Infulencias Climaticas Do Tomaterio

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Principais Doenas do Tomate

INFLUNCIAS CLIMTICAS NA CULTURA DO TomateAlunos: Joo Pedro Elias Gondim Nikson Elias Pinto Silva Ra Martins de JesusTurma: 4 AGRODisciplina: AgrometeorologiaOrientadora: DR Mriam F. Fujinawa

2IntroduoFatores climticos que afetam o desenvolvimentos da cultura do tomateiroDistrbios fisiolgicos Precipitao pluvialZoneamento agrcolaDoenas relacionadas ao climaNematidesConclusoReferncias

Sumrio

Introduo originado da costa da Amrica do sulFloresce e frutifica em condies climticas bastante variveisA planta pode se desenvolver-se em climasTropicalSubtropicalTemperadoMaiores produtores mundiais, em sequncia: China, Estados Unidos, Itlia, Turquia, Egito, dentre outros. 4Grandes leses nas folhas

Introduo hortalia e uma das mais importante

So quase 4 milhes de hortas cultivadas

Produo mundial

Espcie cosmopolita

`Produtores

ndia Estados UnidosChina 5

IntroduoProduo de 3,5 milhes de toneladasMdia mundial de 27 t/haGois, Minas Gerais, So Paulo, Bahia e Rio de Janeiro8 Maior produtorMaiores produtores mundiais, em sequncia: China, Estados Unidos, Itlia, Turquia, Egito, dentre outros. 6

Introduo

Maiores produtores mundiais, em sequncia: China, Estados Unidos, Itlia, Turquia, Egito, dentre outros. 7Grandes leses nas folhas

Fatores climtico que afetam o desenvolvimento da culturaRadiaoTemperaturaFotoperodo Umidade relativa Distrbios fisiolgicos8Grandes leses nas folhas

Fatores climtico que afetam o desenvolvimento da culturaRelacionado eficincia com que a planta utiliza a radiaoSendo assim, a radiao solar influncia o desenvolvimento da planta como um todo, desde o tempo de florao com efeitos sobre a iniciao da inflorescncia e o ritmo de desenvolvimento das flores

A quantidade de acares no tomate tambm influenciada pela radiao solar.

Radiao9Grandes leses nas folhas

Fatores climtico que afetam o desenvolvimento da culturaTemperaturagerminao da semente de tomateiro de 8 a 11 C germinao da semente de tomateiro de 8 a 11 C Estdio de desenvolvimentoTemperatura ( C)MnimatimaMximaGerminao1116 a 2934Crescimento vegetativo1821 a 2432Pegamento de frutos (noite)1014 a 1720Pegamento de frutos (dia)1819 a 2430Desenvolvimento da cor vermelha1020 a 2430Desenvolvimento da cor amarela1021 a 3240Fonte: GEISENBERG & STEWART (1986)10Grandes leses nas folhas

Fatores climtico que afetam o desenvolvimento da culturaFotoperodo No responde significativamente ao fotoperodo, desenvolvendo bem tanto em condies de dias curtos quanto de dias longos.O fotoperodo exerce pouca influncia no florescimento.

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Fatores climtico que afetam o desenvolvimento da culturaUmidade relativa Em regio de alta umidade ocorre a formao de orvalho.Isso favorece o. desenvolvimento de doenas.Devem se evitar locais de baixadas e vales.

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Fatores climtico que afetam o desenvolvimento da culturaDistrbios fisiolgicos, tambm conhecidos como doenas no transmissveis ou no parasitarias, podem ter vrias origens e estar associadas a diversos fatores, o que normalmente dificulta o seu diagnstico.Distrbios fisiolgicos13

Distrbios fisiolgicos Enrolamento fisiolgico dos fololosRegies brasileiras que produzem tomate. Pode ser confundida com virosesplantas em plena frutificao e sob condies que afetam a absoro de gua, como em perodos secos prolongada ou com o solo muito mido.

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Distrbios fisiolgicos Baixo ndice de pegamento de frutoPegamento de frutos de tomate de 14C a 17C. Temperaturas noturnas superiores a 20C e diurnas superiores a 30C.

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Distrbios fisiolgicos Rachaduras de crescimentosAs rachaduras, tanto as do tipo radial como as concntricas, esto associadas a desbalano hdricos e a bruscas variaes de temperatura

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Distrbios fisiolgicos Rachaduras cuticularesEm frutos verdes ou no estdio anterior maturao, podem surgir, geralmente aps a ocorrncia de chuvas17

Distrbios fisiolgicos Ombro-amareloDe causa ainda no definida, esse distrbios encontrado com mais frequncia quando ocorre alta temperatura antes do incio de amadurecimento dos frutos

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Distrbios fisiolgicos Queima-de-sol ou escaldaduraDistrbio resultante do aquecimento da superfcie do fruto pela sua exposio direto ao sol, geralmente devido destruio da folhagem pelo ataque de doenas.

19Grandes leses nas folhas

Distrbios fisiolgicos Frutos amarelos ou manchadospigmento responsvel pela cor vermelha dos frutos de 20C a 24C

20Grandes leses nas folhas

Distrbios fisiolgicos Granizo o granizo pode danificar frutos, folhas e caules, causando enormes perdas

21Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialO tomateiro muito exigente em gua

O excesso de chuva ou gua por irrigao prejudica a qualidade dos frutos

Capacidade de drenagem do solo (acmulo de umidade) pode limitar crescimento radicular.22Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialManejo de irrigao com bases de dados climticos Objetivo = determinar a evapotranspirao da cultura (ETc).

Determinada por mtodos diretos (lismetros) ou indiretos (evapormetros e equaes).

Por equao (ETc) = evapotranspirao de referncia (ETo) x coeficiente de cultura (Kc).

23Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialManejo de irrigao com bases de dados climticos Equao

ETc = ETo x Kc

Onde:ETc = evapotranspirao da cultura (mm.dia-1)ETo = evapotranspirao de referncia (mm.dia-1)Kc = coeficiente de cultura (decimal)

ETc = ETo x Kc24Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialManejo de irrigao com bases de dados climticos

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Precipitao pluvialManejo de irrigao com bases de dados climticos Estgio de desenvolvimentoN. de dias por faseValores de KcFase I10-150,5Fase II20-300,8Fase III30-401,2Fase IV30-400,9Fase V-0,6Fonte: DOORENBOS & KASSAN (1994)26Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvial estimativa da evapotranspirao de referncia

Onde:ETo = evapotranspirao de referncia (mm.dia-1)Ev = evaporao do tanque (mm.dia-1)Kp = coeficiente de tanque (decimal)

Tanque classe AETo= Ev x Kp27Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialTanque classe A

28Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialTanque classe A

29Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialPara se estimar o coeficiente de tanque (Kp), so considerados dados climticos como: a umidade relativa do ar (UR) e velocidade do vento (v) raio (bordadura) de superfcie gramada que circunda o tanque (r), Tanque classe A30

Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialCoeficiente de tanque (Kp) em funo da bordadura, da umidade relativa do ar e da velocidade do vento.Tanque classe A31Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialPara se obter o coeficiente de tanque (Kp) e consequentemente a evapotranspirao de referncia (ETo), necessrio que se tenha junto ao tanque, um higrmetro e um anemmetro; para medir, respectivamente, a umidade relativa do ar (UR) e a velocidade do vento (v).Tanque classe A32Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialPara o irrigante que deseja implementar o manejo de irrigao a partir de um tanque Classe A, sem utilizao de qualquer equipamento meteorolgico, PAPADOPOULOS (1999) apresenta uma verso simplificada, a partir de fraes diretas de evaporao do tanque, denominado fator de cultura (K). A constante K corresponde ao produto de Kc por Kp, portanto: ETc=Ev x K............................................................... (3)

Tanque classe A33Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialValores de fator cultura (K) para o tomate-de-mesa em diferentes fases de desenvolvimento

Tanque classe AEstgio de desenvolvimentoN. de dias por faseValores de KFase I10-150,5Fase II20-300,8Fase II30-400,9Fase II30-401Fase II-0,8Fonte: adaptado de DOORENBOS & KASSAN (1994) e PAPADOPOULO(1999)34Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialComo a estimativa da Evapotranspirao de cultura (ETc) depende das condies climticas locais; o valor de K deve ser utilizado com certo cuidado, fazendo ajustes quando necessrio. Tanque classe A35Grandes leses nas folhas

Precipitao pluvialExistem inmeras equaes, porm, atualmente consenso no meio cientfico que a equao de Peeman-Monteith a que melhor estima a evapotranspirao de referncia (SAAD & SCALOPPI ,1988 e KLAR, 2001).

Equaes36

Zoneamento agrcola

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Zoneamento agrcola A agricultura um dos segmentos mais importantes da cadeia produtiva e aquele que mais depende das condies ambientais. Com relao ao clima, para se alcanar produtividade econmica, cada cultura necessita de condies favorveis durante todo o seu ciclo vegetativo.O atendimento dessas exigncias que far uma determinada regio ser considerada apta para uma dada cultura.38

Zoneamento agrcola Atualmente, o zoneamento ganhou maior importncia em funo da nova dinmica de normatizao do crdito e seguro agrcola implementados por meio da resoluo do Banco Central do Brasil que restringe o enquadramento no Programa de Garantia da Atividade Agropecuria (PROAGRO) necessrio que as culturas em questo estejam devidamente zoneadas pela Epagri/CIRAM.39

Doenas relacionadas com o clima As doenas so mais ou menos intensas em funo de vrios fatores ou condies, abordaremos apenas um deles que o clima: umidade, luminosidade e temperatura.

40Grandes leses nas folhas

Doenas relacionadas com climaDoenas causadas por FungosTombamento-de-mudasBolor-cinzentoPinta-pretaMancha-alvoRequeima ou melaMurcha-de-esclercioSeptoriosePodrido-de-esclerotniaMancha-de-cladosprioMurcha-de-verticlioDoenas causadas por bactriasMurcha-bacterianaPinta-bacterianaCancro-bacteriano podrido-moleMancha-bacterianaNecrose-da-medula41

Fungos42Grandes leses nas folhas

Tombamento-de-mudas

(Pythium spp, Rhizoctonia solani e Phytophthora)Doena provocada por fungos de solo, especialmente os pertencentes aos gneros Pythium, Rhizoctonia e Phytophthora. A ocorrncia da doena est associada a solo ou substrato com excesso de umidade.

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Tombamento-de-mudas

(Pythium spp, Rhizoctonia solani e Phytophthora)44Grandes leses nas folhas

A pinta-preta favorecida por temperatura e umidade altas, sendo, portanto, mais severa durante o vero chuvoso. Pode aparecer tambm no inverno e em perodos quentes acompanhadas de umidade relativa do ar elevada, o que acontece com frequncia quando se irriga em excesso.

Pinta preta

(Alternaria solani)45

Pinta preta

(Alternaria solani)46Grandes leses nas folhas

Requeima ou mela(Phytophora infestans) a doena mais temida pelo tomaticultor. Em condies de umidade elevada (neblina, chuva fina, orvalho, irrigao frequente) e temperaturas em torno de 20C, pode levar completa destruio da lavoura em poucos dias.47

Requeima ou mela(Phytophora infestans)48Grandes leses nas folhas

Septoriose(Septoria lycopersici)A septoriose ocorre em todos as regies do Brasil, sendo observados mais frequentemente no nicio de perodo quente chuvoso.49

Septoriose

(Septoria lycopersici)50Grandes leses nas folhas

Mancha-de-cladosprio(Cladosporium fulvum)Esta doena pode provocar grande desfolha do tomateiro em situaes de longos perodos de alta umidade relativa do ar (acima de 85%). encontrada em regies sujeitas a nevoreiros constantes e em cultivos protegidos (sob plsticos).51

Mancha-de-cladosprio(Cladosporium fulvum)52Grandes leses nas folhas

Bolor cinzento(Botrytis cynerca) considerada doena secundria, exceto em cultivos sujeitos a temperaturas amenas e a alta umidade relativa do ar, quando toda a parte area da planta.53

Bolor cinzento(Botrytis cynerca)54Grandes leses nas folhas

Mancha alvo(Corynespera cassiicola)Doena muito destrutiva sob alta temperatura (acima de 28 C) e alta umidade relativa do ar (acima de 90%).55(Corynespera cassiicola)

Mancha alvo56Grandes leses nas folhas

Murcha-de-esclercio(Sclerotium rolfsii)Doena que ocorre com frequncia no Brasil, associada a altas temperatura e umidade do solo, porm raramente provocando grandes perdas.57

Murcha-de-esclercio(Sclerotium rolfsii)

58Grandes leses nas folhas

Podrido-de-esclerotnia(Sclerotinia sclerotiorum)Doena que ocorre com frequncia no Brasil, associada a altas temperatura e umidade do solo, porm raramente provocando grandes perdas.A podrido-de-esclerotinia umas das doenas de maior poder de destrutivo para o tomateiro cultivado sob piv central.A doena ocorre com maior intensidade sob temperaturas amena (15C a 21C).

59Podrido-de-esclerotnia(Sclerotinia sclerotiorum)

60Grandes leses nas folhas

Murcha-de-verticlio(Vertillium dahliae e V. albo-atrum)Doena que ocorre com frequncia no Brasil, associada a altas temperatura e umidade do solo, porm raramente provocando grandes perdas.A podrido-de-esclerotinia umas das doenas de maior poder de destrutivo para o tomateiro cultivado sob piv central.A doena ocorre com maior intensidade sob temperaturas amena (15C a 21C).

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Murcha-de-verticlio(Verticillium dahliae e V. albo-atrum)62

BactriasGrandes leses nas folhas

Murcha-Bacteriana uma das principais doenas do tomateiro e de outras solanceas em regies tropicais. Ataca centenas de espcies de plantas de mais cinquenta famlias botnicas. O seu controle muito difcil, devido alta capacidade de sobrevivncia da bactria no solo.(Ralstonia solanacearum)64

Murcha bacteriana

(Ralstonia solanacearum)Grandes leses nas folhas

Cancro-bacteriano Doena bastante frequente em tomateiro estaqueado. Sua ocorrncia imprevisvel, pois est relacionado ao a fatores ambientais de clima e solo, bem como o grau de infestao tanto do solo como das sementes usadas no plantio.Clima mais ameno (18 a 25) e alta umidade relativa do ar, condies encontradas principalmente nas regies sul, sudeste e Centro-Oeste do Brasil.(Clavibacter michiganensis)66

Cancro-bacteriano(Clavibacter michiganensis)Grandes leses nas folhas

Mancha-bacteriana Encontrada frequentemente em lavouras de tomate e de pimento, a mancha-bacteriana favorecida por temperaturas entre 20 e 30, sendo mais severa em locais onde ocorre chuvas associadas a ventos fortes e a terrenos arenosos.(Xanthomona spp)68

Mancha-bacteriana(Xanthomona spp)Grandes leses nas folhas

Pinta-bacteriana Tem maior importncia em regies onde ocorrem simultaneamente temperaturas amena (18C a 25C) e a alta umidade relativa do ar (acima de 90%).(Pseudomonas syringae)70

Pinta-bacteriana(Pseudomonas syringae)Grandes leses nas folhas

Podrido-mole uma das principais doenas do tomateiro estaqueado, especialmente quando cultivado sob clima quente e mido, podendo causar grandes perdas em veres chuvosos e em cultivo protegido.(Erwinia spp)72

Podrido mole

(Erwinia spp.)73Grandes leses nas folhas

Necrose-da-medula Doena vascular de relato recente no Brasil. Requer baixa temperatura noturna e alta umidade para o seu desenvolvimento.(Pseudomonas corrugata)74

Necrose-da-medula(Pseudomonas corrugata)Grandes leses nas folhas

Nematide-de-galhas Esto presente em qualquer tipo de solo, com predominncia em regies com solos arenosos e com temperaturas elevadas (acima de 25)(Melidogyne spp.)76

Nematides-de-galhas

(Meloidogyne spp.)Grandes leses nas folhas

Concluso

78Grandes leses nas folhas

Referncia Livro: Doenas do tomateiro Carlos Alberto Lopes, Antnio Carlos de Avila (2005)http://www.feagri.unicamp.br/tomates/pdfs/manejoirrig.pdfhttp://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/tomate/arvore/CONT000fa2qor2u02wx5eo01xezlsxf1o9b2.htmlhttp://agricultura.cptec.inpe.br/monit_agricola.shtmlhttp://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Tomate/TomateIndustrial/clima.htmhttp://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Tomate/TomateIndustrial_2ed/doencas_fungo.htm79Grandes leses nas folhas

Concluso

80Obrigado pela ateno!

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