Pastoral Vocacional Franciscana (HFIC): Convivencia Vocacional
Itinerário Vocacional
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O que é VOCAÇÃO?
• Levantemos exemplos de como se dá a interação de seu Processo Pessoal e Comunitário.
Qual a importância de se
fazer o “Itinerário”? • Facilita a visão mais
realista do Processo e possibilita o desenvolvimento sadio do(a) vocacionando (a);
• Dar-se conta da responsabilidade do despertar, discernir, cultivar e acompanhar;
Quanto mais tem-se claro as metas de cada um desses momentos, mais pode-se chegar onde realmente se quer; Buscar uma identidade integrada, como fruto de uma harmonia dos diversos aspectos da vida;
As 4 etapas do Itinerário são intercaladas
• Despertar (para a vocação humana, cristã e eclesial)
• Discernir (os sinais indicadores do chamado) • Cultivar (os germes de vocação) • Acompanhar (o processo de opção)
DESPERTAR• Esta etapa ajuda toda a comunidade a tomar
consciência de que é chamada e enviada pela Trindade, a uma missão específica na Igreja, constantemente.
• Para “despertar” convocados (as), é bom que se conheça o contexto no qual esses estão envolvidos, como também, a história do seu dia-a-dia, sabendo respeitar as etapas dessa história pessoal: vocação humana.
• Ela é dirigida a todas as pessoas, especialmente aos adolescentes e aos jovens.
Objetivos do “DESPERTAR”
• Propor o Cristo e os seus valores como meta;• Descobrir a existência de “diferentes vocações
para o serviço na Igreja e no Mundo”;• Oferecer formação vocacional: humana, cristã e
eclesial;• Interessar-se, pessoalmente, pelo “Chamamento
de Deus”.
Meios para o “DESPERTAR”
• Dia e Semana Vocacionais• Encontrões• Cursos• Jornadas e Feiras Vocacionais• Retiros• Celebrações• Acampamentos Vocacionais
DISCERNIR
• Nesta etapa, os (as) convocados (as) são ajudados (as) a eleger o seu futuro, de modo que esta eleição influencie o seu presente.
• Isso acontece, verificando os sinais indicadores do Chamado da Trindade.
• No final, a decisão caberá ao convocado!
Objetivos do “DISCERNIR
• Favorecer ao jovem a descoberta de qual é o seu lugar e serviço numa Igreja Ministerial;
• Trabalhar e integrar as áreas: afetiva, pessoal e espiritual;
• Ajudar o jovem a perceber o que o conduz a Deus e o que o afasta;
• Ter conhecimento sobre literatura vocacional (Exemplos: Qual a visão vocacional presente no Vat. II, em Medellin, Puebla, CNBB...)
Meios para o “DISCERNIR”
• Inserção na Pastoral da Juventude (e/ou outras afins);
• Experiências de reflexão e oração;• Leituras formativas;• Formulação de um Projeto de Vida;• Psicodramas e arte corporal;• Testes Psicopedagógicos.
CULTIVAR
• Esta etapa é caracterizada pela necessidade de alimentar mais a fundo os sinais.
• O exemplo do jardineiro ajuda a ver a abrangência dessa etapa.
• Todos interagem nesta etapa: animador vocacional, convocado (a), família, grupo de afinidade, etc.
Objetivos do “CULTIVAR”
• Ajudar no processo de amadurecimento da opção que se está fazendo;
• Levar em consideração o contexto sócio-eclesial e a confrontação mais direta com as vocações específicas (buscar conhecer);
• Mostrar que o “conhecimento teológico” envolve o por que e o para que fazer.
Meios para o “CULTIVAR”
• Encontros grupais e pessoais;• Atividades comunitárias, conforme a missão
da vocação específica;• Momentos com outras pessoas que já
fizeram a mesma opção de vida;• “Entrevistas” em que é possível ajudar o
convocado (a) a perceber seu crescimento evolutivo.
ACOMPANHAR
• O pastoreio de Jesus (Jo 10) é o referencial maior dessa etapa e, poderá ser mais eficaz, se for feito em colegiado com mais pessoas.
• Trata-se da presença constante que ilumina a proposta da Trindade.
Objetivos do “ACOMPANHAR”
• Ajudar no crescimento e vivência da vocação fundamental e específica;
• Encaminhar para pessoas ou organismos capacitados para a vocação específica;
• Alargar a consciência do compromisso com a obra da Criação
Meios para o “ACOMPANHAR”• Acompanhamento pessoal (abrir horizontes,
seguir o processo de fé e de opções livres)• Entrevistas• Jornadas de convivência• Missão de férias• Estágios• Orientação psicológica e espiritual• Retiro de Opção de Vida
Características do Itinerário Vocacional
• A lei da Gratuidade: pressupõe a confiança e a esperança;
• A Alteridade: possibilita a interação efetiva e afetiva;
• A Temporalidade: o futuro depende muito do vivenciado no presente e no passado
Fases do Itinerário• Fase da busca: corresponde ao Despertar. O
acompanhante de PROPOR o seguimento cuidando-se de não indicar “o que vai ser”
• Fase do seguimento: corresponde as etapas do Discernimento e do Cultivo. O acompanhante de ajudar no CONFRONTO entre a pessoa diz, vive, acredita, quer viver...
• Fase da opção definitiva: corresponde a etapa do Acompanhamento. O acompanhante deve ENCORAJAR a tomada de decisão.
Meios que facilitam o caminho vocacional
• Catequese vocacional - conteúdos apresentados ao longo do processo ...
• Vida cristã no cotidiano - assimilação e vivência ...
• Vivência litúrgica – oração pessoal, no mistério Eucarístico... Participação.
• Engajamento comunitário – missão, serviço na comunidade
As motivações vocacionais
• As motivações são conjuntos de fatores (psicológicos, fisiológicos, intelectuais...) que determinam uma postura. Muitas dessas são inconscientes. Para serem percebidas, faz-se necessário a colaboração mais sistemática, de alguém mais preparado. Já as motivações conscientes podem aflorar a partir do diálogo e estudo com o acompanhante.
Os tipos de motivações vocacionais
• Podemos caracterizá-las em quatro tipos, lembrando que uma pessoa pode ter somente uma dessas, algumas ou todas. Caso isso ocorra, é mister discernir qual é a motivação predominante. – Inválidas– Insuficientes– Inadequadas– Evangélicas ou adequadas
Motivações inválidas
• São imaturas e podem ser reconhecidas pela sua infantilidade. Exemplo: as fantasiosas, emocionais, egoístas, busca de proteção, tirar proveito da situação, imediatistas...
Motivações insuficientes
• Sozinhas, elas não oferecem condições necessárias para uma opção livre e consciente. Exemplo: querer a solidão, estudos, rezar, lutar por justiça, sair da casa dos pais, fugir do casamento...
Motivações inadequadas
• Estas não se ligam à essência da vocação e, sim, aos benefícios da vocação. Exemplo: obsessão do dever, da obrigação, busca de status...
Motivações evangélicas
• Nascem num clima de liberdade e são de desenvolvimento equilibrado. Exemplo: opções livres e conscientes, reta intenção, convicção de ser atraído pelo Pai, escolhido pelo Filho e ungido pelo Espírito para a missão.
Como discernir a motivação predominante?
• Verificando os “porquês”;• Tomando consciência das atitudes;• Confrontando o que se quer, com os motivos pelos quais se
pensa e se tem determinada postura;• Mais importante do que “a coisa em si” e a motivação pela qual se
faz ou deixa de se fazê-la.
Para Para
refletirrefletir
“A pergunta sobre o ‘por que’ se age é mais importante do que a pergunta ‘pelo que’ se faz”. “O coração não se vê, mas é ele que faz o ser humano viver ou morrer. E é o coração do ser humano que Deus quer”.
Alessandro
Manenti