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22 a 28 de junho de 2013 Distribuição gratuita jornaldoguara.com ANO 30 - EDIÇÃO 637 Limpeza de um lado... Poluição do outro Enquanto procura disciplinar a instalação de outdo- ors e frontlights no Guará, reduzidos de 123 para apenas 60, e todos padronizados, para reduzir a poluição visual da cidade .... a Administração Regional é obrigada a transformar ambulantes em quiosqueiros e poluir cada vez mais as praças e áreas públicas com a instalação de novos quiosques. Páginas 4 e 5 Política Unidos, Roriz e Arruda podem definir eleição no DF Mesmo envolvidos em acusações de corrupção quando foram gover- nadores, Joaquim Roriz e José Roberto Arruda continuam sendo os dois maiores caciques políticos do Distrito Federal. Se os dois se unirem, como tudo indica, a eleição para governador em 2014 pode ser definida no primeiro turno. A dúvida é se um dos dois será o cabeça de chapa - por enquanto nenhum deles está impedido pela Justiça - ou se vão escolher um testa de ferro (Página 7). Rede de alta tensão da Ceb corta o Parque do Guará A CEB está instalando um braço de uma rede de alta tensão atravessando o Parque do Guará. Uma subestação de energia está sendo construída do outro lado da Reserva Biológica. Membros do Comitê em Defesa do Parque reclamam foram consultados apenas sobre a subestação e que a rede onde está sendo construida vai prejudicar o uso da área. Segundo eles, fios de alta tensão não combinam com um reserva ambiental. Eles garantem que vão protestar contra a obra junto ao Instituto Ambiental (Ibram), que a autorizou.

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22 a 29 de junho de 2013

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22 a 28 de junho de 2013 Distribuição gratuita jornaldoguara.comANO 30 - EDIÇÃO 637

Limpezade um lado...

Poluiçãodo outro

Enquanto procura disciplinar a instalação de outdo-ors e frontlights no Guará, reduzidos de 123 paraapenas 60, e todos padronizados, para reduzir apoluição visual da cidade ....

a Administração Regional é obrigada a transformarambulantes em quiosqueiros e poluir cada vez mais as praçase áreas públicas com a instalação de novos quiosques. Páginas 4 e 5

Política

Unidos, Roriz e Arrudapodem definir eleição no DF

Mesmo envolvidos em acusações de corrupção quando foram gover-nadores, Joaquim Roriz e José Roberto Arruda continuam sendo os doismaiores caciques políticos do Distrito Federal. Se os dois se unirem, comotudo indica, a eleição para governador em 2014 pode ser definida noprimeiro turno. A dúvida é se um dos dois será o cabeça de chapa - porenquanto nenhum deles está impedido pela Justiça - ou se vão escolherum testa de ferro (Página 7).

Rede de alta tensão da Cebcorta o Parque do Guará

A CEB está instalando um braço de uma rede de alta tensão atravessando oParque do Guará. Uma subestação de energia está sendo construída do outrolado da Reserva Biológica. Membros do Comitê em Defesa do Parque reclamamforam consultados apenas sobre a subestação e que a rede onde está sendoconstruida vai prejudicar o uso da área. Segundo eles, fios de alta tensão nãocombinam com um reserva ambiental. Eles garantem que vão protestar contra aobra junto ao Instituto Ambiental (Ibram), que a autorizou.

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alavra rancaFalavra rancaFPP

JORNAL DO GUARÁ

CIRCULAÇÃO O Jornal do Guará (tiragem comprovada de 8 mil exemplares) é distribuídogratuitamente por todas as bancas de jornais do Guará; em todos osestabelecimentos comerciais, clubes de serviço, associações, entidades; nas agênciasbancárias, no Clube do Comerciário; na Administração Regional; nos consultórios médicose odontológicos e portarias dos edifícios comerciais do Guará. E, ainda, através de maladireta a líderes comunitários, empresários, autoridades que moram no Guará ou queinteressam à cidade; empresas do SIA, Sof Sul e ParkShopping; GDF, CâmaraLegislativa, bancada do DF no Congresso Nacional e agências de publicidade.

Jornalista Profissional, reg. 766/80/DRT/DF

JORNAL DO GUARÁEditor: Alcir Alves de Souza

End: EQ 31/33 Ed. Consei, 113/114 71065.023 - Guará IIFone: 3381.4181 - Fax: 3381.1614

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3JORNAL DO GUARÁ2 22 a 28 de junho de 2013

Carroças

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ALCIR DE SOUZA

22 a 28 de junho de 2013

[email protected]

E o CR Guará?

Carroças

Sarau

Escola Técnica

Quem paga? Reivindicar passe livreé demagogia eleitoreiraou alienação juvenil.Passagem grátis tem queser subsidiada pelogoverno, através dosimpostos pagos por nós. Alguém vai pagar aconta. Ou seja, não existealmoço de graça.

Repercutiu além do que imaginávamos areportagem sobre a situação das carroças noGuará, uma das poucas cidades do DF quetoleram esse tipo de transporte. Vários leitores se manifestaram através daInternet e outros pessoalmente. Todos a favorda retirada das carroças do centro da cidade. Vamos voltar ao assunto a partir da próximaedição.

Na segunda visão desde 2001, o Clube deRegatas Guará, o mais antigo e um dos maistradicionais clubes de futebol do DF, continuacom futuro incerto. O futebol do clube foi cedido até 2015 aoempresário José Roberto Buani, mas depois deduas campanhas pífias na segundona pareceque vai mudar novamente. O time juvenil estádisputando o campeonato brasiliense dacategoria tocado por outro empresário, quenada tem a ver com Buani. O clube continuasendo tratado como propriedade de genteligada ao PMDB.

Cidade doServidor

Câmara

Quem comprou lote nas QEs 48e 52 da Cidade do Servidor atravésde licitação da Terracap poderequerer a suspensão dopagamento das prestações até avotação da Lei de Uso e Ocupaçãodo Solo, que foi encaminhada àCâmara Legislativa para votação. Somente depois da promulgaçãoda Luos é que os compradores vãoter direito ao alvará deconstrução. A empresa tomou a medida apósas reportagens do Jornal do Guarásobre o assunto.

Começa a tomar corpo nasredes sociais uma campanhapara cobrar mais eficiência daCâmara Legislativa. A propostados manifestantes é promoverum grande evento paraprotestar contra a morosidadedas votações e, principalmente,cobrar providências contra asdenúncias de corrupçãoenvolvendo os deputados, comdestaque para as emendasparlamentares destinadas aoseventos

Já estamos no meio do ano enada de começar as obras daEscola Técnica do Guará, queestão previstas para o iníciodo ano passado.

Fórumdo Guará Estão praticamente prontas asobras do Fórum do Guará, aolado da AdministraçãoRegional. O prédio deve ser inauguradoem julho e os trabalhoscomeçam em agosto.

Terrenos deigrejas e templos

Farras das faixas

O Ministério Público pode colocarareia nas pretensões do GDF deregularizar os terrenos de tempos eigrejas. Enquanto o governo propõe avenda e a concessão de uso, o MPDFTsó aceita concessão de uso. Outroimpasse.

Quando o gato está de folga os ratos fazema festa. Como não há fiscalização do governonos finais de semana, as faixas depropaganda proliferam por toda a cidade. Nocanteiro central da via contorno, pelo lado daQE 40 e Polo de Moda, é uma poluição total,por causa das ofertas de apartamentos noscondomínios alí construidos.

Oportuna a reportagem sobre ascarroças no Guará. Realmente não sejustifica mais esse tipo de transporteem pleno século 21. O argumento deque elas auxiliam no transporte dematerial de construção e de restos deobras não serve mais, porque todas aslojas dispõem de veículos motorizadospara a entrega. E para o recolhimentodos restos de obras também existemfreteiros em vários pontos do Guará.

Além de jogarem lixo e entulho nasproximidades das residências, os car-roceiros ainda maltratam os animais.Basta dar uma olhada no aspecto físi-co deles, a maioria está maltratada,porque são submetidos a uma cargagrande de trabalho e não o que comer.

Sugiro que o Jornal do Guará conti-nue com a campanha contra as carro-ças na cidade até os nossos governan-tes tomem providências.

Alan Araújo Mendes

Dia desses presenciei um carrocei-ro despejando restos de obras ao ladoda via contorno do Guará II. Desci docarro e fui reclamar com ele e quaseapanhei. Ele, que estava visivelmen-te embriagado, me xingou de tudoquanto é nome feio e disse que des-pejaria o entulho onde quisesse.

Está na hora do governo agir e aca-bar com a permissão de carroça noGuará. Elas só provocam sujeira, alémdos transtornos no trânsito.

Magali Fernandes

Ainda não tinha percebido asconsequências da ação das carroçasno Guará até ler a matéria no Jornaldo Guará. Já contratei esse serviçoalgumas vezes mas nunca pergunteiou conferi onde o entulho é jogado.Como ando pouco na periferia doGuará, não tinha visto essaquantidade de entulho. Depois de lera reportagem, dei uma volta nos locaisonde o entulho é despejado e fiqueiimpressionado com o que vi.

Não contrato mais carroças. Econclamo a população a não fazer omesmo.

Paulo C. Gusmão Lima

Volta a Feira de Artes eAntiguidades do CasaParkParticipação superou expectativa dos organizadores

NNNNN este final de semana, sábadoe domingo, 22 e 23 de junho,

uma boa sugestão é visitar a 6ªedição da Feira de Artes, Antigui-dades e Colecionismo do CasaPa-rk. Na Praça Central, antiquárioscomercializarão móveis de época,joias, relógios antigos, prataria,selos, moedas e peças em porce-lana. Estarão presentes, ainda, es-tandes com obras de arte como,esculturas, telas a óleo, desenhos,gravuras e fotografias de artistasrenomados. A feira acontece nosábado, 22, das 10h às 20h, e nodomingo, 23, das 12h às 20h.

Um dos segmentos mais pro-curados pelos caçadores de anti-guidades, a joalheria de épocatem seus segredos, e reconheceruma peça antiga não é tarefa fá-cil. “É importante analisar o esti-lo e o design da peça. Muitas ve-zes, a rusticidade em sua manu-fatura e, até mesmo, a liga dosmetais empregados (ouro, prata,platina, que são as mais encon-tradas) definem se a joia é antigaou não. Outro aspecto importan-te é a lapidação das pedras, ele-mento quase sempre presentenesse tipo de joia”, explica o an-tiquário Décio Andrade.

Na dúvida em como reconhe-cer uma joia antiga, Décio Andra-de aconselha a procurar um es-pecialista, que poderá reconhe-

cer tanto a época como se a joia émesmo verdadeira. Na Feira deArtes, Antiguidades e Colecio-nismo do CasaPark, podem ser en-contradas peças antigas escolhi-das a partir de critérios rigorososde avaliação por quem realmen-te entende do assunto.

De louças a obras de arteA Feira de Artes, Antiguida-

des e Colecionismo do CasaParktraz, ainda, o antiquário Celso Al-bano que comercializará ima-gens sacras e telas de artistasbrasileiros que têm uma ligaçãocom a cidade, além de louças da

mítica Companhia das Índias, pra-tarias, e peças em cristal. Tambémparticipará desta edição a JR An-tiques, com lustres e peças em por-celana. A entrada para a Feira deArtes, Antiguidades e Colecionis-mo do CasaPark é gratuita e livrepara todos os públicos.

Mostra defotos da Copa

Local: CasaParkData: 22 e 23 de junhosábado, das 10h às 20hdomingo, das 12h às 20h

Entrada gratuita

Onde e quandoOnde e quandoOnde e quandoOnde e quandoOnde e quando

Visitante vai encontrar uma grandevariedade de opções para coleção e decoração

Quem for ao CasaPark neste final semana vaiacompanhar também a exposição fotográfica“Antes da bola rolar”, de Renato Alves Comcuradoria de Zuleika de Souza, a mostra apre-senta um retrato do público nas ruas, nos barese nos estádios realizado por Renato durante aCopa do Mundo de 2010, na África do Sul. Amostra fica em cartaz de 7 a 23 de junho, nocorredor em frente à Sierra By Mainline, 1º Piso.A entrada é gratuita e livre para todos os públi-cos. Veja quem passou por aqui nas fotos deAlan Santos.

O meu e-mail: [email protected]

José Gurgel

Na primeira semana de junho recebemos a visita doSecretário de Segurança, acompanhado do comandanteGeral da PMDF e demais membros que compõem a Secreta-ria. Muitas reivindicações, algumas até mesmo exdrúxulas,promessas e muita esperança da população para queconsigamos viver em paz.

Mas nisso tudo temos que ter a nossa parcela de colabora-ção, pois a maioria das ações de segurança depende de umfeedback dado pelo parceiro principal, que é o morador.

Já foi notado por muitos, que a nossa população não gostade participar de reuniões onde são tratados importantesassuntos sobre nossa cidade. Precisamos deixar nossaacomodação de lado e buscar nossos direitos legítimos.

Não podemos criarbolhas de segurança emespaços que se julgammais seguros que outros.É absolutamente ilusória aidéia de bolhas de segu-rança - ou a cidade estásegura ou ninguém estará.

Todos vivemos com medoe alimentamos esse cicloporque pensamos que asolução é deixar deconviver. Temos quereconquistar essesespaços públicos distribuí-dos pela cidade, como oParque EzechiasHeringer,as praças,calçadões, ciclovias(ainda não construída,mas prometida),etc...quesão fundamentais edevem ser ocupados pelapopulação.

Achamos que o papel dapolicia é pensar seguran-ça para garantir a cidade.Esse direito que permitausufruir do espaço urbano,mas a participaçãopopular é muito importan-te e fundamental.

O velho Caixa Preta com seuespírito revolucionário, diz queo pessoal tem que aproveitar aonda de protestos no país ecomeçar uma outra aqui noGuará. Está na hora demostrar que o único dono doGuará é o povo e não pseudospolíticos que dizem amar acidade, mas dela queremapenas os votos dos incautospara se perpetuarem no podere continuarem a mamar nastetas da “viúva”.

Vamos fazer uma faxina elimpar a política de nossacidade tirando essesenganadores,que nada fazeme nunca aparecem comsoluções para os gravesproblemas do Guará.

Queremos a implantação doParque Ezechias Heringer, umbasta na especulação imobili-ária, nas invasões, nessesoutdoors que enfeiam a nossapaisagem, nos quiosquesirregulares... e outras “cosi-tas” mais. Está na hora de darum basta nesses aproveitado-res para ter de volta a nossaqualidade de vida.

Cidadesegura II

Depois de mostrar as marcas de balas de borracha,oCaixa me contou como tudo aconteceu:”Saiu de casa paraassistir Brasil x Japão, chegando próximo ao Estádio notouaquele multidão sendo contida pela PM. Ele, como umguerrilheiro nato, resolveu se infiltrar e participar do protesto.

Vendo que algumas jovens ofereciam flores aospoliciais,olhou em volta e não viu nada parecido, abaixou-see pegou um punhado de grama. Quando estendeu nadireção do policial levou um tiro de bala de borracha nabunda”.

Continuando, ele esbravejava com a falta de estaciona-mento no comércio da QI27, próximo ao posto policial.Aquilo está um caos...a iluminação é ruim (parece queladrões estão agindo). É necessária a construção de umestacionamento decente para aquele comércio. Do jeito queestá não pode ficar. Clientes e comerciantes clamam porsolução,que por sinal está passando da hora.

Guaráprotesta!

Caixa e as manifestações

Para celebrar a lua cheia do mês dejunho, a Administração do Guará, pormeio da Gerência de Cultura, e o Sindicatodos Professores (Sinpro) apresentam nasegunda-feira (24) o Sarau da Lua Cheia,com entrada franca.

O evento cultural acontece na praça daQE 15, a partir das 19h30, e está progra-mada a apresentação de Celsinho doRecife, Chico do Gama, Daniel Pedro,Caetano Bernardes e Glaia Sousa,tradicionais poetas do Guará e do DistritoFederal.

Para alegrar ainda mais o Sarau da LuaCheia, a parte musical está à cargo doMeia Boca Band, Tonicesa Badu e JoãoFilho (voz, violão e saxofone) e o CoroSinprônico, que preparou um repertóriocom os grandes clássicos dos festejosjuninos e outras composições da músicapopular brasileira. O coral tem 20 vozes e éregido pelo maestro Tonicesa Badu.

Cidade segura

Estacionamento da QI 27

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3JORNAL DO GUARÁ 3 22 a 28 de junho de 2013

DDDDD

AdministraçãoRegional do GuaráAdministrador:Carlos Nogueira da CostaCentro Administrativo Vivenciale Esportivo (CAVE)Fone: 3383.7200

DiretoriaRegional de SaúdeDiretor: Marôa Santiago GomesQE 06 Área EspecialFone: 3353.1528

Inspetoria de SaúdeChefe: Maria Carlos MoreiraQE 12 Área EspecialFone: 3568-7867

Divisão Regional de EnsinoDir: Selassie das Virgens JúniorQE 38 AEFone: 3901-6656

Centro de Referência deAssistência Social (CRAS)Coordenadora: Helena da SIlva MeloEQ 15/26 AEFone: 3568.4059

CAESB - Escritório RegionalQE 13Fone: 115

CEB - Escritório RegionalQI 20 Bl. AGerente: Selma Lúcia M. AndréFone: 3465 .9009

Administraçãodo Parque do GuaráParque do Guará - em frente à QE 19Fone: 3382.7176

4ª Delegacia de PolíciaDelegado: Jeferson LisboaEQ 15/26 (Centro Comunal)Fone: 3383.9400

4º Batalhão de Polícia MilitarCel.Antonio Carlos FreitasAE 10 Bl. AFone: 3910.1614

Corpo de BombeirosMajor Fabiana Santos de OliveiraQE 2 - Guará I - 3901.8368

Agência do TrabalhadorGerente: Luciano MonteiroQE 2 Lote N AEFone: 3382.6781- 3382.0470

ProconSede da Administração do GuaráChefe: Eleide Botelho CialhoFone: 3383.7288

Juizado Especial de Competência Geral doGuará (Pequenas Causas)AE 8 Lote F - Guará IIDiretor de secretaria: Cláudio FariasFones: 3103.4490

Cartório EleitoralChefe: Rafael Simões Espírito SantoQI 7 Lote CFone: 3382.7741

Conselho Tutelar do GuaráCoord: Rosileide de OliveiraColônia Agrícola Águas Claras, Chácara20 - Guará IIFones: 3568.38297812-0610

Órgãos públicos

Mais de 60% dos outdoors são removidos do Guará

LIMPANDO O HORIZONTEecisão da Administraçãodo Guará aliada ao Sindi-

cato das Empresas de Publici-dade e Mídia Exterior do DFpromete limpar bastante o ho-rizonte da cidade. No início doano, o Guará tinha 123 outdo-ors e frontlights (as placas comiluminação frontal). Um acordodo GDF com os empresáriospromete reduzir o número para50. As 16 empresas detentorasde placas de publicidade noGuará aceitaram bem a redu-ção.

Os outdoors vão se concen-trar principalmente na aveni-da central do Guará II, majori-tariamente na parte ímpar, porconta do grande fluxo de veí-culos. O Guará I receberá ape-nas 15% dos engenhos.

Para a presidente do sindi-cato Marise Monteiro, todostem a ganhar. “A nova propos-ta visa organizar a publicidadeno Guará em um quantitativoadequado para a cidade. Commenos outdoors e melhor loca-lizados, os espaços publicitári-os serão valorizados e terá me-nos impacto no visual da cida-de. Todos ganham”.

A redução não é apenas nonúmero, mas também no tama-nho permitido. A partir de ago-ra todos os engenhos publici-tários terão no máximo 18 me-tros quadrados, são considera-dos pela legislação engenhospublicitários de médio porte,sendo três de altura por seis delargura, e estarão posicionadosa pelo menos três metros de al-tura. Antes, cada outdoor ocu-pava 27 metros quadrados ecada frontlight 32,4 metroscada face, chegando a mais de64 metros cada. E a partir deagora serão posicionados se-gundo estudo da Administra-ção do Guará e cada um estaráa pelo menos 250 metros dooutro. Todos deverão ser cons-truídos de metal - outdoors demadeira não serão mais autori-

zadas. Todos estes já foram re-tirados da cidade. Os empre-sários com mensalidades atra-sadas aceitaram pagar as taxasdevidas para continuar comseus engenhos no Guará. Osempresários pagam Cerca deR$ 9 por metro quadrado refe-rentes a Taxa deOcupação de ÁreaPública e Taxa de In-terferência Visual,ambas mensais e co-bram em média R$ 2mil por quinzenados clientes. Algu-mas empresas depublicidade exteriordetinham autoriza-ções com mais de umoutdoor por docu-mento. Agora, cadaplaca terá a sua autorizaçãoespecífica.

Primeira a adequarÉ a primeira cidade do Dis-

trito Federal a fazer essa ade-quação, mesmo antes do Planode Ocupação de Publicidadeficar pronto. O documento é oque deve regulamentar a pu-blicidade urbana. Não apenas

os outdoors, mas também o mo-biliário urbano como lixeiras,bancos, muros, paradas de ôni-bus e placas de endereçamen-to, além das placas menores. OPOP deveria ser elaborado pelaSecretaria de Habitação, Regu-larização e Desenvolvimento

Urbano e a Adminis-tração Regional,mas ainda não háprevisão para suapublicação.

A área de atua-ção da Administra-ção limita-se à áreaessencialmente resi-dencial. As regrasnão valem para oParque do Guará, deonde vários outdoorsforam retirados pela

própria Administração, maspelo menos três ainda sobrevi-vem, e à via EPIA. O parque éjurisprudência do Ibram e a Es-trada Parque de Indústria eAbastecimento do DER.

Tentar confundirAlguns engenhos retirados

pela Administração tinhamplaquetas curiosas, colocadas

para confundir a fiscalização.Algumas empresas irregularesutilizavam o nome e logomarcado sindicato da categoria semserem filiadas. Outras placasinformavam que havia uma “li-minar” para simular uma or-dem judicial que a autorizasse.Outras tinham um número fic-tício de autorização e algumasdiziam “derrubar engenho pu-blicitário é crime”.

Os únicos outdoors aindasem solução são os localizadosem escolas, casas e empresas.Mesmo irregulares, a Adminis-tração Regional não pode en-trar nos estabelecimentos ounas casas para fazer a retirada.Cabe à Agencia de Fiscalizaçãodo GDF autuar e multar os res-ponsáveis por estas irregulari-dades.

Segundo o administradorregional Carlinhos Nogueira,após o fim deste processo, emjulho, novas irregularidadesnão serão toleradas e qualquernovo outdoor ou frontlight emlocal não designado ou fora dospadrões será prontamente der-rubado.

Carlinhosgarante queirregularida-des não serãotoleradas

Novos outodoors serão patronizados

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3JORNAL DO GUARÁ 13 22 a 28 de junho de 2013

Rafael

Juan dos Mortos

CLAUDIVAN SANTIAGO

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Sem fiscalização, eles proliferam na cidade. E estão acima dos limites permitidos

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Quiosques e mais quiosques uem circula com frequên-cia pelo Guará tem a sen-

JORNAL DO GUARÁ4 22 a 28 de junho de 2013

Por Rafael Souza

sação de que aumentou a quan-tidade de quiosques na cidade.Não é apenas a sensação. Ape-sar do discurso do governo deque a concessão de quiosquesestá controlada, a fato é que acada dia surgem mais, não so-mente no Guará mas em todo oDF. Outro problema é que an-tigos quiosques são realocadose pequenos estabelecimentosaumentam a área ocupada.

O Guará tem hoje 410 qui-osques, a maioria de alimenta-ção, como lanchonetes e res-taurantes. Boa parte, 98, sãomoveleiros, principalmentepróximo ao Carrefour e à Feirado Guará, outra grande parce-la é de borracharias e peque-nos serviços, como chaveiros eourives.

Há ainda 23 bancas de jor-nais e revistas no Guará, mascom legislação específica, alémde pontos de taxi e os ambu-

lantes. A legislação prevê a li-citação para ocupação deárea pública a partir de dezem-bro deste ano. Mas, um reca-dastramento do GDF abriu umabrecha para novos quiosquei-ros. Esse recadastramento reco-nhece como detentor do direi-to à concessão quem ocupa oquiosque desde dezembro de2008. Ou seja, quem comprou,alugou, invadiu ou recebeuquiosques terá agora a conces-são definitiva. A brecha pre-mia quem infringiu a lei.

Já que a concessão de ocu-pação de área pública para qui-osques e para feirantes nãopode ser repassada a ninguéma não ser aos herdeiros em casode falecimento ou interdição, aprática de concessão dos qui-osques a terceiros, via contra-to de gaveta, agora será reco-nhecida pelo GDF.

Novos quiosquesO mais grave é a emissão de

novas concessões a trabalhado-

res autônomos irregulares.Qualquer um que comprovetrabalhar em determinado pon-to desde dezembro de 2008,através de qualquer documen-to, tem direito a construir umquiosque no local. Ambulantese camelôs que trabalharam nailegalidade, sem permissão oulicença de funcionamento po-dem ser premiados com a con-cessão de um novo quiosque,sem custo, a não ser o da cons-trução.

Vários são os casos dessasregularizações no Guará - doissão mais recentes, um na rua25 do Polo de Moda e outro naPraça Itajubá, na QE 40. Masvários outros surgiram na cida-de, principalmente no Polo deModa. O projeto original da pra-ça central foi ignorado e paraaquele local foram transferidosvários quiosques. Transferidosporque teoricamente saíram deum local para outro. Um delessaiu da área verde entre as QEs19 e 21 e outro ficava na QE 15,

próximo ao calçadão. Este últi-mo era uma floricultura e pe-gou fogo sendo completamen-te destruido. Mesmo tendo pas-sado alguns anos do incêndio,recebeu a nova concessão emudou de atividade. Os outrosquiosques do Polo de Moda aAdministração do Guará nãosoube explicar de onde vieram.

Fora dos padrõesOs quiosques são estabele-

cimentos comerciais e estãosujeitos às leis como todos osoutros. Precisam de Licença deFuncionamento e seguir a legis-lação. Não podem vender bebi-das alcoólicas destiladas, termúsica ao vivo ou vender co-mida sem autorização da Vigi-lância Sanitária. A metragemmáxima ocupada varia de 15 a60 metros quadrados, depen-dendo da atividade. Para cha-veiros, o espaço permitido émenor e para lanchonetes ebares maior. No caso de quios-ques de alimentação precisam

necessariamente ser construí-dos de alvenaria (ao menos aparte destinada à manipulaçãode alimentos) e ter banheiropara os clientes. Nenhum podeter laje ou segundo pavimento.Os ocupantes devem pagaruma taxa de R$ 4,35 por metroquadrado, ou seja, um quios-que na medida máxima permi-tida paga por mês apenas R$261, cerca de 15% do valor pagopor empresas devidamente ins-taladas em lotes comerciais noGuará, e sem a carga tributáriadespejada sobre os comercian-tes, como o IPTU.

Ineficiência da AgefisSegundo o Diretor de Servi-

ços Públicos da Administraçãodo Guará, Carlos Evany, as irre-gularidades devem ser investi-gadas pela Agência de Fiscali-zação do GDF. É a Administra-ção Regional que emite os do-cumentos, como autorizaçãode ocupação de área pública,emite os boletos e solicita a li

mante da música caipira,o cantor, compositor e

Violeiro guaraense ganhaprêmio nacional de viola caipira

músico Claudivan Santiago éum dos vencedores no PrêmioRozini de Excelência da ViolaCaipira 2013. A premiação foirealizada no dia 17 de junho noMemorial da América Latinaem São Paulo.

O CD Viola Pura Viola, lan-çado neste ano pelo artista,está entre os três melhores nacategoria CD Instrumental.Com 12 faixas, das quais ape-nas duas cantadas - “A Experi-ência” e “Memórias de um Ser-tanejo” – Viola Pura Viola mos-tra o lado instrumentista deClaudivan Santiago e sua pro-dução como violeiro.

O Instituto Brasileiro da Vi-ola Caipira (IBVC), sediado emBelo Horizonte, realiza esseevento como o objetivo de fo-mentar a cadeia produtiva daviola de 10 cordas (tambémconhecido como “viola caipi-ra” ou “viola brasileira”). Aprodução musical selecionadapara a final do prêmio passa poravaliação de produtos lança-dos no ano, colaborando nomapeamento da atuação da vi-ola em todas as regiões do Bra-sil, por meio de perfis cadastra-dos no site do Instituto.

O Prêmio Rozini de Excelên-cia da Viola Caipira está emsua terceira edição, sendo rea-lizado nos anos de 2005 e 2010.

Nesta edição, serão contem-plados artistas e profissionaisde 24 categorias. Claudivan foiuma das atrações na inaugu-ração da nova Casa da Culturado Guará.

Música na veiaClaudivan Santiago é natu-

ral do município de Tocantinó-polis, região Norte do Tocan-tins. Filho de pai músico,aprendeu a gostar de músicadesde cedo. Seu primeiro ins-trumento foi uma violinha fei-ta de buriti e quatro cordas delinha de pescar, encomendapor sua avó Mariquinha a umvizinho artesão.

Aos 15 anos, começou a to-car profissionalmente com seu

pai e mais três irmãos no Gru-po Real Som, de propriedade dafamília.

O seu primeiro disco (Me-nina dos Olhos) foi lançado em2002, em Araguaína (TO). Noano seguinte, mudou-se paraBrasília, onde passa a convivermais de perto com a músicacaipira. Em 2005, a partir des-sas influências, ClaudivanSantiago resolveu comprar suaprimeira viola caipira

Em 2008, lançou seu segun-do CD, “Poesia Inviolada”, umaprodução independente. Entreos destaques estão as faixasCegueira, Canto Apaixonado,Menina dos Olhos (única re-gravação do disco), Traje deNoiva e Filho da Razão.

O músico com o troféu de melhor violeiro do país

Finalmente chega aos cine-mas brasileiros o filme cubanoJuan dos Mortos. Em cartaz emLa Havana desde o início do anopassado, o filme do diretor ar-gentino criado em Cuba Alejan-dro Brugués é uma quase co-média de zumbis. Isso mesmouma comédia de zumbis, comforte cunho político e social, fei-ta em Cuba.

O motivo porque comentoeste filme agora é porque cabeperfeitamente na realidade daúltima semana do Brasil. Quan-do assisti o filme no ano passa-do lembro de ter me espantadocom coragem do diretor. Oszumbis do filme não são ape-nas pessoas contaminadas etransformadas por um vírus.Representam claramente a po-pulação insatisfeita. A relaçãocom nosso atual momento demobilização nacional é que en-quanto os zumbis invadem Ha-vana, o governo e mídia da ilhade Fidel afirmam nos noticiári-os e jornais impressos que setrata apenas de dissidentes an-tissocialistas. Estão todos emconluio com os Estados Unidospara derrubar o regime cuba-no. Tentam mascarar a verda-de que está bem em frente aocidadão.

É o que a mídia oficiosa, o go-verno e os partidos políticos di-zem dos manifestantes. Igno-ram a força motriz real das ma-nifestações e chamam todos de

vândalos. Mas quem acompa-nhou de perto os protestos atéagora viu uma imensa maioriade pessoas indignadas. Nãocom este ou aquele político, nãocom esta ou aquela questão,mas com o todo. Indignadascom elas mesmas por deixar asituação chegar onde chegou nopaís e decididas a tomar o leme.

O protesto em Brasília contoucom vários guaraenses. Estu-dantes, artistas, famílias intei-ras. Estavam lá como todos osoutros apenas para deixar cla-ra a opinião. Os vândalos esta-vam lá. Em número bem menore escondidos. Quando queriamquebrar, invadir, bagunçar pre-cisam se destacar da multidão.Porque se ali ficassem os pró-prios manifestantes os reprimi-am. Isso foi recorrente em todoo Brasil. Os vândalos eram re-primidos pela polícia e pelos re-ais manifestantes.

O mais belo dos protestos foiuma retomada dos símbolos na-cionais. A Bandeira do Brasilcomo flâmula dos protestos e oHino Nacional como grito deguerra. Tomara que o povo con-tinue usando esses símbolos,não apenas como bandeira deum time de futebol de camisaamarela, mas como símbolo deuma nação.

Assistam Juan dos Mortos eprocurem também o documen-tário A Revolução Não Será Te-levisionada.

Artistas sem espaçoOs cantores que se apresentavam nos bares e restaurantes da

cidade estão sem espaço. A maioria dos bares da cidade nãoconsegue a licença para música ao vivo. Nisso a Agefis e seusfiscais são muito eficientes. Atuam sempre em bares bemestruturados, com condições de lhe fazer agrados. Enquanto issono Pontão do Cave...

Estão surgindo quiosques em várias quadras,poluindo principalmente as praças

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3JORNAL DO GUARÁ 5JORNAL DO GUARÁ

gação de água, energia e es-goto. A Coordenadoria de Ci-dades da Secretaria de Estadode Governo do DF é que anali-sa os pedidos de novos quios-ques e emite as concessões, emparceria com a AdministraçãoRegional. Mas, estes órgãos sedizem impossibilitados decombater as irregularidades.Quem deve fiscalizar é exclu-sivamente a Agefis, que nãorespondeu ao pedido de infor-mações encaminhado pela re-portagem do Jornal do Gua-rá.

Outra irregularidade é queos quiosques sem licença defuncionamento são maioria. Háquiosques cobertos por laje,como um na entrada da QE 34,e quiosque com dois pavimen-tos, como um em reforma naentrada da QE 04. Há diversosquiosques com metragem aci-

ma do permitido. Um recente-mente reformado, na PraçaCentral do Polo de Moda é umexemplo. No local funciona umrestaurante com churrasco. NaQI 27 há uma pastelaria insta-lada sobre onde antes era a cal-çada, impedindo o tráfego depedestres e ciclistas.

A Administração do Guarásó pode agir nos primeiros diasde construção do quiosque. Foio caso da derrubada de umapastelaria em frente à QE 24, naárea especial 2A, Setor de Ofi-cinas. Os próprios tratores daAdministração removeram oquiosque de metal, com ligaçãode energia elétrica clandesti-na, quando perceberam a cons-trução, realizada durante o fe-riado da Semana Santa.

O exemplo mais gritante,pela inércia do poder público éo Pontão do CAVE. Mesmo após

dezenas de reportagens do Jor-nal do Guará, com opiniões dosórgãos de segurança contrári-as às atividades no local, as ca-sas noturnas continuam a fun-cionar. Nenhum estabeleci-mento do Pontão do Cave temlicença de funcionamento hápelo menos sete anos. Há casasnoturnas com quase 500 metrosquadrados, com música ao vivoe venda de destilados, ativida-des proibidas pela lei. Aindaassim, funcionam sem seremincomodados.

Para o presidente da Asso-ciação Comercial e Industrial dGuará (Acig), Deverson Lettie-ri, a omissão do governo preju-dica o comércio legalmente es-tabelecido. “A concorrência édesleal com quem paga alu-guel, IPTU, impostos e são con-siderados na mesma condiçõesde um quiosqueiro”, reclama.

Em um ano somente no Polo de Moda foram instalados seisquiosques. Em alguns locais, um está ao lado do outro

JORNAL DO GUARÁ2 22 a 28 de junho de 2013

Moradores da Estruturalganham 800 geladeiras novasPrograma Cidadania com Energia distribuiu mais 800 lâmpadas econômicas

A troca das geladeiras e das lâmpadas vaiproporcionar economia de 40% na energia

amílias da Cidade Estru-tural receberão do GDF,FFFFF

sábado (22 de junho), 800 ge-ladeiras de baixo consumoe 3 mil lâmpadas fluorescen-tes. O objetivo da medida égarantir às comunidades ca-rentes fornecimento deenergia elétrica mais segu-ro, com menor custo e maiorqualidade.

A iniciativa faz parte doprograma Cidadania comEnergia, da CompanhiaEnergética de Brasília (CEB),que neste ano trocou 3 milgeladeiras e 15 mil lâmpadasem Sobradinho I, Fercal, Ri-acho Fundo II e Planaltina.

A meta do programa ésubstituir 24 mil refrigerado-res e 150 mil lâmpadas até2014.

As geladeiras entreguespelo governo consomem, emmédia, 40% a menos que umrefrigerador antigo, enquan-to as lâmpadas fluorescen-tes economizam até 80% daenergia utilizada por uma dotipo incandescente.

A troca pode gerar des-conto de até 65% na contados consumidores, caso elestambém tenham seu Núme-ro de Interesse Social (NIS)registrado na CompanhiaEnergética de Brasília (CEB)e direito aos benefícios pre-vistos na tarifa social deenergia elétrica.

O evento de entrega doseletrodomésticos começará

às 7h, na Quadra 06 do SetorOeste da Cidade Estrutural

e contará com a presença dogovernador Agnelo Queiroz.

Produtores rurais assinaramcontrato com o GDF, para seremremunerados por serviços deconservação e recuperação dosolo e dos mananciais da baciado Ribeirão Pipiripau, projetoque vai ajudar a garantir oabastecimento de água a maisde 170 mil pessoas.

"O programa Produtor deÁgua na bacia hidrográfica doRibeirão Pipiripau é um impor-

Projeto garante água a 170 mil pessoastante instrumento de valoriza-ção dos serviços ambientaisprestados pelos agricultores epara toda a sociedade do Dis-trito Federal", avaliou o secretá-rio de Agricultura, LúcioValadão.

Os valores de remuneraçãovariam de R$ 80 a R$ 200 porhectare – o valor é definido deacordo com a área e o tipo deserviço prestado.

O projeto vai ajudar no abas-tecimento das regiões dePlanaltina e Sobradinho, além deviabilizar a produção agrícola ali-ada à preservação ambiental.

Atualmente, 50 produtoresestão inscritos para atuar no pro-jeto; 32 já iniciaram as ativida-des de preservação, com a assis-tência técnica da Emater-DF, edevem começar a receber pelosserviços prestados até o fim do ano.

22 a 28 de junho de 2013

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JORNAL DO GUARÁ6 22 a 28 de junho de 2013 3JORNAL DO GUARÁ 11 22 a 28 de junho de 2013

Acorda Brasil!

Plantas provocam discórdiaentre moradores da QI 6Moradora quer cortar, mas vizinhos não deixam

UUUUU ma das mais bem cuidadas pra-ças do Guará está provocando

Justiça

Progama Guará Vivo

Manifestantes, adoraria estarao lado de todos vocês! Mas, mi-nha condição física não me per-mite. Mas tenham a certeza queestou de coração. Minha vez foina época das “Diretas Já”. Pre-cisamos de qualidade de vidanas áreas de saúde, de educa-ção, de transporte, de alimen-tação, de energia elétrica, deágua potável, de saneamento,etc. Não adianta dar “bolsas emais bolsas”, sem investir eacompanhar a qualidade dosoutros serviços básicos. Esta éa Copa dos R$ 28 bilhões, ondepessoas morrem por falta dehospitais, de UTIs, a educaçãoé cada vez mais precária, otransporte público é uma vergo-nha, e tantos outros problemas.Assistência Social é diferente deassistencialismo.

Dado a importância dos fatos,nesta semana quero colocar po-sicionamentos de diferentespessoas e meios de comunica-ção.

Acorda Brasil! (II)As manifestações que estão

acontecendo em vários estados/cidades e no DF, todas em apoioaos manifestantes que foramagredidos em SP, contra aopressão da polícia e do governoe a favor dos direitos básicos docidadão. Todos estão com umgrito de justiça e dignidadeentalado na garganta. O que nãofalta é motivos para protestar.Essas copas, estádiossuperfaturados, aproveitando amídia internacional voltada parao país, foi o estopim que o povoprecisava para mostrar ainsatisfação. Não tem o queanalisar. É só prestar atençãonos cartazes e no crescimentodeste movimento.

Acorda Brasil! (III)Em mais de 100 cidades brasileiras, pessoas

responsáveis estão acordando com um pensamento: épreciso fazer alguma coisa. Para alguns, essa algumacoisa é a participação nos movimentos de rua – acada momento maiores e mais violentos.O mundoestá tentando entender o Brasil neste momentopolêmico. O povo acordou e verificou que bolsafamília, casa popular em lugares distantes e seminfraestrutura, auxílio gás, leite e outras “coisitas”não resolvem. Nossa convivência agora é cominflação alta,vaias para presidente Dilma e dirigenteda Fifa. É uma manifestação contra a chamada“esquerda popular” que tomou conta do Brasil nosúltimos 10 anos, como acontece em outros países daAmérica do Sul. É o Brasil dando um basta àsprioridades do governo central.

“Para outras, é buscar alguma forma negociada desair da crise que ocupa as avenidas.

Mas como? A quem pedir interferência? Não dá parachamar a ONU ainda.

Uma solução seria delegar ao presidente do Supre-mo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, a mis-são impossível de tentar uma comunicação com osgrupos de protesto. Sinceramente, parece mais fácilcaptar sinais de extraterrestres, a milhões de anos-luz.

Além do mais, Joaquim Barbosa surge como mani-festante-mor nas redes sociais, protestando de formachocante. Ela reclama que só no Brasil os juízes sãojulgados no Legislativo pelos próprios condenados.Ferrou geral! – como diz a gíria das ruas.

Então, quem pode tentar salvar o Brasil?Pelé é unanimidade, mas está comprometido com os

negócios da Copa. Virou suspeito.Neymar foi vendido (vendeu-se) para o Barcelona.Quem é mesmo o presidente da OAB? Ou o presiden-

te da CNBB?Há algum senador ou deputado em que possamos

confiar ou que mereça ser ouvido?O Brasil virou um imenso vazio ocupado por

anônimos.Aparecerá uma solução, mas não se sabequal.

Pensando bem, cabe à presidente Dilma abrir o diá-logo, liderar o debate, reconhecendo cada reivindica-ção das ruas. Mas ela ainda não se recuperou da vaiae falou pela porta-voz, dizendo palavras vagas. Falounada de nada.

Portanto, é aguardar e rezar.A grande meta das massas, como resultado glorio-

so, não é suspender o aumento dos ônibus. É suspen-der a Copa das Confederações.

Acorda Brasil! (V)

“Como se dizia na ditadura: Fifa, go home!” (RenatoRiella).

“As manifestações não são contra a Copa do Mundoou a Copa das Confederações. São contra a máaplicação das verbas públicas para realização desseseventos. Devem ser contra a falta de prioridade,gestão e debates com a sociedade. Infelizmente,Brasília é o simbolo negativo disso tudo! Não hájustificativa que um estádio de futebol custe quase R$2 bilhões em uma cidade que não tem sequer um timena Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Ocusto do Estádio Nacional de Brasília dava paraconstruir um Maracanã e um Wembley, em Londres”.(Luciano Lima, jovem inteligente e participativo aoanalisar os recentes acontecimentos).

Acorda Brasil! (IV)

JOEL ALVES

Cláudio mostra as paineiras demais de 15 anos plantadas pelos moradores

Praça, mantida pelos moradores, éuma das mais bem cuidadas do Guará

discórdia entre seus moradores.Enquanto um grupo garante queplantou e continua cuidando damaioria das plantas da praça, umamoradora, que se auto intitula “pre-feita” da quadra insiste em cortarparte delas, inclusive paineiras demais de 15 anos. Terezinha Araujoargumenta que parte das plantassão venenosas e outras prejudicamo lazer das crianças porque tem es-pinhos ou são cortantes.

A “prefeita” teria, segundo essegrupo de moradores liderado porCláudio Leite Coelho, pisado em al-gumas plantas e dito que teria oapoio da Administração do Guaráe da Novacap para cortar algumasdelas. “Todas essas plantas foramplantadas por nós e mantidas commuito carinho. As que poderiammachucar as crianças foram poda-das ou retiradas”, afirma.

A praça foi recentemente refor-mada pela Administração Regionalenquanto a parte verde está emconstante manutenção por partedos moradores.

Prefeita negaA acusada nega que tenha pi-

sado e quebrado algumas plantase diz que apenas pisou num galhoseco. “Algumas dessas plantas sãoinadequadas para um espaço comoesse, onde as crianças brincam eos moradores descansam”. Ela ale-ga que as plantas retiradas serãosubstituidas por outras, fornecidaspelo Departamento de Parques eJardins da Novacap.

Cláudio diz que a “prefeita” nãofoi eleita pelos moradores e que porisso não pode falar ou fazer algumacoisa em nome deles. “Ela não veiodiscutir conosco, que mantemos apraça bem cuidada. Ela só aparecepara dar palpites. Ninguém vai re-tirar as nossas plantas na marra”,garante.

A Administração Regional dizque não recebeu pedido para a re-tirada das plantas da praça da QI 6.

“Se isso acontecer, vamos ou-vir os argumentos e verificar sesão procedentes. Não vamosfazer nada sem a anuência dos

moradores”, afirma o diretor deObras da Administração do Gua-rá, Rubens Mendes, que é enge-nheiro agrônomo.

O programa Guará Vivo tem se notabilizado por apresentarboas entrevistas, boas músicas e grandes informações parao guaraense. Recentemente entrevistamos o administradorregional Carlinhos Nogueira, o deputado federal Policarpo, adeputada federal Erika Kokay, os distritais Eliana Pedrosa,Professor Israel, Liliane Roriz, vários pioneiros da cidade emuitas outras figuras importantes do Guará. O Programa vai ao ar todos os sábados a partir das 10h3pela Rádio Comunitária Guará FM 98,1. Você pode ouvirtambém pela internet, no endereço: www.guarafm.com.br.

Valoresda família

Quando o usuário atrasa o pagamento da operadora Net,ela começa a cobrar, mas nada faz quando passa váriosdias sem fornecer o serviço e não desconta na fatura.Aconteceu comigo. Liguei para a operadora e prometicolocar a boca no mundo. Quem me atendeu garantiuque vãi descontar os dias em que o serviço não foi forneci-do. Se você teve algum prejuízo com a Net, ligue 4004-7777 ereclame, senão não terá seu direito reconhecido. Estou àsua disposição para maiores esclarecimentos e para poderver nosso direito reconhecido. Ligue e exija seus direitos.

A igreja

Estamos vivendo ummomento muito complicadoe precisamos reavivarnossos valores e as coisasem que acreditamos.Vivemos e um país demo-crático e relativamente livree devemos manifestar edefender as coisas em quecremos. Todos tem aprerrogativa de procurarseus direitos e defenderseus valores. Uma coisa écerta: é preciso defender oseu ponto de vista, aquelesque se calarem e seomitirem, perderão seusespaços na sociedade.

A Igreja é uma das coisasmais relevantes para ocidadão. Queiram ou não ela éuma formadora de cidadãos eensina os valores da cidada-nia. O respeito ao próximo éum deles. Vivemos em socieda-de e a igreja é um dos pilaresque ensinam muitos princípiosimportantes para o cidadão. Oamor, o carinho, o cooperativis-mo, as ações sociais e orespeito à constituição,aprendemos lá. A igreja formaa coisa mais importante queexiste na sociedade, que é afamília. Não é por acaso queos casamentos são realizadosem solenidade especial nasigrejas. Ali começa tudo.

Já construímos um dos mais belos estádios do mundo, sófalta construir uma nação em volta.

O direito de um termina onde começa o do outro. O mani-festante tem o direito de se expressar e reivindicar desdeque não afete o direito de outros e a policia tem o dever dedefender o patrimônio público e as famílias. Em que pese apraça pública ser um lugar democrático onde é livre a mani-festação, há limites a serem respeitados e a PM não podeagredir gratuitamente. Este não foi o caso em Brasília e aPM resistiu as provocações e demorou a reagir. Cerca de 2mil manifestantes de várias tendências políticas não conse-guiram prejudicar a festa brasileira de mais de 70 mil torce-dores que lotaram o estádio Mané Garrincha.

O mundo assistiu Brasília, com suas belezas e seus proble-mas. Quando levo minha família a um evento público precisoda garantia de segurança fornecida pelo Estado. O gover-nante foi eleito para estabelecer e executar as prioridades ese não agradar ao eleitor. Ele terá outras eleições para tro-car e isto se realiza democraticamente a cada quatro anos.

Manifesto

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3JORNAL DO GUARÁ 7 22 a 28 de junho de 2013

União de Roriz e Arruda podedefinir eleição no primeiro turno

AAAAAPor Wilson Silvestre

cada semana novos cená-rios se configuram na dis-

puta pelo Palácio do Buriti em2014, ano que chegou tão rápi-do que nem parece que esta-mos ainda em 2013. As conver-sas fervilham nos bastidores,longe do ouvido indiscreto dopovo para não atrapalhar os ar-ranjos políticos. Mesmo comtodo este burburinho, o cená-rio ainda é o mesmo: governa-dor Agnelo Queiroz (PT), can-didato à reeleição seguido pelapré-candidatura do senadorRodrigo Rollemberg (PSB) e, atéo momento, colado com o sena-dor Cristovam Buar-que (PDT),a incógnita do bloco de esquer-da menos incendiário. No ou-tro quadro, fica o grupo das in-certezas: Joaquim Roriz (sempartido) e José Roberto Arruda(também no limbo partidário).Não devem ser descartadas aspré-candidaturas avulsas deAntônio Carlos de Andrade (To-ninho do PSol), Luiz Pitiman(ainda no PMDB), Eliana Pedro-sa (PSD), Izalci Lucas (PSDB) eoutros bem menos cotados.

Prevalecendo as primeirassondagens das pesquisas, Ro-riz e Arruda largam na frente,mas têm obstáculos quase in-

transponíveis sinalizados pelaJustiça. Se mantida a tendên-cia por condenação de impro-bidade administrativa contraArruda, fomentada pela Secre-taria de Transparência do go-verno de Agnelo, ele fica forado páreo. Mesmo que não sejacondenado, como alega seuadvogado, o PT não vai deixarbarato. Portanto, as chances deArruda sair candidato ao Buri-ti é próximo de zero.

O que vai acontecer (nemprecisa consultar bola de cris-tal) será o grupo que o segue sealiar ao de Roriz e, juntos, cons-truírem um nome novo. Rorizsabe que é impossível manteruma campanha com três pon-tes de safena e fazendo hemo-diálise de 24 em 24 horas. Mas,como bom negociante, não queranunciar nada agora. Esta foimais ou menos a conversa quemanteve com o governador deGoiás, Marconi Perillo (PSDB).O tucano sabe que a eleição noDistrito Federal influencia mui-to o eleitorado da Região Me-tropolitana, principalmentenos municípios de Valparaíso,Águas Lindas, Cidade Ociden-tal, Novo Gama, Planaltina, For-mosa e Luziânia. Por isso é bomter um aliado com chances devitória.

Nome aglutinadorA tese defendida é a de que

um nome novo, que não seja ostradicionais, pode empolgar oeleitorado brasiliense, princi-palmente se apoiado pelos doiscaciques. O problema é que avaidade e a desconfiança dosgrupos de Roriz e Arruda nãotêm permitido ligar esta tese.Eles só terão chances se esti-verem juntos. Separados, Agne-lo mesmo amargando os pioresnúmeros de aprovação, leva otroféu.

Marconi tem mantido con-versas reservadas com lideran-ças do DF, principalmente em-presariais, que topariam apoi-ar um nome que tivesse o apoiode Roriz, Arruda, Paulo Octávioe ele próprio. Para estas lideran-ças empresariais, este é o ca-minho para retirar Brasília daeterna dependência econômi-ca do governo federal. Não setrata de abdicar dos repassesconstitucionais, mas de ampli-ar a atividade econômica, apro-ximando da economia de mer-cado. Eles também têm dito aPerillo que “a união de Arrudae Roriz com um nome apoiadopelos dois pode definir a elei-ção no primeiro turno”.

Esta tese vem ao encontrodas ideias do presidente do PSD

do DF, Rogério Rosso. Silencio-samente, ele trabalha para queo grupo de Roriz lance um nomeaglutinador e com esta visão.Quando perguntado se ele seenquadra neste figurino, res-ponde de pronto que seu “ob-jetivo é buscar o melhor para oDistrito Federal dentro de umconsenso”. Na visita feita nasemana passada acompanhadodo presidente nacional pesse-dista, Gilberto Kassab, ao ex-governador Joaquim Roriz, Ro-gério fez questão rebater qual-quer especulação de que esta-ria construindo uma nova pon-te com o antigo mentor políti-co. “Kassab e eu sabemos a for-ça de Roriz, mas o nosso objeti-

vo era visitá-lo por estar emconvalescência e aproveitamospara ouvir dele uma explana-ção sobre a política do DF.”

Enquanto isso, o PT traba-lha junto às viúvas políticasdos dois para não permitir aunião. Com isso, isolam a possi-bilidade do vice-governadorTadeu Filippelli negociar umaaliança e, paralelamente, dina-mitar a ponte que pode servirde caminho para os desconten-tes da base de Agnelo ensaiaralguma rebeldia. Os petistasimaginam que Filippelli estáalimentando uma cirzânia naCâmara Legislativa, e por issotentam minar uma possível ali-ança dele com Roriz ou Arruda.

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JORNAL DO GUARÁ 9 22 a 28 de junho de 2013

Obras em toda a cidade

Construção da praçado Polo de Moda

Administração regional continua investimento em várias quadras

Começaram as obras da Praçada Moda. A expectativa é de va-lorização do Polo de Modas pelavisibilidade que a praça vai pro-p o r c i o n a r.

Segundo o administrador Car-los Nogueira, a praça será o car-tão de visita do Polo e o espaçopalco para grandes eventos li-gados à indústria da moda. Noterreno de 4 mil m2, cujo proje-to arquitetônico e urbanísticofoi desenvolvido pela Novacap,estão previstos estacionamen-tos, equipamentos públicos di-versos, área para desfile e expo-sição de moda, além de arbori-zação e paisagismo.

A Novacap promete entregara praça na segunda quinzena deagosto de 2013.

Águas pluviaisna QI 8

Está sendo implantada uma gale-ria de águas pluviais na via de aces-so à Qi 8 do Guará I, para resolver oproblema de inundação que há anosincomoda os moradores.

Esse é um dos poucos locais doGuará que ainda ocorria inundação,depois que várias obras em outrasáreas a cidade. Em frente à Área Es-pecial 4A e QE 28 não foram verifica-das mais inundações que provocamo fechamento da pista em dias dechuvas depois das obras executadosno ano passado. Também na QI 11 doGuará o problema foi resolvido e nãoacontecem mais inundações.

Na QE 38, ao lado do campo de futebol de grama sintéti-ca, está sendo construido um campo oficial de futebol deareia para a prática do beach soccer (futebol de areia). Aideia é que o local, além de servir de área de lazer para osesportistas, seja incluído no calendário de campeonatos na-cionais e internacionais da modalidade.

Na sequência deobras que a

Administraçãovem promovendo

para garantir aoGuará o título da“cidade do bem-

estar”, está sendoconcluída a

reforma do pontodo atleta, na orla,

com a troca dasbarras de ginásti-

ca e colocação deum piso novo.

Reforma do Ponto do Atleta

Campo de areia na QE 38

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JORNAL DO GUARÁ 9 22 a 28 de junho de 2013

Obras em toda a cidade

Construção da praçado Polo de Moda

Administração regional continua investimento em várias quadras

Começaram as obras da Praçada Moda. A expectativa é de va-lorização do Polo de Modas pelavisibilidade que a praça vai pro-p o r c i o n a r.

Segundo o administrador Car-los Nogueira, a praça será o car-tão de visita do Polo e o espaçopalco para grandes eventos li-gados à indústria da moda. Noterreno de 4 mil m2, cujo proje-to arquitetônico e urbanísticofoi desenvolvido pela Novacap,estão previstos estacionamen-tos, equipamentos públicos di-versos, área para desfile e expo-sição de moda, além de arbori-zação e paisagismo.

A Novacap promete entregara praça na segunda quinzena deagosto de 2013.

Águas pluviaisna QI 8

Está sendo implantada uma gale-ria de águas pluviais na via de aces-so à Qi 8 do Guará I, para resolver oproblema de inundação que há anosincomoda os moradores.

Esse é um dos poucos locais doGuará que ainda ocorria inundação,depois que várias obras em outrasáreas a cidade. Em frente à Área Es-pecial 4A e QE 28 não foram verifica-das mais inundações que provocamo fechamento da pista em dias dechuvas depois das obras executadosno ano passado. Também na QI 11 doGuará o problema foi resolvido e nãoacontecem mais inundações.

Na QE 38, ao lado do campo de futebol de grama sintéti-ca, está sendo construido um campo oficial de futebol deareia para a prática do beach soccer (futebol de areia). Aideia é que o local, além de servir de área de lazer para osesportistas, seja incluído no calendário de campeonatos na-cionais e internacionais da modalidade.

Na sequência deobras que a

Administraçãovem promovendo

para garantir aoGuará o título da“cidade do bem-

estar”, está sendoconcluída a

reforma do pontodo atleta, na orla,

com a troca dasbarras de ginásti-

ca e colocação deum piso novo.

Reforma do Ponto do Atleta

Campo de areia na QE 38

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3JORNAL DO GUARÁ 7 22 a 28 de junho de 2013

União de Roriz e Arruda podedefinir eleição no primeiro turno

AAAAAPor Wilson Silvestre

cada semana novos cená-rios se configuram na dis-

puta pelo Palácio do Buriti em2014, ano que chegou tão rápi-do que nem parece que esta-mos ainda em 2013. As conver-sas fervilham nos bastidores,longe do ouvido indiscreto dopovo para não atrapalhar os ar-ranjos políticos. Mesmo comtodo este burburinho, o cená-rio ainda é o mesmo: governa-dor Agnelo Queiroz (PT), can-didato à reeleição seguido pelapré-candidatura do senadorRodrigo Rollemberg (PSB) e, atéo momento, colado com o sena-dor Cristovam Buar-que (PDT),a incógnita do bloco de esquer-da menos incendiário. No ou-tro quadro, fica o grupo das in-certezas: Joaquim Roriz (sempartido) e José Roberto Arruda(também no limbo partidário).Não devem ser descartadas aspré-candidaturas avulsas deAntônio Carlos de Andrade (To-ninho do PSol), Luiz Pitiman(ainda no PMDB), Eliana Pedro-sa (PSD), Izalci Lucas (PSDB) eoutros bem menos cotados.

Prevalecendo as primeirassondagens das pesquisas, Ro-riz e Arruda largam na frente,mas têm obstáculos quase in-

transponíveis sinalizados pelaJustiça. Se mantida a tendên-cia por condenação de impro-bidade administrativa contraArruda, fomentada pela Secre-taria de Transparência do go-verno de Agnelo, ele fica forado páreo. Mesmo que não sejacondenado, como alega seuadvogado, o PT não vai deixarbarato. Portanto, as chances deArruda sair candidato ao Buri-ti é próximo de zero.

O que vai acontecer (nemprecisa consultar bola de cris-tal) será o grupo que o segue sealiar ao de Roriz e, juntos, cons-truírem um nome novo. Rorizsabe que é impossível manteruma campanha com três pon-tes de safena e fazendo hemo-diálise de 24 em 24 horas. Mas,como bom negociante, não queranunciar nada agora. Esta foimais ou menos a conversa quemanteve com o governador deGoiás, Marconi Perillo (PSDB).O tucano sabe que a eleição noDistrito Federal influencia mui-to o eleitorado da Região Me-tropolitana, principalmentenos municípios de Valparaíso,Águas Lindas, Cidade Ociden-tal, Novo Gama, Planaltina, For-mosa e Luziânia. Por isso é bomter um aliado com chances devitória.

Nome aglutinadorA tese defendida é a de que

um nome novo, que não seja ostradicionais, pode empolgar oeleitorado brasiliense, princi-palmente se apoiado pelos doiscaciques. O problema é que avaidade e a desconfiança dosgrupos de Roriz e Arruda nãotêm permitido ligar esta tese.Eles só terão chances se esti-verem juntos. Separados, Agne-lo mesmo amargando os pioresnúmeros de aprovação, leva otroféu.

Marconi tem mantido con-versas reservadas com lideran-ças do DF, principalmente em-presariais, que topariam apoi-ar um nome que tivesse o apoiode Roriz, Arruda, Paulo Octávioe ele próprio. Para estas lideran-ças empresariais, este é o ca-minho para retirar Brasília daeterna dependência econômi-ca do governo federal. Não setrata de abdicar dos repassesconstitucionais, mas de ampli-ar a atividade econômica, apro-ximando da economia de mer-cado. Eles também têm dito aPerillo que “a união de Arrudae Roriz com um nome apoiadopelos dois pode definir a elei-ção no primeiro turno”.

Esta tese vem ao encontrodas ideias do presidente do PSD

do DF, Rogério Rosso. Silencio-samente, ele trabalha para queo grupo de Roriz lance um nomeaglutinador e com esta visão.Quando perguntado se ele seenquadra neste figurino, res-ponde de pronto que seu “ob-jetivo é buscar o melhor para oDistrito Federal dentro de umconsenso”. Na visita feita nasemana passada acompanhadodo presidente nacional pesse-dista, Gilberto Kassab, ao ex-governador Joaquim Roriz, Ro-gério fez questão rebater qual-quer especulação de que esta-ria construindo uma nova pon-te com o antigo mentor políti-co. “Kassab e eu sabemos a for-ça de Roriz, mas o nosso objeti-

vo era visitá-lo por estar emconvalescência e aproveitamospara ouvir dele uma explana-ção sobre a política do DF.”

Enquanto isso, o PT traba-lha junto às viúvas políticasdos dois para não permitir aunião. Com isso, isolam a possi-bilidade do vice-governadorTadeu Filippelli negociar umaaliança e, paralelamente, dina-mitar a ponte que pode servirde caminho para os desconten-tes da base de Agnelo ensaiaralguma rebeldia. Os petistasimaginam que Filippelli estáalimentando uma cirzânia naCâmara Legislativa, e por issotentam minar uma possível ali-ança dele com Roriz ou Arruda.

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JORNAL DO GUARÁ6 22 a 28 de junho de 2013 3JORNAL DO GUARÁ 11 22 a 28 de junho de 2013

Acorda Brasil!

Plantas provocam discórdiaentre moradores da QI 6Moradora quer cortar, mas vizinhos não deixam

UUUUU ma das mais bem cuidadas pra-ças do Guará está provocando

Justiça

Progama Guará Vivo

Manifestantes, adoraria estarao lado de todos vocês! Mas, mi-nha condição física não me per-mite. Mas tenham a certeza queestou de coração. Minha vez foina época das “Diretas Já”. Pre-cisamos de qualidade de vidanas áreas de saúde, de educa-ção, de transporte, de alimen-tação, de energia elétrica, deágua potável, de saneamento,etc. Não adianta dar “bolsas emais bolsas”, sem investir eacompanhar a qualidade dosoutros serviços básicos. Esta éa Copa dos R$ 28 bilhões, ondepessoas morrem por falta dehospitais, de UTIs, a educaçãoé cada vez mais precária, otransporte público é uma vergo-nha, e tantos outros problemas.Assistência Social é diferente deassistencialismo.

Dado a importância dos fatos,nesta semana quero colocar po-sicionamentos de diferentespessoas e meios de comunica-ção.

Acorda Brasil! (II)As manifestações que estão

acontecendo em vários estados/cidades e no DF, todas em apoioaos manifestantes que foramagredidos em SP, contra aopressão da polícia e do governoe a favor dos direitos básicos docidadão. Todos estão com umgrito de justiça e dignidadeentalado na garganta. O que nãofalta é motivos para protestar.Essas copas, estádiossuperfaturados, aproveitando amídia internacional voltada parao país, foi o estopim que o povoprecisava para mostrar ainsatisfação. Não tem o queanalisar. É só prestar atençãonos cartazes e no crescimentodeste movimento.

Acorda Brasil! (III)Em mais de 100 cidades brasileiras, pessoas

responsáveis estão acordando com um pensamento: épreciso fazer alguma coisa. Para alguns, essa algumacoisa é a participação nos movimentos de rua – acada momento maiores e mais violentos.O mundoestá tentando entender o Brasil neste momentopolêmico. O povo acordou e verificou que bolsafamília, casa popular em lugares distantes e seminfraestrutura, auxílio gás, leite e outras “coisitas”não resolvem. Nossa convivência agora é cominflação alta,vaias para presidente Dilma e dirigenteda Fifa. É uma manifestação contra a chamada“esquerda popular” que tomou conta do Brasil nosúltimos 10 anos, como acontece em outros países daAmérica do Sul. É o Brasil dando um basta àsprioridades do governo central.

“Para outras, é buscar alguma forma negociada desair da crise que ocupa as avenidas.

Mas como? A quem pedir interferência? Não dá parachamar a ONU ainda.

Uma solução seria delegar ao presidente do Supre-mo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, a mis-são impossível de tentar uma comunicação com osgrupos de protesto. Sinceramente, parece mais fácilcaptar sinais de extraterrestres, a milhões de anos-luz.

Além do mais, Joaquim Barbosa surge como mani-festante-mor nas redes sociais, protestando de formachocante. Ela reclama que só no Brasil os juízes sãojulgados no Legislativo pelos próprios condenados.Ferrou geral! – como diz a gíria das ruas.

Então, quem pode tentar salvar o Brasil?Pelé é unanimidade, mas está comprometido com os

negócios da Copa. Virou suspeito.Neymar foi vendido (vendeu-se) para o Barcelona.Quem é mesmo o presidente da OAB? Ou o presiden-

te da CNBB?Há algum senador ou deputado em que possamos

confiar ou que mereça ser ouvido?O Brasil virou um imenso vazio ocupado por

anônimos.Aparecerá uma solução, mas não se sabequal.

Pensando bem, cabe à presidente Dilma abrir o diá-logo, liderar o debate, reconhecendo cada reivindica-ção das ruas. Mas ela ainda não se recuperou da vaiae falou pela porta-voz, dizendo palavras vagas. Falounada de nada.

Portanto, é aguardar e rezar.A grande meta das massas, como resultado glorio-

so, não é suspender o aumento dos ônibus. É suspen-der a Copa das Confederações.

Acorda Brasil! (V)

“Como se dizia na ditadura: Fifa, go home!” (RenatoRiella).

“As manifestações não são contra a Copa do Mundoou a Copa das Confederações. São contra a máaplicação das verbas públicas para realização desseseventos. Devem ser contra a falta de prioridade,gestão e debates com a sociedade. Infelizmente,Brasília é o simbolo negativo disso tudo! Não hájustificativa que um estádio de futebol custe quase R$2 bilhões em uma cidade que não tem sequer um timena Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Ocusto do Estádio Nacional de Brasília dava paraconstruir um Maracanã e um Wembley, em Londres”.(Luciano Lima, jovem inteligente e participativo aoanalisar os recentes acontecimentos).

Acorda Brasil! (IV)

JOEL ALVES

Cláudio mostra as paineiras demais de 15 anos plantadas pelos moradores

Praça, mantida pelos moradores, éuma das mais bem cuidadas do Guará

discórdia entre seus moradores.Enquanto um grupo garante queplantou e continua cuidando damaioria das plantas da praça, umamoradora, que se auto intitula “pre-feita” da quadra insiste em cortarparte delas, inclusive paineiras demais de 15 anos. Terezinha Araujoargumenta que parte das plantassão venenosas e outras prejudicamo lazer das crianças porque tem es-pinhos ou são cortantes.

A “prefeita” teria, segundo essegrupo de moradores liderado porCláudio Leite Coelho, pisado em al-gumas plantas e dito que teria oapoio da Administração do Guaráe da Novacap para cortar algumasdelas. “Todas essas plantas foramplantadas por nós e mantidas commuito carinho. As que poderiammachucar as crianças foram poda-das ou retiradas”, afirma.

A praça foi recentemente refor-mada pela Administração Regionalenquanto a parte verde está emconstante manutenção por partedos moradores.

Prefeita negaA acusada nega que tenha pi-

sado e quebrado algumas plantase diz que apenas pisou num galhoseco. “Algumas dessas plantas sãoinadequadas para um espaço comoesse, onde as crianças brincam eos moradores descansam”. Ela ale-ga que as plantas retiradas serãosubstituidas por outras, fornecidaspelo Departamento de Parques eJardins da Novacap.

Cláudio diz que a “prefeita” nãofoi eleita pelos moradores e que porisso não pode falar ou fazer algumacoisa em nome deles. “Ela não veiodiscutir conosco, que mantemos apraça bem cuidada. Ela só aparecepara dar palpites. Ninguém vai re-tirar as nossas plantas na marra”,garante.

A Administração Regional dizque não recebeu pedido para a re-tirada das plantas da praça da QI 6.

“Se isso acontecer, vamos ou-vir os argumentos e verificar sesão procedentes. Não vamosfazer nada sem a anuência dos

moradores”, afirma o diretor deObras da Administração do Gua-rá, Rubens Mendes, que é enge-nheiro agrônomo.

O programa Guará Vivo tem se notabilizado por apresentarboas entrevistas, boas músicas e grandes informações parao guaraense. Recentemente entrevistamos o administradorregional Carlinhos Nogueira, o deputado federal Policarpo, adeputada federal Erika Kokay, os distritais Eliana Pedrosa,Professor Israel, Liliane Roriz, vários pioneiros da cidade emuitas outras figuras importantes do Guará. O Programa vai ao ar todos os sábados a partir das 10h3pela Rádio Comunitária Guará FM 98,1. Você pode ouvirtambém pela internet, no endereço: www.guarafm.com.br.

Valoresda família

Quando o usuário atrasa o pagamento da operadora Net,ela começa a cobrar, mas nada faz quando passa váriosdias sem fornecer o serviço e não desconta na fatura.Aconteceu comigo. Liguei para a operadora e prometicolocar a boca no mundo. Quem me atendeu garantiuque vãi descontar os dias em que o serviço não foi forneci-do. Se você teve algum prejuízo com a Net, ligue 4004-7777 ereclame, senão não terá seu direito reconhecido. Estou àsua disposição para maiores esclarecimentos e para poderver nosso direito reconhecido. Ligue e exija seus direitos.

A igreja

Estamos vivendo ummomento muito complicadoe precisamos reavivarnossos valores e as coisasem que acreditamos.Vivemos e um país demo-crático e relativamente livree devemos manifestar edefender as coisas em quecremos. Todos tem aprerrogativa de procurarseus direitos e defenderseus valores. Uma coisa écerta: é preciso defender oseu ponto de vista, aquelesque se calarem e seomitirem, perderão seusespaços na sociedade.

A Igreja é uma das coisasmais relevantes para ocidadão. Queiram ou não ela éuma formadora de cidadãos eensina os valores da cidada-nia. O respeito ao próximo éum deles. Vivemos em socieda-de e a igreja é um dos pilaresque ensinam muitos princípiosimportantes para o cidadão. Oamor, o carinho, o cooperativis-mo, as ações sociais e orespeito à constituição,aprendemos lá. A igreja formaa coisa mais importante queexiste na sociedade, que é afamília. Não é por acaso queos casamentos são realizadosem solenidade especial nasigrejas. Ali começa tudo.

Já construímos um dos mais belos estádios do mundo, sófalta construir uma nação em volta.

O direito de um termina onde começa o do outro. O mani-festante tem o direito de se expressar e reivindicar desdeque não afete o direito de outros e a policia tem o dever dedefender o patrimônio público e as famílias. Em que pese apraça pública ser um lugar democrático onde é livre a mani-festação, há limites a serem respeitados e a PM não podeagredir gratuitamente. Este não foi o caso em Brasília e aPM resistiu as provocações e demorou a reagir. Cerca de 2mil manifestantes de várias tendências políticas não conse-guiram prejudicar a festa brasileira de mais de 70 mil torce-dores que lotaram o estádio Mané Garrincha.

O mundo assistiu Brasília, com suas belezas e seus proble-mas. Quando levo minha família a um evento público precisoda garantia de segurança fornecida pelo Estado. O gover-nante foi eleito para estabelecer e executar as prioridades ese não agradar ao eleitor. Ele terá outras eleições para tro-car e isto se realiza democraticamente a cada quatro anos.

Manifesto

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3JORNAL DO GUARÁ 5JORNAL DO GUARÁ

gação de água, energia e es-goto. A Coordenadoria de Ci-dades da Secretaria de Estadode Governo do DF é que anali-sa os pedidos de novos quios-ques e emite as concessões, emparceria com a AdministraçãoRegional. Mas, estes órgãos sedizem impossibilitados decombater as irregularidades.Quem deve fiscalizar é exclu-sivamente a Agefis, que nãorespondeu ao pedido de infor-mações encaminhado pela re-portagem do Jornal do Gua-rá.

Outra irregularidade é queos quiosques sem licença defuncionamento são maioria. Háquiosques cobertos por laje,como um na entrada da QE 34,e quiosque com dois pavimen-tos, como um em reforma naentrada da QE 04. Há diversosquiosques com metragem aci-

ma do permitido. Um recente-mente reformado, na PraçaCentral do Polo de Moda é umexemplo. No local funciona umrestaurante com churrasco. NaQI 27 há uma pastelaria insta-lada sobre onde antes era a cal-çada, impedindo o tráfego depedestres e ciclistas.

A Administração do Guarásó pode agir nos primeiros diasde construção do quiosque. Foio caso da derrubada de umapastelaria em frente à QE 24, naárea especial 2A, Setor de Ofi-cinas. Os próprios tratores daAdministração removeram oquiosque de metal, com ligaçãode energia elétrica clandesti-na, quando perceberam a cons-trução, realizada durante o fe-riado da Semana Santa.

O exemplo mais gritante,pela inércia do poder público éo Pontão do CAVE. Mesmo após

dezenas de reportagens do Jor-nal do Guará, com opiniões dosórgãos de segurança contrári-as às atividades no local, as ca-sas noturnas continuam a fun-cionar. Nenhum estabeleci-mento do Pontão do Cave temlicença de funcionamento hápelo menos sete anos. Há casasnoturnas com quase 500 metrosquadrados, com música ao vivoe venda de destilados, ativida-des proibidas pela lei. Aindaassim, funcionam sem seremincomodados.

Para o presidente da Asso-ciação Comercial e Industrial dGuará (Acig), Deverson Lettie-ri, a omissão do governo preju-dica o comércio legalmente es-tabelecido. “A concorrência édesleal com quem paga alu-guel, IPTU, impostos e são con-siderados na mesma condiçõesde um quiosqueiro”, reclama.

Em um ano somente no Polo de Moda foram instalados seisquiosques. Em alguns locais, um está ao lado do outro

JORNAL DO GUARÁ2 22 a 28 de junho de 2013

Moradores da Estruturalganham 800 geladeiras novasPrograma Cidadania com Energia distribuiu mais 800 lâmpadas econômicas

A troca das geladeiras e das lâmpadas vaiproporcionar economia de 40% na energia

amílias da Cidade Estru-tural receberão do GDF,FFFFF

sábado (22 de junho), 800 ge-ladeiras de baixo consumoe 3 mil lâmpadas fluorescen-tes. O objetivo da medida égarantir às comunidades ca-rentes fornecimento deenergia elétrica mais segu-ro, com menor custo e maiorqualidade.

A iniciativa faz parte doprograma Cidadania comEnergia, da CompanhiaEnergética de Brasília (CEB),que neste ano trocou 3 milgeladeiras e 15 mil lâmpadasem Sobradinho I, Fercal, Ri-acho Fundo II e Planaltina.

A meta do programa ésubstituir 24 mil refrigerado-res e 150 mil lâmpadas até2014.

As geladeiras entreguespelo governo consomem, emmédia, 40% a menos que umrefrigerador antigo, enquan-to as lâmpadas fluorescen-tes economizam até 80% daenergia utilizada por uma dotipo incandescente.

A troca pode gerar des-conto de até 65% na contados consumidores, caso elestambém tenham seu Núme-ro de Interesse Social (NIS)registrado na CompanhiaEnergética de Brasília (CEB)e direito aos benefícios pre-vistos na tarifa social deenergia elétrica.

O evento de entrega doseletrodomésticos começará

às 7h, na Quadra 06 do SetorOeste da Cidade Estrutural

e contará com a presença dogovernador Agnelo Queiroz.

Produtores rurais assinaramcontrato com o GDF, para seremremunerados por serviços deconservação e recuperação dosolo e dos mananciais da baciado Ribeirão Pipiripau, projetoque vai ajudar a garantir oabastecimento de água a maisde 170 mil pessoas.

"O programa Produtor deÁgua na bacia hidrográfica doRibeirão Pipiripau é um impor-

Projeto garante água a 170 mil pessoastante instrumento de valoriza-ção dos serviços ambientaisprestados pelos agricultores epara toda a sociedade do Dis-trito Federal", avaliou o secretá-rio de Agricultura, LúcioValadão.

Os valores de remuneraçãovariam de R$ 80 a R$ 200 porhectare – o valor é definido deacordo com a área e o tipo deserviço prestado.

O projeto vai ajudar no abas-tecimento das regiões dePlanaltina e Sobradinho, além deviabilizar a produção agrícola ali-ada à preservação ambiental.

Atualmente, 50 produtoresestão inscritos para atuar no pro-jeto; 32 já iniciaram as ativida-des de preservação, com a assis-tência técnica da Emater-DF, edevem começar a receber pelosserviços prestados até o fim do ano.

22 a 28 de junho de 2013

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3JORNAL DO GUARÁ 13 22 a 28 de junho de 2013

Rafael

Juan dos Mortos

CLAUDIVAN SANTIAGO

AAAAA

Sem fiscalização, eles proliferam na cidade. E estão acima dos limites permitidos

QQQQQ

Quiosques e mais quiosques uem circula com frequên-cia pelo Guará tem a sen-

JORNAL DO GUARÁ4 22 a 28 de junho de 2013

Por Rafael Souza

sação de que aumentou a quan-tidade de quiosques na cidade.Não é apenas a sensação. Ape-sar do discurso do governo deque a concessão de quiosquesestá controlada, a fato é que acada dia surgem mais, não so-mente no Guará mas em todo oDF. Outro problema é que an-tigos quiosques são realocadose pequenos estabelecimentosaumentam a área ocupada.

O Guará tem hoje 410 qui-osques, a maioria de alimenta-ção, como lanchonetes e res-taurantes. Boa parte, 98, sãomoveleiros, principalmentepróximo ao Carrefour e à Feirado Guará, outra grande parce-la é de borracharias e peque-nos serviços, como chaveiros eourives.

Há ainda 23 bancas de jor-nais e revistas no Guará, mascom legislação específica, alémde pontos de taxi e os ambu-

lantes. A legislação prevê a li-citação para ocupação deárea pública a partir de dezem-bro deste ano. Mas, um reca-dastramento do GDF abriu umabrecha para novos quiosquei-ros. Esse recadastramento reco-nhece como detentor do direi-to à concessão quem ocupa oquiosque desde dezembro de2008. Ou seja, quem comprou,alugou, invadiu ou recebeuquiosques terá agora a conces-são definitiva. A brecha pre-mia quem infringiu a lei.

Já que a concessão de ocu-pação de área pública para qui-osques e para feirantes nãopode ser repassada a ninguéma não ser aos herdeiros em casode falecimento ou interdição, aprática de concessão dos qui-osques a terceiros, via contra-to de gaveta, agora será reco-nhecida pelo GDF.

Novos quiosquesO mais grave é a emissão de

novas concessões a trabalhado-

res autônomos irregulares.Qualquer um que comprovetrabalhar em determinado pon-to desde dezembro de 2008,através de qualquer documen-to, tem direito a construir umquiosque no local. Ambulantese camelôs que trabalharam nailegalidade, sem permissão oulicença de funcionamento po-dem ser premiados com a con-cessão de um novo quiosque,sem custo, a não ser o da cons-trução.

Vários são os casos dessasregularizações no Guará - doissão mais recentes, um na rua25 do Polo de Moda e outro naPraça Itajubá, na QE 40. Masvários outros surgiram na cida-de, principalmente no Polo deModa. O projeto original da pra-ça central foi ignorado e paraaquele local foram transferidosvários quiosques. Transferidosporque teoricamente saíram deum local para outro. Um delessaiu da área verde entre as QEs19 e 21 e outro ficava na QE 15,

próximo ao calçadão. Este últi-mo era uma floricultura e pe-gou fogo sendo completamen-te destruido. Mesmo tendo pas-sado alguns anos do incêndio,recebeu a nova concessão emudou de atividade. Os outrosquiosques do Polo de Moda aAdministração do Guará nãosoube explicar de onde vieram.

Fora dos padrõesOs quiosques são estabele-

cimentos comerciais e estãosujeitos às leis como todos osoutros. Precisam de Licença deFuncionamento e seguir a legis-lação. Não podem vender bebi-das alcoólicas destiladas, termúsica ao vivo ou vender co-mida sem autorização da Vigi-lância Sanitária. A metragemmáxima ocupada varia de 15 a60 metros quadrados, depen-dendo da atividade. Para cha-veiros, o espaço permitido émenor e para lanchonetes ebares maior. No caso de quios-ques de alimentação precisam

necessariamente ser construí-dos de alvenaria (ao menos aparte destinada à manipulaçãode alimentos) e ter banheiropara os clientes. Nenhum podeter laje ou segundo pavimento.Os ocupantes devem pagaruma taxa de R$ 4,35 por metroquadrado, ou seja, um quios-que na medida máxima permi-tida paga por mês apenas R$261, cerca de 15% do valor pagopor empresas devidamente ins-taladas em lotes comerciais noGuará, e sem a carga tributáriadespejada sobre os comercian-tes, como o IPTU.

Ineficiência da AgefisSegundo o Diretor de Servi-

ços Públicos da Administraçãodo Guará, Carlos Evany, as irre-gularidades devem ser investi-gadas pela Agência de Fiscali-zação do GDF. É a Administra-ção Regional que emite os do-cumentos, como autorizaçãode ocupação de área pública,emite os boletos e solicita a li

mante da música caipira,o cantor, compositor e

Violeiro guaraense ganhaprêmio nacional de viola caipira

músico Claudivan Santiago éum dos vencedores no PrêmioRozini de Excelência da ViolaCaipira 2013. A premiação foirealizada no dia 17 de junho noMemorial da América Latinaem São Paulo.

O CD Viola Pura Viola, lan-çado neste ano pelo artista,está entre os três melhores nacategoria CD Instrumental.Com 12 faixas, das quais ape-nas duas cantadas - “A Experi-ência” e “Memórias de um Ser-tanejo” – Viola Pura Viola mos-tra o lado instrumentista deClaudivan Santiago e sua pro-dução como violeiro.

O Instituto Brasileiro da Vi-ola Caipira (IBVC), sediado emBelo Horizonte, realiza esseevento como o objetivo de fo-mentar a cadeia produtiva daviola de 10 cordas (tambémconhecido como “viola caipi-ra” ou “viola brasileira”). Aprodução musical selecionadapara a final do prêmio passa poravaliação de produtos lança-dos no ano, colaborando nomapeamento da atuação da vi-ola em todas as regiões do Bra-sil, por meio de perfis cadastra-dos no site do Instituto.

O Prêmio Rozini de Excelên-cia da Viola Caipira está emsua terceira edição, sendo rea-lizado nos anos de 2005 e 2010.

Nesta edição, serão contem-plados artistas e profissionaisde 24 categorias. Claudivan foiuma das atrações na inaugu-ração da nova Casa da Culturado Guará.

Música na veiaClaudivan Santiago é natu-

ral do município de Tocantinó-polis, região Norte do Tocan-tins. Filho de pai músico,aprendeu a gostar de músicadesde cedo. Seu primeiro ins-trumento foi uma violinha fei-ta de buriti e quatro cordas delinha de pescar, encomendapor sua avó Mariquinha a umvizinho artesão.

Aos 15 anos, começou a to-car profissionalmente com seu

pai e mais três irmãos no Gru-po Real Som, de propriedade dafamília.

O seu primeiro disco (Me-nina dos Olhos) foi lançado em2002, em Araguaína (TO). Noano seguinte, mudou-se paraBrasília, onde passa a convivermais de perto com a músicacaipira. Em 2005, a partir des-sas influências, ClaudivanSantiago resolveu comprar suaprimeira viola caipira

Em 2008, lançou seu segun-do CD, “Poesia Inviolada”, umaprodução independente. Entreos destaques estão as faixasCegueira, Canto Apaixonado,Menina dos Olhos (única re-gravação do disco), Traje deNoiva e Filho da Razão.

O músico com o troféu de melhor violeiro do país

Finalmente chega aos cine-mas brasileiros o filme cubanoJuan dos Mortos. Em cartaz emLa Havana desde o início do anopassado, o filme do diretor ar-gentino criado em Cuba Alejan-dro Brugués é uma quase co-média de zumbis. Isso mesmouma comédia de zumbis, comforte cunho político e social, fei-ta em Cuba.

O motivo porque comentoeste filme agora é porque cabeperfeitamente na realidade daúltima semana do Brasil. Quan-do assisti o filme no ano passa-do lembro de ter me espantadocom coragem do diretor. Oszumbis do filme não são ape-nas pessoas contaminadas etransformadas por um vírus.Representam claramente a po-pulação insatisfeita. A relaçãocom nosso atual momento demobilização nacional é que en-quanto os zumbis invadem Ha-vana, o governo e mídia da ilhade Fidel afirmam nos noticiári-os e jornais impressos que setrata apenas de dissidentes an-tissocialistas. Estão todos emconluio com os Estados Unidospara derrubar o regime cuba-no. Tentam mascarar a verda-de que está bem em frente aocidadão.

É o que a mídia oficiosa, o go-verno e os partidos políticos di-zem dos manifestantes. Igno-ram a força motriz real das ma-nifestações e chamam todos de

vândalos. Mas quem acompa-nhou de perto os protestos atéagora viu uma imensa maioriade pessoas indignadas. Nãocom este ou aquele político, nãocom esta ou aquela questão,mas com o todo. Indignadascom elas mesmas por deixar asituação chegar onde chegou nopaís e decididas a tomar o leme.

O protesto em Brasília contoucom vários guaraenses. Estu-dantes, artistas, famílias intei-ras. Estavam lá como todos osoutros apenas para deixar cla-ra a opinião. Os vândalos esta-vam lá. Em número bem menore escondidos. Quando queriamquebrar, invadir, bagunçar pre-cisam se destacar da multidão.Porque se ali ficassem os pró-prios manifestantes os reprimi-am. Isso foi recorrente em todoo Brasil. Os vândalos eram re-primidos pela polícia e pelos re-ais manifestantes.

O mais belo dos protestos foiuma retomada dos símbolos na-cionais. A Bandeira do Brasilcomo flâmula dos protestos e oHino Nacional como grito deguerra. Tomara que o povo con-tinue usando esses símbolos,não apenas como bandeira deum time de futebol de camisaamarela, mas como símbolo deuma nação.

Assistam Juan dos Mortos eprocurem também o documen-tário A Revolução Não Será Te-levisionada.

Artistas sem espaçoOs cantores que se apresentavam nos bares e restaurantes da

cidade estão sem espaço. A maioria dos bares da cidade nãoconsegue a licença para música ao vivo. Nisso a Agefis e seusfiscais são muito eficientes. Atuam sempre em bares bemestruturados, com condições de lhe fazer agrados. Enquanto issono Pontão do Cave...

Estão surgindo quiosques em várias quadras,poluindo principalmente as praças

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3JORNAL DO GUARÁ 3 22 a 28 de junho de 2013

DDDDD

AdministraçãoRegional do GuaráAdministrador:Carlos Nogueira da CostaCentro Administrativo Vivenciale Esportivo (CAVE)Fone: 3383.7200

DiretoriaRegional de SaúdeDiretor: Marôa Santiago GomesQE 06 Área EspecialFone: 3353.1528

Inspetoria de SaúdeChefe: Maria Carlos MoreiraQE 12 Área EspecialFone: 3568-7867

Divisão Regional de EnsinoDir: Selassie das Virgens JúniorQE 38 AEFone: 3901-6656

Centro de Referência deAssistência Social (CRAS)Coordenadora: Helena da SIlva MeloEQ 15/26 AEFone: 3568.4059

CAESB - Escritório RegionalQE 13Fone: 115

CEB - Escritório RegionalQI 20 Bl. AGerente: Selma Lúcia M. AndréFone: 3465 .9009

Administraçãodo Parque do GuaráParque do Guará - em frente à QE 19Fone: 3382.7176

4ª Delegacia de PolíciaDelegado: Jeferson LisboaEQ 15/26 (Centro Comunal)Fone: 3383.9400

4º Batalhão de Polícia MilitarCel.Antonio Carlos FreitasAE 10 Bl. AFone: 3910.1614

Corpo de BombeirosMajor Fabiana Santos de OliveiraQE 2 - Guará I - 3901.8368

Agência do TrabalhadorGerente: Luciano MonteiroQE 2 Lote N AEFone: 3382.6781- 3382.0470

ProconSede da Administração do GuaráChefe: Eleide Botelho CialhoFone: 3383.7288

Juizado Especial de Competência Geral doGuará (Pequenas Causas)AE 8 Lote F - Guará IIDiretor de secretaria: Cláudio FariasFones: 3103.4490

Cartório EleitoralChefe: Rafael Simões Espírito SantoQI 7 Lote CFone: 3382.7741

Conselho Tutelar do GuaráCoord: Rosileide de OliveiraColônia Agrícola Águas Claras, Chácara20 - Guará IIFones: 3568.38297812-0610

Órgãos públicos

Mais de 60% dos outdoors são removidos do Guará

LIMPANDO O HORIZONTEecisão da Administraçãodo Guará aliada ao Sindi-

cato das Empresas de Publici-dade e Mídia Exterior do DFpromete limpar bastante o ho-rizonte da cidade. No início doano, o Guará tinha 123 outdo-ors e frontlights (as placas comiluminação frontal). Um acordodo GDF com os empresáriospromete reduzir o número para50. As 16 empresas detentorasde placas de publicidade noGuará aceitaram bem a redu-ção.

Os outdoors vão se concen-trar principalmente na aveni-da central do Guará II, majori-tariamente na parte ímpar, porconta do grande fluxo de veí-culos. O Guará I receberá ape-nas 15% dos engenhos.

Para a presidente do sindi-cato Marise Monteiro, todostem a ganhar. “A nova propos-ta visa organizar a publicidadeno Guará em um quantitativoadequado para a cidade. Commenos outdoors e melhor loca-lizados, os espaços publicitári-os serão valorizados e terá me-nos impacto no visual da cida-de. Todos ganham”.

A redução não é apenas nonúmero, mas também no tama-nho permitido. A partir de ago-ra todos os engenhos publici-tários terão no máximo 18 me-tros quadrados, são considera-dos pela legislação engenhospublicitários de médio porte,sendo três de altura por seis delargura, e estarão posicionadosa pelo menos três metros de al-tura. Antes, cada outdoor ocu-pava 27 metros quadrados ecada frontlight 32,4 metroscada face, chegando a mais de64 metros cada. E a partir deagora serão posicionados se-gundo estudo da Administra-ção do Guará e cada um estaráa pelo menos 250 metros dooutro. Todos deverão ser cons-truídos de metal - outdoors demadeira não serão mais autori-

zadas. Todos estes já foram re-tirados da cidade. Os empre-sários com mensalidades atra-sadas aceitaram pagar as taxasdevidas para continuar comseus engenhos no Guará. Osempresários pagam Cerca deR$ 9 por metro quadrado refe-rentes a Taxa deOcupação de ÁreaPública e Taxa de In-terferência Visual,ambas mensais e co-bram em média R$ 2mil por quinzenados clientes. Algu-mas empresas depublicidade exteriordetinham autoriza-ções com mais de umoutdoor por docu-mento. Agora, cadaplaca terá a sua autorizaçãoespecífica.

Primeira a adequarÉ a primeira cidade do Dis-

trito Federal a fazer essa ade-quação, mesmo antes do Planode Ocupação de Publicidadeficar pronto. O documento é oque deve regulamentar a pu-blicidade urbana. Não apenas

os outdoors, mas também o mo-biliário urbano como lixeiras,bancos, muros, paradas de ôni-bus e placas de endereçamen-to, além das placas menores. OPOP deveria ser elaborado pelaSecretaria de Habitação, Regu-larização e Desenvolvimento

Urbano e a Adminis-tração Regional,mas ainda não háprevisão para suapublicação.

A área de atua-ção da Administra-ção limita-se à áreaessencialmente resi-dencial. As regrasnão valem para oParque do Guará, deonde vários outdoorsforam retirados pela

própria Administração, maspelo menos três ainda sobrevi-vem, e à via EPIA. O parque éjurisprudência do Ibram e a Es-trada Parque de Indústria eAbastecimento do DER.

Tentar confundirAlguns engenhos retirados

pela Administração tinhamplaquetas curiosas, colocadas

para confundir a fiscalização.Algumas empresas irregularesutilizavam o nome e logomarcado sindicato da categoria semserem filiadas. Outras placasinformavam que havia uma “li-minar” para simular uma or-dem judicial que a autorizasse.Outras tinham um número fic-tício de autorização e algumasdiziam “derrubar engenho pu-blicitário é crime”.

Os únicos outdoors aindasem solução são os localizadosem escolas, casas e empresas.Mesmo irregulares, a Adminis-tração Regional não pode en-trar nos estabelecimentos ounas casas para fazer a retirada.Cabe à Agencia de Fiscalizaçãodo GDF autuar e multar os res-ponsáveis por estas irregulari-dades.

Segundo o administradorregional Carlinhos Nogueira,após o fim deste processo, emjulho, novas irregularidadesnão serão toleradas e qualquernovo outdoor ou frontlight emlocal não designado ou fora dospadrões será prontamente der-rubado.

Carlinhosgarante queirregularida-des não serãotoleradas

Novos outodoors serão patronizados

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alavra rancaFalavra rancaFPP

JORNAL DO GUARÁ

CIRCULAÇÃO O Jornal do Guará (tiragem comprovada de 8 mil exemplares) é distribuídogratuitamente por todas as bancas de jornais do Guará; em todos osestabelecimentos comerciais, clubes de serviço, associações, entidades; nas agênciasbancárias, no Clube do Comerciário; na Administração Regional; nos consultórios médicose odontológicos e portarias dos edifícios comerciais do Guará. E, ainda, através de maladireta a líderes comunitários, empresários, autoridades que moram no Guará ou queinteressam à cidade; empresas do SIA, Sof Sul e ParkShopping; GDF, CâmaraLegislativa, bancada do DF no Congresso Nacional e agências de publicidade.

Jornalista Profissional, reg. 766/80/DRT/DF

JORNAL DO GUARÁEditor: Alcir Alves de Souza

End: EQ 31/33 Ed. Consei, 113/114 71065.023 - Guará IIFone: 3381.4181 - Fax: 3381.1614

[email protected]: jornaldoguara.com [email protected]

3JORNAL DO GUARÁ2 22 a 28 de junho de 2013

Carroças

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ALCIR DE SOUZA

22 a 28 de junho de 2013

[email protected]

E o CR Guará?

Carroças

Sarau

Escola Técnica

Quem paga? Reivindicar passe livreé demagogia eleitoreiraou alienação juvenil.Passagem grátis tem queser subsidiada pelogoverno, através dosimpostos pagos por nós. Alguém vai pagar aconta. Ou seja, não existealmoço de graça.

Repercutiu além do que imaginávamos areportagem sobre a situação das carroças noGuará, uma das poucas cidades do DF quetoleram esse tipo de transporte. Vários leitores se manifestaram através daInternet e outros pessoalmente. Todos a favorda retirada das carroças do centro da cidade. Vamos voltar ao assunto a partir da próximaedição.

Na segunda visão desde 2001, o Clube deRegatas Guará, o mais antigo e um dos maistradicionais clubes de futebol do DF, continuacom futuro incerto. O futebol do clube foi cedido até 2015 aoempresário José Roberto Buani, mas depois deduas campanhas pífias na segundona pareceque vai mudar novamente. O time juvenil estádisputando o campeonato brasiliense dacategoria tocado por outro empresário, quenada tem a ver com Buani. O clube continuasendo tratado como propriedade de genteligada ao PMDB.

Cidade doServidor

Câmara

Quem comprou lote nas QEs 48e 52 da Cidade do Servidor atravésde licitação da Terracap poderequerer a suspensão dopagamento das prestações até avotação da Lei de Uso e Ocupaçãodo Solo, que foi encaminhada àCâmara Legislativa para votação. Somente depois da promulgaçãoda Luos é que os compradores vãoter direito ao alvará deconstrução. A empresa tomou a medida apósas reportagens do Jornal do Guarásobre o assunto.

Começa a tomar corpo nasredes sociais uma campanhapara cobrar mais eficiência daCâmara Legislativa. A propostados manifestantes é promoverum grande evento paraprotestar contra a morosidadedas votações e, principalmente,cobrar providências contra asdenúncias de corrupçãoenvolvendo os deputados, comdestaque para as emendasparlamentares destinadas aoseventos

Já estamos no meio do ano enada de começar as obras daEscola Técnica do Guará, queestão previstas para o iníciodo ano passado.

Fórumdo Guará Estão praticamente prontas asobras do Fórum do Guará, aolado da AdministraçãoRegional. O prédio deve ser inauguradoem julho e os trabalhoscomeçam em agosto.

Terrenos deigrejas e templos

Farras das faixas

O Ministério Público pode colocarareia nas pretensões do GDF deregularizar os terrenos de tempos eigrejas. Enquanto o governo propõe avenda e a concessão de uso, o MPDFTsó aceita concessão de uso. Outroimpasse.

Quando o gato está de folga os ratos fazema festa. Como não há fiscalização do governonos finais de semana, as faixas depropaganda proliferam por toda a cidade. Nocanteiro central da via contorno, pelo lado daQE 40 e Polo de Moda, é uma poluição total,por causa das ofertas de apartamentos noscondomínios alí construidos.

Oportuna a reportagem sobre ascarroças no Guará. Realmente não sejustifica mais esse tipo de transporteem pleno século 21. O argumento deque elas auxiliam no transporte dematerial de construção e de restos deobras não serve mais, porque todas aslojas dispõem de veículos motorizadospara a entrega. E para o recolhimentodos restos de obras também existemfreteiros em vários pontos do Guará.

Além de jogarem lixo e entulho nasproximidades das residências, os car-roceiros ainda maltratam os animais.Basta dar uma olhada no aspecto físi-co deles, a maioria está maltratada,porque são submetidos a uma cargagrande de trabalho e não o que comer.

Sugiro que o Jornal do Guará conti-nue com a campanha contra as carro-ças na cidade até os nossos governan-tes tomem providências.

Alan Araújo Mendes

Dia desses presenciei um carrocei-ro despejando restos de obras ao ladoda via contorno do Guará II. Desci docarro e fui reclamar com ele e quaseapanhei. Ele, que estava visivelmen-te embriagado, me xingou de tudoquanto é nome feio e disse que des-pejaria o entulho onde quisesse.

Está na hora do governo agir e aca-bar com a permissão de carroça noGuará. Elas só provocam sujeira, alémdos transtornos no trânsito.

Magali Fernandes

Ainda não tinha percebido asconsequências da ação das carroçasno Guará até ler a matéria no Jornaldo Guará. Já contratei esse serviçoalgumas vezes mas nunca pergunteiou conferi onde o entulho é jogado.Como ando pouco na periferia doGuará, não tinha visto essaquantidade de entulho. Depois de lera reportagem, dei uma volta nos locaisonde o entulho é despejado e fiqueiimpressionado com o que vi.

Não contrato mais carroças. Econclamo a população a não fazer omesmo.

Paulo C. Gusmão Lima

Volta a Feira de Artes eAntiguidades do CasaParkParticipação superou expectativa dos organizadores

NNNNN este final de semana, sábadoe domingo, 22 e 23 de junho,

uma boa sugestão é visitar a 6ªedição da Feira de Artes, Antigui-dades e Colecionismo do CasaPa-rk. Na Praça Central, antiquárioscomercializarão móveis de época,joias, relógios antigos, prataria,selos, moedas e peças em porce-lana. Estarão presentes, ainda, es-tandes com obras de arte como,esculturas, telas a óleo, desenhos,gravuras e fotografias de artistasrenomados. A feira acontece nosábado, 22, das 10h às 20h, e nodomingo, 23, das 12h às 20h.

Um dos segmentos mais pro-curados pelos caçadores de anti-guidades, a joalheria de épocatem seus segredos, e reconheceruma peça antiga não é tarefa fá-cil. “É importante analisar o esti-lo e o design da peça. Muitas ve-zes, a rusticidade em sua manu-fatura e, até mesmo, a liga dosmetais empregados (ouro, prata,platina, que são as mais encon-tradas) definem se a joia é antigaou não. Outro aspecto importan-te é a lapidação das pedras, ele-mento quase sempre presentenesse tipo de joia”, explica o an-tiquário Décio Andrade.

Na dúvida em como reconhe-cer uma joia antiga, Décio Andra-de aconselha a procurar um es-pecialista, que poderá reconhe-

cer tanto a época como se a joia émesmo verdadeira. Na Feira deArtes, Antiguidades e Colecio-nismo do CasaPark, podem ser en-contradas peças antigas escolhi-das a partir de critérios rigorososde avaliação por quem realmen-te entende do assunto.

De louças a obras de arteA Feira de Artes, Antiguida-

des e Colecionismo do CasaParktraz, ainda, o antiquário Celso Al-bano que comercializará ima-gens sacras e telas de artistasbrasileiros que têm uma ligaçãocom a cidade, além de louças da

mítica Companhia das Índias, pra-tarias, e peças em cristal. Tambémparticipará desta edição a JR An-tiques, com lustres e peças em por-celana. A entrada para a Feira deArtes, Antiguidades e Colecionis-mo do CasaPark é gratuita e livrepara todos os públicos.

Mostra defotos da Copa

Local: CasaParkData: 22 e 23 de junhosábado, das 10h às 20hdomingo, das 12h às 20h

Entrada gratuita

Onde e quandoOnde e quandoOnde e quandoOnde e quandoOnde e quando

Visitante vai encontrar uma grandevariedade de opções para coleção e decoração

Quem for ao CasaPark neste final semana vaiacompanhar também a exposição fotográfica“Antes da bola rolar”, de Renato Alves Comcuradoria de Zuleika de Souza, a mostra apre-senta um retrato do público nas ruas, nos barese nos estádios realizado por Renato durante aCopa do Mundo de 2010, na África do Sul. Amostra fica em cartaz de 7 a 23 de junho, nocorredor em frente à Sierra By Mainline, 1º Piso.A entrada é gratuita e livre para todos os públi-cos. Veja quem passou por aqui nas fotos deAlan Santos.

O meu e-mail: [email protected]

José Gurgel

Na primeira semana de junho recebemos a visita doSecretário de Segurança, acompanhado do comandanteGeral da PMDF e demais membros que compõem a Secreta-ria. Muitas reivindicações, algumas até mesmo exdrúxulas,promessas e muita esperança da população para queconsigamos viver em paz.

Mas nisso tudo temos que ter a nossa parcela de colabora-ção, pois a maioria das ações de segurança depende de umfeedback dado pelo parceiro principal, que é o morador.

Já foi notado por muitos, que a nossa população não gostade participar de reuniões onde são tratados importantesassuntos sobre nossa cidade. Precisamos deixar nossaacomodação de lado e buscar nossos direitos legítimos.

Não podemos criarbolhas de segurança emespaços que se julgammais seguros que outros.É absolutamente ilusória aidéia de bolhas de segu-rança - ou a cidade estásegura ou ninguém estará.

Todos vivemos com medoe alimentamos esse cicloporque pensamos que asolução é deixar deconviver. Temos quereconquistar essesespaços públicos distribuí-dos pela cidade, como oParque EzechiasHeringer,as praças,calçadões, ciclovias(ainda não construída,mas prometida),etc...quesão fundamentais edevem ser ocupados pelapopulação.

Achamos que o papel dapolicia é pensar seguran-ça para garantir a cidade.Esse direito que permitausufruir do espaço urbano,mas a participaçãopopular é muito importan-te e fundamental.

O velho Caixa Preta com seuespírito revolucionário, diz queo pessoal tem que aproveitar aonda de protestos no país ecomeçar uma outra aqui noGuará. Está na hora demostrar que o único dono doGuará é o povo e não pseudospolíticos que dizem amar acidade, mas dela queremapenas os votos dos incautospara se perpetuarem no podere continuarem a mamar nastetas da “viúva”.

Vamos fazer uma faxina elimpar a política de nossacidade tirando essesenganadores,que nada fazeme nunca aparecem comsoluções para os gravesproblemas do Guará.

Queremos a implantação doParque Ezechias Heringer, umbasta na especulação imobili-ária, nas invasões, nessesoutdoors que enfeiam a nossapaisagem, nos quiosquesirregulares... e outras “cosi-tas” mais. Está na hora de darum basta nesses aproveitado-res para ter de volta a nossaqualidade de vida.

Cidadesegura II

Depois de mostrar as marcas de balas de borracha,oCaixa me contou como tudo aconteceu:”Saiu de casa paraassistir Brasil x Japão, chegando próximo ao Estádio notouaquele multidão sendo contida pela PM. Ele, como umguerrilheiro nato, resolveu se infiltrar e participar do protesto.

Vendo que algumas jovens ofereciam flores aospoliciais,olhou em volta e não viu nada parecido, abaixou-see pegou um punhado de grama. Quando estendeu nadireção do policial levou um tiro de bala de borracha nabunda”.

Continuando, ele esbravejava com a falta de estaciona-mento no comércio da QI27, próximo ao posto policial.Aquilo está um caos...a iluminação é ruim (parece queladrões estão agindo). É necessária a construção de umestacionamento decente para aquele comércio. Do jeito queestá não pode ficar. Clientes e comerciantes clamam porsolução,que por sinal está passando da hora.

Guaráprotesta!

Caixa e as manifestações

Para celebrar a lua cheia do mês dejunho, a Administração do Guará, pormeio da Gerência de Cultura, e o Sindicatodos Professores (Sinpro) apresentam nasegunda-feira (24) o Sarau da Lua Cheia,com entrada franca.

O evento cultural acontece na praça daQE 15, a partir das 19h30, e está progra-mada a apresentação de Celsinho doRecife, Chico do Gama, Daniel Pedro,Caetano Bernardes e Glaia Sousa,tradicionais poetas do Guará e do DistritoFederal.

Para alegrar ainda mais o Sarau da LuaCheia, a parte musical está à cargo doMeia Boca Band, Tonicesa Badu e JoãoFilho (voz, violão e saxofone) e o CoroSinprônico, que preparou um repertóriocom os grandes clássicos dos festejosjuninos e outras composições da músicapopular brasileira. O coral tem 20 vozes e éregido pelo maestro Tonicesa Badu.

Cidade segura

Estacionamento da QI 27

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22 a 28 de junho de 2013 Distribuição gratuita jornaldoguara.comANO 30 - EDIÇÃO 637

Limpezade um lado...

Poluiçãodo outro

Enquanto procura disciplinar a instalação de outdo-ors e frontlights no Guará, reduzidos de 123 paraapenas 60, e todos padronizados, para reduzir apoluição visual da cidade ....

a Administração Regional é obrigada a transformarambulantes em quiosqueiros e poluir cada vez mais as praçase áreas públicas com a instalação de novos quiosques. Páginas 4 e 5

Política

Unidos, Roriz e Arrudapodem definir eleição no DF

Mesmo envolvidos em acusações de corrupção quando foram gover-nadores, Joaquim Roriz e José Roberto Arruda continuam sendo os doismaiores caciques políticos do Distrito Federal. Se os dois se unirem, comotudo indica, a eleição para governador em 2014 pode ser definida noprimeiro turno. A dúvida é se um dos dois será o cabeça de chapa - porenquanto nenhum deles está impedido pela Justiça - ou se vão escolherum testa de ferro (Página 7).

Rede de alta tensão da Cebcorta o Parque do Guará

A CEB está instalando um braço de uma rede de alta tensão atravessando oParque do Guará. Uma subestação de energia está sendo construída do outrolado da Reserva Biológica. Membros do Comitê em Defesa do Parque reclamamforam consultados apenas sobre a subestação e que a rede onde está sendoconstruida vai prejudicar o uso da área. Segundo eles, fios de alta tensão nãocombinam com um reserva ambiental. Eles garantem que vão protestar contra aobra junto ao Instituto Ambiental (Ibram), que a autorizou.