I CONGRESSO ACADÊMICO - Blog do CCHS |...

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  • I CONGRESSO ACADMICO

    CIENTFICO DO UNIFESO

    CONFESO

    Anais do Evento

    Volume I

    Terespolis RJ

    2016

  • FUNDAO EDUCACIONAL SERRA DOS RGOS FESO

    CONSELHO DIRETOR

    Antnio Luiz da Silva Laginestra

    Presidente

    Jorge de Oliveira Spinelli

    Vice-Presidente

    Luiz Fernando da Silva

    Secretrio

    Jorge Farah

    Kival Simo Arbex

    Paulo Cezar Wiertz Cordeiro

    Wilson Jos Fernando Vianna Pedrosa

    Vogais

    Luis Eduardo Possidente Tostes

    Diretor Geral

    CENTRO UNIVERSITRIO SERRA DOS RGOS UNIFESO

    Antnio Luiz da Silva Laginestra

    Chanceler

    Vernica Santos Albuquerque

    Reitora

    Jos Feres Abido de Miranda

    Pr-Reitor Acadmico

    Edenise da Silva Antas

    Diretora de Ps-Graduao, Pesquisa e Extenso

    Ana Maria Gomes de Almeida

    Diretoria do Centro de Cincias Humanas e Sociais

    Mariana Beatriz Arcuri

    Diretoria do Centro de Cincias da Sade

    Elaine Maria de Paiva Andrade

    Diretoria do Centro de Cincias e Tecnologia

    Michele Mendes Hiath Silva

    Diretoria de Planejamento

    Solange Soares Diaz Horta

    Diretoria Administrativa

    Rosane Rodrigues Costa

    Diretoria Geral do Hospital das Clnicas de Terespolis Costantino Ottaviano

    Carla Regina Machado Neto

    Diretoria do Centro Educacional Serra dos rgos

    Diretoria de Ps-Graduao, Pesquisa e Extenso DPPE. Contato: [email protected]

  • COMISSO ORGANIZADORA I CONFESO

    Coordenao Geral

    Ana Maria Gomes de Almeida

    Edenise da Silva Antas

    Elaine Maria Paiva de Andrade

    Luis Gustavo de Azevedo

    Mariana Beatriz Arcuri

    Comisso Executiva

    Alexandre Ramos da Silva

    Andr Vianna Martins

    Andrea Bezerra da Silva

    Andra Serra Granio

    Anne Rose Alves F. Marinho

    Carla Avellar Cerqueira

    Carlos Alfredo Franco Cardoso

    Ctia de Arajo Farias

    Cludia Aparecida de Oliveira Vicente

    Cristiane Miranda de Oliveira

    Cynthia Santos de Oliveira

    Esther de Araujo Portes Guedes

    Eveline Andrade Guedes

    Grasiela Cardinot da Silva

    Heleno da Costa Miranda

    Hosana Carreiro Carvalho

    Juanna Darc dos Santos Silva

    Jucimar Andr Secchin

    Laion Luiz Fachini Manfroi

    Leonardo Figueiredo Barbosa

    Manoel Antonio Gonalves Pombo

    Maria Terezinha Espinosa de Oliveira

    Michelle Bronstein

    Monique da Costa Sandin Bartole

    Renato Santos de Almeida

    Selma Vaz Vidal

    Tatiana de Souza Silva

    Valter Luiz da Conceio Gonalves

    Vivian Telles Paim

    Wanshington Sergio Gonalves Milezi

    Comisso Cientfica

    A Comisso Cientfica do I CONFESO constituda por representantes do Comit de tica em

    Pesquisa (CEP), do Comit de tica no Uso de Animais (CEUA) e dos Ncleos Docente

    Estruturante dos cursos de graduao do UNIFESO e convidados externos.

    Comisso Organizadora dos Anais do Evento

    Renato Santos de Almeida; Grasiela Cardinot da Silva; Anne Rose Alves F. Marinho; Claudia Aparecida de

    Oliveira Vicente; Maraiana dos Reis Caminha; Monique da Costa Sandin Bartole; Joo Cardoso de Castro

  • SUMRIO

    APRESENTAO ....................................................................................................................................... 08

    RESUMOS EXPANDIDOS DO CENTRO DE CINCIAS DA SADE - CCS ..................................... 09

    A ANATOMIA DAS ALTERAES VALVARES NAS PRINCIPAIS CARDIOPATIAS E COMO O

    ESTILO DE VIDA PODE PREVENIR SEUS AGRAVOS. ..................................................................... 10 Agustin Miguel Rodrigues de Lima, Orientador e Professor de Anatmia do Curso de Graduao em Medicina do Centro

    Universitrio Serra dos rgos UNIFESO. Augusto Torres Troncoso, Las Figueira Bandoli, Rafael dos Santos Cruz

    Veras, Suzana e Souza Demarque, Estudante do Curso de Graduao em Medicina do Centro Universitrio Serra dos

    rgos UNIFESO.

    ANTICONCEPO NO PUERPRIO .................................................................................................... 14 MARCELINO, Ricardo Meireles. Discente do curso de graduao em medicina do UNIFESO. MONTEIRO, Denise Leite

    Maia. Docente do curso de graduao em medicina do UNIFESO.

    A OBESIDADE COMO FATOR DE RISCO NA TERCEIRA IDADE: UM ESTUDO DE CASO COM

    IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E OS ATENDIDOS EM AMBULATRIOS EM MUNICPIOS

    DO RIO DE JANEIRO. ............................................................................................................................... 22 Agnes Bueno; Marcello Alexandre da Silveira Barbosa; Karol Pelegrini; Natlia Torres Troncoso; Vincius Stutz;

    Mariana Arago; Julianne Abreu Reis.

    AVALIAO DA RESISTNCIA DE UNIO DE REPAROS EM RESINA COMPOSTA ATRAVS

    DO TESTE DE CISALHAMENTO ........................................................................................................... 27 Andressa Martuchelli Silva (UNIFESO); Alexandre Vicente Garcia Suarez (UNIFESO);3 Filipe Garcia da Costa

    (UNIFESO).

    ESTIMULAO VISUOMOTORA EM UM GRUPO DE CRIANAS DE 6 A 18 MESES, PORTADORES

    DE SNDROME DE DOWN NA CLNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DO UNIFESO....................... 32 Evelin da Silva Moreira UNIFESO; Gisela Teixeira Pimentel UNIFESO; Ana Carolina Gomes Martins UNIFESO

    AVALIAO DA INFLUNCIA DO FLUNIXIM MEGLUMINE NA PRESSO INTRAOCULAR

    DE EQUINOS (Equus caballus) SADIOS .................................................................................................. 38 Pereira, N.G.; Lambert, M.C. ; Moreira, Y.C.; Pereira, J.S. ; Martins, A.V.

    ESTUDO DO EFEITO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA INTERAO DO Toxoplasma

    gondii COM CULTIVO DE CLULAS PIGMENTARES DA RETINA HUMANA NO CONTEXTO

    DA TOXOPLASMOSE OCULAR.............................................................................................................. 44 Erick Vaz Guimares; Adenilson de Souza da Fonseca; Aline Levy Sitnoveter; Gabriela Cordeiro Maciel; Lucas Correa

    da Rocha; Las Moura Marques; Mariani Correa Mendes; Taciana Maria Soriano.

    PERFIL DE PACIENTES EM ATENDIMENTO FISIOTERAPUTICO NA CLNICA-ESCOLA DO

    UNIFESO ...................................................................................................................................................... 51 Flavia Mazzoli da Rocha; Matheus dos Santos Pimentel; Hellen dos Santos Gomes; Evely Evangelista Passos; Karla da

    Costa Braz Centro Universitrio Serra dos rgos (UNIFESO).

    SNDROME METABLICA NOS PACIENTES ATENTIDOS EM UNIDADES BSICAS DE

    SADE E EM INSTITUIOES DE LONGA PERMANNCIA PARA IDOSOS (ILPIs) DO

    MUNICPIO DE TERESPOLIS-RJ ........................................................................................................ 57 Augusto Torres Troncoso; Lorena Rios Pontes; Luiza Torres Troncos; Natlia Torres Troncoso; Bruna Caxias Ribeiro;

    Francisco Jos Rocha de Sousa.

    ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL DO RISCO SISTMICO PARA DIABETES MELLITUS

    E DOENA CARDACA CORONARIANA EM PACIENTES PORTADORES DE PERIODONTITE

    ........................................................................................................................................................................ 64 Gilberto Ferreira da Silva Junior;Nicolle Cruz da Silva;Tain Silva de Medeiros;Dominique Cristiane Teixeira;Bruna

    Alves de Oliveira.

  • COMPARAO ENTRE O DESEMPENHO DOS FLEXORES PROFUNDOS, DA CINESTESIA, DA

    POSTURA CRANIOCERVICAL E DA MOTRICIDADE OCULAR DE INDIVDUOS

    ASSINTOMTICOS E PORTADORES DE CERVICALGIA INESPECFICA .................................. 71 Yasmin Santos Motizuki;Anna Victria Ribeiro Porras;Mirtes Fernandes Andrade;Ana Carolina Gomes;Flvia Oliveira

    Toledo;Glria Maria Moraes Vianna da Rosa.

    PREVENO DA AMBLIOPIA NOS ESTUDANTES DAS ESCOLAS PBLICAS DE

    TERESPOLIS ............................................................................................................................................ 79 Joo Maria Ferreira - UNIFESO;Gabriel Budin Affonso UNIFESO;Giovanna Marra Smolka UNIFESO;Illo Rangel

    Oliveira Santos UNIFESO;Hugo Rodrigues Bittencourt Costa UNIFESO;Martha Abreu Carib de Arajo Pinho

    UNIFESO;Pedro Henrique Marra Smolka UNIFESO.

    IDENTIFICAO DOS FATORES DE RISCO DE DOENAS CRNICAS NO TRANSMISSVEIS

    ........................................................................................................................................................................ 82 Srgio Eduardo Fischer Bulhes - UNIFESO;Jssica Mara do Nascimento Sousa - UNIFESO;Brbara Pinheiro dos

    Santos - UNIFESO;Giselle Machado Portela Demani - UNIFESO;Katia Soares da Poa - UNIFESO.

    MONITORAMENTO DAS RVORES E ANLISE PRELIMINAR DA FAUNA EDFICA DA

    FLORESTA ESCOLA DO CAMPUS QUINTA DO PARASO, UNIFESO, TERESPOLIS, RJ ..... 90 Liane Franco Pitombo, UNIFESO;Carlos Alfredo Franco Cardoso, UNIFESO;Alexandre Magno Ferreira Braga,

    UNIFESO.

    EFEITO DA IMAGTICA MOTORA CINESTSICA CERVICAL SOBRE O MEDO DE QUEDA

    EM POSIO ORTOSTTICA ................................................................................................................ 98 Caroline Leal Ferreira; Yasmin Santos Motizuki; Nlio Silva de Souza.

    ANLISE DA FUNO CARDIOPULMONAR EM INDIVDUOS PORTADORES DE

    INSUFICINCIA CARDACA SUBMETIDOS EXERCCIOS COM O MTODO PILATES ... 105 Vitria M. Souza;Raquel Galdino;Lcia Brando;Alba Fernandes;Natasha Cantarini;Raquel Santos.Autores vinculados

    ao Curso de Graduao em Fisioterapia/Clnica-Escola de Fisioterapia do UNIFESO.

    INVESTIGAO IN SILICO DE CANDIDATOS A POTENCIALIZADORES DA SINALIZAO

    ENDOCANABINOIDE NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ........................................................... 110 Hugo A. Oliveira; Ingrid B. Almeida; Rafael S. Borcard; Rafaela M. da Silva; Valter L. C. Gonalves; Rodrigo S.

    Bitzer.Centro de Cincias da Sade, Centro Universitrio Serra dos rgos, Terespolis - RJ.

    ATENO FARMACUTICA PACIENTES COM HIPERTENSO ARTERIAL E DIABETES

    MELLITUS TIPO 2 ATENDIDOS EM UM CENRIO CLNICO AMBULATORIAL ................... 119 Srgio de Carvalho Parrini; Thais Lima da Camara; Vitria Bravo da Silva.

    IMPLANTAO DA CONSULTA DE PEDIATRIA NO PR-NATAL: IMPACTO NA

    HIPOGLICEMIA NEONATAL E NA AMAMENTAO NO PS-PARTO IMEDIATO EM UMA

    MATERNIDADE ESCOLA ...................................................................................................................... 125 Campos, L.K.; Rodrigues, S.; Antunes, P. C. V.; Del Castanhel, F. C.; Ribeiro M. A.; Faustino, S. A. F.; Figueira, P. P.;

    Fonseca, C. R.; Mendes, L. M. M.; Valrio, A. L. HCTCO-UNIFESO.

    PERFIL EPIDEMIOGICO DAS GESTANTES INFECTADAS POR SFILIS E/OU HIV NO

    MUNICIPIO DE TERESPOLIS: IDENTIFICAO E PROPOSTA DE PREVENO PARA O

    GRUPO DE RISCO. .................................................................................................................................... 130 Lus Claudio S. Motta UNIFESO; Nathalia Corra UNIFESO; Smela Duarte UNIFESO.

    AVALIAO DOS EFEITOS DA ACUPUNTURA NA SADE E NO BEM ESTAR DE ANIMAIS DE

    COMPANHIA ............................................................................................................................................ 136 Cruz, H.P.P.; Ribeiro, J.C.C.; Mello, M.L.V.

    IMPLANTAO DE UM PROGRAMA DE ALTA PARTICIPATIVA NA CLNICA-ESCOLA DE

    FISIOTERAPIA DO UNIFESO................................................................................................................ 143 Alba Barros Souza Fernando; Andrea Serra Granio; Letcia Pires Matos;Lais Gomes P. Bassan.Autores vinculados ao

    Curso de Graduao em Fisioterapia do UNIFESO.

    CIENCIA ITINERANTE: PROJETO DE COMUNICAO DA UNIVERSIDADE COM A

    SOCIEDADE .............................................................................................................................................. 147 Alexandre Magno Ferreira Braga, UNIFESO;Carlos Alfredo Franco Cardoso, UNIFESO;Norton Andrade dos Santos,

    UNIFESO;Shayeny da Anunciao Machado, UNIFESO.

  • O NCLEO DE ESTUDOS, DIAGNSTICOS E AES EM SADE NDS COMO CATALISADOR

    DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL ............................................................................................... 152 Mariana Beatriz Arcuri; Cludia Aparecida de Oliveira Vicente;Douglas William; Lillian Curcio Loureno; Camille

    Santos Andrade; Paula Pereira de Faria.

    CUIDADOS SEGUROS EM SADE: AVALIAO DE RISCO PARA LESES POR PRESSO EM

    PACIENTES CRTICOS COM A UTILIZAO DA ESCALA DE BRADEN ................................. 155 Geise Gonalves Pimentel; Tayn Lvia do Nascimento; Sarah Delgado Braga Silva.

    IMPLEMENTAO DA ATENO FARMACUTICA E FARMACOTERAPIA NA TERCEIRA

    IDADE EM ABRIGOS, ASILOS E CASA DE REPOUSO NA CIDADE DE TERESPOLIS E

    PALESTRAS SOBRE O USO CORRETO DE MEDICAMENTOS .................................................... 159 Kelli Cristine Moreira da Silva Parrini; Maria Eliza Norberto Pinheiro; Thiago Bocard da Silva; Guilherme de Carvalho

    Santos.

    A MEDICINA VETERINRIA DO UNIFESO E A ATENO EM SADE NICA E NO BEM

    ESTAR: PESQUISA E AES DE CAMPO PROJETO SADE ANIMAL E COLETIVA ............... 164 Azevedo, L.C.; Moraes, J.O.;Mayorca, G.R.S.; Pombo, C.R.; Martins, A.V.; Mello, M.L.V..

    DIABETES? PRAZER EM CONHECER! .............................................................................................. 171 Jos Roberto Bittencourt Costa; Rodrigo Berardinelli; Ana Paula Bovaretto Tessari UNIFESO. Felipe Oliveira

    Guilherme e Hugo Rodrigues Bittencourt Costa UNIFESO.

    AVALIAO ESTRUTURAL E TOXICOLGICA DE NOVA SRIE DE CANDIDATOS A

    INIBIDORES DA ENZIMA FAAH1 OBTIDA POR MODIFICAO MOLECULAR .................... 176 Andrielle M. Domard - UNIFESO; Brbara C. de Souza - UNIFESO; Hugo Andrade Oliveira - UNIFESO;Rodrigo da S.

    Bitzer - UNIFESO;Valter Luiz da C. Gonalves - UNIFESO.

    O FORTALECIMENTO MUSCULAR INSPIRATRIO INTERFERE NO GANHO DA

    FUNCIONALIDADE EM PACIENTES HOSPITALIZADOS? ........................................................... 182 Brbara Amaral Ferreira, Carolina Pinheiro Mascarenhas, Matheus dos Santos Pimentel; Isabela de Andrade Sobreira,

    Karla da Costa Braz, Flavia Mazzoli da Rocha, SELMA VAZ VIDA; ESTER RITA NUNES.

    BIOTICA NA ENFERMAGEM: UMA REFLEXO COTIDIANA PARA O CUIDADO

    HUMANIZADO ......................................................................................................................................... 182 SELMA VAZ VIDA; Graduao em Enfermagem UNIFESO; Mestre em Enfermagem UNIRIO; Doutora em Biotica,

    tica Aplicada e Sade Coletiva - PPGBIOS, UFRJ, FIOCRUZ, UERJ e UFF. ESTER RITA NUNES, Graduao em

    Enfermagem UNIFESO; Mestre em Educao, Gesto e Difuso em Biocincias IBqM/UFRJ.

    A ANATOMIA DAS ALTERAES VALVARES NAS PRINCIPAIS CARDIOPATIAS E COMO O

    ESTILO DE VIDA PODE PREVENIR SEUS AGRAVOS. ................................................................... 195 Agustin Miguel Rodrigues de Lima, Orientador e Professor de Anatmia do Curso de Graduao em Medicina do Centro

    Universitrio Serra dos rgos UNIFESO. Augusto Torres Troncoso, Las Figueira Bandoli, Rafael dos Santos Cruz

    Veras, Suzana de Souza Demarque, Estudante do Curso de Graduao em Medicina do Centro Universitrio Serra dos

    rgos UNIFESO.

    ANTICONCEPO NO PUERPRIO ................................................................................................... 199 MARCELINO, Ricardo Meireles. Discente do curso de graduao em medicina do UNIFESO. MONTEIRO, Denise Leite

    Maia. Docente do curso de graduao em medicina do UNIFESO.

    UM PROJETO MULTIDISCIPLINAR DE SADE HUMANA E AMBIENTAL: BIOSSEGURANA

    E GERENCIAMENTO DE RESDUOS CLNICOS DA GRADUAO EM ODONTOLOGIA DO

    UNIFESO, TERESPOLIS, RJ ............................................................................................................... 206 Leandro Jorge Fernandes, Celso Oliveira de Sousa, Maria Helena Carvalho da Silva, Monique da Costa Sandin Bartole,

    Paulo Csar Reis Junqueira, Leonardo Possidente Tostes.,

    COMPLICAES PERI OPERATRIAS DA RESSECO TRANSURETRAL DE PRSTATA

    RELATO DE CASO .................................................................................................................................. 211 Felipe Rodrigues Coelho, R2 de Anestesiologia do Hospital das Clnicas de Terespolis Costantino Ottaviano Vera Lcia

    Adas Pettersen Supervisora do Programa de Residncia Mdica em Anestesiologia do Hospital das Clnicas de

    Terespolis Costantino Ottaviano

    MANEJO DE VAD EM PACIENTE QUEIMADO: RELATO DE CASO .......................................... 216 Marcos Santos de Oliveira

  • COLECISTITE AGUDA ALITISICA: REVISO DE LITERATURA ............................................ 222 Flvia Silva Moreira; Residente do servio de Cirurgia Geral HCTCO.

    GANGRENA DE FOURNIER: REVISO DE LITERATURA .............................................................. 227 Francisco de Paula Lima Neto UNIFESO - Hospital Clnicas de Terespolis Constantino Otaviano

    REVISO BIBLIOGRFICA SOBRE A OTIMIZAO DA VISO CRTICA DE SEGURANA

    EM COLECISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCPICA. ..................................................................... 232 Borges, TAS ( Residente de Cirurgia Geral do HCTCO).

    VASCULITE POR IGA: RELATO DE CASO E REVISO DA LITERATURA .............................. 236 Felcia Maria Costa Neves da Rocha Mdica Residente em Clnica Mdica HCTCO

    MONONUCLEOSE INFECCIOSA - UM RELATO DE CASO ............................................................ 239 Laryssa Coelho Amaral - Mdica Residente de Clnica Mdica

    IDENTIFICAO DOS FATORES RELACIONADOS AO INSUCESSO DO TRATAMENTO DO

    DIABETES .................................................................................................................................................. 242 Jos Roberto Bittencourt Costa UNIFESO; Rodrigo Berardinelli UNIFESO; Ana Paula Bovaretto Tessari UNIFESO; Felipe Oliveira Guilherme UNIFESO; Hugo Rodrigues Bittencourt Costa UNIFESO

    GESTAO HETEROTPICA APS USO DE CITRATO DE CLOMIFENO - PROPSITO DE

    UM CASO ................................................................................................................................................... 246 Brisa Botelho Silva, Mdica residente do HCTCO

    AVALIAO DAS HISTERECTOMIAS VAGINAIS E ABDOMINAIS ........................................... 251 ISADORA SANTOS SOUZA- MDICA RESIDENTE R2; CENTRO UNIVERSITRIO SERRA DOS RGOS UNIFESO

    OPES TERAPUTICAS NA NEOPLASIA INTRAEPITELIAL VULVAR: REVISO DE

    LITERATURA ........................................................................................................................................... 256 Lara Silveira Ivo UNIFESO

    USO DA CONDUTA EXPECTANTE NA PERDA GESTACIONAL PRECOCE .............................. 262 Lorena de Oliveira Macedo UNIFESO

    IMPORTNCIA DO RASTREIO DE DISFUNES TIREOIDIANAS NA GRAVIDEZ: REVISO

    DE LITERATURA ..................................................................................................................................... 267 Sherle Katiane Neves Guedes, UNIFESO

    GRAVIDEZ ECTPICA CORNUAL: UM CASO DE DIFICULDADE DIAGNSTICA E

    IMPLANTAO TUBRIA POUCO COMUM. .................................................................................. 274 Valria Dantas Alves; Mdico residente do HCTCO

    ANALISE DAS FRATURAS DE ACETABULO ATENDIDAS NO SERVIO DE ORTOPEDIA DO

    HCTCO ....................................................................................................................................................... 279 Braulio Setsuo Hiraoka Fukamati

    LUXAO SUBTALAR MEDIAL PURA, DURANTE A PRTICA DE VOLEIBOL: RELATO DE

    CASO DISLOCATION PURE MEDIAL SUBTALAR DURING PRACTICE VOLLEYBALL : CASE

    REPORT. .................................................................................................................................................... 285 Janice de Melo Rangel Gomes.

    ESTUDO COMPARTIVO DAS VIAS DE ACESSO NA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL

    ...................................................................................................................................................................... 294 Marcos Tadeu Silvano Bastos, Centro Universitrio Serra dos rgos (Unifeso)

    PERFIL PROFISSIONAL E SOCIOECONOMICO DO ORTOPEDISTA BRASILEIRO............... 299 MARCELA SILVA FREITAS; LUCAS AUGUSTO SANTOS FERREIRA; JULIANA TOLEDO TORRES MOTTA FERNANDES BRAGA

    HIDRANENCEFALIA: RELATO DE CASO ......................................................................................... 305 Ana Carolina Oliveira Santos; Cludia da Silva Corra do Centro Universitrio Serra dos rgos (UNIFESO)

  • SFILIS CONGNITA: UM PROBLEMA DE SADE PBLICA...................................................... 311 CASTANHEL, Francielle Carolina Del1 UNIFESO; RODRIGUES, Simone2 - UNIFESO

    DISPLASIA BRONCOPULMONAR ....................................................................................................... 316 Juliana Dal Col Alves, Centro Universitrio Serra dos rgos (Unifeso)

    SNDROME DE DiGEORGE: RELATO DE CASO ............................................................................. 323 Alcemir Gonalves Pettersen; Mara Torres da Silva;

    USO DE MACROLDEOS NO TRATAMENTO DA BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA .............. 328 Mariana Ribeiro Barceleiro, mdica residente em pediatria do programa de residncia Mdica do Hospital das Clnicas de Terespolis Constantino Ottaviano

    ANEMIA DE FANCONI COMO CONDUZIR A INVESTIGAO A PARTIR DE UM CASO

    SUSPEITO .................................................................................................................................................. 334 Antunes, P. C. V. - UNIFESO

    RESUMOS EXPANDIDOS CENTRO DE CINCIAS HUMANAS E SOCIAIS CCHS .................... 340

    TEMPO DE LEITORES E DE MICROCOMUNICAO: DO STORYTELLING TCNICA DA

    ANCORAGEM ........................................................................................................................................... 340 Carmem Lcia Quintana Pinto; Claudenir da Silveira; Renato de Souza Costa; Vanessa Manhes Plcido.

    HISTRIAS DE VIDA, CIDADADANIA E DIREITOS: O desastre ambiental de 2011 na cidade de

    Terespolis. ................................................................................................................................................. 346 CARLA FERREIRA GONALVES - UNIFESO / UNIGRANRIO; JOAQUIM HUMBERTO COELHO DE OLIVEIRA -

    UNIFESO / UNIGRANRIO;JOS CARLOS SEBE BOM MEIHY - UNIGRANRIO / USP.

    ACESSO JUSTIA E O DIREITO UNIVERSAL ASSISTNCIA JURDICA CRIMINAL. ... 359 Cludia Aguiar Britto; Camila Ferreira;Ilana Rebello;Mayara Branco; Brenda Lopes;Victria Santos. UNIFESO.

    CONCILIAO E MEDIAO DE CONFLITOS NA PRTICA JUDICIRIA DOS JUIZADOS

    ESPECIAIS CRIMINAIS: UMA ANLISE COMPARATIVA ENTRE OS JUIZADOS DO LEBLON

    E TERESPOLIS. ..................................................................................................................................... 359 Gisele Alves de Lima Silva;Isabella Mendes Delfino;Karina Dias Silva Oliveira;Kaynara Guedes Romero;Leslie

    Panchorra Arthou;Nathan Miranda da Silva.Unifeso.

    DIREITO E FICO CIENTFICA: LITERATURA E CINEMA NO ENSINO JURDICO .......... 367 Carla Ferreira Gonalves UNIFESO / UNIFESO/UNESA;Joaquim Humberto Coelho de Oliveira UNIFESO /

    UNIGRANRIO.

    SABERES E PRTICAS DO PEDAGOGO EM ESPAOS NO ESCOLAR ................................... 375 Mnica Corra- UNIFESO;Maria Sonia Viana de Almeida- UNIFESO; Rachel de Souza Ferreira- UNIFESO.

    SUSTENTABILIDADE DAS CONCESSES EM UNIDADES DE CONSERVAO:

    CONTRIBUIES A PARTIR DA EXPERINCIA DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS

    RGOS ...................................................................................................................................................... 379 Tatiana Calandrino Maranho;Alice Carolina Borges Moura;rika Fernanda Martins;Fernanda Ramos

    Bandeira;Karina Faria de Souza.do Centro Universitrio Serra dos rgos UNIFESO.

    GUA DA NASCENTE A SALA DE AULA, UMA CORRENTEZA DE CONHECIMENTOS E

    CUIDADOS ................................................................................................................................................. 386 Gicele Faissal de Carvalho; Ana Carolina dos Santos Amorim;Jaqueline da Costa Silva Cabral.

    PROJETO SALA VERDE UNIFESO: PRINCPIOS E PRTICAS SUSTENTVEIS .................... 392 Luiz Antnio de Souza Pereira UNIFESO;Jlia Freitas Wilck Son UNIFESO;Thalita de Souza Oliveira

    UNIFESO;Elisa Dias Demani UNIFESO.

    SALA VERDE UNIFESO: EDUCAO SOCIOAMBIENTAL, RESPONSABILIDADE SOCIAL E

    CIDADANIA ............................................................................................................................................... 397 Ana Maria Gomes de Almeida. Professora Titular /Coordenadora da Sala Verde UNIFESO.

  • RESGATANDO MEMRIA COM ARTE! DANDO VOZ S VTIMAS SOBREVIVENTES DA

    TRAGDIA DE JANEIRO DE 2011. UM ESFORO DE SENSIBILIZAO E CIDADANIA. .... 403 Ronaldo Svio Paes Alves - UNIFESO;Jeane Barbosa de Souza - UNIFESO;Natalia Pimentel de Queiroz - UNIFESO.

    DIAGNSTICO E DIVULGAO DA SITUAO ECONMICO-FINANCEIRA DE

    TERESPOLIS/RJ: CONTRIBUIES PARA O OBSERVATRIO DE TERESPOLIS ........... 409 Roberta Montello Amaral - UNIFESO;Patrick Fontaine Reis de Arajo - UNIFESO;Danilo Amaral da Fonseca -

    UNIFESO;Brbara Teixeira Soares Couto - UNIFESO.

    A ANLISE DA RELAO DOS SISTEMAS DE INFORMAO DO HOSPITAL DAS CLNICAS

    COSTANTINO OTTAVIANO E O SUS .................................................................................................. 416 Francisco Jovando Rebelo de Albuquerque (UNIFESO);Cleyson de Souza Machado (UNIFESO).

    RESUMOS EXPANDIDOS DO CENTRO DE CINCIAS E TECNOLOGIA CCT ....................... 423

    MOBILIZAO AMBIENTAL PARA RECUPERAO FLORESTAL DAS REAS DAS

    NASCENTES DA MICROBACIA HIDROGRFICA DO RIO DO PRNCIPE - TERESPOLIS-RJ

    ...................................................................................................................................................................... 423 Ctia Araujo Farias;Flvia Bartoly Rosa; Jos Roberto de Castro Andrade; Lucas Alves Almeida Dos Santos;Ana

    Carolina da Silveira;Anderson Cahet Elias.

    AMBIENTE GRFICO PARA A CONSTRUO DE SOLUES DE APOIO DECISO

    BASEADAS EM INTELIGNCIA COMPUTACIONAL ..................................................................... 431 Eugnio Silva (UNIFESO);Anne Vaz de Oliveira (UNIFESO); Gabriel Lagoa Duarte (UNIFESO).

    GESTO DA INOVAO TECNOLGICA: A CULTURA ORGANIZACIONAL DA INOVAO

    SUPERANDO AS CONFUSES CONCEITUAIS COM A CRIATIVIDADE INDIVIDUAL E A

    INVENO ................................................................................................................................................ 438 Anne Caroline Azevedo Benter;Kamilla Leite Villa;Liliane Soares Custdio;Fernando Luiz Goldman.

    SISTEMA DE GESTO SOCIOAMBIENTAL ESTRATGICO PARA A MICROBACIA

    HIDROGRFICA RURAL DO RIO BONSUCESSO ............................................................................ 445 Phillipe Ribeiro e Silva Engenharia Ambiental e Sanitria do UNIFESO; Larissa Manso Staub Lisardo Engenharia

    Ambiental e Sanitria do UNIFESO; Maria Isabel Lopes da Costa Prof. Adjunta de Engenharia Ambiental e Sanitria

    e Engenharia de Produo do UNIFESO; Daniele Avilez Du Prof. Adjunta de Engenharia Ambiental e Sanitria do

    UNIFESO; Flavia Bartoly Rosa Prof. Assistente de Engenharia de Produo do UNIFESO; Guilherme Hissa Villas

    Boas Prof. Adjunto de Engenharia Ambiental e Sanitria do UNIFESO.

    O PERFIL DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS RECUPERADAS NO BRASIL ................. 452 Carla Avellar Cerqueira/DPPE UNIFESO;Edenise da Silva Antas/ DPPE UNIFESO;Grasiela Cardinot da Silva/

    DPPE-UNIFESO;Michelle M. Bronstein/ CCFP/DPPE-UNIFESO.

    EMPRESAS RECUPERADAS POR TRABALHADORES NO BRASIL: ESPECIFICIDADES DO

    SETOR METALRGICO ........................................................................................................................ 459 Grasiela Cardinot da Silva; Regis Hirochi Miura; Emanuel Antas Carvalho; Edenise da Silva Antas; Carla Avellar

    Cerqueira; Michelle Muniz Bronstein.

    PROBLEMATIZANDO A APLICAO DO REFERENCIAL QUE EXPLICA A GOVERNANA

    NA PERSPECTIVA DAS ERTs BRASILEIRAS.................................................................................... 466 Michelle M. Bronstein; CCFP/DPPE-UNIFESO. Edenise Antas; DPPE-UNIFESO.Carla Avellar Cerqueira; DPPE

    UNIFESO. Grasiela Cardinot da Silva; DPPE UNIFESO.

    TRILHA DE AUDITORIA LOGSTICA PARA ACOMPANHAMENTO DE MOVIMENTAO

    INTERNA E EXTERNA DE CARGA: MENSURAO DE INDICADORES DE DESEMPENHO

    PARA A TOMADA DE DECISO GERENCIAL ................................................................................. 473 Mario Neto; Thas Rodrigues; Nathlia Oliveira; Anderson Cahet.

    PAINEL DE CONTROLE (DASHBOARD) PARA CONTROLE DE MOVIMENTAO INTERNA E

    EXTERNA DE CARGA: UTILIZAO DE INDICADORES DE DESEMPENHO PARA AUXLIO

    TOMADA DE DECISO GERENCIAL ............................................................................................. 480 Gustavo Pires; Pmela Gomes; Kamilla Villa; Rodrigo Martuchelli.

  • DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS PARA USO EM DISPOSITIVOS MVEIS

    PORTTEIS: APLICAO DE INDICADORES PARA AVALIAO DE DESEMPENHO

    LOGSTICOS PARA SUPORTE TOMADA DE DECISO GERENCIAL.................................... 487 Leandro Chernicharo; Matheus Guarino; Ramon Arajo.

    PROGRAMA DE APERFEIOAMENTO EM TCNICAS AVANADAS DE PROGRAMAO

    UTILIZANDO A FILOSOFIA DE COMPETIES DE CONHECIMENTO ................................... 494 Rafael Monteiro; Hermano Lustosa; Gabriel Duarte; Gustavo Chermout.

    PROJETO SALUS - OTIMIZAO DO PROCESSO DE NOTIFICAO E SOFTWARE DE

    AUXLIO NA INVESTIGAO E ANLISE DOS CASOS SUSPEITOS DE ZIKA VRUS, DENGUE

    E CHIKUNGUNYA ................................................................................................................................... 498 Jos Roberto de C. Andrade, Lucas de Andrade, UNIFESO; Bruno Carlos da Cunha Costa, IFRJ; Leonardo de Oliveira

    Jasmim, PMT\Vigilncia em Sade; Pedro Henrique Martins de Oliveira, Mayara de Lima Bueno, UNIFESO; Rodrigo

    de Oliveira Lima, UNIFESO.

    DRONE4ALL PORTAL PARA COMPARTILHAMENTO DE IMAGENS COLETADAS POR

    DRONES ..................................................................................................................................................... 505 Laion Luiz Fachini Manfroi; Pedro Felipe Soares de Oliveira; Thiago Bruno Mendes de Oliveira; Bryan Pimentel

    Ferreira.

    SISTEMA DE DISSEMINAO DE DADOS DE SATLITES AMBIENTAIS PROJETO AMBISAT

    ...................................................................................................................................................................... 511 Fabio Hochleitner. Engenharia Ambiental, Centro Universitrio Serra dos rgos.

    A IMPORTNCIA DE UMA ANLISE PERICIAL EM CENTROS URBANOS COM O FOCO EM

    PRESERVAO DO MEIO AMBIENTE. ............................................................................................. 517 Pedro Paulo Rezende da Conceio - UNIFESO; Flvio de Carvalho Oliveira UNIFESO.

    AVALIAO DE REA POTENCIAL PARA PERCIA JUDICIAL AMBIENTAL: STIO SO

    GUIDO, SO JOS DO VALE DO RIO PRETO, RJ. .......................................................................... 521 Elu Nogueira Torres; Patrcia Ruhena; Discentes de Ps Graduao em Percia; Judicial Ambiental e Auditorias/DPPE-

    UNIFESO

    BIOINDICADORES AMBIENTAIS: ANLISE DO RIO DAS PEDRAS .......................................... 528 Lucas Santos Sousa - UNIFESO; Vanusa da Silva Lima - UNIFESO

    MODELOS MULTICRITERIAIS DE APOIO DECISO: O MODELO AHP COMO AUXILIO

    SELEO DE FORNECEDORES EM UMA CONFECO .............................................................. 536 Mylena Cristina Rezende Pacheco; Fernando Luiz Goldman

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 8 Vol. I Resumos Expandidos

    APRESENTAO

    O I CONFESO ocorre no contexto de comemorao dos 50 anos da Fundao Educacional Serra

    dos rgos e 10 anos do Centro Universitrio Serra dos rgos. expresso do desenvolvimento

    institucional no que tange a organizao de eventos cientficos que oportunizam s comunidades

    interna e externa a troca de conhecimentos e saberes to necessrios para a construo de uma

    sociedade justa, solidria e tica.

    O Congresso, realizado nos dias 18,19 e 20 de Outubro de 2016, reuniu um conjunto de atividades

    acadmicas cientficas oriundas dos cursos de graduao e ps-graduao do UNIFESO, incluindo-

    se a participao dos Programas de Residncia Mdica. Foram apresentados os projetos apoiados

    pelos Programas de Incentivo do UNIFESO: PICPq (Plano de Incentivo a Iniciao Cientfica e

    Pesquisa), PIIT (Plano de Incentivo a Inovao e Tecnologia), PIEx (Plano de Incentivo Extenso)

    e PICEL (Plano de Incentivo Cultura, Esporte e Lazer). Alm destes, tambm foram expostos os

    projetos apoiados por agncias de fomento externo como: CNPq/MCTIC (Conselho Nacional de

    Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico) a partir dos Programas PIBIC (Programa Institucional

    de Bolsas de Iniciao Cientfica e PIBITI - Programa Institucional de Bolsas de Iniciao em

    Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao); CAPES/MEC (Coordenao de Aperfeioamento de

    Pessoal de Nvel Superior) a partir do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciao

    Docncia) e FAPERJ (Fundao de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) a partir do

    Programa Jovens Talentos.

    O tema central do I CONFESO foi Cincia Alimentando o Desenvolvimento Sustentvel. Este

    est intimamente vinculado a misso institucional que expressa o seu compromisso com o

    desenvolvimento regional a partir da promoo da educao, da cultura, da cincia, da tecnologia e

    da inovao. A inspirao para a eleio da temtica foi a Semana Nacional de Cincia e Tecnologia

    - SNCT cujo tema para 2016 foi Cincia Alimentando o Brasil.

    Os anais do evento ora apresentados se propem a registrar os resultados de atividades de pesquisa

    cientfica e tecnolgica, de projetos de inovao e de extenso no mbito das Cincias Humanas e

    Sociais, das Cincias da Sade e das Cincias Tecnolgicas. Estes, encontram-se divididos em

    Volume I Resumos Expandidos apresentados em formato de comunicao oral e Volume II

    Resumos apresentados em formato de pster, tema livre e mesas clnicas.

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 9 Vol. I Resumos Expandidos

    RESUMOS EXPANDIDOS

    CENTRO DE CINCIAS DA SADE

    CCS

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 10 Vol. I Resumos Expandidos

    A ANATOMIA DAS ALTERAES VALVARES NAS PRINCIPAIS

    CARDIOPATIAS E COMO O ESTILO DE VIDA PODE PREVENIR SEUS

    AGRAVOS.

    Agustin Miguel Rodrigues de Lima, Orientador e Professor de Anatmia do Curso de

    Graduao em Medicina do Centro Universitrio Serra dos rgos UNIFESO.

    Augusto Torres Troncoso, Las Figueira Bandoli, Rafael dos Santos Cruz Veras, Suzana e

    Souza Demarque, Estudante do Curso de Graduao em Medicina do Centro

    Universitrio Serra dos rgos UNIFESO.

    RESUMO

    Com o crescente nmero de pessoas acometidas por doenas cardiovasculares importante

    identificar o fator e as caractersticas das principais doenas. Sabe-se que o estilo de vida

    atual, proporciona para uma disfuno alimentar que contribui como fator de risco

    cardiovascular. Alm disso fatores genticos e fisiolgicos, no caso do envelhecimento

    esto ligados essas disfunes. O objetivo desse trabalho comparar atravs da anlise da

    anatomia de coraes, os locais mais frequentes de alteraes valvares e a partir disso

    comparar com o j proposto pela literatura para assim confirmar, de forma estatstica, essas

    ocorrncias. Tudo isso com a finalidade de que com esses dados, seja possvel a

    conscientizao e a identificao de como as mudanas de estilo de vida por auxiliar os

    indivduos acometidos por tais lees possam tem uma melhor qualidade de vida.

    PALAVRAS-CHAVE: Valvas; Estilo de vida; Anatomia.

    INTRODUO

    As doenas cardiovasculares so, atualmente, as maiores causas de morte no

    mundo. Uma explicao para esse grande acometimento que o estilo de vida atual est

    mais estressante e exigindo a cada vez mais de cada um, por esse motivo os hbitos

    alimentares ficam prejudicados, buscando sempre alternativas mais rpidas e que muitas das

    vezes so ricas em gorduras, o que no o ideal para consumo usual. A alimentao

    gordurosa um grande vetor para etiologia de doenas cardiovasculares.

    O processo patolgico proporcionado pela alimentao um dos indutores para

    uma possvel patologia valvar, uma vez que pode levar a uma isquemia muscular,

    indispensvel para funcionamento correto das mesmas. Alm disso, disfunes congnitas,

    e por isso genticas, podem estar atribudas com alteraes do mecanismo valvar, sendo

    esses os principais problemas para indivduos jovens e adultos. Nos idosos as disfunes

    presentes nessas estruturas ocorrem mais por exausto, devido ao longo tempo de

    funcionamento, do que por patologias que levam a danifica-las. O prprio processo de

    envelhecimento leva a uma calcificao senil, decorrente de processos infamatrios e

    degenerao dessas valvas alterando o funcionamento fisiolgico dessas.

    O tratamento convencional com melhor prognstico para o indivduo acometido

    por tais patologias valvares, a interveno cirrgica, por esse motivo necessrio

    identificar de forma mais comparativa possvel se as leses apresentadas so dependentes

    exclusivamente desse tipo de tratamento. Esse trabalho tem como principal objetivo, a busca

    de melhores condies de tratamento, visando sempre a alterao de estilos de vida, para

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 11 Vol. I Resumos Expandidos

    que as dificuldades trazidas por essas disfunes, sejam amenizadas, prolongando o tempo

    de necessidade de alguma interveno e visando, de forma mais ambiciosa, fazer

    indispensvel esse tipo de tratamento.

    OBJETIVOS

    Objetivo geral

    Analisar as valvas atrioventriculares de coraes formolizados no laboratrio de

    anatomia do UNIFESO, para comparar com a epidemiologia de cardiopatias relacionadas

    essas alteraes e identificar como a melhora do estilo de vida pode prevenir complicaes

    dessas patologias.

    Objetivos especficos

    Verificar a prevalncia das alteraes valvares mais frequentes nas cardiopatias.

    Identificar nas peas anatmicas as mais frequentes alteraes valvares.

    Relacionar a os achados anatmicos com o material disponvel na literatura.

    MATERIAIS E MTODOS

    Desenho do estudo

    Estudo observacional transversal e descritivo, ser realizado no laboratrio de

    anatomia do Centro Universitrio Serra dos rgos e no laboratrio de anatomia da

    Faculdade de Medicina de Petrpolis, realizando anlises e disseces de coraes.

    Critrios de incluso:

    Peas cardacas com presena de alterao cardaca no decorrente de danos

    externos.

    Critrios de excluso:

    Peas cardacas danificas por manuseio indevido ou por causa de morte.

    Instrumentos de avaliao

    Para disseco dos coraes sero utilizados cabos e lminas de bisturis para

    melhor visualizao das estruturas buscadas, alm de pinas anatmicas. Na avaliao de

    mensurao das valvas, sero utilizadas rguas milimtricas para que assim seja possvel

    uma medida mais precisa das dimenses das estruturas de estudo.

    Procedimento experimental

    Os instrumentos que sero utilizados para obteno de dados, tero seu uso sob as

    tcnicas de disseco cardaca, que visa a observao da estrutura desejada, valvas

    atrioventriculares, de forma a no danifica-las. A medida das estruturas ocorrer de acordo

    com a posio da valva, onde a rgua ser o instrumento.

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 12 Vol. I Resumos Expandidos

    Anlise dos dados

    Estatisticamente os dados obtidos na pesquisa em laboratrio sero processados e

    dispostos de acordo com a prevalncia dos danos as valvas em suas devidas e particulares

    pores, para assim identificar qual estrutura mais atingida. Com isso, ser possvel tabelas

    essas ocorrncias e posteriormente comparar com o proposto por trabalhos que j constam

    na literatura para comprovar os dados, de forma estatstica. Aps essa comparao de dados,

    ser possvel criar e reforar estratgias para a preveno de agravos essas condies.

    DISCUSSO

    Atualmente as cardiopatias so um problema de sade pblica, merecem e recebem

    ateno em qualquer situao onde haja uma discusso cientifica sobre o tema. de

    conhecimento prvio, com base na literatura, que as alteraes valvares so a causa e/ou

    consequncia dessas cardiopatias e vale a pesquisa em peas anatmicas para comparar se

    os ndices atuais de probabilidade esto de acordo com a literatura e com a prtica. Com

    isso ser possvel reforar mudanas de estilos de vida para melhorar a patologia de grande

    parte da populao com essas intercorrncias. Este trabalho como ainda est em fase inicial,

    no pode apresentar todos os dados necessrios para essa comparao e est caminhando de

    forma plena e focada para que em breve consiga colaborar para o entendimento dessa

    relao e contribuir para a melhora da qualidade de vida.

    CONSIDERAES FINAIS

    Como se trata de um trabalho que se baseia na reviso bibliogrfica comparada

    com os achados anatmicos provenientes da disseco de coraes, necessrio para as

    devidas concluses que se tenha terminado a fase de disseco. O trabalho ainda no

    consegue concluir suas relaes de cardiopatias com o estilo de vida, sendo necessrio

    alcanar essa etapa de forma completa de acordo com o cronograma do mesmo, uma vez

    que esse trabalho se encontra em fase inicial.

    REFERNCIAS

    ANDRADE, Natlia. et al. Coeficientes de proporcionalidade nas valvas atrioventriculares:

    estudo anatmico dos segmentos valvares em indivduos normais. Braz. J. Cardiovasc.

    Surg. Campinas, v. 20, n.3, p.255-260, 2005.

    ARAJO, C. G. S; PEREIRA, C; CHAVES, G. Prolapso da Valva Mitral em Mulheres

    Adultas: caractersticas clnicas, fisiolgicas e cineantropomtricas. Revista da SOCERJ.

    Rio de Janeiro, v.20, n.2, 2007.

    BUFFOLO. Enio, et al. Tratamento cirrgico de pacientes com insuficincia cardaca:

    revascularizao miocrdica, reconstruo ventricular, cirurgia valvar mitral. Arq. Bras.

    Cardiol. So Paulo, v.88, n.4, 2007.

    CARDOSO, S. M; MIYAGUE, N. I. Disfuno Diastlica do Ventrculo Direito no Ps-

    Operatrio de Tetralogia de Fallot. Arq. Bras. Cardiol. Curitiba, v.80, n.2, p. 194-197,

    2003.

    CARVALHO, Jairo. Aspectos preventivos em cardiologia. Arq. Bras. Cardiol. Rio de

    Janeiro, v.50, n.1, p.59-67, 1988.

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 13 Vol. I Resumos Expandidos

    DOMINGO M. Braile; MARCO A. Volpe; SERGINANDO L. Ramin; DOROTIA R. S.

    Souza; et al. Tratamento cirrgico das valvopatias. Parte 1. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc.

    So Jos do Rio Preto, v.9, n.2, 1994.

    DOMINGO M. Braile; MARCO A. Volpe; SERGINANDO L. Ramin; DOROTIA R. S.

    Souza; et al. Tratamento cirrgico das valvopatias. Parte 2. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc.

    So Jos do Rio Preto, v.9, n.3, 1994.

    DOMINGO M. Braile; MARCO A. Volpe; SERGINANDO L. Ramin; DOROTIA R. S.

    Souza; et al. Tratamento cirrgico das valvopatias. Parte 3. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc.

    So Jos do Rio Preto, v.9, n.4, 1994.

    FERNANDES, A.M; PEREIRA, F.S; BITENCOURT, L.S.; PEREIRA NETO, A.V;

    BASTOS, G.B; DURES, A.R; ARAS JR, R.; LESSA, I.N; et al. A influncia da escolha

    da prtese valvar sobre a mortalidade intra-hospitalar no ps-operatrio em pacientes

    submetidos cirurgia valvar. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc. So Jos do Rio

    Preto, v.29, n.4, 2014.

    GAIOTTO, Fabio Antonio et al. Substituio da valva mitral com trao dos msculos

    papilares em pacientes com miocardiopatia dilatada. Rev Bras Cir Cardiovasc. So Jos

    do Rio Preto, v.22, n.1, p.68-74, 2007.

    JATENE, Marcelo. et al. Avaliao da Valva Artica. Estudo Anatmico em 100 Coraes

    Humanos Normais. Arq. Bras. Cardiol. So Paulo, v.73, n.1, p.75-80, 1999.

    JNIOR, Lauro. O envelhecimento e o corao: as valvas. Rev. Fac. Cinc. Md.

    Sorocaba. Sorocaba, v.18, n.1, p.58-59, 2016.

    MIYAGUE, N. I; CARDOSO, S. M; MEYER, F; ULTRAMARI, F. T; ARAJO, F. H;

    ROZKOWISK, I; TOSCHI, A. P. Estudo Epidemiolgico de Cardiopatias Congnitas na

    Infncia e Adolescncia. Anlise em 4.538 Casos. Arq. Bras. Cardiol. Curitiba, v.80, n.3,

    2003.

    MIYAGUE, Nelson. et al. Estudo epidemiolgico de Cardiopatias Congnitas na Infncia

    e na Adolescncia. Anlise em 4.538 Casos. Arq. Bras. Cardiol. Curitiba, v.80, n.3, p.269-

    73, 2003.

    RANIELI PITOL; CARDOSO, C. O; CARDOSO, C. R; GOMES, M. F;

    SCHVARTZMAN, P. Divertculo ventricular congnito associado taquicardia ventricular.

    Arq. Bras. Cardiol. So Paulo, v.84, n.2, 2005.

    ZIELINSKY, Paulo. Malformaes Cardacas Fetais. Diagnstico e Conduta Arq. Bras.

    Cardiol. So Paulo v.69 n.3, 1997.

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 14 Vol. I Resumos Expandidos

    ANTICONCEPO NO PUERPRIO

    MARCELINO, Ricardo Meireles. Discente do curso de graduao em medicina do

    UNIFESO; MONTEIRO, Denise Leite Maia. Docente do curso de graduao em medicina

    do UNIFESO.

    Palavras-chave: Contracepo; Perodo Ps-parto; Anticoncepcionais.

    INTRODUO

    A anticoncepo o uso de mtodos e tcnicas com a finalidade de impedir que o

    relacionamento sexual resulte em gravidez, sendo recurso de planejamento familiar para a

    constituio da prole de forma desejada, programada e consciente.1(D) Estima-se que cerca

    de 40% das gestaes no mundo no so intencionais, e que a maior parte destas no so

    desejadas. As principais razes so a contracepo ineficaz e a dificuldade na obteno de

    contraceptivos. Outro agravante reside em divergncia de estudos sobre a segurana no uso

    de diversos mtodos contraceptivos durante o ps-parto.2(A)

    A preveno da gravidez no planejada ajuda a evitar os seus custos financeiros,

    psicolgicos e de sade. Um intervalo de nascimento maior diminui o risco de grandes

    complicaes maternas, incluindo a morte, sangramento no terceiro trimestre, endometrite

    puerperal e anemia.3,4(B,D)Pesquisas de Demografia e Sade realizadas em 17 pases

    mostraram que at 88% das mulheres no primeiro ano ps-parto gostariam de evitar nova

    gravidez, mas sua maioria tem dificuldade de acesso aos mtodos contraceptivos.5(B) A

    Organizao Mundial da Sade (OMS) recomenda um intervalo de 18 meses ou mais antes

    de tentar uma prxima gestao aps um nascimento vivo. Este destina-se a reduzir os

    resultados adversos para a me e a criana.4(D)

    Por estes motivos, a escolha do mtodo contraceptivo correto durante o puerprio e

    a orientao materna so de grande importncia para se evitar uma nova gestao em um

    curto intervalo de tempo. Neste perodo, vrios mtodos contraceptivos podem ser

    utilizados, desde os mtodos naturais a diversos mtodos hormonais,4(D) tendo esta pesquisa

    por objetivo estudar quais mtodos contraceptivos podem ser utilizados no perodo ps-

    parto, analisando as vantagens e desvantagens de cada mtodo.

    MTODO

    A pesquisa bibliogrfica foi realizada procurando identificar e extrair informaes

    da literatura nacional e internacional, usando a base de dados Medline (por meio do

    PubMed), com a seguinte estratgia de busca:"Postpartum Period"[Mesh] AND

    ("Contraceptive Agents, Female"[Mesh] OR "Contraceptive Agents"[Mesh]) Filters: 5

    years sendo encontrados 77 artigos.

    Foram excludos 19 artigos por abordarem aconselhamento contraceptivo.

    Permaneceram 58 artigos para nova avaliao. Destes, 41 foram excludos por no ter sido

    possvel acesso ao texto completo, por apresentar idiomas de difcil compreenso ou por

    no se aplicarem ao tema, restando 17 artigos. Ainda foram includos trs documentos

    oficiais (manual da OMS, da FEBRASGO e do Ministrio da Sade), um livro-texto e cinco

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 15 Vol. I Resumos Expandidos

    artigos publicados antes de 2011 para auxiliar na confeco da discusso. A pesquisa

    totalizou com 26 fontes bibliogrficas.

    Para a classificao dos trabalhos citados na reviso, utilizou-se a classificao

    proposta pela Associao Mdica Brasileira (figura 1).

    Figura 1. Grau de recomendao e fora de evidncia

    A Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistncia (metanlises ou

    ensaios clnicos randomizados).

    B Estudos experimentais ou observacionais de menos consistncia (outros ensaios

    clnicos no-randomizados ou estudos observacionais ou estudos caso-controle).

    C Relatos ou sries de casos (estudos no controlados).

    D Opinio desprovida de avaliao crtica, baseada em consensos, estudos

    fisiolgicos ou modelos animais.

    RESULTADOS

    Os mtodos naturais devem ser utilizados como primeira escolha no perodo ps-

    parto por no interferirem na lactao e no sistema hemosttico.6,7(A,D) Todavia

    aconselhada a associao de um outro mtodo contraceptivo mais eficaz, visando assegurar

    um espaamento interpartal ideal.2(A)

    As principais indicaes para a amamentao continuam a ser a necessidade de

    fornecer uma alimentao ideal para o beb e para proteg-lo contra doenas. No existem

    condies mdicas em que o uso da LAM restrito e no h evidncias documentadas do

    seu impacto negativo sobre a sade materna.4,8(D,A)

    No entanto, certas condies ou obstculos que podem afetar a amamentao e a

    durao da amenorreia, tornam este mtodo menos til ou contraindicado como escolha para

    fins de planejamento familiar.4(D) Essas incluem mulheres vivendo com HIV; medicamentos

    usados no puerprio; condies que afetam o recm-nascido.4(D)

    Os mtodos baseados na percepo da fertilidade ou por monitoramento do ciclo

    menstrual, so mtodos menos efetivos no ps-parto, especialmente em lactantes, no

    devendo ser utilizados nesse perodo.4(D)

    Os mtodos de barreira, alm de no interferirem no sistema hemosttico e na

    lactao, tem como destaque o condom, que oferece um dos mais efetivos mtodos para

    proteo contra DST, inclusive o HIV; esto includos nos mtodos de barreira o condom

    feminino, o diafragma e o espermicida. Seu uso no consistente ou correto pode resultar em

    gravidez no planejada pelo seu alto ndice de falha nessas condies, alm de eventuais

    falhas relativas a cada mtodo.4(D)

    Nas purperas em que a amamentao est contraindicada ou que desejem um

    mtodo contraceptivo mais seguro, deve-se aconselhar o uso de mtodos hormonais ou

    LARC a fim de garantir um espaamento ideal entre as gestaes.2.9(A,A)

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 16 Vol. I Resumos Expandidos

    Como as mulheres no puerprio apresentam certas peculiaridades no que concerne

    ao uso de anticoncepcionais hormonais, dividiremos os mtodos contraceptivos de acordo

    com o fato de estar ou no amamentando, como descrito a seguir.

    Lactantes com menos de seis semanas ps-parto, geralmente podem usar plula com

    progestagnio (POP) e implantes, segundo o MEC (categoria 2). Nesse perodo no deve

    ser utilizado o acetato de medroxiprogesterona (DMPA), considerado categoria 3.

    contraindicado o uso de contraceptivo oral combinado (COC) e o contraceptivo injetvel

    combinado (CIC) (categoria 4). Em lactantes com mais de seis semanas e menos de seis

    meses ps-parto no h restries quanto ao uso de POP, DMPA e implantes (categoria 1).

    No devem ser utilizados contraceptivos combinados, seja oral ou injetvel (categoria 3).

    Se j apresenta mais de seis meses ps-parto no h contraindicaes a nenhum dos mtodos

    descritos (categoria 1 e 2).4(D)

    Quanto ao uso do DIU, tanto o DIU de cobre quanto o LNG-DIU (categoria 1 e 2)

    podem ser inseridos com menos de 48 horas ps-parto ou a partir de quatro semanas tanto

    em lactantes ou no lactantes (categoria 1). Na vigncia de sepsis puerperal seu uso est

    contraindicado (categoria 4).4(D)

    Nas mulheres que no esto amamentando e sem fatores de risco para TEV, no

    esto indicados os contraceptivos hormonais combinados (COC, P, CVR, CIC) at 21 dias

    aps o parto (categoria 3); aps 21 dias, so considerados categoria 2. Na vigncia de fatores

    de risco para TEV, os contraceptivos combinados esto contraindicados at 21 dias aps o

    parto (categoria 4), no devendo ser utilizados at 42 dias (categoria 3); aps esse perodo

    no h restries quanto ao seu uso (categoria 1).4(D)

    Quanto ao DMPA e NET-EN, no devem ser utilizados at seis semanas ps-parto

    (categoria 3). Aps este perodo pode ser usado tanto em lactantes quanto em no lactantes

    (categoria 1).4(D)

    Em situaes excepcionais, os mtodos contraceptivos de emergncia (CE) podem

    ser utilizados, como em a relao sexual desprotegida, falha potencial de um mtodo j

    utilizado ou estupro; no oferece proteo contra DST e HIV.10(D)

    O uso isolado de levonorgestrel (dose nica de 1,5mg) o CE mais indicado por ser

    o mais efetivo e no possuir os efeitos adversos dos estrognios; no interagem com

    medicamentos antirretrovirais (ARV), no h registros de efeitos teratognicos, no

    interfere na implantao ou altera o endomtrio (D).10(D)

    O DIU de cobre (Cu-DIU) na CE altamente eficaz, porm usado com menos

    frequncia; pode ser inserido dentro de cinco dias aps a relao desprotegida.4

    O mtodo de Yuzpe consiste na ingesto de COC contendo etinilestradiol 200 mcg

    e progestagnios, portanto, no est indicado no ps-parto10(D)

    de fundamental importncia esclarecer para as usurias que o uso repetitivo e

    frequente do mtodo CE compromete sua eficcia e que o uso regular de contraceptivos de

    rotina o mais adequado e eficaz.10,11(D,B)

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 17 Vol. I Resumos Expandidos

    DISCUSSO

    No puerprio, ocorrem mudanas fisiologias, corporais e de fertilidade que podem

    influenciar na escolha do contraceptivo no ps-parto; geralmente resultando em uma

    demora em iniciar um mtodo contraceptivo eficaz comum.12(C)

    Metade das mulheres no ps-parto retomam as relaes sexuais dentro de seis

    semanas aps o parto; no lactantes comeam a ovular em torno de quatro semanas aps o

    parto e a ovulao pode acontecer at antes da ocorrncia da primeira menstruao.12C)

    Este atraso frequente na iniciao de contracepo leva muitas vezes gravidez em

    um intervalo interpartal menor do que o recomendado. No entanto, 33,1% das gestaes nos

    EUA so concebidas com menos de 18 meses aps um parto anterior.13(D)

    No mtodo LAM, a me informada e apoiada em como usar a amamentao para

    a contracepo, sendo adequada para o perodo do puerprio; a associao de um mtodo

    contraceptivo de maior eficcia, juntamente com a amamentao est indicado, tendo em

    vista que o trmino da amenorreia e o retorno do ciclo ovulatrio incerto.1,2,14(D,A,D)

    O espermicida pode ser utilizado com segurana; sendo recomendado a

    combinao com um mtodo de barreira e LAM afim de garantir uma maior eficcia do

    mtodo.14(D)

    Dentre os mtodos de barreira, os mais utilizados so o condom masculino, o

    condom feminino, o diafragma e o espermicida. No exercem impacto sobre o aleitamento,

    sendo considerados excelente escolha para o casal motivado.4,15(D,B)O condom alm de

    prevenir a gravidez, tambm previne a transmisso de doenas sexualmente transmissveis,

    inclusive HIV/AIDS. O ndice de falha gira em torno de 3 a 7 gestaes em 100

    mulheres/ano.4(D)

    Com relao aos contraceptivos contendo apenas progesterona, tanto a plula de

    desogestrel (POP) quanto os contraceptivos injetveis de progestagnios (DMPA/NET-EN)

    demonstraram no interferir na quantidade e qualidade do leite materno bem como no

    crescimento e desenvolvimento da criana.4,16,17(D,A,B)

    Com relao aos implantes, apesar do maior custo relacionado a insero imediata,

    este obteve maior eficcia na preveno da gravidez a longo prazo e que deve ser fornecido

    a mulheres que o optarem por este tipo de mtodo contraceptivo;18 tem altas as taxas de

    continuao em 3 anos; tendo taxas de continuidade ainda maiores entre as populaes mais

    vulnerveis gravidez de repetio rpida e gravidezes no desejadas.19(B) Em

    contrapartida, demonstrou maiores taxas de sangramento com a insero imediata

    comparada a insero postergada, aconselhando seu uso aps 6 semanas por tais razes.20(A)

    Em estudo comparativo de usurias de POP e de placebo, foram obtidos resultados

    semelhantes na composio do leite materno em protenas, gorduras, lactose e

    clcio.4,14,21(D,D,B) Por este motivo, os contraceptivos compostos exclusivamente de

    progestagnios so amplamente utilizados em lactantes, sendo sugerido um efeito

    preventivo contra perda ssea em lactantes que fazem contracepo apenas de

    progestagnios durante o puerprio.16(A)

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 18 Vol. I Resumos Expandidos

    Em relao a CE, a associao ao LAM de CE a base de progestagnios orais,

    demonstrou diminuir a incidncia de gravidez no planejada durante a amamentao e que

    a CE a base de progestagnios segura e tolervel.9(A)

    O uso de COC, anel vaginal ou adesivo so contraindicados no puerprio pelo risco

    de eventos tromboemblicos, principalmente nas primeiras trs semanas aps o parto;

    declinando de forma gradativa ao longo dos primeiros 42 dias, quando j podem ser

    utilizados.4(D)

    O uso de LARC se mostrou superior aos mtodos dependentes do usurio,

    alcanando cobertura mdia de 11 meses em comparao as demais, que obtiveram

    cobertura contraceptiva em torno de seis meses;22(A) consistem no uso de contraceptivos de

    colocao intrauterina e de implantes subcutneos anticoncepcionais.7,18(D,B), sendo eles o

    dispositivo intrauterino (DIU) de cobre, o sistema intrauterino de levonorgestrel, o implante

    subdrmico de etonogestrel e o implante subdrmico de levonorgestrel.4(D)

    O uso de DIU mostrou baixo ndice de gravidez no planejada, perfurao e infeco

    em suas usurias e no influenciou na lactao. Sua insero imediata aps a expulso da

    placenta est associada a baixo ndice de rejeio do dispositivo com relao insero

    postergada, incluindo partos cesreos. A insero do DIU-LNG logo aps a sada da

    placenta fornece contracepo antes da retomada da ovulao ou atividade sexual; tendo

    alto ndice de satisfao entre as usurias, sendo uma tima opo para aquelas pacientes

    que encontram dificuldades na obteno de um mtodo contraceptivo aps o parto.23(A)

    Atualmente, os LARC vem sendo considerado de grande importncia para reduzir a

    gravidez em curtos intervalos de tempo entre as populaes de alto risco;22(A) onde, apesar

    do custo inicial elevado, tem mostrado importante relao custo-benefcio para evitar

    gravidez de repetio no intencional a longo prazo nessas populaes.24(B) Tem como

    vantagem seu baixo ndice de falha, que gira em torno de 0,3% em um perodo de um

    ano;25(A) e serem os mtodos mais eficazes disponveis atualmente. Seu uso apoiado pelo

    Colgio Americano de Obstetrcia e Ginecologia como uma das principais opes em

    termos de mtodos contraceptivos a serem oferecidos no ps-parto;7,28 constando em suas

    diretrizes como sendo o ps-parto um momento favorvel para se iniciar o uso de

    LARC.7,26(D,A)

    CONCLUSO

    Os mtodos naturais e de barreira, continuam a ser a melhor opo, principalmente

    quando combinados, por no interferirem na lactao e no sistema hemosttico. Vem

    ganhando destaque os contraceptivos somente de progestagnios, que vem sendo cada vez

    mais empregados por no aumentarem o risco de eventos tromboemblicos e no

    interferirem na lactao; especialmente em mulheres que amamentam, que necessitam de

    anticoagulao e se beneficiam da reduo do sangramento menstrual. Atualmente o uso de

    LARC vem sendo recomendado por serem os mtodos contraceptivos mais eficazes. Os

    mtodos hormonais contendo estrognio no devem ser utilizados em no lactantes at 21

    dias ps-parto, visando evitar complicaes tromboemblicas; e nas lactantes at que no

    estejam mais em amamentao, por interferirem na lactognese.

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 19 Vol. I Resumos Expandidos

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  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 22 Vol. I Resumos Expandidos

    A OBESIDADE COMO FATOR DE RISCO NA TERCEIRA IDADE: um estudo de

    caso com idosos institucionalizados e os atendidos em ambulatrios em municpios do

    Rio de Janeiro.

    Agnes Bueno; Marcello Alexandre da Silveira Barbosa; Karol Pelegrini; Natlia Torres

    Troncoso; Vincius Stutz; Mariana Arago; Julianne Abreu Reis.

    O Brasil vem acompanhando as transformaes demogrficas mundiais, com consequncias

    no quadro de morbimortalidade da populao, apontando para uma transio

    epidemiolgica. Com o aumento da expectativa de vida e consequente crescimento da

    populao idosa, as doenas crnicas degenerativas ocupam posio de destaque na

    prevalncia de doenas e nas taxas de mortalidade geral. Diante desta realidade

    demogrfica, torna-se imperativo o conhecimento dos fatores que interferem na qualidade

    de vida desse grupo etrio. O presente estudo do tipo transversal, tendo como objetivo,

    identificar a prevalncia de obesidade em indivduos idosos institucionalizados e no

    institucionalizados, sua relao entre as condies de nutrio e alimentao e

    estabelecimento de quadros mrbidos alm de avaliar possveis diferenas entre estado

    nutricional e quadros mrbidos entre idosos institucionalizados e os no institucionalizados.

    Os atores envolvidos na investigao foram idosos residentes em instituies de longa

    permanncia e os atendidos em unidades de sade, localizados em municpio do estado do

    Rio de Janeiro. Para alcance do objetivo, foram avaliados dados da composio corporal,

    consumo e hbitos alimentares, morbidades e exames laboratoriais. As tcnicas utilizadas

    para levantamento das informaes foram a entrevista, antropometria e dados secundrios

    de arquivo mdico.

    PALAVRAS-CHAVE: Obesidade, idoso, perfil alimentar

    INTRODUO

    Com o passar dos anos, a proporo de crianas, jovens, adultos e idosos na sociedade,

    no s brasileira, mas mundial se transformou. Contemporaneamente, a populao com

    mais de 60 anos vem aumentando em uma velocidade impressionante, apontando para uma

    mudana radical nas pirmides populacionais. Com a introduo de mudanas na vida da

    populao, esta passou a alcanar maiores possibilidades de uma longevidade mais plena.

    Tal situao interfere de forma significativa na situao econmica do pas, onde passa a se

    utilizar com mais frequncia os ambientes de sade, desde cenrios primrios at

    especializados.

    No Brasil essa uma realidade. Os resultados do Censo Demogrfico 2010, tem sido

    referido em diferentes estudos sobre esse grupo etrio. No III Congresso Internacional de

    Envelhecimento Humano, Mafra et al (2013:2) evidenciaram a tendncia de envelhecimento

    da populao brasileira em anlise dos dados do Censo 2010 e apontam que o aumento da

    proporo de idosos na populao consequncia da reduo da taxa de fecundidade e

    aumento da expectativa de vida. Os autores observam tambm que 10,8% da populao

    eram de pessoas com 60 anos ou mais e que a maior parte dos idosos est concentrada nas

    regies Sudeste (46,25%) e Nordeste (26,50%) e a regio Sul ocupa a terceira posio.

    Quando se leva em conta as mudanas fisiolgicas nos idosos, estas se apresentam de

    forma gradual, isto , ocorrem de forma lenta e acumulativa. Essas modificaes ocorrem

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 23 Vol. I Resumos Expandidos

    em diversos sistemas corporais, sendo eles: tegumentar, auditivo, visual, motor, nervoso,

    imunolgico, cardaco, renal, vascular, entre outros. Sendo assim, so atravs dessas

    modificaes que se tornam mais fcil o entendimento no comportamento apresentado pelos

    idosos, onde as fragilidades e a dependncia se tornam presentes. Esse processo afeta a

    fisiologia do organismo e exerce um impacto na capacidade funcional do indivduo ao torn-

    lo mais suscetvel s doenas crnicas (MINISTRIO DA SAUDE, 2007).

    A alimentao tambm se mostra de forma bem significativa quando o assunto

    envelhecimento saudvel, pois os alimentos esto diretamente ligados ao funcionamento do

    corpo. Assim, chama - se a ateno da populao para hbitos que no podem ser ignorados

    e que se seguidos, prometem um envelhecimento baseado na qualidade de vida.

    O envelhecimento est associado a importantes mudanas na composio corporal e

    no metabolismo. Entre 20 e 70 anos de idade, existe uma diminuio progressiva da massa

    magra (cerca de 40%) e um aumento no percentual de gordura corporal. Aps os 70 anos,

    as diminuies tanto de massa magra e massa adiposa acontecem em paralelo. De acordo

    com a Organizao Mundial da Sade (OMS), considerado idoso todo indivduo com 60

    anos ou mais. E obesos so aqueles que apresentam ndice de Massa Corporal (IMC) maior

    ou igual a 30 Kg/m (CAVALCANTI et al., 2010, ASSOCIAO BRASILEIRA PARA O

    ESTUDO DA OBESIDADE E DA SNDROME METABLICA, 2009; BALDONI;

    PEREIRA, 2011).

    A obesidade j considerada um problema de sade pblica mundial que afeta todos

    os grupos socioeconmicos e faixas etrias. Segundo a OMS, a projeo que em 2025

    cerca de 2,3 bilhes de adultos estejam com sobrepeso e mais de sete milhes obesos. No

    Brasil, o nmero de habitantes com sobrepeso vem aumentando, apesar do ndice de

    obesidade manter-se estvel. De acordo com o Ministrio da Sade, o excesso de peso j

    representa 52,5% da populao brasileira adulta (PORTAL DA SADE 2013;

    ASSOCIAO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SNDROME

    METABLICA, 2009).

    JUSTIFICATIVA

    Devido a mudana na composio da populao atual, as preocupaes se voltam para

    os idosos, poro da pirmide que mais aumenta. Dessa forma, passa a ser necessria uma

    maior ateno nas mudanas fisiolgicas que ocorrem com o avano da idade, pois ser

    cada vez mais frequente a presena de idosos nas redes de sade. Desta forma, inevitvel

    a percepo pelos profissionais da sade, das mudanas biolgica nessa parcela da

    populao objetivando melhores formas de gui-los uma velhice com qualidade de

    vida.Com a senescncia ocorre um aumento da gordura corporal total e consequente

    diminuio da massa muscular. Os estudos sobre o aumento de peso na populao idosa

    apontam para consequncias na sade deste grupo etrio. relevante que se investigue o

    perfil dos indivduos em relao a este processo patolgico, o ganho de gordura corporal

    total no envelhecimento, objetivando a preveno e melhoria de estado de sade.

    OBJETIVOS

    Geral: Identificar a prevalncia de obesidade global e central em indivduos idosos

    institucionalizados e no institucionalizados, sua relao entre as condies de nutrio e

    alimentao e estabelecimento de quadros mrbidos.

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 24 Vol. I Resumos Expandidos

    Especficos: Avaliar o peso corporal e gordura total dos sujeitos; Identificar o estado

    nutricional do grupo investigado com base no IMC; Identificar o consumo e hbito alimentar

    dos sujeitos; Avaliar a condio nutricional dos sujeitos; Investigar os quadros mrbidos

    existentes no grupo de estudo; Estabelecer relaes entre a obesidade e quadros mrbidos;

    Identificar possveis diferenas na prevalncia de obesidade e sobrepeso entre os indivduos

    institucionalizados e os no institucionalizados; Comparar a prevalncia de doenas entre

    os indivduos institucionalizados e os no institucionalizados.

    MATERIAIS E MTODOS

    O estudo descritivo, do tipo transversal e o nicho de investigao so instituies de

    abrigo de idosos e ambulatrios de Hospitais localizados em municpio do estado do Rio de

    Janeiro. As variveis levantadas para anlise no estudo foram: identificao geral, histrico

    clnico, avaliao da composio corporal e comportamento alimentar.

    O levantamento dos dados foi realizado atravs de entrevista dirigida utilizando um

    instrumento especfico, testado previamente, aferio das medidas da composio corporal

    e coleta de dados secundrios de pronturio mdico. As entrevistas foram agendadas e na

    ocasio esclarecido os objetivos do estudo, assim como o compromisso de sigilo e

    anonimato das informaes. No caso de aceite de participao foi solicitado a assinatura do

    Consentimento Livre e Esclarecido em acordo a Resoluo 196/96.

    O mtodo utilizado para avaliao dos dados da composio corporal foi a

    antropometria, reconhecido como no invasivo, barato e confivel e de fcil execuo,

    sendo j utilizado em estudos populacionais largamente. A antropometria um indicador

    direto do estado nutricional, envolvendo a obteno de medidas fsicas e suas propores

    (CUPPARI, 2006; VANNUCCHI e MARCHINI,2007; MAHAN, LK et al, 2010).

    Segundo a Associao Brasileira para o Estudo da Obesidade e Sndrome Metablica

    (ABESO, 2009), no existe uma forma perfeita para a avaliao da obesidade e sobrepeso.

    A combinao de massa corporal e distribuio de gordura , at o momento, o melhor

    mtodo para preencher a necessidade de avaliao clnica. A forma mais comum de anlise

    de um paciente obeso atualmente atravs da avaliao do IMC (ndice de Massa Corporal).

    Este clculo feito dividindo o peso do paciente em quilogramas (Kg) pela altura em metros

    ao quadrado do paciente. No presente estudo foi considerado os valores propostos por

    Lipschitz et al (1994) em razo de serem pontos de coorte que levam em considerao as

    diferenas corporais dos idosos e validada por diferentes estudos.

    Para a aferio da massa corporal foram utilizadas balana de campo digital, com carga

    mxima de 150 Kg com uma aproximao de 100g. Para a aferio da estatura foi usado um

    estadimetro com 200 cm e divises em mm. As medidas foram realizadas segundo os

    critrios de treinamento indicados pelo Centro de Referncia de Alimentao e

    Nutrio/MS/FOC/ENSP (1997). Pelas caractersticas especficas da populao alvo,

    quando no houve possibilidade de aferio da altura foi utilizada a equao de Rabito

    (2006), que utiliza a idade e a hemienvergadura e foi validada em estudo com populao

    brasileira (MONTEIRO et al, 2009; SOUZA et al, 2013). O consumo e hbito alimentar

    foram verificados atravs de um inqurito de consumo de frequncia alimentar mdia de

    rotina, nos pacientes atendidos nos ambulatrios e observao dos cardpios oferecidos nas

    instituies de permanncia dos idosos. No ltimo caso, sero investigados os hbitos do

    grupo de estudo atravs de observao e investigao junto aos cuidadores.

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 25 Vol. I Resumos Expandidos

    DISCUSSO DOS DADOS PRELIMINARES

    At o momento foram entrevistados 45 idosos, sendo 60% instucionalizados. Segundo

    a faixa etria, 36% entre 60 e 69 anos, 40% entre 70 e 80 e 24% com mais de 81 anos. Em

    relao ao gnero 58% so homens. Observou-se que em relao ao estado civil que entre

    os idosos que residem em instituies, a maioria so solteiros (48%) e vivos (30%),

    enquanto entre os no instucionalizados a maioria so casados (56%). Em relao a

    escolaridade a maioria dos entrevistados relataram ter o ensino fundamental incompleto. A

    profisso atual mais apontada foi a de aposentado e entre as anteriores a agricultura foi mais

    relatada. Ao serem questionados sobre qual ou quais atividades de lazer mais gostam e

    fazem, assistir TV foi a opo de 70% entre os idosos institucionalizados e de 40% daqueles

    no instucionalizados. Alguns relataram gostar de viajar mas que no podiam por

    dificuldades financeiras ou dificuldades de locomoo. Entre os atores foco do estudo

    e residentes em instituio, a atividade fsica apontada foi aquelas realizadas nas sesses de

    fisioterapia e no grupo no instucionalizados todos no faziam nenhum tipo de atividade

    fsica.

    A avaliao da composio corporal apontou para incidncia maior de

    sobrepeso/obesidade, no grupo em geral, de acordo com o ndice de Massa Corporal, como

    se observa no grfico 1. Quando observa-se a distribuio por gnero, entre as mulheres

    entrevistadas, 64% esto no padro de sobrepeso/ obesidade, enquanto entre os homens esse

    percentual de 32%. Quando a observao se d pela varivel estar instucionalizado ou no,

    os idosos residentes em instituies apresentaram um IMC para baixo peso maior do que os

    no instucionalizados.

    Grfico1: Distribuio relativa da avaliao do ndice de Massa Corporal

    CONSIDERAES FINAIS

    O estudo est em uma fase de trabalho de campo e coleta de dados. Algumas

    consideraes podem ser precoces j que no foi atingida ainda a amostra suficiente para

    alcance dos objetivos propostos. Entretanto, fica claro que o sobrepeso / obesidade uma

    questo preocupante no grupo etrio foco da investigao. Pretende-se avanar no trabalho

    de campo e cumprir o calendrio previsto.

    REFERNCIAS:

    ASSOCIAO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SNDROME

    METABLICA. Diretrizes Brasileiras de Obesidade. So Paulo: AC Farmacutica, 2009.

    85 p.

    Baixo Peso20%

    Eutrofia36%

    Sobrepeso44%

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 26 Vol. I Resumos Expandidos

    ASSOCIAO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SNDROME

    METABLICA. Diretrizes Brasileiras de Obesidade. So Paulo: AC Farmacutica, 2009.

    85 p.

    BALDONI, A. O; PEREIRA, L.R.L. O Impacto Do Envelhecimento Populacional

    Brasileiro Para o Sistema de Sade sob a ptica da Farmacoepidemiologia: Uma Reviso

    Narrativa. Revista de Cincias Farmacuticas Bsica e Aplicada. 2011. Disponvel em:

    . Acesso 18 de

    fevereiro de 2016

    CAVALCANTI, CL. Envelhecimento e Obesidade: um Grande Desafio no Sculo XXI.

    Revista Brasileira de Cincias da Sade, So Caetano do Sul, v. 14, n.2, fev. 2010.

    Disponvel em:< http://periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/viewFile/7230/5318. >.

    Acesso em: 14 de fevereiro de 2016.

    CUPPARI, Llian. Nutrio Clnica no Adulto. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2006.

    LIPSCHITZ DA. Screening for nutritional status in the elderly. Prim Care 1994; 21:55-67.

    MAFRA, S. C. T.; SILVA, E. P. FONSECA, E. S.; FREITAS, N. C.; ALMEIDA, A. V. O

    envelhecimento nas diferentes regies do brasil: uma discusso a partir do censo

    demogrfico 2010. III Congresso Internacional de Envelhecimento Humano, Campina

    Grande,PB,2013.Disponvel em:

    http://www.editorarealize.com.br/revistas/cieh/trabalhos/Comunicacao_oral_idinscrito_14

    73_391be8021f4f579d7335c4d436e500e3.pdf. Acesso em 23 de maio de 2016.

    MAHAN ,LK; ESCOTT- STUMP, S. KRAUSE: Alimentos, Nutrio & Dietoterapia. 10.

    ed. So Paulo: Roca, 2010.

    MINISTRIO DA SADE. Estatuto do Idoso / Ministrio da Sade. 2. ed. rev. Braslia:

    Editora do Ministrio da Sade, 2007. 70 p. (Srie E. Legislao de Sade).

    MONTEIRO, R.S.C. et al. Estimativa de peso, altura e ndice de massa corporal em adultos

    e idosos americanos: reviso. Com. Cincias Sade. 2009;20(4):341-350.

    PORTAL DA SADE. Obesidade Atinge Mais da Metade da Populao Brasileira, Aponta

    Estudo. 17 de outubro,2013. Disponvel em:

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    RABITO EI, VANNUCCHI GB, Suen VMM, NETO LLC, Marchini JS. Weight and height

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    SOUZA, R. et al. Avaliao antropomtrica em idosos: estimativas de peso e altura e

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    VANNUCCHI H, MARCHINI JS. Nutrio e Metabolismo - Nutrio Clnica. Rio de

    Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, 445p.

  • I CONGRESSO ACADMICO CIENTFICO DO UNIFESO CONFESO 27 Vol. I Resumos Expandidos

    AVALIAO DA RESISTNCIA DE UNIO DE REPAROS EM RESINA

    COMPOSTA ATRAVS DO TESTE DE CISALHAMENTO

    Andressa Martuchelli Silva (UNIFESO); Alexandre Vicente Garcia Suarez (UNIFESO);3

    Filipe Garcia da Costa (UNIFESO).

    RESUMO

    Na odontologia atual, a busca por esttica faz com que restauraes imperceptveis

    sejam cada vez mais requisitadas nos consultrios odontolgicos, sendo o uso de resinas

    compostas uma opo de tratamento para restauraes de dentes comprometidos. Quando

    estas restauraes se apresentam insatisfatrias, por fraturas, falhas na unio, alteraes na

    cor e desgaste, temos a opo de repar-las ao invs de substitu-las. Os reparos em resina

    composta so uma opo por apresentar menor desgaste das estruturas dentrias, menor

    enfraquecimento do remanescente dentrio, menos injrias pulpares, aumento da

    longevidade da restaurao e custo reduzido. Testes como trao, microtrao e

    cisalhamento so utilizados para verificar a resistncia adesiva dos reparos e se mostram

    importantes para a escolha de qual protocolo de tratamento superficial utilizar antes do

    reparo afim de garantir requisitos fundamentais como adesividade e resistncia, diferentes

    tipos de tratamento superficial podem ser realizados ao reparar a restaurao, dentre eles o

    uso de cido fosfrico a 37% + a