II CONGRESSO INTERNACIONAL DE DESEMPENHO … · Desafio: Orçamento de Taxa Efetiva 10.730...
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EFICIÊNCIA PORTUÁRIA: ESTUDO DE CASO NO
TERMINAL MARÍTIMO PONTA DA MADEIRA - VALE
Eixo Temático: Gestão Logística e Operações
Luís Carlos Carvalho Nunes1
Walter Carvalho Pinheiro Filho1
Sérgio Sampaio Cutrim2
Leo Tadeu Robles2
Rui Carlos Botter3
II CONGRESSO INTERNACIONAL DE DESEMPENHO PORTUÁRIO
Objetivos Gerais e Específicos
Objetivo Geral • Desenvolver estudo de caso, com avaliação geral da aplicação da metodologia PDCA
como ferramenta para alcance da meta da Taxa Efetiva do Píer 1 do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira.
Objetivos específicos • Apresentação da Visão Macro dos Processos Portuários no TMPM;
• Aplicação da metodologia PDCA para melhoria dos resultados;
• Apresentação da influência da TAXA EFETIVA DE EMBARQUE no OEE;
• Análise e estratificação de dados dos indicadores de eficiência;
• Identificação das causas potencias e quantificação dos problemas;
• Estabelecimento de metas, plano de ação e verificação de Resultados.
Metodologia Aplicada
Revisão Bibliográfica Sistema Toyota de Produção (STP);
Total Productive Management (TPM);
Overall Equipment Effectiviness (OEE);
Vale Production System (VPS);
Operação Portuária.
Estudo de Caso:
VALE – Terminal Portuário de Ponta da Madeira (Píer 1);
Análise de relatórios de indicadores de desempenho do OEE, com foco na
melhoria da Taxa Efetiva de Embarque.
PALAVRAS CHAVE:
Eficiência Portuária; Taxa Efetiva; Eficiência Global do Equipamento – OEE;
Terminal Marítimo de Ponta da Madeira - TMPM; VALE.
Referencial Teórico
Toyota Production
System
Vale Production System
Total Productive Maintenance
Overall Equipament Effectiveness – OEE
OEE = Fator de Disponibilidade x Produtividade x Utilização
Horas Calendário
Horas Disponíveis
Horas Operadas
Horas Produtivas
Perdas Operacionais
Perdas Produtividade
OEE - Overall Equipament Efficiency Eficiência Global do Equipamento
OEE = DF UT x EP x
Perdas Manutenção
Man. Preventiva Man. Corretiva • Elétrica • Mecânica • Hidráulica • Automação, etc..
Aguardando Minério Manobra Equip. Mudança Porão Arqueação Inicial Amarração Navios Trimming
Horas Operadas Taxa Recuperação Taxa Programada
Corumbá
Carajás
Ponta da Madeira
Tubarão
Itaguaí (SPBS) E TIG (Mararatiba)
Sistema Norte
Sistema Sul
Sistema Sudeste
San Nicolás (Argentina)
Sistema Sudoeste
Sistemas de Produção
Minério de Ferro no Brasil
América do Sul
Sistema 2014
Vale 319,215
Norte 119,657
Sudeste 107,458
Sul 86,264
Centro-Oeste 5,836
Fonte: Vale, Relatório de Produção 2014 e 4T14.
Estrada de Ferro Carajás
• 892 km de ferrovia
•30 trens simultâneamente
•330 vagões - maior trem do país (3,5 km de extensão) e 100% sinalizada, com controle de tráfego centralizado.
• Ferrovia mais eficiente do Brasil, segundo estudo do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS).
• 6 viradores de vagões (mais 2 em construção)
• 100 km de correias transportadoras
• Píer IV – um dos mais profundos do mundo (25m)
• Maior movimentação portuária do Brasil em 2014 com o embarque de 112 milhões de toneladas de minério com 498 navios.
Terminal Marítimo de Ponta da Madeira
Operações Logística
Píer I Navios de até 420.000 TPB
Profundidade Mínima: 23 m
Extensão do Berço : 490 m
Taxa Carregamento : 16Kt/h
Píer III Navios de até 200.000 TPB (P3S)
Navios de até 180.000 TPB (P3N)
Profundidade Mínima : 21 m
Extensão do Berço : 655 m
Taxa Carregamento : 3 X 8Kt/h
Píer IV Navios até 450.000 TPB
Profundidade mínima: 25m
Taxa Carregamento: 2 X 16Kt/h
Ponte de acesso com 1.600m
Estrutura Embarque – Ponta da Madeira
Desempenho Esperado – Médio Prazo Principais Desafios para Operação
Aderência 2015 PDL 2020 Aderência 2015 PDL 2020 Aderência 2015 PDL 2020
90% 6.211 6.897 95% 9.586 10.076 82% 5.186 6.300
Aderência 2015 PDL 2020
136% 85% 63%
Aderência 2015 PDL 2020
78% 11 14
Aderência 2015 PDL 2020
90% 44 49
HPO (h/mt)
HMC (h/mt)
TAXA DE RECUPERAÇÃO (t/h)
SIMULTANEIDADE (%)
TCE (t/h) TAXA EFETIVA (t/h)
DESEMPENHO ESPERADO PRO MÉDIO E LONGO PRAZO - PDL2015 X REALIZADO
+5%
+12%
Dados Históricos Taxa Efetiva P1
O objetivo do planejamento é:
Aumentar a Taxa Efetiva de Embarque do Píer 1 do TMPM.
Desafio!
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Análise de dados históricos
Desafio: Orçamento de Taxa Efetiva 10.730 toneladas por hora
Meta fixa no ano
+230ton/h
+92ton/h
O Escopo do Planejamento para Alcance de Metas é:
Atingir a Taxa Efetiva da Embarque de Minério de 10.500t/h para 10.730 t/h em 2015.
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Definindo Cronograma da Metodologia
Dados Históricos Taxa Efetiva P1
Histórico da Taxa Efetiva Embarque do Píer 1 Levantamento dos problemas, coleta de dados e priorização
Orç. 2013/2014 10.500 ton/h
Meta 2015 10.730 ton/h
RESULTADOS ESPERADOS:
Redução das perdas de operacionais priorizadas em 36% - tangível
Melhoria da eficiência energética no embarque - tangível
Aumento do nível de conhecimento do processo - intangível
Maiores taxas mensais exigidas pelo orçamento de volume de exportação para 2015
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Identificação dos principais focos p/ alcance da meta Desdobramento entre os Processos
O Foco principal do planejamento é:
Aumentar a Taxa Efetiva de Embarque do Píer 1
Diminuir as Paradas Operacionais durante o Carregamento
* Neste último influência direta na Taxa Comercial.
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bra
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do
Pro
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Estratificação da Taxa de Recuperação Considerando o resultado para todos os tipos de produtos operados.
Como as máquinas de pátio, recuperam minério para vários píeres, trabalhamos o foco nas origens.
Foco
Foco Foco
Base de Dados Janeiro 2014 a Fevereiro 2015
De
sdo
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do
Pro
ble
ma
2014 2015
META 6.100 5.563
GAP -538
2014 2015
META 10.500 10.730
GAP 230
2014 2015
META 72,1% 92,9%
GAP 20,77%
2014 2015 2014 2015 2014 2015
META 7.233 6.970 META 1.700 2.179 META 38 47
GAP -263 GAP 479 GAP 9
2014 2015
META 601 525
GAP -76
Paradas
Operacionais
Manutenção
Corretiva
Produtividade
Efetiva Maquinas
de Pátio
Simultaneidade
Embarque
Parada
Operacional (Hora
/ Milhão ton)
Taxa
Comercial
Produtividade
Taxa Efetiva
Priorizar os Problemas Críticos Árvore de Indicadores Sustentando a Meta do Planejamento
Metas Específicas
Metas Específicas
Metas Específicas
Metas Específicas
Influência na Tx Comercial
Det
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Esp
ecí
fica
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Taxa Efetiva
Embarque 10.730
Pátio 5.563
Simultaneidade
93%
Produto % Volume Taxa Recup Proporção
% Sinter 72,50% 6.300 4.568
% Pellet 6,00% 4.400 264
% IOCJSF e SFLS21,50% 3.400 731
Taxa MIX 5.563
Simultaneidade da Recuperação de Minério Determinação das Metas baseadas no Orçamento do Volume
Meta Específica Calculada
Pátio de Estocagem
Recuperação de Minério
Carregamento de Navios
01 hora de Embarque com 100% de Simultaneidade Corresponde a 02 horas de Recuperação
Meta Específica Calculada
Taxa de Recuperação Simultaneidade de Embarque
Memória de Cálculo Memória de Cálculo
Det
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C: C: C: C: C C:
C: C: R C: R: C:
R C: C: C: R: R
C R: C: C: R C
C: R C: C: C C:
C: C: C: C C:
C: C:
C: R:
C: C
R: R:
C
R:
Taxa Comercial de Embarque
Aferição incorreta de balanças
dinâmicasOperação com Chuva
Controlador de fluxo inteligente
Operação com Chuva
Tamanho do Navio
Quantidade de Manobras
Simultaneas
Restrição de Fluxo devido
SimultâneidadeControlador de fluxo inteligente
Condições de Maré
y': Tempo de
Desamarração
Navio desatracado
Quantidade de Amarradores
Tipos e Quantidades de Cabo
Operação sobre Chuva
Condições de Maré
Restrição de Fluxo devido
Simultâneidade
Aferição incorreta de balanças
dinâmicas
y': Paradas Operacionais
-
Tipo e Qualidade do Produto a
ser operado
Aferição incorreta de balanças
dinâmicas
Operação com Chuva
Habilidade e Experiencia do
Operador
Tamanho do Navio
Qualidade do Minério restrigindo
fluxo
Restrição de Fluxo devido
acionamento da correia
Restrição de fluxo devido guias
das correias.
Restrição de fluxo devido guias
das correias.
Restrição de Fluxo devido Chute
fora de padrão
y': Taxa Efetiva de
Embarque
Minério Embarcado
Correia Avariada restringindo
fluxo
Qualidade do Minério restrigindo
fluxo
y': Taxa Efetiva de
Recuperação
Minério Recuperado nas
correias transportadoras
Tamanho Médio da Pilha
Habilidade e Experiencia do
Operador
Correia Avariada restringindo
fluxo
Condição de Acesso ao Navio
Operação sobre Chuva
Tamanho do Navio
Condições de Maré
Dispobilidade das Informações
Hidrostáticas do Navio
Restrição de Fluxo devido
acionamento da correia
Restrição de fluxo devido guias
das correias.
Restrição de fluxo devido guias
das correias.
Restrição de Fluxo devido Chute
fora de padrão
y': Tempo de Arqueação
Inicialy': Tempo de Amarração
Quantidade de Manobras
Simultaneas
Navio AtracadoArqueação Incial
Realizada
Tipos e Quantidades de CaboDisponibilidade dos Dados de
Cosumiveis do Navio
Quantidade de Amarradores
Operação sobre Chuva
Condilção de Navegabilidade
para Leitura dos Calados
Atracar Navio Liberar NavioRecuperar
MinérioEmbarcar Minério
Monitorar Condições de Carregamento
do Navio
Desatracar Navio
Mapa de Processo Quais são os porquês identificadas no desdobramento do problema
Var
iáve
is d
o P
roce
sso
Algumas causas identificadas Quais são os porquês para os Impacto da Taxa Efetiva identificadas no desdobramento do problema
Operação com produtos especiais (SFLS, FCKL e G3KL) e Treinamento Operadores
Sistema de Desobstrução de Chute (Canhões de ar) Inoperantes ou pressão inadequada.
Ausência de individualização das proteções das chaves de emergência
Falta de parâmetros para posicionamento de sonda nos shutes dos transportadores
Falta de padronização da s chaves de emergência e fixação inadequada de cordoalhas
Geometria e revestimento interno do chute inadequado para o material transportado
Alguns Exemplos...
1 2 3
4 5 6
7 8 9
Geometria do ChuteMal posicionamento
de sonda
Fluxo inadequado
para determinados
tipos de materiaisProblema
Elevado numero de
eventos de Sonda /
Entupimento
Falta de rotina de
inspeção de limpeza
dos chutes
Posicionamento de
Canhões de Ar
Revestimento interno
do chute inadequado
para o material
transportado
Falha de projeto do
chutes
Velocidade de
operação dos Tr's
diferente da
velocidade de projeto
Operação com novos
materiais
Ide
nti
fica
ção
das
Cau
sas
Po
ten
ciai
s
Análise e Priorização das Causas Identificadas Gravidade, urgência e tendência
A priorização foi feita através dos dados da estratificação feita na fase de identificação de problemas pela votação feita pelos operadores e técnicos da área operacional;
Estabelecendo Plano de Ação FOCO É BLOQUEAR AS CAUSAS!
Causa Motivo O que Fazer?
Elevado número de
entupimentos na
operação com 3
origens.
Falta de sistema de
controle que acompanhe
o “setpoint” da máquinas
no carregamento dos
navios.
Revisando do “Setup” das
máquinas durante a
operação com 3 origens.
Causa Motivo O que Fazer?
Elevado número de
entupimentos com
material “blendado”.
Material “blendado”,com
propriedades físicas e
químicas diferentes
causando comportamento
de escoamento diferente
durante recuperação.
Definindo Modus Operandi
de recuperação de pilha
“blendada” e testes de
laboratório para escoamento
de minério.
Acompanhamento das ações do cronograma Tratamento e registro do desvios durante a execução
Gráfico Curva "S"
Taxa Efetiva P1
Ve
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caçã
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ltad
os
Verificação de Resultados – Disponibilidade Física
Em 4 anos, conseguimos. Melhoria aproximada de 75% redução de Manutenção Corretiva. Melhoria aproximada de 28% redução de Manutenção Preventiva.
Verificação de Resultados - Simultaneidade V
eri
fica
ção
de
Re
sult
ado
s
Avaliação deste indicador é baseada na simultaneidade das máquinas de pátio,
ou seja, mais de 1 máquina na origem do carregamento
Resultado Acumulado, superior ao orçamento.
Aumento da Simultaneidade dos
Equipamentos.
Ve
rifi
caçã
o d
e R
esu
ltad
os
Verificação de Resultados – Taxa Efetiva Embarque
Impacto operacional da recuperação de produtos
especiais
Resultado Acumulado, superior ao orçamento.
Dados Históricos de Volume Embarcado - TMPM
Volume Embarcado 2014 Destinos dos Clientes
Ve
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Conclusão
Concluímos que a ferramenta do PDCA é efetiva para melhoria e tratamento preventivo dos indicadores e propõe alternativas para aumento dos patamares dos resultados de desempenho dos processos de qualquer empresa/negócio, desta forma elencamos os destaques do estudo como;
Proporciona a melhoria na análise dos indicadores;
Maior facilidade na identificação dos GAPs;
Permite melhor estratificação dos problemas;
Qualidade na quantificação e priorização dos problemas;
Possibilita o planejamento da melhoria de forma preventiva;
Permite a análise do histórico dos problemas para tratamento dos desvios e
planejamento para melhoria do gerenciamento dos indicadores de desempenho.
Luís Carlos Carvalho Nunes1
Walter Carvalho Pinheiro Filho1
Sérgio Sampaio Cutrim2
Leo Tadeu Robles2
Rui Carlos Botter3
MUITO OBRIGADO!