Introduçao à Apredizagem Motora
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Conceitos fundamentais de Desenvolvimento Motor
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Conceitos Crescimento Físico: Aumento quantitativo em tamanho ou magnitude
Todo organismo vivo tem um período de crescimento do tamanho físico
Nos seres humanos esse período começa com a concepção e terminano final da adolescência
Mudanças após o período de crescimento físico são designados com outros termos (Ex: Aumento da massa muscular após treinamento = hipertrofia)
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Conceitos Desenvolvimento: Processo contínuo de mudanças na capacidade funcional (capacidade de existir, viver, mover-se, trabalhar)
É um processo cumulativo
Os organismos vivos estão sempre em desenvolvimento, mas a quantidade de mudanças podem ser mais ou menos observável ao longo da vida
Tem uma certa relação com a idade*
Indivíduos não necessariamente avançam em idade e desenvolvimento na mesma razão
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Conceitos
Desenvolvimento motor: Desenvolvimento do movimento
X Aprendizagem motora: se refere a mudanças nos movimentos que sejam relativamente permanentes
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Conceitos Maturação: Progresso em
direção à maturidade física
Envelhecimento:
a) Processo de tornar-se mais velho, independente da idade cronológica
b) Mudanças que levam a perda de adaptabilidade ou da função
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Desenvolvimento motor: Modelo de Newell
Os movimentos surgem da interação:
a) Organismo (indivíduo)
b) Ambiente no qual os movimentos ocorrem
c) Tarefa a ser executada
Se qualquer um desses três fatores muda, o movimento resultante também muda
Restrições doindivíduo
Restriçõesambientais
Restriçõesda tarefa
FuncionaisEstruturais
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Desenvolvimento motor: Modelo de Newell
Imagine diferentes formas de um indivíduo caminhar:
a) Uma criança dando os primeiros passos
b) Uma criança andando na areia macia
c) Um adulto se movendo em um piso congelado
d) Um idoso tentando pegar um ônibus
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Desenvolvimento motor: Modelo de Newell
Em cada exemplo, o indivíduo deve modificar seu padrão de caminhada de alguma forma
Mudando um dos fatores, , freqüentemente o resultado é uma mudança na interação com um ou com os dois outros fatores, e uma forma diferente de caminhar surge da interação
A interação do indivíduo, da tarefa e do ambiente, modifica o movimento, e ao longo do tempo, os padrões de interação levam a mudanças no desenvolvimento motor
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Experiências de aprendizagem são esforços cooperativos entre aprendizes e profissionais do movimento (professores).
• APRENDIZES: identificar habilidades e contexto-alvo;• PROFESSOR: auxiliá-los na obtenção das metas
estabelecidas.• Após essa identificação, os aprendizes devem ser
introduzidos na tarefa de aprendizagem.
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Características Especiais no Processo de Aprendizagem
Os aprendizes são confrontados com uma tarefa inteiramente não-familiar. O desafio é obter uma idéia geral do movimento.
Verbal: passam muito tempo falando p/ si mesmos sobre o que tentarão fazer (Ex: o que estou tentando realizar?), descobrindo o q/ fazer ou não fazer.
Cognitivo: pensando sobre estratégias que poderiam funcionar;
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Verbal-Cognitivo)
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Características Especiais no Processo de Aprendizagem
Uma meta das instruções é mostrar como alguma coisa que vivenciaram no passado pode ser semelhante à nova habilidade que estão tentando aprender (transferência de aprendizagem);
Adicionalmente, uma demonstração visual proporciona ao aprendiz um quadro do padrão de movimento desejado, tentando reproduzi-los (tentativa e erro).
Nota: Marcado pelo desempenho inconsistente e grande número de erros grosseiros.
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Verbal-Cognitivo)
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Após uma idéia geral de como é o movimento (estágio verbal-cognitivo), o foco agora seria o Refinamento da Habilidade pela organização + eficiente dos padrões de movimento para produzir a ação (Eles se tornam mais eficientes na produção de seus movimentos, parecendo executá-los quase sem esforço) – Estágio de Fixação.
O falar consigo mesmo torna-se menos eficiente;
Características Especiais no Processo de Aprendizagem
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Motor ou Associativo)
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Descobrem iregularidades no ambiente; a antecipação e a organização temporal se desenvolvem, decorrendo movimentos que pareçam mais seguros e menos precipitados (Ex: a velocidade de aproximação de uma bola);
Começam a detectar seus próprios erros;
Nesse estágio os aprendizes tornam-se + eficientes na produção de seus movimentos (menor esforço de execução);
Nota: Erros menos freqüentes e menor variação do desempenho
Características Especiais no Processo de Aprendizagem
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Motor ou Associativo)
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Aqui os indivíduos desenvolvem seus programas motores a tal nível que podem usá-los para controlar suas ações por longos períodos de tempo (automaticamente com pouca ou nenhuma atenção, sem pensar sobre os componente).
Ex: Ginasta realiza um rotina durante vários segundos na barra assimétrica.
Também demonstram automaticidade elevada em suas análises sensoriais de padrões ambientais (em X/10 seg. trocar estratégias ou realizar ajustes espontâneos na forma ou estilo de um movimento).
Ex: Michael Jordan – movimentos inacreditáveis de forma espontânea.
Características Especiais no Processo de Aprendizagem
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Autônomo)
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Há um aumento na autoconfiança, + capacidade de detectar erros;
Há um reduzido esforço físico e mental;
As melhoras na performance são + difícieis de ser detectadas, pois já alcançaram os limites de capacidade;
Características Especiais no Processo de Aprendizagem
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Autônomo)
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1. Familiarização dos aprendizes c/ as situações de aprendizagem
Familiarize os aprendizes com a situação de aprendizagem para diminuir suas ansiedades e permitir que prestem atenção mais prontamente aos processos de melhoria da performance;
Comunique-se abertamente com os aprendizes para encorajá-los a expressar suas necessidades e oferecer informação sobre os tipos de auxílio que eles acham mais úteis.
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2. Direcionar a atenção dos aprendizes p/ fontes importantes de informações da tarefa
Auxilie os aprendizes a determinar os focos de atenção mais relevantes para várias tarefas e situações;
Encoraje os aprendizes a praticarem mudança de seus focos de atenção entre dicas internas (atenção em informações internas. Ex: dicas cinestésicas) e externas (atenção em informações no ambiente) e entre um grande número de dicas (foco amplo) e um menor número de dicas (foco restrito).
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3. Diminuição da ansiedade dos aprendizes
Instrua os aprendizes a focalizarem as metas de processo no sentido de diminuir a ansiedade na performance;
Auxilie os aprendizes no estabelecimento de metas de performance realistas de forma que se sintam capazes de atingi-las e de executá-las com menos ansiedade.
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4- Equilíbrio entre prática e repouso
Programe seções de prática mais curtas e mais distribuídas em vez de longas e maciças;
Equilibre a quantidade de prática e de repouso dentro de um período de treinamento, de acordo com o nível de aptidão dos aprendizes e as exigências de energia do movimento.
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• O conhecimento das características do aprendiz em cada estágio (estágios de aprendizagem) pode ajudar os professores a planejarem experiências de aprendizagem benéficas;
• A principal meta das pessoas durante o estágio inicial de aprendizagem é adquirir a idéia geral do movimento (verbal-cognitivo);
• O professor deve oferecer aos aprendizes auxílio q/ os permitam atingir essa meta;
Auxílio na obtenção de uma idéia geral
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• Existe uma variedade de técnicas que os profissionais do movimento podem utilizar para introduzir os aprendizes a situações de aprendizagem (auxílio a aquisição da idéia geral dos movimentos desejados);
• Tais métodos são agrupados por categorias de: instrução, demonstração e procedimentos de orientação.
Auxílio na obtenção de uma idéia geral
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Geralmente é de forma verbal, podendo ser escrita;
Contêm informações gerais sobre aspectos fundamentais da habilidade.
Ex: como segurar uma bola.
Podem ser utilizadas para enfatizar semelhanças entre habilidades.
Ex: saque no tênis e arremesso por cima da cabeça.
INSTRUÇÃO
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Podem oferecer aos aprendizes informações sobre o que eles poderiam esperar quando estiverem realizando a habilidade.
Ex: sentir o cotovelo mais alto que a mão na braçada do crawl
Esse tipo de instrução ajuda a:
Construir uma consciência nos
iniciantes;
Facilitam melhorias em suas
habilidades; Incentivam sua segurança.
INSTRUÇÃO
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INSTRUÇÃO
Quando utilizadas em frases simples e direta são mais efetivas
OU SEJA: Instruções úteis são uma importante parte da base da
aprendizagem de habilidades
• Porém as instruções podem não ser efetivas; Algumas vezes as palavras podem falhar ao descrever aspectos sutis dos movimentos:
Ex: tente descrever o processo de amarrar cadarços, descascar uma laranja.
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INSTRUÇÃO
Os profissionais do movimento também podem oferecer informações a mais em suas instruções (problemas de lembrar tudo – memória);
Sugere-se assim:
Instruções breves e diretas;Relacioná-las a coisas q/ os indivíduos tenham aprendido
anteriormente.
“INFORMAÇÃO + ELEMENTAR PRIMEIRO, ADICIONANDO ENTÃO OS PEQUENOS DETALHES”
(minimiza o esquecimento)
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DEMONSTRAÇÃO
Provérbio: “uma figura vale mil palavras”
Parece ser verdadeiro quando o caso é a aprendizagem de habilidades motoras;
Demonstração visual pode ser melhor do que a descrição verbal
Ex: fotografias das próprias ações, filmes, videotape de performance correta.
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DEMONSTRAÇÃO
Muitas de nossas aprendizagens de movimento acontecem como resultado de tentativas de reproduzir o que vimos;
Observar a ação antes de tentar reproduzi-la é denominada de APRENDIZAGEM POR OBSERVAÇÃO;
![Page 29: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/29.jpg)
DEMONSTRAÇÃO
Uma quantidade considerável de aprendizagem (principalmente no início da prática), acontece a partir de estudo e imitação das ações dos outros;
Demonstração ou modelo (alguém habilidoso demonstrando), não podem ser eficientes se o observador não estiver prestando ATENÇÃO;
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DEMONSTRAÇÃO
A DEMONSTRAÇÃO pode ser utilizada em conjunto c/ as INSTRUÇÕES;
Pesquisas sugerem que as demonstrações por videotape são algumas vezes úteis.
Porém, como nas instruções, o uso de modelos e demonstrações podem algumas vezes, oferecer informações em demasia ao aprendiz;
Dicas do movimento a serem enfatizados p/ iniciantes (atenção em aspectos + gerais) são diferentes p/ os + avançados (atenção em aspectos + precisos);
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PROCEDIMENTOS DE ORIENTAÇÃO
• Os métodos de orientação variam amplamente em diferentes situações;
• Cada método é direcionado p/ oferecer ao aprendiz algum tipo de auxílio temporário durante os estágios iniciais do treino físico;
• Ex: rodinhas na bicicleta para crianças aprenderem a pedalar
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PROCEDIMENTOS DE ORIENTAÇÃO
• A expectativa é que a aprendizagem, conforme medida pelo desempenho futuro sem auxílio, será melhorada;
• Existem 2 situações nas quais as orientações físicas parecem ser benéficas:
- durante períodos iniciais de prática da tarefa; e,
- situações em q/ os aprendizes podem estar em situação de risco.
Ex: ginástica artísitca, uso de cintos fixados por cabos
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PROCEDIMENTOS DE ORIENTAÇÃO
• Porém, a pesquisa disponível sugere q/ a orientação física não é uma técnica muito eficiente p/ melhorar a aprendizagem (salvo exceções);
• Algumas causas da orientação física em excesso:
- modificar a sensação da tarefa (diferente quando executa sem auxílio);
- alterar os processos de tomada de decisão (as vezes o aprendiz tem q/ descobrir as coisas por si mesmo);
- diminuir a experiência do aprendiz de erros de performance (privados de oportunidades p/ corrigir seus próprios erros).
![Page 34: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/34.jpg)
FORMAS DE PRÁTICA
• Toda aprendizagem requer alguma forma de prática;
• O próprio conceito de habilidade é baseado na concepção de que algum período de prática precede o domínio da tarefa;
• A prática de habilidades motoras pode ocorrer em diferentes momentos e lugares, podendo acontecer de forma intencional, proposital, orientada e estruturada ou de forma não-observável;
• Podem ser divididas em práticas: física e mental
![Page 35: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/35.jpg)
FORMAS DE PRÁTICA
Técnicas de prática física
“a prática leva à perfeição” – precisa ser modificada para:
“a prática eficientemente planejada leva à perfeição”, pois a repetição por si só não garante a melhoria da habilidade, mas somente um comportamento + permanente.
A experiência de práticas físicas pode tomar várias formas;
Estas incluem prática: de simulador, parcial, em câmera lenta e de detecção de erro.
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FORMAS DE PRÁTICA:Prática de simulador
Simulador – aparelho de treinamento que imita várias características da tarefa real (de forma + realista possível);
Freqüentemente são sofisticadas
e caras.
Ex: simuladores p/ treinar pilotos
de aeronaves.
![Page 37: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/37.jpg)
A meta global da simulação é a TRANSFERÊNCIA DA APRENDIZAGEM DO SIMULADOR para a performance na HABILIDADE-ALVO;
OU SEJA:
O simulador só é eficiente quando ocorre transferência substancial;
Pode ser útil durante os estágios iniciais de prática.
FORMAS DE PRÁTICA:Prática de simulador
![Page 38: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/38.jpg)
FORMAS DE PRÁTICA:Prática Parcial
Algumas habilidades por serem complexas (ex: séries de ginástica olímpica) podem ser subdivididas em partes para a prática;
Uma vez que os aprendizes tornam-se proficientes na prática parcial, podem iniciar a prática da HABILIDADE-ALVO como um todo;
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FORMAS DE PRÁTICA:Prática Parcial
Existem 3 tipos de prática parcial na literatura de aprendizagem motora: fracionalização, segmentação e simplificação.
Fracionalização: tipo de prática parcial na qual 2 ou mais partes de uma habilidade complexa são praticadas separadamente.
Ex: nadador praticando a batida
de pernas por si só usando a prancha.
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FORMAS DE PRÁTICA:Prática Parcial
Segmentação: tipo de prática parcial na qual uma parte de uma habilidade-alvo é praticada até que seja aprendida, então a segunda parte é adicionada à primeira parte e as duas são praticadas juntas e assim por diante, até que toda a habilidade-alvo seja praticada (também chamada prática parcial progressiva).
Ex: Praticando o saque do tênis, primeiro
trabalhando somente o lançamento da bola
para o alto, depois combinando-a com o
gesto do balanço da raquete.
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FORMAS DE PRÁTICA:Prática Parcial
Simplificação: tipo de prática parcial na qual a dificuldade em algum aspecto da tarefa-alvo é reduzida. Ex: utilizar uma bola maior p/ o saque no tênis.
![Page 42: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/42.jpg)
FORMAS DE PRÁTICA:Prática Parcial
Porém antes de utilizar a prática parcial, os professores devem formular as seguintes questões:
– Praticar uma versão simplificada da habilidade-alvo transferirá positivamente para a performance da habilidade-alvo como um todo?
– Quanto tempo de prática (se é que algum) o aprendiz deve gastar na prática parcial?
– O tempo do aprendiz poderia ser mais eficientemente gasto praticando a habilidade-alvo como um todo?
![Page 43: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/43.jpg)
FORMAS DE PRÁTICA:Prática em Câmera Lenta
Se os indivíduos a velocidade de seus movimentos levemente, eles usam o mesmo programa motor generalizado, quando o produz em velocidade + ;
Esse tipo de prática pode ser útil p/ iniciantes no processo de aprendizagem (podem controlar seus movimentos + eficientemente e erros);
Uma excessiva da velocidade pode modificar a dinâmica essencial do movimento (prejudiciais a aprendizagem).
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FORMAS DE PRÁTICA:Prática de Detecção de Erros
Necessitam desenvolver a POTENCIALIDADE DE DETECÇÃO DE ERROS;
Potencialidade de detecção de erros: capacidades aprendidas dos indivíduos p/ detectar erros nos movimentos q/ produzem, por tornarem-se aptos à interpretar o feedback resultante de seus movimentos.
Ex: jogador de volei é capaz de detectar seus erros (sensibilidade a informações cinestésicas, visual, etc), produzidas em seu próprio movimento.
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FORMAS DE PRÁTICA:Prática de Detecção de Erros
Os aprendizes, normalmente, não controlam esse tipo de feedback produzido pelo movimento;
Uma forma de auxiliar é pedir ao aprendiz p/ descrever ou estimar o que ele sente quando se move, antes de professor fornecer qualquer informação adicional;
Esse tipo de auxílio deve ser dado depois da realização do movimento, nunca durante o movimento.
Uma vez que os aprendizes aprendam a detectar seus erros, o problema passa a ser aprender a corrigi-los.
![Page 46: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/46.jpg)
Estruturando a experiência de aprendizagem
A contribuição + importante para a aprendizagem motora é o próprio ato da prática física adequada;
Ex: jogador de basquete,
em 15 anos de carreira, pode
chegar a executar um
milhão de arremessos.
![Page 47: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/47.jpg)
Estruturando a experiência de aprendizagem
Não só a QUANTIDADE, mas a QUALIDADE (organização) das sessões de práticas, também é importante;
Essa organização ou estruturação das sessões de práticas, podem afetar a aprendizagem;
Pode ser estruturada: praticando várias tarefas diferentes e praticando várias versões da mesma tarefa.
![Page 48: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/48.jpg)
Praticando várias tarefas ao mesmo tempo
• Como seqüenciar a prática de uma variedade de tarefas dentro de uma sessão, a fim de maximizar a aprendizagem?
• Duas variações de seqüenciamento ou escala de prática têm demonstrado elevado efeito sobre a aprendizagem: prática em blocos e prática randômica.
![Page 49: Introduçao à Apredizagem Motora](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012401/556bae16d8b42a207e8b519b/html5/thumbnails/49.jpg)
Praticando várias tarefas ao mesmo tempo:Prática em Blocos
Durante o aprendizado de tarefas distintas em uma sessão de prática
Um bloco fixo de tempo para o aprendiz praticar cada tarefa de forma separada.
Abordagem de escala, onde o aprendiz dedica o tempo integral de treinamento em uma tarefa antes de iniciar a próxima.
Aplicada durante exercícios educativos, onde os indivíduos tentam o mesmo movimento repetidas vezes, de modo que possam gravar, refinar e corrigir uma habilidade antes de partir para a próxima.
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Praticando várias tarefas ao mesmo tempo:Prática Randômica
Seqüência prática na qual os indivíduos realizam uma variedade de diferentes tarefas sem ordem específica
Os aprendizes alternam-se continuamente entre as tarefas, em muitos casos não desenvolvem a mesma tarefa duas vezes seguidas.
Treinam evitando repetições consecutivas de qualquer tarefa em uma sessão de prática.
Obs.: SHEA & MORGAN (1979) revelaram que a aprendizagem mostrou-se superior quando a prática ocorreu sob condições randômicas.
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Praticando várias tarefas ao mesmo tempo:Em Bloco X Randômica
Pesquisas: Apesar de vários estudos demonstrarem que o desempenho foi mais produtivo em indivíduos treinados com a prática EM BLOCO;
Na retomada do desempenho, aqueles treinados na prática RANDÔMICA prevaleceu (maior retenção).
Fenômeno contra-intuitivo da aprendizagem humana: desempenho inicial mais pobre leva a uma melhor aprendizagem (convencional: + aprendizagem quanto + proficiente)
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Praticando várias tarefas ao mesmo tempo:Em Bloco X Randômica
• Implicações importantes das práticas em blocos e randômica dizem respeito ao impacto das REPETIÇÕES dos movimentos na aprendizagem da habilidade;
• No estágio verbal-cognitivo de aprendizagem há + benefício das condições de prática em bloco que a randômica (+ necessidade de repetições p/ produzir a ação c/ sucesso);
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Praticando várias tarefas ao mesmo tempo:Em Bloco X Randômica
• No estágio motor de aprendizagem, devem-se evitar as repetições da prática em blocos.
Ex: Atletas de handebol devem
praticar jogadas e não a mesma
jogada várias vezes.
• A chave para a prática bem sucedida é permitir q/ os aprendizes experimentem as condições que eles podem esperar ver no contexto-alvo (mesmo com erros + freqüentes e progressos + lentos do desempenho);
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Várias versões da mesma tarefa
Às vezes, os indivíduos querem aprender só uma tarefa q/ possam desempenhar em uma variedade de maneiras.
Ex: Com o lançamento (classe de movimento) pode-se desenvolver a capacidade de lançar objetos de tamanhos formas, pesos, trajetórias, etc (versões da classe de movimento).
Existem 2 tipos de estrutura prática q/ promove o desenvolvimento da capacidade do indivíduo p/ produzir uma variedade de ações da mesma classe de movimento: prática constante e prática variada.
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Várias versões da mesma tarefa
Prática constante
Seqüência prática na qual os indivíduos treinam apenas uma variação de uma dada classe de tarefas durante uma sessão.
Ex: Somente lançar objetos a 30 m.
Prática variada ou variável
Seqüência prática na qual os indivíduos praticam um número de variações de uma dada classe de tarefas durante uma sessão.
Ex: Lançar objetos a 10, 20 e 30 m.
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Prática Randômica e em Blocos X Prática Variada e Constante
Existem algumas diferenças importantes entre as escalas dessas 2 classes de prática:
PRÁTICA RANDÔMICA E EM BLOCOS
Envolvem o treinamento de várias tarefas distintas (lançar, chutar, receber, etc);
A principal entre a randômica e em blocos é a ORDEM na qual os indivíduos treinam essas tarefas:
a) Randômica: indivíduos não repetem uma tarefa em tentativas consecutivas do movimento.
b) Em blocos: indivíduos repetem uma tarefa diversas vezes antes de mudar p/ a prática da próxima tarefa.
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Prática Randômica e em Blocos X Prática Variada e Constante
PRÁTICA VARIADA E CONSTANTE
Envolvem o treinamento de números de VARIAÇÕES da mesma habilidade.
a) Prática variada: os aprendizes tentam um número de variações de movimentos selecionados.
Ex: velocidade de chute de 5, 6 e 7 m/s
b) Prática constante: os aprendizes treinam uma única variação de uma dimensão específica.
Ex: velocidade de chute de 5, 6 ou 7 m/s, mas não todas as três.
Tanto a prática randômica quanto a variada são benéficas aos aprendizes;
Segundo estudos, a combinação entre prática randômica e variada podem produzir maiores ganhos no aprendizado;
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Crescimento, Crescimento, Desenvolvimento humano e Desenvolvimento humano e
Aprendizagem motoraAprendizagem motoraMarcelo de Aquino Resende
Graduado em Odontologia - UFS
Graduado em Educação Física - UNIT
Especialista em Exercício físico aplicado a reabilitação cardíaca e a pacientes especiais - UGF
Mestre em Ciências da Saúde – UFS
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MEDIDA DE EFICIÊNCIA DA UNIDADE II Valor: 2 pontos Grupos: mínimo de 3 e máximo de 5 alunos
Atividade:
Cada grupo terá que elaborar um trabalho e confeccionar um “Banner” para apresentação em evento que ocorrerá em meados do mês de maio do ano corrente;
O tema do trabalho é de livre escolha desde que relacione com “Crescimento e Desenvolvimento Humano e aprendizagem motora”;
A escolha do tema deve ser previamente combinado com o professor (para que grupos diferentes não abordem o mesmo assunto);
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MEDIDA DE EFICIÊNCIA DA UNIDADE II
Atividade:
Os trabalhos devem estar prontos até o dia 13/05/2011 (parte digitada)
O Banner deve ser apresentado em sala no dia 27/05/2011
O Banner deve medir 110 cm X 90 cm
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MEDIDA DE EFICIÊNCIA DA UNIDADE II Normas para confecção do Banner:
1)Na parte superior do Banner deve conter o título do trabalho e o nome dos alunos e do professor orientador2) O corpo do trabalho deve conter:
a)Introdução ( local onde ser dada uma idéia geral do que vem a ser o trabalho)b)Desenvolvimento (local onde deve ser abordado a importância do trabalho e o que ele pode provocar)c)Conclusão (que deve ser sucinta e objetiva)d)Referência (local que deve conter os autores pesquisados)
OBS: O ideal é que o trabalho tenha de 400 a 600 palavras
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MEDIDA DE EFICIÊNCIA DA UNIDADE II Temas:
Ionaldo (Ginástica e Crescimento) Lívia (A importância da Psicomotricidade para o desenvolvimento da criança) Gilman (Jogos Cooperativos como forma de desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo na escola) Edna (Desenvolvimento motor em crianças que praticam atividade física na escola) Riclécia (Desenvolvimento motor na Educação Infantil) Genivaldo (Desenvolvimento motor em crianças com paralisia infantil) Rene (Jogos e brincadeiras no desenvolvimento motor da criança) Ana Caroline (A importância da atenção na aprendizagem motora)