Impressos e Formulários

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    Impressos e

    FORMULÁRIOS MANUALdo Usuário

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    A Editora Nobel tem como objetivo publicar obras com qualidadeeditorial e gráfica, consistência de informações, confiabilidade detradução, clareza de texto, impressão, acabamento e papel adequados.Para que você, nosso leitor, possa expressar suas sugestões, dúvidas,crít icas e eventuais reclamações, a Nobel mantém aberto um canal decomunicação .

    Entre em contato com:CENTRAL NOBEL DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR Fone: (011) 876-2822 — ramais 259 e 262 — Fax: (011) 876-6988End.: Rua da Balsa, 559 — São Paulo — CEP 02910-000Internet: www.livros.com/nobel

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     Apresentação

    Luiz Carlos Baroni

    Impressos e

    FORMULÁRIOS MANUALdo Usuário

    Como planejar e executara comunicação escrita da sua empresa,

    dinamizando a execução de tarefas

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     Apresentação

    Baroni, Luiz CarlosImpressos e formulários : manual do usuário / Luiz Carlos Baroni. — São Paulo :

     Nobel, 1998.

    ISBN 85-213-0995-3

    1. Administração de empresas — FormuláriosI. Título.

    97-5798

    © 1998 - Luiz Carlos Baroni

    Direitos desta edição reservados à

    Livraria Nobel S.A.

    Rua da Balsa, 559 — 02910-000 — São Paulo, SPFone: (011) 876-2822 — Fax: (011) 876-6988

    e-mail: [email protected] 

     As si st ên ci a ed it or ia l : M. Elisa Bifano Re vi são : Ana Luiza França

    C a p a :Composição : Luiz Carlos Baroni

     Laserf ilmes : Avec - Assessoria Visual Gráfica S/C Ltda. Impressão :

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    É PROIBIDA A REPRODUÇÃO Nenhuma par te desta obra poderá ser reproduzida, copiada , t ranscri ta ou mesmotransmitida por meios eletrônicos ou gravações, sem a permissão, por escrito, doeditor. Os infratores serão punidos pela Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973,artigos122-130.

    Impresso no Brasil/ Printed in Brazil 

    CDD-658.453

    Índices para catálogo sistemático:1. Formulários : Comunicação escrita : Administração de empresas 658.4532. Impressos : Comunicação escrita : Administração de empresas 658.453

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     Apresentação

    Dedicatória

     À

    minha esposa, ponderada e assídua amiga — física e espiritual —, Maria das Graças Rabelo Baroni

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     Apresentação

    Iniciei minha atividade profissional na área gráfica, nas funções de past-up,

    em uma editora de pequeno porte no município de Santo André, SP, quando as artes

    gráficas estavam impregnadas, ainda, do caráter artesanal e os seus “segredos” eram

    então transmitidos tal qual um artesão ensina sua arte a seu próprio filho ou ao seusucessor.

    Hoje, diante de um mercado saturado de pessoas que, por terem comprado

    um microcomputador e uma impressora e munidas de programas de editoração nem

    sempre os mais indicados, se arrogam fácil e comodamente a definição de

    artefinalistas, eu me pergunto onde foi parar a arte das artes gráficas.

    Será que essa nova “legião de artefinalistas” seria capaz, a partir de uma

     prancheta, de traçar sobre um papel uma simples figura geométrica — como um

    quadrado retângulo —, utilizando-se de réguas, esquadros e canetas a nanquim?

    Seriam eles capazes de usar um gabarito de cantos? Será que esses “modernos”artefinalistas já viram ou pelo menos ouviram falar de canetas graphus ou de bico-de-

     pena? Será que eles conhecem o aerógrafo, a mais poderosa ferramenta para retoques

    de imagens que então se usava?

    As artes gráficas, infelizmente, vêm caminhando em sentido oposto às

    tendências gerais de especialização dos mercados. Nas proximidades do terceiro

    milênio, quando as empresas de um modo geral procuram cada vez mais a qualidade

    total, parcela considerável do ramo das artes gráficas acha-se voltada para preços

    competitivos, em claro prejuízo da qualidade final.

     Nessa lógica de inversão dos fatores, já que menores preços deveriam ser o

    resultante de um sistema de produção melhor equacionado em termos de tecnologia

     Apresentação

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    e de procedimentos, indústrias gráficas, de um modo geral, para terem artes gráficas

    finais a preços mais baratos, estão deixando de lado o item qualidade, sacrificando

    também formatos e/ou estética, fornecendo a seus clientes serviços de baixos padrões.Estão elas em verdade fazendo vistas grossas e erradicando custos na essência da

     produção gráfica, justamente na Arte Final e artes gráficas subseqüentes, razão de

    ser e princípio de todo e qualquer impresso.

    O autor deste  Manual   por muitas vezes, no transcorrer de seu exercício

     profissional, recebeu da indústria gráfica fornecedora comentários e críticas pelo

    excesso de detalhes em suas especificações na fase de aquisição de impressos e

    formulários, como também pelo controle rigoroso de qualidade no momento do

    recebimento. A atual realidade do mercado vem mostrar, porém, que vivência, critérios

     bem definidos e capacidade profissional não eram então meros detalhismos e sim um

    exemplo a ser seguido.

    Este  Manual   vem para elucidar uma enorme quantidade de porquês. As

    informações nele contidas serão encaradas como desnecessárias ou supérfluas

    somente por aqueles que não vêem as artes gráficas como uma verdadeira arte.

    Os conhecimentos disponíveis neste  Manual   interessam diretamente a ambas

    as faces das artes gráficas, tanto aos seus produtores como aos seus compradores. As

    informações detalhadas em suas páginas servirão aos profissionais atuantes das artes

    gráficas na preparação de seus aprendizes e formação da nova safra de profissionais

    liberais, denominados hoje de editoradores eletrônicos. Também os funcionários

    responsáveis pelas áreas de suprimentos e de compras nas empresas encontrarão

    nesses conhecimentos uma fonte de referências e aprenderão a exigir da indústria

    gráfica fornecedora padrões específicos e constantes de qualidade nos seus impressos.

    Em verdade, gostaria muito que este  Manual   se traduzisse em um ponto de

     partida nas artes gráficas, principalmente no desenvolvimento de formulários, fazendo

    retornar à tona profissionais que possam estar, eles próprios, já “esquecidos” da

    gama imensa de habilidades e recursos de que dispõem, como também despertar 

    capacidades latentes, mostrar aos novos artefinalistas que essa área de atividade não

    é um caminho tão simples quanto de imediato transparece e, finalmente, que Arte

    final não é mera cópia de originais, muitas das vezes desatualizados ou sem critérios.

    O meu desejo sincero é que os leitores interessados nesta  Arte adquiram ateoria e exercitem a prática do desenvolvimento de formulários, obrigando dessa

    maneira que a qualidade na indústria gráfica ganhe o novo impulso que realmente

    vem, já há muito tempo, necessitando.

    Santo André, 27 de maio de 1997

    Diniz Villa Júnior

    Artefinalista e proprietário da Artium Produções Gráficas

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    Sumário

    Apresentação

    Notas 17

    Introdução 19

    PARTE I - RACIONALIZAÇÃO DE FORMULÁRIOS 21

    Capítulo 1 - Justificação de Permanência ou Exclusão deFormulários 22

    Seção 1.1 - Duplicidade 22Seção 1.2 - Similaridade 23Seção 1.3 - Custo / Benefício 23

    Capítulo 2 - Pesquisa de Formulário 24Seção 2.1 - Pesquisa Oral 25

    Seção 2.2 - Pesquisa através de Questionário 26Seção 2.3 - Pesquisa junto às Funções de Comando 26Seção 2.4 - Pesquisa junto aos Usuários Emitentes 27Seção 2.5 - Pesquisa junto aos Usuários Destinatários 27

    Capítulo 3 - Definição do Assunto do Formulário 30Seção 3.1 - Informações ou Providências que fornece 30Seção 3.2 - Informações ou Providências que solicita 31Seção 3.3 - Amplitude e Limitação 31

    Capítulo 4 - Definição da Abrangência do Formulário 32Seção 4.1 - Definição do Usuário 32

    Seção 4.2 - Definição do Destinatário 33Seção 4.3 - Definição da Tramitação 33

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    Seção 4.4 - Definição dos Campos 34Seção 4.5 - Definição dos Quadros 34

    Seção 4.6 - Adequação da Seqüência de Campos e Quadros 34

    PARTE II - DIAGRAMAÇÃO DE FORMULÁRIOS 35

    Capítulo 5 - Identificação da Empresa 36Seção 5.1 - Veiculação Interna 37Seção 5.2 - Veiculação Externa 37

    Capítulo 6 - Identificação do Formulário 38Seção 6.1 - Título 38Seção 6.2 - Fluxo 39

    Item 6.2.1 - Periodicidade 39

    I tem 6.2.2 - Numeração Seqüencial  39I tem 6.2.3 - Numeração de Controle 40Item 6.2.4 - Destinação Localizada Periódica 40

    Seção 6.3 - Usuário 40Seção 6.4 - Código 40

    Item 6.4.1 - Unidade Armazenadora 41Item 6.4.2 - Classe de Usuário 42Item 6.4.3 - Grupo 42Item 6.4.4 - Subgrupo 42Item 6.4.5 - Número Seqüencial  42

    Seção 6.5 - Demonstrativo de Codificação - (Formulários Classe “C”) 43Item 6.5.1 - Presidência 43

    Item 6.5.2 -  Assessorias da Presidência 43Item 6.5.3 - Divisões subordinadas diretamente à Presidência 44Item 6.5.4 - Seções subordinadas diretamente à Presidência 44Item 6.5.5 - Serviços subordinados diretamente à Presidência 45Item 6.5.6 - Serviços subordinados a Seções e à Presidência 45Item 6.5.7 - Divisões com Seções e Serviços subordinados 46Item 6.5.8 - Diretorias 47Item 6.5.9 - Seções subordinadas a Diretorias 47Item 6.5.10 - Serviços subordinados a Diretorias 48Item 6.5.11 - Diretorias com Seções e Serviços subordinados 48Item 6.5.12 - Divisões subordinadas a Diretorias 49Item 6.5.13 - Diretorias com Divisões e Seções subordinadas 49

    Item 6.5.14 - Diretorias com Divisões e Serviços subordinados 50Item 6.5.15 - Diretorias com Divisões, Seções e Serviços

    subordinados 50Item 6.5.16 - Resumo: Grupos e Subgrupos 51

    Seção 6.6 - Demonstrativo de Codificação - (Formulários eImpressos Classes “A” e “B”) 51

    Item 6.6.1 - Formulários e Impressos Planos de uso geral  52Item 6.6.2 - Formulários e Impressos Contínuos de uso geral  52Item 6.6.3 - Codificação de Usuários Múltiplos 52

    Capítulo 7 - Delimitação dos Campos 53Seção 7.1 - Denominação 53

    Seção 7.2 - Dimensões 54Seção 7.3 - Homogeneidade 54

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    Capítulo 8 - Delimitação dos Quadros 55Seção 8.1 - Denominação 56

    Seção 8.2 - Dimensões 56Capítulo 9 - Delimitação do Formulário 57

    Seção 9.1 - Conteúdo 57Seção 9.2 - Forma 58Seção 9.3 - Frente e Verso 58Seção 9.4 - Tabuleiro de Xadrez 59

    PARTE III - PADRONIZAÇÃO DE FORMULÁRIOS 61

    Capítulo 10 - Formatos de Papéis e Cartões 62Seção 10.1 - Formatos Padronizados de Papéis Planos 62

    Seção 10.2 - Formatos Padronizados de Cartões Planos 63Seção 10.3 - Formatos Padronizados de Papéis e Cartões Contínuos 63

    Capítulo 11 - Peso de Papéis e Cartões 64Seção 11.1 - Gramaturas Padronizadas de Papéis 65Seção 11.2 - Gramaturas Padronizadas de Cartões 66

    Capítulo 12 - Formatos de Formulários 67Seção 12.1 - Formatos Econômicos de Papéis Planos 68Seção 12.2 - Formatos Econômicos de Cartões Planos 69Seção 12.3 - Formatos Econômicos de Papéis e Cartões Contínuos 71

    Capítulo 13 - Suportes de Formulários 74Seção 13.1 - Papéis de Impressão de Formulários Planos 75Item 13.1.1 - Papel Sulfite 75Item 13.1.2 - Papel Off-Set  76Item 13.1.3 - Papel Superbond  76Item 13.1.4 - Papel Flor Post  76Item 13.1.5 - Papel Autocopiativo 77

    Seção 13.2 - Cartões de Impressão de Formulários Planos 78Item 13.2.1 - Cartão SP e RIO 78Item 13.2.2 - Papel-Cartão 79Item 13.2.3 - Cartão de Visita 79

    Seção 13.3 - Papéis e Cartões de Impressão de Formulários

    Contínuos 79Seção 13.4 - Envelopes Padronizados 80

    Capítulo 14 - Fontes 82Seção 14.1 - Tipo 83Seção 14.2 - Corpo 84Seção 14.3 - Estilo 87

    Capítulo 15 - Traços 88Seção 15.1 - Espessuras dos Traços 88Seção 15.2 - Tipos de Traços 89Seção 15.3 - Hierarquia dos Traços 90

    Item 15.3.1 - Quadros e Campos 90

    Item 15.3.2 - Colunas e Linhas 91Seção 15.4 - Cantos de Quadros e Campos 92

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    Seção 15.5 - Separadores Internos de Campos 93Item 15.5.1 - Barras 93Item 15.5.2 - Pontos, Vírgulas e Letras 93

    Capítulo 16 - Composição de Textos e Traços 94Seção 16.1 - Tipografia 95Seção 16.2 - Off-Set 96

    Item 16.2.1 - Composição 96Item 16.2.2 - Fotolito 96Item 16.2.3 - Laserfilme 97Item 16.2.4 - Chapa de Impressão Off-Set  97Item 16.2.5 - Impressão Off-Set  97

    PARTE IV - PLANIFICAÇÃO DE FORMULÁRIOS 99

    Capítulo 17 - Estruturação de Formulários Planos 100Seção 17.1 - Apresentação 100

    Item 17.1.1 - Unidade Física: Folha / Jogo 101Item 17.1.2 - Unidade Física: Bloco 101Item 17.1.3 - Unidade Física: Talão 101Item 17.1.4 - Unidade Física: Peça 101Item 17.1.5 - Número de Folhas & Vias 101

    Seção 17.2 - Suporte 103Item 17.2.1 - Espécie e Tipo 103Item 17.2.2 - Qualidade 103Item 17.2.3 - Peso 104

    Item 17.2.4 - Cor  104Item 17.2.5 - Formato 104

    Seção 17.3 - Margens 105Item 17.3.1 - Margem Esquerda 105Item 17.3.2 - Margem Direita 106Item 17.3.3 - Margem de Cabeça 106Item 17.3.4 - Margem de Pé 106Item 17.3.5 - Impressão só Frente 107Item 17.3.6 - Impressão Frente e Verso 107

    Seção 17.4 - Numeração 108Item 17.4.1 - Numeração Tipográfica 108Item 17.4.2 - Numeração Off-Set  108

    Item 17.4.3   - Segunda Cor  108Seção 17.5 - Aprisionamento 109Item 17.5.1 - Cola 109Item 17.5.2 - Grampo 109Item 17.5.3 - Cola e Grampo 109

    Seção 17.6 - Picote 110Item 17.6.1 - Redondo 110Item 17.6.2 - Serrilhado 110Item 17.6.3 -  A Jato 110

    Seção 17.7 - Papel-Carbono 111Item 17.7.1 - Fixo Intercalado 111Item 17.7.2 - Batido no Pé 111

    Item 17.7.3 - Fixo com Picote de Destaque 111Item 17.7.4 - Impresso no Verso 111

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    Item 17.7.5 - Face Dupla 112Item 17.7.6 - Cor  112

    Seção 17.8 - Corte-e-Vinco 112Item 17.8.1 - Vinco 112Item 17.8.2 - Dobra 112Item 17.8.3 - Janela 113Item 17.8.4 - Janela Falsa 113Item 17.8.5 - Cantos Arredondados 113Item 17.8.6 - Corte Diagonal  113

    Seção 17.9 - Ilhoses 114Seção 17.10 - Furos 114

    Item 17.10.1 - Diâmetros 114Item 17.10.2 - Número e Distância entre Furos 115

    Seção 17.11 - Rubrica 115Seção 17.12 - Capa e Contracapa 116Seção 17.13 - Embalagem 116

    Item 17.13.1 - Invólucro 116Item 17.13.2 - Identificação (Fornecedor) 117Item 17.13.3 - Identificação (Empresa) 117Item 17.13.4 - Quantificação 117

    Capítulo 18 - Estruturação de Formulários Contínuos 118Seção 18.1 - Suporte 119Seção 18.2 - Remalinas 119Seção 18.3 - Serrilhas 119

    Item 18.3.1 - Dentes por Polegada (d/pol.) 120Item 18.3.2 - Microsserrilha 120

    Item 18.3.3 - Serrilha a Jato 120Seção 18.4 - Margens 120

    Item 18.4.1 - Margens Esquerda / Direita 121Item 18.4.2 - Margens de Cabeça / Pé 122Item 18.4.3 - Margens “Especiais”  124

    Seção 18.5 - Aprisionamento 124Item 18.5.1 - Crimp 124Item 18.5.2 - Fio de Cola 124

    Seção 18.6 - Apresentação 125Item 18.6.1 - Unidade Física: Folha Contínua 125Item 18.6.2 - Unidade Física: Folha Solta / Bloco 126Item 18.6.3 - Unidade Física: Peça / Bobina 126

    Item 18.6.4 - Unidade Física: Jogo / Talão 126Seção 18.7 - Papel-Carbono 127

    Item 18.7.1 - Solto 127Item 18.7.2 - Fixo Total  127Item 18.7.3 - Fixo Parcial  128Item 18.7.4 - Fixo com Serrilha de Destaque 128Item 18.7.5 - Programado 128

    Seção 18.8 - Verniz 129Seção 18.9 - Embalagem 129Seção 18.10 - Outros Acabamentos Gráficos 129

    Capítulo 19 - Programação Visual Gráfica de Formulários 130

    Seção 19.1 - Lay-Out 131Seção 19.2 - Impressão 131

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    Item 19.2.1 - Tipográfica 132Item 19.2.2 - Off-Set  132

    Item 19.2.3 - Impressão de Cartões de Visita 132Item 19.2.4 - Impressão de Envelopes 133Seção 19.3 - Cor da Impressão 134

    Item 19.3.1 - Traço & Texto 135Item 19.3.2 - Logotipo 135

    Seção 19.4 - Retícula 136Item 19.4.1 - Graduação 136Item 19.4.2 - Dégradé 137Item 19.4.3 - Seleção de Áreas 137

    Seção 19.5 - Processos de Impressão a Cores 138Item 19.5.1 - Cor Chapada 138Item 19.5.2 - Cor de Escala 139Item 19.5.3 - Quadricomia 140Item 19.5.4 - Padronização 141

    Seção 19.6 - Gráficas “Rápidas” 142Item 19.6.1 - Formulários Contínuos: O “Pequeno” Consumidor  143Item 19.6.2 - Formulários Planos: a Gráfica Digital  144

    Capítulo 20 - As Artes Gráficas dos Formulários 145Seção 20.1 - Impressão Off-Set: a Arte Final 146

    Item 20.1.1 - Sinalizações na Arte Final  146Item 20.1.2 -  Artes Gráficas Geradas 147

    Seção 20.2 - Impressão Tipográfica: a Prova 148Item 20.2.1 - Sinalizações na Prova 148Item 20.2.2 -  Artes Gráficas Geradas 149

    Seção 20.3 - Logotipo 149Item 20.3.1 - Processos de Reprodução 150Item 20.3.2 -  Artes Gráficas para Reprodução 150Item 20.3.3 - Reprodução Fotográfica 151Item 20.3.4 - Reprodução por Editoração Eletrônica 152Item 20.3.5 - Reprodução Tipográfica 152Item 20.3.6 - Codificação das Artes Gráficas 153

    PARTE V - ESPECIFICAÇÃO DE FORMULÁRIOS 157

    Capítulo 21 - FEI Ficha de Especificação de Impresso 158

    Seção 21.1 - Um Contrato de Fornecimento 158Item 21.1.1 -  A Ordem de Produção Gráfica 159Item 21.1.2 - Garantias 159Item 21.1.3 - Padronização 162

    Seção 21.2 - FEI : Os Campos de Preenchimento 162Item 21.2.1 - Número de Controle 162Item 21.2.2 - Identificação 163Item 21.2.3 - Tipo de Impressão 163Item 21.2.4 - Tipo de Impresso 164Item 21.2.5 - Suporte 164Item 21.2.6 -  Apresentação 166Item 21.2.7 - Margens 166

    Item 21.2.8 - Remalinas 167Item 21.2.9 - Embalagem 167

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    Item 21.2.10 - Numeração 168Item 21.2.11 -  Aprisionamento 168

    Item 21.2.12 - Carbono 169Item 21.2.13 - Corte-e-Vinco 169Item 21.2.14 - Picote 170Item 21.2.15 - Furos 170Item 21.2.16 - Ilhós, Corte Diagonal e Cartão Protetor  171Item 21.2.17 -  Artes Gráficas (Existentes) 171Item 21.2.18 -  Artes Gráficas (Efetuar Correções) 172Item 21.2.19 -  Artes Gráficas (A Confeccionar) 172Item 21.2.20 -  A Fornecer  173Item 21.2.21 - Provas 174Item 21.2.22 - Observações 176Item 21.2.23 - Elaboração 176

    Item 21.2.24 - Instruções Adicionais / Complementares 177Seção 21.3 - A Elaboração 177Item 21.3.1 - FEI - Ficha de Especificação de Impresso 178Item 21.3.2 - FEI - Folha de Especificação de Impresso 179

    PARTE VI - ADMINISTRAÇÃO DAS ARTES GRÁFICAS 181

    Capítulo 22 - A Manutenção e o Gerenciamento das Artes Gráficas 182Seção 22.1 - As Embalagens 182

    Item 22.1.1 - Envelopes Padronizados 183Item 22.1.2 - Envelopes Especiais 185Item 22.1.3 - Estojos 185

    Item 22.1.4 - Pastas 186Seção 22.2 - Os Arquivos 187

    Item 22.2.1 - Pastas Suspensas 187Item 22.2.2 - Gaveteiros de Aço 187Item 22.2.3 - Mapoteca Horizontal  188

    Seção 22.3 - Sistema de Arquivamento e Controle 188Item 22.3.1 - Codificação 188Item 22.3.2 - Localização 189Item 22.3.3 - Protocolo de Artes Gráficas 189Item 22.3.4 - Conta-fios 189

    PARTE VII - ADMINISTRAÇÃO DOS FORMULÁRIOS 191

    Capítulo 23 - Aferição de Formulários 192Seção 23.1 - A Conferência Quantitativa 192

    Item 23.1.1 -  A Embalagem 193Item 23.1.2 -  A Unidade Física 193Item 23.1.3 -  A Contagem Aleatória 193Item 23.1.4 -  As Artes Gráficas 194

    Seção 23.2 - A Conferência Qualitativa 194Item 23.2.1 - O Balancim 194Item 23.2.2 - O Conta-fios 195Item 23.2.3 -  A Folha de Aferição 195

    Capítulo 24 - A Compra de Formulários 197

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    16

    Seção 24.1 - Orçamento Tradicional 197Item 24.1.1 -  A Prova 198

    Item 24.1.2 - Os Custos Embutidos 198Seção 24.2 - Orçamento & FEI 199Item 24.2.1 - Orçamento Digital  199Item 24.2.2 - Orçamento Telefônico 200

    Seção 24.3 - Compra & Prazos 200Item 24.3.1 - Tramitação da Compra 201Item 24.3.2 - Prazos de Impressão e de Entrega 202Item 24.3.3 - Entrega Programada 202Item 24.3.4 - Contrato de Fornecimento 203

    Capítulo 25 - Gerenciamento de Formulários 205Seção 25.1 - O Armazenamento 206

    Item 25.1.1 - O Local  206Item 25.1.2 -  A Prateleira 206Item 25.1.3 - O Lote 207

    Seção 25.2 - O Catálogo 208Item 25.2.1 -  A Estrutura 208Item 25.2.2 -  As Folhas 209Item 25.2.3 - O Usuário 210Item 25.2.4 -  A Manutenção 211

    Seção 25.3 - Fluxogramas 213

    Capítulo 26 - Programação de Estoques 214Seção 26.1 - Ressuprimento de Estoque 214

    Item 26.1.1 - O Ponto de Ressuprimento 215

    Item 26.1.2 - Materiais Produtivos e Improdutivos 215Item 26.1.3 - Características do Consumo 216

    Seção 26.2 - Consumo Médio Ponderado 217Item 26.2.1 - Componentes Diretos 218Item 26.2.2 - Componente Variável  218Item 26.2.3 - Cálculo do CMP  219

    Seção 26.3 - Estoque Mínimo 219Item 26.3.1 - Componentes Diretos (CMP e TC) 220Item 26.3.2 - Componente Indireto (VA) 221Item 26.3.3 - Cálculo do Estoque Mínimo 221

    Seção 26.4 - Fator de Compra 222Item 26.4.1 - Componente Direto 222

    Item 26.4.2 - Componentes Indiretos 222Item 26.4.3 -  Atribuição do Fator de Compra 223Item 26.4.4 -  A Quantidade de Compra 224Item 26.4.5 - Quando, Como e Quanto Comprar  224

    Seção 26.5 - Resumo e Exemplos 225Item 26.5.1 - Exemplo 1- Consumo Regular  226Item 26.5.2 - Exemplo 2- Consumo Irregular  228Item 26.5.3 - Exemplo 3- Consumo Sazonal  230Item 26.5.4 - Exemplo 4- Consumo Anômalo 232

    Conclusões 235Índice das Figuras 237

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    17

    1.

    Quando a teoria antecede a prática de um objetivo que se pretende

    realizar, fica sujeita a prováveis correções e ajustes nos caminhos traçados, porque estes foram vislumbrados na imaginação.

    Já o planejamento realizado antes do início de qualquer empre-endimento costuma ser mais cuidadoso, prevenindo-se de opções paraalimentar outras soluções quando a razão de ser da teoria inicial demonstrar uma realização inadequada, inconveniente ou impraticável.

    Este Manual  não foi idealizado teoricamente nem planejado para tentar equacionar um empreendimento. Ele é, já, o resultado de uma práticavivenciada. A teoria e o planejamento que precisaram argumentar o seu

    conteúdo nasceram só depois que experimentou-se opções e soluções várias:exatamente no decorrer dos 26 anos dessa sua prática.

    As expressões habituais e os termos técnicos empregados na linguagemgráfica estão aqui comentados e definidos imediatamente na exataoportunidade em que o assunto ou o tópico de que fazem parte integrante passa a ser apresentado ao leitor.

    2.

    Notas

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    Notas

    18

    Abdicou-se portanto neste  Manual  da inserção do glossário dessaterminologia, pois considerou-se que a apreensão mais adequada de cada um

    desses termos teria condições de ser melhor assimilada quando conhecidadentro de sua específica esfera de atuação, razão porque o leitor está sendoinstruído e convidado a proceder uma sua leitura de maneira linear e gradual.

    Um mesmo termo técnico e um mesmo tópico ou assunto podem estar aqui tratados de forma diferenciada, com grau de complexidade tambémvariada. No caminhar dos capítulos e sempre em acordo com a natureza daabordagem empreendida, a eles estarão sendo agregados novos e contínuos pareceres.

    3.

    Fez-se opção na estruturação deste  Manual  por um tratamento particular de cada um dos múltiplos detalhes que englobam o assunto. Aintenção foi destacar e individualizar os detalhes todos, sem entretantoesquecer a importância relativa e proporcional de cada um deles para aharmonia do conjunto.

    Assim, vamos encontrar este Manual  equacionado em:

    7 Partes, divididas em

    26 Capítulos, subdivididos em

    107 Seções, que se partilham em

    210 Itens.

    Assessorando as explicações, ficam disponíveis

    90 Figuras, entre Tabelas, Gráficos e Ilustrações.

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    Introdução

    Este Manual  pretende discutir os formulários dentro da Empresa, a partir de abordagens objetivas, fornecendo e explicando, em detalhes, critériosde avaliação e ponderações extraídas da vivência do Autor nas áreas de

    desenvolvimento e administração de formulários e de suas respectivas Artesgráficas.

    Formulário é um veículo da informação oficializada e escrita, carimbadoe assinado. Ele tanto leva como traz orientações, dados e informes, subsidiandodecisões e dinamizando a execução de tarefas. É um serviçal que faz o quelhe é “mandado”, escrupulosamente nos termos em que se acha estruturado.

    Ele induz procedimentos administrativos ou produtivos, cujosresultados dependem da estruturação e ordenação do seu conteúdo. Isso quer dizer que as ações que ele promove continuarão a produzir os mesmosresultados até que sejam revistas as instruções que ele determina.

    A intenção é repensar os formulários utilizados pela Empresa, avaliandoa situação vigente e analisar se esta pode ou não receber modificações, comoa alteração ou o enxugamento das rotinas de trabalho estabelecidas, ou donúmero de formulários em uso.

    Os formulários geram rotinas de trabalho que por sua vez necessitamde formulários para organizar essas atividades. Em se questionando osformulários, no decorrer dessas ponderações ocorrerão simultâneas indagaçõessobre o mérito das rotinas praticadas na Empresa.

    Os conhecimentos específicos que este Manual  proporciona, aliadosao bom senso, ajudarão a Empresa a identificar as rotinas que são essenciais,as que devem ser reduzidas ou condensadas e aquelas que podem ser 

    eliminadas.

    Introdução

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    Introdução

    Este Manual  pretende, principalmente, esclarecer e dar conhecimentodos fundamentos que precisam ser considerados a quem, na Empresa, compete

    tomar a decisão de definir o modelo do formulário e determinar as instruçõesfinais para sua impressão; fazê-lo conhecer que os critérios pessoais devemestar subordinados às evidências práticas, técnicas e operacionais.

    O objetivo deste Manual  é mencionar alternativas, discutir e sistematizar os quesitos indispensáveis que devem ser observados em todo e qualquer formulário. É um auxiliar dos funcionários que na Empresa estão incumbidos,formal ou circunstancialmente, de tratar dos formulários, de traduzir — juntoàs firmas gráficas fornecedoras — as necessidades e as determinações quelhes são exigidas. É permitir-lhes conhecer e usar de uma linguagem comum,nesse intercâmbio rotineiro, com segurança e confiança nos resultados finais.

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      PARTE I - Racionalização de Formulários

    21

    1CapítuloParte I

    PARTE I

    Racionalização de Formulários

    Racionalizar formulários é mais do que aperfeiçoar forma e conteúdo,é repensar rotinas de gerenciamento e execução de tarefas, é torná-los maiseficientes para que se evitem desperdícios financeiros e perda de tempo.

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    Impressos e FORMULÁRIOS MANUAL do Usuário

    1 Capítulo

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    Capítulo 1

    Justificação de

    Permanência ou Exclusão

    de Formulário

    O início da racionalização de formulários é questionar individualmentea sua própria existência dentro da Empresa. É o primeiro passo que deve ser dado, antes da aplicação de qualquer metodologia de análise.

    Com uma argumentação objetiva, baseada em práticas administrativase apoiada no bom senso, podem ser obtidas respostas surpreendentes.

    Um formulário surge em um dado momento, na Empresa, comoalternativa de solução a uma questão operacional/gerencial determinada. Aestrutura em que ele se encontra, hoje, satisfez às necessidades na oportunidadeda sua criação. Valeria perguntar se as razões que o originaram persistem e permanecem as mesmas.

    Em uma relação de causa e efeito, convém verificar a correspondênciaentre elas: as causas podem não mais existir ou estarem alteradas com o passar do tempo e, dessa maneira, ou o formulário deixa de ter finalidade útil ou se

    encontra defasado.

    É mais fácil basear-se em um formulário existente, retocá-lo com oacréscimo de um atributo específico, para atender a uma necessidade localizadaou circunstancial, criando assim um novo e diferente formulário, em vez dereestruturar o anterior. Realmente é mais trabalhoso e mais demorado agregar novos elementos a um formulário sem descaracterizar sua finalidade original,somando objetivos.

    Unidades administrativas, operacionais, gerenciais e produtivas, noâmbito da Empresa, têm muitas vezes atividades parecidas de enca-

    Seção 1.1DUPLICIDADE

    DEFORMULÁRIOS

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      PARTE I - Racionalização de Formulários

    23

    1Capítulo

    minhamentos. Entretanto, todas, em geral, fazem absoluta questão de ter seus próprios formulários, ainda que inexistam diferenças significativas entre eles;

    muitas das vezes a diferenciação está na exigência da impressão da Sigla edenominação da Unidade como subtítulo, ou pouca coisa mais, de fácil erápida inserção no ato de sua emissão.

    A duplicidade acontece também quando um mesmo objetivo é atingido por mais de um formulário: está caracterizada a necessidade de aglutinaçãodesses formulários, somando-se as particularidades que unidades usuáriasdiferentes requerem.

    Seção 1.2SIMILARIDADEDEFORMULÁRIOS

    A constatação da duplicidade de formulários é às vezes dificultada porque, na aparência imediata, formulários embora afins e similares, nãoapresentam nenhuma semelhança. Entretanto uma análise efetuada com temponecessário, mais cuidadosa, pode revelar apenas uma diferença de concepçãoentre eles.

    É necessário e imprescindível somar abordagens diferenciadas doformulário para alcançar os seus objetivos essenciais. Mais do que convicçõesextraídas de sua própria experiência e por mais confiança que tenha em sua ponderação, a pessoa a quem couber essa função de reestruturação deformulários na Empresa deverá obrigatoriamente saber ouvir a todos,indistintamente que, de maneiras diversas, estejam envolvidos na tramitação

    do formulário.

    Seção 1.3CUSTO /BENEFÍCIO

    É notório que a preocupação mais imediata na abordagem crítica eanalítica do formulário é a dos custos envolvidos. Além do valor aquisitivohá outros tantos agregados, relativos ao dispêndio com funcionários envolvidosna sua preparação, emissão, conferência e tramitação, como também os dearmazenagem, controle e distribuição.

    Porém, um outro critério também deve ser considerado na sua avaliação:seus benefícios à Empresa. Vezes há em que os custos totais agregados a um

    determinado formulário são superiores à média geral dos formulários daEmpresa. Também o seu consumo médio deixa a desejar, implicando, emrazão de quantidade de compra irrisória ou muito aquém de um lote ditoeconômico, em custo elevado.

    Entretanto, esse formulário assim pouco recomendado, pode estar  prestando serviço inestimável à Empresa, colhendo ou fornecendo subsídiosimportantes para a tomada de decisões, ou ainda controlando fluxos físicos e/ou financeiros.

    A atitude de racionalizar formulários na Empresa pode, em dadomomento, assumir um caráter de radicalidade, de em “atendendo às ordens

    superiores”, promover uma “caça às bruxas”, eliminando-se assim formuláriosa partir de argumentos de duvidosa eficácia.

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    Impressos e FORMULÁRIOS MANUAL do Usuário

    2 Capítulo

    24

    Capítulo 2

    Pesquisa de

    Formulário

    Dar oportunidade a que todos os envolvidos, direta e indiretamente, natramitação do formulário — seja ele promotor inicial de seu andamento, sejaele destinatário final ou manipulador intermediário dos assuntos nele

    determinados ou solicitados —, é a primeira e mais importante regra que poderá proporcionar alcançar uma revisão satisfatória, tanto à Empresa comotambém aos seus funcionários.

    Embora não se deva pensar em agradar a todos, ouvi-los indistintamente poderá trazer resultados inesperados e surpresas agradáveis em termos decolocações sequer imaginadas inicialmente.

    Além do que, o tratamento democrático na pesquisa favorecerá osurgimento de manifestações espontâneas de quem, às vezes, não havia sidolembrado ou pensado em termos de contribuinte potencial.

    Muitas observações valiosas ficam escondidas e críticas construtivas

    ficam caladas muitas vezes, em razão da timidez do funcionário e do caráter ausente da Empresa em motivar seus funcionários a “palpitarem”, na medidaem que ela não facilita meios práticos e objetivos para essa finalidade.

    Em realidade, a pesquisa de formulário na Empresa não deveria ter aconotação de circunstancial, época escolhida e determinada, após o que se dê por concluída e encerrada. Deve sim o formulário ser acolhido como umaobra sempre inconclusa, sujeita a alterações em acompanhamento à evoluçãometodológica da Empresa.

    Conveniente seria estruturar um canal de acesso aos funcionários daEmpresa, através do qual eles poderiam, sempre que despertos por sugestão,crítica ou comentário que julguem motivo para apreciação, ter meios facilitados

    de fazê-los chegarem ao conhecimento do responsável daquela atribuição.

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      PARTE I - Racionalização de Formulários

    2Capítulo

    25

     Nesses termos, as contribuições críticas dos funcionários poderiam,após apreciação do mérito, ser encaminhadas para efetivação na próxima

    compra do formulário em questão. Ou, sendo a sugestão, embora meritória,mas de importância relativa, poderia aguardar, arquivada devidamente, umasomatória de observações mais abrangentes para, então, ser implantada.

     Não existe uma só maneira de facilitar o acesso dos funcionários aencaminharem suas sugestões. Cada Empresa, segundo sua estruturaadministrativa, atribuirá à Unidade que melhor convier essa função, ou adelegará a funcionários específicos ou, melhor ainda, se já a possuir, à Unidadede Planejamento Administrativo.

    Seção 2.1PESQUISAORAL

     Nas pequenas e microempresas, o emprego de um formulário específico para consulta deixa claramente a imagem de supérfluo, considerada a possibilidade de estreito contato dos funcionários, em razão de um espaçofísico de trabalho senão único, porém de dimensões de pequeno porte.

    A pesquisa oral  é por sua natureza mais rápida e mais econômica. Oseu emprego não é desaconselhado, contudo se fazem necessários procedimentos que levem em consideração a índole e o perfil dos consultados,além de cuidados de ordem hierárquica.

    É natural a ocorrência de expressões: “está tudo bem”, “não tenhonada a criticar”, “o formulário atende muito bem às necessidades”, e por aíafora, quando o consultado se sente de certa maneira acuado, obrigado aresponder.

    Um fato deve estar desde o início muito bem equacionado: o funcionárionão é responsável pela Empresa, ele não vive a Empresa; ele tão-somenteexecuta e cumpre um contrato de trabalho que exige, mas também limita,obrigações de ambas as partes.

     Nesses termos, na execução da pesquisa oral, o consultante deve estar  bem lembrado de que o papel a ser atribuído ao funcionário deve ser obrigatoriamente o de um convidado.

    A pesquisa oral não deve se desenvolver em público, na própria áreade trabalho, ao modo de uma confrontação e disputa entre os participantes:dessa forma ela se tornará obviamente tolhedora e dará margem a contestaçõese enfrentamentos, com prejuízos ao relacionamento futuro.

    Pelo contrário, a pesquisa oral deve ocorrer tal como uma entrevista profissional, a portas fechadas, reunindo tão-somente o entrevistado e oentrevistador. Nessas circunstâncias o diálogo pode fluir e ser proveitoso.

     Na condução do diá logo não é conveniente fazer menção , aoentrevistado, das idéias propostas pelos consultados anteriores, já que podeinfluir e contaminar opiniões genuínas, ainda mais se elas foram expostas por 

    superiores hierárquicos do consultado.

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    Impressos e FORMULÁRIOS MANUAL do Usuário

    2 Capítulo

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    É bom lembrar que, embora a pesquisa seja de natureza oral, convémo consultante baseá-la em uma planilha previamente elaborada, ainda que

    não se atenha a ela tão somente, permitindo, ao funcionário consultado, inteiraliberdade de crítica.

    Seção 2.2PESQUISA

    ATRAVÉS DEQUESTIONÁRIO

    A consulta aos funcionários da Empresa por meio de  formulárioespecífico a essa finalidade é a mais indicada, porque a sua utilização tende aconferir rotina a essa atividade. Ela não requer necessariamente a montagemde uma estrutura funcional, de um novo serviço especializado. Essa atribuição

     pode ser alojada em unidade já existente, uma vez que ela não demanda tempointegral de trabalho.

    O caráter rotineiro, periódico, com espaçamento variável e mesmoaleatório das pesquisas, deve ser o objetivo da Empresa. Sistematizar essaatividade irá possibilitar a obtenção de resultados favoráveis e de fácilconstatação: tendência natural à redução do número de formulários, aglutinaçãode formulários, agilidade na tramitação dos procedimentos e, por conseqüência, economia de dispêndios.

    Para essa finalidade está elaborado um modelo de formulário com otítulo de Consulta de Formulário, que pode ser verificado na Figura 2.1 . Os

    quesitos que constituem propriamente a consulta fornecem o caráter que devenortear a pesquisa de formulários: simplicidade e objetividade.

    É bom ser lembrado que a habilidade e a experiência adquiridas nessaatividade, por aqueles a quem estiver atribuída, poderá ser aproveitada eestendida a outros interesses da Empresa. Com imaginação e criatividade, aconsulta interna aos funcionários pode trazer dividendos preciosos.

    O formulário de pesquisa não requer diferenciação em seu contexto deacordo com hierarquias dentro da Empresa, mas é oportuno assim classificá-las devido à instância de preocupação que caracteriza os diversos níveis profissionais.

    Aquele que  solicita provavelmente deixará de conhecer detalhesdaquele que executa o que é solicitado, e ambos, certamente, desconhecerãorazões de planejamento gerenciais.

    Dentro dessa lógica, é oportuno avaliar com ponderação desdobradaas análises efetuadas pelas funções de comando dentro da Empresa.

    Muitas vezes observações feitas no âmbito de execução, que em uma

     primeira análise demonstram validade extremamente útil, podem, ao ser 

    Seção 2.3PESQUISA

    JUNTOÀS FUNÇÕES

    DE COMANDO

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      PARTE I - Racionalização de Formulários

    2Capítulo

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    confrontadas com o propósito subjacente, implícito do formulário,devidamente anotado por determinada área de comando, frustrar a expectativa

    inicial.

    Seção 2.4PESQUISAJUNTOAOS USUÁRIOSEMITENTES

    Entre as diretrizes, equacionadas nas instâncias de comando da Empre-sa, e a execução propriamente dita das tarefas, há necessidade de enca-minhamentos — a vários escalões, como aos respectivos executores — dos procedimentos que irão reger o cumprimento das decisões.

    A metodologia, mesmo exaustivamente especificada na planificação,constitui ainda apenas uma teoria; somente sua execução prática é que lhe

    dará compromissos com a realidade.O formulário é o tradutor das determinações: o compasso e a clareza

    das instruções favorecem a objetividade e a presteza dos resultados.Se as intenções do plano devem parcela de seu sucesso aos formulários

    que conduzem as orientações, também devemos considerar a habilidade dosseus respectivos emitentes habituais.

    A prática que eles devem possuir no trato rotineiro com as Unidadesadministrativas e/ou produtivas da Empresa, habilitam-nos a oferecer observações de importância no equacionamento da forma e do conteúdo dosformulários.

    Uma planificação depende, também, de boas idéias, veiculação(formulário) eficaz e veiculador (emitente) competente. Não há como fazer frutificar a contento um plano se ocorrem falhas no seu nascedouro, se é falhaa sua forma de transmissão ou se o seu comunicador desconhece o seu público.

    Os usuários destinatários dos formulários consistem em um conjunto

    de cumpridores de parcelas de tarefas.As idéias gerenciais e as determinações de execução encontram, enfim,

    os seus artífices e manipuladores. É o momento de constatar se a idealizaçãodo projeto é de execução compreensível, se está perfeitamente delineada e sea transmissão foi efetuada com competente clareza.

    As ponderações colhidas junto aos usuários destinatários dosformulários devem subsidiar tanto os usuários emitentes como a geração propriamente dos projetos na Empresa. Eles têm a possibilidade de oferecer observações difíceis às vezes de serem detectadas em outras instâncias, justamente porque transformam a teoria em prática e, tanto uma como a outra,

    são produtoras de idéias competentes.

    Seção 2.5PESQUISAJUNTOAOS USUÁRIOSDESTINATÁRIOS

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    Impressos e FORMULÁRIOS MANUAL do Usuário

    2 Capítulo

    28

      A  V  E  C

      -   A   S   S   E   S   S   O   R   I   A   V

       I   S   U   A   L   G   R    Á   F   I   C   A   S   /   C   L   T   D   A

       P   L   A   N   E   J   A   M   E   N   T   O

       A   D   M   I   N   I   S   T   R   A   T   I   V   O

       C   O   N   S   U   L   T   A

       D   E

       F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O

       C    Ó   D   I   G   O   D   O   F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O

       F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O

       U   N   I   D   A   D   E

       T    Í   T   U   L   O

       I   M   P   O   R   T   A   N   T   E

       U   S   O   G   E   R   A   L

       U   S   O   E   X   C   L   U   S   I   V   O

       S   I   G   L   A   E   N   O   M   E   D   A   U   N   I   D   A   D   E   F   U   N   C   I   O   N   A   L

       2 .   1

       S   I   M

       N    Ã   O

       S   I   M

       N    Ã   O

       N    Ã   O

       S   I   M

       2 .   2

       2 .   3

       A   U   T   I   L   I   Z   A   Ç    Ã   O   D   E   S   T   E

       F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O ,

        É ,   M   E   S

       M   O ,

       N   E   C   E   S   S    Á   R   I   A   ?

       E   M

       S    Í   N   T   E   S   E ,   Q   U   A   L    É   A   F   U   N   Ç    Ã   O   D   E   S   T   E   F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O

       ?

       E   X   I   S   T   E   O   U   T   R   A   F   O   R   M

       A   D   E

       E   N   C   A   M   I   N   H   A   R   O   A   S   S   U

       N   T   O

       S   E   M

       E   S   T   E   F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O   ?

       S

       E   A   F   I   R   M   A   T   I   V   O ,   I   N   F   O   R   M   E   Q   U   A   L    É   A   O   U   T   R   A   F   O   R   M   A

       S   E   A   F   I   R   M   A   T   I   V   O ,   I   N   F   O   R   M   E   E ,   S   E   P   O   S   S    Í   V   E   L ,   A   N   E   X   E   M   O   D

       E   L   O

       S   I   M

       N    Ã   O

       S   I   M

       N    Ã   O

       3 .   1

       3 .   2

       S   E   A   F   I   R   M   A   T   I   V   O ,   I   N   F   O   R   M   E   Q   U   A   L   E   J   U   S   T   I   F   I   Q   U   E

       H    Á   N   E   C   E   S   S   I   D   A   D   E   D   E

       A   L   G   U   M   “   C   A   M   P   O   ”

       Q   U   E   A   T   U   A   L   M   E   N   T   E

       N    Ã   O   E   X   I   S   T   E   ?

       S   E   A   F   I   R   M   A   T   I   V   O ,   I   N   F   O   R   M   E   Q   U   A   L   E   J   U   S   T   I   F   I   Q   U   E

       3  -   C   A   M   P   O   S

       2  -   U   T   I   L   I   Z   A   Ç    Ã   O

       1  -   U   S   U    Á   R   I   O   D   O   F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O

       I   N   F   O   R   M   A   Ç    Õ   E   S

       O   B   J   E   T   I   V   A   S

       I   R    Ã   O

       P   R   O   P   O   R   C   I   O   N   A   R

       A

       O   P   O   R   T   U   N   I   D   A

       D   E

       D   E

       R   A   C   I   O   N   A   L   I   Z   A   R

       O

       F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O ,

       P   E   R   M   I   T   I   R

       M   A   I   S

       C   O   M   O   D   I   D   A   D   E   S

       N   A

       S   U   A

       U   T   I   L   I   Z   A   Ç    Ã   O ,   P

       A   D   R   O   N   I   Z    Á  -   L   O ,   D   A   N   D   O  -   L   H   E

       M   A   I   S

       C   O   E   R    Ê

       N   C   I   A ,   E   M 

       B   E   N   E   F    Í   C   I   O

       D   E

       M   A   I   O   R

       O   P   E   R   A   C   I   O   N   A   L   I   D   A   D   E ,   R   A   P   I   D   E   Z

       N   O   S

       E   N   C   A   M   I   N   H   A   M   E   N   T   O   S ,   P   E   R   M   I   T   I   N   D   O ,   T   A   M   B    É   M ,   R   E   D   U   Ç

        Ã   O

       D   E

       C   U   S   T   O   S

       D   E

       M    Á   T    É   R   I   A

       P   R   I   M   A

       E   A   D   M   I   N   I   S   T   R   A   T   I   V   O   S

     .

     Figura

    2.1

       E   X   I   S   T   E   F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O

       “   S   E   M   E   L   H   A   N   T   E   ”   E   M   U   S   O

       N   A   S   U   A   O   U

       E   M   O   U   T   R

       A

       S   E   Ç    Ã   O   ?

       E   X   I   S   T   E   A   L   G   U   M

       “   C   A   M   P   O   ”

       D   E   S   N   E   C   E   S   S    Á   R   I   O ,   N    Ã

       O

       U   T   I   L   I   Z   A   D   O ,   Q   U   E   P   O   D

       E

        S   E   R   E   X   C   L   U    Í   D   O   ?

  • 8/15/2019 Impressos e Formulários

    30/243

      PARTE I - Racionalização de Formulários

    2Capítulo

    29

       4 .   1

       4 .   2

       4 .   3

       4 .   4

       4 .   5

       S

       I   M

       N    Ã   O

       S

       I   M

       N    Ã   O

       P   R   O   C   E   S   S   A   M   E   N  -

       T   O   D   E   D   A   D   O   S

       M   A   N   U   A   L

       D   A   T   I   L   O   G   R   A   F   I   A

       E   X   I   S   T   E   A   L   G   U   M

       “   C   A   M   P   O   ”

       C   O   M

       E   S   P   A   Ç   O   D   E

       P   R   E   E   N   C   H   I   M   E   N   T   O   M   E   N   O   R

       Q   U   E   O   N   E   C   E   S   S    Á   R   I   O   ?

       E   X   I   S   T   E   A   L   G   U   M

       “   C   A   M   P   O   ”

       C   O   M

       E   S   P   A   Ç   O   D   E

       P   R   E   E   N   C   H   I   M   E   N   T   O   M   A   I   O   R

       Q   U   E   O   N   E   C   E   S   S    Á   R   I   O   ?

       S   E   A   F   I   R   M   A   T   I   V   O ,   I   N   F   O   R   M   E

       Q   U   A   L

       S   E   A   F   I   R   M   A   T   I   V   O ,   I   N   F   O   R   M   E   Q   U   A   L

       5 .   1

       Q   U   A   L   O   D   E   S   T

       I   N   O   D   E   C   A   D   A   U   M   A   D   A   S   V   I   A   S   ?

       5 .   2

       5 .   3

       5 .   4   N

        Ã   O

       S   I   M

       S   I   M

       N    Ã   O

       S   I   M

       N    Ã   O

       A   L   G   U   M   A   V   I   A   D   O

       F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O   P   O   D   E   S

       E   R

       C   A   N   C   E   L   A   D   A   ?

       O   F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O   P   R   E   C

       I   S   A

       D   E   M   A   I   S   A   L   G   U   M   A   V   I   A

       ?

       5 .   6

       5 .   7

       5 .   8

       5 .   5

       N    Ã   O

       S   I   M

       N    Ã   O

       S   I   M

       N    Ã   O

       S   I   M

       N    Ã   O

       S   I   M

       H    Á   N   E   C   E   S   S   I   D   A   D   E

       D   E   N   U   M   E   R   A   Ç    Ã   O

       I   M   P   R   E   S   S   A   D   E

       C   O   N   T   R   O   L   E   ?

       H    Á   N   E   C   E   S   S   I   D

       A   D   E

       D   E   C   A   R   B   O   N   O

       I   N   T   E   R   C   A   L   A   D   O

       E   N   T   R   E   A   S   V   I   A

       S   ?

       O   F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O

       R   E   Q   U   E   R   F   U   R   O   S

       P   A   R   A

       A   R   Q   U   I   V   A   M   E   N   T   O   ?

       O   F   O   R   M   A   T   O   D   O

       F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O    É

       M   A   I   O   R   Q   U   E   O

       D   E   S   E   J   A   D   O   ?

       O   F   O   R   M   A   T   O   D   O

       F   O   R   M   U   L    Á   R   I   O    É

       M   E   N   O   R   Q   U   E   O

       D   E   S   E   J   A   D   O   ?

       S   E   A   F   I   R   M   A   T   I   V   O ,   I   N   D   I   Q   U   E   E   J   U   S   T   I   F   I   Q   U   E

       S   E   A   F   I   R   M   A   T   I   V   O ,   I   N   D   I   Q   U   E   E   J   U   S   T   I   F   I   Q   U   E

       I   D   E   N   T

       I   F   I   C   A   Ç    Ã   O

       D   O

       C   O   N   S   U   L   T   A   D   O

       C   O   N   S

       U   L   T   A

       A   N   A   L   I   S   A   D   A

       P   L   A   N   E   J   A   M   E   N   T   O   A   D   M   I   N   I   S   T   R   A   T   I   V   O

       N   O   M   E

       A   S   S   I   N   A   T   U   R   A   E   D   A   T   A   D   E   P   R   E   E   N   C   H   I   M   E   N   T   O

       T   E   L   E   F   O   N   E   /   R   A   M   A   L   P   A   R   A   C   O   N   T   A   T   O

       C .   1   A  -   0   0   1 .   0   0   1 .   0   0   8

       U   S   O   D   I    Á   R   I   O

       U   S   O   Q   U   I   N   Z   E   N   A   L

       U   S   O

       S   E   M   A   N   A   L

       C   O   N   S   U   M   O   M    É   D   I   O   M   E   N   S   A   L

       Q   U   A

       N   T   I   D   A   D   E

       U   N   I   D   A   D   E

       U   S   O   M   E   N   S   A   L

       7  -   O   B   S   E   R   V   A   Ç    Õ   E   S   A   D   I   C   I   O   N   A   I   S

       D   O

       C   O   N   S   U   L   T   A   D   O

       5  -   A   P   R   E   S   E   N   T   A   Ç    Ã   O

       4  -   P   R   E   E   N   C   H   I   M   E   N   T   O

       D   O   S   C   A   M   P   O   S

     Figura

    2.1

       6  -   F   R   E   Q    Ü    Ê   N   C   I   A   D   E   U   T   I   L   I   Z   A   Ç    Ã

       O

       E   C   O   N   S   U   M   O

       O   U   T   R   A   F   R   E   Q    Ü    Ê   N   C   I   A   D   E   U   S   O

  • 8/15/2019 Impressos e Formulários

    31/243

    Impressos e FORMULÁRIOS MANUAL do Usuário

    3 Capítulo

    30

    Capítulo 3

    Definição do

    Assunto

    do Formulário

    Em desenvolvimento de formulário esta é a primeira e fundamentalquestão a ser abordada. Antes de efetuar qualquer esboço no papel, precisamosescrever os detalhes que o assunto  do formulário irá abranger, quais

    informações ele deve procurar ou oferecer.Se ele deve responder às perguntas que normalmente os seus usuários

    irão fazer e esclarecer as suas dúvidas, então é necessário que nos posicionemos como tal.

    Um formulário não é um instrumento particular, de uso pessoal, masuma ferramenta de interesse coletivo. Justamente por essa razão as necessidadesgerais terão precedência na sua criação.

    Um formulário imposto por critérios pessoais tende a causar animosidade nos seus usuários.

    Detalhes, muitas vezes de pequena monta, não levados em consideração,

    conduzem a manipulação do formulário a ser executada sem empenho, comouma obrigatoriedade de natureza enfadonha.

    O desprazer na emissão e aplicação de um formulário deve ser evitado para não tornar morosos os resultados que dele se esperam.

    O componente de natureza informativa de um formulário deve estar expresso de modo a refletir as necessidades de sua aplicação. Se o formulárioé emitido para alguém ou para uma unidade processadora/executora de tarefas,é ela quem deve influir de forma decisiva na sua constituição.

    Seção 3.1INFORMAÇÕES /PROVIDÊNCIAS

    QUE FORNECE

  • 8/15/2019 Impressos e Formulários

    32/243

      PARTE I - Racionalização de Formulários

    3Capítulo

    31

     Nesse caso, o formulário tem a sua razão de ser no seu destino, devendo primar por um detalhamento que acolha os interesses do destinatário.

    As informações não devem ser despejadas ao endereçado, devendosim, traduzir só aquilo que realmente será aproveitado, pois toda consideraçãosupérflua estará somente ocupando espaço no formulário e desperdiçandotempo de coleta e transcrição.

    O estudo detalhado do assunto do formulário se faz necessário paranão se ter, num breve espaço de tempo, de complementá-lo com um outroformulário acessório, ou mesmo de refazê-lo integralmente.

    Contudo, a inserção de qualquer elemento adicional, mesmo que paralelo ao assunto do formulário, provocará naturalmente maiores andançase conseqüentes retardos na sua tramitação, e a ampliação do conteúdo terátambém como contrapartida o aumento do seu formato final.

    O formulário deve necessariamente procurar esgotar as abordagens possíveis só do objetivo que originou a sua criação. Ele tem uma finalidade,um assunto determinado ao qual deve se ater.

    Um formulário de múltiplas finalidades tem a sua razão de ser e é possível arquitetá-lo, porém deve constituir uma exceção e não uma regra naEmpresa porque, condensando interesses de diversas áreas, ele é suscetível

    da necessidade de alterações ou atualizações com freqüência maior.

    Seção 3.3AMPLITUDE ELIMITAÇÃO

    Um formulário cuja finalidade seja requerer  informações deve se ater 

    àquilo que se prestará ao desenvolvimento da tarefa que o originou.Fazer constar do formulário de solicitação argüições de duvidosa ou

    ocasional utilidade, é proporcionar ao informante carga inútil de trabalho.Quando o formulário se ocupar de solicitar providências, deve-se pensar 

    não só no seu cumprimento e na sua qualidade, mas principalmente nos meiosde que dispõe a unidade executante para realizar a tarefa.

    O formulário deve espelhar intimidade com as condições existentesnas unidades prestadoras de informação de dados e executoras de providências.

    Se mais ou melhores informações e providências devem constar dessesformulários específicos, convém primeiramente suprir as unidades executoras

    dos meios necessários e indispensáveis para cumpri-los.

    Seção 3.2

    INFORMAÇÕES /PROVIDÊNCIASQUE SOLICITA

  • 8/15/2019 Impressos e Formulários

    33/243

    Impressos e FORMULÁRIOS MANUAL do Usuário

    4 Capítulo

    32

    Capítulo 4

    Definição da

    Abrangência

    do Formulário

    Um formulário tem um assunto a tratar que envolve emitente(s) edestinatário(s), além de despertar interesse ou precisar dos cuidados de outras pessoas no transcorrer de sua tramitação, até que finalize seu ciclo de ação.

    É importante decidir como, aonde e com quem pode ou deve andar oformulário, ou seja, delimitar a sua abrangência.

    Por sua natureza intrínseca, um formulário pode prestar serviços adiversos usuários e tem nesse caso a conotação de uso geral dentro da Empresa.

    Pode, em tratando de assuntos específicos, limitar sua utilização ausuários determinados, ou mesmo alcançar uso restrito de apenas um usuário.

    Em todo caso, sejam eles usuários habituais ou em potencial, devemser conhecidos e estar definidos.

    O ingresso de um novo usuário precisa de um procedimento dehabilitação que pondere a adequação do formulário à finalidade na qual ele pretende utilizá-lo. Requer também uma estimativa prévia de consumo donovo usuário: há que se avaliar o seu efeito imediato nas reservas mantidas

    em estoque na Empresa.

    Seção 4.1DEFINIÇÃO

    DO USUÁRIO

  • 8/15/2019 Impressos e Formulários

    34/243

      PARTE I - Racionalização de Formulários

    4Capítulo

    33

    Seção 4.2DEFINIÇÃO DO

    DESTINATÁRIO

    O formulário também pode ter utilidades paralelas em sua tramitaçãona medida em que é emitido em mais de uma via e essas vias tenham

    encaminhamentos a outras Unidades da Empresa, além daqueles usuários já previamente definidos.

     Entretanto, odestinatário principal do formulário é a sua razão de ser,é ele na realidade que motiva a sua criação, por isso o equacionamento doformulário deve ter as feições do seu usuário final.

     Na emissão e encaminhamento de um formulário para fins de execuçãode serviços ou de procedimentos, deve haver sintonia com o executante. Oformulário deve estar transmitindo seu conteúdo de forma clara e objetiva, para que o destinatário seja apto de interpretar e capaz de executar fielmenteo solicitado.

     Na realidade, para que o intercâmbio entre as partes envolvidas peloformulário seja produtivo, e sem margens a dúvidas que atrasem os procedimentos, é necessário definir e caracterizar o seu destinatário final.

    Também deve ser lembrado que a linguagem a ser utilizada noformulário deve acolher as limitações e os parâmetros do destinatário.

    Habitualmente o formulário possui mais de uma via, de um lado paraatender o requisito de cópia de controle e arquivo e, de outro, para“conhecimentos” protocolares e de praxe.

    É de valia questionar a serventia que as cópias do formulário têmrealmente em outras Unidades, pois pode ocorrer que uma utilidade, puramente eventual de um determinado ou circunstancial momento, se perenize.

    Embora não sendo norma da Empresa, uma cópia extra de algumformulário pode ser, com freqüência, solicitada por determinadoadministrador em certo posto de comando, por critério exclusivamente seu,

    estritamente pessoal. Por hábito, a unidade geradora desse formulário acabamantendo a emissão daquela via adicional mesmo quando o dirigente já seencontra substituído.

    O acontecimento de extravio ou arquivamento falho, em uma dadaoportunidade, pode também gerar via adicional do formulário, como garantiae precaução, dando assim margem a arquivo paralelo. Aconselhável é reavaliar as condições materiais e humanas do sistema de arquivamento e evitar incremento do custo da via adicional.

    Em realidade, definir a tramitação de um formulário é fundamentar e justificar a existência de cada via que a ele agregamos.

    Todo formulário tem um princípio, um meio e um fim: cada

    encaminhamento deve ter a sua clara razão de ser.

    Seção 4.3DEFINIÇÃO DATRAMITAÇÃO

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    Impressos e FORMULÁRIOS MANUAL do Usuário

    4 Capítulo

    34

    Seção 4.4DEFINIÇÃO DOS

    CAMPOS

    O assunto, já definido, do formulário, é dividido e traduzido em diversas parcelas constituintes, denominadas Campos, que consistem em informações

    ou dados objetivos delimitados.Assim, temos pois campos de “data de preenchimento”, “data de inícioda execução”, “data de término da execução”, “nome do interessado”, “datade nascimento do interessado”, “endereço do interessado”, etc.

    Isto quer dizer que os campos devem abordar todo o conteúdo que se pretende do formulário, satisfazendo-o de maneira completa, sem deixar nenhum detalhe esquecido.

    Após a formulação dos campos, convém conferi-los com profundidade porque a constatação, a posterior, poderá trazer como conseqüência areconfiguração, até total, do projeto: o espaço e o lugar adequado de um

    campo, não previsto inicialmente, pode “empurrar” os anteriores e ossubseqüentes.

    O assunto do formulário, organizado em campos e quadros, deveobedecer uma seqüência lógica, objetiva e prática na sua disposição, no sentido

    de abranger, também, as fontes de informação, para que a transcrição dosdados não obrigue o emitente a revirá-las continuamente, à cata dos informessolicitados no formulário.

    Deve haver lembrança de que o formulário é estruturado em uma dadaoportunidade, e a sua utilização é efetuada centenas ou mesmo milhares devezes, razão pela qual não só os interesses e a comodidade dos usuários devem prevalecer, como também a agilidade processual propriamente dita, que é derelevância para a Empresa.

    O objetivo de facilitar o usuário não deve porém implicar em subordinar e malversar uma lógica evidente na organização do formulário, o que darácertamente uma clara idéia de encaixe forçado do tópico ou assunto,

     prejudicando dessa forma a harmonia que se pretende transmitir.

    Seção 4.6ADEQUAÇÃO DASEQÜÊNCIA DE

    CAMPOS EQUADROS

    Seção 4.5DEFINIÇÃO DOS

    QUADROS

    Estando já decididos e particularizados todos os campos, que serãonecessariamente integrantes do formulário, o procedimento seguinte é agrupá-los em Quadros, ou seja, em conjuntos de campos.

    Em verdade, o assunto principal do formulário, explicado no seu título,deve ser dividido em subtítulos, aos quais denominamos de quadros.

    Assim, cada quadro será composto de uma quantidade determinada

    de campos, que tenham afinidades lógica e operacional entre si. Temos então, em ordem decrescente, uma estruturação do formulário

    em: Título,Quadros eCampos. Também podemos descrever essa conformaçãoestrutural como: Título, Subtítulos e Dados.

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      PARTE II - Diagramação de Formulários

    5Capítulo

    35

    Parte II

    PARTE II

    Diagramação de Formulários

    Um formulário é um impresso, porém um impresso não é neces-sariamente um formulário.

     Não se trata de uma questão semântica, mas de compreender asestruturas básicas que devem obrigatoriamente sustentar um formulário.

    Impresso é um suporte, ou seja, uma superfície, de qualquer espécie(cortiça, pedra, marfim, metal, papel, plástico, vidro, etc.), grafado com textos,traços e/ou desenhos por meio de métodos e sistemas de impressão.

     Já formulário, é um impresso especial em suporte específico, de papel,grafado com textos, traços e/ou desenhos, por meio de métodos e sistemas deimpressão, porém com espaços vazios e que devem ser completados com ainserção de dados, destinado a veicular (solicitar - requerer - determinar -controlar - aferir - etc.) informações entre usuários emitentes e destinatários.

    A título apenas elucidativo, os sistemas básicos de impressão (citadosno Dicionário de Artes Gráficas para Publicitários, de Manuel Rodrigues

    Garcia, editado pela Revista Bolsa) — já atualizados pelo autor —, podemassim ser definidos:1. Com matrizes em relevo (pantotipia)

    1.1- Tipografia (plana ou cilíndrica)1.2- Flexografia1.3- Nylonprintigrafia

    2. Com matrizes planas (planografia)2.1- Litografia2.2- Off-set

    2.3- Fototipia2.4- Cromolitografia

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    3. Com matrizes em oco (calcografia)3.1- Gravura (rotogravura, buril ou água-forte)

    3.2- Heliografia3.3- Ocogravura

    4. Com tela de seda ou náilon4.1- Serigrafia

    Contudo, em tratando objetivamente de formulários, nos ocuparemos proximamente apenas dos sistemas de impressão comuns e habitualmentevoltados para essa área: tipografia e off-set.

    Agora, vamos cuidar da diagramação de formulários, ainda nos seus

    aspectos mais imediatos, iniciando assim, tal uma edificação, a definição dassuas colunas e vigas mestres, já que diagramar implica traçar, esboçar, sem preocupações de exatidão mas dentro de um caráter de proporcionalidade.

     Nesta instância, convém utilizar um papel de rascunho de dimensõessuperiores àquelas que se pretende empregar no formulário, proporcionandoassim desenvolver o traçado, à mão livre, dosquadros, respectivoscampos etextos com maior desenvoltura e liberdade, como também fazê-lo com lápis, para permitir sucessivas e inevitáveis correções.

     No cabeçalho do formulário deve ser necessariamente integrada aidentificação da Empresa, com sua razão social, números de registroshabituais, endereço, telefone, telex, fax, etc., assim como seu logotipo.Entretanto, a forma, o conteúdo e o método dessa identificação devem respeitar algumas considerações de ordem prática.

    Capítulo 5

    Identificação daEmpresa

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      PARTE II - Diagramação de Formulários

    5Capítulo

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    Seção 5.1VEICULAÇÃO

    INTERNA

    Quando o formulário se destinar de forma prioritária à circulação noâmbito interno da Empresa, torna-se desnecessário inserir todos os detalhes

    relativos aos números de registros e de seu endereçamento. Convémsimplificar, já que esse detalhamento não irá trazer nenhuma utilidade.

    O logotipo da Empresa, muitas vezes, pode ser composto de mais deuma cor, o que requer necessariamente tantas impressões para reproduzi-loquantas forem essas cores.

    Entretanto, se a veiculação do formulário for apenas interna, oformulário em questão pode, ou deve, ser planejado para ter o seu logotipoimpresso em uma única cor, ou seja, na mesma cor escolhida para a sua própria impressão.

    É de importância considerar que a impressão de cada uma das cores de

    um formulário, independente do tamanho do espaço ocupado por ela, significauma nova impressão.

    Um simples ponto sobre o i tem o mesmo efeito de um parágrafointeiro: é uma nova impressão e conseqüentemente um custo adicional.

     Um formulário de encaminhamento externo deve embutir no seudesenvolvimento atenções especiais, dada a parcela de imagem, não

    desprezível, que ele conduz do perfil da Empresa. Não só o seu conteúdo tem peso na apreciação de méritos, mas também

    a sua estruturação, envolvendo o tipo de papel empregado, o seu formato, aharmonia da disposição gráfica, a cor e a qualidade da impressão, o equilíbrioe a clareza do assunto inserido.

    Entre outros tantos meios, o formulário é um instrumento válido paratransmitir uma impressão favorável. A sua roupagem contribui, e muito, parareafirmar o nível de organização e procedimentos metodológicos da Empresa.

     Nesse caso de veiculação, o formulário deve conter os dados completosda Empresa, com seus números de registros (Inscrições Municipal, Estadual,

    Federal), endereço(s) e meios de comunicação, etc.Também o logotipo da Empresa precisa merecer tratamento adequado,

     para que sua presença nesse formulário ocorra de maneira integral, nas corestodas em que ele foi criado.

    É importante fazer menção a um critério que deve ser avaliado comconsistência, porque ele já diz respeito a procedimentos de padronização. Osformulários devem compor os seus cabeçalhos com dados de mesmo teor ede mesma configuração estética, obedecendo razões de proporcionalidade eequivalência. A intenção é a Empresa contar com duas estruturas básicas decabeçalhos de formulários, sendo uma para aqueles destinados a uso interno

    e outra para os de veiculação externa.

    Seção 5.2VEICULAÇÃO

    EXTERNA

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    6Capítulo

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     Inscrição de Candidato a Vestibular  ainda chama um adendo daespecialidade. Requerimento de Candidato a Vestibular de Ciências Bioquímicas , ainda

    não disse tudo...É evidente que exemplificamos com exagero, porém acreditamos que

    a intenção é válida quando pretende chamar cuidados especiais para a titulaçãode formulários.

     Nesse sentido, pode assim ocorrer, por exemplo, com: Ordem de Execução - Solicitação de Manutenção -  Requerimento de Isenção - Requerimento de Serviços - Autorização de Saída - Controle de Entrada,etc. Esses exemplos de titulações requerem justamente complementaçõesque orientem as reais finalidades desses formulários, que expliquem de maneirataxativa os seus objetivos últimos.

    O enunciado do critério básico de emissão e circulação do formulário,ou seja, o fluxo a que ele deve se submeter ou ao qual ele torna submissa a suaUnidade controladora, deve estar claramente definido junto ao seu cabeçalho,como parte integrante e essencial.

    Isso quer dizer que a definição do fluxo do formulário deve constituir um campo específico desse assunto e estar localizado, preferencialmente, logoà direita do seu cabeçalho ou imediatamente abaixo, também à sua direita.

    O fluxo do formulário envolve, basicamente, periodicidade, numeraçãoseqüencial ou de controle, e destinação localizada periódica.

    Seção 6.2FLUXO

    Um formulário pode ser acionado diariamente, semanalmente,quinzenalmente, mensalmente ou então exigir circunstâncias especiais para asua emissão.

     Nesse caso o campo de fluxo deverá indicar a  periodicidade com aconfiguração necessária, solicitando inserção, por exemplo, de ‘dia-mês-ano’,‘semana-mês-ano’, ‘mês-ano’, etc.

    A numeração seqüencial , já impressa junto com o formulário, vematribuir a ele um atestado de garantia no seu controle de veiculação.

     Nada impede entretanto que a ele juntemos outro quesito de fluxo,como por exemplo a data ou a periodicidade de sua emissão.

    Seção 6.2

    Fluxo

    Item 6.2.2

    NUMERAÇÃOSEQÜENCIAL

    Seção 6.2

    Fluxo

    Item 6.2.1

    PERIODICIDADE

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    6 Capítulo

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    A numeração de controle designa aquela que é controlada se-qüencialmente pelo próprio emitente do formulário; à qual, também, podemos

    complementar com quesitos outros de fluxo.

    Seção 6.2

    Fluxo

    Item 6.2.3NUMERAÇÃO DE

    CONTROLE

    A codificação dos formulários permite um gerenciamento mais efetivo

    e de maior alcance, proporcionando um controle com resultados mais práticosnas suas diversas etapas e ciclos dentro da Empresa.

    Ocorrem comumente execuções de serviços de mesma espécie enatureza, porém em áreas geográficas distintas, utilizando todas elas o mesmoformulário.

    Obviamente não se produzirá um formulário para cada área; entretanto,no único formulário a ser utilizado, deve ser constado um campo para que

    cada uma delas insira a sua identificação.Também nesse caso, nada impede que se formalize a complementação

    com outro tipo de fluxo.

    Seção 6.2

    Fluxo

    Item 6.2.4DESTINAÇÃOLOCALIZADA

    PERIÓDICA

    O usuário é outro componente da identificação do formulário, membroefetivo do seu cabeçalho e adendo auxiliar do seu título.

    A identificação do usuário faz com que o formulário tenha umacaracterização inconfundível, pois a sua menção no cabeçalho deixa patentea quem ele está subordinado e deixa também claro quem está habilitado autilizá-lo.

    Em estipulando o usuário do formulário no seu cabeçalho, abaixo doseu título, estaremos na verdade complementando a titulação, formando assimum conjunto título-usuário que possibilitará muito mais adiantar a traduçãodo formulário como um todo.

    Assim podemos afirmar, já que este método assim o permite, aocorrência de basicamente duas formas de titulação de formulários.

    Se o formulário é de uso limitado a usuário definido, a sua designação,

    logo abaixo do título, irá então dizê-lo.De outra maneira, se não houver usuário estipulado, então o formulário

    em questão estará claramente definido como de uso geral, habilitado o seuuso a todas as Unidades da Empresa.

    Seção 6.3USUÁRIO

    Seção 6.4

    CÓDIGO

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      PARTE II - Diagramação de Formulários

    6Capítulo

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    O componente inicial do código, o número “1”, codifica a Unidade aqual, na empresa, está configurada a competência para receber, armazenar,controlar e distribuir fisicamente os formulários.

    Essa abordagem permite diferenciar logo de início a codificação,introduzindo a idéia de um Sub-Almoxarifado específico, voltado única eexclusivamente para os formulários da Empresa.

    Seção 6.4

    Código

    Item 6.4.1UNIDADEARMAZENADORA

    “1”

    Ela permite uma elaboração mais racional e melhor organização docatálogo geral de formulários da Empresa, facilitando também a sua consulta

     por parte das Unidades requisitantes.O código do formulário permite um intercâmbio de informações e

    esclarecimentos, ágil e confiável, entre Unidades requisitantes e abastecedora;entre Unidades armazenadora/abastecedora e de Compras.

    Também as firmas fornecedoras de formulários obtêm, com umacodificação eficiente, um referencial de pequena dimensão e de grande valia,tanto nos seus andamentos internos de preparação, produção, impressão eacabamento gráficos, como também nos mútuos trâmites com a Empresa.

    O código é na verdade a identidade de um formulário transformadaem um arranjo de números, obedecendo critérios previamente definidos, de

    tal forma que a seqüência delimitada desses números ofereça facilidadeimediata de leitura e interpretação.O sistema de codificação a ser empregado pode utilizar uma

    combinação só de números — código numérico —, ou de letras e números — códigoalfanumérico.

    Entretanto é conveniente esclarecer que um sistema de codificaçãonão é um instrumento para numerar, quantificar ou colocar um rol determinadoem ordem alfabética ou de números, seja ascendente, descendente ou outraqualquer.

    Com objetivo de maior profundidade, um sistema de codificação deveamparar de forma mais ampla possível um critério de ordenação, ambicionar um sentido classificatório de grande alcance e traduzir uma firme convicçãode coordenação.

    Demonstramos aqui um modelo de sistema de codificação que, emboravoltado objetivamente para a área de formulários, pode, também, ser utilizadoem administração de materiais de forma geral, composto de quatro partesintegrantes.

    A sua estrutura esquemática é assim grafada: “1(A, B ou C)-XXX.YYY.ZZZ”.

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    A letra “A”, adicionada ao número “1”, que codifica o Sub-Almoxarifado de formulários, informará que se trata de formulário de uso

     geral  das Unidades da Empresa.A letra “B”, na mesma situação, irá conceituar o formulário também

    como de uso geral , porém com restrições. Essa classificação de usuário sedestina a coibir o uso de determinados formulários de forma imprópria noâmbito da Empresa.

    Já a letra “C”, irá estipular que o formulário é de uso exclusivo deUnidade determinada e só a ela é permitida a sua utilização.

    Seção 6.4

    Código

    Item 6.4.2CLASSE DEUSUÁRIO

    (A, B ou C)

    A última parcela da estrutura do código, diz respeito exclusivamenteao formulário em si, individualizando-o dentro da seqüência toda de elos desubordinação.

    Isso quer dizer que temos condições de interpretar toda a cadeia de

    subordinação hierárquica, em todos os seus níveis, à qual está inerente oformulário.

    Vamos considerar o organograma de uma empresa no qual as estruturasde comando, em termos hierárquicos, estejam equacionadas, na escaladescendente, em Presidência, Diretorias, Divisões, Seções e Serviços.

    O Grupo é a parte do código que trata da classificação das estruturassuperiores de comando na Empresa, estando nele acomodados os primeirosescalões.

     Nesses termos, o sistema de codificação irá organizar, nos grupos, aPresidência, as Diretorias e as Divisões, de tal forma que fiquem claramentedefinidos os elos de subordinação entre essas categorias de comando.

    A configuração do grupo, em função de detalhamento previamente

    estipulado, irá permitir combinações que expressem os vínculos subordinativosentre Presidência e Diretorias, Presidência e Divisões e entre Diretorias eDivisões.

    Seção 6.4Código

    Item 6.4.3GRUPO

    (XXX)

    Esta parte do código estabelece critérios para abranger a classificaçãodas estruturas de comando de segundo e terceiro escalões da Empresa.

    O Subgrupo cuidará de manter coesas e inteligíveis as ligações de

    subordinação entre os terceiros e os segundos níveis de comando, entre si, eassim como esses com as respectivas hierarquias de maior ascendência dentrodo organograma da Empresa.

    Seção 6.4

    Código

    Item 6.4.4SUBGRUPO

    (YYY)

    Seção 6.4

    Código

    Item 6.4.5NÚMERO

    SEQÜENCIAL

    (ZZZ)

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    6Capítulo

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    É nesses termos que podemos confirmar a assertiva de que a codificaçãoé um processo eminentemente coordenativo e classificatório, passível de leitura

    cognitiva e assimilável compreensão.

    Seção 6.5DEMONSTRATIVODA CODIFICAÇÃO(FormuláriosClasse “C”)

    Um sistema de codificação deve prever níveis diferenciados desubordinação hierárquica e também subordinações especiais, determinadas

     por critérios pessoais ou por razões localizadas, além daquelas exigidas por estruturação técnica.

    Em trabalhando com os grupos e os subgrupos de forma diferenciada,é possível fazê-los também traduzirem significados diferentes, acolhendo

    assim necessidades estruturais de codificação.

    Seção 6.5

    Demonstrativo da

    Codificação

    Item 6.5.1PRESIDÊNCIA

    Entendida como a sua instância superior, à Presidência são atribuídoso grupo “000” e o subgrupo “000”, justamente porque ela traduz o topo dahierarquia dentro do organograma da Empresa. Os formulários e impressosde seu exclusivo uso serão diferenciados, dentro dessa estrutura de codificação,

     pelos números seqüenciais “001 a 999”. Figura 6.1.

    Seção 6.5

    Demonstrativo da

    Codificação

    Item 6.5.2ASSESSORIAS DAPRESIDÊNCIA

    As Assessorias da Presidência, sejam elas técnicas ou administrativas,são aqui entendidas como subordinadas diretamente a ela, assumindo mesmoa autoridade de comando em certas e determinadas circunstâncias. A elas,como unidades adjuntas à Presidência, podem ficar reservadas as