HISTÓRIA DE LAGARTO 01
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Cargo: 212 GUARDA MUNICIPAL
Requisito: Nvel Mdio Completo.
Atividades relacionadas ao cargo: Compete ao Guarda Municipal exercer, na Guarda Civil do Municpio, atividades
de proteo social e segurana, com as seguintes atribuies de referncia: proteger o patrimnio e executar os
servios de vigilncia dos logradouros pblicos e das instalaes ocupadas por rgos, entidades e servios do
Municpio; orientar agentes pblicos e usurios dos servios pblicos municipais, quanto conservao, preservao
e uso dos bens pblicos municipais; implementar e executar aes de defesa civil, quando estiverem em risco bens,
servios e instalaes municipais e a populao do Municpio; apoiar as aes fiscais de agentes pblicos municipais,
para proteo e preveno de atos que coloquem em risco pessoas, servios e instalaes; preservar a segurana e a
ordem em prdios ocupados por rgos, entidades e servios municipais, sob sua vigilncia, prestando informaes
ao pblico e aos usurios dos servios pblicos prestados; apoiar as atividades de preveno e combate a incndios
em prprios municipais, como medida de primeiro esforo; identificar, encaminhar e controlar o comportamento e a
movimentao de pessoas em dependncias utilizadas por rgos, entidades e servios pblicos municipais;
comunicar, atravs de rdio, telefone ou outro meio, sobre o trnsito de pessoas e veculos, relatando e registrando
ocorrncias nesses locais; atuar, de forma preventiva, nas reas de sua atuao, para prevenir e identificar a
possibilidade de quebra da situao de normalidade e segurana; interagir com os agentes de proteo ambientais,
protegendo o meio ambiente, bem de uso comum do povo, patrimnio pblico municipal natural; Apoiar os agentes
municipais a fazer cessar, quando no exerccio do poder de polcia administrativa as atividades que violem as normas
de sade, sossego, higiene, funcionalidade, esttica, moralidade e outras de interesse da coletividade; executar
outras atividades correlatas.
Cargo: 212 GUARDA MUNICIPAL Requisito: Nvel Mdio Completo. LNGUA PORTUGUESA
1. Anlise e interpretao de texto (compreenso geral do texto; ponto de vista ou ideia central defendida pelo autor;
argumentao; elementos de coeso; inferncias; estrutura e organizao do texto e dos pargrafos). 2. Tipologia e
gneros textuais. 3. Figuras de linguagem. 4. Emprego dos pronomes demonstrativos. 5. Relaes semnticas
estabelecidas entre oraes, perodos ou pargrafos (oposio/contraste, concluso, concesso, causalidade,
adio, alternncia etc.). 6. Relaes de sinonmia e de antonmia. 7. Sintaxe da orao (perodo simples; termos
fundamentais e acessrios da orao; tipos de predicado) e do perodo (perodo composto por coordenao e por
subordinao). 8. Funes do que e do se. 9. Emprego do acento grave. 10. Emprego dos sinais de pontuao e
suas funes no texto. 11. Ortografia. 12. Concordncias verbal e nominal. 13. Regncias verbal e nominal. 14.
Emprego de tempos e modos verbais. 15. Formao de tempos compostos dos verbos. 16. Locues verbais
(perfrases verbais); 17. Sintaxe de colocao pronominal. 18. Paralelismo sinttico e paralelismo semntico.
(Considerar-se a as duas gramticas, tanto a atual quanto a nova proposta, tendo em vista que a ltima ser
oficializada a partir de 2012).
RACIOCNIO LGICO
Estruturas lgicas; lgica de argumentao; diagramas lgicos; relaes lgicas entre pessoas, lugares, coisas ou
eventos; aplicaes lgicas aritmticas e algbricas.
CONHECIMENTOS GERAIS DO MUNICPIO DE LAGARTO - SE
1. Lei Orgnica do Municpio. 2. Histria do Municpio de Lagarto de Adalberto Fonseca e Histria do Estado de
Sergipe. 3. Geografia do Municpio de Lagarto. 4. Turismo, cultura e folclore do Municpio de Lagarto. 5. Poltica,
economia e demografia do Municpio de Lagarto. Os conhecimentos gerais do municpio estaro disponveis no
seguinte endereo: www.aocp.com.br e www.lagarto.com.br
GUARDA MUNICIPAL
Conhecimento e procedimentos de proteo do patrimnio pblico, servios de vigilncia de logradouros e
instalaes pblicos, aes de defesa civil, preservao da segurana e a ordem em prdios pblicos, preveno e
combate a incndios, comunicao radiofnica, proteo ambiental, aplicao de normas de sade, sossego, higiene,
funcionalidade, esttica e moralidade; noes de direito penal (crime consumado e crime tentado, penas privativas de
liberdade, legtima defesa, crimes contra a vida, crimes contra o patrimnio, crimes contra a administrao pblica).
Direitos humanos. Estatuto da criana adolescente. Noes bsicas de direito administrativo.
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A CIDADE:
Lagarto oferece muitas alternativas para quem pretende investir. Possui distrito industrial com infra-estrutura
pronta para instalao de empresas de todo porte, alm de possuir poltica de incentivos fiscais. Sendo hoje o
segundo mercado consumidor do Estado de Sergipe, alm de servir como plo regional de desenvolvimento.
Alegria marca caracterstica do povo lagartense. H festa o ano todo. Em janeiro ocorrem os festejos da
confraternizao universal (aqui conhecido como natal dos povoados). Em fevereiro/maro, a depender do
calendrio h carnaval (LAGARTO ALEGRIA), que rene 50.000 folies aproximadamente. Em 20 de
abril comemora-se o aniverrio da cidade com vasta programao cultural. Em junho acontecem os festejos
juninos e neste ano (2009) uma novidade: o FESTIVAL DA MANDIOCA evento com a finalidade de
mostrar os beneficios do cultivo que gera emprego e renda alm da farinha e pratos derivados desta raiz. Em
setembro a festa da Padroeira NOSSA SENHORA DA PIEDADE mostra a religiosidade do povo lagartense,
a exposio e a vaquejada. E ao encerrar o ano os jogos estudantis que movimentam milhares de jovens
estudantes do municpio, sacodem a mocidade finalizando com a MADERETA um dos maiores eventos
festivos da regio. Sem dvida alguma a MADERETA que encerra as festas lagartense a apoteose,
reunindo grandes nomes da msica brasileira que animam milhares de folies vindos das mais diferentes
regies do pas.
HISTRIA
Lagarto, Cidade Ternura
Com uma rea de 1.036 Km e aproximadamente 100.000 habitantes, Lagarto orgulha-se, entre outras coisas,
de possuir uma das maiores cidades do Estado com aspecto de grande centro. Nela, o passado de suas
igrejas, prdios e monumentos de filhos ilustres, a exemplo de Slvio Romero e Laudelino Freire, convive
harmoniosamente com a arquitetura moderna e com a natureza. atraente a beleza das ruas, praas e
avenidas, que envolve sua gente simples e amiga, sua histria, seu folclore, sua culinria tpica e seus
atrativos naturais.
Um pouco da histria de Lagarto contado por sua gente e est registrado em cada ponto da cidade.
Tambm importante o marco que revive os primeiros acontecimentos da colonizao do municpio,
localizado no povoado Santo Antnio. Segundo historiadores, havia, s proximidades de um riacho, uma
pedra em forma de lacertlio, causa provvel da origem nominal da povoao. Outra verso fala da existncia
de um braso com a marca de um lagarto, deixado por um fidalgo portugus.
Em Lagarto, os logradouros do centro da cidade ainda guardam aspecto do sculo passado, destacando-se
algumas ruas estreitas como o Calado da D. Pedro II e as ruas Cel. Sousa Freire e Acrsio Garcez.
Na Colnia Treze, a 15 minutos da sede municipal, encontra-se uma das igrejas mais incomuns, com paredes
cobertas de grama e aparncia cnico-piramidal.
O convvio com a natureza fascina a todos que descobrem a beleza natural da Serra da Miaba, um dos
lugares mais belos de Sergipe, motivo de inspirao de vrios contos, entre eles Tesouros da Miaba, de Acrsio Torres de Arajo, localizada na divisa Lagarto - So Domingos. Encantados tambm ficam aqueles
que visitam os remanescentes do Balnerio Bica, onde o verde e a selva de pedras se situam lado a lado.
Para diverso de seus moradores e visitantes, a Cidade Ternura conta com clubes sociais, restaurantes, ginsios de esporte, parque de vaquejada, estdio de futebol (o Barreto), o espao livre da Barragem
Dionsio Machado e a Praa do Forrdromo, cuja rea destinada a apresentaes culturais e desportivas. As
festas e exibies folclricas so tambm caractersticas da cidade, com destaque para a Festa da Excelsa
Padroeira Nossa Senhora da Piedade, o desfile cvico-militar e a Exposio-Feira de Animais, realizados no ms de setembro.
Os festejos de So Joo e So Pedro esto reservados em seu calendrio para o ms de junho com
apresentaes de quadrilhas, fogueiras, fogos de artifcios e comidas tpicas, em que a manioba e o ginete
no podem faltar. Parafusos, Reisado, Lambe-sujo, Cangaceiros, Taieiras, Terno de Zabumba,
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Encomenda(o) das Almas, vaquejada, forr e a tradio das festas natalinas representam algumas de suas
riquezas culturais.
Localizada no centro-sul do Estado, a 78 km da capital, Lagarto dispe de eficiente sistema de transporte
com rodovias em bom estado de conservao.
Na rea de servios, Lagarto ainda dispe de hotis, pousadas, estabelecimentos bancrios, agncias de
viagens, hospital, maternidades, clnicas etc.
Saindo do centro da cidade esto os bairros: Cidade Nova, Novo Horizonte, Aldemar de Carvalho, Horta,
Pacheco, Gomes, Loiola, Matinha, Librio, Jardim Campo Novo, Alto da Boa Vista e os conjuntos
residenciais: Slvio Romero, Laudelino Freire, Albano Franco e Jardim Santo Antnio.
O seu progresso reflete o desenvolvimento do municpio, hoje possuidor de grandes empresas, escolas de
ensino regular e especial, emissoras de rdio, faculdade, plo universitrio, e de uma expressiva quantidade
de veculos e pessoas em movimento no trnsito, o que traduz a pujana da sua gente.
Breve histrico de Lagarto
A histria revela que a sede do municpio uma das mais antigas povoaes do Estado, sendo a terceira vila
criada na capitania sergipense, cuja colonizao j estava no territrio em 1596. Estabeleceram-se na regio,
por conta das cartas de sesmarias, em maio do mesmo ano, Domingos Fernandes Nobre, Antnio Gonalves
de Santana e Gaspar de Menezes. A colonizao das terras de Lagarto aconteceu no sculo XVIII, aps a
chegada de um novo grupo de colonos, o que deu origem s fazendas de gado e aos engenhos. Alguns
historiadores defendem a tese de que Lagarto nascera no povoado Santo Antnio, distante seis quilmetros
da atual sede do municpio, onde ainda existe o marco inicial erguido prximo capela que leva o nome do
povoado. Contam, ainda, que os habitantes da poca saram desta localidade por conta de um surto de varola
que vitimou muitos moradores, e se instalaram onde hoje se encontra o centro da cidade. Duas verses
conduzem ao nome do municpio: a existncia de uma pedra em forma de lacertlio, encontrada s
proximidades de um riacho; e o registro de um braso com a marca de um lagarto, deixado por uma famlia
de nobres portugueses.
Localizada a 78 km da capital, Lagarto ostenta uma rea de 969,2 km, que acolhem cerca de 100 mil
habitantes, divididos entre as zonas urbana e rural.
Com uma economia composta por diferentes itens, a exemplo da agricultura, baseada, principalmente, nas
culturas de feijo, laranja, fumo e mandioca; da pecuria de corte; da criao de ovinos; do comrcio e da
indstria, Lagarto uma regio muito produtora, onde o que se planta d bons resultados. A diviso de
terras, que aconteceu no perodo de colonizao, fez com que cooperativas fossem montadas, a exemplo da
instituio erguida na Colnia 13, fundada em 1960, e que permitiu a produo por colonos em todas as
direes. Segundo Luiz Antonio Barreto, o lugar foi to bem dividido que, em 1757, quando os vigrios
fizeram relatos e deram notcias das freguesias de Sergipe, a de Lagarto chamava a ateno, pois as
povoaes estavam muito prximas uma das outras, coisa de lgua e meia ou em meia lgua de distncia, o
que explica a existncia de mais de uma centena de povoados. Como reserva de riquezas naturais, possui
argila, calcrio e pedras para fabricao de brita e paraleleppedo.
Lagarto tambm foi sede de um dos trs distritos militares de Sergipe, em 1658. A elevao de freguesia
categoria de vila aconteceu em 1698, dois anos depois da criao da Ouvidoria Autnoma de Sergipe.
Passou categoria de cidade em 20 de abril de 1880, data oficial de sua emancipao. Suas terras tambm
deram origem a outros municpios, a exemplo de Riacho do Dantas e Simo Dias.
O primeiro governante municipal foi Mons. Joo Batista de Carvalho Daltro, que exerceu seu mandato de
1890 a 1893. O atual prefeito, Jos Valmir Monteiro, o 32 gestor municipal.
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Administrao Municipal
Nomes Perodo Funo
Joo Batista de Carvalho Daltro 1890-1893 Camareiro
Jos Cirilo de Cerqueira 1893-1897 Intendente
Sebastio dvila Garcez 1897-1902 Intendente
Filinto Martins Fontes 1902-1906 Intendente
Jos Cirilo de Cerqueira 1906-1910 Intendente
Gonalo Rodrigues da Costa 1910-1912 Intendente
Felipe Jaime Santiago 1912-1913 Intendente
Antonio Oliva 1913-1917 Intendente
Joaquim da Silveira Dantas 1917-1921 Intendente
Joaquim de Carvalho Le 1921-1925 Intendente
Acrzio dvila Garcez 1926-1930 Intendente
Porfrio Martins de Menezes 1930-1934 Intendente
Rozendo Barreto Machado 1934-1938 Intendente
Artur Gomes 1938-1940 Interventor
Armando Feitosa 1941-1942 Interventor
Jos Marcelino Prata 1942-1943 Interventor
Aldemar Francisco de Carvalho 1943-1943 Interventor
Manoel Emlio de Carvalho 1943-1946 Interventor
Jos da Silveira Lins 1946-1950 Prefeito
Alfredo Batista Prata 1951-1955 Prefeito
Dionzio de Arajo Machado 1958-1962 Prefeito
Antnio Martins de Menezes 1962-1966 Prefeito
Rozendo Ribeiro Filho 1966-1970 Prefeito
Dionzio de Arajo Machado 1970-1974 Prefeito
Jos Ribeiro de Souza 1970-1972 Prefeito
Joo Almeida Rocha 1972-1976 Prefeito
Jos Vieira Filho 1976-1982 Prefeito
Jos Vicente de Carvalho 1982-1983 Prefeito
Arthur de Oliveira Reis 1983-1989 Prefeito
Jos Rodrigues dos Santos 1989-1992 Prefeito
Jos Raymundo Ribeiro 1993-1996 Prefeito
Jernimo de Oliveira Reis 1997-2002 Prefeito
Jos Rodrigues dos Santos 2002-2008 Prefeito
Jos Valmir Monteiro 2009- Prefeito
O Monsenhor Joo Batista de Carvalho Daltro foi quem primeiro governou a Vila do Lagarto, de 1890 at
1893, poca em que foram edificados o Pao Municipal, o Hospital Nossa Senhora da Conceio, os
Barraces da Feira (espao da atual Praa Dr. Filomeno Hora), o Lazareto (nas terras do Pe. Pacheco), o
Leprosrio (no lugar denominado Matinha), as torres da Matriz (revestidas de fragmentos de porcelana) e o
Cemitrio Senhor do Bonfim (ainda ativado); abriu o Tanque Grande (entulhado, anos depois) onde hoje
est localizada a Praa da Madeira. Ao trmino de sua administrao, foi empossado o primeiro poltico de
Lagarto: Jos Cirilo de Cerqueira, eleito com o apoio do ento Governador Felisbelo Freire, permanecendo
at 1897.
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Aspectos Gerais
Aspectos fsicos
rea 1.036 km
Altitude 160 metros
Distncia da capital 78 km
Maiores povoados Colnia Treze, Jenipapo, Braslia e Olhos dgua.
Rios principais Vaza Barris, Quirino, Piau, Machado e Jacar.
Ponto culminante: Serra dos Oiteiros 500m
Limita-se: ao norte, por Macambira, So Domingos e Campo do Brito; ao sul, por Boquim e Riacho do
Dantas; a leste, por Itaporanga dAjuda e Salgado; a oeste, por Simo Dias.
Aspectos demogrficos
Populao Aproximadamente 100.000 habitantes
Densidade Cerca de 100 residentes por quilmetro quadrado.
Aspectos culturais
Unidades escolares de educao bsica e superior, biblioteca pblica, centro cultural (desativado), escola de
lnguas, unidade de aprendizagem profissional, espaos culturais, escolas de informtica, emissoras de rdio,
jornais, livrarias, grficas, vdeo-locadoras
Aspectos urbanos
Ruas, praas, avenidas, largos, jardins, parques, reparties pblicas, fundaes, rgos de servio militar e
segurana pblica, clubes sociais, clubes de servio, hotis, pousadas, lojas, lanchonetes, restaurantes,
empresas
Assistncia mdica
Hospital, maternidades, clnicas e postos de sade com dezenas de profissionais da rea.
Calendrio de eventos
Aniversrio da Cidade e Lagarto Folia (abril), Forroreta (maio), Festejos Juninos e Concurso de Poesia
Falada (junho), Vaquejada (agosto), Exposio-Feira de Animais, Desfile da Independncia e Festa de
Nossa Senhora da Piedade (setembro), Semana da Criana (outubro), Festejos Natalinos (dezembro), Madeireta (mvel)
Principais produtos e riquezas naturais
Fumo, laranja, banana, mamo, mandioca, tangerina, maracuj, coco, amendoim, batata-doce, fava, feijo, milho, tomate
Bovinos, eqinos, galinceos, ovinos, sunos, caprinos, asininos, muares Argila, calcrio, pedra, cristal de rocha, madeira para construo, lenha
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Religio Predomina a Religio Catlica com um nmero de fiis bastante expressivo e que, na sede do municpio,
contam com as seguintes Igrejas:
Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade, Igreja Nossa Senhora do Rosrio, Igreja Nossa Senhora de Ftima,
Igreja Nossa Senhora Aparecida e Igreja Santa Terezinha.
Os evanglicos contam com os Templos Batista, Presbiteriano, Adventista do Stimo Dia, Assemblia de
Deus, Testemunhas de Jeov, Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
ltimos Dias
Aspectos histricos
Duas verses conduzem ao nome do municpio: a existncia de uma pedra em forma de lagarto; a existncia
de um braso com a marca de um lacertlio, legado de um fidalgo portugus. Em 20 de abril de 1880, por Lei
Provincial N. 1.140, a Vila de Lagarto elevada categoria de cidade.
Slvio Romero, Anbal Freire da Fonseca, Laudelino Freire, Ranulpho Prata e Abelardo Romero so alguns
dos filhos ilustres que do Lagarto pequenino chegaram ao pas inteiro.
A Serra da Miaba, um dos lugares mais belos de Sergipe e que inspirou vrios contos, entre eles Tesouros da Miaba (Acrsio Torres de Arajo), est localizada na divisa Lagarto So Domingos.
O Hino, a Bandeira e o Braso de Lagarto so de autoria do saudoso historiador Adalberto Fonseca.
Parafusos, Reisado, Lambe-sujo, Cangaceiros, Taieiras, Terno de Zabumba, Encomenda das Almas,
Vaquejada, Forr e Folguedo de So Gonalo, representam algumas das nossas riquezas folclricas.
Economia
A agricultura, a pecuria e o comrcio central formam o trip de sustentao da economia local. O municpio
conta com cerca de 7.000 pequenas propriedades, em que so cultivados: fumo, laranja, mandioca, maracuj,
acerola, entre outros. Com vrias comunidades rurcolas bem aliceradas, Lagarto no sofre tanto com o
xodo rural, graas s suas peculiaridades fundirias. Colnia Treze, Jenipapo, Braslia, Olhos dgua, Boa Vista, Santo Antnio, Brejo e Sobrado, so alguns dos expressivos povoados do municpio.
Vale lembrar a importncia do Sr. Antnio Martins de Menezes, fundador da Colnia Treze, atravs da
Cooperativa Mista dos Agricultores, hoje um dos maiores plos agrcolas de Sergipe.
Alm dessa atividade, Lagarto dispe de elevado potencial pecurio, possuindo um dos maiores plantis do
Estado, com fama nacional.
Recentemente, o comrcio local tem-se desenvolvido bastante, sendo o 2 maior do Estado, com lojas bem
organizadas e de grande porte. A indstria desponta como uma das opes de desenvolvimento, merecendo
destaque os grupos Rocha e Vieira, este ltimo, hoje, com as maiores empresas da regio, a exemplo de
indstrias de beneficiamento de fumo, plstico, caf e comrcio variado, tambm maior empregador do
centro-sul de Sergipe.
O setor de servios bastante diversificado, com ampla gama de escolas, cursos, locadoras, funerrias,
empresas de assistncia tcnica, oficinas mecnicas etc. Pequenas indstrias tambm se fazem presentes,
como fbrica de ladrilhos e artefatos de cimento, bebidas e beneficiamento de produtos agrcolas.
Dispondo de estabelecimentos hoteleiros, Lagarto recebe bem os que o visitam. Na sede, temos Agncia de
Correios, Central Telefnica, agncias bancrias como: Banco do Brasil, Caixa Econmica Federal, Banco
do Nordeste do Brasil, Banese, Bradesco A cidade capta os canais de TV que geram sinais a partir de
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Aracaju, capital do Estado. Internamente, servida por txis e coletivos que ligam os povoados sede.
Ainda se acha instalada completa rede de bares, lanchonetes, sorveterias, concessionrias de veculos, postos
de gasolina, hospital, clnicas, laboratrios, supermercados, mercado pblico, emissoras de rdio, alm de
peridicos de circulao regional.
Entre os clubes e instituies de servios, destacamos o Rotary Club de Lagarto, um grande exemplo para a
sociedade lagartense e da regio.
Lagarto, hoje
Faa uma visita (Make a visit to): Barragem Dionsio Machado
Calado Dom Pedro II
Centro Cultural Adalberto Fonseca (desativado) Espao Cultural da OACI Idiomas
Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade
Igreja Nossa Senhora do Rosrio (Rosrio)
Igreja Santa Luzia (Colnia Treze)
Igreja Nossa Senhora Aparecida (Cidade Nova)
Praa Slvio Romero
Praa Filomeno Hora
Praa da Piedade
Onde comer e beber: Restaurantes Refeies rpidas Lanchonetes (Restaurants Fast food Snack bars) Churrascaria do Pedro 3631.2280 Churrascaria Espeto de Ouro
Cahurrascaria Boi na Brasa 3631.6499 Churrascaria Imprio da Carne do Sol
Churrascaria Renascer
Degust Fast Food 3631.1798 Delirius Pizzaria 3631.3323 Pizzaria Bayuvar
Pizzaria Baro
Recheio & Cobertura
Restaurante Carne Assada 3631.1950
Divirta-se (Have a good time): Boate Planet Caf Clubes: AABB, BNB, CEF
Estdio Barreto Ginsio de Esportes Ribeiro Praa do Forrdromo
Onde se hospedar (Where to lodge): Hotel Irmos Vasconcelos 3631.2280 Hotel Lagartense 3631.4260 Hotel Mediterrneo
Pousada Santo Antnio
Servios (Services): Casas lotricas
Complexo Progresso de Comunicao 3631.1866 Detran Departamento Estadual de Trnsito FM Eldorado 3631.1861 Global Turismo
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Ponto.com Turismo 3631.1116 Prefeitura Municipal 3631.9600 Rotary Club de Lagarto (Dar de si antes de pensar em si) Tel. 3631.2722 Voyage Agncia de viagens e turismo
Agncias bancrias (Banks): Banco do Brasil 3631.1080 Banco do Nordeste 3631.1891 Banese 3632.9500 Bradesco 3631.1133 / 1316 Caixa Econmica Federal 3631.2654
Pronto-socorros (Emergency houses): Ambulatrio Monsenhor Daltro
Centro Mdico Jos Vieira Filho
Climel 3631.1680 Clnica Orthomed
Cliodonto 3631.2942 Clnica Saint Germain 3631.1119 Fisioclin 3631.9300 Fisiolac 3631.6000 INSS
Hospital Nossa Senhora da Conceio
Maternidade Zacharias Jnior
Odontovida
Physiomed 3631.8991 Samed 3631.4381 Unimagem Ultrassonografia e Pediatria 3631.2544 Urgncias Mdicas 3631.1632
Imagem, fotografia, vdeo locadora (Image, photographic art, video rental): Claucolor 3631.2110 Cyber Lan House 3631.1124 New Lab 9966.8127
Color Center Express 3631.1901 RP Filmagens
Status Vdeo
Digital Videofoto
DK Video Locadora 3631.2490 Trailer Revistaria 9951.2372 Moura Entretenimento 3631.3787 Universo On-line
Fazendo compras (Going shopping): Moda (Fashion):
Hbito 3631.1713 A Elegante 3631.2530 Sapataria So Jos
A Suly-tex 3631.2800 Loja de Calados So Jos
Isis Calados 3631.8209 Brenda Kids 3631.2937 Minas Calados e Tecidos
Opo Calados
Cia. do P
Presentes/Decoraes (Gifts/Decor): Tok-Final
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O Boticrio
A Prola Jias 3631.2539 Lojas Ultralar 3631.1315 Casa Bonita 3631.4050 Fonseca & Carvalho 3631.4116 Casa do Alumnio Vasconcelos
Hiper G. Barbosa
Insinuante 3631.9663 Magazin Jos Corra Sobrinho
Centro Comercial Jos Augusto Vieira
Veculos: Revendas Autorizadas (Vehicles: Authorized Dealers): Azuki (Suzuki) 3631.4023 Maracar Veculos (Volkswagen) 3631.9000 Nordeste Motos (Honda) 3631.2127
Empresas de transporte (Transportation Companies): Voyage
So Geraldo
Itapemirim
Bomfim
Rotasul
Translagartense 3631.2843 Coopertalse
Coopervan
Coopertal
Cultura e Arte
Parafusos
Quem quiser saber dos alegres integrantes do grupo folclrico Parafusos, do municpio de Lagarto, estado de
Sergipe, tem que sair s ruas e v-los cantar e danar, para tomar um banho de alegria e humor. O grupo
integrado por homens, que se vestem com trajes femininos, lembrando uma sequncia de anguas brancas,
ornadas com rendas.
Segundo a tradio, na poca do cativeiro, era comum as sinhazinhas deixarem no coradouro, durante a
noite, as peas das suas indumentrias, principalmente as anguas, ricamente bordadas e cheias de rendas
francesas.
Os negros escravos, na calada da noite, saam para roubar essas vestes, com as quais eles se fantasiavam para tentar fugir dos seus senhores, em busca de novos caminhos, procura da liberdade.
Com elas, os negros fugitivos cobriam todo o corpo, sobrepondo pea por pea, at o pescoo.
Assim, vestidos de branco e ao sabor do vento, saam pelas estradas, dando pulos, rodopiando e fazendo
assombrao. A superstio da poca fazia o povo acreditar em almas sem cabea e outras visagens. Os
moradores da regio, amedrontados com as terrveis aparies, abstinham-se de sair de casa para proteger algo que estava sendo roubado, em sua propriedade. Tinham medo. Mais que isso, tinham verdadeiro pavor.
Aps a libertao dos escravos, os negros saam s ruas vestidos tais quais faziam, quando escravos.
Trajando uma sequncia de anguas, saam em bando, cantarolando, pulando, em movimentos torcidos e
retorcidos, numa aberta e livre gozao aos seus antigos senhores, agora derrotados. Pareciam parafusos.
Representando os negros escravos, com a cara melada de tabatinga (barro branco), pasta dgua, ou pomada minncora, e vestidos numa profuso de anguas brancas, com rendas, bicos e ornadas com pregas tipo
palito ou bordadas em palmas cheias, eles no mais espalham o terror, como antigamente. Espalham, sim, muita alegria, muito humor, muita descontrao. Por baixo das anguas, os Parafusos usam blusa branca,
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com decotes redondos, mangas compridas, com elstico nos punhos, e cala comprida, com elstico no cs e
nas pernas.
Ao todo, so cinco anguas, distribudas pelo corpo. Na cabea, usam chapus de rfia branca, ornados com
fita vermelha.
So poucos os instrumentos musicais que acompanham o grupo: tringulo, acordeo e bumbo.
Mas a empolgao fica por conta dos prprios integrantes que, com as suas vestes, criam um belo visual e,
com as suas msicas e danas, repetem o ritual ancestral, danando e cantando tudo que os seus
reminiscentes criaram.
Capa do CD Sangue Nordestino da BANDA XAQUALHA
Trabalho realizado pelos artistas Valter Souza e Izildy Cruz, com composies da dupla e de outros amigos,
a exemplo de Floriano Fonseca, Ediraldo Rodrigues, Marcos Roberto e Cludio Bastos.
Produo de carter regional
Para aquisio do CD e contato para shows: (79)3631.3732 / 9966.1718
Um pouco da Cia de Teatro Cobras & Lagartos
Dizemos, na linguagem popular, que quando algum no tem papas na lngua, essa pessoa fala cobras e lagartos. Seria essa tambm uma maneira simblica de expressar aquilo que no aceito por parte da sociedade, uma vez que taxativo, mas que resulta numa verdadeira e significativa forma de expresso,
como nos sugere a prpria ideologia do teatro. O nome da companhia tambm nos remete cidade de
fundao, Lagarto, e s pessoas ligadas ao grupo, por expelir talento, dinamismo e responsabilidade, no bom
sentido da palavra cobras.
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A Cia de Teatro Cobras & Lagartos foi fundada no dia 8 de janeiro de 2003, e conta, atualmente, com um ncleo de 12 membros, entre atores, tcnicos e pessoal de apoio. poltica do grupo sempre acionar
parcerias, a fim de completar seus trabalhos e garantir a rotatividade do servio artstico local.
Nessa linha, a companhia investe na qualidade de sua produo atravs de oficinas (internas e externas),
cursos, debates, encontros e afins a exemplo da participao nos projetos Interiorizao do Teatro Sergipano (2007-2008), promovido pela Secretaria de Estado da Cultura SE, e Troca-troca com a outra (2007), do grupo baiano A Outra Cia de Teatro. Neste ltimo, na condio de representante estadual.
Sobre Uns Bossais
Uns Bossais, grupo musical de Lagarto, um trio de MPB com repertrio regado, principalmente, pelos acordes da Bossa Nova (da o nome bem sugestivo), passeando por prolas de samba rock, regionais, pop dos anos 80, forrzinho p-de-serra, jovem guarda e baladas que conquistam os mais romnticos.
Formado por Kiko Monteiro, na voz, Cassinho, no Teclado e Fbio Renner na Bateria.
O grupo est na estrada h quase trs anos e, em janeiro passado, lanou um DVD com produo
independente, gravado no estdio do pai de Cassinho. Nesse despretensioso trabalho, alm do making off e do extra apresentando as experincias pessoais de cada um, esto reunidas as mais pedidas do set list. O resultado tem deixado orgulhosos os lagartenses e agradado ao bom gosto de muitos.
Os dois msicos so componentes da consagrada Orquestra Los Guaranys, e o cantor, que quando pequeno
foi embalado ao som de Beatles e Rolling Stones, comeou cedo a soltar a voz nas estradas durante shows
das bandas nos saudosos bailes das noitadas lagartenses.
(Dados gentilmente cedidos por Lsia Conceio Ferreira Fontes)
Lagarto Bero de Cultura, Arte e Inovaes
No mbito literrio, Slvio Romero, Laudelino Freire, Ranulpho Prata e Abelardo Romero so exemplos da
expresso escrita dos lagartenses.
Na esfera do rdio, cinema, teatro, jornal e televiso, Emlia Corra, nio Rocha, Euler Ferreira, Lino
Corra, George Magalhes, Joel Silveira, Maria Dealves, Mrcio Lyncoln, Rosalvo Nogueira, Alex Dias e a
Cia de Teatro Cobras & Lagartos merecem destaque.
Na rea musical, a orquestra Los Guaranis, as bandas Frevo Folia, Lacertae, Uns Bossais e Kalibre, o msico
Kalil, a dupla Valter & Izildy e os grupos Violo de Ouro, Antenor Nunes e Trio Chamego do Forr animam
os eventos.
No campo das tradies populares: as Novenas, os Parafusos, a Chegana, a Silibrina, as Quadrilhas Juninas,
a Encomendao das Almas, a Zabumba, o Rei Momo [...] so marcas que trazem memria Dona Maria
Teles, Maninho de Zil, Mestre Terreno, Paulo da Chegana, Z Padeiro, Tonho de Sinh, Seu Menino da
Pipoca, entre outros lagartenses.
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Nas artes plsticas: Altair Andrade, Evilzio Vieira, Jos Carlos Carvalho, Jos Fernandes, Lourival Santos e
Leustnisson Mesquita delineiam magia e encantamento sobre telas.
Nas instituies culturais, a Diretoria Regional de Educao, o Grupo de Teatro Cobras & Lagartos, a
Secretaria de Educao do Municpio e a OACI Idiomas promovem recitais, peas de teatro, entre outros
eventos.
No mundo potico: Anglica Amorim, Assuero Cardoso, Anderson Ribeiro, Ivilmar Santos, Luiz Marcel e
Noeme Dias despertam novas geraes.
Na histria, as marcas do pioneiro Adalberto Fonseca e, recentemente, a tenaz contribuio de
Claudefranklin Monteiro Santos e Floriano Santos Fonseca, tambm esto presentes.
Na pesquisa, os trabalhos de Agla dvila Fontes, Beatriz Gis Dantas, Lus Antnio Barreto e a colaborao de Rusel Marcos Barroso so exemplos para manuteno da memria de sua gente.
Lagarto, alm de bero de homens notveis, um municpio progressista que ainda valoriza as
manifestaes culturais, motivo da riqueza do seu calendrio turstico.
Manifestaes populares
Muitas festividades fazem parte da cultura local. Algumas foram preservadas pelo povo; outras caram no
esquecimento e deixaram de ser realizadas pelos muncipes. Vejamos:
PARAFUSOS Antigos escravos em fuga para os quilombos, ao passarem pelas vilas, roubavam anguas de linho com babados. Aps sua libertao, desfilavam pelas ruas da cidade com aquelas peas de vesturio,
o que, posteriormente, originou o grupo folclrico. Os personagens se apresentam com o rosto coberto de
tabatinga ou de qualquer tinta branca. H um porta-estandarte fantasiado de ndio, um grupo de sanfoneiros e
diversos instrumentos de batucada. Consoante o historiador Adalberto Fonseca, quem criou a expresso
Parafusos foi o Pe. Salomo Saraiva, que, da Igreja, ao ver os negros com saias, exclamou: parecem parafusos danando. A expresso pegou e durante dcadas o desfile do grupo faz parte do calendrio folclrico da cidade.
CHEGANA Danarinos que retratam a luta entre reis catlicos e turcos, pela reconquista do trono portugus.
CANGACEIROS Retrospecto do bando de Lampio e suas faanhas pelo Nordeste. Com integrantes vestidos como cangaceiros, visitam lojas e casas pedindo comida e bebida, com ameaas de travessura se
no atendidos. O grupo foi organizado por Z Padeiro, que vale ressaltar, foi membro de uma volante
combatente daqueles malfeitores.
TAIEIRAS Mulheres com vestes orientais, que danam em torno de um mastro enfeitado sob o efeito de msica de zabumba, enquanto espadachins encenam lutas para proteger o casal real. H evolues com
acenos de mos e muito colorido.
ZABUMBA Grupo de homens que saem tocando instrumentos rsticos de sopro e percusso para animar festas de batizados, casamentos e outras manifestaes populares, em troca de gorjetas, comida e bebida.
QUADRILHA Pessoas de todas as idades, que danam msicas juninas sob o toque da sanfona e de outros instrumentos. Geralmente apresentada por escolas nos meses de junho e julho.
CABOCLINHOS Grupo de jovens que se pintavam como os indgenas Kiriris, primitivos habitantes da regio, e saam pelas ruas a danar.
ENCOMENDA(O) DAS ALMAS realizada s quartas e sextas-feiras da quaresma. O cortejo formado em frente a um templo e h visitao a outras igrejas, capelas ou cemitrios. O encerramento se d
por volta da meia-noite, no ponto de partida. Em cada estao, o cntico s almas acompanhado de msica;
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LAMBE-SUJO grupos de rapazes lambuzados de melado, que saem no 2 domingo de agosto, relembrando as lutas dos escravos fugitivos para no serem alcanados pelos capites-do-mato.
Tambm merecem destaque no folclore local Cana-verde
Reisado
Folguedo de So Gonalo
Festa do Fumo
Batalho de taipa de casa
e os tradicionais forrs
Culinria
Doces tpicos
Alfinim Bala de corda Bolachinha Cavaco chins Cocada baiana Cocada puxa Doce de amendoim Doce de pimenta Fub Ginete Mundinha Pirulito de mel de abelha Queijada Quebra-queixo Rapadura Rosrio de amendoim Rosrio de dicuri
Comida tpica
Manioba
Feita da folha e da farinha da mandioca, com o acrscimo de charque, carnes variadas e outros temperos
selecionados. Herana dos indgenas, embora sua receita tenha recebido um toque especial da cozinha
lagartense.
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Curiosidades
A lngua o principal meio utilizado pelo ser humano na comunicao. inicialmente falada, embora possa
ser transferida para outra mdia, a exemplo da escrita. Para manej-la bem, o homem precisa seguir
determinadas regras e princpios a fim de que a mensagem seja compreendida. Porm, isso no tudo. O
tempo e o meio ambiente encarregam-se de transformar a linguagem, criando, assim, novos vocbulos que
empregamos informalmente, como explica a lingstica. Em Lagarto, ao longo dos anos, muita coisa mudou.
A lngua, por exemplo, recebeu novas contribuies. Vamos conferir:
alisar deixar impune aluado distrado, malucoanjo de gaveta plido, descorado aperreio agonia arib prato grande (cheio) arraia pipa arripunado enjoado arrodeio volta arupemba peneira de pindoba atroado tabaru azuretado zangado, irritado baboseira servio mal feito bater perna perambular, passear bola de marraia bola de gude borocox triste broca dos ouvidos lateral da cabea broco bobo, distrado bufa (peido) gases cabelo de tuim cabelo encaracolado, cabelo ruim cabrunco representa o bem ou o mau, a depender do contexto cagado e cuspido muito parecido catende lagartixa chocho franzino, encolhido, murcho coisa-feita feitio coisar fazer algo comendo tampado dando duro cotco curto, pequeno dar carreira correr atrs de dru em dru de um lugar para o outro, sem destino de venta-acesa assombrado desapracatado desorganizado dest deixe estar, deixe para ver dicuri ouricuri ita pentcha expresso de surpresa por algo que esqueceu, viu, soube etc. emburacar entrar sem pedir licena empampurrado farto, saciado emperiquitado arrumado demais enfiar peido no cordo ficar sem fazer nada engrossante mingau, papa para recm-nascido enxerido intrometido feder a chapu velho dar a maior confuso fim do mundo longe, lugar incerto folosado folgado frouxo covarde, medroso furduno vai e vem, confuso galo de resguardo sem sabor ginge gastura, mal-estar gota serena coisa ruim inhaca mau cheiro, urucubaca lfo frouxo, folgado lexu sem valor, desgastado, velho
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liso, leso e louco sem dinheiro (quebrado) malamanhado desarrumado maluvido que no escuta ningum; desobediente mangar rir de, ironizar; zombar melado sujo, bbado montada transporte, carona na broca dos ouvidos na cara n cego gente complicada obrar defecar oco do mundo lugar imaginrio, na rua (sem local certo) papoco estrondo paral paraleleppedo peba ruim, de m qualidade pga aluso a ser sobrenatural ou coisa ruim pia terrvel, difcil picu bagagem, sacola com coisas pessoais pixotinho mido, pequeno pois no estou s ordens pois sim no concordo postema parasita, porcaria, algo ruim presepada travessura, coisa errada quenga prostituta, amante rabutaia sobra, resto relepada pancada, arranho resenha fofoca ripunado enjoado rolo confuso roscofe relgio de m qualidade, ruim sacudir jogar fora saru sarig sibite saliente, vaidoso, assanhado tanger botar para correr, expulsar tremel vertigem, coisa ruim troncho torto; desajeitado virado na cilibrina terrvel, irrequieto, impossvel vte puxa, ora (repulsa) vou chegar vou sair ximar cobiar um alimento, ficar de olho na comida de outrem zunir jogar fora
Nem mesmo o lagartense escapou desse vai-e-vem da lngua. Ele mesmo recebeu o cognome de papa-jaca.
LAGARTO Primeiros logradouros, povoados etc.
(Nomes atribudos pelos habitantes em diferentes pocas)
Bairro Cidade Nova Complemento do Povoado Catita, que, com o crescimento da cidade, deu origem a um novo bairro com
aparncia de uma pequena cidade.
Beco (Oco) do Urubu Tratava-se de uma rua estreita, curta e bastante escura. Na dcada de 70, j ampliada, ficou conhecida como
Rua da Plastil, embora j levasse o nome que conserva at hoje: Rua Ascendino Garcez.
Beco dos Barbeiros Ligava a Praa da Piedade Praa Dr. Filomeno Hora. De caminho muito estreito e congestionado,
principalmente em dias de feira. Alargado graas ousadia do ento prefeito Alfredo Prata, que, na poca,
sofreu inmeros protestos dos seus opositores.
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Campo da Vila Eram terras de propriedade da Igreja, numa ampla rea de beleza indescritvel, cujos lotes foram, mais tarde,
distribudos para famlias carentes que passaram a habitar o local. Como antes da condio atual, as cidades
eram chamadas de vila, da a denominao do referido Campo, hoje bairro Aldemar de Carvalho.
Povoado Catita Assim denominado, graas a uma expresso atribuda a uma bela ndia que morava no local, por um fidalgo
portugus. O nome catita significa enfeitado, elegante
Povoado Horta Os padres carmelitas, poca da colonizao, iniciaram naquela localidade, a plantao das primeiras hortas
do municpio margem de um rio.
Povoado Jenipapo Porque os escravos se escondiam numa mata de jenipapeiros abundantes na regio e se alimentavam de seus
frutos naquele local.
Povoado Olhos Dgua Na terrvel Seca do Bolacho, que prejudicou sensivelmente o municpio, um padre em Santa Misso,
descobriu, por milagre, um minante no local, que, a partir de ento, ficou conhecido por esse nome.
Rua da Bolachinha Havia, na referida rua, muitas senhoras que vendiam doces pelas janelas de suas casas, por isso, por muito
tempo, assim ficou lembrada. Hoje, chamada de Rua 13 de Julho.
Rua da Barriguda Denominao advinda de uma rvore que servia de ponto de referncia populao na localidade, o que
acabou lhe conferindo esse nome, hoje Rua Cel. Misael Vieira.
Rua da Canafstula Ficou assim conhecida, graas existncia de uma rvore da famlia das canafstulas. Hoje a Rua Mal.
Deodoro da Fonseca.
Rua da Caridade Com o crescimento da cidade, apareceram novas artrias distantes do centro. Uma delas, a Rua da Caridade,
que recebeu esse nome devido doao de terrenos para construo de casas para pessoas carentes. Seu
nome atual, Rua do Riacho.
Rua da Glria Por muitos anos assim denominada, uma vez que uma senhora de nome Maria da Glria, moradora do local,
ali montou a 1 hospedaria lagartense, acolhendo as pessoas que aqui chegavam. A Rua da Glria, hoje Dr.
Laudelino Freire, sempre foi um orgulho do povo lagartense, por representar, desde o seu surgimento, um
carto-postal e marco de progresso de sua gente renovadora. O nome atual uma homenagem justa a um dos
seus mais ilustres filhos, nascido no final do penltimo trecho da referida via.
Rua da Jaqueira Como no havia a febre de automveis, ao surgir a rua, uma jaqueira foi preservada por muitos anos,
originria de stio existente na localizao. Atualmente a Rua Jackson de Figueiredo.
Rua da Vila Recebeu dois outros nomes posteriormente: Duque de Caxias e Olmpio Campos. Situavam-se ali as
melhores residncias da sociedade local. Foi pavimentada na poca, com recursos do Cel. Acrsio Garcez.
Quando prefeito, o Sr. Dionsio Machado mudou definitivamente o nome da rua em reconhecimento ao que
representou seu maior adversrio poltico, o Cel. Acrsio Garcez.
Rua de Fora A primeira de Lagarto, assim denominada por ser passagem obrigatria dos que vinham de fora. Com o
avanar dos anos, ficou conhecida como Rua de Estncia, hoje Major Misael Mendona.
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Rua do Choro Batizada com esse nome por lembrar o lamento das famlias de indivduos que eram detidos na feira e
conduzidos, sob disciplina, ao quartel, por essa via pblica. Atualmente, Praa Sebastio Garcez.
Rua do Feixe de Mola Era uma rua muito torta, de ladeira acentuada, que lembrava as molas de um caminho. Hoje a Rua
Quintino Bocaiva.
Rua do Fogo Havia ali, muitos moradores fabricantes de fogos e era tradicional nos Festejos Juninos queimarem, naquela
artria, as fogueiras mais altas. Atualmente a Rua Senhor do Bonfim.
Rua do Pernambuquinho Um dos comerciantes mais ricos de Lagarto, Sr. Rogrio Almeida, originrio de Pernambuco, residia nessa
localidade, razo do nome popular dado ao logradouro. Sua loja, mais tarde, d lugar padaria de Manuel
Barbosa, hoje Panificao Santo Antnio no atual Calado da Dom Pedro II.
Rua do Serto Caminho dos comboieiros com destino regio oeste. Mais tarde conhecida por Rua de Simo Dias por ter
sido incio da antiga estrada que ligava Lagarto quele municpio. Atualmente a rua leva o nome de Tobias
Barreto.
Rua do Visconde Possivelmente, por residir na localidade pessoas de muitas posses, dentre as quais uma que recebeu esse
ttulo de nobreza. Posteriormente, por ser responsvel pela guarda de bens da igreja, o Cel. Souza Freire, que
tambm ali residira, faz jus homenagem de denomin-la.
Travessa Chic-Chic Havia uma famlia vinda de Xique-Xique, Bahia, que ali fixou residncia. Como o local era muito conhecido
por conta da criao de sunos, ficou lembrado como travessa dos moradores oriundos do referido municpio.
Primeiras Agncias de Automveis do Municpio Volkswagen Porfrio Martins de Menezes Filho Willys Antnio Fraga Fontes
Marcas da Infncia (brincadeiras)
batong boca de forno bola de marraia bom vaqueiro buica cabana caladinha do reino cascudinho cineminha lmpada de mercrio ciranda-cirandinha esttua folhinha verde furo macaco manja mos ao alto pano queimado pinta lainha pinto-galo queimado
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Personalidades
Imortalizadas pelas suas obras
Abelardo Romero Dantas
Anbal Freire da Fonseca
Laudelino de Oliveira Freire
Ranulpho Hora Prata
Slvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero
Arqutipos de uma nova gerao
Assuero Cardoso Barbosa (poeta)
Claudefranklin Monteiro Santos (professor e historiador)
Floriano Santos Fonseca (msico e historiador)
Rusel Marcos Batista Barroso (escritor e pesquisador)
Que deixaram marcas na histria
Acrsio dvila Garcez Dionsio de Arajo Machado
Do mbito poltico-social
Antnio Martins de Menezes
Elizeu Silva Martins
Felinto Fontes
Hiplito Santos
Joaquim Dantas
Joo Almeida Rocha
Jos Monteiro de Carvalho
Jos Ribeiro de Souza
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Jos Vieira Filho
Pedrito Batalha de Ges
Do campo religioso
Formadores de geraes
Dulcnio Fontes de Matos, Dom.
Jazon Barbosa Coelho, Mons.
Joo Batista Carvalho Daltro, Mons.
Joo de Souza Marinho, Mons.
Jos Carvalho de Souza, Mons.
Juarez Santos Prata, Mons.
Mrio Rino Siviri, Dom.
Maria da Anunciao, Ir.
Possidnio Rocha, Pe.
Exemplos de uma nova gerao
Gildeon Pereira de Santana Jnior, Pe.
Ilmar Augusto da Fonseca Monteiro, Pe.
Iran Caetano de Andrade, Pe.
Jodeclan Rabelo de Santana, Pe.
Paulo Celso Dias Nascimento, Pe.
Polticas contemporneas
Arthur de Oliveira Reis
Jernimo de Oliveira Reis
Jos Raymundo Ribeiro
Jos Valmir Monteiro
Rosendo Ribeiro Filho
Da esfera jurdica
Deijaniro Jonas Filho promotor Divaldo Santos Andrade advogado, ex-presidente da Jucese Enoch Santiago desembargador Henri Clay Santos Andrade advogado, presidente da OAB/SE Hernani Romero Librio advogado, ex-secretrio de Estado da Justia Joaquim Prata Souza defensor pblico Josefa Paixo desembargadora Newton Silveira Dias Junior promotor Paulo Andrade Prata advogado, procurador geral do municpio Porfrio Paixo promotor Raimundo Bispo Filho promotor Rosalgina Prata Librio juza
Marcantes na comunicao
Alceu Monteiro
Alex Dias
Deusdedith Silva Nascimento
Edson Drea de Carvalho
Emerson da Silva Carvalho
nio Rocha
George Magalhes
Herclio Silva Sobrinho
Isolino Santos
Joel Silveira
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Joo de Jesus Costa
Jos Corra Sobrinho
Jos Hora
Josu Menezes
Marilda Hatori
Ranulpho Ferreira
Vanderlei Alves
Da rea mdica
Carlos Lima de Arajo
Davi Marcos de Lima
Evandro Mendes da Silva
Humberto Mouro Guimares
Theodoreto Nascimento
Musicais
Los Guaranis
Parada 6
R Som 7
Abdnago Menezes de Oliveira
Evaristo de Freitas
Hiplito Santos
Temstocles Emlio de Carvalho
Do setor hoteleiro e de hospedaria
Dona Honorina Magalhes (Hotel So Jorge)
Dona Maria da Glria (Hospedaria cujo nome, por dcadas, designou a Rua da Glria, atual Laudelino
Freire)
Joo Tijolo e Dona Carminha (administradores do Rosendo Palace Hotel)
Sr. Freitas e Dona Nen (Hotel Vitria)
Pioneiros do mbito educacional
Ceclia Machado
Dona Ulda
Emetria Campos
Eremita Arajo Santos
Erundina Mota
Filomena Machado
Flora Pond
Joo Damasceno
Jos Alves de Castro
Jos Machado
Maria Carvalho de Oliveira
Maria Teles
Mestre Badu
Sinh de Abdnago
Valdice Alves de Souza
Entusiastas da educao
Adelina Maria de Santana Souza
Anselma Montalvo
Anselmo Vital de Oliveira
Deleuse Santos Silva
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Jos Cludio Monteiro Santos
Josefa Darticla Souza Almeida
Maria da Piedade Hora
Maria do Carmo Oliveira da Fonseca
Maria Helena Dantas
Maria Selma Siqueira de Carvalho
Paulo Andrade Prata
Rosngela Frana Andrade Reis
Rusel Marcos Batista Barroso
Incentivadores da cultura
Adalberto Santos Fonseca
Agla dvila Fontes Beatriz Gis Dantas
Celso Milton Oliveira de Menezes
Claudinete Sousa Santana
Gerson Santos Silva
Gilson Alves da Silva
Joo Gustavo Neto
Jos Antnio da Costa
Jos Carvalho de Menezes
Luiz Antonio Barreto
Valdir Oliveira Cezar
Marcantes em suas atividades
Adehilde da Silva
(Escola de datilografia Nossa Senhora do Carmo)
Ansio Jos de Almeida
(Alfaiataria Popular)
Antenor Alves Santiago
(Locadora de bicicletas)
Antnio Oliveira Csar
(Vidraaria Antnio de Alexandre)
Aristteles Emlio de Carvalho
(Farmacutico)
Berilo Dias
(Ferragens Dias)
Edson Dria de Carvalho
(Cine e Teatro Glria)
Edson Freire Hora
(Farmcia Carvalho; Drogaria do Povo)
Elizeu Nascimento
(Fbrica Salutar)
Faustino Barbosa de Andrade
(Panificao So Jos)
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Felisberto Prata Seu Bebeto (Funerria)
Francisco de Souza Librio
(A Suly-Tex)
Francisco Rodrigues do Nascimento
(Casa Ideal)
Joo Batista de Menezes
(Casa So Joo)
Joo Nogueira Fontes
(Material eltrico)
Jos Antnio da Costa Maninho de Zil (Fotgrafo e Folclorista)
Jos Clodoaldo dos Santos Seu Dozinho (Sorveteria Cristal)
Jos Corra Sobrinho
(Magazine)
Jos Ferreira Sobrinho
(Relojoaria Sobrinho)
Jos Marcelino Filho
(Funerria)
Jos Marcelino Prata
(Loja So Paulo)
Jos Vicente de Carvalho
(Comrcio de Fumo)
Jos Vieira Filho
(Casa de Mveis Braslia)
Jos Antnio de Carvalho Irmo
(King Mquinas)
Josino Almeida
(Alfaiataria Popular; Empresa Nossa Senhora de Ftima)
Jlio Ribeiro
(Cine Prola)
Lcia Luduvice Santiago
(Escola de Datilografia Nossa Sra. Auxiliadora)
Luzia Dria de Carvalho Dona Sinhazinha (Casa Carvalho Revendedor autorizado Singer e Loja de Tecidos)
Manoel Emlio de Carvalho
(Casa Aurora)
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Manoel Messias de Oliveira
(Armarinho de Belo)
Onofre Silva Santos
(Poeta, estudioso da cultura lagartense)
Pacheco Fotgrafo
(Leonor Studio)
Rafael Vieira do Nascimento
(Sapataria So Jos)
Raimundo Chaves Mundinho (Relojoaria Chaves)
Rosalvo Vieira Prata
(Farmcia Santa Terezinha)
Silvano Santiago dos Santos
(Fbrica de colches de mola; Lojas Ultralar)
Soubhy Attrache Salomo (Loja das Modas)
Ursulino Loiola Silva
(Fbrica de Bebidas Oriente; Casa Oriente)
Z Padeiro
(Popular, sempre inserido nas tradies do municpio)
Doce Vida Doce
Lagartenses que, por muito tempo, cativaram geraes
Dona Beata de Ascendino
Dona Coleta
Dona Maria Teles
Dona Nani
Dona Nen de Santinho
Dona Possidnia
Ester de Madalena de Stiro
Hilda de Srgio
Joana de S Libnia
Maria de Tet da Loja
Menininha de S Libnia
Seu Ascendino Hora
Seu Menino da Pipoca
Seu Rubem Rocha
Implantadores de Indstrias
Antnio Carvalho (Moenda e Caf Rgio)
Antnio Oliveira (Caf Beija-Flor)
Elizeu Nascimento e Manoel Jeremoabo (Mosaico)
Manoel Batista dos Santos e Elizeu Nascimento (Plastil)
Nourival Santos (Moinho Sabor)
Sobrinho (Caf Marat)
Temstocles Santos (Moinho Delcia)
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Lagarto (Sergipe)
Histria
Lagarto Qui, 21 de Julho de 2011
Depois de So Cristvo e Itabaiana, o municpio de Lagarto, a 78 quilmetros de Aracaju, a vila mais antiga de Sergipe. Se a colonizao europia chegou naquelas terras por volta de 1595, ento acredita-se que o contato com os ndios j vinha acontecendo desde 1540.
Existem relatos histricos dando conta que os religiosos encontram uma aldeia de ndios Kiriris na confluncia dos rios Piau e Jacar, que tinham o comando do cacique Surubi. Por volta de 1575, os jesutas levantaram uma capelinha com o nome de So Tom, o Apstolo, e depois uma escola para os curumins.
Naquela regio os religiosos ainda teriam levantado mais duas capelas: a de Santo Antnio e a de So Pedro e So Paulo. Entre os jesutas estavam Gaspar Loureno e Joo Solnio. Na aldeia de So Tom j moravam mais de dois mil ndios. Mas o sanguinrio governador Luiz de Brito chega de surpresa na aldeia e extermina boa parte dos ndios.
Santo Antnio e Lagarto
Quando da invaso de Sergipe por Cristvo de Barros, em 1590, as terras que formam o municpio de Lagarto j tinham sido doadas em forma de sesmarias para Gaspar d'Almeida e Gaspar de Menezes. Cristvo tambm doou as terras a um de seus fiis soldados, Antnio Gonalves de Santana. Ele ergue a povoao de Santo Antnio a partir de maio de 1956. Outro nome importante na fundao de Lagarto Muniz lvares. Ele montou grandes fazendas de gado.
O povoado ficava a seis quilmetros da atual sede do municpio. Mas em 1645, por causa de uma varola, muitos moradores morreram. Os que conseguiram escapar, fugiram para um local mais alto, onde est justamente hoje a praa de Nossa Senhora da Piedade. Ali existia um riacho que, por causa de pedras em forma de lagarto, acabou dando nome nova povoao, que recomeou a crescer.
Mas existe uma outra verso para o nome de Lagarto, no to confivel. Tudo leva a crer que Antnio Gonalves de Santana, que pertencia casa de Dom Manuel, O Venturoso, tenha trazido para o Brasil o braso da famlia e nele existiam trs lagartos. No entanto, em vrios documentos, como no livro n 1 do arquivo da parquia, existe a indicao da povoao como Nossa Senhora da Piedade da Pedra do Lagarto.
Da freguesia vilda
Em 1658 a capitania de Sergipe cria trs distritos militares fixos: So Cristvo, Itabaiana e Lagarto. Isso se deu depois do perodo da invaso holandesa. As povoaes teriam ficado sem lei e eram verificados todo o tipo de desordem e crimes. O capito Belchior Moreira, conhecido como capito Muribeca, foi o primeiro comandante do Corpo de Infantaria de Ordenanas em Lagarto.
Em 1674, foram criados dois rgos de represso em Lagarto: Entrada de Mocambos e Companhia dos Homens Pardos. Essas duas entidades militares tinham a funo de ?limpar' os sertes dos mocambos dos negros fugidos, que eram acusados de roubos e assassinatos nas fazendas. Mais uma vez Belchior Moreira comanda um rgo, o outro ficando sob a responsabilidade de Francisco de Barros.
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Todas essas incumbncias transformaram logo a povoao do Lagarto num grande centro militar, populacional e econmico. Por volta de 1679, a fora chegava a se estender s povoaes de Jeremoabo e Itapicuru, hoje na Bahia. O resultado que em 11 de dezembro de 1679, foi oficializada a criao da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto. Dois anos depois da criao da Ouvidoria autnoma de Sergipe, j em 1698, a Coroa Portuguesa determina que a freguesia se torne oficialmente Vila do Lagarto.
Perdas Significativas
Em 1718, a Vila do Lagarto sofre uma forte perda. Dela desmembrada a Freguesia de Nossa Senhora dos Campos do Rio Real, hoje Tobias Barreto. Mas os lagartenses davam demonstraes de resistncia. Em 1727, a vila j possua a Cmara de Representantes do Povo. No final do sculo, Lagarto j se sobressaa na capitania. Era o maior ncleo populacional, possua mais de seis mil habitantes, e era o maior exportador de gado.
Veja o que escreveu o historiador Dom Marcos Antnio de Souza em sua Memria da Capitania de Sergipe: Aquela poca (1802) a sociedade lagartense dava mostras de um ndice de vida em geral destacado. O povo da vila costumava apresentar-se bem vestido nos dias festivos, fazendo ostentao de sua grandeza.
Mas de 1830 a 1860, a poderosa Vila do Lagarto sofre outras trs grandes baixas territoriais e econmicas. Em 1834 criada a Freguesia de Nossa Senhora Santana, em Simo Dias. Um ano depois, Lagarto tambm perde com a criao da Freguesia de Nossa Senhora Santana da Lagoa Vermelha, hoje Boquim. Em 1855 nasce dentro do territrio do Lagarto a Freguesia de Nossa Senhora do Amparo do Riacho, hoje Riacho do Dantas. S para se ter uma idia das perdas de Lagarto. Boquim, em 1860, chegou a ter mais receitas do que a de Lagarto. Em 20 de abril de 1880, a Vila de Lagarto se transforma em cidade.
Ressurgimento e Figuras
S depois de 1930, Lagarto consegue se recuperar das perdas e volta a crescer, sendo at hoje um dos mais prsperos municpios. Nas dcadas de 40, 50 e 60, o municpio alcana grande desenvolvimento econmico. Na agricultura, a produo de fumo e mandioca se destacava. O parque industrial lagartense chegou a ter 440 fbricas de diversas espcies, como de bebidas, massas, manteiga, beneficiamento de algodo, calados e confeco. O rebanho pecurio ultrapassava as 20 mil cabeas.
Alm de um cinema, o cine-teatro Glria, com mais de 600 lugares, Lagarto teve a Associao Musical Lira Popular, com 80 scios, e o Confiana Esporte Clube. O municpio ainda tinha um grande jornal, ?A Voz de Lagarto'.
Alm de Anbal Freire, Slvio Romero e Laudelino Freire (veja um pouco sobre eles nesta pgina), Lagarto tambm produziu muitos filhos ilustres, como o desembargador Enoque Santiago, o juiz Joo Dantas de Brito, o farmacutico Filinto Fontes, padre Possidnio da Rocha, monsenhor Joo Batista Daltro, o juiz Filomeno Hora, professor Manuel Joaquim de Oliveira Campos, Abelardo Romero, Ranulpho Prata, entre muitos outros.
Religio
No campo religioso, a Igreja Catlica Apostlica Romana possui o maior rebanho de fiis da cidade, sendo composta por 4 Parquias: Nossa Senhora da Piedade (Centro), Santa Luzia (Pov. Colnia 13), Nossa Senhora de Ftima (Bairro Loiola) e Santa Luzia (Bairro Boa Vista). A Parquia Nossa Senhora da Piedade vem se destacando pelas inmeras vocaes sacerdotais, sendo terra natal de dois bispos Dom Dulcnio Fontes de Matos e Dom Frei Joo, 11 sacerdotes, 3 diconos e 6 seminaristas. Destaca-se a presena de trs ordens Religiosas na cidade: Irms Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho e Pias Mestras Rosa Venerini, que atuam no campo da educao e as Religiosas Irms Camilianas que atuam no campo da sade. Os eventos religiosos como as Vias Sacras, Cristo Vive, Novenrio de Nossa Senhora da Piedade e o Projeto Jonas (evanglico)
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levam milhares de devotos. Tambm merece destaque as Igrejas Batistas, Assembleia de Deus, Adventista, Presbiteriana e Universal do Reino de Deus com grande colaborao da Pastora Mariane Ferreira.
Economia
Em Lagarto, as atividades econmicas esto expressivamente pautadas nos produtos agrcolas, com destaque no cultivo de Tabaco e plantas ctricas. Na criao tm-se os rebanhos bovinos, eqinos, ovinos, sunos; e os galinceos. A industrializao do Tabaco movimenta a economia do municpio em que mais da metade de sua produo exportada para outros estados. Destaca-se ainda neste setor as indstrias de embalagens, concessionrias de veculos, fbricas de mveis, fbricas de velas, indstrias de produtos qumicos e indstrias do gnero alimentcio.
H no comrcio local, aproximadamente 500 lojas de artigos diversos, duas lojas do Gbarbosa, sendo um Hipermercado, como tambm revendedoras de carro de passeio e mquinas agrcolas. H tambm um Supermercado TodoDia pertencente ao grupo Wal-Mart inaugurado em Julho de 2009.
No artesanato tm-se trabalhos em croch, bordados em ponto-de-cruz e fabricao de vassouras de palha.
Afora essas atividades, h ainda uma feira livre. uma das maiores do Estado de Sergipe e acontece toda segunda-feira, desde a madrugada at o entardecer. Todo o entorno da Praa Rosendo Ribeiro Filho ocupado pela feira, que est subdividida em setores: frutas, verduras, carne, farinha, trocas, madeiras, roupas.
Jos Augusto Vieira (Grupo Marat), Zez Rocha (Grupo Rocha), Lila Fraga (Center Plasticos,Fazendas e Fraso - fabrica de moveis)como tambm Zez da Opo(tica e Calados Opo), no podem ser esquecidos como grandes empreendedores no Municpio e no Estado, suas empresas geram milhares de empregos diretos e indiretos, e atua em vrios setores da economia, da indstria construo, do comrcio educao superior.
Turismo
No municpio de Lagarto, h importantes pontos tursticos: Barragem Dionzio de Arajo Machado, Praa Dr. Filomeno Hora, Pedra da Arara, Cachoeira do Saboeiro, Fazenda Bonfim (Rio do Cristo), Fazenda Boa Vista da Cajazeira, por seu imponente casaro do sculo XIX em estilo colonial, Rios locais e o Santurio Mariano de Nossa Senhora da Piedade, onde existe uma imagem de La Piet, que igual s h na Espanha, coroada com autorizao de Sua Santidade o Papa Joo Paulo II. H tambm festas anuais de renome estadual e nacional, so elas: Lagarto Folia, Festival da Mandioca, Vaquejada de Lagarto, Exposio Estadual de Animais, Desfile Cvico-Militar, Festa da Padroeira, Forroreta, Madereta.
O turista, alm de apreciar a beleza local, pode saborear deliciosos pratos da cozinha regional: arroz de galinha, sopa de mocot, mugunz, arroz doce, vatap, manioba, caruru, beij de tapioca, p-de-moleque, malcasado, etc.
Cultura
Muitos grupos folclricos fazem parte da cultura da cidade. Com o passar do tempo, muitos acabaram sendo esquecidos pela populao local, entretanto, alguns continuam sendo preservados, tais como:
Chegana - Grupo de dana que retrata a luta entre reis catlicos e turcos, pela reconquista do trono portugus
Parafusos - Esse grupo retrata a fuga dos escravos para quilombos. Ao passarem pelas vilas, eles roubavam anguas de linho com babados das senhorinhas. Depois de serem libertados, desfilavam pelas ruas da cidade com as vestes. Segundo o historiador Adalberto Fonseca, o termo "Parafusos"
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foi criado pelo Padre Salomo Saraiva, que ao ver da igreja os escravos com saias exclamou que pareciam parafusos danando. A expresso pegou e durante muitos anos, o desfile dos parafusos fazia parte do calendrio folclrico da cidade.
Taieiras - Grupos de moas com vestes orientais que danam em torno de um mastro enfeitado, ao som de msica de zabumba, enquanto rapazes espadachins encenam lutas para proteger o casal real.
Cangaceiros- Grupos de homens vestidos como cangaceiros que relembram os atos de Lampio, visitando lojas e casas e pedindo comida e bebida, sob ameaa de agresso se no forem atendidos.
Zabumba- Grupo de homens que saem tocando instrumentos rticos de percusso para animar festas de batizados, casamentos, e outras manifestaes populares em troca de gorjetas, comida e bebida.
Quadrilhas- Grupo de rapazes, moas e at crianas que danam msicas juninas sob o toque da sanfona. So apresentadas geralmente por escolas e atuam nos meses de junho/julho.
Lagarto um municpio brasileiro do estado de Sergipe. Est localizado na regio centro-sul do Estado, tendo a maior populao do interior, e a terceira maior do Estado de Sergipe.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 1055'02" sul e a uma longitude 3739'00" oeste, estando a uma altitude de 183
metros. Possui uma rea de 969,226 km [6]
e est situado na microrregio agreste de Lagarto. A hidrografia
do municpio composta pelos rios Vaza-Barris, Piau, Jacar, Piauitinga de Cima, Machado e Caia, pelos
riachos Oiti, Pombos, Flexas e Urubutinga. No seu solo, h riquezas minerais exploradas e inexploradas:
argila, calcrio, mrmore, enxofre, e pedras de revestimento. Sua rea de preservao so as piscinas do
povoado Brejo, as - fontes naturais -, o Balnerio Bica (fonte natural no permetro urbano).
Hoje, h mais de 100 povoados que compem o municpio. Os principais so Colnia Treze, Auzinho, Au,
Carabas, Braslia, Brejo, Jenipapo, Gameleiro, Urubutinga, Aras, Estancinha,Urubu Grande, Boa Vista do
Urubu, Coqueiro, Boieiro, Mariquita, Tapera dos Modestos, Rio Fundo, Quilombo, Telha, Pururuca, Santo
Antnio, Taperinha, Itaperinha, Tanque, Curralinho, Campo do Crioulo, Gavio, Oiteiros, Brejo, Moita
Redonda, Fazenda Grande, Tapera do Saco, Sobrado, P da Serra do Qui, Lus Freire, Mangabeira, Rio das
Vacas, Olhos d'gua,Pindoba, Barro Vermelho,Limoeiro, Fundo, etc.
Demografia
A populao de Lagarto mista, com predominncia de ascendncia portuguesa. Segundo o censo do IBGE
em 2010, sua populao de 94.852 habitantes[3]
. Mantendo o percentual de crescimento em comparao
com o resultado do Censo 2010, com a estimativa populacional do IBGE de 2009[7]
, estima-se que no ano de
2012 a populao alcance 100.000 habitantes.
Conforme o censo 2010 mostra[3]
, que 48,46% da populao reside na zona rural, com 45.963 habitantes; j
a zona urbana tem 51,54%, com 48.889 habitantes. A populao masculina de 46.498 (49,02%), e a
feminina de 48.354 (50,98%). Possui 33.532 domiclios.
Poltica
Bole-Bole x Saramandaia
Em Lagarto existe uma briga histrica entre esses dois grupos polticos, inspirada na novela da Rede Globo
Saramandaia, uma cidade pequena onde havia dois grupos polticos, onde a questo maior era mudar o nome
da cidade de Bole-Bole para Saramandaia. Em Lagarto no incio as principais lideranas eram Dionzio
Machado e Artur de Oliveira Reis (Artur do Gavio) pelo SARAMANDAIA e Rosendo Ribeiro Filho
(Ribeirinho) pelo BOLE-BOLE, mas devido a idade avanada dos dois caiques, os dois gupos agora esto
sendo liderados por: Saramandaia - Jernimo Reis/Lila Fraga; Bole-Bole - Jos Raimundo Ribeiro (Cabo
-
Z)/Luza Ribeiro. Esses grupos vem se alternando no poder desde os anos 80. Atualmente a Prefeitura de
Lagarto est sendo comandada por um "Bole-bole" - Valmir Monteiro.
Principais lideranas desses dois histricos grupos:
Saramandaia: Dionzio Machado (ex-prefeito, ex-governador e ex-vice-governador) Artur Reis (ex-deputado estadual e ex-prefeito),Zez Rocha (ex-prefeito), Jernimo Reis (ex-deputado estadual, ex-prefeito, ex-deputado federal).
Bole-Bole: Ribeirinho (ex-prefeito e ex-Deputado estadual), Cabo Z (ex-prefeito e ex-deputado estadual).
Indeterminado: Prefeito Valmir Monteiro
Administradores
Sebastio D'vila Garcez (1897-1902) Jos Cirilo de Cerqueira (1902-1910) Gonalo Rodrigues da Costa (1911-1912) Felipe Jaime Santiago (1912-1913) Antnio Oliva (1914-1917) Joaquim da Silveira Dantas (1918-1921) Acrsio D'vila Garcez (1922-1925) Porfrio Martins de Menezes (1926-1930) Rosendo de Oliveira Machado (1931-1934) Artur Gomes (interventor) (1935-1938) Armando Feitosa Horta (interventor) (1939-1942) Jos Marcelino Prata (interventor) (1943-1946) Jos da Silveira Lins (eleito em 1946, governou pouco tempo, sendo substitudo por interventores) Aldemar Francisco Carvalho (interventor) (1947-1949) Manoel Emlio de Carvalho (interventor) (1947-1949) Alfredo Batista Prata (1950-1954) Dionsio de Arajo Machado (1955-1958) Antnio Martins de Menezes (1959-1962) Rosendo Ribeiro Filho (Ribeirinho) (1963-1966) Dionsio de Arajo Machado (1967-1970) Jos Ribeiro de Souza (Z Coletor) (1971-1972) Joo Almeida Rocha (Dr. Joo) (1973-1976) Jos Vieira Filho (1979-1981) Artur de Oliveira Reis(Artur do Gavio) (1982-1988) Jos Rodrigues dos Santos (Zez Rocha) (1989-1992) Jos Raymundo Ribeiro (Cabo Z) (1993-1996) Jernimo de Oliveira Reis (1997-2002) Jos Rodrigues dos Santos (Zez Rocha) (2002-2008) Jos Valmir Monteiro (2009-2012)
Economia
Em Lagarto, as atividades econmicas esto expressivamente pautadas nos produtos agrcolas, com destaque
no cultivo de Tabaco e plantas ctricas. Na criao tm-se os rebanhos bovinos, eqinos, ovinos, sunos; e os
galinceos. A industrializao do Tabaco movimenta a economia do municpio em que mais da metade de
sua produo exportada para outros estados. Destaca-se ainda neste setor as indstrias de embalagens,
concessionrias de veculos, fbricas de mveis, fbricas de velas, indstrias de produtos qumicos e
indstrias do gnero alimentcio.
H no comrcio local, aproximadamente 500 lojas de artigos diversos, duas lojas do Gbarbosa, sendo um
Hipermercado, e tambm um Supermercado do grupo Wal-Mart, tendo como bandeira o Todo Dia. H
diversas revendedoras de carro de passeio e mquinas agrcolas, bem como de peas.
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Dispe de 6 agncias bancrias, dos seguintes bancos: Banco do Brasil, Caixa Econmica Federal, Banco do
Nordeste, Banese, Bradesco e Ita.
No artesanato tm-se trabalhos em croch, bordados em ponto-de-cruz e fabricao de vassouras de palha.
Afora essas atividades, h ainda uma feira livre. uma das maiores do Estado de Sergipe e acontece toda
segunda-feira, desde a madrugada at o entardecer. Todo o entorno da Praa Rosendo Ribeiro Filho
ocupado pela feira, que est subdividida em setores: frutas, verduras, carne, farinha, trocas, madeiras, roupas.
H grandes empreendedores no Municpio, em que suas empresas geram milhares de empregos diretos e
indiretos, e atua em vrios setores da economia, da indstria construo, do comrcio educao superior.
Estrutura urbana
Educao
As escolas de Lagarto incentivam muito a cultura e todo ano a Secretaria Municipal de Educao e Cultura
organizam o tradicional Desfile Cvico-Militar de Lagarto, onde participam escolas da Rede Pblica e
Particular. As escolas que se destacam so: Pblicas Colgio Municipal Frei Cristvo de Santo Hilrio, Colgio Municipal Zez Rocha, Colgio Estadual Professor Abelardo Romero Dantas (Polivalente), Escola
Municipal Adelina Maria de Santana Souza, Colgio Estadual Silvio Romero (O mais antigo da
cidade)Escola Estadual Dom Mrio Rino Sivieri, Instituto Federal de Sergipe (Antiga UNED). Particulares Colgio Nossa Senhora da Piedade (Colgio das Freiras), Colgio Cenecista Laudelino Freire, Grmio
Escolar Pequeno Prncipe, Fundao Jos Augusto Vieira, Colgio Mundial. O municpio dispe de
instituies de ensino superior: Faculdade Jos Augusto Vieira, Universidade Vale do Acara, Universidade
Tiradentes (EAD), Instituto Federal de Sergipe e o Campus Avanado da Sade da Universidade Federal de
Sergipe. So caractersticas das escolas realizarem eventos e desfiles paralelos em diferentes pocas do ano:
Carroceatas, Apresentaes de Ballet, Projetos Pedaggicos, Palestras, entre outros.
Em 2008 a cidade de Lagarto recebeu o Prmio EDUCAO NOTA 10, do Instituto Ayrton Senna, devido
ao seu importante trabalho na educao, tanto na rede pblica quanto particular.
Cultura e lazer
Folclore
Muitos grupos folclricos fazem parte da cultura da cidade. Com o passar do tempo, muitos acabaram sendo
esquecidos pela populao local, entretanto, alguns continuam sendo preservados, tais como:
Chegana - Grupo de dana que retrata a luta entre reis catlicos e turcos, pela reconquista do trono portugus
Parafusos - Esse grupo retrata a fuga dos escravos para quilombos. Ao passarem pelas vilas, eles roubavam anguas de linho com babados das senhorinhas. Depois de serem libertados, desfilavam pelas ruas da cidade com as vestes. Segundo o historiador Adalberto Fonseca, o termo "Parafusos" foi criado pelo Padre Salomo Saraiva, que ao ver da igreja os escravos com saias exclamou que pareciam parafusos danando. A expresso pegou e durante muitos anos, o desfile dos parafusos fazia parte do calendrio folclrico da cidade.
Taieiras - Grupos de moas com vestes orientais que danam em torno de um mastro enfeitado, ao som de msica de zabumba, enquanto rapazes espadachins encenam lutas para proteger o casal real.
Cangaceiros- Grupos de homens vestidos como cangaceiros que relembram os atos de Lampio, visitando lojas e casas e pedindo comida e bebida, sob ameaa de agresso se no forem atendidos.
Zabumba- Grupo de homens que saem tocando instrumentos rticos de percusso para animar festas de batizados, casamentos, e outras manifestaes populares em troca de gorjetas, comida e bebida.
Quadrilhas - Grupo de rapazes, moas e at crianas que danam msicas juninas sob o toque da sanfona. So apresentadas geralmente por escolas e atuam nos meses de junho/julho.
Silibrina - uma comemorao antecipada da festa junina. Para alguns at uma brincadeira eletrizante comemorando a chegada das festas juninas. comemorada a mais de 80 anos e organizada pelos fogueteiros :Z Canuto, Ded fogueteiro, Canuto filho, Sr. Defino , Hamilton Prata e Domingos da Colnia 13.
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A silibrina acompanhada pela banda de pfano e zabumbas do saudoso Z Terreno e regada com muita
cachaa.
Religio
No campo religioso, a Igreja Catlica Apostlica Romana possui o maior rebanho de fiis da cidade, sendo
composta por 2 Parquias: Nossa Senhora da Piedade (Centro), Santa Luzia (Pov. Colnia 13), e por duas
Semi-Parquias: Nossa Senhora de Ftima (Bairro Loiola) e Santa Luzia (Bairro Boa Vista). A cidade de
Lagarto pertence faz parte da Diocese de Estncia, a imagem da Padroeira coroada canonicamente por
ordem do Papa Joo Paulo II, havendo no Brasil apenas outras trs coroadas de tal forma. A Parquia Nossa
Senhora da Piedade vem se destacando pelas inmeras vocaes sacerdotais, sendo terra natal de dois bispos
Dom Dulcnio Fontes de Matos e Dom Frei Joo da Costa, cerca de 20 sacerdotes e 4 seminaristas. Destaca-
se a presena de trs ordens Religiosas na cidade: Irms Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho e
Pias Mestras Rosa Venerini, que atuam no campo da educao e as Religiosas Irms Camilianas que atuam
no campo da sade. Os eventos religiosos como as Vias Sacras, Novenas, Cristo Vive, Novenrio de Nossa
Senhora da Piedade. Bem como o Congresso da Catedral Batista e o Projeto Jonas, ambos organizados por
Igrejas Crists Protestantes. Tambm merece destaque as Igrejas Batistas, Assembleia de Deus, Adventista,
Presbiteriana e Universal do Reino de Deus. Alm das religies evanglicas tambm atuam no municpio a
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias, e tambm tem as Testemunhas de Jeov que realizam o
trabalho de visitar os lares das pessoas pregando o Reino de Deus.
Turismo
No municpio de Lagarto, h importantes pontos tursticos: Barragem Dionzio de Arajo Machado, Praa
Dr. Filomeno Hora, Pedra da Arara, Cachoeira do Saboeiro, Fazenda Bonfim (Rio do Cristo), Fazenda Boa
Vista da Cajazeira (por seu imponente casaro do sculo XIX em estilo colonial), Rios locais e o Santurio
Mariano de Nossa Senhora da Piedade (onde existe uma imagem de La Piet, que igual s h na Espanha,
coroada com autorizao de Sua Santidade o Papa Joo Paulo II). H tambm festas anuais de renome
estadual e nacional, so elas: Lagarto Folia, Silibrina(uma das mais tradicionais do Nordeste, com mais de
80 anos de tradio), Festival da Mandioca, Vaquejada de Lagarto, Exposio Estadual de Animais, Desfile
Cvico-Militar, Festa da Padroeira, Forroreta, Madereta.
O turista, alm de apreciar a beleza local, pode saborear deliciosos pratos da cozinha regional: arroz de
galinha, sopa de mocot, mugunz, arroz doce, vatap, manioba, caruru, beij de tapioca, p-de-moleque,
malcasado, etc.
Filhos ilustres
Laudelino Freire - Advogado, jornalista, professor, poltico, crtico e fillogo, nasceu em Lagarto em 26 de janeiro de 1873, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18 de junho de 1937.
Slvio Romero - professor, escritor, jornalista, filsofo, grande valorizador da cultura popular, jurista, deixou enorme obra literria que influenciou a cultura nacional.
Anbal Freire - Escritor e membro da Academia Brasileira de Letras. Joel Silveira - Jornalista e escritor brasileiro. Dionsio de Arajo Machado - Chefe Poltico, prefeito por dois mandatos e o nico lagartense a ocupar o
cargo de Governador do Estado de Sergipe. Filomeno Hora - Juiz de Direito, advogado, assassinado em 8 de janeiro de 1902, na praa que atualmente
leva seu nome.
Folclore
Muitas festividades fazem parte da cultura local. Algumas foram preservadas pelo povo, outras
caram no esquecimento e j no so mais praticadas. Registramos as principais:
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PARAFUSOS - Originria da fuga de antigos escravos para os quilombos que ao passarem pelas vilas
roubavam anguas de linho com babados das senhoras e que aps a libertao dos escravos, desfilavam pelas
ruas da cidade. Segundo Adalberto Fonseca, quem criou a expresso "Parafusos" foi o Padre Salomo
Saraiva que ao ver da igreja os negros com saias exclamaram: parecem parafusos danando. A expresso
pegou e durante dcadas o desfile dos parafusos fazia parte do calendrio folclrico da cidade,
CHEGANA - Grupo de dana que retrata a luta entre reis catlicos e turcos, pela reconquista do trono
portugus.
CANGACEIROS - Grupos de homens vestidos como cangaceiros que visitam lojas e casas pedindo comida
e bebida, sob ameaa de agresso se no forem atendidos. Relembra os atos de Lampio.
TAIEIRAS - Grupos de moas com vestes orientais que danam em torno de um mastro enfeitado, sob o
efeito de msica de zabumba, enquanto rapazes espadachins encenam lutas para proteger o casal real.
ZABUMBA- Grupos de homens que saem tocando instrumentos rsticos de percusso para animar festas de
batizados, casamentos, e outras manifestaes populares em troca de gorjetas, comida e bebida.
QUADRILHAS - Grupos de rapazes moas e at crianas que danam msicas juninas sob o toque da
sanfona. So apresentadas geralmente por escolas e atuam nos meses de junho/julho.
LAMBE-SUJOS - Grupos de crianas que se pintavam como os indgenas Kiriri, primitivos habitantes da
regio e saam pelas ruas danando.
Cultura
A nova administrao, apoiada pelo jornalista lagartense Enoque Arajo vem resgatar a cultura
lagartense, cuja a histria passamos a contar a partir de agora:
No mbito literrio, Slvio Romero, Laudelino Freire, Ranulpho Prata e Abelardo Romero so exemplos da
expresso escrita dos lagartenses.
Na esfera do rdio, cinema, teatro, jornal e televiso, Lino Corra, Maria Dealves, Euler Ferreira, Rosalvo
Nogueira, Mrcio Lyncoln, Alex Dias, Emlia Corra, Daniela Domingos, Joel Silveira, George Magalhes e
a Cia de Teatro Cobras & Lagartos merecem destaque.
Na rea musical, a orquestra Los Guaranis, as bandas Frevo Folia, Lacertae, Uns Bossais e Kalibre, o msico
Kalil, a dupla Valter & Izildy e os grupos Violo de Ouro, Antenor Nunes e Trio Chamego do Forr animam
os eventos.
No campo das tradies populares: as Novenas, os Parafusos, a Chegana, a Silibrina, as Quadrilhas Juninas,
a Encomendao das Almas, a Zabumba, o Rei Momo [...] so marcas que trazem memria Dona Maria
Teles, Maninho de Zil, Mestre Terreno, Paulo da Chegana, Z Padeiro, Tonho de Sinh, Seu Menino da
Pipoca, entre outros lagartenses.
Nas artes plsticas: Altair Andrade, Evilzio Vieira, Jos Carlos Carvalho, Jos Fernandes, Lourival Santos e
Leustnisson Mesquita delineiam magia e encantamento sobre telas.
Nas instituies culturais, a Diretoria Regional de Educao, o Grupo de Teatro Cobras & Lagartos, a
Secretaria de Educao do Municpio e a OACI Idiomas promovem recitais, peas de teatro, entre outros
eventos.
No mundo potico: Anglica Amorim, Assuero Cardoso, Anderson Ribeiro, Ivilmar Santos e Noeme Dias
despertam novas geraes.
Na histria, as marcas do pioneiro Adalberto Fonseca e, recentemente, a tenaz contribuio de
Claudefranklin Monteiro Santos e Floriano Santos Fonseca, tambm esto presentes.
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Na pesquisa, os trabalhos de Agla dvila Fontes, Beatriz Gis Dantas, Lus Antnio Barreto e a colaborao de Rusel Marcos Barroso so exemplos para manuteno da memria de sua gente.
Lagarto, alm de bero de homens notveis, um municpio progressista que ainda valoriza as
manifestaes culturais, motivo da riqueza do seu calendrio turstico.