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e ditorial
Notícias WEG Nov. - Dez. 1999 WEG em Revista Nov. - Dez. 1999
expediente
índice
Décio da SilvaDiretor-presidente executivo
Weg em Revista é uma publicação da Weg. Av. Pref. Waldemar Grubba, 3300, caixa postal 420,telefone (47) 372-4000, CEP 89256-900, Jaraguá do Sul - SC. Home page: www.weg.com.br.Linha direta: [email protected]. Conselho Editorial: Walter Janssen Neto (diretor),Paulo Donizeti (editor), Caio Mandolesi (jornalista responsável), Edson Ewald. Edição eprodução: EDM Logos Comunicação. Tiragem: 10.000.
Notícias Weg faz 30anos e evolui 4
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ND as primeiras batidas no tronco oco
de uma árvore, há milhares deanos quando a humanidade alvo-recia, às mensagens instantâneas
ao redor do planeta, via Internet, a comuni-cação se caracteriza por um processo contí-nuo de evolução. E nada indica que este pro-cesso esteja chegando a algum tipo de limite.Notáveis avanços tecnológicos apontam paraum desenvolvimento ainda mais acelerado dos
meios de comunicação. Fibras óticas,chips extremamente miniaturizados, sa-télites, redes digitais e outros recursostornam-se cada vez mais sofisticados, vi-
abilizando o encurtamento de distâncias e o acesso a meiospoderosíssimos para levar a comunicação mais longe, em me-nos tempo. Telefonia e informática, por exemplo, já são ter-mos indissociáveis, e evoluem paralelamente.
Os veículos de comunicação também fazem parte do pro-cesso de evolução. Os avanços, neste caso, não são apenastécnicos, mas conceituais. Jornal, revista, rádio e televisão seadaptam, buscando socializar a comunicação e oferecer in-formação em linguagem moderna. O lançamento desta publi-cação, Weg em Revista, é um nítido exemplo de como a comu-nicação evolui. Trinta anos depois de chegar, pela primeiravez, às mãos de colaboradores, clientes e representantes devendas, o jornal Notícias Weg muda de roupagem, adaptando-se às tendências modernas de comunicação, e se transformaem revista.
Não há limite. O homem ainda tem muito a evoluir na téc-nica de se comunicar.
Donini leva aMarisol ao Nordeste
Belgo Mineira aprimoraa produção
Para protegero inversor
Evoluçãosem limite
12Motor e inversor:mais rendimento
16Conservar energiarende prêmio
17Weg é notícia noNew York Times
18A importância dobanco de horas
ão se navega mais cinco mi-nutos na Internet sem se de-parar com algum site espe-cializado em leilões on line.
Intermediários entre quem quer com-prar e quem quer vender são a novaonda do comércio eletrônico, que hámuito deixou de se limitar à entrega deCDs e livros em casa. Estima-se que osleilões virtuais irão movimentar, nomundo todo, 52 bilhões de dólares em2002.No mínimo, pode-se dizer que os sitesde leilão são os novos concorrentes desebos e brechós, com duas vantagensbásicas: mais oferta e menos custo. Esseé sempre o mote de qualquer revoluçãode mercado, quando conceitos prees-tabelecidos por anos viram pó dianteda dura realidade eda lógica do consu-midor.
Mas a questãotecnológica é relati-vamente fácil de serresolvida. Hoje emdia a informaçãoestá em toda parte,basta investir para se atualizar. Mas sóas máquinas não garantem a produti-vidade, nem a qualidade e muito me-nos as constantes reduções de custosque o mercado exige. Para ganhar mer-cados em escala mundial é preciso en-contrar ferramentas de gerenciamentode recursos humanos que garantam acompetitividade.
A maneira mais simples de flexibili-zar a produção de acordo com os hu-mores do mercado, o Banco de Horas,foi adotado na Weg há quase dois anos,por um acordo feito com o sindicato evotado pelos nossos quase oito mil co-laboradores.
Com o Banco de Horas, os colabo-radores trabalham horas a mais quan-do o mercado está aquecido e tiram fol-gas nos períodos de baixa. Mesmo para
O Banco de Horas é uma
excelente ferramenta de
gerenciamento de recursos
humanos, na busca da
competitividade e da
manutenção do emprego.
Flexibilidade garantidaa Weg, que sempre valorizou os colabo-radores, evitando demissões em massa,mesmo nas piores crises, e preferindoinvestir em treinamento sempre que ha-via capacidade ociosa, faltava umagarantia a mais de manutenção de em-pregos.
Com o Banco de Horas o trabalha-dor não precisa mais perder o sonotoda vez que uma crise é anunciadapelos jornais. Emprego e salário inte-gral ficam garantidos. As horas traba-lhadas a mais (nunca em domingos ouferiados e sempre avisadas com 10 diasde antecedência) ou a menos vão parauma espécie de conta corrente indivi-dual. Ao final de um ano, empresa etrabalhador acertam as contas. Se hou-ver horas a mais, elas são pagas; se o
saldo for negativo, aconta é zerada, em be-nefício do colaborador.O resultado é tão posi-tivo que o acordo en-tre a Weg e seus cola-boradores já foi reno-vado depois do primei-ro ano de funciona-
mento, em votação direta com mais de80% de aprovação.
Estamos caminhando para a defini-tiva flexibilização do trabalho, para aadequação de jornadas em relação aomercado e de horários em relação àspessoas. O banco de horas é apenas oprimeiro passo. A partir de janeiro de2000 os colaboradores mensalistas daWeg - o pessoal de escritório - só pas-sam pelo cartão de ponto para marcaras horas que trabalharem a mais.
Em pouco tempo, navegar pela In-ternet sem esbarrar em empresas queadotam a flexibilização da jornada detrabalho de alguma forma vai ser tãodifícil quanto escapar de receber e-mails de propaganda ou de correntesda sorte. Mas com certeza vai ser muitomais útil.
a rtigo
Walter Janssen NetoDiretor de Marketing da Weg
Bom gerenciamento derecursos humanos é
fundamental para competirem escala mundial.
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WEG em Revista Nov. - Dez. 1999 WEG em Revista Nov. - Dez. 19994 17
onsagrado entre os leitores,o Notícias Weg chega aos 30anos com a experiência dequem tem muita história, mas
com fôlego de garotão, graças à novaroupagem que ganha nesta edição.
Lançado em setembro de 1969, o jor-nal se consolidou como um elo entre aWeg e seus públicos. Inicialmente, a pu-blicação tinha uma tiragem de milexemplares e era distribuída para os 300colaboradores e para os clientes. Passa-dos 30 anos, a circulação chega a 8 milexemplares e o público abrange clien-tes, representantes comerciais e assis-tentes técnicos da empresa. Os colabo-radores ganharam em 1985 um veículopróprio: o Notícias Weg Colaborador,que também passa por uma transforma-ção editorial e gráfica.
“Mesmo sabendo que o leitor do No-tícias Weg está satisfeito, achamos queele poderia ter mais. Por isso, estamos
investindo num novo formato, aumen-tando a qualidade gráfica e editorial,dando espaço para matérias mais abran-gentes, que irão explorar melhor as in-formações que interessam ao nosso pú-blico”, comenta o diretor de Marketing,Walter Janssen Neto.
“Nossa meta é trans-formar a informaçãonum fator capaz de agre-gar valor aos serviçosoferecidos, possibilitan-do ao cliente interagircom o conhecimentogerado na empresa, com-partilhando e trocandoidéias”, complementaWalter.
e special
Mais consistente eelegante, o Notícias
Weg vira revista
Outubro 1972 - Sesquicentenárioda independência
Outubro 1975 - Weg completa 14anos, produção do milionésimo motore inauguração da Arweg
Abril 1977 - inauguração do PFII Junho 1977 - inauguração doCentro Tecnológico
O jornal Notícias Weg chega
aos 30 anos e brinda os leitores
com a transformação para o
formato revista. Depois de 216
edições e quase 2 mil páginas, a
publicação ganha nova roupa-
gem e abre espaço para notícias
sobre economia e gestão, além de
matérias técnicas, sobre produ-
tos e inovações tecnológicas.
C
Coquetel delançamento do
Notícias Weg, em1969
Para buscar mais eficiência no mer-cado, as empresas investem na qualida-de total, que se relaciona a produtos,processos, relacionamento e vida. A va-lorização dos recursos humanos é umadas chaves do sucesso de muitas em-presas, como a Weg, que em dezembroconquistou o Prêmio Nacional de Qua-lidade de Vida 1999 (PNQV), categoria“Custo - Benefício”, promovido pelaAssociação Brasileira da Qualidade deVida.
O prêmio foi conquistado graças aodesempenho do programa de qualida-de de vida “Saber Viver”, implantadona Unidade de Guarulhos em 1996. Emtrês anos, o programa obteve resultadossurpreendentes, já que a previsão é paralongo prazo (cinco anos ou mais), emfunção das mudanças culturais e com-portamentais necessárias.
Gerenciado com criatividade e cus-tos reduzidos, o programa alcançou, emtrês anos, redução de 96% nos casos deLER, 72% no absenteísmo e 36% nosacidentes de trabalho.
Weg, Embraer e Gerdau foram astrês empresas brasileiras citadasnuma reportagem sobre comérciointernacional no New York Times,no início de dezembro. As três em-presas foram citadas como exem-plos de multinacionais brasileirasem ascensão no mercado globali-zado.
O maior gerador já utilizado emusinas de açúcar e álcool no Brasilcomeçou a ser fabricado em dezem-bro, pela Weg. Com 18.750 kVA depotência, 13.800 V de tensão e rota-ção de 1.800 rpm, o gerador foi com-prado pela Usina Colombo, de Arari-nha (SP), uma das grandes empresasbrasileiras do setor.
O equipamento será utilizado nageração térmica a partir de biomassa,gerada pelo vapor do bagaço de cana,viabilizando a produção de energiarenovável, que será utilizada pelaprópria usina e comercializada paraa concessionária de energia local.
Além do gerador, a Weg está for-necendo à Colombo os painéis deproteção e controle do sistema.
Ser a preferida em todas as catego-rias pesquisadas. Este foi o resultado fi-nal, para a Weg, na promoção Top Fiveda revista NEI - Noticiário de Equipa-mentos Industriais. A pesquisa traz a re-lação dos cinco fornecedores industri-ais preferidos pelos leitores da revista,em 346 categorias de produtos. A Wegfoi primeira colocada em seis catego-rias: Acionamentos, Geradores, Inverso-res de Freqüência, Transformadores,Servomotores e Motores Elétricos. Ouseja: em todos os grupos de produtosque a Weg atua, os consumidores prefe-rem a marca Weg.
A Weg conquistou a certificaçãoQ-Plus em motores, contatores, relés ecapacitores e passou a ser fornecedoraexclusiva para a Springer Carrier para aAmérica Latina.
O certificado Q-Plus é similar ao QS9000, baseado na norma ISO 9000, coma inclusão de alguns requisitos, e foiadotada pela Springer para aplicaçãonos principais fornecedores de compo-nentes críticos.
Qualidade de vida em primeiro lugar
n otícias
As atividadesenvolvem:- Programa anual de palestras edu-cativas, sobre temas sugeridos pe-los próprios funcionários.
- Programa de gerenciamento depeso, com avaliação médica e nutri-cional periódica.
- Campanhas de saúde: higiene bu-cal (para funcionários e dependen-tes), prevenção de gripe e de câncerde mama, útero e próstata.
- Atividade física: campeonatos in-ternos, participação em eventos ex-ternos e ginástica laboral.
- Passeios em cidades com atrativosnaturais.
Além da Weg, conquistaram oPNQV: Abril, Alcoa, Asea BrowBoveri, Bank Boston, CPTM, Prefei-tura de Curitiba, Siemens e TribunalRegional Federal 3ª Região / SãoPaulo.
ExclusivaSpringer para aAmérica Latina
Maior geradordo Brasil
para a Colombo
Campeã depreferência
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Deu noN. Y. Times
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WEG em Revista Nov. - Dez. 199916
WEG em Revista Nov. - Dez. 19995
Setembro 1996 - 35 anos de WegFevereiro 1994 - NW ganhaduas cores
Outubro 1984 - 15 anos doNotícias Weg
Pioneiro e atual
Comum entre as empresas nos diasatuais, os jornais, informativos, boletinse house organs, eramraridade no final da dé-cada de 60. O NotíciasWeg é uma das maisantigas publicaçõesempresariais em circu-lação no país.
O segredo está naaplicação da fórmulada informação na me-dida e na forma que opúblico necessita,como analisa Eggon João da Silva, pre-sidente do Conselho de Administraçãoda Weg: “Hoje é usual muitas empresas
terem o seu veículo de comunicação.Há até um excesso de revistas e jornais.Quem não tiver diferenciais, como umbom conteúdo, e não tiver um visual
atraente, acaba não sendopercebido. O jornal sem-pre registrou os fatos im-portantes da história daempresa, ajustado ao seutempo. E os tempos atuaisexigem que os veículos te-nham um bom conteúdo,mas também um visualatraente. É isso o que es-tamos buscando com asmudanças”.
Nos primeiros anos
Criado no mesmo ano em que o ho-mem conquistou a Lua, o Notícias Wegmarca com pioneirismo a interface daempresa com clientes e funcionários. “Ojornal nasceu como uma ferramenta demarketing, embora não usássemos estestermos na época. Logo no primeiro nú-mero, noticiou o financiamento que aWeg acabara de conseguir do BNDES,algo muito relevante para uma empresacomo a nossa, pequena na época”, re-corda Eggon João da Silva.
A profissionalização do NotíciasWeg ganhou impulso em 1972, com acontratação de um editor. Corresponden-te e colaborador de jornais da região Sul
e ex-combatente da 2ª Guerra, Ferdinan-do Piske assumiu o cargo e deu sua con-tribuição para o crescimento da publi-cação. “O jornal ajudou a divulgar osprodutos e a marca Weg. Tinha matéri-as com funcionários, sobre coisas queaconteciam na empresa, na cidade e naregião, além de fatos de importância,como a edição que mostrava o Eggonna capa da revistas Bannas, em 1972”,relembra Piske.
O relacionamento direto com os lei-tores se mos-trou presentedesde os pri-meiros anos.“Muitas cartaseram enviadasà Weg, elogi-ando ou fazen-do comentári-os sobre as ma-térias publica-das e sobre aforma como aempresa tratava os colaboradores”, con-ta Piske.
Outro aspecto constante no NW eraa pauta abrangente, que ia além da em-presa e seus produtos. Essa postura per-maneceu durante os anos, com a publi-cação de matérias sobre eventos, perso-nalidades e fatos marcantes, e está man-tida na nova publicação Weg em Re-vista.
especial
Eggon João da Silva
Ferdinando Piske
Fevereiro 1980 - 15 anos deConweg
segunda edição do ConcursoNacional de Conservação deEnergia foi um sucesso e trou-xe reconhecimento na área de
pesquisa tecnológica para o Senai deBlumenau (SC). O trabalho de AdilsonVahldick, “Controle de demanda viaCLP Weg com software supervisório”,foi um dos seis premiados entre os 90inscritos de todo o Brasil.
A edição deste ano foi dirigida à con-servação de energia com utilização deprodutos Weg. Os prêmios foram: umabancada didática para a escola, umcomputador para o aluno e uma agendaeletrônica ao professor orientador. Alémdisso, os dois ganham um curso na Weg.
“Premiamos, neste ano, três escolasde nível superior e três de nível técni-co. Os bons trabalhos terão uma utiliza-ção prática. Além da possibilidade deuso industrial no grupo Weg, eles serãoreproduzidos, impressos e colocados àdisposição das escolas como materialdidático”, informa Luís Alberto Oper-mann, diretor da Weg em Blumenau.
NÍVEL SUPERIORAnálise técnico-econômica doreparo de motores de indução Wegvisando a conservação de energiaAluno: André Luiz Pereira de OliveiraOrientador: Jamil HaddadEntidade: Escola Federal deEngenharia de Itajubá - EFEICidade: Itajubá (MG)
Estudos e aplicações de técnicas deconservação de energia paraeficientização de um motor deindução com produtos WegAluno: Álvaro Ferreira TupiassúOrientador: José Augusto LimaBarreirosEntidade: Universidade Federal doPará - UFPACidade: Belém (PA)
Redução das perdas de energiaelétrica em bomba de alimentaçãode caldeiraAluna: Úrsula do Carmo ResendeOrientador: Éderson BustamanteEntidade: Pontifícia UniversidadeCatólica de Minas Gerais - PUC/MGCidade: Belo Horizonte (MG)
NÍVEL TÉCNICOComo reduzir as perdas nas partidasde motores trifásicos assíncronos deanéisAluno: Reginaldo Inácio BuenoOrientador: Valmir JacintoEntidade: Escola Técnica EstadualJúlio de MesquitaCidade: Santo André (SP)
Controle de demanda via CLP Wegcom software supervisórioAluno: Adilson VahldickOrientador: Afonso C. Schmitz JúniorEntidade: Senai - Centro deEducação e TecnologiaCidade: Blumenau (SC)
Economia de energia com autilização de inversor de freqüênciaem sistemas de bombeamentolíquidoAluno: Wagner de Silva BrignolOrientador: Flávio Hadler TrögerEntidade: Centro Federal deEducação e Tecnologia - Cefet/RSCidade: Pelotas (RS)
c omunidade
Weg incentivanovos talentos
Adílson Vadhldick, aluno premiadono Senai de Blumenau
Visão de futuro
Para Antonio Demos, diretor do Se-nai de Blumenau, “a Weg mostra, comeste concurso, que é uma empresa comvisão de futuro, moderna, que contem-pla, nas suas ações, tecnologia e o ele-mento humano, e procura promover acriatividade”. Para Demos, a interaçãoda Weg com as escolas de formação pro-fissional “é um modelo, porque não nossentimos sós. Idéias, visões e sonhos setornam realidade”.
O mais satisfeito durante a premia-ção, como não poderia deixar de ser, erao aluno premiado, Adilson Vahldick.Para ele, o concurso foi uma oportuni-dade para investir em si mesmo, emtecnologia, em coisas novas. “O traba-lho - explica Vahldick - é sobre contro-le de demanda de energia elétrica, paraevitar que as empresas gastem mais doque os pacotes fechados adquiridos.Utilizamos para isso o CLP, um contro-lador programável da Weg, para equili-brar os gastos por equipamento”.
A
Reginaldo Inácio Bueno, da EscolaEstadual Técnica Júlio de Mesquita
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WEG em Revista Nov. - Dez. 1999 WEG em Revista Nov. - Dez. 19996 15
Março 1998 - as coreschegam ao NW
Novembro 1997 - conquista doPrêmio Nacional de Qualidade eProdutividade
Agosto 1997 - 100 milhõesde cavalos
“A Weg sempre esteve muito próxima dos funcionários e dacomunidade, com a ânsia de se comunicar. Então vimos noNotícias Weg um instrumento para democratizar a informa-ção, fazendo com que as notícias chegassem a todos simulta-neamente.”Vicente Donini foi diretor na Weg e presidiu o Conselho De-liberativo da empresa até setembro de 1991. Atualmente é odiretor-presidente da Marisol, também de Jaraguá do Sul.
“O Notícias Weg é um meio inteligente que a empresautiliza para se comunicar com amigos e clientes. As maté-rias são temas de conversas com clientes, que elogiam ojornal e reclamam quando não o recebem. Eu sempre leioo jornal na íntegra e costumo reproduzir matérias pararepassar para outras pessoas.”Iolando Pereira, da Representações Jeane, representanteWeg em Jaraguá do Sul.
“O Notícias Weg é interessante por estar sempre tra-zendo novas notícias sobre o que a empresa faz e comoevolui. As matérias trazem informações importantes so-
bre produtos, projetos e investimentos da empresa. Como euvivo Weg 24 horas por dia, preciso estar informado.”Hélio Buscarioli, da Eletro Buscarioli, distribuidor e assistente técnicoWeg em São Paulo.
“O jornal informa o que a Weg faz em termos de desenvolvimentotecnológico, processos, assistência técnica, recursos humanos. Estasinformações permitem à Schneider interagir melhor com a Weg, e aparceria acaba crescendo e se tornando mais significativa.”Roberto Schneider, diretor-presidente da Motobombas Schneider, de
Joinville (SC).
Opinião do leitor
Capas doNotícias Wegnº 1 e donº 217, últimono formatojornal
A tensão de modo comum pode serdefinida como um potencial relativopara o ponto comum de referência, usu-almente o terra. Essa tensão surge devi-do ao somatório das tensões de fase nasaída do inversor ser diferente de zero.
CONSIDERAÇÕES:O fenômeno de tensão/corrente in-
duzida no eixo agravou-se com o ad-vento dos inversores PWM, pois os mo-tores passaram a ser alimentados por for-mas de ondas desequilibradas e comcomponentes de alta freqüência. Portan-to, às causas de tensão induzida no eixodevido aos inversores de freqüência so-mam-se àquelas intrínsecas ao motor eque também provocam a circulação decorrente pelos mancais.
Pelos resultados conclui-se quequanto maior a freqüência de cha-veamento, maiores são as correntes de
As capacitâncias dos mancais são asmais elevadas, logo a reatância capaci-tiva é muito baixa. As pistas interna eexterna dos rolamentos, durante o fun-cionamento normal do motor, não pos-suem contato elétrico, pois a graxa dosrolamentos forma uma película isolan-te. Com isso, cargas acumulam-se no ro-tor até que a capacidade dielétrica dagraxa é rompida, resultando em corren-tes que circulam pelos mancais. Essascorrentes danificam a superfície dos ro-lamentos, levando o motor à falha pre-matura.
Fig.8 - Corrente capacitiva no mancal em funçãoda freq. de operação e da freq. de chaveamento.
Fig.9 - Tensão modo comum em função da freq.de operação e da freq. de chaveamento.
9 - Referências[1] Sanguedo, A.S. e Stephan, R., “Aplicação de Conversores Eletrônicos em Áreas Clas-sificadas”, Revista Eletricidade Moderna, Março 1997,pg.48.[2] WEG Motores Ltda.,”Manual de Motores de Indução Alimentados por Inversores deFreqüência”, 1998, capítulo 4.[3] Nau, S.L., “Ruído Sonoro em Motores Elétricos de Indução: Causas e Soluções”, WEGMotores Ltda.,1998.[4] Haute,S.V.; Malfait, and A.; Belmans, R, “Influence of Switching Frequency andSquirrel Cage Design on Audible Noise and Losses in Induction Motor Drives”, EPEJournal, Vol.7 nº 1-2, August-October 1997.[5] Jouanne, A.V; Enjeti, P. and Gray, W.; “Application Issues for PWM Adjustable SpeedAC Motor Drives”, IEEE Industry Applications Magazine”, Sep-Oct, 1996.[6] Mello, H.G.G. e Stringari, M., “ Avaliação do Nível de Ruído de Motores de InduçãoAcionados por Conversor de Freqüência”, Relatório Técnico nº05/98, P&D do Produto -WEG Motores Ltda.[7] Mello, H.G.G., “Avaliação do Rendimento de Motores de Indução Trifásicos dasLinhas Standard e Alto Rendimento Acionados por Conversor de Freqüência”, Trabalhode P&D PD-96003, 1996.[8] Contin, M. C. e Mello, H.G.G., “Relatório Técnico de Ensaio de Tensão no Eixo”, Abril1998.[9] Busse, D.; Erdman J; Russel, J.K.; Schlegel, D. and Skibinski, G., “Bearing Currentsand Their Relationship to PWM Drives”, IEEE Transactions on Power Electronics, Vol.12,nº2 March 1997.
origem capacitiva e maiores são as ten-sões de modo comum.
Mais do que os valores numéricosencontrados, a análise qualitativa dascorrentes e tensões nos mancais forammuito importantes para a compreensãodo comportamento destas grandezas emaplicações de motores de indução cominversores de freqüência.
8 - ConclusãoOs ensaios realizados permitiram, de
um modo geral, observar o comporta-mento dos motores de indução alimen-tados com inversores de freqüência emdiversas condições de operação.
Os resultados foram muito importan-tes, pois geraram argumentos concretospara responder aos questionamentos dosclientes. Da mesma forma, os projetis-tas e pesquisadores da WEG poderãoutilizar-se dos dados registrados paraanálises futuras deste tipo de aplicaçãoe proporcionar melhorias nos critériosde especificação dos motores.
Os resultados mostraram que as apli-cações de motores de indução com in-versores de freqüência aumentam o ruí-do, a vibração, as correntes pelos man-cais e diminuem o rendimento.
O aumento da freqüência de chavea-mento do inversor melhora o ruído, avibração e o rendimento, mas prejudicaos mancais, pois as correntes capaciti-vas aumentam.
Dezembro 1999 - surge aWeg em Revista
especial
Cer: capacitância entre oenrolamento estatórico e orotor (núcleo de chapas);
Cec: capacitância entre oenrolamento estatórico ecarcaça;
Crc: capacitância entre rotor ecarcaça;
Cmd: capacitância do mancaldianteiro;
Cmt: capacitância do mancaltraseiro;
ICM: corrente capacitiva do motor;IC: corrente capacitiva pelos
mancais.
Fig.7 - Circuito equivalente para as correntescapacitivas.
m atériatécnica
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WEG em Revista Nov. - Dez. 199914
WEG em Revista Nov. - Dez. 19997
Fig. 3 - Circuito montado para medição dorendimento do motor alimentado por inversor.
Com a instrumentação da bancada,mediu-se a potência de entrada do sis-tema e a potência útil do motor. Com oanalisador de potência mediu-se a po-tência de saída do inversor (entrada domotor). Com essas grandezas, calculou-se o rendimento do conjunto e de cadacomponente individualmente.
A reatância de rede do circuito dafig.3 funcionou como um filtro de cor-rente de entrada do inversor, tendocomo objetivo proteger a entrada doinversor contra eventuais picos de cor-rente. O filtro RC junto ao analisadorde potência teve o objetivo de filtrar asharmônicas.
Os ensaios foram realizados com 2freqüências de chaveamento (1,8kHz e3,6kHz) e 3 freqüências de operação(6Hz, 30Hz e 60Hz).
Fig.4 - Comparativo do rendimento dos motores10cv Standard e Alto Rend. alimentados porinversor e rede (60Hz).
Fig.5 - Comparativo do rendimento dos motores25cv Standard e Alto Rend. alimentados porinversor e rede (60Hz).
CONSIDERAÇÕES:A carga aplicada aos motores não
correspondeu à nominal, esta foi redu-zida através do fator de redução (Dera-ting Factor) correspondente a cada fre-qüência de operação. A redução tinhacomo objetivo manter o mesmo +T domotor quando este era alimentado pelarede, já que ocorre queda da ventilaçãodurante o funcionamento em baixas fre-qüências e também geração de harmô-nicos devido ao inversor. Os valores decarga aplicada para cada freqüência deoperação foram:
6Hz: C[kgfm] = Cnominal
* 0,6030Hz: C[kgfm] = C
nominal * 0,85
60Hz: C[kgfm] = Cnominal
* 0,95
Os fatores de redução aplicados fo-ram retirados da curva de Derating exis-tente para os motores WEG.
Comparando com os motores alimen-tados pela rede, o conjunto inversormais motor apresentou uma queda derendimento em média de 4,0% para osmotores Standard e 2,2% para os mo-tores Alto Rendimento. Estes resulta-
Que fatores levaram a Marisol ainvestir no Nordeste?
Vicente Donini - O aspecto logísti-co, pois assim estamos mais próximosde um mercado que tem crescido 6% aoano nos últimos cinco anos e respondepor 12% do PIB, além de estarmos maispróximos do hemisfério Norte. O custodo transporte para os Estados Unidos, apartir do Ceará, é a metade do que sepaga em Santa Catarina. Em 2000, a fá-brica prevê exportar 25% da produção,tendo como mercado principal os EUA.
Qual o foco da nova empresa?Donini - A Marisol Nordeste fabrica
produtos complementares aos da Mari-sol e da Maju.Tem linhas e co-leções próprias,com foco dirigi-do para o públicomasculino adul-to. Também pro-duz para outrasempresas, com desenho e marca da con-tratante. Não queremos entrar numa li-nha de commodities, com preços muitobaixos. Agregar valor ao produto é ques-tão de sobrevivência.
Como foi o processo de transferên-cia de tecnologia?
Donini - No Nordeste trabalham13 pessoas transferidas da Marisol, emposições-chaves. Um ano antes foramcontratadas 18 pessoas no Ceará quepassaram por intenso treinamento, pri-meiro lá e depois em Jaraguá. Todo oequipamento da nova fábrica - fusíveis,relés, painéis de comando, transforma-dores, controladores e motores, entreoutros - tem a marca Weg.
Tem catarinense no NordesteVicente Donini explica porque a
Marisol abriu uma nova fábrica no Ceará
e ntrevista
Vicente Donini foi o primeiro office boy daWeg e chegou a diretor superintendente.Hoje é diretor-presidente da Marisol, deJaraguá do Sul, e da Maju, de Blumenau
Marisol investe mais de
R$ 16 milhões na
unidade de Pacatuba,
próximo a Fortaleza, no
Ceará, buscando uma
nova fatia de mercado e
mais proximidade com o
Hemisfério Norte.
“O treinamento do pessoal resul-
tou em 700 mil peças de roupa,
que foram doadas.”
E o treinamento dos funcionáriosque trabalham na costura?
Donini - A Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico do Ceará mantém umprograma de treinamento, em parceriacom a Marisol, que remunera, simboli-camente, pessoas que nunca trabalha-ram, enquanto a Marisol dá a estrutura.Depois do treinamento, que dura trêsmeses, a pessoa pode ser contratada.Para treinar um profissional utilizam-se42 kg de tecido, e tudo que é produzidodurante o treinamento é doado.
Como uma empresa do setor de ves-tuário se orienta para criar novos pro-dutos e não correr riscos?
Donini - Nosetor do vestuário,a novidade é o queinteressa. O clientechega na loja e querver “o que tem denovo”. A compra émuito subjetiva.
No mercado, o jargão é “bateu o olho egostou”. Não há tempo para pesquisa, oque torna o setor nervoso e muito com-petitivo. É por isso que a cada coleçãoa empresa procura aumentar o índice de“acertividade”: o produto certo, no mo-mento certo, com condições vantajosas.
Perspectivas para o ano 2000?Donini - Tenho uma crença muito
forte no país. Sou um otimista respon-sável e acredito que nós, que ocupamosfunção de liderança, não temos o direi-to de semear a desesperança. Não há paísno mundo que ofereça tantas oportuni-dades. Só precisa diminuir a desigual-dade. Não fossem nossas potencialida-des, não estariam vindo tantos investi-dores estrangeiros, capazes de gerarpostos de trabalho e as divisas necessá-rias para atender as carências sociais.
6 - Ensaio derendimento
O rendimento do motor de induçãoalimentado por inversor de freqüênciadiminui devido ao aumento nas perdascausado pelas harmônicas. As correntesharmônicas são introduzidas porque atensão de alimentação (PWM) do inver-sor possui componentes que não cor-respondem apenas à freqüência funda-mental.
Atualmente, não existe nenhuma nor-ma que mostre como deve ser medido odesempenho do conjunto inversor maismotor. Além disso, quando o motor éalimentado por um inversor de freqüên-cia, a instrumentação utilizada deve serespecial, devido às componentes har-mônicas produzidas pelo inversor.
Utilizou-se a seguinte configuraçãopara medição do rendimento do con-junto inversor mais motor:
dos consideram as 2 freqüências de cha-veamento utilizadas e limitam-se aosmotores ensaiados.
O aumento da freqüência de chavea-mento diminui o rendimento do inver-sor e aumenta o rendimento do motor.O conjunto, no entanto, mostra-se comum rendimento melhor na freqüênciade chaveamento maior.
Pelos resultados obtidos confirma-seque o motor Alto Rendimento WEG ali-mentado com inversor de freqüênciamantém-se com o rendimento acima domotor Standard WEG alimentado cominversor de freqüência.
7 - Ensaio detensão no eixo(corrente pelos mancais)
A componente de alta freqüência datensão de modo comum dos inversoresde freqüência (PWM) com transistoresIGBT’s causam um acoplamento capa-citivo do motor para terra que tem comoum dos caminhos de passagem para ascorrentes capacitivas, os mancais. Combase nesse comportamento pode-semontar um circuito equivalente dascorrentes capacitivas, conforme a fig.6e fig.7:
Fig.6 - Diagrama ilustrativo das capacitâncias domotor quando alimentado pelo inversor.
m atériatécnica
∇
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m atériatécnican egócios
WEG em Revista Nov. - Dez. 1999 WEG em Revista Nov. - Dez. 19998 13
A
Alta tecnologia na produção de aço
s usinas siderúrgicas brasi-leiras não estão poupandoesforços no aperfeiçoamen-to tecnológico, acreditando
num aumento do consumo de aço dealta resistência. Os prognósticos do se-tor apontam para um crescimento deaté 400% no consumo nos próximosdois anos, exigindo um investimentoem torno de US$ 2 bilhões pelas usinas(dados da publicação especializadaMetalurgia & Materiais).
Top de mercado na fabricação deaço, principalmente de produtos lon-gos, como fio-máquina, barras e arames,a Belgo Mineira tem investido na me-lhoria contínua de processos e méto-dos.
Mesmo sendo o fio-máquina o car-ro-chefe da empresa, as barras para cons-trução civil, de 6 a 32 milímetros dediâmetro (redondas ou nervuradas),vêm ganhando destaque no mercado.O processo de fabricação é simples, masexige uma estrutura de porte e alta tec-nologia. Começa com a matéria-prima(barras quadradas com comprimento de10 metros e 1.100 quilos) sendo aque-cida no forno, passando a seguir para olaminador, onde é gerado o produto fi-nal.
Grande parte da produção das bar-ras é centralizada na unidade de Piraci-caba, interior de São Paulo, onde estásendo instalado também um novo la-minador em parceria com a Morgan-
USA, em fase de aceite, ecujo projeto de automaçãofoi desenvolvido pela Weg.O equipamento é alimenta-do por um forno de reaque-cimento de billets, para até1.400º C, com vigas cami-nhantes, aquecimento comgás ou óleo e capacidadepara 80 toneladas/hora e500 mil toneladas/ano.
Instalado em julho des-te ano, o forno foi desen-volvido em parceria entrea Weg e a Interfor, empresade tecnologia na área detemperatura, especializadana fabricação de fornos in-dustriais para a área side-rúrgica, contratada diretada Belgo Mineira para oprojeto. “No início existiaaté uma preocupação comos resultados, por se tratardo nosso primeiro trabalhocom a Weg em termos deautomação. Mas isso foimudando já na primeiraetapa, durante a avaliaçãodo software, que foi muitopositiva. Começamos en-tão a nos tranqüilizar aoperceber que a Weg, assimcomo nós, trabalha consi-derando o cliente em pri-meiro lugar”, comentaLourenzo Amato, diretor daInterfor.
Dedicação total
Na parceria, a Weg ficouresponsável pela parte elé-trica e de automação, queinclui projeto e materiais, enquanto aInterfor respondia pelo desenvolvimen-to global da engenharia do forno e pelafabricação do equipamento.
Usinas investem emmodernização, naexpectativa de aumento doconsumo de aço
Inversores com controle escalarutilizados nos ensaios:l CFW-07.16A/380V-480V
(Freq. Chaveamento:2,5kHze 5kHz);
l CFW-05.18A.35A.52A/380V-480V(Freq. Chaveamento.:1,8kHz;3.6kHz ; 7,2kHz e 14,4kHz).
Inversores com controle vetorialutilizados nos ensaios:l CFW-06.67A.158A/380V-480V
(Freq. Chaveamento: 2,5kHze 5kHz).
4 - Ensaio de ruídoAs máquinas elétricas girantes têm,
basicamente, três fontes de ruído [3]:
l O sistema de ventilação;l Os rolamentos;l Origem magnética.
Para motores com alimentação se-noidal (rede) a principal fonte de ruídoé o sistema de ventilação, particular-mente para motores 2 e 4 pólos. Em mo-tores de 6 ou mais pólos, geralmente aprincipal fonte de ruído é o circuito ele-tromagnético. Em acionamentos develocidade variável, devido ao con-teúdo harmônico da tensão, o ruídomagnético pode ser a maior fonte deruído para motores de quaisquer pola-ridades [3]. A norma Nema parte 30, ci-tada anteriormente, mostra que parainversores do tipo PWM, o acréscimono ruído, situa-se entre 5 dB(A) e 15dB(A).O nível de pressão sonora (ruído) dosmotores foram medidos em vazio, con-forme a norma ISO 1680/1-86 para 4pontos. Com os 4 pontos medidos paracada freqüência de operação e respec-tiva freqüência de chaveamento, cal-culou-se o nível de pressão sonora mé-dio em [dB(A)].
Tab.1 - Ruído para motores standardalimentados com inversor CFW-05.52/380-480 (escalar) .
Fig.1- Ruído em função da potência dos motores eda freqüência de chaveam. do inversor CFW-05.
Fig. 2 - Ruído em função da freq. de operação domotor e da freq. de chaveam. do inversor CFW-05.
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS EN-SAIOS DE RUÍDO:
Referente aos resultados de ensaiosmostrados anteriormente, pode-se con-cluir que os motores de indução trifási-cos da linha Standard alimentadospor inversores de freqüência WEGCFW-05 (escalar) apresentam os se-guintes acréscimos no nível de ruído:
l Para freqüência de chaveamento doinversor menor ou igual a 7,2kHz:Aumento do ruído:de 2 a 11 [dB(A)]
l Para freqüência de chaveamento doinversor igual a 14,4kHz:Aumento do ruído: < 2 [dB(A)]
Os motores de indução trifásicos dalinha Standard alimentados por inver-sores de freqüência WEG CFW-06(vetorial) apresentaram um acréscimono nível de ruído < 5 [dB(A)]. Este re-sultado confirmou-se para as duas fre-qüências de chaveamento disponíveis2,5kHz e 5kHz.
Percebeu-se, durante os ensaios, queo ruído diminuía à medida que a fre-qüência de chaveamento aumentava,conforme pode ser observado nas figu-
ras 1 e 2. Porém, em algumas freqüênci-as de operação, inclusive em 60Hz,ocorreram ressonâncias que amplifica-ram o ruído.
Acima da freqüência base (nominal),o ruído predominante é do ventilador.
5 - Ensaio de vibraçãoAs medições da severidade de vibra-
ção para os motores alimentados porinversores de freqüência foram efetua-das, conforme norma IEC 34-14, em trêsdireções perpendiculares, sobre os pon-tos mais próximos dos mancais (na pro-ximidade do eixo) e com o motor fun-cionando em vazio apoiado sobre umabase elástica devidamente dimensiona-da. Foram ensaiados diversos motorescom distintos inversores, conforme ex-posto no item 3. As condições de en-saio podem ser vistas no exemplo databela a seguir.
Tab. 2 - Resultados de vibração para um dosmotores ensaiados.
CONSIDERAÇÕES:Os ensaios confirmaram que a vibra-
ção dos motores de indução aumentaquando estes são acionados por inver-sores de freqüência.
De um modo geral, para todos os mo-tores ensaiados, o acréscimo de veloci-dade de vibração foi menor para amaior freqüência de chaveamento(5kHz) do inversor, mas em algumascondições ocorreu o contrário. Estesresultados reforçam o que já foi mos-trado nos ensaios de ruído. Portanto,em termos de vibração e ruído, quantomaior a freqüência de chaveamento,melhor para o motor.
O projeto foi inédito para aWeg, pela sua amplitude
“Foram seis meses de trabalho parao desenvolvimento do projeto e insta-lação dos equipamentos, exigindo umadedicação extrema dos profissionais da
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WEG em Revista Nov. - Dez. 199912
WEG em Revista Nov. Dez. - 19999
Alta tecnologia na produção de aço
Weg, que praticamente se mudaram paraPiracicaba durante a instalação do for-no”, comenta Valter Luiz Knihs, geren-te do departamento de Projetos de En-
genharia e Automação. O projeto, se-gundo ele, foi inédito para Weg, emfunção das características e proporções.“Mas a adequação do projeto à nossa
cultura de automação foi re-lativamente fácil, pois, ape-sar de alguns detalhes espe-cíficos, já dominávamos atécnica”, salienta Knihs.
Simultaneamente ao for-necimento do forno e lami-nador, que intensificou o re-lacionamento comercial en-tre as duas empresas, estãosendo comercializados, coma Belgo, motores e inverso-res Weg para três pontes-ro-lantes, inversores e soft star-ters para a aciaria e transfor-madores para a subestaçãodo laminador.
Pacote completoNo escopo fornecido para
o forno estão motores de bai-xa tensão, centros de coman-do de motores (CCM), inver-sores de freqüência (CFW-06), soft starter (SSW-03),CLPs, sistema supervisórioem plataforma PC e sistemainterligado em três níveis derede de comunicação: Profi-bus - DP, Profibus - FMS eEthernet - TCP/IP.
AméricaLatina na mira
Com sede em São Paulo,a Interfor atua no mercadonacional desde 1997, tendocomo meta para os próximosanos a penetração no merca-do latino-americano. Dis-pondo de uma equipe deprofissionais com experiên-
cia consolidada no setor, a Interfor vemconquistando espaço no mercado poroferecer agilidade nas respostas ao cli-ente, aliada ao custo reduzido.
n egóciosmatériatécnica
Motores de indução alimentadospor inversores de freqüência
Este trabalho apresenta
resultados de ensaios realizados
com motores de indução
trifásicos alimentados por
inversores de freqüência.
1 - IntroduçãoAs aplicações de motores de indu-
ção alimentados por inversores de fre-qüência (acionamento com velocidadevariável) têm apresentado um cresci-mento significativo nos últimos anos.A evolução tecnológica da eletrônicacom o desenvolvimento de semicondu-tores (transistores, tiristores etc) cadavez mais rápidos, aliada a controles einterfaces (usuário/máquina) sofistica-dos e principalmente de custos meno-res têm tornado este tipo de aplicaçãouma realidade irreversível. Com isso, asexigências aos motores de indução tor-naram-se maiores, provocando melho-rias contínuas em seus projetos e pes-quisas profundas de novos materiais emétodos de ensaios. No entanto, alémdas inovações tecnológicas incorpora-das aos motores como melhores siste-mas de isolamento, fios especiais, rola-mentos isolados, muitas indagações sãorealizadas pelos clientes aos fabrican-tes de motores com relação ao desem-
penho dos motores quando alimenta-dos por inversores de freqüência. Osprincipais questionamentos são quan-to ao rendimento, ruído, vibração, fatorde potência, tensão no eixo e elevaçãode temperatura.
Com o objetivo de responder às in-dagações dos clientes e também de ob-ter dados que permitam criar melhorescritérios de especificação dos motoresWEG para aplicações com inversores defreqüência, uma grande quantidade deensaios foi realizada. Condições distin-tas de funcionamento foram aplicadasaos motores onde variou-se a freqüên-cia de operação dos motores e tambéma freqüência de chaveamento dos inver-sores. Para esses ensaios foram utiliza-dos motores e inversores WEG de dis-tintas potências e linhas. De um modogeral, este trabalho apresenta os resul-tados obtidos nas experiências.
2 - Aspectos normativosAs aplicações de motores de indu-
ção com inversores de freqüência é umassunto relativamente novo. Conse-qüentemente, muitas discussões e po-lêmicas surgem com relação a este tema,principalmente, no que diz respeito àsnormas técnicas. Em nível nacionalexistem normas para dispositivos semi-condutores e para acionamento eletrô-nico de máquina CC, mas não existenenhuma norma que oriente quanto aosinversores eletrônicos para acionamen-to de máquinas CA [1]. No entanto,percebe-se, com o avanço nesta área, anecessidade da elaboração ou adoçãode uma norma que padronize os proce-dimentos de avaliação dos motores paraestas aplicações.
Por outro lado, em nível internacio-nal, existem algumas normas que abor-dam o assunto, como:
l Nema MG1-1993-Revisão 1(Estados Unidos)
l IEC 34-17-Primeira Edição-1992(Internacional)
l CSA C22.2 Nº 100-95 Item 12(Canadá)
l JEM-TR 148 - 1986 (Japão)
Existem outras normas relativas aoassunto, porém direcionadas a motoresde tração e motores síncronos.
3 - Motores e inversoresutilizados nos ensaiosMOTORES
Os ensaios foram realizados com mo-tores 4 pólos, pois estes representammais de 90% das aplicações dos moto-res WEG com inversores.
Linhas:l Linha Standard (ABNT/IEC);l Linha Alto Rendimento
(ABNT/IEC);l Linha Premium Efficiency Design B
(NEMA).
Potências-tensões-carcaças:IECl 1cv-380V-80 até
100cv-380V-250S/MNEMAl 1cv-460V-143T até
100cv-460V-405T
INVERSORESDois tipos de inversores foram utili-
zados nas experiências, com controleescalar e com controle vetorial. Ambossão do tipo tensão imposta e utilizam atécnica PWM (Pulse Width Modulati-on ou Modulação por Largura de Pul-so) para comando dos transistores(IGBT´s).
Hugo G. G. MelloWeg
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WEG em Revista Nov. - Dez. 1999
10
A
WEG em Revista Nov. - Dez. 199911
s certificações pela série ISOdeverão aumentar nos pró-ximos anos. Isso porque asempresas que já obtiveram a
ISO 9000 estão exigindo o mesmo dosfornecedores. Essa é a constatação docanadense Pierre F. Callibot, um dos al-tos executivos da International Organi-zation for Standardization (ISO). Em vi-sita ao Brasil, Callibot esteve na Wegno início de dezembro, para, entre ou-tras atividades, proferir palestra sobre“Normas no Novo Milênio” e conhecermais de perto a empresa.
Até o momento, 320 mil compa-nhias detêm a ISO 9000, número que,segundo Callibot, aumenta em 50 mil acada ano. No Brasil, das 4,5 milhões deempresas formais, 5 mil já têm o certifi-cado, movimentando, com isso, US$ 1bilhão por ano. Crescimento como oprevisto para detenções da ISO 9000também está sendo esperado para a ISO14000, embora o certificado ambientalexista há seis anos, contra 12 anos danorma 9000. Mas como a certificação
ambiental está em processo de reavali-ação, tudo vai depender de as normasnão ficarem muito rígidas, fato que po-deria desestimular novos candidatos.
Qualidadeé dinâmica
O interesse crescente pela certifica-ção, de acordo com Callibot, está rela-cionado ao panorama mundial caracte-rizado por mudanças comerciais globa-lizadas, onde a competitividade das em-presas está diretamen-te ligada à qualidade.Para ele, a satisfaçãodo cliente é que vaidefinir o diferencialentre uma e outra, ten-do a pró-atividade e aflexibilidade como indi-cativos. “A qualidade édinâmica, e as empresaspró-ativas serão as maisbem sucedidas, porquevão ao encontro das ne-cessidades do cliente. Asempresas terão que se conhecer,estar bem focadas e preparadas paramudanças rápidas”, diz o executivocanadense.
Isso significa que, para crescer, as em-presas precisam estar estrategicamentepreparadas para o futuro. Realidadeesta que, segundo Callibot, é vista naWeg. “É difícil visitar a Weg e nãosair impressionado”, garante, ressal-tando aspectos como limpeza, funci-onamento da empresa e visão dos di-retores. “Uma das forças da empresasão as pessoas. Percebi que falam de for-ma semelhante, indicando comprome-timento e conscientização.”
A cada ano, mais 50 mil
empresas alcançam a certificação
ISO 9000. Estas, por sua vez,
exigem o certificado dos
fornecedores, aumentando ainda
mais o número de empresas
certificadas. Callibot:mudanças
rápidas
mundo
Nível de qualidadedefine diferencial
Apesar de conhecer poucas empre-sas no Brasil, Callibot tem uma visãopositiva do futuro da qualidade no país.“Se algumas empresas conseguem isso,acredito que outras também podem con-seguir”, diz, referindo-se ao caso daWeg. “As pessoas é que têm que ser for-tes numa organização, não a organiza-ção mais forte do que as pessoas. E, nes-se caso, o trabalho desenvolvido na Wegé de classe mundial”, ressalta.
Para proteger oinversor de freqüência
a ssistência técnica
ara proteger o inversor de fre-qüência, os técnicos recomen-dam alguns cuidados especiaisna instalação. “Não que estas re-
comendações sejam obrigatórias; mas,quanto maior a potência da instalação,mais se fazem necessários alguns cui-
Toque pessoalNa hora em que vai instalar um in-
versor no cliente, Ademir Ramiro Koch,do departamento de Assistência Técni-ca da Automação, toma cuidados espe-ciais. “Antes de ligar o equipamento,verifico se a instalação está seguindoas recomendações do manual. Depoisreaperto todas as conexões e verifico senão há corpos estranhos dentro do in-versor. Antes de liberar para o funciona-mento, ainda verifico a programação doequipamento.”
Breno Teixeira de Melo, diretor téc-nico da Breno Log Automação e Siste-mas (assistente técnico autorizado), deBelo Horizonte (MG), recomenda a ins-talação de supressores RC em contato-res que estejam no mesmo painel doinversor, o que evita a interferência deruído. “A maior incidência de proble-mas em instalação ocorre em inversoresde menor capacidade. Muitos pode-riam ser evitados, com a instalação dareatância de rede, que evita a queimaprecoce do inversor”, explica Breno.
Dúvidas - ligue Weg: 0800 47 5767 (atendimento diário, 24 horas)
P
A instalação de inversores de
freqüência é simples. Mas
alguns cuidados especiais são
recomendados.
dados especiais”, comenta Gerson Oli-veira, chefe do departamento de Assis-tência Técnica da Automação na Weg.Uma das regras básicas, que muitas ve-zes não é seguida, é ler atenciosamenteo manual antes de instalar o equipamen-to.
q O inversor pode ser ligado direta-mente à rede elétrica, mas são recomen-dado os seguintes dispositivos de se-gurança: fusíveis retardados ou disjun-tores para proteger a instalação. Fusí-veis ultra-rápidos também podem serutilizados para proteger o inversor.q A chave seccionadora é importan-
te para a desenergização do inversor emcaso de manutenção. O contator deveser utilizado para desenergização emcasos de emergências.q Se a distância entre motor e inver-
sor for maior do que 50 m, pode gerarcapacitância elevada, o que recomenda
uso de reatância de saída.q Para atender as
normas de compatibilida-de eletromagnética é ne-cessário a instalação de fil-tros EMC.q Para evitar a inter-
ferência do campo magnético dos ca-bos de potência com os sinais de co-mando do inversor, recomenda-se queos cabos de potência e os cabos de si-nais (cabos de comando do inversor) fi-quem separados.q Sempre que os cabos estiverem em
dutos, estes devem ser aterrados, evi-tando que o campo magnético interfiraem outros equipamentos.q Na instalação inicial, megar os
cabos do motor, antes de serem ligadosao inversor. Isso verifica se há algumafuga de corrente.
Instalação de inversor exige cuidados
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WEG em Revista Nov. - Dez. 1999
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WEG em Revista Nov. - Dez. 199911
s certificações pela série ISOdeverão aumentar nos pró-ximos anos. Isso porque asempresas que já obtiveram a
ISO 9000 estão exigindo o mesmo dosfornecedores. Essa é a constatação docanadense Pierre F. Callibot, um dos al-tos executivos da International Organi-zation for Standardization (ISO). Em vi-sita ao Brasil, Callibot esteve na Wegno início de dezembro, para, entre ou-tras atividades, proferir palestra sobre“Normas no Novo Milênio” e conhecermais de perto a empresa.
Até o momento, 320 mil compa-nhias detêm a ISO 9000, número que,segundo Callibot, aumenta em 50 mil acada ano. No Brasil, das 4,5 milhões deempresas formais, 5 mil já têm o certifi-cado, movimentando, com isso, US$ 1bilhão por ano. Crescimento como oprevisto para detenções da ISO 9000também está sendo esperado para a ISO14000, embora o certificado ambientalexista há seis anos, contra 12 anos danorma 9000. Mas como a certificação
ambiental está em processo de reavali-ação, tudo vai depender de as normasnão ficarem muito rígidas, fato que po-deria desestimular novos candidatos.
Qualidadeé dinâmica
O interesse crescente pela certifica-ção, de acordo com Callibot, está rela-cionado ao panorama mundial caracte-rizado por mudanças comerciais globa-lizadas, onde a competitividade das em-presas está diretamen-te ligada à qualidade.Para ele, a satisfaçãodo cliente é que vaidefinir o diferencialentre uma e outra, ten-do a pró-atividade e aflexibilidade como indi-cativos. “A qualidade édinâmica, e as empresaspró-ativas serão as maisbem sucedidas, porquevão ao encontro das ne-cessidades do cliente. Asempresas terão que se conhecer,estar bem focadas e preparadas paramudanças rápidas”, diz o executivocanadense.
Isso significa que, para crescer, as em-presas precisam estar estrategicamentepreparadas para o futuro. Realidadeesta que, segundo Callibot, é vista naWeg. “É difícil visitar a Weg e nãosair impressionado”, garante, ressal-tando aspectos como limpeza, funci-onamento da empresa e visão dos di-retores. “Uma das forças da empresasão as pessoas. Percebi que falam de for-ma semelhante, indicando comprome-timento e conscientização.”
A cada ano, mais 50 mil
empresas alcançam a certificação
ISO 9000. Estas, por sua vez,
exigem o certificado dos
fornecedores, aumentando ainda
mais o número de empresas
certificadas. Callibot:mudanças
rápidas
mundo
Nível de qualidadedefine diferencial
Apesar de conhecer poucas empre-sas no Brasil, Callibot tem uma visãopositiva do futuro da qualidade no país.“Se algumas empresas conseguem isso,acredito que outras também podem con-seguir”, diz, referindo-se ao caso daWeg. “As pessoas é que têm que ser for-tes numa organização, não a organiza-ção mais forte do que as pessoas. E, nes-se caso, o trabalho desenvolvido na Wegé de classe mundial”, ressalta.
Para proteger oinversor de freqüência
a ssistência técnica
ara proteger o inversor de fre-qüência, os técnicos recomen-dam alguns cuidados especiaisna instalação. “Não que estas re-
comendações sejam obrigatórias; mas,quanto maior a potência da instalação,mais se fazem necessários alguns cui-
Toque pessoalNa hora em que vai instalar um in-
versor no cliente, Ademir Ramiro Koch,do departamento de Assistência Técni-ca da Automação, toma cuidados espe-ciais. “Antes de ligar o equipamento,verifico se a instalação está seguindoas recomendações do manual. Depoisreaperto todas as conexões e verifico senão há corpos estranhos dentro do in-versor. Antes de liberar para o funciona-mento, ainda verifico a programação doequipamento.”
Breno Teixeira de Melo, diretor téc-nico da Breno Log Automação e Siste-mas (assistente técnico autorizado), deBelo Horizonte (MG), recomenda a ins-talação de supressores RC em contato-res que estejam no mesmo painel doinversor, o que evita a interferência deruído. “A maior incidência de proble-mas em instalação ocorre em inversoresde menor capacidade. Muitos pode-riam ser evitados, com a instalação dareatância de rede, que evita a queimaprecoce do inversor”, explica Breno.
Dúvidas - ligue Weg: 0800 47 5767 (atendimento diário, 24 horas)
P
A instalação de inversores de
freqüência é simples. Mas
alguns cuidados especiais são
recomendados.
dados especiais”, comenta Gerson Oli-veira, chefe do departamento de Assis-tência Técnica da Automação na Weg.Uma das regras básicas, que muitas ve-zes não é seguida, é ler atenciosamenteo manual antes de instalar o equipamen-to.
q O inversor pode ser ligado direta-mente à rede elétrica, mas são recomen-dado os seguintes dispositivos de se-gurança: fusíveis retardados ou disjun-tores para proteger a instalação. Fusí-veis ultra-rápidos também podem serutilizados para proteger o inversor.q A chave seccionadora é importan-
te para a desenergização do inversor emcaso de manutenção. O contator deveser utilizado para desenergização emcasos de emergências.q Se a distância entre motor e inver-
sor for maior do que 50 m, pode gerarcapacitância elevada, o que recomenda
uso de reatância de saída.q Para atender as
normas de compatibilida-de eletromagnética é ne-cessário a instalação de fil-tros EMC.q Para evitar a inter-
ferência do campo magnético dos ca-bos de potência com os sinais de co-mando do inversor, recomenda-se queos cabos de potência e os cabos de si-nais (cabos de comando do inversor) fi-quem separados.q Sempre que os cabos estiverem em
dutos, estes devem ser aterrados, evi-tando que o campo magnético interfiraem outros equipamentos.q Na instalação inicial, megar os
cabos do motor, antes de serem ligadosao inversor. Isso verifica se há algumafuga de corrente.
Instalação de inversor exige cuidados
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WEG em Revista Nov. - Dez. 199912
WEG em Revista Nov. Dez. - 19999
Alta tecnologia na produção de aço
Weg, que praticamente se mudaram paraPiracicaba durante a instalação do for-no”, comenta Valter Luiz Knihs, geren-te do departamento de Projetos de En-
genharia e Automação. O projeto, se-gundo ele, foi inédito para Weg, emfunção das características e proporções.“Mas a adequação do projeto à nossa
cultura de automação foi re-lativamente fácil, pois, ape-sar de alguns detalhes espe-cíficos, já dominávamos atécnica”, salienta Knihs.
Simultaneamente ao for-necimento do forno e lami-nador, que intensificou o re-lacionamento comercial en-tre as duas empresas, estãosendo comercializados, coma Belgo, motores e inverso-res Weg para três pontes-ro-lantes, inversores e soft star-ters para a aciaria e transfor-madores para a subestaçãodo laminador.
Pacote completoNo escopo fornecido para
o forno estão motores de bai-xa tensão, centros de coman-do de motores (CCM), inver-sores de freqüência (CFW-06), soft starter (SSW-03),CLPs, sistema supervisórioem plataforma PC e sistemainterligado em três níveis derede de comunicação: Profi-bus - DP, Profibus - FMS eEthernet - TCP/IP.
AméricaLatina na mira
Com sede em São Paulo,a Interfor atua no mercadonacional desde 1997, tendocomo meta para os próximosanos a penetração no merca-do latino-americano. Dis-pondo de uma equipe deprofissionais com experiên-
cia consolidada no setor, a Interfor vemconquistando espaço no mercado poroferecer agilidade nas respostas ao cli-ente, aliada ao custo reduzido.
n egóciosmatériatécnica
Motores de indução alimentadospor inversores de freqüência
Este trabalho apresenta
resultados de ensaios realizados
com motores de indução
trifásicos alimentados por
inversores de freqüência.
1 - IntroduçãoAs aplicações de motores de indu-
ção alimentados por inversores de fre-qüência (acionamento com velocidadevariável) têm apresentado um cresci-mento significativo nos últimos anos.A evolução tecnológica da eletrônicacom o desenvolvimento de semicondu-tores (transistores, tiristores etc) cadavez mais rápidos, aliada a controles einterfaces (usuário/máquina) sofistica-dos e principalmente de custos meno-res têm tornado este tipo de aplicaçãouma realidade irreversível. Com isso, asexigências aos motores de indução tor-naram-se maiores, provocando melho-rias contínuas em seus projetos e pes-quisas profundas de novos materiais emétodos de ensaios. No entanto, alémdas inovações tecnológicas incorpora-das aos motores como melhores siste-mas de isolamento, fios especiais, rola-mentos isolados, muitas indagações sãorealizadas pelos clientes aos fabrican-tes de motores com relação ao desem-
penho dos motores quando alimenta-dos por inversores de freqüência. Osprincipais questionamentos são quan-to ao rendimento, ruído, vibração, fatorde potência, tensão no eixo e elevaçãode temperatura.
Com o objetivo de responder às in-dagações dos clientes e também de ob-ter dados que permitam criar melhorescritérios de especificação dos motoresWEG para aplicações com inversores defreqüência, uma grande quantidade deensaios foi realizada. Condições distin-tas de funcionamento foram aplicadasaos motores onde variou-se a freqüên-cia de operação dos motores e tambéma freqüência de chaveamento dos inver-sores. Para esses ensaios foram utiliza-dos motores e inversores WEG de dis-tintas potências e linhas. De um modogeral, este trabalho apresenta os resul-tados obtidos nas experiências.
2 - Aspectos normativosAs aplicações de motores de indu-
ção com inversores de freqüência é umassunto relativamente novo. Conse-qüentemente, muitas discussões e po-lêmicas surgem com relação a este tema,principalmente, no que diz respeito àsnormas técnicas. Em nível nacionalexistem normas para dispositivos semi-condutores e para acionamento eletrô-nico de máquina CC, mas não existenenhuma norma que oriente quanto aosinversores eletrônicos para acionamen-to de máquinas CA [1]. No entanto,percebe-se, com o avanço nesta área, anecessidade da elaboração ou adoçãode uma norma que padronize os proce-dimentos de avaliação dos motores paraestas aplicações.
Por outro lado, em nível internacio-nal, existem algumas normas que abor-dam o assunto, como:
l Nema MG1-1993-Revisão 1(Estados Unidos)
l IEC 34-17-Primeira Edição-1992(Internacional)
l CSA C22.2 Nº 100-95 Item 12(Canadá)
l JEM-TR 148 - 1986 (Japão)
Existem outras normas relativas aoassunto, porém direcionadas a motoresde tração e motores síncronos.
3 - Motores e inversoresutilizados nos ensaiosMOTORES
Os ensaios foram realizados com mo-tores 4 pólos, pois estes representammais de 90% das aplicações dos moto-res WEG com inversores.
Linhas:l Linha Standard (ABNT/IEC);l Linha Alto Rendimento
(ABNT/IEC);l Linha Premium Efficiency Design B
(NEMA).
Potências-tensões-carcaças:IECl 1cv-380V-80 até
100cv-380V-250S/MNEMAl 1cv-460V-143T até
100cv-460V-405T
INVERSORESDois tipos de inversores foram utili-
zados nas experiências, com controleescalar e com controle vetorial. Ambossão do tipo tensão imposta e utilizam atécnica PWM (Pulse Width Modulati-on ou Modulação por Largura de Pul-so) para comando dos transistores(IGBT´s).
Hugo G. G. MelloWeg
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m atériatécnican egócios
WEG em Revista Nov. - Dez. 1999 WEG em Revista Nov. - Dez. 19998 13
A
Alta tecnologia na produção de aço
s usinas siderúrgicas brasi-leiras não estão poupandoesforços no aperfeiçoamen-to tecnológico, acreditando
num aumento do consumo de aço dealta resistência. Os prognósticos do se-tor apontam para um crescimento deaté 400% no consumo nos próximosdois anos, exigindo um investimentoem torno de US$ 2 bilhões pelas usinas(dados da publicação especializadaMetalurgia & Materiais).
Top de mercado na fabricação deaço, principalmente de produtos lon-gos, como fio-máquina, barras e arames,a Belgo Mineira tem investido na me-lhoria contínua de processos e méto-dos.
Mesmo sendo o fio-máquina o car-ro-chefe da empresa, as barras para cons-trução civil, de 6 a 32 milímetros dediâmetro (redondas ou nervuradas),vêm ganhando destaque no mercado.O processo de fabricação é simples, masexige uma estrutura de porte e alta tec-nologia. Começa com a matéria-prima(barras quadradas com comprimento de10 metros e 1.100 quilos) sendo aque-cida no forno, passando a seguir para olaminador, onde é gerado o produto fi-nal.
Grande parte da produção das bar-ras é centralizada na unidade de Piraci-caba, interior de São Paulo, onde estásendo instalado também um novo la-minador em parceria com a Morgan-
USA, em fase de aceite, ecujo projeto de automaçãofoi desenvolvido pela Weg.O equipamento é alimenta-do por um forno de reaque-cimento de billets, para até1.400º C, com vigas cami-nhantes, aquecimento comgás ou óleo e capacidadepara 80 toneladas/hora e500 mil toneladas/ano.
Instalado em julho des-te ano, o forno foi desen-volvido em parceria entrea Weg e a Interfor, empresade tecnologia na área detemperatura, especializadana fabricação de fornos in-dustriais para a área side-rúrgica, contratada diretada Belgo Mineira para oprojeto. “No início existiaaté uma preocupação comos resultados, por se tratardo nosso primeiro trabalhocom a Weg em termos deautomação. Mas isso foimudando já na primeiraetapa, durante a avaliaçãodo software, que foi muitopositiva. Começamos en-tão a nos tranqüilizar aoperceber que a Weg, assimcomo nós, trabalha consi-derando o cliente em pri-meiro lugar”, comentaLourenzo Amato, diretor daInterfor.
Dedicação total
Na parceria, a Weg ficouresponsável pela parte elé-trica e de automação, queinclui projeto e materiais, enquanto aInterfor respondia pelo desenvolvimen-to global da engenharia do forno e pelafabricação do equipamento.
Usinas investem emmodernização, naexpectativa de aumento doconsumo de aço
Inversores com controle escalarutilizados nos ensaios:l CFW-07.16A/380V-480V
(Freq. Chaveamento:2,5kHze 5kHz);
l CFW-05.18A.35A.52A/380V-480V(Freq. Chaveamento.:1,8kHz;3.6kHz ; 7,2kHz e 14,4kHz).
Inversores com controle vetorialutilizados nos ensaios:l CFW-06.67A.158A/380V-480V
(Freq. Chaveamento: 2,5kHze 5kHz).
4 - Ensaio de ruídoAs máquinas elétricas girantes têm,
basicamente, três fontes de ruído [3]:
l O sistema de ventilação;l Os rolamentos;l Origem magnética.
Para motores com alimentação se-noidal (rede) a principal fonte de ruídoé o sistema de ventilação, particular-mente para motores 2 e 4 pólos. Em mo-tores de 6 ou mais pólos, geralmente aprincipal fonte de ruído é o circuito ele-tromagnético. Em acionamentos develocidade variável, devido ao con-teúdo harmônico da tensão, o ruídomagnético pode ser a maior fonte deruído para motores de quaisquer pola-ridades [3]. A norma Nema parte 30, ci-tada anteriormente, mostra que parainversores do tipo PWM, o acréscimono ruído, situa-se entre 5 dB(A) e 15dB(A).O nível de pressão sonora (ruído) dosmotores foram medidos em vazio, con-forme a norma ISO 1680/1-86 para 4pontos. Com os 4 pontos medidos paracada freqüência de operação e respec-tiva freqüência de chaveamento, cal-culou-se o nível de pressão sonora mé-dio em [dB(A)].
Tab.1 - Ruído para motores standardalimentados com inversor CFW-05.52/380-480 (escalar) .
Fig.1- Ruído em função da potência dos motores eda freqüência de chaveam. do inversor CFW-05.
Fig. 2 - Ruído em função da freq. de operação domotor e da freq. de chaveam. do inversor CFW-05.
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS EN-SAIOS DE RUÍDO:
Referente aos resultados de ensaiosmostrados anteriormente, pode-se con-cluir que os motores de indução trifási-cos da linha Standard alimentadospor inversores de freqüência WEGCFW-05 (escalar) apresentam os se-guintes acréscimos no nível de ruído:
l Para freqüência de chaveamento doinversor menor ou igual a 7,2kHz:Aumento do ruído:de 2 a 11 [dB(A)]
l Para freqüência de chaveamento doinversor igual a 14,4kHz:Aumento do ruído: < 2 [dB(A)]
Os motores de indução trifásicos dalinha Standard alimentados por inver-sores de freqüência WEG CFW-06(vetorial) apresentaram um acréscimono nível de ruído < 5 [dB(A)]. Este re-sultado confirmou-se para as duas fre-qüências de chaveamento disponíveis2,5kHz e 5kHz.
Percebeu-se, durante os ensaios, queo ruído diminuía à medida que a fre-qüência de chaveamento aumentava,conforme pode ser observado nas figu-
ras 1 e 2. Porém, em algumas freqüênci-as de operação, inclusive em 60Hz,ocorreram ressonâncias que amplifica-ram o ruído.
Acima da freqüência base (nominal),o ruído predominante é do ventilador.
5 - Ensaio de vibraçãoAs medições da severidade de vibra-
ção para os motores alimentados porinversores de freqüência foram efetua-das, conforme norma IEC 34-14, em trêsdireções perpendiculares, sobre os pon-tos mais próximos dos mancais (na pro-ximidade do eixo) e com o motor fun-cionando em vazio apoiado sobre umabase elástica devidamente dimensiona-da. Foram ensaiados diversos motorescom distintos inversores, conforme ex-posto no item 3. As condições de en-saio podem ser vistas no exemplo databela a seguir.
Tab. 2 - Resultados de vibração para um dosmotores ensaiados.
CONSIDERAÇÕES:Os ensaios confirmaram que a vibra-
ção dos motores de indução aumentaquando estes são acionados por inver-sores de freqüência.
De um modo geral, para todos os mo-tores ensaiados, o acréscimo de veloci-dade de vibração foi menor para amaior freqüência de chaveamento(5kHz) do inversor, mas em algumascondições ocorreu o contrário. Estesresultados reforçam o que já foi mos-trado nos ensaios de ruído. Portanto,em termos de vibração e ruído, quantomaior a freqüência de chaveamento,melhor para o motor.
O projeto foi inédito para aWeg, pela sua amplitude
“Foram seis meses de trabalho parao desenvolvimento do projeto e insta-lação dos equipamentos, exigindo umadedicação extrema dos profissionais da
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WEG em Revista Nov. - Dez. 199914
WEG em Revista Nov. - Dez. 19997
Fig. 3 - Circuito montado para medição dorendimento do motor alimentado por inversor.
Com a instrumentação da bancada,mediu-se a potência de entrada do sis-tema e a potência útil do motor. Com oanalisador de potência mediu-se a po-tência de saída do inversor (entrada domotor). Com essas grandezas, calculou-se o rendimento do conjunto e de cadacomponente individualmente.
A reatância de rede do circuito dafig.3 funcionou como um filtro de cor-rente de entrada do inversor, tendocomo objetivo proteger a entrada doinversor contra eventuais picos de cor-rente. O filtro RC junto ao analisadorde potência teve o objetivo de filtrar asharmônicas.
Os ensaios foram realizados com 2freqüências de chaveamento (1,8kHz e3,6kHz) e 3 freqüências de operação(6Hz, 30Hz e 60Hz).
Fig.4 - Comparativo do rendimento dos motores10cv Standard e Alto Rend. alimentados porinversor e rede (60Hz).
Fig.5 - Comparativo do rendimento dos motores25cv Standard e Alto Rend. alimentados porinversor e rede (60Hz).
CONSIDERAÇÕES:A carga aplicada aos motores não
correspondeu à nominal, esta foi redu-zida através do fator de redução (Dera-ting Factor) correspondente a cada fre-qüência de operação. A redução tinhacomo objetivo manter o mesmo +T domotor quando este era alimentado pelarede, já que ocorre queda da ventilaçãodurante o funcionamento em baixas fre-qüências e também geração de harmô-nicos devido ao inversor. Os valores decarga aplicada para cada freqüência deoperação foram:
6Hz: C[kgfm] = Cnominal
* 0,6030Hz: C[kgfm] = C
nominal * 0,85
60Hz: C[kgfm] = Cnominal
* 0,95
Os fatores de redução aplicados fo-ram retirados da curva de Derating exis-tente para os motores WEG.
Comparando com os motores alimen-tados pela rede, o conjunto inversormais motor apresentou uma queda derendimento em média de 4,0% para osmotores Standard e 2,2% para os mo-tores Alto Rendimento. Estes resulta-
Que fatores levaram a Marisol ainvestir no Nordeste?
Vicente Donini - O aspecto logísti-co, pois assim estamos mais próximosde um mercado que tem crescido 6% aoano nos últimos cinco anos e respondepor 12% do PIB, além de estarmos maispróximos do hemisfério Norte. O custodo transporte para os Estados Unidos, apartir do Ceará, é a metade do que sepaga em Santa Catarina. Em 2000, a fá-brica prevê exportar 25% da produção,tendo como mercado principal os EUA.
Qual o foco da nova empresa?Donini - A Marisol Nordeste fabrica
produtos complementares aos da Mari-sol e da Maju.Tem linhas e co-leções próprias,com foco dirigi-do para o públicomasculino adul-to. Também pro-duz para outrasempresas, com desenho e marca da con-tratante. Não queremos entrar numa li-nha de commodities, com preços muitobaixos. Agregar valor ao produto é ques-tão de sobrevivência.
Como foi o processo de transferên-cia de tecnologia?
Donini - No Nordeste trabalham13 pessoas transferidas da Marisol, emposições-chaves. Um ano antes foramcontratadas 18 pessoas no Ceará quepassaram por intenso treinamento, pri-meiro lá e depois em Jaraguá. Todo oequipamento da nova fábrica - fusíveis,relés, painéis de comando, transforma-dores, controladores e motores, entreoutros - tem a marca Weg.
Tem catarinense no NordesteVicente Donini explica porque a
Marisol abriu uma nova fábrica no Ceará
e ntrevista
Vicente Donini foi o primeiro office boy daWeg e chegou a diretor superintendente.Hoje é diretor-presidente da Marisol, deJaraguá do Sul, e da Maju, de Blumenau
Marisol investe mais de
R$ 16 milhões na
unidade de Pacatuba,
próximo a Fortaleza, no
Ceará, buscando uma
nova fatia de mercado e
mais proximidade com o
Hemisfério Norte.
“O treinamento do pessoal resul-
tou em 700 mil peças de roupa,
que foram doadas.”
E o treinamento dos funcionáriosque trabalham na costura?
Donini - A Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico do Ceará mantém umprograma de treinamento, em parceriacom a Marisol, que remunera, simboli-camente, pessoas que nunca trabalha-ram, enquanto a Marisol dá a estrutura.Depois do treinamento, que dura trêsmeses, a pessoa pode ser contratada.Para treinar um profissional utilizam-se42 kg de tecido, e tudo que é produzidodurante o treinamento é doado.
Como uma empresa do setor de ves-tuário se orienta para criar novos pro-dutos e não correr riscos?
Donini - Nosetor do vestuário,a novidade é o queinteressa. O clientechega na loja e querver “o que tem denovo”. A compra émuito subjetiva.
No mercado, o jargão é “bateu o olho egostou”. Não há tempo para pesquisa, oque torna o setor nervoso e muito com-petitivo. É por isso que a cada coleçãoa empresa procura aumentar o índice de“acertividade”: o produto certo, no mo-mento certo, com condições vantajosas.
Perspectivas para o ano 2000?Donini - Tenho uma crença muito
forte no país. Sou um otimista respon-sável e acredito que nós, que ocupamosfunção de liderança, não temos o direi-to de semear a desesperança. Não há paísno mundo que ofereça tantas oportuni-dades. Só precisa diminuir a desigual-dade. Não fossem nossas potencialida-des, não estariam vindo tantos investi-dores estrangeiros, capazes de gerarpostos de trabalho e as divisas necessá-rias para atender as carências sociais.
6 - Ensaio derendimento
O rendimento do motor de induçãoalimentado por inversor de freqüênciadiminui devido ao aumento nas perdascausado pelas harmônicas. As correntesharmônicas são introduzidas porque atensão de alimentação (PWM) do inver-sor possui componentes que não cor-respondem apenas à freqüência funda-mental.
Atualmente, não existe nenhuma nor-ma que mostre como deve ser medido odesempenho do conjunto inversor maismotor. Além disso, quando o motor éalimentado por um inversor de freqüên-cia, a instrumentação utilizada deve serespecial, devido às componentes har-mônicas produzidas pelo inversor.
Utilizou-se a seguinte configuraçãopara medição do rendimento do con-junto inversor mais motor:
dos consideram as 2 freqüências de cha-veamento utilizadas e limitam-se aosmotores ensaiados.
O aumento da freqüência de chavea-mento diminui o rendimento do inver-sor e aumenta o rendimento do motor.O conjunto, no entanto, mostra-se comum rendimento melhor na freqüênciade chaveamento maior.
Pelos resultados obtidos confirma-seque o motor Alto Rendimento WEG ali-mentado com inversor de freqüênciamantém-se com o rendimento acima domotor Standard WEG alimentado cominversor de freqüência.
7 - Ensaio detensão no eixo(corrente pelos mancais)
A componente de alta freqüência datensão de modo comum dos inversoresde freqüência (PWM) com transistoresIGBT’s causam um acoplamento capa-citivo do motor para terra que tem comoum dos caminhos de passagem para ascorrentes capacitivas, os mancais. Combase nesse comportamento pode-semontar um circuito equivalente dascorrentes capacitivas, conforme a fig.6e fig.7:
Fig.6 - Diagrama ilustrativo das capacitâncias domotor quando alimentado pelo inversor.
m atériatécnica
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WEG em Revista Nov. - Dez. 1999 WEG em Revista Nov. - Dez. 19996 15
Março 1998 - as coreschegam ao NW
Novembro 1997 - conquista doPrêmio Nacional de Qualidade eProdutividade
Agosto 1997 - 100 milhõesde cavalos
“A Weg sempre esteve muito próxima dos funcionários e dacomunidade, com a ânsia de se comunicar. Então vimos noNotícias Weg um instrumento para democratizar a informa-ção, fazendo com que as notícias chegassem a todos simulta-neamente.”Vicente Donini foi diretor na Weg e presidiu o Conselho De-liberativo da empresa até setembro de 1991. Atualmente é odiretor-presidente da Marisol, também de Jaraguá do Sul.
“O Notícias Weg é um meio inteligente que a empresautiliza para se comunicar com amigos e clientes. As maté-rias são temas de conversas com clientes, que elogiam ojornal e reclamam quando não o recebem. Eu sempre leioo jornal na íntegra e costumo reproduzir matérias pararepassar para outras pessoas.”Iolando Pereira, da Representações Jeane, representanteWeg em Jaraguá do Sul.
“O Notícias Weg é interessante por estar sempre tra-zendo novas notícias sobre o que a empresa faz e comoevolui. As matérias trazem informações importantes so-
bre produtos, projetos e investimentos da empresa. Como euvivo Weg 24 horas por dia, preciso estar informado.”Hélio Buscarioli, da Eletro Buscarioli, distribuidor e assistente técnicoWeg em São Paulo.
“O jornal informa o que a Weg faz em termos de desenvolvimentotecnológico, processos, assistência técnica, recursos humanos. Estasinformações permitem à Schneider interagir melhor com a Weg, e aparceria acaba crescendo e se tornando mais significativa.”Roberto Schneider, diretor-presidente da Motobombas Schneider, de
Joinville (SC).
Opinião do leitor
Capas doNotícias Wegnº 1 e donº 217, últimono formatojornal
A tensão de modo comum pode serdefinida como um potencial relativopara o ponto comum de referência, usu-almente o terra. Essa tensão surge devi-do ao somatório das tensões de fase nasaída do inversor ser diferente de zero.
CONSIDERAÇÕES:O fenômeno de tensão/corrente in-
duzida no eixo agravou-se com o ad-vento dos inversores PWM, pois os mo-tores passaram a ser alimentados por for-mas de ondas desequilibradas e comcomponentes de alta freqüência. Portan-to, às causas de tensão induzida no eixodevido aos inversores de freqüência so-mam-se àquelas intrínsecas ao motor eque também provocam a circulação decorrente pelos mancais.
Pelos resultados conclui-se quequanto maior a freqüência de cha-veamento, maiores são as correntes de
As capacitâncias dos mancais são asmais elevadas, logo a reatância capaci-tiva é muito baixa. As pistas interna eexterna dos rolamentos, durante o fun-cionamento normal do motor, não pos-suem contato elétrico, pois a graxa dosrolamentos forma uma película isolan-te. Com isso, cargas acumulam-se no ro-tor até que a capacidade dielétrica dagraxa é rompida, resultando em corren-tes que circulam pelos mancais. Essascorrentes danificam a superfície dos ro-lamentos, levando o motor à falha pre-matura.
Fig.8 - Corrente capacitiva no mancal em funçãoda freq. de operação e da freq. de chaveamento.
Fig.9 - Tensão modo comum em função da freq.de operação e da freq. de chaveamento.
9 - Referências[1] Sanguedo, A.S. e Stephan, R., “Aplicação de Conversores Eletrônicos em Áreas Clas-sificadas”, Revista Eletricidade Moderna, Março 1997,pg.48.[2] WEG Motores Ltda.,”Manual de Motores de Indução Alimentados por Inversores deFreqüência”, 1998, capítulo 4.[3] Nau, S.L., “Ruído Sonoro em Motores Elétricos de Indução: Causas e Soluções”, WEGMotores Ltda.,1998.[4] Haute,S.V.; Malfait, and A.; Belmans, R, “Influence of Switching Frequency andSquirrel Cage Design on Audible Noise and Losses in Induction Motor Drives”, EPEJournal, Vol.7 nº 1-2, August-October 1997.[5] Jouanne, A.V; Enjeti, P. and Gray, W.; “Application Issues for PWM Adjustable SpeedAC Motor Drives”, IEEE Industry Applications Magazine”, Sep-Oct, 1996.[6] Mello, H.G.G. e Stringari, M., “ Avaliação do Nível de Ruído de Motores de InduçãoAcionados por Conversor de Freqüência”, Relatório Técnico nº05/98, P&D do Produto -WEG Motores Ltda.[7] Mello, H.G.G., “Avaliação do Rendimento de Motores de Indução Trifásicos dasLinhas Standard e Alto Rendimento Acionados por Conversor de Freqüência”, Trabalhode P&D PD-96003, 1996.[8] Contin, M. C. e Mello, H.G.G., “Relatório Técnico de Ensaio de Tensão no Eixo”, Abril1998.[9] Busse, D.; Erdman J; Russel, J.K.; Schlegel, D. and Skibinski, G., “Bearing Currentsand Their Relationship to PWM Drives”, IEEE Transactions on Power Electronics, Vol.12,nº2 March 1997.
origem capacitiva e maiores são as ten-sões de modo comum.
Mais do que os valores numéricosencontrados, a análise qualitativa dascorrentes e tensões nos mancais forammuito importantes para a compreensãodo comportamento destas grandezas emaplicações de motores de indução cominversores de freqüência.
8 - ConclusãoOs ensaios realizados permitiram, de
um modo geral, observar o comporta-mento dos motores de indução alimen-tados com inversores de freqüência emdiversas condições de operação.
Os resultados foram muito importan-tes, pois geraram argumentos concretospara responder aos questionamentos dosclientes. Da mesma forma, os projetis-tas e pesquisadores da WEG poderãoutilizar-se dos dados registrados paraanálises futuras deste tipo de aplicaçãoe proporcionar melhorias nos critériosde especificação dos motores.
Os resultados mostraram que as apli-cações de motores de indução com in-versores de freqüência aumentam o ruí-do, a vibração, as correntes pelos man-cais e diminuem o rendimento.
O aumento da freqüência de chavea-mento do inversor melhora o ruído, avibração e o rendimento, mas prejudicaos mancais, pois as correntes capaciti-vas aumentam.
Dezembro 1999 - surge aWeg em Revista
especial
Cer: capacitância entre oenrolamento estatórico e orotor (núcleo de chapas);
Cec: capacitância entre oenrolamento estatórico ecarcaça;
Crc: capacitância entre rotor ecarcaça;
Cmd: capacitância do mancaldianteiro;
Cmt: capacitância do mancaltraseiro;
ICM: corrente capacitiva do motor;IC: corrente capacitiva pelos
mancais.
Fig.7 - Circuito equivalente para as correntescapacitivas.
m atériatécnica
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WEG em Revista Nov. - Dez. 199916
WEG em Revista Nov. - Dez. 19995
Setembro 1996 - 35 anos de WegFevereiro 1994 - NW ganhaduas cores
Outubro 1984 - 15 anos doNotícias Weg
Pioneiro e atual
Comum entre as empresas nos diasatuais, os jornais, informativos, boletinse house organs, eramraridade no final da dé-cada de 60. O NotíciasWeg é uma das maisantigas publicaçõesempresariais em circu-lação no país.
O segredo está naaplicação da fórmulada informação na me-dida e na forma que opúblico necessita,como analisa Eggon João da Silva, pre-sidente do Conselho de Administraçãoda Weg: “Hoje é usual muitas empresas
terem o seu veículo de comunicação.Há até um excesso de revistas e jornais.Quem não tiver diferenciais, como umbom conteúdo, e não tiver um visual
atraente, acaba não sendopercebido. O jornal sem-pre registrou os fatos im-portantes da história daempresa, ajustado ao seutempo. E os tempos atuaisexigem que os veículos te-nham um bom conteúdo,mas também um visualatraente. É isso o que es-tamos buscando com asmudanças”.
Nos primeiros anos
Criado no mesmo ano em que o ho-mem conquistou a Lua, o Notícias Wegmarca com pioneirismo a interface daempresa com clientes e funcionários. “Ojornal nasceu como uma ferramenta demarketing, embora não usássemos estestermos na época. Logo no primeiro nú-mero, noticiou o financiamento que aWeg acabara de conseguir do BNDES,algo muito relevante para uma empresacomo a nossa, pequena na época”, re-corda Eggon João da Silva.
A profissionalização do NotíciasWeg ganhou impulso em 1972, com acontratação de um editor. Corresponden-te e colaborador de jornais da região Sul
e ex-combatente da 2ª Guerra, Ferdinan-do Piske assumiu o cargo e deu sua con-tribuição para o crescimento da publi-cação. “O jornal ajudou a divulgar osprodutos e a marca Weg. Tinha matéri-as com funcionários, sobre coisas queaconteciam na empresa, na cidade e naregião, além de fatos de importância,como a edição que mostrava o Eggonna capa da revistas Bannas, em 1972”,relembra Piske.
O relacionamento direto com os lei-tores se mos-trou presentedesde os pri-meiros anos.“Muitas cartaseram enviadasà Weg, elogi-ando ou fazen-do comentári-os sobre as ma-térias publica-das e sobre aforma como aempresa tratava os colaboradores”, con-ta Piske.
Outro aspecto constante no NW eraa pauta abrangente, que ia além da em-presa e seus produtos. Essa postura per-maneceu durante os anos, com a publi-cação de matérias sobre eventos, perso-nalidades e fatos marcantes, e está man-tida na nova publicação Weg em Re-vista.
especial
Eggon João da Silva
Ferdinando Piske
Fevereiro 1980 - 15 anos deConweg
segunda edição do ConcursoNacional de Conservação deEnergia foi um sucesso e trou-xe reconhecimento na área de
pesquisa tecnológica para o Senai deBlumenau (SC). O trabalho de AdilsonVahldick, “Controle de demanda viaCLP Weg com software supervisório”,foi um dos seis premiados entre os 90inscritos de todo o Brasil.
A edição deste ano foi dirigida à con-servação de energia com utilização deprodutos Weg. Os prêmios foram: umabancada didática para a escola, umcomputador para o aluno e uma agendaeletrônica ao professor orientador. Alémdisso, os dois ganham um curso na Weg.
“Premiamos, neste ano, três escolasde nível superior e três de nível técni-co. Os bons trabalhos terão uma utiliza-ção prática. Além da possibilidade deuso industrial no grupo Weg, eles serãoreproduzidos, impressos e colocados àdisposição das escolas como materialdidático”, informa Luís Alberto Oper-mann, diretor da Weg em Blumenau.
NÍVEL SUPERIORAnálise técnico-econômica doreparo de motores de indução Wegvisando a conservação de energiaAluno: André Luiz Pereira de OliveiraOrientador: Jamil HaddadEntidade: Escola Federal deEngenharia de Itajubá - EFEICidade: Itajubá (MG)
Estudos e aplicações de técnicas deconservação de energia paraeficientização de um motor deindução com produtos WegAluno: Álvaro Ferreira TupiassúOrientador: José Augusto LimaBarreirosEntidade: Universidade Federal doPará - UFPACidade: Belém (PA)
Redução das perdas de energiaelétrica em bomba de alimentaçãode caldeiraAluna: Úrsula do Carmo ResendeOrientador: Éderson BustamanteEntidade: Pontifícia UniversidadeCatólica de Minas Gerais - PUC/MGCidade: Belo Horizonte (MG)
NÍVEL TÉCNICOComo reduzir as perdas nas partidasde motores trifásicos assíncronos deanéisAluno: Reginaldo Inácio BuenoOrientador: Valmir JacintoEntidade: Escola Técnica EstadualJúlio de MesquitaCidade: Santo André (SP)
Controle de demanda via CLP Wegcom software supervisórioAluno: Adilson VahldickOrientador: Afonso C. Schmitz JúniorEntidade: Senai - Centro deEducação e TecnologiaCidade: Blumenau (SC)
Economia de energia com autilização de inversor de freqüênciaem sistemas de bombeamentolíquidoAluno: Wagner de Silva BrignolOrientador: Flávio Hadler TrögerEntidade: Centro Federal deEducação e Tecnologia - Cefet/RSCidade: Pelotas (RS)
c omunidade
Weg incentivanovos talentos
Adílson Vadhldick, aluno premiadono Senai de Blumenau
Visão de futuro
Para Antonio Demos, diretor do Se-nai de Blumenau, “a Weg mostra, comeste concurso, que é uma empresa comvisão de futuro, moderna, que contem-pla, nas suas ações, tecnologia e o ele-mento humano, e procura promover acriatividade”. Para Demos, a interaçãoda Weg com as escolas de formação pro-fissional “é um modelo, porque não nossentimos sós. Idéias, visões e sonhos setornam realidade”.
O mais satisfeito durante a premia-ção, como não poderia deixar de ser, erao aluno premiado, Adilson Vahldick.Para ele, o concurso foi uma oportuni-dade para investir em si mesmo, emtecnologia, em coisas novas. “O traba-lho - explica Vahldick - é sobre contro-le de demanda de energia elétrica, paraevitar que as empresas gastem mais doque os pacotes fechados adquiridos.Utilizamos para isso o CLP, um contro-lador programável da Weg, para equili-brar os gastos por equipamento”.
A
Reginaldo Inácio Bueno, da EscolaEstadual Técnica Júlio de Mesquita
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WEG em Revista Nov. - Dez. 1999 WEG em Revista Nov. - Dez. 19994 17
onsagrado entre os leitores,o Notícias Weg chega aos 30anos com a experiência dequem tem muita história, mas
com fôlego de garotão, graças à novaroupagem que ganha nesta edição.
Lançado em setembro de 1969, o jor-nal se consolidou como um elo entre aWeg e seus públicos. Inicialmente, a pu-blicação tinha uma tiragem de milexemplares e era distribuída para os 300colaboradores e para os clientes. Passa-dos 30 anos, a circulação chega a 8 milexemplares e o público abrange clien-tes, representantes comerciais e assis-tentes técnicos da empresa. Os colabo-radores ganharam em 1985 um veículopróprio: o Notícias Weg Colaborador,que também passa por uma transforma-ção editorial e gráfica.
“Mesmo sabendo que o leitor do No-tícias Weg está satisfeito, achamos queele poderia ter mais. Por isso, estamos
investindo num novo formato, aumen-tando a qualidade gráfica e editorial,dando espaço para matérias mais abran-gentes, que irão explorar melhor as in-formações que interessam ao nosso pú-blico”, comenta o diretor de Marketing,Walter Janssen Neto.
“Nossa meta é trans-formar a informaçãonum fator capaz de agre-gar valor aos serviçosoferecidos, possibilitan-do ao cliente interagircom o conhecimentogerado na empresa, com-partilhando e trocandoidéias”, complementaWalter.
e special
Mais consistente eelegante, o Notícias
Weg vira revista
Outubro 1972 - Sesquicentenárioda independência
Outubro 1975 - Weg completa 14anos, produção do milionésimo motore inauguração da Arweg
Abril 1977 - inauguração do PFII Junho 1977 - inauguração doCentro Tecnológico
O jornal Notícias Weg chega
aos 30 anos e brinda os leitores
com a transformação para o
formato revista. Depois de 216
edições e quase 2 mil páginas, a
publicação ganha nova roupa-
gem e abre espaço para notícias
sobre economia e gestão, além de
matérias técnicas, sobre produ-
tos e inovações tecnológicas.
C
Coquetel delançamento do
Notícias Weg, em1969
Para buscar mais eficiência no mer-cado, as empresas investem na qualida-de total, que se relaciona a produtos,processos, relacionamento e vida. A va-lorização dos recursos humanos é umadas chaves do sucesso de muitas em-presas, como a Weg, que em dezembroconquistou o Prêmio Nacional de Qua-lidade de Vida 1999 (PNQV), categoria“Custo - Benefício”, promovido pelaAssociação Brasileira da Qualidade deVida.
O prêmio foi conquistado graças aodesempenho do programa de qualida-de de vida “Saber Viver”, implantadona Unidade de Guarulhos em 1996. Emtrês anos, o programa obteve resultadossurpreendentes, já que a previsão é paralongo prazo (cinco anos ou mais), emfunção das mudanças culturais e com-portamentais necessárias.
Gerenciado com criatividade e cus-tos reduzidos, o programa alcançou, emtrês anos, redução de 96% nos casos deLER, 72% no absenteísmo e 36% nosacidentes de trabalho.
Weg, Embraer e Gerdau foram astrês empresas brasileiras citadasnuma reportagem sobre comérciointernacional no New York Times,no início de dezembro. As três em-presas foram citadas como exem-plos de multinacionais brasileirasem ascensão no mercado globali-zado.
O maior gerador já utilizado emusinas de açúcar e álcool no Brasilcomeçou a ser fabricado em dezem-bro, pela Weg. Com 18.750 kVA depotência, 13.800 V de tensão e rota-ção de 1.800 rpm, o gerador foi com-prado pela Usina Colombo, de Arari-nha (SP), uma das grandes empresasbrasileiras do setor.
O equipamento será utilizado nageração térmica a partir de biomassa,gerada pelo vapor do bagaço de cana,viabilizando a produção de energiarenovável, que será utilizada pelaprópria usina e comercializada paraa concessionária de energia local.
Além do gerador, a Weg está for-necendo à Colombo os painéis deproteção e controle do sistema.
Ser a preferida em todas as catego-rias pesquisadas. Este foi o resultado fi-nal, para a Weg, na promoção Top Fiveda revista NEI - Noticiário de Equipa-mentos Industriais. A pesquisa traz a re-lação dos cinco fornecedores industri-ais preferidos pelos leitores da revista,em 346 categorias de produtos. A Wegfoi primeira colocada em seis catego-rias: Acionamentos, Geradores, Inverso-res de Freqüência, Transformadores,Servomotores e Motores Elétricos. Ouseja: em todos os grupos de produtosque a Weg atua, os consumidores prefe-rem a marca Weg.
A Weg conquistou a certificaçãoQ-Plus em motores, contatores, relés ecapacitores e passou a ser fornecedoraexclusiva para a Springer Carrier para aAmérica Latina.
O certificado Q-Plus é similar ao QS9000, baseado na norma ISO 9000, coma inclusão de alguns requisitos, e foiadotada pela Springer para aplicaçãonos principais fornecedores de compo-nentes críticos.
Qualidade de vida em primeiro lugar
n otícias
As atividadesenvolvem:- Programa anual de palestras edu-cativas, sobre temas sugeridos pe-los próprios funcionários.
- Programa de gerenciamento depeso, com avaliação médica e nutri-cional periódica.
- Campanhas de saúde: higiene bu-cal (para funcionários e dependen-tes), prevenção de gripe e de câncerde mama, útero e próstata.
- Atividade física: campeonatos in-ternos, participação em eventos ex-ternos e ginástica laboral.
- Passeios em cidades com atrativosnaturais.
Além da Weg, conquistaram oPNQV: Abril, Alcoa, Asea BrowBoveri, Bank Boston, CPTM, Prefei-tura de Curitiba, Siemens e TribunalRegional Federal 3ª Região / SãoPaulo.
ExclusivaSpringer para aAmérica Latina
Maior geradordo Brasil
para a Colombo
Campeã depreferência
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Deu noN. Y. Times
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e ditorial
Notícias WEG Nov. - Dez. 1999 WEG em Revista Nov. - Dez. 1999
expediente
índice
Décio da SilvaDiretor-presidente executivo
Weg em Revista é uma publicação da Weg. Av. Pref. Waldemar Grubba, 3300, caixa postal 420,telefone (47) 372-4000, CEP 89256-900, Jaraguá do Sul - SC. Home page: www.weg.com.br.Linha direta: [email protected]. Conselho Editorial: Walter Janssen Neto (diretor),Paulo Donizeti (editor), Caio Mandolesi (jornalista responsável), Edson Ewald. Edição eprodução: EDM Logos Comunicação. Tiragem: 10.000.
Notícias Weg faz 30anos e evolui 4
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ND as primeiras batidas no tronco oco
de uma árvore, há milhares deanos quando a humanidade alvo-recia, às mensagens instantâneas
ao redor do planeta, via Internet, a comuni-cação se caracteriza por um processo contí-nuo de evolução. E nada indica que este pro-cesso esteja chegando a algum tipo de limite.Notáveis avanços tecnológicos apontam paraum desenvolvimento ainda mais acelerado dos
meios de comunicação. Fibras óticas,chips extremamente miniaturizados, sa-télites, redes digitais e outros recursostornam-se cada vez mais sofisticados, vi-
abilizando o encurtamento de distâncias e o acesso a meiospoderosíssimos para levar a comunicação mais longe, em me-nos tempo. Telefonia e informática, por exemplo, já são ter-mos indissociáveis, e evoluem paralelamente.
Os veículos de comunicação também fazem parte do pro-cesso de evolução. Os avanços, neste caso, não são apenastécnicos, mas conceituais. Jornal, revista, rádio e televisão seadaptam, buscando socializar a comunicação e oferecer in-formação em linguagem moderna. O lançamento desta publi-cação, Weg em Revista, é um nítido exemplo de como a comu-nicação evolui. Trinta anos depois de chegar, pela primeiravez, às mãos de colaboradores, clientes e representantes devendas, o jornal Notícias Weg muda de roupagem, adaptando-se às tendências modernas de comunicação, e se transformaem revista.
Não há limite. O homem ainda tem muito a evoluir na téc-nica de se comunicar.
Donini leva aMarisol ao Nordeste
Belgo Mineira aprimoraa produção
Para protegero inversor
Evoluçãosem limite
12Motor e inversor:mais rendimento
16Conservar energiarende prêmio
17Weg é notícia noNew York Times
18A importância dobanco de horas
ão se navega mais cinco mi-nutos na Internet sem se de-parar com algum site espe-cializado em leilões on line.
Intermediários entre quem quer com-prar e quem quer vender são a novaonda do comércio eletrônico, que hámuito deixou de se limitar à entrega deCDs e livros em casa. Estima-se que osleilões virtuais irão movimentar, nomundo todo, 52 bilhões de dólares em2002.No mínimo, pode-se dizer que os sitesde leilão são os novos concorrentes desebos e brechós, com duas vantagensbásicas: mais oferta e menos custo. Esseé sempre o mote de qualquer revoluçãode mercado, quando conceitos prees-tabelecidos por anos viram pó dianteda dura realidade eda lógica do consu-midor.
Mas a questãotecnológica é relati-vamente fácil de serresolvida. Hoje emdia a informaçãoestá em toda parte,basta investir para se atualizar. Mas sóas máquinas não garantem a produti-vidade, nem a qualidade e muito me-nos as constantes reduções de custosque o mercado exige. Para ganhar mer-cados em escala mundial é preciso en-contrar ferramentas de gerenciamentode recursos humanos que garantam acompetitividade.
A maneira mais simples de flexibili-zar a produção de acordo com os hu-mores do mercado, o Banco de Horas,foi adotado na Weg há quase dois anos,por um acordo feito com o sindicato evotado pelos nossos quase oito mil co-laboradores.
Com o Banco de Horas, os colabo-radores trabalham horas a mais quan-do o mercado está aquecido e tiram fol-gas nos períodos de baixa. Mesmo para
O Banco de Horas é uma
excelente ferramenta de
gerenciamento de recursos
humanos, na busca da
competitividade e da
manutenção do emprego.
Flexibilidade garantidaa Weg, que sempre valorizou os colabo-radores, evitando demissões em massa,mesmo nas piores crises, e preferindoinvestir em treinamento sempre que ha-via capacidade ociosa, faltava umagarantia a mais de manutenção de em-pregos.
Com o Banco de Horas o trabalha-dor não precisa mais perder o sonotoda vez que uma crise é anunciadapelos jornais. Emprego e salário inte-gral ficam garantidos. As horas traba-lhadas a mais (nunca em domingos ouferiados e sempre avisadas com 10 diasde antecedência) ou a menos vão parauma espécie de conta corrente indivi-dual. Ao final de um ano, empresa etrabalhador acertam as contas. Se hou-ver horas a mais, elas são pagas; se o
saldo for negativo, aconta é zerada, em be-nefício do colaborador.O resultado é tão posi-tivo que o acordo en-tre a Weg e seus cola-boradores já foi reno-vado depois do primei-ro ano de funciona-
mento, em votação direta com mais de80% de aprovação.
Estamos caminhando para a defini-tiva flexibilização do trabalho, para aadequação de jornadas em relação aomercado e de horários em relação àspessoas. O banco de horas é apenas oprimeiro passo. A partir de janeiro de2000 os colaboradores mensalistas daWeg - o pessoal de escritório - só pas-sam pelo cartão de ponto para marcaras horas que trabalharem a mais.
Em pouco tempo, navegar pela In-ternet sem esbarrar em empresas queadotam a flexibilização da jornada detrabalho de alguma forma vai ser tãodifícil quanto escapar de receber e-mails de propaganda ou de correntesda sorte. Mas com certeza vai ser muitomais útil.
a rtigo
Walter Janssen NetoDiretor de Marketing da Weg
Bom gerenciamento derecursos humanos é
fundamental para competirem escala mundial.