HistóriasPreciosas

A descoberta das palavras e seus significados, a leitura e a escrita são algumas das experiências mais importantes no processo de construção do pensamento, linguagem e expressão da criança.Quando deixa de ser o ouvinte da história e passa a ser o escritor de seu próprio texto, a criança desenvolve a habilidade de criar e ressignificar seus conteúdos e vivencias, alcançando novos aprendizados.Este livro é fruto do encontro das crianças com a “palavra ouvida, a palavra ilustrada, a palavra escrita, a palavra cantada, a palavra lida”. E que resulta nesta riqueza literária de universos e personagens, tempos, historias, enredos, conflitos, lutas e finais felizes.Os contos passeiam por lugares que habitam o imaginário destes pequenos escritores, desde a poética dos Reinos dos Contos de Fadas até o universo curioso de mundos fantásticos como a Terra do Lixão, Terra dos Pandas Bochechudos, Terras da Névoa-Areia-Grama-Fogo. E em lugares inesperados da vida real como Jaraguá do Sul e até o Afeganistão!Na riqueza dos cenários encontram-se personagens singelos como princesas príncipes, cavalos, camelos e dragões. E outros enigmáticos como zumbis, robôs, vilões e policiais, nos contos de sequestros, armadilhas, tesouros, enigmas, escudos mágicos, plantas carnívoras, tsunamis e terremotos.Em cada página, as crianças brincam com as palavras, imagens e capacidade inventiva. Convidam o leitor a entrar com elas neste “castelo literário” para ali fazerem morada e alimentarem-se das antigas lições que sempre nutriram a humanidade: “o bem sempre vence o mal”, amor e paz são elementos insubstituíveis para fazer valer o famoso final “e viveram felizes para sempre”.Este livro é mágico, feito a muitas mãos, bordado dos sorrisos e olhares de crianças falantes, felizes, curiosas e inventivas que descobriram, além de tantas aventuras, o ritmo da escrita, o verso e a rima.Porque quando a criança ri, fala, conta, inventa, desenha e escreve, é pura poesia aos olhos dos pais. Filho, que na emoção destes olhos, vira até remédio.

“Poema que cura feridas”Elizabeth Fontes

PREFÁCIO“Quem escreve um livro cria um castelo,quem o lê mora nele”. - Monteiro Lobato

Era uma vez, dezoito crianças e uma professora que foram acampar no pântano amaldiçoado, na Terra do Lixão.Apareceu um palhaço assassino e começou a assustar as crianças.As crianças fugiram para a Terra dos zumbis e ouviram um barulho. Apareceram 7 zumbis e as crianças os mataram cortando o cérebro ao meio e jogando no lixo. Depois de matar os 7 zumbis, as crianças ficaram muito, muito cansadas, voltaram para o acampamento onde a professora estava esperando muito preocupada com eles. Cada um foi para o seu saco de dormir e caíram no sono profundamente. Na manhã seguinte, cada um voltou para sua casa e viveram felizes para sempre!

O Acampamento Lake Bottom

A Perna Maluca, O Braço Super Louco, a Cabeça Mega Maluca, a Boca Beijoqueira e o Nariz Tatuzão estavam na Terra dos Pandas Buchechudos, brincando de cair de cara numa torta de calda de chocolate.Aí apareceu um porco fedorento dançando Hip Hop e escorregou no cocô de cavalo. O cavalo havia feito cocô ali pois estava com dor de barriga e não teve tempo de chegar ao vaso sanitário. Ele abaixou as calças, mas o cocô já havia saído.Para aliviar a dor de barriga, a Perna Maluca deu um pedaço de torta de fígado, coração e olho de galinha para o cavalo.A dor de barriga passou na hora e todos viveram felizes para sempre!

Perna Maluca e Seus Amigos

A Dora gosta de amoraMas a Valentina comeu gelatinaE o Eduardo brincou com o BernardoO Renato comeu queijo pratoO Vitor vai ser um treinadorA Isis quer visitar vários paísesA Mariana comeu muita bananaO Lorenzo precisou de um lençoA Alice e a Maria Alice ficaram de macaquiceO Lucas gosta de jujubasA Maria Clara comprou uma roupa muito caraO Pedro não gosta de ser chamado de AlfredoO Fred mascou chicleteO Luis Felipe ficou com gripeA Laura foi na floriculturaE a Marqui: leu tudo “E daí?”

Este é um poema que cura os feridos!

Em um reino muito, muito, muito distante viviam um rei e uma rainha em um castelo chamado “Fortaleza da Paz”, que tiveram uma filha. Como a rainha gostava muito de polenta colocaram o nome na menina de PolentinaPolentinha era uma menina muito carinhosa e cabeluda que adorava brincar de queimada.Um dia ela estava brincando e apareceu um dragão chamado CHARIZARD MEGA EX.O dragão aprisionou Polentina em uma torre e queria o trono do pai dela.O príncipe Cenourito ficou sabendo da confusão e trouxe seu exercito chamado “Os Cenouritos” para ajudar.O exército usou uma catapulta para matar o dragão.Assim que o dragão foi derrotado, o príncipe Cenourito libertou a princesa Polentina e viveram felizes para sempre em um reino muito distante onde não tinha maldade.

A princesa Polentinha

Ana Carolina estava passeando na praia, a noite e apareceu um vilão chamado Bernardo que fazia tráfico de drogas. Bernardo queria sequestrar Ana Carolina e levá-la para a base dos vilões, pois ela tinha um diamante muito precioso.Bernardo distraiu ela e a colocou em seu caminhão, depois de fazê-la dormir com um tranquilizante.Jonh Landen, um policial de 37 anos, que ajudava as pessoas, passava pelo local e presenciou tudo.O policial seguiu Bernardo usando um GPS até chegar na base dos vilões. Na base dos vilões, 27 homens tentavam obrigar Ana Carolina a falar onde estava o diamante.Jonh Landen, que observava tudo teve uma grande ideia: distraiu os homens se disfarçando de bandido e conseguiu libertar Ana Carolina.Para conseguir fugir, Jonh Landen colocou uma bomba de gás tranquilizante fazendo com que todos os vilões desmaiassem.Jonh Landen e Ana Carolina fugiram para Jaraguá do Sul, onde se casaram e tiveram cinco filhos.Os vilões foram para o Afeganistão e nunca mais foram vistos.

Jonh Landen, Ana Carolina e os 27 Ladrões

Era uma vez, em uma cidade muito distante, viviam duas meninas e dois meninos que estavam numa aventura.Nessa cidade haviam quatro terras: A terra da névoa. A terra da areia. A terra da grama e a terra do fogo.As duas meninas e os dois meninos queriam descobrir o que tinha nas quatro terras.Ao chegarem na terra da névoa, encontraram um mapa. O mapa os levaria a um templo, mas para chegar la passariam por várias armadilhas.A primeira armadilha estava na terra da areia, onde flechas saíam da areia. As crianças desviaram e conseguiram passar pelas flechas.A segunda armadilha estava na terra da grama. Uma planta carnívora gigante. Para passar por ela as crianças cortaram a planta enorme usando um facão.A terceira armadilha estava na terra do fogo, onde várias bombas de fogo explodiam, jogando fogo para todo o lado. Para passar pelas bombas eles usaram escudos mágicos que jogavam água, apagando o fogo.Quando apagaram as bombas apareceu um portal, onde deveriam adivinhar um enigma que era quase impossível.Para decifrar o enigma levaram dois dias, mas finalmente conseguiram passar pelo portal e chegar ao templo.No templo encontraram vários tesouros e viveram felizes para sempre!

O Templo e as Quatro Terras

Em um deserto muito quente haviam vários cactos. Apareceu um camelo, que não era muito esperto e foi encontrar vários outros camelos iguais a ele, (que não eram muito espertos).No meio de todos os camelos havia um cavalo muito vaidoso que zombava da falta de esperteza dos camelos.Os camelos tentaram conversar com o cavalo para que ele deixasse de ser vaidoso, mas ele não parou.O cavalo estava andando perto de um buraco e acabou caindo nele. Começou a pedir socorro, pois estava muito sujo.Um camelo ouviu e avisou os outros. Então todos os camelos foram ajudar o cavalo.Os camelos pegaram um cipó e conseguiram resgatar o cavalo.Moral: Todos devem ser respeitados.

O Cavalo Vaidoso

No ano de 2020 muitos furacões, tsunamis e terremotos destruíam casas. Esses estragos eram causados por vários robôs.Os robôs não gostavam dos humanos porque para eles os humanos eram muito chatos e se achavam demais.Um dia, um cientista vaidoso teve uma grande ideia: Construiu uma máquina do tempo e voltou para o ano de 1999. Ele pediu para os robôs pararem de fazer maldades. Mas os robôs não pararam e tentaram destruir mais montanhas para cair nas cidades.O cientista resolveu inventar uma proteção, que era uma muralha gigante. Essa muralha ajudou bastante porque era imbatível.Para derrotar os robôs, o cientista colocou armadilhas destruindo os robôs.Ao derrotar os robôs, o cientista voltou para casa na máquina do tempo, junto com seu cachorro Totó e viveram felizes para sempre!

Totó e o Cientista

Quando lanço uma ideia para meus alunos sempre existe a possibilidade de não ser aceita, ou de algum detalhe se perder no meio do caminho. Para minha alegria, durante os três meses de duração do projeto “Quem conta um conto aumenta um ponto” isso nunca aconteceu.Desde o início a empolgação tomou conta de todos e o trabalho fluiu com muita leveza desde a visita das queridas Beth Fontes e Malú Guimaraes, passando pela visita aos nossos amigos da Grafville, durante a elaboração das histórias e finalmente nas ilustrações.

AGRADECIMENTOS

Alice Nakatani Kaviski

Bernardo Torres de Medeiros

Dora de Toledo Moraes

Eduardo Francisco Mancia

Frederico A. Tenório Orbediek

IsisVivian Szymczak

Laura Viel Luz

Lorenzo A. Agostini

Luis Felipe Martins

Maria Alice Huller Bertelli

Mariana Rinaldi Nogueira

Professora Valentina F Volpato

Maria Clara Ferreira

Miguel S. Rocha

Pedro Henrique Huller Bertelli

Renato de Moraes

Valentina F Volpato