Introdução e evolução da gestão de produção e operações
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UNIDADE I1- Introdução e evolução da gestão
de produção e operações
2- Função produtiva e estrutura produtiva e sistema de Produção
3- Estratégia de produção e operação
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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1- Introdução e evolução da gestão de produção e operações
Administração da Produção e Operação I
Profª Elvia Florencio Torres Ximenes, Ms.C.
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Em que consiste a gestão de produção e operações?
Atividade de gerenciamento estratégico dos recursos escassos para conceber bens e serviços, visando atender a necessidade
e/ou desejos de qualidade, tempo e custo a seus clientes (CORRÊA E CORRÊA, 2004)
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Outra definição
Conjunto de atividades que leva a transformação de um bem tangível em um outro com maior utilidade (MRTINS E LAUGENI, 2006)
Quando polia a pedra a fim de torná-la um utensílioeficaz o homem da antiguidade estava executandoum atividade de produção
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Origens da áreaAs grandes obras realizadas em tempos passados da humanidade têm maior probabilidade de ter sido os primeiros tipos de processo produtivo a requerer técnicas gerenciais para suas operações
Há pouca informação na literatura sobre métodos gerenciais usados para
a gestão desses empreendimentos
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Evolução histórica da administração da Produção
• Com o passar do tempo muitas pessoas serevelaram habilidosas na produção de certosbens, e passaram a produzi-los conformesolicitações e especificações apresentadas,por terceiros.
• Surgiram os primeiros artesãos
(MRTINS E LAUGENI, 2006)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Os artesãosÉ a primeira forma
de produção organizada.
Estabeleciam prazos de entrega,
determinavam preço, contratavam
ajudantes, etc.
(MRTINS E LAUGENI, 2006)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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A produção artesanal cai em decadência com a Revolução Industrial na Inglaterra. Com a Máquina a Vapor em 1764 de
James Watt a força humana passa a ser substituída pelas máquinas. Essa realidade trouxe a padronização dos produtos,
criação de quadros gerenciais, desenvolvimento de técnicas financeiras, de vendas etc
(MRTINS E LAUGENI, 2006)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Operações ao longo do século XX
• A contribuição maior para gestão fabrilsistematizada veio da industria de produção de aço;
• Aço que era produzido para as construções dasgrandes ferrovias americanas;
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Fred
eric
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ylo
r (1
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91
5)
• 1856: Nasceu nos EUA, filho de uma famíliaabastarda;
• Aprovado na Escola de Direito de Havard, mas nãoseguiu o ofício.
• 1878: Iniciou sua vida como operário na MidvaleSteel Co., siderúrgica, iniciando como trabalhadore terminando como engenheiro chefe;
• Trabalhou como gerente e consultor, dedicando-sea divulgação das suas ideias no fim da carreira.
(MAXIMIANO, 2010)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Desenvolver uma ciência que pudesse aplicar-se acada fase do trabalho humano (divisão do trabalho),em lugar dos velhos métodos ;
• Selecionar o melhor trabalhador para cada serviço,passando em seguida a ensiná-lo, treiná-lo e formá-lo, em oposição à prática tradicional de deixar paraele a função de escolher método e formar-se;
Contribuições de Taylor
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Especializar os agentes nas funções correspondentes;
• Predeterminar tarefas individuais ao pessoal econceder-lhes prêmios quando realizadas;
• Controlar a execução do trabalho.
• Estudo dos tempos o movimentos.
Contribuições de Taylor
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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O que fez as contribuições de Taylor serem tão importantes para a gestão de operações?
• Ativo estudioso das formas de aumentar aprodutividade em processos produtivos. Suaintenção era ligada à eficiência: Fazer maisprodutos com menos recursos.
• Estabeleceu princípios que passaram a serconhecidos como princípios da administraçãocientífica
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Hen
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ord
(1
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3-1
94
7) • Divulgador das idéias da administração
científica;
• Iniciou sua vida como mecânico;
• 1899 – Fundou a sua primeira fábrica de automóveis, que logo faliu;
• 1903 – fundou a Ford Motor Co.
• Objetivo: popularizar o automóvel
(MAXIMIANO, 2010)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Henry Ford montou em sua oficina caseira o seu primeiro carro , um quadricículo que foi às ruas em 1896.
Ford alugou um galpão para continuar com seus experimentos, montou o Arrow e o 999 com intuito de participar de corridas e ganhou
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Ford produziu industrialmente o primeiro carro o chamou de Modelo A.
Lançamento do Modelo T em 1908:“Construirei um carro para asgrandes massas, feito com osmelhores materiais, pelosmelhores homens que puderemser contratados e seguindo osprojetos mais simples [...] de preçotão baixo que qualquer homemque ganhe um bom salário sejacapaz de possuir”
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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1914 – A Ford adotou a linha de montagem móvel emecanizada em que os produtos se moviam enquanto asestações de trabalho ficavam estáticas.
A Ford estava perdendo espaçopara a GM de Alfred Sloan, dadasuas estratégias de inovação.Assim a Ford buscou adequar-seas nova exigências do mercado,esta foi a maior transformaçãode uma fábrica na história norte-americana, foram 6 mesestrabalhando à portas fechadas. AGM assume a liderança.
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Especialização do trabalho;
• Padronização dos produtos;
• Fez os produtos se movimentarem nas estações detrabalho;
Contribuições de Ford
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Condições de trabalho – repetitivas e tediosas –trouxe para o trabalho o absenteísmo e alcoolismo;
• Apenas abordagem técnica não era suficiente paradeixar as pessoas motivadas;
• Surgem as abordagens sociais e a Psicologia aplicadaao trabalho;
A componente social do trabalho
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Caixas de sugestões;
• Clubes de funcionários;
• Incentivos diferenciados;
• Atenção redobrada ao ambiente de trabalho;
Motivação no Trabalho
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Em 1929 acontece a quebra da bolsa devalores dos EUA;
• A produção cai e os esforços sãodirecionados à redução de custos emprocessos produtivos;
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Nem todos os fabricantes conseguem vendersua produção.
• Ganham importância no processo produtivoaspectos como: qualidade, design, e variedadede produtos e os desejos dos clientes;
• Os anos 30 decorrem
com certa turbulência.
Em 1939, eclode a
Segunda Grande Guerra
Mundial
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Rigoroso controle de qualidade;
• Inspeção no fim da linha de montagem para monitoraro processo de produção;
• Planejar, programar e controlar a produção;
• Controle dos estoques;
• A logística ganha impulso com os transporte demunição e alimentos, carros de combate e etc.
Contribuições surgidas durante a guerra
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Ao fim da guerra em 1948 a capacidade produtivamundial encontrava-se deprimida.
• Com o mercado comprador desequilibra-se arelação entre suprimento e demanda. Nessasituação os clientes deixaram de ser tão exigentes.
• Surge um nova valorização para o modelo deprodução em massa
• No mundo automobilístico
carros como o VW Beetle
passam a liderar os mercados
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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(CORRÊA E CORRÊA, 2004)
• As empresas veem nisso uma oportunidade decrescimento, pois qualquer produto é vendido.
• Cria-se as condições para um período relativamentelongo de estagnação da área de gestão deoperações no ocidente
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Nasce o Just in time, na Toyota, no Japão do pós-guerra
• Toyota era uma empresa que produzia tearespara a industria têxtil.
• Começou a produção de automóveis em 1934 einterrompeu para produzir caminhões utilizadosna guerra.
• Ao fim da IIGGM reconheceram a necessidade dealcançar os EUA em termos de produção(aumentar a produção em 10 vezes).
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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JIT - Toyota
• Tahiichi Ohno lança o Just in Time no Japão;
• O Japão passa a ser uma das maiorespotencias industriais no mundo;
• Princípios:
– Eliminação de desperdícios;
– Controle de qualidade apresentado por Deming.
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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As indústrias japonesas destacam-se nos mercados mundiais
• Os produtos japoneses apresentaramdesempenho superior aos americanos;
• Os impactos para a sociedade americana foilogo sentido: Fábricas foram fechadas emilhares de pessoas perderam seus empregos
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Wickham Skinner e o nascimento da Estratégia de Manufatura
• Skinner (1969) estudou alguns motivos queestavam levando a Indústria AutomobilísticaAmericana perder a competitividade. Oargumento principal foi a falta de estratégiaenvolvido na natureza das decisões.
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Os anos da qualidade total
• Em 70 A industria japonesa passa a entender melhoro JIT e sua relação com a qualidade total;
• Marco também da tecnologia de informação;
• Sistemas integrados de gestão como:– ERP (integrar os diversos departamentos de uma
empresa, possibilitando a automação earmazenamento de todas as informações denegócios).
– MRP – Planejamento das necessidades de materiais;
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• A gestão de produção deixa deocupar-se apenas com os bens,incorporando os serviços;
• Percebe-se que os serviços sãotão importantes quanto asoperações de manufatura;
Gestão de Produção e Serviços
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Gestão de operações e Redes de operações
• A gestão de operações deixa de se preocupar comoperações isoladas e passa a analisar as redes deoperações;
• Surge as redes de suprimentos - organizações eempresas entregam seus produtos e serviços aosseus consumidores, numa rede de organizaçõesinterligadas;
• Previsão e Planejamento
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Incorpora bens físicos, serviços, estratégias e interagevia rede;
• Passou do sentido micro para macro;
• Gestão das interações entre as varias unidadesprodutivas;
Escopo ampliado de Gestão de Produção e Operações
(CORRÊA E CORRÊA, 2004)Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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2- Função produtiva e estrutura produtiva
Profª Elvia F. T. X.
Administração da Produção e Operações
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Modelo geral da administração de produção
Instalações Pessoal
Recursos de transformaç.
Recursos a serem
transformad.
Materiais informações consumidor
INPUT
Projeto
Planejamento e controle
Melhoria
Estratégia de produção
Objetivos estratégicos da produção
Papel e posição
competitiva da produção
OUTPUT Bens e serviços
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• A função produção é central para a organizaçãoporque produz os bens e serviços que são a razãode sua existência, mas não é a única nemnecessariamente, a mais importante.
Administração de
produção
Eng. suporte técnico
Desenvolv. de prod./serviço
RH
Contabilidade e finanças
Compras
MKT
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Modelo de transformação
Qualquer operação produz bens ou serviços, ou um mistodos dois, e faz isso por um processo de transformação (usode recursos para mudar o estado ou condição de algo) paraproduzir outputs.
Instalações Pessoal
Recursos de transformaç.
Recursos a serem transofrmad.
Mat. informações consumidor
INPUT OUTPUT Bens e serviços
Processo de transforma-
ção
AMBIENTE
AMBIENTE
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Alguns processos descritos em termos de inputs – transformação - output
Operação Recursos de Input Processo de transformação
Outputs
Dentista Cirurgiões dentistasEquipamento
dentárioEnfermeiras
Pacientes
Exame e tratamento
dentárioOrientação preventiva
Pacientes com dentes e gengivas saldáveis
Fabricantede
alimentos congelados
Alimentos frescos Operadores
Equipamento de processamento de
alimentosFrigoríficos
Preparação de alimentos
Congelamento
Alimentocongelado
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Modelo de transformação
• Se você ficar bem afastado do prédio de umhospital ou de uma fábrica eles podem parecer amesma coisa.
• Entretanto, a diferença mais importante entreelas é a natureza dos seus inputs.
• Os recursos transformados podem ser: materiais,informações e consumidores. Frequentemente umdeles é dominante em uma operação
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• Predomínio de processadores de materiais:
• Armazéns
• Predomínio de processadores de informações
• Contadores
• Predomínio de processadores de consumidores
• Cabeleireiro
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Transformação de recursos
Agentes que atuam no
processo de transformação:
• Instalações
• Funcionários
..
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Outputs do processo de transformação
Os outputs e o propósito do processo de transformação são bens e serviços, geralmente vistos como diferentes
Qual a diferença entre bens e serviços?
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Fatores de comparação
Serviços Bens
Tangibilidade Intangível Tangível
Transportabilidade Não transportável Transportável
Simultaneibilidade Produzidos simultaneamente com seu consumo
Produzido antes do consumidor recebê-lo
Estocabilidade Não pode ser estocado
Pode ser estocado
Contato com o consumidor
Alto nível de contato durante a produção
Baixo nível de contato
Qualidade Julga os resultados e os aspectos da sua produção
Julga o produto final
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• As operações produzem apenas bens eoutras apenas serviços, mas a maioriaproduz um composto dos dois
Serviços puros
Clín
ica
de
psi
colo
gia
Res
tau
ran
te
Pro
du
ção
d
e p
etró
leo
Bens puros
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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• A maioria das áreas de produção é constituída de váriasunidades ou departamentos (microoperação) que, porsua vez, funcionam como versões reduzidas da operaçãoglobal (macrooperação) de que fazem parte.
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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Proteção da produção
Pode ser feita de duas formas:
1ª Proteção física: Manter estoques
Proteção de Inputs:
Estoque de matérias-primas e componentes
Proteção de Outputs: Estoque
de produto acabado
Profa. Elvia F. Torres Ximenes
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2ª Proteção organizacional:
Alocar as responsabilidades das várias funções daorganização, de modo que a função produção sejaprotegida do ambiente externo pelas mesmas
Produção
RH
Compras
assistência técnica
MKT
Planejamen. de prod.
Finanças
FuncionáriosFundos
Forn
eced
ore
s Co
nsu
mid
ores
Tecnologia do processo Ideias de produto/ serviçoProfa. Elvia F. Torres Ximenes
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Desvantagens de se proteger a produção
• O período de tempo de comunicação entre a funçãoprotetora e a função produção torna as mudançasdifíceis;
• A produção nunca desenvolve entendimento dobreo ambiente que ajudariam a explorar novosdesenvolvimentos;
• A produção nunca é exigida para assumirresponsabilidade sobre suas ações. Ocasionandoconflitos;
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Desvantagens de se proteger a produção
•A proteção física envolve muitos estoques provocandoaltos custos;
•Pode provocar um tempo de espera nas operações deprocessamento causando insatisfação por parte dosconsumidores.
A produção precisa desenvolver a flexibilidade deresposta necessária e entender o que está realmenteocorrendo com seus consumidores e fornecedores
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Tipos de operações de produção
Há quatro medidas particularmente importantes quepodem ser usadas para distinguir diferentesoperações:
• Volume de Output;• Variedade de output• Variação da demanda do output;• Grau de contato com o consumidor envolvido naprodução do output.
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Tipos de operações de produção
volume
variedade
Alto Baixo
Alto Baixo
Alta repetição especialização sistematização capital interno custo unitário
baixo
Baixa repetiçãoOs funcionários
participam mais do trabalho
Menor sistematiz.Custo unitário alto
FlexívelComplexoAtende as
necessidades dos consumidores
Custo unitário alto
Bem definidaRotinizada
PadronizadaRegular
Baixo custo unitárioEx. serviço de taxi
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Variação da demanda
Alto Baixo
Capacidade mutante
AntecipaçãoFlexibilidade
Ajustado com a demanda
Custo unitário alto
EstávelRotineiraPrevisível
Alta utilizaçãoCusto unitário
baixo
Contato com o consumidor
Alto Baixo
Tolerância de espera limitada
Satisfação definida pela percepção do
consumidorNecessidade de habilidade de
contato com o consumidor
Variedade altaCusto unitário alto
PadronizaçãoPouca
habilidade de contato
CentralizaçãoCusto unitário
baixo
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Quando uma operação envolve contatos mistos (altos e baixo), é comum separá-la em operação de linha de
frente e operação de retaguarda.
Linha de frenteAlto contato com o consumidor (operação de processamento do
consumidor)
RetaguardaBaixo contato com o consumidor (Operação de processamento de
material ou de informação)
ConsumidoresConsumidores
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Responsabilidades diretas da administração da produção
• Entender os objetivos estratégicos da produção;
• Desenvolver uma estratégia de produção para aorganização;
• Desenhar produtos, serviços e processos deprodução;
• Planejar e controlar a produção;
• Melhorar o desempenho da produção.
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Planejamento e controle da produção
É a atividade de se decidir sobre o melhoremprego dos recursos de produção, assegurando,assim, a execução do que foi previsto
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3- Estratégia da produção
Profª Elvia F. T. Ximenes
Adm. da Produção e Operações
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Introdução
• Uma vez que a função produção entendeu seupapel dentro do negócio e determinou osobjetivos de desempenho, ela precisaformular um conjunto de princípios gerais queguiarão seu processo de tomada de decisão.
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Introdução
Questões-chaves
O que é estratégia?
Quais as perspectivas da estratégia de produção?
Como pode ser modificada a estratégia da produção?
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O que é estratégia?
• É o padrão global de decisões e ações queinfluencia a direção de longo prazo de umaorganização
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• Como pode a produção, um assunto geralmenteligado à criação e entrega diária de bens eserviços, ser estratégia?
EstratégiaAtividades
rotineiras diárias
• Mas produção ou operação não é sinônimo deoperacional. Diz respeito aos recursos que criamprodutos e serviços.
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A estratégia da produção assume quatro perspectivas:
1. De cima para baixo;
2. De baixo para cima;
3. Requisitos do mercado;
4. Capacidade dos recursos da produção.
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1. A perspectiva “de cima para baixo” (top-down)
• O papel da produção é o de implementar ouoperacionalizar a estratégia da empresa;
• A estratégia é desenvolvida com base nocomportamento do mercado.
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2. A perspectiva “de baixo para cima” (bottom-up)
• Ao revisarem as estratégias, irão consultar as funçõesindividuais dentro da empresa sobre suas restriçõese capacitações.
• As ideias que vem das experiências diárias de cadafunção podem ser incorporadas a estratégia daempresa.
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2. A perspectiva “de baixo para cima” (bottom-up)
• Nessa perspectiva a estratégia é gradualmentemoldada com o tempo e baseada em experiência devida real em vez de posicionamento teórico;
• As virtudes principais exigidas para moldar aestratégia nessa perspectiva são: a habilidade paraouvir a experiência e a filosofia de melhoriacontínua.
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3. A perspectiva dos requisitos do mercado
• Embora compreender os mercados sejanormalmente associado à função deMarketing, também é importante para aadministração da produção. Semcompreender o que o mercado requer, éimpossível garantir que as operações estejamobtendo a prioridade certa entre seusobjetivos de desempenho.
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Influência do ciclo de vida do produto/serviço nos objetivos de desempenho
• Uma forma de generalizar o comportamento declientes e concorrentes é associá-lo com o ciclode vida dos produtos ou serviços que a operaçãoestá produzindo.
• O comportamento é mostrado como ocorre avariação do volume de vendas ao longo dosquatro estágios.
• Os produtos e serviços exigirão estratégias deprodução diferentes para cada estágio de seuciclo.
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Gráfico do ciclo de vida do produto
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Etapa de introdução
• As necessidades dos consumidoresprovavelmente não são perfeitamenteentendidas, portanto, a administração daprodução da empresa necessita desenvolverflexibilidade para lidar com eventuais mudanças eser capaz de oferecer qualidade para manter odesempenho do produto ou serviço
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Estágio de crescimento
• À medida que o volume cresce, os concorrentescomeçam a entrar no mercado crescente.Acompanhar a demanda pode ser a principalpreocupação da produção.
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Estágio de maturidade
• A demanda é estabilizada. Algunsconcorrentes iniciais terão deixado o mercado,e o setor terá sido dominado por poucasempresas maiores. Espera-se que a produçãoreduza seus custos, para manter os lucros epara permitir a redução de preços.
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Estágio de declínio
• Com o tempo, as vendas diminuirão e osconcorrentes provavelmente começarão a sairdo mercado. O mercado continuará a serdominado por concorrência em preços. Osobjetivos da produção ainda serão dominadospelo custo.
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4. Perspectiva dos recursos da produção
• Restrições e capacidades dos recursos
– A perspectiva dos recursos pode identificarrestrições para satisfazer alguns mercados, mastambém pode identificar competências quepodem ser exploradas em outros mercados.
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4. Perspectiva dos recursos da produção
• Recursos intangíveis incluem:
– seu relacionamento com fornecedores e areputação que possui com seus consumidores;
– Seu conhecimento experiência em manusear suastecnologias de processo;
– E a forma como sua equipe de funcionáriostrabalha junto no desenvolvimento de novosprodutos ou serviços.
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• A pergunta a ser feita é: Se vocêcomeçasse do zero, com base em umapágina em branco, como, idealmente,você projetaria sua operação paraatender às necessidades do mercado?
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REFERÊNCIAS
• CORRÊA, Henrique Luiz; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações-manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2004.
• MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção.2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
• MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert.Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Profa. Elvia F. Torres Ximenes