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    Identificao de Bactrias Causadorasde Infeco Hospitalar e Avaliao da

    Tolerncia a AntibiticosLlian C. Carneiro1, Thyana T. Carvalhares1, Marcos Antnio Pesquero2, Rosangela Coelho Quintana1,

    Sarah Borges Feitosa1, Jales Elias Filho2, Marcos Andr Costa Oliveira2

    1 - Laboratrio de Microbiologia, Universidade Estadual de Gois, GO

    2 - Laboratrio de Ecologia, Universidade Estadual de Gois, GO

    Artigo

    Resumo Summary

    Em uno da abrangncia sobre enteropatogenicidade eao de antimicrobianos, decidiu-se ocar um aspecto ligadoao tema. Este trabalho isola e identifca bactrias carreadas porormiga em vrios pontos de um ambiente hospitalar e analisaa tolerncia dessas bactrias enteropatognicas isoladas aosseguintes antimicrobianos: ampicilina, penicilina, cetriaxona,eritromicina e cetazidima, em relao a seis gneros bacteria-nos isolados. Foram realizadas seis coletas de ormigas a cadadois meses no Hospital Regional de Morrinhos, GO, desde oms de setembro de 2005.

    Utilizou-se uma isca de carboidrato e uma de protena porambiente em perodo diurno. Somente uma espcie de ormi-ga do gnero Pheidoleoi identifcada ao longo das coletas.Previamente as ormigas oram imersas em caldo BHI, depoisprocedeu-se ao semeio em gar, MacConckey, cled, salmonellashigella SS, gar sangue, PCA (gar para contagem) e oramrealizadas provas bioqumicas: lactose, glicose, H

    2S, urase,

    L-TD, motilidade indol, lisina, oxidase e citrato de Simmons,sensveis para identifcao bacteriana.

    Os resultados apontam uma maior prevalncia de Escherichiacoliem todos os pontos estudados, salientando que durante apesquisa oram encontrados carreadores contaminados em todos

    os ambientes hospitalares pesquisados. Tambm oi eito antibio-grama e a espcie Staphylococcus sp apresentou resistnciaspara todos os antibiticos testados e o antibitico eritromicinano inibiu o crescimento de nenhum microrganismo.

    Os resultados alertam para a necessidade de implantaode um sistema de controle microbiolgico no hospital.

    Palavras-chave:Anlise microbiolgica, resistncia antimi-crobiana e sade pblica

    Identifcation o bacteria that cause hospital in-ections and evaluation o tolerance to antibiotics

    Because o the enteropathogenicity and antimicrobial ac-tions, we decided to ocus an aspect related to this subject.This work isolates and identifes bacteria carried or ant inmany points o a hospital and analyzes the tolerance o theseenteropathogens bacteria isolated to the antimicrobial: am-picilin, penicillin, cetriaxone, eritromicine and cetazidime,regarding six isolated bacterial species.

    Since September 2005 were had been accomplished six antscollections every two months in the public Hospital o Morrinhoscity - GO. We used one carbohydrate and one protein baits perarea in diurnal period. Only Pheidole gender ant was identifedalong the collections. Previously the ants were immersed in BHIbroth, and ater that was then sowed: MacConckey agar, cledagar, salmonella shigella agar SS, blood agar, ACP (countains toagar) and it was realized some biochemistry tests: lactose, glicose,H2S, urease, L-TD, motility, indol, lysine, oxidase and Simmonscitrate, sensitive tests or bacterial identifcation.

    The results show a larger prevalence o Escherichia coliin all studied points, pointing out that during the researchwas ound contaminated carrier in all searched hospitable

    environments. Antimicrobial tests were realized and theStaphylococcus sp bacteria introduced resistances or all othe antibiotics tried and the eritromicine antibiotic didnt inhibitthe growth o no microorganism.

    The results appoint to the need o implantation o a systemor hospital microbiological control.

    Keywords:Microbiological analysis, antimicrobial resis-tance and public health

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    IntroduoIntroduo

    A s infeces entricas cons-tituem um dos problemasmais graves na maioria dos pa-

    ses em desenvolvimento. A altaincidncia de casos, assim comoa morbimortalidade, reetem as

    condies de saneamento e umnvel sociocultural e econmicoprecrios (14). Entre os fatorespredisponentes dessas infecesesto o prprio doente, os mi-crorganismos determinantes detais infeces e o meio ambientehospitalar (15).

    As bactrias encontradas nestetrabalho possuem ao entrica noorganismo humano e esto rela-cionadas a infeces hospitalares.A Escherichia colifoi a primeira ca-tegoria diarreiognica identicada.

    H propenso elevada de crianasadquirirem a infeco em hospitaispblicos. As infeces por E. coliso muito mais freqentes emcrianas pobres dos grandes cen-

    tros urbanos.Outra bactria isolada foi a

    Salmonella, verificando-se umaumento do seu isolamento nosltimos anos. Um aspecto deextrema importncia tem sido oaumento expressivo da ocorrnciade amostras multirresistentes aosantimicrobianos. As Aeromonastambm tm emergido comoimportantes patgenos humanos

    e o trato gastrointestinal pareceser a principal fonte de infeco,acarretando em doena diarricade curta durao.

    Os Enterococcus constituemum importante grupo de microor-ganismos que se destacam comopatgenos oportunistas. Podemsurgir surtos de infeces hos-pitalares e as espcies de maior

    freqncia podem geralmenteser encontradas como membrosda microbiota normal, sobretudodo trato intestinal de seres hu-manos.

    Os Staphylococcus tambm somembros da microbiota normal dapele e mucosas, mas podem cau-sar infeco em diferentes rgose tecidos. H espcies que sooportunistas, associados, em ge-ral, com infeces hospitalares.

    A Klebsiel la pode causarpneumonia, embora seja maiscomum a sua implicao eminfeces hospitares (aparelho

    urinrio e feridas), em particularem doente imunologicamentedeprimido (13).

    Determinadas bactrias en-teropatognicas so isoladasfreqentemente em infecesocorridas em enfermarias e pe-diatrias de unidades hospitalares(15). Constata-se que pacienteshospitalizados ou indivduos cujasdefesas foram enfraquecidas por

    doenas ou terapias esto sus-ceptveis tambm a patgenosoportunistas. Alguns microorga-nismos envolvidos em infecestornam-se resistentes s drogasantimicrobianas comumente usa-das nos ambientes hospitalares(2). A emergncia de patgenosresistentes a antibiticos umfenmeno de preocupao na reaclnica e na farmacutica, pois sua

    resistncia pode comprometer otratamento de infeces alimen-tares severas (9).

    O descobrimento da penicilinaabriu o campo da terapia antibi-tica, ampliando a descoberta ecomercializao de demais anti-biticos (1). Um dado antibiticotem que satisfazer muitos critriosde seleo para sua tima ativida-

    de, incluindo entrada, reteno,distribuio subcelular, expressoda atividade nos compartimentosinfectados, susceptibilidade dabactria nos stios de infeco

    com ateno para a sua fase decrescimento (11).

    Antibiticos so amplamenteusados para tratamento e pro-laxia de infeces, a ponto de

    corresponderem de 30% a 50%dos gastos hospitalares com me-dicamentos (4). Vrios estudosanalisaram o padro de pres-crio em hospitais de ensino eassistenciais, constatando que

    de 25% a 50% das prescrieseram inadequadas, principalmen-te devido escolha incorreta domedicamento, dose ou tempo detratamento (12).

    Depois de vrias dcadas deantibioticoterapia continuamentebem-sucedida contra infecesbacterianas, estamos agora en-frentando um prospecto preocu-pante: a evoluo acelerada de

    resistncia para com os antibiti-cos de importantes patgenos hu-manos (8). Certas espcies bacte-rianas tm conseguido adaptar-seaos antibiticos mediante seleoprogressiva de clones resistentes.A resistncia transmitida a seusdescendentes e a outras bactriasda mesma espcie e de espciesdistintas (1).

    Em funo da abrangncia so-

    bre enteropatogenicidade e aode antimicrobianos, decidiu-se fo-calizar um aspecto ligado ao tema.Este trabalho isola e identificabactrias carreadas por formigaem vrios pontos de um ambientehospitalar e analisa a tolernciadessas bactrias enteropatogni-cas isoladas aos seguintes antimi-crobianos: ampicilina, penicilina,

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    Metodologia

    Resultados

    cefatriaxona, eritromicina e cef-tazidima, em relao aos gnerosbacterianos isolados.

    Metodologia

    O trabalho foi desenvolvidoinicialmente no Hospital Regionalde Morrinhos GO e a escolha dolocal se justica pelo maior uxo

    de pacientes. As pesquisas se ini-ciaram em setembro de 2005 coma coleta de formigas, realizada acada dois meses durante um anoem 48 ambientes do hospital atra-

    vs de iscas de carboidrato (docede leite) e protena (salsicha) emperodo diurno.

    As formigas foram coletadascom pina de ponta fina este-rilizada e acondicionadas emsacos plsticos esterilizados eetiquetados segundo o ambientehospitalar. As coletas foram re-alizadas com luvas esterilizadase manipuladas no laboratrio de

    biologia da Universidade Estadualde Gois.

    Previamente as formigasforam imersas em caldo BHI,permanecendo por 24 horaspara anlise inicial da presenade cultura positiva e prossegui-mento da identicao. Aps a

    amostra do caldo BHI turvar, osemeio era procedido em garMac Conckey, onde cresceram

    colnias sugestivas para E. colie Klebsiella. O semeio em garsalmonella shigella (SS) propi-ciou resultados sugestivos paraa espcie Salmonella. Procedeu-se ento semeadura em garsangue, onde foram identicadas

    colnias sugestivas para as esp-cies Enterococcus, Aeromonas eStaphylococcus. gar PCA (gar

    para contagem) foi utilizadocomo estimativa quantitativa docrescimento bacteriano; garCled foi usado para selecionarfermentadores de lactose e co-

    lorao de gram para ajudar naidenticao; provas bioqumicas

    foram realizadas para concluiro diagnstico: lactose, glicose,H2S, urease, L-TD, motilidadeindol, lisina, oxidase e citrato deSimmons, sensveis para identi-cao das bactrias (7).

    A determinao da resistn-cia ou sensibilidade foi realizadautilizando-se discos de antibiticos

    de concentraes estabelecidas,atravs da diluio da amostranas concentraes de 101 a 107 einoculao das amostras em garMueller Hinton, recomendado peloNational Comittee for Clinical La-

    boratory Standards. Os pontos decorte dos halos de sensibilidade eresistncia foram aqueles publi-cados pelo National Comittee forClinical Laboratory(10).

    Resultados

    Este trabalho determinou opotencial das espcies de for-migas Pheidole como vetores debactrias em ambiente hospitalar

    no municpio de Morrinhos, GO,analisando as espcies bacte-rianas isoladas e a tolernciadessas bactrias a determinadosantibiticos.

    No Grco 1 observamos quaisbactrias foram mais isoladas eidenticadas nos vrios ambien-tes hospitalares ao serem trans-portadas pelos vetores.

    Notamos que a espcie Esche-ria colifoi a mais encontrada, re-presentado 68% (49) das espciesisoladas.

    Aps identicar as espcies

    de bactrias que estavam sendo

    carreadas pelas formigas, fo-ram analisados os pontos maisacometidos, considerando todosos ambientes do hospital e osresultados so representados noGrco 2.

    Ao analisar o grco nota-se

    que na maioria dos pontos estu-dados foi encontrado apenas umisolado durante toda a pesquisa.Considerando que foram realiza-

    das seis coletas (uma a cada doismeses), verica-se que no houve

    uma freqncia de positividade emtodas as coletas realizadas.

    Foi realizado tambm um es-tudo de dados para determinar aocorrncia dos agentes bacteria-nos por ambiente hospitalar os

    Grfco 1. Bactrias carreadas por ormigas isoladas no hospital

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    Grfco 2. Frequncia de rea pesquisadas por nmero de bactrias encontradas

    Grfco 3. Ocorrncia de bactrias encontradas por ambiente hospitalar

    dados esto demonstrados noGrco 3.

    Foram pesquisadas 48 reasdiferentes. Ao observar os resulta-dos percebe-se que os ambientes

    do banheiro, laboratrios, clnicas(masculina e feminina) e isolamen-to foram os quatro pontos maisacometidos. O banheiro teve maioracometimento de Staphylococcusspe os demais ambientes da bact-ria E. coli(dados no mostrados).

    A Tabela 1 mostra o resultadodo antibiograma referente s bac-trias isoladas por meio do vetorPheidole.

    Cinco antimicrobianos foramtestados em seis espcies de bac-trias identicadas. O antibitico

    eritromicina foi o menos eciente

    e todos os isolados apresentaramresistncia quando testados. Poroutro lado, o antibitico ceftria-xona apresentou maior ecincia

    ao inibir o crescimento de quatroespcies. O Staphylococcus sp foia nica espcie isolada que no

    apresentou sensibilidade a ne-nhum dos antibiticos testados.

    12

    10

    8

    6

    4

    2

    0

    4

    2

    4

    5

    7

    9

    4

    6

    5

    3

    2 21

    3

    Banh

    eiros

    Berrio

    Clnica

    Con

    sult

    rios

    Cozinha

    Enfe

    rmaria

    s

    Este

    riliza

    o

    Isolam

    ento

    labo

    rat

    rios

    Lactrio

    Pediatria

    Postode

    enfermag

    em

    Sala

    deae

    rosol

    Sala

    decirurgia

    Sala

    dege

    sso

    Sala

    desutu

    ra

    Rea

    nima

    o

    Espcies de Bactrias

    Frequncia

    absoluta

    11

    1

    8

    Tabela 1. Perfl de resistncia a antimicrobianos de bactrias isoladas no hospitalregional do municpio de Morrinhos GO

    Espcies/antibiticos Caz Amp Eri Cro Pen

    Escherichia coli S R R S r

    Salmonella R s R S S

    Staphylococcus sp R R R r r

    Klebsiella sp S R R R r

    Enterococcus sp R S r R S

    Aeromonas S R R S R

    Caz: cetazidima; Amp: ampicilina; Eri: eiritromicina; Cro: cetriaxona; Pen: penicilina

    R: resistncia; S: sensibilidade; s: sensibilidade intermediria; r: resistncia intermediria

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    DiscussoDiscusso

    Em nosso trabalho a espcie E. colifoi a mais fre-qente, seguida de Staphylococcus sp, Enterococcuse posteriormente Klebsiella eAeromonas sp.. Blatt

    e Miranda, 2005, realizaram uma anlise do perlde microorganismos causados de infeces do tratourinrio em pacientes hospitalizados e detectaramque a bactria E. colifoi predominante, seguida daespcie Klebsiella.

    Pode surgir uma divergncia de ocorrncia devido diversidade de microorganismos isolados, sendoessa uma das etapas bsicas para o estabelecimentode estratgias particularizadas de controle de infecohospitalar (3).

    Ao analisar o Grco 2 notamos que em todos os

    ambientes houve isolamento de microorganismos,sendo que em 29 (60,4%) dos ambientes estudadoshouve a ocorrncia de apenas uma espcie; em 11(22,9%) ocorreu a presena de dois isolados por am-biente, em cinco (10,4%) apareceram trs isoladose, em trs ambientes (6,25%), apareceram quatroisolados. Baseados em estudos anteriores podemossugerir que o cuidado com a higienizao a primeiraopo para a diminuio desses resultados.

    No Grco 3 os resultados demonstram que os

    banheiros e laboratrios foram as reas mais acome-

    tidas, o que refora a falta de higienizao pessoal. Ainfeco hospitalar (IH), atualmente, tem despertadogrande interesse no meio cientco, no s em decor-rncia da substancial contribuio para a morbimorta-lidade dos pacientes, mas tambm devido relativasimplicidade do procedimento mais importante parao seu controle: a higiene manual (HM).

    No estudo realizado por Harbarth et al., (2002)foi relatada a importncia de intervenes educativasde modo concomitante disponibilidade do lcool gelpara a satisfatria adeso ao seu uso e a combinao

    da lavagem das mos com gua e sabo, conformea disponibilidade de pias bem posicionadas, entre oprossional de sade e o paciente, aliada programas

    de informao sobre a importncia da IH e da HM,para que venham a ser medidas que contribuam parao melhor controle da infeco hospitalar (6).

    A Tabela 1 apresenta que a bactria E. colimos-trou maior resistncia ampicilina (60,4%). Houvecasos de sensibilidade intermediria como a Salmo-nella com relao ao antibitico ampicilina e casos

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    Correspondncias para:

    Llian C. Carneiro

    [email protected]

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    de resistncia intermediria: E coli,klebsiellae Staphylococcusspapre-sentaram resistncia intermediriapara penicilina, Staphylococcus spapresentou resistncia intermedi-

    ria tambm para ceftriaxona e porltimo, Enterococcus sp apresentouresistncia intermediria para eri-tromicina.

    Este estudo contribui para o co-nhecimento de taxas de resistncialocais, sendo essa uma das etapasbsicas para o estabelecimentode estratgias particularizadas emrelao ao uso racional de antimi-crobianos.

    Os resultados alertam para anecessidade de implantao de umsistema de controle microbiolgicono hospital. O impacto das doenasinfecciosas emergentes poder ser

    menor se a estrutura de SadePblica for reativada, de forma apoder lidar ecazmente com essas

    doenas. H, tambm, que se voltara pensar em termos de prevenoda doena, no desenvolvimento eimplementao de estratgias depreveno. As entidades ociais e o

    pblico em geral no esto prepara-dos para a preveno, sendo habitu-al esperar que surja uma epidemia

    para que se tratem os doentes e seativem os mecanismos de emer-gncia necessrios para controlar aepidemia. Estas medidas so carase, em geral, pouco ecazes.

    Agradecimentos

    direo do Hospital Regionalde Morrinhos, GO, pela autoriza-o da pesquisa em todas as reashospitalares.