Inteligência Competitiva e ética

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Inteligência Competitiva A Inteligência Competitiva (IC) é o processo contínuo e ético de monitoramento e análise estratégica de cenários e circunstâncias de mercado em que determinada empresa está inserida, visto que é a partir desta prática que as empresas obtêm informações sobre concorrentes e o seu ambiente competitivo. E, consequentemente, as apropriam ao seu processo de tomada de decisões e planeamento, de forma a melhorar seu desempenho (Fleisher e Blenkhorn; 2001). Esta prática é composta por cinco etapas, nomeadamente pela identificação das necessidades de informação, pela recolha de informação e a sua análise , disseminação e por fim a avaliação. (Gomes et al, 1993) 1. Planeamento: é nesta fase que se identificam as necessidades em questão, os objectivos e as informações necessárias para as acompanhar. 2. Tratamento da Informação: é nesta etapa que são identificadas as informações relevantes, internas e externas, e quais as que poderão ter algum impacto para a organização. 3. Análise final da Informação: é aqui que é feita a elaboração dos produtos já analisados. 4. Disseminação: onde se entrega a informação analisada de forma coerente e convincente aos que vão tomar decisões. 5. Avaliação: o processo é avaliado, através da avaliação de cada uma das cinco etapas realizadas e junto dos resultados obtidos com o uso dos produtos da Inteligência Competitiva. Com a recolha destes dados é permitido às empresas responderem e adaptarem-se com decisões a longo prazo. http://www.acaocomunicativa.pro.br/artigo3.pdf Ética através da comunicação competitiva: A ética poderá de certa forma contribuir para que a continuem a boa reputação da empresa se mantenha. Foram desenvolvidos alguns estudos nas relações entre a Ética, a Inteligência competitiva e a imagem organizacional . Através dos mesmos foi possível observar que a fronteira entre a inteligência competitiva e a espionagem é muito ténue e que

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Inteligência Competitiva

A Inteligência Competitiva (IC) é o processo contínuo e ético de monitoramento e

análise estratégica de cenários e circunstâncias de mercado em que determinada

empresa está inserida, visto que é a partir desta prática que as empresas obtêm

informações sobre concorrentes e o seu ambiente competitivo. E, consequentemente,

as apropriam ao seu processo de tomada de decisões e planeamento, de forma a

melhorar seu desempenho (Fleisher e Blenkhorn; 2001).

Esta prática é composta por cinco etapas, nomeadamente pela identificação das

necessidades de informação, pela recolha de informação e a sua análise ,

disseminação e por fim a avaliação. (Gomes et al, 1993)

1. Planeamento: é nesta fase que se identificam as necessidades em questão, os

objectivos e as informações necessárias para as acompanhar.

2. Tratamento da Informação: é nesta etapa que são identificadas as informações

relevantes, internas e externas, e quais as que poderão ter algum impacto para

a organização.

3. Análise final da Informação: é aqui que é feita a elaboração dos produtos já

analisados.

4. Disseminação: onde se entrega a informação analisada de forma coerente e

convincente aos que vão tomar decisões.

5. Avaliação: o processo é avaliado, através da avaliação de cada uma das cinco

etapas realizadas e junto dos resultados obtidos com o uso dos produtos da

Inteligência Competitiva.

Com a recolha destes dados é permitido às empresas responderem e adaptarem-se

com decisões a longo prazo.

http://www.acaocomunicativa.pro.br/artigo3.pdf

Ética através da comunicação competitiva:

A ética poderá de certa forma contribuir para que a continuem a boa reputação da

empresa se mantenha.

Foram desenvolvidos alguns estudos nas relações entre a Ética, a Inteligência

competitiva e a imagem organizacional . Através dos mesmos foi possível observar

que a fronteira entre a inteligência competitiva e a espionagem é muito ténue e que

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caso não exista um certo cuidado com estas acções, desenvolvendo acções com

transparência poderá acabar por ser prejudicial.

Até ao momento e também por ser uma actividade ainda pouco conhecida no meio

empresarial, até ao momento as empresas não criaram um código de conduta.

Ética são os princípios e os valores que guiam e orientam as relações humanas. Estas

são adquiridas ao longo da vida, mas também têm influência do meio exterior. A ética

para existir é necessário que exista um contexto social e cultural.

“A questão da ética no negócio pode ser considerada sobre diferentes níveis: pessoal,

organizacional, industrial, e social. A discussão da ética frequentemente vem das

questões sobre obrigações e responsabilidades, e o conflito existentes entre elas. Os

princípios éticos servem para guiar a tomada de decisão pessoal.” (Flesher e

Blenkhom, 2001)

Um dos principais objectivos da inteligência competitiva é para tomar decisões

baseadas em questões éticas. Principalmente na fase da recolha de informações e na

análise de informação, pois existem algumas dúvidas, pois são dados exactos, mas

que nem sempre distinguir o que é certo e errado. No entanto é possível definir alguns

valores pessoais que existem por parte do profissional de inteligência competitiva.

Esta é uma actividade recente nas empresas e talvez por isso exista a necessidade de

implementar o mais breve possível um código de conduta, para que todos os

profissionais consigam perceber porque regras se deverão cingir, para que não restem

dúvidas. Ao terem um documento escrito onde possam consultar o que é certo e o que

é errado acabam por arranjar uma forma de se proteger enquanto profissionais de IC e

também a própria empresa acaba por definir os seus valores.

Neste sentido faz imenso sentido que este tipo de conduta exista para acrescentar À

comunicação institucional da empresa.

(TRABALHOS QUE TRADUZI)

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Inteligencia Competitiva no Mercado Actual

A Inteligência competitiva é uma área em desenvolvimento no contexto económico

actual que visa o crescimento organizacional a nível geral.

As empresas, hoje em dia, encontram-se numa era de conhecimento e inovação,

caracterizada por uma intensa e dinâmica competição. Assim, a inteligência

competitiva é a ferramenta indispensável para o mundo dos negócios, sendo que esta

área traz consigo uma série de vantagens, tais como: Antecipar crises; Identificar

oportunidades e ameaça; Prever tendências; Identificar novas tecnologias e

processos; Obter conhecimento relevante para o planeamento; Conhecer a

concorrência; Analisar e monitorizar a concorrência e Rever e realinhar a estratégia.

Verifica-se, então, que o relacionamento sincronizado e adaptado entre a empresa e o

seu respectivo ambiente de negócios tem influência directa no crescimento do negócio

e no seu desenvolvimento do seu mercado de trabalho.

É neste sentido que a Inteligência competitiva se incorpora como uma forma proactiva

de captar e organizar informações relevantes sobre o comportamento da concorrência,

sobre os clientes e sobre o mercado como um todo, analisando tendências, cenários,

oportunidades e ameaças. O que permite um melhor processo de tomada de decisão

a curto e longo prazo, contribuindo de forma significativa para uma definição de

estratégia mais adequada e eficiente.

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Bibliografia:

(11-04-2015) Passos, A. – Inteligência Competitiva e a Empresa Cérebro

http://www.inteligenciacompetitiva.pro.br/htm/?acao=artigos&id=113&pag=1

(11-04-2015) Consultoria e Tecnologia para a Inteligência Competitiva

http://www.plugar.com.br/portal/intelig%C3%AAncia-competitiva

(12-04-2015) Granja, I. - Inteligência Competitiva nas Organizações em Portugal

http://kmol.pt/artigos/2012/06/12/inteligencia-competitiva-em-portugal

(13-04-2015) Henrique de Oliveira, P. Oliveira Melo, S

http://www.inteligenciacompetitivarev.com.br/ojs/index.php/rev/article/view/17