Informativo da Paróquia da Santa Cruz - Ano XXX - Nº 101 ... Nova 101.pdf · nós cristãos...

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Pág 2: Morre Dom Vicente Zico - Fica a Saldade Pág 3: Mensagem do Pároco Santa Missa Pág 4: Mensagem do Papa Pág 5: Cristo Rei Completa 58 anos Pág 6: Semana Santa na Santa Cruz Pág 7: Repórter Boa Nova Pág 8: Notícias da Paróquia DÍZIMO ‘’A prática do Dízimo renova-nos, purifica-nos, humaniza-nos e ‘cobre’ a nossa multidão de pecados’’ (1Pd 4,8) Seja dizimista da Santa Cruz. Você estipula o valor da contribuição mensal. Passe na secretaria e faça sua adesão. Informativo da Paróquia da Santa Cruz - Ano XXX - Nº 101 Março e Abril/2015 O s agentes da Pastoral da Comunicação – PasCom, da Paróquia da Santa Cruz, vêm através desta edição do Boletim Informativo Boa Nova, prestar sua homenagem a todas vocês mulheres, que receberam de Deus o fantástico dom da maternidade, inclusive, àquelas que já não estão entre nós, e sim na graça de Deus, mas que permanecem muito vivas em nossas recordações. Em primeiro lugar, elevemos os nossos pensamentos à mais virtuosa e venerável de todas as mães: Nossa Senhora, a Mãe de Jesus Cristo, da Igreja e também mãe nossa, já que do alto da sua cruz o senhor Jesus Cristo a Ela nos entregou de forma clara e explícita: “Mãe, eis aí o teu filho... Filho, eis aí a tua Mãe”. E a partir daquele momento ganhamos da graça de Deus o IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA. Obrigado, Pai de bondade, pela sua generosidade de nos oferecer tão divina criatura para ser mãe nossa. Obrigado, Mãe do Céu, pela sua constante presença ao nosso lado, nos protegendo, nos consolando em nossas aflições e intercedendo por nós junto ao seu Filho e nosso Senhor Jesus Cristo, como fizestes nas Bodas de Caná. E a vocês, mães terrenas, tão bonitas, especiais aos olhos de Deus e aos nossos olhos, o que será que devemos dizer? Que palavras, nesse dia, poderiam traduzir todo amor, todo carinho, toda estima que sentimos por vocês? Pra nós, da PasCom, que somos filhos e filhas, foi muito difícil encontrar tais palavras, se é que elas existem. Por mais que tenhamos buscado, não conseguimos. Então, resolvemos que essa homenagem seria baseada em uma única palavra que, se não traduz fielmente o que estamos sentindo, pelo menos exprime toda a nossa gratidão. A Palavra é OBRIGADO!!! Obrigado, Pai celestial, por todas as mulheres, que pelo seu Plano de Criação, transformastes em mães. Em nossas mães! Obrigado a todas vocês mamães: Por terem nos deixado nascer, pelas noites em claro, pelas preocupações que tiveram e têm conosco, pela solidariedade, pelo ciúme que algumas vezes sentem dos filhos, um ciúme sadio que explicita todo o sentido de proteção maternal, pelo carinho, pela ternura, pelo amor que transborda dos corações de vocês. Queridas mães, recebam, todas vocês, o nosso carinho, o nosso respeito e o nosso amor. PARABÉNS!!! Que o Deus misericordioso derrame copiosas bênçãos nesse dia tão especial e em todos os dias das vidas de vocês. Que assim seja!!! FILHO, EIS AÍ A TUA MÃE! (Jo 19,27)

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Pág 5: Cristo Rei Completa 58 anosPág 6: Semana Santa na Santa CruzPág 7: Repórter Boa NovaPág 8: Notícias da Paróquia

DÍZIMO‘’A prática do Dízimo renova-nos, purifica-nos, humaniza-nos e ‘cobre’ a nossa multidão de pecados’’ (1Pd 4,8)Seja dizimista da Santa Cruz. Você estipula o valor da contribuição mensal. Passe na secretaria e faça sua adesão.

Informativo da Paróquia da Santa Cruz - Ano XXX - Nº 101Março e Abril/2015

Os agentes da Pastoral da Comunicação – PasCom, da Paróquia da Santa Cruz, vêm através desta edição do Boletim Informativo Boa Nova, prestar

sua homenagem a todas vocês mulheres, que receberam de Deus o fantástico dom da maternidade, inclusive, àquelas que já não estão entre nós, e sim na graça de Deus, mas que permanecem muito vivas em nossas recordações. Em primeiro lugar, elevemos os nossos pensamentos à mais virtuosa e venerável de todas as mães: Nossa Senhora, a Mãe de Jesus Cristo, da Igreja e também mãe nossa, já que do alto da sua cruz o senhor Jesus Cristo a Ela nos entregou de forma clara e explícita: “Mãe, eis aí o teu filho... Filho, eis aí a tua Mãe”. E a partir daquele momento ganhamos da graça de Deus o IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA. Obrigado, Pai de bondade, pela sua generosidade de nos oferecer tão divina criatura para ser mãe nossa. Obrigado, Mãe do Céu, pela sua constante presença ao nosso lado, nos protegendo, nos consolando em nossas aflições e intercedendo por nós junto ao seu Filho e nosso Senhor Jesus Cristo, como fizestes nas Bodas de Caná. E a vocês, mães terrenas, tão bonitas, especiais aos olhos de Deus e aos nossos olhos, o que será que devemos dizer? Que palavras, nesse dia, poderiam

traduzir todo amor, todo carinho, toda estima que sentimos por vocês? Pra nós, da PasCom, que somos filhos e filhas, foi muito difícil encontrar tais palavras, se é que elas existem. Por mais que tenhamos buscado, não conseguimos. Então, resolvemos que essa homenagem seria baseada em uma única palavra que, se não traduz fielmente o que estamos sentindo, pelo menos exprime toda a nossa gratidão. A Palavra é OBRIGADO!!! Obrigado, Pai celestial, por todas as mulheres, que pelo seu Plano de Criação, transformastes em mães. Em nossas mães! Obrigado a todas vocês mamães: Por terem nos deixado nascer, pelas noites em claro, pelas preocupações que tiveram e têm conosco, pela solidariedade, pelo ciúme que algumas vezes sentem dos filhos, um ciúme sadio que explicita todo o sentido de proteção maternal, pelo carinho, pela ternura, pelo amor que transborda dos corações de vocês. Queridas mães, recebam, todas vocês, o nosso carinho, o nosso respeito e o nosso amor. PARABÉNS!!! Que o Deus misericordioso derrame copiosas bênçãos nesse dia tão especial e em todos os dias das vidas de vocês. Que assim seja!!!

FILHO, EIS AÍ A TUA MÃE! (Jo 19,27)

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A Igreja de Belém está de luto, visto que,

Ano dia 04 de maio de 2015, às 16h10min, faleceu Dom Vicente Joaquim Zico,

Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Belém, na casa episcopal, onde morava juntamente com Dom Alberto, Dom Teodoro e Dom Irineu. Dom Vicente partiu para a eternidade aos 88 anos de idade. Dom Vicente nasceu em 27 de Janeiro de 1927, em Luz, Minas Gerais. Foi ordenado padre em 22 de outubro de 1950, aos 23 anos de idade. Em 06 de janeiro de 1981 foi ordenado bispo pelas mãos do Papa João Paulo II, na catedral de São Pedro em Roma, Itália. Foi nomeado Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Belém e exerceu esse mandato no período de 1981 a 1990. Em 1990 foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém, em substituição ao então Arcebispo Dom Alberto Gaudêncio Ramos, que sol ic i tara a sua aposentadoria. Em 2002, aos 75 anos, Dom Vicente Zico renunciou, conforme preconiza a norma canônica, entretanto, a sua renúncia somente foi aceita pelo Papa em 2004, quando foi substituído por Dom Orani João Tempesta. O trabalho de Dom Vicente à frente da arquidiocese de Belém, deixou um legado de muitos e bons frutos, dentre os quais destacam-se a Fundação Nazaré de Comunicação, Centro de Cultura e Formação Cristã, além da criação de muitas novas paróquias. Dom Zico era uma pessoa extremamente acolhedora, que com a sua fala mansa, transmitia muita ternura. Durante o seu mandato, e mesmo

após a sua aposentadoria, visitava a Paróquia da Santa Cruz, com certa frequência. Era tradição celebrar, na Santa Cruz, todos os anos, a Missa dos Idosos e Enfermos, a convite dos amigos Noura e Trindade, então coordenadores da Pastoral da Saúde. Nas festividades da Exaltação a Santa Cruz estava sempre celebrando conosco a Missa solene.. A última visita à Santa Cruz (foto) aconteceu no mês de abril passado, quando visitou as obras do Centro Pastoral. Ficou impressionado com a imponência da construção, elogiou o espírito empreendedor do Pe. Paulo, falou da importância da obra para a Paróquia, felicitou os paroquianos pelo empenho e conclamou a comunidade paroquial a ser co-responsável na construção do Centro de Pastoral. Neste mês de maio, estava tudo combinado para que ele celebrasse a Missa que a Santa Cruz organiza no Hospital Porto Dias. Não deu tempo. Na segunda feira passada (04) ele se foi, repentinamente, partiu para sua morada eterna e nós cristãos católicos de Belém, ficamos sentindo e lamentando profundamente a sua perda. Aqui na Santa Cruz, ficou a enorme saudade e a vontade de dizer “não vá ainda, fique mais um pouquinho com a gente”, porém, como isso não é mais possível, resta-nos dizer: MUITO OBRIGADO Dom Vicente Zico, por tudo que o senhor fez pela Igreja e pelo povo de Belém. Vá com DEUS! O vídeo com as palavras da sua última visita a Santa Cruz, em abril, está disponível no SITE Paroquial www.paroquiadasantacruz.com.br

MORRE DOM VICENTE ZICO – FICA A SAUDADE

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MENSAGEM DO PÁROCO Santa MissaEntender para Amá-la

pesar de ter sido anunciado no número

Aanterior do Boa Nova que começaríamos neste número a reflexão sobre tema do Círio –

2015 e do XVII Congresso Eucarístico Nacional, achei que seria oportuno termos mais algumas in formações para melhor entendermos a Celebração EucarísticaO ALTAR – representa a mesa da ceia do Senhor. É a mesa destinada à Celebração Eucarística. É o lugar onde se renova o sacrifício redentor de Cristo.De acordo com as normas da liturgia, cada altar conserva, numa cavidade especial, grãos de incenso, relíquias de Santos e um documento de consagração, assinado pelo Bispo. Deve ser criado com uma toalha branca.

MATÉRIAS DO SACRIFÍCIO:

HÓSTIA – é pão de trigo puro. Há uma hóstia grande para o presidente da Celebração e as pequenas para a assembleia. A do padre é grande para ser vista de longe na elevação.

VINHO – é vinho puro de uva. Chamado de “vinho canônico”. Assim como o pão de muda no Corpo de Cristo na consagração, o vinho se muda no Sangue do Senhor vivo e ressuscitado.

ÁGUA – é natural. Algumas gotas são colocadas no vinho para simbolizar a união da humanidade com a Divindade em Jesus. Serve também para purificar as mãos do sacerdote durante a cerimônia do lavabo e usada na purificação do cálice e das ambulas após a comunhão.

OBJETOS LITÚRGICOS – também chamados de “alfaias”, são aqueles que servem ao culto divino e ao uso sagrado, razão pela qual não podem ser manuseados de modo displicente muito menos de forma desrespeitosa. Os objetos usados no culto divino devem ser feitos de materiais nobres, ornados de tal forma que invoquem a riqueza dos mistérios que eles servem. A encíclica Sacrossantum Concilium assim descreve a importância da dignidade dos objetos utilizados na liturgia: “A Igreja preocupa-se com muita solicitude em que as alfaias contribuíssem para a dignidade e beleza do culto”.

OBJETOS LITÚRGICOS (continua na próxima edição)

Maria: A Amada!

mês de maio é dedicado a mais sublime

Omulher, Maria a Mãe de Jesus. Que ao ser registrada com este nome já se entende o

quanto ela representa para Deus no seu Plano de Salvação, a amada, porque nela se dá o pleno amor do Pai ao ser escolhida para ser a mãe do Salvador, Jesus Cristo. Maria se torna o berço do amor, que no seu útero é gerado pela ação do Espírito Santo a vida em plenitude, o Messias, o Emanuel o Deus conosco. “Faça-se em mim, segundo a tua Palavra”. No anuncio da escolha, neste momento, Maria se coloca plenamente entregue diante da Palavra, o Verbo. Sendo que é Deus que irá operar em Maria suas maravilhas. Palavra que tem o poder de criar, transformar. E com este mesmo sentido de obediência, Maria recomenda a seus discípulos esta mesma atitude: “Façam tudo o que Ele vos disser”. A nossa devoção a Maria nos deve levar a esta atitude de escuta, vivência e missão. Quem não lembra aquele momento em que Pedro voltando de uma pesca, alem do mais frustrante, cansado e abatido, mas quando na margem se encontra com Jesus, Ele os envia a voltar a pescar, e Pedro vai dizer: “ em atenção à tua Palavra, vou lançar a rede”, logo o resultado é outro. Assim se dá a missão quando confiamos no envio da Palavra, esta atenção significa que confiamos na ação da Palavra, que Deus age por meio da nossa generosidade. Neste mês, celebramos: Nossa Senhora de Fátima 13/05, Nossa Senhora Auxiliadora 24/05 e dia 31 de maio encerra com sua coroação. E o que ela nos convida? Estarmos em oração, o terço que nos lembra todos os mistérios da vida e missão de Jesus Cristo, que pela oração, cada um deve manter-se em unidade com Cristo, pois Maria não volta para si às atenções, muito pelo contrário, ela nos encaminha ao seu Filho, “Fazei tudo o que Ele vos disser”, para que possamos chegar um dia a mesma experiência que São Paulo viveu: “já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”. “Eis aí a tua Mãe”, com este presente nos é dado por Jesus na cruz, acolhamos com amor a Amada, para que o amor de Deus em nós se plenifique. Nossa Senhora Rainha e Mãe rogai por nós!

Selma ReginaPe. Paulo Falcão

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MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O XLIX DIA MUNDIAL DAS

COMUNICAÇÕES SOCIAIS

O tema da família encontra-se no centro duma profunda reflexão ec les ia l e dum

processo sinodal que prevê dois Sínodos, um ext raord inár io – acabado de celebrar – e outro ordinário, convocado para o próximo mês de Outubro. Neste contexto,

considerei oportuno que o tema do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais tivesse como ponto de referência a família. Aliás, a família é o primeiro lugar onde aprendemos a comunicar. Voltar a este momento originário pode-nos ajudar quer a tornar mais autêntica e humana a comunicação, quer a ver a família dum novo ponto de vista. Podemos deixar-nos inspirar pelo ícone evangélico da visita de Maria a Isabel (Lc 1, 39-56). «Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”» (vv. 41-42). Este episódio mostra-nos, antes de mais nada, a comunicação como um diálogo que tece com a linguagem do corpo. Com efeito, a primeira resposta à saudação de Maria é dada pelo menino, que salta de alegria no ventre de Isabel. Exultar pela alegria do encontro é, em certo sentido, o arquétipo e o símbolo de qualquer outra comunicação, que aprendemos ainda antes de chegar ao mundo. O ventre que nos abriga é a primeira «escola» de comunicação, feita de escuta e contacto corporal, onde começamos a familiarizar-nos com o mundo exterior num ambiente protegido e ao som tranquilizador do pulsar do coração da mãe. Este encontro entre dois seres simultaneamente tão íntimos e ainda tão alheios um ao outro, um encontro cheio de promessas, é a nossa primeira experiência de comunicação. E é uma experiência que nos irmana a todos, pois cada um de nós nasceu de uma mãe. Mesmo depois de termos chegado ao mundo, em certo sentido permanecemos num «ventre», que é a família. Um ventre feito de pessoas diferentes, interrelacionando-se: a família é «o espaço onde se aprende a conviver na diferença» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 66). Diferenças de gêneros e de gerações, que comunicam, antes de mais nada, acolhendo-se mutuamente, porque existe um vínculo entre elas. E quanto mais amplo for o leque destas relações, tanto mais diversas são as idades e mais rico é o nosso ambiente de vida. O vínculo está na base da palavra, e esta, por sua vez, revigora o vínculo. Nós não inventamos as palavras: podemos usá-las, porque as recebemos. É em família que se aprende a falar na «língua materna», ou seja, a língua dos nossos antepassados (cf. 2 Mac 7, 21.27). Em família, apercebemo-nos de que outros nos precederam, nos colocaram em condições de poder existir e, por nossa vez, gerar vida e fazer algo de bom e belo. Podemos dar, porque recebemos; e este circuito virtuoso está no coração da capacidade da família de ser comunicada e

de comunicar; e, mais em geral, é o paradigma de toda a comunicação. A experiência do vínculo que nos «precede» faz com que a família seja também o contexto onde se transmite aquela forma fundamental de comunicação que é a oração. Muitas vezes, ao adormecerem os filhos recém-nascidos, a mãe e o pai entregam-nos a Deus, para que vele por eles; e, quando se tornam um pouco maiores, põem-se a recitar juntamente com eles orações simples, recordando carinhosamente outras pessoas: os avós, outros parentes, os doentes e atribulados, todos aqueles que mais precisam da ajuda de Deus. Assim a maioria de nós aprendeu, em família, a dimensão religiosa da comunicação, que, no cristianismo, é toda impregnada de amor, o amor de Deus que se dá a nós e que nós oferecemos aos outros. Na família é, sobretudo, a capacidade de se abraçar, apoiar, acompanhar, decifrar olhares e silêncios, rir e chorar juntos, entre pessoas que não se escolheram e todavia são tão importantes uma para a outra… é sobretudo esta capacidade que nos faz compreender o que é verdadeiramente a comunicação enquanto descoberta e construção de proximidade. Reduzir as distâncias, saindo mutuamente ao encontro e acolhendo-se, é motivo de gratidão e alegria: da saudação de Maria e do saltar de alegria do menino deriva a bênção de Isabel, seguindo-se-lhe o belíssimo cântico do Magnificat, no qual Maria louva o amoroso desígnio que Deus tem sobre Ela e o seu povo. De um «sim» pronunciado com fé, derivam consequências que se estendem muito para além de nós mesmos e se expandem no mundo. «Visitar» supõe abrir as portas, não encerrar-se no próprio apartamento, sair, ir ter com o outro. A própria família é viva, se respira abrindo-se para além de si mesma; e as famílias que assim procedem, podem comunicar a sua mensagem de vida e comunhão, podem dar conforto e esperança às famílias mais feridas, e fazer crescer a própria Igreja, que é uma família de famílias. Mais do que em qualquer outro lugar, é na família que, vivendo juntos no dia-a-dia, se experimentam as limitações próprias e alheias, os pequenos e grandes problemas da coexistência e do pôr-se de acordo. Não existe a família perfeita, mas não é preciso ter medo da imperfeição, da fragilidade, nem mesmo dos conflitos; preciso é aprender a enfrentá-los de forma construtiva. Por isso, a família onde as pessoas, apesar das próprias limitações e pecados, se amam, torna-se uma escola de perdão. O perdão é uma dinâmica de comunicação: uma comunicação que definha e se quebra, mas, por meio do arrependimento expresso e acolhido, é possível reatá-la e fazê-la crescer. Uma criança que aprende, em família, a ouvir os outros, a falar de modo respeitoso, expressando o seu ponto de vista sem negar o dos outros, será um construtor de diálogo e reconciliação na sociedade.

Muito têm para nos ensinar, a propósito de limitações

e comunicação, as famílias com filhos marcados por

uma ou mais deficiências. A deficiência motora,

sensorial ou intelectual sempre constitui uma tentação a

fechar-se; mas pode tornar-se, graças ao amor dos

pais, dos irmãos e doutras pessoas amigas, um

estímulo para se abrir, compartilhar, comunicar de

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modo inclusivo; e pode ajudar a escola, a paróquia, as associações a tornarem-se mais acolhedoras para com todos, a não excluírem ninguém. Além disso, num mundo onde frequentemente se amaldiçoa, insulta, semeia discórdia, polui com as murmurações o nosso ambiente humano, a família pode ser uma escola de comunicação feita de bênção. E isto, mesmo nos lugares onde parecem prevalecer como inevitáveis o ódio e a violência, quando as famílias estão separadas entre si por muros de pedras ou pelos muros mais impenetráveis do preconceito e do ressentimento, quando parece haver boas razões para dizer «agora basta»; na realidade, abençoar em vez de amaldiçoar, visitar em vez de repelir, acolher em vez de combater é a única forma de quebrar a espiral do mal, para testemunhar que o bem é sempre possível, para educar os filhos na fraternidade. Os meios mais modernos de hoje, irrenunciáveis sobretudo para os mais jovens, tanto podem dificultar como ajudar a comunicação em família e entre as famílias. Podem-na dificultar, se se tornam uma forma de se subtrair à escuta, de se isolar apesar da presença física, de saturar todo o momento de silêncio e de espera, ignorando que «o silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras ricas de conteúdo» (Bento XVI, Mensagem do XLVI Dia Mundial das Comunicações Sociais, 24/1/2012); e podem-na favorecer, se ajudam a narrar e compartilhar, a permanecer em contacto com os de longe, a agradecer e pedir perdão, a tornar possível sem cessar o encontro. Descobrindo diariamente este centro vital que é o encontro, este «início vivo», saberemos orientar o nosso relacionamento com as tecnologias, em vez de nos deixarmos arrastar por elas. Também neste campo, os primeiros educadores são os pais. Mas não devem ser deixados sozinhos; a comunidade cristã é chamada a colocar-se ao seu lado, para que saibam ensinar os filhos a viver, no ambiente da comunicação, segundo os critérios da dignidade da pessoa humana e do bem comum. Assim o desafio que hoje se nos apresenta, é aprender de novo a narrar, não nos limitando a produzir e consumir informação, embora esta seja a direção para a qual nos impelem os potentes e preciosos meios da comunicação contemporânea. A informação é importante, mas não é suficiente, porque muitas vezes simplifica, contrapõe as diferenças e as visões diversas, solicitando a tomar partido por uma ou pela outra, em vez de fornecer um olhar de conjunto. No fim das contas, a própria família não é um objeto acerca do qual se comunicam opiniões nem um terreno onde se combatem batalhas ideológicas, mas um ambiente onde se aprende a comunicar na proximidade e um sujeito que comunica, uma «comunidade comunicadora» . Uma comunidade que sabe acompanhar, festejar e frutificar. Neste sentido, é possível recuperar um olhar capaz de reconhecer que a família continua a ser um grande recurso, e não apenas um problema ou uma instituição em crise. Às vezes, os meios de comunicação social tendem a apresentar a família como se fosse um modelo abstrato que se há de aceitar ou rejeitar, defender ou atacar, em vez duma

realidade concreta que se há de viver; ou como se fosse uma ideologia de alguém contra outro, em vez de ser o lugar onde todos aprendemos o que significa comunicar no amor recebido e dado. Ao contrário, narrar significa compreender que as nossas vidas estão entrelaçadas numa trama unitária, que as vozes são múltiplas e cada uma é insubstituível. A família mais bela, protagonista e não problema, é aquela que, partindo do testemunho, sabe comunicar a beleza e a riqueza do relacionamento entre o homem e a mulher, entre pais e filhos. Não lutemos para defender o passado, mas trabalhemos com paciência e confiança, em todos os ambientes onde diariamente nos encontramos, para construir o futuro.

Vaticano, 17/05/2015

CONFERÊNCIA CRISTO REI COMPLETA 58 ANOS

A Conferência Cristo Rei completou 58 anos de atividades ininterruptas no dia 24 de abril. A data foi comemorada com Missa em ação de graças, celebrada na igreja da Santa Cruz. A Conferência Cristo Rei tem a sua base na Paróquia da Santa Cruz, pertence aos Vicentinos. O grupo realiza várias atividades, das quais destacamos o atendimento a pessoas carentes (assistidos) e a visita aos idosos do Lar da Providência.

Sérgio

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SEMANA SANTA NA PARÓQUIA DA SANTA CRUZ

Paróquia da Santa Cruz cumpriu extensa programação durante a Semana Santa, carinhosamente

Aelaborada pela Pastoral Litúrgica e executada com muito ardor pelos Padres Paulo, Edvaldo e Vladian, pelos diáconos Ricardo, Hédson, Bosco, Equipe de Canto, pelos Servidores do Altar

(Coroinhas), Pastoral do Teatro, Pastoral da Acolhida, Ministros Extraordinários da Comunhão. Todos imbuídos de um único objetivo: SERVIR. Servir à comunidade paroquial, celebrando e fazendo memória dos principais momentos que antecederam a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. E,, em resposta a todo esforço despendido na organização e execução da programação, os fiéis paroquianos responderam presente participando ativamente de todas as celebrações. A programação teve início no Domingo de Ramos com a bênção dos ramos e procissão, que simboliza a entrada vitoriosa de Jesus em Jerusalém, que este ano fez um trajeto diferente, saindo da Tv. Perebebuí e seguindo pela Almirante Barroso até a Igreja Matriz, onde aconteceu a celebração Eucarística. Na quarta-feira tivemos as confissões e, segundo informou o Pe. Paulo, este ano a procura dos fiéis por esse Sacramento foi surpreendente. Na quinta-feira, o início do TRÍDUO PASCAL, celebração da Ceia Eucarística, à tarde para as crianças, e à noite para os adultos. Pe. Vladian, que presidiu a celebração da noite, ressaltou, em sua homilia, que a Santa Ceia, que instituiu a Eucaristia, foi na verdade, antecipação sacramental da Paixão do Senhor Jesus Cristo. Disse, também, que “Comungar o Cristo é comungar os seus ensinamentos. Que devemos ser os tradutores dos ensinamentos e não traidores (fazendo alusão a Judas) da Boa Nova”. Sobre o Lava Pés o celebrante destacou que lavar os pés do próximo tem o significado de família, e afirmou: “Quem não é capaz de se humilhar não consegue estabelecer comunicação com outro”. Na sexta-feira, Via Sacra pela manhã. À tarde, a celebração da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, com a adoração da Cruz e distribuição de comunhão. Na sequência, Procissão do Senhor Morto, cujo momento mais emocionante foi o encontro das imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores, que aconteceu na confluência das ruas Angustura com Rômulo Maiorana (antiga 25 de Setembro). À noite, a emocionante encenação da Paixão e Morte do Senhor Jesus Cristo, pelos jovens que compõem a Pastoral do Teatro da Paróquia. Os jovens, muito bem ensaiados e vestidos com indumentária muito bem confeccionada. No sábado, durante o dia a igreja (templo) ficou aberta à visitação dos fiéis, à noite aconteceu a celebração da Vigília Pascal. Depois de 40 dias de silêncio a Igreja canta novamente: ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! Jesus ressuscitado é a luz que, na escuridão da noite, ilumina as almas de todos os homens. O Círio pascal é um símbolo de Cristo. A sua luz comunica-se pela fé a cada um de nós, com a missão de a levarmos aos que estão à nossa volta e, todos juntos, iluminarmos o mundo. Durante a celebração três pessoas adultas (Márcio, Ruth e Raíssa) receberam os Sacramentos do Batismo e do Crisma, ministrados pelo Pe. Paulo Falcão, e foram apresentados a comunidade como novos integrantes da Igreja. No domingo JESUS CRISTO RESSUSCITOU! O amor venceu o ódio, a vida venceu a morte, a luz afugentou as trevas! (Papa Francisco na E assim a Pastoral da Comunicação - PasCom, da Paróquia da Santa Cruz, cumpriu com o compromisso de fazer a cobertura de todas as celebrações referentes a Semana Santa de 2015, levando através de Grupos de WatsAP, do SITE paroquial, do Facebook, e nesta edição do Boletim Informativo Boa Nova, às pessoas que estiveram impossibilitados de participar, uma síntese das celebrações, atendendo a urgência das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil que preconiza a “Igreja em estado permanente de Missão”.

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GPS DA VIDA

A Paróquia da Santa Cruz está organizando o Grupo Psicossocial – GPS da Vida, com a finalidade de atender paroquianos carentes que precisem de suporte emocional. O grupo está sendo formado por psicólogos que são paroquianos da Santa Cruz

dispostos a ajudar, oferecendo um pouco do seu tempo e da sua habilidade profissional em favor do próximo. O Grupo contará, também, com estagiários (acadêmicos de psicologia) que

ajudarão na triagem dos pacientes. O GPS da Vida já está atendendo alguns pacientes, mas o número de profissionais e os locais para atendimento ainda não são suficientes para a demanda apresentada. A administração paroquial está adequando alguns espaços na Igreja Matriz para viabilizar o atendimento daqueles que venham procurar o serviço. A psicóloga e paroquiana Gisele Botelho Corrêa (foto), coordenadora do GPS da Vida, informou que o atendimento é gratuito e, desde que, a disponibilidade de profissionais habilitados seja suficiente para cobrir a agenda, deverá funcionar de segunda a sexta-feira. Dra. Gisele convida todo profissional de psicologia que disponha de um tempinho que possa ser doado a esse serviço da Igreja para se juntar ao grupo e tornar-se um ps i có l ogo da v i da . Ma i s i n f o rmações na sec re ta r i a pa roqu ia l e no S ITE www.paroquiadasantacruz.com.br.

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REPÓRTER BOA NOVAO CASAL JOÃO E NARA COORDENARÁ O 38º ECC

A Paróquia da Santa Cruz realizará o 38º Encontro de Casais com Cristo nos

dias 15, 16, 17 de Maio, no colégio Catarina Laboré. O Pároco, Pe. Paulo

Falcão e a Equipe Dirigente do ECC convidaram o casal João e Nara (foto)

para coordenar o Encontro.

PASCOM PROMOVEU OFICINA SOBRE ORATÓRIA

A Pastoral da Comunicação – PasCom, promoveu uma oficina sobre oratória, no dia 17 de março, no auditório Pe. Carlo Paris, com a finalidade de atender os agentes da Pastoral da Liturgia,

Catequese, e agentes das demais pastorais que animam as celebrações litúrgicas na Paróquia da Santa Cruz. O ministrante da oficina foi o Pe. Claudio Pighin, coordenador da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Belém. Participaram da oficina 21 pessoas que receberam informações sobre como exercitar músculos faciais, fazer aquecimento da voz, checar se tem problemas

com a respiração, além de exercícios de modulação de voz e expressividade.

CONFRATERNIZAÇÃO

A Paróquia da Santa Cruz realizou a CONFRATERNIZAÇÃO PAROQUIAL, no dia 19 de abril, no térreo do futuro Centro de Pastoral Pe. Teófilo Daléssi. O objetivo do evento foi

congregar toda a comunidade paroquial para festejar “as coisas boas” que foram realizadas no ano de 2014. Na verdade essa confraternização deveria ter acontecido no final do ano passado, no mês de dezembro, entretanto, como nesse período a maioria das pessoas já tem muitos compromissos, Pe. Paulo decidiu que aconteceria no período da Páscoa .

Participaram do evento cerca de 200 pessoas, que puderam usufruir da comida (feijoada, arroz de galinha, churrasco, vatapá, e sobremesa) oferecida pelas Pastorais, ao preço simbólico de R$ 5,00, ouvir a boa música do cantor Victor Veiga (foto) e curtir a encenação apresentada por alguns dos jovens que compõe a Pastoral do Teatro de nossa Paróquia sobre as atribulações de uma jovem perseguida pelo pecado do mundo, mas que pela sua persistência acaba sendo resgatada por Deus e passa a ter uma vida normal e feliz. A confraternização começou as 12h30min e se prolongou até as 15h.

Page 8: Informativo da Paróquia da Santa Cruz - Ano XXX - Nº 101 ... Nova 101.pdf · nós cristãos católicos de Belém, ficamos sentindo e lamentando profundamente a sua perda. ... o

DISTRIBUIÇÃO DE SOPA - OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES.

Jovens do Movimento Auxiliar Jovem Com Cristo – MAJOCRI, da Paróquia da Santa Cruz, reúnem-se mensalmente para visitar e distribuir o “sopão da Santa Cruz” a moradores de rua, espalhados

por diversos pontos de nossa cidade. A sopa é preparada e distribuída pelos jovens, com o forte apoio de alguns casais. No mês de abril foram visitados quatro pontos de aglomeração de moradores de rua de Belém: Ver-o-Peso; Canal atrás do Element Clube (antigo African Bar); Praça da República (em frente a

Lojas Americana) e na Praça de São Brás. Durante as visitas, além da sopa, também são distribuídas roupas. A atividade é coordenada pelo casal Tonho e Carla e participam cerca de 45 jovens e alguns casais. A distribuição do sopão é um dos testemunhos da Paróquia da Santa Cruz da evangélica opção preferencial pelos pobres, preconizada pelo Documento da Conferência Episcopal de Puebla.

Equipe responsável pela distribuição do ‘’sopão da Santa Cruz’’

Março e Abril / 2015 8

NOTÍCIAS DA PARÓQUIA

PE. JOÃO MARIA VEIO À BELÉM PARA SE DESPEDIR DE PAROQUIANOS E AMIGOS.

O Pe. João Maria van Doren, que foi pároco em nossa paróquia de 2000 a 2008, veio à Belém no período de 06/03 a 03/04, a convite de uma amiga para visitar e se despedir dos paroquianos e amigos da Santa Cruz e da paróquia da Aparecida, onde também foi

pároco por 26 anos. Por determinação de seus superiores da Ordem dos Padres Crúzios, no dia 06 de Abril partiu para Holanda, deixando definitivamente o Brasil e voltando para o convívio de sua família. Durante sua permanência em Belém Pe. João Maria concelebrou várias missas, visitou amigos e recebeu uma grande quantidade de homenagens, aliás, todas muito merecidas. No dia de sua partida um grupo de amigos foi deixá-lo no aeroporto e durante a

despedida Pe. João ficou bastante emocionado. Provavelmente nunca mais veremos o Pe. João, porém, a marca da sua presença entre nós, ficou carimbada pelo seu carisma, entusiasmo pelas missões, amor aos encarcerados e pela sua enorme capacidade de dialogar e conviver com pessoas de outras denominações religiosas, defendendo o ecumenismo entusiasticamente. Ficaram as lembranças.

MISSA PARA ENFERMOS HOSPITALIZADOS

A Paróquia da Santa Cruz realiza todos os meses a celebração de Missas nos Hospitais Porto Dias e Santa Clara, com o objetivo de atender as necessidades espirituais de pessoas, que pelo fato de

estarem internadas não podem participar da Eucaristia em suas paróquias de origem. Essa ação pastoral tem característica missionária, pois a Igreja vai ao encontro dos seus fiéis, lá onde eles estão, também, revela a preocupação da paróquia com a exigência das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral da Igreja do Brasil que preconiza que a “Igreja deve estar em estado permanente de Missão”.

Na Missa realizada no dia 20 de Março, no Hospital Porto Dias, 46 pessoas, entre pacientes e funcionários, participaram da celebração, sendo que 29 receberam a comunhão eucarística. Foi ministrada eucaristia a 28 pacientes que não puderam se deslocar para assistir a celebração (foto), 12 pacientes receberam orações.No hospital Santa Clara 18 pessoas participaram da santa Missa e 3 pacientes receberam a comunhão eucarística. A Organização da Santa Missa fica na responsabilidade dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, coordenados atualmente pelo Sr. Moacir Costa.

CURSOS PARA NOIVOS

Pastoral Familiar, setor Pré Matrimonial, realizou curso de preparação para o Matrimônio, nos dias

A24 e 25 de abril, no auditório Pe. Carlo Paris. 11 casais participaram da preparação e ao final do curso, durante a celebração eucarística de encerramento, receberam seus certificados de

participação. Quem disse que o casamento está fora de moda?