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Sumário Exercício de Aquecimento Nº1 ..................................................................................................... 3

Exercício de Aquecimento Nº2 ..................................................................................................... 6

Exercício de Aquecimento Nº3 ..................................................................................................... 9

Exercício de Aquecimento Nº4 ................................................................................................... 12

Exercício de Aquecimento Nº6 ................................................................................................... 14

Exercício de Aquecimento Nº8 ................................................................................................... 16

Exercício de Aquecimento Nº9 ................................................................................................... 18

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(Recomendação: Entregar aos participantes após completar o exercício.)

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Exercício de Aquecimento Nº 1

Postura do professional a desenvolver: Um estado para participar nos

exercícios de psicoaeróbica – incompetência e ludicidade.

Formato: Duplas

Papéis: Um Lançador (Jarro), um Receptor. Os papéis trocam na segunda

interação.

Método: O Lançador e o receptor identificam e acessam a incompetência

(incapacidade/insuficiência): Ambos entram em um estado mal-adaptativo (sem

recursos). O Receptor fecha seus olhos. O Lançador oferece uma indução

hipnótica de relaxamento (indução de relaxamento hipnótico). Se o Lançador

não usa a hipnose, ele pode oferecer um relaxamento progressivo ou

visualização guiada.

Tanto o lançador como receptor acessam estados incompetentes (sem

recursos) em seus respectivos papéis. Por exemplo, o Lançador age

passivamente ou esquecido. O Receptor fica agitado, agressivo, não escuta,

etc. Os participantes devem escolher um, e apenas uma incompetência e não

devem informar abertamente qual insuficiência eles retratar. Eles devem ser

específicos e consistentes ao retratar sua incompetência escolhida. Além disso,

os participantes devem progressivamente se tornar mais incompetentes, ou

seja, desenvolver a incompetência gradualmente ao longo do exercício até que

ela seja levemente exagerada.

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O Lançador deve ser o mais competente possível tecnicamente quando

oferecer as instruções de indução ou de relaxamento progressivo, e utilizar o

melhor método disponível. A incompetência deve ser principalmente uma

postura/estado extraverbal.

Após o exercício, os parceiros incompetentemente advinham o estado

de incompetência de seus respectivos parceiros. A discussão pode abordar as

qualidades envolvidas que são centrais para os respectivos estados. A Tabela

de Fenomenologia pode ser utilizada. Os participantes podem fornecer

feedback para ajudar seu parceiro a identificar um componente central, por

exemplo, “O que foi mais evidente quando você estava em seu estado

incompetente foi que você falou rapidamente”.

O Arremessador e o Receptor não devem inverter seus papéis até

serem instruídos a trocar. Quando o exercício é concluído os papéis são

invertidos. Na segunda interação, o Lançador e o Receptor selecionam um

estado de incompetência de um de seus pais e progressivamente o

desenvolvem ao longo do exercício. Novamente, na discussão após o

exercício, faça uma suposição incompetente sobre o estado do parceiro, e

identifica um componente central.

Revisão: Os participantes devem (a) selecionar uma incompetência; (b)

permanecer específicos na tarefa de retrata-la; (c) desenvolvê-la de uma forma

gradual e progressiva, eventualmente um exagerando ela; (d) fazer suposições

incompetentes sobre a incompetência de seu parceiro; e (e) desconstruir seus

estados após o exercício e encontrar um componente central.

Variações:

1. Na primeira interação, os participantes identificam o estado de

incompetência mais comum da sua mãe e progressivamente agem “sem

recursos” na mesma maneira. O exercício é então repetido identificando

o estado de incompetência mais comum de seu pai.

2. O Arremessador e o Receptor dramatizam uma sessão de terapia ou

anamnese (entrevista inicial) e agem de maneira incompetente em seus

respectivos papéis, talvez utilizando os estados de incompetência de

seus pais.

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3. Em uma dramatização, realizar de maneira incompetente: EMDR, TCC,

Terapia Gestalt, coaching, teste psicológico, etc.

4. Em uma dramatização, retratar de maneira incompetente: paternidade,

gestão de negócios, desempenho esportivo, gerenciamento,

relacionamento conjugal, etc.

5. Usar em terapia e supervisão. (Veja a discussão.)

Objetivo: Aprender como acessar, identificar e alterar os estados. Se

divertir enquanto aprender. Dessensibilizar a “incompetência”. Perceber que a

incompetência é uma “sensação familiar” que pode ser passado sem querer de

geração em geração. Praticar estados de incompetência pode ajudar a limpar a

necessidade arraigada de buscar por competência imediata.

Atitute: A atitude ideal para participar no Exercício de Psicoaeróbica é

lúdica cooperativa e sem julgamento.

Exercícios de psicoaeróbica são conduzidos para identificar e acessar

estados de recursos. Os exercícios desafiam as pessoas a descobrir os pontos

fortes ou fraquezas. Eles não são eventos competitivos, em que a competência

é julgada.

Nota: Nenhum aluno deve se sentir de forma alguma obrigado a participar

de um exercício.

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Exercício de Aquecimento Nº 2

Postura do professional a desenvolver: Um Estado de recurso:

expressão emocional; alcance emocional. E o uso do corpo para comunicação.

Formato: Círculos de 6 a 8 pessoas.

Papéis: Cada pessoa atua como Arremessador e Receptor.

Método: O primeiro Lançador diz uma frase sem sentido de três ou

quatro palavras sem sentido para a pessoa à sua direita, que torna-se o

Receptor. O Receptor pega a última palavra sem sentido que escutou e repete

ela para o Arremessador, mas agrega para a repetição ao transmitir uma

emoção específica, como surpresa, alegria, tristeza, etc.

Também é possível que o receptor adicione uma emoção e reflita de

volta a toda a frase sem sentido. O receptor então torna-se o novo

Arremessador e compões uma nova sentença de três ou quatro palavras sem

sentido. O novo Receptor pega a última palavra sem sentindo (ou toda a frase)

que ele escutou, e a repete transmitindo uma emoção que não foi utilizada

anteriormente. O exercício continua em todo o grupo para que cada

participante tenha participado 1 ou duas vezes.

Exemplo:

Pessoa 1 para Pessoa 2: Iton erdlu blecka.

Pessoa 2 responde para Pessoa 1: Blecka!

Pessoa 2 para Pessoa 3: Wanta slip nooden.

Pessoa 3 responde para Pessoa 2: Nooden?

Pessoa 3 para pessoa 4: Perba redok leno.

Pessoa 4 responde para Pessoa 3: Leno?

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Pessoa 4 para pessoa 5: Reno melton porlap.

Variações:

1. O Receptor repete a frase exatamente como ela foi apresentada,

espelhando os gestos, tom e ritmo do Lançador.

2. A frase sem sentido é projetada para expressar uma emoção específica.

O Receptor identifica em uma palavra a emoção subjacente do

Lançador. Em seguida o Receptor se torna o novo Lançador. Como

alternativa o Receptor pode exagerar a emoção subjacente do Lançador,

refletindo-a de volta melhorando o som, exemplo: “Glat!” pode ser

espelhada como “GLAT!!!” O Receptor então apresenta uma nova frase

sem sentido para a próxima pessoa, mas acrescenta uma emoção que

não foi usada anteriormente.

3. As sentenças sem sentido ditas ao próximo Receptor são compostas

para sugerir relaxamento, entusiasmo, etc. O líder do grupo escolhe

objetivos (por exemplo, relaxamento, entusiasmo, curiosidade), e os

participantes modificam suas sentenças em conformidade com o

objetivo.

4. Fale frases sem sentido refletindo “depressão”, “ansiedade”, etc.

5. Cada membro do grupo tem uma rodada falando frases sem sentido que

refletem depressão (ou ansiedade), a fim de experimentar variações,

que podem ser discutidas mais tarde.

6. Versão “Telefone sem fio”: O primeiro Arremessador fornece uma frase

sem sentido e gestos, o Receptor espelha de volta. Em seguida, o novo

Arremessador repete a frase e gestos do primeiro Arremessador para o

próximo Receptor. O grupo repete o processo até que a frase seja

devolvida ao Arremessador inicial. Certifique-se de passar a frase, tom e

gestos exatamente como você recebeu do seu Arremessador. Não os

corrija para que fiquem semelhantes a apresentação inicial. De uma ou

duas voltas.

A versão do telefone pode ser realizada em “slow motion”.

Proposito: Desenvolver alcance emocional.

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Atitude: A atitude ideal para participar no Exercício de Psicoaeróbica é

lúdica, cooperativa e sem julgamento.

Adaptado de um exercício que aparece em Keith Johnstone’s IMPRO:

Improvisation and the Theatre.

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Exercício de Aquecimento Nº 3

Postura profissional/terapêutica para desenvolver: Estado de sintonia

empática (ressonância) e avaliação experimental.

Formato: Grupo de 5 a 8 participantes.

Papéis: Uma pessoa é o arremessador; os outros são receptores.

Método: O Arremessador conta um segredo emocional e pessoal em quatro ou

cinco sentenças, mas falando subvocalmente, utilizando gestos normais,

posturas, e expressões faciais. A pessoa não deve fazer mímica. Ela pronuncia

as palavras utilizando sentenças completas, mas não fala em voz alta. O

segredo pode ser negativo, como algo terrivelmente vergonhoso, ou pode ser

positivo, como uma experiência intima profunda. O segredo precisa evocar

emoções fortes.

Os Receptores participam e permitem que seus corpos ressoem com a

emoção do Arremessador. Os Receptores devem permanecer dinâmicos, se

movendo constantemente em resposta a percepção intuitiva que seus corpos

percebem/recebem/tem/possuem/captam das emoções do Arremessador. O

processo cognitivo para determinar as emoções deve ser limitado tanto quanto

for possível. Os corpos dos receptores podem retratar perfeitamente os

sentimentos do Arremessador. A avaliação empática da emoção é realizada

pelas posturas responsivas do receptor.

Os Receptores não olham diretamente para o contador do segredo. Eles

apenas usam contato visual indireto ou visão periferia, talvez focando o joelho

do Arremessador e assistindo com um foco suave. Quando o Arremessador

termina de contar o segredo, então, e só então, os Receptores congelam e

tornam-se estátuas. Mantendo uma postura estilizada eles mantem sua pose

final para que o Arremessador posa ver a representação física de empatia de

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cada Receptor. Os membros do grupo podem olhar as posturas de cada um

para ver como os outros membros do grupo ressoaram, mas os movimentos

devem ser mínimos e a pose final deve permanecer inalterada na medida do

possível. Os Receptores não devem supor publicamente a emoção por trás do

segredo.

O próximo Arremessador conta um segredo e os Receptores “ressoam”

com a emoção do Pitcher. Pode ser benéfico para o Arremessador e os

Receptores realizar alguma atividade física entre as trocas de papéis

(alongamento, caminhar ao redor da sala, etc).

Variações:

1. Conte uma história emocional em vez de um segredo.

2. Realize o exercício em duplas.

3. Contar o segredo utilizando palavras sem sentido, ao invés de

subvocalmente.

4. Conte o segredo utilizando apenas uma silaba, como “Blá”, “Ru”, ou

“Lee”.

5. O(s) Receptor(es) pode supor a emoção, definindo-a em uma palavra.

6. O(s) Receptor(es) pode espelhar gentilmente o Arremessador, como

uma técnica para perceber a emoção subjacente. Para evitar que o

Arremessador torne-se autoconsciente, três métodos podem ser

utilizados:

a. O Líder secretamente fornece instruções de espelhamento para

os Receptores antes do exercício.

b. Use um atraso de 1 segundo antes de espelhar.

c. Obscurecer o espelhamento utilizando aproximações. (Se o

Arremessador faz um gesto de abertura, os Receptores “abrem”

sua postura de maneira mínima.)

7. Cada pessoa descreve sucessivamente o seu estado de sintonia

empática após completar todo o exercício; “Eu sei que eu estava

sintonizado empaticamente porque eu _____.” “Eu sei que eu estava

sintonizado empaticamente quando eu _______.” A Tabela de Estados

pode ser utilizada.

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Proposito: Desenvolver um estado de ressonância emocional implícita/sintonia

empática. Desenvolver empatia experiencial/vivencial.

Atitude: A atitude ideal para participar no Exercício de Psicoaeróbica é lúdica,

cooperativa e sem julgamento (imparcial).

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Exercício de Aquecimento Nº 4

Postura profissional/terapêutica para desenvolver: (To prime)

Preparar/aprontar o pensamento analógico e simbólico.

Formato: Grupo (de qualquer tamanho) – cada pessoa com papel e caneta.

Método: Cada pessoa acessa sua postura essencial (a mais central)

postura/estado como um profissional/terapeuta. O líder do grupo, em seguida,

pergunta aos participantes para se descreverem como um

profissional/terapeuta utilizando analogias. “Como um terapeuta, que cor você

seria?” “Como um terapeuta, qual animal você seria?” Aqui está uma lista de

categorias possíveis para analogias:

a. Cor

b. Animal

c. Musica

d. Eras históricas

e. Tempo (Clima)

f. Calçado

g. Construção

h. Comida

i. Planta

j. Carro

A descrição é escrita, guardada, e não precisa ser compartilhada com o

grupo.

Uma vez que o exercício foi concluído, os participantes podem refletir

sobre o estado em que estavam quando criaram analogias, talvez descrevendo

um componente fenomenológico central do estado para um parceiro.

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Variações:

1. Estabelecer uma base simbólica.

2. Treinamento de equipes. (Veja a discussão do exercício).

3. Criar soluções analógicas, por exemplo, para problemas como a dor.

4. Utilizar como uma ferramenta de avaliação para um que cliente

descreva:

a. Sintoma(s) – Se o seu sintoma fosse uma cor, que cor seria?

b. Pontos fortes – Se seu ponto forte for uma cor, qual cor seria?

Que cor você seria se você estivesse no seu melhor como um

parceiro romântico, empregado, jogador de golfe?

c. A qualidade do sistema social mais próximo – Se a sua família

fosse uma cor, qual cor seria? Se a sua equipe de trabalho fosse

uma cor, qual cor seria?

d. Os membros individuais da família ou do sistema social. Se o seu

marido fosse uma cor, qual cor ele seria? Se o seu chefe fosse

uma cor, qual cor ele seria?

e. Papel social – Como um professor, estudante, pai, etc., qual cor

você seria?

Proposito: Desenvolver o estado de ser “metafórico”.

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Exercício de aquecimento Nº 6

Batata quente

Postura profissional/terapêutica para desenvolver: Aprender modelagem de

maneira divertida. Promover a criatividade.

Formato: Círculo de seis a oito pessoas.

Papéis: Cada pessoa, por turnos atua como Arremessador e Receptor.

Método: O primeiro Arremessador realiza com as mãos e os braços um gesto

que representa uma emoção, conceito, ou estado, e o mantém por alguns

segundos. O gesto pode ser estático ou dinâmico. Em seguida, ele “arremessa”

o gesto para outro membro do grupo que mantém o gesto por alguns segundos

para experimenta-lo completamente. O Receptor faz um novo gesto e

arremessa para outro membro do grupo. Receptores devem manter o gesto

passado para eles por alguns segundos antes de trocar para outro gesto.

Para tirar o máximo proveito deste exercício, faça-o metodicamente. Ao

contrário da brincadeira infantil “batata quente”, o objetivo não é se trata de

reflexos rápidos, mas sim de perceber diferentes estados e emoções. Varie os

gestos para representar emoções diferentes e estados que são tanto positivos

quanto negativos. Tente realizar o exercício em câmera lenta, a fim de facilitar

a compreensão profunda do força dos gestos em transmitir emoções.

Variações:

1. Jogue “face-ball”. Ao invés de utilizar gestos, faça uma expressão facial

que transmita uma emoção/estado, em seguida “arremesse” a

expressão facial para um membro do grupo. O Receptor mantém a

expressão facial por um momento, em seguida, cria uma expressão

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diferente, e posteriormente arremessa ela para outro participante, que

repete o processo.

2. Passe posturas que representem emoções pelo grupo ao invés de

gestos.

3. Passe movimentos emocionais pelo grupo, como aplaudir

agradecidamente, ou sinalizando para alguém se aproximar.

4. Passe sons emocionais pelo grupo, por exemplo, choramingando,

gemendo, etc.

5. Passe posturas e gestos que simbolizem problemas.

6. Passe posturas e gestos que simbolizem capacidades/recursos.

7. O Lider do grupo fala uma emoção ou estado, que o Arremessador

molda em um gesto e, em seguida, “arremessa” para um membro do

grupo, que então se torna no próximo Arremessador. Então o líder do

grupo fala outra emoção ou estado.

8. Passe uma bola imaginaria entre os membros do grupo. Tente não ser

criativo pelo máximo de tempo possível.

Proposito: Expandir o estado de expressão emocional. Perceber a criatividade

implícita.

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Exercício de aquecimento Nº 8

Postura profissional/terapêutica para desenvolver: (To prime)

Preparar/aprontar o pensamento analógico e simbólico; observar os efeitos dos

gestos nos estados; melhorar a consciência corporal; experimentar o efeito

sistêmico de mudança mínima; e construir no positivo.

Formato: Grupos. Em turnos, cada pessoa atua como Arremessador.

Metodo: O primeiro Arremessador assume uma postura estilizada

representando uma pergunta para a questão, “No seu melhor, quem é você

como um terapeuta?” A postura ou “escultura” do Arremessador pode ser

estática ou dinâmica. O Arremessador pensa em uma palavra ou frase que

melhor descreve a essência da postura. A descrição, que deve ser anunciada

para o grupo, se torna o titulo da escultura. O titulo é colocado em algum lugar

em relação a escultura, e suas propriedades são descritas: “Meu titulo esta

sobre minha cabeça. É feito de letras de madeira pintadas de poreto. As letras

estão em Times New Roman e cada letra tem aproximadamente 10

centímetros de altura.”

Em seguida, o grupo pede ao Arremessador para mudar um pequeno

aspecto da escultura que pode melhora-la, por exemplo, levemente deslocar

uma perna. Os membros do grupo devem, em particular, consultar entre si

antes de sugerir cada mudança de postura. O grupo deve pedir ao

Arremessador para fazer uma mudança mínima que eles acreditam que será

sistemicamente significativa; eles tentam fazer a menor mudança que irá

melhorar o estado do Arremessador. Quando perguntado, o Arremessador

indica se a postura modificado significantemente altera ou não o titulo. Uma

mudança no titulo e aceito como significando uma mudança no estado. Se não,

os membros do grupo novamente consultam-se de maneira privada, e sugerem

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outra alteração. Quando a escultura é significantemente alterada, indicada por

uma mudança no titulo, o Arremessador pode memorizar a nova postura, e

utilizar o título alterado como uma ancora para entrar no estado mais ideal para

atender seus pacientes. O Arremessador pode anunciar o título da nova

escultura para o grupo e/ou descrever características do novo título: “Meu novo

título está em Helvetica e tem 25 cm, é feito de ouro e agora está posicionado

diretamente na minha frente”.

Quando o exercício é completo, os estados são acessados e os

processos de mudanças são discutidos. Então a próxima pessoa do grupo se

torna o Arremessador.

Variações: Use em terapias individuais, de grupo, de casais ou terapia familiar.

Use em coaching e supervisão.

Propósito: Estar no estado de ser sistêmico e metafórico.

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Exercício de aquecimento Nº 9

Postura profissional/terapêutica para desenvolver: Identificar e alterar

estados.

Formato: Duplas. Cada pessoa com papel e caneta.

Papeis: Um Arremessador; um Receptor.

Método: O Arremessador dá 10 elogios sinceros para o Receptor. O Receptor

silenciosamente rejeita os elogios e responde ao se tornar progressivamente

mais defensivo a cada elogio. Eventualmente o Receptor entra em um “estado

defensivo”. Isso pode ser realizado fisicamente, emocionalmente,

comportamentalmente, com sons, etc., mas ele deve ser feito principalmente

de maneira não verbal.

Posteriormente, o Arremessador entrevista o Receptor, perguntando,

“Especificamente, como você sabe que você está na defensiva?” As respostas

podem ser comportamental, emocional, cognitiva, simbólica, sensorial,

perceptual, com atitudes, temporal, gestual, postural, vocal, linguística,

energética, relacional, etc. O Receptor pode dar respostas rápidas em

diferentes áreas, por exemplo: “O que especificamente, em seu comportamento

permite que você saiba que você está na defensiva? O que especificamente

em seu pensamento?” O Arremessador pode escrever uma lista de cinco a 10

importante aspectos do estado defensivo. O Receptor mantem o estado

defensivo.

Usando sua lista, o Arremessador pergunta ao Receptor a

progressivamente eliminar as descrições: “Você sabe que esta na defensiva

porque seus brações estão cruzados na frente do seu peito. Descruze seus

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braços. Você ainda esta defensivo?” Se a defensiva continuar, o Arremessador

continua até que o Receptor tenha removido todas as pistas, ou até que o

Receptor relate que ele não está mais na defensiva.

Os papeis são trocados. Dessa vez o novo Receptor aceita os elogios e

entra em um estado de autoconfiança (autoestima). Os mesmos procedimentos

são seguidos.

Discuta os estados, seus componentes, e o processo de mudança.

Variações:

1. O Arremessador pede ao Receptor para eliminar as repostas

sucessivamente, ao invés de primeiro lista-las no papel. É melhor para o

Arremessador começar com pequenos pedidos, começando com dicas

que parecem periféricas. O Arremessador pode trabalhar

progressivamente para dicas que são mais centralizadas. O

Arremessador continuar a pedir até que o Receptor não possa mais

manter sua defensiva ou sua autoestima.

2. O Arremessador induz um transe e segue o mesmo processo, por

exemplo, “Especificamente, como você sabe que está em um transe?”

Em seguida o Arremessador progressivamente remove as dicas.

3. O Receptor acessa o estado de defensiva/autoconfiança utilizando

memorias, ao invés de elogios. Em seguida o Arremessador

sequencialmente sugere a remoção de elementos percebidos até que o

estado não possa mais ser mantido.

4. Outros estados, por exemplo, medo ou raiva, podem ser acessados em

resposta aos elogios.

5. Ao invés de usar elogios, o lançador pode usar descrições ou

observações neutras, por exemplo, “Seu cabelo é castanho.” “A sala é

quente.” O Receptor se torna defensivo (ou autoconfiante).

Proposito: Atualizar estados ao explorando seus elementos. Um estado é um

amálgama, não uma entidade. Alterações mínimas podem ter um efeito

sistêmico.

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