Industrialização e Imperialismo

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Industrialização e Imperialismo: o mundo a caminho da Primeira Guerra. História Contemporânea | Prof. Eduardo Miranda | 8ª série

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Industrialização e Imperialismo:

o mundo a caminho da Primeira Guerra.

História Contemporânea | Prof. Eduardo Miranda | 8ª série

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Introdução

Os avanços tecnológicos da Primeira Revolução

Industrial ficaram quase que exclusivamente

restritos à Inglaterra. Porém, em fins do século

XIX, os demais países europeus também se

lançaram ao desenvolvimento industrial. A disputa

por poder e riqueza levaram as nações europeias

a uma corrida por novos territórios onde pudessem

obter tudo o que necessitavam. Nascia o

capitalismo monopolista e se tornava cada vez

mais evidente as diferenças entre países ricos e

pobres. A luta foi tão intensa que, em meados do

século XX, o mundo conheceu uma guerra sem

precedentes na história.

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Segunda Revolução Industrial

Desenvolvimento nos meios de

transportesMenor intervenção do Estado na

economia

Descoberta de novas fontes de energia

A descoberta do aço

Desenvolvimento da indústria química

Expansão industrial a outros países

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Segunda Revolução Industrial

Matéria-prima

Mão de obra barata

Mercado consumidor

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Trabalho industrial, exploração e revolta

As condições operárias eram as piores

possíveis: altas jornadas de trabalho; exploração

do trabalho infantil; mão de obra feminina com

desigualdade salarial; baixíssimos salários;

inexistência dos direitos trabalhistas.

Operários trabalhando em

condições insalubres na

Europa do século XIX.

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Muitas vezes os operários reagiam à

exploração nas indústrias;

Denúncias e greves passaram a ser

comuns;

Na Inglaterra, em 1847, foi aprovada a lei

que reduzia o trabalho de mulheres e

crianças a 10 horas diárias;

No mesmo país, foi garantida à população

carente albergues, asilos e orfanatos na

chamada Lei dos Pobres.

Trabalho industrial, exploração e revolta

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As

mulheres, durante a

Revolução

Industrial, começara

m um movimento

organizado onde

denunciavam a

exploração

trabalhista e lutavam

por seus

direitos, sobretudo a

igualdade entre os

sexos.

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"Uma moça típica da classe média do período erabem educada, tocava piano e cantava. Algumascostumavam escrever poemas e pintar. O erotismoraramente fazia parte do universo de um moçadessa época e dessa condição social, ou pelomenos era raramente confessado. Elas faziamlongos passeios românticos e mantinham diálogoscom seus pretendentes, mas tudo muitocomedido. Essas moças costumavam manterdiários, onde encontramos confissões de seusdesejos e até de suas preocupações quanto aocorpo, com declarações sobre a indesejada perdade peso. A magreza não era bem vista na épocadevido a associação da mesma com atuberculose, doença comum do período."

A moça de elite: educação e

romantismo para quem não trabalhava...

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Aumento populacional e movimento

migratório

As novas técnicas agrícolas, surgidas com o

desenvolvimento industrial, garantiram maior

produção de alimento;

Também houve avanço nos campos da medicina

e da higiene, reduzindo as mortes por doenças

contagiosas;

O crescimento das cidades se tornou um

atrativo à população desempregada ou que vivia

em condições precárias no campo.

Aumento populacional

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Assim como era necessário aumentar a

mão de obra e o mercado consumidor e

conquistar mais matérias-prima, também

era uma necessidade ter mais espaço,

mais comida para uma população que só

aumentava.

Os locais encontrados pelos países

europeus para suprir essas necessidades

foram os continentes africano e asiático.

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Colocar África e Ásiana área de expansãodo capitalismosignificava, para asnações europeias,novas oportunidadesde investimento doslucros obtidos egarantia de suprimentode petróleo, ferro ecobre para suasindústrias.

Por que África e Ásia?

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Por outro lado, especialmente na

África, foram descobertos diamantes, ouro

e cobre;

Na Ásia, as especiarias, como o

ópio, eram muito valorizadas no mercado

europeus.

Por que África e Ásia?

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A partilha da África

A partilha da África começou quando o rei

belga, Leopoldo II, conseguiu um grande domínio no

Congo. Sob o pretexto de desenvolver a região, ele

explorava os recursos naturais em favor da

industrialização de seu país.

Essa atitude do rei belga levou outras nações

africanas a querer ter para si domínios naquele

continente.

A Conferência de Berlim (1884-85) selou a partilha

da África entre os países interessados.

A rivalidade entre os países europeus levou à

intensa exploração dos africanos que, mesmo

tentando lutar, não tinham como competir com a

superioridade bélica dos europeus.

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Inglaterra e França saíram na frente ao dominar

rotas importantes de comércio no Oriente.

Na Índia, que tentou se revoltar contra os ingleses, o

tecido e o ópio foram artigos que ajudaram a

enriquecer a Grã-Bretanha.

Após dominar a Índia, chegaram à

China, contrabandeando ópio. O império chinês

reagiu e a Inglaterra revisou com a chamada Guerra

do Ópio (1840-1842).

Nesta guerra, a China perde o o controle de Hong

Kong para os ingleses.

A dominação na Ásia

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À guisa de conclusão

A Revolução Industrial do século XIX garantiuinúmeros inventos que ora melhoraram orapioraram a vida das pessoas comuns. O avançonos meios de transportes deixaram o mundomenor; na medicina, mais vidas puderam sersalvas; na agricultura, mais alimento para umapopulação que crescia; na cultura, a magia dafotografia e do cinema... Mas tudo a um altopreço: o da desigualdade, pois nem todostinham acesso aos benefícios daindustrialização. Milhares de pessoas eramexploradas e viviam na miséria. Paracompletar, armas e armas eram produzidas atéchegar o momento de testá-las em nome dopoder, o que simplesmente agravou a misériaseparando ainda mais as pessoas.

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REFERÊNCIAS:

Sites:

www.planetaeducacao.com.br www.nossahistoria.com.br

Obras:

CAMPOS, Flávio; MIRANDA, Renan Garcia. A Escrita daHistória. São Paulo: Escala Educacional, 2005.

SENISE, Elaine e Maria Helena. História Fundamental 9. SãoPaulo: Atual, 2011.