Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]
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O indivíduo e a organização
Curso AdministraçãoDisciplina Comportamento Organizacional
Professora: Rozeli Dutra
![Page 2: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/2.jpg)
O comportamento do indivíduo
por experiências esua personalidade
é moldado
Robbins, 1999
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Variáveis do nível individual
Características biográficas
Per sonalidAde
Habilidade Aprendizagem
Efeitos no desempenho e satisfação do empregado?
Robbins, 1999
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VARIÁVEIVARIÁVEISS DO NÍVEL INDIVIDUAL DO NÍVEL INDIVIDUAL
IdadeSexo Estado civil Tempo de serviço
CARACTERÍSTICAS BIOGRÁFICAS
HABILIDADES
Intelectuais Físicas
Robbins, 1999
![Page 5: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/5.jpg)
PERSONALIDADE
Mais do que partes da
pessoa. Vê alguns todos agregados,
maiores que a soma das
partes.
Soma total de maneiras
pelas quais um indivíduo
reage e interage com
os outros.
Fatores determinantesFatores determinantes
Hereditários Ambientais Situação
VARIÁVEIVARIÁVEISS DO NÍVEL INDIVIDUAL (cont.) DO NÍVEL INDIVIDUAL (cont.)
![Page 6: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/6.jpg)
A mudança deve ser
relativamente permanente.
Mudanças boas ou ruins
para a organização.
Comportamentos favoráveis
ou não.
Necessidade de mudar o
comportamento do indivíduo.
Não só processo de pensamento e
atitude.
VARIÁVEIVARIÁVEISS DO NÍVEL INDIVIDUAL (cont.) DO NÍVEL INDIVIDUAL (cont.)
APRENDIZAGEM ENVOLVE MUDANÇAS
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Relações de grupos e intergrupos
Schein, 1968
A organização por si gera forças no sentido da formação de grupos.
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O tamanho do grupo é limitado pelas
possibilidades de interação e mútua
consciencialização.
A força básica que leva à
formação de grupo surge fora do processo da
organização.
Schein, 1968
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Formais Permanentes Temporários
InformaisHorizontal
VerticalMisto
Tipos de grupos nas organizaçõesSchein, 1968
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FUNÇÕES DOS GRUPOS
Formais
da Organização
Variáveis que afetam a interação nos grupos
Psicológicas do
indivíduo
Funções múltiplas ou mistas
Fatores do ambienteFatores de
agrupamentoFatores dinâmicos
Schein, 1968
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ConfiançaRapidez
Criatividade
Mais
efici
ente
sozin
ho do q
ue
sem
a co
nfiança
mútu
a no g
rupo
Grupo ou o indívíduo?
Schein, 1968
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Schein, 1968 Problemas intergrupos nas organizações
Como torná-los eficazes na realizacãode seus objetivos e das necessidades deSeus membros?Como aumentar a produtividade sem Destruir a coordenação e relação entre estes?
Como estabelecer relações intergrupos altamente produtivas e de colaboração
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O seu comportamento afeta a estrutura e o funcionamento
da organização
Elas são a organização
Não apenas trabalham na organização
Tipo especial de recursos para que os objetivos sejam alcançados
PUGH, 2004As pessoas na organização
Influenciam os objetivos
organizacionais
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PUGH, 2004
Cientistas sociais
As pessoas na organização
ESTUDAR
Impacto
na organização
COMPORTAMENTO
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Influenciado por
McGregor.Edgar H. Schein
Comportamento organizacional, em especial a motivacão humana,
as dinâmicas de carreiras e acultura organizacional
Análise da motivação origina-se da investigação dos pressupostos
subjacentes que os gerentes fazem sobre as pessoas que eles gerenciam
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Elton Mayo(1880-1949)
Movimento das relações humanas
Importância de grupo em afetar o comportamento dos indivíduos no
trabalho
Deduziu daí o que os
gerentes deveriam fazer.
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Instituto Tavistock
Eric Trist(1909-1993)
Conduziu com outros colegas um programacombinado de investigações e consultoria
sobre grupos de funcionamento organizacional
O trabalho por grupos não é um sistema técnico nem um sistema
social, mas um subsistema sociotécnico interdependente.
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Frederick Herzberg
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
Até que ponto as organizações
mostravam-se apropriadas para
satisfazer as necessidades das
pessoas e lhes
prorporcionar
felicidade?
Satisfação e insatisfação no trabalho não são opostos
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ARGYRIS, 1975 A Personalidade Humana
Como se deve começar a analisar a conduta humana em organizações?
O que acontece quando o indivíduo interage com os aspectos
organizacionais?
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As partes da personalidade sustentam o todo e o todo
sustenta as partes.
ARGYRIS, 1975 A Personalidade Humana
PERSONALIDADE: diferente da totalidade
das partes.É uma organização das
partes.
As partes se alimentam
mutuamente
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A organização da personalidade evidencia um equilíbrio externo e interno
ARGYRIS, 1975 A Personalidade Humana
Equilíbrio
Pessoas ajustadas
Felicidade: Ajustamento ou adaptação?
Pessoas adaptadas
Pessoas integradas
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A Personalidade HumanaARGYRIS, 1975
A personalidade possui aptidões
A maioria das aptidões são aprendidas e desenvolvidas.
Ex. Liderança
Aptidões: operam entre as necessidades e o meio ambiente
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A Personalidade HumanaARGYRIS, 1975
A organização da personalidade é conceituada como individualidade
Os mecanismos de defesa preservam a individualidade
contra qualquer ameaça.
Sensações de ameaças mais frequentes: ansiedade,
conflito, frustação e fracasso.
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A Personalidade HumanaARGYRIS, 1975
Alguns mecanismos de defesa
Agressão Culpa
Conversão
Negação
InibiçãoIdentificação
Vacilacão
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A Personalidade HumanaARGYRIS, 1975
Não podemos compreender a nós mesmos, a menos que
compreendamos os outros, e não podemos compreender os
outros, a menos que nos compreendamos a nós mesmos.
![Page 26: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/26.jpg)
A Personalidade HumanaARGYRIS, 1975
O homem, no seu comportamento para a satisfação de suas
necessidades e consecução de seus objetivos, é, até certo ponto,
“como todos os outros homens, como algum outro homem,
como nenhum outro homem”.
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Chanlat, 1992 O indivíduo na organização
... É possível ser
feliz aqui…
COMPORTAMENTO HUMANO
Desenvolvimento da melhor compreensão do comportamento humano
que utiliza este saber
para tornar as pessoas
mais produtivas e satisfeitas
![Page 28: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/28.jpg)
O indivíduo na organizaçãoChanlat, 1992
“A obsessão pela eficácia, pelo desempenho, pela produtividade rendimento a curto prazo que encontramos até hoje nas nossas organizações e na sociedade levou a maioria dos pesquisadores a concentrar seus interesses nestas questões e a reduzir seus esforços a simples técnicas de controle.” (Alvesso, 1987;Desmarez,1986;Dufour e Chanlat, 1985;Rose, 1988;Villete, 1988)
Pesquisadores contestam esta
concepção instrumental, adaptativa e
manipulativa do ser humano
O que querem de mim
aqui?
![Page 29: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/29.jpg)
Organização: lugar de
sofrimento, violência física e
psicológica, tédio…
Formação do Administrador
Especialização Rigidez
Chanlat, 1992 O indivíduo na organização
Quantitativismo
Inaptidão para Comunicar, interagir…
![Page 30: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/30.jpg)
Um ser
Ser humano
GE
NÉ
RIC
O
SIN
GU
LA
R
Formato inteiro da
humanidade
Existência singular do indivíduo
Chanlat, 1992 O indivíduo na organização
Dupla dependência
![Page 31: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/31.jpg)
Um ser
Ser humano
RE
FL
EX
IVO
Subjetividade em ação
Reflexão que sustenta
o mundo vivenciado de forma concreta
Chanlat, 1992 O indivíduo na organização
Universo organizacional
AT
IVO
![Page 32: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/32.jpg)
O indivíduo na organizaçãoChanlat, 1992
O ser humano, um ser de palavra
Facilidade de expressar em palavras a realidade interior e exterior
Ponto chave para sua compreensão
![Page 33: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/33.jpg)
O indivíduo na organizaçãoChanlat, 1992
O ser humano, um ser de desejo e pulsão
Através das relação com o outro que ele se constitui, se reconhece, sente prazer
e sofrimentos
Não pode reduzir-se a um organismo submetido a um bombardeios de
estímulos
![Page 34: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/34.jpg)
O indivíduo na organizaçãoChanlat, 1992
O ser humano, um ser de simbólico
Mundo dos signos, metáforas, emblemas, símbolos, mitos e alegorias
O ser humano, um ser de simbólico
Organização:lugar propícioà emergência do simbólico
![Page 35: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/35.jpg)
O indivíduo na organizaçãoChanlat, 1992
O ser humano, um ser de simbólico
O ser humano, um ser de espaço temporal
Fontes de enraizamento, onde o indíviduo investe e reafirma sua identidade pessoal e coletiva
É originário de um determinado lugar, desenvolveu-se em um meio, uma
ocupação uma determinada posição profissional
![Page 36: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/36.jpg)
Teoria antropológica das OrganizaçõesTeoria antropológica das Organizações
DO INDÍVIDUO
DA INTERAÇÃO
NÍVEIS
MUNDIAL
DA ORGANIZAÇÃ
O
Estudo do fator humano nas organizaçõesEstudo do fator humano nas organizações
DA SOCIEDADE
MUNDIAL
![Page 37: Indivãduo e a_organizaã§ã£o[1]](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022062418/5570a7bbd8b42a5d288b4e13/html5/thumbnails/37.jpg)
Referência:
•Robbins, Stephen P. Comportamento organizacional. Rio de Janeiro: LTC, 1999, Cap.2.
•Schein, Edgar H. A psicologia na Organização. Lisboa: Livraria Clássica Editora A. M. Teixeira & C.A.(Filhos), LDA, 1968. Cap.5.
•ARGIRYS, Chris. Personalidade e organização. Rio de Janeiro: Renes, 1975, Cap. 2 e 4.
•CHANLAT, Jean – François(Coordenador). O indivíduo na Organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1992,v.1,p21 a 45.
•HANDY, Charles B. Como compreender as organizações. Rio de Janeirö:Zahar Editores, 1976. Cap.6.
•PUGH, Derek S.,HICKSON, David J. Os Teóricos das Organizações. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. Cap 5.