IDENTIFICAÇÃO Denominação: COLÉGIO ESTADUAL SÃO … · Marca a formação cultural do...
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED
IDENTIFICAÇÃO
Denominação: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOÃO – ENS. FUND. E MÉDIO
Endereço: Rua Acácia S/N
CEP: 85823 000 Fone/Fax: (45)3346-1013
Município / Distrito: Cascavel / São João D' Oeste
Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
Direção: Inês Santa Sturaro
MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS
− Ensino Fundamental Regular
− Ensino Médio Regular
− Sala de Recursos
Número de turmas e quantidade de alunos por modalidade:
Ensino Fundamental:
− 2 turmas 6º A e B, com 31 alunos, turno vespertino;
− 2 turmas 7º A e B, com48 alunos, turno vespertino;
− 2 turmas 8º A e B, com 32 alunos, turno vespertino;
− 1 turma 9º A, com 23 alunos, turno matutino;
− 1 turma 9º B, com 25 alunos, turno vespertino;
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Ensino Médio:
− 2 turmas 1º A e B, com 40 alunos, turno matutino;
− 2 turmas 2º A e B, com 34 alunos, turno matutino;
− 1 turma 3º A, com 36 alunos, turno matutino.
Turno e Horário de funcionamento:
Matutino – 7:30 às 11:45 Vespertino – 13:15 às 17:30
CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual São João está localizado à aproximadamente 25 km do Núcleo
Regional de Educação de Cascavel. A comunidade escolar do Distrito de São João do
Oeste, em sua maioria são filhos de trabalhadores rurais, acampados do MST e, alguns dos
moradores trabalham em indústrias próximas do distrito, na sede, Cascavel.
O primeiro professor, segundo o pioneiro Albino Munhak, foi o Senhor Izaltino
Rodrigues de Carvalho e a segunda foi a Senhora Araci dos Santos.
Em 21 de abril de 1968 foi inaugurado, pelo Prefeito Municipal Dr. Odilom Reinhardt,
o Grupo Escolar José Silvério de Oliveira sob o Decreto de criação n.º 111/70 dez anos
depois o Grupo Escolar passou a ofertar a 5a série isto é, o Ensino de Primeiro Grau de
forma gradativa. Em 1984, o Grupo Escolar passou a chamar-se Escola Municipal José
Silvério de Oliveira – Ensino de 1º Grau, com o reconhecimento do curso de 1º grau, através
da Resolução n.º 1058/84, de 27 de março de 1984.
A partir de 1990, o ensino de 5ª a 8ª série do 1º grau passou a ser de
responsabilidade do Governo do Estado, a escola passou a chamar-se Escola Estadual São
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João Ensino de 1o Grau autorizado seu funcionamento através da Resolução N 466/90 – D.
O. E. – de 02.03.90 reconhecido pela Resolução n 1116/92 – D. O . E. – DE 14.04.92. O
ensino de pré - escola a 4ª série ficou sob a administração do município.
A primeira Diretora foi a professora Odila Rottoli em 1990. O segundo diretor em
1991 foi o professor Valmor Karvat. E em 1992 a professora Elaine Zibetti Karvat, nestes
períodos os diretores assumiram o cargo de diretores do município e Estado.
A partir do ano 1993 o Colégio São João passou a pertencer ao Estado e foi
nomeada a professora Elenice M. B. Marmentini para o cargo da direção que ocupou o
cargo até o ano de 1997.
A Escola Estadual São João, através da Resolução Nº907/99, D. O . E. 5453 de 12
de março de 1999 passou a denominar-se Colégio Estadual São João – Ensino Fundamental e Médio, sendo o Ensino Médio reconhecido pela Resolução 1898, ATO
20/06/03, Parecer nº0534/03-CEE.
O professor Valdenir Gonçalves em 1998 através da eleição democrática para Diretor
assumiu a direção do Colégio Estadual São João até dia 23 de abril de 2007, o qual
renunciou o cargo e foi prestar serviços junto ao Núcleo Regional de Educação de Cascavel,
sendo indicada, designada e nomeada para assumir o cargo de direção a professora
pedagoga Inês Santa Sturaro, a qual foi aprovada por unanimidade pela comunidade. Em
20/11/08 a diretora Inês Santa Sturaro foi eleita através da eleição democrática, onde
permanece na direção até a presente data sob a Resolução 5909/08 – D O E 24/12/08.
O Colégio Estadual São João é de fundamental importância para a Comunidade,
pois atende os filhos dos trabalhadores rurais e de trabalhadores da indústria, os mesmos
sentem-se seguros por seus filhos serem atendidos nas proximidades de suas residências e
acreditam no ensino ofertado pela unidade escolar, pois os 100% dos estudantes do distrito
concluem o ensino médio no Colégio Estadual São João, salvo os casos de que o estudante
necessita trabalhar durante o dia e fora da comunidade rural, os que são poucos.
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CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA E CULTURAL
DA COMUNIDADE ESCOLAR
O corpo discente do Colégio Estadual São João é formado por alunos filhos de
pequenos agricultores, filhos de trabalhadores rurais, e filhos de pais que trabalham no
núcleo industrial de Cascavel. A fonte de renda das famílias é proveniente do trabalho
braçal, operários das indústrias do Município, diaristas e atendentes do comércio.
Atendemos também alunos que fazem parte de 02 (dois) acampamentos de sem terra, que
moram com seus responsáveis, e que estão computados como filhos de trabalhadores
rurais aqui descritos, em alguns momentos do ano letivo, se afastam da escola por 05 à 10
dias ou mais, para acompanhar o responsável em posses de terra.
A comunidade de São João do Oeste é composta por migrantes italianos, alemães e
poloneses que têm sua cultura preservada até hoje no gosto pela música, dança e culinária.
A escola tem contribuído para a preservação desta através das atividades em contraturno,
Contação de Histórias da Memória da Comunidade, objetivando a participação e a interação
com os demais membros da comunidade.
Marca a formação cultural do Distrito de São João do Oeste, as festas na
comunidade, a de massas, os matines, almoço do dia das mães, dos pais, sempre regado
com o chimarrão, não faltando o churrasco, ambos característicos da Região Sul.
QUADRO DE PROFISSIONAIS EFETIVOS: RECURSOS HUMANOS
PEDAGÓGICO: 01
DOCENTES: 09
AGENTE EDUCACIONAL I : 03
AGENTE EDUCACIONAL II : 02
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O Colégio Estadual São João até a presente data teve muitas dificuldades
para iniciar o ano letivo com ensino de qualidade, pois o número de profissionais
efetivos lotados no estabelecimento de ensino é pouco considerando a demanda
necessária.
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS, MATERIAIS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS:
A escola possui laboratórios de informática (Paraná Digital e Proinfo), Tvs
Pendrives, Multimídia, Impressoras, Mesa de som, Materiais de Laboratório,
Microscópio Biológico e estereoscópico, Dvds com USB, Conjunto de Termologia,
Conjunto de óticas e ondas, Torso Humano, Computadores para secretaria, Conjunto
de Movimento Cinemática e Dinâmica, Esqueleto Humano entre outros
equipamentos, Jogos Pedagógicos envolvendo a matemática, a língua Portuguesa,
Ciências, e outras disciplinas.
AMBIENTES PEDAGÓGICOS
O Colégio Estadual São João tem dualidade administrativa com a Escola José
Silvério de Oliveira, ao todo temos 16 salas construídas desde sua criação, espaços
estes construídos via FUNDEPAR, SEED. O terreno é de propriedade Municipal,
fazendo concessão de uso ao Colégio Estadual São João, o qual conta com 9 salas
construídas após sua criação, 7 salas utilizadas para ministrar aulas, 1 sala de aula
adaptada para o uso do laboratório de informática, 1 sala de aula para atender os
alunos da sala de recurso e atender sala de apoio, atividades complementares, hora
treinamento e CELEM – Italiano e Espanhol, 1 quadra poliesportiva coberta, as
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demais espaços como cozinha, biblioteca, sala de professores, secretaria são
utilizadas concomitante com a Escola Municipal José Silvério de Oliveira, pois as
escolas funcionam em dualidade administrativa.
LINHAS BÁSICAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
O Projeto Político Pedagógico deve embasar a práxis educativa do
Estabelecimento de Ensino, deve ser dinâmico para subsidiar a equipe, nos
aspectos pedagógicos, social, cultural e político. Assim, será possível a verificação
do tipo de formação que a Escola se propõe a realizar, isto é, o Projeto Político
Pedagógico é o espelho desta. Este deve ser construído para atender os princípios
de Autonomia, Identidade e Diversidade, bem como, a concepção de Educação
prevista na Lei 9394/96. Neste sentido, o empenho volta-se para a formação do
indivíduo criativo, autônomo, consciente de seus direitos e deveres, que saiba atuar
politicamente, enfim, sujeito de sua história.
No Projeto Político Pedagógico devem constar todas as atividades previstas
para a escola, permitindo que o leitor do mesmo venha a conhecer de forma clara,
qual é a proposta de trabalho bem como, a linha de ação do Estabelecimento de
Ensino.
Para que isso aconteça todos os segmentos da escola devem estar
envolvidos na construção da proposta pedagógica, isto é, direção, equipe
pedagógica, professores, pais, alunos e demais funcionários.
Além disso, por ser uma Escola do Campo, procura-se possibilitar a reflexão a
partir da realidade, da prática social dos sujeitos reais, contribuindo assim para a
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construção de uma identidade cultural e de um sentimento de pertença, que é a
condição fundamental para a formação humana.
GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS
O Colégio busca de forma pedagógica garantir o acesso, a permanência e o
sucesso do aluno na escola, na maioria dos casos ela consegue assegurar aos
alunos a permanência e o sucesso escolar, mas não atinge todos, alguns alunos, por
necessidade de ajudar seus pais, acabam por achar que a escola pode ficar em
plano posterior, pois o plantio e a colheita não “podem esperar”. Muitos deles vêem
no trabalho, e nesta faixa etária, a condição para atingir sua independência
financeira momentânea, por mais que receba orientação, não percebe que a
formação escolar pode contribuir para um maior êxito no seu campo profissional
futuramente.
GESTÃO PARTICIPATIVA/DEMOCRÁTICA
O Colégio Estadual São João em sua totalidade procura tomar suas decisões
de forma participativa com os colegiados perpassando pelo Conselho de Classe,
Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e também com a Comunidade local, que
são as redes formadas para atendimento de prevenção e proteção da escola e de
seu entorno. No entanto ainda existem momentos em que a escola não da conta de
perceber todo esse envolvimento e coletar as sugestões que todos os colegiados
poderão dar para contribuir com a melhoria do todo escolar.
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A escola busca através de reuniões, convites para estarem na escola e
convocações aos pais, mantê-los informados das atividades desenvolvidas na
escola, bem como suas finalidades e a importância das mesmas para a comunidade
escolar. Procura sempre mostrar a importância da presença de pais e alunos no
processo educativo, dizendo que a escola é de todos e para todos, portanto, pais e
alunos, juntamente com o efetivo da escola, devem estar atentos, acompanhar o
desenvolvimento dos alunos no processo de ensino aprendizagem, bem como as
avaliações externas que fazem parte da escola.
Em 2009 o resultado no IDEB foi de 4,6 com projeção de 5,0. Há vários
fatores que acreditamos que tenha ocorrido para que não conseguíssemos alcançar
a projeção, faltaram alunos, era um dia chuvoso, esse fato, foi registrado no
relatório, um outro fato é que tínhamos 06 alunos de sala de recurso, alguns deles
necessitariam de acompanhamento para resolução das atividades, um tempo maior
para conclusão e não ouve esse atendimento e não tinha local para relatar o fato de
forma documental para que se levasse em consideração a não conclusão das
atividades para alguns alunos. Para nós o importante foi que todos os presentes
tiveram a oportunidade de realizar as atividades, resolvendo-as de acordo com suas
potencialidades.
Em 2011, o resultado do exame Nacional do ensino Médio - ENEM referente
ao ano 2010, o Colégio estadual São João, obteve uma média de 576,12% de
aproveitamento, sendo o segundo colégio da cidade de Cascavel com melhor
desempenho.
Para 2011, nossa projeção para o IDEB é nota 5,2 e para 2013 é de 5,5,
acreditamos que com o trabalho coletivo que estamos desenvolvendo na escola e
com o apoio da SEED não só alcançaremos a projeção como superaremos a
mesma.
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GESTÃO PEDAGÓGICA
O Colégio Estadual São João busca com o processo avaliativo construtivo a
reflexão constante e transformadora em ação. E estas ações impulsionarão em
novas reflexões para um processo interativo, onde educandos e educadores
aprendem no próprio ato da avaliação. A avaliação é uma busca incessante de
compreensão das dificuldades de conhecimento, abrangendo justamente a
compreensão do processo de cognição. Cabendo ao educador dinamizar
oportunidades para o aluno refletir sobre o mundo e conduzí-los à construção de um
maior número de verdades. É construtiva, contínua e cumulativa, busca a
conscientização das diferenças sociais e culturais. Sendo esta crítica e interativa,
obedece ao estabelecido na Lei 9.394/96, e no Regimento Interno. Os aspectos
qualitativos prevalecem sobre os quantitativos, priorizando-se as capacidades que
transcendem à própria disciplina.
Um outro fator será a estimulação do processo de recuperação paralela,
desenvolvida em sala de aula pelo próprio professor, sendo ele o mediador do
conhecimento. Esta se dá após a verificação do professor, ou seja, o diagnóstico
caso perceba a necessidade da recuperação esta deve ser possibilitada primando
sempre pela recuperação dos conteúdos trabalhados com o objetivo de atingir o
máximo do potencial de aprendizagem no aluno.
Nesse sentido será realizado antes dos pré-conselhos uma avaliação com os
alunos, estes devem avaliar o processo ensino aprendizagem, as metodologias,
conceitos e práticas dos professores e também o trabalho dos funcionários da
coordenação, diretor, bem como sua auto avaliação, estas avaliações são
sistematizadas em fichas e serão levadas ao conselho de classe. Os quais serão
analisados, e estudados formas para o aprimoramento dos alunos nos processos
avaliativos.
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Sempre que se faz um Pré-conselho, Conselho de Classe ou até mesmo uma
Avaliação do processo juntamente com alunos e ou professores, ou em qualquer
outro setor da escola, costuma-e fazer a devolutiva para que os setores possam ter
clareza de quais são os pontos positivos e em quais quesitos há necessidades de
estudar e praticar mudanças, para se obter melhorias no todo do processo escolar.
GESTÃO DE INCLUSÃO/SÓCIO EDUCAÇÃO
A escola é um dos espaços de ação e de transformação que garantem os
direitos da população, entre eles o direito da diversidade, no qual o Programa
Educação Inclusiva coordenado pela Secretaria de Educação Especial/MEC orienta
para a necessária transformação da escola e criação de alternativas pedagógicas.
Para apoiar e consolidar a construção dos sistemas educacionais inclusivos são
disponibilizados documentos legais, orientações pedagógicas para gestores e
educadores, bem como subsídios teóricos para a organização da gestão
educacional e para o atendimento às necessidades educacionais dos alunos, os
quais é necessário indicadores e instrumentos que permitem que a escola com um
todo possam acompanhar o desenvolvimento de todos os envolvidos.
Para além do cumprimento da legislação, das políticas de acesso, é
necessário que a escola tenha compromisso em atender a comunidade escolar
garantindo a qualidade de ensino, para tanto se faz necessário preocupar-se com a
formação de professores, com as condições de acessibilidade, a participação dos
professores e de todos os profissionais da educação, da comunidade, com as
adequações curriculares, a identificação e o atendimento às necessidades
educacionais especiais dos alunos. Enfim, a Gestão de Inclusão deve efetivar
propostas para atender na sua comunidade todas as crianças, adolescentes, jovens
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e adultos, com características sejam elas, de altas habilidades, desvantagens ou
dificuldades na aprendizagem, objetivando educar para a/na diversidade.
Portanto, objetiva na escola qualificar os profissionais a atender a todos de
forma efetiva, uma construção coletiva da identidade escolar e valorização da
diversidade no contexto educacional, embasado no fortalecimento da gestão para a
articulação de ações de incentivo à formação de professores, promoção da
acessibilidade, participação da comunidade e ampliação da identificação e da oferta
do atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, construindo um
repensar da gestão para a inclusão.
GESTÃO DE PESSOAS
A escola deve proporcionar a todos os membros da comunidade escolar uma
participação efetiva na elaboração do planejamento, execução e avaliação das suas
atividades, bem como a prestação de contas dos recursos financeiros, materiais e
humanos geridos pela escola. Além de estar aberta fisicamente deve estar aberta
administrativamente e financeiramente à comunidade.
Nesse sentido a comunidade precisa vivenciar, experimentar, descobrir,
buscar e construir a participação, a escola não pode continuar isolada do seu meio.
Além disso, a comunidade escolar tem um canal legítimo de participação que são os
órgãos institucionalizados, o Conselho Escolar, APMF e o Grêmio Estudantil -
Associação de Pais, Mestres e Funcionários; para tanto, é preciso a participação e
atuação efetiva da comunidade nas reuniões, deliberações e demais atividades
desenvolvidas pôr esses órgãos colegiados.
A participação não deve limitar-se apenas a mera declaração e princípios
registrados em documentos. A atuação da comunidade escolar deve se fazer
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presente não só no Conselho de Escola, mas também na escolha do livro Didático,
no Planejamento de Ensino, na organização de eventos culturais, de atividades
cívicas, esportivas e recreativas. No combate a evasão escolar e ações preventivas
aos problemas sociais contemporâneos, na construção e implementação do Projeto
Político Pedagógico.
Não basta apenas assistir às reuniões é preciso participar. Também é
necessário que a escola implemente e fomente uma política de participação, para
que então, a cultura participativa possa ser difundida e efetivada na sociedade.
GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS
O Colégio Estadual São João dispõe de poucos profissionais para
atendimento ao público bem como para toda comunidade escolar, no entanto em
nenhum momento a comunidade deixa de ser atendida.
Os recursos didáticos disponíveis na escola são de boa qualidade, no entanto
percebe-se que poderia ser em maior quantidade para que suprissem realmente
todas as necessidades educacionais.
Quanto ao espaço físico temos grandes limitações, não possuímos laboratório
que Química, Física e Ciências, sala de multiuso, refeitório e ou qualquer outro local
coberto que se pode desenvolver uma atividade que não seja em sala de aula.
Necessitamos com urgência de sala de aula para que possamos desenvolver
as atividades complementares e outros projetos, os quais temos parcerias, mas
tornam-se inviáveis a realização por falta de espaço físico.
Não possuímos espaço próprio para biblioteca e laboratório de informática, os
mesmos estão em locais adaptados. Mesmo assim, organizamos cronograma para
atendimento para os nossos alunos e comunidade em geral.
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Quanto à preservação de patrimônio é feita as manutenções necessárias,
nossa escola não recebeu e nem precisou de nenhuma reforma emergencial, todo
ano é feita a manutenção com os repasses que recebemos através do Fundo
Rotativo, quando a verba não é suficiente e é uma necessidade da escola, e que até
o momento não foi de grande montante, a comunidade, APMF, Grêmio Estudantil e
outras instâncias realizam dentro de suas possibilidades, como é o caso de pintura
interna, mão de obra para essa prática, entre outros pequenos serviços, como:
Limpeza constante de calhas (Pois a escola é em área rural e tem muitas folhas), de
gramado interno e externo.
Através de um acordo, parceria Estado e Município, a escola recebeu do
Estado Quadra Poliesportiva Coberta, em contrapartida o Município realizou: Pintura
externa, passarela para acesso à quadra e grades entorno da escola.
Quanto a aplicação dos recursos financeiros que a escola tem recebido, os
mesmos são planejados e recebem o acompanhamento da comunidade escolar,
bem como avaliam se os mesmos foram a contentos e ou se teremos que fazer
diferente num próximo momento.
METAS/INDICADORES:
1- GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS
A escola que temos hoje: (potencialidades e dificuldades)
A potencialidade na gestão dos resultados educacionais é que a escola não deixa de
buscar formas para garantir o acesso, a permanência e o sucesso escolar.
A dificuldade em conseguir é quando o aluno se esvazia da condição de estudante e
passa a pensar no trabalho como essência naquele momento.
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Outra dificuldade é a forma em que avaliações externas chegam até a escola. Em
2009, o dia em que a prova Brasil foi aplicada, era um dia chuvoso, faltou vários
alunos, Em uma das turmas, tínhamos 06 alunos de sala de recurso, todos fizeram a
prova e em nenhum local tinha como anotar as dificuldades que os alunos
apresentavam. Pois, a escola é inclusiva, mas, muitas vezes as avaliações externas
não se atentam às especificidades dos educandos.
A escola que pretendemos;
Uma escola concisa, capaz de atrair e mostrar aos alunos a importância dos estudos
para o seu dia a dia. Para tanto, pretende-se uma conciliação entre a escola e o
aluno que precisa se afastar por períodos esporádico da escola para o trabalho
Pretende-se também que a escola garanta o conhecimento científico em todo
momento da trajetória do aluno na escola.
Pretende-se que a escola tenha excelente desempenho nas avaliações internas e
externas.
O que vamos fazer – ações – (curto, médio e longo prazo)
Mostrar aos alunos a necessidade do conhecimento escolar para o cotidiano,
inclusive para o mercado de trabalho.
Levar os alunos a compreender a importância do conhecimento científico em sua
vida pessoal e profissional.
É importante no decorrer do ano letivo mostrar ao aluno e ao seus responsáveis seu
desenvolvimento escolar, orientar quanto ao aproveitamento de tempo/espaço para
estudar.
Promover reuniões/palestras para compreensão do aproveitamento escolar.
Para se alcançar o aproveitamento integral do aluno e com isso mostrar através de
resultados, contamos com o apoio da SEED, e o corpo docente e discente estão
trabalhando com seriedade, focando a real função da escola que é o ensino
aprendizagem.
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2- GESTÃO PARTICIPATIVA/DEMOCRÁTICA
A escola que temos hoje: (potencialidades e dificuldades)A escola potencializa a discussão para que a escola seja participativa/democrática.
A dificuldade é em atingir todos os participantes das instâncias colegiadas.
A escola que pretendemos;Pretende-se uma escola onde a democracia permeia todos os setores e instancias colegiadas de forma coerente, concisa e transparente.Uma escola onde as redes sociais possam estar inseridas, contribuindo e/ou trocando experiências educacionais para o desenvolvimento de todos.
O que vamos fazer – ações – (curto, médio e longo prazo)
Envolver todos os segmentos da escola com as instâncias colegiadas.
Propor reunião mensal, sendo que cada membro do segmento da escola se comprometa em convocar os membros dos conselhos.Juntos, discutir problemas da escola, colher sugestões, avaliá-las e aplicá-las para
que a escola possa melhorar e avançar e sua totalidade.
Através do trabalho participativo obter maior socialização dos processos de ensino
da escola, com isso aprimorando o conhecimento de todos.
3- GESTÃO PEDAGÓGICA
A escola que temos hoje: (potencialidades e dificuldades)
A escola tem sua organização na questão pedagógica, sempre atenta ao Projeto
Político Pedagógico, tanto para averiguação do que está posto, tanto para a
construção e reformulação do que é necessário.
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O que nos dificulta é a falta de pessoal efetivo, todo ano tem pessoal novo em
todos os setores da escola, com vínculos em muitas escolas, dificultando a
apreensão e o conhecer de nossa comunidade e a caracterização da nossa escola.
A escola que pretendemos;
Pretende-se uma escola participativa, onde todos os envolvidos no processo
educacional possam entender que o mesmo faz parte integrante do
desenvolvimento de todos.
Um quadro efetivo de pessoas para que possamos dar continuidade nas atividades
programadas, iniciadas e muitas vezes sai do foco, por troca de pessoas
condutoras.
Uma escola aberta, capaz de receber e dar contribuição para o desenvolvimento
geral para toda a comunidade escolar.
O que vamos fazer – ações – (curto, médio e longo prazo)
Dialogar com todos os setores da escola sobre o processo educacional adotado
pela escola.
Manter e implementar projetos em contraturno que possam manter alunos e
comunidade escolar conectados.
Fazer parcerias para ofertas de cursos em contraturno de informática e
artesanatos para alunos e comunidade.
Organizar um cronograma das atividades que serão desenvolvidas durante o ano.
Organizar um dossiê dos sucessos e insucessos das atividades para que o coletivo
possa sugerir e redimensionar o que não está dando certo.
Abordar sempre nas reuniões pedagógicas e ou Conselho de Classe a forma que a
escola avalia.
Discutir sobre o processo avaliativo na escola.
Leitura e estudos sobre avaliação.
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Interar sempre que necessário os profissionais da escola quanto ao processo
avaliativo vigente.
Manter programas como CELEM, atividades complementares, hora treinamento,
sala de apoio, entre outros ofertados pela SEED.
Dar continuidade ao projeto à cultura e memória da comunidade aos estudantes,
trazendo a comunidade para dentro da escola.
4- GESTÃO DE INCLUSÃO/ SOCIOEDUCAÇÃO
A escola que temos hoje: (potencialidades e dificuldades)
A escola propicia momentos e textos para discussão da escola inclusiva, objetivando
que o estudo dissemina melhor compreensão por todos da escola. Procura orientar
os professores e redimensionar ações visando aprimoramento pedagógico e
melhoria da aprendizagem.
Temos a dificuldade do tempo, horário compactado, muitos profissionais que não
são efetivos, portanto não dá uma sequência no grupo de estudo, pois tem outras
escolas para atender, não podendo caracterização da nossa escola.
A escola que pretendemos;
Uma escola que discute a importância da formação do professor e que sugerem
formas de organização e execução de atividades que visam ao constante
aperfeiçoamento dos profissionais da educação que conduzam a um constante
aprender.
Participação efetiva dos vários segmentos da escola e da comunidade na
construção de uma escola de qualidade, aberta e inclusiva construção de uma
escola de qualidade, aberta e inclusiva.
O que vamos fazer – ações – (curto, médio e longo prazo)
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Visamos um trabalho conjunto entre escola e comunidade, para a formação da
cidadania.
Buscar o aprimoramento pedagógico aos professores e a todos do coletivo escolar,
visando à melhoria da aprendizagem dos alunos e o fortalecimento dos laços entre
escola e comunidade.
Leitura e discussão sobre a inclusão, para subdisiar ações que possam nos
beneficiar ao atendimento de nossos educandos, bem como leitura e estudos de
casos para melhor compreensão e entendimento do que é a inclusão na escola.
Buscar entender, compreender e respeitar as diferenças existente na escola e
entorno dela.
contraturno de informática e artesanatos para alunos e comunidade.
Organizar um cronograma das atividades que serão desenvolvidas durante o ano.
Organizar um dossiê dos sucessos e insucessos das atividades para que o coletivo
possa sugerir e redimensionar o que não está
5- GESTÃO DE PESSOAS
A escola que temos hoje: (potencialidades e dificuldades)
A escola procura socializar suas ações com o coletivo da escola e com a
comunidade.
A dificuldade encontrada na socialização das ações é em conseguir reunir todos os
segmentos em um mesmo momento. A socialização acontece, mas de forma
fragmentada.
A escola que pretendemos:
Pretendemos uma escola onde podemos atender nossos alunos e toda a
comunidade com espaços físicos adequados para desenvolver as atividades.
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O que vamos fazer – ações – (curto, médio e longo prazo)
Melhorar a comunicação entre as pessoas e os colegiados, fornecendo sustentação
para o trabalho em equipe.
Contribuir com informações relevantes para os setores da escola, a modo de que
todos possam contribuir com o conhecimento que possuem da situação.
Estimular de forma participativa a todos do coletivo pela busca do conhecimento
para provocar mudanças na cultura, na organização da escola como um todo.
6- GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO (RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS)
A escola que temos hoje: (potencialidades e dificuldades)
A escola, por meio de seus recursos físicos e financeiro, busca garantir e suprir as
necessidades para que nossos alunos obtenham ensino de qualidade.
Temos dificuldade em relação ao espaço físico.
A escola que pretendemos:
Pretendemos uma escola onde podemos atender nossos alunos e toda a
comunidade com espaços físicos adequados para desenvolver as atividades.
O que vamos fazer – ações – (curto, médio e longo prazo)
Solicitação para que se construa laboratórios de Química, Física e Ciências, para
que os alunos possa fazer uso dos equipamentos e reagentes necessários aos
estudos destas disciplinas.
Construção de Biblioteca, espaço necessário para que os alunos possam fazer
leitura e pesquisa para contribuir com o seu desenvolvimento intelectual.
Solicitação para a construção de refeitório, pois nossos alunos comem em pé, seja
alimento quente ou frio, em um saguão (corredor) seja em dias chuvosos ou não.
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Construção de 04 salas de aulas emergências, para que possamos atender e
desenvolver projetos, os de parceria ou os que a SEED nos propõem.
METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO
PRIORIDADES: Estudo, avaliação externa
OBJETIVOS:A escola objetiva grupo de estudos e pesquisas com todos os envolvidos na escola.Objetiva-se um melhor rendimento escolar.
AÇÕES:Leitura, debates, discussão, seminários, mesa redonda e diálogo.Participação efetiva dos professores e alunos, objetivando a prática educativa pro-pondo intervenções pedagógicas alcançando o conhecimento científico.
PERÍODO:
Durante todo o ano letivo de 2012, 2013 e 2014.Já é uma prática da escola, buscando melhorias a cada ano.
PÚBLICO-ALVO:
Professores, Equipe Pedagógica e direção, Agente de apoio I e II e todas as instâncias colegiadas, Alunos.
RECURSOS:
APMFGrêmio EstudantilApoio da SEED, e de todos os segmentos do coletivo da escola.
RESPONSÁVEIS PELA AÇÃO:
Direção, professores, Equipe Pedagógica e agentes educacionais.Todos os envolvidos com o processo educacional da escola.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED
RESULTADOS ESPERADOS:
Espera-se maior compreensão dos temas que afligem a educação, seja ele no âmbi-to educacional e ou social.
Espera-se superar a expectativa e/ou meta estabelecida do IDEB para nossa escola que em 2013 é de 5,5.
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PRIORIDADES: Organização
OBJETIVOS:A escola busca maior participação do coletivo da escola e do seu entorno.
AÇÕES:Procurar organizar um cronograma das atividades que serão desenvolvidas a cada ano na escola.Montar um dossiê (Quadro) para que se registre mensalmente os sucessos e/ou dificuldades que estão sendo encontradas em qualquer setor da escola, sendo encontradas em qualquer setor da escola, objetivando que os colegiados façam sugestões, e/ou estejam a par das dificuldades para fazer sugestões nas reuniões.
PERÍODO:Durante os anos letivos de 2012, 2013 e 2014.
PÚBLICO-ALVO:Professores,Equipe Pedagógica e de direção,Agente de apoio I e II e todas as instâncias colegiadas.
RECURSOS:Será utilizado material já existente na escola, adquiridos com o FR, PDDE ou APMF.
RESPONSÁVEIS PELA AÇÃO:Direção e Equipe Pedagógica e um representante de cada setor da escola.
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RESULTADOS ESPERADOS:Espera-se melhoria no atendimento de nossos educandos e da comunidade. Busca-se também através desta organização que, professores, equipe pedagógica e direção tenham mais tempo para se dedicarem ao processo pedagógico da escola.
___________________________________________________________________PRIORIDADES: Recursos Humanos
OBJETIVOS:A escola objetiva ter professores e equipe pedagógica, enfim, quadro completo de toda a equipe na escola para iniciarmos o ano letivo.
AÇÕES:Contratação de professores, equipe pedagógica e de todos os setores na escola
PERÍODO:Início do ano letivo de 2012, 2013 e 2014.
PÚBLICO-ALVO:Atendimento dos alunos e comunidade escolar.
RECURSOS:SEED.
RESPONSÁVEIS PELA AÇÃO:SEED.
RESULTADOS ESPERADOS:Que o ano letivo inicia com o quadro de pessoas completo, não causando transtorno de alunos sem aula por falta de professor, bem como atendimento adequado à comunidade escolar.___________________________________________________________________
PRIORIDADES: Recursos Físicos
OBJETIVOS:Construção de salas de aulas emergenciais, laboratórios de Química, Física e Ciências, Biblioteca e Refeitório.
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AÇÕES:As solicitações dos espaços físicos é para darmos maior condições de trabalho aos professores a maior comodidade para os alunos.
PERÍODO:Durante todo a gestão de 2012, 2013 e 2014.
PÚBLICO-ALVO:Alunos e toda comunidade escolar.
RECURSOS:SEED
RESPONSÁVEIS PELA AÇÃO:SEED e demais instancias colegiadas que buscam melhorias para os alunos desta escola.
RESULTADOS ESPERADOS:Espera-se que as construções aconteça e que tenhamos espaços adequados para a realização das atividades curriculares e extracurriculares.
OBS.: Exige-se a obrigatoriedade da contemplação das avaliações externas (IDEB) na coluna de prioridades e projeções na coluna de resultados esperados em 2013.
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