Guimarães e Vizela - 2010
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1Guimarâes e Vizela - 2010
Conferência Episcopal Portuguesa – 23 de Junho de 2005
2Guimarâes e Vizela - 2010
1 . Introdução: A Renovação da Catequese 2. Catequese e Transmissão da Fé3. Evangelização e Catequese4. Catequese e Iniciação Cristã5. Comunidade Cristã: ambiente vital de Catequese6. Percursos Diferenciados de Catequese7. Catequese e Catecismos
Estrutura
3Guimarâes e Vizela - 2010
Porquê este documento?
Surge pela necessidade: de saber o que a Igreja quer e espera da
catequese; da urgência de aprofundar e esclarecer a
identidade do programa de catequese que se pretende implantar;
de integrar as novas perspectivas sobre a
catequese e responder às novas questões do nosso tempo.
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1. INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESEa) A renovação da Catequese leva-nos a tomar consciência da
necessidade de esclarecer a identidade da catequese que pretendemos pôr em prática;
convida-nos a esclarecer a obra que
queremos realizar com os catecismos e o contexto em que devem situar-se;
aponta-nos que a renovação deve
acontecer, primeiramente, a nível pedagógico;
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1. INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESE indica-nos a seguir que, sobretudo com o
Concílio Vaticano II, se renovaram também os conteúdos doutrinais, seguindo a perspectiva da história da salvação e acompanhando o ritmo do ano litúrgico;
lembra-nos que a Igreja em Portugal
procurou acompanhar a renovação catequética conciliar definindo um programa de catequese para a infância e adolescência traduzido num itinerário de dez anos.
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1. INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESEb) Mudanças que pedem renovação
continuada situação dos catequizandos que se
apresenta cada vez mais diversificada; crianças que vão à catequese sem os
rudimentos de vida cristã; adultos e jovens com percursos muito
variados;7Guimarâes e Vizela - 2010
1. INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESE indiferença religiosa que se difunde
cada vez mais; laicismo militante que ofusca a
identidade cristã; ignorância religiosa continua profunda; afastamento crescente da prática
dominical.
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1. INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESEc) Elementos novos que
incentivam a renovação O Catecismo da Igreja Católica; Directório Geral da Catequese; Tertio Millennio Adveniente; Novo Millennio Ineunte; Ecclesia in Europa.
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1. INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESEd) Aspectos da catequese a reflectir: as dificuldades e as possibilidades da
transmissão da fé no mundo de hoje; a catequese na perspectiva da nova
evangelização; a catequese ao serviço da iniciação
cristã;
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1. INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESE a catequese como tarefa de toda a
comunidade e as diferentes responsabilidades pastorais dos seus membros;
a necessidade de percursos
catequéticos para todas as idades; os critérios de renovação dos
catecismos.11Guimarâes e Vizela - 2010
2. CATEQUESE E TRANSMISSÃO DA FÉ
em boa verdade a fé não se transmite, brota do diálogo misterioso entre Deus que se revela e o acolhimento do homem que procura a luz e a salvação;
o nascimento da fé pressupõe um
anúncio.
É Preciso Ter em Conta
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2. CATEQUESE E TRANSMISSÃO DA FÉa) Novo contexto sócio-cultural e
religioso
durante séculos, num contexto de cristandade, a comunicação da fé passava quase espontaneamente de pais para filhos;
hoje parece verificar-se menos abertura à fé tanto da parte das crianças e adolescentes como dos jovens e adultos;
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2. CATEQUESE E TRANSMISSÃO DA FÉ
quebrou-se a transmissão tradicional da comunicação da fé e passou-se a uma espécie de hipermercado, que oferece estilos de vida e valores opostos ao Evangelho;
assim ficou debilitada a transmissão da fé que tinha os canais próprios na família e nos diversos lugares, onde se manifestava a tradição cristã.
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2. CATEQUESE E TRANSMISSÃO DA FÉb) Aberturas à fé
no desejo de autenticidade, proximidade, encontro e solidariedade;
na abertura aos que sofrem, numa renovada busca de sentido do que vivem, sofrem e fazem;
na proposta incarnada numa cultura, concretizada em exemplos vivos e sinais visíveis e testemunhada numa comunidade cristã.
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2. CATEQUESE E TRANSMISSÃO DA FÉc) A fé é uma vida que se comunica
através: do papel activo dos pais; do testemunho vivo de uma comunidade
cristã; da celebração da fé e gestos de
caridade; do património cultural e artístico; dos meios de comunicação social.
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3. EVANGELIZAÇÃO E CATEQUESE a fé não se pressupõe: suscita-se e
desperta-se. Portanto é preciso: converter os baptizados que não
conhecem ou não praticam o cristianismo,
levar o evangelho aos afastados. começar a evangelizar pelo princípio,
pôr em prática uma nova evangelização.
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3. EVANGELIZAÇÃO E CATEQUESEa) Catequese evangelizadora, preparada
para: adoptar um carácter missionário procurando
assegurar a adesão à fé;
centrar-se no kerigma, ou seja, na pessoa de Jesus Cristo Ressuscitado e no Seu mistério de salvação;
convidar constantemente a uma atitude de conversão ao Senhor em ordem ao crescimento na santidade pessoal e ao compromisso com o testemunho do Evangelho no mundo.
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3. EVANGELIZAÇÃO E CATEQUESE b) A catequese no processo global de
evangelização, considera os seguintes momentos, nos quais se integra:
presença e acolhimento: primeira atitude para evangelizar é “captar a benevolência” dos destinatários;
primeiro anúncio: é indispensável o
anúncio explícito de Jesus como Salvador do homem;
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3. EVANGELIZAÇÃO E CATEQUESE momento da catequese que solidifica e faz
amadurecer o primeiro anúncio; comunidade cristã e sacramentos:
integração e participação activa na comunidade cristã, sobretudo na Eucaristia;
comunidade cristã e testemunho: a vida
cristã como luz que deve irradia à sua volta.
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4. CATEQUESE E INICIAÇÃO CRISTÃ
A catequese é um itinerário que tem em vista a vida cristã adulta cuja expressão mais significativa é a participação na Eucaristia e, como consequência, na missão da comunidade.
Deve-se, portanto, ter em atenção:
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4. CATEQUESE E INICIAÇÃO CRISTÃa) Dinamismo da iniciação cristã iniciação cristã: incorporação gradual e
progressiva no mistério de Cristo e da Igreja; a aprendizagem e treino nas várias dimensões da fé
intervenientes na iniciação cristã: iniciativa de Deus; correspondência pessoal; papel da comunidade;
a catequese ao serviço da iniciação cristã deve educar para uma fé: conhecida; celebrada; vivida e feita oração;
pedagogia adequada: o catecumenado, que se apresenta como um caminho progressivo e exigente de conversão.
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4. CATEQUESE E INICIAÇÃO CRISTÃb) Implicações práticas para a catequese
uma formação orgânica e sistemática na fé; um itinerário de conversão de si mesmo ao Deus
vivo; um itinerário com fases que correspondam a níveis
de crescimento, celebradas com ritos próprios; uma relação mais forte da catequese com a liturgia; uma ligação mais forte da catequese à comunidade
cristã, sua origem, ambiente e meta; uma catequese que não fique no conhecimento da fé
e na celebração da liturgia, mas eduque no amor a Deus e aos outros e conduza ao compromisso de ser fermento do Reino de Deus no mundo.
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5. A COMUNIDADE CRISTÃ AMBIENTE VITAL DA CATEQUESE
A comunidade cristã é o sujeito, o ambiente e a meta da catequese, logo:
a vida cristã: recebe-se, aprende-se e vive-se na Igreja comunhão;
a fé cristã torna-se um acontecimento vivido e actual, incarnado em pessoas, testemunhado em gestos e formas de viver.
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5. A COMUNIDADE CRISTÃ AMBIENTE VITAL DA CATEQUESEa) Comunidade cristã, sinal e instrumento de
salvação. torna visível e operante na vida das pessoas o amor do
Pai, a graça redentora de Cristo, e a força do Espírito Santo;
oferece, sinais e referências concretas do mistério da fé proclamado na catequese.
educa na fé, quando acolhe, ensina e testemunha a
vida cristã; a adesão a Jesus Cristo passa pelo afecto, é
incentivada pela relação fraterna e pelo acompanhamento interessado da comunidade cristã.
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5. A COMUNIDADE CRISTÃ AMBIENTE VITAL DA CATEQUESEb) Responsabilidades dos vários ministérios.
a dos pastores: compete-lhes procurar que a catequese seja, efectivamente, uma actividade prioritária na missão pastoral e cuidar, especialmente, da ligação entre catequese, sacramentos e liturgia;
a da familiar: que envolvida pelo ambiente de ternura, de afecto e de respeito, contribui de forma marcante para o despertar da fé pois esta é uma relação de amizade, respeito e confiança em Deus nosso Pai;
a da comunidade cristã: que não pode substituir os pais, mas deve colaborar com eles na educação dos filhos, oferecendo-lhes propostas adequadas e uma formação cristã orgânica;
a dos catequistas: são o rosto e porta-voz da fé da Igreja e testemunhas da experiência de fé das comunidades, que os envia.
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6. PERCURSOS DIFERENCIADOS DE CATEQUESE
A catequese deve dirigir-se a todas as idades, pois em todas as idades há pessoas que precisam de ser evangelizadas.
Distinguir entre catequese (IC) e catequese (formação permanente)
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6. PERCURSOS DIFERENCIADOS DE CATEQUESEa) Catequese adaptada às várias
situações.
passagem de uma fé apoiada na tradição social, para uma fé pessoal e adulta;
necessidade de uma educação permanente da fé, que acompanhe o crescimento na santidade;
atenção permanente ao ser humano,
auscultando as suas experiências mais profundas.
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6. PERCURSOS DIFERENCIADOS DE CATEQUESEb) A catequese dos adultos como
referência.
a catequese dos adultos – catecumenado – é o eixo organizador, à volta do qual se organiza a catequese das diferentes idades, são eles que formam a base da comunidade cristã;
aumenta o número de crianças e adultos
que pedem o baptismo e as comunidades são chamadas a responder a este desafio.
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6. PERCURSOS DIFERENCIADOS DE CATEQUESEc) Propostas diferenciadas.
experiências de primeiro anúncio; catequese de iniciação ou catecumenado para
adultos em ordem a preparar o Baptismo, ou outro dos sacramentos da iniciação cristã;
catequese de iniciação da infância e adolescência;
itinerários de preparação para os sacramentos que tenha presente a pedagogia catecumenal;
algumas formas de educação permanente da fé.
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7. CATEQUESE E CATECISMOSA transmissão da fé assenta :
nos catecismos; no testemunho da Igreja; no exemplo de vida cristã da família e
da comunidade local; no percurso pessoal de fé; na comunicação entre o catequista e
catequizando.
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7. CATEQUESE E CATECISMOS
Os catecismos surgem, ao longo da história, como mais um meio de ajudar os cristãos a consolidar e entender os fundamentos da sua fé, resumindo em quatro pilares: símbolo; sacramentos; decálogo; pai nosso.
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7. CATEQUESE E CATECISMOSa) Estrutura fundamental do catecismo.
catecismo deve apresentar com fidelidade e de modo orgânico o ensino da Sagrada Escritura, da Sagrada Tradição e do Magistério;
o catecismo incluirá coisas novas e velhas porque a fé é sempre a mesma;
os catecismos locais, retomam a “antiga ordem”, tradicional, articulando o conteúdo em quatro partes:
o Credo; a sagrada liturgia; o agir cristão, a partir dos mandamentos; a oração cristã.
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7. CATEQUESE E CATECISMOS os catecismos, no seu conteúdo,
devem ter presentes as quatro tarefas fundamentais da catequese: favorecer o conhecimento da fé; proporcionar educação litúrgica; orientar na formação moral; ensinar a rezar;
iniciar à comunidade e à missão.
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7. CATEQUESE E CATECISMOSb) Critérios de elaboração dos
catecismos: o carácter oficial; a síntese básica e orgânica da fé. os catecismos, procuram :
uma visão de conjunto da fé atenta à nossa cultura humana e cristã;
iluminar, com a luz do Evangelho, as experiências humanas dos catequizandos;
criar critérios cristãos;educar nas atitudes evangélicas.
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7. CATEQUESE E CATECISMOSc) os catecismos seguem os seguintes critérios:
devem ter como referência o Catecismo da Igreja Católica;
devem ter como fonte a Palavra de Deus contida na Sagrada Escritura e na Sagrada Tradição;
devem ser uma autêntica introdução à “lectio divina”; devem apresentar e interpretar os sinais e
testemunhos visíveis de vida cristã; devem relacionar a catequese com os tempos fortes
da Liturgia; devem fazer propostas de oração;
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7. CATEQUESE E CATECISMOS devem, em cada encontro,
proporcionar uma breve síntese, que permita acesso à Memória da Igreja;
devem propor um acto de fé que conduza a um compromisso cristão;
devem fazer propostas à família de colaboração;
devem possuir uma linguagem viva, narrativa, fiel à Igreja e actual;
devem possuir um estilo “mistagógico” de modo a conduzir ao encontro vivo com Cristo.
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Dois grandes desafios:
Que Comunidades? Que Catequistas?
Um terceiro ‘C’… um Caminho
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O QUE É UMA COMUNIDADE HUMANA?
É um grupo de pessoas que:- vivem no mesmo espaço geográfico;-criam serviços para satisfazer as necessidades das pessoas que vivem nesse espaço; - têm uma linguagem comum que lhes permite uma fácil compreensão, comunicação e aproveitamento de recursos;- têm um comportamento de acordo com normas estabelecidas pelo grupo e que vão produzindo uma certa cultura.
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O QUE É UMA COMUNIDADE HUMANA?
um conjunto de pessoas que vivem na mesma área territorial,
têm a mesma linguagem, respeitam as mesmas normas, têm os mesmo usos e costumes e associam-se para um melhor
funcionamento entre si.
COMUNIDADE
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O QUE É UMA COMUNIDADE CRISTÃ?
Tendo a comunidade cristã as mesmas características da comunidade humana, há uma que lhe é própria:
nasce da vontade de Deus porque a unidade da sua vida fundamenta-se, não num interesse exterior e ocasional, mas na comunhão vital com Jesus Cristo ressuscitado, realizada pela presença do Espírito.
“Aos que se voltam com fé para Cristo, autor de salvação e princípio de unidade e de paz, Deus chamou-os e constituiu-os em Igreja, a fim de que ela seja para todos e cada um sacramento visível desta unidade salutar” (LG 9).
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O QUE É UMA COMUNIDADE CRISTÃ?
As comunidades cristãs que conhecemos têm as mesmas características que apontámos para as comunidades sociológicas: vivem e juntam-se num mesmo lugar - a mesma paróquia. formam grupos de trabalho: catequese, liturgia, acção caritativa ... para responderem às suas necessidades. têm uma linguagem comum: rezam com as mesmas palavras, celebram a mesma fé e usam os mesmos símbolos. orientam-se pelas mesmas normas: o Evangelho.
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O QUE É UMA COMUNIDADE CRISTÃ?
Grupo social de base, de natureza eclesial, formado por crentes iniciados e adultos na fé,
com um compromisso evangelizador e transformador,
uma liturgia viva cujo sujeito é a Assembleia cristã,
e um ministério corresponsavelmente partilhado.
COMUNIDADE CRISTÃ:
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COMO VIVIAM AS PRIMEIRAS COMUNIDADES CRISTÃS?
“Os primeiros cristãos eram assíduos, ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão, e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um. Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o Templo. Partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias o número dos que tinham entrado no caminho da salvação” (Act 2, 42-47)
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COMO VIVIAM AS PRIMEIRAS COMUNIDADES CRISTÃS?
“A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas, entre eles, tudo era comum. E era com grande poder que os Apóstolos davam testemunho da Ressurreição do Senhor Jesus, gozando todos de grande simpatia” (Act 4, 32-33).
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CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE CRISTÃ
O ensino dos Apóstolos (Act 2, 22-24)
A União fraterna, ou a comunhão entre os irmãos (Jo 13, 34-35)
A fracção do pão ou a eucaristia(Mc 14, 22-24)
A oração(Mt 6, 9-15)
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
“A comunidade cristã constitui o lugar ou o quadro habitual da catequese. A catequese não é uma função meramente individual, mas deve realizar-se sempre na dimensão da comunidade cristã” (MPD, Sínodo 1977, 13).
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
“A pedagogia catequética torna-se eficaz à medida que a comunidade cristã se torna referência concreta e exemplar para o caminho de cada pessoa. Isto acontece na medida em que a comunidade se propõe como fonte, lugar e meta da catequese. Mais concretamente: a comunidade deve tornar-se lugar visível de testemunho de fé, deve cuidar da formação dos seus membros, deve acolhê-los como família de Deus, apresentando-se como o ambiente vital e permanente para o crescimento da fé” (DGC 158).
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
A vida da Igreja apoia-se em duas realidades intimamente vinculadas entre si:
no plano da graça, a comunhão. no plano da realidade histórica, a
comunidade.
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
A comunhão refere-se aos bens misteriosos e invisíveis que surgem da vida trinitária de Deus, que nos foram dados pelo Senhor Ressuscitado e, através da presença do Espírito Santo, unem a todos os crentes.
A comunidade é a realidade histórica e visível da Igreja, feita de palavras, de sinais, de estruturas, de iniciativas práticas, de relações pessoais que brotam da comunhão, manifestam as suas riquezas e revelam a sua vitalidade em todos os sectores da existência humana.
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
Ao falarmos aqui de comunidade entendemos a comunidade eclesial próxima (paróquia), onde o crente nasce e educa a sua fé:
“A comunidade paroquial deve continuar a ser a animadora da catequese e o seu lugar privilegiado” (CT 67).
Não a podemos considerar isolada nem da Igreja universal nem da Igreja local diocesana que constituem as autênticas comunidades de referência. A comunidade eclesial imediata catequiza enquanto está integrada e em comunhão com as referidas comunidades.
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
Ao falar das pequenas comunidades eclesiais, temos de ter presente alguns critérios de discernimento que nos ajudem a distinguir onde existe uma verdadeira comunidade cristã.
1.º Comunidade cristocêntrica, que implica a clara consciência de uma vinculação pessoal com Cristo e Deus Pai, em união com o Espírito. As comunidades tornam presente já no mundo, ainda que de forma não plena, o Reino de Deus.
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
2.º Comunidade congregada pela Palavra de Deus, o que supõe o reconhecimento desta Palavra como manifestação do desígnio e plano de salvação para os homens. Uma comunidade que não confronte a sua vida com a Palavra de Deus não se poderá converter nem interpretar correctamente “os sinais dos tempos”.
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
3.º Comunidade orante, centrada na Eucaristia. Toda a comunidade eclesial é uma comunidade orante; iluminada pela Palavra de Deus, suscita a oração comunitária e individual. Celebra a sua fé, sobretudo nos sacramentos, de modo culminante na Eucaristia, para a qual todas as celebrações sacramentais se orientam como para o seu centro e cume (LG 11).
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
4.º Comunidade que fomenta a comunhão eclesial. Uma comunidade manifesta a comunhão em fraternidade que se expressa na caridade. Toda a comunidade eclesial é convidada a ser necessariamente uma comunidade de caridade ou amor fraterno, para significar e realizar a característica que o mesmo Jesus quis para os seus discípulos e seguidores: “ Nisto conhecerão que sois meus discípulos; se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
5.º Comunidade missionária, isto é, responsável pela sua missão perante o mundo. Além das manifestações de alegria, esperança e generosidade, deve assinalar-se, como critério de comunidade eclesial, a fecundidade em vocações sacerdotais, religiosas, missionárias e laicais.
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
6.º Comunidade de corresponsabilidade e ministerial com diferentes serviços e ministérios. Nela cada um dos seus membros contribui para a edificação e crescimento do Corpo de Cristo no amor.
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A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE
7.º Comunidade consciente dos seus limites e da necessidade de complementaridade. Uma comunidade cristã deve reconhecer as suas limitações e a necessidade de se complementar com outras comunidades, aceitando o contributo delas como factores, por vezes críticos, de enriquecimento. Só na aceitação das próprias limitações podemos aceitar o contributo dos outros para a construção de autênticas comunidades cristãs.
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CONCLUSÃO
Todos os documentos catequéticos pós-conciliares sustentam que a catequese tem de ser feita pela comunidade, na comunidade e para a comunidadeA missão de educar na fé compete à Igreja. Ela, fecundada pelo Espírito Santo, é como uma mãe que concebe, gera, amamenta e educa os seus filhos para que cheguem à maturidade da fé (Cf. DGC, 79).A comunidade cristã é o lugar da catequese, isto é, toda a catequese tem de fazer-se necessariamente no interior duma comunidade crente. A comunidade é o lugar vital onde o cristã nasce, cresce e amadurece na fé (Cf. DGC, 158). A comunidade é o lugar onde a mensagem cristã deixa de ser uma teoria e se converte em acontecimento visível, em história de salvação.
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CONCLUSÃO
A comunidade cristã é a meta da catequese. Ou seja: a catequese tem como fim fazer a Igreja, criar comunidade (Cf. DGC, 86). Toda a catequese é para a comunidade e tem de estar ao serviço da edificação da Igreja. No fim do itinerário catequético, os catequizandos deviam reconhecer-se comunidade cristã e integrar-se nela plenamente.
Uma catequese bem realizada cria comunidade, capacita para viver a comunhão. Assim, a Igreja, graças à catequese, renova-se e rejuvenesce-se com novos membros, e recebe novas energias para levar a cabo a sua missão.
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Um catequista ao Serviço da Iniciação CristãPara que haja iniciação cristã é preciso um iniciador, chamado catequista, que é a alma da catequese. Aquele que é “chamado a ‘ensinar Cristo’ deve, portanto, antes de mais nada, procurar ‘esse lucro sobreeminente que é o conhecimento de Jesus Cristo’. Tem de ‘aceitar perder tudo (...) para ganhar a Cristo e encontrar-se n’Ele’ e ‘conhecê-Lo, a Ele, na força da sua ressurreição e na comunhão com os sofrimentos, conformar-se com Ele na morte, na esperança de chegar a ressuscitar dos mortos”(CCE 428).
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Chamado por Deus, na Comunidade, a segui-Lo
O catequista é alguém chamado por Deus, vocacionado; que acredita no Senhor, com uma fé profunda; e consciente do seu ser Igreja, com uma clara identidade eclesial.
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Chamado por Deus
Com uma fé profunda
Porque é chamado a ser educador da fé, o catequista deve possuir, antes de mais, uma profunda vida de fé
Clara identidade eclesial
A clara identidade eclesial provém de uma clara adesão a Jesus Cristo e do seguimento do Senhor.
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66Guimarâes e Vizela - 2010
Enviado pela Comunidade
O catequista realiza a sua missão no âmbito da Comunidade e por mandato desta, pois a catequese é uma responsabilidade de toda a comunidade cristã.
a “catequese tem sido sempre e continuará a ser uma obra pela qual toda a Igreja se deve sentir e mostrar responsável” (CT16). Além do mais a comunidade cristã, a Igreja, é origem e meta da catequese, além de conteúdo de fé.
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Com Preocupação missionária
A situação que nos toca viver, com a situação adversa à fé, pede que a Igreja exerça duas acções simultâneas no campo catequético: a acção missionária e a catequese de iniciação
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Ao serviço da Palavra, como testemunha
O catequista desempenha um ministério que é o serviço da Palavra. Deve guiar o itinerário de conversão daqueles que, tendo descoberto Jesus Cristo, querem continuar a descobrir a graça da fé, até alcançar a plenitude da vida cristã.
Para conseguir este objectivo, deve, cada catequista, para além de ter percorrido o itinerário de iniciação cristã, estar imbuído da experiência mística proveniente do contacto assíduo e orante com a Palavra de Deus
69Guimarâes e Vizela - 2010
Para fazer discípulos, numa Igreja sempre renovada
A finalidade da acção do catequista consiste em acompanhar o catequizando ou catecúmeno num processo de conversão, em ordem a favorecer uma profissão de fé viva, explícita e actuante; ou seja, fazer discípulos de Jesus Cristo.
Os catequistas prestam um serviço eclesial ao serem agentes de transmissão da fé e, por consequência, edificadores da Igreja, onde está presente o Mistério de Deus
70Guimarâes e Vizela - 2010
Espiritualidade Teologal
A espiritualidade do catequista deve ter também como fundamento o desenvolvimento da vida teologal, percebida e configurada a partir da missão de catequizar.
É que o apostolado “exercita-se na fé, na esperança e na caridade, virtudes que o Espírito Santo derrama no coração de todos os membros da Igreja”(AA 3).
71Guimarâes e Vizela - 2010
Espiritualidade Teologal
As virtudes humanas, as qualidades de cada pessoa, radicam nas virtudes teologais, que adaptam as faculdades do ser humano à participação na natureza divina. De facto, “as virtudes teologais referem-se directamente a Deus e dispõem os cristãos para viverem em relação com a Santíssima Trindade. Têm Deus Uno e Trino por origem, motivo e objecto”(CCE 1812).
72Guimarâes e Vizela - 2010
Acredita, por isso anuncia
A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele disse e revelou, e que a Igreja transmite(Cf CCE 1814). A fé do catequista é alimentada quotidianamente com o Evangelho, uma vez que a sua missão consiste em transmitir os aspectos fundamentais do Mistério cristão, tal como a Igreja o apresenta e é comum a todo o cristianismo(GCM 15).
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Acredita, por isso anuncia
O catequista há-de estar consciente de que “a fé é garantia das coisas que se esperam e certeza daquelas que não se vêem. Foi por ela que os antigos foram aprovados”(Hb 11, 1-2). Por isso, mesmo que a fé comporte uma atitude de procura humilde e corajosa, fundamenta-se na Palavra de Deus que não se engana e é sobre esta rocha firme que edificamos a Igreja. O catequista possui, então, certezas simples e sólidas que hão-de ajudar a procurar um cada vez maior conhecimento do Senhor (Cf CT 60).
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Dá razões da sua esperança
A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos o Reino dos Céus e a vida eterna como nossa felicidade, por isso pomos toda a nossa confiança nas promessas de Cristo, apoiados não nas forças humanas, mas na acção do Espírito Santo(Cf CCE 1817).
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Dá razões da sua esperança
O catequista vê com esperança a acção de anunciar a Palavra de Deus, sabendo que “o Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como”(Mc 4, 26-27).
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Dá razões da sua esperança
A esperança, como virtude teologal, fundamenta-se apenas em Deus e na Sua Palavra. É um dom do Espírito Santo: “Que o Deus da esperança vos encha de toda a alegria e paz na fé, para que transbordeis de esperança, pela força do Espírito Santo”(Rm 15,13). A pobreza do catequista é o que lhe permite despojar-se das seguranças provenientes dos instrumentos humanos e técnicos, e esperar a riqueza do anúncio proveniente apenas de Deus.
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Conhece o Senhor, acredita no Amor
A caridade é a virtude teologal que torna o cristão capaz de amar a Deus sobre todas as coisas por Ele mesmo, e ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus(Cf CCE 1822). A caridade do catequista orienta-se para Deus, dando-O a conhecer aos irmãos.
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Conhece o Senhor, acredita no Amor
O catequista ama os seus catequizandos, pois “a obra da evangelização pressupõe no evangelizador um amor fraterno, sempre crescente, para com aqueles a quem ele evangeliza. Este modelo de evangelizador, que é o apóstolo Paulo, escrevia aos tessalonicenses estas palavras que são para todos nós um programa:
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Conhece o Senhor, acredita no Amor
‘Tanto bem vos queríamos que desejávamos dar-vos não somente o evangelho de Deus, mas até a própria vida, de tanto amor que vos tínhamos’. E de que género é essa afeição? Muito maior do que aquela que pode ter um pedagogo, é a afeição de um pai, e mais ainda, a de uma mãe. É uma afeição assim, que o Senhor espera de cada pregador do Evangelho e de cada edificador da Igreja”.
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A Alegria de anunciar a Boa Nova
A alegria e o gozo do anúncio da Palavra e do Evangelho de Jesus Cristo são características próprias da espiritualidade do catequista. É precisamente a alegria do catequista, como gozosa participação na vida do Espírito, a demonstração mais evidente de que a Boa Nova que anuncia encheu o seu coração.
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Para Orar
Chamaste-me, Senhor,para que eu continue a tua obra de anúncio do Reinoque Jesus, teu Filho e nosso irmão, inaugurou em nós.Com os profetas quero gritar-Te:Olha, Senhor, que sou como uma criançaque não sabe falar.No entanto, estou aqui para cumprir a tua vontadee anunciar a todos que és o Deus do amor.
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Senhor, conheces muito bem toda a minha vida
as minhas dúvidas, as minhas fragilidades
e os meus passos vacilantes.
Por mim, Senhor, nada posso.
Só quero que a minha vida esteja à tua disposição
como esteve a de Maria,
a crente simples, a boa Mãe.
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Senhor, que eu saiba proclamar a tua mensagemno meu grupo,na comunidade cristã onde vivo,para que a boa nova chegue a todose haja um só rebanho e Tu sejas o nosso único Pastor.
Amen.
Álvaro Ginel
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