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Introdução
O programa da disciplina de Ciências Naturais para o 6º ano de escolaridade sugere que ao longo
do ano letivo o aluno deve desenvolver um conjunto de atividades específicas, que devem
contribuir para o seu desenvolvimento. Assim, o aluno deve cooperar e colaborar em atividades
de grupo, ao mesmo tempo que revela curiosidade e espírito de abertura e desenvolve o seu
pensamento crítico. Deste modo, a educação em Ciências contribuirá para o desenvolvimento e
a compreensão quer de si próprio, quer do mundo que o rodeia. Além disso, o aluno passa a
desempenhar um papel central na sua própria aprendizagem, assumindo o professor o papel de
facilitador do conhecimento, disponibilizando pistas que o aluno poderá explorar por si próprio,
desenvolvendo simultaneamente as suas competências (ME-DGEBS, 1991).
As atividades experimentais sugeridas neste documento vão ao encontro dos objetivos
sugeridos no programa da disciplina de Ciências Naturais do 6º ano de escolaridade (ME-DGEBS,
1991), bem como nas metas curriculares propostas para este nível de ensino (Bonito, Morgado,
Silva, Figueira, Serrano, Mesquita & Rebelo, 2013), nomeadamente no que diz respeito à
aplicação de conceitos científicos na resolução de problemas e às características do trabalho
científico, nomeadamente interpretar dados e tirar conclusões.
O presente documento pretende contribuir para o auxílio de professores e alunos no
desenvolvimento de atividades relativas aos temas «Água e mudanças de estado físico», «Seres
vivos: plantas e animais» e «Universo e Sistema Solar – dinâmica da Terra», para o 6º ano de
escolaridade. Contudo, este guião apenas faculta sugestões, podendo estas ser (re) ajustadas
pelo professor de acordo com as especificidades dos alunos envolvidos.
Propostas de atividades para o 2º ciclo do ensino básico
Nesta secção do documento apresentam-se sugestões para a realização das atividades. Tal como
referido anteriormente, estas atividades enquadram-se nos seguintes temas genéricos: 1) Água
e mudanças de estado físico; 2) Seres vivos: plantas e animais; 3) Universo e sistema solar –
dinâmica da Terra.
Atividade 1 – Água e Sal
Resumo da atividade
Os conceitos relativos às mudanças de estado físico e à dissolução de substâncias em água são
referidos implicitamente nos documentos organizadores do ensino das Ciências Naturais do 2º
ciclo do ensino básico, nomeadamente aquando da referência à identificação laboratorial de
algumas propriedades da água.
A finalidade desta atividade é proceder à dissolução de cloreto de sódio (vulgar sal de cozinha)
em água numa primeira fase e, posteriormente, deixar a água evaporar, observando o resultado
desse processo. Deste modo, os conceitos-chave envolvidos nesta atividade são os seguintes:
- a solubilidade diz respeito à capacidade de uma substância se dissolver num líquido. O solvente
é a substância que dissolve e o soluto é a substância que é dissolvida;
- a água tem a capacidade de dissolver uma grande quantidade de solutos, como o sal de
cozinha;
- a evaporação consiste na passagem de uma substância do estado líquido para o estado gasoso;
- a água evapora à temperatura ambiente e, no caso da atividade proposta, o sal cristaliza à
medida que decorre essa evaporação.
Protocolo da atividade
Material:
- gobelet de 250 mL;
- espátula/colher;
- vareta;
- água;
- cloreto de sódio (vulgar sal de cozinha);
- lupa.
Procedimento – Nesta atividade pretende-se dissolver cloreto de sódio em água e,
posteriormente, observar os cristais que se formam por evaporação da água. Assim, a questão-
problema em análise durante esta atividade é a seguinte: «Como é que se processa a dissolução
e a evaporação de substâncias em água?».
Esta atividade refere-se à dissolução do cloreto de sódio em água e posterior evaporação do
solvente. Na primeira fase os alunos devem deitar água no gobelet até à sua capacidade máxima
e colocar duas colheres de cloreto de sódio, com o auxílio da espátula. De seguida, os alunos
mexem muito bem com a vareta até o cloreto de sódio estar completamente dissolvido. Esta
operação deve ser repetida até já não ser possível dissolver mais cloreto de sódio em água, ou
seja, até se obter uma solução saturada.
Na segunda fase da experiência os alunos colocam este gobelet num local onde seja possível
ocorrer a evaporação da água, por exemplo, no parapeito de uma janela. Após alguns dias é de
esperar que toda a água tenha evaporado e observam-se os cristais de cloreto de sódio. Por fim,
os cristais de cloreto de sódio devem ser observados à lupa.
No final da experiência os alunos devem ser capazes de reconhecer que a água é o solvente, o
cloreto de sódio é o soluto e que quando o cloreto de sódio é dissolvido na água forma-se uma
solução. Para tal sugere-se que os alunos registem as suas observações numa tabela semelhante
à tabela 1. Na coluna da esquerda os alunos deverão registar as diferenças entre soluto, solvente
e solução, por exemplo, através de um esquema. Por seu lado, na coluna da direita os alunos
devem efetuar um desenho das observações que realizaram com o auxílio da lupa. O anexo 1
apresenta uma proposta para a folha de registo do aluno.
Dissolução do cloreto de sódio Evaporação da água
No final da atividade os registos dos alunos devem ser semelhantes aos apresentados na tabela.
Dissolução do cloreto de sódio Evaporação da água
(Retirado de: Ramos & Lima, 2012)
(Retirado de: http://portuguese.alibaba.com/product-
gs/sodium-chloride-95--202026803.html)
Atividade 2 – Órgãos respiratórios de um peixe
Resumo da atividade
Os animais apresentam diferentes modos de efetuar trocas gasosas com o meio exterior. A
atividade «Órgãos respiratórios de um peixe» enquadra-se no estudo da importância dos órgãos
respiratórios dos animais nas trocas gasosas. Através da atividade realizada os alunos poderão
identificar os órgãos respiratórios envolvidos na hematose branquial e relacionar o habitat dos
animais com os diferentes processos respiratórios.
Os conceitos-chave envolvidos nesta atividade são os seguintes:
- os órgãos respiratórios dos peixes são as guelras ou brânquias, que se encontram na câmara
branquial e que estão protegidas pelo opérculo;
- os peixes extraem o oxigénio da água, através das brânquias;
- os peixes realizam hematose branquial.
Protocolo da atividade
Material:
- 1 peixe (por exemplo, carapau, cavala ou dourada);
- garrafa de esguicho com água;
- pinça;
- tabuleiro;
- caixa de Petri;
- tesoura;
- luvas;
- lupa.
Procedimento – O principal objetivo desta atividade é proceder à análise da estrutura das
brânquias e inferir a sua importância no processo de trocas gasosas, em meio aquático, nos
peixes. A questão-problema desta atividade é a seguinte: «Como é que os peixes respiram na
água?».
Esta atividade deve ser efetuada em pequenos grupos de alunos. No início cada grupo calça as
luvas e coloca o seu peixe no tabuleiro, podendo os alunos realizar uma primeira observação
das características gerais do peixe. Os alunos podem, também, com a ajuda da pinça, levantar o
opérculo e observar a câmara branquial. De seguida, devem introduzir a pinça na boca do peixe
e observar o local por onde esta sai do peixe. Após esta verificação os alunos recortam o
opérculo com a tesoura ficando, assim, expostas as brânquias. Estas estruturas são, de seguida,
lavadas com o auxílio da garrafa de esguicho que contém água e exploradas com o auxílio da
pinça e da lupa. Na parte final os alunos podem inclusive cortar uma brânquia, colocá-la na caixa
de Petri, e observá-la com mais pormenor.
No final da realização da atividade os alunos devem efetuar um esquema das brânquias, por
exemplo, através da tabela seguinte e preencher a respetiva folha de registo, que consta do
anexo 2.
Órgãos
respiratórios de
um peixe
No final da atividade os registos dos alunos devem ser semelhantes aos apresentados na tabela.
Órgãos
respiratórios de
um peixe
(Retirado de: Matias & Martins, 2012)
Atividade 3 – Características do sangue
Resumo da atividade
A observação das características do tecido sanguíneo pode fazer-se utilizando uma preparação
definitiva ou através da realização de uma preparação com sangue de aves, que é facilmente
adquirido num talho. Neste caso, sugere-se a realização de uma preparação com o sangue de
aves, utilizando-se as técnicas de esfregaço e de fixação.
No final da atividade o aluno será capaz de identificar os constituintes do sangue e indicar a sua
função. Assim, os conceitos-chave envolvidos nesta atividade são os seguintes:
- o sangue é responsável pelo transporte de substâncias no interior de vasos sanguíneos;
- o sangue é constituído por uma parte líquida, o plasma, e por elementos figurados, os
leucócitos, as hemácias e as plaquetas;
- o plasma é constituído por água e substâncias dissolvidas, como nutrientes, dióxido de carbono
e produtos eliminados pelas células;
- os leucócitos são células com núcleo de forma variada, que têm como função defender o
organismo contra o ataque de micro-organismos;
- as hemácias são células com forma de disco, sem núcleo, que possuem hemoglobina, o que
lhes permite transportar oxigénio;
- as plaquetas são fragmentos celulares responsáveis pela coagulação do sangue.
Protocolo da atividade
Material:
- microscópio ótico composto (MOC);
- lâminas de vidro;
- lamelas de vidro;
- pipeta de Pasteur;
- lamparina;
- conta-gotas;
- garrafa de esguicho;
- papel de filtro;
- solução de azul-de-metileno;
- sangue de galinha.
Procedimento – O principal objetivo desta atividade é proceder à análise dos principais
constituintes do sangue. A questão-problema desta atividade é a seguinte: «Quais são os
principais constituintes do sangue?».
Esta atividade deve ser efetuada em pequenos grupos de alunos e, quando se utilizar a
lamparina, este procedimento deve ser observado de perto pelo professor.
Em primeiro lugar, utilizando o sangue fornecido pelo professor, os alunos devem colocar uma
pequena gota de sangue sobre uma lâmina e espalhar essa gota na lâmina, aplicando a técnica
do esfregaço (nesta técnica utilizam-se geralmente duas lâminas de vidro, sendo que uma delas
tem o material biológico a observar e com a outra espalha-se o material biológico fazendo-a
deslizar sobre a primeira).
Após a aplicação da técnica referida, deixa-se secar o esfregaço ao ar, com movimentos rápidos
da lâmina, uma vez que uma secagem lenta levaria a alterações da forma dos glóbulos
vermelhos. De seguida, procede-se à fixação do esfregaço pelo calor, passando três vezes a face
inferior da lâmina na chama da lamparina. A técnica de fixação caracteriza-se pela morte
imediata das células, interrompendo a atividade vital num determinado momento e impedindo
a autólise celular e a decomposição por ação bacteriana.
Após a fixação pelo calor, deve-se inundar o esfregaço com a solução de azul-de-metileno e
deixar este corante atuar durante 10 minutos. Após este período de tempo, remove-se o corante
do esfregaço, colocando a lâmina paralelamente ao fio de água de uma garrafa de esguicho.
Depois retira-se cuidadosamente o excesso de água com papel de filtro e deixa-se secar ao ar a
zona do esfregaço.
Por fim, coloca-se a lâmina no microscópio e, sem usar lamela, observa-se nas várias ampliações.
O aluno deve efetuar um esquema legendado das observações efetuadas com a lente objetiva
de 40x, por exemplo, utilizando uma tabela semelhante à tabela 5 e preencher a respetiva folha
de registo, que consta do anexo 3.
Ampliação da lente ocular:
_____________
Ampliação da lente objetiva:
___________
Estruturas observadas:
_______________
No final da atividade os registos dos alunos devem ser semelhantes aos apresentados na tabela.
(Retirado de: Matias & Martins, 2012)
Ampliação da lente ocular:
_____________
Ampliação da lente objetiva:
___________
Estruturas observadas:
Plasma, hemácias, leucócitos e
plaquetas
Atividade 4 – Coração de um mamífero
Resumo da atividade
Após a identificação das características do tecido sanguíneo e a análise das funções
desempenhadas pelos seus constituintes, sugere-se a exploração da atividade 4. Durante esta
atividade o aluno terá a oportunidade de analisar o órgão responsável pela circulação sanguínea,
descrevendo os seus principais aspetos anatómicos e morfológicos.
Assim, os conceitos-chave envolvidos nesta atividade são os seguintes:
- o coração é um órgão formado por um músculo forte denominado miocárdio;
- o coração está dividido em quatro cavidades: duas aurículas e dois ventrículos;
- o sangue circula das aurículas para os ventrículos;
- a parte direita do coração está separada da parte esquerda por um septo;
- as veias que entram no lado direito do coração são as veias cavas e as que entram no lado
esquerdo são as veias pulmonares;
- a artéria que sai do ventrículo esquerdo é a artéria aorta e a que sai do ventrículo direito é a
artéria pulmonar.
Protocolo da atividade
Material:
- tesoura;
- tabuleiro;
- bisturi;
- pinça;
- coração de um mamífero (boi, porco ou carneiro).
Procedimento – O principal objetivo desta atividade é proceder à análise dos principais aspetos
morfológicos e funcionais do coração de um mamífero. A questão-problema desta atividade é a
seguinte: «Qual é a estrutura do coração de um mamífero?».
Esta atividade deve ser efetuada preferencialmente pelo professor mas, se considerar
conveniente, o professor pode dividir o grupo turma em pequenos grupos e cada um desses
grupos realiza a atividade independentemente.
No início o professor deve colocar o coração com a face ventral voltada para os alunos de modo
que a artéria com paredes mais espessas fique voltada para o lado direito dos alunos. Neste
momento os alunos devem observar os vasos sanguíneos que comunicam com o coração. Após
esta observação o professor deve começar a cortar o coração pelo lado direito, com o auxílio da
pinça, do bisturi e da tesoura. De modo a dividir o coração em duas partes, o septo tem de ser
cortado com o bisturi. A partir deste corte é possível observar as aurículas, os ventrículos e as
válvulas, bem como observar a espessura do miocárdio.
Finalmente, o aluno deve efetuar um esquema legendado da anatomia interna do coração
através, por exemplo, de uma tabela semelhante à tabela 7 e preencher a respetiva folha de
registo, que consta do anexo 4.
Anatomia interna
do coração de um
mamífero
No final da atividade os registos dos alunos devem ser semelhantes aos apresentados na tabela.
Anatomia interna
do coração de um
mamífero
(Retirado de: Ramos & Lima, 2012)
Atividade 5 – Circulação da seiva bruta
Resumo da atividade
A atividade 5 pretende demonstrar o modo como as substâncias dissolvidas na água circulam
numa planta, desde a raiz até às suas partes aéreas. Assim, os alunos verificarão a ocorrência de
fenómenos de capilaridade através da observação da mudança de cor das pétalas de cravos
brancos. No final da atividade, o aluno será capaz de concluir que as plantas são capazes de
transportar água e outras substâncias através de tubos existentes no seu interior,
nomeadamente no caule.
Assim, os conceitos-chave envolvidos nesta atividade são os seguintes:
- a água e os sais minerais que circulam no interior da planta constituem a seiva bruta;
- a seiva bruta circula no interior da planta em vasos condutores;
- a seiva bruta circula no interior da planta em sentido ascendente, desde a raiz até às partes
aéreas da planta.
Protocolo da atividade
Material:
- 3 gobelets de 500 mL;
- tesoura;
- água ;
- corante alimentar (azul e vermelho dão melhores resultados);
- cravos brancos (quanto mais curtos os cravos, mais rápida será a coloração).
Procedimento – O principal objetivo desta atividade é demonstrar o modo como ocorre o
transporte de substâncias no interior de uma planta. A questão-problema desta atividade é a
seguinte: «É possível colorir pétalas brancas de flores?».
No início da atividade os alunos devem encher três gobelets de 500 mL com água. Após este
procedimento devem adicionar corante azul a um dos gobelets e corante vermelho a outro
gobelet, de modo a que fiquem com uma cor escura. Não é necessário contar as gotas, mas o
professor deve certificar-se de que a mistura está bem concentrada, ou seja, que o corante
esteja bem forte. O terceiro gobelet permanece apenas com água. De seguida, procede-se ao
corte de três caules de cravos, de forma a ficarem com cerca de 5 centímetros de altura a mais
em relação ao gobelet e os caules devem ser imediatamente mergulhados nos gobelets. A cor
das pétalas deve ser observada no dia seguinte a esta preparação experimental.
Por fim, o aluno regista as suas observações numa tabela semelhante à tabela 9 e preenche a
respetiva folha de registo, que consta do anexo 5.
Planta Cor das pétalas
Colocada em água
com corante azul
Colocada em corante
alimentar vermelho
Colocada em água
No final da atividade os registos dos alunos devem ser semelhantes aos apresentados na tabela.
Planta Cor das pétalas
Colocada em água
com corante azul Azul
Colocada em corante
alimentar vermelho Vermelha
Colocada em água Branca
Atividade 6 – Eclipses
Resumo da atividade
Nesta atividade os alunos irão simular eclipses do Sol e da Lua, com base num modelo do sistema
Sol-Terra-Lua. Deste modo, os conceitos envolvidos nesta atividade são os seguintes:
- Ocorre um eclipse quando um astro fica total ou parcialmente oculto por outro, que projeta a
sua sombra sobre o primeiro;
- Os eclipses da Lua só ocorrem quando a Terra se encontra entre o Sol e a Lua, ou seja, na fase
de Lua cheia. A Lua, ao passar na região de sombra projetada pela Terra, deixa de ser iluminada
pelo Sol;
- Os eclipses do Sol só podem ocorrer em fase de Lua nova, quando a Lua se encontra entre o
Sol e a Terra. O Sol deixa de se ver na região da Terra atingida pela sombra da Lua. Nessas
regiões, o eclipse é total.
Protocolo da atividade
Material:
- lâmpada;
- globo terrestre;
- modelo da Lua em esferovite ou noutro material adequado.
Procedimento – Antes de mais, para a realização desta atividade devem-se ter em conta alguns
aspetos fundamentais. Na construção do modelo da Lua, deve respeitar-se que esta é cerca de
3,7 vezes menor do que a Terra, neste caso, o globo terrestre. Deve-se, ainda, utilizar uma sala
escurecida.
No início da experiência deve posicionar-se a Terra e a Lua de forma conveniente em relação à
fonte de luz que vai representar o Sol. Após este procedimento o aluno pode simular um eclipse
do Sol, devendo tentar criar situações em que o eclipse seja ora parcial ora total. Durante esta
etapa o aluno deve observar e registar as regiões do planeta onde seria possível observar cada
um dos eclipses simulados. De seguida, o aluno pode alterar as posições da Terra e da Lua em
relação à fonte de luz de modo a simular um eclipse da Lua. Tal como anteriormente o aluno
deve tentar observar um eclipse parcial e total, efetuando o respetivo registo das regiões do
planeta onde se observaria cada um dos eclipses simulados.
Por fim, o aluno regista as suas observações numa tabela semelhante à tabela 11 e preenche a
respetiva folha de registo, que consta do anexo 6.
Eclipse Locais onde é observado
Eclipse total do
Sol
Eclipse parcial
do Sol
Eclipse total da
Lua
Eclipse parcial
da Lua
O preenchimento desta tabela dependerá da posição inicial do globo terrestre, bem como dos
restantes simuladores dos astros.
Anexo 1
Água e Sal
Folha de registo
Regista na tabela seguinte o que esperas que aconteça durante a atividade 1. Deves preencher
a tabela antes e depois da realização da atividade.
Ocorre dissolução? Ocorre evaporação?
As
min
has
p
revi
sões
O q
ue
veri
fiq
uei
Esquematiza as tuas observações na tabela seguinte. Na coluna da esquerda deves fazer um
esquema em que seja possível distinguir o soluto, o solvente e a solução desta experiência. Na
coluna da direita deves desenhar as observações que efetuaste com a lupa.
Dissolução Evaporação
Responde às questões:
Será correto afirmar que na primeira parte da experiência o sal desapareceu? Justifica a tua
resposta.
Dá um exemplo de uma situação na Natureza em que se forma cloreto de sódio (sal) a partir de
uma solução.
No teu dia a dia contactas com várias soluções. Refere dois exemplos de soluções que ainda não
tenham sido indicadas nesta atividade.
Anexo 2
Órgãos respiratórios de um peixe
Folha de registo
Regista na tabela seguinte as tuas previsões antes da realização da atividade 2. Depois de
realizares a atividade volta a preencher a tabela com as principais conclusões a que chegaste.
Como é que os peixes respiram na água?
As
min
has
p
revi
sões
O q
ue
veri
fiq
uei
Esquematiza as tuas observações na tabela seguinte, relativas à observação das brânquias.
Órgãos
respiratórios de
um peixe
Responde às questões:
Indica qual é a utilidade do opérculo.
Descreve o percurso da água durante a função respiratória de um peixe utilizando, entre outros,
os seguintes termos: fenda opercular, boca, brânquias.
Anexo 3
Características do sangue
Folha de registo
Regista na tabela seguinte as tuas previsões, antes da realização da atividade. Depois de
realizares a atividade volta a preencher a tabela com as principais conclusões a que chegaste.
Quais são os constituintes do sangue?
As
min
has
p
revi
sões
O q
ue
veri
fiq
uei
Esquematiza as tuas observações na tabela seguinte, nomeadamente no que diz respeito aos
constituintes do sangue que observaste.
Ampliação da lente ocular:
_____________
Ampliação da lente objetiva:
___________
Estruturas observadas:
___________
Responde às questões:
Indica quais são as células mais numerosas nas observações que efetuaste.
Apresenta uma explicação para o facto de as hemácias não possuírem núcleo.
Anexo 4
Coração de um mamífero
Folha de registo
Durante esta atividade tiveste a oportunidade de analisar a estrutura interna do coração de um
mamífero. Esquematiza as tuas observações na tabela seguinte, nomeadamente no que diz
respeito à anatomia do coração observado.
Anatomia interna do coração de um
mamífero
Responde às questões:
Indica quantas cavidades existem no coração de um mamífero. Como é que se designam?
Refere qual é a estrutura que impede que as cavidades da direita do coração estejam em
contacto direto com as da esquerda.
Descreve o percurso do sangue no interior do coração.
Anexo 5
Circulação da seiva bruta
Folha de registo
Regista na tabela seguinte as tuas previsões antes da realização da atividade. Depois de
realizares a atividade volta a preencher a tabela com as principais conclusões a que chegaste.
Cor das pétalas
Planta colocada
em água com
corante azul
Planta
colocada em
corante
alimentar
vermelho
Planta
colocada em
água
As
min
has
p
revi
sões
O q
ue
veri
fiq
uei
Responde às questões:
Ao fim de algum tempo é possível observar estrias coloridas nas pétalas dos cravos mergulhados
nas soluções coradas. Apresenta uma explicação para estes resultados.
Anexo 6
Eclipses
Folha de registo
Durante esta atividade tiveste a oportunidade de simular eclipses do Sol e da Lua. Regista os
locais onde esses eclipses foram observados.
Eclipse Locais onde é observado
Eclipse total do
Sol
Eclipse parcial
do Sol
Eclipse total da
Lua
Eclipse parcial
da Lua
Esquematiza as tuas observações na tabela seguinte, relativamente às condições necessárias
para a ocorrência de um eclipse total do Sol e da Lua, nomeadamente as posições relativas do
Sol, da Terra e da Lua.
Eclipse total do Sol
Eclipse total da Lua
Responde às questões:
Refere por que razão não se usou uma fonte de luz, para representar o Sol, com a mesma escala
usada na restante montagem experimental.
Indica qual dos eclipses (solar ou lunar) pode ser observado numa região mais extensa do
planeta. Justifica a tua resposta.
Referências bibliográficas
Bonito, J.; Morgado, M.; Silva, M.; Figueira, D.; Serrano, M. ; Mesquita, J.; Rebelo, H. (2013).
Metas Curriculares – Ensino Básico. Ciências Naturais. Ministério da Educação e Ciência.
Governo de Portugal.
Matias, O. & Martins, P. (2012). Natura 6. Ciências da Natureza 6.º ano. Porto. Areal Editores.
Ministério da Educação – Direcção Geral dos Ensinos Básico e Secundário (ME-DGEBS) (1991).
Programa de Ciências da Natureza. Plano de Organização do Ensino-aprendizagem. Ministério
da Educação.
Ramos, A. & Lima, V. (2012). CSI 5. Ciências Sob Investigação. Ciências da Natureza 5.º ano.
Porto. Areal Editores.
Vieira, R., Tenreiro-Vieira, C., Martins, I. (2011). A Educação em Ciências com Orientação CTS.
Atividades para o ensino básico. Porto. Areal Editores.
http://portuguese.alibaba.com/product-gs/sodium-chloride-95--202026803.html