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Processo 001.014549.11.5 Projeto Pr Frutas Nativas de Porto AlegreRELATRIO DA SEGUNDA ETAPA Conforme solicitado no Edital do Fumproamb 2011-2012 segue abaixo, para a apreciao da SMAM, o relatrio da segunda etapa de realizao do projeto. De acordo com nosso cronograma de atividades, esta etapa deveria compreender as Fases 3 (de junho-setembro) e 4 (de outubro-dezembro). No entanto, como solicitamos a prorrogao do prazo de concluso do Projeto, as atividades referentes segunda etapa estenderam-se ao longo deste ano. Conforme o cronograma, as seguintes metas foram contempladas: Meta 1. GUIA VIRTUALNa elaborao do Guia Virtual foram abordadas 40 espcies frutferas apropriadas ao consumo humano de ocorrncia natural no municpio de Porto Alegre. As espcies a abordadas no Guia so as seguintes:

Schinus terebinthifolius (pimenta-rosa); Annona sylvatica (araticum-do-mato); Bactris setosa (tucum); Butia odorata (buti); Syagrus romanzoffiana (geriv); Ananas bracteatus (anan); Bromelia antiacantha (bananinha-do-mato); Cereus hildmaniannus (tuna); Opuntia monacantha (arumbeva); Vasconcellea quercifolia (mamoeiro-do-mato); Garcinia gardneriana (bacopari); Melothria cucumis (pepininho silvestre); Diospyros inconstans (caquizinho-do-mato); Inga affinis (ing); Inga marginata (ing-feijo); Campomanesia aurea (guabirobinha-do-campo); Campomanesia rhombea (guabiroba crespa) Campomanesia xanthocarpa (guabiroba); Eugenia Involucrata (cereja-do-riogrande); E. multicostata (ara-piranga); E. myrcianthes (pessegueiro-do-mato); E. rostrifolia (batinga); E. uniflora (pitanga); Myrcianthes pungens (guabij); Myrciaria cuspidata (camboim); Plinia rivularis (guaporeti); Psidium cattleianum (ara); Agonandra excelsa (amarelo, saput); Passiflora caerulea (maracuj-de-cobra); P. edulis (maracuj-roxo); P. elegans (maracuj-de-estalo); Rubus urticifolius (amora silvestre); Allophylus edulis (chal-chal); Chrysophillum marginatum (agua-gua); Solanum sisymbriifolium (jo-das-taperas); Celtis iguanaea (taleira, esporo-de-galo); Leandra australis (pixirica); Lepismium cruciforme (tnia-do-mato); Phytolacca dioica (umb); Pouteria gardneriana (agua-mata-olho).Para cada espcie correspondem informaes tais como uma breve descrio botnica, dados etnobotnicos, potencial de uso dos frutos, dados fenolgicos, dentre outras. O Guia conta ainda com fotos das plantas, aspecto geral e detalhes dos frutos. O guia pode ser acessado pel endereo eletrnico do site do projeto - http://frutaspoa.inga.org.br/, ou pelo endereo especfico http://frutaspoa.inga.org.br/guiavirtual.

Meta 2. CARTILHA

Embora conste no texto original que seriam trabalhadas 15 espcies na cartilha, optamos por ampliar este nmero para 19. As espcies trabalhadas foram as seguintes: BUTI (Butia odorata); AMORA- SILVESTRE (Rubus urticifolius); ARATICUM (Annona sylvatica); ARA (Psidium cattleianum); PEPININHO-SILVESTRE (Melothria cucumis); CHAL-CHAL (Allophylus edulis); ANANS (Ananas bracteatus); BANANINHA-do-MATO (Bromelia antiacantha); TUNA (Cereus hildmaniannus); ARUMBEVA (Opuntia monacantha); INGS (Inga spp); GUABIROBA (Campomanesia xanthocarpa); CEREJA do RIO GRANDE (Eugenia involucrata); PITANGA (Eugenia uniflora); GUABIJU (Myrcianthes pungens); MARACUJ de ESTALO (Passiflora elegans); PSSEGO-do-MATO (Eugenia myrcianthes); MAMO-do-MATO (Vasconcellea quercifolia); AROEIRA VERMELHA (Schinus terebinthifolius).A Cartilha das Frutas Nativas de Porto Alegre possui 46 pginas e, alm da descrio das espcies e seus respectivos dados fenolgicos (florescimento e frutificao), inclui algumas receitas elaboradas a partir das frutas nativas, alguns dados etnobotnicos e, ao final, um catlogo fotogrfico com aspecto geral e detalhe dos frutos de cada espcie abordada. A tiragem de 1000 exemplares. Para o prefcio convidamos o professor do IFAM-CMZL (Instituto Federal do Amazonas Campus Manaus Zona Leste) Valdely Ferreira Kinupp, referncia brasileira quando o assunto utilizao de frutferas nativas e plantas alimentcias no convencionais, as Pancs, para consumo humano. Meta 3. SEMINRIOComo previsto no texto original do projeto, o primeiro passo para a realizao do seminrio foi a reunio de algumas das pessoas que compuseram a comisso organizadora do I Seminrio Tcnico sobre Frutas Nativas do RS, realizado em 2010, na UFRGS. Desse encontro, ocorrido na Emater, foi sugerida a ideia da realizao conjunta de um evento nico, o II Seminrio de Frutas Nativas do RS, proposto neste projeto, e o I Seminrio de Agroflorestas do RS, proposto no projeto Fortalecimento das Agroflorestas no Rio Grande do Sul e no projeto Construo Participativa de SAFs sucessionais no territrio Sul-RS. Cartaz de divulgao dos Seminrios:

Justificamos tal proposta pelo fato de que temas como SAFs, agricultura familiar, comunidades tradicionais, formao de redes em torno da utilizao sustentvel da biodiversidade nativa (aqui entram as frutas nativas, de forma bem oportuna) foram sendo trabalhados nos trs projetos. Portanto, a tendncia pela organizao conjunta teve por objetivo fortalecer as discusses acerca do tema e no segment-las em dois ou trs eventos similares, todos previstos para acontecerem no segundo semestre de 2012. O evento foi realizado em dois locais: Centro de Formao Sep Tiaraj e no Auditrio Dante Barone da ALERGS. Conclumos que o evento conjunto facilitou a presena do pblico interessado e qualificou ainda mais os dias de trocas e discusses. Meta 4. VDEOSOs vdeos foram realizados com base em dois pr-roteiros que seguem abaixo. Pr- Roteiro (1)

MINI DOCUMENTRIO

Mini documentrio com aproximadamente 15 minutos de durao, que se prope a revelar um panorama geral das espcies nativas da regio de Porto Alegre, por meio das atividades realizadas pelo projeto. Utilizando-se as imagens captadas ao longo das atividades do projeto, fazendo uso de linguagem popular e cientfica, assim como de entrevistas com produtores familiares rurais locais, pretende-se transportar o pblico para o ambiente no qual esto inseridas as espcies: a zona rural de Porto Alegre, sua riqueza natural, as comunidades de moradores e as diversas relaes que se formam, incluindo o uso dos frutos e as redes de trabalho.Sero intercaladas as imagens das espcies, do ambiente natural e do contexto socioambiental com as entrevistas de forma dinmica, reduzindo o uso da locuo e explorando como narrativa os prprios registros audiovisuais atravs da fotografia e do encadeamento dos cortes. Os registros etnogrficos possuem, assim, grande importncia devendo ser valorizados e respeitados em sua forma e contedo, remetendo ao cuidado para o mnimo de invaso durante a fase de filmagens. Seguindo-se esta lgica as entrevistas obedecero alguns critrios para que ocorram de forma descontrada e sem intervenes cnicas, utilizando-se um roteiro de entrevistas apenas para desencadear a fala, sem que este limite as possibilidades de expresso do entrevistado. A escolha dos entrevistados se deve ao respectivo histrico de atuao com a produo agroecolgica no municpio, bem como a sua relao de proximidade com os ambientes naturais de Porto Alegre. Foi elaborado um termo de consentimento para o uso de imagem dos entrevistados.Pr- Roteiro (2)

VIDEO EDUCATIVO

Mini documentrio com aproximadamente 15 minutos de durao que aborda o tema das frutas nativas de porto Alegre como contedo educativo, partindo dos conceitos botnicos e ecolgicos das espcies e relacionando-os com o conhecimento popular.Seguindo o modelo bsico de vdeos educativos comumente veiculados pela televiso como Telecurso ou os programas da TV Escola e do Canal Futura, direcionaremos o trabalho ao pblico infanto-juvenil sem, no entanto, reduzir a potica superficialidade, buscando contemplar vrias camadas de leitura. Assim, o contedo que perpassa as reas da botnica, ecologia, meio ambiente, sociologia, dentre outras, ser exposto de forma simples atravs de uma linguagem coloquial intercalada cientfica, criando (no prprio contraste) situaes bem humoradas como oportunidade para a comdia. Ainda no intuito de diversificar a forma e torn-la interessante ao pblico, sero utilizados recursos como animao, teatro de bonecos e efeitos de vdeo na fase de finalizao. Confeccionaremos um fantoche que ser nosso apresentador, cuja personalidade descreva uma pessoa curiosa, criativa e perspicaz, com trejeitos cmicos e carismticos. Nosso apresentador-fantoche ir conduzir a introduo do filme, que transmitir as informaes adquiridas ao longo do projeto, abordando o contedo trabalhado intercalado com pequenas entrevistas realizadas com um pblico diverso: crianas, jovens e adultos abordados em situaes cotidianas, respondendo a perguntas simples do tipo voc conhece esta fruta?...o que voc sabe sobre esta fruta?...etc.Num segundo memento o apresentador-fantoche voltar cena, levantando questionamentos com respeito a temas tais como soberania alimentar, cuidados com a sade e o meio ambiente, propondo atitudes de conscientizao sobre a importncia das espcies nativas, e sugerindo seus usos como alternativas econmicas, fazendo um apanhado geral dos temas que nortearam o Projeto e encerrando o filme num clima de bom humor e positividade.Foram captadas imagens na Feira dos Agricultores Ecologistas do Bomfim onde, alm de consumidores, alguns feirantes foram entrevistados. As feiras ecolgicas, a exemplo da FAE Bomfim vm se tornando ao longo dos anos um reduto da agrobiodiversidade nativa, por isso sua incluso como locao dos vdeos. Tambm foram captadas imagens durante a realizao da II Mostra Biodiversidade pela Boca realizada em abril de 2013 no Parque Farroupilha, numa promoo conjunta InG/ MAPA.META 5 - PROTOCOLOS

A etapa Protocolos de Propagao prevista no Projeto foi realizada com as seguintes espcies: aras amarelos e vermelhos, guabiju, feijoa e cereja do Rio Grande. Inicialmente previmos tambm a propagao de pitanga e guabiroba, mas as safras da poca no foram boas e, alm disso, no tnhamos conhecimento prvio de matrizes que merecessem ser propagadas (do ponto de vista de qualidade e tamanho dos frutos, regularidade das safras e etc; critrios adotados para a seleo das outras matrizes). Os experimentos foram iniciados no Viveiro Municipal e conduzidos em condies de temperatura, umidade e luminosidade no controladas. Os materiais utilizados foram bandejas plsticas subdivididas em clulas e, como substrato, uma mistura de composto orgnico, areia e casca de arroz carbonizada (o mesmo substrato utilizado no Viveiro). Foram semeadas 120 sementes de guabiju (1 matriz no Lami, Porto Alegre), 280 sementes de ara amarelo (2 matrizes do campus do Vale/UFRGS), 200 de ara vermelho (3 matrizes do Viveiro), 50 sementes de feijoa (2 matrizes do Viveiro) e 60 sementes de cereja do Rio Grande (2 matrizes, uma urbana em Porto Alegre e outra de Antnio Prado).

Foram semeadas, ao todo, 710 sementes e produzidas 556 mudas. Parte delas foi distribuda durante os Seminrios, em novembro de 2012 e outra parte, em abril no Parque Farroupilha durante a II Mostra Biodiversidade pela Boca. Cerca de 200 mudas ainda permanecem no Viveiro Municipal e devero ser doadas nos prximos meses.

Durante a etapa Propagao, inteiramente desenvolvida ao longo do ano de 2012, foram realizadas 44 visitas ao Viveiro Municipal. META 6 MARCAO DE MATRIZESForam marcadas mais de 230 indivduos matrizes dsitribudos pelo territrio do municpio das espcies selecionadas para trabalhas esse tema buti, ara, cerejeira, guabiroba, pitangueira e guabiju. Contemplou-se a meta de ser 15 indivudos de cada espcie. Para cada indivduo, uma ficha de campo foi preenchida e catalogada, incluindo os dados obtidos do GPS. Com base nesses dados foi organizado um mapa interativo que pode ser acessado pelo endereo eletrnico http://frutaspoa.inga.org.br/matrizes.

Por conhecimento prvio dos locais com remanescentes de mata nativa, parte de nosso roteiro baseou-se inicialmente na Zona Sul da cidade. Visitamos o Lami, Belm Novo, Estrada So Caetano, Estrada de Itapu, Estrada do Varejo, entre outros locais.

Na rea mais urbanizada de Porto Alegre visitamos o Parque Germnia, nas proximidades do Shopping Iguatemi, Parque Farroupilha, Parque Marinha do Brasil, Parque Knijinick.

- Da utilizao do Recurso Financeiro

Para melhor entendimento, subdividimos a prestao de contas segundo as respectivas rubricas. Cada anexo compe-se de planilha listando o referido item, seu valor e a respectiva forma de pagamento (NF, comprovante de depsito ou transferncia bancria, cheque ao portador) e data da transao. - ANEXO I: despesas com servios prestados

- ANEXO II: despesas com material de consumo

- ANEXO III: despesas com material de uso permanente

- ANEXO IV: extratos mensais - ANEXO V: carta de encerramento da conta/ comprovantes