Interações ecológicas1 engamb 1
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Interação Espécie A Espécie B
Competição - -
Predação + -
Parasitismo + -
Comensalismo + 0
Mutualismo + +
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COMPETIÇÃO
Partilha de recursos
Recurso em quantidade limitante
Redução da sobrevivência,
crescimento
e /ou reprodução de pelo menos um
dos organismos envolvidos
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
A B
A B
Recursos
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Lei do mínimo (Liebig 1840)
•Recurso limitante
•“Sob condições de estado constante, o nutriente presente em menor quantidade (concentração próxima à mínima necessária) tende a ter efeito limitante sobre a planta.”
Justus von Liebig
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Gause (1934)
Paramecium
aurelia
Paramecium
caudatum
Paramecium
bursaria
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Crescimento isolado
Paramecium
aurelia
Paramecium
caudatum
Paramecium
bursaria
G.F. Gause (1934, 1935)
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Crescimento em conjunto
Paramecium
aurelia
Paramecium
caudatum
Paramecium
bursaria
G.F. Gause (1934, 1935)
Paramecium
caudatum
Competição por exploração
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Resultados e paradigmas da competição
Paramecium
aurelia
Paramecium
caudatum
Paramecium
bursaria
Paramecium
caudatum
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PARTIÇÃO DE RECURSOS E DIFERENCIAÇÃO DE NICHO
Segregação espacial
Segregação temporal
Segregação morfológica
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O nicho de Hutchinson
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Nicho fundamental x nicho realizado
Sobreposição de nicho
Nicho realizado e interações entre espécies
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Nicho realizado P. caudatum
Nicho fundamental
Nicho realizado P. bursaria
Diferenciação de nichoCoexistência
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
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Competição interespecífica
Prevalência de espécies em diferentes condições ambientais
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Segregação espacial e diferenciação no uso dos recursos
Espécies isoladas = ambas exploram todos os recursos alimentares
Espécies juntas = diferenciação na dieta
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Liberação de competidores
LeBrun et al. 2007Ecology 88:63-75
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Liberação competitiva: salamandras
Plethodon jordani
Plethodon glutinosus
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Plethodon jordani
Plethodon glutinosus
Ocorrência apenas em altitude mais baixa quando em simpatria com P. jordani
Liberação competitiva: salamandras
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Consequências evolutivas da competição
Deslocamento de caracteres
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Competição aparente
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Modelo de competição de David Tilman
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PREDAÇÃO E PARASITISMO
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Predação
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Ciclos populacionais predador-presa
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Defesas
Tanatose
Aposematismo
Formação de grupos e grito de alerta
Demonstração de vigor
Proteção mecânica
Proteção mecânica
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Importância do substratoBiston betularia
Adaptações contra predação
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Aposematismo
O predador aprende mais rápido quando a presa contrasta com o fundo
Gittleman & Harvey (1980)
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Mimetismo Batesiano
Modelos
Modelos
Dismorphia spp.
Dismorphia spp.
Mimetismo Batesiano - Espécie palatável imita padrão de espécie impalatável
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Mimetismo Batesiano
Eficiência do mimetismo depende de:
• Distribuição geográfica dos mímicos e modelos
• Capacidade cognitiva dos predadores
• Densidade de mímicos e modelos
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Mimetismo Mulleriano
Seleção favorece o monomorfismo cromático
Diminui o número deindivíduos capturados/
espécie para a educaçãodos predadores
Heliconius spp.
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Definição
Herbivoria: Consumo de grande número de presas durante a vida, mas remoção apenas parte da presa. Dessa maneira, herbívoros possuem efeitos não-letais a curto prazo.
Granivoria: aquele grupo de herbívoros que consome sementes ou grãos, e provocam a morte direta do indivíduo.
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Tipos de herbívoro
Minadores
Sugadores
Mastigadores
Galhadores
Raspadores
Brocadores
Florivoria/granivoria
Insetos que residem e se alimentam
dentro da epiderme da folha
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Efeitos
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Efeito direto da herbivoria na fecundidade
Supressão de herbívoros e aumento da fecundidade
Herbivoria reduz recursos destinados para
reprodução
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Influência de consumidores
Cactoblastis cactorum
CONTROLE BIOLOGICO
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Estratégias de defesa
Mecânica e química
Escape fenológico
Mutualismo *
Sobrecompensação
Tolerância
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Tricomas
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Defesas químicas
Fenóis
Alcaloides
Terpenos
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Mimetismo batesiano
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Previsões da teoria
Investimento diferencial entre espécies, indivíduos e orgãos
Defesas constitutivas e induzidas
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Parasitismo
Um dos organismos envolvidos na interaçãoexplora o outro, sem matá-lo
(eventualmente a carga de parasitaspode ocasionar a morte do hospedeiro
ou aumentar a probabilidade de que esteseja predado)
Parasitas de Homo sapiens
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Especificidade do parasitismo
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Efeitos do parasitismo nos hospedeiros
Trypanosoma determina sucesso
reprodutivo
Ratti et al. 1993 Oecologia
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30 a 70% de prevalência
1 a 3 parasitas (intensidade média)
Propensão a outros parasitas
Exposição a predadores
Galhas em eucalipto
Deformações
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Crowden & Broom (1980) Anim. Behav. 28, 287-294
Parasitas causando alterações comportamentais
Diplostomum spathaceum nos olhos
Escalos-prateados infectados:
• Apresentam menor sucesso de capturade presas
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Cephalotes attratus
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Ratos infectados são:
Menos cautelosos a novos estímulos
Mais ativos = fáceis de localizar
Mais susceptíveis a armadilhas
Berdoy et al. 2000 (Proc. R. Soc. Lond B 267:1591-1594)
Robert Sapolsky