Informativo 1277

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www.bancariosdf.com.br Brasília, 4 de outubro de 2010 Ano 16 - Número 1.277 Nova assembleia organizativa hoje, às 17h, no SBS. Adesão cresce O s bancários de Brasília continuam firmes e for- tes na paralisação na- cional da categoria, que entra hoje na segunda semana pres- sionando os bancos a apresentarem uma contraproposta que atenda as reivindicações dos trabalhadores. Crescente desde o início em todo o país, o movimento no Distrito Federal registrou na sexta-feira (1º) aumento de adesão superior a 20% em relação ao segundo dia. “Entramos na segunda semana da greve com força total. Os bancá- rios que ainda não aderiram ao mo- vimento devem se juntar aos que já estão parados para que nossa parali- sação se fortaleça ainda mais. É hora de mostrar por que somos uma das categorias mais organizadas do país”, afirma Rodrigo Britto, presidente do Sindicato, ao convocar todos a inten- sificar ainda mais a paralisação. Na sexta-feira, a greve no DF cresceu substancialmente nos ban- cos privados. E no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal ga- nhou novas adesões tanto nas agên- cias espalhadas pelo Plano Piloto e regiões administrativas quanto nos edifícios administrativos. “Os únicos responsáveis pela greve são os banqueiros, que se limitaram a oferecer 4,29% de reajuste, índice que repõe apenas a inflação do período, sem qual- quer ganho real para a categoria bancária, além de rejeitarem as demais reivindicações sobre saúde, emprego e segurança. É inadmis- sível que um sistema tão rentável quanto o financeiro mantenha uma postura tão intransigente”, critica Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcio- nários do Banco do Brasil e diretor do Sindicato. Greve chega ainda maior à segunda semana

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Page 1: Informativo 1277

www.bancariosdf.com.br Brasília, 4 de outubro de 2010 Ano 16 - Número 1.277

Nova assembleia organizativa hoje, às 17h, no SBS.

Adesão cresce

Os bancários de Brasília continuam firmes e for-tes na paralisação na-cional da categoria, que

entra hoje na segunda semana pres-sionando os bancos a apresentarem uma contraproposta que atenda as reivindicações dos trabalhadores. Crescente desde o início em todo o país, o movimento no Distrito Federal registrou na sexta-feira (1º) aumento de adesão superior a 20%

em relação ao segundo dia. “Entramos na segunda semana

da greve com força total. Os bancá-rios que ainda não aderiram ao mo-vimento devem se juntar aos que já estão parados para que nossa parali-sação se fortaleça ainda mais. É hora de mostrar por que somos uma das categorias mais organizadas do país”, afirma Rodrigo Britto, presidente do Sindicato, ao convocar todos a inten-sificar ainda mais a paralisação.

Na sexta-feira, a greve no DF cresceu substancialmente nos ban-cos privados. E no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal ga-nhou novas adesões tanto nas agên-cias espalhadas pelo Plano Piloto e regiões administrativas quanto nos edifícios administrativos.

“Os únicos responsáveis pela greve são os banqueiros, que se limitaram a oferecer 4,29% de reajuste, índice que repõe apenas

a inflação do período, sem qual-quer ganho real para a categoria bancária, além de rejeitarem as demais reivindicações sobre saúde, emprego e segurança. É inadmis-sível que um sistema tão rentável quanto o financeiro mantenha uma postura tão intransigente”, critica Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcio-nários do Banco do Brasil e diretor do Sindicato.

Greve chega ainda maior à segunda semana

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2 Sindicato dos Bancários de Brasília

Bancários do BB só saem da greve com avanços na mesa específica

Além das cláusulas que estão sendo ne-gociadas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os bancários do Banco do Brasil estão em greve nacio-

nal por tempo indeterminado para ver atendi-das suas reivindicações específicas. Quanto mais forte a paralisação, maiores são as chances de avançar nas conquistas. Portanto, é de suma im-portância a adesão de todos para o sucesso da luta da categoria. Participe dos comitês de escla-recimento e fortaleça a greve.

As principais reivindicações do BB:

n Aumento do piso do PCS.n Jornada de 6 horas para todos os cargos

técnicos, sem redução de salários.n Fim dos descomissionamentos com base

em uma única avaliação de desempenho, transferindo-se essa alçada exclusivamente para a Gepes.

n Fim da Lateralidade e dos desvios de função, com a volta das substituições para todos os cargos.

n Crescimento horizontal nas comissões do PCC, com incorporação anual das gratificações de função.

n Ampliação do número de caixas em todas as agências e efetivação dos substitutos.

n Fim das metas abusivas, das cobranças individuais e dos rankings de produtividade.

n Garantia da comissão e dos benefícios para os afastados por licença-saúde, para todo o

período de afastamento.

n Eleição de representante dos funcionários para o Conselho de Administração.

n Indenização da Gratificação Variável para os ex-funcionários do banco Nossa Caixa e desmembramento das verbas salariais incluídas no VCPi de todos os egressos de bancos incorporados.

n Vincular a Ouvidoria interna ao Conselho de Administração, de forma a fortalecer sua posição no combate ao assédio moral dentro do banco.

n Concessão da licença-prêmio, completandoo processo de isonomia dos funcionários.

n Fim da terceirização do serviço bancário.

n Fim do correspondente bancário.

n A Constituição e a Lei de Greve garantem o direito à greve.

n A greve é de todos, mas é importante que cada bancário faça a sua parte para a categoria alcançar seus objetivos.

n Denuncie ao Sindicato o assédio moral e a coação dos bancos para furar a greve ou trabalhar

em outro site ou por acesso remoto.

n Se você for convidado para trabalhar durante a paralisação, não aceite. É contra a lei de greve. Grave o registro da mensagem de celular, com hora e data e encaminhe ao Sindicato.

n Trabalhar em casa durante a greve, além de desrespeitar e enfraquecer a luta dos seus colegas, pode trazer

problemas jurídicos, uma vez que isso não está previsto no contrato de trabalho.

n Os bancos vão tentar confundir a categoria. Acredite apenas nas informações divulgadas pelo Sindicato.

n Caso a polícia ou oficial de Justiça apareça, permaneça na agência sem fazer o confronto. Exija a identificação O

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34 de outubro de 2010

Greve se intensifica na Caixa

do oficial de Justiça, leia o ofício na íntegra, anote dados e comunique o coordenador e o Sindicato imediatamente.

n Convença os colegas bancários sobre a importância da greve e da unidade da categoria. Convença-os a participar das manifestações em agências de outros bancos.

n Informe os clientes dos motivos da greve, da exploração e desrespeito dos bancos com clientes e população. Procure ajudar a clientela.

n Permaneça no comitê de esclarecimento pelo menos até as 16 horas.

n Vá às atividades, reuniões e assembleias convocadas pelo

Sindicato. Elas são importantes para debater e fortalecer a estratégia de mobilização para pressionar os banqueiros.

n Tenha sempre em mãos os telefones do Sindicato: 3262-9090 (geral) ou 3262-9004, 3262-9018, 3262-9030 e 3262-9008 (Secretaria Geral).

A greve dos bancários ganha força tam-bém na Caixa. Nesta quinta-feira (30), houve um aumento significativo no nú-mero de agências paralisadas do banco.

Mais da metade das unidades estão fechadas e a adesão da categoria cresce a cada dia, tanto nas agências quanto nos prédios.

“Apesar da mobilização dos bancários, a Cai-xa permanece intransigente, insistindo em não negociar com os bancários. Temos uma extensa pauta específica, com muitos assuntos de grande importância. Entendemos que só será possível dobrar a direção da Caixa com o empenho de to-das e todos”, afirma Antonio Abdan, empregado da Caixa e diretor do Sindicato.

A Caixa insiste em práticas antissindicais, pressionando os empregados que estão no mo-vimento de greve para que voltem ao trabalho e tentando impedir o funcionamento dos comitês de esclarecimento. “Os empregados que estive-rem sofrendo qualquer tipo de pressão por causa

da greve devem procurar o Sindicato, pois o nos-so movimento é legítimo e nós não iremos aceitar qualquer tipo de pressão”, afirma Wandeir Seve-ro, empregado da Caixa e secretário de Forma-ção do Sindicato.

“A participação ativa de todos os bancários é de extrema importância, uma vez que cada um de nós é responsável pelos resultados obtidos pelo nosso movimento. Faço, ainda, um chamado aos empregados novos à greve, que têm seus prin-cipais benefícios conquistados através da luta”, afirma Fabiana Proscholdt, empregada da Caixa e secretária de Saúde do Sindicato.

As principais reivindicações da Caixa:n Aperfeiçoamento do PFG.n Realização imediata da promoção

por mérito referente a 2009.

n Reconhecimento, por parte da Caixa, do CTVA como verba salarial para fins de aporte à Funcef.

n Não a qualquer forma de discriminação aos colegas que permanecem no REG/REPLAN não saldado.

n Extensão do auxílio-alimentação e cesta-alimentação a todos os aposentados e pensionistas.

n Implantação do Plano Saúde Família.n Proibição de criação de correspondentes

bancários onde existam agências bancárias.n Contratação imediata de mais

empregados, atingindo-se o número mínimo de 100 mil.

n Adoção da jornada de 6 horas para todos os empregados.

n Igualdade de conquistas entrenovos e antigos.

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44 de outubro de 2010

se alastraGreve

por todo o DF

Presidente Rodrigo Lopes Britto ([email protected]) Secretária de Imprensa Rosane Alaby Conselho Editorial Alexandre Severo (Caixa), Antonio Eustáquio (BRB), Rafael Zanon (BB) e Rosane Alaby (Bancos Privados)Jornalista responsável e edição Renato Alves Editor assistente Rodrigo Couto Redação Thaís Rohrer, André Shalders ePricilla Beine (estagiária) Editor de Arte Valdo Virgo Diagramação Marcos Alves Webmaster Elton Valadas Cinegrafista Ricardo Oliveira Fotografia Agnaldo Azevedo e Augusto Coelho Sede SHCS EQ 314/315 - Bloco A - Asa Sul - Brasília (DF) - CEP 70383-400 Telefones (61) 3262-9090 (61) 3346-2210 (imprensa) Fax (61) 3346-8822 Endereço eletrônico www.bancariosdf.com.br e-mail [email protected] 10.000 exemplares Distribuição gratuita Todas as opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade da diretoria do SEEB-DFSindicato dos Bancários de Brasília