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Informativo Salette Santuário Nossa Senhora da Salette - Curitiba - www.santuariosalette.com.br - Setembro/Outubro - Ano X - N° 76 Nossa Senhora, em sua Aparição em LA SALETTE, a 19 de setem- bro de 1846, visita seu povo para convocá-lo a voltar aos caminhos da vida cristã; pede-lhe que respeite o Santo Nome de Deus; que não tra- balhe no Dia do Senhor; que reze diariamente, ao menos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria; que participe da Santa Missa; e observe a prática da Quaresma. É um programa de vida cristã que Maria propõe a seu povo. Programa de conversão. O povo vivia na miséria material e espiritual, consequência de sua vida afastada de Deus. Com seu apelo e em lagri- mas, a Virgem da Salette, a Mãe da Reconciliação, obteve de seu povo o retorno a Deus, mediante uma conversão sincera, na oração, na peni- tência e no perdão dos pecados pelo Sacramento da Reconciliação. A graça da Salette é a reconciliação do povo com seu Deus, reconciliação essa que brota à luz do Ressuscitado. Depois de nos relembrar que vivemos diante de Deus – um Deus que ama e salva, que nos conhece mais do que nós a nós mesmos, Nossa Senhora nos relembra também qual é a nossa missão: levar ao mundo a Boa Nova de Jesus Cristo, impregnados de seu Espírito, consagrados na verdade e no amor. É essa a missão que ela confia a cada um de nós e que, maternalmente, nos acompanha e nos encoraja: “Vamos, meus filhos, comunicai isso a todo o meu povo”! ^ Tema: Família Palestrantes: Daiane Priscilla Simão (Dra. em Genética e Professora do Mestrado de Bioética). Jeferson Soares da Silva (Pedagogo e doutorando em Teologia pela PUCPR). Tema: Meio Ambiente e a Encíclica Palestrante: Carla Corradi Perine (Dra. em Nutrição e Professora do Mestrado em Bioética da PUCPR). Tema: Sexualidade e Gênero Palestrante: Mário Antônio Sanches (Dr. em Teologia e coordenador do Mestrado em Bioética da PUCPR). Setembro, mes da Padroeira

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Informativo SaletteSantuário Nossa Senhora da Salette - Curitiba - www.santuariosalette.com.br - Setembro/Outubro - Ano X - N° 76

Nossa Senhora, em sua Aparição em LA SALETTE, a 19 de setem-bro de 1846, visita seu povo para convocá-lo a voltar aos caminhos da vida cristã; pede-lhe que respeite o Santo Nome de Deus; que não tra-balhe no Dia do Senhor; que reze diariamente, ao menos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria; que participe da Santa Missa; e observe a prática da Quaresma. É um programa de vida cristã que Maria propõe a seu povo. Programa de conversão. O povo vivia na miséria material e espiritual, consequência de sua vida afastada de Deus. Com seu apelo e em lagri-mas, a Virgem da Salette, a Mãe da Reconciliação, obteve de seu povo o retorno a Deus, mediante uma conversão sincera, na oração, na peni-tência e no perdão dos pecados pelo Sacramento da Reconciliação. A graça da Salette é a reconciliação do povo com seu Deus, reconciliação essa que brota à luz do Ressuscitado.

Depois de nos relembrar que vivemos diante de Deus – um Deus que ama e salva, que nos conhece mais do que nós a nós mesmos, Nossa Senhora nos relembra também qual é a nossa missão: levar ao mundo a Boa Nova de Jesus Cristo, impregnados de seu Espírito, consagrados na verdade e no amor. É essa a missão que ela confi a a cada um de nós e que, maternalmente, nos acompanha e nos encoraja:

“Vamos, meus fi lhos, comunicai isso a todo o meu povo”!

^

Tema: FamíliaPalestrantes: Daiane Priscilla Simão (Dra. em Genética e Professora do Mestrado de Bioética).Jeferson Soares da Silva (Pedagogo e doutorando em Teologia pela PUCPR).

Tema: Meio Ambiente e a Encíclica Palestrante: Carla Corradi Perine (Dra. em Nutrição e Professora do Mestrado em Bioética da PUCPR).

Tema: Sexualidade e GêneroPalestrante: Mário Antônio Sanches (Dr. em Teologia e coordenador do Mestrado em Bioética da PUCPR).

Setembro, mes da Padroeira

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Palavra do ReitorSANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTE

Rua Lange de Morretes, 691Jardim Social - Curitiba – PR.

CEP: 82520-530 - Fone: (41)3256-3625 www. santuariosalette.com.br

e-mail:[email protected]

Reitor:Pe. Renoir Juslei Dalpizol – MS

Vigário Paroquial:Pe. Anacleto Ortigara – MS

Diácono: Honorival Carlos MagnoIr. Emerson AguiarIr. Henrique Aguiar

Ir. Tiago Costa da Silva

Expediente da Secretaria:De segunda a sexta-feira

Das 8:30h às 11:30h e das 13:30h às 18:00hSábados

Das 8:30h às 11:30h e das 13:30h às 16:00h

Horários de MissasSegunda feira: 16:30h Missa da saúde

Quarta feira: 07:00h Missa com novenaQuinta feira: 19:30h Adoração

20:00h Missa com benção do SantíssimoSábado: 10:30h Missa da Catequese

Sábado: 18:00hDomingo: 09:00h; 11:00h e 19:00h.

Missas com outros horários1ª sexta feira: 16:30h

dia 19 de cada mês: 16:30hSe sábado: 10:30h e 18:00h

Se domingo: 09:00h, 11:00h e 19:00h

Centro SocialAtendimento toda 4ª feira do mês das

13:00h às 16:30hwww.centrosocialsrl.com.br

ImpressãoTopgraf Editora e Gráfi ca Ltda.

Fone: 41.3668-2326Tiragem: 2.000 exemplares

Os artigos assinados são de total respon-sabilidade de quem os escreve.

Caríssimos, Graça e Paz a todos!Chegamos ao mês de setembro

e outubro com alegria primaveril. O momento pede de nós esperança e renovação. Por isso, sinta-se fortalecido... encha-se de luz... de alegria... e será mais feliz. O dia a dia da vida nos atualiza e nos fortalece para a disciplina, para o equilíbrio e para harmonia pessoal, familiar e comunitária.

Iniciamos setembro, conscientes de que é o mês da Bíblia (Palavra de Deus), o mês em que celebramos, com alegria, nossa Padroeira e nos anuncia outubro, o mês missionário.

A Palavra de Deus, orienta, encoraja, corrige e nos leva a viver os bons costumes. Nela encontramos mais do que uma coletânea de livros que nos revela a vontade de Deus, a história de seu povo e a vida de Jesus Cristo. Nela encontramos a história de vidas passadas que vão ao encontro de vidas presentes, isto é, ao lê-la, identifi camos situações que vivemos e/ou soluções para momentos difíceis da vida. É a comunicação de Deus que se revela... e a pessoa que acolhe, responde a essa Revelação.

Celebramos neste mês os 169 anos da Aparição de Nossa Senhora da Salette – França. De uma forma clara e direta, Nossa Senhora pede, em sua mensagem, a conversão e reconciliação. Convida-nos a olhar para Jesus Cristo como único Mestre e único Redentor da humanidade. Dele, recebemos a graça e o convite de sermos seus discípulos e missionários, assumindo, com coragem e audácia, a missão que outrora fora dele. Maria, no entanto, nos precede nesse convite seja no tempo – foi a primeira a ser chamada – seja na intensidade da resposta. O discípulo que quer seguir Jesus não se compromete somente com sua doutrina, mas principalmente, com a sua própria pessoa: “de fato Jesus convida a nos encontrar com Ele e a que nos vinculemos estreitamente com Ele, porque é a fonte da vida e só Ele tem palavras de vida eterna (DA 131)”. Diante dessa certeza, e motivados pelo espírito que perpassa toda a nossa Arquidiocese, o tema de nossa festa este ano é: Com Salette, alegrai-vos na missão. Com certeza, as celebrações e o espirito festivo deste tempo nos motivarão ainda mais a assumir essa causa. Por isso, participe e ajude tornar este momento especial para todos.

Todos os anos, a motivação e a intenção do mês de outubro visam a Evangelização. Por isso, o conhecemos como o Mês Missionário, ou mês das Missões. A tarefa de Evangelizar é tarefa fundamental para todo o batizado (a). Se realmente somos de Jesus, se somos seus discípulos verdadeiros e não só de palavras, temos a responsabilidade de anunciar, de proclamar, de apresentar a todos e a tudo a sua Pessoa e o seu Evangelho. Anunciar e viver o que Ele anunciou e viveu. Eis a nossa tarefa.

Nesse último ano, tivemos difi culdades de fechar nosso já tradicional curso de teologia por uma serie de questões. Contudo, nosso desejo de continuar investindo e incentivando a formação pessoal e comunitária é grande. Sendo assim, ofereceremos, nos três meses que seguem, um ciclo de palestras. Uma por mês como podem conferir na agenda. São bons profi ssionais e os temas vão de encontro às discussões do momento em que vivemos. Por isso, anote na sua agenda e não perca essa oportunidade de crescer, refl etindo e aprofundando o tempo presente.

No mais, continuemos fi rmes na caminhada. Vem aí o II Jantar festivo Italiano; o inicio da missão nos setores da Paróquia; a assembleia paroquial; as novenas de natal; o natal de luz; as confraternizações de fi nal de ano e etc. São momentos fortes que nos aproximam de Deus, fortalecem nossa amizade e reforçam os laços comunitários. Que sejam pois, momentos únicos em nossa caminhada.

Queiram, queridos irmãos(as), ler com atenção nosso Informativo. Nele vocês encontrarão muitas notícias, novidades e orientações. Valorizem os patrocinadores do mesmo. São eles que ajudam a manter esse meio de formação e informação. Um grande e carinhoso abraço a todos. Boas festas da Salette a todos.

Fraternalmente,Pe. Renoir Juslei Dalpizol, MS

Reitor do Santuário Salette de Curitiba - PR

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Programa da Festa 2015

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E o Papa Francisco falou...

“O Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação oferecerá a cada � el e às comunidades a preciosa oportunidade para renovar a adesão pessoal à própria vocação de guardião da criação, elevando a Deus o agradecimento pela obra maravilhosa que Ele con-� ou ao nosso cuidado, invocando a sua ajuda para a proteção da criação e a sua misericórdia pelos pecados cometidos contra o mundo em que vivemos”. (Carta para a instituição do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação).

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

“A família é dotada de uma competência extraordinária para entender, orientar e

apoiar o autêntico valor do tempo da festa. Mas que belas são as festas em família, são belíssimas!

E em particular de domingo. Não é por acaso que as festas em que há lugar para toda a família

são as que têm mais sucesso!” (Catequese sobre a festa na família )

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

“Ao celebrar esta festa, unimo-nos a toda

a Igreja espalhada pelo mundo e olhamos

para Maria como Mãe da nossa esperança”.

(Twitter).

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

“Aprendemos muitas virtudes numa família

cristã, sobretudo, amar sem pedir nada em troca.”

(Twitter).

quinta-feira, 06 de agosto de 2015

“Possa a Igreja, com a ajuda de Maria, ser casa de

todos, uma casa que saiba hospedar, uma mãe

para todos os povos”. (Ângelus). domingo, 12 de julho de 2015

“A missão dos servidores da Palavra – bispos,

sacerdotes, religiosos e leigos – é colocar a todos,

sem excluir ninguém, em relação pessoal com

Cristo. No campo imenso da atividade

missionária da Igreja, cada batizado é chamado

a viver o melhor possível o seu compromisso,

segundo a sua situação pessoal”.

(Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2015).

domingo, 24 de maio de 2015

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Voz das PastoraisNossa Arquidiocese, em comunhão com toda a

Igreja do Brasil, se alegra com a visita da imagem pe-regrina de Nossa Senhora Aparecida que foi acolhida na Catedral Basílica de Curitiba, no dia 07 de agos-to de 2015. A imagem percorrerá todos os setores da Arquidiocese e, para nossa alegria, visitará nosso Santuário, no dia 19 de setembro, quando celebrare-mos nossa Padroeira. Chama a atenção o pedido do nosso Arcebispo, Dom José Antonio Peruzzo, quan-to à programação dos lugares a serem visitados: “Ela pediria para visitar as situações mais adversas e os lugares mais marcados pela fraqueza humana. Levêmo-la onde ela mais pode consolar.” Isso quer dizer que a imagem da Mãe Aparecida não deverá fi car “confi nada” nas pa-róquias, esperando que os fi éis se aproximem. Ao con-trário “... para que ela seja sinal, visitadora que susci-ta esperança para muitos, que como ela querem crer, com ela e dela sentem-se fi lhos, com ela querem se-guir o Senhor...”. Essa pos-tura, de sair ao encontro do que mais precisa, está totalmente de acordo com o estado de Missão que estamos vivendo em nossa igreja. Missão: tempo de saída para uma igreja mis-sionária. Ação evangelizadora: Assumir o proces-so de saída, sem esperar que as pessoas venham a nós. Ir ao encontro para anunciar-lhes a Boa Nova ali onde se encontram.

Imbuídos desse espírito, na nossa última reunião do CPP, demos início ao processo de formação do GAM – GRUPO DE ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA de nos-so Santuário. O GAM é um núcleo que se reúne, reza, discute, refl ete, planeja, trabalha e avalia. Um grupo de pessoas que auxilia o despertar e mantém viva a consciência, o ardor e o compromisso missionário

nas Comunidades da Paróquia, mantendo-a em “es-tado permanente de missão”. Esse grupo, que será composto de membros representantes das diversas Pastorais e Movimentos, deverá estabelecer um cro-nograma de formação para que estejamos bem pre-parados para atuar na Ação Evangelizadora.

À luz do Documento nº 100 da CNBB - Comunida-de de Comunidades: Uma Nova Paróquia - elabora-mos o mapa com a setorização da nossa Paróquia. Essa setorização é um meio para que a Paróquia, além de ser uma grande comunidade, que muitas ve-zes impossibilita de se manter os vínculos humanos e sociais, passe a ser dividida em pequenas comu-nidades, nas quais todos se conhecem, partilham a

vida e cuidam uns dos ou-tros como discípulos mis-sionários de Cristo. Nossa Paróquia foi dividida em 12 setores os quais recebe-ram os nomes de 12 discí-pulos de Jesus. Esse mapa dos setores, bem como os próximos passos para que vivamos essa experiência das pequenas comunida-des, serão, em breve, di-vulgados.

Setembro chega para nós com toda alegria e be-leza de celebrarmos a festa dos 169 anos da Apari-ção de Nossa Senhora em Salette, na França. O tema das novenas, “Com Salette, alegrai-vos na Missão”, nos anima a ser cristãos engajados na comunidade e a testemunhar a alegria de viver a missão. Nosso convite é para que nos esforcemos para participar, com empenho e alegria, da programação da festa e, contemplando a imagem de Maria Missionária, seja-mos impelidos a viver o mandato missionário de Je-sus Cristo: “Ide, meus fi lhos, transmiti isso a todo o meu povo”.

Vilmari Pedroso - Coordenadora do CPP

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A 19 de setembro de 1846, duas crianças, pastores de alu-guel, guardavam um pequeno rebanho a 1.800 metros de altitu-de, num monte dos Alpes, na Paróquia de LA SALETTE, Diocese de GRENOBLE, França. Maximino, de onze anos de idade, e Me-lânia, de quatorze, pobres e ignorantes, foram os escolhidos de Deus para um encontro com Nossa Senhora. Ao meio dia as duas crianças tomaram uma frugal refeição e descansaram no vale do riacho Sézia, junto a uma fonte intermitente. Melânia, levantando-se preocupada com o rebanho, chamou Maximino. Subiram juntos a barranca e viram o rebanho tranquilo nas pro-ximidades.

Tomando o caminho de volta para apanhar as mochilas, re-pentinamente lhes apareceu um globo de intensa luz, pousado no local do almoço. Imersa na luz, apresenta-se uma SENHORA sentada sobre uma pedra, com as mãos no rosto e chorando. A SENHORA se pôs de pé e suas lágrimas continuaram caindo. Vestia trajes de camponesa da região. Trazia um amplo avental e um manto cobria seus ombros. Uma touca enfeitada de rosas e encimada por um diadema reluzia sobre sua cabeça. Uma coroa de rosas contornava os ombros e a cintura. Rosas adornavam também seu calçado. Pesada corrente descia pe-los ombros a par da coroa de rosas. Sobre seu peito pendia uma corrente com uma cruz à direita da qual havia uma torquês e à esquerda um martelo. Na cruz, o Cristo vivo, o Crucifi cado-Ressuscitado, era a fonte de toda a luz da Aparição. As crianças não sabiam quem era a SENHORA. Imaginaram que fosse uma dona de casa das redondezas, chorando suas mágoas na solidão da montanha. Em sua tristeza expressava uma beleza extraordi-nária. Depois a chamavam candidamente de a “BELA SENHORA”. Cruzando os braços, a SENHORA ocultou as mãos nas mangas. Deu alguns passos e chamou as crianças junto a si, dizendo-lhes: - “Vinde, meus fi lhos, não tenhais medo! Aqui estou para vos anunciar uma grande novidade!”. Inicialmente falou em francês, língua des-conhecida das crianças, e depois passou a falar no dialeto local. Encantados, os pequenos pastores acolheram, então, a seguinte Mensagem:

- “Se meu povo não quer submeter-se, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pe-sado que não posso mais sustê-lo. Há quanto tempo sofro por vós! Se quero que meu Filho não vos abandone, sou incumbida de suplicá-lo sem cessar. E quanto a vós, nem fazeis caso! Por mais que rezeis, por mais que façais, jamais podereis compensar a afl ição que sofro por vós. Dei-vos seis dias para trabalhar. Reservei-me o sétimo e não querem me concedê-lo. É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho! E também os carro-ceiros não sabem jurar sem abusar do Nome de meu Filho. São estas as duas coisas que tornam tão pesado o braço de meu Filho. Se a colheita se estraga, é só por vossa causa. Eu vo-lo mostrei no ano passado com as ba-tatinhas. Vós nem fi zestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, juráveis abusando do Nome de meu Filho. Elas continuarão assim, e, neste ano, para o Natal, não haverá mais”. (Até aqui, a BELA SENHORA falou em francês. Melânia fez sinal a Maximino para dizer que nada entendia. A BELA SENHORA, então, perguntou:) -“Não compreendeis, meus fi lhos? Vou dizê-lo de outro modo”. (E repetiu em dialeto local

A Aparicao de Nossa Senhora em Salette

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A Aparicao de Nossa Senhora em Saletteo que havia dito. Depois, prosseguiu no mesmo dialeto). - “Se tiverdes trigo, não se deve semeá-lo. Tudo que se-meardes será devorado pelos insetos, e o que produzir se transformará em pó ao ser malhado. Virá uma grande fome. Antes que a fome chegue, as crianças menores de sete anos serão acometidas de tremor e morrerão nos braços das pessoas que as carregarem. Os outros farão penitência pela fome. As nozes caruncharão. As uvas apodrecerão”. (Nesse ponto a BELA SENHORA interrompeu a Mensagem e disse uma palavra pessoal em fran-cês, separadamente, a Maximino e a Melânia. A seguir continuou no dialeto:) - “Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo, e as batatinhas serão plantadas nos roçados. Fazeis bem vossa oração, meus fi lhos?” – “Não muito, Senhora”, responderam as crianças. – “Ah!, meus fi lhos, é preciso fazê-la bem, à noite e de manhã, rezando ao menos um Pai Nosso e uma Ave Maria quando não puderdes fazer melhor. Quando puderdes fazer melhor, rezai mais. No verão, só algumas mulheres mais idosas vão à Missa. Os outros trabalham no domingo, durante o verão. Durante o inverno, quando não sabem o que fazer, só vão à Missa para zombar da religião. Durante a Quaresma vão ao açougue como cães. Nunca vistes trigo estragado, meus fi lhos?” – “Não, Senhora”, responderam as crianças. (Dirigindo-se a Maximino:) – “Mas tu, meu fi lho, tu deves tê-lo visto uma vez em Coin, com teu pai. O dono da roça disse a teu pai que fosse ver seu trigo estragado. E, então, fostes até lá, apanhastes duas ou três espigas entre as mãos e, amarrotando-as, tudo caiu em pó. Ao voltardes, quando estáveis a mais ou menos meia hora longe de Corps, teu pai te deu um pedaço de pão dizendo-te: -Toma, meu fi lho, come pão neste ano ainda, pois não sei quem dele comerá no ano próximo se o trigo continuar assim!”– “Ah! É verdade, Senhora, agora estou lembrando. Há pouco não lembrava disso”, comentou Maximino. (A BELA SENHORA, encerrando a Mensagem, acrescentou em francês:) – “Pois bem, meus fi lhos, transmitireis isso a todo o meu povo!” (Atravessou, então, o riacho Sézia e, sem se voltar, insistiu dizendo:) – “ Vamos, meus fi lhos, transmiti isso a todo o meu povo!”

E se pôs a subir a barranca em traçado tortuoso que deu origem à Via Sacra Saletina. No alto da barranca, a BELA SENHORA se elevou, voltou seu olhar para o sudoeste, e suavemente desapareceu. Era cerca de três horas da tarde. O evento teria durado meia hora. Depois, as crianças, comentando o acontecido, apanharam as mochi-las e foram para junto do rebanho. No fi nal do dia, elas voltaram para casa e relataram a experiência vivida aos moradores da aldeia de Ablandens. Compreendeu-se, então, que a BELA SENHORA era a VIRGEM MARIA, a MÃE de JESUS.

O povo iniciou suas peregrinações ao local da Aparição. A fon-te intermitente se tornou milagrosamente permanente a partir do evento, e suas águas possibilitaram grandes maravilhas. Con-versões inúmeras aconteceram. A devoção a Nossa Senhora da Salette, Reconciliadora dos Pecadores, se difundiu com rapidez. Por fi m, o Bispo de GRENOBLE, Dom Felisberto de Bruillard, a 19 de setembro de 1851, reconheceu ofi cialmente a verdade da Apa-rição, e a 1º de maio de 1852, decretou a construção do Santuário no local bendito, e a fundação da Congregação dos Missionários de Nossa Senhora da Salette.

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A palavra do Arcebispo

Esta interrogação já foi motivo de muitas páginas desde os tempos do Iluminismo. E sobre tal temática já se repetiram qua-se todas as opiniões, e também confusões. Ele, Deus, foi já re-conhecido como o absoluto, o onipotente, o eterno, o infi nito, o ser totalizante. Mas foi também desqualifi cado como inven-ção fantasmática dos fracos, como projeção dos nossos anseios secretos ou inconscientes, como fonte opiácea de ilusões. E o debate ainda não terminou. Para uns, Deus é essencial. Para ou-tros, é desnecessário. Há os que precisam dele somente nos mo-mentos difíceis. Para uns Ele é um enigma a decifrar (ciência). Para outros, é um mistério a experimentar (fé).

Mas qual é a razão de escolher este tema para a coluna de hoje? É que muitos leitores irão às suas igrejas neste domingo

e, se forem católicos, ouvirão um texto do evangelho de João (Jo 6,24-35). A multidão foi à procura de Jesus. Em embarcações atravessaram o lago para encontrá-Lo. E perguntaram-Lhe: “Quando chegaste aqui?” E a resposta: “…Vós me procurais não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos saciastes” (Jo 6,26). É fácil perceber que uma foi a pergunta; outra foi a resposta. Do que trata essa descontinuidade?

Como outrora, também hoje há multidões que se expressam religiosas. E Deus é lembrado com frequência. Os que anunciavam o fi m do fenômeno religioso se surpreendem. E as conquistas da ciência parecem não bastar. Até mesmo os letrados e os bem alentados nos esquemas científi cos se mostram carentes de transcendência. Na reali-dade, o que aconteceu nos tempos de Jesus ocorre também hoje. Não era a pessoa de Jesus e seus ensinamentos que eles procuravam. Buscavam, sim, as vantagens que aquele “milagreiro” poderia lhes ensejar. Por isso a respos-ta crítica do Senhor. Não se tratava de adesão de convertidos. Não havia desejo e esforço em direção a um novo modo de ser e de viver. Buscavam a própria saciedade material. Era uma religiosidade de egoístas.

O problema de ontem continua hoje. As expressões são outras. As limitações são as mesmas. Por vezes se ex-pressam em queixas: “Precisei de Deus, rezei, mas não me atendeu”; “Até os desonestos têm sucesso; eu, que creio e me esforço, pareço esquecido por Ele”. Nas horas de dor e sofrimento nossos apelos são ainda mais dramáticos.

Não quero aqui apontar erros. Não pretendo fazer correções. Mas gostaria, sim, de propor a mim e ao leitor o que disse o próprio Senhor àqueles que o procuravam com intenções ambíguas: “Trabalhai não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna”. Esta resposta toca no sentido da vida. Para quem busca a si mesmo, ou se limita àqueles do próprio convívio, tudo se esvazia com o término da própria história e exis-tência. Se fez algo de bom, será lembrado por algum tempo. Mas se esgota. Por outro lado, “trabalhar para o que permanece até a vida eterna” não é mera referência, de impossível demonstração, daquela vida depois da morte. O sentido é outro. É trazer para o presente da vida e da existência aquele mistério experimentado de encontro com Deus.

Sim, se isso se restringir a palavras, claro que tudo permanece no âmbito de uma abstração metafísica. Mas, se alguém quer integrar nos passos de sua vida o encontro com Deus, o caminho da fé se torna uma possibilidade real, que transfi gurou os caminhos de muitos. Quando quiseram falar de sua nova vida, as equações não serviram. Mas a paz testemunhada ilustrou.

Dom José Antônio Peruzzo Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba

Por que procuramos por Deus?

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A Praça Central de CuritibaParaná sempre se destacou com forte agricul-

tura. A mensagem da Aparição da Virgem em Sa-lette foca muito as difi culdades e sofrimentos do povo do interior: doenças, fome, morte de crian-ças, peste nas lavouras, secas...

O Paraná atravessava uma fase difícil, especial-mente as famílias do interior: nosso povo se identi-fi cava muito com o povo de 1846, na França, região da Salette.

Surgiu uma ideiaPor ocasião do Congresso Eucarístico Nacional,

em 1960, em Curitiba, surgiu a ideia (e se tornou logo um Movimento) dedicar a Praça do Centro Cí-vico a Nossa Senhora da Salette, como Padroeira dos Agricultores.

O Arcebispo D. Manoel acolheu o pedido. Pen-sou. Meditou. E autorizou, advertindo que seria difícil a realização desse plano. O povo porém sabia que “para Deus nada é impossível”. Consultado até o Núncio Apostólico, Dom Armando Lombardi, ele afi rmou: “Eu julgo a mensagem da Salette muito atual”.

O Governador Moisés Lupion, com o apoio de Antônio Biscaia, Procurador Geral da Justiça, aprovou o pro-jeto. A seguir veio a aprovação unânime da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Justiça. Agora só dependia da sanção do Prefeito, General Iberê de Matos: Sancionou.

Sonho se fez realidade.O Deputado Wilson Fortes, o Prefeito Jaime Lerner e colaboradores, elaboraram o programa de inaugura-

ção. Assim nos motivavam: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, a Prefeitura Municipal de Curitiba, o Arcebispo Metropolitano de

Curitiba convidam a Vossa Excelência e Excelentíssima família para assistirem à cerimônia de inauguração e bên-ção da Imagem de Nossa Senhora da Salette, com missa ofi ciada por sua Excelência Reverendíssima Dom Pedro Fedalto, Arcebispo Metropolitano.

Data: 10 de outubro de 1972 - Horário: 16 horasLocal: Praça Nossa Senhora da Salette (Centro Cívico).

Celebração de louvor e gratidão.Dia 10 de outubro, na Assembleia Legislativa, ocupada por parlamentares, autoridades e povo celebrou-se

missa por Dom Pedro Fedalto, concelebrada pelo Pe. Bolívar Hauch. Após a cerimônia, todos foram à inaugu-ração e bênção das imagens, doadas pela Assembleia Legislativa e colocadas no pedestal entre dois pinheiros: “Ficou uma beleza”, diziam.

Chuva benditaApós as falas de diversas pessoas, falou o Arcebispo Dom Pedro Fedalto agradecendo a Deus e a poderosa

Virgem da Salette, desabou uma chuva que encheu de esperança, não só o povo de Curitiba, mas de todo o Estado, vencendo a dura e longa estiagem. O povo lembrou-se da mensagem da Salette: “Agora, haverá trigo em abundância”. Foi um fi nal de tarde memorável aquele dia 10 de outubro de 1972: “Foi o dia do Senhor”.

Pe. Anacleto Ortigara, MS

Praca Nossa Senhora da Salette

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O que celebramos ?

Querid@ leitor(@),Certamente ao entrar em uma igreja você nota

que independente do seu tamanho ou arquitetura, nela há quatro elementos que são fundamentais na composição do espaço litúrgico. Estes elementos que liturgicamente chamamos de: Altar, Ambão, Ca-deira Presidencial e Lugar da Assembleia, estão em destaque no espaço litúrgico, pois eles têm a função de: comunicar o mistério de Cristo presente na litur-gia celebrada.

Até a década de 1960, antes do Concílio Vaticano II, não havia na Igreja a preocupação em evidenciar os quatro elementos litúrgicos citados a cima. A li-turgia daquela época preocupava-se em evidenciar o mistério de Cristo presente apenas no Pão Eucarís-tico. Por isso, nas igrejas, o único elemento litúrgico evidenciado era o sacrário que fi cava, muitas vezes, posto sobre o altar encostado na parede.

A reforma litúrgica do Vaticano II, teve como pri-meiro documento a Constituição Sacrosanctum Con-cílio sobre a Sagrada Liturgia. Os padres conciliares e as comissões nacionais de liturgia, começaram a repensar o espaço litúrgico de modo que, todo ele, comunicasse a presença amorosa de Deus na liturgia celebrada. Por isso, embora a Igreja continue salva-guardando a importância do sacrário, achou-se por bem, eleger ou destacar quatro elementos como comunicantes da presença de Cristo na liturgia ce-lebrada.

São eles: 1 - Altar: Representa o próprio Cristo que se en-

tregou como Vítima Pascal tornando-se Sacerdote, Altar e Cordeiro. A Instrução Geral sobre o Missal Romano nos recorda que “O altar é o lugar onde torna-se presente o sacrifício da cruz sob os sinais sacramentais” do pão e do vinho. Por isso, ele é tam-bém “mesa do Senhor na qual somos convidados a participar por meio da Missa”.

2 - Ambão: O Ambão ou Mesa da Palavra é o lu-gar onde o próprio Deus se comunica conosco quan-do se proclama a sua Palavra. Isto signifi ca que, no Ambão, Cristo também está presente pois, ele é a própria Palavra “E a Palavra se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14).

3 - Cadeira Presidencial: Tem um caráter litúrgico sacramental. Pois, quem preside a liturgia é o pró-prio Cristo também presente na pessoa do presiden-te. O sacerdote que preside a Eucaristia é um sinal sacramental de Cristo que está presente de forma invisível. Por isso, quem preside a celebração, pro-fere as orações e explica a Palavra de Deus, atua em nome de Cristo.

4 - Lugar da Assembleia: A assemblei não é um aglomerado de pessoas. Ela é o próprio corpo de Cristo reunido para escutar a sua Palavra e comun-gar do seu corpo. Por isso, o ideal seria que a comu-nidade dos fi éis se reunisse de modo que todos pu-dessem se colocar em volta da mesa como membros de uma mesma família.

Ir. Tiago Costa, MS

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AGENDA

Chegou o momento especial em que ousamos convidar para essa conversa o Papa Francisco que é para nós um ícone da “Alegria”. Ele, a exemplo de S. Francisco de Assis, é amado por sua alegria, dedicação gene-rosa e seu coração universal. Em sua encíclica Laudato Si’, propõe uma espiritualidade ecológica que nasce das convicções da nossa fé, pois aquilo que o Evangelho nos ensina tem consequências no nosso modo de pensar, sentir e viver. Ouçamos seu alerta para a necessidade de cuidarmos da casa comum, com alegria e autenticidade:

“Muitos estão cientes de que não basta o progresso atual e a mera acumulação de objetos para dar sentido e alegria ao coração humano, mas não se sentem capazes de renunciar àquilo que o mercado lhes oferece. Por isso, estamos perante um desafi o educativo. Se uma pessoa habitualmente se resguarda um pouco mais em vez de li-gar o aquecimento, embora as suas economias lhe permitam consumir e gastar mais, isso supõe que adquiriu con-vicções e modos de sentir favoráveis ao cuidado do ambiente. É muito nobre assumir o dever de cuidar da criação com pequenas ações diárias, tais como: evitar o uso de plástico e papel, reduzir o consumo de água, diferenciar o lixo, cozinhar apenas aquilo que razoavelmente se poderá comer, tratar com desvelo os outros seres vivos, servir-se dos transportes públicos ou partilhar o mesmo veículo com várias pessoas, plantar árvores, apagar as luzes desnecessárias… Isto faz parte duma criatividade generosa e dignifi cante, que revela o melhor do ser humano. Voltar a utilizar algo em vez de o desperdiçar pode ser um ato de amor que exprime a nossa dignidade. A espiritu-alidade cristã propõe um crescimento na sobriedade e uma capacidade de se alegrar com pouco. É um regresso à simplicidade que nos permite parar a saborear as pequenas coisas, agradecer as possibilidades que a vida oferece sem nos apegarmos ao que temos nem entristecermos por aquilo que não possuímos. Isto exige evitar a dinâmica do domínio e da mera acumulação de prazeres.

Quero salientar a importância da família, porque nela cultivam-se os primeiros hábitos de amor e cuidado da vida, como o uso correto das coisas, a ordem e a limpeza, o respeito pelo ecossistema e a proteção de todas as criaturas. Na família se aprende a pedir licença, a dizer «obrigado», a dominar a agressividade ou a ganância, e a pedir desculpa quando fazemos algo de mal. Estes pequenos gestos ajudam a construir uma cultura da vida com-partilhada e do respeito pelo que nos rodeia. E não se pense que estes esforços são incapazes de mudar o mundo. Estas ações espalham um bem que frutifi ca sempre para além do que é possível constatar e tendem a difundir-se, por vezes invisivelmente. Isto é gratidão e gratuidade; um reconhecimento do mundo como dom recebido do amor do Pai, que provoca disposições gratuitas de renúncia e gestos generosos, mesmo que ninguém os veja nem agradeça.”

O Papa fala de uma atitude do coração e propõe uma forma alternativa de entender a qualidade de vida, encorajando um estilo de vida capaz de gerar profunda alegria sem estar obcecado pelo consumo. Você está disposto/a a colaborar? Tenho certeza que isso gerará paz interior e lhe dará mais alegria de viver. Partilhe suas experiências e iniciativas. Ajude outras pessoas a louvarem a Deus através do cuidado com nossa “casa comum”. Marluce Bely

Agenda

Alegria de viver

SETEMBROProgramação especial. Conferir na Pg. 0302 - Reunião do CPP - 20h12 - Encontro de Pais e Padrinhos para Batismo - 14h às 17h28 - Ciclo de Palestra - 1ª Noite - 20hTema: FamíliaPalestrantes: Profs. Drs. Daiane Priscilla Simão e Jefeson Soares da Silva

OUTUBRO03 - Encontro de Pais e Padrinhos para Batismo - 14h às 17h03 - 27º Domingo Tempo Comum – Missa às 10h30m/18h04 - 27º Domingo Tempo Comum – Missa às 09h/11h/19h07 - Reunião do CPP - 20h10 - 28º Domingo Tempo Comum – Missa às 10h30m/18h

11 - 28º Domingo Tempo Comum – Missa às 09h/11h/19h12 - Nossa Senhora Aparecida - Missa - 16h30m17 - 29º Domingo Tempo Comum – Missa às 10h30m/18h17 - Jantar do Natal de Luz – Caminhar – 20h18 - 29º Domingo Tempo Comum – Missa às 09h/11h/19h19 - Dia da Reconciliação:

•Confi ssões durante todo o dia; Hora Santa às 10h •Terço às 16h; Missa 16h30m24 - 30º Domingo Tempo Comum – Missa às 10h30m/18h24 - Noite do Pastel – Leigos Saletinos – 17h25 - 30º Domingo Tempo Comum – Missa às 09h/11h/19h26 - Ciclo de Palestra - 2ª Noite - 20hTema: Sexualidade e GêneroPalestrante: Prof. Dr. Mário Antônio Sanches

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