Informativo Bioenergy_Outubro 2012
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Informativo Mensal | Outubro de 2012 | 2
A Bioenergy
Comprometida com a geração de energia limpa no Brasil de forma responsável e transparente, a Bioenergy apresenta seu boletim mensal sobre o desempenho de uma das mais destacadas fontes de enegia limpa brasileira.
Com informações atualizadas sobre a geração de energia em seus parques eólicos e também dados relevantes sobre o mercado de energia e suas tendências, este rela-tório é uma ferramenta de consulta para análise da evolução da matriz energética no país, contribuindo para as diretrizes de investimento no setor e na difusão de projetos de grande eficiência e baixo impacto na natureza.
Criada em 2002, a Bioenergy é uma das empresas pioneiras no desenvolvimento de pro-jetos de energia renovável no Brasil. Ao longo desses anos, já estruturou diversos projetos eólicos na região Nordeste, contratados conforme as diretrizes do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (PROINFA), nos leilões do mercado regulado (ACR) realizados pela ANEEL e também no mercado livre (ACL).
Dominando o ciclo de produção de energia, a empresa realiza um amplo trabalho de prospecção e identificação de áreas apropriadas para desenvolver e implantar seus projetos de geração de energia. Nessa linha, promove estudos, elabora proje-tos e implementa as tratativas para a obtenção do licenciamento ambiental junto aos órgãos competentes, possibilitando a comercialização, a implantação e a disponi-bilização da energia renovável no mercado. Cada fase do processo é tratada com empenho e eficiência para garantir o sucesso das operações.
Sempre em dia com os avanços da área energética, a Bioenergy responde aos desafios da sustentabilidade, segundo o conceito de que desenvolvimento e respei-to ao ecossistema devem caminhar lado a lado.
Nossa geraçãoAtualmente a Bioenergy possui dois empreendimentos em operação: EOL Aratuá 1 e EOL Miassaba 2. Ambos estão localizados no município de Guamaré no Rio Grande do Norte, cada um com capacidade instalada de 14,4 MW, composta por 9 aerogeradores modelo GE 1.6MW XLE.
Informativo Mensal | Outubro de 2012 | 3
PArques Bioenergy
Parque Aratuá 1A energia do parque eólico Aratuá 1 foi comercializada no ambiente regulado, no Leilão de Energia de Reserva de 2009 (LER 2009) e iniciou a operação comercial em 30 de Janeiro de 2012, conforme despacho nº 297 emitido em 30 de Janeiro de 2012 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Com obrigação contratual para 1 de Julho de 2012 este empreendimento teve o inicio de sua operação comercial antecipado em cinco meses.
O gráfico 1 mostra a evolução da curva de geração em compa-ração às certificações obtidas junto a INOVA e DNV, e a garantia física que foi estabelecida pela Portaria MME nº 16 emitida em 25 de Novembro de 2009 do Ministério de Minas e Energia. Após a entrada em operação comercial é possível observar a curva ascen-dente de acréscimo de geração, que ocorre em função de correção de pequenos problemas e ajustes pontuais que são normais e pre-visíveis até a estabilização operativa dos aerogeradores.
Este fato ocorreu durante o mês de Março, onde é possível ob-servar que a produção ultrapassa os valores estabelecidos nas cer-tificações e já no mês seguinte atinge o marco da Garantia Física.
O gráfico 2 apresenta comparativos relativo e absoluto das dife-renças entre a geração apurada e as certificações emitidas. Des-ta forma, é possível observar que a energia gerada acumulada de Fevereiro a Agosto de 2012 está 24% acima da certificação P50 emitida pela INOVA, e na condição mais conservadora, a geração está 63% acima do valor certificado em P95 pela DNV.
Além da entrada em operação antecipada e sem obrigação de entrega de energia em volume definido, é possível observar no grá-fico abaixo que a geração apurada está acima dos lotes comerciali-zados (Contratos CCEE). Mesmo com os percalços iniciais, a produ-ção total já superou o montante contratado em 2.624,12 MWh, o que equivalente a 110% do total do contrato para este mesmo período.
Em relação aos dados técnicos e operacionais destaca-se a dis-ponibilidade das máquinas, onde é possível observar que algumas máquinas, mesmo necessitando de ajustes pontuais, já completa-ram neste período 300 h em operação, acarretando a primeira ma-nutenção programada. Em função da disponibilidade apresentada, calcula-se que o projeto poderia gerar adicionalmente 893 MWh no mesmo período.
1. Curva apurada de geração X CertifiCações e garaNtia físiCa 2. Comparação relativa e absoluta | geração apurada X CertifiCações
3. geração apurada X lotes ComerCializados (CoNtrato CCee)
Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Garantia Física: portaria nº 16 emitida em 25 de Novembro de 2009 do Ministério de Minas e Energia (MME); Certificação Inova: Documento RT-001/BA1GE; Certificação DNV: Report nº EARP0161 Obs.: Sazonalizada pela certificação da Inova; Contrato CCEE: CER N 114/09
Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Garantia Física: portaria nº 16 emitida em 25 de Novembro de 2009 do Ministério de Minas e Energia (MME); Contrato CCEE: CER N 114/09
0
8.000
4.000
ener
gia
(mW
h)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul SetAgo Out Nov Dez
geração garantia Física Contrato CCee
0
8.000
4.000
ener
gia
(mW
h)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul SetAgo Out Nov Dez
geração garantia Física
inova - P50 inova - P90
DnV - P50 DnV - P95
Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Certificação Inova: Documento RT-001/BA1GE; Certificação DNV: Report nº EARP0161 Obs.: Sazonalizada pela certificação da Inova; Contrato CCEE: CER N 114/09
4. geração apurada X dispoNibilidade
Produção efetiva
Perda de Produção
Disp. Aratuá 1
Disp. ContratadaFontes: Geração: SINERCON SCDE; Perda de produção calculada
por aproximação em média de produção por hora.
0
35.000
17.500
50
100
75
ener
gia
(mW
h)
disp
onib
ilida
de (%
)
95,0%
90,2%
84%
92,7%
98,3% 97,8% 99,9%98%
89,5%
Jan
1.69
791
Fev
434
3.32
7
32.8
87
893
totalMai
4.17
2
Mar
3.90
2
98
Abr
4.40
6
270
Jun
5.01
5
Jul
5.01
5
Ago Set
6.34
0
5.72
4
16%
32%
29%
53%
34.5
83,7
0
29.7
94,0
0 4.78
9,71
26.1
77,1
7
8.40
6,54
26.8
28,5
7
7.75
5,14
22.5
95,2
6
11.9
88,4
40
35.000
17.500
ener
gia
(mW
h)
Inova - P50geração Inova - P90 DNV - P50 DNV - P95
Informativo Mensal | Outubro de 2012 | 4
PArques Bioenergy
Parque Miassaba 2A energia do parque eólico Miassaba 2 foi comercializada no
ambiente de mercado livre com a CEMIG (Companhia Energética do Estado de Minas Gerais), sendo o primeiro contrato de geração eólica comercializado neste ambiente. Este empreendimento teve início da operação comercial em 22 de Dezembro de 2012, con-forme despacho nº 4.543 de 21 de Dezembro de 2011 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O gráfico 1 mostra a evolução da curva de geração em com-paração às certificações obtidas junto a INOVA e DNV, e a garan-tia física que foi estabelecida pela portaria nº 1 emitida em 20 de Janeiro de 2012 pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Após a entrada em operação comercial é possível observar o montante elevado de geração já no inicio da operação e a oscilação da curva, que ocorreu devido a quantidade de aerogeradores que iniciaram a operação simultaneamente e da ocorrência e correções de peque-nos problemas e ajustes nos mesmos.
O gráfico 2 apresenta comparativos relativo e absoluto das diferenças entre a geração apurada e as certificações emitidas. Desta forma, é possível observar que a energia gerada acumulada de Janeiro a Agosto de 2012 está 25% acima da certificação P50 emitida pela INOVA, e na condição mais conservadora a geração está 94% acima do valor certificado em P95 pela DNV.
A geração de Miassaba atingiu 138,5% da garantia física, e 101% do contrato com a CEMIG.
Em relação aos dados operacionais e técnicos destaca-se: a disponibilidade das máquinas, onde é possível observar que al-gumas máquinas, mesmo necessitando de ajustes pontuais, já completaram neste período 300h em operação, acarretando a primeira manutenção programada. Em função da disponibilidade apresentada, calcula-se que o projeto poderia gerar adicionalmente 1.317 MWh no mesmo período.
0
8.000
4.000
ener
gia
(mW
h)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul SetAgo Out Nov Dez
geração garantia Física
inova - P50 inova - P90
DnV - P50 DnV - P95
1. Curva apurada de geração X CertifiCações e garaNtia físiCa
3. geração apurada X CoNtrato da Cemig
0
8.000
4.000
ener
gia
(mW
h)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul SetAgo Out Nov Dez
geração garantia Física Contrato CeMig
2. relação relativa e absoluta | geração apurada X CertifiCações
4. geração apurada X dispoNibilidade
Produção efetiva
Perda de Produção
Disp. Miassaba 2
Disp. Contratada
Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Garantia Física: portaria nº 1, de 20 de janeiro de 2012 emitida pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (DOU); Certificação Inova: Documento RT-002/MGE; Certificação DNV: Report nº EARP0161. Obs.: Sazonalizada pela certificação da Inova.
Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Perda de produção calculada por aproximação em média de produção por hora.
Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Garantia Física: portaria nº 1, de 20 de janeiro de 2012 emitida pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (DOU)
0
50.000
25.000
50
100
75
ener
gia
(mW
h)
disp
onib
ilida
de (%
)
98,8% 97,4%
95,4%
98,1%
95,0%
96%
85,4%
90,2% 89,6%87,5%
Jun
4.61
0
Ago Set
6.32
4
5.95
7
Jul
5.70
7
Jan
5.41
2
Fev
452
4.01
7
Mar
215
4.07
2
Mai
4.86
6
293
1.317
45.1
12
totalAbr
357
4.14
7
Fontes: Geração: SINERCON SCDE; Certificação Inova: Documento RT-002/MGE; Certificação DNV:Report No EARP0161 Obs.: Sazonalizada pela certificação da Inova.
0
45.000
22.500
ener
gia
(mW
h)
Inova - P50geração Inova - P90 DNV - P50 DNV - P95
45.1
12,1
1
38.4
68,0
0
33.6
68,7
8
29.8
32,4
5
24.7
54,9
1
82%
20.3
57,5
2
51%
15.2
79,6
5
34%
11.4
43,3
2
17%
6.64
4,11
Informativo Mensal | Outubro de 2012 | 5
*SIN - Sistema Interligado Nacional
sisteMA interligADo nACionAl
geração de energia eólica x HidráulicaNo cenário nacional, a energia elétrica proveniente de fonte eólica tem apresentado crescimento constante. De acordo com os dados do ONS (Operador Nacional do Sistema), esta fonte gerou 3.021 MW mé-dios no acumulado de Janeiro a Setembro de 2012, propiciando um crescimento de 107% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Neste mesmo cenário a energia gerada por fontes hidráulicas apresenta-se estável, sem crescimento acumulado de Janeiro a Setembro de 2012 em relação ao mesmo período do ano ante-rior.
De forma geral, a matriz energética nacional é de predominância hidráulica, por ser a de maior vocação natural e a de maior longevida-de operativa, o que a diferencia das demais fontes por ter maior ca-pacidade em potencia instalada e proporcionalmente a energia ge-rada é bem superior à de fonte eólica. Contudo, a energia eólica tem ganhado espaço e vem evoluindo gradativamente na matriz ener-gética, principalmente na região Nordeste, onde este crescimento é mais acentuado. No acumulado de Janeiro a Setembro de 2012 a fonte eólica representou 4% da matriz do Nordeste, um acrescido de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior e 6% da ge-ração total de Setembro, um crescimento de 2 pontos percentuais.
20122011
6.242
96%
240
4%
5.511
94%
344
6%
Setembro Setembro
69.227
98%
1.722
2%
54.885
96%
2.152
4%
Acumulado Acumulado
3. Comparativo eNtre geração de eNergia proveNieNtes de foNtes eóliCas e hidráuliCas* | região Nordeste
Fonte: Operador Nacional do Sisitema, em http://www.ons.com.br/historico/geracao_energia_out.aspx?area=# geração eólica ne geração Hidráulica ne
Fonte: Operador Nacional do Sisitema, em http://www.ons.com.br/historico/geracao_energia_out.aspx?area=#
1. geração de eNergia proveNieNte de foNtes eóliCas*
2011
2012
0
2.800
1.400
volu
me
de e
nerg
ia (m
W m
ed)
+107%
Acumulado
1.46
2
3.02
1
+44,8%
Setembro
340 49
3
Fonte: Operador Nacional do Sisitema, em http://www.ons.com.br/historico/geracao_energia_out.aspx?area=#
2. geração de eNergia proveNieNte de foNtes hidráuliCas*
2011
2012
0
450.000
225.000
volu
me
de e
nerg
ia (m
W m
ed)
0%
Acumulado
463.
671
464.
435
-8%
Setembro
51.8
29
47.8
64
Informativo Mensal | Outubro de 2012 | 6
ProJeÇÃo
Crescimento da Demanda no sistemaA carga no Sistema Interligado Nacional apresentou em Setembro de 2012 crescimento de 3,5% em relação a Setembro de 2011. No acumu-lado dos últimos doze meses a variação foi de 3,6%, conforme tabela abaixo.
Apesar das incertezas no cenário internacional e, consequente, seu
reflexo na dinâmica do setor industrial nacional, a carga no sistema continua crescente. Esta variação pode ser atribuída ao aumento da utilização de energia elétrica nos setores residencial e comercial. Além disso, o consumo aponta tendência de aumento, especialmente quan-do relacionado ao nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) da indústria, atingindo 84% em Agosto contra 83,7% de Julho, acima da média dos últimos cinco anos.
Destaca-se o aumento do consumo de energia na região Nordeste, resultante da atividade econômica daquela região, suportado também por bom desempenho do consumo comercial e resi-dencial. Neste as-pecto, o aumento real de renda e a facilidade de crédito verificada nos últimos doze meses é um dos fatores positivos para esse crescimento.
Na região Sul, a variação pode ser justificada pelas elevadas tempe-raturas neste período e pelo bom desempenho econômico da agroin-dústria. A região Norte apontou decrescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, justificado pela redução nos consumidores eletro-intensivos, principalmente do setor metalúrgico.
Por outro lado remetendo-nos a um futuro provável verifica-se na figura abaixo a projeção da EPE – Empresa de Pesquisa Ener-gética, órgão do Ministério de Minas e Energia, para a demanda de energia por classe de consumo:
Fonte: EPE – Projeção de Demanda de Energia Elétrica para os próximos 10 anos (2012 a 2021), de dezembro de 2011.
A estrutura de consumo de energia elétrica não se altera signifi-cativamente ao longo de 20 anos (2000 – 2011 – 2021). Verifica-se a manutenção da importância da classe industrial, bem como peque-nas variações nas outras classes (residencial, comercial e outros), o que torna de extrema relevância a discussão a ser coordenada pelo MME, que objetiva Medida Provisória ou Projeto de Lei, desoneran-do para o consumidor final o preço da energia elétrica, através da redução dos encargos setoriais e impostos incidentes.
Tal discussão é esperada com ansiedade pelo setor produtivo, nota-damente o industrial de base, para a manutenção de sua competitivi-dade vis-à-vis as novas realidades comerciais e de mercado mundial.
Entretanto não é suficiente somente a redução do preço da ener-gia, que deve vir aliada na agenda deste setor a fatores tais como: inovação, educação, eficiência e pratica de margens razoáveis.
evolução da Carga
subsistemas
mW médio variação (%)
set/12*set 12/set 11
set 12/ago 12
acumulado 12 meses*
SIN 60.462 3,5 1,1 3,6
SE/CO 37.360 3,1 1,4 2,8
Sul 9.844 3,8 -2,5 4,3
Nordeste 9.076 6,3 3,8 6,3
Norte 4.183 0,2 2,1 2,7
* Crescimento acumulado (out/11-set/12)/(out/10-set/11)
Fonte: ONS – Operador Nacional do Sistema – Boletim de Carga Mensal Setembro 2012.
outros 14,6%
residencial 27,2%
2000 2011
2021
industrial 42,7%
Comercial 15,5%
outros 14,2%
residencial 26,0%
industrial 42,7%
Comercial 17,1%
outros 13,3%
residencial 26,5%
industrial 40,6%
Comercial 19,6%
São Paulo - SP Av. Magalhães de Castro, 4800
Cidade Jardim Corporate Center Torre 1 Ed. Capital Building • 23o andar
CEP 05502-001 Tel. +55 11 3094.0950
São Luís - MA Av. Coronel Colares Moreira, 7 • Sala 1102-C
Centro Empresarial Vinicius de Morais • Calhau CEP 67075-440
Paulino Neves - MA Av. Rio Novo, 47
Centro CEP 65585-000
Tel. +55 98 3487.1310
Natal - RN Rua Trairi, 722 • Edifício Trairi • Sala 1
Bairro Petrópolis CEP 59020-150
Tel. +55 84 3201.3773
Guamaré - RN Fazenda Aratuá s/n
CEP 59598-000
www.bioenergy.com.br