I CONGRESSO ACADÊMICO - Blog do CCHS |...
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I CONGRESSO ACADMICO
CIENTFICO DO UNIFESO
CONFESO
Anais do Evento
Volume I
Terespolis RJ
2016
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FUNDAO EDUCACIONAL SERRA DOS RGOS FESO
CONSELHO DIRETOR
Antnio Luiz da Silva Laginestra
Presidente
Jorge de Oliveira Spinelli
Vice-Presidente
Luiz Fernando da Silva
Secretrio
Jorge Farah
Kival Simo Arbex
Paulo Cezar Wiertz Cordeiro
Wilson Jos Fernando Vianna Pedrosa
Vogais
Luis Eduardo Possidente Tostes
Diretor Geral
CENTRO UNIVERSITRIO SERRA DOS RGOS UNIFESO
Antnio Luiz da Silva Laginestra
Chanceler
Vernica Santos Albuquerque
Reitora
Jos Feres Abido de Miranda
Pr-Reitor Acadmico
Edenise da Silva Antas
Diretora de Ps-Graduao, Pesquisa e Extenso
Ana Maria Gomes de Almeida
Diretoria do Centro de Cincias Humanas e Sociais
Mariana Beatriz Arcuri
Diretoria do Centro de Cincias da Sade
Elaine Maria de Paiva Andrade
Diretoria do Centro de Cincias e Tecnologia
Michele Mendes Hiath Silva
Diretoria de Planejamento
Solange Soares Diaz Horta
Diretoria Administrativa
Rosane Rodrigues Costa
Diretoria Geral do Hospital das Clnicas de Terespolis Costantino Ottaviano
Carla Regina Machado Neto
Diretoria do Centro Educacional Serra dos rgos
Diretoria de Ps-Graduao, Pesquisa e Extenso DPPE. Contato: [email protected]
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COMISSO ORGANIZADORA I CONFESO
Coordenao Geral
Ana Maria Gomes de Almeida
Edenise da Silva Antas
Elaine Maria Paiva de Andrade
Luis Gustavo de Azevedo
Mariana Beatriz Arcuri
Comisso Executiva
Alexandre Ramos da Silva
Andr Vianna Martins
Andrea Bezerra da Silva
Andra Serra Granio
Anne Rose Alves F. Marinho
Carla Avellar Cerqueira
Carlos Alfredo Franco Cardoso
Ctia de Arajo Farias
Cludia Aparecida de Oliveira Vicente
Cristiane Miranda de Oliveira
Cynthia Santos de Oliveira
Esther de Araujo Portes Guedes
Eveline Andrade Guedes
Grasiela Cardinot da Silva
Heleno da Costa Miranda
Hosana Carreiro Carvalho
Juanna Darc dos Santos Silva
Jucimar Andr Secchin
Laion Luiz Fachini Manfroi
Leonardo Figueiredo Barbosa
Manoel Antonio Gonalves Pombo
Maria Terezinha Espinosa de Oliveira
Michelle Bronstein
Monique da Costa Sandin Bartole
Renato Santos de Almeida
Selma Vaz Vidal
Tatiana de Souza Silva
Valter Luiz da Conceio Gonalves
Vivian Telles Paim
Wanshington Sergio Gonalves Milezi
Comisso Cientfica
A Comisso Cientfica do I CONFESO constituda por representantes do Comit de tica em
Pesquisa (CEP), do Comit de tica no Uso de Animais (CEUA) e dos Ncleos Docente
Estruturante dos cursos de graduao do UNIFESO e convidados externos.
Comisso Organizadora dos Anais do Evento
Renato Santos de Almeida; Grasiela Cardinot da Silva; Anne Rose Alves F. Marinho; Claudia Aparecida de
Oliveira Vicente; Maraiana dos Reis Caminha; Monique da Costa Sandin Bartole; Joo Cardoso de Castro
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SUMRIO
APRESENTAO ....................................................................................................................................... 08
RESUMOS EXPANDIDOS DO CENTRO DE CINCIAS DA SADE - CCS ..................................... 09
A ANATOMIA DAS ALTERAES VALVARES NAS PRINCIPAIS CARDIOPATIAS E COMO O
ESTILO DE VIDA PODE PREVENIR SEUS AGRAVOS. ..................................................................... 10 Agustin Miguel Rodrigues de Lima, Orientador e Professor de Anatmia do Curso de Graduao em Medicina do Centro
Universitrio Serra dos rgos UNIFESO. Augusto Torres Troncoso, Las Figueira Bandoli, Rafael dos Santos Cruz
Veras, Suzana e Souza Demarque, Estudante do Curso de Graduao em Medicina do Centro Universitrio Serra dos
rgos UNIFESO.
ANTICONCEPO NO PUERPRIO .................................................................................................... 14 MARCELINO, Ricardo Meireles. Discente do curso de graduao em medicina do UNIFESO. MONTEIRO, Denise Leite
Maia. Docente do curso de graduao em medicina do UNIFESO.
A OBESIDADE COMO FATOR DE RISCO NA TERCEIRA IDADE: UM ESTUDO DE CASO COM
IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E OS ATENDIDOS EM AMBULATRIOS EM MUNICPIOS
DO RIO DE JANEIRO. ............................................................................................................................... 22 Agnes Bueno; Marcello Alexandre da Silveira Barbosa; Karol Pelegrini; Natlia Torres Troncoso; Vincius Stutz;
Mariana Arago; Julianne Abreu Reis.
AVALIAO DA RESISTNCIA DE UNIO DE REPAROS EM RESINA COMPOSTA ATRAVS
DO TESTE DE CISALHAMENTO ........................................................................................................... 27 Andressa Martuchelli Silva (UNIFESO); Alexandre Vicente Garcia Suarez (UNIFESO);3 Filipe Garcia da Costa
(UNIFESO).
ESTIMULAO VISUOMOTORA EM UM GRUPO DE CRIANAS DE 6 A 18 MESES, PORTADORES
DE SNDROME DE DOWN NA CLNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DO UNIFESO....................... 32 Evelin da Silva Moreira UNIFESO; Gisela Teixeira Pimentel UNIFESO; Ana Carolina Gomes Martins UNIFESO
AVALIAO DA INFLUNCIA DO FLUNIXIM MEGLUMINE NA PRESSO INTRAOCULAR
DE EQUINOS (Equus caballus) SADIOS .................................................................................................. 38 Pereira, N.G.; Lambert, M.C. ; Moreira, Y.C.; Pereira, J.S. ; Martins, A.V.
ESTUDO DO EFEITO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA INTERAO DO Toxoplasma
gondii COM CULTIVO DE CLULAS PIGMENTARES DA RETINA HUMANA NO CONTEXTO
DA TOXOPLASMOSE OCULAR.............................................................................................................. 44 Erick Vaz Guimares; Adenilson de Souza da Fonseca; Aline Levy Sitnoveter; Gabriela Cordeiro Maciel; Lucas Correa
da Rocha; Las Moura Marques; Mariani Correa Mendes; Taciana Maria Soriano.
PERFIL DE PACIENTES EM ATENDIMENTO FISIOTERAPUTICO NA CLNICA-ESCOLA DO
UNIFESO ...................................................................................................................................................... 51 Flavia Mazzoli da Rocha; Matheus dos Santos Pimentel; Hellen dos Santos Gomes; Evely Evangelista Passos; Karla da
Costa Braz Centro Universitrio Serra dos rgos (UNIFESO).
SNDROME METABLICA NOS PACIENTES ATENTIDOS EM UNIDADES BSICAS DE
SADE E EM INSTITUIOES DE LONGA PERMANNCIA PARA IDOSOS (ILPIs) DO
MUNICPIO DE TERESPOLIS-RJ ........................................................................................................ 57 Augusto Torres Troncoso; Lorena Rios Pontes; Luiza Torres Troncos; Natlia Torres Troncoso; Bruna Caxias Ribeiro;
Francisco Jos Rocha de Sousa.
ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL DO RISCO SISTMICO PARA DIABETES MELLITUS
E DOENA CARDACA CORONARIANA EM PACIENTES PORTADORES DE PERIODONTITE
........................................................................................................................................................................ 64 Gilberto Ferreira da Silva Junior;Nicolle Cruz da Silva;Tain Silva de Medeiros;Dominique Cristiane Teixeira;Bruna
Alves de Oliveira.
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COMPARAO ENTRE O DESEMPENHO DOS FLEXORES PROFUNDOS, DA CINESTESIA, DA
POSTURA CRANIOCERVICAL E DA MOTRICIDADE OCULAR DE INDIVDUOS
ASSINTOMTICOS E PORTADORES DE CERVICALGIA INESPECFICA .................................. 71 Yasmin Santos Motizuki;Anna Victria Ribeiro Porras;Mirtes Fernandes Andrade;Ana Carolina Gomes;Flvia Oliveira
Toledo;Glria Maria Moraes Vianna da Rosa.
PREVENO DA AMBLIOPIA NOS ESTUDANTES DAS ESCOLAS PBLICAS DE
TERESPOLIS ............................................................................................................................................ 79 Joo Maria Ferreira - UNIFESO;Gabriel Budin Affonso UNIFESO;Giovanna Marra Smolka UNIFESO;Illo Rangel
Oliveira Santos UNIFESO;Hugo Rodrigues Bittencourt Costa UNIFESO;Martha Abreu Carib de Arajo Pinho
UNIFESO;Pedro Henrique Marra Smolka UNIFESO.
IDENTIFICAO DOS FATORES DE RISCO DE DOENAS CRNICAS NO TRANSMISSVEIS
........................................................................................................................................................................ 82 Srgio Eduardo Fischer Bulhes - UNIFESO;Jssica Mara do Nascimento Sousa - UNIFESO;Brbara Pinheiro dos
Santos - UNIFESO;Giselle Machado Portela Demani - UNIFESO;Katia Soares da Poa - UNIFESO.
MONITORAMENTO DAS RVORES E ANLISE PRELIMINAR DA FAUNA EDFICA DA
FLORESTA ESCOLA DO CAMPUS QUINTA DO PARASO, UNIFESO, TERESPOLIS, RJ ..... 90 Liane Franco Pitombo, UNIFESO;Carlos Alfredo Franco Cardoso, UNIFESO;Alexandre Magno Ferreira Braga,
UNIFESO.
EFEITO DA IMAGTICA MOTORA CINESTSICA CERVICAL SOBRE O MEDO DE QUEDA
EM POSIO ORTOSTTICA ................................................................................................................ 98 Caroline Leal Ferreira; Yasmin Santos Motizuki; Nlio Silva de Souza.
ANLISE DA FUNO CARDIOPULMONAR EM INDIVDUOS PORTADORES DE
INSUFICINCIA CARDACA SUBMETIDOS EXERCCIOS COM O MTODO PILATES ... 105 Vitria M. Souza;Raquel Galdino;Lcia Brando;Alba Fernandes;Natasha Cantarini;Raquel Santos.Autores vinculados
ao Curso de Graduao em Fisioterapia/Clnica-Escola de Fisioterapia do UNIFESO.
INVESTIGAO IN SILICO DE CANDIDATOS A POTENCIALIZADORES DA SINALIZAO
ENDOCANABINOIDE NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ........................................................... 110 Hugo A. Oliveira; Ingrid B. Almeida; Rafael S. Borcard; Rafaela M. da Silva; Valter L. C. Gonalves; Rodrigo S.
Bitzer.Centro de Cincias da Sade, Centro Universitrio Serra dos rgos, Terespolis - RJ.
ATENO FARMACUTICA PACIENTES COM HIPERTENSO ARTERIAL E DIABETES
MELLITUS TIPO 2 ATENDIDOS EM UM CENRIO CLNICO AMBULATORIAL ................... 119 Srgio de Carvalho Parrini; Thais Lima da Camara; Vitria Bravo da Silva.
IMPLANTAO DA CONSULTA DE PEDIATRIA NO PR-NATAL: IMPACTO NA
HIPOGLICEMIA NEONATAL E NA AMAMENTAO NO PS-PARTO IMEDIATO EM UMA
MATERNIDADE ESCOLA ...................................................................................................................... 125 Campos, L.K.; Rodrigues, S.; Antunes, P. C. V.; Del Castanhel, F. C.; Ribeiro M. A.; Faustino, S. A. F.; Figueira, P. P.;
Fonseca, C. R.; Mendes, L. M. M.; Valrio, A. L. HCTCO-UNIFESO.
PERFIL EPIDEMIOGICO DAS GESTANTES INFECTADAS POR SFILIS E/OU HIV NO
MUNICIPIO DE TERESPOLIS: IDENTIFICAO E PROPOSTA DE PREVENO PARA O
GRUPO DE RISCO. .................................................................................................................................... 130 Lus Claudio S. Motta UNIFESO; Nathalia Corra UNIFESO; Smela Duarte UNIFESO.
AVALIAO DOS EFEITOS DA ACUPUNTURA NA SADE E NO BEM ESTAR DE ANIMAIS DE
COMPANHIA ............................................................................................................................................ 136 Cruz, H.P.P.; Ribeiro, J.C.C.; Mello, M.L.V.
IMPLANTAO DE UM PROGRAMA DE ALTA PARTICIPATIVA NA CLNICA-ESCOLA DE
FISIOTERAPIA DO UNIFESO................................................................................................................ 143 Alba Barros Souza Fernando; Andrea Serra Granio; Letcia Pires Matos;Lais Gomes P. Bassan.Autores vinculados ao
Curso de Graduao em Fisioterapia do UNIFESO.
CIENCIA ITINERANTE: PROJETO DE COMUNICAO DA UNIVERSIDADE COM A
SOCIEDADE .............................................................................................................................................. 147 Alexandre Magno Ferreira Braga, UNIFESO;Carlos Alfredo Franco Cardoso, UNIFESO;Norton Andrade dos Santos,
UNIFESO;Shayeny da Anunciao Machado, UNIFESO.
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O NCLEO DE ESTUDOS, DIAGNSTICOS E AES EM SADE NDS COMO CATALISADOR
DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL ............................................................................................... 152 Mariana Beatriz Arcuri; Cludia Aparecida de Oliveira Vicente;Douglas William; Lillian Curcio Loureno; Camille
Santos Andrade; Paula Pereira de Faria.
CUIDADOS SEGUROS EM SADE: AVALIAO DE RISCO PARA LESES POR PRESSO EM
PACIENTES CRTICOS COM A UTILIZAO DA ESCALA DE BRADEN ................................. 155 Geise Gonalves Pimentel; Tayn Lvia do Nascimento; Sarah Delgado Braga Silva.
IMPLEMENTAO DA ATENO FARMACUTICA E FARMACOTERAPIA NA TERCEIRA
IDADE EM ABRIGOS, ASILOS E CASA DE REPOUSO NA CIDADE DE TERESPOLIS E
PALESTRAS SOBRE O USO CORRETO DE MEDICAMENTOS .................................................... 159 Kelli Cristine Moreira da Silva Parrini; Maria Eliza Norberto Pinheiro; Thiago Bocard da Silva; Guilherme de Carvalho
Santos.
A MEDICINA VETERINRIA DO UNIFESO E A ATENO EM SADE NICA E NO BEM
ESTAR: PESQUISA E AES DE CAMPO PROJETO SADE ANIMAL E COLETIVA ............... 164 Azevedo, L.C.; Moraes, J.O.;Mayorca, G.R.S.; Pombo, C.R.; Martins, A.V.; Mello, M.L.V..
DIABETES? PRAZER EM CONHECER! .............................................................................................. 171 Jos Roberto Bittencourt Costa; Rodrigo Berardinelli; Ana Paula Bovaretto Tessari UNIFESO. Felipe Oliveira
Guilherme e Hugo Rodrigues Bittencourt Costa UNIFESO.
AVALIAO ESTRUTURAL E TOXICOLGICA DE NOVA SRIE DE CANDIDATOS A
INIBIDORES DA ENZIMA FAAH1 OBTIDA POR MODIFICAO MOLECULAR .................... 176 Andrielle M. Domard - UNIFESO; Brbara C. de Souza - UNIFESO; Hugo Andrade Oliveira - UNIFESO;Rodrigo da S.
Bitzer - UNIFESO;Valter Luiz da C. Gonalves - UNIFESO.
O FORTALECIMENTO MUSCULAR INSPIRATRIO INTERFERE NO GANHO DA
FUNCIONALIDADE EM PACIENTES HOSPITALIZADOS? ........................................................... 182 Brbara Amaral Ferreira, Carolina Pinheiro Mascarenhas, Matheus dos Santos Pimentel; Isabela de Andrade Sobreira,
Karla da Costa Braz, Flavia Mazzoli da Rocha, SELMA VAZ VIDA; ESTER RITA NUNES.
BIOTICA NA ENFERMAGEM: UMA REFLEXO COTIDIANA PARA O CUIDADO
HUMANIZADO ......................................................................................................................................... 182 SELMA VAZ VIDA; Graduao em Enfermagem UNIFESO; Mestre em Enfermagem UNIRIO; Doutora em Biotica,
tica Aplicada e Sade Coletiva - PPGBIOS, UFRJ, FIOCRUZ, UERJ e UFF. ESTER RITA NUNES, Graduao em
Enfermagem UNIFESO; Mestre em Educao, Gesto e Difuso em Biocincias IBqM/UFRJ.
A ANATOMIA DAS ALTERAES VALVARES NAS PRINCIPAIS CARDIOPATIAS E COMO O
ESTILO DE VIDA PODE PREVENIR SEUS AGRAVOS. ................................................................... 195 Agustin Miguel Rodrigues de Lima, Orientador e Professor de Anatmia do Curso de Graduao em Medicina do Centro
Universitrio Serra dos rgos UNIFESO. Augusto Torres Troncoso, Las Figueira Bandoli, Rafael dos Santos Cruz
Veras, Suzana de Souza Demarque, Estudante do Curso de Graduao em Medicina do Centro Universitrio Serra dos
rgos UNIFESO.
ANTICONCEPO NO PUERPRIO ................................................................................................... 199 MARCELINO, Ricardo Meireles. Discente do curso de graduao em medicina do UNIFESO. MONTEIRO, Denise Leite
Maia. Docente do curso de graduao em medicina do UNIFESO.
UM PROJETO MULTIDISCIPLINAR DE SADE HUMANA E AMBIENTAL: BIOSSEGURANA
E GERENCIAMENTO DE RESDUOS CLNICOS DA GRADUAO EM ODONTOLOGIA DO
UNIFESO, TERESPOLIS, RJ ............................................................................................................... 206 Leandro Jorge Fernandes, Celso Oliveira de Sousa, Maria Helena Carvalho da Silva, Monique da Costa Sandin Bartole,
Paulo Csar Reis Junqueira, Leonardo Possidente Tostes.,
COMPLICAES PERI OPERATRIAS DA RESSECO TRANSURETRAL DE PRSTATA
RELATO DE CASO .................................................................................................................................. 211 Felipe Rodrigues Coelho, R2 de Anestesiologia do Hospital das Clnicas de Terespolis Costantino Ottaviano Vera Lcia
Adas Pettersen Supervisora do Programa de Residncia Mdica em Anestesiologia do Hospital das Clnicas de
Terespolis Costantino Ottaviano
MANEJO DE VAD EM PACIENTE QUEIMADO: RELATO DE CASO .......................................... 216 Marcos Santos de Oliveira
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COLECISTITE AGUDA ALITISICA: REVISO DE LITERATURA ............................................ 222 Flvia Silva Moreira; Residente do servio de Cirurgia Geral HCTCO.
GANGRENA DE FOURNIER: REVISO DE LITERATURA .............................................................. 227 Francisco de Paula Lima Neto UNIFESO - Hospital Clnicas de Terespolis Constantino Otaviano
REVISO BIBLIOGRFICA SOBRE A OTIMIZAO DA VISO CRTICA DE SEGURANA
EM COLECISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCPICA. ..................................................................... 232 Borges, TAS ( Residente de Cirurgia Geral do HCTCO).
VASCULITE POR IGA: RELATO DE CASO E REVISO DA LITERATURA .............................. 236 Felcia Maria Costa Neves da Rocha Mdica Residente em Clnica Mdica HCTCO
MONONUCLEOSE INFECCIOSA - UM RELATO DE CASO ............................................................ 239 Laryssa Coelho Amaral - Mdica Residente de Clnica Mdica
IDENTIFICAO DOS FATORES RELACIONADOS AO INSUCESSO DO TRATAMENTO DO
DIABETES .................................................................................................................................................. 242 Jos Roberto Bittencourt Costa UNIFESO; Rodrigo Berardinelli UNIFESO; Ana Paula Bovaretto Tessari UNIFESO; Felipe Oliveira Guilherme UNIFESO; Hugo Rodrigues Bittencourt Costa UNIFESO
GESTAO HETEROTPICA APS USO DE CITRATO DE CLOMIFENO - PROPSITO DE
UM CASO ................................................................................................................................................... 246 Brisa Botelho Silva, Mdica residente do HCTCO
AVALIAO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS E ABDOMINAIS ........................................... 251 ISADORA SANTOS SOUZA- MDICA RESIDENTE R2; CENTRO UNIVERSITRIO SERRA DOS RGOS UNIFESO
OPES TERAPUTICAS NA NEOPLASIA INTRAEPITELIAL VULVAR: REVISO DE
LITERATURA ........................................................................................................................................... 256 Lara Silveira Ivo UNIFESO
USO DA CONDUTA EXPECTANTE NA PERDA GESTACIONAL PRECOCE .............................. 262 Lorena de Oliveira Macedo UNIFESO
IMPORTNCIA DO RASTREIO DE DISFUNES TIREOIDIANAS NA GRAVIDEZ: REVISO
DE LITERATURA ..................................................................................................................................... 267 Sherle Katiane Neves Guedes, UNIFESO
GRAVIDEZ ECTPICA CORNUAL: UM CASO DE DIFICULDADE DIAGNSTICA E
IMPLANTAO TUBRIA POUCO COMUM. .................................................................................. 274 Valria Dantas Alves; Mdico residente do HCTCO
ANALISE DAS FRATURAS DE ACETABULO ATENDIDAS NO SERVIO DE ORTOPEDIA DO
HCTCO ....................................................................................................................................................... 279 Braulio Setsuo Hiraoka Fukamati
LUXAO SUBTALAR MEDIAL PURA, DURANTE A PRTICA DE VOLEIBOL: RELATO DE
CASO DISLOCATION PURE MEDIAL SUBTALAR DURING PRACTICE VOLLEYBALL : CASE
REPORT. .................................................................................................................................................... 285 Janice de Melo Rangel Gomes.
ESTUDO COMPARTIVO DAS VIAS DE ACESSO NA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL
...................................................................................................................................................................... 294 Marcos Tadeu Silvano Bastos, Centro Universitrio Serra dos rgos (Unifeso)
PERFIL PROFISSIONAL E SOCIOECONOMICO DO ORTOPEDISTA BRASILEIRO............... 299 MARCELA SILVA FREITAS; LUCAS AUGUSTO SANTOS FERREIRA; JULIANA TOLEDO TORRES MOTTA FERNANDES BRAGA
HIDRANENCEFALIA: RELATO DE CASO ......................................................................................... 305 Ana Carolina Oliveira Santos; Cludia da Silva Corra do Centro Universitrio Serra dos rgos (UNIFESO)
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SFILIS CONGNITA: UM PROBLEMA DE SADE PBLICA...................................................... 311 CASTANHEL, Francielle Carolina Del1 UNIFESO; RODRIGUES, Simone2 - UNIFESO
DISPLASIA BRONCOPULMONAR ....................................................................................................... 316 Juliana Dal Col Alves, Centro Universitrio Serra dos rgos (Unifeso)
SNDROME DE DiGEORGE: RELATO DE CASO ............................................................................. 323 Alcemir Gonalves Pettersen; Mara Torres da Silva;
USO DE MACROLDEOS NO TRATAMENTO DA BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA .............. 328 Mariana Ribeiro Barceleiro, mdica residente em pediatria do programa de residncia Mdica do Hospital das Clnicas de Terespolis Constantino Ottaviano
ANEMIA DE FANCONI COMO CONDUZIR A INVESTIGAO A PARTIR DE UM CASO
SUSPEITO .................................................................................................................................................. 334 Antunes, P. C. V. - UNIFESO
RESUMOS EXPANDIDOS CENTRO DE CINCIAS HUMANAS E SOCIAIS CCHS .................... 340
TEMPO DE LEITORES E DE MICROCOMUNICAO: DO STORYTELLING TCNICA DA
ANCORAGEM ........................................................................................................................................... 340 Carmem Lcia Quintana Pinto; Claudenir da Silveira; Renato de Souza Costa; Vanessa Manhes Plcido.
HISTRIAS DE VIDA, CIDADADANIA E DIREITOS: O desastre ambiental de 2011 na cidade de
Terespolis. ................................................................................................................................................. 346 CARLA FERREIRA GONALVES - UNIFESO / UNIGRANRIO; JOAQUIM HUMBERTO COELHO DE OLIVEIRA -
UNIFESO / UNIGRANRIO;JOS CARLOS SEBE BOM MEIHY - UNIGRANRIO / USP.
ACESSO JUSTIA E O DIREITO UNIVERSAL ASSISTNCIA JURDICA CRIMINAL. ... 359 Cludia Aguiar Britto; Camila Ferreira;Ilana Rebello;Mayara Branco; Brenda Lopes;Victria Santos. UNIFESO.
CONCILIAO E MEDIAO DE CONFLITOS NA PRTICA JUDICIRIA DOS JUIZADOS
ESPECIAIS CRIMINAIS: UMA ANLISE COMPARATIVA ENTRE OS JUIZADOS DO LEBLON
E TERESPOLIS. ..................................................................................................................................... 359 Gisele Alves de Lima Silva;Isabella Mendes Delfino;Karina Dias Silva Oliveira;Kaynara Guedes Romero;Leslie
Panchorra Arthou;Nathan Miranda da Silva.Unifeso.
DIREITO E FICO CIENTFICA: LITERATURA E CINEMA NO ENSINO JURDICO .......... 367 Carla Ferreira Gonalves UNIFESO / UNIFESO/UNESA;Joaquim Humberto Coelho de Oliveira UNIFESO /
UNIGRANRIO.
SABERES E PRTICAS DO PEDAGOGO EM ESPAOS NO ESCOLAR ................................... 375 Mnica Corra- UNIFESO;Maria Sonia Viana de Almeida- UNIFESO; Rachel de Souza Ferreira- UNIFESO.
SUSTENTABILIDADE DAS CONCESSES EM UNIDADES DE CONSERVAO:
CONTRIBUIES A PARTIR DA EXPERINCIA DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS
RGOS ...................................................................................................................................................... 379 Tatiana Calandrino Maranho;Alice Carolina Borges Moura;rika Fernanda Martins;Fernanda Ramos
Bandeira;Karina Faria de Souza.do Centro Universitrio Serra dos rgos UNIFESO.
GUA DA NASCENTE A SALA DE AULA, UMA CORRENTEZA DE CONHECIMENTOS E
CUIDADOS ................................................................................................................................................. 386 Gicele Faissal de Carvalho; Ana Carolina dos Santos Amorim;Jaqueline da Costa Silva Cabral.
PROJETO SALA VERDE UNIFESO: PRINCPIOS E PRTICAS SUSTENTVEIS .................... 392 Luiz Antnio de Souza Pereira UNIFESO;Jlia Freitas Wilck Son UNIFESO;Thalita de Souza Oliveira
UNIFESO;Elisa Dias Demani UNIFESO.
SALA VERDE UNIFESO: EDUCAO SOCIOAMBIENTAL, RESPONSABILIDADE SOCIAL E
CIDADANIA ............................................................................................................................................... 397 Ana Maria Gomes de Almeida. Professora Titular /Coordenadora da Sala Verde UNIFESO.
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RESGATANDO MEMRIA COM ARTE! DANDO VOZ S VTIMAS SOBREVIVENTES DA
TRAGDIA DE JANEIRO DE 2011. UM ESFORO DE SENSIBILIZAO E CIDADANIA. .... 403 Ronaldo Svio Paes Alves - UNIFESO;Jeane Barbosa de Souza - UNIFESO;Natalia Pimentel de Queiroz - UNIFESO.
DIAGNSTICO E DIVULGAO DA SITUAO ECONMICO-FINANCEIRA DE
TERESPOLIS/RJ: CONTRIBUIES PARA O OBSERVATRIO DE TERESPOLIS ........... 409 Roberta Montello Amaral - UNIFESO;Patrick Fontaine Reis de Arajo - UNIFESO;Danilo Amaral da Fonseca -
UNIFESO;Brbara Teixeira Soares Couto - UNIFESO.
A ANLISE DA RELAO DOS SISTEMAS DE INFORMAO DO HOSPITAL DAS CLNICAS
COSTANTINO OTTAVIANO E O SUS .................................................................................................. 416 Francisco Jovando Rebelo de Albuquerque (UNIFESO);Cleyson de Souza Machado (UNIFESO).
RESUMOS EXPANDIDOS DO CENTRO DE CINCIAS E TECNOLOGIA CCT ....................... 423
MOBILIZAO AMBIENTAL PARA RECUPERAO FLORESTAL DAS REAS DAS
NASCENTES DA MICROBACIA HIDROGRFICA DO RIO DO PRNCIPE - TERESPOLIS-RJ
...................................................................................................................................................................... 423 Ctia Araujo Farias;Flvia Bartoly Rosa; Jos Roberto de Castro Andrade; Lucas Alves Almeida Dos Santos;Ana
Carolina da Silveira;Anderson Cahet Elias.
AMBIENTE GRFICO PARA A CONSTRUO DE SOLUES DE APOIO DECISO
BASEADAS EM INTELIGNCIA COMPUTACIONAL ..................................................................... 431 Eugnio Silva (UNIFESO);Anne Vaz de Oliveira (UNIFESO); Gabriel Lagoa Duarte (UNIFESO).
GESTO DA INOVAO TECNOLGICA: A CULTURA ORGANIZACIONAL DA INOVAO
SUPERANDO AS CONFUSES CONCEITUAIS COM A CRIATIVIDADE INDIVIDUAL E A
INVENO ................................................................................................................................................ 438 Anne Caroline Azevedo Benter;Kamilla Leite Villa;Liliane Soares Custdio;Fernando Luiz Goldman.
SISTEMA DE GESTO SOCIOAMBIENTAL ESTRATGICO PARA A MICROBACIA
HIDROGRFICA RURAL DO RIO BONSUCESSO ............................................................................ 445 Phillipe Ribeiro e Silva Engenharia Ambiental e Sanitria do UNIFESO; Larissa Manso Staub Lisardo Engenharia
Ambiental e Sanitria do UNIFESO; Maria Isabel Lopes da Costa Prof. Adjunta de Engenharia Ambiental e Sanitria
e Engenharia de Produo do UNIFESO; Daniele Avilez Du Prof. Adjunta de Engenharia Ambiental e Sanitria do
UNIFESO; Flavia Bartoly Rosa Prof. Assistente de Engenharia de Produo do UNIFESO; Guilherme Hissa Villas
Boas Prof. Adjunto de Engenharia Ambiental e Sanitria do UNIFESO.
O PERFIL DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS RECUPERADAS NO BRASIL ................. 452 Carla Avellar Cerqueira/DPPE UNIFESO;Edenise da Silva Antas/ DPPE UNIFESO;Grasiela Cardinot da Silva/
DPPE-UNIFESO;Michelle M. Bronstein/ CCFP/DPPE-UNIFESO.
EMPRESAS RECUPERADAS POR TRABALHADORES NO BRASIL: ESPECIFICIDADES DO
SETOR METALRGICO ........................................................................................................................ 459 Grasiela Cardinot da Silva; Regis Hirochi Miura; Emanuel Antas Carvalho; Edenise da Silva Antas; Carla Avellar
Cerqueira; Michelle Muniz Bronstein.
PROBLEMATIZANDO A APLICAO DO REFERENCIAL QUE EXPLICA A GOVERNANA
NA PERSPECTIVA DAS ERTs BRASILEIRAS.................................................................................... 466 Michelle M. Bronstein; CCFP/DPPE-UNIFESO. Edenise Antas; DPPE-UNIFESO.Carla Avellar Cerqueira; DPPE
UNIFESO. Grasiela Cardinot da Silva; DPPE UNIFESO.
TRILHA DE AUDITORIA LOGSTICA PARA ACOMPANHAMENTO DE MOVIMENTAO
INTERNA E EXTERNA DE CARGA: MENSURAO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
PARA A TOMADA DE DECISO GERENCIAL ................................................................................. 473 Mario Neto; Thas Rodrigues; Nathlia Oliveira; Anderson Cahet.
PAINEL DE CONTROLE (DASHBOARD) PARA CONTROLE DE MOVIMENTAO INTERNA E
EXTERNA DE CARGA: UTILIZAO DE INDICADORES DE DESEMPENHO PARA AUXLIO
TOMADA DE DECISO GERENCIAL ............................................................................................. 480 Gustavo Pires; Pmela Gomes; Kamilla Villa; Rodrigo Martuchelli.
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DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS PARA USO EM DISPOSITIVOS MVEIS
PORTTEIS: APLICAO DE INDICADORES PARA AVALIAO DE DESEMPENHO
LOGSTICOS PARA SUPORTE TOMADA DE DECISO GERENCIAL.................................... 487 Leandro Chernicharo; Matheus Guarino; Ramon Arajo.
PROGRAMA DE APERFEIOAMENTO EM TCNICAS AVANADAS DE PROGRAMAO
UTILIZANDO A FILOSOFIA DE COMPETIES DE CONHECIMENTO ................................... 494 Rafael Monteiro; Hermano Lustosa; Gabriel Duarte; Gustavo Chermout.
PROJETO SALUS - OTIMIZAO DO PROCESSO DE NOTIFICAO E SOFTWARE DE
AUXLIO NA INVESTIGAO E ANLISE DOS CASOS SUSPEITOS DE ZIKA VRUS, DENGUE
E CHIKUNGUNYA ................................................................................................................................... 498 Jos Roberto de C. Andrade, Lucas de Andrade, UNIFESO; Bruno Carlos da Cunha Costa, IFRJ; Leonardo de Oliveira
Jasmim, PMT\Vigilncia em Sade; Pedro Henrique Martins de Oliveira, Mayara de Lima Bueno, UNIFESO; Rodrigo
de Oliveira Lima, UNIFESO.
DRONE4ALL PORTAL PARA COMPARTILHAMENTO DE IMAGENS COLETADAS POR
DRONES ..................................................................................................................................................... 505 Laion Luiz Fachini Manfroi; Pedro Felipe Soares de Oliveira; Thiago Bruno Mendes de Oliveira; Bryan Pimentel
Ferreira.
SISTEMA DE DISSEMINAO DE DADOS DE SATLITES AMBIENTAIS PROJETO AMBISAT
...................................................................................................................................................................... 511 Fabio Hochleitner. Engenharia Ambiental, Centro Universitrio Serra dos rgos.
A IMPORTNCIA DE UMA ANLISE PERICIAL EM CENTROS URBANOS COM O FOCO EM
PRESERVAO DO MEIO AMBIENTE. ............................................................................................. 517 Pedro Paulo Rezende da Conceio - UNIFESO; Flvio de Carvalho Oliveira UNIFESO.
AVALIAO DE REA POTENCIAL PARA PERCIA JUDICIAL AMBIENTAL: STIO SO
GUIDO, SO JOS DO VALE DO RIO PRETO, RJ. .......................................................................... 521 Elu Nogueira Torres; Patrcia Ruhena; Discentes de Ps Graduao em Percia; Judicial Ambiental e Auditorias/DPPE-
UNIFESO
BIOINDICADORES AMBIENTAIS: ANLISE DO RIO DAS PEDRAS .......................................... 528 Lucas Santos Sousa - UNIFESO; Vanusa da Silva Lima - UNIFESO
MODELOS MULTICRITERIAIS DE APOIO DECISO: O MODELO AHP COMO AUXILIO
SELEO DE FORNECEDORES EM UMA CONFECO .............................................................. 536 Mylena Cristina Rezende Pacheco; Fernando Luiz Goldman
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 8 Vol. I Resumos Expandidos
APRESENTAO
O I CONFESO ocorre no contexto de comemorao dos 50 anos da Fundao Educacional Serra
dos rgos e 10 anos do Centro Universitrio Serra dos rgos. expresso do desenvolvimento
institucional no que tange a organizao de eventos cientficos que oportunizam s comunidades
interna e externa a troca de conhecimentos e saberes to necessrios para a construo de uma
sociedade justa, solidria e tica.
O Congresso, realizado nos dias 18,19 e 20 de Outubro de 2016, reuniu um conjunto de atividades
acadmicas cientficas oriundas dos cursos de graduao e ps-graduao do UNIFESO, incluindo-
se a participao dos Programas de Residncia Mdica. Foram apresentados os projetos apoiados
pelos Programas de Incentivo do UNIFESO: PICPq (Plano de Incentivo a Iniciao Cientfica e
Pesquisa), PIIT (Plano de Incentivo a Inovao e Tecnologia), PIEx (Plano de Incentivo Extenso)
e PICEL (Plano de Incentivo Cultura, Esporte e Lazer). Alm destes, tambm foram expostos os
projetos apoiados por agncias de fomento externo como: CNPq/MCTIC (Conselho Nacional de
Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico) a partir dos Programas PIBIC (Programa Institucional
de Bolsas de Iniciao Cientfica e PIBITI - Programa Institucional de Bolsas de Iniciao em
Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao); CAPES/MEC (Coordenao de Aperfeioamento de
Pessoal de Nvel Superior) a partir do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciao
Docncia) e FAPERJ (Fundao de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) a partir do
Programa Jovens Talentos.
O tema central do I CONFESO foi Cincia Alimentando o Desenvolvimento Sustentvel. Este
est intimamente vinculado a misso institucional que expressa o seu compromisso com o
desenvolvimento regional a partir da promoo da educao, da cultura, da cincia, da tecnologia e
da inovao. A inspirao para a eleio da temtica foi a Semana Nacional de Cincia e Tecnologia
- SNCT cujo tema para 2016 foi Cincia Alimentando o Brasil.
Os anais do evento ora apresentados se propem a registrar os resultados de atividades de pesquisa
cientfica e tecnolgica, de projetos de inovao e de extenso no mbito das Cincias Humanas e
Sociais, das Cincias da Sade e das Cincias Tecnolgicas. Estes, encontram-se divididos em
Volume I Resumos Expandidos apresentados em formato de comunicao oral e Volume II
Resumos apresentados em formato de pster, tema livre e mesas clnicas.
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 9 Vol. I Resumos Expandidos
RESUMOS EXPANDIDOS
CENTRO DE CINCIAS DA SADE
CCS
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 10 Vol. I Resumos Expandidos
A ANATOMIA DAS ALTERAES VALVARES NAS PRINCIPAIS
CARDIOPATIAS E COMO O ESTILO DE VIDA PODE PREVENIR SEUS
AGRAVOS.
Agustin Miguel Rodrigues de Lima, Orientador e Professor de Anatmia do Curso de
Graduao em Medicina do Centro Universitrio Serra dos rgos UNIFESO.
Augusto Torres Troncoso, Las Figueira Bandoli, Rafael dos Santos Cruz Veras, Suzana e
Souza Demarque, Estudante do Curso de Graduao em Medicina do Centro
Universitrio Serra dos rgos UNIFESO.
RESUMO
Com o crescente nmero de pessoas acometidas por doenas cardiovasculares importante
identificar o fator e as caractersticas das principais doenas. Sabe-se que o estilo de vida
atual, proporciona para uma disfuno alimentar que contribui como fator de risco
cardiovascular. Alm disso fatores genticos e fisiolgicos, no caso do envelhecimento
esto ligados essas disfunes. O objetivo desse trabalho comparar atravs da anlise da
anatomia de coraes, os locais mais frequentes de alteraes valvares e a partir disso
comparar com o j proposto pela literatura para assim confirmar, de forma estatstica, essas
ocorrncias. Tudo isso com a finalidade de que com esses dados, seja possvel a
conscientizao e a identificao de como as mudanas de estilo de vida por auxiliar os
indivduos acometidos por tais lees possam tem uma melhor qualidade de vida.
PALAVRAS-CHAVE: Valvas; Estilo de vida; Anatomia.
INTRODUO
As doenas cardiovasculares so, atualmente, as maiores causas de morte no
mundo. Uma explicao para esse grande acometimento que o estilo de vida atual est
mais estressante e exigindo a cada vez mais de cada um, por esse motivo os hbitos
alimentares ficam prejudicados, buscando sempre alternativas mais rpidas e que muitas das
vezes so ricas em gorduras, o que no o ideal para consumo usual. A alimentao
gordurosa um grande vetor para etiologia de doenas cardiovasculares.
O processo patolgico proporcionado pela alimentao um dos indutores para
uma possvel patologia valvar, uma vez que pode levar a uma isquemia muscular,
indispensvel para funcionamento correto das mesmas. Alm disso, disfunes congnitas,
e por isso genticas, podem estar atribudas com alteraes do mecanismo valvar, sendo
esses os principais problemas para indivduos jovens e adultos. Nos idosos as disfunes
presentes nessas estruturas ocorrem mais por exausto, devido ao longo tempo de
funcionamento, do que por patologias que levam a danifica-las. O prprio processo de
envelhecimento leva a uma calcificao senil, decorrente de processos infamatrios e
degenerao dessas valvas alterando o funcionamento fisiolgico dessas.
O tratamento convencional com melhor prognstico para o indivduo acometido
por tais patologias valvares, a interveno cirrgica, por esse motivo necessrio
identificar de forma mais comparativa possvel se as leses apresentadas so dependentes
exclusivamente desse tipo de tratamento. Esse trabalho tem como principal objetivo, a busca
de melhores condies de tratamento, visando sempre a alterao de estilos de vida, para
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 11 Vol. I Resumos Expandidos
que as dificuldades trazidas por essas disfunes, sejam amenizadas, prolongando o tempo
de necessidade de alguma interveno e visando, de forma mais ambiciosa, fazer
indispensvel esse tipo de tratamento.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar as valvas atrioventriculares de coraes formolizados no laboratrio de
anatomia do UNIFESO, para comparar com a epidemiologia de cardiopatias relacionadas
essas alteraes e identificar como a melhora do estilo de vida pode prevenir complicaes
dessas patologias.
Objetivos especficos
Verificar a prevalncia das alteraes valvares mais frequentes nas cardiopatias.
Identificar nas peas anatmicas as mais frequentes alteraes valvares.
Relacionar a os achados anatmicos com o material disponvel na literatura.
MATERIAIS E MTODOS
Desenho do estudo
Estudo observacional transversal e descritivo, ser realizado no laboratrio de
anatomia do Centro Universitrio Serra dos rgos e no laboratrio de anatomia da
Faculdade de Medicina de Petrpolis, realizando anlises e disseces de coraes.
Critrios de incluso:
Peas cardacas com presena de alterao cardaca no decorrente de danos
externos.
Critrios de excluso:
Peas cardacas danificas por manuseio indevido ou por causa de morte.
Instrumentos de avaliao
Para disseco dos coraes sero utilizados cabos e lminas de bisturis para
melhor visualizao das estruturas buscadas, alm de pinas anatmicas. Na avaliao de
mensurao das valvas, sero utilizadas rguas milimtricas para que assim seja possvel
uma medida mais precisa das dimenses das estruturas de estudo.
Procedimento experimental
Os instrumentos que sero utilizados para obteno de dados, tero seu uso sob as
tcnicas de disseco cardaca, que visa a observao da estrutura desejada, valvas
atrioventriculares, de forma a no danifica-las. A medida das estruturas ocorrer de acordo
com a posio da valva, onde a rgua ser o instrumento.
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 12 Vol. I Resumos Expandidos
Anlise dos dados
Estatisticamente os dados obtidos na pesquisa em laboratrio sero processados e
dispostos de acordo com a prevalncia dos danos as valvas em suas devidas e particulares
pores, para assim identificar qual estrutura mais atingida. Com isso, ser possvel tabelas
essas ocorrncias e posteriormente comparar com o proposto por trabalhos que j constam
na literatura para comprovar os dados, de forma estatstica. Aps essa comparao de dados,
ser possvel criar e reforar estratgias para a preveno de agravos essas condies.
DISCUSSO
Atualmente as cardiopatias so um problema de sade pblica, merecem e recebem
ateno em qualquer situao onde haja uma discusso cientifica sobre o tema. de
conhecimento prvio, com base na literatura, que as alteraes valvares so a causa e/ou
consequncia dessas cardiopatias e vale a pesquisa em peas anatmicas para comparar se
os ndices atuais de probabilidade esto de acordo com a literatura e com a prtica. Com
isso ser possvel reforar mudanas de estilos de vida para melhorar a patologia de grande
parte da populao com essas intercorrncias. Este trabalho como ainda est em fase inicial,
no pode apresentar todos os dados necessrios para essa comparao e est caminhando de
forma plena e focada para que em breve consiga colaborar para o entendimento dessa
relao e contribuir para a melhora da qualidade de vida.
CONSIDERAES FINAIS
Como se trata de um trabalho que se baseia na reviso bibliogrfica comparada
com os achados anatmicos provenientes da disseco de coraes, necessrio para as
devidas concluses que se tenha terminado a fase de disseco. O trabalho ainda no
consegue concluir suas relaes de cardiopatias com o estilo de vida, sendo necessrio
alcanar essa etapa de forma completa de acordo com o cronograma do mesmo, uma vez
que esse trabalho se encontra em fase inicial.
REFERNCIAS
ANDRADE, Natlia. et al. Coeficientes de proporcionalidade nas valvas atrioventriculares:
estudo anatmico dos segmentos valvares em indivduos normais. Braz. J. Cardiovasc.
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Adultas: caractersticas clnicas, fisiolgicas e cineantropomtricas. Revista da SOCERJ.
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 13 Vol. I Resumos Expandidos
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DOMINGO M. Braile; MARCO A. Volpe; SERGINANDO L. Ramin; DOROTIA R. S.
Souza; et al. Tratamento cirrgico das valvopatias. Parte 2. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc.
So Jos do Rio Preto, v.9, n.3, 1994.
DOMINGO M. Braile; MARCO A. Volpe; SERGINANDO L. Ramin; DOROTIA R. S.
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FERNANDES, A.M; PEREIRA, F.S; BITENCOURT, L.S.; PEREIRA NETO, A.V;
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 14 Vol. I Resumos Expandidos
ANTICONCEPO NO PUERPRIO
MARCELINO, Ricardo Meireles. Discente do curso de graduao em medicina do
UNIFESO; MONTEIRO, Denise Leite Maia. Docente do curso de graduao em medicina
do UNIFESO.
Palavras-chave: Contracepo; Perodo Ps-parto; Anticoncepcionais.
INTRODUO
A anticoncepo o uso de mtodos e tcnicas com a finalidade de impedir que o
relacionamento sexual resulte em gravidez, sendo recurso de planejamento familiar para a
constituio da prole de forma desejada, programada e consciente.1(D) Estima-se que cerca
de 40% das gestaes no mundo no so intencionais, e que a maior parte destas no so
desejadas. As principais razes so a contracepo ineficaz e a dificuldade na obteno de
contraceptivos. Outro agravante reside em divergncia de estudos sobre a segurana no uso
de diversos mtodos contraceptivos durante o ps-parto.2(A)
A preveno da gravidez no planejada ajuda a evitar os seus custos financeiros,
psicolgicos e de sade. Um intervalo de nascimento maior diminui o risco de grandes
complicaes maternas, incluindo a morte, sangramento no terceiro trimestre, endometrite
puerperal e anemia.3,4(B,D)Pesquisas de Demografia e Sade realizadas em 17 pases
mostraram que at 88% das mulheres no primeiro ano ps-parto gostariam de evitar nova
gravidez, mas sua maioria tem dificuldade de acesso aos mtodos contraceptivos.5(B) A
Organizao Mundial da Sade (OMS) recomenda um intervalo de 18 meses ou mais antes
de tentar uma prxima gestao aps um nascimento vivo. Este destina-se a reduzir os
resultados adversos para a me e a criana.4(D)
Por estes motivos, a escolha do mtodo contraceptivo correto durante o puerprio e
a orientao materna so de grande importncia para se evitar uma nova gestao em um
curto intervalo de tempo. Neste perodo, vrios mtodos contraceptivos podem ser
utilizados, desde os mtodos naturais a diversos mtodos hormonais,4(D) tendo esta pesquisa
por objetivo estudar quais mtodos contraceptivos podem ser utilizados no perodo ps-
parto, analisando as vantagens e desvantagens de cada mtodo.
MTODO
A pesquisa bibliogrfica foi realizada procurando identificar e extrair informaes
da literatura nacional e internacional, usando a base de dados Medline (por meio do
PubMed), com a seguinte estratgia de busca:"Postpartum Period"[Mesh] AND
("Contraceptive Agents, Female"[Mesh] OR "Contraceptive Agents"[Mesh]) Filters: 5
years sendo encontrados 77 artigos.
Foram excludos 19 artigos por abordarem aconselhamento contraceptivo.
Permaneceram 58 artigos para nova avaliao. Destes, 41 foram excludos por no ter sido
possvel acesso ao texto completo, por apresentar idiomas de difcil compreenso ou por
no se aplicarem ao tema, restando 17 artigos. Ainda foram includos trs documentos
oficiais (manual da OMS, da FEBRASGO e do Ministrio da Sade), um livro-texto e cinco
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 15 Vol. I Resumos Expandidos
artigos publicados antes de 2011 para auxiliar na confeco da discusso. A pesquisa
totalizou com 26 fontes bibliogrficas.
Para a classificao dos trabalhos citados na reviso, utilizou-se a classificao
proposta pela Associao Mdica Brasileira (figura 1).
Figura 1. Grau de recomendao e fora de evidncia
A Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistncia (metanlises ou
ensaios clnicos randomizados).
B Estudos experimentais ou observacionais de menos consistncia (outros ensaios
clnicos no-randomizados ou estudos observacionais ou estudos caso-controle).
C Relatos ou sries de casos (estudos no controlados).
D Opinio desprovida de avaliao crtica, baseada em consensos, estudos
fisiolgicos ou modelos animais.
RESULTADOS
Os mtodos naturais devem ser utilizados como primeira escolha no perodo ps-
parto por no interferirem na lactao e no sistema hemosttico.6,7(A,D) Todavia
aconselhada a associao de um outro mtodo contraceptivo mais eficaz, visando assegurar
um espaamento interpartal ideal.2(A)
As principais indicaes para a amamentao continuam a ser a necessidade de
fornecer uma alimentao ideal para o beb e para proteg-lo contra doenas. No existem
condies mdicas em que o uso da LAM restrito e no h evidncias documentadas do
seu impacto negativo sobre a sade materna.4,8(D,A)
No entanto, certas condies ou obstculos que podem afetar a amamentao e a
durao da amenorreia, tornam este mtodo menos til ou contraindicado como escolha para
fins de planejamento familiar.4(D) Essas incluem mulheres vivendo com HIV; medicamentos
usados no puerprio; condies que afetam o recm-nascido.4(D)
Os mtodos baseados na percepo da fertilidade ou por monitoramento do ciclo
menstrual, so mtodos menos efetivos no ps-parto, especialmente em lactantes, no
devendo ser utilizados nesse perodo.4(D)
Os mtodos de barreira, alm de no interferirem no sistema hemosttico e na
lactao, tem como destaque o condom, que oferece um dos mais efetivos mtodos para
proteo contra DST, inclusive o HIV; esto includos nos mtodos de barreira o condom
feminino, o diafragma e o espermicida. Seu uso no consistente ou correto pode resultar em
gravidez no planejada pelo seu alto ndice de falha nessas condies, alm de eventuais
falhas relativas a cada mtodo.4(D)
Nas purperas em que a amamentao est contraindicada ou que desejem um
mtodo contraceptivo mais seguro, deve-se aconselhar o uso de mtodos hormonais ou
LARC a fim de garantir um espaamento ideal entre as gestaes.2.9(A,A)
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 16 Vol. I Resumos Expandidos
Como as mulheres no puerprio apresentam certas peculiaridades no que concerne
ao uso de anticoncepcionais hormonais, dividiremos os mtodos contraceptivos de acordo
com o fato de estar ou no amamentando, como descrito a seguir.
Lactantes com menos de seis semanas ps-parto, geralmente podem usar plula com
progestagnio (POP) e implantes, segundo o MEC (categoria 2). Nesse perodo no deve
ser utilizado o acetato de medroxiprogesterona (DMPA), considerado categoria 3.
contraindicado o uso de contraceptivo oral combinado (COC) e o contraceptivo injetvel
combinado (CIC) (categoria 4). Em lactantes com mais de seis semanas e menos de seis
meses ps-parto no h restries quanto ao uso de POP, DMPA e implantes (categoria 1).
No devem ser utilizados contraceptivos combinados, seja oral ou injetvel (categoria 3).
Se j apresenta mais de seis meses ps-parto no h contraindicaes a nenhum dos mtodos
descritos (categoria 1 e 2).4(D)
Quanto ao uso do DIU, tanto o DIU de cobre quanto o LNG-DIU (categoria 1 e 2)
podem ser inseridos com menos de 48 horas ps-parto ou a partir de quatro semanas tanto
em lactantes ou no lactantes (categoria 1). Na vigncia de sepsis puerperal seu uso est
contraindicado (categoria 4).4(D)
Nas mulheres que no esto amamentando e sem fatores de risco para TEV, no
esto indicados os contraceptivos hormonais combinados (COC, P, CVR, CIC) at 21 dias
aps o parto (categoria 3); aps 21 dias, so considerados categoria 2. Na vigncia de fatores
de risco para TEV, os contraceptivos combinados esto contraindicados at 21 dias aps o
parto (categoria 4), no devendo ser utilizados at 42 dias (categoria 3); aps esse perodo
no h restries quanto ao seu uso (categoria 1).4(D)
Quanto ao DMPA e NET-EN, no devem ser utilizados at seis semanas ps-parto
(categoria 3). Aps este perodo pode ser usado tanto em lactantes quanto em no lactantes
(categoria 1).4(D)
Em situaes excepcionais, os mtodos contraceptivos de emergncia (CE) podem
ser utilizados, como em a relao sexual desprotegida, falha potencial de um mtodo j
utilizado ou estupro; no oferece proteo contra DST e HIV.10(D)
O uso isolado de levonorgestrel (dose nica de 1,5mg) o CE mais indicado por ser
o mais efetivo e no possuir os efeitos adversos dos estrognios; no interagem com
medicamentos antirretrovirais (ARV), no h registros de efeitos teratognicos, no
interfere na implantao ou altera o endomtrio (D).10(D)
O DIU de cobre (Cu-DIU) na CE altamente eficaz, porm usado com menos
frequncia; pode ser inserido dentro de cinco dias aps a relao desprotegida.4
O mtodo de Yuzpe consiste na ingesto de COC contendo etinilestradiol 200 mcg
e progestagnios, portanto, no est indicado no ps-parto10(D)
de fundamental importncia esclarecer para as usurias que o uso repetitivo e
frequente do mtodo CE compromete sua eficcia e que o uso regular de contraceptivos de
rotina o mais adequado e eficaz.10,11(D,B)
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 17 Vol. I Resumos Expandidos
DISCUSSO
No puerprio, ocorrem mudanas fisiologias, corporais e de fertilidade que podem
influenciar na escolha do contraceptivo no ps-parto; geralmente resultando em uma
demora em iniciar um mtodo contraceptivo eficaz comum.12(C)
Metade das mulheres no ps-parto retomam as relaes sexuais dentro de seis
semanas aps o parto; no lactantes comeam a ovular em torno de quatro semanas aps o
parto e a ovulao pode acontecer at antes da ocorrncia da primeira menstruao.12C)
Este atraso frequente na iniciao de contracepo leva muitas vezes gravidez em
um intervalo interpartal menor do que o recomendado. No entanto, 33,1% das gestaes nos
EUA so concebidas com menos de 18 meses aps um parto anterior.13(D)
No mtodo LAM, a me informada e apoiada em como usar a amamentao para
a contracepo, sendo adequada para o perodo do puerprio; a associao de um mtodo
contraceptivo de maior eficcia, juntamente com a amamentao est indicado, tendo em
vista que o trmino da amenorreia e o retorno do ciclo ovulatrio incerto.1,2,14(D,A,D)
O espermicida pode ser utilizado com segurana; sendo recomendado a
combinao com um mtodo de barreira e LAM afim de garantir uma maior eficcia do
mtodo.14(D)
Dentre os mtodos de barreira, os mais utilizados so o condom masculino, o
condom feminino, o diafragma e o espermicida. No exercem impacto sobre o aleitamento,
sendo considerados excelente escolha para o casal motivado.4,15(D,B)O condom alm de
prevenir a gravidez, tambm previne a transmisso de doenas sexualmente transmissveis,
inclusive HIV/AIDS. O ndice de falha gira em torno de 3 a 7 gestaes em 100
mulheres/ano.4(D)
Com relao aos contraceptivos contendo apenas progesterona, tanto a plula de
desogestrel (POP) quanto os contraceptivos injetveis de progestagnios (DMPA/NET-EN)
demonstraram no interferir na quantidade e qualidade do leite materno bem como no
crescimento e desenvolvimento da criana.4,16,17(D,A,B)
Com relao aos implantes, apesar do maior custo relacionado a insero imediata,
este obteve maior eficcia na preveno da gravidez a longo prazo e que deve ser fornecido
a mulheres que o optarem por este tipo de mtodo contraceptivo;18 tem altas as taxas de
continuao em 3 anos; tendo taxas de continuidade ainda maiores entre as populaes mais
vulnerveis gravidez de repetio rpida e gravidezes no desejadas.19(B) Em
contrapartida, demonstrou maiores taxas de sangramento com a insero imediata
comparada a insero postergada, aconselhando seu uso aps 6 semanas por tais razes.20(A)
Em estudo comparativo de usurias de POP e de placebo, foram obtidos resultados
semelhantes na composio do leite materno em protenas, gorduras, lactose e
clcio.4,14,21(D,D,B) Por este motivo, os contraceptivos compostos exclusivamente de
progestagnios so amplamente utilizados em lactantes, sendo sugerido um efeito
preventivo contra perda ssea em lactantes que fazem contracepo apenas de
progestagnios durante o puerprio.16(A)
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 18 Vol. I Resumos Expandidos
Em relao a CE, a associao ao LAM de CE a base de progestagnios orais,
demonstrou diminuir a incidncia de gravidez no planejada durante a amamentao e que
a CE a base de progestagnios segura e tolervel.9(A)
O uso de COC, anel vaginal ou adesivo so contraindicados no puerprio pelo risco
de eventos tromboemblicos, principalmente nas primeiras trs semanas aps o parto;
declinando de forma gradativa ao longo dos primeiros 42 dias, quando j podem ser
utilizados.4(D)
O uso de LARC se mostrou superior aos mtodos dependentes do usurio,
alcanando cobertura mdia de 11 meses em comparao as demais, que obtiveram
cobertura contraceptiva em torno de seis meses;22(A) consistem no uso de contraceptivos de
colocao intrauterina e de implantes subcutneos anticoncepcionais.7,18(D,B), sendo eles o
dispositivo intrauterino (DIU) de cobre, o sistema intrauterino de levonorgestrel, o implante
subdrmico de etonogestrel e o implante subdrmico de levonorgestrel.4(D)
O uso de DIU mostrou baixo ndice de gravidez no planejada, perfurao e infeco
em suas usurias e no influenciou na lactao. Sua insero imediata aps a expulso da
placenta est associada a baixo ndice de rejeio do dispositivo com relao insero
postergada, incluindo partos cesreos. A insero do DIU-LNG logo aps a sada da
placenta fornece contracepo antes da retomada da ovulao ou atividade sexual; tendo
alto ndice de satisfao entre as usurias, sendo uma tima opo para aquelas pacientes
que encontram dificuldades na obteno de um mtodo contraceptivo aps o parto.23(A)
Atualmente, os LARC vem sendo considerado de grande importncia para reduzir a
gravidez em curtos intervalos de tempo entre as populaes de alto risco;22(A) onde, apesar
do custo inicial elevado, tem mostrado importante relao custo-benefcio para evitar
gravidez de repetio no intencional a longo prazo nessas populaes.24(B) Tem como
vantagem seu baixo ndice de falha, que gira em torno de 0,3% em um perodo de um
ano;25(A) e serem os mtodos mais eficazes disponveis atualmente. Seu uso apoiado pelo
Colgio Americano de Obstetrcia e Ginecologia como uma das principais opes em
termos de mtodos contraceptivos a serem oferecidos no ps-parto;7,28 constando em suas
diretrizes como sendo o ps-parto um momento favorvel para se iniciar o uso de
LARC.7,26(D,A)
CONCLUSO
Os mtodos naturais e de barreira, continuam a ser a melhor opo, principalmente
quando combinados, por no interferirem na lactao e no sistema hemosttico. Vem
ganhando destaque os contraceptivos somente de progestagnios, que vem sendo cada vez
mais empregados por no aumentarem o risco de eventos tromboemblicos e no
interferirem na lactao; especialmente em mulheres que amamentam, que necessitam de
anticoagulao e se beneficiam da reduo do sangramento menstrual. Atualmente o uso de
LARC vem sendo recomendado por serem os mtodos contraceptivos mais eficazes. Os
mtodos hormonais contendo estrognio no devem ser utilizados em no lactantes at 21
dias ps-parto, visando evitar complicaes tromboemblicas; e nas lactantes at que no
estejam mais em amamentao, por interferirem na lactognese.
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 19 Vol. I Resumos Expandidos
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 21 Vol. I Resumos Expandidos
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 22 Vol. I Resumos Expandidos
A OBESIDADE COMO FATOR DE RISCO NA TERCEIRA IDADE: um estudo de
caso com idosos institucionalizados e os atendidos em ambulatrios em municpios do
Rio de Janeiro.
Agnes Bueno; Marcello Alexandre da Silveira Barbosa; Karol Pelegrini; Natlia Torres
Troncoso; Vincius Stutz; Mariana Arago; Julianne Abreu Reis.
O Brasil vem acompanhando as transformaes demogrficas mundiais, com consequncias
no quadro de morbimortalidade da populao, apontando para uma transio
epidemiolgica. Com o aumento da expectativa de vida e consequente crescimento da
populao idosa, as doenas crnicas degenerativas ocupam posio de destaque na
prevalncia de doenas e nas taxas de mortalidade geral. Diante desta realidade
demogrfica, torna-se imperativo o conhecimento dos fatores que interferem na qualidade
de vida desse grupo etrio. O presente estudo do tipo transversal, tendo como objetivo,
identificar a prevalncia de obesidade em indivduos idosos institucionalizados e no
institucionalizados, sua relao entre as condies de nutrio e alimentao e
estabelecimento de quadros mrbidos alm de avaliar possveis diferenas entre estado
nutricional e quadros mrbidos entre idosos institucionalizados e os no institucionalizados.
Os atores envolvidos na investigao foram idosos residentes em instituies de longa
permanncia e os atendidos em unidades de sade, localizados em municpio do estado do
Rio de Janeiro. Para alcance do objetivo, foram avaliados dados da composio corporal,
consumo e hbitos alimentares, morbidades e exames laboratoriais. As tcnicas utilizadas
para levantamento das informaes foram a entrevista, antropometria e dados secundrios
de arquivo mdico.
PALAVRAS-CHAVE: Obesidade, idoso, perfil alimentar
INTRODUO
Com o passar dos anos, a proporo de crianas, jovens, adultos e idosos na sociedade,
no s brasileira, mas mundial se transformou. Contemporaneamente, a populao com
mais de 60 anos vem aumentando em uma velocidade impressionante, apontando para uma
mudana radical nas pirmides populacionais. Com a introduo de mudanas na vida da
populao, esta passou a alcanar maiores possibilidades de uma longevidade mais plena.
Tal situao interfere de forma significativa na situao econmica do pas, onde passa a se
utilizar com mais frequncia os ambientes de sade, desde cenrios primrios at
especializados.
No Brasil essa uma realidade. Os resultados do Censo Demogrfico 2010, tem sido
referido em diferentes estudos sobre esse grupo etrio. No III Congresso Internacional de
Envelhecimento Humano, Mafra et al (2013:2) evidenciaram a tendncia de envelhecimento
da populao brasileira em anlise dos dados do Censo 2010 e apontam que o aumento da
proporo de idosos na populao consequncia da reduo da taxa de fecundidade e
aumento da expectativa de vida. Os autores observam tambm que 10,8% da populao
eram de pessoas com 60 anos ou mais e que a maior parte dos idosos est concentrada nas
regies Sudeste (46,25%) e Nordeste (26,50%) e a regio Sul ocupa a terceira posio.
Quando se leva em conta as mudanas fisiolgicas nos idosos, estas se apresentam de
forma gradual, isto , ocorrem de forma lenta e acumulativa. Essas modificaes ocorrem
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 23 Vol. I Resumos Expandidos
em diversos sistemas corporais, sendo eles: tegumentar, auditivo, visual, motor, nervoso,
imunolgico, cardaco, renal, vascular, entre outros. Sendo assim, so atravs dessas
modificaes que se tornam mais fcil o entendimento no comportamento apresentado pelos
idosos, onde as fragilidades e a dependncia se tornam presentes. Esse processo afeta a
fisiologia do organismo e exerce um impacto na capacidade funcional do indivduo ao torn-
lo mais suscetvel s doenas crnicas (MINISTRIO DA SAUDE, 2007).
A alimentao tambm se mostra de forma bem significativa quando o assunto
envelhecimento saudvel, pois os alimentos esto diretamente ligados ao funcionamento do
corpo. Assim, chama - se a ateno da populao para hbitos que no podem ser ignorados
e que se seguidos, prometem um envelhecimento baseado na qualidade de vida.
O envelhecimento est associado a importantes mudanas na composio corporal e
no metabolismo. Entre 20 e 70 anos de idade, existe uma diminuio progressiva da massa
magra (cerca de 40%) e um aumento no percentual de gordura corporal. Aps os 70 anos,
as diminuies tanto de massa magra e massa adiposa acontecem em paralelo. De acordo
com a Organizao Mundial da Sade (OMS), considerado idoso todo indivduo com 60
anos ou mais. E obesos so aqueles que apresentam ndice de Massa Corporal (IMC) maior
ou igual a 30 Kg/m (CAVALCANTI et al., 2010, ASSOCIAO BRASILEIRA PARA O
ESTUDO DA OBESIDADE E DA SNDROME METABLICA, 2009; BALDONI;
PEREIRA, 2011).
A obesidade j considerada um problema de sade pblica mundial que afeta todos
os grupos socioeconmicos e faixas etrias. Segundo a OMS, a projeo que em 2025
cerca de 2,3 bilhes de adultos estejam com sobrepeso e mais de sete milhes obesos. No
Brasil, o nmero de habitantes com sobrepeso vem aumentando, apesar do ndice de
obesidade manter-se estvel. De acordo com o Ministrio da Sade, o excesso de peso j
representa 52,5% da populao brasileira adulta (PORTAL DA SADE 2013;
ASSOCIAO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SNDROME
METABLICA, 2009).
JUSTIFICATIVA
Devido a mudana na composio da populao atual, as preocupaes se voltam para
os idosos, poro da pirmide que mais aumenta. Dessa forma, passa a ser necessria uma
maior ateno nas mudanas fisiolgicas que ocorrem com o avano da idade, pois ser
cada vez mais frequente a presena de idosos nas redes de sade. Desta forma, inevitvel
a percepo pelos profissionais da sade, das mudanas biolgica nessa parcela da
populao objetivando melhores formas de gui-los uma velhice com qualidade de
vida.Com a senescncia ocorre um aumento da gordura corporal total e consequente
diminuio da massa muscular. Os estudos sobre o aumento de peso na populao idosa
apontam para consequncias na sade deste grupo etrio. relevante que se investigue o
perfil dos indivduos em relao a este processo patolgico, o ganho de gordura corporal
total no envelhecimento, objetivando a preveno e melhoria de estado de sade.
OBJETIVOS
Geral: Identificar a prevalncia de obesidade global e central em indivduos idosos
institucionalizados e no institucionalizados, sua relao entre as condies de nutrio e
alimentao e estabelecimento de quadros mrbidos.
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 24 Vol. I Resumos Expandidos
Especficos: Avaliar o peso corporal e gordura total dos sujeitos; Identificar o estado
nutricional do grupo investigado com base no IMC; Identificar o consumo e hbito alimentar
dos sujeitos; Avaliar a condio nutricional dos sujeitos; Investigar os quadros mrbidos
existentes no grupo de estudo; Estabelecer relaes entre a obesidade e quadros mrbidos;
Identificar possveis diferenas na prevalncia de obesidade e sobrepeso entre os indivduos
institucionalizados e os no institucionalizados; Comparar a prevalncia de doenas entre
os indivduos institucionalizados e os no institucionalizados.
MATERIAIS E MTODOS
O estudo descritivo, do tipo transversal e o nicho de investigao so instituies de
abrigo de idosos e ambulatrios de Hospitais localizados em municpio do estado do Rio de
Janeiro. As variveis levantadas para anlise no estudo foram: identificao geral, histrico
clnico, avaliao da composio corporal e comportamento alimentar.
O levantamento dos dados foi realizado atravs de entrevista dirigida utilizando um
instrumento especfico, testado previamente, aferio das medidas da composio corporal
e coleta de dados secundrios de pronturio mdico. As entrevistas foram agendadas e na
ocasio esclarecido os objetivos do estudo, assim como o compromisso de sigilo e
anonimato das informaes. No caso de aceite de participao foi solicitado a assinatura do
Consentimento Livre e Esclarecido em acordo a Resoluo 196/96.
O mtodo utilizado para avaliao dos dados da composio corporal foi a
antropometria, reconhecido como no invasivo, barato e confivel e de fcil execuo,
sendo j utilizado em estudos populacionais largamente. A antropometria um indicador
direto do estado nutricional, envolvendo a obteno de medidas fsicas e suas propores
(CUPPARI, 2006; VANNUCCHI e MARCHINI,2007; MAHAN, LK et al, 2010).
Segundo a Associao Brasileira para o Estudo da Obesidade e Sndrome Metablica
(ABESO, 2009), no existe uma forma perfeita para a avaliao da obesidade e sobrepeso.
A combinao de massa corporal e distribuio de gordura , at o momento, o melhor
mtodo para preencher a necessidade de avaliao clnica. A forma mais comum de anlise
de um paciente obeso atualmente atravs da avaliao do IMC (ndice de Massa Corporal).
Este clculo feito dividindo o peso do paciente em quilogramas (Kg) pela altura em metros
ao quadrado do paciente. No presente estudo foi considerado os valores propostos por
Lipschitz et al (1994) em razo de serem pontos de coorte que levam em considerao as
diferenas corporais dos idosos e validada por diferentes estudos.
Para a aferio da massa corporal foram utilizadas balana de campo digital, com carga
mxima de 150 Kg com uma aproximao de 100g. Para a aferio da estatura foi usado um
estadimetro com 200 cm e divises em mm. As medidas foram realizadas segundo os
critrios de treinamento indicados pelo Centro de Referncia de Alimentao e
Nutrio/MS/FOC/ENSP (1997). Pelas caractersticas especficas da populao alvo,
quando no houve possibilidade de aferio da altura foi utilizada a equao de Rabito
(2006), que utiliza a idade e a hemienvergadura e foi validada em estudo com populao
brasileira (MONTEIRO et al, 2009; SOUZA et al, 2013). O consumo e hbito alimentar
foram verificados atravs de um inqurito de consumo de frequncia alimentar mdia de
rotina, nos pacientes atendidos nos ambulatrios e observao dos cardpios oferecidos nas
instituies de permanncia dos idosos. No ltimo caso, sero investigados os hbitos do
grupo de estudo atravs de observao e investigao junto aos cuidadores.
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 25 Vol. I Resumos Expandidos
DISCUSSO DOS DADOS PRELIMINARES
At o momento foram entrevistados 45 idosos, sendo 60% instucionalizados. Segundo
a faixa etria, 36% entre 60 e 69 anos, 40% entre 70 e 80 e 24% com mais de 81 anos. Em
relao ao gnero 58% so homens. Observou-se que em relao ao estado civil que entre
os idosos que residem em instituies, a maioria so solteiros (48%) e vivos (30%),
enquanto entre os no instucionalizados a maioria so casados (56%). Em relao a
escolaridade a maioria dos entrevistados relataram ter o ensino fundamental incompleto. A
profisso atual mais apontada foi a de aposentado e entre as anteriores a agricultura foi mais
relatada. Ao serem questionados sobre qual ou quais atividades de lazer mais gostam e
fazem, assistir TV foi a opo de 70% entre os idosos institucionalizados e de 40% daqueles
no instucionalizados. Alguns relataram gostar de viajar mas que no podiam por
dificuldades financeiras ou dificuldades de locomoo. Entre os atores foco do estudo
e residentes em instituio, a atividade fsica apontada foi aquelas realizadas nas sesses de
fisioterapia e no grupo no instucionalizados todos no faziam nenhum tipo de atividade
fsica.
A avaliao da composio corporal apontou para incidncia maior de
sobrepeso/obesidade, no grupo em geral, de acordo com o ndice de Massa Corporal, como
se observa no grfico 1. Quando observa-se a distribuio por gnero, entre as mulheres
entrevistadas, 64% esto no padro de sobrepeso/ obesidade, enquanto entre os homens esse
percentual de 32%. Quando a observao se d pela varivel estar instucionalizado ou no,
os idosos residentes em instituies apresentaram um IMC para baixo peso maior do que os
no instucionalizados.
Grfico1: Distribuio relativa da avaliao do ndice de Massa Corporal
CONSIDERAES FINAIS
O estudo est em uma fase de trabalho de campo e coleta de dados. Algumas
consideraes podem ser precoces j que no foi atingida ainda a amostra suficiente para
alcance dos objetivos propostos. Entretanto, fica claro que o sobrepeso / obesidade uma
questo preocupante no grupo etrio foco da investigao. Pretende-se avanar no trabalho
de campo e cumprir o calendrio previsto.
REFERNCIAS:
ASSOCIAO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SNDROME
METABLICA. Diretrizes Brasileiras de Obesidade. So Paulo: AC Farmacutica, 2009.
85 p.
Baixo Peso20%
Eutrofia36%
Sobrepeso44%
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 26 Vol. I Resumos Expandidos
ASSOCIAO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SNDROME
METABLICA. Diretrizes Brasileiras de Obesidade. So Paulo: AC Farmacutica, 2009.
85 p.
BALDONI, A. O; PEREIRA, L.R.L. O Impacto Do Envelhecimento Populacional
Brasileiro Para o Sistema de Sade sob a ptica da Farmacoepidemiologia: Uma Reviso
Narrativa. Revista de Cincias Farmacuticas Bsica e Aplicada. 2011. Disponvel em:
. Acesso 18 de
fevereiro de 2016
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I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 27 Vol. I Resumos Expandidos
AVALIAO DA RESISTNCIA DE UNIO DE REPAROS EM RESINA
COMPOSTA ATRAVS DO TESTE DE CISALHAMENTO
Andressa Martuchelli Silva (UNIFESO); Alexandre Vicente Garcia Suarez (UNIFESO);3
Filipe Garcia da Costa (UNIFESO).
RESUMO
Na odontologia atual, a busca por esttica faz com que restauraes imperceptveis
sejam cada vez mais requisitadas nos consultrios odontolgicos, sendo o uso de resinas
compostas uma opo de tratamento para restauraes de dentes comprometidos. Quando
estas restauraes se apresentam insatisfatrias, por fraturas, falhas na unio, alteraes na
cor e desgaste, temos a opo de repar-las ao invs de substitu-las. Os reparos em resina
composta so uma opo por apresentar menor desgaste das estruturas dentrias, menor
enfraquecimento do remanescente dentrio, menos injrias pulpares, aumento da
longevidade da restaurao e custo reduzido. Testes como trao, microtrao e
cisalhamento so utilizados para verificar a resistncia adesiva dos reparos e se mostram
importantes para a escolha de qual protocolo de tratamento superficial utilizar antes do
reparo afim de garantir requisitos fundamentais como adesividade e resistncia, diferentes
tipos de tratamento superficial podem ser realizados ao reparar a restaurao, dentre eles o
uso de cido fosfrico a 37% + a