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"GEOLOGIA E TECTÔNICA DO INTERVALO SERRA DO ENGE . -NHO NOVO - SU�, NO ESTADO DA GUANABARA".
INSTITUTO DE GEOCI�NCIAS DA U.F.R.J. ·
PROGRAMA DE PÔS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
"TESE DE MESTRADO"
1971
REALIZADA POR: PAULO ClSAR GAGLIANONE
ORIENTADOR : PROF.DR.IlJIZ ALFREDO MOUTINHO DA
COSTA
N!VEL OBTIDO : A (EXCELENTE) �
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Summary Pag.
Introdução li 1
Geologia " 2
Análise Estrutural
Descrição dos Diagramas " 6
Análise e Conclusões " 11
Agradecimentos "18
Bibliografia " 19 ..,
Ànexos :
55 diagramas estruturais
24 fotografias
7 croquis
5 mapas
1 bloco diagrama 1·
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11 GEOLOGIA E TECTÔNICA DO INTERVALO SERRA DO ENGENHO NÔVO-SUMARE1 NO ESTADO DA GUANABARA 11
Paulo César Gaglianone,
Rio de Janeiro
Com, 55 diagramas estruturais 24 fotografias 7 croquis 5 mapas 1 bloco diagrama
SUMMARY
Du.ring the course of the present work, are reported
some comparativa field data, with statistic analysis from serra do Engenho Nôvo, Sumaré and Borel in Guanabara state •
The metasedimentary rocks of the region belonging to the precambrian are widely distributed. They comprise a considerable portion of the "Fundamental Complex" as gneisses and ndgmati
tes a.nd a younger granitic intru.sion on the ocidental margin of
serra do Engenho Nôvo.
They have bean affected by different degre13s of
foldings and the diagrama (s-pole and frequence of linear str1.1ctures)
show the eff'ect of interference by superposed foldings.
The overall relationship suggest that the structure
of gerra do Engenho Nôvo is diff'erent f'rom the-other areaa e.nd they
are very oomplex. l·
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INTRODUÇÃO
tste trabalho teve como finalidade o estudo das características geol6gico-estiuturais, com análise estatística das me
dições de campo, da serra do Engênho Nôvo, nas latitudes 22254•s e 22Q55 1 19"S e longitudes 43Ql6 1 W e 43214 1 30 11W, assim como dos morros Sumaré e Borel, nas latitudes 22255 1 19 11 e 22257'29"3 .:- e longitudes 43216 1W e 43212•42 11w, no Estado da Guanabara.
Os levantamentos foram efetuados na escala 1.5000 e utilizamo-nos, como base topográfica das fôlhas do D.G.E., editadas em 1961. As fotografias aéreas, em escala de 1.20000, foram. forneci
das através dos Serviços Aerofotogramétricos Cruzeiro do Sul s.A. e
nos estudos petrográficos contamos com a colaboração da Secção de Petrografia do D.N.P.M., através dos ge61ogos-estagiários Jane da Silva
Araújo e Paulo Edson Caldeira Fernandes. Pólos de foliação e estzuturas lineares foram plot�
dos, para cada domínio, no hemisfério inferior da rêde estereográfica de Schmidt e orientados geogràficamente. Nos diagramas de freq�ência, a distribuição das medidas foram determinadas com um círculo de conta
gem com 1% da superfície da rêde.
Contamos neste trabalho, com o apôio e orientação do Departamento de Geologia do Instituto de Geociências da U.F.R.J., at�
vés do Prof. Dr. Iuiz· Alfredo Moutinho da Costa, assim como do Conselho Nacional de Pesquisas, através de BÔlsas de Estudos.
RESUil'lO
O pacote litol6gico da Serra do Engenho Nôvo,é com
posto de variações migmatíticas, intiusionadas por material granítico
em seu bordo ocidental. Possue est:i:utura ondulada, em escala regio-,. nal, com pequenas variações angulares dos flancos na mesma direção de mergulho. Os ei%0s B próximos a E-W, apresentam-se influenciados, em alguns domínios,.por eixos de estzuturas não cilíndricas. t possível
quEYhaja sincronismo entrá as estiuturas de eixos cilíndricos em di-
•
ferentes escalas, representando as Últimas etapas tectônicas.
Os morros Sumaré e Borel, possuem seq�ências contíguas de anticlíneos e sincl!neos. Outros sistemas de eixos transver sais aos primeir�s, provocam interferência de dobramentos,· afetando tanto o biotita gnaisse quanto o gnaisse fecoidal. O leptimito, po�
suindo características dômica.s, mantém, na área mapeada, contac·tos con
corda.ntes com êstes gnaisses.
GEOLOGIA
a) Serra do Engenho Nôvo
Fica situada na zona centro-leste da Guanabara, com lineamento pr6ximo ao eixo E-W e extensão aproximada de 3.200 metros.
:E'! constituída de um complexo migmatítico i:n-trusion!!
do por uma massitit, granítica, em seu bordo ocidental (veja fig.l).
Migmatito (Mehnert, 1968) é uma rocha complexa megascôpicam.ente, consistindo de duas ou mais parte diferentes petrogr! ficam.ente uma das quais é a rocha encaixante, em geral em UIIl ou mais
estágio metamórfico, sendo a outra de aparência pegmatítica,aplítica,
granítica ou geralmente plutônica.
O aspecto geral de estratificação ao long() da ser
ra, � bem visível com planos nitidamente formados, mostrando, no en
tanto, em alguns lugares um amarrotamento de camadas, atestando que
o gnaisse foi sujeito a movimentos convulsivos, como veremos mais a
diante. Rui de Lima e Silva (1920) , refere-se ao migmatito
do Enge!lho Nôvo, como um gnaisse tipo intermediário entre o-porf'ir6ide lenticular ê o gnaisse cinzento.
Ba.okheuaer (1926), olassifioou-o como facoida.1-len ticular e gnaisse cinzento.
' - Posteriormente, Iamego (1937) cita-o como·� pla-gioclásio-gnaiase-porfir6ide, no qual os elementos feldspáticos a.tia gem até um centímetro, estando o quartzo envolvido por bi�tita, ocor
rendo apatita como mineral secundário assim como zirconita e magneti-,
ta, como acess6rios".
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O) GEOMETRIA DA SUPERPOSIÇÃO DE DOBRAS ESCALA MESOSCÓPICA
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MIGMATITO
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b) ASPECTO INTRUSIVO DO GRANITO DA SERRA 00 ENG. NOVO ,. (PEDREIRA DA RUA ANTONIO DE PÁDUA)
EXTREMO NORTE - OCIDENTAL DA SERRA
Fig. 2
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. 3 / - -Helmbold (1965) o inclue na área de ocorrência mista
de microclina-gnaisse e plagioclásio-quartzo (-microclina) -biotita
granada gnaisses, de coloração escura, que são os plagioclásio-gnaisses.
Nas imediações da serra, Guimarães, Barbosa e Souza
(1938) , descreveram um sillimanita-gna.isse do Andaraí, com estrutura
lenticular e granulação média, onde se distinguem cristais de sillima 1 • -
nita em zonas ricas em biotita e possuindo granada em massas lenticu-
lares, tendo ao microsc6pico a seguinte constituição mineraJ..6gica:
quartzo, andesina, ortoolásio, bioi;ita, antipertita e granada,com apa tita e pirita como acess6rios.
Segundo Backb.euser (1946) , a sillima.njta ocorre como agulhas microscópicas, podendo, no entanto, alcançar de 2 a 3 cm de
comprimento, com 3 a 4 mm de espessura, passando com freq�ência ao mi neral. fibrolita.
O granito do Engenho Nôvo varia de róseo a ci.nza ela ro, co� textura hipidiom6r:f'ica granular, granulação média a grosseira, injetando-se sob a forma de ap6fises na encaixante (veja figuras
2b, 3 e 4) , chegando até a cota de 200m, ampliando-se em cotas menores, conforme podemos notar no bloco diagrama, fig. 8a. A direção de
foliação do gnaisse não se mostra afetada pelo granito, conforme assi
na.lado no mapa de lineação, fig. 7. Possue o granito como composição mineral6gica: quartzo, microclina, plagioclásio, biotita, muscovita,
epidoto, apatita, zircão, calcita e magnetita, apresentando, ainda, ao microsc6pio as seguintes características: microclina pertítica, bi�
tita em parte alterando-se em clorita verde e zircão incluso na bioti ta, e-xi bindo halos pleocr6icos.
Os pegmatitos estão intimamente, relacionados ao g�
nito, formando em certos veios uma auréola externa à ap6fise granítica ou aplítica (veja fig. 4).
No Andaraí, veja fig. 6, temos no neossoma, relictos do plano de foliação do horblenda-biotita gn.aisse em diversas orien-,. tações, evidenciando movimento da intnisão pegmat6ide e desloca.monto (rotação e translação) do paleossoma.
' - , No bordo oriental da serra, na pedreira Souza �'1.-
co, podamos notar xe�6litos de charneokito, ,incluídos em massas pe�a ' ' 1 • -
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+ ?EGMATITO
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RELACAO GRANITO- E NCAIXANTE
- SERRA DO ENG. NOVO -
GRANITO BIOTITA- GRANADA GNAIS SE
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( PE DREIRA DA RUA ANTONIO DE PAOUA)
COMPO SICÂO MINERALÓGICA 00 GNAISSE 1
QUARTZO I PLAGIOCLÁSIO I O RTOCLÁSIO, BIOTITA I ALMANOI NA1 MUSCOVITA, APATITA I ZIRCÂO,MAGNETITA, CALC ITA, EPIOOTO.
Fig, 3
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RELAÇAO GRANITO- ENCAIXANTE
- SERRA DO ENGENHO NÔVO -
GNAISSE GRANITO
( PEDREIRA DA RUA FREI PINTO )
Fig. 4
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t6ides ou aplíticas dando estruturas nebulíticas, tal
como acontece na rua Barão de São Francisco. O charnockito compõe
se de quartzo, plagioclásio, hiperstênio, hornblenda, diopsídio,bio
tita, epidoto, apatita e opacos. Possua uma textura granulítica,fo�
m.ada por uma massa granoblástica equidimensional, onde a biotita e
os cristais de anfib6lio e piroxênio dão uma certa orientação à ro
cha, possuindo, ainda, cristais alongados de quartzo e biotita obde
cendo a essa orientação. , A Ainda neste local,.ha ocorrencia de um muscovita bio-
tita granada gnaisse com a seguinte compos�ção mineral6gica:qua.rtzo,
microclina., pla.giclásio, biotita, alma.ndina, muscovita., apatita., zi�
cão, clorita, oalcita (sec.), epidoto e opacos. Essa rocha alterna.
se, com freq�ência, com um biotita-hornblenda gnaisse, contendo sil
lim.a.ni'ta em prismas alongados e hornblenda passando a diopsídio.
b) Sumaré e Borel
A área em estudo abrange uma faixa montanhosa da
Serra Carioca, possuindo cotas máximas de 780m (Suma.ré) e cêrca de
310m (Borel), veja figuras 9 e 10.
As diáclases, falhas e variações petrográficas auxi
liaram no remodelamento topográfico da região, mas segando Moraes
(1938), as falhas na Guanabara são de pequena magnitude, não possui�
do a importância que se lhes quer atribuir na formação do relêvo;num
determinado trecho do Sumaré, conforme assinalado no mapa geol6gico,
encontramos um bloco com brechas milonitizadas, silicificadas, que
resistiu a erom:ão.
O comportamento das rochas que compõem o Sumaré, foi,
em grande-parte, estudado através da estrada do Redentor, ligando o
Alto da Boa Vista ao Corcovado, e de onde, a seu meio caminho, se
destaca a e�trada do Suma.ré. Esta se dirige àa instalações das tôr
res de televisão, tomando, .posteriormente, rumo ao bairro de Rio Com
prido. Ainda, à meia,encosta da estrada do Sumaré, xuma ao bairro
de Santa Tereza a estrada Dom Joaquim Pedro. Estas são, portanto,
as melhores vias de acesso, nessa região escarpadas e coberta por
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ASPECTO ESTRUTURAL DO MIGMATITO DO ANDARAÍ
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LEUCOSSOMA PEGMATÓIOE
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PALEOSSOMA GNAISSICO
( AMOSTRA DA RUA BARAO DE SAO FRANCISCO-ANDARA()
CONVENÇÕES
A - PALEOSSOMA SENDO HOMOGENEIZADO COM A MASSA DO LEUCOSSOMA
S - PLANO DE FOL IAÇÁO DO PALEOSSOMA
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Devido a restrição em área e intensas deformações ocorrentes na região , não nos 6 possível estabelecer uma seq�ência es tra.tigráfica prot6tipo, para o restante da. Guanabara.
A rocha predominante & um gnaisse melanocrático, rico em biotita, apresentando vários elementos acess6rios , onde predomina a almandina. Apresenta-se , geralmente, bem laminada, com intercala ções de vênulos quartzosos, dando-lhe em alguns lugares um aspecto fitado. Compõe-se, em geral, de 9.ua.rtz:<:_, microclina, oligoclásio, bio . -tita, almandina, epidoto , zircão, e minerais opacos de ferro.Possue,
no bordo ocidental do Suma.ré , os mergulhos para os quadrantes sul,
variando, geralmente, de 202 a 502 , enquanto que na sua zona oriental, dirigem-se tanto para os quadrantes norte quanto para os sul •
No alto do Borel, nas proximidades da escarpa NW do
Sumaré , há ocorr�ncia de um gra.nada-biotita-plagioclásio gnaisse , a
presentando ao m1crosc6pio biotita marrom em parte alterada em clori
ta e zircão em pequenos prismas inclusos na biotita, exibindo halos
pleocr6ióos. Encontra-se esta rocha, em contacto com um gnaisse lea
ticular, sobrejazente, localmente, com fac6ides de microclina, em ge� .
ra1 de 2 a 5cm, entre camadas relativamente escassas de biotita, pos
suindo em geral a seguinte composição mineral6gica: quartzo, microoli
na, albita, biotita, apatita, zircão, muscovita e tendo oomo caracte
rísticas ao miêrosc6pico : mioroclina pertítica, oligoclásio gemina
do , feldspato alterando-se em sericita e calcita, biotita em parte
alterada em clorita. A seguir, o contacto biotita gnaisse-microclina
gnaisse vamos encontrá-lo, ao sopé do Sumaré (veja figuras 9 e 10) ,
nas proximidades da rua Uruguai, rurnando daí para o Rio Comprido. O
.microclina gnaisse , cxupa, localmente, uma posição estratig�ica in-ferior ao do biotita. Com o aumento de cota, êsse gnaisse lenticu
lar desaparece, voltando a reaparecer no tôpo do Sumaré a SE da qu�
drícula (veja fig. 10).
Segundo Lamego, a formação do gnaisse facoidal está
limitada às zonas de g:i;-a.ndes dobramentos, que permitiram com a movi
mentação das camadas em contàcto com zonas pegmatíticas, a penetra
ção em rosário de lentes de material feldspático. 'Sobrejazente ao gnaisse lenticular e ao biotita gh 9!!
se e mantendo contactos precisos com cada um dêles, encontra-se um
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griaisse leucocrá.tico, de granulaçã.o módia, formado por quartzo e feldspato alcalino, plagioclásio, possuindo como acens6rio a almandi na, ep1doto, zircão e lentes de e;naisse mesocrá:t ico contendo bioti ta
e anfib61·10 . Ao miorosc6pio, o zircão aparece inoluao em biotita. 2_ xibindo halos pleocr6icos.
Pa.es Leme (1930) , classificou-o como leptnito, rocha
de alto grau de metamorfismo. Moraes ( 1938), descrevendo seu comportamento, na rua
Assunção, numa faixa, portanto, mais ao sul da quadrícula, definiu sua estrutura como sendo a de um anticlinal ou dômo, aspecto esse que veremos mais adiante.
Finalmente, atravessando �s formações gnaissicas, p�
dem ser observados alguns diques de bassalto, que fornecem, quando
decompostos, um barro vermelho, contendo blocos redondos com núcleo
escuro,, denso, da rocha sã., possuindo perif�ricam.ente uma camada fe.r
ruginosa.
ANÁLISE ESTRUTURAL
a) Descrição dos Diagramas
a-1) Serra do Engenho Nôvo ; (veja figura 7) .
a-ia) Diagramas de contôrnos das estruturas lineares (eixos de meso
estruturas):
Domínio I.-1: 50 lineações. Contôrnos de 36%, 26%, 16%, 6%, por 1% de área. Máxima concentração plungeando em tôrno de N902W/l02 ; (fig.- 13) .
Domínio I.-2: 40 lineações. Contôrnos de 25%, 18%,11%,4%, por 1% de
área. Máxima distribuição a E/252 ; (fig. 13). Domínio L-3: 35 lineações. Contôrnos de 34%, 24%, 14%, 4%, por 1% de
área. Máxima �istribuição a N502W/40º ; ( fig. 13).
Domínio l-4: 35 lineações. Contôrnos de 34%, 24%,14%, 4%, por 1% de
área. Máxima distribuição a S802E/25º ; (fig. 14) .
Domínio li-5: 30 lineações. Contôrnos de 36%, 26%,16%, 6%, por 1% de área. Máxima distribuição a N802w/302 ; ( fig.14).
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DUAS DIREÇOES AXIAIS PRINCIPAIS DAS SEGUNDAS
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7 -
Domínio I.-6: 5 5 lineações . Contôrnos de 21%, 15%, 9%, 3%, por 1% de
distribuição a S302E/l52 ; { fig. 14 ) . área. Máxima
Domínio I.-7 : 35 lineações . Contôrnos de 42fo , 30%, 18%, 6%, por 1% de
área. Máxima
Domín:i.o I.-8 : 40 lineaçõe s .
distribuição a N602W/3 5 º ; (fig. _ 15 ) o
Contôrnos de 32%, 25%, 18%, 11%�por 1% de
distribuição a N802E/10º ; (fig. 15) . , Máxima area.
Domínio l-9 : 30 lineações . Contôrnos de 23%, 18%, 13%� 8% , por 1'.% de
área. Máximas distribuições em N702E/45º e N602E/20 2 ;
( fig. 15). Diagrama
Geral : 3 50 lineações. Contôrnos de 8%, 6%, 4% , 2%, 1%,por 1% de
área. Máximas distribuições em W/15 º e S802W/lOº ; (fig.
20d ) .
a-lb) Diagramas de p6los de foliação .
Nomenclatura utilizada: s- p6lo de foliação .
S- grande círculo contendo s .
� eixo de dobramento .
Nota: o índice do lado esquerdo dos símbolos , indica o numero
do diagrama (ex: 1s : p6lo de foliação do diagrama PF-1) .
Domínio PF-1: - 1s • concentrado na periferia gerando o grande círcu
lo.
(Figura J.3) 1s • com 1B3 , a N802E-S80W/horizontal .
- 1s 11 dando o grande círcu�o 1s 11 com 1BS 11 em tôrno de
N65 QW/602 .
Domínio PF-2 : - 2s • distribuído na periferia, fornecendo um granãe
(Figura 13 ) círculo 2S ' com 2Bs , a N80QE-S802W/horizontal .
- 2s 11 dando um grande círculo 2s 11 com pólo 2BS "
N20QW/302 .
- s • u define um urande círculo S • • ' com B 2
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S602E/102 .
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Domínio PF-4: -4s• distribuído ao Iongo do grande círculo 4s • com
4B5 ,
(Figura 14) a N802w/102 .
Domínio PF-5 :-5s• dando um grande círculo 5s • com 5Bs, a N702W/l02 o ·
(Figura 14)
Domínio PF-6: -6s • gerando um grande círculo 6s • com 6Bs , a N6QQE-SGO�W/ (Figura 14) horizontal.
Domínio PF-7: -7s • distribuído ao longo do grande círculo 7s • com 7B3 ,
(Figura 15) a N802E/202 .
Domíni� PF-8: -8s ; distribuído ao longo do grande círculo 8s • com 8B3 ,
(]1gura 15) a N802W-S802E/horizontal .
Domínio PF-9: -9
s • gerando um grande círculo 9s • com 9B5 , a SBOQE/202 • (Figura, 15) -9s n distribuído ao longo do grande círculo 9s 11 com 9n5"
a s102w/702 .
. . om • . •
�2) Morros Sumaré e Borel (veja , figuras 9 e 10) .
a-2a) Diagramas de contôrnos das estruturas lineares (eixos de meso es
truturas) .
Domínio :t-10: 35 lineações . Contôrnos de 20%, 15%, 10%,5%, por 1% de área. Máximas distribuições em S25W/352 e S35W/l52 ;
(fig . 16) .
I-11: 45 lineações . Contôrnos de 20%, 15%, 10%,5%, por 1% de área. Máximas distribuições em tôrno de NlOW/152 e
, - Nl5E/20º ; (fig. 16) . :t-12: 80 lineações . Contôrnos de 20%, 15%, 10%,5%, por 1% de
áre�. Máxima distribuição a N50W/40 º ; (fig. 16).
L-13 : 60 lineações . Contôrnos de 28%. 20%, 12%, 4%, por 1% de
área. •·Máxima distribuição a S80W/35!; (fig.17) .
I.-14: 50 lineações . Contôrnos de 16%,1�!% ,8%, 4%, por 1% de área. Máxima distribuição a S60E/302 ; · (fig.17) .
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, . Domínio I-15: 35 lineações. Contôrnos de 3 5%, 25%, 15%, 5%, por 1% de
área. Máxima distribuição a N55W/302 ; (:fig .17).
I-16: 40 lineações. Contôrnos de 3 5%, 25%, 15%, 5%, por 1% de
área. Máxima distribuição a NSOW/25 º ; (fig.18) .
I-17: 20 lineações. Contôrnos de 35%, 25%, 15%,5%, por 1% . de
área. Máxima distribuição em N/202 ; ( fig.18 ) o
I-18: 35 lineações. Contôrnos de 26%, 19%, 12%,5%, por 1% de
área. Máxima distribuição a Sl5E/202 ; (fig.18).
I-19: 100 lineações. Contôrnos de 11%, 8%,5%, 2%, 1% t por 1%
de área. Máxima dist�ibuição a S50E/l02 ; (fig .19).
I.-20: 35 lineações . Contôrnos de 35%, 25%, 15%, 5%, 1%, por _ l% de área. Máxima distribuição a S30E/35 º ; (:fig.19 ) .
I-21: 30 lineações. Contôrnos de 40%, 30%, 20%, 10%, ·por 1% . . :, de
área. Máxima distribuição em N30W/3�º ; (fig .19) .
L-22: 40 lineações. Contôrnos de 25%,20%, 15%, 10%, 5%, por 1% de área. Máxima distribuição em S70E/15 2 ; (:f:Lg . 20).
Diagrama Geral do
Morro do Borel: 160 lineações . Contôrnos de 13%, 10%, 7%, 4%, por 1% de área. Máximas distribuições em N45W/35% e Nl5E/102 ; (fig. 21d) .
Diagrama Gera1; 495 lineações. do · ,,
Contôrnos de 5%, 4%,3%, 2%, 1%, por 1% de
Morro Surna.rá : área. Máximas distribuições em N55 2w/302,N402w/15 2
e S602E/302 ; (fig. 21c) .
a-2b) Dia.gramas de p6los de folia.ção •
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Nomenclatura utilizada: s- p6lo de foliação
S- grande círculo contendo s B8- eixo de dobrarni::�nto
Nota: o :!ndice do lado esquerdo dos símbolo13 , indica ,.o . número do diagrama (ex : 10s : p6lo de folia
ção do diagrama PF-10) • .
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Domínio PF-10: - 10s • define um &rande círculo 10s • com 10B8 , a S80 QW/302 (Figura 16) - 10a" dando um grande círculo 10s 11 com 10BS" a 0202E/252
Domínio PF-11: - 11s • distribuigo ao longo do grande círculo 11s • com (Figura 16) 11Bs, a S652E/JOQ .
Domínio PF-12:
(Figura 16)
- s li
11
- s• 12
dando um grande círculo 11sn com 11B8
11 a N652W/302
ge�ando um grande círculo 12s • com 12Bs , a Nl02E /
Domínio PF-13: (Figura 17)
402.
- 138 1 dando um grande círculo 13s • com 13B8
, a s702w/202
Domínio PF-14: - grande círculo mal definido .
(Figura 17)
Domínio PF-15: - grande círculo mal definido. (Figura 17)
Domínio PF-16: - 16s• distribuído ao longo do grande círculo 16s• com
(Figura 18) 16B3 , a s202E/202 .
Domínio PF-17: � 17s • dando um grande círculo 17s• com 17B8 , a s152E/102
(Figura, 18) - 17s" dando um grande círculo 17s í, com 17B8
11 a NS02w/202
· Domínio PF-18: - 18s • distribuído ao longo do grande círculo 18s• com (Figura 18) 18Bs , a Nl02E/402 .
- s" 18 dando um grande círculo 18sn com 18B3
11 a s702E/302
Domínio PF-19: - 19s• define um grande círculo 19s• com 19B8 , a N502E/302
(Figura. 19) - 19s 11 dando um grande círculo 19s 11 com 19B5
11 a s52w/202 .
Domínio PF-20: - 20s • gerando um grande 20s • com 20B8 , a N602w/302 .
(Figura 19) - 20s" dando um grande oírcuio 20s 11 com 20B3 11 ; sao2w/lO º .
Domínio PF-21: - 21s• �ando um grande círculo 21s • (Figura 19) s352w/302.
r com 21BS , a
Domínio PF-22: (Figura 20)
- a• 22 gerando um grande círculo 22s • com 22B3 , a s152E/102
• • • ili • • •
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- 11 -
b) Análise e Conclusões
Em todos os trabalhos recentes , a correlação dos epi
s6dios deformacionais ,. é feita, segundo Park (1969 ) , implícita ou ex
plicitamente com bases na similaridade de orientação ou estilo de do
bra. Turner e Weiss (1963 ) , acentuam que na comparação
das partes de um corpo geo16gico , as dobras de uma dada geração de um tipo de rocha podem, usualmente ser reconhecidas e correlacionadas a
través . da identificação do estilo , mais do que qualquer outra caract!:.
rística. Em áreas de rochas pré-eambrianas , como é o caso da
região em estudo , influenciadas por diversas orogenias , -cada uma con
tendo sua própria seqtiência de episódios deform.acionais (recristaliz�
ção , segregação metamórfica, injeção • • • • ) , o estabelecimento
sucessão estzutural é bem dificultada.
de uma
Ramsay (1960) , assinala que nas regiões que sofreram
diferentes . fases de movimentos , os padrões lineares são geometricamea
te bastante complexos , não somente devido às estruturas lineares re
lacionadas às primeiras dobras , mas também o plunge dos novos eixos
de dobras variam de acôrdo com o mergulho das superfícies que sofre
ram redobramento . A figura 12 nos mostra, segundo Ram.say, a natureza
de padrões complexos produzidos durante um dobramento polifásico .
O modêlo da serra do -Engenho Nôvo , é analisado atra
vés . de sete. sub-áreas e de duas outras adjacentes a estas , constituí
das das mesmas características litol6gico-estruturais (ve ja fig.7 ) .
A figura 20a, nos mostra o diagrama geral de distri
buição dos p6los de foliação (192 medições ) , onde podemos notar uma
concentração periférica dos pontos , indicando predominância das dire
ções das camadas , com mergulhos quase verticais , próximos ao eixo E .W.
O modêlo estrutural , já bastante erodido , apresenta-,. se em determinados pontos da superfície topográfica, com as setas de
mergulho apontando ora para os quadrantes. norte , ora os sul , conforme
podemos notar no mapa geol6gico , fig. 1 .
Quase todos os domínios macrosc6picos da serra,obse�
- 12 -
vados através de PF-1 a PF-9 (ve ja figuras 13 , 14 , 15) , mostram a ní
tida predominância de um B3 cilíndrico , pe!'tencente a flexuras , cujos
flancos , :fortemente inclina.dos para os quadrantes norte ou sul , sofrem
pequenas variações angulares na mesma direção de mergulho. Os eixos
BS destas estruturas abertas , que denominamos flexuras , aproximam-se,
em geral, de E-W {veja fig. 7). Nos domínios I , II , IX, observa-se
com o surgimento de outros B5 {ve ja fig. 2ob ) , de características nã.o
cilíndricas , transversais ao B3 regional, ·o efeito da interferência
de dobramentos.
No domínio mesosc6pico , a região em estudo é carac
terizada,, em sua grande maioria, por dobras com eixos , ora paralelos
ao lineamento da própria serra ( controlado pelos eixos B das estrutu
ras macrosc6picas), ora refletindo um estado migmatítico com eixos B
sofrendo distorções nos limbos das estru.turas macroscópicas.
A figura 2a, representa, em linhas gerais , a geome
tria da superposição de dobras , no domínio mesoscópic? , na serra do
Engenho Nôvo , onde dobramentos inclinados e recubentes , com eixos pr2
ximos a E-W, aparecem sobrepostos por estruturas plungeando nos diver
aos quadrantes {veja os diagramas L-1 a L-9 , figuras 13 , 14 e 15). Es
tas estruturas , no entanto , não estão distribuídas homogêneamente ao
longo da serra ; estão mais acentuadas nos domínios I , II e VIII.
Segundo Turner e Wei$S (1963), se, em regiões de
dobramentos cilíndricos em diferentes escalas , os eixos e planos de
estruturas mesosc6picas possuirem atitudes aproximadamente paralelas
aos elementos correspondentes de dobras macrosc6picas , estas estru.tu
ras seriam de mesma idade de formação. Na análise das gerações de d,2_
bras ( tempo), temos que nom basear nas lineações , já que estas é que
são preservadas. As atitudes de foliação que se medem são resultados
do último processo de dobramento.
A figura 20c , apresenta um diagrama sin6tico de
máximas c oncentrações de contôrnos , por cada domínio L, dos eixos de
dobras mesosc6picas , onde P1 representa um grande ·círculo contendo as
lineações L:r• L:II ' l,III' Iv, l\rrr e faz 602 com o grande círculo P2 que contém L:rv, 1vr·, �x· Em pro jeçã<? , C representa o ponto de inte_!
cessão de P1 e P2 , situado a N40E/202.
, '
No domínio I (vej·a· PF-1 e L-1, fig. 13), os maio-
- 13-
res contôrnos percentuais das estruturas lineares são correlacioná
veis com 1B8 , e segundo o conceito de Weiss , representaria.m,portanto, A A
/ ulteriores. as fases tectonicas, sincronicas . Ainda neste setor há o surgimento de 2B3 ,, no quadrante NW, possivelmente de fase posterior ao 1Bs , •
No domínio II (veja PF-2 e L-2, fig. 13 ) , as maiores concentrações parecem estar correlacionáveis ao 2B3 ,,corresponde!!_
do às últimas fases tectônicas. Menores percentagens de contôrnos,
pr6ximos ao eixo sul, representariam fases mais primitivas . Outros B3, de características não cilíndricas, aparecem em quadrantes opostos, neste se�or, provàvelmente, posteriores ao 2B5 , .
No domínio III (veja PF-3 e L-3, fie. 13 ) , pequenas percentagens de contôrnos (14% e 4%} , parecem subordinadas ao Bs
setorial . As maiores concentrações apontam para NW, em divereência com B3 , , representando fases anteriores aos últimos eventos.
No domínio IV (ve ja PF-4 e L-4-, fig.14 ) , os maio-res con'tôrnos percentuais, representando eixos contidos nos planos de
1 '
foliação locais, em divergência com o B8 setorial , poderiam signifiestágios
contôrno a-
car as mais novas fases migmatíticas atuantes nos úl-�imos
tectônicos. Ainda neste domínio, menores percentagens de
parecem próximas a N, representando, portanto, fases mais . primitivas
de dobramentos. No domínio V (ve ja PF-5 e PF-5 , fig. 14) ,, as es-
truturas lineares são correlacionáveis ao BS do setol?', indic:mnào t pois as fases ulteriores.
No domínio VI (veja PF-6 e :t,...6, fig. 14) , as li
neações contidas nos planos de foliação dão um.a projeção de máxima
concentração quase normal ao BS setorial, representando relictos de
fases primitivas . No domínio VII (ve ja PF-7 e Tr-7, fig. 15 ) , notamos
que a mínima percentagem de contôrno, correspondente a 6�, relaciona
se ao B3 do setor e 'que as maiores concentrações lineares apontam pa
ra o quadrante NW, correspondendo a uma fase de dobramento mais anti
ga, portanto, que a pr;meira.
No domínio VIII (veja PF-8 e L-8, fig.15) , as mai�
res concentrações percentuais das estruturas lineares são correlacioná.veis ao, ;!3S setorial, representando, por consegÚinta, as fases ul te-
- 14 -
riores . Próximas ao norte, conservam-se relictos da fase primitiva ,
porém, em mínima percentagem.
No domínio IX (ve ja PF-9 e L-9 , fig. 15), 1Bs , mantém certa correlação c om as curvas de 18% , 13% e 8% no quadrante
SE . As máximas concentrações das lineações , contidas em planos de f�
liação , poderiam, no entanto, representar fases mais recentes de �sta
dos migmatíticos .
O modêlo estrutural do Sumaré e adjacências � é an�
lisado através de treze sub-áreas , constituídas das mesmas caractorís
ticua litol6gioo-oetruturuio (ve ja mnpn gool6gioo do Sumar6 , ficuro.a
9 e 10) . Nas figuras 8b e 21a, podemos notar a relação ín
tima entre os megadiaclasamentos , na região do Sumaré,dispostos,prin
cipalmente , nos quadrantes NE-sw, e os eixos de dobramentos mesosc6p3:.
cos, distribuídos predominantemente nos quadrantes NW-SE. tste s gran
des tvaços e stiuturais devem, em sua grande maioria, representar vá
rios sistemas de juntas longitudinais , entrecortados por menor número
de juntas transversais e diagonais .
N.a � fig. 21b, a distribuição das projeções dos
p6los de foliação nos diversos quadrante s , assim como as extremas va
riações angulares, ate stam a intensa deformação sofrida pelo pacote
litol6gico do Swnaré e adjacências . Nota-se a predominância dos mer-
gulhos de :foliação pr6ximos a s .
No domínio X (veja PF-10 e L-10, figura 16) as
concentrações lineares , próximas a s , são correlacionáveis a BS " ' co_r
respondendo à fase ulterio�, segundo o conceito de Weiss. ·Os maiores
contôrnos percentuais poderia1,1, no entanto, representar últimas fases
I!Ügmatíticas , com lineações contidas nos planos de foliação . O e ixo
B5 , corresponde às quebras dos · mergulhos de foliação , com peciuenas va
riações angulares no mesmo sentido do mergulho , e que n6s chamamos de
flemras.
No domínio XI (veja PF-11 e L-11, fig. 16 ) , pe
quenas percentagens d�. lineações de 10% e 5%, no quadrante 1ITI, corre�
pondem a BS II e representam as ú1 timas :fl'àses de lineação . :Mibdmas co,a
c entrações , pr6ximas a N , contidas nos planos de foliação, :ar,present�
riam fases antériores de lineações . No quadrante SE, Bs , estaria co!:
- 15 -
relacionado às últimas fases de dobramento .
No domínio XII (veja PF-12 e L-12, fig. 16) , as
lineações , contidas em planos de foliação , nos quadrantes norte , rela
cionam-se a B8 , , representando as fases migmatíticas ulteriores .
No domínio XIII (tm ja PF-13 , fig. 17 ) , as maiores
concentrações lineares estão relacionadas a B3 , , representando as úl
timas fases de dobramento . Relio·tos de fases anteriores , representaa do pequenas percentagens de contôrnos , aparecem nos diversos quadran
tes (!)
No domínio XIV (ve ja PF-14 e L-14 , figura 17 ) , as
maiores concentrações lineares , contidas �m planos de foliação , apon
tam. pa�a os quadrantes sul . O BS setorial torna-se , porém, indeterm.!,
nado .
No domínio XV (veja PF-15 e L-15 , fig. 17 ) , as
maiores concentrações apontam para NW. Torna-se impossível qualquer
assertativa, devido a indeterminação do B8 setorial . _ No domínio XVI (ve ja PF-16 e L-16 , fig.18 ) , as l!
neações do domínio parecem pertencer a primitiva fase de dobr9l+lento ,
apresentando-se em quadrante ; oposto ao B3 setorial .
No domínio XVII (veja PF-17 e L-17, fig. 18 ) , as
concentrações lineares pr6xim.as a N , estão em desacôrdo com B3 , e
B3 ., relacionando-se , portanto , com primitivas fases tectônicas .
No domínio XVIII (veja PF-18 e L-18 , fig.18 ) , as
curvas de concentrações lineares indicam fases anteriores de dobra.men
__ tos i pois estão pr6xim.as a s , em discordância com os B3 setoriais de
fases ulteriores .
No domínio XIX (ve ja PF-19 e L-19 , fig.19 ) , somen
te pequena peroontagem de linoa.çno , próxima. a. s , corroapondo a BS " ' de fase posterior. l!: possível , entretanto , que as maioron concentra
ções do g_uadrante SE representam fases migmatíticas correlacionáveis
a esta fase e a B8 , . As lineações do quadrante NW corresponderiam às
fases mais primitivas .
No •domínio XX: (ve ja PF-20 e L-20 , fig. 19 ) , sbmeE
te pequena percentagem de lineação correlaciona-se aos B8 se·toriais ,
das fases posteriores de dobramento . As curvas de maiores percenta
gens no quadrante SE, indicam as fases primitivas º
·,
- 16 -
No domínio XYJ (veja PF-21 e L-21, fig .19 ) , as li
neações no quadrante NW, em discordância com Bs , , representam relictos
de fases anteriores de dobramento .
No domínio x:x:II (ve ja PF-22 e L-22 , fig. 20) , as
maiores concentrações, no quadrante SE, poderiam representar fases mi�
matíticas posteriores, correlacionáveis a B8 , . Pequenas percentagens
de contôrno , nos quadrantes norte , indicariam as fases primitivas .
Na figura 2lf, P3 representa um grande círculo
contendo as máximas concent;rnções de eixos de dobramentos mososc6picos
nos domínios L_x, LXI ' Ixrr • 1xrII' 1xvrr e faz 702 com o grande círcu
lo P4
contendo Lx:, lxv' Ixvrrr ' Ixrx e L_xxrr·
As estruturas; como vimos, não estão distribuídas
homogêneamente , havendo variações de um domínio para outro , mostrando
características várias , tanto meso quanto macroscopicamcnto , como sin
tetiza o mapa de lineações do Su.maré e Borel (figura i1) .
Nas zonas escarpadas , pode-se observar nas foto
grafias aéreas a direção predominante da foliação , sendo que os tipos
de dobras não nos foi , no entanto , possível determiná-los .
As possibilidades de inversões e dobramentos iso
clinais não deve ser excluída , tendo em vista que não foram observados
crit�rios que permitissem determinar e sucessão das camadas .
Em síntese, pode-se dizer que:
- a serra do Engenho Nôvo e o morro do Sumaré ,po�
suem padrões diferentes de dobramentos.
dentro de cada padrão os grupos de rochas -:e.oram
afetados em diferentes graus de dobramento .
- no domínio regional , o pacote litol6gico da ser
ra do Engenho Nôvo possua estrutura ondulada,
com pequenas variações angulares a.os flancos, na
mesma direção de mergulho , com eixos B pr6ximos
� E-W, influenciados, em alguns pontos por ei
xos de estruturas não cilíndricas.
- no domínio de afloramento , as lineações da ser
ra do Engenho Nôvo ora acompanham as atitudes
•
' -
- 17 -
dos eixos macroscópicos ora tomam rumos diver
gentes dêstes. t possível que hn.ja sincronismo
entre as estruturas de eixos cilíndri.cos, em di
ferentes escalas , pertencentes ao prj.1JJ.eiro ce.
so, representando, pois as últimas etapas tectô
nicas.
- a figura 21c, representa o somat6rio das estru
turas mesosc6picas, pertencen·tes à região do Su
maré, onde os contôrnos percentuais das linea
ções se distribuem, principalmente, nos quadr�
tes pares, refletindo as diversas fases de do
bramento.
- nos morros Sumaré e Borel, em domínio regional ,
são comuns seq�ências contíguas de anticlíneos
e sinclineos. Os planos de foliação destas es
truturas apresentam-se com pequenas variações
angulares na mesmB. direção de mergulho . Outros
sistemas de eixos transversais aos primeiros ,
provocam a interferência de dobramentos,afetan
do, indiferentemente, tanto o biotita gnaisse
quanto o gnaisse facoidal .
- nas proximidades do leptinito, isto é nos domí
nios XVIII, XIX e XX (veja PF-18, PF-19 , PF-20 , .
figuras 18 e 19), os Bs comportam-se de maneira
bem distinta, com estruturas anticlinais e sin-
clinais em fases contíguas . t possível que
estas estruturas estejam relacionadas ao carác
ter dômico do leptinito (veja figura 22a) , pro
vocando projeções concêntricas dos p6los de fo
liação nos diversos quadrantes.
- o leptinito mantém na área mapeada, contactos,
tanto com o gnaisse biotítico, quanto com o
gnaisse facoidal, assemelhando-se, pois a uma
verdadeira forma intrusiva que elevou as forma
ções · sobrejacentes . Tendo em vista a sua ocor-
- 18
rência restrita a SE da Guanabara (Helmbold,
1965 ) , é pois , interessante que se faça um. ma
peamento de detalhe ·em tôda a sua extensão , vi
sando melhor corihecer suas relações estruturais
com e stas formações.
- em domínio de afloramento , no Suma.ré as linea
ções de etapas primitivas de tectonismo , discor
dantes dos eixos B das macroestruturas , parecem
predominar em relação às de estágio posteriore s ,
concordantes com o s B8 setoriais. Estas estru
turas variam muitíssimo , em direção e sentido ,
de um domínio para o outro , conforme assinalado
no mapa de lineaçõe s , demonstrando assim a gr�
de mobilidade e condições plásticas das rochas .
- na figura 21d correspondente ao Borel , as máxi
mas concentrações (13%) representam as etapas
ulteriores de lineações , fato êsse comprovado
pelos diagramas setoriais .
- dobramentos em larga escala são característicos
nestas regime s estudadas.
AGRADEC ItfilNTOS
Agradecemos ao Prof. Dr. Iuiz Alfredo Moutinho da
Costa (Instituto de Geociências) , pela orientação e incentivo dispeE
sados , e aos Ge6logos Jane da Silva Araújo e Paulo Edson Caldeira Fer
na.nd.es , pelos e studos petrográficos realizados.
Nossos agradecimentos são , também, e stensivos a
Gil Magno Walker de -Medeiros e a Sílvio Iuiz Sobral Barrocas , pela aj�
da nos trabalhos de campo , e , aos desenhistas José Ribamar Moreira Li ma , da Comissão do Pla,;no do Carvão Nacional, e Paulo Cesar Moreira.
Marques , do Instituto de Geociências.
\
D I AGR A M A
' -L - 1
L - 2
L - 3
L - 4
L - 5
L - 6
L - 7
L - 8
· L ·· 9
S E RRA DO ENGE N HO
E STRUTURAS LINEARES ( L ) D IAGRAMA
MÁXI M AS DISTR IBU IÇÕES
N 90 ° W / 10° P F - 1
E / 25º P F - 2
N 50° W /40 ° Pf - 3
seoº E /25° P F - 4
N 8 0 º W/30º PF - 5
S 3 0° E /15 ° P F - 6
N 60° W / 35° PF- 7
N 80° E / 1 0 ° PF- 8
N70 ° E / 4 5 °
P F- 9
N 60° E / 20°
TAB E L A I
l·
N O V O
E IXOS DE s5 DOBR AMENTOS
1 8 5, : N 80 ° E - S 80 W / hom.
1 B 5u : N 65° W / 60°
. i 2 B 5• : N 80° E - S 80° W / honz.
2 B s• : N20 ° W / 30 º
'
2 B5,., : S 60 ° E / 10°
3 B5, : S 85° W /40º
4 B5, : N 80 ° W / 1 0 °
1 5 85, , N 70° W/ 1 0º 1 6 85, : N 60° E - S60° W/honz.
7 B s• · N soº E /20°
8 B 5,: N 80° W - S 80º E/ honz.
1 9 85, : S 80° E / 20°
9 9 5., , S 10° W / 70 º
DIAGR A M A
L - 1 O
L- l i
L- 1 2
L - 13
L- 1 4
L - 1 5
L - 1 6
L - ! 7
L - 18
L - 1 9
L- 20
L- 21
L- 22
, .. S UM AR E E ADJACE NC IAS
ESTRUTURAS L INEARES MAXIMAS D ISTR I BU I C Ó ES DIAGRAMA
S 30 ° W / 3 5 º
P F - 1 0 8 40° W / 1 5 º
N IO º W / 1 5 °
PF - 1 1 N 20 ° E / 20 °
N 50° W /40° P F- 1 2
8 80° W / 35º P F - 13
S60° E / 30° P F - 1 4
N 60° W /30° PF- 1 5
N 50 ° E / 25° P F - 16
N /20° P F - 1 7
S 20 ° E /20° P F- 18
S 5 0º E / 10 ° P F - 1 9
S 30° E / 3 5º PF - 20
N 30° W/35 P F- 21
S 70° E / 15° P F - 22
TA B E LA II
E I XO S DE DO BRAME NTO
B : 8 80 ° W / 30° 10 S'
1 0 8511 ' S 20 ° E / 2 5º
1 1 B 5, : 8 65 ° E / 30 °
1 1 8 511 : N 65° W / 30°
12 85, : N I O E / 40°
13 85• ' S 70 ° W / 20°
m a l defrn1d o
m a l defi n ido
1 6 B5 • ' S 20° E /20°
11 B s1 ' S 1 5° E / 10°
B : N SOº W /20 º 11 s"
B : N 10° E / 40° 1a s'
16 85., : S 70° E / 3 0°
19 8 5, : N 50º E /30°
19 B s" : S 5° W / 2 O 0
2085, ' N HOº W / 30 º
20s5 .. , s aoº w/10 °
2 1 8 5, : S 35 ° W/30º
22 85 .. : S 1 5 ° E / 10 °
- 19 -
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