Itinerários de Lisboa
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ITINERÁRIOS LISBOA
‘13/14
ITINERÁRIOS DE LISBOADe há 11 anos a esta parte, o programa de itinerários da Câ-mara Municipal de Lisboa percorre as ruas da cidade, mos-trando o seu riquíssimo património, revelando a sua história, os episódios marcantes e destacando os seus protagonis-tas. Nos próximos meses, entre setembro de 2013 e julho de 2014, cerca de 50 percursos propõem igual número de olha-res sobre Lisboa. A oferta estrutura-se, como habitualmente, em três núcleos – HISTÓRIAS DA CIDADE, ESCRITORES DA CIDADE e EFEMÉRIDES - com uma novidade: a VISITA DO MÊS, que acrescenta mensalmente uma nova proposta ao catálogo. Aceite o convite e venha descobrir a cidade pelo seu próprio pé.
Participar nos Itinerários de Lisboa
Os Itinerários de Lisboa realizam-se de terça a sábado (terça a sexta, 10h; sábado, 11h), têm uma duração média de 2 horas e realizam-se com um mínimo de 10 pessoas e um máximo de 30. É necessária marcação prévia.
Como marcarAs marcações podem ser feitas:Presencialmente:Nas instalações da Direção Municipal de Cultura, no Palácio do Machadinho, Rua do Machadinho, 20. De segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.Por telefone e mail: 218 170 900 / [email protected]
Tabela de PreçosBilhete simples | € 3.69Bilhete Duplo | € 6.15Voucher 10 Visitas | € 24.60IVA incluído
Como efetuar o pagamentoPresencialmente:Nas instalações da Direção Municipal de Cultura, no Palácio do Machadinho, Rua do Machadinho, 20. De segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.Por transferência bancária: Solicitando NIB pelo telefone 218 170 900 ou por email: [email protected]
Mais informações em itinerariosdelisboa.blogspot.pt
ÍNDICEVISITA DO MÊSLisboa de Almada NegreirosLisboa RibeirinhaLisboa dos Prémios ValmorLisboa ManuelinaLisboa de Porfírio Pardal MonteiroJosé Saramago e O ano da morte
de Ricardo Reis
Maçonaria em Lisboa As quintas de BenficaDe São Sebastião da Pedreira ao Largo do AndaluzÀ volta do Paço do Lumiar
HISTÓRIAS DA CIDADE O Aqueduto das Águas Livres e os Chafarizes de LisboaO Bairro de Campo de OuriqueO Bairro da LapaCarnide AntigoDo Castelo ao ChafarizA Colina de Santana: História e CiênciaLisboa dos Aguadeiros Lisboa HebraicaLisboa RomanaLisboa do Santo CondestávelMachado de Castro e a Estátua Equestre de D. José IPISAL
No rasto de um atentadoO Regicídio de 1908 - Os Três Tiros que Abalaram a Monarquia
ESCRITORES DA CIDADELisboa de CamõesLisboa de Cesário Verde Lisboa de Eça de QueirósLisboa de Fernando PessoaJosé Saramago e o Memorial do Convento
EFEMÉRIDES100 Anos da I Guerra Mundial
Jornadas Europeias
do Património
O Natal em Lisboa
Os Presépios e o Natal
Dia dos Namorados
Dia Internacional
dos Monumentos e Sítios
25 de Abril
Lisboa em Festa
Rota do Fado na Mouraria,
Madragoa e Alfama
CALENDÁRIO
INFORMAÇÕES
1122334
4 55
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10 10111112
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José Sobral de Almada Negreiros (S. Tomé e Prín-cipe, 7 de abril 1893 - Lisboa, 15 de junho 1970) foi pintor, escritor, poeta, ensaísta, dramaturgo, ro-mancista. Ficou ligado ao movimento modernista português quando, em 1915, integrado no grupo Orpheu, centrou a sua polémica ideológica numa crítica cerrada a uma geração e a um país que se deixava representar por Júlio Dantas. Cultor da novidade e da provocação, em demanda de “uma pátria portuguesa do século XX”, colaborou nas revistas de vanguarda. Mostrando-se convicto de que “Portugal há-de abrir os olhos um dia”, lançou em 1917 um Ultimatum Futurista às Gerações Por-tuguesas do Século XX, precavendo-as contra a “decadência nacional”. Artisticamente ativo ao lon-go de toda a vida, o seu valor foi reconhecido por inúmeros prémios.
LISBOA DE ALMADA NEGREIROS
18, 26 SET;23 OUT; 5, 28 NOV; 9, 11 JAN; 6 FEV; 13 MAR; 29 ABR; 29 MAI; 10 JUL
SETEMBROESCRITORES DA CIDADE
A cada mês, uma nova visita é acrescentada ao programa, alargando o leque de possibilidade de descoberta da cidade. Obras literárias, eixos urbanos, bairros antigos, arquitetura ou episódios da história da cidade são alguns dos motes.
VISITA DO MÊS
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OUTUBROHISTÓRIAS DA CIDADE
Os Descobrimentos trouxeram a Portugal grandes riquezas obtidas sobretudo do comércio marítimo. Lisboa centralizava o funcionamento dessa ativi-dade e, desde então, a margem do Tejo foi o ponto fulcral de todas as transações e da respetiva re-gulamentação das mesmas. A Junta do Comércio foi uma das instituições que mais contribuiu para a nova Lisboa, renascida após o terramoto. Percur-so entre a Praça do Comércio e Alfama.
LISBOA RIBEIRINHA
1, 9, 15, 23, 29 OUT;26 NOV; 5, 22 FEV; 11 MAR;20 MAI; 28 JUN
Em 1878, Fausto de Queirós Guedes, 2º Vis-conde de Valmor, deixou expresso no seu tes-tamento o desejo de destinar uma verba para premiar uma obra de arquitetura em Lisboa. Nas-ceu, desta forma, o Prémio Valmor de Arquite- tura, entregue a um arquiteto por decisão de um júri composto por três membros. Na antiga Ave-nida Ressano Garcia, atual Avenida da Repúbli-ca, encontram-se algumas das mais significativas construções premiadas. Um itinerário que se inicia na Praça Duque de Saldanha e que percorre edifí-cios, moradias, cafés e livrarias.
LISBOA DOS PRÉMIOS VALMOR
7, 13, 20 NOV; 14, 18 JAN; 12 MAR; 11 ABR; 7 MAI; 26 JUN
NOVEMBROHISTÓRIAS DA CIDADE
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JANEIROHISTÓRIAS DA CIDADE
No reinado de D. Manuel I (1495-1521), Lisboa prosperava com a epopeia dos Descobrimentos. O crescimento económico era acompanhado por uma expansão urbanística, surgindo novos bair-ros, ruas e edifícios. Em Belém encontram-se os mais importantes marcos deste período: o Mostei-ro dos Jerónimos e a Torre de Belém. Um percurso pela história e monumentos desta zona.
LISBOA MANUELINA
8, 15, 21, 29 JAN;5, 19, MAR; 10, 12 ABR; 25 JUN
Arquiteto notável, Porfírio Pardal Monteiro (Pero Pinheiro, 1897 - Lisboa, 1957) foi aluno de José Luís Monteiro, trabalhou no ateliê de Miguel Ventu-ra Terra e lecionou no Instituto Superior Técnico. É considerado o primeiro modernista português, im-pulsionador de uma verdadeira revolução no pano-rama arquitetónico nacional. Ao longo da sua car-reira foi agraciado com cinco Prémios Valmor e um Prémio Municipal de Arquitetura. Deixou uma vasta obra em Lisboa, revisitada neste percurso que pas-sa, entre outros, pelo edifício do Instituto Nacional de Estatística e pela Igreja de Nossa Senhora de Fátima.
LISBOA DE PORFÍRIO PARDAL MONTEIRO
5, 18 FEV;5, 22 MAR; 22 ABR; 16 MAI; 8 JUL
FEVEREIROHISTÓRIAS DA CIDADE
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MARÇOESCRITORES DA CIDADE
O romance O ano da morte de Ricardo Reis re-cria a biografia do mais clássico heterónimo de Fernando Pessoa, o horaciano Ricardo Reis. A narrativa desenrola-se a partir do seu regres-so a Portugal, que Saramago retrata através de um conjunto de vivências, como o envolvi-mento amoroso com Lídia e Marcenda, ou o convívio com o falecido Fernando Pessoa, que o visita por diversas vezes. Entrando no jogo literário de Fernando Pessoa, José Saramago estabelece o ano de 1936 como o ano da morte de Ricardo Reis. Um ano de grande impacto político na Pe-nínsula Ibérica, com a consolidação de Salazar e do Estado Novo em Portugal e o início da Guerra Civil em Espanha.
JOSÉ SARAMAGOE O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS
6, 8, 20 MAR; 11 ABR; 27 MAI; 8 JUL
A Maçonaria é uma das mais comentadas, respei-tadas, atacadas e polémicas ordens iniciáticas da História. As suas próprias origens geram contro-vérsia, mas o papel decisivo que desempenhou em acontecimentos marcantes na Europa e, em particular em Portugal, está amplamente docu-mentado. Este itinerário pretende revisitar alguns factos conhecidos pelos não iniciados e a simbo-logia maçónica mais ou menos visível em Lisboa.
MAÇONARIA EM LISBOA
2, 5, 9, 10, 30 ABR;28 MAI; 1 JUL
ABRILHISTÓRIAS DA CIDADE
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MAIOHISTÓRIAS DA CIDADE
Pela beleza da sua paisagem, a zona de Benfica foi em tempos procurada pela aristocracia como estância de veraneio. Ao longo dos séculos XIX e XX viria a sofrer grandes transformações em virtude da expansão urbanística da cidade. Contudo, a sul da linha férrea, Benfica conserva um característico conjunto de edifícios classificados que recordam a sua antiga feição. Integrado num ambiente único pela proximidade de Monsanto, de quintas e pa-lácios, evoca-se neste percurso São Domingos de Benfica que Frei Luís de Sousa descreveu.
QUINTAS DE BENFICA
6, 14, 22, 28 MAI
Lisboa foi, desde tempos remotos, ameaçada por surtos e epidemias de peste, devido às más condições de salubridade. Para se protegerem do mal, os crentes invocavam a proteção de São Sebastião, o padroeiro das doenças. Em 1590, há registo da existência de uma ermida no largo de São Sebastião da Pedreira, onde aos domingos, os fiéis acorriam para agradecer e ouvir a missa. A evocação desta memória é o pretexto para um percurso que revela antigos palácios e conventos.
DE SÃO SEBASTIÃO DA PEDREIRA AO LARGO DO ANDALUZ
4, 24 JUN;2 JUL
JUNHOHISTÓRIAS DA CIDADE
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JULHOESCRITORES DA CIDADE
Lugar de conventos e romarias, o Paço do Lumiar deve o seu nome aos Paços do Infante Afonso Sanches, filho natural de D. Dinis. No século XVIII era descrito como “um sítio de nobres quintas, oli-vais e vinhas” onde abundavam vinho, trigo, ceva-da e azeite. Após a sua integração na área urbana, o Paço do Lumiar manteve a sua feição rural para o que contribuiram as muitas quintas ainda exis-tentes. Um percurso pelo núcleo antigo do Lumiar, pelas suas ruas, quintas e palácios.
À VOLTA DO PAÇO DO LUMIAR
1, 3, 9 JUL
Elaborados a partir de temas como Lisboa dos Aguadeiros, Lisboa Romana, ou No Rasto de um Atentado, entre tantos outros, os Itinerários de Lisboa contam a História e estórias da cidade, percorrem a sua vida quotidiana, o património edificado, as ruas e paisagens urbanas.
HISTÓRIAS DA CIDADE
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Em 1731, de forma a responder ao problema da escassez de água em Lisboa, o rei D. João V de-cretou a construção do Aqueduto das Águas Li-vres, uma obra pública e monumental que implicou a construção de chafarizes, reveladores de novas praças e largos na cidade. Um itinerário a começar na Mãe de Água das Amoreiras e a terminar no Chafariz da Esperança.
O AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES E OS CHAFARIZES DE LISBOA
10, 14 SET; 8, 25 OUT; 16 JAN; 7 MAR; 3, 29 ABR; 13 MAI; 11 JUL
Antes do grande terramoto de 1755 a zona onde se viria a erguer o bairro de Campo de Ourique era um extenso planalto limitado por duas ribeiras que, na sua descida para o Tejo, formaram os va-les de Alcântara e de São Bento. Logo após o sis-mo, foi um local procurado como refúgio por mui-tos desalojados. O bairro nasceu no século XIX, impulsionado pelo desenvolvimento económico da Regeneração. Um itinerário que parte da Igreja do Santo Condestável mostrando o património, ruas, lojas e jardins de Campo de Ourique.
O BAIRRO DE CAMPO DE OURIQUE
25 SET; 31 OUT; 21 NOV; 8, 29 JAN;7, 27 MAR; 14 MAI; 25 JUN
HISTÓRIAS DA CIDADE
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Após o terramoto de 1755, nasceu um novo bairro em terras de “Buenos Aires” que pertenciam à Casa do Infantado. Para aqui fugiram muitos dos lisboe-tas que escaparam à fúria da destruição e dos es-combros do sismo. Ficou conhecido como o bairro da Lapa, devido a uma evocação de Nossa Senho-ra, cuja ermida já existia. Uma zona simultanea- mente popular e aristocrata, a conhecer num iti-nerário que percorre os principais palácios, ruas e capelas, a começar na Basílica da Estrela.
O BAIRRO DA LAPA
25 SET; 2, 17, 30 OUT; 10, 30 JAN; 20 FEV; 18 MAR; 24 ABR; 21, 24 MAI
O culto e a devoção a Nossa Senhora da Luz, iniciados em 1463, trouxeram a Carnide, zona de quintas e solares, o desenvolvimento e o povo-amento. Neste percurso, com início no Largo da Luz, percorrem-se as ruas, largos e conhecem-se os principais monumentos desta zona histórica.
CARNIDE ANTIGO
12 SET; 22, 26 OUT; 22 NOV; 28 JAN; 1 ABR; 27 MAI
Fotografia Junta de F
reguesia de Carnide
HISTÓRIAS DA CIDADE
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A avaliar pelos vestígios arqueológicos aí encon-trados, a colina do Castelo foi a primeira a ser habitada. Banhada pelas águas do Tejo, porto de paragem para fenícios, cartagineses, romanos, mouros e cristãos, guarda nas suas ruas e becos sinuosos uma parte significativa da história de Lisboa. O Castelo que a encima, devotado a São Jorge pelo rei D. João I, foi durante séculos o úl-timo reduto defensivo da cidade fortificada. Este percurso permite descobrir a história, mas também paisagens urbanas e cenários naturais extraordi-nários.
DO CASTELO AO CHAFARIZ
9 OUT; 26 NOV
Antigo açougue, a colina de Santana, também chamada de Campo do Curral, foi considerada um arrabalde da cidade até 1564, data em que a freguesia foi criada e tomou o nome de Santana (atual freguesia de Arroios), devido ao convento da mesma evocação. Afamada pelos bons ares e pela existência de residências senhoriais, no sé-culo XIX emergiu como local privilegiado para o desenvolvimento da ciência, da investigação e da Medicina. Um itinerário que dá a conhecer palá-cios, conventos e hospitais.
A COLINA DE SANTANA: HISTÓRIA E CIÊNCIA
20 SET; 11 OUT; 5 NOV; 22 JAN; 26 FEV; 28 MAR; 30 MAI
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Galegos na sua maioria, os aguadeiros de Lisboa escolheram a Bica para viver pela abundância de nascentes naturais, a matéria-prima do seu sus-tento. Este percurso lembra a história e a marca que deixaram na cidade e percorre o interior do bairro da Bica, passando pelos belos panoramas de Santa Catarina e desembocando no bairro se-tecentista de São Paulo.
LISBOA DOS AGUADEIROS
19 SET; 29 OUT; 14 NOV; 27 FEV; 25 MAR
A presença judaica em Lisboa é anterior à recon-quista da cidade por D. Afonso Henriques. Das três principais judiarias resta apenas um vestígio toponímico: a Rua da Judiaria, em Alfama, situada junto da Torre de S. Pedro e da Igreja da mesma invocação. Teria sido fundada no reinado de D. Pedro ou D. Fernando. Este percurso relembra a presença hebraica e a sua importância no desen-volvimento da cidade, os locais das antigas judia-rias e o modo de vida no interior desses bairros.
LISBOA HEBRAICA
17 SET; 3, 24 OUT; 6, 9, 29 NOV; 23 JAN; 25 FEV; 14 MAR; 4 ABR; 8 MAI; 5 JUN
HISTÓRIAS DA CIDADE
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Lisboa foi integrada no mundo romano em 138 a.C. por Décimo Júnio Bruto. Nessa altura, o an-tigo povoado, ocupado desde a pré-história, sofre algumas transformações, sendo a militarização da zona do castelo uma das mais significativas. Sob o domínio de Augusto, a cidade adquire um novo es-tatuto e importância, recebendo a designação de Felicitas Iulia Olisipo e tornando-se um município de cidadãos romanos, sendo dotada de edifícios públicos, como as Termas dos Cássios e o Teatro Romano. Este percurso propõe a descoberta dos monumentos e vestígios que chegaram aos nos-sos dias.
LISBOA ROMANA
11 SET; 3 OUT; 6, 28 NOV; 21 JAN; 25 FEV; 19 MAR; 6 MAI; 3 JUN; 3 JUL
Nuno Álvares Pereira, apelidado pelos seus con-temporâneos de Santo Condestável, é uma figura ímpar da história medieval portuguesa. Guerreiro, político e homem da Igreja, acompanhou os de-senvolvimentos da crise de 1383/1385, a subida ao poder do Mestre de Avis, D. João I e as bata-lhas pela independência nacional. Percurso pelos locais onde deixou marca, desde o início da sua vida pública, até à reclusão voluntária no Convento do Carmo.
LISBOA DO SANTO CONDESTÁVEL
19 SET; 17OUT; 12, 14, 23 NOV; 4, 27 FEV; 25 MAR; 8 MAI; 5 JUN; 9 JUL
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Em 1770, o escultor Joaquim Machado de Cas-tro ganhou o concurso para conceber a estátua equestre dedicada ao rei D. José I, destinada a coroar a Praça do Comércio. O projeto integrado na praça e já planeado pelo arquiteto Eugénio dos Santos era agora retomado pelo escultor. A está-tua partiu da Fundição de Cima (Santa Engrácia), a 22 de maio de 1775, numa zorra - sistema de transporte desenhado para o efeito pelo fundidor Bartolomeu da Costa – e passou pelas Tercenas, Terreiro do Trigo, Chafariz d’ El Rei e Rua da Al-fândega, chegando ao Terreiro do Paço quatro dias depois. Esse percurso é recriado nesta visita.
MACHADO DE CASTRO E A ESTÁTUA EQUESTRE DE D. JOSÉ I
15 OUT; 15 NOV; 15, 23 JAN; 4, 8, 19 FEV; 20 MAR; 8, 30 ABR; 22 MAI
O PISAL, programa municipal de investigação e salvaguarda do azulejo de Lisboa, surgiu da ne-cessidade de preservar o azulejo existente em espaço público. No âmbito deste programa defi-niram-se quatro percursos em quatro bairros da cidade.
PISALHISTÓRIAS DA CIDADE
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O Bairro Alto sobreviveu praticamente incólume ao sismo de 1755 e as intervenções arquitetónicas da reconstrução pombalina concentraram-se nas ruas periféricas. Itinerário que percorre as transforma-ções ocorridas aproximadamente 100 anos depois do terramoto, quando as arquiteturas se engala-nam de azulejo e a prostituição floresce.
A AZULEJARIA NO BAIRRO ALTO
21 MAR; 27 JUN
Percurso pelos registos de azulejos, com os seus santos e virgens, e pelos azulejos de fachada do mais antigo bairro da cidade.
COLINA DO CASTELOENTRE SANTOS, VIRGENS E BURGUESES
27 SET; 22 OUT; 29 NOV; 28 MAR; 24 ABR; 30 MAI; 27 JUN | 10H30
No casario da Madragoa, a decoração de azule-jos usada nas fachadas ao longo do século XIX materializou o contraste com o traje negro e pe-sado da varina da cidade. Um percurso pelos azulejos singulares deste bairro.
MADRAGOA – DO LUGAR E DAS SUAS GENTES, DOS AZULEJOS E DAS VARINAS
25 SET; 23 OUT; 27 NOV; 26 MAR; 23 ABR; 28 MAI; 25 JUN | 10H30
Na zona de São Paulo, a presença gráfica do azu-lejo tem um significativo impacto visual. Esta rota dá a conhecer os azulejos publicitários aí existen-tes, revelando de que modo as formas e expres-sões visuais das diferentes atividades económicas contribuíram para criar um espírito do lugar.
SÃO PAULO - AZULEJO PUBLICITÁRIO
18 MAR; 15 ABR; 20 MAI; 17 JUN | 10H30
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Na noite de 3 de setembro de 1758, o rei D. José I sofreu um atentado quando viajava incógnito numa carruagem nos arredores de Lisboa. Reza a história que regressava à Real Barraca na Ajuda, depois de um encontro com a amante, a “marque-sinha” Távora, D. Teresa Leonor. O incidente foi o pretexto para que o seu ministro, o Marquês de Pombal, desencadeasse uma implacável perse-guição aos inimigos do seu governo: a aristocracia e os jesuítas. Ao atentado contra o rei, seguiu-se o famoso e trágico Processo dos Távoras, onde os supostos culpados e inocentes, foram barbara-mente martirizados no cadafalso em Belém.
NO RASTO DE UM ATENTADO
1, 18, 31 OUT; 12, 20 NOV; 19 FEV; 11, 27 MAR; 23 ABR; 20 MAI; 3 JUN
No dia 1 de fevereiro de 1908, D. Carlos I, a Rainha D. Amélia e o Príncipe Luís Filipe regressavam a Lisboa vindos de Vila Viçosa. Apesar da crescente tensão que se vivia na cidade, o monarca decidiu prosseguir viagem numa carruagem aberta, com escolta reduzida. O ataque de que foram alvo re-sultou na morte do rei e do herdeiro da coroa. Este itinerário relembra um dos episódios mais marcan-tes da história nacional, percorrendo os locais de memória que lhe estão associados.
O REGICÍDIO DE 1908: OS TRÊS TIROS QUE ABALARAM A MONARQUIA
20 SET; 18 OUT; 15 NOV; 13 DEZ; 17 JAN; 14 FEV; 14 MAR; 11 ABR; 16 MAI; 20 JUN; 18 JUL | 14H30-17H
HISTÓRIAS DA CIDADE
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Luís de Camões terá nascido em Lisboa em data incerta (1524 ou 1525). Nesta cidade frequentou a corte e viveu uma vida boémia. Foi aqui que, muito provavelmente, iniciou a escrita de Os Lusíadas, obra maior da literatura nacional que relata a epo-peia dos Descobrimentos e os feitos heroicos dos portugueses. Este percurso revela alguns dos lo-cais associados à sua vida e obra, iniciando-se na Praça Luís de Camões e terminando no Pátio do Tronco.
LISBOA DE CAMÕES
12 SET; 30 OUT; 19 NOV; 14 JAN; 26 FEV; 1 ABR; 7 MAI; 24 JUN
Percursos que acompanham a vida e obra de autores como Luís de Camões, Cesário Verde ou Eça de Queirós, conduzindo-o à descoberta de locais como o Martinho da Arcada, onde Fernando Pessoa tomou o seu último café, ou o Largo Barão Quintela, onde se ergue a estátua de José Maria de Eça de Queirós.
ESCRITORES DA CIDADE
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16
José Maria de Eça de Queirós nasceu em 1845, na Póvoa de Varzim, e morreu em 1900, em Pa-ris. Tendo ingressado na carreira diplomática, viveu largos anos afastado do país. A distância, contudo, não impediu um conhecimento profundo de Portu-gal, dos seus conterrâneos, de Lisboa e da sua vida mundana, notavelmente retratada em obras como A Tragédia da Rua das Flores, O Primo Basílio ou Os Maias. O itinerário percorre a Lisboa de fim de século, da Rua da Escola Politécnica até ao Largo Barão Quintela, onde se ergue a estátua do escritor.
LISBOA DE EÇA DE QUEIRÓS
8 OUT; 7 NOV; 16 JAN; 18 FEV; 3 ABR; 13 MAI; 4 JUN
Apesar das escassas três décadas de vida, Ce-sário Verde é tido como o principal representante da poesia realista em Portugal. Não obstante as suas origens - nasceu numa família da média-alta burguesia - o autor foi dos primeiros a descrever as condições de vida dos seus contemporâneos menos favorecidos. O percurso acompanha os principais desenvolvimentos da história portugue-sa da época em que viveu (segunda metade do século XIX), e percorre os locais da Baixa lisboeta frequentados pelo poeta.
LISBOA DE CESÁRIO VERDE
10 SET; 10 OUT; 13 NOV; 22 JAN; 20 FEV; 9 ABR; 10 MAI; 26 JUN
ESCRITORES DA CIDADE
17
Fernando Pessoa passou praticamente toda a sua vida adulta em Lisboa, frequentando os cafés, res-taurantes, teatros, tertúlias. Este percurso segue os passos do poeta, desde o Largo de São Carlos, onde nasceu, até ao Martinho da Arcada, onde to-mou o seu último café. Guiados pela obra, pelos amigos e pelos seus locais de eleição, traça-se um itinerário literário e artístico da cidade.
LISBOA DE FERNANDO PESSOA
24 SET; 16 OUT; 21 NOV; 28 JAN; 26 MAR; 16 ABR; 15 MAI; 17 JUN
Em 1982, José Saramago publicava Memorial do Convento, uma das suas mais aclamadas obras. Romance histórico, ambientado no reinado de D. João V (1689-1750), evoca no título e na narrativa a grande empreitada da construção do Convento de Mafra. A Lisboa aí descrita e os inesquecíveis Bal-tasar e Blimunda são os guias deste percurso literá-rio com início no Largo de São Domingos e término na Casa dos Bicos.
JOSÉ SARAMAGO E O MEMORIAL DO CONVENTO
2, 19, 25 OUT; 30 JAN; 18 MAR; 21 MAI; 2 JUL
18
A I Grande Guerra teve início em junho de 1914, mas só em março de 1916 a Alemanha declarou guerra a Portugal. Lisboa vivia, nessa época, os tempos conturbados da I República. A par da agi-tação social, política e económica, surgem os pri-meiros clubes noturnos, como o Bristol. Um itine-rário com início no Monumento dos Combatentes da Grande Guerra e término no Terreiro do Paço.
LISBOA NO TEMPO DA I GUERRA
7, 13, 26 MAR
100 ANOS DA I GUERRA MUNDIAL
Arquivo F
otográfico CM
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Percursos criados a partir de datas que merecem destaque na história e na vida da cidade de Lisboa.
EFEMÉRIDES
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19
As Jornadas Europeias do Património são uma ini-ciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia que têm como objetivo sensibilizar os cidadãos para a importância da salvaguarda do Património. Para 2013 o tema proposto para a ce-lebração desta efeméride é Património / Lugares.
JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO
LISBOA DO FADO EM ALFAMA
21 SET
A COLINA DE SANTANA
22 SET
As vivências natalícias na cidade de Lisboa: desde a tradição do bolo-rei, ao comércio, à origem do cul- to do presépio e da árvore de natal, passando pela iluminação na Baixa. Um percurso com início no Largo do Chiado e término na Praça da Figueira.
O NATAL EM LISBOA
10 DEZ
NATAL
20
Um dos mais espetaculares presépios setecentis-tas portugueses, moldado por Machado de Castro.
Obra fundamental para o conhecimento dos pre-sépios feitos em Lisboa desde final do século XVII.
Magnífico conjunto escultórico de 42 figuras, de meados do século XVIII, atribuído a Dionísio e António Ferreira.
BASÍLICA DOS MÁRTIRES
MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA
6 DEZ
11 DEZ
Datado do século XVIII, são-lhe apontadas influên-cias da tradição presepista do norte do país.
A Natividade é o tema desta visita que, para além dos presépios do Convento das Necessidades e dos Marqueses de Belas, percorre obras de pintu-ra e escultura do Museu.
Em Portugal, o culto do presépio terá surgido entre os séculos XVII e XVIII, sendo vários os esculto-res conceituados que, desde então, conceberam figuras para a encenação da Natividade. Os presé-pios portugueses possuem um valor iconográfico e etnográfico indiscutível, pela particularidade de incluírem figuras populares como o moleiro, a la-vadeira, o pastor ou o padre.
NATAL: PRESÉPIOS EM LISBOA
BASÍLICA DA ESTRELA
IGREJA NOSSA SENHORA DA ANUNCIADA
MUSEU NACIONAL DO AZULEJO
3 DEZ
4 DEZ
5 DEZ
21
IGREJA NOSSA SENHORA DO MONTE
SÉ DE LISBOA
12 DEZ
13 DEZ
Inclui figuras realizadas em diferentes épocas. O presépio original, da 1ª metade do século XVIII, é atribuído a António Ferreira.
O único presépio assinado e datado por Joaquim Machado de Castro (1766).
Luísa Clara de Portugal, conhecida por Flor da Murta, nasceu no Chiado e viveu entre o Poço dos Mouros e a Lapa. Inteligente e arrojada para a época, relacionou-se com o rei D. João V e o Duque de Lafões. Um itinerário sobre a vida social, amorosa, palaciana e cortesã na Lisboa do século XVIII, com início no Largo de Camões.
A FLOR DA MURTA E D. JOÃO V
11 FEV
DIA DOS NAMORADOS
O AMOR EM PESSOA
12 FEV
A relação entre Fernando Pessoa e Ophélia Quei-róz é conhecida pelas cartas que este lhe escre-veu, publicadas em 1978 e precedidas de um tes-temunho sóbrio, mas muito precioso, de Ophélia e das cartas dela para ele, publicadas pela sua sobrinha em 1996, já depois da morte da própria (1991). Além desta correspondência, apenas exis-tem testemunhos isolados, demasiado vagos, que relembram esta relação, levada com a máxima discrição e que nunca se oficializou, sendo o único amor conhecido do poeta.
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Percurso entre o Rossio e os Paços do Concelho onde se percorrem memórias, personagens, edifí-cios e ruas que, no decurso da História, evidencia-ram o amor pela cidade.
No dia 14 de fevereiro comemora-se o Dia dos Namorados. Os miradouros da cidade servem de cenário romântico para contar histórias de alguns casais famosos do passado.
O AMOR POR LISBOA
LISBOA DOS AMORES
13 FEV
14 FEV
Celebrado anualmente a nível internacional a 18 de abril, sob um tema proposto pelo ICOMOS - Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios.
Programa a divulgar em itinerariosdelisboa.blogspot.pt
15, 16 ABR
DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS
DIA DOS NAMORADOS
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Na madrugada de 25 de abril de 1974, o Movimen-to das Forças Armadas iniciou um golpe militar que derrubou o Estado Novo, desencadeando os acon-tecimentos políticos que conduziram à instauração da democracia em Portugal. Enquanto capital do país, Lisboa assistiu aos principais desenvol- vimentos desta ação. Este percurso passa pelos locais da cidade onde se deram esses mesmos acontecimentos, relatando a sua importância no desenrolar da revolução.
LISBOA DO 25 DE ABRIL
23, 24 ABR
25 DE ABRIL
Elevado a Património Imaterial da Humanidade, o fado é agora a canção do mundo, que fala de Portugal, da sua cultura, da sua língua, dos seus costumes, dos seus poetas. Uma canção universal que evoca os sentimentos de dor, ciúme, solidão, amor, e saudade. Um percurso pelas ruas dos bairros populares que viram nascer o fado.
ROTA DO FADO NA MOURARIA, MADRAGOA E ALFAMA
17, 18, 21 JUN
LISBOA EM FESTA
Fado, José M
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