Implantação da república um olhar 100 anos depois
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Um olhar 100 anos depois
Escola Secundária Luís de Freitas Branco Ano Lectivo 2009/2010
Escola Secundária LuÍs de Freitas Branco Ano Lectivo 2009/2010
O nosso trabalho irá dar uma breve explicação sobre a implantação da República em Portugal e os seus ecos no concelho de Oeiras.Esperamos realizar um trabalho dinâmico e atractivo, com interesse para nós e para quem o possa visualizar.Vamos também dar uma explicação sobre os símbolos que caracterizaram a I República.
Escola Secundária Luis de Freitas Branco Ano Lectivo 2009/2010
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Monarquia Constitucional
• Situação económica deficiente: - Portugal era um pais predominantemente agrícola e atrasado nos finais do século XIX - Industrialização atrasada - Balança comercial deficitária - O regime recorria a impostos e empréstimos - Falência económica
• Grande descontentamento contra a Monarquia.
• A classe média, o operariado urbano e as populações rurais viviam com dificuldades.
• Surge, em 1876, o Partido Republicano Português que tinha como objectivo pôr fim à monarquia hereditária e implantar um regime dirigido por um Presidente da República eleito pelos cidadãos.
• O P.R.P. propunha ainda várias medidas para modernizar Portugal e melhorar as condições de vida dos mais pobres.
• A mensagem do P.R.P. difunde-se sobretudo nas cidades, através de comícios, manifestações e jornais, ganhando cada vez mais adeptos entre a população.
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Em 1909, no mês de Abril, realizou-se um Congresso do P.R.P. em Setúbal, onde se decidiu que o derrube da monarquia seria, não por via eleitoral, mas através de uma revolução.
Congresso do P.R.P.
O Directório do P.R.P
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A Maçonaria do «Grande Oriente Lusitano Unido» teve uma participação determinante na implantação da República, em 5 de Outubro de 1910. A sua participação assentou num conjunto de contributos:
• Os maçons foram a vanguarda do movimento republicano.
• Influenciaram a decisão do Partido Republicano de optar pela via revolucionária.
• Através das suas relações maçónicas internacionais, facilitaram a aceitação do novo regime pelas principais potências europeias da época.
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• A Carbonária portuguesa foi fundada em 1896, por Artur Duarte Luz de Almeida.
• A sua influência exerceu-se em quase todos os acontecimentos de carácter político e social ocorridos no País, sobretudo naqueles que tinham em vista defender as liberdades públicas ameaçadas e os abusos do clero.
• Contava com muitos apoiantes civis e militares. Eram os «primos» carbonários.
•Participou activamente nos acontecimentos revolucionários dos dias 3, 4 e 5 de Outubro de 1910.
• Em 1890, o rei D. Carlos cedeu perante o Ultimato inglês que exigia que Portugal abandonasse as suas pretensões sobre os territórios entre Angola e Moçambique (Mapa cor-de-rosa).
• Com a cedência do rei, o regime monárquico ficou desacreditado e cresceu o descontentamento contra a Monarquia.
• O P.R.P. reforçou-se ainda mais. Escola Secundária Luís de Freitas Branco
Ano Lectivo 2009/2010
Ultimato Inglês
Acontecimentos que enfraqueceram a Monarquia
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A 31 de Janeiro de
1981
rebentou no Porto uma
revolta contra a Monarquia.
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1908
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• A 1 de Fevereiro de 1908, dá-se o Regicídio. O rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe, são assassinados em Lisboa, por membros da Carbonária.
• D. Manuel II torna-se rei de Portugal. Governaria os últimos dois anos da Monarquia Constitucional.
• Mas o descontentamento continuava um pouco por todo o país.
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Descontentamento contra a Monarquia
no concelho de Oeiras
Nos jornais O Povo d`Oeiras e A Voz do Povo, publicados naquele concelho, podemos encontrar críticas ao regime monárquico, à administração monárquica da C.M.O. e incentivos ao voto eleitoral no P.R.P.
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Críticas ao regime monárquico
“Quanto mais se avança mais se reconhece a necessidade da mudança de regime. A república é no actual momento a única forma de governo capaz de satisfazer as necessidades do paiz.”.
“A República é inevitável – A República é precisa – Só a República pode salvar Portugal. “
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Críticas à administração monárquica da C.M.O. e incentivos ao voto eleitoral no P.R.P.
“Os monarchicos teem-vos roubado? Os monarchicos teem votado ao abandono o vosso município? Mostrae então hoje na urna, que sois homens livres e conscientes, desprezando ameaças e imposições do caciquismo infame, e que quereis uma administração honesta na câmara d`Oeiras. Como realisar essa obra? Votando na lista republicana! A’ urna pois pelos nossos candidatos!”
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Candidatos do Partido Republicano às Eleições Legislativas de 5 de Abril de 1908
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“A forma carinhosa como os oradores republicanos teem sido aclamados por todo o concelho, traz-nos a convicção d`uma victoria retumbante na próxima batalha eleitoral.”
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Dia 4 de Outubro de 1910 (madrugada)
• Os revolucionários juntam-se no Largo do Rato e encontram os monárquicos. Vendo que não tem forças para avançar, decidem concentrar-se na Rotunda onde se barricam.
• Cândido dos Reis toma o caminho de Arroios e, dada a desarticulação entre os combatentes, concluí que o golpe fracassara e , desesperado, suicida-se.
• A notícia do suicídio espalha-se, lançando a maior consternação entre os republicanos.
• José Relvas redige notícias a negar o suicídio, mas a consternação continua e muitos soldados e civis republicanos decidem abandonar a Rotunda.
• Por volta das 5 horas da manhã permanecem na Rotunda apenas 100 soldados e 50 civis, com 5 canhões e algumas espingardas, comandados por Machado dos Santos.
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Dia 4 de Outubro de 1910
(manhã)
• Tropas monárquicas concentram-se no Rossio.
• Pelas 11h da manhã, o Palácio das Necessidades é bombardeado pelo «Adamastor» e «S. Rafael».
• O rei D. Manuel II foge para o Palácio de Mafra.
• D. Amélia e D. Maria Pia, mãe e avó de D. Manuel II, juntam-se ao rei.
• Da Ericeira, irão partir depois para Gibraltar e Inglaterra.
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• Muitos republicanos, civis e militares decidem juntar-se ao grupo barricado na Rotunda, levando consigo armas e munições. Ao fim da tarde, já eram cerca de 1500 resistentes.
Dia 4 de Outubro de 1910
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Dia 5 de Outubro de 1910 Manhã
• Os republicanos Eusébio Leão, José Relvas e vários outros dirigentes republicanos entram na Câmara Municipal de Lisboa.
• José Relvas proclama a República, na varanda da Câmara Municipal de Lisboa.
• Seguem-se discursos inflamados de apoio ao novo regime.
• A multidão enche a praça do Município e aplaude a vitória republicana.
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Assim se pôs fim ao
regime monárquico parlamentar em Portugal
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“A Proclamação da República Portuguesa: o Povo, a Marinha e o Exército extinguiram por meio da revolução as instituições monárquicas em Portugal. A Paz, a Ordem, a Justiça e a Liberdade e o Progresso vivem neste momento e viverão sempre no futuro nesta pátria nobre e generosa, de Camões, Vasco da Gama e outros. (...) Já se respira o ar puro da liberdade, em que patriotas dedicados, correligionários e adversários de ontem se unem em verdadeiro júbilo, numa confraternização de paz e amor.”
O concelho de Oeiras, através da sua imprensa local, saúda a revolução republicana
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Saudações do jornal Pátria Nova:
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“Viva a Pátria, Viva a República. Paz, Ordem, Justiça, Liberdade, Progresso.Gloria ao Povo, á Marinha e ao Exercito.A Voz do Povo, jornal republicano, que se conservou sempre fiel aos interesses geraes da PATRIA e da REPUBLICA, continua mantendo a sua orientação patriótica e republicana, procurando por todos os meios concorrer com o seu humilde préstimo para a consolidação do regime republicano.”
A 17 de Outubro de 1910, A Voz do Povo publicou também um artigo de parabéns e apoio ao partido republicano:
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Foi criado um Governo Provisório
dirigido pelo Dr. Teófilo Braga
Teófilo Braga,
governou Portugal até ser eleito o primeiro Presidente constitucional da República portuguesa, em Agosto de 1911.
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Foi criado um Governo Provisório presidido pelo Dr. Teófilo Braga que governou Portugal até ser eleito o primeiro Presidente da República, em Agosto de 1911.
Adaptou-se uma nova bandeira
O Hino nacional passou a ser
A Portuguesa
A moeda
passou a ser o
escudo.
Bandeira Nacional(republicana e nacionalista)
Foi criada uma comissão com a função de criar uma bandeira nacional, a partir de vários modelos.
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Cor da esperança. Estava ligada à
revolta republicana de 31 de Janeiro de
1891.
A cor do combate e do sangue derramado.
As descobertas feitas por Portugal,
além-mar.
A ideia de adoptar uma música como símbolo de um país só surgiu no século XIX. Anteriormente era costume escolher para as cerimónias oficiais um tema composto em honra do rei. Quando se implantou a República,“ A Portuguesa” foi de imediato aceite, pois já era cantada desde o 1891, data da sua criação, num ambiente de exaltação nacionalista e fervor patriótico.
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Hino Nacional: “A Portuguesa”
LetraHenrique Lopes
de Mendonça
MúsicaAlfredo Keil
I
Heróis do mar, nobre povo,Nação valente, imortal,Levantai hoje de novoO esplendor de Portugal!Entre as brumas da memória,Ó Pátria sente-se a vozDos teus egrégios avós,Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!Sobre a terra, sobre o mar,Às armas, às armas!Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar!
Escola Secundária Luís de Freitas Branco
Ano Lectivo 2009/2010
II
Desfralda a grandiosa bandeiraÀ luz viva do teu céu!Brade a Europa à terra inteira:Portugal não pereceuBeija o solo teu jucundoO oceano, a rugir d'amor,E o teu braço vencedorDeu mundos novos ao Mundo!Às armas, às armas!Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!Pela Pátria lutarContra os canhõesmarchar, marchar!
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III
Saudai o Sol que despontaSobre um ridente porvir;Seja o eco de uma afrontaO sinal do ressurgir. Raios dessa aurora forteSão como beijos de mãe,Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!Sobre a terra, sobre o mar, Ás armas, às armas!Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar!
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Direito de voto
• Todos os que tinham mais de 21 anos
• Os que sabiam ler e escrever
• Os chefes de família há mais de 1 ano
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Em 1911, o Governo Provisório organizou eleições para a Assembleia Constituinte. Para eleger deputados que fizessem uma nova constituição.
Acabava sufrágio censitário, mas não era
ainda o sufrágio universal
• Foi a primeira constituição republicana de Portugal. Produziu grandes transformações na organização política do país.
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•Consagrava os direitos e garantias individuais de liberdade, de segurança de pessoas e bens, incluindo o direito à resistência a tudo que violentasse aqueles direitos.
•Estipulava a igualdade social, negando todos os privilégios ligados ao nascimento ou a títulos de direitos privados, de títulos nobiliárquicos e de honras de origem monárquica.
•Instituiu o Estado laico ao prever a igualdade de todos os cultos, sem qualquer situação de primazia para a igreja católica.
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A CONSTITUIÇÃO DE 1911
Regime parlamentar e representativo, baseado na separação dos poderes
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A CONSTITUIÇÃO DE 1911
Poder Legislativo
Congresso da República (parlamento bicamaralista)
SenadoCâmara dos Deputados
Poder Executivo
Presidente da República Governo
Poder Judicial
Tribunais, independentes do poder político
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Foi o primeiro presidente constitucional da República, eleito a 1911.Esteve 4 anos no poder. Demitiu-se em 1915, sem acabar o mandato, devido à instabilidade governativa.
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Joaquim Teófilo Fernandes Braga
1910-1911 P.R.P.
Manuel José de Arriaga 1911-1915 P.R.P.
Joaquim Teófilo Fernandes Braga
1915 P. Democrático
Bernardino Luís Machado Guimarães
1915-1917 P. Democrático
Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais
1917 - 1918 P. Nacional Republicano
João do Canto e Castro da Silva Antunes
1918-1919 P. Nacional Republicano
António José de Almeida
1919-1923P. Evolucionista
Republicano
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Manuel Teixeira Gomes 1923-1925 P. Democrático
Bernardino Luís Machado Guimarães
1925-1926 P. Democrático
António José de Almeida Manuel Teixeira GomesBernardino Machado
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Os Republicanos consideravam que era necessário melhorar a educação dos portugueses e combater o analfabetismo, pois só assim o país poderia sair do atraso em que se encontrava comparativamente a outros países europeus.
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Novos direitos aos trabalhadores:
• Direito à greve
• Direito a 8/10 horas de trabalho diário
• Descanso semanal ao Domingo
• Seguro na doença, velhice e acidentes de trabalho
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• Ainda durante a Monarquia, crescia um movimento anticlerical, sobretudo contra os Jesuítas, que juntava monárquicos e republicanos.
• Com a implantação da República, aumenta o movimento anticlerical, com actos de violência contra o clero e as ordens religiosas.
• Em 8 de Outubro 1910, Afonso Costa, repõe em vigor as leis antigas quanto às ordens religiosas.
• O Governo Provisório lança as bases da laicização do Estado e da sociedade portuguesa, exigência das aspirações liberais e democráticas.
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São abolidos:
• O juramento com carácter religioso (o da Imaculada Conceição e outros previstos nos Estatutos da Universidade de Coimbra).
• Os dias santos passaram a dias de trabalho, com excepção do domingo, mas este com um sentido puramente laboral.
• Foram dissolvidas as mesas administrativas das confrarias e irmandades religiosas.
• Criadas Leis do divórcio e as da Leis da Família, as quais consideravam o casamento como um "contrato puramente civil".
A revolução republicana não trouxe a esperada estabilidade política. Contribuíram para o seu descrédito e decadência:
A instabilidade política.
• Durante ao quase 16 anos do regime republicano, ocorreram 8 eleições para a Presidência da República, 9 eleições legislativas e foram nomeados 45 governos.
• A permanente interferência do Congresso na actividade governativa tornava ineficaz a acções dos governos.
• As divergências e divisões no seio do partido Republicano.
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• A crise económica e financeira não dá sinais de resolução. A partir de 1916, a moeda sofre profundas desvalorizações e a inflação cresce de forma galopante. Os bens alimentares encarecem.
• A participação de Portugal na I Grande Guerra agrava ainda mais a situação.
• A contestação social: a classe média vê o seu poder de compra baixar. Os trabalhadores contestam a carestia de vida. Crescem greves e revoltas.
• Cresce o número de portugueses que desejam um governo que restabeleça a ordem e resolva a crise. Um governo forte…
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Em 28 de Maio de 1926, triunfa um golpe militar saído da Braga.O Parlamento é dissolvido. É o fim da I República.Surge o regime de Ditadura Militar que, nos anos 30, dará lugar ao Estado Novo.
Ao concluirmos este estudo, apercebemo-nos como a História de Portugal é complexa e profunda, mas também interessante.
Este projecto deu-nos, em particular, uma ideia mais completa sobre o regime republicano.
Este trabalho, sendo o último que vamos fazer no ensino secundário, foi o culminar de 13 anos de experiência que obtivemos com a realização de outros trabalhos que fomos realizando ao longo dos anos.
Sentimos algumas dificuldades, pois no principio tínhamos muitas ideias, que não se puderam realizar devido a obstáculos exteriores a nós. Também em conciliar opiniões diferentes, mas essa dificuldade foi superada com o tempo.
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http://utilitarios.no.sapo.pt/hino.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Proclama%C3%A7%C3%A3o_da_Rep%C3%BAblica_Portuguesa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica
http://pt.wikipedia.org/wiki/revolv%c3%a7%c3%a30_de_5_outubro_de_1910 www.silva.com.sapo.pt/varios/bandportuguesa.htm
www.centenariorepublica.pt
http://pt.wikipedia.org/wiki/monarquia#etimologia
http://utilitarios.sapo.pt/hino.htm
• Internet
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• Jornais:
A Voz do Povo O Povo d’ Oeiras Pátria Nova O Século
• Livros/Trabalhos:
Diniz, Maria Emilia; Tavares, Adenito ;Caldeira, Arlindo M. , História Nove, Parte 1, Consultor cientifico José Maltoso, Lisboa Editora, 2008, Lisboa, pg 44-49
Medina, João , A República I, Historia de Portugal dos tempos pré-históricos aos nossos dias, volume X, Universidade de Lisboa.
Torres, Ana Paula Teixeira , As Elites Políticas de Oeiras (1908 – 1926)Um contributo para o seu estudo, Prova de Dissertação de Mestrado em História Social Contemporânea, 4º Curso de Mestrado em História Social Contemporânea, I.S.C.S.T., Junho de 1999
Carmo dos Reis, A., Nova História de Portugal, vol. XI, Porto Editora
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Professoras:
Filomena Limão Mónica Penajoia (A.P) Ana Paula Torres (História)
Disciplinas :
Área de Projecto História
Marlene Franco
Petra Pereira
Carla Varela