I formação ministerial 2.0
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I Formação Ministerial
Porto, 04 de Novembro de 2011
Tema: A Liturgia à luz da IGMR.
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Papa Paulo VI – (1963-1978)
Arcebispo da Arquidiocese de Milão;
Secretário da Conferência de Bispos Italianos;
Entrada no Colégio dos Cardeais (1958);
Autor da Encíclica “Humanae Vitae”;
Mentor da Reforma do Concílio Vaticano II;
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I. Importância e dignidade da celebração
Eucarística;
II. Estrutura da Missa, seus elementos e
suas partes;
III. Ofícios e ministérios na Missa;
IV. As diversas formas de celebração da
Missa;
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V. Disposição e adorno das igrejas para a
celebração da eucaristia;
VI. As coisas necessárias para a
celebração da Missa;
VII. A escolha da Missa e das suas partes;
VIII.Missas e orações para diversas
circunstâncias e Missas de defuntos;
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IX. Adaptações que competem aos bispos
e às suas conferências;
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20. A celebração eucarística, como toda a Liturgia,
realiza-se por meio de sinais sensíveis, pelos quais se
alimenta, fortalece e exprime a fé. Para isso, deve haver o
máximo cuidado em escolher e ordenar as formas e os
elementos propostos pela Igreja que, atendendo às
circunstâncias de pessoas e lugares, mais intensamente
favoreçam a participação activa e plena e mais
eficazmente contribuam para o bem espiritual dos fiéis.
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21. O objectivo desta Instrução é traçar as linhas
gerais por que se há-de regular toda a celebração
eucarística e expor as normas a que deverá obedecer
cada uma das formas de celebração.
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24. (…) Lembre-se contudo o sacerdote que ele próprio é
servidor da sagrada Liturgia, e que não lhe é permitido,
por sua livre iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar
seja o que for na celebração da Missa.
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28. A Missa consta, por
assim dizer, de duas
partes: a liturgia da
palavra e a liturgia
eucarística. Estas duas
partes, porém, estão
entre si tão estreitamente
ligadas que constituem
um único acto de culto.
(…)
Ritos Iniciais
Liturgia da Palavra
Liturgia Eucarística
Ritos Finais
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34. A celebração da Missa é, por sua natureza,
“comunitária”. Por isso têm grande importância
os diálogos entre o celebrante e os fiéis
reunidos, bem como as aclamações. Tais
elementos não são apenas sinais externos de
celebração colectiva, mas favorecem e realizam
a estreita comunhão entre o sacerdote e o povo.
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41. Em igualdade de circunstâncias,
dê-se a primazia ao canto gregoriano,
como canto próprio da Liturgia
romana. De modo nenhum se devem
excluir outros géneros de música
sacra, principalmente a polifonia,
desde correspondam ao espírito da
acção litúrgica e favoreçam a
participação de todos os fiéis.
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42. Os gestos e atitudes corporais,
tanto do sacerdote, do diácono e dos
ministros, como do povo, visam
conseguir que toda a celebração brilhe
pela beleza e nobre simplicidade, que
se compreenda a significação
verdadeira e plena das suas diversas
partes e que se facilite a participação
de todos.
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43. Os fiéis estão de pé:
Procissão de
Entrada
Oração da
Colecta
Aclamação do Evangelho
Profissão de Fé
Oração Universal
Ritos Iniciais
Liturgia da Palavra
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43. Os fiéis estão de pé:
(…) e desde o invitatório “Orai,
irmãos”, antes da oração
sobre as oblatas, até ao fim da
Missa, excepto nos momentos
adiante indicados. (…)
Liturgia Eucarística
Ritos Finais
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43. Os fiéis estão sentados:
(…) durante as leituras que precedem o
Evangelho e durante o salmo
responsorial; durante a homilia e durante
a preparação dos dons ao ofertório; e, se
for oportuno, durante o silêncio sagrado
depois da Comunhão. (…)
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43. Os fiéis estão de joelhos:
(…) durante a consagração, excepto se razões de
saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos
presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem.
Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a
consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto
o sacerdote genuflecte após a consagração.(…)
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43. Os fiéis estão de joelhos:
(…) Atenda-se, porém, a que estejam de acordo com o
sentido e o carácter de cada uma das partes da
celebração. Onde for costume que o povo permaneça
de joelhos desde o fim da aclamação do Sanctus até
ao fim da Oração eucarística, é bom que este se
mantenha..(…)
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43. Os fiéis estão de joelhos:
(…) Para se conseguir a uniformidade nos gestos e
atitudes do corpo na celebração, os fiéis devem
obedecer às indicações que, no decurso da mesma,
lhes forem dadas pelo diácono, por um ministro leigo
ou pelo sacerdote, de acordo com o que está
estabelecido nos livros litúrgicos.
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45. Também se deve guardar, nos momentos próprios, o
silêncio sagrado, como parte da celebração. A natureza
deste silêncio depende do momento em que ele é
observado no decurso da celebração. Assim, no acto
penitencial e a seguir ao convite à oração, o silêncio
destina-se ao recolhimento interior; a seguir às leituras
ou à homilia, é para uma breve meditação sobre o que
se ouviu; depois da Comunhão, favorece a oração
interior de louvor e acção de graças.
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98. O acólito é instituído para
o serviço do altar e para ajudar
o sacerdote e o diácono.
Compete-lhe, como função
principal, preparar o altar e os
vasos sagrados e, se for
necessário, distribuir aos fiéis a
Eucaristia, de que é ministro
extraordinário.
No ministério do altar, o acólito
tem funções próprias,que ele
mesmo deve exercer.
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99. O leitor é instituído para fazer as leituras da Sagrada
Escritura, com excepção do Evangelho. Pode também
propor as intenções da oração universal e ainda, na falta
de salmista, recitar o salmo entre as leituras.
Na celebração eucarística o leitor tem uma função que
lhe é própria e que ele deve exercer por si mesmo, ainda
que estejam presentes ministros ordenados.
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Ritos Iniciais
Procissão de Entrada
Saudação ao Altar
Incensação ao altar e cruz
Saudação à Assembleia
Introdução
Acto Penitencial
Glória
Oração da Colecta
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1ª Leitura
Salmo Responsorial
2ª Leitura
Aclamação do Evangelho
Evangelho
Homilia
Credo (Símbolo ou Procissão de Fé)
Oração Universal
Liturgia da Palavra
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Apresentação das Oblatas
Oração sobre as Oblatas
Oração Eucaristica
Ritos de Comunhão
Liturgia Eucarística
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Avisos (facultativos)
Saudação e Benção
Despedida da Assembleia
Procissão
Ritos Finais
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292. Na ornamentação
da igreja deve tender-se
mais para a simplicidade
do que para a
ostentação. Na escolha
dos elementos
decorativos, procure-se a
verdade das coisas e o
que contribua para a
formação dos fiéis e para
a dignidade de todo o
lugar sagrado.
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304. Pela reverência devida à celebração do memorial do
Senhor e ao banquete em que é distribuído o Corpo e o
Sangue de Cristo, o altar sobre o qual se celebra deve
ser coberto ao menos com uma toalha de cor branca,
que, pela sua forma, tamanho e ornato, deve estar em
harmonia com a estrutura do altar.
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305. Haja moderação na ornamentação do altar.
No tempo do Advento ornamente-se o altar com flores
com a moderação que convém à índole deste tempo, de
modo a não antecipar a plena alegria do Natal do
Senhor. No tempo da Quaresma não é permitido adornar
o altar com flores. Exceptuam-se, porém, o domingo
Laetare (IV da Quaresma), as solenidades e as festas. A
ornamentação com flores deve ser sempre sóbria e, em
vez de as pôr sobre a mesa do altar, disponham-se junto
dele.
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306. Sobre a mesa do altar, apenas se podem colocar
as coisas necessárias para a celebração da Missa, ou
seja, o Evangeliário desde o início da celebração até à
proclamação do Evangelho; e desde a apresentação
dos dons até à purificação dos vasos, o cálice com a
patena, a píxide, se for precisa, e ainda o corporal, o
sanguinho e o Missal. Além disso, devem dispor-se
discretamente os instrumentos porventura necessários
para amplificar a voz do sacerdote.
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309. (…) Em princípio, este
lugar deve ser um ambão
estável e não uma simples
estante móvel. Tanto quanto
a arquitectura da igreja o
permita, o ambão dispõe-se
de modo que os ministros
ordenados e os leitores
possam facilmente ser vistos
e ouvidos pelos fiéis. (…)
Estante Ambão
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309. (…) Do ambão são
proferidas unicamente as
leituras, o salmo responsorial
e o precónio pascal. Podem
também fazer-se do ambão a
homilia e proporem-se as
intenções da oração universal
ou oração dos fiéis. A
dignidade do ambão exige
que só o ministro da palavra
suba até ele. (…)
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316. Segundo o costume tradicional, junto do sacrário
deve estar continuamente acesa uma lâmpada especial,
alimentada com azeite ou cera, com que se indique e
honre a presença de Cristo.
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327. Entre os objectos requeridos para a celebração da
Eucaristia, merecem respeito particular os vasos
sagrados e, entre eles, o cálice e a patena, que servem
para oferecer, consagrar e comungar o pão e o vinho.
Patena Píxide
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346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:
(…) nos Ofícios e Missas do Tempo Pascal e do Natal do Senhor.
Além disso: nas celebrações do Senhor, excepto as da Paixão,
nas celebrações da bem-aventurada Virgem Maria, dos Anjos, dos
Santos não Mártires, nas solenidades de Todos os Santos (1 de
Novembro), de S. João Baptista (24 de Junho), nas festas de S.
João Evangelista (27 de Dezembro), da Cadeira de S. Pedro (22
de Fevereiro) e da Conversão de S. Paulo (25 de Janeiro).
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346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:
(…) no Domingo da Paixão (ou de Ramos) e na Sexta-
Feira da Semana Santa, no Domingo do Pentecostes,
nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas
natalícias dos Apóstolos e Evangelistas e nas
celebrações dos Santos Mártires.
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346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:
(…) nos Ofícios e Missas do Tempo Comum.
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346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:
(…) no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode usar-
se também nos Ofícios e Missas de defuntos.
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346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:
(…) A cor preta pode usar-se, onde for costume, nas
Missas de defuntos. (Desuso)
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346. Quanto à cor das vestes sagradas, mantenha-se o
uso tradicional, isto é:
(…) pode usar-se, onde for costume, nos Domingos
Gaudete (III do Advento) e Laetare (IV da Quaresma).
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366. Não é permitido substituir os cânticos do Ordinário
da Missa, por exemplo, o Cordeiro de Deus (Agnus Dei),
por outros cânticos.
Com efeito, a celebração da Eucaristia é acção
de toda a Igreja; nesta acção, cada um intervém
fazendo só e tudo o que lhe compete, conforme
a sua posição dentro do povo de Deus. E foi
precisamente isto o que levou a prestar maior
atenção a certos aspectos da celebração
litúrgica insuficientemente valorizados no
decurso dos séculos.
[Proémio, IG 5]
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I Formação Ministerial
Porto, 04 de Novembro de 2011
Tema: A Liturgia à luz da IGMR.
FIMAgradeço a Vossa
comparência e participação.
www.acolitosboavista.host56.com
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