombal – verificámos a existência de uma pequena horta. Daqui a algumas semanas poderão ser colhidas algumas courgettes, que se estão a desenvolver numa das bermas da via que não foi contemplada com calçada.

O espaço, apesar de reduzido, foi aproveitado para a agricultura biológica de pequena monta. Quem sabe se não será esta uma ideia a aproveitar para potenciar aquela zona da cidade? ß

Votar no Arroz de Marisco da Praia da Vieira para que seja eleito uma das “7 Maravilhas da Gastronomia” portuguesa foi o apelo feito na última segunda-feira, 30 de Maio, pelo presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande

ÂÂ CArlAÂFrAgosoÂ

Durante a conferência de imprensa que teve lugar nos Paços do Concelho com o objectivo de marcar a entrega dos selos do concurso aos proprietários dos restaurantes da Praia da Vieira que confeccionam a iguaria, Álvaro Pereira salientou a importância de votar no pra-to que representa o concelho marinhen-se e que pode potenciar a economia local através do turismo.

“Este prato preserva as tradições da Vieira ligadas à arte xávega”, além de “ser mais um factor de selecção de um destino turístico”. Para Álvaro Pereira, a presença do arroz de marisco en-tre os finalistas do concurso “contribui para a divulgação das nossas praias e do nosso concelho, mas também de toda a região”. “É um motivo de orgu-lho saber que entre os vários pratos de marisco candidatos foi o da Praia da

Vieira o escolhido para figurar na lista dos finalistas na categoria de marisco”, acrescentou o autarca. Álvaro Pereira anunciou ainda que a eleição do arroz de marisco é apadrinhada pelo actor e humorista vieirense Marco Horácio.

PONtO DE PArtIDA

Tendo em conta que a selecção do prato de Vieira de Leiria resultou da candidatura conjunta apresentada pela Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE) e pelos municípios da Marinha Grande, Batalha e Leiria, e pela Entidade de Turismo Leiria/Fátima, António Lucas, presidente da Câmara da Batalha e da ADAE, referiu que in-dependentemente do resultado da vota-

ção, o objectivo passa por continuar a apostar na gastronomia como forma de divulgar a região. Segundo o responsá-vel, “somos a única região do país com possibilidades de eleger a terceira ma-ravilha, uma vez que já temos o patri-mónio da humanidade com o Mosteiro da Batalha, o património natural com as Grutas de Mira de Aire, e podemos ter o património gastronómico”.

Para António Lucas, independente-mente do resultado do concurso, este deverá ser “o pontapé de saída para um trabalho de promoção da região em torno da gastronomia”.

Alterar o paradigma do turismo de passagem para um turismo residente, de dois a três dias, é outra das finalida-des, tendo em conta que em poucos qui-lómetros, a região reúne “uma série de produtos de alta qualidade que podem potenciar o turismo”, desde as praias, mata nacional, grutas, património indus-trial, histórico e natural.

Seguiu-se a entrega dos selos do con-curso aos proprietários dos restaurantes da Praia da Vieira. Embora nem todos tenham estado presentes, ficámos a sa-ber que a iguaria pode ser degustada no Cantinho do Mar, Flor do Lis, Lismar, O Búzio, O Mirante, O Telheiro, Pérola Mar e Sol Mar-Coelho. ß

7 mArAVILhAs dA gAstrONOmIA

ARRoz�DE�MARisCo�FiNALisTA

A equipa de juvenis do AC Marinhense con-quistou a Taça do Distrito em juvenis, ao bater o Caldas por 3-0. Parabéns!

Formação�do�ACM

O ex-presidente da Câmara não perde uma opor-tunidade para malhar. O último visado foi Afonso Henriques mas, afinal, enganou-se no alvo!

Barros�Duarte

MAIS E MENOS... DA SEMANA

A notícia malvada chegou: morreu o nosso amigo e po-eta Luís Manuel Ferreira dos Santos. Morreu o meu amigo de juventude, o meu companheiro de sempre, o homem cul-to e dedicado, o poeta da Marinha Grande, o escritor do amargurado País onde nascemos, o poeta bilingue da emi-gração que foi durante quase meio século. A notícia inespe-rada caiu-nos em cima como um soco, irreal e impossível. O Luís não podia ter-nos deixado, para mais agora quando já tínhamos marcado a data para o ir abraçar como habi-tualmente.

Ainda há poucos meses o Luís esteve aqui na Marinha e em Leiria, a apresentar o seu último livro, no convívio dos amigos e admiradores, com ele fizemos projectos de outras viagens e falou-nos de projectos de outros livros. Com ele re-cordámos as nossas primeiras leituras, os primeiros discos, os primeiros namoros e as primeiras frases das noitadas de conversas sem fim: “se eu casasse com a filha da minha lavadeira seria feliz”, dizia ele vezes sem conta.

Leitor de livros compulsivo, poeta iniciado, político por amizade, por três vezes foi levado da Marinha Grande pela PIDE e por três vezes experimentou as horas sem fim de estátua que quase o deixaram louco. E ele que nada sabia nem tinha no PCP para além dos amigos, decidiu

não responder a nenhuma das perguntas que lhe fizeram nos longos dias e noites de interrogatório. Quando anos depois lhe perguntei porque o fizera, já que de nada sabia que pudesse interessar à polícia, respondeu-me: “acho que não gostei deles.”

Por mero acaso, conhecemos no parque de campismo de São Pedro de Moel uma família suíça de professores que, ao saberem das histórias de prisão, se prontificaram a encontrar-lhe um emprego lá em Lausanne. E assim, numa manhã rumámos ao aeroporto de Lisboa na esperança de que fazendo o check in tão tarde quanto possível a polícia se não apercebesse de que um “perigoso” preso político acabado de sair da prisão por ali passara a caminho da libertação.

Só voltou a Portugal muitos anos depois, após o 25 de Abril. Na Suíça trabalhou, casou, escreveu livros e desen-volveu amizades, muitas literárias, foi traduzido noutras lín-guas e passou a figurar nos debates de meia Europa, mas sempre amigo, poeta e português. Foi este o Luís Manuel que agora nos deixou sem avisar, o poeta e o amigo que tanta falta nos faz.

Henrique Neto

OpINIãO

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Como�votar?Álvaro Pereira anunciou ainda que a Câmara está a preparar uma série de

iniciativas para apelar à votação no Arroz de Marisco, entre as quais a partici-pação num programa de televisão em directo da Praia da Vieira, em meados de Julho, e a possibilidade de confeccionar o prato em larga escala e a um preço mais acessível, numa iniciativa que poderá até ficar no Livro dos Recordes do Guinness, e que a seu tempo serão devidamente divulgadas.

O arroz de Marisco da Praia da Vieira concorre directamente com as Amê-ijoas à Bulhão Pato, da região de Lisboa e Setúbal, e com Xarém com Con-quilhas, do Algarve. A votação decorre até dia 7 de Setembro, pelo telefone 760 302 708, por SMS para o número 68933 com o conteúdo 708, no site www.7maravilhas.sapo.pt ou em www.facebook.com/7MGastronomia. ß