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HARTY, B. M.; REYNOLDS, N. J.; BAER, D. M.; BRAWLEY, E. R.; HARRIS, F. R. (1968). Effect of contingent and non-contigent social reinforcement on the cooperative play of a preschool child. JABA. (1) 73-76. Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento Efeitos do reforçamento social contingente e não-contigente no brincar cooperativo de uma criança pré-escolar Felipe Maciel dos Santos Souza

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HARTY, B. M.; REYNOLDS, N. J.; BAER, D. M.; BRAWLEY, E. R.; HARRIS, F. R. (1968). Effect of contingent and non-contigent social reinforcement on the cooperative play of a preschool child. JABA. (1) 73-76.

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HARTY, B. M.; REYNOLDS, N. J.; BAER, D. M.; BRAWLEY, E. R.; HARRIS, F. R. (1968). Effect of contingent and non-contigent social reinforcement on the cooperative play of a preschool child. JABA. (1) 73-76.

Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento

Efeitos do reforçamento social contingente e não-contigente no

brincar cooperativo de uma criança pré-escolar

Felipe Maciel dos Santos Souza

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INTRODUÇÃO

• Reforçamento intermitente e não-contingente.

• Estudos de Allen et al. (1964, 1967); Harris, Johnston, Kelley, e Wolf (1964); Baer e Wolf, 1968).

• O comportamento da criança foi modificado fazendo com que o reforço do professor fosse freqüente e contingente ao comportamento.

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OBJETIVO

• Comparar os papéis, separadamente, de reforçamento contingente e de reforçamento freqüente no desenvolvimento do brincar cooperativo de uma criança pré-escolar.

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PARTICIPANTE

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PARTICIPANTE

• Criança, sexo feminino, 5 anos e 4 meses.

• Estudante, pré-escolar.

• Martha.

• Contatos breves e não-cooperativos com outras crianças.

• Aversiva tanto para com os colegas, quanto para o professor.

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PROCEDIMENTO

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Delineamento experimental• Reversão

Linha de Base Reforçamento Não-Contingente Reforçamento do Brincar Cooperativo Reforçamento Não-Contingente Reforçamento do Brincar Cooperativo

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• Refere-se ao reforço que se apresenta de acordo com intervalos fortuitos de tempo, sem consideração para que comportamento poderia estar acontecendo nessas vezes.

Não-contingente

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COMPORTAMENTO COOPERATIVO

Acrescentar algo à uma estrutura ou construção.

Pintar no mesmo papel, ou tela de pintura.

Compartilhar algo com uma criança.

Trazer, guardar, construir algo que foi pedido.

Ajudar uma criança, apoiando-o fisicamente.

Dar um objeto a uma criança.

Puxar uma criança, ou ser tirada por uma criança de um carrinho.

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Proximidade

• Em ambiente fechado: estar cerca de 90 cm de outra criança.

• Em ambiente aberto: estar cerca de 180 cm de outra criança.

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Reforços dispensados pelo

professor• Manter-se próximo da

participante.• Prestar atenção de perto às

atividades da participante.• Provê-la de equipamento ou

materiais.• Sorrir, conversar, ajudá-la,

admirá-la.

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Registro dos comportamentos

• Observação diária e contínua.

• Exceção de um intervalo de 20 – 30 minutos para realização de atividades estruturadas em grupo.

• Categorias de proximidade, brincar cooperativo e reforço de professor.

• Taxa de concordância de observação dos comportamentos.

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FASES

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• Duração: 10 dias.• Registro:

1. Taxa do comportamento de brincar cooperativo2. Taxa aproximações à outras crianças.

• Situação normal de sala de aula.

Fase 1

LINHA DE BASE

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• Duração: 7 dias

• Reforço: atenção e aprovação• Intervalos randômicos.

• 80% das sessões com interação professor-participante.

Fase 2

REFORÇAMENTO NÃO- CONTIGENTE

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Fase 3REFORÇAMENTO DO BRINCAR

COOPERATIVO

• Duração: 12 dias.• Recebeu os mesmos reforços de

professor.• Conseqüência de brincar cooperativo ou

comportamento conducente (proximidade) a este brincar.

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• Taxa de resposta de brincar cooperativo muito baixa.

• Dois procedimentos implementados.• 1 – Priming.• 2 – Modelagem.

• 7º dia, desde período, reforços somente para o brincar cooperativo.

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Fase 4REFORÇAMENTO NÃO

CONTINGENTE

• Duração: 4 dias

• Reforço: atenção e aprovação• Intervalos randômicos.

• 80% das sessões com interação professor-participante.

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• Duração: 8 dias

• Últimos quatro dias deste período: diminuição da taxa de reforço ao brincar cooperativo.

• Aumento de reforço a emissão de comportamentos desejáveis diferentes do brincar cooperativo.

Fase 5REFORÇAMENTO DO

BRINCAR COOPERATIVO

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RESULTADOS

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DISCUSSÃO

• Mudança de comportamento de Martha observada pelos professores.

• Acredita-se que as crianças exibem comportamentos hostis ou bravos como resultado de pouca atenção positiva dos adultos no ambiente delas.

• Talvez a modificação de comportamento proceda mais efetivamente quando for baseada em contingências efetivas, ao invés de abundante estimulação.

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