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1 ANNO DOMING-O, 6 DE OUTUBRO DE 1901 N." 12
S E M A N A R I O N O T I C I O S O , L l f T E R A R I O E A G R Í C O L A
A ss ig n a tu r aAnno, 1S000 réis; semestre, 5oo róis. Pagamento adeantado. pNa cobrança pelo correio, accresce o premio do vale. Avulso, no dia da publicação, ao réis.
EDITOR — José Augusto Saloio
Í R A t A f l E T VP OO i t AP I l l lSi RUA DE JOSE MARIA DOS SANTOS
A L D E G Á L L K G A
i| BBul>Iiea^õcsH Annuncios— 1.« publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, A >0 réis. Annuncios na 4. pagina, contracto esp ciai. Os auto- j í ' graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.II PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio
EXPEDIENTE
A c c e ita m -se co m g r a t idão q u a e sq u e r n o t ic ia s q u e sejam d e in lc r e s s e p u b lic o .
E*edim os a o s n o s s o s e s t im á v e is a s s ig n a n te s . q u e a in d a n ão m an d aram pagar as su a s a ss ig n a tu - vas, a e s p c c ia i f in eza de as s a t is fa z e r e m , a fim de Eião soffffrcrem in te r r u - p eão n a r e m e ssa d o n o s so se m a n a r io .
0 E iLonge, muito longe vão
os tenebrosíssimos tempos em que os fortes, os poderosos, os sagazes, se irapu* nham, tanto na esphera da acção, como na esphera do pensamento, aos fracos, aos humildes, aos simples do coração.
Por muito tempo o direito da força era o labaro predominante entre a sociedade que se constituía; era o apanagio, o alpha e o omega, a ultima-ratio dos que aspiravam á gloria derramando sangue de tantas victimas; cobrindo de lueto tantas familias, fazendo verter lagrimas a tantos inno- centes, avalanche poderosíssima, cuja passagem devastava e destruia tudo!
Nessas guerras tristemente celebres a espada do conquistador, scintillan- do ao sol da victoria, era phreneticamente applaudi- da por aquelles em cujo coração não penetrava nem o mais pequeno sentimento de amor do proximo, nem o menor vislumbre de justiça. Circumvolveram séculos sobre séculos; abriram-se caminhos ás vocações; surgiram as artes e as sciencias, e como con- sequencia logica, natural, lá apparece num claro e esplendido horisonte a luz da civilisação, amena, suavíssima, alegre como a esperança, inspiradora como a poesia, expansiva como a liberdade, fulgida como a illustracão.
E’ que no relogio dos tempos havia soado a hora da regeneração social; é que o espirito humano, uma vez collocado na estrada da perfectibilidade inHnita, caminha sem descanço como o globo terráqueo no seu girar eterno.
A’ espada homicida sue- cede a penna conciliadora; ao direito da força contra- põe-se a força do direito; á liberdade sem limites sobrevem o lemma sublime, profundamente humanita- rio— a ninguém offendas! Triumpho enorme da rasão, da verdade e da justiça sobre os erros e os preconceitos dessa sociedade nascente!
No berco da humanida-f
de os terrenos, eram com- muns, como o ar, como a luz.
Mas ao passo que os tempos decorriam, o espirito humano avançava na estrada do progresso, as necessidades da vida mul- tiplicavam-se, o instincto da sociabilidade pairava sobre os espiritos, e os primeiros lampejos da civilisação, raiando, arrancaram a sociedade desse estado verdadeiramente cahotico e profundamente inconcebível.
Então a idéa de taes ou taes terrenos pertencerem a este ou áquelle, traduziu- se em facto; do direito de propriedade territorial, adquirido nesses remotíssimos tempos pela apprehen- são e pela occupação, nasceu a divisão da propriedade. Rudimentar, extremamente rudimentar devia ser esse direito, adaptado, todavia, ás circumstancias em que era adquirido, e ao sentir d’esse seculo envolto nas densas trevas da igno- rancia.
Com o decorrer dos tempos a orientação dos espiritos torna-se cada vez melhor e mais accentuada, até que por fim se descortina no horisonte o alvorecer duma aurora de illustracão que veio dilatar os âmbitos do mundo moral e intelle- ctual.
Apparecem homens no
taveis nas sciencias, como Solon, Lycurgo, P latão, Py- thagoras, Soe rates, Aristo- teles e Demosthenes; os inventos pullulam de toda a parte; Guttemberg, homem, notável entre os mais notáveis, dota o mundo com a invensão da imprensa, dessa maravilhosa arte que, inundando de luz a face da terra, dissipa as trevas da ignorância, e dá á palavra os toros da-immor- talidade e da universalidade; e entretanto o direito e a justiça, esses dois poderosos sustentáculos do edilicio social caminham um para o outro, estabelecem, completando-se mutuamente, o equilíbrio entre as aspirações sociaes, e assignalam as verdadeiras balisas entre o crime e a virtude, entre a abominação e a santidade, entre o erro e a verdade, entre o justo e o injusto. Sublime, estupenda, benevola e be- neficiente acção dos séculos sobre os destinos da humanidade !
Perante o direito e a justiça não ha ricos nem pobres, não ha poderosos nem humildes, não ha fortes nem fracos: todos somos eguaes, porque essas duas instituições, tendo como verdade subjectiva a segurança individual e o respeito dos direitos recíprocos, dimanam de uma origem tão augusta, tão providencial, tão equitativa que aquelles que as invocam e a cilas se acolhem tornam-se herculeamente fortes, levando de vencida os seus perseguidores injustos.
A calumnia perante a lei despenha-se do seu pedestal, anniquila-se com os argumentos da verdade e da justiça, como outrora no campo dos israelitas caiu o bezerro de oiro, e foi reduzido a cinzas por Moysés, quando descia do Monte Sinai. O odio é perspicaz, e por isso, quando lhe faltam meios de accusação verdadeira, inventa-os arrancando-os do nada, e desnorteado na execução de seus planos caminha.
caminha até despenhar-se num insondável abysmo de vergonha, conspurcan do-se e gravando na sua fronte o terrível ferrete daignominia.
M e n d e s P in h e ir o
MELHORAMENTOS
■ ■ -■ : • MU( :.„J
Continuando o artigo que com o mesmo titulo encetánios no numero anterior, apontaremos hoje mais alguns factos, cuja realisação practica será, a nosso ver, de utilidade para esta villa.
Começaremos pela questão dos vapores.
Todos sabem que a parceria dos vapores lisbonen- ses, ao tomar conta da carreira de Aldegallega, ari-núriciou ò' augmento preços, promettendo aug- mentar tambem ascommo- didades dos passageiros, mas a verdade é, que o tão decantado augmento só recahiu no preço das passagens, e emquanto ás promessas feitas, ninguém ignora que ficaram no esquecimento. Se estavamos mal servidos, mal servidos ficámos.
Mas ainda ha mais.Acontece frequentes ve
zes que o vapor por falta de agua, não pode atracar á ponte d’Aldegallega, e lá tem ainda o passageiro que dispender uns tantos réis, para pagar aos barqueiros a sua conducção para terra. Ora isto não pode nem deve continuar assim porque é uma abusiva jexploração.
Bem sabemos que essa pequena espórtula não é cousa que empobreça ninguém e que até vai melhorar os tãos fracos interesses desses modestos trabalhadores do mar, mas o que é lacto é que a parceria ao receber de quem embarca o preço da passagem con- trahiu a obrigação de oo *pôr em terra, e portanto parece-nos racional que a mesma deveria ter em Aldegallega barcos em nu-O omero sufficiente para transportar os passageiros, sem
que estes tivessem de desembolsar cousa alguma.
Crêmos que pelos factos apontados se projectou em tempos, a formação duma companhia constituída por cavalheiros desta villa, a fim de, por sua conta estabelecer carreiras para Lisboa e vice-versa.
Infelizmente porém, essa idéa tão louvável e de tanto alcance, foi posta de parte, devido a motivos alheios á boa vontade d aquelles que pretendiam introduzir em Aldegallega esse melhoramento.
Lá fóra, nos paizes vinhateiros, vêem-se profusamente espalhadas escolas profissionaes, onde os vini e viticultores vão aprender tudo, quanto lhes é essencial para o seu mister e tomar conhecimento de todos os processos modernos tendentes ao aperfeiçoamento da industria do>vinho. Os resultados são surprehendentes.
De qualquer maneira que os vinhos se apresentem, elles lá os sabem modificar, sem lhes introduzir substancias nocivas, de modo que conservam sempre o mesmo typo, acreditando commercialmente as suas marcas.
A manutenção d’estas escolas é relativamente barata. O ensino essencialmente practico, de tal modo é ministrado que o indivíduo que para lá entrou desconhecendo por completo os processos de fabricação do vinho, em pouco tempo (em geral dois annos) sahe apto para assumir a direcção de uma adega por mais importante que seja.
A instituição dum estabelecimento desta ordem, na nossa villa, de facil realisação e pequena despeza, traria incontestáveis vantagens para aquelles que vivem, aqui, da vinha e do vinho.
J. M. 5 .
Está quasi restabelecido de saude, o nosso amigo o> exm.nsr. Manuel Neves Nunes d Almeida. Parabéns.
O D O M I N G O
ANNIVERSARIOS
No dia 4 do corrente fez annos o nosso amigo o sr. José Assis de Vasconcellos.
As nossas sinceras felicitações. assim como a sua •0x111:' familia.
Passa hoje o seu 3." an- niversario natalicio a menina Sarah, gentil filha do nosso amigo Manuel Cy- priano Pio.
A’ gentil creança e a seus paes enviamos os nossos sinceros parabéns.
Pedimos a attenção dos nossos estimáveis leitores para o annuncio que na secção competente faz o nosso amigo José Antonio Nunes, na especialidade do assucar pilé crystallisado e na próxima remessa de marmelada fina e dita crua.
ISlelçoes .IARealizam-se hoje as elei
ções geraes em todo o paiz.Por este circulo propõe-
se a deputado o eminente jurisconsulto, o exm." sr. conselheiro José Dias Ferreira.
Tentativas de siiie id lo
Tentou suicidar-se no dia2 do corrente, pelas 8 horas da noite, a menina Natividade do Carmo Botelho.
Ignora-se o motivo para semilhante allucinação.
Na manhã do mesmo dia tambem tentou suicidar-se, na casa da sua residencia,o sr. Nicolau Xavier d’An- nica.
Tambem se ignora os motivos.
Felizmente ambos foram salvos.
€»atunosTem apparecido ultima
mente, nesta villa, alguns gatunos, tendo já feito as suas proezas.
Pedimos á digna aucío- ridade administrativa a sua attenção para estes factos, para segurança dos have res dos seus habitantefe.
VergonhasFoi preso ha poucos:dias
em Lisboa um homem que incitava dois filhos ao roubo, entrando em diversas casas e conseguindo sub- trahir delias objectosde valor na ausência dos donos.
Para vergonha e deshon- ra da humanidade, ainda ha destes especimens da nossa raça que mereciam ser postos fóra para semT pre do convivio dos ho mens. Um pae tem obrigação restricta de educar os filhos no caminho da moralidade e da honra, de fazer delles cidadãos prestáveis e uteis ao seu paiz; não deve leval-os pelo caminho do roubo, fazendo de creanças inconscientes uns futuros criminosos.
Esses filhos prevaricaram; começaram de pequenos a trilhar a estrada do crime; e o que causa mais pena é ivèrque foram impel- lidos a isso pelo proprio pae.
E não teve esse homem pejo de praçticar uma tal accão; não lhe coráram as» 7faces de vergonha, lembrando-se de que ia fazer a desgraça dos iilhos, de que ia nascer-lhes para sempre na fronte o ferrete da ignominia !
Todo o castigo é pouco para similhante miserável. Vendo homens assim, chegamos a ter vergonha de pertencer ao género humano.
O P O V O
tlscnl» .lIciiBieipal Weeuu- darla d'esta v illaReabre no dia 7 do cor
rente, esta importante Escola, a qual é dirigida pelo distincto professor, o exm." sr. Manuel Neves Nunes de Almeida.
Em tempo publicámos a lista dos alumnos que foram a exame, tendo todos sahi- do approvados, o que demonstra a alta competen- cia do illustre director.
Como o vento que ruge, formidável, Arremessando o a tomo impalpável
A uma distancia enorme,Assim pode, cobrando alento novo,Despertar do seu somno o grande povo,
hsse leão que dorme.
Respeilae-lhe o dormir, grandes da terra! Sabeis o que esse triste somno encerra
De vis humilhações?Sabeis o que esse pobre tem soffrido E quantas ve\es tem ao céo erguido
A vo~ das maldições?
Oh! que não o sabeis! 0 vosso olhar Nunca ponde os abysmos peneirar
D dquèlla horrivel dòrI redes o mundo em prisma a uri'fulgente...P r a vós, tudo é formoso e atlrahente,
L m sonho encantador!
hlle vive sósin/10, espesinhado,Não lendo sobre a terra o doce agrado
D um meigo coração; hm ve~ de mão bemdila que o afague, Di~eis-lhe, manejando o a^orrague:
«Levanta-te, vil Ião! »
Cautella, que o soffrer tem seu limite!Não se pode di~er que não palpite
A alma popular.E se ella se levanta furiosa,E a lerrivel onda, impetuosa,
D um revoltoso mar!
O povo é grande e bom! Vós bem sabeis Quanto a dourada purpura dos reis
O tem menosprezado.Prestando á liberdade um culto ardente,Elle detTama sempre nobremente
O sangue immaculado!
E o sangue do povo é sempre egual Ao que d’\em azul, noive e real,
Os gi'andes cortezãos.Somos todos a argila, a vil matéria,E debaixo da lapide íunerea
Não somos mais que irmãos!
A Jidalguia existe no talento E na honra — o brilhante sentimento
Dos grandes corações.../ udo o mais c mentira e falsidade...Laça-se a luz immensa da 1 rerdade!
Não queremos distineções!
J o a q u im d o s A n jo s
PENSAMENTOS
0 coração do homem é uma lyra de sele cordas: seis para a tristeza e uma só para a alegria. Esta ultima, porém, rarissimas ve es vibra— Padre Joscph Roux.
A u s p ic io s o c o n s o r c ioTeve lpgar hontem, 5 de
outubro, pelas 9 e meia da manhã, na egreja matriz d esta villa, o consorcio da ex.ma sr.a D. Maria Joaquina Marques com o nosso amigo Francisco Justiniano Marques, filho do honrado proprietário e negociante Joaquim José Marques Contramestre e D. Rosaria.da Conceição.
A noiva, filha de João Marques da Bernardina (fallecido) e de D. Joaquina d Assumpção, digna pro- prietaria, é uma menina dotada de todas as qualidades que podem fazer a felicidade do lar, e possuidora de uma boa educação; o noivo, álém de ser illus- trado, é um caracter nobre e integro, digno da esposa que escolheu.
A’ cerimonia de núpcias que foi celebrada pelo reverendo prior João Pereira Vicente Ramos, assistiram numerosas pessoas das famílias dos noivos.
O assentamento do consorcio foi lavrado e assi- gnado na sacristia.
Apadrinharam os nubentes os srs. José Manuel Fernandes, commerciante, residente em Lisboa, na rua do Sol ao Rato), José Francisco Marques, digníssimo professor de desenho na Escola Industrial de Faro, irmão do noivo, e a sr.“ D. Maria da Purificação Trancoso.
Finda a cerimonia, partiram os cônjuges e os convidados para a casa da mãe da noiva onde lhes foi servido um lauto copo dagua.
Este consorcio que é da vontade de ambas as famílias, respeitáveis pela sua honradez e haveres, vae deixar antever o mais risonho porvir aos que o rea- lisaram, felicidade que sinceramente lhes desejamos.
Foi nomeado secretario da administração do concelho o nosso estimável amigo e assignante o ex.""’ sr. Joaquim dos Santos O liveira.
Não podemos deixar sem
FOLHETIM
Traduição de J. 1>0 S ANJOS
A ULTIMA CRUZADAx
E instinctivãmente, na sua perversidade paralysada de mulher, vendo- se a mais forte, com a certeza de ter preso, de ter tirado ásua rival,— sem desforra possivel — o camarista da rainha de Moldavia. prounettia a si própria conserval-o a distancia.
Por isso, depois de ter feito a pirar aquelle homem o aroma enebriante do seu beijo, depois de ter causado
uma febre incurável e louca, de o ter acolhido, lisonjeado, fechava-lhe a porta como a um intruso, náo respondia ris suas cartas, e náo o recebia senão com as suas visita habituaes. Nunca sósinha, como na primeira visita em que. no canapé estreito, na sombra crescente do crepuscuío e o aroma penetrante das violetas, lhe difsera arquejante: «Sim, amo-o!»
Mas Mohilow não desanimou. T o rnou a vir t. ntas vezes, implorou tão apaixonadamente, que ao fim de tres semanas empregadas a humilhal-o, q atormental-o, Regina concedeu-lhe uma entrevista.
Esperou quatro hera; ro Bosque, por detraz do tiro aos pomBos. inquieto, examinando as carruagens que pagavam, mordendo o lenço, p ra não chorar de colera e de despeito.
Por que náo vinha? Estaria doente? 0 marido te!-a-hia demorado? Esperou até ri noite, jurando a si pro- prio não tornar a vêr a sr.» de Tail- lemaure, abandonar aquella aventura absurda.
Comtudo dois dias depois o conde Ivan Mohilow estava no mesmo sitio. Regina chegou muito tarde, numa carruagem. Eoi só uui instante, uma visão furtiva de cinco minutos, o tempo de pisse ar pelo braço delle. le - ta nente, de ouv.r aí sua. confissões, j s suas supplicas. e de lhe responder, rindo muito:
— Veremos, meu caro senhor. Se t.vcr juizo!
Moh:low tambem se ria. Encostavam-se um ao outro, como n’um idyllio. As carruagens seguiam-n'os a passo.
— Se tiver juizo! repetia Regina. !
E o conde Ivan dizia em tom senti menta' :
— Não acredita cm mim?N aquelle momento a rainha da
Moldavia não reconheceria o seu bello camarista.
XI
O celebre economista João Monteis, a quem Luiz XV1JI fizera conde e que administrou as finança; do reino com uma rigida honradez e uma largueza de concepções por vezes ge- naí. dei<ou a sua furtuna ris duaj filhas quando, exten ado pèlo tr.iba- lho c pelas preoccupaçóes continuai de uma administração difTiinl, morreu de repente, com uma apoplexia, na sua c; deira de ministro. O estado encarregou-se do funeral d'aquelle homem de bem.
Seduzidas, como todas as mulheres do seu tempo, pela miragem luminosa
da gloria, e impelidas tambem por altas inHuencia; politicas, as duas irmãs tinham casado com dois oíli- cines.
O marido da mais velha era o velho marechal Tourm oni, principe de Chamj aubert, que, ainda robusto como no dia em que conquistara os seus primeiros galõc • no campo de batalha, se aborrecia por náo poder ganhar cada semana uma nova victo- ria. por obedecer a um rei ocioso que traduzia Horacio em logar de montar a cavallo e appjirecer impassível entre o fumo dos canhões, como o idolo cahido.
A mais velha escolhera um general de (avaliaria, o ban o I-osq. Casamento de amor. O general recebeu uma bala na cabeça nos combates de fevereiro. Deixou um filho.
(Continua).
O D O M I N G O
reparo tal nomeação que recae num cavalheiro de tojo s conhecido pelas excel- lentes qualidades de que é dotado. Caracter nobre, justo e generoso; pertence a uma escola de raros para quem a elevada missão do bem é um sacerdocio.
Desculpe o nosso amigo a expressão sincera do nosso sentir, que, com certeza, vae ferir a sua excessiva m odéstia. Felecitamol-o por tão honrosa como acertada nomeação.
O correspondente da Vanguarda em Aldegallega queixa-se da falta d’a- gua! Intellegente creatu- ra! . . . pois tão perto do poço do concelho... com uma pia tão ampla ainda se queixa de falta dagua!
O C o rre io d e H:ifr:t
Agradecemos ao nosso estimável collega O Correio de Mqfra, a transcripção do artigo denominado A Inslrucção em Portugal, escripto por um dos nossos redactores, o sr. J. M. S .; e assim como as palavras lisonjeiras com que o antecede.
■le cfb fílo rO sr. Raphael da Paz
Furtado, digno escrivão de fazenda deste concelho, já deu posse ao novo recebedor, o exm.n sr. Antonio da Silva Casquilho.
Seja bem vindo.
Pelo meio dia d’hontem, numa taberna da rua de José Maria dos Santos, dois pescadores brincavam de mãos; brincadeira esta, que depois desconfiaram, ficando um destes com um olho de fóra devido a uma forte cacetada.
Foi curado na pharmacia Giraldes.
A VIDA N’ALDEIAi
A lli vem o s e n h o r d o u lo r
Ia um reboliço enorme em casa do tio Mathias. Desde de manhã que os creados andavam numa roda viva, esfregando, limpando, escovando, e. . . suando. E não eram só os creados; tambem o tio Mathias e sua encantadòra ti- lha— a menina Esther — partilhavam da melhor vontade, dos trabalhos daquel- les.
Mas que acontecimento importante se ia realizar em casa do tio Mathias, a ponto de perturbar assim o so-
cego d aquellacasa, socego proverbial que fazia com que a tia Monica, que morava de fronte, dissesse, que: inlé fa^ia imposs b'e que alli assistisse gente viva! Faria alguém annos lá em casa?
Estariam o tio Mathias ou o seu respeitável mano — o sr. Joãosinho para casar?
Nenhuma dessas hypo- theses era verdadeira; simplesmente chegava naquel- le dia — o senhor doutor,— gritava pela millesima vez com voz de Stentor, o tio Mathias; — o priminho,— dizia córando a formosa Esther; — o menino,— ac- crescentava lacrimejante a velha cozinheira, 'por si- gnal, dona d uns bigodes que faziam inveja ao mais garboso dos nossos policias civis'!.
Antes de proseguirmos na nossa singela narrativa, permitta-nos amavel leitor que lhe apresentemos a família Rebollão.
Era simples a historia dos Rebollões. Em i 83o, Jero- nymo Rebollão, partiu para o Brazil em busca de melhor fortuna, deixando em Lisboa sua mulher e tres tilhos. Logo que alli chegou, dedicou-se á vida commercial e com tão bom exito que, graças á sua honradez e actividade, em pouco tempo era socio de uma das principaes casas do Rio.
Infelizmente quando estava tratando de mandar ir para junto de si a familia foi surprehendido por um violento ataque de febre amareíla, victimando-o rapidamente.
O socio, um homem de bem, veiu de proposito a Portugal entregar á desolada viuva tudo quanto pertencia ao marido, achando-se assim esta de posse duma fortuna muito regular ; mandou educar os filhos consoante as suas vocações.
O mais velho chamado João, dedicou-se ao estudo das sciencias physicas e na- turacs, tornando-se versa- dissimo cm todos os ramos de historia natural; o segundo, Mathias se chamava elle, fez-se um agricultor distinctissimo, e o terceiro,— Fernando, seguiu a vida militar.
( Continua).
SARILHOS GRANDES
A direcção da Philarmonica União e Trabalho da freguezia de Sarilhos Grandes, tendo lido algumas correspondencias no jornal a Vanguarda, de Lisboa, com a epigraphe Sarilhos Grandes; ácerca dum coreto de madeira erecto no
i ocio da mesma freguezia por occasião dos festejos a Nossa Senhora da Piedade em 18 )9: declara que o dito coreto não pertence Philarmonica. mas sim aos festeiros da Senhora da Piedade; e nada tem com a boa ou má conservação do mesmo.
E como tenciona mandar erigir um de ferro no mesmo Rocio, espera nomear para a conservação deste algum K . se coce, que saiba lidar com pilhas electri- cas do caminho de ferro do Norte e Leste ou a algum barraqueiro de feira ambulante.
Tambem declara sêr falso haver na freguezia idéa alguma de pagarem as contribuições do Estado na villa da Moita em detrimento da villa d’Aldegallega; tal noticia não passa de sêr uma refinada calumnia dál- gum batoteiro q u ‘ a má sorte de Sarilhos Grandes importou de Lisboa.
Sarilhos Grandes, 3 de Outubro de 1901.
AGRADECIMENTOO abaixo assignado, ca-
pellão d’Atalaya, tendo em agosto passado enderessa- do uma supplica aos devotos de Nossa Senhora da Atalaya para aequisição de uma nova corôa de pratae maisjoiasda mesma Senhora, vem pelo meio da imprensa dar os seus cor- deaes agradecimentos a todos os devotos, que adhe- riram á sua justa petição; e bem assim publicar a re- laeão dos mesmos, e o recibo da compra da nova coròa de prata para a Veneranda Imagem de Nossa Senhora d’Atalaya.
K tcliaeiTso:
Anonymo..................... 5ooo rs.Anonvmo...................... 1000 rs.D. Maria do Carmo Oh-
1000 rs.D. Maria Eugenia Oli-
i 5oo rs.1). 1 .eonor do Carmo
1000 rs.1). Anna Oliveúa Cou-
i o c o rs.Francisco Ro Jrigues Pin-
2000 rs.Joaquin Freire C a ria .. . 15oo rs.Fran isco R beiradio . . . 5oo rs.Anionio Aguiar Correia 5oo rs.Emygdio Azevedo n 00 rs.0 notário M outinho.... 5oo rs.José Maria Piloto Junior 5oo rs.Manuel Neves Nunes
d'Alm eida........................ 2.Í00 rs.José Augusto Saloio.. . . 600 rs.Duqueza do Cadaval. .. 9000 rs.Augusto Bcm ardes. . . . 1000 rs.I). Leonor do Carmo
B lce lb o d;i eo rò a
Ourivesaria da Guia de João Carlos ciOliveira.
Uma coròa de praia, 2 j:o o o réis.
Recebi a importancia de esta conta por D. Olinda de Oliveira, successora. — An tonio d Aguiar Correia.
Lisboa 2 d Agosto deI 9° I •
Atalaya de Aldegallega do Ribatejo, 2 de Outubro de 1901.
O Capellúo d'Atalaya
Padre Manuel Frederico Ribeiro da Costa.
A N N U N C I O S
A J s r iiN r u is r c io
Pelo Juizo de Direito d esta Comarca e cartorio do escrivão do segundo of- licio Moudnho vae á praça á porta do tribunal desta Comarca no dia vinte e sete do proximo mez d’Ou- lubro pelo meio dia e pelo inventario de Joaquim Aldeia que foi residente na villa d’Alcochete e cabaça de casal José Aldeia, uma fazenda de terra de semeadura e arvores de friicto cortada pela estrada de macadame livre de foro e no valor de duzentos e quarenta mil réis — 24o$ooo réis — e sita no Canto do Pinheiro limite da freguezia d’Alcochete. E’ citado para a mesma praça o credor inscripto Antonio Gomes Carraça residente em Lisboa na rua dos Fanqueiros numero 10, pelo seu credito de 38 >400 réis. O arrematante, álém das des- pezas da praça pagará por inteiro a contribuição de registo.— Aldeia Gallega do Ribatejo, 27 de setembro de 1901.Verifiquei a exactidão.
O JU IZ D E D IR E IT O
N. Souto.
MERCEARI A AL D E G A L L E H S EDE
Previne os seus respei- tabilibsimos freguezes e o publico em geral, de que acaba de receber grande porção d assucar pilé crys- tallisado, proprio para marmelada.
Brevemente receberá este estabelecimento aexcel- lente marmelada fina e dita crua.
L. D A E G R E J A , 19
A ld egn ilegn
VI \ V
Vendem-se pipas, quar- tolas e barris, servidos a vinhos e aguardente.
Largo da CaldeiraA ld eg a lleg a .
ADEGASArrendam-se em Alde
gallega, duas, para envasilhar, tendo uma lagariça, tanque para deposito de uvas e a*gua canalisada para o serviço, e outra somente para envasilhar, tendo a agua nas mesmas con - dicções.
Teem os respectivos cachorros e mais pertences < que dizem respeito ás adegas.
Quem as pretender, pó- de dirigir-se a Arthur Coelho, no Largo da Misericórdia, desta villa.
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C A L D E I R E I R O D E C O B R EEncarrega-se de qual
quer obra attinenle á arte a que pertence.R. José Maria dos Santos
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O D O M IN G O
C A S A C O M M E R C I A LDE
J U S T Í N O S I M Õ E SR U A D A F A B R IC A — Aldègallega
Espacialidade em chá. café, rssucar. manteigas nacionaes e estrangeiras, massas: dòces, semeas, arroz, legumes, azeite, ] etroleo, sabão de tod. s as qualidades; artigos e fanqueiro e retrozeiro. louças, carne de porco, taba cos, e t<.. etc.
O propriet rio d.esta cosa vende tudo por preços convidativos, e além d'isso todo o freguez tem direito a uma s.enha quando compre a importan- ria de 200 véi? para cima, e quando juntar 5o senhas terá direito a um brinde bonito e valioso.
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JOSÉ DA ROCHA di€ona «fUciaia
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CORREEIRO E SELLEIRO 18, RUA DO FORNO, 18
AI^DlSCi.lliLlSGA
JOSE’ AUGUSTO SALOIOEncarrega-se de todos os
trabalhos typogi'aphicos.R. D E JOSÉ M A R IA DOS SANTOS
COMPANHIA FABRIL SINGERP o r 5 oo réis semanaes se adquirem as ceie
bres machinas SINGER para coser.Pedidos a AURÉLIO JO Ã O DA CRUZ, cobrador
da casa a d c o c k <& c<.a e concessionário em Portugal para a venda das ditas machinas.
Envia catalogos a quem os desejar, yo, rua do Rato yo — Alcochete.
MERCEARIA ALDEGALLENSED E
Jo sé A n ton io N u n es
N ’este estabelecimento encontra-se d venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo p o r isso offerecer as maiores garantias aos seus estimáveis fregueses e ao respeitável publico em geral.
Visite pois o publico esta casa.
A N T I G A M E R C E A R I A DO P O V ODK
D O M I N G O S A N T O N I O S A L O I OV e s t e cstaiieSecíniejEt© caseou tra-se ã renda pelos preço» assais eonvi-
«latiros. ssbís rariado sortimexto de jsesseros proprios do sess runeo de cobíj- niereio. offereecaá® por isso as maiores garantias aos seus estim areis fre- guezes e a® respeitarei puhiieo.
R U A D O C A H S — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
POYOA L D E G A L L E G A , D O R I B A T E J O
Grande estabelecimento de fazendas por preços limitadíssimos, pois que vende todos os seus artigos pelos preços das principaes casas de Lisboa, e alguns
A I N D A M A I S BARATOSGrande collecção dartigos de Retro~eiro.Bom sortimento dartigos de F A N Q U E IR O .
Selins pretos e de cor para jo rro s de fatos para homem, assim como todos os accessorios para os mesmos.
Esta casa abriu uma SECCÃO E S P E C I A L que muito util é aos habitantesdesta villa, e que é a £Q M P R A EM LISBOA de todos e quaesquer artigos ainda mesmo os que não são do seu ramo de negocio; garantindo o ~êlo na escolha, e o preço porque vendem a retalho as primeiras casas da capital.
B O A C O L L E C Ç Ã O de meias pretas para senhora e piuguinhas para crean- cas de todas as edades.
A CO R PRETA D’ESTE ARTIG O É GARANTIDA A divisa desta casa <? GANHAR POUCO PARA VENDER MUITO.
J O Ã O B E N T O & N U N E S DE C A R V A L H O88, R, DIREITA, 90- 2, R. DO CONDE, 2
D E P O S I T O
19 — L-A-iRO-O D A E G B E J A - i g - A
AldegaiSega do Etibatejo
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VINHOS, VINAGRES E AGUARDEN TESE FA B R IC A DE LICORES
G R A N D E D E P O S I T O D A A C R E D I T A D A F A B R I C A D EJANSEN & C. - LISBOA
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CERVEJAS, GAZOZAS, PIROLITOSVENDIDOS PELO PRECO DA FABRICA
— L U C A S & C.* —L A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
PistilosVinho tinto de pasto de r.a, litro
» )) » » » 2.a, »» branco » » i . a, »» verde, tinto___ » »» abafado, branco » »» de Collares, tinto » garrafa » Carcavellos br.CJ « »» de.Palm ella.. . . » »» do Porto, superior »» da Madeira............ »
TlasagresVinagre t nto de r.a, litro.............
u )> » 2.a, » ..........» branco » ! .% ;» ...........» » » 2.a, » ..........
iJcorcsLico r de ginja de i . a, litro ..........
» » nniz » » » ..........» » c anella............. ............» » ros 1...............................» » hortelã pim enta..........
G ran ito ..................................... ..Com a garrafa mais 6o réis.
d o rs. 40 » 70 »
100 »i5o » 160 » 240 » 240 » 400 » 5oo »
60 rs.5 o » 1S0 » 60 »
200 » 180 » 180 » 180 » 180 » 280 »
Agsiardentesj A lcool 40o .............................. litroí A guardente de prova 3o°. »
» ginja............. »» de bagaço 20'* » i.®» » » 20o » 2 .a» » » 1815. »» » figo 20°. »» » E vora 18’.»
Caasisa Ils*asscaP arati..............
| Cabo V erd e, j C ogn ac..
........... litro. . . . . ».........garrafa
:: G enebra.
320 rs. 320 » 2 4 0 » 160 » i 5o »
140 » 120 » 140 »
700 rs. 600 »
1S200 » lS (-'00 »
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C E R Y E J A S , GAZOZAS E P I R O L I T O SP osto em casa do consum idor
; C erveja de M. rço , duzia.......... 480 rs.» P ilcen er , » ..........» da pipa, m eio barril .
! Gazozas, d u zia ..............................! P irolitos, caixa, 24 garrafas.. .
7 2 0 » 75o » 4 2 0 » 36 > »
C a p ilé , l it r o 28« r é is . co m g a rra fa 3 4 0 s*éisE M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S
PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O
PEDIDOS A L U C A S & C, A — ALDEGALLEGA