Iniciação - Viagem Astral - João Nunes Maia

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    IniciaoVIAGEM ASTRAL

    Joo Nunes Maia

    Lancellin

    Joo Nunes Maia

    Lancellin

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    2 (Lancellin) Joo Nunes Maia

    INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    Ditado pelo Esprito:

    Lancellin

    Psicografado por:Joo Nunes Maia

    Publicao original:

    Ei!o"a #on!e Vi$a

    www.luzespirita.org.br

    2011 Brasil

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    % INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    Contedo

    Agradecimento - pag. 5

    Prefcio - pag. 6

    ntrodu!o - pag. "

    #$ Parte

    %iagem Astral - pag. #&A Alma em preparo - pag. #5

    ' primeiro cu - pag. #'s son*os - pag. &+L,ngua de lu - pag. &' primeiro passo - pag. &6Pes/uisa - pag. &0

    A sele!o - pag. 1#

    's dois doadores - pag. 112 procura de algum - pag. 15

    A 3erra - pag. 1Primeiro encontro - pag. 104ome!o - pag. &

    Mirame - pag.

    a*ena - pag. 0A,lio - pag. 5+7ernando - pag. 564eles - pag. 5"8aleno - pag. 6&

    Lancellin - pag. 6

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    & (Lancellin) Joo Nunes Maia

    &$ Parte9egras no laor do em - pag. 6'ra!o - pag. 6"

    9eunindo aprendies - pag. +:a,da do corpo - pag. 5Aprendiado - pag. "#

    ;uscando entendimentos - pag. ##9efaendo for!as - pag. #&6Autoaprimoramento - pag. #1;ducando sempre - pag. #"Jesus o Mestre - pag. #16;scola di?ina - pag. #"+

    A dor um an@o - pag. #05Amor ?ida - pag. &%alores imortais - pag. &&0

    Aprimorando ideias - pag. &&4onsultando consci=ncias - pag. &56A@udando sempre - pag. &1

    'u?indo casos - pag. &"0Arindo portas - pag. 1+1

    ;stendendo lues - pag. 1#Nosso pr

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    AGRADECIMENTO

    3al?e incont?eis para ns se@am as reas de laor e?oluti?o e

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    PREFCIO

    A pala?ra iniciao lemra-nosB de imediatoB os grandes iniciados. 7a-nosrecordar e ?isualiar os grandes *omens /ue legaram tra!os de lu para a *umanidadeatra?s da conduta do dia-a-dia. A for!a do e

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    esperam da alma pensamentos purosB para or/uestra!o ele?adaB sensiiliando todosos sentidos em refinadas melodiasB onde a *armonia se assenta como ase a sustentar atran/uilidade impertur?el.

    No de?es iludir-te com facilidade apropriada aos incautos e aos nsciosBuscando por a mo no salrio a /ue fieste @usG o desprendimento fato noreB /ue

    alegra aos an@osB masB para ser ?erdadeiroB de?e acompan*ar a conduta moral noscontatos /ue muitas ?ees surgiro em tua e

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    * (Lancellin) Joo Nunes Maia

    INTRODUO

    A introdu!o deste li?ro como /ue uma estrada /ue le?a o leitor at o reinodos assuntos ?entilados e prepara /uem se dispDe a lerB no sentido de compreendermel*or todos os temas /ue so distriu,dos nas pginas /ue se seguem.

    ;ste li?ro de grande interesseB por re?elar assuntos pouco ?entilados nos

    meios espiritualistas. No para leigosB por re/uerer do estudante da %erdade algunscon*ecimentos das coisas secretas da naturea ,ntima do *omem e da ?idaB da for!a dopensamento e da eternidade da alma.

    Huem no cr= na reencarna!oB na comunicailidade dos ;sp,ritosdesencarnados com os *omensB na e?olu!o espiritual das criaturas e em FeusB mel*orser fec*ar este li?roB por/ue ele no ir l*e interessar. A matria a/ui distriu,daser?ir de inicia!o para as /ualidades /ue @ possuis e /ue soB em o saesB oedientes e?olu!o. ' progresso o dono asoluto e respons?el pelo nosso aprimoramentoB e o

    tempo o agenteB pacienteB mas operanteB na se/u=ncia da ele?a!o da ?ida at Feus.

    ;sta ora usca atender aos anseios da/ueles /ue sempre pedem maisre?ela!Des do mundo espiritualB para /ue enri/ue!am os ?alores @ alin*ados na%erdadeB cu@os con*ecimentos e

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    + INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    esperam. B pormB uma pala?ra sria no curso dos aprendiadosB /ue o nosso no?ocompan*eiro 4*arles Lancellin preparouB em intensa e

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    comeces a /uerer faer ?iagens astraisB pois esse o impulso de /uem l= sore talassuntoB sendo a, /ue est o erroI e

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    ,, INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    I Parte

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    VIAGEM ASTRAL

    "Antes que se rompa o fio de praia e se despedace o copo de ouro, e se quebre o

    cntaro junto fonte, e se desfaa a roda junto ao poo... e o p volte terra, como o era, e o

    esprito volte a Deus, que o deu ".

    ECE!"#!$E!% 12: & e '(

    Pelo te

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    As leis espirituais nos garantem /ue ningum recee o /ue no merece. 3udo/ue ?em ao nosso encontro e

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    ,& (Lancellin) Joo Nunes Maia

    sil=ncio da *umildade e do saer.;stamos no fim dos temposB dos tempos do Mal. om /ue se compreenda a

    grande transforma!o nestes termos e no como o fim do mundo f,sico.'s clarins @ esto tocandoB em usca das o?el*as escol*idas pelo :en*or para o

    grande ?estiular da %erdade. 9e?este-te de coragem e a?an!a decididamente com o

    4risto no cora!o e acima de tudo na ?idaB poisB desta formaB arir-se- tua frente umala?oura deslumranteB onde poders traal*ar na descoerta de ti mesmo. ; com odecorrer do tempoB o sol *a?er de nascer no *orionte do teu mundo indi?idualB para@amais se apagar.

    F os primeiros passosB traal*ando com os pensamentos e com as mosBa@udando os ca,dos com a pala?ra de est,mulo aos des?enturadosB com o po ao famintoBcom as ?estes aos /ue sentem frio e nudeB /ue a inspira!o maior ser?ir de ti comoinstrumento para outros laores de maior alcanceB em onas ou regiDes nunca antes

    perceidas.7ae alguma coisaB meu fil*oB antes /ue se rompa o fio de prataB antes /uec*egue o dia da tua mudan!a para a ptria dos ;sp,ritosB li?re da matria mais grosseira.

    Apro?eita as oportunidades /ue te foram dadas por FeusB de te engrandecer

    diante da eternidade e cumpre os compromissos assumidos durante os preparati?ospara reencarnar na 3erraB antes /ue se despedace o copo de ouro. ;le ouro di?ino emtuas mos *umanas. Apro?eita-o emB medida /ue o teu cora!o ditarB com aconsci=ncia desperta em Jesus 4risto.

    No permitas /ue se /uere o cEntaro @unto fonteB o cEntaro dos teus ideais

    no >emB @unto fonte da tua e

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    A ALMA EM PREPARO

    4onsidere-se feli a/uele /ue entendeu os princ,pios da fraternidade e sentiu/ue indispens?el a educao em todos os sentidos da e

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    com inspira!o ' 4risto em ns moti?o de glria.' Apstolo dos 8entios te?e /ue con*ecer o 4risto e

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    O PRIMEIRO CU

    A 3erra um estgio da *umanidade criada por Feus e entregue ao 4risto4smicoB para /ue ;le a go?ernasse na plenitude das :uas /ualidades espirituais.

    ;

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    sucessi?amenteB oedecem mesma lei de atra!oB /ue a lei de @usti!a.Na propor!o em /ue eu souB o /ue meu me ?em pela lei de atra!o. essa

    uma ?erdade asolutaB de modo /ue ningum se li?ra da sua a!o. a essa ?erdade /ue/ueremos c*egarB para con?ersar com a/ueles /ue pretendem e

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    determinados rgosB ?italiando os centros de for!a e *armoniando a menteB asglEndulas e at o prprio sangueB pelo poder de penetra!o /ue possui e pela for!a demuta!o programada na sua infraestrutura pelo 4riador de todas as coisas.

    ;ssa for!a de Feus to sutil /ue penetra o tomoB como entra em tua casamentalB limpa e estimula a engrenagem atmicaB como /uando *igienias e d alegria

    tua casa terrena.:e /ueres participar do con?,?io dos instrutores ele?adosB em plano onde o

    amor o prprio ar /ue se sor?e como alimento da ?idaB prepara-te para tal mister.No estamos a/ui e

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    OS SONOS

    Q mil*ares de anos /ue os *omens de ci=ncia e os espiritualistas estudam osson*osG no entantoB poucos c*egaram a conclusDes mais ou menos acertadas sore essegrande mistrioB /ue encerra ?erdades grandiosasB misturadas com ilusDes sem conta.

    's son*os so de dif,cil interpreta!oB por pertencerem os *omens a escalas

    ?ariadas na e?olu!o espiritual. Podemos di?idi-los em tr=s tiposB como se segueI!onho! de interc"m#ioB !onho! de recordao (ou de re$re!!o de mem%ria) e!onho! de criao menta&.

    's primeiros so a/ueles /ue ns poderemos c*amar de primeira porta para as?iagens astrais conscientes. :o os son*os-comunica!DesB onde a alma aandona o corpotemporariamente em usca de no?as for!as no plano espiritual ou de encontrosnecessrios sua e?olu!o. ;m seu estgio inicial a alma adormece com o corpo eB/uando saiB gira dentro da prpria casa. No entantoB de ?e em /uando le?ada por

    *eis enfeitores em pe/uenas ?iagensB como treinamento para futuras e

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    meios poss,?eis aceitar a/uilo /ue no pode ser mudado e nunca tenta torcer as leisespirituaisB procurando ?i?er dentro da *armonia uni?ersal.

    ' corpo *umano @amais foi organiado para ?i?er enfermoG a saKde o estadonatural e a doen!a B por assim dierB um per,odo transiti?o da alma no grandea@ustamento csmico. A dor disciplina e os infortKnios so a?isos. 's prolemas nos

    indagam como ?o as nossas for!asB le?ando-nos ao e/uil,rio. Precisamos ainda dessasmanifesta!Des da natureaB para a nossa ascenso espiritual.

    7alemos agora sore os son*os de recorda!o. 4ontrariando muita gente /ueescre?e sore son*osB a *onestidade nos origa a dier /ue muitos son*os so apenasrecorda!Des de um passado distante ou de apenas algumas *oras. Hueremos dei

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    :e o ;?angel*o de Nosso :en*or Jesus 4risto difundido a todas as criaturas nomundo terrenoB o muito mais no mundo dos ;sp,ritos. a/uiB no nosso planoB /ue ele em con*ecidoB por/ue entendido em ;sp,rito e %erdade. Huem con*ece osensinamentos do :en*or e come!a a ?i?=-losB sente no cora!o os princ,pios delierta!oB cu@o a?an!o depende de certo modo de esfor!o prprioB como sendo

    sementes lan!adas na la?oura interior. No e

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    dos ;sp,ritos com as criaturas encarnadas e sore a continua!o da ?ida aps a morte.;n/uanto alguns /uerem se faer de es/uecidos das ?erdades eternasB ns

    outrosB do plano espiritualB traal*amos todos os diasB a?i?ando cada ?e mais a no!oiluminada da ?ida do ;sp,rito. As escolas na erraticidade no se fec*am. :o elasaen!oados pousos de educa!o das almas em trEnsito e o tempoB como for!a de FeusB

    ?ai nos mostrar a col*eita do /ue ora plantamos em todos os cora!Des de oa ?ontade.9epetimosB nada se perdeB principalmente o >em /ue se pregaB /ue se ensina e

    /ue se ?i?eO

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    L!NGUA DE LU"

    ' desen?ol?imento espiritual depende de muitos fatoresB cu@as for!as a@udamno despertar da alma eB nissoB o tempo passa e passaB dei

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    estudante ainda ineemBacionar essa for!aB o /ue poder gerar duras conse/u=nciasB com sua aplica!o errada.3al?e uma oma de *idrog=nio e

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    O PRIMEIRO PASSO

    ' primeiro passo para o desdoramento espiritual consciente difere muito deoutras inicia!Des no campo da compreenso. ' principiante no pode es/uecer a )(Bnorma essencial nos camin*os de /uem ?ai e

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    despertar orgEnico e ps,/uico imantado de amor.Huando a oportunidade nos con?idarB de?emos dar testemun*o destas

    ?ira!Des de lu /ue induimosB ?i?endo na carne. om /ue no confundas essee

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    percorrer.4on?ida a caridade para te assistir permanentemente e no dei

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    PES#UISA

    Huanto mais pes/uisamos a ci=ncia espiritualB mais encontramos mistrios poronde estudamos. Ningum consegue sentirB entender e escre?er a unidade asoluta dascoisas de FeusG somente ;le tem esses con*ecimentos. 4ada escritorB se@a ;sp,rito li?redo corpoB se@a encarnadoB no consegue aranger todos os con*ecimentos e

    compreender todos os fenmenos /ue se l*es apresentam no curso da ?ida.:e tu /ue escre?esB /ue s estudioso das coisas di?inasB conseguires registrar

    no percurso das tuas e

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    % (Lancellin) Joo Nunes Maia

    escra?a dos sen*ores da ci=ncia ou da filosofia. ;la est na naturea nesse grande emara?il*oso li?ro de Feus. No entantoB se ns outrosB dos dois planos de ?idaB nosempen*armos com oedi=ncia e pes/uisarmos com *umildadeB se no desprearmos oconcurso de todos os irmos de oa ?ontadeB enri/ueceremos o nosso saer com a/uilo/ue os outros nos ofertam.

    Ns ?amos c*amar o ?ia@ante astral de um sensiti?oB por/ue no passa de tal.;leB s ?eesB no perceeB mas est sempre acompan*ado por irmos in?is,?eisBa@udando-oB para /ue no caia em tenta!Des muito comuns no plano astralB por ondede?e transitar. Assim como o aluno tem um mestreB o estudante da %erdade temnecessidade asoluta de um professor no estudo e na prtica do desdoramentoconscienteB o@eti?o primeiro desta ora.

    Huantas pessoas t=m algumas manifesta!Des de sa,das li?res de corpo f,sico eno se interessam muito por essa manifesta!oB por descon*ecerem a grandea desta

    faculdade e o /ue podem faer atra?s delaB em seu enef,cio e em fa?or dos /ue sofremO+uanto! 'oderiam me&horar a! !ua! ,ia$en! 'or m(todo! !e$uro! ./ em're$ado!'or muito! outro! iniciado! do 'a!!ado e 'erdem $rande! o'ortunidade! 'or no!erem dado! 0 'e!1ui!a e no $o!tarem de e!tudar2

    :e @ con*eces as e

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    A SELEO

    Fe treentos e tantos candidatos /ue foram escol*idosB somente sete /uepermaneceram con?ictos e fiis aos e

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    selecionados foram estudados com muito carin*oB ti?eram todos os seus pormenoresanalisadosB como faem os ons cl,nicos com um enfermo do mundoB a@udando para /uea consci=ncia de todos eles despertasse para as realidades.

    As pala?ras so fracas para dier o /ue foi feito para a fortalea do em. 3al?eesse nosso *umilde traal*oB onde esto ?is,?eis alguns tra!os dos nossos afaeresB

    possa despertar os mais sens,?eis para o sol /ue nos a/uece e para a lu /ue nunca nosfaltar nos roteiros /ue escol*emos.

    No * dK?ida de /ue as lutas no so fceis de serem ?encidasB mormente naslides dos encarnadosB pormB no podemos es/uecer /ue Feus est em toda parteB nosdando as mos atra?s dos :eus fil*os maiores. 4omo om e /uanto nos alegraB/uando um dos nossos compan*eiros escol*idos e testados nos nossos laorese

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    %% INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    OS DOIS DOADORES

    Fois dos ?ia@antes astrais encarnados muito nos a@udaram em ?rios traal*osde reencarna!oB cu@as opera!Des nos foram astantes dif,ceisB por se tratar de ;sp,ritosde pro?as perigosas e /ueB no momento e

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    %& (Lancellin) Joo Nunes Maia

    casa uni?ersal.' ;sp,ritoB /uando l*e falta determinada e?olu!oB teme mais a reencarna!o

    do /ue mesmo a morteB /uando est no corpo f,sico.

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    %' INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    $ PROCURA DE ALGUM

    S ;stamos procurando pessoas /ue /ueiram traal*ar S disse um nossocompan*eiro espiritualB com um sorriso peculiar ao seu @eito de agradar aos ou?intes.

    ; prosseguiuIS MasB como dif,cil ac*ar tais irmos com a necessria disposi!oO Nas

    primeiras ?ees em /ue sa,mos em usca delesB assomou em mim uma grande alegriaBpor ter aparecido uma multido atendendoB prestati?aB ao c*amado de Jesus paralaorar em :ua ?in*a de luG entretantoB no decorrer do tempoB muitos deram mostra decansa!oB de enfado no traal*o e poucos permaneceram at o fim.

    S Meus compan*eirosB isso no nos decepciona mais S retru/uei de om*umor. S J estamos acostumados com o demorado processo de despertar das almas. Amarc*a de ascenso de todos ns oedece s mesmas leis. :e alguns da nossa retaguardaso morosos no aprendiado e se os /ue esto na nossa dianteiraB nossos enfeitores

    espirituaisB nos toleramB como proceder com os mais no?os /ue nos pedem amparo

    8ra!as a FeusB o Mestre no :e es/ueceuB no :eu es/uema de preceitosB das ad?ert=nciasacerca dos entendimentosB ?aloriando todas as criaturas como fil*as de FeusB com osmesmos direitos e de?eresB de acordo com as capacidades @ afloradas. ' amai-?os unsaos outros a porta principal no le?ante das almasB e a instru!o nos d a certea da

    preciosidade do amor.' nosso compan*eiro prosseguiuB na sua fala agrad?elIS :e @ saemos /ue assimB o nosso de?er dar continuidade uscaG uscar

    pedirB e pedir orar. Podemos lemrar do pedi e obtereis de JesusB como sendo uma

    prece e saiamos /ue o tempo responder aos nossos anseios. @ustamente nessacompreenso /ue no desfalecemos na procura. %amos con?idarB con?idar sempre os de

    oa ?ontadeB desde /ue eles se comprometam a oedecer s regras do nosso traal*oB/ue no so simples.

    ;ntaulamosB entoB uma con?ersa!o pro?eitosa por muito tempoB estudandoos meios mais corretos de arrean*ar traal*adores para o ser?i!o de Nosso :en*orJesus 4ristoB cu@a ?in*a imensaB *a?endo lugar e traal*o para todosB cada um na sua

    especialidadeB para /ue o todo se *armonie. Alguns pessimistas na 3erraB ac*am /ueest *a?endo uma in?erso de ?aloresB no entantoB podemos afirmar /ue tudo isso

    aparente. A lei no permite a regresso do di?ino para o *umano e /uem @ suiu podedescer somente em misso de ensinarB nunca se es/uecendo do /ue sae.

    ' mundo est a?an!ando. A *umanidadeB de algum tempo para cB cal!ou abota de sete lguas e est descortinando segredos nunca antes pensadosB em todas asdire!Des do saer e do amor.

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    %( (Lancellin) Joo Nunes Maia

    ' grupo de traal*adores a /ue pertencemos est empen*ado em liertar o*omemB refor!ando a nossa lierdade tamm. Huando o encarnado arir os ra!osBna/uela emo!o to esperada dos princ,pios da lierta!oB ser-nos- moti?o de muitaalegriaB por/ue certo /ue os ?alores e

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    %) INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    A TERRA

    ;

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    %* (Lancellin) Joo Nunes Maia

    ' corpo *umano tem uma atmosfera /ue o circundaG a 3erra tem sua prpriaatmosferaB /ue a protege.

    ' corpo *umano tem um cora!o /ue pulsa dentro do peitoG a 3erra tem umcora!o ,gneo /ue orul*a no seu ,ntimo.

    ' corpo *umano tem muitos meridianosB por onde transitam as energiasG a

    3erra tem seus meridianosB onde circulam muitas for!as.' corpo *umano tem seus centros de for!aG a 3erraB igualmenteB tem suas

    aglomera!Des energticas.' corpo *umano tem um aglomerado de porosB com ?rios o@eti?osG a 3erra

    tem os mesmos processos nas primeiras camadas /ue a corem.Fescem do mundo astral irradia!Des csmicas /ue so filtradas pelo centro de

    for!a do agregado f,sicoG ' sol pro@eta sua lu em dire!o 3erra e seus raios filtradosemprestam ?ida ao planeta.

    ' corpo *umano oedece lei do cinetismoG a 3erraB se pararB morre.' corpo f,sico saturado por um nKmero sem conta de pe/uenas ?idasG na3erraB esse nKmero incalcul?el.

    ' corpo *umano montado sore um es/ueleto sseoG a 3erra apoia todos os

    seus contornos em camadas de roc*a.A flora e a fauna t=m seus semel*antes no campo *umano...Fiante dessas compara!DesB podem-se deduir outrasB /ue so incont?eis. ;

    /uando nos falta a oedi=ncia s leis /ue nos asseguram a paB sofremos asconse/u=ncias. ; a este ponto /ue nos interessa c*egar.

    Antes de se processar a nossa reencarna!oB passamos por um profundoadestramentoB no sentido de ?aloriarmos o corpo f,sicoB instrumento de ele?a!o daalmaB de reden!o *umana e de con/uistas espirituais.

    Huando estamos como ;sp,ritosB as leis se aprimoramB mas so as mesmasB e ocandidato s ?iagens astrais de?eB com rigorB oser?ar determinadas regrasB para no seren?ol?ido em tramas de ;sp,ritos mistificadoresB carentesB pormB de pa e de amor.

    Passamos por um profundo adestramentoB no sentido de ?aloriarmos o corpof,sicoB instrumento de ele?a!o da almaB de reden!o *umana e de con/uistasespirituais.

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    PRIMEIRO ENCONTRO

    Huando amadurece o frutoB ele no suporta mais o amiente onde foi gerado.Ns est?amos em uma casa de traal*o no plano espiritualB onde entidades de

    muitas classes atra?essa?am o grande ptio internoB cada /ual com uma origa!odeterminada. 's muros /ue circunda?am a institui!o da?am certa apar=ncia dos ?el*os

    muros da 4*inaB /ue guardam a antiga cidade do po?o amarelo.A diferen!aB contudoB era no aspecto de ?idaG ele era dotado de certa matria

    /ue pro?oca?a determinada rea!o nos /ue no culti?a?am os ons pensamentos eB foradissoB ainda e

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    & (Lancellin) Joo Nunes Maia

    de almasB para uma reunio de onde poderiam sair origa!Des interessantesB no campodo em da coleti?idade. MasB elas passa?am desperceidasB emriagadasB no somentecom eidas alcolicasB como tamm por pensamentos inferiores /ue ocondicionamento assimila?a s prprias ideias. Cm deles /uase caiu em nosso meioBcome!ando a perturar nosso amienteB masB logo pro?idenciamos recursosB isolando

    totalmente as suas ondas mentaisB como tamm o odor ca?ernoso /ue e

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    &, INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    energismo ?ari?elB de conformidade com os /ue por eles eram eneficiados. PareciaB nossa ?isoB um acKmulo de estrelas descidas da imensur?el casa do :en*or. 3udo era?ida em nosso derredorB mas ?ida estuante e enfae@a.

    ' enfeitor 8aleno retomou a sua pala?ra mansa e instruti?aB peculiar suae?olu!oI

    S Meus fil*osB no ?os es/ue!ais de uma coisa muito importante na ?ida /uele?aisB para /ue possais sentir o Enimo necessrio nas lutas de cada dia e a ?aloria!odo em /ue @amais feneceI a ora!o. A prece ele?a as criaturas a um padro espiritualBonde se sor?e a gua da ?idaB a/uela /ue mantm o e/uil,rio dos ?alores eternos.Muitos dos /ue a/ui dormem neste momentoB descon*ecem esse tesouro a /ue ora nosreferimosB da sKplica c*eia de *umildade e de amor. 4onferiB meus irmosB todos os diasBesse poder /ue e

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    &2 (Lancellin) Joo Nunes Maia

    COMEO

    4ome!o... 3udo tem seu come!oO... Huem come!a sempre a@udado e /uemcome!a emB nunca perde o camin*o.

    NsB do plano espiritualB somos sete os respons?eis por esta oraB orientadosBpormB por nosso adestrado compan*eiro no ser?i!o do >emB Mirame.

    Miramez mestre nas opera!Des de toda ordemB no /ue concerne aodeslocamento do corpo astral do f,sicoB como *il magnetiador e pro@etor de fluidosem /uais/uer circunstEncias.

    4ahena uma alma dedicada s coisas da natureaB /ue a oedecem numfec*ar de ol*osB colocando em nossas mos todos os suprimentos indispens?eis aotraal*o empreendido.

    A#*&io o preparador de amientesB para /ue possamos e

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    &% INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    de aprendiado com endere!o certo para mel*or enri/uecimento da %erdade. Q umaprofuso de trocas incessantesB de ?alores espirituais em todos os campos da ?ida.

    Ao terminar esta pginaB ti?emos a ideiaB dois compan*eiros e euB de faer umretrato escrito dos amigos respons?eis por nossos traal*os. 's outros foram contraessa atitudeB masB notamos /ue era por for!a da *umildade e no para impedir /ue o

    fissemos. Pedimos desculpasB pormB e tomamos a lierdade de fa=-lo assim mesmo.Ao se passarem alguns dias /ue nos sentimos meio en?ergon*adosI es/uec=ramo-nosde /ue de?er,amosB por presso das circunstEnciasB escre?er sore a nossa prpria ?idaBcoisa /ue no pretend,amos. PormB como falar a respeito dos outros e es/uecer danossa *istria ;scre?endoB pareceria ?aidadeG no escre?endoB estar,amos escondendoo nosso passado. 7icamos em uma encruil*adaO 7oi a, /ue todos apoiaram a ideiainicialI faer os retratos escritos. No ti?emos outro @eitoO 4elesB carioca rincal*oB deuoas gargal*adasB diendo /ue eu *a?ia armado a arapuca e fora preso por ela. ;is /ue

    nesse momento o enfeitor Mirame se apro

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    && (Lancellin) Joo Nunes Maia

    MIRAME"

    7ernando Mirame de 'li?,deo era fil*o de casal nore do norte da ;span*a.:ua me nascera na 7ran!a e seu pai era de origem portuguesa. AssimB em suas ?eiasmistura?a-se o sangue de duas noreasB a/uecido pelo clima da ;span*aB seu er!onatal.

    Mo!o inteligente e estudiosoB aprofunda?a-se na *istria dos po?os e na!Des da3erra. Fete?e-se com interesse na descoerta das AmricasB em cu@o e?ento destacaram-se 4rist?o 4olomo e Pedro Al?ares 4aralB apai

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    na!o tem a gloriosa destina!o de dominar o mundoI Feus est conosco e 4risto aescol*eu como :eu trono paraB atra?s delaB reinar sore tudo. :aemos /ue Portugalcome!a a se le?antar de no?o e /ue a sua ganEncia por ouroB prata e pedras preciosas desmedida. ;ntendem os portugueses /ue ningum tem direitos sore as terras /ueB poracasoB um de seus na?egantes descoriu. A ;scola de :agres somente prepara os

    *omensB en?iando-os em e

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    &( (Lancellin) Joo Nunes Maia

    AssimB em um dia do ano de #60B em /ue reina?a em 9oma noc=ncio VB ouJoo >atista PanfiliB desemarca?a no litoral do >rasilB secretamenteB na condi!o deturistaB o en?iado do rei da ;span*a.

    Am?el e con?i?enteB dominando muitos idiomasB @ no arco /ue otransporta?a para a praiaB relacionara-se com os remadores escra?os.

    Fesceu MirameB pela primeira ?e em corpo f,sicoB nas terras com as /uaissempre son*ara. 4omo /ue agindo segundo os ditames do cora!oB descal!ou as otas episou a terraB sentindo-a so seus psB e como /ue se identifica?a com elaB receendo-l*eo calor. Ao mesmo tempoB lgrimas /ue mare@a?am seus ol*os ca,am no solo generoso/ue as receiaB umedecendo-se com elasB ocorrendo desse modo uma permuta de?aloresB cu@os resultados enficos seriam constatados atra?s dos tempos.

    Acontecimento not?el em sua c*egada foi o fato de ?rios ,ndios /ue seencontra?am na praia ?irem ao seu encontro como /ue para recepcion-loB ao tempo

    /ue o feiticeiro da trio a ele se dirigia eB apontando para o seu lado direito eaagiO >aagiO>aagi era uma di?indade ind,gena tida pelos estran*os como uma lendaB /ue

    cura?a os enfermos atra?s dos curandeiros das trios. ;raB na realidadeB uma entidade

    espiritual e ?in*a ao lado de 7ernandoB a@udando-o a andar na areia onde seus psdeslia?am. ;steB logo sentiu-se cercado pelos no?os amigosB /ue nele sentiam condi!Desde proporcionar al,?io aos sofrimentos e persegui!Des por /ue ?in*am passandoB ante odom,nio dos in?asores estrangeiros.

    Apesar de ainda no falar seu idiomaB entendia-os pelos gestos e por intui!oB o

    /ue denota?a a afinidade e

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    &) INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    /ue @ a escutara antesB mas /uando Ac*a?a-se perdido no oceano dos sculos. 4ontudoBa ?o fe-se ou?ir no?amente.

    7ernandoB podes ?ender todas as tuas posses na ;span*a e distriuir odin*eiro entre os necessitados de tua ptriaO 's da/uiB necessitando passar pelosprocessos reno?adoresB precisam mais da tua ri/uea mentalB do resultado de tuas mos

    operosasB do tesouro armaenado em teu cora!o e da tua presen!a confortadoraOMirameB entoB resol?eu en?iar procura!o a amigos de sua confian!aB

    autoriando-os a dispor dos seus ens e distriuir o resultado entre os carentes esofredores da Pen,nsula rica.

    No c*egou a ficar saendo o /ue foi feito de suas ri/ueas materiaisB pormBpassou a ?i?er um estado de consci=ncia tran/uilaB Knica ri/uea /ue acompan*a seusportadores eternidade afora.

    Aps a/uelas pro?id=nciasB sua ?ida em muito mudou. A/uele *omem culto e

    fascinante foi descoerto pelos cate/uiadores entre os ,ndios e os escra?os africanosBcomo pastor de dois rean*os. Alguns ,ndios e negros no se da?am emB *ostiliando-se mutuamente. 3raal*ando arduamente pela apro

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    &* (Lancellin) Joo Nunes Maia

    tamm tomara seus cuidadosI lemrando-se de um cordo com ?rios ns intercalados/ue carrega?a em seu ornalB tomou-o e com ele amarrou a perna ofendidaB na altura do@oel*oB impedindo a circula!o. 3al cordo ele receera de sua me /ueridaB nos minutosfinais de sua ?ida na 3erraB e

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    &+ INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    PERFIL

    ' nosso diretor espiritual eraB /uando reencarnadoB altoB de porte eselto enoreB caelos encaracolados da cor do ouro ?el*oB os /uais traia amarrados para trs.3in*a testa amplaB denotando intelig=nciaB te roneada pelo trrido sol do norteB ol*os?erdes /ue lemra?am os cana?iaisG dois incisi?os eram ligeiramente separados.

    :eus lios eram pouco salientes e o nariB grande e le?emente ac*atado napontaB no c*ega?a a tirar-l*e a formosura do rosto.

    Apesar do constante sorriso nos liosB seu semlante era gra?eG algumas rugas@ demonstra?am as conse/u=ncias do desconforto f,sico e dos traal*os em fa?or dos*umildes.

    :ua morte ocorreu num /uadro de ele?ada sua?idade. 's negros e os ,ndioscate/uiados forma?am e

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    ' (Lancellin) Joo Nunes Maia

    %AENA

    a*enaB /uando encarnada no sculo % depois de 4ristoB foi rain*a de triosraras nos montes Crais.

    Jo?em rousta e inteligenteB nunca se descontrola?a diante das ad?ersidades.;ra um ;sp,rito de energia dominanteB de uma for!a de ?ontade sem limitesB /ue

    descon*ecia /ual/uer ostculo. 9espeita?a os inimigosB sem tem=-los eB /uandonecessrioB impun*a sua autoridade frente das atal*as. ;ntre seu po?oB eraconsiderada profetisa.

    %encida em comate pelos mongis /ue a odia?amB a*ena foi morta por eles eamarrada cauda de um ca?alo montado por um dos l,deres inimigos. :eu corpo foiarrastado por terreno acidentado eB de ?e em /uandoB era le?ado at um riac*o ondeseu sangueB c*amado pelos algoes de sumo ?enenosoB tingia as guas cristalinas.Na/uela pocaB era essa uma prtica comumB /ual eram sumetidos os ?encidos.

    ;ntretantoB a*enaB ;sp,ritoB no c*egou a sofrer com tal per?ersidadeG to

    logo cruou o portal do mundo espiritualB foi amparada por mos aen!oadas /ue aisolaram da tragdia dos seus restos mortais.

    Aps um per,odo de refaimentoB ?oltou ela com mais fulgorB em esp,ritoB aopo?o /ue tanto ama?aB procurando a@ud-loB em como aos considerados inimigos de

    sua trio. Procurou inspirar os l,deres na cria!o de no?as leisB mais *umanas e @ustasBampliando os direitos dos mais necessitados e sumissos.

    Alma sens,?elB a*ena passou a oser?ar e a se interessar pelas coisas danatureaB ?endo nela um mundo no?o e um imenso campo de aprendiado a con?id-la.

    7oi num dia em /ue contempla?a as mara?il*as da cria!o do PaiB sentindo a ?idapalpitar em tudo e o amor do :er :upremo irradiar em todas as dire!DesB /ue ela ou?iu

    uma ?oB com a sua?idade peculiar aos seres anglicosB l*e dierIS 7il*aB nunca penses /ue o uni?erso morto e /ue a ra!a *umana independe

    da 7or!a Cni?ersalB /ue se c*ama FeusO No e

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    ', INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    A ?o silenciou e a*ena ol*ou em ?oltaB procurando inutilmente /uempronunciara tais pala?ras. ;m prantosB caiu de @oel*osB ei@ando o solo arenosoB como seregasse com suas lgrimas as sementes da/uilo /ue ou?ira. Huis agradecerB mas sumiu-l*e a ?o e oscureceu-se o seu racioc,nio. Apenas conseguiu c*orar.

    Huando read/uiriu o e/uil,rioB era alta madrugadaB no tempo dos *omens.

    4amaleanteB notou a presen!a de dois ancios /ue a a@udaram a se le?antarBcon?idando-a a repouso tonificante. 8ra!as sua naturea forteB em poucos segundosrespira?a ali?iada em um casaro confort?elB onde seus enfeitores l*e trourasil recursos e

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    '2 (Lancellin) Joo Nunes Maia

    PERFIL

    4aelos longos e negrosB em ?olumososB grossos e ril*antesG sorancel*asfec*adas e espessasB mostra algumas rugas na testa. Apesar da apar=ncia eseltaB seusomros so largos e as mos grossas e alongadas. 3em o nari um pouco adunco eB norosto o?aladoB apresenta uma e

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    '% INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    A&!LIO

    A,lio nasceu em Porto AlegreB no fim do sculo passadoB para uma ?ida muitotumultuada em rela!o ao passadoB ou se@aB pela for!a do carma. ;ra fil*o Knico de pais*umildesB aos /uais o tempo proporcionou oportunidades /ue foram apro?eitadas com*onestidadeB traendo-l*es e

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    '& (Lancellin) Joo Nunes Maia

    mudaram-se de Porto Alegre para lugar ignoradoB a fim de no serem encontrados pelofil*o. A sua me morreu e o pai contraiu no?o matrimnioB encontrando na no?a esposamais apoio para se afastar do fil*o.

    %e@amos /uanto o amor ego,staB /uando no assenta suas ases no Amoruni?ersal. Pode mudar de e

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    '' INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    gratido da?a-l*e o consel*oB entretantoB o cora!o o faia lemrar-se dos seus pais no9io 8rande.

    Passados alguns anosB casou-se com a fil*a de um grande industrial de :oPaulo. Afiniou-se de tal maneira com a mo!aB /ue in?e@a?a a muitos sua ?ida em fam,lia.Le?ou o delegado e seus familiares a morar com ele na capital paulistaB onde tudo corria

    s mil mara?il*as.Fe ?e em /uandoB do,a seu peito e o cora!o acelera?aB diante da lemran!a

    dos seus genitores. 9ecol*ia-seB entoB em profundas medita!DesB sem con*ecer osfundamentos da/uele estado psicolgico e emoti?o.

    4erto diaB con?ersando com um amigo em /uem muito confia?aB relatou seusconflitos ,ntimos. ' amigo o ou?iu pacientementeB esperou /ue a emo!o de A,lio seeii. A,lio recon*eceu imediatamente o timre da ?oI era sua /uerida me.

    4a,ram em prantos os doisI fil*o e genitora. Fepois de acalmados pelos presentesB elafalou a seu fil*o coisas muito particularesB entrando em detal*es /ue somente A,liocon*ecia. ;steB da/uele dia em dianteB passou a ser um assistente e traal*ador

    constante da entidadeB arindo a mente e o cora!o para a ?ida ?erdadeiraBcompreendendo /ue o /ue l*e falta?a era essa filosofia mara?il*osaB cu@as ases Allanardec assentou na 7ran!aB pelas oras /ue dei

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    '( (Lancellin) Joo Nunes Maia

    FERNANDO

    7ernando nasceu em :al?adorB >a*iaB no ano de #"5+B data em /ue o mundoespiritual superior esta?a preparando a/uele ;sp,ritoB @ encarnadoB /ue ?iria a ser o4odificador do ;spiritismoB para a sua grande misso de restaurar os ensinos do 4ristono planeta.

    7alanges de ;sp,ritos superiores desceram face do gloo terrestreB com asagrada tarefa de a@udar na difuso da Foutrina dos ;sp,ritosB /ue traia a andeiraradiante de Jesus 4ristoB tendo nela gra?adaB com letras de luB a sulime di?isaI F;C:B49:3' ; 4A9FAF;.

    ' ;spiritismo seria re?elado o@eti?ando a reformula!o dos conceitos dos*omensB faendo con*ecido o ?erdadeiro ;?angel*o de Nosso :en*or Jesus 4ristoB oe?angel*o do AmorB suplantando o e?angel*o do interesseB por onde os *omens esta?amtril*ando. ;le ?iria por ardecB no para desfaer as coisas oas feitas pelos *omensB

    mas para dar impulso s ?irtudes es/uecidasB arindo igualmente as portas por onde se

    poderia ?er e sentir a e

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    ') INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    Huando de posse de uma ?asta culturaB ?oltou ele ao >rasil e encontrou os seuspais arruinados. Cma nu?em negra de infortKnios *a?ia ai

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    '* (Lancellin) Joo Nunes Maia

    CELES

    Por for!a do passado tenerosoB 4eles nasceu em er!o misrrimoB em umairro do 9io de Janeiro. :eus paisB muito carin*ososB coriram-no de afetoBproporcionando-l*e um lar feliB emora pore. Apenas o seu estado f,sico aorrecia epreocupa?a seus genitoresB /ueB sem dar mostras disso aos parentes e amigosB

    comenta?am com tristea entre siB por ?eesB na calada da noite.MasB diiamB se a ?ontade de FeusB /ue assim se@a. Liam a >,lia todos os

    diasB principalmente eira da cama de 4elesB /ue arregala?a os ol*osB parecendo dier/ue esta?a entendendoB por processos /ue os pais descon*eciam. A/uele lar eraseguidor da 9eforma religiosa eB por ,ndoleB no gosta?a de fanatismo. 9espeita?a todosos credosB como sendoB todos elesB camin*os para Feus.

    4eles nasceu alei@adoB tendo as duas pernas atrofiadasG no tin*a ra!osBfalta?a-l*e uma orel*a e a naturea suprimira-l*eB aindaB os caelos.

    A pala?raB no come!oB foi muito dif,cilI 4eles era gago. No entantoB a for!a de

    ?ontade f=-lo desen?ol?er as ?ias do ?ero e passou a con?ersar /uase /uenormalmenteB com uma lucide impressionanteB tanto /ue muitos irmos da igre@a /ueseus pais fre/Yenta?amB ?in*am ?isit-lo e ou?i-lo falar de passagens da >,liaB ?istasso no?o aspectoB e

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    '+ INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    tais atos foram sementes plantadas no seu prprio camin*o. ;leB transformado esentindo o nascimento do 4risto no cora!oB pediu para ?oltar 3erra e reparar suasfaltas no longo camin*o da e

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    (, INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    comportamento na igre@aB assim como em suas prega!Des. No seu cora!o aceita?a como?erdadeira a comunica!o dos ;sp,ritosB c*amados mortos com os seres denominados?i?os.

    Ao fim de suas dif,ceis pro?asB 4eles ?oltou ao amiente espiritual e continuasendo mdiumB para /ue outros esp,ritos se manifestem por seu intermdio. uma

    criatura mara?il*osa /ue nos a@uda constantemente sem reclamar e com amor.Acreditamos /ue seu perfil ficou em delineado em nossa narrati?aB e por isso

    no ?amos detal*-lo.Hue Feus o aen!oe.ZAs coisas no permanecem como os *omens /ueremB e simB como Feus

    determina.

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    (2 (Lancellin) Joo Nunes Maia

    GALENO

    8aleno te?e a sua Kltima reencarna!o na tliaB em 8=no?a. ;m tr=sreencarna!Des /ue ti?eraB em pa,ses di?ersosB con*eceu na carne o desconfortoB a dorB acalKnia e o escrnio. Nessa Kltima ?ida foi padre e soue sor?er o clice da amarguraBtransformando-o em ?in*o do Amor.

    7oi perseguido at pelos seus irmos de cren!aB pela renKncia /ue ti?era acoragem de adotar. Nunca guardou para si um centa?o se/uerB /ue ti?esse sido gan*oem fun!o religiosa. :empre comateu esse comrcio dentro da gre@a. Fedica?a certas*oras ao traal*oB era *il carpinteiroB gan*ando o necessrio ao seu sustento com asprprias mos.

    8aleno ?i?eu 0# anos em ?i?idos. As suas mos cale@adas refletiam as marcasdo traal*o com 4risto no cora!oB por/ue traal*a?am com amor. :ua criati?idadetransforma?a o traal*o na madeira em uma arte sulimeB no entantoB sentia o maior

    praer /uando empun*a?a as ferramentas na feitura de coisas Kteis. 3raal*a?a por

    encomendaB masB no gosta?a de idealiar e faer esttuas ou imagensB por no ?er nelasnen*uma utilidade eB ainda maisB por prenderem as pessoas no fanatismoB

    Furante &1 anosB 8aleno sofreu com duas c*agas ?i?as nas ndegasB /ue ooriga?am a traal*ar sempre em p. Nen*um remdio aplicado surtira efeitoB mas

    agradeciaB feliB por ter as mos li?res para traal*ar. ;ra ele muito procurado em suaoficinaB atendendo a todos sempre com om *umorG entretantoB @amais interrompia umser?i!o para con?ersasB argumentando /ue podia perfeitamente faer as duas coisas aum s tempo. 8ra!as sua autodisciplinaB o ?el*o 8aleno se liertou das influ=ncias

    malfae@as. No se ressentia mais com ofensasB de onde /uer /ue ?iessem. 's seussuperiores na religio respeita?am sua ?ida c*eia de dignidadeB mas procura?am afast-

    lo dos meios mais re/uintadosB por no ser um representante altura do cleroB nas?estes e na linguagem afetada /ue eles tanto ?aloria?amB para dar uma oa impresso.Mais aindaB ele recusa?a as ofertas polpudas /ue as consci=ncias pesadas /ueriam darem troca de al,?io do remorso e de um lugar no cu. %i?ia mais ou menos margem dagre@a suntuosaB para ?i?er a gre@a do 4ristoB na simplicidade de sua oficinaB recordando

    o sulime carpinteiro da 8alileia.8alenoB /uando sentiu /ue esta?a sendo afastado do seu posto na gre@a

    9omanaB no re?idouB no sofreu nen*uma emo!o destruti?aB no @ulgou osrepresentantes de 9omaB nem ofendeu ningum. Ac*ou /ue era a ?ontade do :en*or e selemrou de Paulo de 3arsoB ao falar aos 3essalonicencesB como se ac*a registrado nocap,tulo 5B ?ers,culo #"B da sua primeira cartaI ;m tudo dai gra!asB por/ue esta a?ontade de Feus em 4risto Jesus para con?osco.

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    (% INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    :entiu um em-estar indi,?el no cora!oB ao recordar esse te

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    (& (Lancellin) Joo Nunes Maia

    LANCELLIN

    J /ue fi um rpido *istrico de cada compan*eiroB no poderia me furtar aode?er de falar algo sore mim mesmoB emora /uase nada ten*a a dier.

    :ou um reincidente em faltas gra?es e ti?e a felicidade de reencarnar em ?riospa,sesB inclusi?e no ;gito antigoB onde pude oser?ar e aprender muita coisa sore a

    ci=ncia espiritual e a paci=ncia de oser?ar a lentaB mas constanteB marc*a e?oluti?a.A min*a Kltima estadia foi na 7ran!aB pa,s encantadorB onde a flor intelectual e

    a andeira de lu dos altos ensinamentos reno?adores do 4risto deram in,cio a umano?a marc*aB de sorte a arir os ra!osB acol*endo o mundo inteiro.

    ' ;sp,rito uma c*ama di?inaB na se/u=ncia da eternidadeB e a sua casa oCni?erso. Feus criou leis compat,?eis com a sua naturea para o guiar onde /uer /uese@a nessa imensido infinita eB de acordo com essas leisB onde ele esti?erB col*er o /ueplantouB pela for!a da @usti!a da 8rande Lu Cni?ersal.

    ' nosso enfeitor Mirame sempre nos fala /ue o! in)ort3nio! nunca erram o

    endereo. 's prolemas so li!Des de rea@uste e a dor a grande mestra /ue nos ensinaem todas as fai

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    (' INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    resultadosB o /ue me traia grande alegria.;ra apai

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    (( (Lancellin) Joo Nunes Maia

    ' (arte

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    () INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    REGRAS NO LA&OR DO &EM

    #. 4apacitarmo-nos para o traal*o a ser feito.&. 3raal*arB em /ual/uer circunstEnciaB com amor.1. Jamais reclamar em ser?i!o.. Nunca usar a primeira pessoaB /uando falar.

    5. Nunca es/uecer o aprimoramento constante.6. No perder tempo com /uem se es/uece de ser?ir.. 'ser?ar a pontualidadeB sem afli!o.". 4onser?ar a alegria pura nos de?eres a realiar.0. Ampliar cada ?e mais a f no cora!oB com a presen!a do racioc,nio.#+. No recuar ante o de?er firmadoB com Feus e 4ristoB na consci=ncia.

    [

    ;stes de pontos de refer=ncia so sicos. Huando necessrioB consulta consci=ncia.

    No mundo espiritualB no ficamos ansiosos por fenmenos /ue se classificamBna 3erraB como milagres. A nossa oser?a!o todaB ou /uase toda na conduta do

    instrutor /ue opera na rea da seara do :en*orB a /ue fomos c*amados a ser?ir.' e

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    (* (Lancellin) Joo Nunes Maia

    ORAO

    Antes de iniciarmos nossas tarefasB dirigimo-nos para uma imensa campinaBonde a ?egeta!o rasteira nos da?a uma ?iso grandiosa da saedoria de Feus. ;ra altamadrugada. ' magnetismo amiente era dos mel*ores e as estrelas distantesdespe@a?am suas plidas claridadesB mas carregadas de possantes energiasB em todas as

    dire!Des da ?ida terrena. No se ?ia ali a/uela massa magntica inferiorB comum aosgrandes centros da ci?ilia!oB no teto da natureaB nem tin*a o miasma sufocante /uese desprende dos animais. ;ra um templo ma@estosoB por/ue nele traal*aram as mosde Feus e no *a?iaB aindaB sido tocado pelas mos dos *omens.

    ' nosso enfeitor MirameB de posse da pala?raB assim se e

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    (+ INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    ambiente da possante vegeta*$o em toda a erra e curvamo1nos ante essa beleza "l)rea da natureza,que obedece ' vontade d2Aquele que tudo "ez!...

    Pedimos aos sp3ritos do reino verde, que nos a%udem a a%udar onde "alta, por vezes, aharmonia, onde a dor tenta passar os limites que os cora*es possam suportar.

    4om as nossas sensibilidades ampliadas, por acrscimo de miseric)rdia, percebemos a

    energia que nos chega atravs dos ventos que sopram de todos os lados. les, para n)s, s$o o ve3culo deoutros poderes que nos v&m de dist5ncias imensurveis e que sempre acodem ao chamado do Amor.Senhor, ensina1nos a amar. 4om o ambiente que os nossos companheiros a%udam a "ormar,

    percebemos e sentimos emanar das montanhas, radia*es ben"aze%as em toda a gama de "requ&nciaque o mineral e0pressa na escala da evolu*$o.

    ()s pedimos 's intelig&ncias que trabalham nessa ordem da cria*$o, nos servir, quando anecessidade nos levar a gritar por socorro. /ue tudo o mais nos venha 's m$os, Pai, para que essasm$os operem no bem, em todas as diretrizes da vida.

    Assim se%a.

    3erminada a ora!oB Mirame conser?ou-se por instantes com os ol*oscerradosB em profunda concentra!o. %iam-se sair do seu peitoB pro@e!Des de lues detodos os matiesB em /ue predomina?a um aul encantador. Pela nossa ?iso espiritualno consegu,amos ?er perfeitamente a fisionomia do nosso amigo e enfeitorB por estarcircundado de uma policromia indescrit,?elB pro?inda de todos os reinos da naturea

    ma@estosaB em sua dire!o.Alm dissoB ?,amos /ue est?amos cercados por um grupo de entidadesB para

    mim descon*ecidasB de mos entrela!adasB /ue canta?am um *ino de gratido ao

    :upremo :en*or do Cni?erso. 4omo se ?iessem das estrelas maioresB ca,am faiscantes

    estrelas minKsculas em todos nsB perfumando o amiente e se alo@ando em nossoscora!DesB le?ando-nos a sentir um conforto indi,?elB em forma de disposi!o para otraal*o.

    NsB /ue est?amos em torno de MirameB ?,amos-nos diante de uma grande

    telaB onde esta?am pro@etados todos os reinos da naturea imponenteB a desprender osaromas /ue l*es so peculiares.

    :urgiuB entoB no pensamento de todos nsB essa fraseIEi! a* a re!'o!ta de 7eu! 'or interm(dio do! an.o!8;st?amos prontos para o traal*oO

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    ) (Lancellin) Joo Nunes Maia

    REUNINDO APRENDI"ES

    Fepois da preceB tomamos posi!o de traal*o e rumamos para uma pe/uenacidade mineiraB onde fraca claridade ilumina?a as ruas. A serenidade do amiente eraum con?ite medita!oB entretantoB @ est?amos com o es/uema pronto para umoperoso traal*oB @unto com algum /ue poderia nos fornecer recursos flu,dicos para

    realiarmos algumas tarefas em enef,cio de irmos enfermos.Hueremos esclarecer /ue os irmos encarnados escol*idos e considerados

    aptos ao traal*o de desdoramentoB ou ?iagem astralB sero identificados por nKmeros.AssimB no caso ora apresentadoB traal*amos com o compan*eiro /ue passaremos ac*amar de %inte e No?e.

    Adentramos em um casaroB onde algumas pessoas se reuniam na sala emfranca con?ersa!o acerca de comein*os assuntos do lar. A?an!amos para o /uarto do%inte e No?eB /ue l no esta?a. %oltamos sala e ti?emos not,cias corretas pelo guia da

    casaB de /ue %inte e No?e no esta?a em na/uela noiteG tin*a tido ?rios

    aorrecimentos durante o dia e nada dera certo no seu programa preestaelecido.;n/uanto 7ernando sa,a sua procuraB A,lio come!ou a preparar o amienteG

    lan!ando as mos em ?rias dire!Des na sala. Nota?am-se fac*os de fluidosdesprendendo-se dos seus dedos. Pudemos perceer duas entidades de mau *umor

    andando in/uietas pela salaB proferindo pala?rDes. Ainda maisB acompan*a?a esses dois;sp,ritos uma espcie de fuma!a ftida /ue empesta?a a atmosfera por onde elespassa?amB de tal maneira /ue era perceido at mesmo pelas mul*eres entretidas nacon?ersa!oB /ue atriu,am tal odor len*a /ue ardia na lareira.

    A,lio con?ersou ao p do ou?ido de a*ena e essa tomou posi!oB en?ol?endoo compan*eiro de certo magnetismoB faendo com /ue ele amoldasse seu perisp,rito em

    uma forma assustadora diante dos dois personagens das somras. 3o logo ?iram nossocompan*eiro transfiguradoB a/ueles ;sp,ritos correram espa?oridosB fugindo pela portados fundos da casa. A,lio ?oltou ao seu estado normalB agradeceu a a*ena e passoupara o /uarto de %inte e No?eB onde a opera!o de limpea seria mais dif,cilG a atmosferaesta?a pesadaB carregada de fluidos deletrios /ue o ?ento no conseguia transportar

    para fora da resid=ncia. Cm @anelo entreaerto da?a a entender /ue o prprio ocupanteda/uele amiente no esta?a suportando o /ue ali se respira?aB @untamente com o ar.

    A,lio meditou por alguns instantes e suas mos come!aram a se iluminarBatraindo para si as nu?ens negras do amienteB /ue se a?olumaram em seus ra!os.9ecol*idas todas as emana!DesB /ual massa putrefataB apro

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    ), INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    as dire!Des e dei

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    )2 (Lancellin) Joo Nunes Maia

    S No tens ?isto em @ornais e re?istasB particularmente os espiritualistasB asnot,cias referentes m/uina de fotografar a auraB in?entada pelo ca!a& 4ir&ian Anaturea no d saltosB todos ns o saemosB pormB nunca para no seu programae?oluti?o. Nesse fec*amento de ciclo *istrico da *umanidadeB /uando outro maisimportante ir ter in,cioB muitas no?idades iro surgir em fa?or de todos ns. A prpria

    mediunidade ?ai sofrer algumas modifica!Des. Na comunica!o entre os *omens e nsBdesencarnadosB as dificuldades iro desaparecendoB com a diminui!o da ignorEncia. AfacilidadeB como temos ou?ido dos nossos maioresB depende de um Knico aspectoB /uesintetia todos os outrosI e?olu!o.

    %oltamos nossa aten!o para o amienteB onde todos @aiam adormecidosBe

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    terapia con?eniente.Mirame nos e

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    )& (Lancellin) Joo Nunes Maia

    perceiaB mesmo /uase dormindo e se esfor!a?a para ficar com os ou?idos atentosB semcontudo saer ao certo por onde esta?a ou?indo to elos conceitos acerca das ?erdadesespirituais.

    ;n/uanto 4eles e a*ena traal*a?am para /ue o nosso amigo 8aleno falassecom o %inte e No?e ;sp,ritoB A,lio faia sua rondaB necessria em todo o amienteB

    dispersando algumas entidades indese@adasB de forma /ue o traal*o corressenormalmente.

    Mirame tocou os dedos de le?e em meu omro e falou com a randura /ue l*e peculiarI

    S LancellinO Fe?es saer /ue o corpo *umano um uni?erso em miniatura.:omente no corpo deste mo!o /ue ora escol*emos para adestrar neste tipo de traal*o ecom ele aprendermosB ?iramB traal*am e se aprimoram /uase setenta tril*Des declulasB como se cada uma delas fosse um motor ?i?o. ;B ainda maisB elas so oedientes

    ao comando da almaB desde /ue essa alma aprenda a comand-las. Nesse uni?erso*umano e

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    )' INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    SA!DA DO CORPO

    %inte e No?eB no estado intermedirio da ?ig,lia para o sonoB ou?ia tudo comcerta emo!o. FespertouB entretantoB aruptamenteB e se lemrou das pala?ras de7ernando. Fe /uem as teria ou?ido No seu ,ntimoB sentia /ue con*ecia a/uele tom de?oB pormB no se lemra?a de /uem e sentiu temor. 4omo costuma?a faer nos

    momentos de afli!o ou de dK?idaB apan*ou o ;?angel*o /ue conser?a?a sempre moBarindo-o com ansiedade. LeuB entoB em Atos dos ApstolosB o cap,tulo #6B ?ers,culo #+I

    Assim /ue te?e a ?isoB imediatamente procuramos partir para a/uele destinoBconcluindo /ue Feus nos *a?ia c*amado para l*es anunciar o ;?angel*o.

    Feus meuB pensou %inte e No?eB ser /ue estou ou?indo algum c*amadopara anunciar o ;?angel*o NoB no pode ser. :o muitas as min*as imperfei!Des.Apenas gostoB com sinceridadeB de ler os ensinamentos do Mestre e de esfor!ar-me parapratic-los.

    Fei

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    )( (Lancellin) Joo Nunes Maia

    em nossa autodisciplinaB o e

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    )) INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    a@udarB poderemos faer muita coisa em fa?or dos /ue sofrem. s um encarnadoB porconseguinteB podes fornecer aos compan*eiros doentes uma cota de energiaB /uepodemos c*amar de magnetismo animalB com mais facilidade do /ue poder,amos oterno plano espiritual. Para tiB tal tarefa ser de grande importEncia e ser?ir como ingressonas *ostes do em comum. ;m se tratando de caridadeB ser semente lan!ada no 4ampo

    Maior da %ida.' antigo proco fala?a com a ?o emargada pela emo!oB esfor!ando-seB pela

    for!a da *umildadeB para no dei

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    )* (Lancellin) Joo Nunes Maia

    Na antessalaB o amiente era de apreenso. Alguns familiares sacudiam-se emsolu!osB en/uanto outrosB aparentando cansa!oB coc*ila?am assentados.

    4ome!amos a traal*arB tornando o amiente mais serenoB /uando entrou o/uarto uma enfermeiraB sucedendo /ue esta?a em ser?i!oI mul*er de uns ?inte e oitoanosB forma f,sica encantadoraB ol*os grandes e e

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    )+ INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    son*ar. MirameB na/uele instanteB sem interromper os gestos e pensamentos de %inte eNo?eB nos mostrou na sua tela mental o /ue ele idealia?a e pudemos notar com nitideo modo pelo /ual ele dese@a?a a enfermeira. A sua mente empastou-se de magnetismoinferiorB de sorte a dar ?ida s imagens criadas. ;ssa massa negati?a desceu em seusmeridianos lentamenteB ostruindoB de espa!o a espa!oB alguns pontos sens,?eisB por

    onde circulam as energias gensicas. ;B ainda maisB no mesmo momentoB c*egaram/uele /uarto duas criaturas desencarnadasB com tre@eitos /ue no merecemcomentriosB /uase sem roupas e en?ol?eram %inte e No?eB saindo com eleB aplicandotodos os seus recursos de corrup!oB sem saerem /ue esta?am sendo ?istas pelosamigos da Lu. >ei@os e car,cias eram aplicados nos pontos sens,?eis das emo!Desda/uele irmo e eleB tomado de entusiasmoB nem se lemra?a mais da/ueles /ue oesta?am amparando desde o princ,pio da noite.

    L se foi o nosso compan*eiroB pensei. 3udo perdido. ' nosso esfor!o foi em

    ?o. MirameB captando meus pensamentosB adiantou com saedoriaIS LancellinB meu irmoO >em saes /ue nada se perde. Feus usa dos fatos para

    uma li!o maior. Ns @ esper?amos esse fracasso aparenteB mas c*egamos concluso

    de /ue ele fe algum progresso de um ano para c. Hue Feus o aen!oe. Feus to om/ueB saendo da desist=ncia de %inte e No?eB nos en?iou essa ?alorosa mul*erB nomomento e

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    * (Lancellin) Joo Nunes Maia

    agradecendo por tudo /ue nos animaste a faer. A nossa consci=ncia se encontratran/uilaB mas anseia por mais traal*oB traal*o /ue possa nos ?aloriarB aumentandoos nossos recursos de ser?irB desde /uando no ultrapassemos os limites /ue a nossae?olu!o tra!a. Pedimos-3e discernimentoB pedimos-3e compreenso em todas asdiretries a /ue nos propomos realiar em nome dTA/uele /ue a %erdade e a %ida.

    A@uda-nos a a@udarB sem /ue a a@uda se torne coni?=nciaG a@uda-nos a ampararB sem /ue oamparo incenti?e a pregui!aG a@uda-nos a contriuirB sem /ue a contriui!o nos le?e aofanatismo. Ns 3e agradecemos por todas as mos /ue operaram conoscoB por 3ua?ontade eB ainda maisB pelos resultados sustanciais desta noiteB e /ue tanto nosalegraramO Pedimos maisB /ue a@udes ao nosso irmo ainda preso nas teias dasensualidadeB mas /ue tem o cora!o palpitando de ondadeB a camin*o para o Amor.Hue ele desperte logo nos camin*os do ?erdadeiro >em. ;ntretantoB fa!a-se a 3ua?ontade e no a nossaB por/ue 3u saes mel*or do /ue nsB da/uilo /ue ele mais

    necessita no rumo para a felicidade. ; a esses /ue ora nos cercamB :en*orB /ue todas as3uas =n!os se@am para elesB pois foram eles /ue tudo fieramO3erminada a preceB sa,mos todos e

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    *, INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    APRENDI"ADO

    Lemrando o cap,tulo anteriorB om /ue ns mesmos procuremos ae

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    *2 (Lancellin) Joo Nunes Maia

    Fesde a massa do neutrinoB aos grandes acKmulos dos mundosB tudo fa parte da imensasinfonia so o camartelo di?ino.

    ' *omem do mundo f,sico precisa acordar para as realidades espirituais. A*ora est a,B e por ela ter c*egado /ue estamos traal*ando sem interrup!oB usandotodos os nossos recursos para /ue eles aram os ol*os de todos lu da %erdade.

    3oda?iaB om no es/uecer /ueB em todo empen*o digno de ser ?isto como ora Ktil naforma!o de ?alores espirituaisB o alicerce o Amor. 's mares so di?ididosB assim comoa terra e o arB as plantas e os animaisB e em cada di?iso * um plano de assist=nciainfal,?el por ser de ordem di?ina. Nos oceanosB desde o protoorio aleiaB no falta aprote!o dos ;sp,ritos encarregados nesse laor de Feus.

    As montan*asB campinasB la?ourasB cerradosB matasB *orticulturaB floriculturaBpecuriaB tudo recee as =n!os de FeusB atra?s dos ;sp,ritos adestrados neste ramode opera!o. ' ar e o fogo t=m suas falanges /ue os orientamG as c*u?asB at mesmo as

    tempestadesB os tufDes e os furacDesB /ue aparentemente so destruidoresB limpam anaturea carregada de magnetismo inferior plasmado na atmosfera pelo prprio*omemB /ue descuidou da *igiene mental. A naturea /uando est em fKriaB no dier demuitosB principalmente no tocante a terremotosB est respondendo ao *omem /ue a

    irrita com a /u,mica mental distonanteB a imprud=nciaB o dioB a prepot=nciaB as guerrasfratricidas e o ego,smo desmedido. 's tro?Des e os relEmpagos so desintegradores dosmiasmas /ue se acumulam como nu?ens na atmosfera terrestreB /ue t=m sua filia!oprofunda nos sentimentos inferiores dos *omensB principalmente no auso do se

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    *% INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    processadosB por faltar espa!o e por no ser dos ensinamentos mais urgentes.Procuramos apro?eitar mel*or o tempo e o espa!oB para o em de todos.

    No cap,tulo anteriorB ficou parecendo /ue o Knico aprendi era %inte No?eB masno foi assim. Acompan*a?am-no deenas deles e todos foram atendidos com a maioroa ?ontade. 7oram ministrados os mais ele?ados conceitos sore a conduta do *omemB

    mostrando-se o /ue de?e ser feito para /ue sur@a a *armonia espiritual e f,sicaB da mentee do corpo.

    Ao passarmos a outros cap,tulosB de ?e em /uando focaliaremos outroscompan*eiros em ser?i!oB em permanente teoria ao p do traal*o.

    [

    ;st?amos @ reunidosB nesta *oraB em linda praia do litoral rasileiroB onde o

    mar se agita como mos em sKplica ao 4riadorG as espumas rancas nas ondasB parecemo ?u usado pelas noi?as ou pelas mul*eres em alguns templosB em usca da prece.3anto a lua como as estrelasB faem um amiente de saudade para a/uele /ue usa esta*ora para medita!o e /ue senteB por ?eesB a/uela saudade sem saer ao certo de /uem

    ou de /u=.:e e

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    *& (Lancellin) Joo Nunes Maia

    onde a elea era o porto seguro da *armonia.4amiantes de lues nos c*amaram a aten!oI ol*amos para o mar eB como /ue

    desliando sore o feste@ar das guasB not?amos um grupo de entidades espirituaisaproai

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    *' INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    res?alaram na consci=ncia e no aceitamB aindaB a ?o do Mestre.;ste irmo /ue sucume fisicamente neste instanteB de?e ter algum mrito na

    pauta das ?idas passadasB em seus programas de reencarna!o. %e@amos /uem o assisteagora.

    's ?ampiros espirituais @ tin*am se retirado eB ao lado do rapaB ?ia-se uma

    sen*ora manifestando muito carin*oB pormB tendo dificuldades em ampar-loB pelaemo!o /ue toma?a o seu serB imantado de amor maternal.

    Apro

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    *( (Lancellin) Joo Nunes Maia

    energias na/uele pe/ueno campo de repouso. 7ernando apro

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    *) INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    preparo para a sa,da consciente do fardo f,sico tin*a muita sensiilidade na regio docrte< cereral. 9etirou as mos da dif,cil opera!o cranianaB alan!ou-as para os ladose notamos uma mudan!a na sua fisionomiaB parecendo uscar alguma coisa fora donosso amiente de traal*o. ;stendeu os ra!os em certa dire!o e receeu algo no arBdas mos de algum /ue no perceemos /uem fosse. ;m suas mos a?olumou-se um

    material de um rseo lindoB /ue logo escureceu um poucoB mesmo com a plidaclaridade do amiente. Mirame aplicou tal material em torno do crte< do candidato enotamos o afloramento de todo o flu

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    ** (Lancellin) Joo Nunes Maia

    no?o uma pa enorme no cora!o e come!ou a ?erB com alguma nitideB o /uarto c*eiode compan*eiros do nosso plano. >uscou instinti?amente os ra!os do nosso 8aleno edesatou em pranto como?edor. A/uelas mos to acostumadas a doar carin*oB /ueser?em a fraternidade leg,timaB desliou em seus crespos caelosB acalmando-oBau

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    *+ INICIAO - VIAGEM ASTRAL

    todos ns passamos. :omente ela d condi!Des para /ue despertemos e acudamos aoc*amado de Jesus 4risto. 7ora da dorB no estgio em /ue se encontra a *umanidadeB no* solu!o para os prolemas /ue ns mesmos criamos nos camin*os.

    Fescemos em uma resid=ncia em distante da metrpoleB onde perce,amosuma certa tristea. %,amos e sent,amos isso nas plantasB no arB por todo o amiente. Ali

    mora?am ?inte e duas pessoasB e das crian!as aos ?el*osB a lepra denuncia?a o por/u=do carter depressi?o e o Enimo reduido nas con?ersa!Des entre elas.

    %,amos a alegria na fei!o dos compan*eirosB e principalmenteB do nossoinstrutorB /ue penetra?a na resid=ncia como sendo *ito comum.

    's aprendies inconscientesB em processo do sono naturalB mantin*am-se apostos @unto de 4eles e a*enaB os Knicos /ue conseguiam ?er e con?ersarB pormanterem intencionalmente um certo grau de densidade no perisp,rito. 's outrosesta?amB para elesB in?is,?eis. Alguns dos candidatos mais sens,?eisB desconfia?am de

    /ue algum os acompan*ara. 4ento e %inteB /ue antes @ tin*a constatado a presen!a detoda a e/uipe respons?el pelos traal*osB perdia alguns de ?ista a/ui e aliB em ?irtudede uma constante mudan!a de ?ira!Des. ;leB como cl,nico acostumado com doen!as detodos os tiposB de?eria se sentir descontra,do no seio da/uela fam,lia sofredoraB no

    entantoB tin*a *orror doen!a de Qansen. :entia com pa?or o mau c*eiro /uedesprendia dos enfermosB o /ual o faia recuar ol*a?a para as suas prprias mos emtratadas e pensa?a na enfermidade /ue poderia tomar de assalto o seu corpo e destruir asua ?ida e sua profisso.

    :uitamenteB encontrou-se a ss no grande casaro. >ai

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    tremendo e com o cora!o aos saltos. Le?antou-se da cama tirando o palet do pi@ama epareceu ?er na sua pele alguns pontos coloridosB algo es/uisitos. 8ritou por socorroBtremendamente assustado. Cm mdico e amigoB esta?a de plantoB ?eio em sua a@udaBencontrando-o de fei!o transtornadaB mas tran/uilio-oB ao se inteirar do /ue sepassa?aB diendoI

    S 7oi um son*o S e deu oas gargal*adas.4ento e %inte nunca ti?era um son*o dessa maneiraB to n,tidoB to real. ;sta?a

    desassossegadoB mas o compan*eiroB com poucas pala?ras o acalmouB diendoIS 3oma um calmanteB parceiroB e ?ai descansar. 3i?este um pesadelo. Algum

    dos enfermos impressionou tua mente. 4ontinua a dormir e isso passar.4ento e %inte consertou o corpoB espregui!ou ?rias ?ees eB lemrando-se

    ?agamente do casaroB dos leprososB da/uelas c*agasB recome!ou a sentir-se mal. Fisseento ao colegaI

    S ;u ?ou contigoB participar do teu traal*o pelo resto da noite. No /ueromais dormir.%estiu-se apressadamente e saiu con?ersando com seu compan*eiro sore

    assuntos da profissoB procurando es/uecer o ocorrido. Mantin*a a impresso de /ue

    no era son*oB mas realidadeB e de ?e em /uando ol*a?a para os ra!osB sentindo le?ecoceira.

    %oltando nossa tarefaB aps a assist=ncia a todos os moradores da/uela tristeresid=nciaB ?erificamos /ue alguns irmos /ue no conseguiam dormirB @demonstra?am em seus rostos sofridos os primeiros sinais do sono reparador.

    A um ol*ar de MirameB 8aleno passou a orarIDeus, Suprema 9ntelig&ncia, que nos "ez a todos e a todas as coisas que e0istem! ()s eagradecemos do "undo do cora*$o por esses meios, que quali"icamos de recursos naturais e que tantonos a%udam a servir, que nunca nos "altam no momento em que precisamos.

    Senhor! Sabemos da ua paternidade absoluta e do eu amor sem limites, bastando queentremos pelas portas que a ua sabedoria nos abre por miseric)rdia. : o que e pedimos nestemomento de trabalho+ que nos a%udes a compreender melhor os nossos deveres e a ua vontade, noscaminhos que, por vezes, haveremos de percorrer.

    Pedimos1e nesta hora, Senhor, para estes nossos irm$os em decad&ncia "3sica, por esta"am3lia que tanto so"re com o derrame crmico na espon%a da carne. Pedimos1e, em nome de -esus, o

    al3vio para estes so"redores, o 5nimo a estes cora*es, no sentido de que eles tenham mais Paz e umpouco mais de esperan*a.

    Ser1nos1 de grande proveito, se a ua bondade nos permitir, voltar a esta casa outras vezespara compartilharmos deste drama, n$o so"rendo com eles em "alsos sentimentos, porm,incentivando1os para a paci&ncia para a toler5ncia, para a esperan*a. /ue a alegria n$o se%aesquecida nestes cora*es em provas e que a ua paz se%a com todos n)s.

    Na/uele momentoB @ eles se acomoda?am nas camas e muitos @ ressona?amtran/uilamente. 4*u?a de fluidos espal*a?am-se por toda a casa. ' amiente esta?a

    agrad?el e foram aplicados passes magnticos em todos eles e algumas curtascon?ersa!DesB pelo processo de telepatiaB condicionando ideias nas suas consci=nciasBpara /ueB /uando despertassemB as sementes de ?idaB de alegria e de pa come!assem agerminar.

    Partimos alegresB so o claro das estrelas e as =n!os do infinito.

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    E)PERI*NCIAS

    ;st?amos reunidosB pela gra!a de FeusB acima de uma florestaB cu@o ?erde seostenta?a como roupagem da 3erra.

    ' lugarB onde nos recol*,amos em preparo para o traal*oB era um posto desocorro destinado a prestar assist=nciaB principalmenteB aos ,ndiosB por/ue ningum fica

    desamparado das =n!os do 4riadorG cada criatura recee o /ue merece ou o /ue l*ecae na pauta das suas necessidades. Feus est em toda parteB caendo a ns outrosestar com ;le em todos os lugares.

    Ns nos reun,amos em uma imensa enfermariaB onde era dada a assist=nciaindispens?el a inKmeras entidades recm-?indas do fardo f,sicoB na/uela grande cidadede r?ores. Para os ol*os espirituaisB nesse par/ue ?erde se espraia?a uma grandeci?ilia!oB composta de ;sp,ritos e de ?e em /uando ?iam-se cara?anas de socorrodescendo e suindo em pleno laorB /ue escapa?aB s ?eesB nossa curiosidade.

    Logo /ue c*egamos /uele posto a?an!ado de assist=ncia espiritualB o ser?i!o

    nos con?idou a cooperarB e no nos fiemos de rogadosI comecemos no dif,cil traal*ode comunica!o entre os ,ndios desencarnadosB com o /ual Mirame se alegra?aBentregando-se profundamente ao e

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    >astou issoB para nos acomodarmosB e o a?io passou em nosso meioB como /uecortando o nin*o de casasB sem nos afetar em nada. 3raal*amos ali a tarde todaB ondesent,amos uma grande satisfa!o em a@udar. ; como era correspondida a assist=ncia detodos /ue ali se mo?imenta?amO

    3erminado o ser?i!o de assist=nciaB reunimo-nos em con?ersa!o ao p das

    redes ou camas simplesB muito parecidas com as usadas pelas triosB en/uanto Mirameentaula?a palestra com o diretor do posto.

    4uriosidade de min*a parte le?ou-me a me apro

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    7ernando escuta?a pacientementeB e ela prosseguiuIS 'l*aB nunca mais ti?e not,cias dos meus pais e parentes. Pergunta?a a todos

    os ca!adores /ue conseguia encontrarB aos /ue ?igia?am as di?isas de terrasB aos /uec*ega?am de outras trios amigasB e nadaO Por ?ees c*ora?aB de outras feitas entra?anuma onda de tristeaB o /ue era muito pior. As lgrimas parecem refrescar as

    lemran!as e nos do um to/ue de esperan!a no cora!o. ;uB com a/uela idadeB @ liaalguma coisa e escre?ia. ' meu pai era um *omem de certo saer. %eio parar nessasandas fora da ci?ilia!o por con?eni=nciaB pois a sua conduta no passado pediadistEncia da @usti!a dos *omens. Huando ?oc=s c*egaram a/uiB eu percei de /uem setrata?aB pois con*e!oB * muito tempoB o nosso pai espiritualB Mirame. Huanto eu de?o aesse amigo /ue nunca se separa dos /ue sofremO ;le con*ece a min*a ?ida muito maisdo /ue eu prpria.

    Lgrimas derrama?am-se nas suas facesB sem /ue a perturassem. Fe ?e em

    /uandoB ca,a em profunda medita!oB ao se referir aos dramas da sua ?ida.;la continuouB com a ?o tr=mula de emo!o e sofrimento moralIS Huando fui le?ada para a trioB o sofrimento maior foi espiritual. Na ala onde

    fui colocadaB as mocin*as da min*a idade se casa?am cedoB masB antes disso fui agredida

    por um ,ndio mal-encarado /ue sempre ?in*a trio o no tira?a os ol*os de mim.Pegou-me uscando gua um pouco distante da taa e /uase me matouG era /ual umanimalB ou pior. 4omo demorei a ?oltarB foram atrs de mim encontrando-meinconscienteB de maneira desagrad?el. ;sse ,ndio sumiuB nunca mais apareceu por lBonde a morte o espera?a. 7ui tratada pelos meios /ue a trio dispun*aB mas nunca mais

    ti?e oa saKdeB e uma grande tristea se apoderou do meu cora!o. No tin*a maisalegria eB ainda maisB da, a algum tempo ti?e de casar-me com um nati?o /ue me faiacontar a *istria do estupro sempreB en/uanto ele rola?a no c*o de tanto rir. ;u no

    podia pararB pois ele me agredia se eu o fiesse. 7oi um drama terr,?el. 3i?e ?rios fil*osB/ue pe!o a ?oc=s /ue os prote@am onde esti?erem. :into saudades deles.

    Huando notou cansa!o na/uela mul*er ?alorosa e simplesB 7ernando colocou

    seus dois dedos nos lios de Juriti ama?elmente e disseIS 4*egaB min*a fil*a %amos es/uecer os infortKnios e pedir a Feus por tua

    pa.

    ;la recostou mais o seu corpo nas cordas /ue l*e ser?iam de cama e fec*ou osol*osB /uerendo e

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    de interesse da pocaB desde culinria at pol,ticaB e dessa a altos conceitos teolgicosBcom as pessoas mais ?ersadas em tais ramos. Mandou morte pela fogueiraB umaplicado estudante de astronomia /ue se recusou a l*e ensinar os segredos dos astros eas mara?il*as do infinitoB por ?er nisso apenas mais um capric*o da @o?em mul*er. An/uisi!oB ndoa negra das pginas do catolicismoB iniciou-se com meras con?ersa!Des

    tericas durante o papado de Ale

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    sensiilidade ?egetal.Aguard?amos o sinal do nosso instrutor para partirmos. ;st?amosB nessa

    *oraB mais alm do postoB respirando com as r?oresB elementos /ue nos faiam maisfortesB energias /ue nos da?am mais ?ida para o om =

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    faca /ue ril*ou lu da lua eB com uma fKria sem precedentesB ?isou o cora!o da suacompan*eiraB /ue seria transpassado.

    MirameB em pr

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    ?i?=ncia dentro e fora de casa. Huanto a algum /ue ?i?eu em tua compan*ia e de cu@aingratido sempre te lamentasB esse irmo est em marc*a e?oluti?a como tuB carecendodas tuas preces mel*or compreender os des,gnios de Feus. ' teu mal maior reclamartodos os diasB e isso no le?a a nadaG ao contrrioB piora a tua situa!o espiritual. ';sp,rito /ue reclama dos infortKnios por /ue passaB cria em torno de si um amiente

    inferiorB um endurecimento no corpo ?italB de maneira /ueB dificilmenteB a alegria podese manifestarG o amor uni?ersal desapareceB somente se manifestando o amor-prprio.At a caridade /ue sempre faesB toma o cun*o da/uilo /ue pensas e sentes. Para /ue elase@a amor ?erdadeiroB preciso te liertares por dentro de todas as inferioridades. >uscao perdoB mas te es/uecendo das faltas receidasB por/ueB se no perdoaresB ficars nomesmo n,?el do ofensor.

    Mudou o tom de ?oB imprimindo nela um pouco de energia com amorIS Huerida irmB le?anta-te e ?amos limpar a mente nos ser?i!os do 4ristoB /ue

    ;leB para todos nsB o 4amin*oB a %erdade e a %idaOFuentos e Huine estremeceuB @ ligeiramente afastada do corpo f,sico.Mirame aplicou passes nos dois corpos eB separando-osB acalmou a nossa irmBafastando-a para /ue no fosse influenciada pelo soma.

    A anci ?iuB em primeiro lugarB os encarnados /ue esta?am conosco emaprendiado. ;ntrou logo em con?ersa!o com eles eB infelimenteB prendeu-se somentea reclama!Des e pedidos de assist=ncia para seus fil*os. ;ra um pensamento fi

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    Mirame apontou e seguimos na dire!o /ue seu indicador marca?a. 3r=scrian!as dormiam em um couro de oi aerto e alguns trapos ser?iam-l*es de coertas.As crian!as dormiam serenamente eB adianteB em um /uarto onde se podia ou?ir osoprar dos ?entosB esta?a um casalB cu@a mul*erB /ue mal respira?aB @aia num catre. '*omemB sentado em uma rKstica cadeiraB a coc*ilarB @ tin*a esgotado todos os seus

    recursos para mel*orar o estado da enferma. AgoraB era esperar o /ue Feusdeterminasse.

    a*ena ol*ou para Mirame com ansiedade e ele l*e falou ao ou?ido algo /ueno pudemos distinguir. ;ssa ?alorosa alma desapareceu como /ue por encantoBen/uanto 4elesB 7ernando e A,lio rodearam a cama em medita!o. 8aleno tomouposi!o diante da situa!o e come!ou por lemrar Jesus nas odas de 4an. 7alou doc*amamento dos disc,pulosB da difuso do ;?angel*oB do despertar das massas para a?ida espiritualB do 4al?rio e da con?erso de Paulo de 3arso.

    Mirame le?ou as mos ao fac*o de lu /ue liga?a Fuentos e Huine ;sp,ritoao corpoB imprimindo nele seus recursos energticos. FepoisB distriuiu ?rios passesem todo o tra@eto da coluna ?erteral at a ase da mesma. Nossa compan*eiraconscientiou-se de /ue esta?a realmente em esp,rito e sorriu para Padre 8aleno. Ao ?er

    nosso instrutor MirameB ia come!ar a c*orarB masB esse a impediuB diendoIS No *ora para esses sentimentosB min*a irmO %= o /uadro desta fam,liaO

    Precisamos traal*ar com urg=nciaO;la entendeu a situa!oB falando consci=ncia da sen*ora estendida na camaB

    maternalmenteI

    S No te desesperesB min*a /ueridaO ;stamos a/ui para a@udarO mprimiutanto amor nas pala?rasB /ue a mul*er ariu os ol*os e oser?ou com toda a nitide aanciB com as mos em sua cae!a. ; falou com dificuldadeI

    S Min*a meB Maria :ant,ssimaO A@uda-meB min*a meB eu /uero criar meusfil*osB /ue so todos pe/uenos. Pe!o sen*ora para me a@udar. ;u no /uero morreragora. A sen*oraB /ue me de JesusB pede a ;le por mimB pedeO

    Lgrimas mol*a?am seu rosto sofridoB sem interrup!o. Fuentos e HuineBou?indo tudo com paci=nciaB falou enferma com esperan!aB atendo de le?e em seurostoI

    S :ossegaB min*a fil*a. Feus no :e es/uece de ningum. ;le est em todaparte a nos a@udar. Maria e JesusB em /uem tanto confiasB iro a@ud-la. 3u ?ais sercuradaB em nome de FeusO

    Nesse momentoB a*ena retorna?aB traendo muitos recursos para oengen*oso traal*o de Mirame. %ia-se o miocrdio da enferma tomado por umaespcie de massa /ue impedia ti?esse ele a ?italidade necessria para omear o sangueaos pulmDesB onde ele iria se reaastecer de uma sei?a mais puraB mais ?i?aB /ue c*ega?a

    como o

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    centro de for!a coronrio tonaliou determinadas coresB imposs,?eis de serem descritaspela linguagem pore dos *omens. 8irou em ?rias ?elocidades at /ue criou umatonalidade KnicaB encantadora.

    Fa sua mente serena e lKcidaB partiu um fio de luB como /ue um isturi di?inoB/ue penetrou o tra< da enfermaB entrou no cora!o da nossa irmB mane@ado pela

    ?ontade do nosso enfeitor espiritual em uma *armonia impressionanteB c*egando aolado da massa /ue esta?a impedindo a/uele rgo de traal*ar no ritmo prprio. Notou-seB entoB o milagreI a/uela lu /ueimouB como /ue por encantoB a matria /ue causa?a omalB transformando-a em secre!o /ue foi asor?ida pela corrente sangu,nea. Aopera!o demorou uns cinco minutos. 4om a *ailidade de um grande cirurgioBMirame recol*eu a/uela lu cortanteB ao mesmo tempo cicatrianteB e pegou o /uea*ena trou

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    como um an@o. As crian!as rinca?am em correriaB em dire!o s salinas.' mar suspendia suas ondas como /ue saudando o no?o diaB e ns cant?amos

    em lou?or ao PaiB internamenteB ao ?er o em-estar da/uela fam,lia /ue tanto sofria. Porum instanteB a mul*er acordou e c*amou o maridoB /ue atendeu sorrindo e perguntandocomo ela se sentia.

    ;laB sorrindoB ol*ou para ele e come!ou a c*orarB emocionada. FepoisBperguntou pelas crian!as. ;lasB /ue @ esta?am de ?oltaB entraram gritando e ara!ando ame.

    S MameB a sen*ora sarou S perguntou uma delas.; elaB com a fala meio cansadaB disseIS :areiB meus fil*os. Nossa :en*oraB me de JesusB me curou esta noite. ;u a ?iB

    gra!as a FeusB gra!as a FeusO' maridoB emocionadoB c*orou tamm com a mul*er e os fil*os.

    A/uela /ue @ esta?aB *a?ia /uase um m=sB alimentando-se poucoB anunciouesta?a com fome. Hueria comer eB se poss,?elB le?antar-se. ; foi o /ue fe. 's ?iin*osforam c*egando eB em poucos minutosB uma pe/uena multido @ saia do ocorrido.Alguns diiam /ue era um milagre.

    S A Joana ia morrer e sarouO 4omo Feus omO S e

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    COLETANDO DADOS

    A noite esta?a carregada de nu?ens negrasB impulsionadas pelo ?entoB entre oriomar dos tro?Des e as descargas eltricasB no fenmeno natural de purifica!o doamiente terreno. A?es e animais assustadosB procura?am refKgio onde sua ?iso noperceesse o aguaceiro prenunciado.

    Huanto a naturea entende a necessidade do *omem e de todos os demaisseres ?i?entes na moradia planetriaO ' mar uma fonte inesgot?el de ?ida /ueaastece ?idasG as guas soem em forma de ?aporB modificam-se nas alturasBrecompDem-se por coeso molecular eB no?amente como guaB caem pela lei dagra?idade nos pontos /ue as intelig=ncias superiores ac*am con?eniente. 4ontudoB faces pro?as coleti?as pelas /uais a *umanidade ainda tem /ue passarB alguns pontos domapaB principalmente no >rasilB enfrentam grande escasse de c*u?as.

    ;m certas lin*as paralelas aos meridianos da 3erraB fisicamenteB * for!as

    magnticas /ue e

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    mil*ares de ;sp,ritos /ue nasceram a/ui por misericrdia de FeusB no sentido deguardarem a esperan!a de retornaremB um diaB ao cora!o desta ptria de lu. :eroatra,dosB entretantoB para o meio dos e

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    ao limite de e?olu!o de um po?o. ' progresso arrasta na!Des e continentesB mundos esisB constela!Des e gal

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    ,& (Lancellin) Joo Nunes Maia

    livro que, por e0cel&ncia, santo; Senhor, u bem me conheces! < eu cora*$o conhece omeu e bem sabes que eu quero ouvir a ua verdade acima de todas as ideias das ci&ncias,das "iloso"ias das religies, incluindo esta, ' qual perten*o que muito respeito e a que meentreguei como pastor de almas, mesmo sabendo que u s a realidade universal, que nosapresentas mais evidente na incon"und3vel presen*a de (osso Senhor -esus 4risto.

    /ue "azer, meu Deus, com essas ideias que, de quando em vez assolam minhamente, povoando o meu cora*$o; ($o tenho o direito de %ulg1las como sendo negras, poisme trazem um bem1estar intraduz3vel. ncontro1me num dilema que % passa a con"lito, nomeu mundo interior.

    Sei que o sp3rito Santo nos inspira para "alarmos dos conceitos deste livro, paraampliar com cuidado os ensinamentos que vertem das pginas deste pergaminho de luz,mas, n$o podemos sair das regras tra*adas pelos nossos superiores. les passaram,dei0ando a heran*a das revela*es, como planta na lavoura dos nossos cora*es, a serem

    cuidadas pela nossa intelig&ncia educada, nas diretrizes que nos deste, por intermdio dospro"etas consagrados no =elho estamento e dos companheiros de -esus 4risto. essasideias que est$o vindo a minha mente; Ser que estou sendo provado, como o testemunhoque teve -esus no deserto, sendo tentado pelo maligno; udo isso me con"unde, por ver as

    ideias que ou*o no cora*$o trazerem uma clareza de conceitos nunca antes ouvidos pormim, nem lidos em livros que v&m as minhas m$os.

    :ilenciouB para /ue as lgrimas pudessem ali?iar o cora!oB en

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    fenmeno maiorB caracter,sticoB /ue todos admir?amosB eram as imagens transmitidasem consonEncia com os sons espirituais. A tele?iso estB por assim dierB mil anos atrsdo /ue assist,amos na/uele momentoB de alma para alma. Fisse 7ernandoI

    S Meu fil*oB na poca dos profetas ,licosB os enfeitores espirituais fala?amaos seus intermedirios diendo /ue eram o prprio FeusB firmando a sua personalidade

    com sa/ueB JacB Moiss e uma intermin?el lin*a de profetasB diante da estrutura dopo?o da pocaB /ue somente acredita?a na pala?ra direta do :en*or. ;sses profetastin*am ordens para assim procederB ordens da Fi?ina 7or!a /ue nos sustenta. PormB ostempos passaram. FepoisB os *omens come!aram a ou?ir o ;sp,rito :antoB traendo asmesmas leisB ampliadas de modo inteligenteB /ue poderiam interpretar como sendo oprprio 4riadorB em es/uema diferenteB di?idindo-se em PaiB 7il*o e ;sp,rito :anto.AgoraB na dimenso em /ue te encontrasB na poca em /ue ?i?esB /uem fala no FeusBnem o :eu 7il*o MaiorB tampouco o ;sp,rito :anto. um teu irmo em 4ristoB /ue are

    os ra!os para ;leB assim como tuB pedindo orienta!oB pedindo refKgioB pedindotraal*o. ' malignoB no /ual tanto pensasB somente e

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    ,( (Lancellin) Joo Nunes Maia

    de uma igre@aB atende primeiramente tua consci=nciaB por/ue somente pelaconsci=ncia amadurecida pelo tempoB /ue Feus fala /uele /ue escol*eu para educador.Negando-se a istoB no ters pa. Hue Feus te aen!oeO

    ' pastorB /ue de ora em diante passaremos a c*amar de %inte e :eteB ou9e?erendoB saiu da/uela medita!o profunda como se esti?esse *ipnotiadoB masB

    lemrando-se de tudo. :e /uisesseB poderiaB por sua oa memriaB escre?er tudo o /ueou?ira da/uela ?oB pela /ual passou a sentir afei!o e amor. Le?antou-se de onde esta?ae murmurouB para /ue somente os an@os o escutassemI

    S Meu FeusB sinto-me iluminado por fora e por dentroB gra!as a FeusO%oltamos ao templo e o encontramos repleto. As cadeiras no comporta?am

    todos e centenas de irmos de cren!a permaneciam de pB para ou?ir a pala?ra do nosso/uerido %inte e :eteB /ue na/uela noite se sentia outro *omem. A mansido ocupa?aseus sentimentosG no ostanteB a energia era dona da sua l,mpida intelig=ncia.

    :uiu triuna e falou demoradamente acerca da misso de Jesus 4risto masBde um modo /ue os compan*eiros de f @amais *a?iam ou?ido. Alguns dos ou?intes seassustaramB com os conceitos a?an!ados e /ue no consta?am das diretries da9eformaG outrosB o ara!aram depois do cultoB diendoI

    S ' sen*or esta?a com o cu nos lios e 4risto no cora!oOPassamos a ?erificar os assistentesI mais ou menos oitocentas pessoas

    encarnadasB degustando o man@ar espiritual da noiteB lendo e relendo trec*os do li?rosantoB no perceiam mais de tr=s mil desencarnados de todos os tiposB de todos osgraus e?oluti?os e com os mais ?ariados interessesB /ue se mo?imenta?am dentro do

    salo.Cm ;sp,rito de grande ele?a!o se posta?a acima da casaB com uma corte de

    cooperadores em uma caine espa!osaB de onde transmitia suas =n!os em forma de

    lues de todos os matiesB de conformidade com o caso de cada um. :omente essa cKpulade