Informativo da Faculdade de Ciências, Letras, Educação de ... · como portos seguros e agentes...
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Informativo da Faculdade de Ciências, Letras, Educação de Presidente Prudente (SP)Ano IV - nº 25 - 1º semestre de 2010ISSN 1980-1920
02 Caderno Faclepp
ISSN 1980-1920
Caderno FACLEPP
Órgão informativo das
atividades acadêmico-
científicas e de extensão
da FACLEPP – Faculdade
de Ciências, Letras
e Educação de Presi-
dente Prudente (SP)
UNOESTE – Universidade
do Oeste Paulista.
www.unoeste.br
18 3229-1098
Direção da FACLEPP
Faculdade de
Ciências, Letras
e Educação de Presi-
dente Prudente:
Profa. Dra. Alba Regina
Azevedo Arana
Fotos, projeto e
diagramação do
“Caderno FACLEPP”:
Débora André
MTb 29.050
Urbanos Comunicação
Redação de textos
Heloise Hamada
Revisão final
Jornalista Me. Leodete
Gazoni Ferreira
Registro MTb – 29.051
Colaboradores:
Coordenadores de
cursos, professores
da FACLEPP, Assessoria
de Imprensa da Unoeste
e jornalista Renata
Rodrigues.
Impressão:
Gráfica Oeste Notícias
* Os artigos assinados
são de inteira responsabili-dade de seus
autores.
Expediente
históriaPrimeira excursão cultural da Unoeste
O ano era de 1974. O Bloco A recém inaugu-
rado. Tudo estava no começo. O curso de
Educação Artística tinha iniciado suas ativida-
des em março. Já constava do seu planejamen-
to de atividades uma excursão cultural que teve
em seis de novembro a sua data de início.
Com o objetivo de estudo e observação da
influência européia na arte brasileira, arquitetu-
ra, escultura, pintura, folclore e música, a visita
aos pontos de observação da região Sul do país,
foi preparada pela Turismo Bradesco S.A. com
registro na Embratur
218/SP, para o período
de 6 a 14 de novembro.
Com a participação dos
professores Nair dos San-
tos Luz (História da Arte),
Jorge Iamauchi (Funda-
mentos da Comunicação
e Expressão Humanas)
e Mariângela Marcondes
(Formas de Expressão e
Comunicação Artística)
na coordenação geral,
trinta alunos deste 1º
ano, faziam parte da ca-
ravana que partiu com
o guia Sr. Lourenço e o
chofer Sr. Messias, em
ônibus leito da empresa
Andorinha.
Os alunos tiveram a
opção de quatro tipos de
financiamentos. $800,00
à vista, $92,00 em 10 pa-
gamentos, $80,00 em 12 vezes e finamente em
15X $67,00.
Foram trinta alunos participantes: José Luiz
Pinheiro, Alcacir A. de Sousa, Luiz Antonio Pen-
teado, Rosely Andrade, Maude Andrade, Orísia
da Silva, Marcia Aoki, Altair Prevelato, Marines
Giglio, M. Alice Ribeiro, Ana Maria Ortiz, Eliza-
beth Cordeiro, Elizabeth Cezar, Rosa Saito, Lu-
zia Sato, Liria Sato, Lecy Iuyama, Virginia Bellu-
ci, Alma Eli Marcondes, M. Inez Drimel, Aurora
Guibu, Julia Murayama, M. Aparecida Delfin,
Ana Maria Delfin e Sueli Zangari.
O itinerário da viagem foi cumprido na inte-
gra. Saída de Presidente Prudente às 9h, em
frente ao prédio da faculdade. Chegamos à Villa
Velha no Paraná, de onde saímos às 2h, depois
de percorrer as esculturas que a natureza fez
naquela região. Chegamos a Curitiba, no Hotel
Universo, e lá ficamos até dia 7, visitando expo-
sições, teatro Paiol e sua cúpula de madeira e
outras atrações culturais na capital paranaense.
A visita à catedral encantou a todos pela bele-
za arquitetônica e em especial os trabalhos em
entalhes de madeira dos bancos e púlpito. Se-
guimos com o passeio litorina até Paranaguá.
Uma estrada de ferro maravilhosa com pano-
ramas naturais deslumbrantes. Seguimos para
a cidade de Joinville em SC. Nos hospedamos
no Colon Palace Hotel, o melhor na época, e o
mais bem localizado. No centro da cidade das
flores. Fizemos muitas visitas importantes. A
catedral, exposições de arte plásticas foram
algumas das nossas ati-
vidades na cidade mais
industrial do estado.
Seguindo viagem pas-
samos por Itajaí, o por-
to principal da região
sulina. Do balneário de
Cabeçudas, próprio para
o surf, chegamos a Cam-
buriú e nos hospedamos
no Ficher Hotel, bem na
praia. A cidade era bem
pequena e calma e foi
mesmo uma pausa para
aproveitar o sol e o mar.
Foi muito divertido. Se-
guimos para Florianó-
polis e ficamos no Que-
rência Hotel. A capital de
Santa Catarina é cheia
de atrações. A começar
pelo imenso Fícus Ben-
jamim cujos galhos são
sustentados por estacas
para resistir ao peso. A árvore cobre toda a pra-
ça. Na catedral, a peça esculpida em madeira
única e em tamanho natural, da Virgem Maria
com o menino Jesus no colo sobre um burrico
que é conduzido por São José, é de uma beleza
inesquecível. Uma obra de Arte. Foram muitas
as visitas em Floripa. Já começando a volta, se-
guimos para Blumenau, ficando hospedados no
Hotel Gloria. Na cidade da colonização alemã,
destacamos os vitrais da catedral recém inau-
gurada. Linda e bem moderna. Continuando a
viagem passamos pelo recanto dos pôneis e vol-
tamos para Curitiba para o mesmo Hotel Univer-
so. Outras paisagens curitibana foram visitadas
e só seguimos viagem no dia 14, quando passa-
mos por Londrina para uma visita à universida-
de Paranaense. Chegamos às 18h em Presidente
Prudente, na praça Monsenhor Sarrion.
A bagagem cultural dos participantes estava
transbordando... de lá para cá a excursão cul-
tural faz parte do calendário do nosso curso.
Mariângela Marcondesdocente da Faclepp
Zilda Ruiz, professora de Folclore, o aluno José Luiz Pinheiro e Ma-riangela Marcondes, de Formas de Expressão e Comunicação Artística
03Caderno Faclepp
enped2010Professores da Faclepp participam do II Enped
Várias atividades foram realizadas entre os dias 1º e 5 de fevereiro, na Unoeste, em busca do aprimoramento da organização interna de cada curso
A Pró-Reitoria Acadêmica, com apoio do Núcleo de Pe-
dagogia Universitária, promoveu o II Encontro Peda-
gógico dos Docentes da Unoeste (II ENPED), de 1º a 5 de
fevereiro. As atividades tiveram início com o treinamento
“A prática liderante na Gestão Educacional”, ministrado
pelos professores Jerson Silva e Fábio Luis Nogueira.
De acordo com a coordenadora pedagógica da Unoeste,
Aparecida Darcy Alessi Delfim, foi “o momento em que coor-
denadores e professores, num esforço coletivo e interdisci-
plinar, refletiram e discutiram o modo interno de organiza-
ção e funcionamento de cada curso de graduação em 2010”.
Entre os destaques da programação geral, a palestra
“Professor: termômetro ou termostato?”, com Carlos Bru-
no May, no Teatro Universitário César Cava.
May falou sobre a importância do papel dos professores
como portos seguros e agentes de mudanças; em sínte-
se, de manterem-se termostatos e assumirem princípios
imutáveis para enfrentar situações imprevistas. “Penso
que os professores, na sociedade atual, devem desem-
penhar, não papéis de termômetros (vulneráveis), mas
agirem como termostatos, ou seja, trazerem os alunos
para um caminho de firmeza de princípios e de posicio-
namento”, finaliza.
Constou ainda na programação reunião acadêmica e
planejamentos em cada curso de graduação, conforme
cronograma da Faclepp.
A convite da diretora da Faclepp, professora doutora
Alba Regina Azevedo Arana, o professor Jerson Silva re-
petiu o treinamento sobre liderança na Gestão Educacio-
nal para o corpo docente da Faclepp.
Para Alba a palestra foi motivadora e elucidativa no sen-
tido que trouxe a tona a importância da liderança para o
trabalho em equipe. “O Encontro Pedagógico colaborou
para o aprimoramento profissional dos coordenadores e
diretores da Unoeste potencializado as competências e
habilidades de cada um”.
Carlos Bruno May, durante sua palestra no Cesar Cava
Professor Jerson fala ao corpo docente da Faclepp
Professores da Faclepp atentos a palestra de May
04 Caderno Faclepp
05Caderno Faclepp
06 Caderno Faclepp06 Caderno Faclepp
Hiroshima e Nagasakié tema de exposiçãoGraziella Plaça Orosco de Souza: “Nosso objetivo foi promovera pesquisa, a compreensão e reflexão sobre a 2ª Guerra Mundial”
neepeghexposição
No Hall do Bloco A do Campus I da Unoeste, fotos, rela-
tos e poesias contaram a história de uma tragédia. Com
abertura no dia 9 de outubro de 2009, a exposição Hi-
roshima e Nagasaki: Fatos em Fotos, realizada pelo Nee-
pegh (Núcleo de Ensino, Extensão e Pesquisa em Geogra-
fia e História) da Faclepp (Faculdade de Ciências, Letras e
Educação) permaneceu até o dia 16 de outubro.
“Nosso objetivo foi promover a pesquisa sobre a 2ª
Guerra Mundial, a compreensão e reflexão sobre as ques-
tões culturais e sociais que cercam o tema”, explica a su-
pervisora do Neepegh, Graziella Plaça Orosco de Souza.
Ainda segundo ela, a exposição foi desenvolvida em
etapas que tiveram início em maio de 2009 com a sele-
ção e tratamento de imagens. Em seguida, no mês de ju-
A primeira edição do Eco-Cross, promovido pelo Nee-
pegh (Núcleo de Ensino, Extensão e Pesquisa em Geogra-
fia e História) da Unoeste, superou as expectativas dos
organizadores. O evento contou com a participação de
acadêmicos, professores, jovens e crianças. Com bom
humor e muita disposição, um grupo de alunos do Colé-
gio Hugo Miele fez o percurso de 6,5km a pé, juntamen-
te com alguns cães com destaque para o EcoCão.
A diretora da Faclepp (Faculdade de Ciências, Letras
e Educação de Presidente Prudente), professora doutora
Alba Regina de Azevedo Arana, avaliou como positivo o
primeiro Eco-Cross. Segundo ela, o evento é uma iniciati-
va que promove saúde, cidadania e preservação ambien-
tal na comunidade urbana.
A exposição Hiroshima e Nagasaki: Fatos em Fotos foi instalada no Hall do Bloco A, Campus I
nho, foram realizadas pesquisas nas áreas de Geografia,
História e Química para construção de painéis e edição
de vídeo-documentário, que recebeu o título O Brilho de
Mil Sóis. Em agosto, houve a montagem dos painéis e
produção do vídeo-documentário. “Tanto a exposição de
imagens como o vídeo-documentário foram desenvolvi-
dos baseados em pesquisas realizadas pelos acadêmicos
atuantes no Núcleo. Os quadros foram expostos de ma-
neira historicamente decrescente para enfatizar o desfe-
cho e as consequências da guerra”.
Pedalada ecológicaatrai comunidade
neepeghpasseio
Pessoas de várias faixas etárias participaram do passeio
Estagiários passampor treinamento
neepeghreunião
Com o treinamento realizado no dia 11 de março,
os novos monitores do Acervo Educacional de Ciên-
cias Naturais da Faclepp (Aecin) receberam orien-
tações sobre a regulamentação do local e foram
capacitados quanto à classificação de aracnídeos.
Ficou a cargo do professor mestre Gabriel Murilo
Gonino, que também é egresso de Ciências Biológi-
cas da Faclepp, o treinamento de duas horas sobre
a classificação de aracnídeos.
Serviço – o Aecin fica no Campus I da Unoeste e
está aberto para visitações. Para o agendamento,
é necessário entrar em contato com a supervisora,
professora Graziella Plaça Orosco de Souza, pelo
telefone (18) 3229-1098.
07Caderno Faclepp
Sarau emociona público 5ª edição
Teatro lotado, aplausos da platéia e luzes focadas nas
19 apresentações dos acadêmicos de Letras e Artes Vi-
suais da Faclepp (Faculdade de Ciências, Letras e Educação)
da Unoeste. A programação foi exibida na noite de 25 de
março, no Teatro César Cava, Campus I da Universidade,
durante o 5º Sarau Literário, evento que já virou tradição.
Foram apresentadas leituras de poemas, dramatiza-
ções, músicas, danças e pintura. O objetivo de cada peça
foi refletir sobre textos literários e sentimentos humanos,
não sendo utilizados recursos tecnológicos sofisticados.
A essência do evento, segundo a professora mestre Leo-
dete Gazoni Ferreira, é a liberdade de criação e expressão,
o que gera uma grande motivação nos acadêmicos. “O Sa-
rau é uma espécie de aula prática sobre arte e cultura,
um momento de reflexão, de despertar talentos. Por isso,
sempre nos surpreende pela originalidade, criatividade,
capacidade de interpretação e improvisação”.
Gazoni orientou dois grupos. O primeiro, abordou a
ação do tempo na vida das pessoas. Durante essa apre-
sentação, o professor Josué Silva pintou um quadro sobre
a temática que foi sorteado entre os presentes no final do
evento. O segundo grupo, apresentou clipe com músicas
de MPB de época, que propunha uma reflexão sobre o
período da ditadura no Brasil.
A acadêmica do 6º termo de Letras, Carla Cristina Gon-
çalves já participou de todas as outras edições do Sarau
e observa que os próprios alunos sentem a evolução de
um ano para outro. “Esse foi o meu último Sarau, a mi-
nha despedida, por isso caprichamos e participamos de
cinco apresentações. Percebemos a criatividade aflorar
também nos professores e isso nos motiva ainda mais”.
Para a coordenadora do Curso de Letras, professora
mestre Luciane Cachefo, a avaliação da 5ª edição foi mui-
to positiva. “Foi um encontro onde os alunos interagiram,
algo muito ativo. Tudo regado com muita poesia, música
e teatro. Este evento possui a magia de nos transportar
para outros universos, mesmo que estes estejam dentro
de nós, permitindo enxergar de outra forma, não ape-
nas nosso mundo, como também o do nosso entorno. Os
alunos mostraram grande envolvimento e dedicação. Os
resultados nos deixam bastante motivados a pensar na
próxima edição”, finaliza.
A carta e seu Sentido de Inver-são, apresentado pelos alunos do 6º termo de Letras, sob a orien-tação da professora Gelise Alessi
André Mesquita e o poema
Naufrágio dos Livros
Aluno Renan Fabri e a convidada Renata Zola, da Os Bárbaros Cia de Teatro, em: “ Esse é seu problema”
Alunos do 5º termo de Artes Visuais: Ana Carolina no violino, Rubem no violão e Chiara no vocal
Luciane Cachefo, Josué Silva, Garrio e a acadêmica que venceu o sorteio do quadro
08 Caderno Faclepp
muralfacleppColeta Seletiva
muralfacleppPlaneta Selvagem
muralfacleppCorridas de rua
Os docentes Cesar Vanderlei Nascimento e Ivana Ve-
lasques cumprem uma carga horária extensa na Faclepp
(Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente
Prudente) e ainda assim conseguem dedicar parte do seu
tempo para a prática do atletismo.
Em 2009, Cesar e Ivana se inscreveram na Corrida da
Longevidade, no dia 8 de novembro de 2009 e na Corrida
Caminhando e Correndo com Saúde da Sociedade de Me-
dicina de Presidente Prudente, no dia 29 de novembro.
Cesar garantiu a 3° colocação na categoria de 25 a 28
anos e a 53° posição na classificação geral na primeira cor-
rida. Na segunda, chegou em 3° na categoria 24 a 28 anos.
Para Ivana, o esporte proporciona uma vida melhor,
mais saudável e as corridas representaram a superação
dos seus próprios limites.
O aluno do 4º termo de bacharelado em Ciências Bioló-
gicas, André Gonçalves Vieira, uniu sua área de interesse
com a internet para orientar ambientalmente as pessoas
com a criação do site Planeta Selvagem. “A idéia surgiu
quando percebi que existiam pessoas que navegavam na
internet e procuravam por informações sobre animais,
principalmente os domésticos. Porém era algo vazio, so-
mente com fotos e pensei em criar um site com notícias
sobre o meio ambiente onde os usuários também pudes-
sem interagir”. O portal ainda dispõe de notícias sobre
ciências, denúncias, curiosidades e um álbum com fotos
enviadas dos internautas.
Serviço – Visite o site www.planetaselvagem.com.br.
Vinte acadêmicos de Geografia e História da Faclepp
(Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presiden-
te Prudente) juntamente com um grupo de discente da
Unesp (Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita
Filho”), participaram de uma campanha de divulgação so-
bre a coleta de lixo seletiva em Presidente Prudente.
Segundo a diretora Alba Regina Azevedo Arana, o pro-
jeto da implantação da coleta seletiva no município já
existe há pelo menos cinco anos pela Cooperlix (Coope-
rativa de Trabalhadores de Materiais Recicláveis de Pre-
sidente Prudente) com o apoio da Prefeitura Municipal e
Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento).
Arana explica que o processo de organização da Coo-
perlix partiu da iniciativa de aproximação por parte dos
pesquisadores, em ações articuladas junto aos demais
parceiros, com o grupo de catadores e de sua realidade,
procurando estabelecer um vínculo de confiança para,
então, dar início ao levantamento de dados necessários
ao começo das atividades pertinentes à pesquisa.
“As ações propostas agora é a implantação de 100% da
coleta seletiva no município de uma forma totalmente
eficaz. O pontapé inicial será uma campanha de divulga-
ção junto à população do município e para isso, contare-
mos com o auxílio dos universitários e dos cooperados”,
enfatiza Arana.
muralfacleppConsciência Negra
Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, celebra-
do no dia 20 de novembro, Presidente Prudente foi palco
de uma série de atividades promovidas pelo Sesc Thermas,
Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Secretarias de
Cultura e Educação e o Conselho Estadual de Participação
e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São
Paulo. No dia 12, cerca de 200 alunos assistiram a palestra
Direitos Humanos e Preconceito Racial, no Tribunal do Júri,
no Campus II da Unoeste. A palestra foi ministrada pelo pro-
fessor Ivair Augusto dos Santos, mestre em Ciência Política
pela Universidade Estadual de Campinas e doutor em Socio-
logia pela UNB, que atua nas áreas de direitos humanos e
antirracismo da Secretaria Especial de Direitos Humanos da
Presidência da República.
André Gonçalves Vieira
César e Ivana
09Caderno Faclepp
Café Filosófico
muralfacleppCaravana da Saúde
Curso de LibrasAno novo, local novo, novos participantes e novas re-
flexões. A 12ª edição do Café Filosófico aconteceu no dia
27 de março, no Centro Cultural Matarazzo, que teve a
tristeza como ponto central do debate.
Cerca de 50 pessoas se reuniram na sala de cinema para
assistir o vídeo do Café Filosófico da CPLF/TV Cultura, em
que a filósofa Márcia Tiburi discorreu sobre esse tema.
A 13ª edição aconteceu no dia 24 de abril, abordando
“A Utopia da Melhor Idade”, de Leandro Karnal. Segundo
o coordenador do projeto, professor Gustavo Cunha Be-
zerra, Karnal expôs, neste programa, os dramas da bus-
ca pela eterna juventude tão característicos na sociedade
contemporânea.
A Faclepp (Faculdade de Ciências, Letras e Educa-
ção de Presidente Prudente) disponibiliza o curso de
Libras, que faz parte dos projetos de extensão, para
docentes de todos os cursos da Unoeste.
A próxima turma começa em agosto de 2010 com
término em dezembro de 2011. A turma deverá ser
formada por 25 alunos, número que segundo a pro-
fessora Lais dos Santos Di Benedetto é ideal para o
melhor aproveitamento das atividades.
As aulas serão realizadas às segundas, terças e
quartas, das 17h30 às 18h30, no Campus I da Uno-
este. O curso terá carga horária de 180 horas, o que
corresponde há um ano e meio de duração. As ins-
crições poderão ser efetuadas de 3 de maio a 15 de
junho de 2010.
Serviço – Incrições e mais informações entrar em con-
tato com a secretária Gisele, no Bloco H do Campus I
ou pelo fone 18 3229-1098.
No dia 13 de março, a Faculdade de Ciências, Letras e
Educação de Presidente Prudente (Faclepp) participou da
Caravana da Saúde, evento organizado pela Pró-Reitoria de
Extensão e Ação Comunitária da Unoeste, em parceria com
a Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente
(Acipp), realizado no Salão Paroquial da Igreja Santo Antô-
nio, em Presidente Prudente.
Esse ano, a professora Carmen Lúcia Kohl Martinez Paz, as-
sumiu a coordenação dos Projetos de Extensão da Faclepp.
Mais de 1,6 mil pessoas foram beneficiadas com os serviços
prestados e a próxima Caravana da Saúde será realizada no
dia 10 de abril no Centro Integrado de Educação Municipal
(Ciem) localizado no Parque Cedral, em Presidente Prudente.
muralfaclepp
muralfaclepp
Alunos aplicaramatividades como pintura de rosto, escultura de bichos com bexiga, hora do conto e orientações para desenhar e colorir
10 Caderno Faclepp
muralfacleppMercado de trabalho de Química em expansão
A profissão de Químico está regulamentada no Brasil des-
de 1934 e a sua consolidação veio através da lei 2.800,
no dia 18 de junho de 1956, que criou os Conselhos Federal
e Regional de Química. Atualmente é um mercado em expan-
são devido ao desenvolvimento industrial e ao número de
aulas de Química, no ensino público e privado.
De acordo com a coordenadora de Química da Facle-
pp, Patrícia Alexandra Antunes, a procura pelo curso teve
um aumento a partir de 2009, com cerca de 90 alunos,
entre bacharelado e licenciatura e estes números se man-
tiveram nas turmas de 2010. Antunes ainda fala que as
empresas procuram a faculdade para pedir indicações de
estágio e contratação de profissionais.
Segundo o site do Conselho Regional de Química, o Quí-
mico pode atuar em laboratórios e em todas as atividades
que exijam o acompanhamento desse professional: projeto,
planejamento e controle de produção, desenvolvimento de
produtos, operações e controle de processos químicos, sa-
neamento básico, tratamento de resíduos industriais, segu-
rança, gestão de meio ambiente. Além de poder trabalhar
com vendas, assistência técnica, planejamento industrial e
até mesmo encabeçar a direção de uma empresa.
Em março, o aluno José Maylan Freitas de Souza foi selecio-
nado para estagiar na Usina Santa Fany, em Regente Feijó.
Segundo Souza, a oportunidade surgiu através de um e-mail
que a coordenadora Antunes enviou aos alunos que falava
da vaga oferecida pela usina, na área de análises de mate-
riais. Na área de alimentos, a aluna Tamiris Garbiatti de Oli-
veira, começou a estagiar na empresa Alimentos Wilson em
abril, e foi novamente Antunes que repassou a notícia aos
interessados. Oliveira atua no setor de controle de qualida-
de e diz que o estágio tem grande importância na vida de
um acadêmico. “Além de conseguir associar na prática o que
estudou na graduação, o aluno passa por situações reais,
conhece pessoas, trabalha em equipe, e o mais importante,
com o surgimento de problemas ele, supervisionado por um
profissional, aprende a achar meios para solucionar essa si-
tuação”, comenta Oliveira.
muralfacleppAcadêmicos buscam formação extracurricular
Para driblar um mercado de trabalho cada vez mais compe-
titivo, os acadêmicos dos cursos de Licenciatura e Bacharela-
do em Química da Faclepp (Faculdade de Ciências, Letras e
Educação de Presidente Prudente) buscam, desde os termos
iniciais, realizar atividades extracurriculares.
Um exemplo, a acadêmica do 7º termo da Licenciatura,
Monice Silva Gomes conta que leciona em nove salas de aula
em escolas estaduais e particulares da cidade de Presidente
Epitácio e explica que a conquista foi possível após a reali-
zação do estágio supervisionado obrigatório que iniciou no
mês de maio de 2009.
Para conquistar qualificação e conhecimentos que per-
mitirão a continuidade da desejada carreira acadêmica, a
acadêmica Carla Araújo Perez, do 5º termo, se empenha
ao realizar atividades de iniciação científica na universi-
dade. “Tenho vontade de melhorar meu currículo com a
possibilidade de participar de congressos e na publica-
ção de artigos científicos”.
De acordo com a coordenadora do curso de Química da
Faclepp, a professora pós-doutora Patrícia Alexandra Antu-
nes, os alunos interessados em conhecimento extracurricu-
lar têm a oportunidade de participar de monitorias, como
é o caso dos discentes da Licenciatura, Paula de Carvalho
Pires, do 6º termo e Ewerton Galbetti, do 5º termo. “É preciso
transmitir o conteúdo com segurança para os acadêmicos
dos termos anteriores”, ressalta Pires.
No curso de Bacharelado, o exemplo é da aluna do 3º ter-
mo, Simone Cristina Oliveira. A acadêmica participa de pa-
lestras e minicursos oferecidos pela universidade e outras
instituições da área da Química. Com isso, no mês de maio
de 2009 foi contemplada com uma bolsa no valor de R$
1.200,00, com a qual realizou o curso “2º Painel de Alimen-
tos”, promovido pela empresa Arq-Plan na sede do Conselho
Regional de Química, 4ª região, em São Paulo.
A coordenadora do curso ressalta: “A direção, coordenação
e professores devem criar oportunidades para que os alunos
obtenham conhecimentos extracurriculares, mas o funda-
mental é que o aluno esteja interessado. É ele quem deve
realizar as escolhas para se tornar um profissional competiti-
vo”. E completa: “Vale salientar que muitas destas atividades
podem ser realizadas dentro da própria Unoeste, através do
Enepe, Simpósios, Jornadas, projetos de iniciação científica,
projetos de extensão e da realização de estágios dentro da
própria instituição”.
As discentes Monice, Carla, Paulae a coordenadora de Química Patrícia
Os acadêmicos José Maylan Freitas de Souza, Tamiris Garbiatti de Oliveira e a coordenadora Patrícia Alexan-dre Antunes
11Caderno Faclepp
muralfacleppAcadêmicos da Faclepp visitam Spart Cultural
muralfacleppPós em Ensino Infantil
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Unoeste
abriu inscrições para a primeira turma da especialização
em “O Ensino da Arte na Educação Infantil: múltiplos ca-
minhos da expressão”. Seu público-alvo são graduados
em Pedagogia e professores de todas as áreas.
A professora doutora Alba Regina Azevedo Arana, dire-
tora da Faclepp (Faculdade de Ciências, Letras e Educa-
ção de Presidente Prudente) e a especialista Maria Nanci
Panes Brunholi coordenam a especialização. O corpo do-
cente é formado por professores da Unoeste e da Unesp .
As inscrições poderão ser feitas até o dia 20 de junho.
As aulas, ministradas quinzenalmente, terão início no dia
28 de julho, no Bloco H do Campus I. Com carga horária
de 360 horas, o curso terá duração de 13 meses.
As disciplinas do programa vão desde Psicologia do
Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança de 0 a 6
anos, Elaboração do Projeto Pedagógico e da Proposta
Curricular para Educação Infantil, Introdução ao Trabalho
Pedagógico com Leitura e Escrita na Educação Infantil – O
Papel do Professor, O Teatro na Educação Infantil, Mu-
sicalização na Infância – Uma Linguagem ao Alcance de
Todos, Métodos e Técnicas de Pesquisa (Monografias),
Artes Visuais na Educação Infantil até Jogos e Brincadei-
ras na Educação Infantil.
A visita cultural dos acadêmicos do 6º termo de Educação
Artística da Faclepp (Faculdade de Ciências, Letras e Educa-
ção de Presidente Prudente) à Exposição de Arte Coisas de
Coisas de Bruno Munari, no Spart Cultural, contribuiu para o
aprimoramento dos conhecimentos no Ensino da Arte des-
ses futuros profissionais, explicou a docente mestre Zenilda
Pasquini, que acompanhou o grupo.
De acordo com Pasquini, os alunos conheceram as teorias
do italiano Bruno Munari - um dos maiores artistas gráficos,
plásticos e designers do século XX - sobre o Ensino de Arte
para crianças e apreciaram a produção artística dos alunos
de Maria do Carmo Malacrida.
De acordo com Malacrida, a contribuição de Munari foi
fundamental no campo das artes visuais (pintura, escultu-
ra, cinema, design industrial e gráfico) e não visual (escri-
ta, poesia e didática) além de ter contribuído com pesqui-
sas sobre o movimento da luz e do desenvolvimento da
criatividade e do lúdico na infância através da brincadeira.
“De sua frase cada um vê o que sabe, nasceu em Munari
a vontade de dar para as crianças não somente teoria mas,
também a experiência que lhes permitia conhecer verdadei-
ramente as coisas”, enfatiza Malacrida.
Durante a visita, no dia 19 de novembro de 2009, a arte-
educadora Zenilda Pasquini explicou a metodologia utilizada
por Malacrida em suas aulas de Arte Experimental ministra-
das para crianças, no espaço Spart Cultural. A mestre falou
ainda sobre os recursos materiais inusitados encontrados
nas obras infantis que ficaram expostas no Spart Cultural até
12 de dezembro de 2009.
Professora Mestre Zenilda Pasquini orienta o grupo de alunos no Spart
Serviço – Mais informações e inscrições no site www.uno-
este.br, ou na diretoria da Faclepp pelo fone 18 3229-1098.
muralfacleppCampanha de doação
O Projeto de Extensão “Biblioteca Viva” implantado
em bairros carentes pela Faclepp (Faculdade de Ci-
ências, Letras e Educação de Presidente Prudente),
iniciou no mês abril, uma campanha de arrecadação
de livros de literatura para crianças e jovens.
De acordo com a coordenadora do projeto, pro-
fessora mestre Carmen Lúcia Kohl Martinez Paz, o
projeto Biblioteca Viva é desenvolvido junto às Paró-
quias de São Judas Tadeu e Santa Luzia, bem como
na Comunidade São Damião, e tem por principal ob-
jetivo incentivar o hábito da leitura em crianças e
adolescentes. Além da necessidade dos livros litera-
tura, poderão ser doados também livros de histórias
da Bíblia, segundo a coordenadora.
Serviço - As doações deverão ser encaminhadas
para a sala dos professores da Faclepp, no Bloco H,
no Campus I da Unoeste.
Carmen Lúcia Kohl Martinez Paz,coordenadora do projeto
12 Caderno Faclepp
muralfaclepp
muralfaclepp
muralfaclepp
Mostra de TCC
Seminário Afro
Inclusão Social
Acadêmicos da primeira turma de Bacharelado em Ci-
ências Biológicas e do curso de Licenciatura em Pedago-
gia da Faclepp (Faculdade de Ciências, Letras e Educação
de Presidente Prudente) realizaram, no 5 de dezembro
de 2009, as apresentações dos Trabalhos de Conclusão
de Curso.
No Hall do Bloco A do Campus I da Unoeste, os futuros
biólogos expuseram e defenderam seus trabalhos dian-
te da avaliação dos docentes do curso. De acordo com
o professor pós-doutor Gustavo Maia Souza, a exposi-
ção teve o intuito de fazer com que os trabalhos fossem
analisados por um grande número de professores que
verificaram a apresentação estética e formal, conteúdo,
objetivos, importância, metodologia e resultados. “Além
disso, essa forma de apresentação contribuiu para a di-
vulgação científica na universidade”.
Para a professora doutora Ana Rita Paladino Tumitan,
o TCC revelou as aptidões dos alunos como pesquisa-
dores. “Não consigo enxergar um biólogo dissociado da
pesquisa. Essa fase é muito importante para despertar o
interesse pela iniciação científica” explica.
Na sala de vídeo do Bloco B, os acadêmicos de Pedago-
gia foram avaliados pela tradicional banca de defesa, for-
mada por docentes do curso. Foram apresentados cinco
trabalhos, produzidos por um total de 15 alunos.
“Essa experiência confirma a importância da Pesquisa,
do Ensino e da Extensão. No TCC, os discentes desenvol-
veram pesquisas científico-sociais que contribuíram para
o debate de questões relacionadas à Educação”, explica a
coordenadora de Pedagogia, a professora mestre Augus-
ta Boa Sorte Oliveira Klebis.
Para a acadêmica de Ciências Biológicas Sidenir Apareci-
da Braz e a aluna de Pedagogia, Francieli da Silva Marques,
a execução do TCC foi uma fase de importante contribui-
ção para o crescimento profissional. “Obtive resultados
surpreendentes, descobri meu gosto pela pesquisa e,
mesmo formada, pretendo dar continuidade ao trabalho”,
conta Braz. “A partir dessa pesquisa tenho subsídios para
iniciar uma carreira livre de alguns erros que vêm sendo
cometidos na Educação”, explica Marques.
Acadêmicos da Licenciatura em Pedagogia da Faclepp,
durante todo o mês de novembro de 2009, apresentaram
um seminário sobre personalidades da cultura afro-bra-
sileira na disciplina de História e Cultura Afro-Brasileira.
A professora Deize Denise Ponciano, responsável pela
disciplina, explicou que a lei 10.639/03 tornou obrigató-
rio o ensino da História da África e dos afrodescentendes
no currículo escolar da Educação Básica. Sendo assim,
procurando estabelecer uma temática interdisciplinar en-
tre Literatura, Educação Artística e História do Brasil, a
disciplina foi introduzida na grade de Pedagogia.
No dia 10 de março de 2010, os alunos do 5º termo
de Pedagogia, orientados pelo professor Josué Pantaleão,
participaram de uma motivação lúdica em sala de aula,
cujo principal objetivo era o desenvolvimento de ativida-
des que incluíssem um cadeirante. Segundo o professor,
dessa forma os futuros docentes puderam usar a criati-
vidade em uma nova forma de aprendizado e vivenciar
uma possível situação futura.
A ideia partiu de Silva, que dividiu a sala em grupos que
desenvolveram brincadeiras que fosse possível a partici-
pação de um aluno em cadeira de rodas.
A professora doutora Ana Rita Paladino Tumitan e a aluna Sidenir Aparecida Braz durante a avaliação do trabalho
Aluna simula deficiência física para participar do “Bola na roda”
13Caderno Faclepp
muralfacleppCoordenador de Física ministra palestra
muralfacleppDocente visita Biblioteca Nacional no RJ e
participa de conferência sobre genoma nos EUA
Estudioso na área de ensino de Física há 25 anos, o pro-
fessor pós-doutor e coordenador do curso de Física da
Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente
Prudente (Faclepp), Vagner Camarini Alves, ministrou uma
palestra no V Encontro Regional de Ensino de
Astronomia (EREA), na cidade de Iepê.
O evento aconteceu entre os dias 21 e 24 de
abril e contou com um total de 15 palestras e
oficinas. Camarini falou, no dia 24, sobre o tema
“Evolução da Astronomia” que foi escolhido por
ser um encontro relacionado com o ensino e a
evolução histórica. O convite surgiu devido ao
trabalho desenvolvido por Alves, e também pelas
participações em congressos e reuniões técnicas
ao longo de sua carreira profissional.
Ainda no dia 24, para o fechamento das ati-
Em passagem pela cidade do Rio de Janeiro, em dezem-
bro de 2009, o professor doutor Antonio Fluminhan Jú-
nior visitou a Biblioteca Nacional do Brasil, considerada
pela Unesco, uma das dez maiores bibliotecas nacionais
do mundo e a maior da América Latina.
Conhecer a biblioteca era um desejo que cultivava des-
de o término do seu mestrado. “Considerei uma oportu-
nidade ímpar conhecer este local que mistura aspectos
históricos do país com o próprio desenvolvimento da
educação e cultura nacionais”, explica o professor.
Um dos pontos que chamou a atenção de Fluminhan é
a rica história do acervo que surgiu para substituir a Li-
vraria Real, de Dom João I e de seu filho Dom Duarte, que
pegou fogo em 1755. O estilo arquitetônico é bastante
eclético, com a mistura de vários elementos neoclássi-
cos, movimento cultural do fim do século XVIII.
Outra característica é a manutenção do acervo. A Funda-
ção Biblioteca Nacional possui laboratórios de restauração
e conservação de papel,
que utiliza as mais mo-
dernas técnicas. Possui
também a oficina de en-
cadernação e centro de
microfilmagem, fotogra-
fia e digitalização.
vidades, o astronauta brasileiro Marcos Pontes discorreu
sobre a “Missão Centenária”, nome da expedição que o
consagrou o primeiro astronauta brasileiro e da América
do Sul a ir ao espaço.
O município de Iepê foi escolhido para se-
diar o EREA pelo bom desempenho dos alu-
nos da Escola Estadual Antonio de Almeida
Prado nas Olimpíadas Brasileiras de Astrono-
mia e Astronáutica. Também estará no even-
to, o coordenador nacional da Olimpíada e
presidente da Olimpíada Latino-Americana,
João Batista Garcia Canalle.
As escolas participantes receberam uma
luneta e nos dias 22 e 23, no período no-
turno, houve observação astronômica com
alunos, professores e a comunidade.
Para Fluminhan, a modernização e em prol da conservação
dessa “grande riqueza histórica”, considerada como patri-
mônio nacional de cultura e educação, é essencial também
para manter as características originais e peculiares do local.
Antonio Fluminhan Júnior em frente ao prédio da Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro
Vagner Camarini Alves, falou sobre a Evolução da Astronomia
O docente participou ainda da XVIII Plant & Animal
Genome Conference, realizada de 8 a 13 de janeiro de
2010, em San Diego, na Califórnia (EUA). Na ocasião,
apresentou o trabalho das alunas Franciele de Souza
Soares e Priscila Rocha Gonçalves, do 5º termo do Ba-
charelado em Ciências Biológicas, intitulado Chromo-
some analysis in immortalized cell cultures of maize
(zea mays L.) – Análise cromossômica em culturas de
células imortalizadas de milho – no qual foi orientador.
De acordo com Fluminhan, a conferência é de
grande importância mundial dentro da área de pes-
quisa em Genética Vegetal e Animal, além de ser o
ambiente preferido por pesquisadores de diversos
países para a apresentação dos resultados inéditos
de suas pesquisas. “A maioria dos trabalhos apre-
sentados se transforma em artigos publicados nos
principais periódi-
cos científicos do
mundo”, explica.
Fluminhan participa pela quarta vez do evento
14 Caderno Faclepp
egressaquímicaDestaque em colaçãoegressa
artesExposição Despertar
egressohistóriaAtribuição de aulasegressa
letrasVeterana em concursos
A arte da egressa do curso de Artes Visuais, Patrícia
Martins pode ser conferida na exposição “Despertar”,
realizada no dia 17 de outubro de 2009 no Centro Cul-
tural Doutor Plauto Barreto em Pirapozinho.
Graduada em 2008, com habilitação em Artes Plásticas,
a ex-aluna conta que a exposição foi nomeada “Desper-
tar”, pois, para ela, a arte é a chave mestra capaz de abrir
a porta de um mundo invisível aos olhos.
Embora já tivesse participado de várias exposições cole-
tivas, o vernissage teve o objetivo de revelar a descoberta
artística de Martins. “A exposição contou com 24 quadros
que desenvolvi no período entre 2003 a 2009”, contou.
Após três anos de dedicação, a egressa de Licenciatura
em Química, pela Faclepp (Faculdade de Ciências, Letras
e Educação de Presidente Prudente), Gabriele Takata foi
homenageada, no dia 29 de janeiro de 2009, durante a
colação de grau pelo Conselho Regional de Química e
com o título de melhor aluna do curso.
Segundo Gabriele, ser nomeada a melhor da turma
é uma forma implícita de demonstrar uma série de
qualidades essenciais para um emprego, como ser
esforçada, persistente e dedicada. Seu plano agora é
cursar Bacharelado em Química para atuar no setor
industrial.
A egressa de Letras, Gabriela Alias Horta, foi apro-
vada no processo seletivo de professor de Língua In-
glesa, na cidade de Álvares Machado. Anteriormente,
a ex-aluna havia sido aprovada em dois concursos
públicos.
Para a prova realizada no dia 16 de janeiro de 2009,
Horta revisou os conteúdos pertinentes ao exame, estu-
dados durante a graduação. Ela ainda dá uma dica para
aqueles que pretendem prestar concurso. “Sempre pro-
curo estudar a bibliografia do concurso e, principalmen-
te, manter a calma no dia da prova.”
A convicção na escolha profissional levou o egresso Luiz
Gustavo Simionato a realizar seu maior sonho: ser profes-
sor de História. Foi com essa certeza e muita dedicação
que em 2010, mesmo recém formado, ele conseguiu 31
aulas na Escola Maria José, em Pirapozinho, após prestar a
prova da Diretoria de Ensino, em dezembro de 2009.
A prova tinha a finalidade de classificar os professores
para a atribuição de aulas para esse ano. Para se pre-
parar, Simionato estudou as apostilas e matérias extras
disponibilizadas pelos professores da Faclepp, além do
currículo pedagógico do Estado de São Paulo.
15Caderno Faclepp
pai efilho
alunoespecial
Matemática em família
O desafio da inclusão
Edinilson Sales Ramos, 40 anos, é coordenador nacional de
Merchandising de uma grande empresa prudentina. Pedro
Henrique Monteiro Sales Ramos, 18 anos, acaba de ingressar
na Universidade. O que ambos tem em comum além do so-
brenome. Pai e filho são apaixonados pela Matemática.
O pai cursou Licenciatura em Matemática na Faclepp (Fa-
culdade de Ciência, Letras e Educação) da Unoeste entre
os anos de 2004 e 2007. Em 2010, foi a vez do filho se
tornar calouro do mesmo curso e da mesma faculdade. E
não foi por falta de opção que quis seguir os mesmos pas-
sos, pois ele também foi aprovado no vestibular de uma
instituição pública.
A coordenadora do curso de Licenciatura em Matemá-
tica, professora mestre Dayene Miralha de Carvalho, co-
menta a feliz surpresa que teve ao receber a informação.
“O Edinilson foi um excelente aluno e espero que o Pedro
Henrique também aproveite a graduação, o tempo e as
oportunidades que vão aparecer pelo caminho”.
Edinilson confessa que sempre gostou de números e
que seu trabalho é puramente matemático. Ele coordena
uma equipe de 135 pessoas e tem que lidar diariamente
com custo/benefício, faturamento, leitura e elaboração de
planogramas, entre outras coisas.
Para ele, o mercado é competitivo, mas é difícil encon-
trar profissionais capacitados, que entendam a Matemáti-
ca Financeira, Estatística e que saibam aplicá-las. “O curso
me forneceu aprendizado, vivência, raciocínio rápido e
lógico para tomada de decisões importantes e feedback”.
“Posso dizer que entrei bruto e saí lapidado”, resume Edi-
nilson. “Para o meu filho, a Faclepp será uma experiência
de vida diferente, ele terá acesso bem mais cedo do que eu.
Espero que aproveite ainda mais e tenha grande responsa-
bilidade com sua vida pessoal e carreira profissional”.
Pedro Henrique tem apenas 18 anos, mas sabe onde
quer chegar. Estudou em escola pública e no ano passado
prestou vestibular para Licenciatura em Matemática na Fa-
clepp para testar seus conhecimentos e ficou classificado
em primeiro lugar.
O jovem estudante escolheu a Matemática por vontade
própria e teve a liberdade de escolher seu próprio cami-
nho, que diferentemente do pai, quer ser um educador e
se dedicar ao campo de pesquisas. “Eu acredito que fiz a
escolha certa, apesar de pouco tempo de aula, as minhas
expectativas estão sendo concretizadas”, finaliza.
Esse ano, a inclusão do aluno Robert Lucas Galvão da
Fonseca no curso de Pedagogia da Faculdade de Ciência,
Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp), trou-
xe um novo desafio para os demais alunos, professores e
até mesmo para a Unoeste. Robert é surdo congênito, e
desde criança utiliza da língua brasileira de sinais, a libra,
para se comunicar.
Desde dezembro de 2008, as escolas e universidades
estaduais e federais são obrigadas a contratar um intér-
prete de libras. Porém, essa lei não é aplicada ao sistema
privado, apenas os professores tem por obrigação apren-
der a língua de sinais.
A preocupação em atender a lei, capacitar e enriquecer
seu corpo docente, desde 2008, a Faclepp disponibiliza para
seu corpo docente o Curso de Aprimoramento Profissional
em Libras. Atualmente há uma turma em treinamento e um
novo grupo está agendado para o mês de agosto.
“É preciso pensar desde a convivência desses acadêmi-
cos num espaço comum, a reestruturação do trabalho pe-
dagógico do professor como um todo e o investimento
na infraestrutura necessária”, aponta diretora da Faclepp,
Alba Regina Azevedo Arana
Para poder receber e atender da melhor forma possível
o acadêmico, a Faclepp contratou a intérprete e tradutora,
Perlla Cristina Roel de Oliveira, que tem a função de tornar
o conteúdo passado em sala de aula compreensível para
Robert através da libras, que aprendeu em 2000, em um
curso oferecido pela Igreja Assembléia de Deus.
O aluno fala que no início foi complicado a comunicação
com os colegas, “pois a libra não é muito conhecida pelas
pessoas”, porém hoje já conta com um grupo de amigos
que se esforçam para conversar com ele.
“A socialização de alunos com necessidades especiais
é um dos maiores desafios impostos na Educação hoje.
Estamos dando os primeiros passos ainda e é importante
entender que essas pessoas devem ter garantido o acesso
e permanência no ensino superior, pois isso possibilita
uma vida independente e uma postura crítica na socieda-
de”, finaliza a diretora.
Edinilson Sales Ramos e o filho Pedro Henriquecom a coordenadora Dayene Miralha de Carvalho
Robert Lucas Galvão da Fonseca, a coordenado-ra Augusta Boa Sorte de Oliveira Klébis e Perlla Cristina Roel de Oliveira
16 Caderno Faclepp
Gisele Silva Araújo, acadêmica do 3º termo de Geografia
da Faclepp, foi aprovada em dois concursos com nível
de Ensino Médio e no vestibular de Bacharelado em Meteo-
rologia na Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande
do Sul, mas optou em concluir seus estudos na Unoeste.
A acadêmica antes de prestar o ProUni (Programa Uni-
versidade Para Todos) em 2009, também foi aprovada no
processo seletivo de Engenharia Química no IME (Institu-
to Militar de Engenharia), no Rio de Janeiro.
Os concursos públicos também foram prestados no
ano passado. O primeiro deles foi para o cargo de Mo-
nitora de Esportes da Prefeitura Municipal de Mirante do
Paranapanema. O segundo, que é o mais concreto de as-
sumir, é para a Supervisão de Recenseamento do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Gisele é uma das estagiárias do Neepegh (Núcleo de
Ensino, Extensão e Pesquisa em Geografia e História) da
Faclepp e integra o Grupo de Pesquisa do Mestrado em
Educação da Unoeste, na linha de pesquisa “Contexto es-
colar e processo de ensino aprendizagem: ações e inte-
rações”. Gisele ainda arruma tempo para desenvolver o
projeto de Iniciação Científica “A Dinâmica Climática e a
Geração de Descargas Elétricas”.
“Esperei cinco anos para fazer o que eu queria: Geogra-
fia e Meteorologia. Quero atuar na área de Ensino e Pes-
quisa”. Quando me formar quero ingressar no Programa
de Mestrado INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espa-
ciais)”, finaliza Gisele.
O Enepe 2010 (Encontro de Ensino, Pesquisa e Ex-
tensão) será realizado entre os dias 18 e 21 de outubro
com a temática “Ética e Biodiversidade: Desafios Con-
temporâneos na Educação”. O Enepe integra também o
Encontro Anual de Extensão (Enaens), o Encontro Anual
de Pesquisa Institucional e Iniciação Científica (Enapi) e
o Encontro Anual de Extensão (Enaext).
No dia 20 de abril, foi realizada uma reunião de orga-
nização geral com os representantes das comissões de
Ensino, Pesquisa e Extensão dos cursos de graduação e
pós-graduação, e com os membros do Núcleo Adminis-
trativo para a discussão da programação e atividades.
“O Enepe permite aos acadêmicos, realizar um diálogo
interdisciplinar e multiprofissional nas áreas de Ensino,
Pesquisa e Extensão. Promove o intercâmbio científi-
co com a participação de instituições públicas e priva-
das, órgãos de fomento à pesquisa e micro e pequenas
empresas. É um momento de expor reflexões e trocar
idéias”, afirma a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação
e Extensão da Unoeste, professora doutora Zizi Trevizan.
Em 2009, a última edição contou com 1.606 inscritos,
644 trabalhos apresentados, cerca de 70 palestrantes,
além de simpósios, mesas redondas, palestras, conferên-
cias, comunicação orais, exposição de livros e trabalhos.
Serviço - As inscrições serão feitas somente pela inter-
net, no portal da Unoeste, a partir do dia 30 de abril.
Mais informações pelo telefone 18 3229-2077 ou no e-
mail [email protected].
escolhapessoalAluna opta pela Faclepp
Marcos Boin, Gisele Araújo e Maria Helena
escolhapessoalEnepe abre inscrições
Zizi Trevizan fala durante reuniãono dia 20 de abril
17Caderno Faclepp
carreiraacadêmica
escolhavocacional
Aluna de Letras é aprovada em terceiro lugar em concurso
Aecin contribui para escolha profissional
de acadêmico
É com o desejo de informar, formar e transformar que
a aluna do 5º termo de Letras, Laureni Cristina Ribeiro
Matos, escolheu ser educadora. A discente passou em ter-
ceiro lugar no concurso público do município de Presidente
Bernardes para Professor de Inglês do Ensino Fundamental
Ciclo 2 e Ensino Médio.
A prova foi realizada no dia 22 de novembro de 2009 e
segundo Matos, duas matérias do 4º termo, Metodologia
de Ensino de Inglês e Didática, foram essenciais para sua
preparação. “Fiz a prova baseada no material da faculdade
porque não deu muito para estudar a bibliografia indicada
no edital”.
Focada em seus objetivos, Matos ainda explica que para
prestar concurso é preciso ter certeza do caminho que a
pessoa deseja seguir. “Para quem ainda não sabe o que
quer, é preciso ler sobre o assunto para investir as energias
no que realmente vale a pena, para que não haja desperdí-
cio de tempo, algo raro hoje em dia”.
A aluna já trabalha como professora particular em sua
casa, atendendo alunos que necessitam de reforço escolar.
Durante dois meses, Matos estagiou na Escola Estadual Pro-
fessor Hugo Miele, em Presidente Prudente, e com isso teve
contato com professores e alunos em diferentes situações.
“Desejo mesmo dar aula. Vou continuar estudando, fazer
uma pós-graduação e oferecer o melhor para a Educação.
Eu quero fazer a diferença para os alunos”.
O sonho antigo de ser professora levou a aluna até a Fa-
clepp. “Escolhi a Unoeste porque é uma instituição reco-
nhecida há anos. Considero muito a qualidade dos profes-
sores, são pessoas que aprendi a respeitar e que fazem a
diferença na minha escolha profissional”.
“Desejo mesmo dar aula. Vou continuar estudando, fazer uma pós-graduação e oferecer o melhor para a Educação. Eu quero fazer a diferença para os alunos”
Uma visita ao Acervo Educacional de Ciências Naturais
(Aecin) foi essencial para que o aluno Wallace Alves Gon-
çalves da Silva, 17, optasse por cursar Ciências Biológi-
cas na Unoeste. Foi durante o Ensino Médio, em 2008,
em atividade com a Escola Estadual Professor Joel An-
tônio de Lima Genésio, em Presidente Prudente, que o
acadêmico do 1º termo teve acesso pela primeira vez
ao acervo pertencente à Faculdade de Ciências, Letras e
Educação (Faclepp).
Segundo Wallace, seu interesse por assuntos relacio-
nados ao meio ambiente não deixou dúvidas sobre a es-
colha profissional. “Sempre gostei de lidar com animais
e de estar em contato com a natureza, por isso, decidi
aprofundar meus conhecimentos através da formação
superior”, afirma o aluno. Agora como acadêmico ele é
um dos novos estagiários do Aecin.
Fundado em 2008, o Acervo já atendeu, entre estudan-
tes e interessados em geral, cerca de 670 pessoas. São
realizadas palestras, ministradas por professores convida-
dos ou egressos, e visita acompanhada pelos estagiários.
De acordo com a supervisora do Aecin, Graziella Plaça
Orosco de Souza, é importante para a comissão gesto-
ra do acervo saber que o espaço influenciou de maneira
positiva a decisão do acadêmico. “O Wallace tem se mos-
trado um estagiário responsável, dedicado e interessado.
Espero que o acervo contribua para seu sucesso profis-
sional, ao mesmo tempo em que constitui um espaço de
prática e aprendizado constante”.
Serviço – O Aecin está aberto aos visitantes de segunda
a quinta-feira, das 10h às 12h. Para visitas monitoradas
de escolas ou demais instituições de ensino é necessá-
rio apresentar ofício e agendar horário pelo telefone 18
3229-1098.
O acadêmico Wallace e a supervisora, professora Graziella Plaça Orosco de Souza, no Aecin
18 Caderno Faclepp
novos docentes
Beatriz Pinheiro Arraes Graduada em Letras pela
PUC de Campinas. É doutora em Letras pela Universidade Estadual de Maringá. Leciona a disciplina de Literatura em Sala de Aula na Licenciatura de Letras.
Gustavo M. de Souza Graduado em Ciências So-
ciais pela PUC de Porto Alegre. Fez mestrado em Estudos Glo-bais na Universidade de Gotem-burgo, na Suécia. É o responsá-vel pela disciplina de Sociologia Geral, lecionando na maioria dos cursos da Faclepp como Filosofia, História, Geografia, Pedagogia e Química.
Nair Toshiko Tashima Graduada em Farmácia pela
Unesp de Araraquara. É douto-ra na área de Parasitologia pela Unesp de Araraquara. Leciona a disciplina de Biologia Celular e Molecular e Imunologia no Bacharelado e na Licenciatura de Ciências Biológicas.
Renato Alessi Também é prata da casa,
graduado em Engenharia Civil pela Universidade do Oeste Paulista. Fez especia-lização na área de Higiene e Segurança do Trabalho na Universidade Estadual de Maringá. Leciona a dis-ciplina de Higiene Industrial e Segurança do trabalho no curso Química.
Renata Portela Rinaldi
Graduada em Pedagogia
pela Unesp, a docente tem
doutorada na Universida-
de Federal de São Carlos.
Ministra as disciplinas de
Gestão e Organização do
Trabalho Escolar e Currícu-
los e Programas I na Licen-
ciatura de de Pedagogia
Ricardo Pires de Paula Graduado em História
pela Universidade Estadual de Maringá e obteve o títu-lo de doutor em História do Brasil República pela Unesp de Assis. Assumiu a disci-plina de História Econômi-ca nas Licenciaturas de Ge-ografia e História.
Cláudio R. Brocanelli Graduado em Filosofia pela
Universidade do Sagrado Co-ração de Bauru. É doutor em Educação pela Unesp de Marí-lia. Leciona Antropologia Filo-sófica na Licenciatura de Filo-sofia, Metodologia Científica e Métodos e Técnicas de Pesqui-sa em Educação II na Licencia-tura de Pedagogia.
Edilene M. M. Takenaka Graduada em Economia
pela Toledo de Presidente Prudente. É doutora na área de Geografia Humana pela Unesp de Presidente Pruden-te. Edilene leciona a discipli-na de Elementos de Economia e Administração no Bachare-lado de Química.
Flávia Noris Chagas Leli Prata da casa, Flávia é gra-
duada em Farmácia pela Uni-versidade do Oeste Paulista e mestre na área de Medicina Veterinária pela mesma ins-tituição. A docente é titular da disciplina Bioquímica na Licenciatura de Ciências Bio-lógicas e no Bacharelado de Química.
Leila Maria C. E. Bizarro Graduada em Tecnóloga em Hotelaria pela Universidade de Caxias do Sul e em Direito pela Faculdades Integradas Curitiba. A docente é especialista Violên-cia Infantil pela Universidade de São Paulo. Leila é responsável pela disciplina de Educação e Le-gislação Ambiental no curso de Ciências Biológicas.
Liliana Martos Nicoletti Graduada em Ciências Biomé-dicas pela Universidade Barão de Mauá, em Ribeirão Preto, a docente fez doutorado em Biologia Celular e Molecular na USP de Ribeirão Preto. A docente será responsável pela disciplina de Biologia Celular Prática e Evolução no curso de Ciências Biológicas.
19Caderno Faclepp
capacitação docente
jornalinternacionalDocente de Química publica artigo
O trabalho intitulado “Three-Dimensional Quantitative Structure-Activity Rela-
tionship Study of Antitumor 2-Formylpyridine Thiosemicarbazones Derivatives
as Inhibitors of Ribonucleotide Reductase” realizado pelo professor doutor Ha-
milton Mitsugu Ishiki da Unoeste e pela professora doutora Antonia Tavares do
Amaral do Instituto de Química da USP, foi publicado no jornal QSAR & Combi-
natorial Science, volume 28, páginas 1334 – 1345.
Neste trabalho foram estudados 39 compostos derivados da tiosemicarbazona uti-
lizados na inibição da enzima ribonucleotídeo redutase de células H.Ep.-2. As células
H.Ep.-2. são responsáveis pelo carcinoma da epiderme humana e a sua inibição irá
impedir a sua reprodução.
pesquisaacadêmica
doutorae autora
CNPQ aprova projetos
Docente defende tese
O professor e pós-doutor de Ciências Biológicas da
Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente
Prudente (Faclepp), Gustavo Maia Souza, obteve apro-
vação do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimen-
to Científico e Tecnológico) em dois projetos, no final
de 2009. O primeiro recebeu recursos financeiros para
a aquisição de um medidor de umidade e temperatura
do solo e um medidor de índice de área foliar, para o
Ecolab. O segundo trata-se da renovação da Bolsa de
Produtividade em Pesquisa.
A Faculdade de Ciências, Letras e Educação de
Presidente Prudente (Faclepp) ganhou mais uma
doutora em seu corpo docente. A coordenadora de
Pedagogia, Augusta Boa Sorte de Oliveira Klébis,
defendeu sua tese no dia 4 de março de 2010, na
Unesp (Universidade Estadual Paulista), Campus de
Marília. Além da titulação, Klébis também escreveu
um capítulo do livro “Escola, Supervisores e Profes-
sores: óticas distintas sobre a prática reflexiva”,
lançado em 2009.
doutoradona unespCoordenadora conclui doutorado
Após quatro anos e meio de estudos, a docente e coordenadora de Matemáti-
ca, Dayene Miralha de Carvalho, obteve o título de doutora. No dia 18 de março
desse ano, a professora defendeu sua tese, “Simulação Numérica da fase líquida
na deposição de filmes finos via sol-gel. Aplicações para Dióxido e Estanho”, na
Unesp, Campus de Bauru.
Segundo a professora, a carreira acadêmica pede o contínuo crescimento e
uma titulação é importante tanto no ensino como na pesquisa. “O trabalho de-
senvolvido abre novos campos e novas descobertas, além de ser uma exigência
para quem deseja ser professor acadêmico”, finaliza Carvalho.
20 Caderno Faclepp
21Caderno Faclepp
No início do 1º semestre letivo os acadêmicos in-gressantes dos 13 cursos da Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente assisti-ram no Teatro César Cava a uma palestra sobre “A importância da Universidade na formação cidadã”, proferida pela professora doutora Alba Regina Aze-vedo Arana, diretora da Faclepp. Em seguida, os no-vos discentes foram acolhidos pelos Coordenadores Acadêmicos de seus respectivos cursos, que lhes deram as boas vindas.
A aula inaugural do curso de Ciências Biológicas Li-cenciatura e Bacharelado foi proferida pelos professo-res: pós-Doutor Gustavo Maia Souza e doutora. Paula Helena Ortiz Lima. O professor Gustavo falou sobre a Lei 6684 de 03/09/79, que regulamentou a profissão de Biólogo, o código de Ética da profissão de Biólogo, sobre o Conselho Federal e Conselhos Regionais de Biologia, especificamente, sobre o CRBio I, que abran-ge os Estados de são Paulo, Mato Grosso e Mato Gros-so do Sul. Encerou sua fala com a mensagem “Toda atividade de Biólogo deverá sempre consagrar respei-to à vida, em todas as suas formas e manifestações e a qualidade do meio ambiente”.
Em seguida a professora Paula Helena discorreu sobre a “Atuação do Biólogo”. Os acadêmicos pude-ram perceber, através da sua fala, que o leque de atuação do profissional Biólogo é muito grande que o campo não se esgotará tão cedo.
Tanto a Licenciatura, quanto o Bacharelado contam com corpo docente com excelente qualificação pro-fissional e bastante experiência no Ensino Superior. O Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura conta com 85,19% de mestres, doutores e pós-doutores e Bacharelado com 81,48% de seus docentes, com es-tas titulações. A coordenação do mestre Aparecida Carmen Ticianelli Terazaki iniciou sua atividade do-cente na Unoeste em 1976, logo no início da criação da Licenciatura em Ciências, que ao longo do tempo sofreu várias transformações, para adequar-se à le-gislação vigente até chegar aos Cursos de Ciências Biológicas modalidades Licenciatura e bacharelado. Com a publicação do Parecer CNE/CES 213/2008, que normatizou a carga horária mínima de 3200h para o Bacharelado, ele passou a ter a duração de 08semestres letivos, para comportar a referida car-ga horária.
O acadêmico que terminar uma das modalidades do curso e quiser fazer a outra deverá solicitar análise de aproveitamento de currículo e ao terminá-la recebe-rá um segundo diploma. Vale ressaltar, que tanto o egresso do Bacharelado, quanto da Licenciatura terá direito ao registro de Biólogo, junto ao CRBio.
O Curso de Ciências Biológicas - Bacharelado já foi reconhecido pelo MEC.
artigo
1Aparecida Carmen Ticianelli Terezaki
1Gilvado Luciano Rodrigues de Oliveira2Luiz Antonio Sobrinho CabreiraBiológicas
em notícia Filosofar
1 Mestre e Coordenadora de Ciências Biológicas
1 Discente do curso de Folosofia da Faclepp 2Orientador, docente da Faclepp
Nos dias atuais tem-se percebido a precariedade de profissio-nais na área de filosofia dentro das escolas. O pré-conceito
com relação a esta disciplina infelizmente ainda se faz muito evi-dente. No entanto é fácil de se perguntar: “Quem nunca passou por um momento em sua vida em que fosse de extrema necessi-dade a utilização da reflexão, para uma decisão de grande impor-tância?”. Isso é parte do que denomina-se filosofar.
Quando colocado às pessoas certos temas de filosofia as mesmas se mostram de certa forma assustadas, uma vez que desconhecem seus conceitos. Isto dá margem à formação de estereótipos, que na maioria das vezes se tornam eternamen-te solidificados na mente, isso se compõem o senso comum.
Já dizia o pensador empirista John Lock (1632-1704) atra-vés da Teoria da Tábula Rasa, que a nossa mente não pos-sui idéias inatas, que quando nascemos nada conhecemos, e através das nossas experiências é que vamos adquirindo o saber. Aceita a premissa lockeana pode-se refletir que nada sabemos sobre a filosofia, uma vez que ainda não a descobri-mos, portanto qualquer idéia que se faça sobre a mesma sem uma profunda investigação, é passível de erro.
A abertura democrática no Brasil permitiu retomar a ques-tão da inclusão da Filosofia nas grades escolares, com a in-tenção de formar estudantes com uma elevada capacidade crítica, pessoas que fossem capazes de estabelecer questio-namentos diante dos fatos a elas apresentados, e por outro lado sempre se afirmou que a filosofia possui um caráter in-terdisciplinar, o que pode estabelecer a interlocução entre as demais disciplinas.
O exercício reflexivo de pensar exige alguns fatores: algo que nos espante – o thauma grego, uma profunda e curio-sa investigação sobre o fato que faça emergir os primeiros questionamentos que possam embasar uma sólida pesqui-sa. Muitas vezes a palavra Filosofia, se perde pelo ar, devi-do à grande ignorância acerca do assunto. Pessoas criticam, condenam, argumentam, no entanto, não conhecem, não re-fletem, simplesmente opinam. O ponto mais importante, é que se esquecem que no próprio dia-a-dia se deparam com algumas situações que exigem uma reflexão para os aconte-cimentos cotidianos, mesmo que sejam os mais corriqueiros, como por exemplo: que roupa escolher para ir a tal lugar, qual prato preparar para a visita, enfim, são fatos que nos fazem parar, olhar a situação, refletir sobre ela, fazer uma escolha e então realizá-la. Isto também é filosofar.
A Filosofia é digna de respeito, aceitação e apreciação de toda a sociedade, uma vez que os fundamentos desta mesma sociedade nasceram da filosofia. Tudo o que ouvimos que venha a tentar retirar os créditos da mãe de todas as ciências, nada mais são que pensamentos incapazes de reconhecê-la com toda a sua capacidade da busca eterna da verdade. Quem nunca filosofou, atire o primeiro preconceito. BibliografiaSAVIANI, D. Tendências e Correntes na Educação Brasileira. In Mendes, D.T., Filoso-
fia da Educação Brasileira, 6ª Ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1998.
HENNEMAN, R.H. O que é Psicologia, 7 ed, Rio de Janeiro: J. Olympio, 1977.
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12008 – Acessado em
02/04/2010 as 20h45min.
22 Caderno Faclepp
artigo 1Marli de Oliveira Rodrigues
Nesse artigo apresento algu-mas informações sobre o que
é uma “Brinquedoteca”, aqui inti-tulado como Sala de Brinquedos, destacando a sua importância no processo pedagógico da Institui-ção Escolar, bem como a apresen-tação de sugestões de organiza-ção e funcionamento da mesma.
1. Sala de Brinquedos: o que é?É um ambiente organizado com brinquedos e brincadeiras diver-sas, também pode ser analogi-camente equiparado a uma bi-blioteca de brinquedos; onde as crianças escolhem os brinquedos que querem utilizar no desenvolvimento de atividades / brincadeiras.Os brinquedos e brincadeiras que formam esse espaço são construídos a partir das mais diversas inspirações e devem proporcionar à criança um desenvolvimento har-monioso da sensibilidade, da afetividade e da capacidade de encantamento necessário para a formação de pessoas mais sensíveis e criativas. Os brinquedos e brincadeiras para as crianças, além de coisa séria, é ingrediente fundamental do crescimento físico, afetivo, social e intelectual, de suma importância para o desenvolvimento global delas. Eles colaboram para que se cumpra, de forma plena e absoluta, o “direito de brincar”, assim é indispensável a um espaço educativo – a escola - uma sala com estas ferramentas/recursos que favorecem o desenvolvimento pleno das crianças.
2. Sala de brinquedos: para quê?Esse espaço tem por objetivo, propiciar e:npossibilitar a convivência natural das crianças com brin-quedos e brincadeiras diversos; noferecer atrativos que estimulem a criança brincar, pos-sibilitando o acesso a uma grande variedade de brinque-dos, dentro de um ambiente especialmente lúdiconoferecer diferentes situações e condições de brincar in-dividualmente e em pequenos e grandes grupos;nestimular a capacidade de concentração, conservação, respeito e participação noportunizar situações de ensino e aprendizagem de jo-gos e brincadeiras para que a criança aprenda a jogar e a participar de grupos;nvalorizar as atividades lúdicas e recreativas;nproporcionar à criança o acesso a um número maior de brinquedos, de brincadeiras, de experiências e de des-cobertas.nreservar ambientes específicos para o desenvolvimen-to de atividade específicas, ex: canto para os jogos de mesa; canto para os brinquedos de encaixe e de monta-gem; canto para o “faz de conta”; canto para a casinha; e etc.
3. Sala de Brinquedos: como organizá-la?A Sala de Brinquedos deve ser organizada com a parti-
cipação de todos os alunos e profissionais da Escola que atuam diretamente no processo ensino-aprendizagem – o
Diretor, o Orientador Pedagógico, os professores, os Auxiliares de Desenvolvimento Infantil e outros. Todos devem conhecer teórico e in locco uma Sala de Brinquedos, para que possam contribuir com sugestões para a formação desse espaço da maneira mais adequada ao coletivo discente da Unidade Escolar.
Os profissionais da escola de-vem receber formação e informa-ção sobre: o que é, os objetivos, a importância, como utilizar e como trabalhar o ensino-aprendizagem na Sala de Brinquedos.
Esse espaço deve ser bem atrativo à criança. Deve ter os brinquedos expostos em prateleiras, ou dentro de cai-xas, ou em sacos/sacolas de TNT; com identificação do brinquedo (nome e figura/imagem) e sempre ao alcance da criança, para desenvolver a independência, a respon-sabilidade e a autonomia dos alunos.
Os brinquedos devem ser selecionados e organizados, utilizando critérios específicos elaborados pelos profis-sionais e alunos da escola.
Deve haver um planejamento do uso desse espaço, pos-sibilitando a freqüência de todos de forma organizada a ele, bem como o cuidado, o zelo, a limpeza e a organiza-ção dos brinquedos pelos usuários.
Para propiciar esta organização e conservação é neces-sário a construção de “normas/combinações coletivas do uso desse espaço”. Estas combinações devem estar ane-xadas logo na entrada da Sala de Brinquedos e deve ser (re)lembradas diariamente aos frequentadores/usuários.
Os brinquedos da Sala de Brinquedos devem ser reno-vados pelo menos quinzenalmente, para propiciar sem-pre o prazer do novo, da descoberta, do diferente, do desconhecido. Portanto, nesse espaço deve ter várias op-ções de brinquedos que devem ser substituídos para que haja sempre o interesse e a vontade de brincar e desco-brir conhecimentos novos por meio do lúdico.
A escola também pode utilizar o critério de empréstimo de brinquedos aos alunos, como acontece na biblioteca com os livros.
Quando a Escola não dispõe de um espaço adequado (sala) para a organização da Sala de Brinquedos, ela pode organizar “kits de brinquedos itinerante” – vários kits (amarelo, vermelho, azul, verde, preto, branco, triângu-lo...), assim tem a possibilidade de não repetir o mesmo kit nenhum dia da semana -, dessa forma os brinquedos são “deslocados” para o espaço que o professor estabele-cer dentro de sua rotina diária para o trabalho com eles, ex.: segunda-feira o professor vai utilizar o kit de brin-quedos no pátio da escola; terça-feira vai utilizar os brin-quedos na sala de aula..., e assim cada dia da semana ele utiliza um kit diferente em um espaço diferente.
4. Sala de Brinquedos: como utilizá-la?O uso da Sala de Brinquedos pode ser organizado tem
por objetivo:1) O Brincar livre: onde as crianças freqüentam a sala de
Sala de briquedos
23Caderno Faclepp
artigo1Janaina Aparecida da Silva2Marcos Lupércio Ramos3Rosimeire Carvalho dos
Santos Masuda
brinquedos e brincam livremente, utilizando um brinquedo por vez e após o uso deve guardá-lo em lugar próprio e de forma organizada.2) O Brincar planejado: com esse objetivo o pro-fessor planeja os conhecimentos que quer ex-plorar com os alunos, seleciona os brinquedos e faz intervenções quando a criança brinca.Para utilizar a Sala de Brinquedos com um dos dois objetivos apresentados é necessário:napresentar aos alunos o espaço e todos os Brinquedos que nele tem e sempre que houver a substituição dos brinquedos retomar a apresen-tação dos mesmos;napresentar as “Normas Coletivas” estabelecidas para o uso desse espaço;ncriar “normas” específicas para a turma se ne-cessário;ndeixar os alunos manusearem e explorarem os brinquedos livremente;nconhecer e respeitar o dia e horário estabele-cido no coletivo para o uso específico de cada turma;nregistrar em caderno próprio ao entrar na Sala de Brinquedos situações inadequadas ao que es-tabelece as “Normas coletivas do espaço” – que deve estar exposta na entrada da Sala de Brin-quedos – ex: sala com brinquedos fora do lugar ou brinquedo quebrado;nregistrar em caderno próprio ocorrências com brinquedos no período em que a turma utilizou o espaço – ex: quebra de brinquedo.
Bibliografia
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Refe-rencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedos desafios e descobertas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.____. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 2.ed. São Paulo: Maltese, 1994Lei nº 8069/90 – Estatuto da Criança e Adolescente.MOYLES, Janete R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre, RS: Artmed, 2002.OLIVEIRA, Vera Barros de Oliveira. Org. O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis , RJ: Vozes, 2000.PESTANA, Regiane Camargo Roviri. Brinquedoteca: o desfio e a descoberta do brincar. Monografia. Fa-culdade de Presidente Epitácio, 2004.Resolução CEB nº 01 de 07 de abril de 1999. – Di-retrizes Curriculares Nacionais da Educação InfantilSANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedo e Infân-cia: um guia para pais e educadores em creche. 3.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.____. Brinquedoteca a criança, o adulto e o lúdico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde. (org). Os faze-res na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 1998.
A Ascensão da Mulher Brasileira no Magistério: Precedentes de sua
Formação, Concepções Atuais da Mulher e da Profissional Educadora
1Acadêmica do 5º termo do Curso de Geografia da Faclepp - Unoeste2Orientador, docente mestre nos curso de Geografia e História - Faclepp
3Acadêmica do 5º termo do Curso de História da Faclepp - Unoeste
1Professora mestre, Docente dos cursos de Pedagogia e Ciências Biológicas da Faclepp
Coordenadora Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Presidente Prudente
O presente artigo refere-se a uma pesquisa, ainda em andamen-to, cujo título é o mesmo deste artigo. O estudo visa verificar
por meio da história brasileira como se deu a ascensão e a forma-ção profissional da mulher docente no Brasil, verificando também, a percepção da imagem da mulher na socied ade, tanto pelos seus próprios olhos, como para o mundo masculino. A partir da carreira no magistério, analisar os meandros das políticas educacionais no Brasil, a questão da formação dos educadores e sua (des) valoriza-ção profissional, assim como o histórico de falta de qualidade da educação básica pública nacional.
De acordo com Perrot (1998), a luta pela emancipação da mulher – igualdade de direit os em relação aos homens – no Brasil, possui inspirações em movimentos congêneres da Europa e dos Estados Unidos, sendo que, os primeiros resultados são alcançados quan-do, de acordo com Canôas (1997, p. 56), “[...] as mulheres conquis-tam finalmente, em 1932, com o novo Código Eleitoral Brasileiro, direito ao voto.”
A ascensão da mulher ao magistério e sua hegemonia atual, de-corre, curiosamente, do fato da profissão docente em séries iniciais encontrar dificuldades de suprir o quadro de profissionais neces-sários junto ao universo masculino, abrindo assim, cada vez mais, espaços para a mulher. De acordo com Apple (1995, p.57) “[...] o magistério tornou-se símbolo de ascensão social para muitas mu-lheres e, à medida que se expandiu o ensino elementar, aumentou também o número de mulheres aí empregadas”.
Desde então, a mulher tem lutado para conciliar a vida profis-sional – docência – com outras responsabilidades como ser mãe e esposa. Esse processo histórico de lutas, suas conquistas e a per-cepção atual da mulher sobre as conjunturas que compõem seu universo, é que constituem a análise por essa pesquisa.
Referências BibliográficasAPPLE, Michael W. Trabalho docente e textos: economia política das relações de
classe e de gênero em educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
CANÔAS, Cilene Swain. O olhar feminino sobre 2010. São Paulo: Textonovo,
1997.
PERROT, Michelle. Mulheres públicas. São Paulo. Unesp,1998.
24 Caderno Faclepp
Um projeto inovador parte da necessidade do grupo que é
fundamental dentro de um con-texto social. O ponto de partida é a busca de uma necessidade concreta, para exigir uma nova resposta para o problema, envol-vendo todos os participantes do processo no sentido plural, den-tro de um contexto, sejam edu-cacional, econômico, social ou político.
Segundo Hernández (2000) a idéia de inovação associada à mudança levou-nos a questionar, quando recolhíamos as vozes e as experiências dos outros, até que ponto essas inovações envolveram ou não mudanças, e se es-tas significaram uma melhoria da instituição escolar. Podemos constatar que nem todas as inovações produ-zem mudanças e que estas podem ser positivas e ou regressivas.
Na fala de Cebrian (2003), faz necessário citar algu-mas competências do professor: planificar o processo de ensino e aprendizagem; selecionar e apresentar os conteúdos disciplinares; oferecer informações e expli-cações compreensíveis; manejar as novas tecnologias; organizar as metodologias de trabalho e as tarefas de aprendizagem; relacionar-se som os alunos; tutorizar os alunos; evoluir; reflexionar e investigar sobre o en-sino; explicação institucional.
Para realização de um projeto inovador é preciso ob-servar alguns critérios dos participantes do processo, os funcionários e a direção dão o suporte administra-tivo, a sociedade como eixo fundamental, pois é onde o problema está inserido, os alunos devem se compro-meter com o projeto, e para complementar esse pro-cesso cabe escolher com apreço os professores, ou seja, fazer uma seleção adequada para o desenvolvi-mento do projeto, quanto aos assessores cabe a tarefa de observar e acolher esses novos saberes.
Quando se define os objetivos envolvidos em pes-quisa e conhecimento, é preciso rever a organização e flexibilização curricular nos termos e princípios de aprendizagem, e que de conta de uma educação com valores e atitudes observando o tempo e espaço onde esta inserida. É preciso também redefinir conteúdos e metodologia ativa, participativa, presencial, virtual e profissional buscando uma modificação na integração entre a teoria e a pratica.
Segundo Bautista (2006), é preciso perceber alguns princípios inovadores:ndespertar o desejo de aprender: consolidar o que se aprende despertar essa vontade em querer saber mais, fazer perguntas para si mesmo;n a residência no processo de ensino e aprendizagem: capacidade para sair reforçado diante das dificuldades
Pensar sobre inovação
e adversidades da vida;nflexibilidade e contextualiza-ção: relação educativa;ndeseducar e (re) sentir educa-ção superior: falar em educação omitindo a parte afetiva é frag-mentar e indivisível;nresgatar a Kairós educativa (ati-tude do professor e aluno): im-portância no que se dá durante o processo ensino e aprendizagem;nestabelecer contratos didáticos com direitos e deveres: co-res-ponsabilidade.
Podemos definir que um projeto inovador tem suces-so quando surge ou parte dos professores, ou quando há um grupo que impulsiona e propõe mudanças, não só na organização curricular, mas nas concepções e nas atitudes, adequando a teoria e a pratica, em busca do conhecimento.
Portanto, o importante não é a definição de inova-ção e sim sua interpretação. Finalizando, podemos interpretar como inovação um processo sistemático objetivando adequação do conhecimento com o volu-me de informações. Um processo contextualizado que pressupõe: coletividade, intenções, decisões, condu-tas, processos, planejamento, organização, sistema-tização, avaliação, que podem provocar mudanças de concepções, atitudes, idéias, culturas, conteúdos, mo-delos e práticas pedagógicas e esse conjunto indepen-de do uso de ferramentas tecnológicas, impulsionados por movimentos e motivações, internos e externos na busca de uma aprendizagem.
Bibliografia
BAUTISTA, G. Didáctica Universitária em Entornos Vir-tuales de Enseñanza-Aprendizaje. Narcea, S.A. de Edi-ciones, 2006.
CEBRIÁN, M. (coord.). Ensenãnza Virtual para la Inno-vacion Universitária. Madrid. Narcea, S.A. de Ediciones, 2003.
HERNÁNDEZ, F. Inovações: Aprendendo com as inova-ções nas escolas. Artmed Editora, Porto Alegre, 2000.
MASETTO, M.T. Inovação na Educação Superior. Comunic.,Saúde, Educ., v.8, n.14, p. 197-202, set.2003- fev.2004.
reflexão 1Angelita Ibanhes Almeida de Oliveira Lima
professora mestre
1Docente no curso de Pedagogia da Faclepp / Unoeste Mestre em Educação pela Unoeste
25Caderno Faclepp
Este artigo propõe fazer uma analogia entre uma Universi-
dade no Brasil (Unoeste), e uma Universidade nos Estados Unidos (Folsom Lake public community college).
Em recente visita aos Estados Unidos na cidade de Sacramento capital da Califórnia, tive (Josie-le aluna do 7º termo de Pedago-gia na Unoeste) o imensurável prazer de vivenciar o cotidiano educacional da Universidade de Folsom Lake public community college, não encontrei nenhum resquício de ensino tra-dicional ou tecnicista, toda aula estava envolta a uma atmosfera de trocas de saberes e experiências e o pro-fessor regia a aula como maestro regendo uma grande sinfonia, a universidade trabalha com praticas inovado-ras de ensino e tecnologia.
Em uma das minhas tardes de estudo na biblioteca com o professor Randy diretor no núcleo de pesquisa perguntei, quais eram seus anseios para o futuro em sua profissão e ele me surpreendeu com a brilhante resposta:
“Não meço esforços para construir uma comunidade escolar que atenda as necessidades dos alunos, esta-beleça parcerias com as empresas e organizações co-munitárias, visando o bem estar do cidadão americano em sua totalidade.
De volta ao Brasil e cursando a ultima etapa de mi-nha graduação, posso ressaltar que a UNOESTE, busca através de seus profissionais essa mesma excelência que encontrei na Universidade de Folson, nossos for-madores educacionais além de ensinarem as praticas teóricas do curso, primam pela excelência da pratica, experiência, dialética entre alunos e professores, utili-zando recursos do mais alto padrão didático, tecnoló-gico e científicos do campo educacional, além de en-volverem os alunos em projetos extra- curriculares que promovem uma conexão entre a universidade o aluno e a população.
Um diferencial do curso de pedagogia a ser ressalta-do aqui é o resgate da ética que fomenta nossa profis-são, a busca pelo comprometimento e analise critica da realidade, alem de uma postura investigativa a frente dos problemas educacionais e as possibilidades de me-lhoras.
Hoje ensinar tornou-se uma arte que não pode ser exercida ao comodismo, os tempos evoluíram e a pró-pria sociedade exige cada vez mais do profissional da educação.
Parafraseando Perrenoud exercício da profissão pro-fessor implica em uma atividade intelectual que com-promete a responsabilidade individual de quem exerce a capacidade do profissional de resolver problemas
A profissão professor: novas vivências
de suma complexidade esta em volto a saberes organizados e compartilhados no seio de sua profissão.
Ser professor na sociedade atu-al é uma atividade de natureza altruísta e exige cada vez mais competências que exigem cada vez mais saberes Lemose ( apud PERRENOUD, 2001 A).
Os primeiros professores surgiram em 1549 com a chega-da dos padres da companhia de Jesus permanecendo na escola
tradicional por 383 anos, até se chegar ao advento da escola não em 1932 com o governo de Getulio Var-gas onde o professor se caracterizava como facilitador da aprendizagem,em 1964 tivemos o inicio da escola tecnicista que impedia as relações dialéticas e o aluno não podia pensar ou criticar, ate que em 1983 surgiu a escola critica onde aluno e professor se interagiam na busca do saber e o aluno era reconhecido como cida-dão. (PILLETE e PILLETE, 1986).
Hoje nos encontramos em pleno século XXI enfren-tando uma série de obstáculos para a construção de uma escola que articule os saberes de forma dialética, que se equilibre em criatividade-conhecimento teórico de formação identitária, tecnológica, social e cidadã.
O que deve se ter em mente é que o professor exerce um papel insubstituível no processo de transformação social, cultural e individual do cidadão e diante dos novo desafios cotidianos ditados pelas sociedades modernos cabe a ele criar espaços de aprendizagem de produção coletiva do conhecimento ( PERRENOUD, 2001).
A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda (FREIRE, 2007)
Referências Bibliográficas
FREIRE P. Educação como Prática da Liberdade. Paz e Terra, 2007. PERRENOUD, P. A prática Reflexiva no ofício de profes-sor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Ale-gre: Artmed, 2002.in do mesmo autor Ensinar: Agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001 (A). PERRENOUD, Philippe. A ambigüidade dos saberes e da relação com o saber na profissão de professor. Porto Alegre: Artmed Ed, 2001.PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino. Filosofia e história da educação. 4 ed. São Paulo: Ática, 1986.
artigo 1Edilaine Tiraboschi Oliveira Bertuchi2Josiele Alves Ferreira Zandonato
1Professora mestre do Curso de Pedagogia da Faclepp/Unoeste2Discente do Curso de Pedagogia da Faclepp - Unoeste
26 Caderno Faclepp
Faclepp gradua 200 novos docentes colaçãode grau
“A Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Pre-
sidente Prudente chega mais uma vez, a uma festa de
formatura”. Foi dessa forma que o professor José Ma-
ria Pereira Alves, paraninfo das turmas de 2009 abriu
seu discurso. A colação de grau foi realizada no dia
29 de janeiro de 2010, no Salão do Limoeiro, Campus
II da Unoeste.
Segundo o paraninfo, durante todo esse período, as
salas de aula, com a participação de professores e de
alunos, foram a alma dos cursos. “Nelas, os profes-
sores ensinaram, mas também aprenderam com os
alunos. É a simbiose entre mestres e educandos, ca-
racterística da nossa Faclepp, onde os alunos não são
simples receptáculos do saber, pronto e acabado”,
enfatiza o professor.
A mesa principal contou com a presença de todos
os coordenadores dos cursos, direção, Pró-Reitor Aca-
dêmico José Eduardo Creste – representante da Rei-
toria da Unoeste, além do corpo docente da Faclepp.
Na cerimônia de formatura, colaram grau cerca de
200 acadêmicos das Licenciaturas de Educação Artís-
tica, Física, Geografia, História, Letras, Matemática,
Química e Ciências Biológicas - também Bacharelado.
“Nós esperamos que a nossa Faclepp tenha formado
bons professores, portadores de conhecimentos, de
metodologia de ensino, de espírito crítico, de amor à
profissão, de respeito ao ser humano e ao mundo em
que vivemos”, finaliza o professor paraninfo.
Colaram grau acadêmicos das Licenciaturas de Educação Artística, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Química e Ciências Biológicas - também Bacharelado
Luciane Cachefo, Alba Regina Azevedo Arana, diretora da Faclepp, José Eduardo Creste, Pró-reitor Acadêmico e os coordenadores dos cursos
27Caderno Faclepp
Dimensionamento dos espaços da Unidade de Informação 1 – Campus I
A Unidade de Informação 1 da Rede de Bibliotecas pas-sará nos próximos meses por algumas modificações
em seus espaços de estudo ampliando-os para que seus clientes possam usufruir de mais conforto e comodidade.Recentemente a Unidade de Informação 2 da Rede de Bi-bliotecas, retomou suas atividades no Hospital Regional que é administrado pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus (OSS), de São José do Rio Preto (SP). Antigamente essa biblioteca funcionava nas dependências do HU – Hospital Universitário e depois passou a atender no Campus I.
Com esse espaço disponível pensou-se em adequá-lo as necessidades atuais da Biblioteca: disponibilizar ambien-tes de estudo a seus clientes e dimensionar espaços para o crescimento do acervo. Atualmente o volume de aquisi-ções é grande e muitas obras novas são incorporadas ao acervo quase que diariamente.
Uma equipe formada por engenheiro, arquiteto e bi-bliotecários atuarão nessa tarefa e dentro em breve terá início as reformas na Unidade de Informação 1.
Bases de dados: fonte acadêmica – versão demonstra-tiva para análise
A Rede de Bibliotecas disponibilizou aos coordenadores e diretores para os mesmos repassassem aos professo-res e conseqüentemente a seus alunos, a versão demo, ou seja, demonstrativa (em teste pois ainda não foi as-sinada) da base de dados da EBSCO “Fonte Acadêmica”.
Essa base de dados é multidisciplinar, atende a todos os cursos ministrados na Unoeste e seus artigos são de periódicos de instituições de ensino superior do Brasil e de Portugal. Proporcionam o acesso a vários documen-tos com texto completo na língua portuguesa.
Acesso pela Internet – site da Rede de Bibliotecas, ao lado da logo da Ebsco, com a seguinte informação: Período de avaliação: Base de Dados Fonte Acadêmica da Ebsco, estará disponível para avaliação até dia 30 de maio de 2010. Se for necessário utilize Usuário e senha.Usuário: s6339952 Senha: password
Aproveite para acessar também as Bases de Dados da Ebsco de Acesso Restrito à Comunidade Acadêmica que estão disponíveis no site da Unoeste (http://www.unoeste.br/biblioteca). Lembre-se: é possível acessar as bases estando em ou-tros locais, basta colocar o nº do R.A. e senha de acesso no site da Unoeste na Internet. São elas:
Medline with Full Text, é a mais abrangente fonte de pe-riódicos de medicina e áreas afins em texto completo do mundo, provendo artigos na íntegra de aproximadamen-te 1.200 periódicos indexados na base Medline. Possui mais de 1.400.000 artigos em texto completo retroativos a 1965.
Academic Search Premier, é multidisciplinar e fornece texto completo de cerca de 4.500 publicações, incluindo 3.700 revistas especializadas analisadas por especialis-tas. Os arquivos em PDF são datados de 1975 em diante e referências citadas são fornecidas para mais de 1.000 títulos. GreenFILE, é multidisciplinar e oferece ótimas informa-ções de pesquisa sobre o impacto humano no meio am-biente. A coleção de títulos é de interesse acadêmico, governamental e geral e inclui conteúdos sobre o aqueci-mento global, construções ecológicas, poluição, agricul-tura sustentável, energia renovável, reciclagem e mais. O banco de dados oferece resumos de aproximadamente 295 mil registros, bem como texto completo de mais de 4.600 registros.Magister Net, é um sistema de busca de conteúdo ju-rídico na internet. Traz a maior e mais qualificada base jurisprudencial, legislativa e doutrinária do país, com atu-alização diária. Essa base só pode ser acessada no Centro de Multimídia da Unidade de Informação 3 – Campus II.
Algumas obras adquiridas recentemente para Cursos da Faclepp
Do início do ano até agora já foram adquiridos vários títulos de livros para compor o acervo dos cursos da Fa-clepp, o que vem enriquecer ainda mais esses cursos. Observou-se com isso um aumento na participação dos alunos na Biblioteca. Para exemplificar, abaixo um ou dois títulos de cada curso:
LICENCIATURA EM PEDAGOGIAA Arte de Ler e Contar Histórias - Tahan, Malba
Biologia Educacional - Santos, Maria Ângela dos
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
Temas e Técnicas em Artes Plásticas - Martins,Miriam
Celeste Ferreira Dias
GEOGRAFIA
A Cartografia - Fernand Joly
A Sociedade Global - Ianni, Octavio
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO
A Vida dos Vertebrados - Pough, F. Harvey; Janis, Chris-
tine M.; Heiser, John B.
LETRAS
Triste Fim de Policarpo Quaresma (Texto Integral) - Bar-
reto, Lima
MATEMÁTICA
Curso de Desenho Geométrico - Giongo, A. R.
Física Experimental Básica na Universidade - Agostinho
Aurelio Campos, Elmo Salomao Alves, Nivaldo Lucio
Speziali
QUÍMICA
Química Analítica - Séamus Higson
Química: A Ciência Central - Brown, Theodore L.
bibliotecando
Jakeline de Queiroz OrtegaRegina Liberati SilingovschiBibliotecárias