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O ensaio do metapneumovírus humano (hMPV) IMAGEN™ é um ensaio de imunofluorescência qualitativa para detecção direta do hMPV em amostras clínicas. 2. RESUMO O metapneumovírus humano (hMPV) é um vírus de ARN envolto, esférico, da família dos Paramyxoviridae, subfamília dos Paramyxovirinae, sendo classificado dentro do género dos Metapneumovirus 1 . O hMPV é o único membro do género que afecta o ser humano, sendo que os outros membros incluem os pneumovírus aviários A, B, C e D 2,3 . O vírus foi referido pela primeira vez em 2001, nos Países Baixos, tendo-se determinado, subsequentemente, que se encontra distribuído pelo mundo inteiro e que está associado a uma percentagem significava das infecções respiratórias na primeira infância e na infância, mas que está presente em todos os grupos etários 4,5 . Tal como outros vírus respiratórios comuns, incluindo o vírus sincicial respiratório ou RSV e o vírus da influenza, o hMPV provoca epidemias sazonais concentradas nos meses do Inverno, e os seus sintomas são muito parecidos com os que sofrem os pacientes infectados com o RSV, incluindo frequentemente a febre e sintomas afectando o sistema respiratório superior, como tosse e congestão nasal 5,6 . Porém o hMPV também tem sido associado a doenças e sintomas mais graves do trato respiratório inferior, como pneumonia e bronquiolite 6,7 . O hMPV tem também sido associado a uma exacerbação da asma e respiração sibilante nos indivíduos infectados, embora exista evidência de que não seja uma causa tão comum da respiração sibilante como o RSV e os rinovírus 8,9 . Foi já demonstrado que o hMPV está associado a co-infecções, em especial no que respeita ao RSV 10 . Os métodos de diagnóstico têm-se baseado na PCR, já que o hMPV se desenvolve lentamente na maior parte das linhas celulares normalmente usadas para isolamento dos vírus respiratórios 11,12 . Porém descreveram-se anticorpos monoclonais que têm a capacidade de detectar o hMPV em aspirados nasofaríngeos, e o conceito de um ensaio imunofluorescente tradicional foi agora comprovado13. Um ensaio de imunofluorescência directo, ulizando ancorpos monoclonais específicos, constitui um método rápido, sensível e específico de detecção direta do hMPV em amostras clínicas tais como os aspirados nasofaríngeos. O ensaio IMAGEN hMPV é um ensaio de imunofluorescência direta para a detecção e identificação rápida do hMPV em amostras clínicas humanas. O ensaio utiliza dois anticorpos monoclonais para detectar proteínas estruturais específicas expressadas em todas as cepas de metapneumovírus humano. IMAGEN hMPV PT K612511-2 Um ensaio de imunofluorescência direta para a detecção do metapneumovírus humano (hMPV). 1. UTILIZAÇÃO PREVISTA 3. PRINCÍPIO DO ENSAIO O ensaio IMAGEN hMPV contém ancorpos monoclonais conjugados com isoocianato de fluoresceína (FITC). Os ancorpos conjugados ligam-se especificamente aos angenos virais presentes em todas as cepas do hMPV. O reagente é utilizado numa técnica de imunofluorescência direta com uma única etapa. As amostras são incubadas com o reagente contendo ancorpos conjugados com FITC durante 15 minutos, e depois o excesso de reagente é lavado com solução salina tamponada fosfatada (PBS). A áreas corada é montada e examinada microscopicamente com iluminação epifluorescente. Caso se encontre presente o angeno do hMPV, visualiza-se, nas células infectadas, a presença de uma fluorescência caracterísca, de cor verde maçã, cor essa que contrasta com a contra-coloração vermelha das células não infectadas. 4. DEFINIÇÕES Os símbolos e definições que se seguem foram ulizados em todas as informações sobre o produto. Código do produto e número do catálogo Consultar as instruções para ulização N Contém o suficiente para <N> testes Fabricado por Disposivo médico para diagnósco in vitro Ulizar antes de Código de lote 5.2. PREPARAÇÃO, ARMAZENAGEM E REUTILIZAÇÃO DOS COMPONENTES DO KIT Para se poder assegurar o melhor desempenho do kit, é importante que todos os seus componentes não utilizados sejam conservados em conformidade com as instruções que se seguem: 5.3. LÂMINAS DE CONTROLE POSITIVO - As lâminas de controle positivo são fornecidas individualmente, fechadas em bolsas de folha com nitrogênio. Armazenar as lâminas não utilizadas a uma temperatura de entre 2-8°C. As lâminas devem permanecer dentro das suas bolsas durante 5 minutos, à temperatura ambiente (15-30°C) antes de serem abertas. Corar imediatamente a lâmina depois de abrir o invólucro. 5.4. FLUIDO DE MONTAGEM - Pronto a ulizar. Conservar o Fluido de Montagem não ulizado a uma temperatura de entre 2-8°C. O Fluido de Montagem deve ser conservado à temperatura ambiente (entre 15-30°C) durante 5 minutos antes de ser ulizado. 5.5. REAGENTE - Pronto a ulizar. Conservar o reagente não ulizado em local escuro, a uma temperatura de entre 2-8°C. O reagente deve permanecer à temperatura ambiente (entre 15-30°C) durante 5 minutos antes de ser ulizado. 6. REAGENTES ADICIONAIS 6.1. REAGENTES Acetona fresca (para a fixação). Solução salina tamponada fosfatada (PBS) pH 7,5 para lavar amostras coradas e para a preparação de amostras. 6.2. ACESSÓRIOS Os produtos seguintes destinam-se a ser utilizados em conjunção com o produto IMAGEN hMPV. Entre em contato com seu distribuidor local para obter mais informações. Lâminas para microscópio, em vidro revesdo de teflon, com poços individuais de 6mm de diâmetro (100 lâminas por caixa) disponíveis no distribuidor local (código n.º S611430-6). Lâmina IMAGEN hMPV de controle positivo (código n.º S612830-2). 7. EQUIPAMENTO É necessário obter o seguinte equipamento: Pipeta de precisão e bicos descartáveis para a distribuição de volumes de 25µL Banho Lamelas de cobertura próprias para cobrir poços de 6mm de diâmetro Lâminas de microscópio para a preparação de amostras, com poços de 6mm de diâmetro Óleo de imersão não fluorescente Limitações à temperatura de armazenamento 5. REAGENTES FORNECIDOS 50 – Cada kit contém materiais suficientes para 50 amostras diretas. - O período de validade do kit encontra-se indicado na caixa exterior. 5.1. REAGENTES do IMAGEN hMPV Um folheto de Instruções de utilização. 2 lâminas de controle positivo de 1 poço contendo células de macaco verde africano (VERO) fixadas com acetona e infectadas com o hMPV. Um frasco de cada um dos seguintes produtos: 3mL de fluido de montagem. O fluido de montagem contém um inibidor de foto- branqueamento numa solução de glicerol (pH 10,0). 1,4mL do reagente IMAGEN™ hMPV. O reagente consta de uma mistura de ancorpos monoclonais de murino purificado, específicos do hMPV e conjugados com FITC. Os ancorpos monoclonais são dirigidos contra a proteína de fusão e nucleoproteína do hMPV. Microscópio epifluorescente com um sistema de filtração para FITC (comprimento de onda de excitação máximo 490nm, comprimento de onda de emissão médio 520nm) e ampliação x200-x1000 Incubadora a 37°C Centrifugo a baixa velocidade Extrator de muco (apenas para as amostras nasofaríngeas) 8. PRECAUÇÕES - Para utilização em diagnósticos in vitro. Qualquer indivíduo que efetue uma análise com este produto deve ter recebido a devida formação sobre a sua utilização, devendo ter experiência em procedimentos de laboratório. 8.1. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA 8.1.1 8.1.2 8.1.3 8.1.4 8.1.5 8.1.6 8.1.7 8.1.8 8.1.9 O reagente IMAGEN hMPV contém 15 mmol/l de azida sódica, que é um veneno. A azida sódica pode reagir com os sistemas de canalização de cobre e chumbo, formando azidas metálicas explosivas. Descartar sempre os materiais que contenham azida, lavando os mesmos com grandes quantidades de água. O hMPV localizado na lâmina de controle positivo tem demonstrado não ser infeccioso em culturas celulares; contudo, a lâmina deve ser manipulada e descartada como se fosse potencialmente infecciosa. Encontra-se presente corante azul Evans no reagente. Evitar o contato com a pele. Ter cuidado ao utilizar o Fluido de Montagem, o qual pode causar irritações de pele. Caso ocorra o contato com a pele, lavar a mesma com jactos de água. Não comer, beber, fumar, armazenar ou preparar alimentos ou aplicar cosmécos dentro da área de trabalho designada. Não pipetar materiais com a boca. Ulizar luvas descartáveis ao manipular amostras clínicas e células infectadas, e lavar sempre bem as mãos depois de trabalhar com materiais infecciosos. Descartar todas as amostras clínicas em conformidade com a legislação local. Encontra-se disponível aos ulizadores profissionais, mediante pedido, a ficha de dados de segurança. 8.2. PRECAUÇÕES TÉCNICAS 8.2.1 8.2.2 8.2.3 8.2.4 8.2.5 Os componentes não devem ser ulizados uma vez que tenha caducado o prazo de validade impresso nos rótulos. Não misturar diferentes lotes e grupos de reagentes. Os reagentes são fornecidos a concentrações fixas adequadas. O desempenho dos ensaios será afetado negativamente caso os reagentes não sejam armazenados nas condições indicadas na secção 5. Preparar solução salina tamponada fosfatada (PBS) fresca conforme seja necessário no dia da sua ulização. Evitar a contaminação microbiana dos reagentes. Os reagentes não devem ser congelados.

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O ensaio do metapneumovírus humano (hMPV) IMAGEN™ é um ensaio de imunofluorescência qualitativa para detecção direta do hMPV em amostras clínicas.

2. RESUMOO metapneumovírus humano (hMPV) é um vírus de ARN envolto, esférico, da família dos Paramyxoviridae, subfamília dos Paramyxovirinae, sendo classificado dentro do género dos Metapneumovirus1. O hMPV é o único membro do género que afecta o ser humano, sendo que os outros membros incluem os pneumovírus aviários A, B, C e D2,3.

O vírus foi referido pela primeira vez em 2001, nos Países Baixos, tendo-se determinado, subsequentemente, que se encontra distribuído pelo mundo inteiro e que está associado a uma percentagem significativa das infecções respiratórias na primeira infância e na infância, mas que está presente em todos os

grupos etários4,5.

Tal como outros vírus respiratórios comuns, incluindo o vírus sincicial respiratório ou RSV e o vírus da influenza, o hMPV provoca epidemias sazonais concentradas nos meses do Inverno, e os seus sintomas são muito parecidos com os que sofrem os pacientes infectados com o RSV, incluindo frequentemente a febre e sintomas afectando o sistema respiratório superior, como

tosse e congestão nasal5,6. Porém o hMPV também tem sido associado a doenças e sintomas mais graves do trato respiratório

inferior, como pneumonia e bronquiolite6,7. O hMPV tem também sido associado a uma exacerbação da asma e respiração sibilante nos indivíduos infectados, embora exista evidência de que não seja uma causa tão comum da respiração sibilante como

o RSV e os rinovírus8,9. Foi já demonstrado que o hMPV está associado a co-infecções, em especial no que respeita ao RSV10.

Os métodos de diagnóstico têm-se baseado na PCR, já que o hMPV se desenvolve lentamente na maior parte das linhas celulares normalmente usadas para isolamento dos vírus

respiratórios11,12. Porém descreveram-se já anticorpos monoclonais que têm a capacidade de detectar o hMPV em aspirados nasofaríngeos, e o conceito de um ensaio imunofluorescente tradicional foi agora comprovado13.

Um ensaio de imunofluorescência directo, utilizando anticorpos monoclonais específicos, constitui um método rápido, sensível e específico de detecção direta do hMPV em amostras clínicas tais como os aspirados nasofaríngeos.

O ensaio IMAGEN hMPV é um ensaio de imunofluorescência direta para a detecção e identificação rápida do hMPV em amostras clínicas humanas. O ensaio utiliza dois anticorpos monoclonais para detectar proteínas estruturais específicas expressadas em todas as cepas de metapneumovírus humano.

IMAGEN hMPV PT K612511-2 Um ensaio de imunofluorescência direta para a detecção do metapneumovírus humano (hMPV).

1. UTILIZAÇÃO PREVISTA

3. PRINCÍPIO DO ENSAIOO ensaio IMAGEN hMPV contém anticorpos monoclonais conjugados com isotiocianato de fluoresceína (FITC). Os anticorpos conjugados ligam-se especificamente aos antígenos virais presentes em todas as cepas do hMPV. O reagente é utilizado numa técnica de imunofluorescência direta com uma única etapa.

As amostras são incubadas com o reagente contendo anticorpos conjugados com FITC durante 15 minutos, e depois o excesso de reagente é lavado com solução salina tamponada fosfatada (PBS). A áreas corada é montada e examinada microscopicamente com iluminação epifluorescente. Caso se encontre presente o antígeno do hMPV, visualiza-se, nas células infectadas, a presença de uma fluorescência característica, de cor verde maçã, cor essa que contrasta com a contra-coloração vermelha das células não infectadas.

4. DEFINIÇÕESOs símbolos e definições que se seguem foram utilizados em todas as informações sobre o produto.

Código do produto e número do catálogo

Consultar as instruções para utilização

N Contém o suficiente para <N> testes

Fabricado por

Dispositivo médico para diagnóstico in vitro

Utilizar antes de

Código de lote

5.2. PREPARAÇÃO, ARMAZENAGEM E REUTILIZAÇÃO DOS COMPONENTES DO KIT

Para se poder assegurar o melhor desempenho do kit, é importante que todos os seus componentes não utilizados sejam conservados em conformidade com as instruções que se seguem:5.3. LÂMINAS DE CONTROLE POSITIVO -

As lâminas de controle positivo são fornecidas individualmente, fechadas em bolsas de folha com nitrogênio. Armazenar as lâminas não utilizadas a uma temperatura de entre 2-8°C. As lâminas devem permanecer dentro das suas bolsas durante 5 minutos, à temperatura ambiente (15-30°C) antes de serem abertas.

Corar imediatamente a lâmina depois de abrir o invólucro.

5.4. FLUIDO DE MONTAGEM -

Pronto a utilizar. Conservar o Fluido de Montagem não utilizado a uma temperatura de entre 2-8°C. O Fluido de Montagem deve ser conservado à temperatura ambiente (entre 15-30°C) durante 5 minutos antes de ser utilizado.

5.5. REAGENTE -

Pronto a utilizar. Conservar o reagente não utilizado em local escuro, a uma temperatura de entre 2-8°C. O reagente deve permanecer à temperatura ambiente (entre 15-30°C) durante 5 minutos antes de ser utilizado.

6. REAGENTES ADICIONAIS6.1. REAGENTES

Acetona fresca (para a fixação).

Solução salina tamponada fosfatada (PBS) pH 7,5 para lavar amostras coradas e para a preparação de amostras.

6.2. ACESSÓRIOS

Os produtos seguintes destinam-se a ser utilizados em conjunção com o produto IMAGEN hMPV. Entre em contato com seu distribuidor local para obter mais informações.

Lâminas para microscópio, em vidro revestido de teflon, com poços individuais de 6mm de diâmetro (100 lâminas por caixa) disponíveis no distribuidor local (código n.º S611430-6).

Lâmina IMAGEN hMPV de controle positivo (código n.º S612830-2).

7. EQUIPAMENTO

É necessário obter o seguinte equipamento:

Pipeta de precisão e bicos descartáveis para a distribuição de volumes de 25µL

Banho

Lamelas de cobertura próprias para cobrir poços de 6mm de diâmetro

Lâminas de microscópio para a preparação de amostras, com poços de 6mm de diâmetro

Óleo de imersão não fluorescente

Limitações à temperatura de armazenamento

5. REAGENTES FORNECIDOS 50 – Cada kit contém materiais suficientes para 50

amostras diretas. - O período de validade do kit encontra-se indicado na caixa exterior.

5.1. REAGENTES do IMAGEN hMPV

Um folheto de Instruções de utilização.

2 lâminas de controle positivo de 1 poço contendo células de macaco verde africano (VERO) fixadas com acetona e infectadas com o hMPV.

Um frasco de cada um dos seguintes produtos:

3mL de fluido de montagem. O fluido de montagem contém um inibidor de foto-branqueamento numa solução de glicerol (pH 10,0).

1,4mL do reagente IMAGEN™ hMPV. O reagente consta de uma mistura de anticorpos monoclonais de murino purificado, específicos do hMPV e conjugados com FITC. Os anticorpos monoclonais são dirigidos contra a proteína de fusão e nucleoproteína do hMPV.

Microscópio epifluorescente com um sistema de filtração para FITC (comprimento de onda de excitação máximo 490nm, comprimento de onda de emissão médio 520nm) e ampliação x200-x1000

Incubadora a 37°C

Centrifugo a baixa velocidade

Extrator de muco (apenas para as amostras nasofaríngeas)

8. PRECAUÇÕES- Para utilização em diagnósticos in vitro. Qualquer

indivíduo que efetue uma análise com este produto deve ter recebido a devida formação sobre a sua utilização, devendo ter experiência em procedimentos de laboratório.

8.1. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

8.1.1

8.1.2

8.1.3

8.1.4

8.1.5

8.1.6

8.1.7

8.1.8

8.1.9

O reagente IMAGEN hMPV contém 15 mmol/l de azida sódica, que é um veneno. A azida sódica pode reagir com os sistemas de canalização de cobre e chumbo, formando azidas metálicas explosivas. Descartar sempre os materiais que contenham azida, lavando os mesmos com grandes quantidades de água.

O hMPV localizado na lâmina de controle positivo tem demonstrado não ser infeccioso em culturas celulares; contudo, a lâmina deve ser manipulada e descartada como se fosse potencialmente infecciosa.

Encontra-se presente corante azul Evans no reagente. Evitar o contato com a pele.

Ter cuidado ao utilizar o Fluido de Montagem, o qual pode causar irritações de pele. Caso ocorra o contato com a pele, lavar a mesma com jactos de água.

Não comer, beber, fumar, armazenar ou preparar alimentos ou aplicar cosméticos dentro da área de trabalho designada.

Não pipetar materiais com a boca.

Utilizar luvas descartáveis ao manipular amostras clínicas e células infectadas, e lavar sempre bem as mãos depois de trabalhar com materiais infecciosos.

Descartar todas as amostras clínicas em conformidade com a legislação local.

Encontra-se disponível aos utilizadores profissionais, mediante pedido, a ficha de dados de segurança.

8.2. PRECAUÇÕES TÉCNICAS

8.2.1

8.2.2

8.2.3

8.2.4

8.2.5

Os componentes não devem ser utilizados uma vez que tenha caducado o prazo de validade impresso nos rótulos. Não misturar diferentes lotes e grupos de reagentes.

Os reagentes são fornecidos a concentrações fixas adequadas. O desempenho dos ensaios será afetado negativamente caso os reagentes não sejam armazenados nas condições indicadas na secção 5.

Preparar solução salina tamponada fosfatada (PBS) fresca conforme seja necessário no dia da sua utilização.

Evitar a contaminação microbiana dos reagentes.

Os reagentes não devem ser congelados.

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9. RECOLHA E PREPARAÇÃO DE AMOSTRASA recolha e preparação de amostras é de importância fundamental para o diagnóstico do hMPV por imunofluorescência direta. As amostras devem ser recolhidas do local da infecção durante a fase de máxima propagação viral, e devem ser preparadas de forma a conservar intactas as células que se encontrem livres de muco aderente.

A amostra respiratória recomendada é aspirado nasofaríngeo, o qual, quando correctamente recolhido, deve viabilizar grandes números de células epiteliais respiratórias.

9.1. ASPIRADOS/SECREÇÕES NASOFARÍNGEOS

Recolha

Recolher secreções da região nasofaríngea para um extractor de muco, através de um tubo de alimentação de tamanho 8. O extractor de muco e a tubagem devem ser enviados para o laboratório logo que possível, para serem processados. São necessárias técnicas de separação celular para a coloração por imunofluorescência direta. Pode usar-se material da amostra ou sobrenadante das técnicas de separação celular para inoculação da cultura viral.

Separação celular

Se necessário, adicionar 2mL de solução salina tamponada fosfatada (PBS) à amostra antes de a centrifugar, para reduzir a sua viscosidade e diluir o muco. Centrifugar o extractor de muco à temperatura ambiente (15-30°C) durante 10 minutos a 380g. Remover o sobrenadante, que pode ser empregado para a cultura celular. Suspender o depósito celular em 2mL de PBS e pipetar cuidadosamente as células para cima e para baixo com uma pipeta de diâmetro grande, ou processar cuidadosamente no vórtex até o muco se desfazer, libertando o material celular. Evitar pipetar vigorosamente ou processar fortemente no vórtex, para não danificar as células. Quando se tiver uma suspensão lisa, deve-se adicionar mais PBS, conforme necessário, pipetando a mistura ou processando-a no vórtex após cada adição do volume adicional, para lavar melhor as células.

Remover e descartar quaisquer manchas de muco que permaneçam visíveis a este ponto. Deve-se remover ainda o excesso de muco, o qual evitaria a penetração adequada do reagente, podendo resultar em fluorescência não específica.

Se todas as secreções permanecerem no tubo de alimentação, não alcançando nenhuma o extractor de muco, lavar o tubo, fazendo passar todas as secreções do mesmo para o PBS. A melhor maneira de o fazer é inserir uma pipeta pasteur na extremidade do tubo que se encontra ligado ao extractor de muco. Sugar o fluido apropriado para dentro do tubo e expelir o mesmo repetidamente, até ter deslocado as secreções coladas às paredes do tubo. Pipetar a suspensão para cima e para baixo, até desfazer devidamente o muco.

Preparação de lâminas

Depois de concluir o processo de separação celular, centrifugar a suspensão celular resultante à temperatura ambiente (15-30°C) durante 10 minutos a 380g e descartar o sobrenandante. Ressuspender o depósito celular em suficiente PBS para diluir o muco que restar, ao mesmo tempo que se mantém uma alta densidade celular. Colocar 25µl do depósito celular ressuspenso numa área de poço de 6mm da lâmina. Deixar a amostra secar completamente por exposição ao ar, à temperatura ambiente (15-30°C) e fixar em acetona fresca, à temperatura ambiente

(15-30°C) durante 10 minutos. Se a amostra não for corada imediatamente, armazenar até ao dia seguinte a 4°C ou, se for necessário armazená-la durante mais tempo, congelar a -20°C.

10. PROCEDIMENTO DO TESTECONSULTAR A SECÇÃO 8.2, PRECAUÇÕES TÉCNICAS, ANTES DE EFECTUAR O PROCEDIMENTO DA ANÁLISE.

10.1. ADIÇÃO DE REAGENTE

Adicionar 25µL de reagente IMAGEN hMPV à preparação celular fixada na lâmina (ver a secção 9) ou na lâmina de controle positivo. Certificar-se de que o reagente cobre toda a área do poço.

10.2 PRIMEIRA INCUBAÇÃOIncubar as lâminas com reagente numa câmara húmida durante 15 minutos a 37°C. Não permitir que o reagente seque por cima da amostra, o que causaria a formação de uma coloração não específica.

10.3 LAVAGEM DA LÂMINALavar o excesso do reagente com solução salina tamponada fosfatada (PBS) e depois lavar cuidadosamente a lâmina num banho agitado, com PBS, durante 5 minutos. Escoar a PBS e deixar a lâmina secar ao ar, à temperatura ambiente (15-30°C).

10.4 ADIÇÃO DO FLUIDO DE MONTAGEMAdicionar uma gota de Fluido de Montagem IMAGEN hMPV ao centro de cada poço e colocar uma lamela de cobertura sobre o Fluido de Montagem e a amostra, tendo o cuidado de não prender nenhumas bolhas de ar. 10.5 LEITURA DA LÂMINAExaminar toda a área do poço contendo a amostra corada, utilizando um microscópio de epifluorescência. A fluorescência (ver a secção 11) deve ser visível a uma ampliação de 400x. (Para obter os melhores resultados, examinar as amostras imediatamente a seguir à coloração. Contudo as mesmas podem ser armazenadas a uma temperatura de entre 2-8°C, em local escuro, durante um máximo de 2 horas, sem que se reduza a fluorescência).

Devido à natureza variável da apresentação da célula infectada com o hMPV, recomenda-se que as amostras que resultem em pequenas áreas de fluorescência específica, de cor verde maçã, associada à célula, a uma ampliação de 400x, sejam visualizadas a uma ampliação de 1000x, utilizando um banho de óleo para confirmar o seu estado.

11. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DAS ANÁLISES11.1 CONTROLES

11.1.1 Lâminas de controle positivo

Depois de corada e visualizada (ver a secção 10) a lâmina de controle deve apresentar células com grânulos ou filamentos citoplasmáticos intracelulares fluorescentes de cor verde maçã, contrastando com o fundo vermelho da amostra contra-corada. Estas células são de tamanho levemente maior que o das células epiteliais respiratórias, mas exibem uma fluorescência citoplasmática semelhante quando estão infectadas com o hMPV. As lâminas de controle positivo devem ser utilizadas para verificar se o processo de coloração foi adequadamente executado.

11.1.2 Controle negativo

Se for necessário um controle negativo, recomenda-se a utilização de células intactas não infectadas, do tipo usado para a cultura e isolamento de vírus respiratórios. As células devem ser preparadas, fixadas e coradas (ver a secção 10).

11.2 AMOSTRAS CLÍNICAS

11.2.1 Aparência das células infectadas com hMPV

Verifica-se a presença de grânulos ou filamentos citoplasmáticos intracelulares fluorescentes nas células epiteliais respiratórias infectadas com o hMPV.

Verificou-se uma certa coloração delicada com este vírus e as células que se suspeite serem positivas a seguir a um exame com uma ampliação de 400x devem ser confirmadas positivas a 1000x, devendo-se confirmar o seu estado com um banho de óleo.

As células não infectadas produzem uma coloração vermelha com o contra-corante azul de Evans.

11.2.2 Interpretação

Efectua-se um diagnóstico positivo quando uma ou mais células exibem um padrão de fluorescência típico na amostra fixada e corada.

Efectua-se um diagnóstico negativo quando amostras coradas e fixadas não exibem qualquer fluorescência depois de serem coradas com o reagente.

No caso de amostras de aspirado nasofaríngeo coradas directamente, devem estar visíveis, na lâmina, pelo menos 20 células epiteliais respiratórias não infectadas muito antes de

se registar um resultado negativo (ver a secção 11.2.3 caso se visualize um número insuficiente de células).

11.2.3 Número insuficiente de células

Caso esteja presente um número insuficiente de células na preparação contida no poço da lâmina, o resto da amostra clínica deve ser centrifugada a 380g durante 10 minutos, à temperatura ambiente (15-30°C). Ressuspender as células num volume menor de PBS antes de as redistribuir (25µL) pela lâmina. Alternativamente, deve-se requisitar uma nova amostra.

12. LIMITES DE DESEMPENHO12.1. O reagente FITC pode corar não especificamente cepas de

Staphylococcus aureus que contenham grandes quantidades de proteína A. Isto deve-se à interacção não imune da proteína A com a região Fc do anticorpo monoclonal, uma observação registada noutros ensaios de fluorescência de base monoclonal e policlonal14.

Porém esta coloração não resulta no padrão de fluorescência intracelular típico observado em células infectadas com o hMPV (ver a secção 11.2.1) e deve ser interpretada como coloração não específica.

12.2. Usar apenas o Fluido de Montagem fornecido.

12.3. O aspecto visual da imagem obtida por fluorescência pode variar, devido ao tipo de microscópio e à fonte luminosa utilizada.

12.4. Recomenda-se a utilização de 25µL de reagente para cobrir uma área do poço de 6mm. Uma redução deste volume pode resultar em dificuldades na cobertura da área da amostra, e pode reduzir a sensibilidade do ensaio.

12.5. Todos os reagentes são fornecidos a concentrações fixas adequadas. O desempenho do ensaio pode ser afetado caso os reagentes sejam modificados de qualquer maneira ou caso não sejam armazenados de acordo com as condições recomendadas na secção 5.

12.6. A incapacidade de detectar o hMPV pode ser resultado de factores tais como a recolha da amostra numa fase inapropriada da doença, técnicas inadequadas de amostragem e/ou manipulação da amostra, insucesso da cultura celular, etc. Um resultado negativo não exclui a possibilidade de uma infecção de hMPV.

12.7. A presença do hMPV em secreções nasofaríngeas não exclui necessariamente a possibilidade de uma infecção concomitante com outros patogéneos.

12.8. Os resultados da análise devem ser interpretados em conjunção com as informações disponíveis, extraídas de estudos epidemiológicos, do exame clínico do paciente e de outros procedimentos de diagnóstico.

12.9. Recomenda-se a utilização de poços com um diâmetro mínimo de 6mm para preparação das amostras. A utilização de lâminas com poços de menos de 6 mm de diâmetro pode reduzir a possibilidade de detectar pequenos números de células positivas em amostras positivas fracas.

13. VALORES ESPERADOSA taxa de detecção do hMPV é influenciada pelo período de tempo da recolha da amostra e pela manipulação, armazenagem e transporte das amostras. Depende ainda da idade, estado geral de saúde, localização geográfica e posição socioeconómica da população analisada. O hMPV é prevalecente em todo o mundo e encontra-se associado a infecções sazonais consideráveis do trato respiratório em regiões temperadas e tropicais6,9,12. Em climas temperados, os surtos anuais de infecção de hMPV ocorrem predominantemente durante os meses de inverno6. As infecções do trato respiratório inferior costumam intensificar-se durante estes períodos. Portanto, durante os surtos sazonais, é de esperar que um número considerável aspirados nasofaríngeos dê resultados positivos ao hMPV. As infecções de hMPV ocorrem em todos os grupos etários, mas os sintomas são mais graves nas crianças pequenas e nos idosos12.14. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE DESEMPENHO

14.1. ESTUDOS CLÍNICOS

O ensaio IMAGEN hMPV foi avaliado em dois centros de estudos clínicos na Europa, tendo-se analisado as secreções nasofaríngeas de pacientes hospitalizados que exibiam sintomas de infecção respiratória.

Trial centre 1 de estudos analisou 91 amostras (41 de homens, 47 de mulheres, 3 de sexo não especificado, de pacientes com uma variação de um dia a 66 anos de idade) recolhidas durante as epidemias do Inverno de 2006-2007, com o ensaio IMAGEN hMPV, e com o ensaio diagnóstico comercial normal do centro para o hMPV, nomeadamente a reacção RT-PCR (reacção em cadeia de polimerase de transcrição inversa). Considerava-se o resultado positivo se os resultados do ensaio IMAGEN hMPV e do ensaio RT-PCR fossem ambos positivos.

Page 3: IMAGEN hMPV [PT] - Thermo Fisher Scientific...O ensaio do metapneumovírus humano (hMPV) IMAGEN é um ensaio de imunofluorescência qualitativa para detecção direta do hMPV em amostras

A incidência geral de amostras infectadas com hMPV neste estudo foi de 3,4%. O ensaio IMAGEN hMPV concordou 100% com o método PCR de referência. O quadro 1 apresenta os resultados do estudo trial centre 1 centro.

Quadro 1: Diagnóstico da infecção de hMPV com os ensaios IMAGEN hMPV e RT-PCR

RT-PCR

+ -

IMAGEN hMPV

+ 3 0

- 0 88

Acordo geral: 100%Intervalo de confiança de 95%: 96-100%Acordo positivo: 100%Intervalo de confiança de 95%: 29,2-100%Acordo negativo: 100%Intervalo de confiança de 95%: 95,9-100%

Trial centre 2 centro de estudos analisou 359 amostras recolhidas, durante as epidemias do Inverno de 2006-2007, de múltiplos pacientes (219 homens, 140 mulheres com uma variação de 8 dias a 73 anos de idade) com o ensaio IMAGEN hMPV, e com um método de imunofluorescência com uma reserva de anticorpos monoclonais indirectos.

As amostras que foram classificadas positivas através ou do ensaio IMAGEN hMPV ou de uma reserva de anticorpos monoclonais indirectos foram confirmadas em tempo real pelo ensaio RT-PCR, usado habitualmente no centro de estudos. As amostras que deram resultados positivos, quer através do ensaio de reserva de anticorpos monoclonais indirectos ou do ensaio IMAGEN hMPV e do RT-PCR, foram consideradas amostras positivas confirmadas.

A incidência geral de hMPV neste conjunto de amostras de ensaios foi de 3,3%. O ensaio IMAGEN hMPV forneceu um acordo geral de 99,2% com a reserva de anticorpos monoclonais.

O Quadro 2 apresenta os resultados do estudo trial centre 2 centro obtidos com o ensaio IMAGEN hMPV e com o da reserva de anticorpos monoclonais indirectos.

Quadro 2: Diagnóstico da infecção de hMPV empregando o ensaio IMAGEN hMPV e uma reserva de anticorpos monoclonais

Reserva de anticorpos monoclonais

+ -

IMAGEN hMPV

+ 9a 1a

- 2a 347

Acordo geral: 99,2%Intervalo de confiança de 95%: 97,6-99,8%Acordo positivo: 81,8%Intervalo de confiança de 95%: 48,2-97,7%Acordo negativo: 99,7%Intervalo de confiança de 95%: 98,4-100% a) As amostras confirmaram resultados positivos ao hMPV pelo teste de RT-PCR em tempo real.

O segundo centro de estudo também analisou o kit de IMAGEN hMPV em comparação com um kit de ELISA comercial com um conjunto secundário de amostras. Analisaram-se 153 amostras de exemplares também recolhidos de vários pacientes durante as epidemias do Inverno de 2006-2007 (100 homens, 53 mulheres, com uma amplitude de 7 dias a 69 anos de idade).

As amostras que deram resultados positivos ou ao teste IMAGEN hMPV ou ao EIA comercial foram também analisadas com o mesmo ensaio de RT-PCR em tempo real, para confirmar o resultado.

A incidência geral de hMPV neste conjunto de amostras de ensaios foi de 7,8%. O ensaio IMAGEN hMPV forneceu um acordo geral de 97,4% com o EIA comercial. O Quadro 3 apresenta os resultados do trial centre 2 centro de estudos com este subconjunto de amostras.

Quadro 3: Diagnóstico da infecção de hMPV empregando o ensaio IMAGEN hMPV e um EIA comercial

EIA

+ -

IMAGEN hMPV

+ 8a 2a

- 2a 141

Acordo geral: 97,4%Intervalo de confiança de 95%: 93,4-99,3%Acordo positivo: 80,0%Intervalo de confiança de 95%: 44,4-97,5%Acordo negativo: 98,6%Intervalo de confiança de 95%: 95,0-99,8%a) As amostras confirmaram resultados positivos ao hMPV pelo teste de RT-PCR em tempo real.

14.2. REATIVIDADE CRUZADA

O ensaio IMAGEN hMPV é altamente específico a antígenos do metapneumovírus humano. Não se observou nenhuma reatividade cruzada ao analisar os microorganismos abaixo indicados. As análises foram realizadas em culturas de laboratório de organismos identificados.

Bactérias

Chlamydia trachomatis

Chlamydia pneumoniae

Haemophilus influenzae

Legionella pneumophila

Moraxella catarrhalis

Mycoplasma pneumoniae

Neisseria meningitidis

Neisseria gonorrhoeae

Neisseria lactamica

Streptococcus pneumoniae

Vírus

Parainfluenza 1, 2, 3

Influenza A e B

Cytomegalovirus

Vírus Coxsackie, cepas B1, B2,B3, B4, B5 e B6

Echovírus 4, 6, 9, 11, 30 e 34

Varicella Zoster

Adenovirus

Vírus sincicial respiratório

Vírus Herpes Simplex 1 e 2

15. REFERÊNCIAS1. Frankl R.I.B., Fauquet C.M., Knudson D.L., Brown F. (1992)

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