H T P Slides Academus Interpretacao
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H-T-PInterpretação
Slides academus
H-T-PInterpretação
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)– A pessoa representa o ajuste individual em um nivel
psicossocial– A árvore representa sentimentos intrapsíquicos básicos, mais
duradouros e mais profundos e atitudes em relação a si próprio.
– A casa é o elemento intermediário entre pessoa e árvore.– O desenho da árvore é menos suscetível à mudança do que a
pessoa em retestes.– É mais fácil expressar material conflitivo e perturbador na
árvore, pois dificilmente a árvore representa um autorretrato (proteção egóica).
– O desenho da árvore determina mais o prognóstico em relação ao desenvolvimento de psicopatologias do que o desenho da pessoa.
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)– Os materiais obtidos não são avaliados à luz do senso
comum, mas a partir de um conjunto de referenciais teóricos científicos (psicopatologia, psicodinâmica etc).
– Combinação com informações sobre a história clínica completa, história de vida e outros testes.
Avaliação do desenho
Avaliar a localização, o tamanho, a orientação e a qualidade geral.
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Aspectos gerais do desenho
Atitude: medida grosseira de avaliação do funcionamento geral do indivíduo.
aceitação X não aceitação
aceitação total X hiperegotismo
indiferença, derrotismo e abadono X rejeição aberta
Justificativa: pode ser sofrido resgatar alguns componentes intrapsíquicos, a pessoa pode se sentir desconfortável em situações de avaliação (autoestima), desajuste das relações interpessoais ou da capacidade de autopercepção etc.
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Aspectos gerais do desenhotempo, latência e pausas:
- Entre 2 e 30 min (dependendo da quantidade de detalhes)- Latência até 30 seg (presença sugerida de psicopatologia)- Pausa de mais 5 seg (presença sugerida de psicopatologia)
Forma de avaliar o comprometimento com a tarefa (desenhos muito rápidos – tentativa de se livrar; desenhos muito demorados – muitos detalhes [obsessivos-compulsivos] ou dificuldade de produzir algo com significado emocional intenso)
A demora para iniciar o desenho (latência) pode sugerir a presença de psicopatologia (presença de conflito).
Pausas prolongadas também sugerem forte conflito em relação ao detalhe que está sendo desenhado (investigação durante o inquérito).
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Aspectos gerais do desenhoCapacidade crítica e rasuras: indicativos de autoconceito e autocrítica (função intelectual afetada na presença de conflito ou forte emoção – “Nunca aprendi a desenhar”; “Isto está fora de proporção”)
Caso estes comentários sejam excessivos, a presença de psicopatologia é mais provável.
Comportamentos relativos à autocrítica- abandono de um detalhe não completado e recomeço do desenho em outro local sem apagar o detalhe abandonado.- apagar sem tentar redesenhar (presença de forte conflito)- apagar e redesenhar (componente maníaco ou obsessivo-compulsivo, busca de perfeição para o desenho, perda de tempo em detalhes [supostamente] irrelevantes). Porém, se o novo desenho trouxer melhoras ao detalhe, não há sinais de patologia.
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Aspectos gerais do desenhoComentários: comentários escritos (nomes, endereços,
números e outros rabiscos) – podem representar uma necessidade compulsiva de estruturar a situação (indicativo de insegurança) ou para compensar uma ideia obsessiva ativada pelo desenho (pessoas com T.O.C ou T. P. O.C, por exemplo).
Comentários verbais – expressão de informações que forma suprimidas em entrevistas anteriores e que são evocadas pelo desenho.
Mobilização do sujeito ao desenhar (emoções – material egóico reprimido)
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Características gerais do desenho
Proporção- Revela os valores atribuídos aos objetos, situações e
pessoas (casa, árvore, pessoa);- Revela (de forma grosseira) a capacidade de
estabelecer relações objetivas com a realidade.
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Proporção entre a figura desenhada e a folhaPossíveis relações:
- Desenho pequeno em relação à folha: inadequação- Desenho grande em relação à folha: frustração, hostilidade em
relação ao ambiente ou características excessivamente egocêntricas.
Proporção dos detalhes da figuraPossíveis relações
- Detalhes muito grandes em relação ao desenho e ao estilo de desenho do sujeito: muito interesse ou preocupação sobre o que a figura simbolicamente representa.
- Detalhes muito pequenos: rejeição, hostilidade ou desejo por rejeitar.
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Características gerais do desenho
Proporção- Revelam os valores atribuídos aos objetos, situações e pessoas (casa, árvore,
pessoa);- Revelam (de forma grosseira) a capacidade de estabelecer relações objetivas
com a realidade.
Proporção entre a figura desenhada e a folha
Possíveis relações:- Desenho pequeno em relação à folha: inadequação- Desenho grande em relação à folha: frustração ou características
excessivamente egocêntricas.
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Características gerais do desenho
Perspectiva- Revela as relações simbólicas existentes na capacidade
de compreender aspectos mais complexos, abstratos e exigentes da vida (visões de mundo);
• Interpretação (Características gerais do desenho)
Perspectiva (na página)
Localização horizontal:
Esquerda – impulsividade, busca de gratificação ou satisfação imediata; interesse no passado e em si mesmo (em maior medida)
Direita – comportamento estável, rigidamente controlado, adiamento da satisfação e gratificação.
Localização vertical
Abaixo do ponto médio: insegurança, inadequação (depressão), buscam satisfação mais na realidade do que na fantasia (opressão caso o desenho continue além da folha).
Acima do ponto médio: metas inatingíveis (perspectivas, planejamento, desejos), buscam satisfação mais na fantasia e intelectualização do que na realidade.
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Características gerais do desenhoPerspectiva (na página)
Localização central: rigidez para compensar a ansiedade e a insegurança (estruturação da vida).
Mudança da posição (Rapport): supõe rejeição à tarefa ou desafio (sujeitos negativistas e/ou agressivos).
Quadrantes: superior esquerdo (regressão)/ superior direito (incomum).
Margens: desenho cortado pela margem (pode indicar relutância em desenhar a parte que não coube); fixação no passado e medo do futuro (embaixo), fixação na fantasia e pensamento para obter satisfação (em cima). Tendência à depressão e comportamento concreto -não imaginativo (embaixo – menos patológico) – INQUÉRITO POSTERIOR
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Características gerais do desenhoPerspectiva (na página)
Relação com o observador: desvios- visão de cima (visão de pássaro) e visão de baixo (visão de minhoca).
Distância aparente: a distância representa a necessidade de manter o ego afastado e inacessível.
Posição: noção de profundidade (frente ou perfil parcial) – ausência representa rigidez, intransigência, inadequação e insegurança. Perfil completo: tendências oposicionistas e de afastamento.
Linha de solo (colina-isolamento, dependência, exibicionismo/ inclinada para baixo e direita – futuro incerto)
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Características gerais do desenho
Perspectiva (na página)
Transparências: comprometimento da função crítica (significado patológico).
Movimento: intensidade/violência do movimento (brusco ou suave), prazer ou desprazer envolvidos, movimento obrigatório ou voluntário.
Consistência: qualidade geral presente nos três desenhos (casa, árvore e pessoa). Mudanças bruscas de estilo ou manutenção do estilo do desenho (cansaço ou negativismo/ medo inicial e dificuldade de adaptação).
H-T-P• Interpretação (lista de conceitos interpretativos)
Características gerais do desenho
Perspectiva (na página)
Transparências: comprometimento da função crítica (significado patológico).
Movimento: intensidade/violência do movimento (brusco ou suave), prazer ou desprazer envolvidos, movimento obrigatório ou voluntário.
Consistência: qualidade geral presente nos três desenhos (casa, árvore e pessoa). Mudanças bruscas de estilo ou manutenção do estilo do desenho (cansaço ou negativismo/ medo inicial e dificuldade de adaptação).
H-T-PCaracterísticas gerais do desenho
Detalhes (número, ordem, ênfase – reconhecimento, interesse e reação aos elementos da vida diária)
Essenciais: se pelo menos um for suprimido há indicativos de patologia (forte conflito). Uso excessivo (preocupação exagerada)
Não essenciais: poucos detalhes – saúde mental; muitos detalhes – preocupação exagerada (obsessivo-compulsivos).
Irrelevantes: poucos – insegurança moderada/ exagero – ansiedade e necessidade de afastamento (principalmente se os detalhes irrelevantes chamarem mais atenção que o tema principal).
Sol: representa a figura de maior autoridade ou valência emocional (tamanho maior ou menor dentro do desenho)
H-T-PCaracterísticas gerais do desenho
Bizzarros: presença de psicopatologia (Cuidado aqui. A referência do que é bizarro é muito subjetiva)
Sombreamento: rápidos e com poucos rabiscos (saúde mental)´- abstração e sensibilidade; lentos, com força excessiva e sem respeito aos contornos (patologia)
Sequência : retorno compulsivo a um elemento já desenhado (apagar, redesenhar, voltar a contornar)
Ênfase: ansiedade ou conflito em relação ao detalhe
Qualidade da linha: linhas relativamente retas (falhas na coordenação motora, psicopatologia ou problemas neurológicos). Traçados fortes (tensão – proteção da integridade do ego). Traçados leves (inadequação, insegurança).
Casa - interpretação- Proporção- Perspectiva
- Margens- Relação com o observador- Distância aparente- Posição- Transparências- Movimento
- Detalhes- Essenciais- Não essenciais- Irrelevantes- Sombreamento- Seqüência
Associações Associações inconscientes e inconscientes e
conscientes sobre o conscientes sobre o lar (ajustamento entre lar (ajustamento entre
mãe, pai e mãe, pai e irmãos/esposo(a) e irmãos/esposo(a) e filhos) e as relações filhos) e as relações interpessoas íntimas.interpessoas íntimas.Avaliação e crítica de Avaliação e crítica de situações de estresse e situações de estresse e
tensão no lar.tensão no lar.
Associações Associações inconscientes e inconscientes e
conscientes sobre o conscientes sobre o lar (ajustamento entre lar (ajustamento entre
mãe, pai e mãe, pai e irmãos/esposo(a) e irmãos/esposo(a) e filhos) e as relações filhos) e as relações interpessoas íntimas.interpessoas íntimas.Avaliação e crítica de Avaliação e crítica de situações de estresse e situações de estresse e
tensão no lar.tensão no lar.
Árvore - interpretação- Proporção- Perspectiva
- Margens- Relação com o observador- Distância aparente- Posição- Transparências- Movimento
- Detalhes- Essenciais- Não essenciais- Irrelevantes- Sombreamento- Seqüência
Mais associações Mais associações inconscientes e inconscientes e
subconscientes sobre subconscientes sobre ajustes e desajustes ajustes e desajustes pessoais , com os pessoais , com os relacionamentos e relacionamentos e com o ambiente.com o ambiente.
Mais associações Mais associações inconscientes e inconscientes e
subconscientes sobre subconscientes sobre ajustes e desajustes ajustes e desajustes pessoais , com os pessoais , com os relacionamentos e relacionamentos e com o ambiente.com o ambiente.
Pessoa - interpretação- Proporção- Perspectiva
- Margens- Relação com o observador- Distância aparente- Posição- Transparências- Movimento
- Detalhes- Essenciais- Não essenciais- Irrelevantes- Sombreamento- Seqüência
Mais associações Mais associações conscientes. conscientes.
Avaliação crítica de si Avaliação crítica de si mesmo e do mesmo e do
relacionamento com relacionamento com as pessoas. as pessoas.
Mais associações Mais associações conscientes. conscientes.
Avaliação crítica de si Avaliação crítica de si mesmo e do mesmo e do
relacionamento com relacionamento com as pessoas. as pessoas.
Referência
BUCK, John N. H.T.P. Casa, Árvore e Pessoa, técnica projetiva de desenho: manual e guia de interpretação. São Paulo: Vetor, 2003.