IFN6 Result Prelim v1
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Evoluo das reas de uso/ocupao dosolo de Portugal ContinentalResultados provisrios
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6.INVENTRIOFLORESTALNACIONAL
reas dos usos do solo e dasespcies florestais de Portugalcontinental
1995 | 2005 | 2010
I F N 6
Resultados preliminaresv1.0 | fevereiro2013
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reas dos usos do solo e espciesflorestais de Portugal continentalResultados preliminares
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Dados do documento
TituloIFN6reas dos usos do solo e das espcies florestais de Portugalcontinental em 1995, 2005 e 2010.
Data Fevereiro.2013
Verso 1.0
Responsvel tcnico Jos Sousa Uva
Tipo de documento Pblico
Propriedade Instituto da Conservao da Natureza e das Florestas, I.P.
RefernciaICNF, 2013. IFN6 reas dos usos do solo e das espcies florestais dePortugal continental. Resultados preliminares. [pdf], 33 pp, Institutoda Conservao da Natureza e das Florestas. Lisboa.
Projeto co-financiado
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Contedo
1 Principais concluses .................................................................................................... 2
2 Enquadramento ........................................................................................................... 3
2.1 O Inventrio Florestal Nacional ....................................................................................3
2.2 Metodologia de avaliao de reas ..............................................................................4
3 Usos do solo ................................................................................................................. 6
3.1 reas por uso do solo ...................................................................................................6
3.2 Evoluo dos usos do solo ............................................................................................7
4 Espcies florestais ...................................................................................................... 10
4.1 reas das espcies florestais ......................................................................................10
4.2 Evoluo das reas totais por espcie florestal ..........................................................11
4.3 Evoluo das reas arborizadas (povoamentos) .........................................................12
4.4 Alterao das reas das espcies florestais ................................................................12
4.4.1 Alterao das reas de pinheiro-bravo, 1995-2010 ............................................134.4.2 Alterao das reas de eucalipto, 1995-2010 .....................................................14
4.4.3 Alterao das reas de sobreiro, 1995-2010 ......................................................15
4.5 Outras reas arborizadas ............................................................................................16
ANEXO 1Dados do IFN6 .................................................................................................. 17
ANEXO 2Nomenclatura de usos ocupao do solo do IFN6 .............................................. 24
ANEXO 3Espcies de rvores florestais e de matos mais comuns em Portugal
continental ....................................................................................................... 31
ANEXO 4Equipa tcnica .................................................................................................. 33
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1 Principais concluses
O uso florestal do solo o uso dominante do territrio continental (35,4% em 2010).
A rea florestal diminuiu durante o perodo 1995 a 2010, correspondendo a uma taxa
de perda lquida de -0,3% por ano.
A rea arborizada (povoamentos) aumentou (+0,4% por ano) durante o mesmo
perodo.
O eucalipto (dominado pela espcie Eucalyptus globulus) a principal ocupao
florestal do Continente em rea (812 mil ha), o sobreiro a segunda (737 mil ha),
seguido do pinheiro-bravo (714 mil ha).
O uso agrcola do solo apresenta uma diminuio acentuada (-12%).
Os espaos urbanos apresentaram um aumento de 35%, mais significativo no perodo
1995 a 2005 (26%), mais reduzido entre 2005 -2010 (7%).
A rea de pinheiro-bravo apresenta uma forte reduo, de -13% relativamente
superfcie arborizada (povoamentos) e de -27% quanto superfcie total
(povoamentos e superfcies temporariamente desarborizadas, i.e. superfcies cortadas,
ardidas e em regenerao).
Verifica-se um aumento significativo das reas arborizadas com pinheiro-manso
(+54%) e castanheiro (+48%).
A rea total pinheiro-bravo diminui 263 mil ha entre 1995 e 2010. A maior parte desta
rea transformou-se em matos e pastagens (165 mil ha), 70 mil em eucalipto, 13 mil
em espaos urbanos e 13,7 mil em reas florestais com outras espcies arbreas.
A rea total de eucalipto aumentou 13% entre 1995 e 2010. Para este aumento
contribuem 70 mil ha de reas ocupadas por pinheiro-bravo em 1995; 13,5 mil ha de
superfcies ocupadas por matos e pastagens e 12 mil de reas agrcolas. Cerca de 8 mil
ha que eram floresta de eucalipto em 1995 constituem uso urbano em 2010.
A rea de sobreiro apresenta-se estvel ente 1995 e 2010, com uma ligeira diminuio.
A rea de floresta em matas nacionais e permetros florestais, sob jurisdio do ICNF,
corresponde a 5,8% da floresta de Portugal continental.
A rea de floresta em integradas no Sistema Nacional de reas de Conservao
corresponde a 18,7% da floresta de Portugal continental.
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2 Enquadramento
O presente documento tem como objetivo a divulgao dos resultados preliminares do 6.Inventrio Florestal Nacional (IFN6) relativos evoluo das reas dos usos do solo e das
espcies florestais de Portugal continental para os anos de 1995, 2005 e 2010. Estes resultados
preliminares, correspondentes primeira fase do IFN6, sero ainda alvo de anlises mais
detalhadas ao nvel das regies NUTS de nvel II e III. No anexo 1 so apresentadas as principais
tabelas com os resultados numricos preliminares.
2.1 O Inventrio Florestal Nacional
O Inventrio Florestal Nacional (IFN) o processo de produo de estatsticas, e de cartografia-base, sobre a abundncia, estado e condio dos recursos florestais nacionais. O IFN fornece
informao sobre aspetos fulcrais dos recursos florestais, tais como: reas das principais
espcies florestais, existncias e disponibilidades lenhosas, armazenamento de carbono,
vitalidade e diversidade florestal. O IFN6 incluir tambm informao mais desenvolvida ao
nvel dos solos, em particular o carbono armazenado, e uma caracterizao das principais
ocupaes agrcolas.
A informao produzida pelo IFN abrange a totalidade do territrio de Portugal e todas as
superfcies com uso florestal, independentemente do regime jurdico de propriedade, do
estatuto de proteo/conservao dos espaos e dos objetivos de gesto dos povoamentosflorestais. As Regies Autnomas dos Aores e Madeira possuem processos de inventrio
prprios, cujos resultados sero integrados na verso final do IFN6.
O IFN representa uma fonte de informao fundamental para os processos de tomada de
deciso relativos floresta, uma vez que constitui o nico meio de recolha no terreno e de
forma homognea, das informaes necessrias para a gesto sustentvel das florestas, dos
recursos florestais e naturais e para o planeamento das fileiras florestais.
Em Portugal o processo de Inventrio Florestal Nacional iniciou-se em 1965, integrando o pais
no primeiro grupo de pases a nvel europeu e mundial a dispor deste procedimento para a
monitorizao das suas florestas. Desde ento a informao do IFN atualizada
periodicamente, tendo sido realizados, at data, cinco inventrios nacionais com um
intervalo de cerca de 10 anos. Com a efetivao do 6. Inventrio Florestal Nacional a
periodicidade de atualizao foi encurtada para 5 anos o que permite um acompanhamento
mais rigoroso das alteraes da floresta portuguesa.
No IFN6, que tem como referncia o ano de 2010, efetuou-se um trabalho retrospetivo para os
anos de 1995 e 2005, de modo a assegurar a total comparabilidade dos dados de 2010 com os
dessas duas datas anteriores, garantindo uma mais correta anlise da evoluo das reas
florestais e criando as bases para um sistema de monitorizao da floresta nacional.
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importante notar porm que, face aos inventrios anteriores (IFN4, com o ano de referncia
de 1995, e IFN5, com o ano de referncia de 2005), apesar das coberturas aerofotogrficas
serem as mesmas, a metodologia de amostragem e classificao agora utilizada foi distinta e,entre outras variveis, a superfcie total de referncia de Portugal continental (com base na
Cartografia Administrativa Oficial de Portugal) tambm diferente, pelo que os dados agora
disponibilizados para 1995 e 2005 no so diretamente comparveis com os valores oficiais
publicados.
Os resultados do IFN so apurados com base em processos de amostragem. As unidades
amostrais so obtidas atravs de operaes de recolha de dados que envolvem processos de
deteo remota (anlise interpretativa de fotografias/imagens areas) e levantamentos de
campo (medies de rvores e povoamentos). Todos os dados utilizados no IFN so originais,
recolhidos especificamente para a realizao dos IFN.
A informao produzida no mbito do IFN a base para diversos processos de reporte
internacional, donde se destacam atualmente os decorrentes das obrigaes do Estado
Portugus no mbito da Conveno Quadro das Naes Unidas para o Combate s Alteraes
Climticas e o subsequente Protocolo de Quioto, razo pela qual o IFN6 co-financiado pelo
Fundo Portugus de Carbono.
Os resultados apresentados neste documento correspondem 1. fase do IFN6, designada por
avaliao das reas por classes de uso e ocupao do solo. As prximas fases do IFN6
correspondem avaliao biomtrica dos povoamentos florestais (fase 2) e a avaliao docarbono do solo (fase 3).
2.2 Metodologia de avaliao de reas
No IFN, o processo de produo de estatsticas tem por base mtodos de amostragem. O
primeiro processo de amostragem, o qual d origem aos resultados do presente relatrio, tem
como objetivo a caracterizao do uso/ocupao do solo do territrio de Portugal continental,
permitindo a avaliao das reas correspondentes a cada classe de uso/ocupao do solo. Este
processo efetuado atravs da classificao (de acordo com uma nomenclatura deuso/ocupao do solo estabelecida ver anexo 2) um conjunto de cerca de 360 mil pontos
(denominados fotopontos) atravs da anlise visual de imagens (fotointerpretao) e apoio de
terreno sempre que necessrio.
No presente Inventrio Florestal Nacional (IFN6) a classificao dos 360 mil pontos efetuada
numa abordagem multi-temporal para os anos de 1995, 2005 e 2010 o que sustenta a anlise
da evoluo da ocupao do territrio. Para alm deste aspeto, que o torna distinto dos
Inventrios anteriores, ao nvel da nomenclatura de uso/ocupao do solo foram introduzidos
ajustamentos nas definies de algumas classes (por ex.: matos e pastagens), de modo a
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aumentar o grau de compatibilizao das estatsticas produzidas no IFN com outros processos
de produo de informao sobre recursos florestais e agrcolas de mbito nacional.
Os valores de reas apresentados neste relatrio so apurados com base em mtodos
estatsticos, pelo que para cada valor existe um determinado intervalo de confiana. Esta
informao ser disponibilizada em verses posteriores deste documento.
Como nota final refere-se ainda que os valores agora apresentados sofrero ajustamentos,
ainda que pouco significativos, decorrentes das fases subsequentes do IFN6.
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3 Usos do solo
3.1 reas por uso do solo
Figura 1 Distribuio dos usos do solo em Portugal continental para 2010
Da anlise da Figura 1, verifica-se que em 2010 o uso florestal do solo representa o uso
dominante em Portugal continental, ocupando 35,4% do territrio. Esta percentagem de uso
florestal coloca Portugal na mdia dos 27 pases da Unio Europeia (37,6%, SOEF, 2011). Note-
se que as reas de uso floresta incluem as superfcies arborizadas (correspondente aos
designados povoamentos florestais) e as superfcies temporariamente desarborizadas
(superfcies ardidas, cortadas e em regenerao), para as quais se prev a recuperaro do seu
coberto arbreo no curto prazo.
Os matos e pastagens constituem a classe seguinte de uso do solo com maior rea,
correspondendo os matos a 52 % desta classe, ou seja a 1 500 157 ha. As reas agrcolas
correspondem a 24% do territrio continental.
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3.2 Evoluo dos usos do solo
Figura 2 Evoluo dos usos do solo em Portugal continental
Da anlise da Figura 2 constata-se que ao longo do perodo 1995-2010 as reas de florestaapresentam uma diminuio de -4,6%, o que corresponde a uma taxa de perda lquida
de -0,3%/ano (10 mil ha/ano).
Na Erro! A origem da referncia no foi encontrada. pode verificar-se que a diminuio
lquida de reas de floresta (-150 611 ha) se deve sobretudo sua converso para a classe de
uso matos e pastagens (85%). Para alm dessa converso de uso, significativo o valor de
rea de terrenos em uso florestal que so convertidos para uso urbano entre 1995 e 2010 (28
mil ha).
Note-se que apesar de existir uma diminuio da rea de floresta, o facto de esta no ser
acentuada demonstra a significativa resilincia da floresta s fortes perturbaes a que esteve
sujeita durante o perodo em anlise. Por um lado, pelos gravssimos incndios florestais das
duas ltimas dcadas (mais de 2,5 milhes de hectares ardidos entre 1990 e 2012 1), e por
outro, pela ocorrncia de doenas como o Nemtodo da Madeira do Pinheiro que tem afetado
severamente o pinhal-bravo nacional, obrigando realizao de cortes excecionais, por
imposio dos regulamentos fitossanitrios. Nenhum outro pas da Europa esteve sujeito a
este nvel de perturbaes.
1 Note-se que s no ano de 2003 ardeu cerca de 8% da rea de povoamentos florestais.
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O uso agrcola do solo a classe que apresenta uma maior diminuio no perodo 1995 a 2010
(-12%). Esta alterao deve-se essencialmente converso do uso dos terrenos para matos e
pastagens.
As guas interiores apresentam um significativo aumento ao longo dos 15 anos em anlise, em
resultado do aumento de albufeiras de barragens, sendo que o empreendimento de Alqueva
responsvel por cerca de 25000 ha deste aumento.
Ao nvel do uso urbano regista-se tambm um aumento muito significativo que ocorre custa
da converso dos usos agrcola (42%) e florestal (25%).
Na Figura 3, pode verificar-se que a diminuio da rea de floresta se deve essencialmente
diminuio das superfcies temporariamente desarborizadas (superfcies ardidas, cortadas e
em regenerao), sendo de destacar o aumento da rea arborizada que se explica, em parte
pela ao da prpria natureza (regenerao natural) demostrando a aptido natural dos solos
portugueses para a floresta, mas tambm pela ao dos proprietrios florestais, que tm
continuado a investir na floresta com aes de arborizao e rearborizao.
Figura 3 Evoluo das reas de floresta, decomposta por tipos de ocupao.
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Figura 4 Evoluo das reas de floresta, por Regio NUTS de nvel II
Da Figura 4, pode verificar-se que a diminuio da rea de floresta se faz sentir sobretudo nas
regies NUTS de nvel II correspondentes ao Norte e Centro. Na regio do Alentejo h um
aumento lquido da rea de florestal de 25 mil hectares entre 1995 e 2010.
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4 Espcies florestais
4.1 reas das espcies florestais
Figura 5 Distribuio das reas totais por espcie/grupo de espcies
A superfcie florestal cuja espcie dominante o eucalipto representa a maior rea do pas
(812 mil ha; 26%), o sobreiro a segunda (737 mil ha; 23%), seguido do pinheiro-bravo (714 mil
ha; 23%). A rea ocupada por espcies resinosas corresponde a 31% da floresta portuguesa,
sendo a restante (69%) ocupada por espcies folhosas.
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4.2 Evoluo das reas totais por espcie florestal
Figura 6 Evoluo das reas totais por espcie
Da anlise da Figura 6 e Figura 7, verifica-se que a principal alterao das reas das espcies
florestais entre 1995 e 2010, ocorre ao nvel do pinheiro-bravo que apresenta uma diminuio
de cerca de 263 mil ha. Verifica-se tambm um aumento da rea de eucalipto de cerca de 95
mil ha.
A rea das restantes espcies tem alteraes menos expressivas sobretudo durante o perodo
2005 a 2010. de destacar o aumento das reas de pinheiro-manso (46% em rea total e de
54% em termos de rea arborizada) e de castanheiro (27% na rea total mas de 48% na rea
arborizada). Ao nvel dos carvalhos constata-se uma diminuio da rea total, a qual se deve
essencialmente perda de superfcies temporariamente desarborizadas, uma vez que em
termos de rea arborizada ocorre um aumento de 14% (Tabela 7 e Figura 8).
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Figura 7 Evoluo das reas totais por espcie
4.3 Evoluo das reas arborizadas (povoamentos)
Figura 8 Evoluo das reas arborizadas (povoamentos) por espcie
4.4 Alterao das reas das espcies florestais
Nos pontos seguintes apresenta-se uma breve anlise, para as principais espcies florestais,
das alteraes ocorridas em reas face situao existente em 1995.
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4.4.1 Alterao das reas de pinheiro-bravo, 1995-2010
Figura 9 Alterao da rea de pinheiro-bravo 1995-2010
A rea total pinheiro-bravo diminui 263 mil ha entre 1995 e 2010. A maior parte desta rea
transformou-se em matos e pastagens (165 mil ha), 70 mil em eucalipto, 13 mil em espaos
urbanos e 13,7 mil em reas florestais com outras espcies arbreas.
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4.4.2 Alterao das reas de eucalipto, 1995-2010
Figura 10 Alterao da rea de eucalipto 1995-2010
A rea total de eucalipto aumentou 13% entre 1995 e 2010. Para este aumento contribuem 70
mil ha de reas ocupadas por pinheiro-bravo em 1995; 13,5 mil ha de superfcies ocupadas por
matos e pastagens e 12 mil de reas agrcolas. Cerca de 8 mil ha que eram floresta de
eucalipto em 1995 foram transformados para uso urbano em 2010.
-20 0 20 40 60 80
Pinheiro-bravo
Sobreiro
Azinheira
Carvalhos
Pinheiro-manso
Castanheiro
Alfarrobeira
Accias
Outras folhosas
Outras resinosas
Agricultura
Matos e Pastagens
guas Interiores
Urbano
Improdutivos
rea (1000ha)
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4.4.3 Alterao das reas de sobreiro, 1995-2010
Figura 11 Alterao da rea de sobreiro 1995-2010
As reas de sobreiro apesar de terem alterao liquida pouco expressiva entre 1995 e 2010,
estiveram sujeitas a diversos processos de arborizao e desarborizao sendo de destacar a
perda de rea para matos e pastagens de cerca de 28 mil ha e o ganho de rea por arborizao
de terrenos agrcolas da ordem dos 18 mil ha.
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4.5 Outras reas arborizadas
As outras reas arborizadas correspondem a terrenos em cuja presena de rvores florestaisno suficiente para a sua classificao como floresta, mas nos quais existe presena de
rvores florestais com uma percentagem de coberto entre 5 e 10%, ou terrenos em que os
matos (matos altos) combinados com as rvores atingem os 10% de percentagem de coberto.
Estas reas apesar de no serem consideradas como floresta tm expresso em termos de
biodiversidade e tm um peso relativo significativo para algumas espcies como os carvalhos e
as outras folhosas.
Figura 12 Evoluo das outras reas arborizadas 1995 -2010
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ANEXO 1 Resultados numricos preliminares
Tabela 1 - reas por classe de uso do solo para 1995, 2005 e 2010 (valores em ha)
Tabela 2 - Matriz de alterao dos usos do solo entre 1995 e 2010 (reas em ha)
Usos do solo 1995 2005 2010
Floresta 3 305 411 3 211 839 3 154 800
Agricultura 2 407 772 2 205 124 2 114 278
Matos e Pastagens 2 539 279 2 720 297 2 853 229
guas Interiores 150 586 176 867 182 568
Urbano 315 475 398 945 425 526
Improdutivos 190 370 195 822 178 492
Total (Portugal continental) 8 908 893 8 908 893 8 908 893
1995
2010 Floresta Agricul turaMatos e
Pastagensguas
InterioresUrbano Improduti vos Total 2010
Floresta 2 715 346 105 075 327 353 575 1 200 5 251 3 154 800
Agricultura 35 909 1 943 787 132 982 175 700 725 2 114 278
Matos e Pastagens 501 994 298 021 2 022 081 600 2 576 27 957 2 853 228
guas Interiores 9 602 7 127 15 304 148 785 25 1 725 182 568
Urbano 29 107 48 737 29 707 200 310 399 7 377 425 526
Improdutivos 13 453 5 026 11 853 250 575 147 335 178 492
Total 1995 3 305 411 2 407 772 2 539 279 150 586 315 475 190 370 8 908 893
-150 611 -293 495 313 950 31 983 110 051 -11 878
-4,6% -12,2% 12,4% 21,2% 34,9% -6,2%
Alterao 1995-2010
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Tabela 3 - Matriz de alterao dos usos do solo entre 1995 e 2005 (reas em ha)
Tabela 4 -Matriz de alterao dos usos do solo entre 2005 e 2010 (reas em ha)
1995
2005 Floresta Agr icul tura Matos ePastagens guasInteriores Urbano Improduti vos Total 2005
Floresta 2 841 126 87 521 276 966 550 1 225 4 451 3 211 839
Agricultura 28 057 2 046 036 129 431 125 700 775 2 205 124
Matos e Pastagens 393 494 227 054 2 080 670 375 2 176 16 529 2 720 297
guas Interiores 8 527 5 226 12 678 149 110 25 1 300 176 867
Urbano 21 055 37 509 23 281 150 310 699 6 251 398 945
Improdutivos 13 153 4 426 16 254 275 650 161 063 195 822
Total 1995 3 305 411 2 407 772 2 539 279 150 586 315 475 190 370 8 908 893
-93 572 -202 648 181 018 26 281 83 470 5 451
-2,8% -8,4% 7,1% 17,5% 26,5% 2,9%Alterao 1995-2005
2005
2010 Floresta Agricul turaMatos e
Pastagensguas
InterioresUrbano Improduti vos Total 2010
Floresta 3 026 995 17 904 107 251 50 675 1 925 3 154 800
Agricultura 12 328 2 009 328 91 122 150 700 650 2 114 278
Matos e Pastagens 158 763 164 039 2 501 120 450 2 251 26 606 2 853 228
guas Interiores 750 1 575 3 401 175 942 0 900 182 568
Urbano 7 527 9 877 9 652 50 394 919 3 501 425 526
Improdutivos 5 476 2 401 7 752 225 400 162 239 178 492
Total 2005 3 211 839 2 205 124 2 720 297 176 867 398 945 195 822 8 908 893
-57 039 -90 847 132 932 5 701 26 581 -17 329
-1,8% -4,1% 4,9% 3,2% 6,7% -8,8%Alterao 2005-2010
-
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reas dos usos do solo e espciesflorestais de Portugal continentalResultados provisrios
v1.0 | Jan2013 # 19/34
Tabela 5 - reas totais por espcie florestal dominante
Tabela 6 - reas arborizadas por espcie florestal dominante (povoamentos)
Espcie dominante 1995 2005 2010
Pinheiro-bravo 977 883 795 489 714 445
Eucaliptos 717 246 785 762 811 943
Sobreiro 746 828 731 099 736 775
Azinheira 366 687 334 980 331 179
Carvalhos 91 897 66 016 67 116
Pinheiro-manso 120 129 172 791 175 742
Castanheiro 32 633 38 334 41 410
Alfarrobeira 2 701 4 726 5 351
Accias 12 278 12 203 11 803
Outras folhosas 155 187 169 390 177 767
Outras resinosas 61 340 73 442 73 217
Espcie dominante 1995 2005 2010
Pinheiro-bravo 977 883 795 489 714 445
Eucaliptos 717 246 785 762 811 943
Sobreiro 746 828 731 099 736 775
Azinheira 366 687 334 980 331 179
Carvalhos 91 897 66 016 67 116
Pinheiro-manso 120 129 172 791 175 742
Castanheiro 32 633 38 334 41 410
Alfarrobeira 2 701 4 726 5 351
Accias 12 278 12 203 11 803
Outras folhosas 155 187 169 390 177 767
Outras resinosas 61 340 73 442 73 217
Espcie dominante 1995 2005 2010
Pinheiro-bravo 716 245 653 180 622 523
Eucaliptos 647 604 706 968 749 928
Sobreiro 685 063 710 394 715 870
Azinheira 336 430 328 978 325 227
Carvalhos 57 039 62 240 65 040
Pinheiro-manso 111 627 161 038 169 365
Castanheiro 27 457 37 159 40 785
Alfarrobeira 12 278 12 178 11 728
Accias 2 701 4 576 5 226
Outras folhosas 140 283 156 062 169 615
Outras resinosas 49 962 65 891 67 491
Espcie dominante 1995 2005 2010
Pinheiro-bravo 716 245 653 180 622 523
Eucaliptos 647 604 706 968 749 928
Sobreiro 685 063 710 394 715 870
Azinheira 336 430 328 978 325 227
Carvalhos 57 039 62 240 65 040
Pinheiro-manso 111 627 161 038 169 365
Castanheiro 27 457 37 159 40 785
Alfarrobeira 12 278 12 178 11 728
Accias 2 701 4 576 5 226
Outras folhosas 140 283 156 062 169 615
Outras resinosas 49 962 65 891 67 491
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v1.0 | Jan2013 # 20/34
Tabela 7 Variao percentual entre 1995 e 2010 da rea dos povoamentos florestais e rea total porespcie dominante.
Tabela 8 - rea de floresta decomposta por tipo de ocupao florestal
Superficie arborizada Superficie total
Pinheiro-bravo -13% -27%
Alfarrobeira -4% -4%
Azinheira -3% -10%
Sobreiro 6% -1%
Carvalhos 14% -27%
Eucaliptos 16% 13%
Outras folhosas 21% 15%
Outras resinosas 35% 19%
Castanheiro 48% 27%
Pinheiro-manso 54% 46%
Accias 94% 98%
Variao % 1995/2010Espcie
TOTAL (FLORESTA) 3 305 411 3 211 839 3 154 800
Superficie arborizada 2 786 688 2 898 664 2 942 800
Superficie temporiamente desarborizada 518 723 313 174 212 000
Sup. cortada 33 133 80 644 25 356
Sup. ardida 27 031 52 813 41 010
Sup. em regenerao 458 559 179 718 145 635
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reas dos usos do solo e espciesflorestais de Portugal continentalResultados provisrios
v1.0 | Jan2013 # 21/34
Tabela 9 - Matriz de alterao das reas totais por espcies florestal e outros usos do solo entre 1995 e 2010.
Nota: As reas totais por espcie florestal incluem povoamentos e superfcies temporariamente desarborizadas.
19952010
Pinheiro-bravo
Eucal ipto Sob re iro Azinh eira Carvalho sPinheiro-
mansoCastanh.
Alfarro_beira
AcciasOutrasFolhos.
OutrasResin.
Cortesnicos
Pov.ardidos
Agricult.Matos ePastag.
guasInteriores
Ur ba no I mpr od. Total 2010
Pinheiro-bravo 588 115 8 402 1 375 325 1 500 800 400 0 150 2 351 2 100 1 050 2 751 15 379 86 471 50 450 2 776 714 445
Eucaliptos 78 294 626 449 1 675 125 775 700 100 0 25 9 177 1 375 2 000 4 701 19 330 65 491 125 400 1 200 811 943
Sobreiro 1 750 2 025 660 607 1 925 275 1 650 50 0 0 300 75 25 125 20 730 47 111 25 0 100 736 775
Azinheira 325 100 625 313 425 50 200 0 0 0 50 0 0 0 4 026 12 328 50 0 0 331 179Carvalhos 1 775 175 75 0 53 338 0 200 0 0 525 150 0 575 2 426 7 802 0 0 75 67 116
Pinheiro-manso 1 650 1 050 1 275 925 0 106 275 0 50 25 125 125 0 75 13 578 50 437 25 25 100 175 742
Castanheiro 725 75 50 0 300 0 24 831 0 25 150 150 0 200 7 327 7 502 0 25 50 41 410
Alfarrobeira 0 0 0 50 0 0 0 11 028 0 0 0 0 0 500 225 0 0 0 11 803
Accias 1 075 200 0 0 75 0 0 0 2 451 200 50 0 0 225 975 50 0 50 5 351
Outras folhosas 9 902 3 376 1 150 375 2 100 50 375 25 0 113 452 1 500 25 550 15 454 28 307 250 250 625 177 767
Outras resinosas 5 551 1 400 150 100 400 50 125 0 0 600 39 084 25 275 5 926 19 255 0 25 250 73 217
Cortes nicos 775 500 25 0 0 25 0 0 0 25 25 100 0 25 175 0 0 0 1 675
Pov. ardidos 1 600 2 050 75 50 150 0 0 0 0 350 100 0 525 150 1 275 0 25 25 6 377
Agricultura 13 728 6 952 2 501 3 451 1 050 425 825 450 0 4 126 1 625 350 425 1 943 787 132 982 175 700 725 2 114 278
Matos e Pastagens 251 260 51 912 74 743 38 059 31232 8 927 5 551 425 0 19 705 13 903 925 5 351 298 021 2 022 081 600 2 576 27 957 2 853 228
guas Interiores 225 425 875 7 502 75 50 0 0 0 450 0 0 0 7 127 15 304 148 785 25 1 725 182 568
Urbano 14 253 8 352 1 225 275 325 775 150 275 25 2 801 425 50 175 48 737 29 707 200 310 399 7 377 425 526
Improdutivos 6 877 3 801 400 100 250 200 25 25 0 800 650 75 250 5 026 11 853 250 575 147 335 178 492
Total 1995 977 883 717 246 746 828 366 687 91 897 120 129 32 633 12 278 2 701 155 187 61 340 4 626 15 979 2 407 772 2 539 279 150 586 315 475 190 370 8 908 893
-263 438 94 698 -10 052 -35 508 -24 781 55 613 8 777 -475 2 651 22 580 11 878 -2 951 -9 602 -293 495 313 950 31 983 110 051 -11 878
-27% 13% -1% -10% -27% 46% 27% -4% 98% 15% 19% -64% -60% -12% 12% 21% 35% -6%Alterao 1995-2010
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reas dos usos do solo e espciesflorestais de Portugal continentalResultados provisrios
v1.0 | Jan2013 # 22/34
Tabela 10 - Matriz de alterao das reas totais por espcies florestal e outros usos do solo entre 1995 e 2005.
19952005
Pinheiro-bravo
Eucal ipto Sob re iro Azinh eira Carva lho sPinheiro-
mansoCastanh.
Alfarro_beira
AcciasOutrasFolhos.
OutrasResin.
Cortesnicos
Pov.ardidos
Agricult.Matos ePastag.
guasInteriores
Ur ba no I mpr od. Total 2005
Pinheiro-bravo 690 964 6 201 1 300 275 1 300 625 250 0 75 1 875 1 850 1 000 2 301 12 128 72 667 50 475 2 151 795 489
Eucaliptos 53 038 649 454 1 025 125 450 525 100 0 25 6 402 1 150 1 975 2 926 14 754 52 262 125 350 1 075 785 762
Sobreiro 700 1 000 670 935 1 475 75 775 50 0 0 200 50 0 100 17 629 37 984 25 25 75 731 099
Azinheira 275 50 475 320 501 50 125 0 0 0 25 0 0 0 3 501 9 927 50 0 0 334 980
Carvalhos 1 275 75 50 0 55 738 0 150 0 0 300 100 0 475 1 800 5 951 0 0 100 66 016
Pinheiro-manso 1 025 700 1 000 800 0 109 676 0 50 0 100 100 0 50 12 503 46 661 25 50 50 172 791
Castanheiro 500 25 50 0 200 0 25 881 0 25 125 50 0 100 5 876 5 451 0 25 25 38 334
Alfarrobeira 0 0 0 75 0 0 0 11 478 0 0 0 0 0 475 175 0 0 0 12 203
Accias 875 75 0 0 50 0 0 0 2 526 125 50 0 25 200 675 50 0 75 4 726
Outras folhosas 6 552 2 201 700 300 1 400 25 275 25 0 123 904 850 0 300 11 678 20 280 225 175 500 169 390
Outras resinosas 4 076 775 150 75 375 50 150 0 0 550 45 436 25 200 5 376 16 054 0 25 125 73 442
Cortes nicos 350 600 75 0 0 0 0 0 0 0 0 175 50 100 325 0 0 0 1 675
Pov. ardidos 6 226 5 401 125 50 225 0 50 0 0 550 200 100 2 576 1 500 8 552 0 100 275 25 931
Agricultura 10 778 5 301 2 226 2 576 950 400 600 325 0 3 151 1 150 275 325 2 046 036 129 431 125 700 775 2 205 124
Matos e Pastagens 183 544 36 809 66 316 33 158 30457 7 102 4 951 250 25 14 578 9 277 975 6 051 227 054 2 080 670 375 2 176 16 529 2 720 297
guas Interiores 125 250 825 7 002 25 50 0 0 0 250 0 0 0 5 226 12 678 149 110 25 1 300 176 867
Urbano 10 377 5 551 1 075 175 300 550 125 150 25 2 176 350 25 175 37 509 23 281 150 310 699 6 251 398 945
Improdutivos 7 202 2 776 500 100 300 225 50 0 0 875 725 75 325 4 426 16 254 275 650 161 063 195 822
Total 1995 977 883 717 246 746 828 366 687 91 897 120 129 32 633 12 278 2 701 155 187 61 340 4 626 15 979 2 407 772 2 539 279 150 586 315 475 190 370 8 908 893-182 393 68 516 -15 729 -31 708 -25 881 52 663 5 701 -75 2 025 14 203 12 103 -2 951 9 952 -202 648 181 018 26 281 83 470 5 451
-19% 10% -2% -9% -28% 44% 17% -1% 75% 9% 20% -64% 62% -8% 7% 17% 26% 3%Alterao 1995-2005
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reas dos usos do solo e espciesflorestais de Portugal continentalResultados provisrios
v1.0 | Jan2013 # 23/34
Tabela 11 - Matriz de alterao das reas totais por espcies florestal e outros usos do solo entre 2005 e 2010.
20052010
Pinheiro-bravo
Eucal ipto Sob re iro Azinh eira Carvalho sPinheiro-
mansoCastanh.
Alfarro_beira
AcciasOutrasFolhos.
OutrasResin.
Cortesnicos
Pov.ardidos
Agricult.Matos ePastag.
guasInteriores
Ur ba no I mp ro d. Total 2010
Pinheiro-bravo 672 760 1 950 25 0 250 200 25 0 425 825 275 175 2 601 3 151 30 432 0 325 1 025 714 445
Eucaliptos 19 455 746 728 200 0 150 375 0 0 0 3 101 300 1 175 8 627 3 726 27 357 0 175 575 811 943
Sobreiro 850 1 050 717 070 500 200 1 000 0 0 0 175 50 25 150 2 576 13 128 0 0 0 736 775
Azinheira 50 100 325 326 378 0 125 0 75 0 25 0 0 0 675 3 426 0 0 0 331 179
Carvalhos 625 75 0 0 62 315 0 75 0 0 25 0 0 275 600 3 076 0 25 25 67 116
Pinheiro-manso 775 575 100 50 0 168 065 0 0 25 25 25 0 150 600 5 326 0 0 25 175 742
Castanheiro 100 50 25 0 75 0 36 284 0 0 0 125 0 200 1 900 2 576 0 0 75 41 410
Alfarrobeira 0 0 0 50 0 0 0 11 628 0 0 0 0 0 75 50 0 0 0 11 803
Accias 425 100 0 0 0 0 0 0 4 101 150 0 0 100 25 450 0 0 0 5 351
Outras folhosas 2 351 1 600 25 0 100 25 100 0 125 153 286 1 000 25 800 3 576 14 403 50 150 150 177 767
Outras resinosas 975 675 0 0 0 0 0 0 0 375 65 115 0 375 700 4 976 0 0 25 73 217
Cortes nicos 675 475 25 0 0 0 0 0 0 25 25 125 125 100 100 0 0 0 1 675
Pov ardidos 975 1 675 75 25 25 0 0 0 0 225 50 0 1 150 200 1 950 0 0 25 6 377
Agricultura 3 626 2 901 825 1 000 275 50 525 175 0 2 075 625 0 250 2 009 328 91 122 150 700 650 2 114 278
Matos e Pastagens 85 620 23 181 12 203 6 477 2551 2 551 1 250 175 0 8 002 5 751 125 10 878 164 039 2 501 120 450 2 251 26 606 2 853 228
guas Interiores 25 175 25 350 25 50 0 0 0 100 0 0 0 1 575 3 401 175 942 0 900 182 568
Urbano 3 576 2 476 150 125 25 200 25 125 25 625 75 0 100 9 877 9 652 50 394 919 3 501 425 526
Improdutivos 2 626 1 975 25 25 25 150 50 25 25 350 25 25 150 2 401 7 752 225 400 162 239 178 492
Total 2005 795 489 785 762 731 099 334 980 66 016 172 791 38 334 12 203 4 726 169 390 73 442 1 675 25 931 2 205 124 2 720 297 176 867 398 945 195 822 8 908 893
-81 044 26 181 5 676 -3 801 1 100 2 951 3 076 -400 625 8 377 -225 0 -19 555 -90 847 132 932 5 701 26 581 -17 329
-10% 3% 1% -1% 2% 2% 8% -3% 13% 5% 0% 0% -75% -4% 5% 3% 7% -9%Alterao 2005-2010
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ANEXO 2 Nomenclatura de usos ocupao do solo do IFN6
A nomenclatura definida no presente documento uma evoluo da utilizada nos IFNanteriores, visando dar resposta s atuais necessidades de informao, assim como aos
normativos internacionais. A nomenclatura do IFN encontra-se, desde h vrios anos,
harmonizada com as definies internacionais em matria florestal, nomeadamente com as
estabelecidas pela FAO no mbito do Forest Resources Assessments e do processo Forest
Europe (processo poltico pan-Europeu para a gesto florestal sustentvel das florestas
europeias).
De modo a permitir uma mais fcil e correta compreenso do presente documento, neste
ponto, definem-se os principais conceitos de acordo com o significado com que so empregues
ao longo do processo do Inventrio Florestal Nacional.
Ocupao do solo (Land cover)
A ocupao do solo corresponde cobertura (bio)fsica da superfcie terrestre.
Uso do solo (Land use)
O uso do solo baseado na dimenso funcional da terra para diferentes propsitos ouatividades econmicas. O uso do solo definido pela organizao espacial, atividades e
aes que os seres humanos efetuam em determinado(s) tipo(s) de ocupao do solo.
Nomenclatura
Conjunto organizado de classes (ou designaes), utilizado para tipificar os elementosde um determinado domnio do conhecimento (no caso presente: o uso e a ocupaodo solo). [do Latim 'Lista de nomes']
Classificao
Refere-se ao sistema de princpios e procedimentos relacionados com o ato de
classificar, ou seja de atribuir uma designao, ou classe, a um objeto.
Classe
Grupo de elementos que possuem um determinado conjunto de atributos em comum.
Fotointerpretao
Tcnica de anlise visual duma fotografia ou imagem, que permite identificar objetos ededuzir os seus atributos a partir de elementos bsicos como: a forma e tamanho,
padro, textura, associao e sombras. A identificao dos objetos e respetivosatributos o que permite efetuar a classificao.
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Mancha
Uma mancha representa uma superfcie de terreno que classificada como
pertencente a uma determinada classe de uso/ocupao do solo.
Para qualquer uso do solo ou ocupao do solo, consideram-se os seguintes valores mnimos
de dimenso e forma para a mancha homognea a classificar:
rea maior ou igual a 5000 m2(i.e., 0,5 ha).
Largura no inferior a 20 m.
Usos do solo
Floresta Terreno onde se verifica a presena de rvores florestais que tenham atingido,ou que pelas suas caractersticas ou forma de explorao venham a atingir, umaaltura superior a 5 m, e cujo grau de coberto (definido pela razo entre a reada projeo horizontal das copas das rvores e a rea total da superfcie deterreno) seja maior ou igual a 10%.
Inclui:
Superfcies temporariamente desarborizadas, cumprindo os valoresmnimos de dimenso e forma, e para as quais razovel considerarque estaro regeneradas dentro de 5 anos, designadamente:
o reas florestais ardidas recentes, ou
o reas de corte nico, resultantes de aes de gesto florestal oude desastres naturais.
o reas ocupadas por vegetao espontnea que anteriormentese encontravam ocupadas por povoamentos e nas quais razovel admitir a sua regenerao natural.
Quebra-ventos, cortinas de abrigo ou alinhamentos de rvores, desdeque cumpram os valores mnimos de dimenso e forma.
Estradas florestais, aceiros e arrifes, corta-fogos, faixas de gesto decombustvel ou clareiras com rea menor que 0,5 ha ou largura inferiora 20 m, quando integrados em manchas com mais de 0,5 ha e 20m delargura.
Os povoamentos jovens (de sementeira ou plantao), que no futuroatingiro uma percentagem de pelo menos 10% de coberto e uma
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altura superior a 5 metros;
Montados de sobro e azinho que cumpram a definio de florestaindependentemente do sobcoberto que apresentem;
Povoamentos de pinheiro-manso, alfarrobeira ou castanheiros, mesmoquando o seu principal objetivo da sua conduo silvcola a produode fruto.
rvores mortas em p.
Agricultura Terrenos ocupados por culturas agrcolas incluindo todas as culturas temporriasou perenes, assim como as terras em pousio (i.e. terras deixadas em repouso
durante um ou mais anos, antes de serrem cultivadas novamente).
Inclui:
As terras que so normalmente utilizadas no cultivo de culturastemporrias, mas que esto transitoriamente a ser utilizadas comoforragem ou pastagem, integrando uma rotao de culturastemporrias-pastagens;
As terras nas quais a presena de rvores florestais no esteja dentrodos limites definidos para a classe floresta (ex.: terrenos com sobreirosou azinheiras cujo grau de coberto arbreo inferior a 10%);
As estufas e viveiros agrcolas.
Exclui:
Povoamentos de castanheiro, pinheiro-manso e alfarroba, mesmo quetambm destinados produo de fruto.
Os terrenos com culturas agrcolas no sobcoberto, nos quais as rvoresflorestais existentes cumpram os critrios para classificar o terrenocomo floresta.
Pastagens espontneas ou semeadas permanentes.
Matos epastagens
Matos:
Terreno onde se verifica a ocorrncia de vegetao espontnea composta pormatos (por ex.: urzes, silvas, giestas, tojos) ou por formaes arbustivas (ex.:carrascais ou medronhais espontneos) com mais de 25% de coberto e alturasuperior a 50 cm. As rvores eventualmente presentes tm sempre um grau decoberto inferior a 10%, podendo estar dispersas, constituindo bosquetes oualinhamentos. Os matos com altura superior a 2 m so designados por matosaltos.
Exclui: Vegetao espontnea em zonas hmidas.
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Pastagens:Terreno ocupado com vegetao predominantemente herbcea, semeada ou
espontnea, destinada a pastoreio in situ, mas que acessoriamente pode sercortada em determinados perodos do ano.
Inclui:
Pastagens regadas ou de sequeiro.
Pastagens de montanha (incluindo lameiros e pastagens de altamontanha).
Superfcies de terreno com vegetao tpica da classe matos, mas cujograu de coberto est entre 10% e 25% ou cuja altura mdia inferior a0,5m.
Exclui:
As reas ocupadas com matos e/ou herbceas identificadas comopousio.
As reas ocupadas com pastagens identificadas como integrantes dumarotao de cultura temporria-pastagem.
Vegetao espontnea em zonas hmidas.
Superfcies cobertas de herbceas, como locais de recreio ou outros,nomeadamente golfes, relvados, campos de futebol, ou reasenvolventes de aeroportos.
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Improdutivos Terreno estril do ponto de vista da existncia de comunidades vegetais ou comcapacidade de crescimento muito limitada, com grau de coberto vegetal inferior
a 10%, quer em resultado de limitaes naturais, quer em resultado de aesantropognicas.
Inclui:
Pedreiras, saibreiras.
Afloramentos rochosos
Praias (praia alta e praia baixa)
Dunas (s a designada duna branca)
Solo nu (exceto terrenos agrcolas ou florestais)
Exclui:
Duna cinzenta e duna verde. Zonas de variao de cotas de armazenamento de gua de albufeiras,
lagoas ou charcas.
guasinteriores ezonashmidas
Terreno coberto ou saturado de gua durante a totalidade, ou uma partesignificativa, do ano.
Inclui:
Esturios ou grandes cursos de gua, rios, lagoas, albufeiras, pauis,sapais e salinas.
guas doces, salgadas e salobras. Vegetao existente em sapais e pauis ou outras zonas hmidas.
(hidrfitas ou macrfitas aquticas)
Zonas de variao de cotas de armazenamento de gua de albufeiras,lagoas ou charcas.
Aquiculturas, ancoradouros e marinas (inseridos em meio aqutico).
Exclui:
Cursos de gua com menos de 20 m de largura ou albufeiras ou charcascom menos de 0,5 ha.
Terrenos que alagam aps a ocorrncia de elevadas precipitaes, masnos quais a permanncia da gua no suficientemente longa para quese desenvolva vegetao hidrfita e fauna caracterstica de zonashmidas (anfbios, peixes, etc.).
Vegetao riparia (rvores e matos) que se encontrem em solos nosaturados de gua durante a maior parte do ano.
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Urbano Terreno edificado com construes efetuadas pelo Homem (prdios, casas,armazns, estradas, pavimentos artificiais, etc.), integradas em grandes ou
pequenos aglomerados urbanos ou isoladamente. Pode incluir terrenosocupados com vegetao cujo uso no se considera florestal ou agrcola.
Inclui:
Portos, aeroportos, equipamentos sociais e grandes vias decomunicao.
rvores em parques e jardins urbanos ou em torno de edifcios (nointerior de um aglomerado urbano), mesmo que as rvores presentescumpram o conceito de floresta.
Terrenos cobertos por herbceas em locais de recreio, nomeadamente
golfes, relvados, campos de futebol, ou reas envolventes de pistas deaviao.
Exclui:
Estradas que no tenham 20 metros de largura.
Quintais ou hortas, associados a casas de habitao desde que a sua reaindividualizada seja superior a 0,5 ha com largura superior a 20 m.
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Ocupaes florestais
Povoamentosflorestais
A mesma definio de floresta, mas excluindo os terrenos correspondentes acortes nicos, povoamentos ardidos e reas em regenerao.
Cortes Terreno, anteriormente ocupados por um povoamento florestal, e que devidoao corte das rvores est ocupado por cepos e/ou vegetao rasteira nosignificativa. Incluem-se os cortes extraordinrios para remoo de rvoresafetadas por agentes abiticos (ventos, neve, etc.) ou biticos (incndios,pragas). Pressupe-se a sua regenerao como povoamento em menos de 5
anos.
Ardidos Povoamento florestal que devido passagem de um incndio estmaioritariamente ocupado por rvores queimadas. Pressupe-se a suaregenerao em menos de 5 anos.
Regenerao Terrenos anteriormente ocupados por povoamentos florestais e que seencontram ocupados por vegetao espontnea, nos quais se pressupe a suaregenerao em 5 anos.
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ANEXO 3 - Espcies de rvores florestais e de matos mais
comuns em Portugal continental
Espcies florestais mais comuns em Portugal continental
Resinosas
Pinheiro-bravo Pinus pinaster
Pinheiro-manso Pinus pinea
Outras resinosas
Pinheiro-de-alepo Pinus halepensis
Pinheiro-insigne Pinus radiata
Pinheiro-silvestre Pinus sylvestris
Ciprestes Cupressus spp.
Pseudotsuga Pseudotsuga menziesii
Folhosas
Accias Acacia spp.
Alfarrobeira Ceratonia siliqua
Castanheiro Castanea sativa
Eucaliptos Eucalyptus spp.
Sobreiro Quercus suber
Azinheira Quercus rotundifolia
Outros carvalhos Quercus spp.(excepto Q. suber e Q. rotundifolia)
Carvalho-portugus Quercus faginea
Carvalho-negral Quercus pyrenaica
Carvalho-roble Quercus robur
Outras folhosas
Amieiro Alnus glutinosa
Bidoeiros Betula spp.
Choupos Populus spp.
Faia Fagus sylvatica
Freixo Fraxinus spp.
Medronheiro Arbutus unedo
Salgueiros Salixspp.
Ulmeiros Ulmus spp.
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Espcies de matos mais comuns em Portugal continental
Adernos Rhamnus alaternus; Phillyrea latifolia
Alecrim Rosmarinus officinalis
Aroeira ou Lentisco-verdadeiro Pistacia lentiscus
Azevinho Ilex aquifolium
Carqueja Pterospartum tridentatum
Carrasco Quercus coccifera
Carvalhia Quercus lusitanica
Catapereiro Pyrus spp.
Codeo Adenocarpus spp.
Esteva Cistus ladanifer
Giestas Cytisus spp.; Genista spp.; Spartium spp.
Gilbardeira Ruscus aculeatus
Lentisco-bastardo Phillyrea angustifolia
Medronheiro Arbutus unedo
Rosmaninho Lavandula spp.
Sargao Cistus salvifolius; Cistus monspeliensis
Silvas Rubus spp.
Tgueda Dittrichia viscosa
Tojos Ulexspp.
Tomilho ou ar Thymus vulgaris
Trovisco Dapnhe gnidium
Urzes Erica spp.; Calluna spp.
Zambujeiros Olea europaea ssp. sylvestris
Zimbros Juniperus spp.
Herbceas
Gramneas
Fetos
Outras
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ANEXO 4 Equipa tcnica
Coordenador Jos Sousa Uva
Gesto do sistema deinformao do IFN6
Raquel Onofre
Plataforma eletrnica desuporte fotointerpretao
AMBISIG, S.A.
Processamento de imagensareas
SOCARTO, S.A.
Disponibilizao dosortofotos 2010
IFAP, I.P.
Classificao de fotopontospor fotointerpretao
GEOMETRAL, S.A.
COBA, S.A.
Classificao de fotopontosno terreno para controlo dequalidade
CME, S.A.
(Lder de consrcio)
Auditorias de controlo Luis Corte-Real
Joo Martins
Joo Rui Ribeiro
Jorge Cancela
Manuel RainhaNuno Amaral
Apoio tcnico Cristina Santos
Joo Perptua
Joo Pinho
Jos Manuel Arajo
Lus Reis
Acompanhamento pelaAgncia Portuguesa deAmbiente/Fundo Portugus
de Carbono
Paulo Canaveira
Jos Paulino
Ana Pina