INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO MB-761 – Prof. Anderson Ribeiro Correia.
Introdução a Simulação de Sistemas Discretos
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1Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE
INE 5101Simulação Discreta
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Objetivos do curso
Ao final deste curso você deverá saber:O que é modelagem e simulação de sistemas;
Como funcionam programas de simulação;
Como utilizar corretamente uma linguagem específica de simulação de sistemas;
Como solucionar problemas reais empregando técnicas de simulação;
Como utilizar técnicas estatísticas para validar as soluções encontradas via simulação;
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Tópicos
Definindo Simulação de SistemasPor que Simular?SistemasModelosVantagens e Desvantagens da SimulaçãoPassos na Formulação de um Estudo Envolvendo Modelagem e SimulaçãoErros mais Comuns na Abordagem via Simulação
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Definindo Simulação de Sistemas
“Simulação implica na modelagem de um processo ou sistema, de tal forma que o modelo imite as respostas do sistema real numa sucessão de eventosque ocorrem ao longo do tempo, Schriber [1974].
“Simulação é o processo de projetar um modelo de um sistema real e conduzir experimentos com este modelo com o propósito de entender seu comportamento e/ou avaliar estratégias para sua operação”, Pegden [1991].
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Por que Simular?
Para prever o comportamento futuro dos sistemas usando modelos, isto é, antecipar os efeitos produzidos por alterações ou pelo emprego de outros métodos em suas operações.
Construir teorias e hipóteses considerando observações efetuadas através de modelos;
Permitir ao analista realizar estudos sobre os correspondentes sistemas para responder questões do tipo:
“O que aconteceria se ?”
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Por que Simular? (cont.)
Facilidade de compreensão e aceitação dos resultados.
Esta aceitação deve-se a fatores, tais como: níveis de detalhes;
a visualização dos sistemas (inclusive com animações);
economia de tempo e recursos financeiros. Ganhos de produtividade e qualidade;
a percepção de que o comportamento do modelo simulado é muito semelhante ao do sistema real.
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Razões para Experimentar com Modelos
O sistema modelado ainda não existe.Neste caso a simulação poderá ser usada para planejar o novo sistema;
Experimentar com o sistema real é dispendioso.O modelo poderá indicar, com muito menos custo, quais os benefícios de se investir em um novo equipamento, por exemplo;
A experimentação com o sistema real éinadequada.
O planejamento do atendimento de situações de emergência. Exemplo: um desastre em um aeroporto.
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Sistemas
“Um conjunto de objetos, como pessoas ou máquinas, por exemplo, que atuam e interagem com a intenção de alcançar um objetivo ou um propósito lógico” [Schmidt e Taylor, 1970].
Na prática, são os objetivos de um particular estudo, que vão definir que objetos devem constituir o sistema.
Vejamos o exemplo de um supermercado.
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Sistemas
Supermercado:
Supervisão dos caixas: • Objetos do setor (subsistema)de atendimento nos caixas;• O objetivo poderia ser pesquisar, por exemplo, a taxa de uso
destes recursos, as filas que se formam ou qualidade dos serviço;
Gerência de suprimentos: • Objetos do setor (subsistema) de recebimento e armazenagem de
mercadorias;• Objetivo: estudar a recepção, movimentação e armazenagem, uso
de equipamentos empregados, a disponibilidade de área para estocagem, etc.
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Modelos
O processo de imitação e criação de uma história artificial dos sistemas reais (modelagem, simulação e experimentação), pressupõe uma série de simplificações.Tais simplificações, que usualmente tomam a forma de relações matemáticas ou lógicas, chamamos de modelos.Os modelos aos quais estaremos tratando neste curso, são voltados a simulação discreta de sistemas.
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Modelos
Entradas
(Dados)Modelo deSimulação
Sistema do Mundo Real
Saídas
(Respostas)
Experimentação
Inferência
Representação esquemática de um modelo de sistema
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Tipos de Modelos e o Processo Decisório
Modelos Voltados à Previsão:
A simulação pode ser usada para prever o estado de um sistema em algum ponto no futuro, com base no comportamento atual e ao longo do tempo.
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Tipos de Modelos e o Processo Decisório
Modelos Voltados à Investigação:
Busca de informações e desenvolvimento de hipóteses sobre o comportamento de sistemas.
As variáveis de resposta servem para construir e organizar as informação sobre a natureza do fenômeno ou sistema sob estudo.
Os experimentos recaem sobre as reações do sistema (modelo) a estímulos normais e anormais
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Tipos de Modelos e o Processo Decisório
Modelos Voltados à Comparação:
Avaliar dos efeitos de mudanças sobre as variáveis de controle.
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Tipos de Modelos e o Processo Decisório
Modelos Específicos
Utilizados em situações específicas e únicas, mesmo considerando um baixo volume de recursos financeiros envolvido no processo decisório.
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16Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE
Tipos de Modelos e o Processo Decisório
Modelos EspecíficosQuando e qual tipo de equipamento novo deve ser comprado;
Quando e como reorganizar os recursos voltados ao atendimento de clientes. Filas de atendimento em bancos, hospitais, supermercados, etc.;Decidir sobre a alocação de determinado tipo de equipamento servindo uma ou outra linha de produção;Decidir sobre qual o poder de processamento necessário a um servidor de rede de comunicação de acordo com diferentes tipos de cargas ao sistema;
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Tipos de Modelos e o Processo Decisório
Modelos GenéricosModelos que são usados periodicamente por longos períodos. Necessitam ser flexíveis e robustos.
ExemplosModelos sobre aplicações orçamentarias, baseadas em desempenho e projeções simuladas do futuro;
Modelos para gerenciamento do tráfego sobre uma área em particular.
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Modelos Discretos e Modelos Contínuos
Estes conceitos estão associados a idéia de sistemas que sofrem mudanças de forma discreta ou contínua ao longo do tempo.
Os termos corretamente atribuídos são: modelos de mudança discreta e modelos de mudança contínua.
A caracterização de um modelo é dada em função da maneira com que ocorrem as mudanças nas variáveis de estado do sistema.
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Modelos de Mudança Discreta ou Discretos
Nestes modelos, as variáveis de estado mantém-se inalteradasao longo de intervalos de tempo e mudam seus valoressomente em momentos bem definidos, também conhecidos como tempo de ocorrência do evento.
A variação do tempo, nestes modelos, pode ser tanto discreta como contínua.
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20Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE
Modelos de Mudança Discreta ou Discretos
Tempo Simulado
Nº de jobsna fila da
CPU
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Modelos de Mudança Contínua ou Contínuos
Nestes modelos, as variáveis de estado podem mudar continuamente ao longo do tempo.
Por exemplo, imaginemos um modelo que descreva um sistema composto de uma caixa d’água com seu conteúdo escoando por um furo na sua base.Como variáveis de estado, poderíamos utilizar seu volume ou o seu nível de água.
Intuitivamente, podemos imaginar que qualquer das duas variáveis de estado estará variando continuamente ao longo do tempo simulado.
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Modelos de Mudança Contínua ou Contínuos
Tempo Simulado
Nível da
Água
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Vantagens de Empregar a Simulação
Reusabilidade dos modelos;
Passível de uso mesmo que os dados de entrada estejam, ainda, na forma de “esquemas” ou rascunhos.
A simulação é, geralmente, mais fácil de aplicar do que métodos analíticos (menos simplificações).
Pelo alto nível de detalhamento o modelo pode substituir o sistema real evitando sua perturbação;
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24Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE
Vantagens de Empregar a Simulação...
O tempo pode ser controlado. Pode ser comprimido ou expandido. Permite-nos reproduzir os fenômenos de maneira lenta ou acelerada, para que possamos melhor estudá-los;
Podemos compreender melhor quais variáveis são as mais importantes em relação a performance e como as mesmas interagem entre si e com os outros elementos do sistema;
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25Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE
Vantagens de Empregar a Simulação
Facilitar a identificação de “gargalos”, preocupação maior no gerenciamento operacional de inúmeros sistemas, tais como fluxos de materiais, fluxo de informações ou de produtos;
Um estudo de simulação costuma mostrar como realmente um sistema opera, em oposição à maneira com que todos pensam que ele opera;
Novas situações, sobre as quais tenhamos poucos conhecimentos e experiência, podem ser tratadas, de tal forma que se tenha, teoricamente, alguma preparação diante de futuros eventos.
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26Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE
Desvantagens de Empregar a Simulação
A construção de modelos requer treinamento especial.Envolve arte e portanto o aprendizado se da ao
longo do tempo com a aquisição de experiência. Os resultados da simulação são, muitas vezes de difícil interpretação (processos aleatórios incluídos no modelo).A modelagem e a experimentação associadas a modelos de simulação consomem muitos recursos, principalmente tempo.
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27Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE
Passos na Formulação de um Estudo Envolvendo Modelagem e Simulação
Conclusão do Projeto
Comparação e identificação das melhores
soluções
DocumentaçãoApresentação dos resultadosImplementação
Etapa de Planejamento
Coleta de dados
Tradução do modelo
Verificação e validação do
modelo
Etapa de Modelagem
Etapa de Experimentação
Projeto experimental
Formulação e análise do problema
Planejamento do projeto
Formulação do modelo conceitual
Coleta de macro
informações
Experimentação
Análise estatística dos
resultados
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28Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE
Erros mais Comuns na Abordagem via Simulação
Pouco conhecimento ou treinamento com a
ferramenta utilizada;
Objetivos com pouca clareza ou definição;
Construção de modelos muito detalhados;
Realizar conclusões sem base estatística;
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29Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE
Atividades Sugeridas
Leia os capítulos 1 e 2 das referencias 1 e 2