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HARMONIZAÇÃO DA REGULAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL Joisa Dutra Virtual Meeting, 20 de novembro de 2020 SEAE – Ministério da Economia

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HARMONIZAÇÃO DA REGULAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

Joisa DutraVirtual Meeting, 20 de novembro de 2020

SEAE – Ministério da Economia

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ABORDAGEM FGV CERI PARA DESENVOLVER UM MERCADO COMPETITIVO DE GÁS NATURAL NO BRASILP

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CONSIDERAÇÕES INICIAS

¡ Desenvolvimento dos mercados de GN - a experiência europeia de liberalização e construção de um mercado

¡ Desde a primeira Directiva, as CCGT tinham o direito de contratar gás diretamente

¡ Distribuição no Brasil – Caminhos a Frente

¡ Regulação da Distribuição: Conteúdo e Governança

¡ Medição da Governança dos Reguladores Estaduais de Gás

¡ A reforma do gás natural é benéfica - e ainda mais se for acompanhada pela liberalização

¡ Temos evidências desse benefício líquido

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O MERCADO QUE TEMOS E O MERCADO QUE QUEREMOS

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CADEIA DO GÁS NATURAL NO BRASIL

5

Fonte: EPE

Monopólio dos “serviços locais de gás canalizado” estende papel da distribuição no Brasil: margem incide

sobre qualquer movimentação por duto

GNL como contestação de

mercado existente & recurso para

mercado potencial sem rede

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PONTOS DE DIVERGÊNCIA NA REFORMA

¡ Primeira Fase: Demanda por inclusão dos seguintes itens:

¡ Seleção de tecnologia campeã: contratação de 12 GW de capacidade de termelétricas inflexíveis – que o país não precisa e mediante subsídios cruzados que transferem renda do setor elétrico para financiar esses investimentos de eficiência duvidosa

¡ Expansão da rede de gasodutos de distribuição – interiorização – com base nos recursos dessas termelétricas âncoras – consumo potencial insuficiente para justificar essa estratégia, principalmente em um país tropical e no qual já existe acesso universal a eletricidade e fontes modernas de cocção.

¡ Dissenso na fase de apreciação no Senado – fase final de tramitação

¡ Desverticalização

¡ Competência da ANP para definir a fronteira entre Transporte e Distribuição – Harmonização da Regulação

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REQUISITOS PARA A AQUISIÇÃO DOS ATIVOS DESINVESTIDOS DE ACORDOCOM O TCC CADE PETROBRAS

¡ Cláusula Quinta – Compradores dos Ativos Desinvestidos

¡ 5.1. Os compradores dos Ativos Desinvestidos deverão preencher, cumulativamente, os seguintes critérios:

¡ (a) independência com relação ao Sistema Petrobras, não possuindo, direta ou indiretamente, participação societária da PETROBRAS ou de suas Empresas Afiliadas (considerando-se a situação após o desinvestimento);

¡ (b) possuir recursos financeiros e incentivos para manter e desenvolver os Ativos Desinvestidos como uma força competitiva viável e ativa no Território Brasileiro em relação à PETROBRAS e aos demais concorrentes no mercado;

¡ (c) independência com relação aos agentes que compõem os demais elos da cadeia de gás natural, não possuindo, direta ouindiretamente, participação societária destes agentes (considerando-se a situação após o desinvestimento).

¡ 5.2. Os compradores deverão obter junto às autoridades regulatórias todas as aprovações necessárias para a aquisição dos Ativos Desinvestidos.

¡ 5.3. Análises antitrustes detalhadas da aquisição dos Ativos Desinvestidos pelos compradores deverão ser feitas emnotificações de atos de concentração independentes ao CADE, na medida em que a notificação for obrigatória nostermos legais.

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DISTRIBUIÇÃO

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Estados sem fornecimento efetivo de gás natural canalizado e sem reguladores do serviço

REGULAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DO GÁS NATURAL NO BRASIL

Estados com fornecimento efetivo de gás natural canalizado e comreguladores do serviço

O upstream e o midstream da indústria do gás natural sãoregulados pela ANP; já o segmento de distribuição de gás

natural está sujeito às leis e reguladores estaduais.

Esta configuração traz à tona o conflito existente entre opapel destes agentes: hoje, na maioria dos casos, figuramtanto na regulação do serviço como no controle dealgumas distribuidoras.

§ AC, DF, GO, PA, PI e RO possuem distribuidoras eagências reguladoras instituídas, apesar de nãopossuírem fornecimento efetivo de gás natural canalizado

§ Mais de 35 mil km de rede de distribuição

§ 3,5 milhões de usuários

§ Demanda média chegou a 64 milhões de m³/dia em2018

Fonte: Elaboração FGV CERI com base em MME, ABEGÁS e sites das distribuidoras e reguladores de gás natural canalizado. Dados de 2018.

Estados sem fornecimento efetivo de gás natural canalizado e com reguladores do serviço

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CONTRATOS E CUSTO DE CAPITAL REGULATÓRIO NA DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

Ao se observar as condições da distribuição de gás canalizado nos estados, encontram-se significativas diferenças, principalmente sob o aspecto dos padrões adotados pela regulação e dos contratos de concessão.

EstadosAL, BA, CE, PE, MS, PB, RS, SE

RJ SP, MG, SC ES

Periodicidade das revisões tarifárias e metodologia adotada

Anual Quinquenal Quinquenal Quinquenal

Cost plus Price cap Price cap Price Cap

Assinatura do contrato de concessão e vigência

1992 a 2003 19971993 a 1999

2020

30 a 50 anos 30 anos30 a 50

anos 25 anos

Taxa de remuneração dos investimentos e metodologia adotada

Definida em contrato

CAPM WACC* WACC

20% 9,43% 8,95% 9,96%

Taxa de remuneração operacional

Definida em contrato - - -

20%Volume de vendas de gás considerado no cálculo da margem

80% 100% 100% 100%

1 ARESC divulgou metodologia de revisão tarifária, mas não atualizou o contrato de .concessão momento

*WACC médio

Fonte: Elaboração FGV CERI com base em informações das Agências Reguladoras

S C

AN

ALI

ZA

DO

TAXAS DE REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO

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HETEROGENEIDADE NA GOVERNANÇA DAS AGÊNCIAS REGULADORASREGULADORES DOS 10 MAIORES MERCADOS CONSUMIDORES DE GÁS NATURAL DO BRASIL

11Fonte: Elaboração FGV CERI com base em sites das agências reguladoras

10

9

8

8

2

6

4

4

0

Regulator TipoRegula empresa

privada, economia mista ou pública?

Agenersa (RJ) Agência reguladora Companhias privadas

Arsesp (SP) Agência reguladoraCompanhias

privadas e economia mista

Arpe (PE) Agência reguladora Economia mistaArsam (AM) Agência reguladora Economia mistaMob (MA) Agência reguladora Economia mistaAgerba (BA) Agência reguladora Economia mistaSede (MG) Secretaria de Estado Empresa pública

Arsp (ES) Agência reguladora Economia mistaSema (RS) Secretaria de Estado Economia mistaAresc (SC) Agência reguladora Economia mista

Há análise de impacto regulatório?

A agência possui instrumentos de monitoramento de qualidade?

Elabora metodologia de revisão tarifária?

A agência define tarifas?

Fonte de receitas - Verba orçamentária estadual

Fonte de receitas - Verba orçamentária estadual, multas, taxas

Realiza consultas ou audiências públicas?

Há prestação de contas/relatório de gestão?

Criada por lei com definições de competências e responsabilidades?

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ROADMAP DESSA APRESENTAÇÃO

Governança Regulatória na Distribuição de Gás Natural

Caminhos na Distribuição

Background

3

12

12

Impactos da Liberalização do Mercado de Gás4Considerações Finais5

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BACKGROUND

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EXPANSÃO DA REDE E CRESCIMENTO DO CONSUMO NA DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

14Fonte: Elaboração FGV CERI com base em MME

-

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

-

5,000

10,000

15,000

20,000

25,000

30,000

35,000

40,000

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

MM

m³/

dia

km

Gasodutos de transporteGasodutos de distribuiçãoDemanda distribuidoras média total - com térmicasDemanda distribuidoras média total - sem térmicasDemanda distribuidoras média total - segmento industrial

A malha de distribuição aumentouconsideravelmente nos últimos 10 anos.

Contudo, a demanda não-térmica dasdistribuidoras – fortemente correlacionadacom o consumo industrial – nãoacompanhou tal evolução.

É desejável que a expansão de rede eagregação de novos volumes sejamsempre equilibradas de modo a nãoonerar excessivamente as margens dedistribuição. O gráfico indica possívelpressão sobre as margens cobradas desegmentos mais intensivos energeticamente.

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DISTRIBUIÇÃO

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GOVERNANÇA REGULATÓRIA NA DISTRIBUIÇÃO DE GÁS

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Estados sem fornecimento efetivo de gás natural canalizado e sem reguladores do serviço

REGULAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DO GÁS NATURAL NO BRASIL

Estados com fornecimento efetivo de gás natural canalizado e comreguladores do serviço

O upstream e o midstream da indústria do gás natural sãoregulados pela ANP; já o segmento de distribuição de gás

natural está sujeito às leis e reguladores estaduais.

Esta configuração traz à tona o conflito existente entre opapel destes agentes: hoje, na maioria dos casos, figuramtanto na regulação do serviço como no controle dealgumas distribuidoras.

§ AC, DF, GO, PA, PI e RO possuem distribuidoras eagências reguladoras instituídas, apesar de nãopossuírem fornecimento efetivo de gás natural canalizado

§ Mais de 35 mil km de rede de distribuição

§ 3,5 milhões de usuários

§ Demanda média chegou a 64 milhões de m³/dia em2018

Fonte: Elaboração FGV CERI com base em MME, ABEGÁS e sites das distribuidoras e reguladores de gás natural canalizado. Dados de 2018.

Estados sem fornecimento efetivo de gás natural canalizado e com reguladores do serviço

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HETEROGENEIDADE NA GOVERNANÇA DAS AGÊNCIAS REGULADORASREGULADORES DOS 10 MAIORES MERCADOS CONSUMIDORES DE GÁS NATURAL DO BRASIL

18Fonte: Elaboração FGV CERI com base em sites das agências reguladoras

10

9

8

8

2

6

4

4

0

Regulator TipoRegula empresa

privada, economia mista ou pública?

Agenersa (RJ) Agência reguladora Companhias privadas

Arsesp (SP) Agência reguladoraCompanhias

privadas e economia mista

Arpe (PE) Agência reguladora Economia mistaArsam (AM) Agência reguladora Economia mistaMob (MA) Agência reguladora Economia mistaAgerba (BA) Agência reguladora Economia mistaSede (MG) Secretaria de Estado Empresa pública

Arsp (ES) Agência reguladora Economia mistaSema (RS) Secretaria de Estado Economia mistaAresc (SC) Agência reguladora Economia mista

Há análise de impacto regulatório?

A agência possui instrumentos de monitoramento de qualidade?

Elabora metodologia de revisão tarifária?

A agência define tarifas?

Fonte de receitas - Verba orçamentária estadual

Fonte de receitas - Verba orçamentária estadual, multas, taxas

Realiza consultas ou audiências públicas?

Há prestação de contas/relatório de gestão?

Criada por lei com definições de competências e responsabilidades?

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CONTRATOS E CUSTO DE CAPITAL REGULATÓRIO NA DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

Ao se observar as condições da distribuição de gás canalizado nos estados, encontram-se significativas diferenças, principalmente sob o aspecto dos padrões adotados pela regulação e dos contratos de concessão.

EstadosAL, BA, CE, PE, MS, PB, RS, SE

RJ SP, MG, SC ES

Periodicidade das revisões tarifárias e metodologia adotada

Anual Quinquenal Quinquenal Quinquenal

Cost plus Price cap Price cap Price Cap

Assinatura do contrato de concessão e vigência

1992 a 2003 19971993 a 1999

2020

30 a 50 anos 30 anos30 a 50

anos 25 anos

Taxa de remuneração dos investimentos e metodologia adotada

Definida em contrato

CAPM WACC* WACC

20% 9,43% 8,95% 9,96%

Taxa de remuneração operacional

Definida em contrato - - -

20%Volume de vendas de gás considerado no cálculo da margem

80% 100% 100% 100%

1 ARESC divulgou metodologia de revisão tarifária, mas não atualizou o contrato de .concessão momento

*WACC médio

Fonte: Elaboração FGV CERI com base em informações das Agências Reguladoras

S C

AN

ALI

ZA

DO

TAXAS DE REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO

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CAMINHOS NA DISTRIBUIÇÃO

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OS DESAFIOS À FRENTE

2114

Con

verg

ênci

ade

M

erca

dos

Gás e Eletricidade

Commodities & serviços

Wholesale-retail e clusters

Confiabilidae e resiliência

Plataformização e competição de tecnologiasdisruptivas

Expl

icita

ção

de

C

usto

se

Ris

cos

Beyond completion risks

Preços nos diferentespontos da rede(diferentes tarifas e agentes)

Gerenciamento de riscos

Compliance & integridade de participantes

Preç

ose

Fina

ncia

men

tos

Preço de gásrefletindo posições de mercado

Precificação de riscosde contrapartes

Implementação de disciplina de Limited Recourse Finance

Fortalecer Balance Sheets

Tran

siçã

o&

Reg

ulaç

ão

Capacitação técnica

Transição curta e com incertezas inerentes

Regulação moderna, articulada, coordenada e adptativa

Incremento de IPOs e atividades de M&A

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GAP ANALYSIS DA AMOSTRA DAS DISTRIBUIDORAS MOSTRA QUE GERENCIAMENTO DE RISCOS AINDA É INCIPIENTE

22

1 1

15

10

0

(i) (ii) (iii) (iv) (v)

nº d

e di

strib

uido

ras

Questões

i. Existe área de risco? É exclusiva para a própria distribuidora?

ii. Governança – a área é independente? Relaciona-se com o Regulatório? Há um comitê de riscos?

iii. Informações de risco são disponibilizadas junto com os Demonstrativos Financeiros?

iv. Alguma métrica é avaliada?

v. Há processo para avaliação das métricas? Fonte: Elaboração FGV CERI com base nas demonstrações financeiras e relatórios publicamente

disponíveis das distribuidoras

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IMPACTOS DA LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO DE GÁS

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AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DE UMA LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO DE GÁS NATURAL DO BRASIL SOBRE A DISTRIBUIÇÃO

E c o n o m i a e F i n a n ç a sP ú b l i c a s

E s t a d u a i s

C o m p a n h i a s d e D i s t r i b u i ç ã o

G e r e n c i a m e n t od e R i s c o s

§ A harmonização da regulação federal da comercialização de GN gera ganhos de eficiência, competitividade e desenvolvimento regional

§ Algumas distribuidoras resistem à abertura do mercado por seus possíveis impactos sobre a rentabilidade das empresas

§ O estudo avaliou os efeitos da liberalização por meio do desenvolvimento de modelos e projeções até 2027 sob as seguintes perspectivas:

Indústria de GN hoje

E&P / transporte de gás / comercialização

REGULAÇÃO FEDERAL

Distribuição estadual

EMPRESAS MONOPOLISTAS PRESTAM SERVIÇOS DE O&M E VENDA

Restrições no acesso às infraestruturas essenciais e transporte

Evolução recente e reforma proposta

Reposicionamento e desinvestimentos da Petrobras

Acesso não discriminatório às infraestruturas

Harmonização da regulação e separação entre distribuição e comercialização

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AMOSTRA DE 15 DISTRIBUIDORAS SELECIONADAS EM 12 ESTADOS

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CENÁRIOS ANALISADOS

Arcabouço Regulatório Disfuncional

Incumbentes

BUSINESS AS USUAL

Arcabouço Regulatório Disfuncional

Mudança de controle acionário

MODERADO

Arcabouço Regulatório Funcional

Mudança de controle acionário

Entrantes

ACELERADO

1 2 3

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Evolução análoga ao contexto atual –manutenção do status quo regulatório e da composição acionária das distribuidoras

Privatização das distribuidoras gera ganhos de eficiência, apesar da manutenção do quadro regulatório atual

Reforma atinge seus objetivos, há competição e migração para mercado livre

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A LIBERALIZAÇÃO É LIQUIDAMENTE BENÉFICA QUANDO CONSIDERADOS IMPACTOS SOBRE CONSUMIDORES, ACIONISTAS DAS DISTRIBUIDORAS E GOVERNOS ESTADUAIS

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Observações: As taxas são reais. O Cenário BAU desconsidera distribuidoras já privatizadas. Os impactos estudados consideram apenas a abertura na distribuição. Análise ceteris paribus.

Fonte: Elaboração FGV CERI

6.1%

7.7%9.0%

4.9%

6.6%

9.0%

4.4%5.4%

7.0%

BAU MOD ACE

Extensão rede Volume residencial Volume industrial

Perspec t iva das d is t r ibuidorasTa x a s d e c r e s c i m e n t o m é d i a s ( % a . a . )

16.9%

21.0%24.8%

BAU MOD ACE

Razão lucro líquido e receita líquida ao fim do período

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A LIBERALIZAÇÃO É LIQUIDAMENTE BENÉFICA QUANDO CONSIDERADOS IMPACTOS SOBRE CONSUMIDORES, ACIONISTAS DAS DISTRIBUIDORAS E GOVERNOS ESTADUAIS

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Observações: As taxas são reais. O Cenário BAU desconsidera distribuidoras já privatizadas. Os impactos estudados consideram apenas a abertura na distribuição. Análise ceteris paribus.

Fonte: Elaboração FGV CERI

BAU MOD ACE

2.5%

2.6%

2.7%

BAU MOD ACE

P e r s p e c t i v a d o s u s u á r i o sTaxas de crescimento médias (% a.a.)

P e r s p e c t i v a s d o s G o v e r n o s E s t a d u a i sTaxas de crescimento médias (% a.a.)

-2,2

%

-2,4

%

-0,9

%

-0,8

%

-0,9

%

-1,0

%

0.1%

0.2%

0.4%

BAU MOD ACE

Impacto no PIB estadual ao fim do período

ICMS

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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A LIBERALIZAÇÃO É ESSENCIAL PARA QUE A REFORMA PROMOVA O DESENVOLVIMENTO DE MERCADO COMPETITIVO DE GÁS NATURAL NO BRASIL

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A reforma do setor de GN significa caminhar para novo modelo de negócio em que asconcessionárias são empresas prestadoras de serviços de distribuição de gás canalizado, mas há riscos em promover reforma limitada à privatização (monopólio privado sem garantia de acesso não discriminatório)

A Liberalização do Mercado de Gás é Liquidamente Benéfica

Os resultados, elaborados de acordo com as melhores práticas, atestam que há benefícios em todas as perspectivas estudadas bem como para todos os agentes envolvidos no processo

Regulação Precisa se Adaptar

§ Participação das agências reguladoras estaduais é determinante no processo, especialmente na definição de tarifas e na adequação da prestação dos serviços de rede

§ A intensidade do processo de abertura na comercialização é tema a ser articulado entre os Estados e a ANP

É essencial a competição na oferta e que ela atinja segmento de consumo

É necessário o acesso de terceiros às infraestruturas essenciais e ao transporte, além da separação jurídica entre o transporte e a distribuição/comercialização