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10 Jornal Ocidentalsetembro de 2009Educação

Por André Brito

EDUCAÇÃO FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO PESSOAL

Francisco Gomes* Marilza Vaz Gomes**

Editores do blog portadoresdefuturo.zip.net

*Contador especialista em educação Financeira ** Psicóloga

O sistema educacional de Cidade Ocidental é defi ni-tivamente bem diferente de épocas passadas. Com a evo-lução tecnológica, as crian-ças e adolescentes de hoje buscam com mais facilidade seus direitos. Mas buscar seus direitos não é sufi cien-te. Eles têm que ter a garan-tia de que serão atendidos ou pelo menos ouvidos.Nos dias de hoje é funda-mental que qualquer órgão que seja voltado para a edu-cação tenha um setor, ou uma pessoa qualifi cada para levar as reclamações, elogios e sugestões da comunidade ao Secretário ou Prefeito.Nesse sentido a Secretaria de Educação, Cultura, Desporto e Lazer aprovou a implanta-ção do projeto Ouvidoria nas Escolas.O projeto, desenvolvido pela Pedagoga Clarissa Victor, tem como objetivo possibi-litar uma aproximação da Secretaria de Educação com a comunidade escolar de for-ma a efetivar a transparência administrativa, com base em um movimento participativo em condições de vivenciar, opinar, criticar, informar, su-

Ouvidoria nas escolas

gerir ou elogiar aquilo que se quer compartilhar.Através desse canal, pode-se ter a percepção dos proble-mas que afl igem as comuni-dades escolares e procurar, com imparcialidade, tentar solucionar os problemas que afl igem os pais, os professo-res, enfi m a comunidade es-colar como um todo. Funciona da seguinte forma: o estudante ou seu respon-sável entra em contato com a Ouvidoria por meio de e-mail ou telefone. Clarissa registra a reclamação e enca-minha ao órgão competente e dá um feedback à pessoa que originou a reclamação.Segundo Clarissa, a pessoa tem reclamado muito do

transporte escolar e que to-das as sugestões e reclama-ções estão sendo apreciadas e as providências serão to-madas.De acordo com a Lei de Di-retrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a responsa-bilidade de garantir o trans-porte escolar dos alunos da rede municipal é dos muni-cípios, nos termos da Lei nº 10.709, de 31 de julho de 2003.

Gripe SuínaQuanto à questão da gripe suína a Secretaria Munici-pal de Educação divulgou na forma de CDs e DVDs para os diretores das es-colas municipais, infor-mações sobre prevenção do vírus H1N1.Com esse material os pro-fessores podem trabalhar com os alunos e também com os pais as formas de higienização, contágios da gripe e etc.Além do material de di-vulgação para as escolas, em ação coordenada com a Secretaria Municipal de Saúde, um palestrante na área de infectologia fala-rá um pouco sobre a nova gripe para os diretores e também para os funcioná-rios da sede da Secretaria de Educação.

No tempo dos meus pais, as punições para os alunos que

pelo menos discordassem do professor, eram sujeitos a punições físicas às mais duras: palmatórias, fi car de joelhos no milho, escrever no caderno mil vezes, e já no meu tempo, os professo-re mais raivosos, jogavam giz e apagador na cabeça dos estudantes.

Claro que situações como essas já fazem parte de um passado distante. É a chamada educação tra-dicional, onde o centro do conhecimento, nas escolas, era representado pelos pro-fessores, universalizando esse profi ssional no âmbito escolar. Hoje o aluno inte-rage com mais liberdade, tanto com seus pares como com o corpo docente.

Agora é preciso pensar em maneiras de combater a violência nas escolas. Em uma escola do Gama, dia 27 de agosto, uma aluna foi severamente espancada por

OPINIÃO

Violência nas Escolas colegas à saída da escola. Quase perdeu um rim.

As escolas de Cidade Ocidental também não es-tão livres da violência. Em meus anos como professor vi coisas bastante aterrado-ras. E vi também professores que diziam que nada podia ser feito. Que a culpa era do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) que os enges-sava. Mas o ECA só engessa aqueles que querem punir e nunca aqueles que querem socializar.

A experiência (pessoal) me diz que é preciso in-vestir em projetos sociais que transformem a agitação adolescente em força produ-tiva. Utilizar os meios que a própria comunidade dispõe. Mas se a comunidade esco-lar (professores, pais e alu-nos) não se mobilizar será impossível.

Obvio que se uma certa rigidez comportamental se faz necessária nas escolas. É vital que haja controle de en-trada e saída de pessoas nas

escolas, é vital que haja se-gurança para os professores e é vital que, para um bom

andamento escolar, as esco-las passem a ser administra-das de forma compartilhada,

aplicando um status de ges-tor ao diretor e deixando as questões pedagógicas para

quem de direito, mas de for-ma sempre compartilhada, como já é de praxe.

[email protected]

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O homem veio a existir e trouxe consigo necessi-dades a serem satisfeitas. Nos primórdios resumiam-se a alimentação, abrigo e procriação. Hoje são: co-midas, bebidas, vestuários, comunicação, transporte, lazer, educação, cultura, esporte, turismo, estética, auto-realização, auto-esti-ma... Ufa!

Para cada item acima o marketing de varejo ofere-ce uma lista de “produtos e serviços” aliada a forte apelo emo-cional. Por quê? Porque necessidade é desejo, mas desejo nem sempre é neces-sidade. Daí o foco dele ser o desejo e não a necessidade. Há um dito popular simples e signifi cativo que diz “for-miga quando quer se perder cria asas”. Cuidado!

A Economia diz “as ne-cessidades são infi nitas e os recursos para a satisfa-ção delas são limitados”. Diferenciando-se necessi-dades e desejos percebe-se que a afi rmativa acima é uma meia verdade já que o homem precisa de pouco para viver bem. Já todos os

recursos do mundo são in-sufi cientes para satisfazer os desejos de uma única pessoa. Tais desejos são infi nitos, inexplicáveis e muitas vezes injustifi cá-veis. Fazem milagres, ao avesso!

A falta desse discerni-mento acarreta muito des-gaste emocional. Quem

não mede e s f o r ç o para aten-der o apelo dos desejos e se omite em relação às necessi-dades tem como resul-

tado: satisfação efêmera seguida de frustração du-radoura. É comum cair no círculo vicioso de tristeza, infelicidade e desconten-tamento. Nem sempre a pessoa é capaz de empre-ender mudança de atitu-de. É necessário, então, procurar um amigo fi el ou especialista.

O desejo inadiável de possuir “aquele carro” pode representar prejuízo na educação da família.

Um portador de futuro quer asas para voar alto não para se perder como Ícaro.

MARKETING DOS DESEJOS: DETRIMENTO DAS NECESSIDADES

Nem sempre a pessoa é capaz de empreender

mudança de atitude

ServiçoOuvidoria: Clarissa Victor www.ouvidoria.spaceblog.com.brE-mail: [email protected] Telefone:3903-2010 Ramal:211

São 50 trabalhos em óleo sobre tela, aquarelas e de-senhos produzidos por sete alunos, entre 8 a 18 anos, que frequentam as salas de recursos para superdotados/altas habilidades da EC 57 de Ceilândia, cinco deles selecionados entre os 50 me-lhores no Concurso de Dese-nho do Ano Internacional da Astronomia, realizado pela Sociedade Astronômica Bra-sileira.

A mostra Cores&Formas,

Superdotados expõem no Espaço Cultural Codevasfcom tema livre, está aberta até 11 de setembro no Es-paço Cultural Codevasf, pode ser visitada de segun-da a sexta-feira, em horário comercial. A Codevasf fi ca na SGAN 601, Conj. I. Ed. Dep. Manoel Novaes. Tele-fone (61) 3312-4611.

As salas de recursos da EC 57 atendem a alunos su-perdotados da própria escola e de outras, das redes públi-ca e privada, duas vezes por semana em horário contrário

ao das aulas.A professora de artes vi-

suais, Sandra Machado, co-ordenadora da exposição, comenta:

“Eles têm muito talen-to, alguns foram premiados pela Codesvaf no concurso de pintura realizado ano passado e já fazem traba-lho sob encomenda”.

A professora destaca que a Codevasf tem apoiado a EC 57 de Ceilândia desde a abertura do espaço para es-

sas mostras, passando pela divulgação até a doação de material de pintura. A es-cola recebe também apoio da Demacol – Materiais de Construção e da Papelaria e Armarinho Patrícia, que doa material de pintura e desenho.

Informações:Profª Sandra Machadotelefone 3901-6907