INFORME DE FISCALIZACIÓN SELECTIVA DA FUNDACIÓN … · ABREVIATURAS CA Comunidade autónoma CHUS...
Transcript of INFORME DE FISCALIZACIÓN SELECTIVA DA FUNDACIÓN … · ABREVIATURAS CA Comunidade autónoma CHUS...
INFORME DE FISCALIZACIÓN SELECTIVA DA FUNDACIÓN PÚBLICA INSTITUTO
GALEGO DE OFTALMOLOXÍA
EXERCICIO 2011
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
Proxecto- 1
ÍNDICE
I. INTRODUCIÓN ............................................................................................................... 7
II. DESENVOLVEMENTO E ÁMBITO DA FISCALIZACIÓN .................................................... 7
II.1. OBXECTIVOS ................................................................................................................................... 7
II.2. ALCANCE ........................................................................................................................................ 7
II.3. NORMATIVA APLICABLE .................................................................................................................. 8
III. CARACTERÍSTICAS DO ENTE FISCALIZADO ............................................................... 10
III.1. NATUREZA XURÍDICA ................................................................................................................... 10
III.2. OBXECTO FUNDACIONAL ............................................................................................................. 11
III.3. ÓRGANOS DA FUNDACIÓN .......................................................................................................... 12
III.4. RÉXIME PATRIMONIAL E RECURSOS ECONÓMICOS ...................................................................... 13
IV. ESTRUTURA ORGANIZATIVA ..................................................................................... 13
V. ANÁLISE DA ACTIVIDADE ........................................................................................... 14
V.1. ASPECTOS XERAIS......................................................................................................................... 14
V.2. OBXECTIVOS E RESULTADOS: INDICADORES ................................................................................. 16
VI. CONTRATO-PROGRAMA CO SERGAS ........................................................................ 19
VII. ANÁLISE ECONÓMICA-FINANCEIRA DAS CONTAS ANUAIS ..................................... 26
VII.1. ADECUACIÓN DA INFORMACIÓN FINANCEIRA ........................................................................... 26
VII.2. OBSERVACIÓNS DE CARÁCTER FORMAL ..................................................................................... 26
VII.3. BALANCE DE SITUACIÓN ............................................................................................................. 27
VII.4. CONTA DE PERDAS E GANANCIAS .............................................................................................. 31
VII.5. CADRO DE FINANCIAMENTO ...................................................................................................... 34
VII.6. INFORMACIÓN ORZAMENTARIA ................................................................................................. 35
VIII. ANÁLISE DAS ÁREAS DE XESTIÓN .......................................................................... 38
VIII.1. CONSIDERACIÓNS XERAIS E LIMITACIÓNS ................................................................................. 38
VIII.2. RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................... 38
VIII.2.1. CADRO DE PERSOAL ............................................................................................................................ 38
VIII.2.2. ESTRUTURA SALARIAL ......................................................................................................................... 41
VIII.2.3. ANÁLISE DOS PROCESOS SELECTIVOS .................................................................................................. 43
VIII.3. CONTRATACIÓN ........................................................................................................................ 44
VIII.4. INGRESOS E FACTURACIÓN ....................................................................................................... 50
VIII.5. TESOURARÍA .............................................................................................................................. 53
VIII.6. SUBMINISTRACIÓNS................................................................................................................... 56
IX. CONTROL INTERNO ................................................................................................... 59
X. CONCLUSIÓNS ............................................................................................................ 61
XI. RECOMENDACIÓNS ................................................................................................... 64
TRÁMITE DE ALEGACIÓNS .............................................................................................. 67
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
3
ÍNDICE DE CADROS
Cadro 1: Actividade exercicio 2011 ............................................................................................................ 16
Cadro 2: Actividade programada 2011 (euros)............................................................................................ 17
Cadro 3: Análise do cumprimento dos obxectivos do contrato-programa (euros) ......................................... 18
Cadro 4: Análise do cumprimento dos obxectivos. Programas de prezo público 2011 (euros) ....................... 19
Cadro 5: Cobros contrato-programa (euros) ................................................................................................ 21
Cadro 6: Facturación do INGO ao Sergas por cirurxía realizada no I.P. La Rosaleda (euros) .......................... 23
Cadro 7: Distribución dos pacientes por áreas sanitarias ............................................................................. 24
Cadro 8: Facturación do I.P. La Rosaleda ao INGO (euros) .......................................................................... 25
Cadro 9: Balance de situación 2011 (euros) ................................................................................................ 27
Cadro 10: Activo non corrente 2011 (euros) ............................................................................................... 29
Cadro 11: Inmobilizado material (euros) ..................................................................................................... 29
Cadro 12: Inmobilizado intanxible (euros) ................................................................................................... 30
Cadro 13: Tesouraría (euros) ...................................................................................................................... 30
Cadro 14: Patrimonio neto (euros).............................................................................................................. 31
Cadro 15: Conta de perdas e ganancias 2011 (euros) ................................................................................. 31
Cadro 16: Clasificación dos gastos (euros) .................................................................................................. 33
Cadro 17: Clasificación dos ingresos (euros) ............................................................................................... 34
Cadro 18: Financiamento 2011 (euros) ....................................................................................................... 34
Cadro 19: Variación do capital circulante 2010-2011 (euros) ...................................................................... 35
Cadro 20: Orzamentos 2011 (euros) ........................................................................................................... 36
Cadro 21: Cadro de persoal a 31.12.2011 .................................................................................................. 39
Cadro 22: Gastos de persoal 2010-2011 (euros)......................................................................................... 40
Cadro 23: Distribución cadro de persoal 2011. Por unidades e funcións ...................................................... 40
Cadro 24: Antigüidade dos contratos a 31.12.2011 ................................................................................... 41
Cadro 25: Modificacións do cadro de persoal 2008-2011 ........................................................................... 41
Cadro 26: Estrutura salarial (euros) ............................................................................................................ 42
Cadro 27: Conceptos retributivos non regulados 2011 (euros) .................................................................... 43
Cadro 28: Contratos vixentes 2011 (euros) ................................................................................................. 46
Cadro 29: Mostra de contratos 2011 (euros) .............................................................................................. 47
Cadro 30: Facturación Programas de prezo público 2011 (euros) ................................................................ 52
Cadro 31: Movementos contas bancarias 2011 (euros) ............................................................................... 53
Cadro 32: Periodificación 2010 (euros) ....................................................................................................... 54
Cadro 33: Periodificación 2011 (euros) ....................................................................................................... 54
Cadro 34: Xuros devengados (euros) .......................................................................................................... 54
Cadro 35. Aprovisionamentos (euros) ......................................................................................................... 57
Cadro 36: Compras por provedores (euros) ................................................................................................. 57
Cadro 37: Gasto por actividades (euros) ..................................................................................................... 58
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
5
ABREVIATURAS
CA Comunidade autónoma
CHUS Complexo Hospitalario Universitario de Santiago
GFH Grupo funcional homoxéneo
ICAC Instituto de Contabilidade e Auditoría de Contas
INGO Instituto Galego de Oftalmoloxía
IXCA Intervención Xeral da Comunidade Autónoma
LOXCA Lei de orzamentos xerais da comunidade autónoma
LRFOG Lei de réxime financeiro e orzamentario de Galicia
PRD Perigosidade, responsabilidade e dispoñibilidade
PXC Plan xeral de contabilidade
RPT Relación de postos de traballo
RRHH Recursos humanos
VNC Valor neto contable
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
7
I. INTRODUCIÓN
De acordo coas competencias que lle outorga ao Consello de Contas de Galicia a Lei 6/1985, do 24
de xuño, que o regula, e en cumprimento do Plan de actuacións do organismo para o ano 2013,
procedeuse á fiscalización da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía (INGO), sendo o
seu resultado o que se mostra neste informe.
II. DESENVOLVEMENTO E ÁMBITO DA FISCALIZACIÓN
II.1. OBXECTIVOS
Os obxectivos fixados para a realización desta fiscalización foron os seguintes:
- Verificar que as contas anuais da Fundación se formularon seguindo o plan e os principios
contables de aplicación e conteñen a información esixida e que esta é coherente nos distintos
documentos que conforman as contas.
- Realizar a análise das contas anuais que inclúen o balance, a conta de resultados e a memoria,
así como a información orzamentaria correspondentes ao exercicio fiscalizado.
- Comprobar o grao de cumprimento dos obxectivos fixados.
- Determinar o grao de cumprimento das normas e disposicións respecto da formulación,
aprobación e rendemento das contas.
- Emitir unha opinión acerca do cumprimento da legalidade na actividade desenvolvida pola
Fundación no exercicio fiscalizado.
- Verificar o grao de cumprimento dos principios e normas de control interno establecidos e a
representatividade das contas do exercicio fiscalizado, nos seus aspectos máis significativos, e se
reflicten a imaxe fiel do patrimonio, da situación financeira, dos resultados das súas operacións e
dos recursos obtidos e aplicados, e se os principios e normas contables aplicados gardan
uniformidade cos dos exercicios anteriores.
II.2. ALCANCE
- A fiscalización estivo referida ao ano 2011, sen prexuízo da extensión deste eido temporal aos
exercicios anterior e posterior naqueles aspectos que se considerou pertinentes. A súa realización
efectuouse de acordo coas normas de auditoría xeralmente aceptadas e mediante a realización das
correspondentes probas selectivas.
A fiscalización centrouse na análise dos seguintes extremos:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
8
- A estrutura organizativa e de control interno da entidade, con obxecto de avaliar a correcta
aplicación dos procedementos e a adecuada segregación de funcións.
- A actividade desenvolvida e o seu axuste ao obxecto fundacional da entidade, así como o grao
de consecución dos obxectivos previstos.
- O contrato-programa co Sergas como elemento principal da actividade e do financiamento da
Fundación.
- A facturación dos servizos prestados.
- A razonabilidade do capital circulante, o nivel de cobro aos debedores e a adecuación da
tesouraría.
- A situación financeira da entidade e a representatividade dos pasivos alleos, en canto a inclusión
da totalidade das débedas e o seu debido rexistro e clasificación.
- A contabilización e periodificación dos gastos e ingresos do exercicio de acordo cos principios
contables de aplicación, así como a representatividade do resultado contable.
- A xestión da contratación de bens e servizos.
- A xestión dos recursos humanos.
II.3. NORMATIVA APLICABLE
Lexislación estatal
- Lei 30/1994, do 24 de novembro, de fundacións e de incentivos fiscais á participación privada en
actividades de interese xeral, derrogada parcialmente pola Lei 50/2002, do 26 de decembro, de
fundacións.
- Lei 49/2002, do 23 de decembro, de réxime fiscal das entidades sen fins lucrativos e dos
incentivos fiscais ao mecenado.
- Lei 50/2002, do 26 de decembro, de fundacións.
- Lei 30/2007, do 30 de outubro, de contratos do sector público.
- Lei 15/2010, do 5 de xullo, de modificación da Lei 3/2004, do 29 de decembro, pola que se
establecen medidas de loita contra a morosidade nas operacións comerciais.
- Real decreto 776/1998, do 30 de abril, polo que se aproban as normas de adaptación do Plan
Xeral de Contabilidade (PXC) ás entidades sen fins lucrativos.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
9
- Real decreto 1270/2003, do 10 de outubro, polo que se aproba o Regulamento para á aplicación
do réxime fiscal das entidades sen fins lucrativos e dos incentivos fiscais ao mecenazgo.
- Real decreto 1514/2007, do 16 de novembro polo que se aproba o novo PXC e as normas de
información orzamentaria destas entidades.
Lexislación autonómica
- Lei 5/2000, do 28 de decembro, de medidas fiscais e de réxime orzamentario e administrativo.
- Lei 7/2003, do 9 de decembro, de ordenación sanitaria de Galicia.
- Lei 12/2006, do 1 de decembro, de fundacións de interese galego.
- Lei 8/2008, do 10 de xullo, de saúde de Galicia.
- Lei 14/2010, do 27 de decembro, pola que se aproban os orzamentos da Comunidade
Autónoma de Galicia para o ano 2011.
- Lei 16/2010, do 17 de decembro, de organización e funcionamento da Administración xeral e do
sector público autonómico de Galicia.
- Decreto lexislativo 1/1999, do 7 de outubro, polo que se aproba a Lei de réxime financeiro e
orzamentario de Galicia, modificado pola Lei 3/2009, do 23 de xuño.
- Decreto 276/2001, do 27 de setembro, de adaptación das fundacións sanitarias á disposición
adicional sétima da Lei 5/2000 e polo que se aproban os estatutos do INGO.
- Decreto 12/2009, do 8 de xaneiro, polo que se regula a autorización dos centros, servizos e
establecementos sanitarios.
- Decretos 14/2009 e 15/2009, do 21 de xaneiro, polos que se aproban, respectivamente, o
Regulamento das fundacións de interese galego e o Regulamento do rexistro das fundacións de
interese galego, derrogando parcialmente o Decreto 248/1992, do 18 de xuño, polo que se
aprobaba o Regulamento de organización e funcionamento do protectorado das fundacións de
interese galego.
- Decreto 160/2010, do 23 de setembro, e Decreto 209/2011, do 27 de outubro, polos que se
establece as tarifas dos servizos sanitarios prestados nos centros dependentes do Sergas e nas
fundacións públicas sanitarias.
- Orde do 14 de xaneiro de 2011 pola que se ditan instrucións sobre a confección de nóminas de
persoal ao servizo da Administración autonómica para o ano 2011.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
10
III. CARACTERÍSTICAS DO ENTE FISCALIZADO
III.1. NATUREZA XURÍDICA
A Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía, en adiante INGO, nace por conversión do
antigo Instituto Galego de Oftalmoloxía creado polo Decreto 139/1991, do 25 de abril, e derrogado
polo Decreto 363/1994, 2 de decembro. Constitúese mediante escritura pública o 23 de decembro
de 1994 ao abeiro da Lei 7/1983, do 22 de xuño, substituída pola Lei 12/2006, do 1 de decembro,
de fundacións de interese galego. Os seus estatutos están contidos no Decreto 276/2001, do 27 de
setembro, de adaptación das fundacións sanitarias á disposición adicional sétima da Lei 5/2000, do
28 de decembro, de medidas fiscais e réxime orzamentario e administrativo.
A Lei 16/2010, do 17 de decembro, de organización e funcionamento da Administración xeral e do
sector público autonómico de Galicia, que entrou en vigor o 1 de xaneiro de 2011, inclúe ás
fundacións públicas dentro de outras entidades instrumentais e establece na súa disposición
adicional sexta que, tales entidades, adscritas á Consellería de Sanidade e ao Sergas, se rexeran por
esta lei, agás no relativo ao persoal e aos elementos da súa organización, que se rexerán polo
disposto na Lei 8/2008, do 10 de xullo, e pola súa normativa específica.
O Decreto de creación establece o seu carácter de fundación pública sanitaria, quedando vinculada
ao Sergas.
As súas características máis relevantes son as seguintes:
- Segundo establece o artigo 69.7 da Lei 7/2003 de ordenación sanitaria de Galicia, a regulación
das relacións entre as fundacións públicas sanitarias e o Sergas levaranse a cabo mediante un
contrato-programa, onde se determinarán os obxectivos e actividades, así como os recursos
necesarios para a súa consecución.
- Os criterios de planificación e coordinación das actividades, así como as prestacións sanitarias,
serán fixados polo Sergas.
- O persoal ao servizo da Fundación estará suxeito á lexislación laboral, segundo o establecido no
Decreto 276/2001, sendo modificado este aspecto polo Decreto 91/2007, do 26 de abril, de
integración no réxime estatutario do persoal laboral do sector sanitario público xestionado polas
entidades adscritas á Consellería de Sanidade, quedando incluído o INGO no seu ámbito de
aplicación. O seu réxime de incompatibilidades será o xeral do persoal ao servizo das
administracións públicas.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
11
- En canto á actividade contractual, segundo establece o artigo 117 da Lei 16/2010, a Fundación
actuará de acordo cos principios e disposicións aplicables da lexislación estatal e autonómica en
materia de contratos do sector público.
- O réxime orzamentario, económico-financeiro e de control das fundacións, segundo o establecido
no artigo 118 da Lei 16/2010, será o establecido pola lexislación de réxime financeiro e
orzamentario da Comunidade Autónoma de Galicia para tales entidades.
- O plan contable aplicable para o exercicio 2011 continúa sendo o contido no Real decreto
776/1998, do 30 de abril, polo que se aproban as normas de adaptación do PXC ás entidades sen
fins lucrativos, en todo aquilo que non se opoña ao contido do novo PXC aprobado polo Real
decreto 1514/2007.
III.2. OBXECTO FUNDACIONAL
A Fundación ten como obxecto xenérico a prestación de servizos especializados de consultaría,
planificación, avaliación e prestación de servizos oftalmolóxicos de alta complexidade, docencia e
investigación.
O obxecto fundacional poderá ser realizado de modo directo, ou a través de contratos, concertos e
convenios de colaboración con terceiras persoas, ou a través de accións ou participacións en
sociedades de obxecto idéntico ou análogo ou mediante calquera outra fórmula admitida en dereito.
Todas as actividades que constitúen o obxecto fundacional desenvolvéranse con suxeición aos
criterios de planificación que con carácter xeral determine o Sergas, a quen corresponderá concretar
as prestacións sanitarias que deba realizar a Fundación, as súas actuacións complementarias ou de
apoio, a fixación anual dos seus obxectivos e actividades e a asignación dos recursos necesarios,
mediante a subscrición dos oportunos contratos-programa para a prestación de servizos.
Os fins da Fundación serán sempre de interese xeral, consistindo fundamentalmente nos seguintes:
- A prestación de servizos especializados e integrais en materias oftalmolóxicas de alta
complexidade.
- A asesoría e consultaría no desenvolvemento de novas prestacións diagnósticas e/ou
terapéuticas.
- O deseño e implantación de sistemas de corrección ocular.
- A docencia e investigación en prestacións oftalmolóxicas e tecnolóxicas afíns.
- O control de calidade en prestacións oftalmolóxicas.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
12
III.3. ÓRGANOS DA FUNDACIÓN
- O Protectorado ostentado pola Xunta de Galicia, sendo as súas facultades exercidas pola
Consellería de Sanidade, sen prexuízo das competencias da Consellería de Presidencia,
Administracións Públicas e Xustiza no relativo ao rexistro das fundacións de interese galego.
- O Padroado é o órgano de goberno da fundación e correspóndelle o control da súa xestión e do
seu funcionamento, dirixido a comprobar o grao de cumprimento dos obxectivos e a axeitada
utilización dos recursos asignados, así como a representación da entidade. Os seus membros
poderán designar a un representante que actúe no seu nome.
A súa composición, establecida no artigo 9 dos Estatutos é a seguinte: como Patróns natos, que
ocupan a súa praza en virtude do seu cargo e perderán a súa condición ao cesar naquel, figuran o
Presidente que é o conselleiro/a de Sanidade e os vocais natos que serán un mínimo de cinco e un
máximo de dez, nomeados e separados libremente polo conselleiro/a de Sanidade e o director
técnico da Fundación que actuará como vocal con voz pero sen voto.
Serán patróns electivos (designados por períodos de dous anos e cesarán e concluirán o seu
mandato se este non é prorrogado) tres persoas designadas polo conselleiro/a de Sanidade e outras
tres designadas polo presidente do Sergas.
Tamén forman parte do Padroado o vicepresidente que será un membro deste elixido entre eles e o
secretario que terá que ser designado polo Padroado e deberá ser titulado superior. O conselleiro/a
de Sanidade poderá nomear ata tres persoas máis que poderán asistir ás reunións do Padroado e
formarán parte del en calidade de vocais-asesores con dereito a voz pero sen voto.
- O director técnico, como órgano de xestión nomeado polo Padroado é o superior órgano
unipersoal de xestión da fundación, e correspóndelle, entre outras, as funcións de executar os
acordos do Padroado, exercer por delegación do presidente a representación da Fundación, propor e
executar as estratexias de actuación, dirixir, xestionar e inspeccionar a organización e as actividades
da Fundación, establecer as normas de funcionamento interno, desenvolver a política de persoal,
elaborar os orzamentos anuais, ou ordenar os pagamentos e a xestión da tesouraría, así como
administrar o patrimonio da entidade, adquirir bens e servizos e contratar obras, dentro dos límites
establecidos polo Padroado e informar a este dos resultados da xestión.
- Comisión de auditoría e control: A pesar de que no artigo 119 da Lei 16/2010 se establece a
obriga da súa creación, así como a súa composición e funcións, non consta a súa existencia.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
13
III.4. RÉXIME PATRIMONIAL E RECURSOS ECONÓMICOS
O patrimonio da Fundación poderá estar constituído por bens e dereitos de calquera clase e deberá
estar incluído no inventario que terá que revisar e aprobar anualmente o Padroado. Os bens e
dereitos adscritos á Fundación deberán figurar no balance polo seu valor de cesión e debidamente
separados daqueles que fosen adquiridos no exercicio da actividade da Fundación, sen que poidan
ser alleados ou darse de baixa sen a previa autorización dos órganos competentes.
Os recursos económicos cos que conta fundamentalmente a Fundación pódense clasificar en:
a) Directos:
- A dotación inicial efectuada polo Sergas.
- Os derivados do contrato-programa formalizado co Sergas.
- Os ingresos que puidesen proceder da facturación dos seus servizos, de acordo coa normativa
vixente.
- Os rendementos do seu patrimonio.
b) Indirectos:
- As subvencións, axudas, donativos ou legados e herdanzas aceptadas.
- Os créditos e préstamos que lle sexan concedidos.
- Os derivados de contratacións con terceiros, así como os rendementos do capital mobiliario.
- Calquera outro, dentro do marco legal aplicable.
IV. ESTRUTURA ORGANIZATIVA
O Decreto 276/2001 de adaptación das fundacións sanitarias á disposición adicional sétima da Lei
5/2000 inclúe no seu anexo os estatutos do INGO, en cuxo artigo 10.p) establece como función do
Padroado a aprobación da estrutura e organigrama da fundación, con indicación das distintas áreas
e órganos de apoio á dirección, determinando as funcións e responsabilidades dos directores de
cada unha delas. O referido organigrama estará suxeito ao informe conxunto das direccións xerais
de Orzamentos e da Función Pública, e ao control da masa salarial que prevén as sucesivas leis
anuais de orzamentos.
O organigrama incluído na memoria de actividades do exercicio, aprobada polo Padroado,
unicamente recolle as áreas de Xestión e administración e de Asistencia médica, sen que ningunha
das dúas estean desenvolvidas, nin figuren as funcións dos seus responsables. Por outra parte non
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
14
hai constancia de que conteña o preceptivo informe das direccións xerais de Orzamentos e Función
Pública.
Segundo a información subministrada pola entidade, móstrase a continuación un esquema das
áreas funcionais da fundación:
Aínda que os Estatutos da Fundación recollen a figura do vicepresidente-director executivo, as
funcións que se lle encomendan están referidas unicamente ás da vicepresidencia do Padroado,
establecendo como único órgano superior de xestión da Fundación o director técnico, cuxas funcións
máis significativas foron relacionadas con anterioridade, destacando as de dirección, xestión e
inspección, así como a organización das actividades da Fundación que se agrupan
fundamentalmente nunha área asistencial: área facultativa e área de enfermaría, e unha área de
xestión: área de administración e área económica, nas que quedan incluídas a totalidade das
actividades reflectidas no esquema anterior.
V. ANÁLISE DA ACTIVIDADE
V.1. ASPECTOS XERAIS
Os Estatutos polos que se regula a entidade, establecen como actividades xenéricas a desenvolver
por esta a prestación de servizos especializados de consultaría, planificación, avaliación e servizos
Apoio ao quirófano
Preparac. do doente
Política orzamentaria
Sistema inform. económico-financeiro
Organización adtva. interna
Xest. medios técnicos e instalacións
Xest. serv. xerais e tecnol. información
Servizo de contratación
Control de citas
AdministraciónXestión e recursos
económicos
Secretaría de dirección
RRHH
Atención ao doente
Enfermaría e atención ao
doente
Padroado
Asistencia de enfermaría
Contactoloxía
Rehabilitación visual
Consulting oftalmolóxico
Contabilidade e apoio á xestión
Xestión da documentación
Aberrometría
Dirección
Facturación
Biomicroscopia ultrasónica
Videoqueratoscopio
Orbscam
Programa consultas
Asistencia facultativa
AC
TIV
IDA
DES
Aprovis. e xestión de materiais
Control de almacén
Tomografía de coherencia óptica (OCT)
Cirurxía refractiva laser excimer/zyoptix
Tratamento macular
Telemedicina
Ténicas especiais explorac. e diag.
por imaxe:
Cirurxia de cataratas
Cirurxía de vitreo-retina
Actividade cirúrxica
Seguem. e arq. Hª clínica
Asistenc. social ao doente
Ecografías
Analizador fibras do nervio óptico (GDX)
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
15
oftalmolóxicos de alta complexidade, docencia e investigación, desenvolvéndose todas as
actividades con suxeición aos criterios de planificación que con carácter xeral determine o Sergas,
quen fixará anualmente os seus obxectivos e actividades, así como a asignación dos recursos
necesarios mediante a subscrición dos correspondentes contratos-programa coa entidade.
As liñas de actividade da Fundación poderían esquematizarse de acordo co seguinte cadro:
Técnicas especiais de exploración e diagnóstico por imaxe Cirurxía refractiva. Láser excimer
Telemedicina Cirurxía de vitreo-retina
Contactoloxía e rehabilitación visual Cirurxía da catarata
Láser Neodimio Yag Tratamento de patoloxía macular: Terapia macular e antianxioxénicos intravítreos
Consultaría de casos complicados
A Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía, dependente do Sergas, ten como obxecto
principal da súa actividade a prestación de servizos especializados no campo da oftalmoloxía nunha
dobre vertente, a través da actividade asistencial e, por outra banda, no ámbito da investigación e
docencia dedicada a potenciar a investigación nesta área.
A actividade asistencial da entidade desenvólvese, por unha parte, mediante a prestación de
servizos a doentes do Sergas, regulada por medio do contrato-programa subscrito entre o Sergas e o
INGO o 1 de outubro de 2002 e prorrogado anualmente e, por outra, pola prestación de servizos a
terceiros, basicamente cirurxía refractiva e contactoloxía. A actividade do contrato-programa
préstase directamente polo INGO, agás a asistencia cirúrxica de vitrectomía ou desprendemento de
retina que, tal como se refire máis adiante, está concertada co Policlínico La Rosaleda.
Segundo os datos que se derivan da Conta de Perdas e Ganancias de 2011 o 88,8% dos ingresos
da actividade corresponderon a servizos derivados do contrato-programa co Sergas, mentres que o
11,2% restante foron xerados por prestación de servizos a terceiros.
No exercicio fiscalizado non se destinou ningún recurso á investigación, a pesar de figurar esta entre
os obxectos xenéricos da Fundación.
A Fundación inclúe dentro dos denominados programas Lanza unhas probas preferentes que marcan
o ritmo de evolución da actividade, sendo as previstas e as realizadas no exercicio as que se mostran
no seguinte cadro:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
16
Cadro 1: Actividade exercicio 2011
Tipo de actividade Nº de probas Diferenza
Previstas Realizadas Absoluta %
Vitrectomía
Vitrectomía tipo I 63 72 9 14,29%
Vitrectomía tipo II 31 27 -4 -12,90%
Implante de lente en vitrectomía (1) 45 41 -4 -8,89%
Desprendemento de retina 4 1 -3 -75,00%
Total (1) 98 100 2 2,04%
Contactoloxía 573 562 -11 -1,92%
Cirurxía de catarata 379 350 -29 -7,65%
Terapia macular 220 250 30 13,64%
Total 1.270 1.262 -8 -0,63%
Fonte: Memoria de actividades 2011 (1) Os implantes realízanse simultaneamente coas intervencións de vitrectomía
Como se pode apreciar, a nivel global a actividade prevista e a realizada nestes programas
experimentou unha desviación inferior ao 1%.
V.2. OBXECTIVOS E RESULTADOS: INDICADORES
Tanto no contrato-programa subscrito co Sergas coma nas súas sucesivas prórrogas anuais non se
fai referencia ao nivel de obxectivos a alcanzar pola Fundación.
A memoria de actividades para o exercicio 2011 non fai referencia as previsións da actividade
investigadora sen que, por outra banda, se rexistrase financiamento algún destinado a esta
finalidade, e iso a pesar de que na memoria dos orzamentos deste exercicio se incluían entre os
obxectivos estratéxicos e operativos da entidade, ademais da labor asistencial, “a investigación
dedicada a potenciar a innovación nesa área de coñecemento e de actividade”.
Polo que fai referencia aos obxectivos operativos recollidos na memoria dos orzamentos do
exercicio, faise unha previsión dos ingresos e dos gastos, cuantificándose os primeiros en 1.774
miles de euros, (1.523 que teñen a súa orixe no financiamento do Sergas derivado do contrato-
programa, contía que se viu reducida en 133 miles de euros, tal como se expón máis adiante, e 251
miles de euros pola prestación de servizos a terceiros). Os ingresos acadados ascenderon a 1.563
miles de euros, (1.388 do contrato-programa e 175 de facturación a terceiros respectivamente), o
que significa que o grao de execución respecto das estimacións orzamentarias só foi dun 88,1%. En
canto ás previsións de gastos, faise unha estimación global por un importe de 1.752 miles de euros,
sen que conste a súa desagregación nos distintos compoñentes, especificándose unicamente que os
gastos de persoal experimentarán unha redución dun 5% respecto ao exercicio anterior. O gasto do
exercicio só alcanzou o 78,8% das estimacións orzamentarias debido, por unha parte, á diminución
do financiamento da actividade concertada e, por outra, á redución da actividade non concertada,
tal como se expón máis adiante.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
17
Segundo as memorias de actividade e orzamentaria do exercicio, as previsións de actividade
programada co Sergas para o 2011 son as que se mostran no seguinte cadro:
Cadro 2: Actividade programada 2011 (euros)
Tipo de actividade
Previsión inicial 2011 (1) Previsión s/ adda. 13ª (2) % diminución
Tarifas iniciais
Nº probas
previstas Importe
Tarifas s/ adda. 13ª
Nº probas previstas
Importe Nº probas Importe
Láser excimer terapéutico (ptk) 901 4 3.604 855 4 3.420 0,00% -5,11%
Queratoplastia simple 1.914 1 1.914 1.818 1 1.818 0,00% -5,02%
Rehabilitación visual 373 20 7.460 354 20 7.080 0,00% -5,09%
Láser yag 80 74 5.920 76 74 5.624 0,00% -5,00%
Consultaría casos complicados 107 2.009 214.963 101 2.009 202.909 0,00% -5,61%
Lentes terapéuticas 32 780 24.960 30 780 23.400 0,00% -6,25%
Electroretinografía 195 25 4.875 185 25 4.625 0,00% -5,13%
Ecografía 73 30 2.190 69 30 2.070 0,00% -5,48%
Catarata 1.028 1 1.028 976 1 976 0,00% -5,06%
Catarata facoemulsificación 1.097 380 416.860 1.042 350 364.700 -7,89% -12,51%
Vitrectomía tipo I 2.286 63 144.018 2.171 63 136.773 0,00% -5,03%
Vitrectomía tipo II 2.873 31 89.063 2.729 31 84.599 0,00% -5,01%
Desprendemento de retina 1.766 4 7.064 1.677 4 6.708 0,00% -5,04%
Implante de lente en vitrectomía 317 45 14.265 301 45 13.545 0,00% -5,05%
Terapia macular 2.115 250 528.750 2.009 250 502.250 0,00% -5,01%
Consultas de saúde 45 600 27.000 42 303 12.726 -49,50% -52,87%
Retinose pigmentar 482 1 482 457 1 457 0,00% -5,19%
Telemedicina 22 1.006 22.132 20 504 10.080 -49,90% -54,46%
Anxiografía 124 50 6.200 117 50 5.850 0,00% -5,65%
Total
5.374 1.522.748
4.545 1.389.610 -15,43% -8,74%
Fontes: (1) Memoria orzamentaria (2) Memoria de actividade do exercicio
As previsións iniciais incluídas nos orzamentos do exercicio, sobre a base da prórroga do contrato-
programa para 2011, subscrita entre o Sergas e a Fundación o 13 de decembro de 2010, recollen
un importe máximo a transferir á entidade de 1.523 miles de euros, estimándose a realización de
5.374 probas. Esta prórroga foi modificada mediante a addenda 13ª do 4 de agosto de 2011,
establecéndose unha minoración do importe máximo a transferir, que pasou a ser de 1.390 miles de
euros, a través dunha redución das tarifas da actividade a realizar pola Fundación, ao redor dun 5%,
así como do volume desta que pasou a ser de 4.545 probas. Segundo se deduce dos datos contidos
no cadro, as modificacións das previsións comportaron unha redución no número de probas dun
15,4%, implicando unha minoración do gasto dun 8,7%.
A pesar do exposto, non hai constancia de que se levara a cabo a correspondente modificación do
presuposto de ingresos e gastos do exercicio.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
18
Polo que se refire á análise do grao de cumprimento dos obxectivos, a súa cuantificación segundo os
datos contidos na memoria de actividades é a que se mostra a continuación:
Cadro 3: Análise do cumprimento dos obxectivos do contrato-programa (euros)
Tipo de actividade
Probas previstas Probas realizadas Desviación
Número Importe
total
Prezo unitario
(calculado) Número
Importe total
Prezo unitario
(calculado) Número
Importe total
Láser excimer terapéutico (ptk) 4 3.420 855,00 2 1.710 855,00 -2 -1.710
Queratoplastia simple 1 1.818 1.818,00 0 0 -1 -1.818
Rehabilitación visual 20 7.080 354,00 25 8.850 354,00 5 1.770
Láser yag 74 5.624 76,00 40 3.040 76,00 -34 -2.584
Consultaría casos complicados 2.009 202.909 101,00 2.219 224.119 101,00 210 21.210
Lentes terapéuticas 780 23.400 30,00 900 27.000 30,00 120 3.600
Electroretinografía 25 4.625 185,00 5 925 185,00 -20 -3.700
Ecografía 30 2.070 69,00 32 2.208 69,00 2 138
Catarata 1 976 976,00 0 0 -1 -976
Catarata facoemulsificación 350 364.700 1.042,00 379 394.918 1.042,00 29 30.218
Vitrectomía tipo I 63 136.773 2.171,00 72 156.312 2.171,00 9 19.539
Vitrectomía tipo II 31 84.599 2.729,00 27 73.683 2.729,00 -4 -10.916
Desprendemento de retina 4 6.708 1.677,00 1 1.677 1.677,00 -3 -5.031
Implante de lente en vitrectomía 45 13.545 301,00 41 12.341 301,00 -4 -1.204
Terapia macular 250 502.250 2.009,00 220 441.980 2.009,00 -30 -60.270
Consultas de saúde 303 12.726 42,00 0 0 -303 -12.726
Retinose pigmentar 1 457 457,00 0 0 -1 -457
Telemedicina 504 10.080 20,00 206 4.120 20,00 -298 -5.960
Anxiografía 50 5.850 117,00 92 10.764 117,00 42 4.914
Total 4.545 1.389.610 4.261 1.363.647 -284 -25.963
Fonte: Memoria de actividade do exercicio Tarifas s/ adda. 13ª contrato-programa
Esta análise efectuouse tomando como referencia as previsións modificadas pola addenda 13ª do 4
de agosto ao contrato-programa, que estableceu unha revisión das tarifas aplicables con efectos
retroactivos ao 1 de xaneiro de 2011 o que necesariamente implicou unha minoración da actividade
dende a data da modificación ata o final do exercicio. O grao de cumprimento en relación coas
previsións modificadas foi dun 93,8% en canto ás probas realizadas e dun 98,1% no que se refire
ao gasto executado.
En canto o grao de cumprimento dos obxectivos da actividade derivada da prestación de servizos a
terceiros alleos ao Sergas, os datos son os que se reflicten no seguinte cadro:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
19
Cadro 4: Análise do cumprimento dos obxectivos. Programas de prezo público 2011 (euros)
Prezos
unitarios
Actividade prevista (1) Actividade realizada
(2) Desviación
Nº de probas
Importe Nº de
probas Importe
Nº de probas
Importe
Láser excímer 920 920 165 151.800 85 78.196 -80 -73.604
Zyoptix 1.122 1.122 30 33.660 18 20.196 -12 -13.464
Total cirurxía refractiva
195 185.460 103 98.392 -92 -87.068
Medica queratocono silicona SiH 350 5 1.750 0 0 -5 -1.750
Medica mixta 131 131 194 25.414 182 23.844 -12 -1.570
Medica queratocono 153 153 88 13.464 128 19.584 40 6.120
Refractiva esférica 77 77 5 385 16 1.231 11 846
Terapéutica 92 92 262 24.104 221 20.332 -41 -3.772
Refractiva torica 115 115 8 920 24 2.760 16 1.840
Clear Kone 220 220 0 0 2 440 2 440
Total contactoloxía 562 66.037 573 68.191 11 2.154
Total 757 251.497 676 166.582 -81 -84.915
Fontes: (1) Memoria de actividade orzamentada (2) Informe de xestión
Os servizos prestados baixo esta modalidade están referidos a cirurxía refractiva e a contactoloxía,
observándose que a redución máis importante se produciu na primeira delas, na que a minoración
do gasto das probas de láser excimer alcanzou un 84,5% desta cirurxía.
Polo que respecta ao grao de cumprimento dos obxectivos previstos cabe sinalar que foi dun 89,3%
en canto as probas e dun 66,2% en relación coas previsións de gasto. Como se pode apreciar, esta
diferenza nas porcentaxes de execución débese á supresión da realización das probas máis caras.
VI. CONTRATO-PROGRAMA CO SERGAS
No Decreto 276/2001, do 27 de setembro, de adaptación das fundacións sanitarias á disposición
adicional sétima da Lei 5/2000, establécese que o Sergas subscribirá contratos-programas coas
fundacións públicas sanitarias que permitirán vincular o financiamento destas cos criterios de
planificación do Sergas e as necesidades dos usuarios, concretándose neles como mínimo a
poboación a atender, a estimación do volume de actividade e a previsión das continxencias obxecto
de cobertura, a determinación dos requisitos de calidade que deberán cumprir os servizos sanitarios,
a cobertura económica da actividade e a forma de pagamento, así como o tempo de duración. O
Sergas establecerá anualmente as condicións económicas do contrato-programa, fixando o teito de
financiamento asociado á actividade pactada e, de ser o caso, a prestada por este organismo que
sexa obxecto de compensación.
Por outra banda, a regulación das relacións entre a Consellería de Sanidade ou o Sergas cos
diferentes provedores de servizos sanitarios financiados publicamente para a consecución dos
obxectivos do sistema público de saúde de Galicia, de acordo co establecido no artigo 74 da Lei
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
20
8/2008, de saúde de Galicia, levarase a cabo mediante un contrato de servizos sanitarios que terá a
forma de protocolos internos de actividade-financiamento, contratos, contratos-programa,
concertos, convenios, acordos ou outros instrumentos de colaboración.
O contrato-programa inicial subscrito entre o INGO e o Sergas data do 1 de outubro de 2002,
finalizando o 31 de decembro de 2002. Na actualidade mantén a súa vixencia mediante a
formalización de sucesivas prórrogas anuais, sendo subscrita a correspondente ao exercicio 2011 o
13 de decembro de 2010, fixándose nela un importe máximo a transferir á Fundación de 1.523
miles de euros con cargo á aplicación orzamentaria 5001 412A 443.5. Esta prórroga foi modificada
mediante a addenda número 13ª do 4 de agosto de 2011, pola que se actualizou con efectos
retroactivos do 1 de xaneiro deste ano o módulo I do contrato-programa, referido ás tarifas da
actividade a realizar pola Fundación, minorando o importe global a transferir que pasou a ser de
1.390 miles de euros, o que supuxo unha redución do financiamento dun 8,7%, orixinando unha
minoración da actividade prevista nos orzamentos nun 15,4%, segundo os datos contidos no cadro
do apartado anterior referido ás previsións de actividade, e iso a pesar de que a propia addenda no
seu punto 4 recolle por unha banda, a redución das tarifas ao redor dun 5% e, por outra, o
mantemento do nivel de actividade, o que resulta contraditorio coa redución do financiamento, xa
que a porcentaxe de minoración dos prezos non absorbe a minoración do financiamento.
Tanto a prórroga de 2011 coma a súa modificación mediante a addenda 13ª remiten expresamente
ao contrato-programa formalizado orixinariamente o 1 de outubro de 2002, limitándose aquelas a
fixar o importe máximo a transferir á Fundación, ademais das tarifas aplicables aos distintos
conceptos asistenciais no caso da addenda 13ª, polo que se entenden vixentes as restantes
cláusulas do contrato-programa de 2002 no que non se fai referencia ás previsións de volume de
actividade ou o nivel de obxectivos a alcanzar, non establecéndose a posibilidade de que o importe
da actividade realizada supere o percibido a conta.
O contrato-programa, polo que respecta ao financiamento e á regularización da actividade,
establece, en canto ao primeiro aspecto, que se levará a cabo a través do réxime de transferencias,
propoñendo o Sergas o pagamento da doceava parte dentro dos tres primeiros días de cada mes e
facéndose efectivo pola Tesouraría da Comunidade Autónoma no mesmo mes. Polo que se refire á
regularización da actividade, a Fundación presentará mensualmente a xustificación da realizada e
trimestralmente procederase á regularización do importe percibido fronte ao devengado,
compensándose coa actividade do trimestre seguinte de ser este inferior ao percibido a conta. Se na
regularización do final de exercicio o importe aboado fose superior ao custo efectivo da actividade, a
diferenza reducirá o financiamento máximo do contrato-programa do seguinte exercicio.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
21
No seguinte cadro figuran os cobros percibidos no exercicio 2011 correspondentes ao contrato-
programa, onde o importe global de 889 miles de euros correspóndese co reflectido como
pagamentos realizados na liquidación da Conta do Sergas de 2011.
Cadro 5: Cobros contrato-programa (euros)
Mes Cobros a conta Liquidación trimestral Total
Xaneiro 85.176
Febreiro 85.176
Marzo 85.176
Trimestre 1 255.529 53.301 308.831
Abril 85.176
Maio 79.254
Xuño 79.254
Trimestre 2 243.684 25.147 268.831
Xullo 79.254
Agosto 79.254
Setembro 79.254
Trimestre 3 237.762 237.762
Outubro 73.554
Novembro
Decembro
Trimestre 4 73.554 73.554
Total 810.529 78.449 888.978
Fonte: Conta 572.0 do diario
Dos datos contidos no cadro anterior cabe subliñar os seguintes aspectos:
- Os importes mensuais percibidos a conta dende maio ata agosto son inferiores a doceava parte
do financiamento total previsto no contrato-programa (85 miles de euros) para o citado período.
- Aínda que a addenda 13ª non establece a data da súa entrada en vigor, na hipótese de que a
súa aplicación se iniciará a partir da facturación do mes seguinte (1 de setembro), obsérvase que os
importes aboados a conta dos meses de setembro e outubro non se corresponden ca doceava parte
do importe do novo financiamento (74 miles de euros), sendo superior no primeiro caso e inferior no
segundo.
- Como se pode observar, a Fundación non percibiu os cobros a conta correspondentes aos meses
de novembro e decembro, nin figuran as regularizacións do 3º e 4º trimestre. Non obstante, da
análise da actividade por meses do exercicio 2011, obsérvase que en novembro se realizaron 416
probas por un importe de 156 miles de euros e en decembro 344 probas por 106 miles de euros,
sen que conste o seu cobro pola Fundación. Ao respecto cabe poñer de manifesto que no contrato-
programa non se recolle a posibilidade de que o importe da regularización do final do exercicio sexa
inferior ao custo efectivo da actividade.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
22
Segundo os datos de facturación de 2011 subministrados, as probas realizadas ata o 31 de agosto,
conforme ás tarifas vixentes ata esa data, máis as realizadas dende o 1 de setembro, a prezos
reducidos da addenda 13ª, foron 4.261 e supuxeron unha facturación de 1.413 miles de euros,
superando o importe máximo de 1.390 miles de euros previstos nesta. Por outra banda, a aplicación
con carácter retroactivo ao 1 de xaneiro das tarifas ás que obriga a addenda 13ª, implica que o
importe da facturación das probas referidas se vexa reducido a 1.364 miles de euros, producíndose
unha diferenza de facturación de 49 miles de euros.
Xa que a addenda obriga a aplicar a redución das tarifas retroactivamente ao 1 de xaneiro e toda
vez que iso non é posible dado que as facturacións ata o 31 de agosto xa se realizaran e se
cobraron a prezos anteriores, optouse por contabilizar unha anulación de facturación, rexistrando
negativamente un importe de 49 miles de euros na conta de Clientes, axustando, deste xeito, o
importe global da facturación do exercicio 2011 ás tarifas previstas na addenda.
Tal forma de proceder supuxo na práctica unha infravaloración en 49 miles de euros nos saldos das
contas de Clientes e de Ingresos. Por outra banda a contabilización deste importe negativo no Debe
da conta de activo de Clientes equivale ao recoñecemento dunha débeda (pasivo) para a entidade o
que non se corresponde coa realidade.
Cláusula de compensación ao CHUS
A cláusula sétima do contrato-programa establece que se a Fundación non puidera proporcionar
algunhas das prestacións recollidas neste, o Sergas podería facilitar os medios necesarios para a
provisión dos servizos programados, detraendo o seu custo estimado do importe total do contrato-
programa. Baseándose nesta cláusula o punto 5 do módulo I inclúe unha compensación ao CHUS
para absorber os gastos orixinados polos conceptos de aluguer do local, utilización do quirófano de
oftalmoloxía, subministración, e outros servizos varios, fixando o seu importe para o ano 2002 en
124 miles de euros, para o seu reintegro pola Dirección Xeral de Recursos Económicos do Sergas
nos orzamentos do CHUS. Na prórroga para 2011 non se fixa a contía desta compensación, sen
que, por outra banda, na cláusula de compensación se faga referencia á forma de determinación
dos custos incorridos pola Fundación, nin se concreten con exactitude os servizos obxecto de
compensación ou se estableza o procedemento de regularización periódica destes gastos.
Na liquidación da Conta do Sergas de 2011, na aplicación orzamentaria destinada a rexistrar as
transferencias ao INGO, obsérvase que o importe dos pagos transferidos á Fundación foi de 889
miles de euros, resultado de minorar a dotación inicial de crédito de 1.523 miles de euros cunha
baixa de 634 miles de euros. A contía desta baixa desagrégase en 133 miles de euros
correspondentes á redución do financiamento recollido na addenda 13ª e 501 miles de euros á
compensación ao CHUS, importe este último, que como se referiu anteriormente, non figura
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
23
regulado para o exercicio 2011, presentándolle a directora de Recursos Económicos do CHUS á
Fundación unha certificación de gastos pola referida contía, sobre a base da actividade prevista.
Trimestralmente, ao longo do exercicio, a Dirección de Recursos Económicos do CHUS facturoulle á
Fundación un importe de 408 miles de euros que, unha vez regularizado coa detracción previa dos
501 miles de euros, dá un saldo a favor da Fundación de 92 miles de euros. A este importe hai que
descontarlle 18 miles de euros da débeda da Fundación co hospital, resultante de minorar dos 23
miles de euros pendentes ao principio do exercicio, os 5 miles de euros relativos a compras de
material funxible adquirido polo INGO destinado ao quirófano do CHUS, resultando un saldo final a
favor da Fundación a 31 de decembro de 2011 de 74 miles de euros. Segundo a certificación de
gastos emitida polo CHUS pola actividade prevista para 2012, este importe foi detraído do gasto co
CHUS para o referido exercicio.
Por outra banda, en virtude do establecido no modulo II do contrato-programa asinado entre o
Sergas e o INGO lévase a cabo por este a cirurxía vitrectomía e desprendemento de retina para
beneficiarios protexidos polo Sergas. Estas cirurxías realízanse polo INGO nos quirófanos do Instituto
Policlínico “La Rosaleda” mediante un contrato asinado entre ambas as dúas entidades.
Efectivamente, o obxecto do mencionado contrato refírese ao establecemento dun réxime de
funcionamento programado e continuado entre as dúas entidades, INGO e Instituto Policlínico La
Rosaleda, para a prestación de asistencia cirúrxica de vitrectomía e desprendemento de retina e a
realización das probas diagnósticas previas á intervención, achegando o INGO o persoal médico e o
instrumental especializado e facéndose cargo das consultas posthospitalarias. No contrato fíxanse
os prezos en función do tipo de actividade realizada e dos servizos prestados polo Policlínico,
indicándose que este lle remitirá á Fundación as facturacións mensuais nas que figurarán a relación
de pacientes intervidos e a documentación soporte correspondente.
A continuación móstranse os datos relativos ao gasto facturado polo INGO ao Sergas, incluído
dentro da actividade financiada a través do contrato-programa, pola cirurxía vítreo-retiniana
conveniada co Instituto Policlínico La Rosaleda:
Cadro 6: Facturación do INGO ao Sergas por cirurxía realizada no I.P. La Rosaleda (euros)
Tipo de actividade Número Prezo Importe %
Vitrectomía tipo I 72 2.171 156.312 64,06%
Vitrectomía tipo II 27 2.729 73.683 30,20%
Desprendemento de retina 1 1.677 1.677 0,69%
Implante de lente en vitrectomía (1) 41 301 12.341 5,06%
Total (1) 100 244.013 100,00%
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos subministrados polo INGO (1) Os 41 implantes realízanse simultaneamente coas intervencións de vitrectomía
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
24
O gasto facturado por esta actividade (244 miles de euros) representou o 17,3% da facturación ao
Sergas no exercicio 2011, correspondendo o 94,3% a vitrectomías (técnica cirúrxica oftalmolóxica
superespecializada consistente na exéreses do corpo vítreo opacificado e/ou na extirpación de
membranas que afectan á retina).
No que se refire aos pacientes intervidos no Instituto Policlínico La Rosaleda, distribuídos por áreas
sanitarias de procedencia, son os que se mostran no seguinte cadro:
Cadro 7: Distribución dos pacientes por áreas sanitarias
Actividade Área sanitaria de procedencia Número %
Vitrectomía tipo I
A Coruña 19 26,39%
Ferrol 14 19,44%
Lugo 19 26,39%
Pontevedra 2 2,78%
Santiago 17 23,61%
Vigo 1 1,39%
Total 72 100,00%
Vitrectomía tipo II
A Coruña 2 7,41%
Ferrol 5 18,52%
Lugo 16 59,26%
Pontevedra 1 3,70%
Santiago 2 7,41%
Vigo 1 3,70%
Total 27 100,00%
Desprendemento de retina A Coruña 1 100,00%
Total 1 100,00%
Implante de lente en vitrectomía
A Coruña 9 21,95%
Ferrol 5 12,20%
Lugo 9 21,95%
Pontevedra 2 4,88%
Santiago 15 36,59%
Vigo 1 2,44%
Total (1) 41 100,00%
Total (1) 100
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos subministrados polo INGO (1) Os 41 implantes realízanse simultaneamente coas intervencións de vitrectomía
No que se refire ás técnicas cirúrxicas, os aspectos máis destacables fan referencia aos seguintes
extremos:
- Vitrectomía tipo I: Esta técnica consiste na cirurxía do vítreo e da retina en aquelas patoloxías
con alteracións, inflamacións-infeccións, buratos maculares ou desprendemento de retina,
representando porcentaxes superiores ao 19% en pacientes procedentes das áreas da Coruña, Lugo,
Santiago e Ferrol, mentres que os das áreas de Pontevedra e Vigo situáronse por debaixo do 3%.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
25
- Vitrectomía tipo II: Refírese a mesma técnica anterior pero aplicada a casos de maior
complexidade, sendo o 59,3% pacientes da área de Lugo, mentres que os da Coruña e Santiago só
alcanzaron o 7,4% e, ao igual que no caso anterior, a menor porcentaxe corresponde a Pontevedra
e Vigo cun 3,7%.
- Implantes de lentes en vitrectomía: A área sanitaria de Santiago absorbe o 36,6% dos pacientes,
situándose as de A Coruña e Lugo no 22%; a menor porcentaxe correspóndelle a Vigo cun 2,4%.
En ningunha das actividades reflectidas anteriormente se derivan pacientes da área de Ourense.
Segundo se nos manifesta, as razóns de que os doentes procedentes das áreas sanitarias de Vigo e
Pontevedra sexan moi poucos, débense a que a maior parte das intervencións practícanse nos
hospitais de referencia e no caso de Ourense realízanse na súa totalidade no CHOU, ou no CHUS no
caso de doentes en idade pediátrica.
No exercicio 2011 o importe facturado polo Instituto Policlínico La Rosaleda ao INGO polos servizos
prestados ascendeu a 102 miles de euros, sendo o detalle dos datos o que figura no seguinte cadro:
Cadro 8: Facturación do I.P. La Rosaleda ao INGO (euros)
Tipo de intervención Nº de
intervencións Prezo Importe total
Catarata 1 610 610
Desprendemento de retina 3 878 2.522
Vitrectomía
Vitrectomía 61 958 58.409
Vitrectomía con implante lente 37 1.092 40.387
Total 98 98.796
Aboamento erro en factura
-80 -80
Total 102
101.848
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos subministrados polo INGO
A pesar de non estar incluídas as intervencións de cataratas no obxecto do contrato co Policlínico La
Rosaleda, figura realizada unha na facturación emitida por este ao INGO.
Da comparación entre os datos relativos ao número de intervencións facturadas polo Policlínico ao
INGO cos incluídos nas facturacións da Fundación ao Sergas, obsérvanse as seguintes incidencias:
- Desprendemento de retina: Figuran facturadas tres intervencións, a pesar de que unha está
pendente de realizar dende maio de 2011. Pola contra, na facturación do INGO ao Sergas só se
incluíu unha delas.
- Vitrectomías: Figuran facturadas 98, non obstante as incluídas na facturación ao Sergas foron
99. As realizadas con implante de lentes foron 37, porén as facturadas pola Fundación ao Sergas
ascenderon a 41.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
26
VII. ANÁLISE ECONÓMICA-FINANCEIRA DAS CONTAS ANUAIS
VII.1. ADECUACIÓN DA INFORMACIÓN FINANCEIRA
De conformidade co establecido no artigo 37 da Lei 12/2006, do 1 de decembro, de fundacións de
interese galego, as contas anuais do exercicio 2011 foron sometidas a auditoría externa,
encargándose da súa realización a empresa “AUDITORES ASOCIADOS DE GALICIA, S.A.P.” quen
emitiu un informe favorable sen salvidades o 22 de maio de 2012.
En xeral e con independencia das limitacións postas de manifesto ao longo deste informe, as contas
anuais do INGO correspondentes ao exercicio 2011 mostran, nos seus aspectos máis significativos, a
imaxe fiel do patrimonio e da situación financeira a 31.12.2011, do resultado da súas operacións e
dos recursos obtidos e aplicados neste exercicio, contendo a información necesaria para a súa
interpretación e adecuada comprensión, de acordo coas normas e principios contables aplicables.
Da análise dos datos contidos nos modelos de información trimestrais remitidos á IXCA,
correspondentes ao 4º trimestre de 2011 obsérvase que:
- As cifras do activo e do pasivo do balance rexistradas no modelo D.1 (balance) figuran
sobrevaloradas en 93 miles de euros respecto das incluídas nas contas anuais.
- O importe do resultado do exercicio que figura no modelo D.2 (conta de perdas e ganancias) está
sobrevalorado en 40 miles de euros respecto do rexistrado nas contas anuais.
- Non consta a cumprimentación do modelo D.3 (Información adicional sobre a conta de perdas e
ganancias).
Segundo se nos manifesta estas diferenzas veñen motivadas polo lapso temporal existente entre a
data de remisión da información á IXCA (15.01.2012) e a da aprobación das contas anuais
(21.06.2012) o que implica unha falta de representatividade da información remitida.
VII.2. OBSERVACIÓNS DE CARÁCTER FORMAL
De acordo co establecido na Lei 12/2006, en relación co Real decreto 776/1998, as contas anuais
han de ser aprobadas polo Padroado no prazo dos seis meses seguintes á data de peche do
exercicio e presentadas ao Protectorado da Fundación no prazo de vinte días hábiles dende a súa
aprobación, efectuada o 21 de xuño de 2012, dentro do prazo legalmente establecido. As contas
inclúen os modelos abreviados do balance, da conta de perdas e ganancias e da memoria, así como
a liquidación do orzamento de ingresos e gastos e o informe de xestión.
Polo que se refire ao plan de contabilidade aplicable, hai que subliñar que o ICAC mediante a
consulta publicada no seu boletín nº 73 do 2008 establece, entre outras, a obriga de que as
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
27
entidades sen fins lucrativos deberán axustar o balance e a conta de resultados ao novo formato
incluído na terceira parte do PXC do 2007 e continuar aplicando o PXC aprobado polo Real decreto
776/1998 en todo o que non se opoña aos contidos do PXC de 2007. Igualmente, no boletín nº 76
deste mesmo ano indícase que estas entidades utilizarán, en principio, os cadros de contas e as
definicións e relacións contables incluídas no PXC do 2007, podendo aplicar as do PXC de 1998
sempre que o seu contido non sexa contrario ao recollido naquel, concretando así mesmo que na
memoria se deberá incluír a información esixida polo PXC do 2007, así como a específica do PXC de
1998 e a requirida pola normativa que regule esta materia. A partir do 1 de xaneiro de 2012 entrou
en vigor o novo PXC aplicable ás entidades sen fins lucrativos, aprobado polo Real decreto
1491/2011, do 24 de outubro.
Da análise formal dos documentos integrantes das contas anuais de 2011, observouse que se
axustan ao modelo abreviado establecido no novo PXC do 2007, así como ao previsto no boletín nº
76/2008 do ICAC para as entidades sen fins de lucro.
O contido da memoria non se axusta ao previsto nos artigos 36.2 da Lei 12/2006 e 25 da Lei
50/2002, de fundacións, no senso de que non inclúe un inventario dos elementos patrimoniais coa
valoración dos bens, os dereitos e as obrigas da Fundación integrantes do seu balance. Igualmente,
esta obriga regúlase no artigo 16.3 dos Estatutos da Fundación que establece que o seu patrimonio
quedará reflectido no inventario que ha de revisar e aprobar anualmente o Padroado.
VII.3. BALANCE DE SITUACIÓN
Segundo os datos das contas anuais de 2011 subministradas pola Fundación, a estrutura do balance
de situación a 31.12.2011 comparada coa do exercicio anterior é a seguinte:
Cadro 9: Balance de situación 2011 (euros)
Activo 2011 2010 %
variación Importe % Importe %
Activo non corrente 55.965 1,59% 85.074 2,54% -34,22%
Inmobilizado intanxible 2.906 0,08% 933 0,03% 211,55%
Inmobilizado material 53.060 1,51% 84.142 2,51% -36,94%
Activo corrente 3.466.971 98,41% 3.266.601 97,46% 6,13%
Usuarios e outros debedores da actividade propia 4.000 0,11% 0 0,00%
Debedores comerciais e outras contas a cobrar 82.217 2,33% 2.479 0,07% 3.216,80%
Investimentos financeiros a curto prazo 23 0,00% 23 0,00% 0,00%
Periodificacións a curto prazo 11.657 0,33% 1.899 0,06% 513,78%
Efectivo e outros activos líquidos equivalentes 3.369.073 95,63% 3.262.200 97,33% 3,28%
Total activo 3.522.936 100,00% 3.351.676 100,00% 5,11%
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
28
Pasivo 2011 2010 %
variación Importe % Importe %
Patrimonio neto 3.438.739 97,61% 3.205.757 95,65% 7,27%
Dotación fundacional 445.302 12,64% 445.302 13,29% 0,00%
Reservas 2.760.455 78,36% 2.647.038 78,98% 4,28%
Excedentes do exercicio 232.982 6,61% 113.418 3,38% 105,42%
Pasivo corrente 84.197 2,39% 145.918 4,35% -42,30%
Provisións a curto prazo 0 0,00% 30.000 0,90% -100,00%
Débedas a curto prazo 187 0,01% 449 0,01% -58,33%
Acredores comerciais e outras contas a pagar 84.010 2,38% 115.469 3,45% -27,24%
Total patrimonio neto e pasivo 3.522.936 100,00% 3.351.676 100,00% 5,11%
Fonte: Contas anuais
Non figura a epígrafe de “Existencias”, nin tampouco se contabilizou ningún importe na
correspondente conta do diario, debido a que a totalidade do material funxible adquirido se
distribuíu ás unidades destinatarias no momento da súa recepción, considerándose consumido nese
intre.
Os datos máis significativos que se derivan da análise da evolución interanual fan referencia aos
seguintes extremos:
- As partidas do balance incrementáronse en termos globais un 5,1%.
- As variacións do activo veñen determinadas pola diminución do activo non corrente nun 34,2%,
debido á diminución do inmobilizado material nun 36,9% e fundamentalmente, dado o seu peso
específico no total (98,4%), polo incremento do activo corrente no 6,1%.
- A epígrafe do activo corrente máis significativa cuantitativamente foi “Efectivo e outros activos
líquidos equivalentes” (Tesouraría), cun 95,6% do activo total e un crecemento interanual do 3,3%.
A partida de “Debedores comerciais e outras contas a cobrar” só supuxo o 2,3% do activo, se ben
sufriu un incremento respecto ao exercicio anterior no que só representaba o 0,1%.
- O aumento interanual do pasivo total ven determinado fundamentalmente polo incremento do
patrimonio neto nun 7,3%, ao supoñer o 97,6% daquel.
- A Fundación non ten débedas a longo prazo polo que no seu balance non figura ningunha
partida no pasivo non corrente.
- O pasivo corrente diminuíu un 42,3% en relación co exercicio precedente, debido basicamente á
diminución nun 27,2% de “Acredores comerciais e outras contas a pagar”, no que inflúe o elevado
superávit da tesouraría da entidade, cunha ratio de circulante de 41,2 e de tesouraría de 40 que
poñen de manifesto o elevado grao de solvencia ou liquidez a curto prazo da Fundación.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
29
A continuación faise unha análise das epígrafes máis significativas do balance.
O activo non corrente está integrado na súa totalidade polo inmobilizado, sendo as variacións
dos apartados que integran esta masa patrimonial as que se mostran no seguinte cadro:
Cadro 10: Activo non corrente 2011 (euros)
Epígrafe Saldo a 01.01.2011 Entradas Saídas Saldo a
31.12.2011
Inmobilizado intanxible 20.978 2.845 0 23.823
Inmobilizado material 2.042.192 1.876 0 2.044.068
Total (A) 2.063.170 4.721 0 2.067.891
Amortización acumulada inmobilizado intanxible 20.045 872 0 20.917
Amortización acumulada inmobilizado material 1.958.051 32.958 0 1.991.009
Total (B) 1.978.096 33.830 0 2.011.926
Valor Neto Contable (A-B) 85.074 -29.109 0 55.965
Fonte: Memoria contas anuais
- O apartado máis importante do activo non corrente é o inmobilizado material (94,8%). A
amortización acumulada alcanzou ao final do exercicio o importe de 1.991 miles de euros, sobre un
valor de adquisición de 2.044 miles de euros, o que significa que o 97,4% do seu valor figura
amortizado, ascendendo a 1.885 miles de euros o valor dos bens totalmente amortizados a 31 de
decembro de 2011, segundo o seguinte detalle:
Cadro 11: Inmobilizado material (euros)
Concepto Valor
Maquinaria 1.749.942
Utillaxe 21.093
Mobiliario 29.855
Equipos proceso información 80.319
Outro inmobilizado material 3.982
Total 1.885.191
Fonte: Memoria contas anuais
Estes datos poñen de manifesto o grao de obsolescencia dos elementos integrantes do inmobilizado
material, xa que o 92,2% do seu valor figura totalmente amortizado, sen que ao final do exercicio
se teña constancia de terse contraído compromisos en firme de compras, a pesar de non existir
problemas de tesouraría para o seu financiamento.
- En canto ao inmobilizado intanxible, a súa amortización a 31 de decembro foi a que se mostra
no seguinte cadro, observándose unha tendencia paralela ao inmobilizado material, xa que neste
caso a amortización acumulada representa o 87,8% do seu valor, encontrándose totalmente
amortizado o 80,9% deste (19 miles de euros).
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
30
Cadro 12: Inmobilizado intanxible (euros)
Concepto Saldo a 31.12.2011 Amortización acumulada VNC
Propiedade industrial 9.038 8.444 594
Aplicacións informáticas 14.785 12.473 2.312
Total 23.823 20.917 2.906
Fonte: Memoria contas anuais
Polo que respecta ao activo corrente, as epígrafes máis importantes son:
- “Debedores comerciais e outras contas a cobrar”
A memoria non contén información sobre os movementos producidos no exercicio, mostrando un
saldo ao final do ano de 82 miles de euros. Segundo os datos rexistrados no diario, 74 miles de
euros corresponden á débeda contraída polo CHUS coa Fundación e que se compensa en 2012 co
gasto derivado da cláusula de compensación formalizada entre ambas as dúas entidades; 6.177
euros a anticipos de remuneracións de persoal; e 1.642 euros a retencións de Facenda derivadas do
cobro de xuros das contas bancarias.
- “Efectivo e outros activos líquidos equivalentes”
Esta partida do balance rexistra o saldo de tesouraría depositado en bancos ao final do exercicio,
obténdose os seguintes datos da información subministrada:
Cadro 13: Tesouraría (euros)
Importe
Saldo inicial 3.262.200
Ingresos 1.256.766
Pagos 1.149.892
Saldo final 3.369.073
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos subministrados polo INGO
A entidade realiza todos os cobros e pagos a través de catro contas bancarias formalizadas con
outras tantas entidades financeiras, segundo se expón no apartado dedicado á Tesouraría.
Polo que se refire ao pasivo, cabe destacar que o financiamento propio supuxo, no exercicio
fiscalizado, o 97,6% do pasivo, correspondendo o 2,4% restante a pasivo corrente, observándose
unha tendencia interanual crecente do financiamento propio, debido á incorporación íntegra dos
excedentes anuais ás reservas da Fundación.
A variación interanual das epígrafes integrantes do patrimonio neto (financiamento propio) foi a que
se mostra a continuación:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
31
Cadro 14: Patrimonio neto (euros)
31.12.2010 31.12.2011
Variación
Absoluta %
Patrimonio neto 3.205.757 3.438.739 232.982 7,27%
Dotación fundacional 445.302 445.302 0 0,00%
Reservas 2.647.038 2.760.455 113.418 4,28%
Excedentes do exercicio 113.418 232.982 119.564 105,42%
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos contidos nas contas anuais
- Cabe subliñar que a dotación fundacional por importe de 445 miles de euros corresponde a
achega inicial do Sergas á Fundación.
- De acordo co previsto no artigo 30 do Regulamento de fundacións de interese galego, aprobado
polo Decreto 14/2009, do 21 de xaneiro, estas deberán destinar polo menos o 70% do seu
resultado contable á realización dos fins fundacionais, debendo incrementar o resto á dotación ou ás
reservas da Fundación. Neste senso, o Padroado acordou a incorporación a reservas da totalidade
dos excedentes dos exercicios 2010 e 2011 o 28 de xuño de 2011 e o 21 de xuño de 2012,
respectivamente.
- A 31 de decembro de 2011 o patrimonio neto contabilizado pola Fundación ascendía a
3.438.739 euros, vindo determinados os seus elementos constitutivos, agás a dotación fundacional,
pola evolución dos resultados obtidos pola entidade.
En canto ao financiamento alleo hai que destacar a non existencia de débedas a longo prazo,
estando integrado o pasivo corrente, na súa práctica totalidade, por “acredores comerciais e outras
contas a pagar”, correspondentes a débedas con provedores (36.014 euros), administracións
públicas (46.494 euros) e remuneracións pendentes de pago (1.502 euros). Esta partida
experimentou unha diminución interanual dun 227,2%.
VII.4. CONTA DE PERDAS E GANANCIAS
Os datos dos exercicios 2010 e 2011 relativos á conta de resultados da entidade, así como á súa
evolución son os seguintes:
Cadro 15: Conta de perdas e ganancias 2011 (euros)
Ingresos 2011 2010 %
variación Importe % Importe %
Ingresos da entidade pola actividade propia (1) 1.387.930 86,50% 1.453.722 83,75% -4,53%
Vendas e outros ingresos ordinarios da actividade mercantil 175.250 10,92% 238.527 13,74% -26,53%
Outros resultados 417 0,03% 11.041 0,64% -96,23%
Ingresos de explotación 1.563.597 97,44% 1.703.289 98,13% -8,20%
Ingresos financeiros 41.010 2,56% 32.496 1,87% 26,20%
Total ingresos 1.604.607 100,00% 1.735.785 100,00% -7,56%
(1) Subvencións, doazóns e legados de explotación imputados a resultados do exercicio
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
32
Gastos 2011 2010 %
variación Importe % Importe %
Aprovisionamentos 191.472 13,96% 186.702 11,51% 2,55%
Gastos de persoal 517.991 37,76% 652.376 40,21% -20,60%
Outros gastos de explotación 628.332 45,81% 739.084 45,56% -14,99%
Amortización do inmobilizado 33.830 2,47% 44.205 2,72% -23,47%
Total gastos de explotación 1.371.625 100,00% 1.622.367 100,00% -15,46%
Total gastos 1.371.625 100,00% 1.622.367 100,00% -15,46%
Resultado de explotación 191.971 82,40% 80.922 71,35% 137,23%
Resultado financeiro 41.010 17,60% 32.496 28,65% 26,20%
Resultado do exercicio 232.982 100,00% 113.418 100,00% 105,42%
Fonte: Elaboración propia a partir das contas anuais
O resultado de explotación incrementouse un 137,2% respecto ao exercicio precedente, debido a
que a pesar de que os ingresos diminuíron un 8,2%, os gastos fixérono en case o dobre, un 15,5%.
Polo lado dos ingresos, as “subvencións, doazóns e legados de explotación” representan o 86,5%
daqueles, experimentando unha redución interanual do 4,5%, en tanto que os ingresos derivados
da prestación de servizos a terceiros diminuíron un 26,5%.
As causas das referidas diminucións hai que atopalas, no caso dos ingresos derivados da actividade
concertada, na diminución do financiamento do contrato-programa, coa conseguinte redución de
tarifas, introducida pola addenda 13ª do 4 de agosto, mentres que no caso dos ingresos derivados
da prestación de servizos a terceiros, obedece a unha menor actividade, que se concreta
fundamentalmente na diminución de solicitudes para realización das probas de maior importe.
Da comparación entre a facturación prevista na addenda 13ª do contrato-programa (1.390 miles de
euros) e o importe contabilizado na epígrafe “Subvencións, doazóns e legados de explotación”
(1.388 miles de euros), obsérvase unha diferenza de 1.680 euros que se debe a un reintegro
correspondente a unha subvención de investigación concedida con anterioridade a este exercicio.
Se comparamos o importe contabilizado na epígrafe “Vendas e outros ingresos ordinarios da
actividade mercantil” (175 miles de euros) co da facturación por servizos prestados a terceiros que
figura no informe de xestión (167 miles de euros) obsérvase unha diferenza de 8.669 euros que se
desagrega da seguinte forma:
- Ingresos realizados pero non facturados por descoñecemento dos datos dos pacientes: -223
euros.
- Ingresos derivados da compra de material funxible para o quirófano do CHUS que se
compensaron cos gastos conveniados: 4.892 euros.
- Ingresos derivados da facturación a BIOFTALMIK, S.L. pola realización dun estudo clínico: 4.000
euros.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
33
Á vista do exposto, o importe de 4.892 euros cargados ao CHUS non se derivan de ingresos por
prestación de servizos a terceiros, senón da actividade propia, polo que habería que minorar os
primeiros e incrementar os segundos neste importe.
Na vertente dos gastos todas as súas compoñentes experimentaron unha diminución, agás os
aprovisionamentos que se incrementaron nun 2,5% a pesar da redución da actividade.
As epígrafes que contribuíron en maior medida á minoración dos gastos foron as referidas ao
persoal e outros gastos de explotación (fundamentalmente servizos exteriores), que conxuntamente
representaron o 83,6% do total, cunha diminución dun 20,6% e un 15%, respectivamente.
Segundo se deduce dos datos rexistrados no diario, a estrutura dos gastos e ingresos da entidade,
por actividades, no exercicio fiscalizado foi a seguinte:
Cadro 16: Clasificación dos gastos (euros)
Actividade Tipo de gasto Importe % % s/ total
Aprovisionamentos
Compras 143.484 74,94%
Traballos realizados por outras empresas 47.988 25,06%
Total 191.472 100,00% 13,88%
Servizos exteriores
Arrendamento e canons 408.412 65,00%
Reparacións e conservación 66.893 10,65%
Servizos profesionais independentes 13.822 2,20%
Primas de seguros 3.838 0,61%
Publicidade e propaganda 3.485 0,55%
Subministracións 1.090 0,17%
Outros servizos 130.793 20,82%
Total 628.332 100,00% 45,55%
Gastos de persoal
Soldos e salarios 440.295 83,74%
Seguridade Social a cargo da entidade 85.503 16,26%
Total 525.798 100,00% 38,12%
Outros gastos Outros gastos extraordinarios 36 100,00%
Total 36 100,00% 0,00%
Dotacións para amortizacións Amortización inmobilizado 33.830 100,00%
Total 33.830 100,00% 2,45%
Total 1.379.468 100,00%
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do diario
Como se pode observar, o importe dos gastos (1.379 miles de euros) supera os rexistrados na conta
de perdas e ganancias en 7.843 euros. Esta diferenza débese a que, por unha parte, non se
incluíron nesta, 36 euros en concepto de “Outros gastos” e, por outra banda, minoráronse os
“Gastos de persoal” en 7.807 euros ao considerar como un menor gasto un exceso de provisións
por este importe, cando contablemente se debería tratar como un ingreso.
Tal como se puxo de manifesto con anterioridade, os gastos correspondentes a servizos exteriores e
a persoal absorben máis do 83% do total, correspondendo o 65% dos primeiros a gastos derivados
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
34
do convenio co CHUS e o 16% ao subscrito co Policlínico La Rosaleda para a prestación de
asistencia cirúrxica de vitrectomía e desprendemento de retina.
Cadro 17: Clasificación dos ingresos (euros)
Actividade Concepto Importe % % s/ total
Asistencial
Prestación servizos Sergas 1.387.930 88,79%
Prestación servizos terceiros 175.250 11,21%
Total 1.563.180 100,00% 96,95%
Resto
Outros resultados 417 0,85%
Ingresos financeiros 41.010 83,30%
Outros ingresos (Provisións) 7.807 15,86%
Total 49.233 100,00% 3,05%
Total 1.612.413 100,00%
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos do diario
O importe dos ingresos (1.612 miles de euros) é superior ao rexistrado na Conta de Perdas e
Ganancias en 7.807 euros, debido á inclusión nesta dun exceso de provisións, coma un menor
gasto, en vez dun ingreso por este importe.
A actividade máis importante da que derivan os ingresos é a asistencial con practicamente o 97%
destes, correspondendo o 3% restante basicamente a ingresos financeiros derivados dos xuros
devengados polas contas bancarias.
VII.5. CADRO DE FINANCIAMENTO
Segundo o cadro de financiamento incluído na Memoria do exercicio 2011, as orixes e aplicacións
de fondos da Fundación son as que se mostran a continuación:
Cadro 18: Financiamento 2011 (euros)
2010 2011 Variación
Absoluta %
Orixes
Recursos procedentes das operacións 157.623 266.812 109.189 69,27%
Total orixes 157.623 266.812 109.189 69,27%
Aplicacións
Adquisicións de inmobilizado: 19.266 4.721 -14.544 -75,49%
a) Inmobilizado intanxible 174 2.845
b) Inmobilizado material 19.092 1.876
Total aplicacións 19.266 4.721 -14.544 -75,49%
Exceso de orixes sobre aplicacións 138.357 262.091
Fonte: Memoria das contas anuais
Ao respecto cabe destacar os seguintes aspectos:
- A totalidade das orixes dos fondos deriva de recursos das operacións que experimentaron un
incremento interanual do 69,3%.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
35
- Polo que se refire ás aplicacións a diminución interanual experimentada (75,5%) corresponde
integramente á adquisición de inmobilizado, concretamente ao inmobilizado material, aspecto este
que se puxo de manifesto no apartado VII.3 deste informe.
Se a análise se realiza sobre magnitudes a curto prazo obtéñense os seguintes datos relativos ao
capital circulante:
Cadro 19: Variación do capital circulante 2010-2011 (euros)
2010 2011
Aumentos Diminucións Aumentos Diminucións
Debedores 0 31.844 83.738 0
Acredores 79.377 0 61.721 0
Tesouraría 90.813 0 106.874 0
Axustes por periodificación 11 0 9.758 0
Total 170.201 31.844 262.091 0
Variación do capital circulante 138.357 262.091
Fonte: Memoria das contas anuais
Obsérvase que o capital circulante é positivo nos dous exercicios considerados, incrementándose
notablemente no exercicio fiscalizado, debido ao crecemento de todas as súas partidas e moi
especialmente da tesouraría da entidade, poñendo de manifesto a necesidade de acometer
investimentos destinados a transformar activo circulante en activo fixo, fundamentalmente
inmobilizado.
VII.6. INFORMACIÓN ORZAMENTARIA
Entre outras funcións, correspóndelle ao director técnico a elaboración e proposta ao Padroado do
orzamento anual de gastos e ingresos e, no seu caso, as modificacións, de acordo co establecido na
normativa sobre fundacións públicas e nos Estatutos do INGO. A Lei 16/2010, do 17 de decembro,
de organización e funcionamento da Administración xeral e do sector público autonómico de
Galicia, no seu artigo 118 remite á Lei de réxime financeiro e orzamentario de Galicia (LRFOG) en
canto ao réxime orzamentario, económico-financeiro, de contabilidade e de control destas
entidades, establecéndose nesta que a estrutura básica dos orzamentos anuais de explotación e
capital será establecida pola Consellería de Facenda e desenvolvida por cada fundación, recollendo
separadamente os ingresos e os gastos orzamentarios, empregando para iso as distintas partidas
das contas anuais, segundo se trate de operacións de funcionamento, correspondentes a partidas da
conta de resultados, ou de fondos, relativas a determinadas partidas do balance.
A continuación móstranse os datos relativos aos orzamentos de ingresos e gastos aprobados para os
exercicios 2010 e 2011, así como a súa execución para este último exercicio e as correspondentes
desviacións.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
36
Cadro 20: Orzamentos 2011 (euros)
Ingresos
Orzamentos Exercicio 2011
2010 2011 Diferenza Orzamento Execución Desviación Grao de
realización (%)
Operacións de funcionamento
Ingresos da entidade pola actividade propia (1) 1.653.000 1.522.749 -130.251 1.522.749 1.387.930 -134.819 91,15%
Ventas e outros ingresos ordinarios 408.000 251.497 -156.503 251.497 175.250 -76.247 69,68%
Outros ingresos 0 7.807 7.807
Ingresos financeiros 43.000 15.322 -27.678 15.322 41.010 25.688 267,65%
Ingresos extraordinarios 452 452
Total 2.104.000 1.789.568 -314.432 1.789.568 1.612.449 -177.119 90,10%
Operacións de fondos
Redución do inmobilizado: 37.730 37.730 37.730 33.831 -3.899 89,67%
a) Inmobilizacións intanxibles 872 872
b) Inmobilizacións materiais 37.730 37.730 37.730 32.959 -4.771 87,35%
Diminución de tesouraría 363.000 -363.000 0
Total 363.000 37.730 -325.270 37.730 33.831 -3.899 89,67%
Total ingresos orzamentarios 2.467.000 1.827.298 -639.702 1.827.298 1.646.280 -181.018 90,09%
(1) Subvencións, doazóns e legados
Gastos
Orzamentos Exercicio 2011
2010 2011 Diferenza Orzamento Execución Desviación Grao de
execución (%)
Operacións de funcionamento
Aprovisionamentos 321.000 333.650 12.650 333.650 191.472 -142.178 57,39%
Gastos de persoal 1.021.000 758.950 -262.050 758.950 525.798 -233.152 69,28%
Dotacións para amortización inmobilizado 71.000 38.158 -32.842 38.158 33.830 -4.328 88,66%
Outros gastos 690.000 620.891 -69.109 620.891 628.368 7.477 101,20%
Total 2.103.000 1.751.649 -351.351 1.751.649 1.379.468 -372.181 78,75%
Operacións de fondos
Aumento do inmobilizado: 32.857 32.857 32.857 4.721 -28.136 14,37%
a) Inmobilizacións materiais 32.857 32.857 32.857 1.876 -30.981 5,71%
b) Inmobilizacións intanxibles 2.845 2.845 %
Aumento de tesouraría 36.819 36.819 36.819 106.874 70.055 290,27%
Aumento do capital de funcionamento 64.000 -64.000 124.955 124.955
Redución de débedas 300.000 5.973 -294.027 5.973 262 -5.711 4,39%
Diminución de provisións para riscos e gastos 30.000 30.000
Total 364.000 75.649 -288.351 75.649 266.812 191.163 352,70%
Total gastos orzamentarios 2.467.000 1.827.298 -639.702 1.827.298 1.646.280 -181.018 90,09%
Fonte: Liquidacións orzamentarias
Polo que respecta aos orzamentos aprobados para os exercicios 2010 e 2011 cabe destacar os
seguintes aspectos:
- Os orzamentos do 2011 diminúen con respecto ao exercicio anterior en 640 miles de euros,
sobresaíndo os gastos de persoal, así como a diminución das débedas.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
37
- A pesar de que a través da addenda 13ª ao contrato-programa, procedeuse na práctica a unha
minoración do orzamento de ingresos do exercicio 2011, pasando de 1.523 miles de euros a 1.390
miles de euros, non se practicou a correspondente modificación orzamentaria nos presupostos de
ingresos e gastos.
- Nas operacións de funcionamento prevíronse excedentes de 1.000 e 37.919 euros nos exercicios
2010 e 2011, respectivamente, que se corresponderon con déficits polos mesmos importes nas
operación de fondos.
- O 75,5% do orzamento de gasto de 2011 absórbeo as epígrafes de gastos de persoal (41,5%) e
outros gastos (34,%).
- En canto aos orzamentos de ingresos aprobados cabe subliñar que, mentres no exercicio 2010 as
operacións de funcionamento representaron o 85,3% dos totais, no 2011 esta porcentaxe elevouse
ata o 97,9%, supoñendo as operacións de fondos o 14,7% e o 2,1% restantes.
- As previsións de ingresos recollidas nos orzamentos diminuíron nun 25,9% respecto ao exercicio
2010, porcentaxe que se elevaría o 31,3% de terse practicado a modificación orzamentaria derivada
da minoración do financiamento levada a cabo mediante a addenda 13ª do contrato-programa.
En canto á análise da execución dos gastos dos orzamentos para 2011 hai que subliñar que:
- O grao de execución global alcanzou o 90,1%, observándose que nas operacións de
funcionamento esta porcentaxe só chegou ao 78,7% o que pon de manifesto unha sobrevaloración
na orzamentación de determinados gastos, fundamentalmente de persoal e aprovisionamentos.
- En canto ás operacións de fondos a situación é a inversa, superando os gastos realizados os
orzamentados en 191 miles de euros, debido basicamente ao aumento da tesouraría e do capital de
funcionamento.
- As epígrafes con porcentaxes de execución máis significativas son, no caso das operacións de
fondos, o aumento da tesouraría nun 290,3% en contraposición co 5,7% na epígrafe de
inmobilizacións materiais ao non levarse a cabo os investimentos inicialmente previstos.
- Polo que se refire ás epígrafes das operacións de funcionamento con graos de execución máis
baixos, aprovisionamentos e gastos de persoal, no primeiro caso, a baixa realización dos gastos
débese fundamentalmente á sobrevaloración das cifras orzamentadas e a menor actividade
desenvolvida pola Fundación, derivada da diminución do financiamento; no segundo caso, as razóns
veñen dadas por unha diminución dos gastos de persoal e pola orzamentación dun número de
prazas do cadro de persoal superior ás cubertas.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
38
Se a análise se efectúa sobre o grao de realización dos ingresos obsérvase, no que se refire aos
derivados das operacións de funcionamento, que a principal vía de financiamento da Fundación é a
derivada da realización da actividade concertada co Sergas a través do contrato-programa que
representou o 86,1% dos ingresos desta natureza, alcanzando un grao de realización de só o
91,1%, debido á diminución nos ingresos realizados derivada da addenda 13ª ao contrato-
programa. No caso das vendas e outros ingresos ordinarios, derivados da prestación de servizos a
terceiros facturados a prezos públicos, o grao de execución baixou ao 69,7%, debido a unha menor
actividade sobre todo nas prestacións máis caras.
O elevado grao de realización dos ingresos financeiros (267,6%) debeuse, basicamente a unha
infravaloración orzamentaria dos tipos de interese aplicados ás contas bancarias.
VIII. ANÁLISE DAS ÁREAS DE XESTIÓN
VIII.1. CONSIDERACIÓNS XERAIS E LIMITACIÓNS
A análise da xestión viuse condicionada polas seguintes limitacións:
- A non existencia dunha unidade de almacén encargada de xestionar as adquisicións de produtos
e o control das súas existencias, unido á carencia dun programa informático de xestión das compras,
dificultan o control de aspectos tales como consumos reais, prezos de compra, ou cantidades e tipos
de produtos adquiridos.
- As previsións de gastos para o exercicio foron cuantificadas a nivel global, sen que conste a súa
desagregación nos distintos compoñentes, o que impediu a cuantificación do grao de consecución
dos obxectivos de cada un deles.
- A falta dun documento soporte no que se regule e concrete a cuantificación de cada un dos
conceptos integrantes do gasto derivado da cláusula de compensación ao CHUS, incluída no
contrato-programa inicial, impediu verificar a correcta determinación deste gasto para o exercicio
fiscalizado.
VIII.2. RECURSOS HUMANOS
VIII.2.1. CADRO DE PERSOAL
En virtude da autorización ao Consello da Xunta, establecida na disposición adicional cuarta da Lei
14/2004, de medidas tributarias e réxime administrativo, ditouse o Decreto 91/2007, de integración
no réxime estatutario do persoal laboral do sector público sanitario xestionado por entidades
adscritas á Consellería de Sanidade, co obxecto de establecer o réxime xurídico ao que se
suxeitarían os procesos de integración para cada unha das fundacións sanitarias. O dito proceso
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
39
articulouse nas correspondentes ordes, que para o caso do INGO levouse a cabo mediante a Orde
do 14 de agosto de 2007.
O artigo 9 do referido decreto establece que ao persoal non integrado no réxime xurídico estatutario
respectaráselle o réxime xurídico e retributivo derivado da súa situación laboral de orixe,
aplicándoselle a normativa pactada no correspondente convenio colectivo e, no seu defecto, nas
disposicións laborais de carácter xeral. Unha vez finalizado o proceso de integración, o artigo 10 do
referido decreto, establece que a provisión das prazas e a selección do persoal fixo ou temporal das
entidades afectadas, realizarase polos procedementos regulados no Decreto 206/2005, do 22 de
xullo, de provisión de prazas de persoal estatutario do Sergas, integrando a oferta pública de
emprego deste organismo autónomo.
A 31 de decembro de 2011, o cadro de persoal orzamentado da Fundación estaba composto por 14
postos de traballo, dos que 13 corresponden a persoal estatutario e un a persoal laboral, sendo os
datos subministrados pola Dirección Xeral de Orzamentos, os que se reflicten no seguinte cadro:
Cadro 21: Cadro de persoal a 31.12.2011
Tipo de contrato Código Posto Nivel Nº prazas
Orzamentadas Ocupadas
Laboral fixo G-1-10 Facultativo especialista 1 0
Estatutario propietario
SF-A1-05 Xefe servizo sen C.E. 28 1 1
SF-A1-14 Adxunto especialista de área con C.E. 24 3 2
SF-A1-15 Adxunto especialista de area sen C.E. 24 3 1
S-A2-19 ATS servizos centrais 22 1 1
N-A1-05 Grupo técnico función administrativa 23 1 1
N-A2-07 Asistente social 21 1 1
N-A2-09 Grupo xestión 21 1 1
N-C1-05 Grupo administrativo 18 1 1
N-C2-09 Aux. admtvo. equipo mecanizado 16 1 2
Total 14 11
Fonte: Dirección Xeral de Orzamentos
Segundo estes datos, obsérvase que á referida data, na categoría de auxiliar administrativo, as
prazas ocupadas superaban as orzamentadas nun efectivo. Non obstante, da análise das
contratacións temporais conclúese que este exceso corresponde a unha contratación fóra do cadro
de persoal, e que por tanto non debería computarse.
Á vista do exposto, a estrutura das prazas ocupadas do cadro de persoal, a 31 de decembro,
distribuíase nun 45,5% de persoal destinado a tarefas administrativas e o 54,5% restante ligado á
atención sanitaria, sendo a ratio dos gastos de persoal en relación cos de funcionamento a que se
mostra a continuación:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
40
Cadro 22: Gastos de persoal 2010-2011 (euros)
Gastos 2010 2011 % variación 2011/2010
Gastos funcionamento (A) 1.622.367 1.371.625 -15,46%
Gastos de persoal (B) 652.376 517.991 -20,60%
Porcentaxe (B)/(A) 40,21 37,76
Fonte: Conta de perdas e ganancias
Non hai constancia documental da existencia dunha RPT (Relación de postos de traballo) na que
figure desenvolvida a distribución do persoal por áreas funcionais, con indicación dos requisitos
necesarios para o desempeño dos postos. Segundo a información subministrada pola entidade,
exponse a continuación unha relación dos postos do cadro de persoal, por áreas e funcións.
Cadro 23: Distribución cadro de persoal 2011. Por unidades e funcións
Área/Departamento Nº efectivos Categoría Funcións
Dirección Xefatura de Servizo
1 Xefe serv. sen excl
Executar acordos do Padroado
Estratexias e política de actuación
Dirixir e xestionar programas asistenciais
Área asistencial
Cirurxía refractiva e cirurxía de cataratas
Facultativos 7 FEAS con e sen excl. Cumprimento do contrato programa Asistencial do INGO dentro do Convenio co Sergas
Xestión Económica 1 Grupo tec. func. adm.
Contabilización e control de tesouraría
Planificación financeira e xestión de riscos
Elaboración proxectos, informes técnicos, memorias anuais de actividade, estatística e publicacións relacionadas coa área
Administración/Recepción 2 Aux. adm. eq. mec / asist. soc. hosp.
Recepción de pacientes
Atención/citación telefónica e persoal
Arquivo historiais
Xestión cirurxías e axendas
Enfermaría 1 A.T.S. serv. centrais
Probas diagnósticas de imaxe
Axudantía en quirófano
Axudantía en intravítreas
Petición de material cirúrxico e farmacolóxico
Arquivo historiais / atención ao paciente
Administración Secretaría de Dirección
2 Grupo adminis. /
Grupo xestión
Contabilidade / facturación
Pedidos / compras / recepción material
Contratación / nóminas / Seg. Social
Informes actividade Sergas
Congresos / axenda, etc. directores
Ademais das prazas ocupadas do cadro, a Fundación contratou persoal temporal para a cobertura
de substitucións e acumulación de tarefas, de acordo cos datos que figuran a continuación:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
41
Cadro 24: Antigüidade dos contratos a 31.12.2011
Duración Nº contratos temporais Modalidade de contrato
Menos de 6 meses 1 Substitución
1 Acumulación de tarefas
Entre 6 meses e 1 ano 1 Substitución
Entre 2 e 3 anos 2 Acumulación de tarefas
Total 5
Fonte: Datos subministrados polo INGO
O 60% dos contratos corresponden á modalidade de acumulación de tarefas, mentres que o 40%
restante foron subscritos por substitución do titular da praza. Dentro dos primeiros, a duración
acumulada situouse entre dous e tres anos, mentres que nos de substitución a duración non superou
o ano.
A evolución das modificacións do cadro de persoal da Fundación, dende a data de integración (ano
2008) foi a seguinte:
Cadro 25: Modificacións do cadro de persoal 2008-2011
Código Categoría Cadro 2008 Variacións Cadro
2011 2009 2010 2011
G-1-10 Facultativo especialista 3 -2 1
SF-A1-05 Xefe servizo sen C.E. 1 1
SF-A1-14 Adxunto especialista de área con C.E. 3 3
SF-A1-15 Adxunto especialista de Área sen C.E. 3 3
S-A2-19 ATS servizos centrais 1 1
N-A1-05 Grupo técnico func. admtva. 1 1
N-A2-07 Asistente social 1 1
N-A2-09 Grupo xestión 1 1
N-C1-05 Grupo administrativo 1 1
N-C2-09 Aux. admtvo. equipo mecanizado 1 1
Total 16 0 0 -2 14
Fonte: Datos subministrados polo INGO
De acordo con estes datos, a única modificación producida dende a data da integración do persoal,
consistiu na supresión de dous postos de facultativos laborais no exercicio 2011, manténdose
inalterados os restantes postos do cadro de persoal.
VIII.2.2. ESTRUTURA SALARIAL
A dotación orzamentaria das prazas que compoñen o cadro de persoal da Fundación no exercicio
2011, así como a súa estrutura salarial, segundo os datos subministrados pola Dirección Xeral de
Orzamentos, é a seguinte:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
42
Cadro 26: Estrutura salarial (euros)
Código Categoría Nº de postos
Nivel Salario base
C. Convenio
Act.Unica Prod. Fixa
C. Variable
C. Resp.
Adic. extra
Adic. X/D
S.paga ext.
Total retrib. posto
Total
G-1-10 Facultativo esp. 1
19.924 6.660 5.697 3.249 7.089
1.286 1.473
45.378 45.378
Código Categoría Nº de postos
Nivel Soldo Destino Especifico Produt. PRD Adic. extra
S.paga ext.
Total retrib. posto
Total
SF-A1-05 Xefe servizo sen C.E. 1 28 1.109 713
1.226 86 119 684 44.698 44.698
SF-A1-14 Adx esp.área con C.E. 3 24 1.109 500 780 686 80 83 684 44.478 133.435
SF-A1-15 Adx esp.área sen C.E. 3 24 1.109 500
686 80 83 684 33.559 100.677
S-A2-19 Enfermeiro/a serv. centr.
1 22 959 437 254 135 73 699 25.487 25.487
N-A1-05 Grupo tec. func.
adtva. 1 23 1.109 468 441 148 78 684 30.571 30.571
N-A2-07 Traballador/a social (hospital)
1 21 959 406 236 118 68 699 24.487 24.487
N-A2-09 Grupo xest. func. adtva.
1 21 959 406 236 118 68 699 24.487 24.487
N-C1-05 Grupo administrativo func. adtva.
1 18 720 338 159 104 56 622 19.099 19.099
N-C2-09 Grupo aux. func. adtva. equipo mecanizado
1 16 599 300 193 96 50 594 17.316 17.316
Total 14 309.562 420.258
Fonte: Dirección Xeral de Orzamentos
No exercicio fiscalizado, a totalidade dos postos ocupados do cadro de persoal da Fundación
corresponden a persoal estatutario, regulándose as súas retribucións polo establecido na Lei de
Orzamentos da CA de Galicia para 2011 (Lei 14/2010) e pola Orde da Consellería de Facenda do 14
de xaneiro de 2011, pola que se ditan instrucións sobre a confección de nóminas do persoal ao
servizo da Administración autonómica para o ano 2011.
Da análise das fichas de custos de persoal por GFH do exercicio 2011 dedúcese o seguinte:
- O importe das retribucións devengadas ascendeu a 451 miles de euros, e as cotas de S.S.
correspondentes á achega empresarial a 100 miles de euros. Non obstante, os gastos contabilizados
na conta de perdas e ganancias foron, respectivamente, de 440 e 85 miles de euros.
Segundo se nos informa, a razón de que os gastos contabilizados sexan inferiores aos que figuran
nas fichas de retribucións, débese a que parte dos gastos correspondentes aos atrasos, derivados
fundamentalmente do recoñecemento de trienios con efectos retroactivos a febreiro de 2008 como
consecuencia da integración do persoal laboral en estatutario, foron cargados contra unha provisión
dotada contablemente no exercicio 2010.
- Os conceptos retributivos integrantes das fichas de haberes corresponden, en xeral, cos previstos
na normativa aplicable. Non obstante, obsérvase a existencia dos seguintes conceptos, non
regulados na orde de confección de nóminas para 2011, polos importes que se sinalan:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
43
Cadro 27: Conceptos retributivos non regulados 2011 (euros)
Concepto Importe anual devengado
Cirurxía cataratas 10.551
Cirurxía vitrectomía 6.132
Consultas de saúde 192
Programa RRHH 4.880
Axudantía c. vítreo 3.634
Total 25.389
Fonte: Fichas de haberes
En xeral trátase de conceptos correspondentes a retribucións de programas especiais, por prestación
de servizos realizados fóra da xornada normal de traballo e que, no caso da cirurxía de cataratas e
das consultas de saúde, teñen a súa orixe na derivación de doentes por parte do CHUS, con obxecto
de diminuír as súas listas de espera, mentres que polo que se refire a cirurxía vítreo-retiniana
obedece a solicitudes de asistencia por parte de centros do Sergas.
O pago de todos os conceptos retributivos referidos, correspondentes aos programas especiais,
adoecen do preceptivo informe conxunto das direccións xerais da Función Pública e de Orzamentos,
incumpríndose o establecido no artigo 24.6 da Lei 14/2010.
VIII.2.3. ANÁLISE DOS PROCESOS SELECTIVOS
Segundo se establece nos Estatutos da Fundación, entre as funcións do Padroado figura a
autorización da política de persoal e do seu réxime retributivo dentro dos límites legais e, en
particular, a aprobación do cadro de persoal, fixando os criterios da súa selección,
correspondéndolle ao director técnico o desenvolvemento da política de persoal deseñada polo
Padroado, así como a súa selección e a concertación ou rescisión das relacións laborais, e a
execución dos acordos do Padroado sobre o réxime retributivo.
A contratación do persoal temporal levouse a cabo acudindo ás listas de persoal xestionadas pola
Dirección Provincial do Sergas da Coruña, en virtude da Resolución conxunta do 26 de abril de 2011
da Secretaría Xeral Técnica da Consellería de Sanidade e da Xerencia do Sergas, pola que se
publicou o pacto sobre selección de persoal estatutario temporal no ámbito do Sergas e entidades
públicas adscritas á Consellería de Sanidade, sendo de aplicación o pacto subscrito o 24 de maio de
2004, en tanto non se publicaron as listas de aspirantes seleccionados en aplicación dos criterios
contidos neste pacto.
O procedemento de selección iníciase coa petición á Dirección Provincial dos efectivos a cubrir,
indicando as características de cada posto e as tarefas a desenvolver, así como o nome das persoas
que cubriron o posto con anterioridade. Sobre a base das solicitudes, a Dirección Provincial procede
a remitir a relación das persoas seleccionadas, autorizando o director técnico a súa contratación.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
44
O artigo 31.dous da Lei 14/2010, do 27 de decembro, de Orzamentos xerais da Comunidade
Autónoma para 2011 (LOXCA-2011) establece que no ámbito das fundacións públicas sanitarias,
será preciso informe favorable emitido conxuntamente polas direccións xerais da Función Pública e
de Orzamentos para a realización de contratacións de persoal laboral temporal na modalidade de
obra ou servizo determinado e na de acumulación de tarefas, cando a súa duración supere os quince
días ou non exista unha partida prevista no orzamento inicial da entidade para esta finalidade. Así
mesmo, establécese que a Fundación deberá remitir, a estes efectos, unha memoria xustificativa da
necesidade da contratación e da adecuación da modalidade contractual, ao tempo que se incluirá
unha memoria económica na que se valoren os aspectos económicos e a forma de financiamento.
Da análise das respectivas contratacións temporais dedúcese o seguinte:
- Non se constatou a existencia documental do informe conxunto das direccións xerais da Función
Pública e de Orzamentos a que se refire o artigo 31.dous da Lei 14/2010.
- Nun contrato de acumulación de tarefas non consta a solicitude de petición á Dirección Provincial
do Sergas do efectivo a cubrir.
- Nun contrato de substitución non consta a comunicación do substituto pola Dirección Provincial
do Sergas.
- Non consta a comunicación á dirección provincial do nome das persoas que cubriron o posto con
anterioridade, nos casos en que procede.
- Cabe destacar que en dous dos contratos de acumulación de tarefas, a duración acumulada dos
sucesivos contratos superou os dous anos e medio.
VIII.3. CONTRATACIÓN
Os Estatutos da Fundación, aprobados polo Decreto 276/2001, do 27 de setembro, establecen no
seu artigo 17.6 que a entidade respectará, en todo caso, os principios de publicidade e
concorrencia, e que se rexerá polas previsións contidas ao respecto pola lexislación de contratos das
administración públicas, e no artigo 13 estipúlase que o réxime de contratación respectará os
principios referidos anteriormente, e materializarase consonte ao disposto na Lei 10/1996, do 5 de
novembro. A Lei 16/2010, do 17 de decembro, de organización e funcionamento da Administración
xeral e do sector público autonómico de Galicia, que entrou en vigor o 1 de xaneiro de 2011,
derrogou a Lei 10/1996, así como os artigos 58 a 63 da Lei 12/2006, establecendo no seu artigo
117 que na actividade contractual estas fundacións actuarán de acordo cos principios e disposicións
aplicables da lexislación estatal e autonómica en materia de contratos do sector público,
concretándose no apartado 2º do seu artigo 61 que en materia de contratación de obras,
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
45
subministracións, servizos ou asistencia será de aplicación o disposto na lexislación de contratos das
administracións públicas.
O exposto implica que, dado o carácter de fundación pública do INGO, a relación entre esta e os
terceiros que teña por obxecto obter os bens e servizos destinados ao desenvolvemento dos seus
fins, deberá suxeitarse ao cumprimento íntegro da normativa vixente en materia de contratación das
administracións públicas, así como ás regras de eficiencia e eficacia na xestión, e non só aos
principios de publicidade e concorrencia.
O artigo 10.j) dos Estatutos da Fundación inclúe entre as funcións do Padroado as de autorizar os
contratos de obras e aprobar os de servizos e subministracións da Fundación, podendo delegar esta
última no director técnico ata o límite fixado polo Padroado. Non hai constancia documental desta
delegación das funcións de aprobación dos contratos de servizos e subministracións.
A relación de contratos que a Fundación tiña vixentes no exercicio fiscalizado, segundo a
información subministrada, é a seguinte:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
46
Cadro 28: Contratos vixentes 2011 (euros)
Nº Data
formalización Entidade Obxecto Duración Prórroga
Importe 2011 (IVE
incluído)
Facturación
1 30.01.1995 Instituto Policlínico La Rosaleda
Prestación de servizos de desenvolvemento do programa de cirurxía de vitrectomía e desprendemento de retina
Anual Si 101.848 Mensual
2 01.01.2006 Contrato con persoa físcia A
Prestación servizos terapéuticos para o desenvolvemento dun programa de contactoloxía e adaptación de lentes de contacto e rehabilitación visual
Anual Si 20.443 Mensual
3 01.01.2006 Contrato con persoa físcia B
Prestación de servizos terapéuticos para o desenvolvemento dun programa de contactoloxía e glaucoma
Anual Si 20.347 Mensual
4 01.07.2009 Clece Prestación servizo de limpeza Anual Si 21.877 Mensual
5 25.03.2004 Climagal, S.L. Mantemento do sistema de climatización Anual Si 3.725 Trimestral
6 16.12.2010 Auditores Asociados de Galicia
Prestación de servizos de auditoría externa Anual Si 3.138 Semestral
7 19.01.2010 B.C.L. Prestación de servizos de asesoramento fiscal e laboral
Anual Si 9.789 Mensual
8 2003 Datisa Speedy Coda IV
Prestación de servizos de mantemento da aplicación informática da contabilidade financeira
Anual Si 1.130 Mensual
9 01.08.2003 Xerox Prestación de servizos de mantemento da impresora e do custo
Anual Si 309 Trimestral
10 01.03.2003 Gadisven Prestación de servizo de auga embotellada Anual Si 290 Mensual
11 01.11.2007 Tecnolas Perfect Vison
Prestación de servizos de mantemento do Láser Excimer-Zioptix
Anual Si 37.233 Mensual
12 01.11.2007 Tecnolas Perfect Vison
Prestación de servizos de mantemento do Microkeratomo
Anual Si 6.195 Mensual
13 01.01.2007 Boel Prestación de servizos de mantemento da alarma de incendios
Anual Si 260 Anual
14 01.01.2008 Alcon Prestación servizos de mantemento dos equipos desta empresa: Campímetro, Eylite, Yag e Accurus
Anual Si 9.696 Anual
15 27.10.2010 Richoh Prestación servizos de mantemento da impresora OCT
Anual Si 179 Anual
Fonte: Datos subministrados polo INGO
Dos datos contidos no cadro anterior obsérvase que, agás os contratos referenciados cos números
1-2-3-4 e 11, tratase de contratos menores de prestación de servizos ao ser o seu importe inferior os
18.000 euros, segundo se establece no artigo 122.3 da Lei 30/2007, do 30 de outubro, de
contratos do sector público.
Non se observou a existencia de contratos de subministración a pesar de que, segundo os datos que
figuran no apartado VIII.6. deste informe, as compras efectuadas no exercicio fiscalizado a dous
provedores superaron o importe establecido no artigo citado para ser considerados contratos
menores e, polo tanto, requirirían a tramitación dos correspondentes expedientes.
Coa finalidade de verificar a suxeición da contratación á normativa vixente na materia,
seleccionouse a seguinte mostra de expedientes para a súa análise:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
47
Cadro 29: Mostra de contratos 2011 (euros)
Adxudicatario Importe con IVE Importe sen IVE
Instituto Policlínico La Rosaleda 101.848 86.312
Contrato con persoa físcia A 20.443 20.443
Contrato con persoa físcia B 20.347 20.347
Clece 21.877 18.540
Climagal, S.L. 3.725 3.157
Auditores Asociados de Galicia 3.138 2.659
B.C.L. 9.789 8.295
Fonte: Datos subministrados polo INGO
a) Polo que respecta aos contratos menores (importe inferior aos 18.000 euros), nos que
unicamente se esixe, na tramitación do expediente, a aprobación do gasto e a incorporación da
correspondente factura, segundo se estipula no artigo 95.1 da Lei 30/2007, observáronse as
seguintes incidencias:
- A pesar de que o artigo 23.3 establece que os contratos menores non poderán ter unha duración
superior a un ano nin ser obxecto de prórroga, observouse que nos tres casos foron prorrogados.
- En ningún dos contratos analizados consta a referencia á lexislación aplicable, o que contravén o
preceptuado no artigo 26.
- En todos os casos é a empresa adxudicataria da prestación dos servizos, a que establece as
condicións contractuais, limitándose a Fundación a aceptalas, agás no caso de Climagal no que non
consta a aceptación.
b) En canto aos restantes contratos analizados, integrantes da mostra, cabe subliñar que ningún
deles se tramitou de acordo cos principios de publicidade e concorrencia, sen que tampouco conste
a referencia á lexislación aplicable, observándose as seguintes incidencias:
Contrato co Instituto Policlínico La Rosaleda
- O 30 de xaneiro de 1995 asinouse un acordo entre a Fundación e o Policlínico que tiña por
obxecto o establecemento dun réxime de funcionamento programado e continuado entre as dúas
entidades, para a prestación de asistencia cirúrxica de vitrectomía ou desprendemento de retina, sen
que exista constancia documental da aplicación de procedemento contractual algún que garanta os
principios de publicidade e concorrencia. O referido contrato establecía na cláusula 9ª que a súa
vixencia finalizaría o 31 de decembro dese ano, agás que de mutuo acordo se prorrogase.
- O contrato inicial, segundo a documentación achegada, só foi prorrogado mediante sendos
acordos anuais do 1 de xaneiro de 2005 e do 1 de xaneiro de 2010 o que implicou a prestación de
servizos polo Policlínico sen soporte contractual entre o 01.01.1996 e o 31.12.2004. A segunda das
prórrogas referidas, estipula que a súa vixencia será dun ano, prorrogándose por períodos iguais se
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
48
non media denuncia por algunha das partes, o que contravén o artigo 279 da Lei 30/2007, onde se
establece que as prórrogas dos contratos de servizos non poderán superar o prazo de vixencia do
contrato inicial, sen que no exercicio fiscalizado conste a existencia de formalización de contrato ou
prórroga algunha.
- Con posterioridade á última prórroga, formalizouse un novo contrato entre o INGO e o Instituto
Policlínico La Rosaleda, elaborándose un informe de exclusividade o 17 de decembro de 2010 polo
director técnico, no que se indica que a práctica da cirurxía vitreoretiniana require quirófanos con
dotacións específicas que non é posible levar a cabo no INGO, por non dispor de quirófanos propios,
nin nos do CHUS, por estar ocupados pola cirurxía do servizo de oftalmoloxía, nin na clínica Nosa
Señora de la Esperanza por non dispor dos equipos cirúrxicos necesarios para a realización desta
cirurxía. Non hai constancia documental da xustificación das argumentacións contidas no informe de
exclusividade, sendo este posterior ás datas de formalización do contrato inicial e das súas
prórrogas, non observándose a aplicación do procedemento establecido na normativa vixente en
materia de contratación no sector público.
- Por outra banda, obsérvase a modificación á alza das tarifas, á marxe das vixentes
contractualmente, con efectos do 01.02.1998, do 01.04.2001 e do 01.03.2007, respectivamente.
Contrato coa persoa física A
A documentación facilitada inclúe o contrato asinado o 1 de xaneiro de 2006, e as prórrogas
formalizadas o 01.01.2007 e 01.01.2008, así coma as facturas mensuais correspondentes ao
exercicio fiscalizado.
O obxecto do contrato inicial é a colaboración no proceso de adaptación e prescrición de lentes de
contacto, así como a rehabilitación visual e o desenvolvemento do programa de consultas de saúde.
Nas prórrogas asinadas en 2007 e 2008 ampliouse o obxecto do contrato á participación e
colaboración en todos os programas oftalmolóxicos do INGO.
A data de efectos do contrato é o 1 de xaneiro de 2006, estipulándose unha duración dun ano, agás
que esta se modifique pola Fundación. Nas prórrogas establécese que terán unha duración dun ano,
podendo prorrogarse anualmente se non media denuncia por algunha das partes.
- Polo que se refire á determinación do importe das retribucións, no contrato inicial establécense
nunha porcentaxe do 70% dos ingresos netos dos programas de adaptación e prescrición de lentes
de contacto e do de rehabilitación visual, en función dos resultados mensuais, ao que se engaden
147,55 euros por quenda traballada no programa de consultas de saúde. Este sistema retributivo
variouse nas prórrogas de 2007 e 2008, pasando a ser variable en función dos resultados mensuais
dos programas, baseándose nunha porcentaxe dos ingresos netos obtidos con eles que determinará
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
49
a dirección do INGO, non excedendo o 30% da “reserva do resultado”, podendo facerse
regularizacións trimestrais ou semestrais segundo as cifras contables definitivas. Non hai constancia
documental da porcentaxe aplicada pola dirección do INGO, observándose que nas facturas
mensuais correspondentes ao 2011 só figura un importe global en concepto de “ honorarios pola
participación no programa de prescrición e adaptación de lentes de contacto” o que non se axusta
integramente ao previsto no obxecto do contrato.
- Aínda que o contrato asinado en 2006 expresa que se lle aplica o procedemento negociado sen
publicidade, non consta no expediente documentación que acredite que se seguiu tal procedemento,
sen que por outra banda se cumpran os requisitos establecidos nos artigos 153 e 162.1 da Lei
30/2007.
- Tendo en conta o establecido no artigo 279, no senso de que as prórrogas dos contratos de
servizos non poderán ter unha duración superior ao prazo de vixencia inicial do contrato,
encontrámonos que dende o 1 de xaneiro de 2008 continuou a prestación de servizos en precario
ata a actualidade, sen que exista soporte contractual, ao non axustarse a dereito a prórroga
formalizada en 2008.
Contrato coa persoa física B
O contrato inicial facilitado pola Fundación foi asinado o 1 de xaneiro de 2006 cunha vixencia ata o
31.12.2006, sendo o seu obxecto a colaboración no programa de adaptación e prescrición de lentes
de contacto. O 1 de xaneiro de 2007 foi prorrogado, ampliando o seu obxecto á participación e
colaboración na totalidade dos programas oftalmolóxicos do INGO, establecéndose nesta prórroga
unha duración anual con prórrogas de igual duración, de non existir denuncia por algunha das
partes.
As retribucións estipuladas no contrato de 2006 eran variables en función dos resultados mensuais
do programa, baseándose nun 70% dos ingresos netos. Na prórroga de 2007 foron modificadas,
coincidindo coas estipuladas na prórroga deste ano do contrato realizado coa persoa de referencia.
As incidencias detectadas fan referencia aos seguintes extremos:
- No expediente non se acredita documentalmente a aplicación de ningún procedemento de
contratación.
- Non existe soporte documental do contrato de prestación de servizos dende o 1 de xaneiro de
2008, incumpríndose tamén o establecido no artigo 279 da Lei 30/2007.
- Falta de constancia documental da porcentaxe aplicada pola dirección do INGO aos ingresos
netos obtidos nos programas nos que participa a interesada.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
50
- Nas facturas mensuais correspondentes a 2011 só figuran importes globais en concepto de
“prescrición e adaptación de lentes de contacto”, descoñecéndose as retribucións correspondentes
aos outros programas contidos no obxecto da prórroga de 2007.
Contrato con Clece, S.A.
- O contrato inicial facilitado foi asinado o 1 de xullo de 2009, tendo unha vixencia dun ano,
prorrogándose automaticamente por períodos anuais, se non media denuncia previa da calquera das
partes. O seu obxecto é a prestación dos servizos de limpeza das instalacións do INGO.
En virtude do establecido no artigo 279 da Lei 30/2007, a partir do 1 de xullo de 2011 a prestación
deste servizo pola referida empresa vénse realizando en precario ao superar as prórrogas a duración
do contrato orixinal.
- Con posterioridade á formalización do contrato, o 13 de decembro de 2010, o director técnico
elaborou un informe de exclusividade fundamentado en que non cabe a contratación do servizo de
limpeza cunha empresa distinta a que presta os seus servizos no CHUS, baseándose en que o
proceso de limpeza requírese ao longo de toda a xornada asistencial, na especialización dos equipos
e do persoal, na localización xeográfica na área de Santiago de Compostela, e na capacidade
técnica, competencia e custo de mercado.
Da natureza deste servizo, resultan dubidosos os argumentos aducidos no informe de exclusividade
para a súa xustificación, sen que por outra parte, estes se soporten documentalmente, sendo o
informe posterior á data de formalización do contrato, e non observándose a tramitación requirida
na lexislación aplicable en materia de contratación pública.
VIII.4. INGRESOS E FACTURACIÓN
Segundo os datos contidos na Conta de Perdas e Ganancias o 97,4% dos ingresos da entidade
proveñen da realización de actividades asistenciais, desagregándose estes nun 86,5%
correspondentes a facturación derivada do contrato-programa co Sergas e o 10,9% restante de
servizos prestados a terceiros alleos ao Sergas.
As tarifas aplicables á prestación de servizos asistenciais son distintas segundo se trate de servizos
concertados a través do contrato-programa, ou dos prestados a terceiros.
No primeiro caso figuran incluídas no contrato-programa vixente para o exercicio e nas súas
modificacións, mentres que no segundo están reguladas polos decretos 160/2010, do 23 de
setembro (vixente dende o 1 de xaneiro ata o 31 de outubro de 2011) e 209/2011, do 27 de
outubro (vixente dende o 1 de novembro ata o 31 de decembro de 2011) sobre as tarifas aplicables
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
51
aos servizos sanitarios prestados nos centros dependentes do Sergas e nas fundacións públicas
sanitarias.
Efectuada a análise comparativa das tarifas correspondentes a cada unha das modalidades
sinaladas anteriormente, obsérvase que nos procesos comúns incluídas en ambas as dúas, o prezo
medio global dos servizos prestados a terceiros foi superior nunha porcentaxe situada en torno ao
20% do aplicado nos servizos concertados a través do contrato-programa.
Análise da facturación
a) Facturación derivada do contrato-programa co Sergas:
O sistema de financiamento da actividade concertada a través do contrato-programa lévase a cabo
mediante o sistema que quedou detallado no apartado VI deste informe.
Tal e como tamén se expuxo en apartados anteriores o número de probas facturadas polo INGO ao
Sergas foi de 4.261 no ano 2011. O problema xurde cando se trata de cuantificar o importe
correspondente á facturación desta actividade, ao introducir a addenda 13ª ao contrato-programa,
do 4 de agosto, unha modificación das tarifas con carácter retroactivo ao 1 de xaneiro de 2011, xa
que ao respecto a cláusula quinta do contrato-programa formalizado o 1 de outubro de 2002 (que
non foi modificada) establece que, se durante a súa vixencia se incrementase ou diminuíse o seu
importe total, os axustes faranse na primeira liquidación trimestral que se produza, sen prexuízo da
actualización das transferencias mensuais dende a proposta de pago inmediata á formalización da
modificación. Por outra banda, a actividade realizada ata o 31 de agosto facturouse e cobrouse de
acordo coas tarifas vixentes (anteriores ás da addenda 13ª).
O importe contabilizado da actividade foi de 1.390 miles de euros. Non obstante, esta contía sería
de 1.364 miles de euros de calcularse de acordo coas tarifas introducidas pola addenda 13ª con
efectos retroactivos do 1 de xaneiro. Se o cálculo se fai sobre as tarifas vixentes en cada momento,
dende o 1 de xaneiro ata o 31 de agosto (tarifas anteriores as da addenda), e dende o 1 de
setembro o 31 de decembro de 2011 (tarifas vixentes dende o mes seguinte a entrada en vigor da
addenda 13ª) o importe sería de 1.413 miles de euros, cifra esta que se corresponde coa realidade,
ao non poder modificarse na práctica os prezos da actividade realizada con carácter retroactivo.
Para obviar este problema dende o punto de vista contable e axustar o importe global da
facturación de todo exercicio 2011 con efectos retroactivos do 1 de xaneiro ao das tarifas contidas
na addenda 13ª, practicouse un asento negativo no Debe da conta de Clientes, anulando a
facturación realizada por importe de 49 miles de euros, tal e como se indicou no apartado VI do
informe.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
52
Por outra banda, segundo se mostra no cadro de cobros do contrato-programa, a Fundación non
percibiu os cobros a conta correspondentes aos meses de novembro e decembro, a pesar de ter
realizado neste período 760 probas por un importe de 262 miles de euros, con obxecto de non
superar o importe máximo de financiamento anual previsto na addenda 13ª de 1.390 miles de
euros.
b) Facturación a terceiros alleos ao Sergas
Nesta facturación inclúense os servizos prestados a terceiros (entidades públicas ou privadas),
aplicándose os prezos regulados polo decreto da Consellería de Sanidade, que tal como se expuxo
con anterioridade son superiores ás tarifas establecidas no contrato-programa co Sergas.
Segundo os datos que se expoñen no seguinte cadro, incluídos no informe de xestión, e que
coinciden cos subministrados sobre a actividade realizada pola Fundación en relación cos servizos
prestados a terceiros, o importe facturado correspondente aos distintos programas de prezos
públicos ascendeu a 167 miles de euros no exercicio fiscalizado. A diferenza entre o importe dos
ingresos contabilizados (175 miles de euros) e os facturados xa foi explicada no apartado do
informe destinado a análise da conta de Perdas e Ganancias.
Cadro 30: Facturación Programas de prezo público 2011 (euros)
Programas Número Importe total Prezo unitario (calculado)
Láser excímer 920 85 78.196 920
Zyoptix 1.122 18 20.196 1.122
Total cirurxía refractiva 103 98.392 955
Médica mixta 131 182 23.844 131
Médica queratocono 153 128 19.584 153
Refractiva esférica 77 16 1.231 77
Terapéutica 92 221 20.331 92
Refractiva tórica 115 24 2.760 115
Clear kone 220 2 440 220
Total contactoloxía 573 68.190 119
Total 676 166.581 246
Fonte: Informe de xestión
O número de probas realizadas foi de 676 o que supuxo unha facturación media por proba de 246,4
euros.
Da comparación entre os prezos de facturación e os regulados nos correspondentes decretos da
Consellería de Sanidade observouse unha coincidencia total para os distintos programas.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
53
VIII.5. TESOURARÍA
A Fundación mantiña vixentes a 31 de decembro de 2011 catro contratos bancarios, dos que dous
deles estaban formalizados coa entidade financeira BBVA, un co Banco Pastor e outro co Banco
Santander Central Hispano (BSCH).
Un dos contratos subscritos co BBVA corresponde a unha conta operativa destinada a efectuar os
pagos derivados de facturas, nóminas, seguridade social e impostos, así coma os cobros das
transferencias derivadas do contrato-programa, os traspasos periódicos da conta restrinxida de
ingresos e os xuros da propia conta.
Por outra banda, con esta mesma entidade (BBVA), mantense unha conta restrinxida de ingresos
destinada a recoller os cobros derivados da prestación de servizos a terceiros. Mensualmente
procédese a traspasar os fondos desta conta, así coma os seus xuros, á conta operativa referida
anteriormente.
Así mesmo figuran formalizados outros dous contratos bancarios co Banco Pastor e co BSCH, que
corresponden a dúas contas cuxos únicos movementos rexistrados no exercicio están referidos aos
ingresos derivados dos xuros orixinados por elas.
No seguinte cadro móstranse os movementos globais experimentados por cada unha das contas no
exercicio fiscalizado:
Cadro 31: Movementos contas bancarias 2011 (euros)
Banco Conta bancaria
Tesouraría 2011 s/extractos bancarios
s/contabilidade Diferenzas
BBVA Conta corrente operativa
Saldo inicial 2.194.289 2.199.363 5.074
Ingresos 1.077.127
Pagos 980.572
Saldo final 2.295.918 2.295.918
Pastor Conta corrente
Saldo inicial 7.706 7.715 10
Ingresos 101
Pagos 0
Saldo final 7.816 7.816
BBVA Conta restrinxida de Ingresos
Saldo inicial 9.832 9.843 11
Ingresos 167.010
Pagos 169.321
Saldo final 7.532 7.532
BSCH) Conta
Saldo inicial 1.041.434 1.045.278 3.845
Ingresos 12.528
Pagos 0
Saldo final 1.057.807 1.057.807
8.939
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos subministrados polo INGO
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
54
As diferenzas de importes observadas nos saldos inicias das contas, entre os datos da contabilidade
e os derivados dos extractos bancarios, son debidas ao rexistro contable dos xuros devengados pero
non vencidos a 31 de decembro de 2010, cuxa periodificación se mostra a continuación:
Cadro 32: Periodificación 2010 (euros)
Entidade Período xuros Importe Xuros periodificados
2010 2011
BBVA 15.09.2010 a 15.03.2011 8.583 5.074 3.509
Banco Pastor 01.12.2010 a 01.03.2011 29 10 19
BBVA - Cta. restrinxida Ingresos 30.09.2010 a 31.12.2010 11 11 0
BSCH 15.10.2010 a 15.01.2011 4.594 3.845 749
Total 13.217 8.939 4.277
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos subministrados polo INGO
Os datos relativos á periodificación dos xuros a 31 de decembro de 2011 son os que se reflicten a
continuación:
Cadro 33: Periodificación 2011 (euros)
Entidade Período xuros Importe Xuros periodificados
2011 2012
BBVA 15.09.2011 a 15.03.2012 9.520 5.628 3.892
Banco Pastor 01.12.2011 a 01.03.2012 29 10 19
BSCH 15.10.2011 a 15.01.2012 3.988 3.338 650
Total 13.538 8.976 4.562
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos subministrados polo INGO
Tendo en conta estes datos, os importes correspondentes aos xuros devengados no exercicio
fiscalizado de cada unha das contas bancarias foron os seguintes:
Cadro 34: Xuros devengados (euros)
Conta bancaria Xuros devengados 2011
Conta corrente operativa BBVA 23.406
Conta corrente Banco Pastor 116
Conta restrinxida de Ingresos BBVA 88
Conta BSCH 15.867
Total 39.478
Fonte: Elaboración propia a partir dos datos subministrados polo INGO
Da análise do importe dos xuros en 2011, unha vez realizada a súa periodificación, dedúcese que o
importe global devengado foi de 39 miles de euros, mentres que o contabilizado ascendeu a 41
miles de euros, ou o que é o mesmo, contabilizáronse xuros por un importe superior en 1.533 euros
aos devengados.
Non hai constancia documental da realización pola entidade de conciliacións bancarias periódicas,
nin das correspondentes ao final do exercicio, si ben os saldos finais bancarios coinciden cos
rexistrados contablemente.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
55
Os aspectos máis destacables que se derivan da análise destas contas fan referencia aos seguintes
extremos:
- O contrato da conta operativa formalizado co BBVA é do 6 de marzo de 1995 e nel estipúlase,
entre outros extremos, o abono trimestral de xuros acredores a unha TAE do 1% para saldos
inferiores a 6.010 euros, sen que se estableza o tipo a aplicar para importes superiores a esta
contía, a pesar de que no exercicio fiscalizado os saldos inicial e final superaron os 2 millóns de
euros, obténdose que o tipo de xuro aboado calculado sobre o saldo medio do exercicio foi do
1,04%, moi inferior aos vixentes no mercado para estes importes de saldos, sen que a pesar da
antigüidade do contrato se negociase dende o ano 1995 a modificación das condicións contractuais
con obxecto de adaptalas á realidade do mercado en cada momento.
- O contrato correspondente á conta do Banco Pastor foi subscrito o 23 de setembro de 2004,
estipulándose o abono trimestral de xuros acredores a unha TAE do 1,51% para saldos inferiores a
6,010 millóns de euros. Os únicos movementos desta conta corresponden aos ingresos dos xuros,
sendo o seu saldo inferior aos 8.000 euros, tanto ao comezo coma ao final do exercicio sen que, por
tanto, estea xustificada a súa existencia.
- O contrato relativo á conta restrinxida de ingresos do BBVA foi formalizado o 21 de decembro de
2001 e o seu obxecto é a recepción dos ingresos por facturación a terceiros, que serán transferidos
á conta corrente operativa dentro dos dez primeiros días de cada mes, así como os seus xuros. O
tipo de xuro aplicado contractualmente sobre as cantidades depositadas será o mensual fixado pola
Consellería de Economía para as contas do Tesouro da Comunidade Autónoma, estando vixente na
data da firma do contrato do 2,5%. Dada a operativa de funcionamento desta conta, o importe dos
xuros do exercicio é insignificante ao aplicarse o tipo sobre un saldo de fondos moi reducido, que se
deriva dos seus traspasos mensuais.
- Finalmente, o 17 de marzo de 2010 formalizouse un contrato co BSCH para a apertura dunha
conta persoal e depósito a prazo, sendo os seus únicos movementos os correspondentes aos
ingresos dos xuros. O saldo desta conta ao comezo do exercicio era de 1.045 miles de euros, o que
representaba o 32% do total da tesouraría da entidade. O tipo de xuro pactado contractualmente
foi do 0,5%, estipulándose que, a partir de saldos diarios superiores a 100 miles de euros poderase
aplicar un tipo de xuro bonificado do 1,75%, sendo a súa liquidación trimestral. Así mesmo, o
contrato establece que a partir do 15 de xaneiro de 2011 a conta pasará a remunerarse conforme
ao que a entidade teña establecido para as contas correntes. O tipo de xuro aboado calculado sobre
o saldo inicial foi do 1,52%, inferior ao pactado e, sobre todo, aos vixentes no mercado neste
exercicio.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
56
- A sinatura autorizada das contas é a do director técnico da institución, agás a do Banco Pastor
na que figuran autorizados conxuntamente o director técnico e un membro do Padroado.
O exposto pon de manifesto o elevado nivel da tesouraría (97,18% do activo corrente), a existencia
de dúas contas sen movementos e que, por tanto, non está xustificada a súa existencia, así coma
unha deficiente xestión no relativo á obtención de rendibilidade dos fondos.
Analizada unha mostra de asentos do diario do exercicio 2011, comprensiva de dez movementos de
pagos e outros tantos de cobros da conta bancaria operativa, observouse que as operacións
realizadas atópanse soportadas documentalmente e, por outra banda, a totalidade dos pagos se
efectuaron nun prazo inferior aos sesenta días, entre a data da recepción das mercancías ou
prestación dos servizos e a de pago, previsto no artigo primeiro.tres da Lei 15/2010 de modificación
da Lei 3/2004 pola que se establecían medidas de loita contra a morosidade.
VIII.6. SUBMINISTRACIÓNS
A Fundación non dispón dunha unidade de almacén encargada da xestión das adquisicións das
mercadorías e outros funxibles, así como das existencias e peticións realizadas polas distintas
unidades, polo que as entradas son distribuídas ás unidades destinatarias no momento da súa
recepción o que, dende o punto de vista contable, supón que sexan consideradas como consumos,
sendo nulo o saldo de existencias, non existindo por conseguinte, un control delas ao non realizarse
inventarios periódicos valorados, tanto das existencias reais de produtos como dos seus consumos
polas unidades destinatarias.
Por outra banda, dende a óptica da xestión, cabe subliñar que o programa informático de
contabilidade non ten dispoñible un módulo destinado á xestión das compras, polo que o seu
rexistro lévase a cabo manualmente nun libro destinado ao efecto, ademais de contabilizarse no
diario as facturas recibidas. A carencia dun programa informático de xestión das compras supón
unha dificultade engadida no control de parámetros tales como consumos reais, comparativa de
prezos de compra, ou cantidades e tipos de produtos adquiridos.
Tendo en conta as limitacións expostas, a continuación móstranse os datos extraídos dos rexistros
contables do diario, relativos á distribución do gasto correspondente á epígrafe
“Aprovisionamentos” da conta de perdas e ganancias, así coma a do gasto derivado das compras
por provedores e actividades:
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
57
Cadro 35. Aprovisionamentos (euros)
Conta Actividade Importe
600.0 Xerais de consultas 2.037
600.11 Láser excimer 15.501
600.12 Fotodinámica 425
600.14 Catarata 162
600.30021 Vitrectomías xeral 59.616
600.41 Contactoloxía 57.988
600.42 Rehabilitación visual 1.614
600.61 Ecografía 6.142
Adquisición material funxible 143.484
607.305 Traballos real.otr.contactoloxía 42.774
607.306 Traballos real.otr.rehabilitación vis 5.213
Prestación de servizos 47.988
Total 191.472
Fonte: Elaboración propia a partir do diario
Dos datos contidos no cadro pode observarse que o 74,9% do gasto da epígrafe
“Aprovisionamentos” corresponde a adquisicións de material funxible e o 25,1% restante a gasto
por servizos prestados por traballos realizados para a Fundación.
A distribución do gasto derivado das compras por provedores é a que se mostra a continuación:
Cadro 36: Compras por provedores (euros)
Provedor Gasto %
Alcon 50.760 35,38%
Clr1 Optical Vision Care 33.292 23,20%
Distribuidora Ibérica 16.128 11,24%
Technolas Perfect Vision 9.147 6,37%
Laboratorios Eurolent 8.567 5,97%
W.M. Bloss, S.A. 5.482 3,82%
Oftaltech S.A. 5.024 3,50%
Imexclinic 4.698 3,27%
Sumevi 2.570 1,79%
Biogal, S.A. 2.412 1,68%
Technolas Tjtas. Zyoptix 1.334 0,93%
Novartis Farmacéutica 1.250 0,87%
Visionarium España, SL N 1.107 0,77%
Ópticas Pinar, S.A. (Novovisión) 507 0,35%
Equipsa 334 0,23%
Celta Ingenieros S.L. 206 0,14%
Gadisven S.A. 184 0,13%
Rayner Ibérica S.A. 162 0,11%
Medical Mix 130 0,09%
Jose Mª Pérez Antolín 114 0,08%
Portomédica, S.L. 55 0,04%
Romero Miguez, J.R.(Carimbo) 23 0,02%
Total 143.484 100,00%
Fonte: Elaboración propia a partir do diario
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
58
Segundo estes datos os tres primeiros provedores absorberon o 69,8% do gasto total, rexistrando
“Alcon” o 35,4%.
Se o gasto o distribuímos por actividades, o resultado é o que se mostra no seguinte cadro:
Cadro 37: Gasto por actividades (euros)
Actividade Provedor Gasto %
Xerais de consultas
Oftaltech S.A. 644
Sumevi 610
Equipsa 334
Gadisven S.A. 184
Médical Mix 130
Jose Mª Pérez Antolín 114
Romero Míguez, J.R.(Carimbo) 23
Total 2.037 1,42%
Láser Excimer
Technolas Perfect Vision 9.147
Oftaltech S.A. 2.760
Sumevi 1.590
Technolas Tjtas.Zyoptix 1.334
Biogal, S.A. 670
Total 15.501 10,80%
Fotodinámica
Sumevi 370
Portomédica,S.L. 55
Total 425 0,30%
Catarata Rayner Ibérica S.A. 162
Total 162 0,11%
Vitrectomías xeral
Alcon 49.510
Imexclinic 4.698
W.M. Bloss S.A. 2.046
Biogal, S.A. 1.742
Oftaltech S.A. 1.620
Total 59.616 41,55%
Contactoloxia
Clr1 Optical Vision Ca 33.292
Distribuidora Ibérica 16.128
Laboratorios Eurolent 8.567
Total 57.988 40,41%
Rehabilitación Visual
Visionarium España, SL N 1.107
Ópticas Pinar, S.A. (Novovisión) 507
Total 1.614 1,12%
Ecografía
W.M. Bloss, S.A 3.436
Alcon 1.250
Novartis Farmacéutica 1.250
Celta Ingenieros S.L. 206
Total 6.142 4,28%
Total 143.484 100,00%
Fonte: Elaboración propia a partir do Diario
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
59
As actividades con maior gasto en aprovisionamentos son as vitrectomías e a contactoloxía, cunha
porcentaxe acumulada do 82% do gasto total, superando cada unha delas o 40% daquel. Polo que
respecta ás vitrectomías “Alcon” figura como primeiro provedor cun 83% do gasto, mentres que na
contactoloxía “CLR1 Optical Visión” absorbe o 57,4%.
Non se puido realizar unha análise comparativa dos prezos de compra ou das cantidades
consumidas distribuídas por provedores, debido ás limitacións expostas con anterioridade ao non
figurar estes datos nos rexistros contables.
IX. CONTROL INTERNO
Tal e como se sinalou con anterioridade, a Fundación dispón dun programa informático denominado
DATISA que foi implementado, segundo se nos manifesta, no ano 1995. Este programa destinado á
xestión só integra os módulos de contabilidade e facturación a doentes, sen que dispoña dun
módulo destinado á xestión das compras, levándose o seu rexistro de forma manual e
introducíndose informaticamente os datos das facturas recibidas no diario.
Non consta a existencia dun manual de procedementos de control interno.
Da análise procedimental practicada dedúcese o seguinte:
Área de compras
Tal e como se referiu anteriormente, a entidade non dispón dunha unidade de almacén encargada
da xestión das adquisicións de bens, así como das súas existencias e dos consumos das distintas
unidades, de forma que os produtos son distribuídos no intre da súa recepción, o que implica que as
entradas sexan consideradas como consumos, orixinando unha falta de control das existencias.
Segundo se nos manifesta, as funcións de cumprimentación e rexistro dos pedidos, así como as de
comprobación dos albarás coas recepcións de material, son realizadas por un efectivo da unidade de
administración.
Da análise procedimental dunha mostra de dez facturas do exercicio, correspondentes ao 19,4% do
importe das compras, observáronse incidencias relativas aos seguintes extremos:
- Non hai constancia documental da xustificación da necesidade da compra.
- Non consta documentalmente a realización de controis encamiñados á verificación da necesidade
das peticións e dos correspondentes consumos.
- As solicitudes de compra non conteñen a data do rexistro de saída, sen que por outra parte
figure o responsable da petición nin a unidade peticionaria.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
60
- Non consta a conformidade da petición polo órgano competente, nin a autorización polo director
técnico dos pedidos realizados.
- Nos albarás non consta a data da entrega do material sen que, por outra parte, figure neles a
recepción de conformidade, observándose que, en dous casos, non conteñen a referencia do pedido
a que corresponden.
- En catro supostos, as facturas non conteñen a referencia do albará ao que corresponden, sendo
conformadas na súa totalidade polo director técnico da Fundación de acordo co previsto nos seus
Estatutos.
- Aínda que non consta a existencia documental das ordenacións dos pagamentos, observouse
que a totalidade das facturas conteñen o selo de pagado, indicando a referencia do número de
asento.
Área de facturación
O procedemento de facturación é distinto segundo se trate de servizos prestados a doentes incluídos
no eido de aplicación do Sergas, regulado a través do contrato- programa co organismo autónomo,
ou de prestación de servizos a terceiros alleos ao Sergas.
No primeiro caso o procedemento é o contido no contrato-programa, no que se estipula que a
Fundación ten que presentar mensualmente a xustificación da actividade realizada, regularizándose
trimestralmente o importe devengado fronte ao percibido a conta.
Polo que se refire aos servizos prestados a terceiros, o procedemento comeza coa recepción na
unidade de administración dos partes de consulta/quirófano, remitidos polo facultativo
correspondente, introducíndose os datos no programa de facturación e xerándose a correspondente
factura que, unha vez firmada polo director técnico, se contabiliza e notifica aos debedores para o
seu cobro.
Da análise da documentación soporte correspondente a unha mostra de dez asentos contables do
Diario, non se observou incidencia algunha. En todos os casos, os partes contiñan os datos
identificativos dos doentes, así como a descrición do servizo prestado e o facultativo que realizou a
consulta ou intervención e a súa data. Así mesmo, as facturas figuraban asinadas polo director
técnico e contiñan a totalidade dos datos identificativos dos debedores e do servizo prestado, así
como o seu importe, existindo sempre os correspondentes xustificantes de cobro.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
61
X. CONCLUSIÓNS
- A pesar de que o artigo 119 da Lei 16/2010 establece a obriga da creación dunha comisión de
auditoría e control, non consta a súa existencia.
- O único organigrama aprobado polo Padroado é o recollido na memoria de actividades do
exercicio, no que figuran dúas áreas dependentes da dirección técnica: a) Xestión e administración e
b) Asistencia médica, sen que conste o seu desenvolvemento, nin as funcións dos seus responsables.
Por outra parte, tampouco consta o informe conxunto das direccións xerais da Función Pública e de
Orzamentos, tal e como establece o artigo 10.p) dos Estatutos do INGO.
- Dentro do obxecto xenérico da Fundación figura a investigación, observándose, non obstante,
que no exercicio fiscalizado non se destinaron recursos ao seu financiamento, a pesar de que na
memoria dos orzamentos de 2011 se incluíron, entre os obxectivos estratéxicos e operativos, a
investigación dedicada a potenciar a innovación.
- A actividade asistencial da Fundación vai dirixida, por unha banda, á prestación de servizos aos
doentes do Sergas, regulada a través do contrato-programa e, por outra, a terceiros alleos ao Sergas
facturada a prezos públicos.
- O grao de execución dos ingresos realizados respecto das previsións orzamentarias foi dun
88,1%, mentres que o gasto só alcanzou o 78,8% das estimacións orzamentarias debido á
diminución do financiamento da actividade concertada e da actividade non concertada realizada.
- Os ingresos obtidos no exercicio derivados da actividade asistencial diminuíron un 7,6% respecto
do ano anterior.
- A distribución dos ingresos da actividade, no exercicio fiscalizado, correspondeu nun 88,8% á
concertada co Sergas e no 11,2% restante a servizos prestados a terceiros.
- Tanto o contrato-programa inicial subscrito o 1 de outubro de 2002, coma as súas sucesivas
prórrogas, limítanse a fixar o importe máximo a transferir polo Sergas e as tarifas aplicables aos
distintos conceptos asistenciais, sen que se faga referencia ás previsións do volume de actividade nin
ao nivel de obxectivos a alcanzar, en contra do previsto no Decreto 276/2001.
- A modificación da prórroga do contrato-programa para 2011, mediante a addenda 13ª, pola que
se minorou, con efectos retroactivos ao 1 de xaneiro dese ano, o importe global a transferir polo
Sergas á Fundación, pasando de 1.523 miles de euros a 1.390 miles de euros, supuxo unha
redución do financiamento do 8,7% e orixinou unha minoración da actividade prevista
orzamentariamente nun 15,4%, aínda que a propia addenda incluía o mantemento do nivel de
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
62
actividade, o que non foi posible debido a que a porcentaxe de redución dos prezos non foi
suficiente para absorber a totalidade da minoración do financiamento.
A pesar da redución do importe do financiamento, non hai constancia de que se levara a cabo a
correspondente modificación orzamentaria.
- Do importe do financiamento correspondente ao contrato-programa de 2011, modificado pola
addenda 13ª (1.390 miles de euros), o Sergas detraeu 501 miles de euros en concepto de servizos
prestados polo CHUS á Fundación, polo que a contía a abonar ao INGO mediante transferencias
mensuais foi de 889 miles de euros, importe que se fixo efectivo nas mensualidades de xaneiro a
outubro de 2011, sen que se percibiran cobros relativos ás de novembro e decembro a pesar de que,
segundo a análise mensual da actividade, o número de probas realizadas nestes dous meses foi de
760, ascendendo o seu importe a 262 miles de euros.
- A actividade cirúrxica, dentro do marco do contrato-programa co Sergas, realízase nos quirófanos
do CHUS, agás as cirurxías de victretomía e desprendemento de retina que se levan a cabo no
Instituto Policlínico La Rosaleda, mediante un acordo asinado pola Fundación con este.
- A compensación de gastos ao CHUS fundaméntase no establecido na cláusula sétima do
contrato-programa subscrito en 2002. Non obstante, na prórroga para 2011 non se fixa o importe
da compensación, nin se fai referencia á forma de determinación dos custos incorridos pola
Fundación.
- O gasto facturado polo INGO ao Sergas correspondente as cirurxías de victretomía e
desprendemento de retina, obtido pola aplicación das tarifas contidas no contrato-programa,
ascendeu a 244 miles de euros no exercicio 2011, sendo o importe facturado polo Policlínico á
Fundación só de 102 miles de euros.
- Dende o punto de vista formal as contas anuais abreviadas do exercicio 2011, foron aprobadas
polo Padroado da Fundación dentro do prazo regulamentario, e sometidas previamente a auditoría
externa, cun informe favorable sen salvidades.
A non existencia neste exercicio dun PXC específico para as entidades sen fins lucrativos, implicou a
aplicación do PXC aprobado polo Real decreto 776/1998, para as entidades sen fins lucrativos, en
todo o que non se opoña aos contidos do PXC de 2007, segundo a consulta publicada no boletín nº
73 do ICAC, o que na práctica xerou unha certa confusión en canto aos criterios aplicables na
formulación das contas anuais.
Por outra banda, a memoria das contas non contén un inventario dos elementos patrimoniais coa
valoración dos bens, dereitos e obrigas da Fundación, de acordo co establecido no artigo 36.2 da
Lei 12/2006 e no 25 da Lei 50/2002.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
63
- O inmobilizado material supón o 94,8% do activo non corrente da entidade, encontrándose
amortizado ao final do exercicio nun 97,4% do seu valor de adquisición, o que pon de manifesto o
elevado grao de obsolescencia. A pesar diso non consta que a Fundación adquirise compromisos en
firme de compra, aínda que non ten problemas de tesouraría para o seu financiamento.
- O importe pendente de cobro ao final do exercicio ascendía a 82 miles de euros, correspondendo
o 90,5% á débeda contraída polo CHUS coa Fundación que se compensa en 2012 con cargo ao
importe da cláusula subscrita entre ambas as dúas entidades.
- O resultado do exercicio incrementouse nun 105,4% respecto ao exercicio anterior, alcanzando
un importe de 233 miles de euros, sendo as causas principais deste aumento a diminución dos
gastos de explotación nun 15,5%, mentres que os ingresos de explotación só se reduciron nun
8,2%.
- O 45,5% dos postos de traballo da Fundación está ocupado por persoal destinado á realización
de tarefas administrativas. A pesar diso, nos últimos catro anos recorreuse á contratación temporal
de persoal administrativo, na modalidade de acumulación de tarefas, durante o 64% do referido
período.
- As contratacións temporais de persoal realizadas carecen do informe preceptivo favorable que
debe emitir conxuntamente as direccións xerais da Función Pública e Orzamentos.
- O procedemento de solicitude de persoal temporal á Dirección Provincial do Sergas, mediante as
listas xestionadas por esta, non sempre está soportado documentalmente en todas as súas fases,
observándose, nalgúns casos, unha excesiva concentración de contratos nunha mesma persoa.
- Os contratos de servizos e subministracións foron aprobados por órgano non competente ao non
constar delegación expresa da competencia por parte do Padroado no director técnico da entidade,
tal e como esixe o artigo 10.j) dos Estatutos da Fundación.
- Os contratos non conteñen a referencia á lexislación aplicable, contravindo o preceptuado no
artigo 26 da Lei 30/2007.
- A tramitación dos contratos que superan a contía de contratos menores, non contén as fases
procedimentais previas á adxudicación, o que supón a vulneración dos principios de publicidade e
concorrencia formalizándose, nalgúns casos, informes de exclusividade con posterioridade á
adxudicación dos contratos, e prorrogándose por períodos que superan o prazo de vixencia fixado
orixinariamente, en contra do previsto no artigo 279 da Lei 30/2007.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
64
- Ao final do exercicio 2011 a tesouraría da entidade representaba o 95,6% do seu activo total e o
97,2% do activo corrente. Os saldos encontrábanse distribuídos en catro contas bancarias,
correspondéndolle á conta operativa do BBVA o 68,15% e á do BSCH o 31,4% destes.
- Non hai constancia documental da realización de conciliacións bancarias periódicas.
- No contrato correspondente á conta formalizada co BBVA no ano 1995, só se estipulan uns
xuros do 1% TAE para saldos inferiores a 6.010 euros, non establecéndose os tipos a aplicar para
importes superiores, a pesar de que o saldo medio do exercicio superou os 2 millóns de euros e o
tipo calculado que se aplicou situouse en torno ao 1,1%, moi inferior os vixentes de mercado.
- Os únicos movementos rexistrados no exercicio nas contas bancarias formalizadas co Banco
Pastor e co BSCH, corresponden a xuros xerados polos seus propios saldos, observándose que a TAE
obtida foi inferior aos tipos vixentes no mercado o que non xustifica a existencia destas contas.
- No balance non figura a epígrafe de existencias, debido a que o material funxible adquirido
distribúese aos destinatarios no momento da súa recepción, carecendo a Fundación dun almacén, o
que implica unha debilidade no control das existencias de bens.
XI. RECOMENDACIÓNS
- O Padroado deberá aprobar o organigrama da Fundación, no que figuren as distintas áreas con
indicación das funcións e responsabilidades dos seus integrantes, debendo contar co informe
favorable das direccións xerais da Función Pública e de Orzamentos.
- Dado que a investigación figura incluída nos Estatutos da Fundación, dentro do seu obxecto
xenérico, deberán destinarse recursos financeiros para levar a cabo esta finalidade estratéxica.
- O contrato-programa subscrito co Sergas debería incluír a previsión do volume de actividade e o
nivel de obxectivos a alcanzar, e non só o importe do financiamento, cuantificando en función dese
nivel o importe a transferir polo Sergas, e non á inversa como ocorreu mediante a formalización no
mes de agosto da addenda 13ª ao contrato-programa, pola que se reduciu con efectos retroactivos
ao 1 de xaneiro, o financiamento da actividade xa realizada e cobrada, comportando a falta de
financiamento da actividade correspondente aos meses de novembro e decembro por terse esgotado
o máximo previsto para o exercicio 2011.
- O contrato-programa deberá incluír a forma de determinación dos custos incorridos pola
fundación, derivados dos servizos prestados polo CHUS, así como a contía máxima anual a detraer
polo Sergas do financiamento do contrato-programa por este concepto.
- Sería conveniente analizar a posibilidade de que a actividade referida a cirurxía de vitrectomía e
desprendemento de retina fose concertada directamente polo Sergas, á vista de que o gasto que lle
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
65
factura o INGO pola vía do contrato-programa é moi superior ao pagado por este ao Policlínico La
Rosaleda pola prestación dos referidos servizos.
- A Fundación deberá levar un libro inventario dos elementos patrimoniais, onde conste a
valoración dos bens, dereitos e obrigas integrantes do seu balance, de conformidade co establecido
nas leis 50/2002 e 12/2006.
- Deberán establecerse procedementos de control dos consumos e existencias de bens funxibles,
coa finalidade de que as súas peticións respondan a necesidades reais debidamente contrastadas.
- Dada a elevada porcentaxe de persoal destinado á realización de tarefas non asistenciais (45,5%
do cadro de persoal), debería procederse a unha reestruturación organizativa das funcións deste
persoal, e a implementación dun software adecuado para a xestión coordinada das distintas áreas,
co obxecto de acadar unha xestión máis económica e eficiente.
- As retribucións do persoal deberán axustarse en todos os casos á normativa aplicable e, tanto
estas coma as contratacións temporais, deberán contar cos preceptivos informes favorables das
direccións xerais da Función Pública e de Orzamentos.
- Os contratos de servizos e subministracións realizados pola Fundación, deberán axustarse na súa
tramitación á totalidade das fases procedimentais contidas na Lei 30/2007, de contratos do sector
público, cumprindo os principios de publicidade e concorrencia e garantíndose a súa adxudicación á
oferta máis vantaxosa dende os puntos de vista técnico e económico.
- Os contratos deberán ser aprobados polo órgano competente, sen que a súa duración, incluídas
as prórrogas, supere o prazo máximo previsto no artigo 279 da Lei 30/2007.
- Deberá establecerse unha adecuada xestión da tesouraría, no senso de reducir o número de
contas bancarias, realizar conciliacións, negociar periodicamente as condicións de rendibilidade para
adaptalas ás vixentes no mercado, e manter un nivel adecuado de fondos, destinando o excedente á
adquisición de inmobilizado que permita incrementar cuantitativa e cualitativamente a actividade
constitutiva do obxecto social da Fundación, co conseguinte axuste de recursos humanos.
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
67
TRÁMITE DE ALEGACIÓNS
Informe de fiscalización selectiva da Fundación Pública Instituto Galego de Oftalmoloxía
69
TRÁMITE DE ALEGACIÓNS RELATIVO AO ANTEPROXECTO DE
INFORME DE FISCALIZACIÓN SELECTIVA DA FUNDACIÓN PÚBLICA
INSTITUTO GALEGO DE OFTALMOLOXÍA
En cumprimento do disposto no artigo 58 del Regulamento do Consello de Contas, con data 4 de
xuño de 2014, deuse traslado ao referido centro do resultado provisional das actuacións practicadas
ao obxecto de que dentro do prazo de 20 días puideran ser formuladas as pertinentes alegacións ao
anteproxecto de informe, sen que, unha vez rematado amplamente o mencionado prazo, foran
recibidas da entidade fiscalizada.