Jave Nessi, junho 2010

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Javé Nessi “O Senhor é a noa bandeira” Publicação da Paróquia Santo Antônio - São José | Junho de 2010 | Ano 1 | Edição 09 | Distribuição Gratuita pág. 5 Participe da Festa de Corpus Christi e celebre a presença de Jesus na Eucaristia Vem aí, a tradicional Festa de Santo Antônio, de 11 a 13 de junho

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Jornal Jave Nessi, edicao de junho de 2010

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Javé Nessi“O Senhor é a nossa bandeira”

Publicação da Paróquia Santo Antônio - São José | Junho de 2010 | Ano 1 | Edição 09 | Distribuição Gratuita

pág. 5

Participe da Festa de Corpus Christi e celebre a presença de Jesus na Eucaristia

Vem aí, a tradicional Festa de Santo Antônio, de 11 a 13 de junho

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NOSSA CASA

Pe. Hélio da cunha

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carol denardi

Neste mês de junho, várias pessoas que participam das pastorais e movimentos da Paróquia Santo Antônio completam mais um ano de vida. O desejo de muita saúde, paz e felicidades para Carolina (CPC), Rita (PASCOM), Célio (Adm. Econômico), Janaína (CPP), Maria Van-derlandia (Coroinhas), Sinara (Inf. Missionária), Maria Gorete (CPC), Clotilde (As Fantásti-cas), Nayrtron (Dízimo) e Rosita (RCC).

O vazio do nosso coração precisa ser preenchido por Deus

No dia 12 de junho toda a Igreja celebra a solenidade do Imaculado Coração de Maria. Esta memória não é nova na Igreja, tem raízes no Evangelho que repetidamen-te chama a atenção para o Coração da Mãe de Deus. Por isto, na tradição da Igreja encontramos várias afirmações confirmadas pelos padres, místicos da Idade Média, santos, teólogos e papas como o nosso João Paulo II.

“Depois, Ele desceu com eles para Nazaré; era-lhes submisso; e a sua mãe guarda-va todos esses acontecimentos em seu coração”. Este relato bíblico, que se encontra no Evangelho de São Lucas, uni-se ao do canto de louvor - Magnificat - a compaixão e intercessão diante do vinho que havia acabado e a presença de Maria de pé junto a Cruz; para assim nos revelar a sintonia do seu Imaculado Coração para com o Sagrado Coração de Jesus.

Entre os santos se destacou como apóstolo desta devoção São João Eudes. E entre os papas que propagaram esta devoção se destaca Pio XII, que em 1942 consagrou o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria. Nas aparições de Fátima, em Portugal, Nossa Senhora também pedia a devoção ao seu Imaculado Coração.

Rezemos juntos pela Consagração ao Co-ração Imaculado de Maria

“Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, ao Vosso Coração Imaculado nos consagra-mos, em ato de entrega total ao Senhor. Por Vós seremos levados a Cristo. Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai. Caminharemos à luz da fé e faremos tudo para que o mundo creia que Jesus Cristo é o Enviado do Pai. Com Ele queremos levar o Amor e a Salvação até aos confins do mundo. Sob a proteção do Vosso Coração Imaculado seremos um só povo com Cristo. Seremos testemunhas da Sua ressur-reição. Por Ele seremos levados ao Pai, para glória da Santíssima Trindade, a Quem adora-mos, louvamos e bendizemos. Amém.”

“A devoção à Eucaristia é a mais no-bre de todas as devoções, porque tem o próprio Deus por objeto; é a mais salutar porque nos dá o pró-prio autor da graça; é a mais suave, pois suave é o Senhor”. (São Pio X)

Santo Agostinho diz: “O homem tem um vazio no coração que só pode ser preenchido por Deus.” Na tentativa de preencher o vazio, o homem tem altos e baixos. Há momentos em que nos sentimos bem e outros que nos sentimos mal. Ao olhar para os ou-tros, temos a impressão de que todos são felizes e que só nós temos pro-blemas e dificuldades. Po-rém, a verdade é que não estamos sozinhos, toda a humanidade tem proble-mas e busca a felicidade em meio a eles.

Nunca como hoje fo-mos tão informados e também, infelizes. Parecia

que a solução viria com a tecnologia: televisão, computador, celular, carro etc. Tudo isto tem nos fei-to mais felizes? Perdemos acaso o vazio de nossos corações? Toda a tecno-logia não tem conseguido mostrar o porquê da vida? De onde viemos e para onde vamos? O remédio para o ódio e a corrup-ção pode ser encontrado nos laboratórios? Nenhum deles, entretanto, traz a felicidade plena e comple-ta. Ao contrário, afunda o homem cada vez mais no vazio existencial.

Estamos enredados e não sabemos como sair desta teia que nos prende

e mata. E neste abismo as pessoas, ao invés de buscarem o caminho (Jo 14,6), vão atrás de charla-tões, que agem no poder do inimigo. Encontramos tantos que estão a ofe-recer caminhos diversos e com isso estamos nos esvaziando. Parece que somos como automóveis, bonitos, mas sem com-bustível não funciona.

O homem vai se angus-tiando e na angústia perde o sentido da vida. O ho-mem é o único ser incom-pleto, que se angustia e se aborrece. Deus não fez nada sem propósito. Deu ao homem a possibilidade de sentir tédio, deve ter

Ele a resposta para o pro-blema. Só quem faz uma experiência pessoal com Deus e se deixa conduzir por Ele tem esperança, paz, alegria, amor, bonda-de, paciência etc.

Leia Gálatas 5,22-23. Fora de Deus não existe felicidade completa, por isso nossa humanidade está sofrendo muito. Às vezes temos tudo o que existe de material e ao mesmo tempo não temos nada, somos infelizes, pois nos falta a fonte de toda a felicidade, de todo o bem, que é Deus. Deus é a res-posta para o problema da humanidade.

Meu irmão e minha irmã!

Vamos em frente, sabendo que sem Deus nada pode-mos fazer. Com Ele tudo se transforma, é diferente e melhor. Enfrentar os pro-blemas sem Deus se torna insuportável, com certeza viveremos a derrota, mas enfrentar os problemas na presença de Deus que nos diz: “Coragem! Eu venci o mundo! Coragem! Vinde a Mim vós todos que estais cansados e sobrecarre-gados, Eu vos aliviarei”, é reanimador, é viver na esperança que nos condu-zirá ao céu, onde ninguém mais vai chorar, ficar triste e sofrer. Vamos então vi-ver na presença amorosa e carinhosa de Deus.

Desde o nascimento todos buscam a felici-dade, todos querem ser amados e compreendi-dos. Ser amado e com-preendido é a primeira experiência de felicida-de. Quando crescemos precisamos ainda do amor e da compreen-são, mas sentimos que mesmo amados pode-mos não ser totalmente felizes.

04 18h30 1ª sexta-feira do mês – Adoração ao Santíssimo Campinas/Kobrasol04 19h30 1ª sexta-feira do mês – Missa Campinas/Kobrasol05 14h Reunião Paroquial Catequistas Campinas06 08h Retiro pais de catequizandos Campinas07 20h Missa RCC Campinas07 20h Reunião Pastoral Familiar Campinas08 20h30 Reunião da Pastoral de Comunicação Campinas11 a 13 Festa de Santo Antônio Campinas14 20h Reunião CPC Kobrasol15 19h Reunião Conselho Comarcal de Pastoral Campinas18 08h às 19h30 Adoração ao Ssmo. Sacramento pela sant. dos Sacerdotes Campinas19 08h Reunião Coordenação Paroquial Catequese Campinas19 13h30 Curso de Batismo Kobrasol19 14h Escola Catequética Campinas20 08h Retiro do 1º ano de Crisma Campinas20 08h Escola de Formação Paulo Apóstolo Campinas21 20h Reunião CPC Campinas25 20h Reunião CPP Kobrasol26 e 27 Retiro de Aprofundamento dos Pais da Catequese Campinas27 14h Formação Coroinhas Kobrasol28 14h Festa Junina – Grupo Santa Paulina Campinas29 20h30 Missa de restauração da família – Mov. de Irmãos Campinas

agEnda dE JunHo

DATA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL

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3www.paroquiasantoantonio.net

Maria alzira g. dutra e Silva

MATURIDADE CRISTÃ

Miriane Priscila Paim

Coração de Jesus: misericórdia de Deus

Proclamação do Ano Sacerdotal

Susana P. Volpi

Na foto ao lado o seminarista Ismael Weiduschat, de 18 anos, fruto da Paróquia Santo Antônio, Campinas. Atualmente ele está no Seminário de Azambuja (Brusque), lhe preparando para a vocação sacerdotal. A comunidade paroquial reza para que sua caminhada seja abençoada por Deus e cheia de frutos.

O que Santo Antônio tem a dizer após 779 anos de sua morte?O Papa Bento XVI convocou a

Igreja para celebrar o Ano Sacer-dotal com o tema: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do Sacerdote”. Este período também é comemo-rativo aos 150 anos da morte de São João Maria Vianney, patrono de todos os sacerdotes do mun-do.

A Paróquia Santo Antônio vi-veu momentos fortes, de profunda gratidão e reconhecimento aos sacerdotes que se dedicaram ao trabalho pastoral e que apresenta-ram as belezas de sua vocação.

O Ano Sacerdotal se encerra oficialmente com a Missa presidi-da pelo Papa Bento XVI, no dia 11 de junho, na Praça São Pedro, no Vaticano.

Ações na ParóquiaPara celebrar em comunhão

com a Igreja, a Paróquia promo-veu diversas iniciativas para valo-rização e fortalecimento da voca-ção sacerdotal.

Entre as ações, visitas aos se-minaristas de Azambuja (Brusque) e do Itesc. Além da colaboração financeira para sustentação dos seminários, algo que acontece pe-riodicamente.

Os retiros dos catequistas, catequizandos, grupos jovens, movimentos, ministérios e pasto-rais serviram para meditar sobre a missão dos sacerdotes na Igreja e na sociedade e rezar por eles. Uma oportunidade para desenvol-ver a comunhão e a amizade com o Pároco, Pe. Hélio, e a comuni-dade que lhe foi confiada.

Os cartazes e folders enviados pela Arquidiocese e as cartas do Arcebispo Dom Murilo muito con-tribuíram para a renovação espiri-tual da Paróquia.

Nosso desejo mais ardente, a partir deste Ano Sacerdotal, é ser uma comunidade mais comprome-tida com as vocações sacerdotais. Temos um só seminarista, o Isma-el. É a nossa grande esperança!

A solenidade do Sagrado Co-ração de Jesus, comemorada no dia 11 de junho, é uma devoção praticada pela Igreja Católica que se renova nas primeiras sextas-feiras de cada mês.

A origem da veneração ao Co-ração de Jesus se deve à Santa Margarida Maria Alacoque. Ela recebeu extraordinárias revela-ções de Jesus Cristo que a in-cumbiu pessoalmente de divulgar e propagar ao mundo esta piedo-sa devoção.

Os devotos do Coração de Jesus têm por objetivo promover a espiritualidade da comunidade, bem como colaborar nas ativida-des paroquiais. O maior compro-misso é a oração perseverante que consiste no oferecimento diário e também na formação de novos zeladores (as) e associa-dos (as), através da tarde de for-mação com encontros mensais, palestras, enfim, unir oração e ação.

Os interessados em fazer par-te do grupo podem se apresentar à coordenação do Apostolado da Oração ou na secretaria paroquial, deixando o nome e telefone.

Elenir lopes Pereira de MoraisQuando somos tentados a

enfrentar só com atitudes huma-nas as dificuldades, corremos o

perigo de enfraquecer na fé e nossa esperança ficar debilita-da ao ponto de nos entregar ao desânimo e nos afastarmos de Deus. Busquemos, pois, força

através de práticas espirituais como oração pessoal, confissão, adoração. “Assim o próprio Espí-rito Santo vem em nosso socorro e nos fortalece”. (Jd 8,16.23)

Mensagem do mês

Ao se ouvir falar em Santo Antônio de Pádua, a mente traz presente a imagem do santo ca-samenteiro e muito requisitado para achar objetos perdidos. Nascido em Lisboa, no ano de 1195, dentro de uma família in-fluente, foi batizado com o nome de Fernando.

Sentindo o chamado de Deus arder em seu peito tornou-se agostiniano. Ao ter contato com freis franciscanos que fo-ram martirizados em Marrocos, sentiu-se impelido a seguir o mesmo caminho de entrega to-tal na difusão do Evangelho. A febre lhe tira das terras africa-nas e uma tempestade o leva a Pádua.

Eloquente e criativo prega-

dor, o santo foi nomeado teólo-go por São Francisco de Assis. Seus sermões cativaram e con-verteram para Deus diversas pessoas. Praticante da justiça protegeu os inocentes, teve mi-sericórdia para com os pobres saciando a sua fome com pão, vivenciando assim a partilha. Denunciou as injustiças sociais que massacravam os menos fa-vorecidos e estava sempre dis-ponível para ajudar.

Aos 36 anos, em 13 de junho de 1231, Santo Antônio doente, falece em Arcella, próximo a Pá-dua.

Amante da Sagrada Escri-tura, conhecia muito bem suas páginas e sua interpretação. O que levou o Papa Gregório IX a

canonizá-lo no Pentecostes de 1232.

O exemplo de vida de Antô-nio tornou-o um dos santos mais populares da Igreja e nos ensina o que é ser concretamente dis-cípulo de Jesus hoje:

- Alguém que cultiva a oração pessoal, tendo a espiritualidade refletida na vida;- Estudioso assíduo da Palavra de Deus;- Busca a formação para pregar o Evangelho com coerência e convicção;- Deixa-se seduzir pelas reais experiências de Deus; - Misericordioso;- Sabe ouvir o outro;- Tem devoção mariana.

Responso de Santo AntônioSe milagres desejaisRecorrei a Santo Antônio;Vereis fugir o demônioE as tentações infernais.

Recupera-se o perdido,Rompe-se a dura prisão;E no auge do furacão,Cede o mar embravecido.

Pela sua intercessãoFoge a peste, o erro, a morte;O fraco torna-se forteE torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido,Rompe-se a dura prisão;E no auge do furacão,Cede o mar embravecido.

Todos os males humanosSe moderam, se retiram;Digam-no os que o viram;Digam-no os paduanos.

Recupera-se o perdido,Rompe-se a dura prisão;E no auge do furacão,Cede o mar embravecido.

Glória ao Pai,ao Filhoe ao Espírito Santo

Recupera-se o perdido,Rompe-se a dura prisão;E no auge do furacão,Cede o mar embravecido.

V. Rogai por nós, bem-aventurado Santo Antônio.R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oração: Deus eterno e onipotente, Vós quisestes que o Vosso povo encontrasse em Santo Antônio de Lisboa um grande pregador do Evangelho e um intercessor pode-roso, concedei-nos seguir fielmente os princípios da vida cristã, para que mereçamos tê-lo como protetor em todas as adversidades. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

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4 ESPECIAL

Paulo Elias de Souza

Pe. Chico assume e logo consegue a doação do terreno da Igreja do Kobrasol

Mudança dos párocos marca o período de 1987 a 1997

Se nos primeiros 18 anos de Paróquia (1970-1987) foram ape-nas dois párocos (Pa-dres Vendelino e Raul), no período de 1987 a 1995 tivemos muitas mudanças com três di-ferentes sacerdotes.

Em agosto de 1987, tomava posse o ter-ceiro pároco de nossa história, Pe. Francisco de Assis Wloch, subs-tituindo Pe. Raul que havia assumido a Pa-róquia do Saco dos Li-mões. Natural de Itajaí, Pe. Chico, como era e é conhecido por todos, vinha de Garopaba, onde havia sido pároco por 11 anos.

A primeira celebra-ção no Kobrasol acon-teceu em setembro daquele ano, quando assumiu o compromisso de celebrar uma Missa todos os domingos, às 17h. Junto com as lide-ranças do Kobrasol, Pe. Chico trabalhou bas-tante para conseguir a doação do terreno para a construção da Igreja, fez visitas ao prefeito e um intenso trabalho junto aos vereadores. E assim, em 3 de dezem-bro de 1987 a Câmara

de Vereadores aprovava a doação do terreno.

Sua passagem tam-bém foi marcada pela or-ganização das pastorais e elaboração do Plano Paroquial de Pastoral com um lema que ainda hoje serve para a paró-quia: “Juntos frutificare-mos”, em uma referência a necessidade de união entre as comunidades e as pastorais.

Novos movimentos surgiram na paróquia neste período: a Legião de Maria, fundada em Campinas com o nome de Nossa Senhora Estre-la da Manhã e a Pastoral Familiar, organizada por alguns casais. Existiam três grupos jovens: o Ressurreição do Kobra-sol, pertencente ao Movi-mento Emaús e, em Cam-pinas, havia o Missionário Nova Geração e o Grupo de Oração Corrente Divi-na, este ligado a Reno-vação Carismática que já funcionava desde 1984.

Nas celebrações dos finais de semana, Pe. Chico contava com a aju-da do Pe. Henrique Cervi, conhecido pela rapidez de suas Missas.

No final de 1988, Pe. Chico foi designado por Dom Afonso Niehues para assumir a Coordenação

Pastoral da Arquidiocese, tendo então que deixar a paróquia. A comunidade não gostou muito, pois Pe. Chico estava fazendo um ótimo trabalho. Deixou muitos amigos por aqui.

Em seu lugar, assumiu Pe. Vertolino, que ficou aqui até 1991, período sobre o qual falaremos na próxima edição.

49 anos dedicados à ParóquiaQuem já comprou uma

medalha ou um CD nas Missas da Desatadora dos Nós, lá no fundo da Matriz, com uma alegre e disposta senhora de 67 anos? É Terezinha Ale-xandre, Serva de Maria, Ministra da Comunhão e coordenadora do Aposto-lado da Oração de Cam-pinas.

Terezinha chegou à Paróquia, em 1961, quan-do não tinha absoluta-mente nada. As Missas aconteciam na Casa Es-cola em Campinas, quin-zenalmente. O marido, Francisco Jacó Alexan-dre, conhecido como Chi-

co e hoje falecido, pegava o caminhão da família Viei-ra e seguia até São José para pegar o padre para celebrar a Missa.

Quando esta casa foi abaixo para construir um posto de gasolina, as Mis-sas passaram a ser cele-bradas em um depósito de bebidas, de propriedade de Leonardo e Frida Petry, perto desta escola estadu-al. Monsenhor Vendelino morava em uma casa alu-gada próximo ao ponto final do ônibus Capoeiras.

A mãe de três filhos e avó de sete netos conta que ajudava na cozinha durante as festas. E o es-

poso assava o churrasco no chão, pois não tinha churrasqueira. Ele trazia os frangos vivos da Serra para as festas e as mulhe-res matavam e limpavam no próprio pátio da Igreja, ao lado do salão de madei-ra. Santos Antunes e Dona Bolívia trabalhavam junto com o casal. “Não tinha água. Mais tarde, Germano Vieira colocou uma bomba para puxar água dentro do salão, do lado da capela de madeira. Frida e Bolívia eram catequistas”, diz Te-rezinha.

Um fato curioso que ela lembra é que se uma crian-ça falasse um pouco mais

alto na hora da proclama-ção do Evangelho, Mon-senhor Vendelino parava e começava de novo, pois ele não gostava de barulho.

A sorridente Terezinha conta ainda que ela e o marido colaboravam com o pouco que tinham, por-que a família era simples, doando telhas e bancos no início da construção. Todos os filhos fizeram os sacra-mentos na Matriz. “Hoje está tudo moderno. Pe. Hé-lio é muito esforçado e tra-balhador. Evoluiu bastante a nossa Igreja. Muita gente voltou para a Igreja e são bem acolhidas”, conclui or-gulhosa Terezinha.

Você sabia que:# Pe. Chico esteve na paróquia no ano de 1973 como seminarista, traba-lhando durante um final de semana com o Pe. Vendelino, o primeiro páro-co;# O projeto de doação do terreno para a construção da Igreja do Kobrasol foi aprovado na Câmara de Vereadores com dez votos a favor e três contrá-rios, após duas horas e meia de sessão;# A capela São José já foi utilizada como sala de velório;# Dom Vito Schlickmann, ainda como padre, ajudou o Pe. Chico celebrando Missas nos finais de semana, entre abril e agosto de 1988.

Monsenhor Vendelino celebrando missa na capela de madeira

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NOvO MUNDOCorpus Christi No dia 3 de junho, acontece a Missa solene na Igreja do Kobrasol, às 8h30. Logo após, procissão com o Santíssimo Sacramento pelas ruas do bairro com altares na frente das casas e comércios para adoração. A procissão vai até a Igreja Matriz e termina com a bênção do Santíssimo.Venha adorar a presença real de Jesus Cristo no Sacramento da Eucaristia.

Paróquia é representada no Congresso Eucarístico Nacional

Bispos de todo o Brasil reunidos em Brasília

Evento que levou milhares de pessoas à capital brasileira teve até simpósio de bioéticaO 16º Congresso Eu-

carístico Nacional, que ocorreu entre os dias 13 a 16 de maio, em Brasí-lia, teve a participação de dois representantes de nossa Paróquia. O ca-sal Paulinho (coordena-dor do CPP) e Giselle (2ª secretária do CPP), que participou do Simpósio Teológico e de Bioética.

O Congresso teve como tema “Eucaristia, Pão da Unidade dos Dis-cípulos Missionários” e como lema “Fica Conos-

co, Senhor”. E contou com a participação de 300 bispos e mil padres, além de muitos leigos de várias partes do Brasil.

Uma celebração na quinta-feira à noite, na Esplanada dos Minis-térios, abriu mais esta edição do Congresso Eu-carístico e foi presidida pelo Cardeal Dom Cláu-dio Hummes, enviado especial do papa Bento XVI, na presença de 45 mil pessoas.

Durante a sexta-feira

aconteceram os simpó-sios e à noite, os bispos celebraram Missas em vá-rias paróquias de Brasília. Outras atividades ocorre-ram simultaneamente aos simpósios, como a Missa da Primeira Comunhão de mil crianças, no sába-do pela manhã. À tarde, houve uma romaria que levou o Santíssimo Sa-cramento do Centro de Convenções, dos simpó-sios até a Esplanada dos Ministérios, onde à noite, foi celebrada a Missa da

Juventude. Logo após, os jovens

ficaram em vigília até de manhã, adorando ao San-tíssimo Sacramento, con-duzidos por bispos que se revezaram a cada hora e com diferentes bandas musicais. No domingo pela manhã, com a pre-sença de 92 mil pessoas, o congresso foi encerrado com uma linda celebra-ção, novamente na Es-planada dos Ministérios.

O próximo ocorrerá em 2014, em Belém do Pará.

De 4 a 13 de maio, mais de 300 bispos de todo o Bra-sil estiveram reunidos em Brasília para a 48º Assem-bléia Geral da CNBB.

O Arcebispo Metropolita-no, Dom Murilo Krieger, tam-bém esteve lá, juntamente com outros catarinenses. Se-gundo explica Dom Murilo, o tema principal da Assembleia Geral foi a mensagem dos bispos do Brasil sobre a Pa-lavra de Deus e a Animação

Bíblica de toda a Pastoral.

Confira abaixo alguns tre-chos do documento.

“Na Assembleia, aprofun-damos o tema da Palavra de Deus na Igreja. Enquanto aguardamos com muito ca-rinho a Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Bento XVI, orientados pela mensa-gem do Sínodo, com as ricas contribuições de toda a Igreja sobre este tema, convida-

mos todas as comunidades a acolher este grande dom e a preparar o ânimo para uma recepção mais viva da Pala-vra de Deus. Assim, a Igreja no Brasil poderá ser, nesta mudança de época, anuncia-dora corajosa das riquezas da Palavra em estado per-manente de missão em toda a sua ação evangelizadora.

No Prólogo do Evangelho de São João, encontramos o anúncio que ilumina a vida

do mundo inteiro: “No princí-pio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Pa-lavra era Deus... e a Palavra se fez carne” (Jo 1,1.14). A Palavra se torna um de nós e pode ser vista, tem um nome e um rosto: é Jesus Cristo.

Maria, modelo perfeito de acolhida e de seguidora da Palavra, acompanhe-nos na escuta orante e na dedica-ção generosa ao anúncio da Palavra.

Paulinho e Giselle participaram dos simpósios no Congresso Eucarístico, em Brasília

luciane Fermiano

Miriane Priscila Paim

Tema muito debatido na Igreja no momento, presente em seus últimos documentos, como o de Aparecida e o Diretório Nacional de Catequese. A Iniciação à Vida Cristã ga-nhou corpo no documento elaborado pelos bispos brasileiros lançado na ter-ceira semana da Cateque-se em outubro de 2009.

O documento leva todos os católicos a re-fletir como se processa a prática da fé nos dias atuais. A procura pelos Sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia conti-nuam, porém, logo após o ritual sacramental muitos

somem do convívio da Igreja. Entre aqueles que continuam, existe um bom número de pessoas que não tiveram uma experi-ência real de Jesus Cristo e não têm um amadureci-mento da sua fé. Pessoas que desconhecem total-mente ou em parte, qual o real objetivo da missão da Igreja.

Somos convidados a repensarmos a maneira como vivemos e difundi-mos a fé atualmente. Só assim poderemos fazer as mudanças necessá-rias rumo a uma prática que empolgue o outro a conhecer e assumir con-cretamente a sua crença em Deus.

Iniciação à vida cristã

“Eu e minha casa serviremos ao Senhor”

No dia 01 de maio, o Grupo de Oração Sopro de Vida promoveu a campanha “Eu e minha casa servi-remos ao Senhor” com os jovens e suas famílias. Os jovens convidaram seus pais, que foram até o salão paroquial de Campinas e participaram de momentos de integração e louvor a Deus com seus filhos.

Já é uma bênção os jovens se reunirem para louvar e adorar o Senhor em pleno sábado à noite, quando tantos estão longe do amor misericordioso de Deus. Ainda mais com a presença de suas famílias para que o fogo do Espírito Santo fortaleça suas casas. Um mo-mento de grande unção na Paróquia Santo Antônio.

Pais e filhos animados, em um clima de louvor e união

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ENTRE IRMÃOS

Vivendo o ecumenismo

Liturgia: ação de Cristo e da Igreja

Graças recebidas, na novena da Desatadora

Mil Ave-Marias e um dia de benção

No dia 01 de maio, vi-vemos um momento forte da graça de Deus na Ca-pela São José. Neste dia em que comemoramos São José Operário, Pai adotivo de Jesus Cristo e esposo de Maria, voltamos a fazer a poderosa oração das mil Ave-Marias.

Não dá para descrever momento tão especial. Tivemos a graça de co-meçarmos com palavras encorajadoras do nosso pároco, Pe. Hélio, que nos expôs o Santíssimo,

com o qual ficamos em intimidade por horas, en-quanto o nosso clamor, na forma de oração do Rosário, subia aos céus.

A cada mistério medi-tado, oferecíamos uma rosa para Nossa Senhora e rezávamos 50 ave-ma-rias. Ficamos por horas em adoração ao Santís-simo Sacramento e em louvor a Deus, através de Maria.

A oração das mil Ave-Marias será rezada sem-pre no primeiro sábado de cada mês, sendo a próxi-ma no dia 5 de junho.

No mês de maio tive-mos a alegria de nos unir às Igrejas Cristãs do mun-do inteiro para celebrar a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Um evento ecumênico que acontece anualmente em todo o mundo.

Nossa Paróquia de Santo Antônio, a exemplo de anos anteriores, abriu suas portas no dia 21 de

maio para receber e cele-brar com os irmãos de ou-tras denominações cristãs. Unidos pelo movimento ecumênico lutamos para atender ao apelo de Jesus, que continua ecoando em nossos dias: “Pai que todos sejam um...” (Jo 17,21).

A celebração presidida pelo nosso Pároco, Pe. Hélio da Cunha, foi co-celebrada pelos Padres Luiz Prim e Marcelo, Diá-conos Neri e José Coelho;

teve ainda a participação do Pastor Dom Clóvis E. Rodrigues, Bispo Emérito da Igreja Anglicana que proferiu a homilia além do Reverendo Luiz Carlos, também Pastor da Igreja Anglicana.

A celebração envolveu ainda nossos paroquia-nos, lideranças, fiéis da Igreja Luterana de Jurerê Internacional e de outras denominações cristãs e membros da Comissão

Arquidiocesana para o Di-álogo Ecumênico e Inter Religioso (CADEIR).

Foi um momento de graça em que podemos testemunhar que nossas Igrejas são capazes de ca-minhar juntas promovendo a paz e a solidariedade e mais uma vez fazer a ex-periência de sentir. “O que nos une é muito maior do que aquilo que nos separa. Vocês são testemunhas dessas coisas” (Lc 24,48).

Padres, Pastores e Diáconos unidos para levar Jesus ao mundo

Susy Moretto

Sandro dos Santos

djalma lemes

A celebração ecumênica na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos reuniu várias congregações religiosas em Campinas

Há quase um ano, co-mecei a frequentar a nove-na da Nossa Senhora De-satadora dos Nós, pedindo a cura para a doença da minha filha.

Ananéry tinha os dois rins paralisados devido à pressão alta. Há dois anos e meio fazendo hemodiáli-se, três vezes por semana, eu não poderia mais ver minha filha morrendo aos poucos.

Na novena do dia 27 de janeiro, quando o Pe. Hélio falou que a Missa era dos doentes, pensei: “Hoje a Nossa Senhora desata este nó para que a minha filha consiga um trans-plante”.

Neste mesmo dia, às 20h, conversava com mi-nha filha sobre a Missa que estava muito linda, quando o telefone tocou. Para nos-sa surpresa era do hospital avisando que havia chega-do um rim compatível para ela.

A cirurgia começou às 23h do mesmo dia e, com a graça de Deus, tudo deu certo. Ela teve alta em seis dias e está em casa agora muito bem. Graças ao bom Deus, a Nossa Senho-ra Desatadora dos Nós e Nossa Senhora da Con-ceição Aparecida a quem tenho muita fé. Obrigada

Senhor!

Eliana Muller nascimento, mãe da ananéry.

Liturgia é uma palavra que vem do grego e sig-nifica “obra em favor do povo”. Ela tem o sentido de louvar a Deus, santifi-car os homens e estabe-lecer um clima de união e

fraternidade entre os cris-tãos. É a celebração do Mistério Pascal de Cristo, que representa o aconteci-mento central da nossa fé.

Cristo permanece pre-sente e vivo em cada cele-bração litúrgica. Podemos

dizer que liturgia é a ação de Cristo e da Igreja.

A ação litúrgica faz me-mória, ou seja, torna pre-sente e realiza os aconte-cimentos da salvação. Isto é feito através de sinais e ritos.

A obra sacerdotal de Cristo, que a liturgia re-aliza, está presente e se prolonga na Igreja de qua-tro modos: na Missa, nos sacramentos, na proclama-ção da Palavra de Deus e nas orações comunitárias.

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PASTORAIS E MOvIMENTOS

Pastoral Familiar, um serviço para santificaçãoAcredite na família e contemple a felicidade sobre a terra

Quando uma família se reúne para se dirigir a Deus em oração, é certo que o mundo e transfor-mado. Precisamos saber que o futuro da humani-dade passa pela família. João Paulo II já dizia que a família é o santuário doméstico da Igreja. Ela é chamada a santificar a si própria, a comunidade cristã e o mundo.

A missão da Pastoral Familiar hoje é a evan-gelização das famílias, a

promoção humana, social e espiritual, com foco no seu fortalecimento, unida-de e santificação. Quere-mos resgatar, recuperar o sentido espiritual da vida e da família e mostrar a importância de um lar cris-tão para aqueles que vêm até nós.

A Pastoral Familiar abrange todas as famílias, independente de sua situ-ação social, somos Igreja, discípulos em missão ao encontro de todos. Nos-so trabalho é de organi-zar encontros e cursos

de pais e padrinhos para o batismo, de noivos e na semana da família em agosto, o casamento co-munitário. Também é feito o encontro para pais de catequizandos e retiro es-piritual para casais.

Queremos convidar os casais para conhecer a nossa Pastoral, que se reúne uma vez por mês, na segunda-feira (a se-gunda), às 20h, no salão da Igreja Matriz.

Que a Sagrada Famí-lia, interceda pelas nos-sas famílias.

Trabalho ativo da Pia União de Santo Antônio

Dízimo, bênçãos aos que forem fiéis

Juventina r.E.Katcipis

Elenir lopes Pereira de Morais

Encontro de casais promovido pela Pastoral Familiar

Marta e Euclides

A Pia União de Santo Antônio foi fundada em nossa Paróquia há 17 anos pelo Padre Sérgio e o então diácono, hoje Pa-dre Valmir.

Este movimento de de-voção ao santo trabalha o ano inteiro, seja na festa

O sistema de dízimos baseia-se em um princí-pio tão duradouro como a lei de Deus. Esse sis-tema foi uma bênção ao povo judeu, do contrá-rio o Senhor não o teria dado. Assim será igual-mente uma bênção aos que forem fiéis.

Deus não instituiu o plano de doação com o intuito de enriquecer-se, mas para que este fos-se uma grande bênção, pois Ele viu que era exa-tamente o que o homem necessitava.

do padroeiro em junho, nas Missas semanais com a bênção e entrega dos pãezinhos ou na confec-ção das lanternas para as procissões.

Toda semana, as ze-ladoras do movimento se reúnem para embalar entre 500 e 600 pães que são entregues na Missa

Deus tem direito so-bre nós e tudo o que temos. Seu direito está acima de qualquer ou-tro, portanto requer que ricos e pobres dêem im-portância ao dízimo pro-porcional a sua prospe-ridade, considerando-o uma reserva sagrada a ser colocada no tesouro do Senhor para o avanço de sua obra.

Não é o vulto da dá-diva que torna a oferta aceitável a Deus, é o propósito do coração, o espírito de gratidão e amor que ela expressa. (2Cr 9,7 )

todas as terças-feiras, sempre junto com uma mensagem bíblica de oti-mismo, cuidadosamente colocada para cada pes-soa que é devota deste Santo do povo.

Uma vez por mês, o movimento se reúne para arrecadar pães para as crianças do Educandário

Santa Catarina. Trabalham ativamente 17 zeladoras, que ainda hoje tem na equipe algumas das fun-dadoras, sempre alegres pelo serviço desenvolvido na Igreja.

Atualmente coordenam a Pia União de Santo An-tônio: Claudete Regina de Souza e Juventina Katcipis.

Zeladoras da Pia, trabalho e dedicação há 17 anos

Pãezinhos preparados pela Pia União Santo Antônio de Campinas

Page 8: Jave Nessi, junho 2010

8 www.paroquiasantoantonio.net

Vem aí a tradicional Festa de Santo Antônio, de 11 a 13 de junho. Terá como local a Igreja Matriz da Paró-quia Santo Antônio, em São José. Confira a programa-ção e participe:

Venha para uma das festas mais tradicionais de São José

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Missa e procissão luminosaDia: 11 de junhoHorário: 19hFesta popular: haverá roleta das galinhas, chur-rasco, massas, bolos, salgadinhos, pinhão, quen-tão, entre outros.

Missa com padrinhos e madrinhasDia: 12 de junhoHorário: 19h Festa popular: música e gastronomia no salão pa-roquial com sorteio da “Ação Entre Amigos”, às 22h.

Missa festiva e solene com os festeirosDia: 13 de junhoHorário: 10h Festa popular: almoço e leilão de bolos.

Missa em Ação de GraçasDia: 13 de junhoHorário: 19h Festa popular: segue com música e gastronomia no salão paroquial.

De 11 a 13 de junho, a Matriz da Paróquia Santo Antônio espera você e sua família com orações, alegria e muita diversão

Pe. Hélio celebra a Missa em preparação à festa, na casa de carlos e lucinha

contemplados na festa:1º prêmio - nº 2956 – Moto Honda 125: Mário Conceição2º prêmio - nº 5870 – TV LCD 32’’: Valter Sens3º prêmio - nº 6272 – Notebook: Sofia Michelon4º prêmio - nº 2381 – Forno microondas: Maicon Silveira5º prêmio - nº 6573 – Máquina fotográfica digital: Luciana Souza

os festeiros Todos os anos, a festa do padroeiro da

Paróquia conta com os festeiros de San-to Antônio que contribuem muito com o sucesso do evento. Eles recebem a visi-ta do pároco, Pe. Hélio, que celebra uma Missa na casa de cada um em preparação para a festa. Neste ano, o casal Carlos e Lucinha está entre os festeiros. Bastante emocionados, eles falam deste momento importante:

“É uma grande alegria ser festeiros de Santo Antônio. A festa começa quando o Pe. Hélio, com sua empolgação, liga para agendar a data da Missa em nossa casa. O coração bate muito forte, pois o mesmo Jesus que servimos vai se fazer presente em nossa casa. A mesa que a nossa famí-lia faz as refeições se torna altar da Santa Eucaristia. A imagem que recebemos de Santo Antônio torna a alegria ainda maior.

Agradecemos ao Pe. Hélio por nos dar esta graça, que dinheiro nenhum e nada pode pagar. Só quem experimenta, como nós, pode dizer o quanto é maravilhoso ser festeiro na Paróquia de Campinas. Agradecemos aos amigos que partilham da nossa alegria”.

a trezena Desde o dia 31 de maio até 12 de junho, é realizada a Trezena

de Santo Antônio, com Missas diárias e temas diferentes. Mas o que significa Trezena? O diácono José Fernandes procurou a resposta e encontrou.

O dicionário nos diz que a trezena é o espaço de 13 dias. Entre nós, católicos, costuma-se fazer uma devoção-oração a Santo Antônio de Pádua durante 13 dias que antecedem a festa do mesmo, como preparação para este acontecimento. É a Trezena de Santo Antônio. (Esta devoção-oração pode ser feita para qualquer outro santo).

Na Paróquia Santo Antônio em Campinas, no município de São José, já é uma tradição a festa do padroeiro com a trezena, pois este santo é motivo de grande devoção para nós. Esta veneração é muito difundida, principalmente em Portugal e aqui no Brasil.

Diac. José Fernandes

A Igreja do Kobra-sol viveu, nos dias 14, 15 e 16 de maio, a festa da sua co-padroeira, Santa Rita de Cássia, considerada pelos fiéis como a “san-ta das causas difíceis”. Ela nasceu em 1381, em Roccaporena, um vilarejo que pertencia à comunidade de Cás-sia, na Itália. Foi bati-zada com o nome de Margherita Lotti, viveu por 76 anos e, desde pequena, tinha devo-ção especial pelos so-frimentos de Jesus.

Em meio às festivi-dades e celebrações específicas à padro-eira, destacamos na

Festa de Santa Rita atraiu um grande públicoliturgia a Missa de sába-do à noite com a bênção do mel e das rosas. E também, a celebração de domingo pela manhã, em que os festeiros e a comunidade vivenciaram alguns gestos alusivos a vida de Santa Rita. Na Missa de domingo à noite, em ação de graças pela festa, houve distribuição de rosas à comunidade.

Na sexta-feira, aconte-ceu uma “Ação entre Ami-gos” com excelente parti-cipação da comunidade. A pescaria organizada pelos coroinhas divertiu as crianças.

O grupo de jovens Ju-cri, destaque do Kobrasol, teve uma participação efetiva nos trabalhos e fez também uma belíssima

apresentação teatral no sábado, narrando a vida da Santa Padroeira. Ainda neste dia, durante os fes-tejos no salão foram sor-teados alguns prêmios.

No domingo após a Missa festiva, o delicio-so almoço foi saboreado pelos festeiros, convida-dos e comunidade. Em seguida, houve o leilão de bolos e o tradicional binguinho. Todas as pas-torais contribuíram doan-do-se para o bom êxito da festa.

O novo conselho ad-ministrativo considerou o resultado financeiro como dentro da média esperada e as festividades conta-ram com a ajuda do tem-po que permaneceu firme e sem chuva.

cláudia rocha Fernandes

o pároco, Pe. Hélio, com os festeiros da Festa de Santa rita