Guia Tecnico.unificado.bioquimica.04022011

download Guia Tecnico.unificado.bioquimica.04022011

of 140

Transcript of Guia Tecnico.unificado.bioquimica.04022011

  • Av. Paulo Ferreira da Costa, 600 Lagoa Santa / MG CEP 33400-000 Brasil

    Fone: +55 31 3689-6900 Fax: +55 31 3689-6901 SAC: 0800-0313411 e-mail: [email protected] www.labtest.com.br

    GUIA TCNICO - BIOQUMICA A Labtest, sempre pensando em educao continuada e em melhor atender s demandas dos clientes, idealizou o Guia Tcnico para suas linhas de produto. A maioria das informaes nele contidas advinda de dvidas frequentes e tambm de aspectos importantes a serem observados para garantir o bom desempenho do produto e para facilitar a realizao dos testes. Sugerimos que o Guia Tcnico seja sempre utilizado como um apoio s Instrues de Uso dos produtos. Dando continuidade ao processo de contato com nossos clientes, que de fundamental importncia para melhoria de nossos produtos e servios, mantemos ativo o SAC (Servio de Apoio ao Cliente) atravs do DDG 0800 0313411 ou no e-mail: [email protected]. Esperamos que esta ferramenta seja til e aplicvel no dia a dia do laboratrio. Sua opinio e sugestes de melhoria sero sempre bem vindas. Atenciosamente,

    Frida Wilke Alves Basques Consultora Cientfica Lagoa Santa, 15 de Janeiro de 2009

    Todos os direitos esto reservados Labtest Diagnstica SA.

    A distribuio, representao, publicao, uso comercial e/ou utilizao de tais materiais, no todo ou em parte, sem a

    prvia e expressa autorizao da Labtest Diagnstica SA, representa violao de tais direitos, sujeitando o infrator s

    penalidades legais previstas nas Leis 9.610/98 e 9.279/96 e no art. 184 do Cdigo Penal Brasileiro, bem como ao

    pagamento de indenizao pelos prejuzos causados.

  • GUIA TCNICO BIOQUMICA

    INFORMAES GERAIS

    15/01/2009 1

    AMOSTRAS

    Soros turvos podem ser clarificados por centrifugao a 19000g durante 30 minutos. Descartar a camada superior de lpides. Este procedimento possibilita a utilizao da amostra lipmica para o teste de outros analitos onde a lipemia tem interferncia significativa.

    Para uma reviso das fontes fisiopatolgicas e medicamentosas de interferncia nos resultados e na metodologia sugere-se consultar: http:/www.fxol.org.

    CLCULO DA FORA CENTRFUGA RELATIVA (g) g = 1,118 x 10-5 x r x n2 r = raio da centrfuga n = rpm (rotaes por minuto)

    ANALISADORES

    Para a limpeza do sistema de fluxo de equipamentos semi-automticos, usar quinzenalmente uma soluo de hipoclorito de sdio a 2,5%, deixando agir por 15 minutos, enxaguando bem em seguida.

    Sempre aps a manuteno de analisadores deve ser realizada nova calibrao de todos os analitos.

    uma prtica habitual calcular os resultados de atividade enzimtica utilizando um fator obtido em condies timas de reao que incluem:

    cubeta termostatizada a 37 0,2 C com 1,0 cm de espessura de soluo. banda de passagem 2 nm. luz espria 0,1%.

    Como na maioria das vezes no possvel trabalhar sob essas condies, as boas prticas de laboratrio recomendam realizar a calibrao do ensaio utilizando calibrador de enzimas indicado pelo fabricante do reagente. A Labtest indica a linha Calibra para calibrao.

  • GUIA TCNICO BIOQUMICA

    INFORMAES GERAIS

    15/01/2009 2

    REAGENTES

    Para preservar o desempenho, os reagentes devem permanecer fora da temperatura de armazenamento somente o tempo necessrio para se obter o volume a ser utilizado. Evitar exposio luz solar direta.

    Nos analisadores automticos, os reagentes esto sujeitos a contaminaes com outros reagentes ou com o ar ambiente, que dependem da caracterstica do equipamento e das condies de trabalho. Essas contaminaes podem resultar em reduo da estabilidade dos reagentes ou modificaes no seu desempenho, requerendo nova calibrao do sistema. REAES

    Como ocorre em toda medio da atividade enzimtica, a rigorosa observao do tempo e da temperatura de incubao de grande importncia para a qualidade dos resultados. LIMPEZA DE MATERIAIS

    A gua utilizada no laboratrio deve ter a qualidade adequada a cada aplicao. Assim, para preparar reagentes e usar nas medies, deve ter resistividade 1 megaohm ou condutividade 1 microsiemens e concentrao de silicatos

  • A GUA COMO REAGENTE

    A gua o suprimento do Laboratrio Clnico de menor custo. Talvez, por este motivo, sua qualidade seja to negligenciada, apesar de ser um reagente importante e o mais utilizado. A classificao da gua PURA pode ter diferentes significados, dependendo da situao. gua PURA para uso domstico significa que ela livre de microrganismos patognicos e agentes txicos, sendo prpria para o consumo humano. gua PURA para uso farmacutico significa principalmente que ela livre de pirognios e microrganismos. No Laboratrio Clnico, a gua utilizada como reagente qumico e por isto a denominao gua PURA significa que ela deve conter uma quantidade mnima de contaminantes (ons, matria orgnica e microrganismos), capaz de atender a diferentes aplicaes.

    Traos de ons ou metais aceleram ou inibem vrias reaes, principalmente as mediadas por enzimas e prejudicam o desempenho de vrios reagentes, controles e calibradores. O efeito das impurezas da gua nos diversos testes de laboratrio tem sido estudado sistematicamente e existem evidncias de numerosas causas de erro. O cloro utilizado na gua servida populao, na concentrao em torno de 1,0 mg/L, pode introduzir erros de at 25% na determinao de cloretos e interfere com vrios procedimentos em bacteriologia e enzimologia. Traos de metais aceleram ou inibem vrias reaes e podem introduzir erros significativos nas medies de atividades enzimticas ou em procedimentos que utilizam enzimas como reagentes. A dimenso do erro gerado pela impureza da gua depende em muito da concentrao do analito. Um miligrama de sdio por litro de gua pode introduzir um aumento de 4,3 mEq/L na determinao de sdio se a diluio utilizada for de 1:100, representando um erro de 3,1%, em uma concentrao de sdio de 140 mEq/L. Por outro lado, 1,0 mg de potssio por litro de gua introduz um aumento de 2,5 mEq/L. Em uma amostra com potssio de 4,0 mEq/L, o erro de 62%. Assim, a gua a ser utilizada no laboratrio deve ser purificada para que no produza interferncias nos testes ou ensaios. Vrios so os processos de purificao que esto disponveis para utilizao no laboratrio. Esta purificao consiste na eliminao de todas as substncias dissolvidas e suspensas na gua.

    Destilao - Processo de vaporizao e condensao de um lquido para purificar ou concentrar uma substncia ou para separar uma substncia voltil de outras substncias menos volteis. o mtodo mais antigo de purificao da gua. Deionizao Neste processo a gua passa por um sistema contendo resinas insolveis, aninicas e catinicas, onde os ons presentes na gua so trocados pelos ons presentes nessas resinas. No caso das resinas de troca catinica, esta trocar seus ons hidrognio (H+) por contaminantes catinicos, como clcio, magnsio, ferro, alumnio, mangans, cobre, zinco, cromo, nquel e outros ctions metlicos e ctions diversos. As resinas aninicas por sua vez trocam seus ons hidroxila (OH-) pelos contaminantes aninicos, como clorato, clorito, cloreto, sulfato, sulfito, sulfeto, nitrato, nitrito, fosfato, fluoreto e outros nions, alm da slica. Osmose Reversa - Processo pelo qual a gua forada a passar por uma membrana semipermevel que age como um filtro molecular. A membrana remove de 90 a 99% das impurezas da gua. Devido a sua capacidade de remoo de bactrias e pirognios, a osmose reversa frequentemente combinada com a deionizao de modo a reduzir a frequencia de regenerao das resinas de troca inica.

    Filtrao atravs de Carvo Ativado Este processo remove o cloro por quimioabsoro e as substncias orgnicas dissolvidas por adsoro. Geralmente o filtro de carvo ativado colocado nos sistemas de purificao da gua antes da osmose reversa e antes da deionizao.

    Ultrafiltrao - Utiliza uma membrana com poros ligeiramente maiores que os da membrana de osmose reversa. utilizado para remover pirognios da gua purificada.

  • Principais contaminantes e eficincia da purificao

    A tabela a seguir relaciona os vrios procedimentos de purificao da gua e sua eficincia na remoo dos principais interferentes.

    Slidos Ionizados Gases

    Ionizados Matria

    Orgnica Partculas Bactrias

    Destilao E/B P B E E Deionizao E E P P P Osmose Reversa B P B E E Carvo Ativado P P E/B P P Ultra filtrao P P B E E

    Tabela 1: E = excelente; B = boa; P = pobre (remoo pequena ou nula)

    Uma combinao dos processos de purificao da gua para uso no Laboratrio Clnico consiste de: Filtro inicial para reter partculas e bactrias; Filtro de carvo ativado para eliminar matrias orgnicas e Sistema deionizador de leito misto ou separado para reter ons, acoplado ou no a um sistema de osmose reversa. O processo de deionizao e de osmose reversa, tem aplicao muito comum nos Laboratrios Clnicos, mas o sistema deve ser monitorado para que possveis problemas sejam sanados. A pequena sensibilidade no sistema de informao da qualidade da gua processada acarreta na utilizao de gua imprpria. Contaminao com bactrias podendo deteriorar o sistema (resinas e membranas). Liberao de silicatos, substncias alcalinas e potentes oxidantes, que interferem nas reaes, principalmente as enzimticas. A gua purificada para uso no Laboratrio Clnico, deve ser submetida ao controle da qualidade devendo ser testada todas as vezes em que se obtiver um novo lote. A gua de uso no laboratrio pode ser classificada em funo da concentrao de contaminantes mais importantes. Especificaes estabelecidas no momento da produo da gua:

    NCCLS CLSI Tipo I Tipo II Tipo III ARLC

    Bactrias Heterotrficas (ufc/mL) < 10 < 1000 - < 10 Resistividade (M/cm a 25 C) > 10 > 1 > 0,1 10 Condutividade (mS/cm a 25 C) < 0,1 < 1 < 10 0,1 Silicatos (mg/L) < 0,05 < 0,1 < 1 - Carbono orgnico total (TOC) ng/g (ppb) - - - < 500 Partculas (micra) < 0,22 - - < 0,22

    Tabela 2: ufc - unidade formadora de colnias; m - megaohms; S - microsiemens; NI No Indicado; ARLC = gua Reagente para Laboratrio Clnico Existe ainda uma especificao para a gua que usada em HPLC, cultura de clulas e tecidos, anlise de cromossomas e testes de HLA, que denominada gua tipo Especial. Cuidados devem ser tomados aps obteno de gua destilada ou deionizada, pois no tem sentido obter uma gua de boa qualidade e contamin-la durante o processo armazenamento. A gua de tipo I s existe nesta forma no momento de sua produo. Portanto, quando um reagente requerer este tipo de gua, ele deve ser preparado imediatamente aps a produo da gua purificada. De modo geral, a gua deionizada se encontra em um estado antinatural e tem a tendncia a adquirir um estado intermedirio entre o estado inicial e a purificao. Os sistemas de armazenamento da gua de tipos II e III devem ser construdos com materiais que no facilitem a contaminao qumica ou bacteriana. O laboratrio deve seguir a RDC 302/2005 da ANVISA, que no item 6.2.7 descreve: O laboratrio clnico e o posto de coleta laboratorial devem definir o grau de pureza da gua reagente utilizada nas suas anlises, a forma de obteno, o controle da qualidade.

  • Controle da qualidade da gua

    A slica (contaminante fracamente ionizado) uma das primeiras substncias que podem eluir dos leitos de resina de troca inica quando se aproximam da saturao. A liberao de substncias fortemente ionizadas ocorre em seguida, aumentando a condutividade. Para realizar o controle da qualidade da gua para uso no laboratrio, so indicados alguns testes:

    1. Determinar a quantidade de silicato presente na gua. O silicato o primeiro elemento a aparecer na gua quando a coluna est atingindo seu ponto de saturao e comea a se tornar imprpria para utilizao. Para determinao qualitativa de silicatos na gua, a Labtest disponibiliza o produto Silicato MA Ref. 603.

    2. Medir a condutividade da gua. Condutividade a capacidade que a gua possui em conduzir

    corrente eltrica, quanto maior a condutividade, maior a quantidade de ons presentes na gua. A medida da condutividade deve ser realizada com um condutivmetro. Unidade: S= microsiemens.

    3. Realizar o controle microbiolgico da gua. Dever ser feito mensalmente e sempre aps

    manuteno do equipamento. O controle microbiolgico da gua definido como Unidades Formadoras de Colnia por mL de gua (UFC/mL). Cada laboratrio dever ter seu procedimento de coleta e medida

    Para obter uma gua que contenha somente partculas menores que 0,22 , utilizar um filtro com poro de dimetro nominal igual a 0,22 .

    Criar um sistema de registro da condutividade, da absorbncia encontrada no teste do Silicato Ma e do controle microbiolgico com as datas de realizao. Repetir este teste de controle da qualidade da gua, no mnimo semanalmente. Registrar todas as aes tomadas quando um dos parmetros se mostrar fora da especificao desejada.

    Data Condutividade Absorbncia Silicato MA (< 0,010)

    Controle Microbiolgico Ao aplicada

    Armazenamento

    De modo geral, como a gua deionizada se encontra em um estado antinatural e tem tendncia a retornar ao estado anterior purificao, devem-se tomar cuidados no armazenamento. recomendvel obter a gua purificada na quantidade suficiente para um dia de trabalho.

  • MATERIAL CALIBRADOR E CONTROLES

    15/01/2009 1

    MATERIAL CALIBRADOR

    Padro (Material Calibrador no protico): denominao dada a preparaes do material calibrador em matriz no protica (geralmente so calibradores para um nico analito, ex.: Padro de Glicose).

    Material com propriedades fsico-qumicas (viscosidade e densidade) diferentes da amostra humana e pode gerar calibrao com desvio quando utilizado em analisadores automticos.

    Calibrador (Material Calibrador protico): denominao dada a preparaes de material calibrador em matriz protica (geralmente so multi-calibradores, ex.: Calibra).

    Material com caractersticas fsico-qumicas mais prximas da amostra humana, sendo, portanto apropriado para utilizao em analisadores automticos.

    Padres e Calibradores so utilizados para transferir exatido para o mtodo analtico.

    Em equipamentos manuais ou semi automticos A calibrao pode ser realizada com Padro ou Calibrador

    Em equipamentos automticos A calibrao deve ser realizada com Calibrador.

    Calibradores e reagentes devem ser fornecidos pelo mesmo fabricante. CONTROLES Os controles so utilizados para monitorar a impreciso do ensaio.

    Os controles so disponibilizados com a mdia e intervalo proposto pelo fabricante. Estes devem ser considerados apenas como orientao at o momento em que o laboratrio tenha suficiente nmero de dados (20 corridas consecutivas) para calcular estatisticamente seus prprios valores mdios e o intervalo de variao ou o desvio padro analtico.

    Para substratos podem ser utilizados controles e reagentes de fabricantes diferentes. O valor obtido deve estar prximo ao valor alvo informado pelo fabricante para a metodologia usada. Cada laboratrio deve estabelecer a mdia segundo seu sistema de medio.

    Para atividades enzimticas o uso de controles e reagentes de fabricantes diferentes podem ser utilizados, desde que o laboratrio estabelea a mdia segundo seu sistema de medio.

    RECONSTITUIO E ARMAZENAMENTO

    Seguir as orientaes constantes nas Instrues de Uso do fabricante.

    Utilizar a gua especificada para a reconstituio do Calibrador ou Controle.

    Utilizar pipeta volumtrica calibrada para a reconstituio.

    Para aliquotar e armazenar amostras de controles e calibradores, utilizar tubos prprios para congelamento, com tampa de rosca e anel de vedao (criotubos).

    Anotar lote e data de reconstituio nas alquotas.

    Congelar e descongelar cada alquota uma nica vez. - Geladeira comum congelador com temperatura em torno de 4 C negativos. - Geladeira duplex freezer com temperatura em torno de 10 C negativos - Freezer comum- temperatura em torno de 20 C negativos.

    Aps descongelamento, homogeneizar suavemente antes do uso, sem agitar.

  • CALIBRAO

    15/01/2009 1

    Entende-se calibrao como a transferncia de exatido de um material calibrador para um mtodo ou sistema analtico. CURVA DE CALIBRAO

    a representao grfica da relao entre as medidas obtidas em um processo analtico (absorbncia) e a quantidade da substancia contida no material calibrador

    FATOR DE CALIBRAO

    Quando uma reao segue a lei de Beer, podemos determinar o Fator de Calibrao usando a equao:

    Concentrao do Calibrador Fator Calibrao = Absorbncia do Calibrador

    O Fator de Calibrao pode variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas

    no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros.

    Sendo assim, o Fator de Calibrao deve ser determinado para cada sistema analtico.

    INTERVALO DE CALIBRAO

    o intervalo de tempo ou sries de medidas durante o qual a calibrao pode ser considerada estvel dentro de limites especificados e documentados.

    VERIFICAO DA CALIBRAO

    Quando se tem uma calibrao estvel, com Fator de Calibrao j bem definido, podemos fazer a Verificao da Calibrao, utilizando o material calibrador.

    QUANDO REALIZAR A CALIBRAO

    Por recomendao do fabricante do reagente ou analisador.

    Na mudana de lote de reagente.

    Quando se utiliza um novo frasco de reagente em substituio a outro que foi recalibrado durante seu uso.

    Nas indicaes do Controle da Qualidade.

    Sempre aps manutenes realizadas no analisador. CONDUTA APS CALIBRAO

    Verificar se o resultado da calibrao diferente da calibrao anterior (absorbncia ou Fator de Calibrao).

    - SIM Indicador de que a calibrao era realmente necessria. - NO Se a calibrao foi realizada para atender a uma indicao do controle da qualidade, ocorreu uma falsa indicao, o sistema est instvel.

  • CALIBRAO

    15/01/2009 2

    CAUSAS DA PERDA DE CALIBRAO

    Modificao no desempenho do reagente: - Adio de novo reagente em frascos com sobras de reagentes usados; - Preparao inadequada do reagente de trabalho; - Utilizao de reagentes armazenados de maneira inadequada; - Contaminao do reagente (por arraste do analisador ou por exposio ao ambiente; - Instabilidade inerente do reagente.

    Modificao na resposta do analisador.

    Modificao no desempenho do material volumtrico utilizado. FALSA INDICAO DE PERDA DA CALIBRAO

    Controle Qualidade inadequado.

    Armazenamento incorreto das amostras do Controle Qualidade.

    Reconstituio incorreta das amostras do Controle Qualidade.

    Contaminao das amostras do Controle Qualidade.

    Troca da amostra do Controle Qualidade. CAUSAS DE DESVIO NA CALIBRAO

    Reconstituio do material calibrador - Volume de reconstituio diferente do especificado; - gua ou outro solvente com caracterstica inadequada; - Uso de material volumtrico no calibrado.

    Diluir de forma inadequada o material calibrador.

    Valor do calibrador informado no analisador difere do valor do calibrador em uso. - Em geral a concentrao do analito no material calibrador difere lote a lote.

    Realizar a calibrao utilizando material volumtrico com desempenho diferente do material volumtrico utilizado durante a realizao dos ensaios (ocorre principalmente em ensaios manuais).

    Utilizar valor do calibrador obtido por metodologia diferente da metodologia em uso: - Valor do calibrador designado com metodologia que utiliza branco de amostra e aplicado em

    metodologia que no utiliza branco de amostra. - Valor do calibrador designado em metodologia bicromtica e aplicado em metodologia

    monocromtica.

    Utilizar material calibrador armazenado de maneira inadequada. - Material calibrador armazenado em recipiente com vedao insuficiente. - Material calibrador armazenado fora da temperatura especificada.

    Utilizar fator de calibrao terico. - O fator de calibrao terico obtido em condies timas e por isso deve ser aplicado com

    restries. - sugerido realizar calibrao com material calibrador apropriado.

    Uso de calibrador com concentrao muito baixa - Ex.: Bilirrubina, Creatinina, testes de atividades enzimticas

    CALIBRAO DE ATIVIDADE ENZIMTICA

    uma prtica habitual calcular os resultados de atividade enzimtica utilizando um fator obtido em condies timas de reao que incluem:

    comprimento de onda: 340 nm cubeta termostatizada a 37 0,2 C com 1,0 cm de espessura de soluo. banda de passagem 2 nm. luz espria 0,1%.

    Como na maioria das vezes no possvel trabalhar sob essas condies, as boas prticas de laboratrio recomendam realizar a calibrao do ensaio utilizando calibrador de enzimas indicado pelo fabricante do reagente. A Labtest indica a linha Calibra para calibrao.

  • TIPOS DE REAO

    15/01/2009 1

    PRINCIPAIS TIPOS DE REAO

    Colorimtrica - O produto da reao corado e medido na faixa visvel do espectro.

    Ultravioleta - O produto da reao absorve energia radiante (Luz) na regio do ultravioleta prximo (medida geralmente efetuada em 340 nm).

    Turbidimtrica - Reao de aglutinao que medida fotometricamente. A turbidez formada na reao

    pode ser medida em diferentes regies do espectro, dependendo da sensibilidade do sistema.

    Aglutinao - Reaes que utilizam partculas ligadas a antgenos ou anticorpos que reagem com um analito produzindo uma reao visvel a olho nu ou ao microscpio.

    ELISA - Enzyme-Linked ImmunoSorbent Assay (Ensaio de imunoabsoro ligado a enzima)

    Coagulao

    AS REAES PODEM SER:

    Reao de Ponto Final A quantidade do produto formado reflete a reao de todo analito presente na amostra.

    0

    0,2

    0,4

    0 5 10 15 20

    Abso

    rbn

    cia

    T0

    T1 T2T3

    Tempo de Reao (min)

    T0 - T1 - Tempo em que est ocorrendo a reao. T1 - T2 - Tempo em que a reao se completou e est estvel. Neste intervalo ser realizada a leitura da reao. T2 - T3 - Perda da estabilidade da reao. Reao Cintica Contnua Esta reao pode ser Crescente ou Decrescente. uma reao que aps um perodo inicial de estabilizao, adquire velocidade constante que se mantm enquanto existir quantidade suficiente de substrato. As medies devem ser realizadas no intervalo onde a velocidade constante. A diferena de absorbncia entre dois intervalos o chamado (delta) da reao. Utiliza-se para clculo a diferena de absorbncia obtida por minuto (A/min).

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    0 2 4 6 8 10

    Abso

    rbn

    cia

    Tempo de Reao (min)

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    0 2 4 6 8 10

    Abso

    rbn

    cia

    Tempo de Reao (min)

  • TIPOS DE REAO

    15/01/2009 2

    Reao Cintica de 2 Pontos Realiza-se a primeira medio aps um curto perodo de estabilizao e uma segunda medio aps o intervalo cintico apropriado. A diferena de absorbncia entre os dois intervalos, (delta) da reao, utilizada para clculo. Reao Cintica de Tempo Fixo com leitura em Ponto Final Aps completar o intervalo cintico estabelecido, a reao interrompida e o produto formado medido. T0 - T1 - Intervalo de tempo onde ocorre a reao T1 - Interrupo da reao enzimtica T1 - T2 - Intervalo de estabilidade do produto da reao T2 - T3 - Perda da estabilidade do produto da reao OBSERVAES

    Na reao Cintica Contnua e Cintica de 2 Pontos, importante que o equipamento tenha cubeta termostatizada.

    Na reao Cintica de Tempo Fixo imprescindvel um rigoroso controle da temperatura e do tempo de incubao. REAO CRESCENTE E REAO DECRESCENTE

    Reao Crescente So caracterizadas pelo aumento da concentrao do produto formado ou de um dos reagentes.

    Reao Decrescente So caracterizadas pela diminuio da concentrao do produto ou de um dos reagentes.

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1

    0 1 2 3 4 5

    Abso

    rbn

    cia

    Tempo de Reao (min)

    0

    0,2

    0,4

    0 5 10 15 20

    Abso

    rbn

    cia

    T0

    T1 T3

    Tempo de Reao (min)

    T2

  • TIPOS DE REAO

    15/01/2009 3

    MODO DE LEITURA:

    Monocromtica - A absorbncia utilizada para clculo o resultado da leitura realizada em um nico comprimento de onda.

    Bicromtica A absorbncia utilizada para clculo o resultado da diferena entre as leituras realizadas no comprimento de onda primrio e no comprimento de onda secundrio. As leituras bicromticas so utilizadas para minimizar a ao de interferentes, principalmente a lipemia. UTILIZAO DO BRANCO

    Branco de Reagentes necessrio utilizar o Branco de reagentes como referncia sempre que a absorbncia da mistura de reagentes no comprimento de onda utilizado, for diferente da absorbncia da gua. No teste de Protenas Totais, vemos que em 545 nm o reagente tem uma absorbncia. Ao utilizarmos o reagente como Branco, para zerar o equipamento, estamos eliminando a contribuio desta absorbncia nos resultados.

    0

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    400 450 500 550 600

    Comprimento de Onda

    Abso

    rbn

    cia

    A1 - Absorbncia do Reagente (Branco da Reao) A2 - Absorbncia do Padro (Amostra) A2 A1 = Absorbncia da Reao Branco de Amostra indicado quando a contribuio fotomtrica da amostra utilizada na reao altera significativamente o resultado final.

    0

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    400 450 500 550 600

    Comprimento de Onda

    Abso

    rbn

    cia

    A1 Absorbncia do branco da amostra (mistura do 1 reagente com a amostra) A2 Absorbncia da Reao mais absorbncia do branco da amostra. A2 A1 = Absorbncia final da Reao

    A1

    A2

    Branco

    Padro A2

    A1

  • CONTROLE DA QUALIDADE

    21/07/05

    Tcnicas e atividades operacionais que se destinam a monitorar um processo e eliminar as causas de desempenho insatisfatrio em todas as etapas do ciclo da qualidade. Compreende o estudo de todos os erros e procedimentos utilizados para reconhec-los e minimiz-los. No laboratrio clnico o controle (soro controle) desempenha o papel de aferidor da qualidade e confiabilidade dos resultados obtidos. Como em todo processo analtico existe uma variao esperada que no pode ser eliminada totalmente, devemos procurar manter esta variao dentro de valores pr-estabelecidos por critrios baseados nos diversos sistemas analticos, em dados clnicos e estudos estatsticos. O Controle da Qualidade compreende tambm o registro de todas as aes realizadas. Um sistema de Controle da Qualidade quando corretamente aplicado, proporciona: 1- Meios de medir e comparar a impreciso de mtodos, material de medio e instrumentos de trabalho. 2- Indicao de inexatido por introduo de erros sistemticos. 3- Deteco de erros aleatrios. 4- Registro contnuo, visvel e permanente dos resultados e aes. 5- Indicao das medidas corretivas e preventivas a serem tomadas, quando um resultado aparece fora de

    controle. A finalidade do Controle da Qualidade implementar a preciso metodolgica e mant-la continuamente, visando com isto aprimorar a exatido dos mtodos. A figura abaixo mostra as diversas situaes encontradas ao avaliar uma metodologia em um laboratrio clnico:

    Disperso de valores Preciso sem Exatido Preciso + Exatido O grfico A descreve um mtodo com preciso inaceitvel, onde os resultados obtidos esto totalmente dispersos ao redor da mdia. No grfico B nota-se que existe uma pequena disperso de valores, demonstrando boa preciso, mas devido a um ou mais erros sistemticos, no se consegue obter EXATIDO, estando a mdia bastante diferente do seu valor verdadeiro. O exemplo C mostra claramente um mtodo que rene as propriedades de PRECISO e EXATIDO, estando perfeitamente dentro de controle.

  • CONTROLE DA QUALIDADE

    21/07/05

    PASSOS PARA IMPLANTAO DO CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE (CIQ)

    1) Escolher o controle a ser utilizado (de acordo com orientao do fabricante do reagente). 2) Utilizar o intervalo proposto pelo fabricante do controle, exceto em casos justificados. 3) Utilizar os dados obtidos em no mnimo 20 dosagens do controle interno para o analito em estudo

    (ex: glicose, colesterol) para calcular a mdia de acordo com seu sistema analtico.

    4) Na literatura Especificaes da Qualidade Analtica, buscar o Erro Total para o analito em estudo. O Erro Total o erro mximo que um resultado pode conter.

    5) Somar mdia obtida o percentual do Erro Total (de acordo com o analito em estudo).

    Exemplo (Glicose): Erro Total: 6,9% (Especificao Desejvel) Mdia calculada pelo laboratrio: 105 mg/dL Clculo: 105 mg/dL x 6,9% = 7,2 mg/dL O valor de 7,2 mg/dL (referente a 3 DP), o mximo que os resultados podem variar em torno da mdia, ou seja, podem variar de 98 a 112 mg/dL. O valor de 1 DP, igual a 7,2 mg/dL dividido por 3 (1 DP = 2,4 mg/dL). A corrida analtica deve ser rejeitada sempre que os resultados de controle excederem o intervalo calculado.

    6) Registrar os resultados do controle (os registros podem ser feitos em: tabela (manual ou Excel), mapa Levey-Jennings, software especfico de CIQ...)

    7) Registrar todas as ocorrncias, como:

    - Mudana de lote de reagente, calibrador ou controle - Nova calibrao (registrar o Fator de Calibrao) - Preparo de novo frasco de reagentes e reconstituio de materiais - Manuteno realizada no equipamento

    8) Analisar os resultados do CIQ logo aps a obteno dos dados, para verificar a condio de continuidade da corrida analtica.

    9) Registrar as Aes Preventivas e Corretivas.

    Mdia Erro total 3 DP

  • CONTROLE DA QUALIDADE

    21/07/05

    TERMINOLOGIA Bias o mesmo que inexatido quando se compara a mdia dos resultados de um material de referncia com o valor real. No controle estatstico da qualidade o bias usado como a dimenso do erro sistemtico. Coeficiente de Variao (CV) Desvio padro relativo, isto , desvio padro expresso como percentagem da mdia. Desvio Padro (DP) Dado estatstico que descreve a disperso do conjunto de dados ao redor da mdia. expresso nas mesmas unidades de medio (mg/dL, mmol/L, UI/L...) Erro aleatrio Erro analtico positivo ou negativo cuja direo ou magnitude no pode ser prevista com segurana. medido pelo desvio padro de um conjunto de medies. Erro Sistemtico Erro que tem sempre uma direo. Sua grandeza verificada atravs do bias que representa a diferena entre o valor verdadeiro e o valor mdio encontrado. Erro Sistemtico Constante Erro que ocorre sempre em uma direo e cuja grandeza independe da concentrao do analito. Erro Sistemtico Proporcional Erro que ocorre sempre na mesma direo e cuja magnitude sempre uma percentagem da concentrao do analito. Erro Total o efeito combinado do erro aleatrio (impreciso) e do erro sistemtico (bias). Representa o limite de erro analtico mximo aceitvel, inserido em um resultado de exame laboratorial. Impreciso Desvio padro ou coeficiente de variao dos resultados de um conjunto de medies. Inexatido Diferena numrica entre a mdia de um conjunto de medies e o valor verdadeiro, incluindo os erros aleatrios e sistemticos. Mdia a melhor avaliao do verdadeiro valor de um analito. a soma dos valores divididos pelo nmero total de valores. Repetitividade Grau de concordncia entre os resultados de medies sucessivas de um mesmo mensurando efetuadas sob as mesmas condies. Significa a avaliao da impreciso (desvio padro) de um sistema de medio realizada sob as mesmas condies (observador, padro de referncia, local, condies de utilizao, tempo). Reprodutibilidade Grau de concordncia entre os resultados das medies de um mesmo mensurando efetuadas em condies variadas de medio. Significa a avaliao da impreciso (desvio padro) de um sistema de medio realizada sob condies variadas (observador, padro de referncia, local, condies de utilizao, tempo). Variao Biolgica a variao de um analito no organismo do indivduo. A concentrao dos analitos pode variar devido a fatores biolgicos envolvidos em seu ciclo de vida, tais como faixa etria, idade, etnia, entre outros.

  • CIDO RICO LIQUIFORM Ref. 73

    20/09/2010 1

    O cido rico o maior produto do catabolismo das purinas. oriundo do catabolismo das protenas da dieta e de fontes endgenas, concentrando-se principalmente no fgado. excretado principalmente por via renal. Os nveis sricos do cido rico so determinados pela relao entre a dieta, a produo endgena e os mecanismos de reabsoro e de excreo.

    PRINCPIO DA REAO

    O cido rico oxidado pela uricase alantona e perxido de hidrognio. O perxido de hidrognio na presena da peroxidase reage com o DHBS (cido 3,5-dicloro-2-hidroxibenzeno sulfonato) e a 4 aminoantipirina, formando o cromognio antipirilquinonimina. A intensidade da cor vermelha formada diretamente proporcional concentrao do cido rico na amostra. Uricase cido rico + O2 + H2O Alantona + CO2 + H2O2 Peroxidase 2H2O2 + DHBS + 4-aminoantipirina Antipirilquinonimina + 4 H2O

    APRESENTAO

    Ref. 73-4/30 73-2/100 73.1 - Reagente 1 24 mL 80 mL 73.2 - Reagente 2 6 mL 20 mL 73.3 - Padro - 6,0 mg/dL 5 mL 5 mL

    Temperatura Armazenamento: 2 - 8 C

    ESPECIFICAES

    Metodologia: Enzimtico Trinder (Uricase Colorimtrico) Reao: Enzimtica com leitura em Ponto Final Sistema: Mono ou Birreagente Aplicao: Manual, semi-automtico e automtico Comprimento Onda: 520 nm (490 a 540) Amostra: Soro, urina, liquido amnitico e sinovial Linearidade: 20 mg/dL Relao Amostra/Reagente: 1:51

    ESPECIFICAES QUALIDADE ANALTICA

    EQA Especificao: Desejvel Erro Total: 11,9% Bias: 4,8% CVa: 4,3%

    Bibliografia: 1- Fraser CG.Biological Variation: from principles to practise. Washington DC:AACC Press, 2001.141p. 2- Especificaes da Qualidade Analtica, Labtest Diagnstica SA.

    CALIBRAO

    Realizar a calibrao utilizando o Padro - Ref. 73.3 ou calibrador da srie Calibra da Labtest. Os dados abaixo foram obtidos em espectrofotometro com banda de passagem de 2 nm, comprimento de onda de 520 nm e cubeta de 1 cm de espessura, servindo somente como orientao e podem variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros.

    Absorbncia do Reagente: < 0,300 Fator de Calibrao mdio: 45

    REAGENTE DE TRABALHO

    Transferir o contedo de um frasco do Reagente 2 para um frasco do Reagente 1, ou misturar 4 volumes do Reagente 1 com 1 volume do Reagente 2. Estvel 90 dias entre 2 - 8 C.

    Em analisadores automticos, pode-se usar o Reagente de Trabalho ou sistema birreagente O uso do sistema birreagente possibilita a minimizao da ao da interferncia fotomtrica provocada pela amostra.

    LQUIDOS CORPORAIS (Carl Kjeldsberg, Joseph Knight. Body Fluids 1993)

    Lquido Sinovial: o valor do cido rico presente no lquido sinovial prximo ao valor do soro coletado no mesmo momento.

    Lquido Amnitico: Feto imaturo < 7,6 mg/dL Feto maduro 7,6 mg/dL

  • CIDO RICO LIQUIFORM Ref. 73

    20/09/2010 2

    ORIENTAES

    Para o acerto do pH da urina pode ser utilizado KOH (hidrxido de potssio) ao invs de NaOH. O NaOH tambm pode ser substitudo por Bicarbonato de Sdio na concentrao de 5,0 g/dL. Utilizar Bicarbonato de Sdio puro.

    O acerto do pH da urina preserva o cido rico, urobilinognio e porfirinas.

    Estabilidade da urina de 24 horas: Estvel 4 dias entre 20 - 25 C (alcalinizada). Estvel menos de 1 ms congelada a 20 C negativos.

    IMPORTANTE: O Reagente 1 do produto HDL LE Labtest catlogo 98, contm em sua formulao a enzima colesterol oxidase. Resduos deste reagente podem persistir no sistema de analisadores automticos contaminando com a enzima colesterol oxidase o reagente da prxima pipetagem. Esta enzima ir reagir com o colesterol livre contido na amostra levando a obteno de resultados falsamente elevados se o teste subseqente utilizar a reao de Trinder. INTERFERENTES

    Aspirina (e outros salicilatos) tem efeitos diversos nos nveis de cido rico. Em nveis baixos (pessoas que fazem uso ocasionalmente) a aspirina pode elevar o cido rico. Por outro lado em doses altas a aspirina leva a valores diminudos de cido rico no sangue

    Presena de cido ascrbico mesmo em baixas concentraes produz resultados falsamente diminudos. sugerida a suspenso da ingesto de vitamina C nas 48 horas que antecedem a coleta. CLEARANCE DO CIDO RICO (Tietz 2 Edio pgina 1523)

    Determinar a concentrao do cido rico em amostra de soro e amostra de urina e efetuar o clculo:

    (mg/dL) soro AUmL/minVUx(mg/dL) urina AU

    )plasma/min(mLricocidoClearance = VU mL/min = Volume Urina em mL / Tempo coleta em minutos

    Intervalo de Referncia: 2,4 a 53,4 mL plasma/min REAO DE PONTO FINAL

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    Leitura

    REAO DE PONTO FINAL COM BRANCO DE AMOSTRA

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    Adio R1e Amostra

    Adio R2

    Leitura A1Leitura A2

  • ALBUMINA Ref. 19

    20/09/2010 1

    A albumina a protena que est presente em maior concentrao, respondendo por cerca de 60% do total de protenas. sintetizada pelo fgado, aparecendo primeiro no citoplasma dos hepatcitos como um precursor chamado pr-albumina. Tem meia-vida biolgica de cerca de 3 semanas. Tm um papel muito importante na manuteno da presso osmtica do plasma e transporte de substncias. PRINCPIO DA REAO

    A albumina tem a propriedade de se ligar a uma grande variedade de nions orgnicos e molculas complexas de corantes. O sistema de medio se baseia no desvio do pico de absortividade mxima de um corante complexo (verde de bromocresol) quando este se liga albumina. APRESENTAO

    Ref. 19- 250 19.1 - Reagente de Cor 1 x 250 mL 19.2 - Padro - 3,8 g/dL 1 x 1 mL

    Temperatura Armazenamento: 2 - 8 C ESPECIFICAES

    Metodologia: Verde de Bromocresol (VBC) com tampo citrato Reao: Ponto Final Sistema: Monorreagente Aplicao: Manual, semi-automtico e automtico Comprimento Onda: 630 nm (600 a 640) Amostra: Soro, lquido asctico Linearidade: 6,0 g/dL Relao Amostra/Reagente: 1:101

    Erro Total: 3,9% Bias: 1,3% CV: 1,6% ESPECIFICAES QUALIDADE ANALTICA

    EQA Especificao: Desejvel Erro Total: 3,90% Bias: 1,30% CVa: 1,60%

    Bibliografia: 1- Fraser CG.Biological Variation: from principles to practise. Washington DC:AACC Press, 2001.141p. 2- Especificaes da Qualidade Analtica, Labtest Diagnstica SA.

    CALIBRAO

    Realizar a calibrao utilizando o Padro Ref. 19.2 ou calibrador da srie Calibra da Labtest. Os dados abaixo foram obtidos em espectrofotometro com banda de passagem de 2 nm, comprimento de onda de 630 nm e cubeta de 1 cm de espessura, servindo somente como orientao e podem variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros.

    Absorbncia do Reagente: < 0,120 Fator de Calibrao mdio: 10 LQUIDOS CORPORAIS (Carl Kjeldsberg, Joseph Knight. Body Fluids 1993)

    Lquido Asctico - diferenciao entre Transudato e Exudato: Transudato: 1,6 0,5 g/dL

    Exsudato: 0,6 0,4 g/dL ORIENTAES

    Heparina, EDTA, citrato e oxalato K combinado com fluoreto de sdio levam a resultados falsamente diminudos.

    A aplicao de torniquete por tempo maior que 3 minutos aumenta os valores de albumina.

  • ALBUMINA Ref. 19

    20/09/2010 2

    REAO DE PONTO FINAL

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    Leitura

  • ALT/GPT Liquiform - Ref. 108

    20/09/2010 1

    A alanina aminotransferase - ALT, antigamente denominada transaminase pirvica, encontrada abundantemente no fgado, em quantidades moderadas no rim e em pequenas quantidades no corao e na musculatura esqueltica. Sua origem predominantemente citoplasmtica, fazendo com que se eleve rapidamente aps a leso heptica, tornando-a um marcador sensvel da funo do fgado. Como marcador hepatocelular, apresenta valores alterados em patologias que cursam com necrose do hepatcito, como hepatites virais, mononucleose, citomegalovirose e hepatites medicamentosas. um marcador menos sensvel que a AST para hepatopatias alcolicas, cirrose ativa, obstrues extra-hepticas e leses metastticas no fgado.

    PRINCPIO DA REAO

    A ALT catalisa especificamente a transferncia do grupo amina da alanina para o cetoglutarato, com formao de glutamato e piruvato. O piruvato reduzido lactato por ao da lactato desidrogenase (LDH) enquanto que a coenzima NADH oxidada a NAD. A reduo da absorbncia em 340 nm, conseqente oxidao da NADH, monitorada fotometricamente sendo diretamente proporcional atividade da ALT na amostra.

    ALT L-Alanina + Cetoglutarato Piruvato + L-Glutamato LDH Piruvato + NADH NAD + L-Lactato

    APRESENTAO

    Ref. 108- 4/30 108- 2/100 108.1 - Reagente 1 4 x 24 mL 2 x 80 mL 108.2 - Reagente 2 4 x 6 mL 2 x 20 mL 108.3 - Reagente 3 1 x 1,5 mL 1 x 2,2 mL

    Temperatura Armazenamento: 2 - 8 C

    ESPECIFICAES

    Metodologia: Cintica UV - IFCC Reao: Cintica Contnua Decrescente Sistema: Monorreagente (sem o uso do Reagente 3) Birreagente (com o uso do Reagente 3) Aplicao: Semi-automtico e automtico Comprimento Onda: 340 nm Amostra: Soro ou plasma (EDTA, heparina) Linearidade: entre 3,5 e 400 U/L Relao Amostra/Reagente: 1:11

    ESPECIFICAES QUALIDADE ANALTICA EQA Especificao: tima Erro Total: 16,0% Bias: 6,0% CVa: 6,1%

    Bibliografia: 1- Fraser CG.Biological Variation: from principles to practise. Washington DC:AACC Press, 2001.141p. 2- Especificaes da Qualidade Analtica, Labtest Diagnstica SA.

    CALIBRAO

    Os dados abaixo foram obtidos em espectrofotometro com banda de passagem de 2 nm e cubeta de 1 cm de espessura servindo somente como orientao e podem variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros.

    Absorbncia do Reagente: >1,000 Fator de Calibrao Terico: 1746

    O uso de calibrao para a medida da atividade enzimtica importante para a correo da variabilidade ou correo da resposta fotomtrica. Indicamos o uso de calibrador da srie Calibra.

    No utilizar calibradores de outros fabricantes na calibrao de testes cinticos enzimticos.

  • ALT/GPT Liquiform - Ref. 108

    20/09/2010 2

    Em alguns equipamentos semi-automticos, a calibrao direta do teste no possvel quando se usa o

    Modo Cintico. Neste caso, ensaiar o material calibrador em triplicata (as diferenas entre os calibradores no devem ser maiores que 5%). Em seguida recalcular o fator para insero na programao em substituio ao fator terico de acordo com a frmula abaixo:

    utilizadoFatorxEncontradaAtividadeCalibradordoAtividadeFator =

    DETERMINAO DA ATIVIDADE ENZIMTICA SEM O USO DO PIRIDOXAL FOSFATO

    Neste caso os resultados obtidos NO so rastreveis ao mtodo de referncia da IFCC

    A medio ser realizada usando somente o Reagente 1 e Reagente 2. Transferir o contedo de um frasco do Reagente 2 para um frasco do Reagente 1, ou misturar 4 volumes do Reagente 1 com 1 volume do Reagente 2. Estvel 14 dias entre 2 a 8 C.

    DETERMINAO DA ATIVIDADE ENZIMTICA UTILIZANDO O PIRIDOXAL FOSFATO

    Para obteno de resultados rastreveis ao mtodo de referncia IFCC, necessrio utilizar o procedimento bi-reagente, para que a enzima seja totalmente ativada pelo piridoxal fosfato.

    Preparo do Reagemte de Trabalho

    Transferir 0,300 mL do Reagente 3 para um frasco do Reagente 1 (24 mL) e homogeneizar suavemente. Estvel 21 dias entre 2 - 8 C. Opcionalmente pode-se preparar um volume menor misturando 1 volume do Reagente 3 com 80 volumes do Reagente 1 (exemplo: adicionar 0,010 mL do Reagente 3 a 0,800 mL do Reagente 1)

    Realizar o teste de acordo com os protocolos de cada analisador.

    ORIENTAES

    O mtodo de referncia proposto pela International Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC) recomenda a utilizao do piridoxal fosfato para assegurar que toda transferase presente na amostra esteja totalmente ativa, evitando valores falsamente diminudos em amostras com deficincia da coenzima.

    As diferenas entre medidas consecutivas (A) devem ser equivalentes, respeitadas as variaes inerentes a cada metodologia.

    Um teste realizado somente com o Reagente de Trabalho fornece a informao sobre suas condies. A absorbncia inicial geralmente em torno de 1,800 para reagentes recm preparados. Absorbncias at 1,000 podem ser aceitas, mas devem ser acompanhadas. A atividade do reagente no deve ser maior que 10 UI/L, uma atividade maior pode indicar sujeira no sistema de fluxo e na cubeta.

    Quando o resultado obtido no est de acordo com a clnica (resultado muito baixo ou mesmo negativo), uma causa provvel pode ser uma elevada atividade enzimtica com consumo excessivo de substrato. Nestes casos a absorbncia final da reao se encontra no limite da capacidade do teste (absorbncia < 0,400) e os deltas so decrescentes e at negativos.

    - Diluir a amostra conforme orientao das Instrues de Uso e realizar o teste novamente.

    Em amostras muito ictricas a absorbncia da amostra mascara uma reduo da absorbncia da reao, com resultados baixos ou mesmo negativos.

    - Diluir a amostra conforme orientao das Instrues de Uso e realizar o teste novamente.

    Nos testes enzimticos, quando se trabalha com reagentes e controles de fabricantes diferentes, os valores constantes nas instrues dos controles no servem como referncia. O controle pode ser utilizado desde que o laboratrio determine sua prpria mdia.

    REAO CINTICA CONTNUA DECRESCENTE

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    12

  • AMILASE CNPG - Ref. 25

    20/09/2010 1

    As amilases so enzimas que catalisam a hidrlise da amilopectina, da amilose e do glicognio. A amilase presente no sangue e na urina de indivduos normais de origem pancretica (predominantemente forma P) e das glndulas salivares (forma S). PRINCPIO DA REAO

    A -Amilase hidrolisa o substrato -(2-cloro-4-nitrofenil)--1,4-galactopiranosilmaltoside (Gal-G2--CNP), liberando 2-cloro-4-nitrofenol (CNP) e 1,4 galactopiranosilmaltoside (Gal-G2). A velocidade de formao de 2-cloro-4-nitrofenol pode ser medida fotometricamente e proporciona uma medida direta da atividade da -Amilase na amostra.

    -Amilase Gal-G2--CNP + H2O Gal-G2 + CNP APRESENTAO

    Ref. 25-2/30 25.1 - Substrato 2 x 30 mL

    Temperatura Armazenamento: 2 - 8 C ESPECIFICAES

    Metodologia: Substrato Gal-G2--CNP Reao: Cintica Contnua Crescente Sistema: Monorreagente Aplicao: Semi-automtico e Automtico Comprimento Onda: 405 nm Amostra: Soro ou Plasma (heparina), lquidos asctico, duodenal, pleural Linearidade: 2000 U/L Relao Amostra/Reagente: 1:51

    ESPECIFICAES QUALIDADE ANALTICA

    EQA Especificao: Desejvel Erro Total: 15,7% Bias: 7,8% CVa: 4,8%

    Bibliografia: 1- Fraser CG.Biological Variation: from principles to practise. Washington DC:AACC Press, 2001.141p. 2- Especificaes da Qualidade Analtica, Labtest Diagnstica SA.

    CALIBRAO

    Os dados abaixo foram obtidos em espectrofotometro com banda de passagem de 2 nm e cubeta de 1 cm de espessura servindo somente como orientao e podem variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros.

    Absorbncia do Reagente:

  • AMILASE CNPG - Ref. 25

    20/09/2010 2

    LQUIDOS CORPORAIS (Carl Kjeldsberg, Joseph Knight. Body Fluids 1993;184, 233)

    Lquido Asctico e Pleural: Intervalos de Referncia semelhante aos valores do soro. Para que tenha significado clnico o valor, nestes lquidos, deve ser pelo menos 3 vezes maior. ORIENTAES

    Pipetar o substrato com a boca, soprar no substrato, usar material contaminado com saliva e conversar junto ao frasco destampado, so aes que podem contaminar o reagente com quantidades microscpicas de saliva, capazes de deteriorar irremediavelmente o substrato.

    Amostras com Citrato, EDTA ou Oxalato no devem ser usadas porque fornecem resultados falsamente diminudos.

    Pode ser utilizada amostra nica de urina, desde que seja determinada a creatinina na mesma amostra, sendo o resultado reportado como Relao Amilase / Creatinina (U/g). Ver clculos nas Instrues de Uso.

    As diferenas entre medidas consecutivas (A) devem ser equivalentes, respeitadas as variaes inerentes a cada metodologia.

    Nos testes enzimticos, quando se trabalha com reagentes e controles de fabricantes diferentes, os valores constantes nas instrues dos controles no servem como referncia. O controle pode ser utilizado desde que o laboratrio determine sua prpria mdia.

    A metodologia da Amilase CNPG utilizando o substrato Gal-G2--CNP produz resultados falsamente elevados em amostras de ces. No temos estudos em outras amostras veterinrias. INTERFERNCIAS DE DROGAS

    Aumento: Morfina, aspirina, codena, meperidina, prostigmine, metacolina, ureocolina, clorotiazida, cortiscoterides

    Diminuio: Glicose, frutose, glucagon, insulina, tolbutamida REAO CINTICA CONTNUA CRESCENTE

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    12

  • AMILASE - Ref. 11

    20/09/2010 1

    As amilases so enzimas que catalisam a hidrlise da amilopectina, da amilose e do glicognio. A amilase presente no sangue e na urina de indivduos normais de origem pancretica (predominantemente forma P) e das glndulas salivares (forma S). PRINCPIO DA REAO

    A amostra incubada com um substrato de amido e a diminuio da cor azul, aps a adio de iodo, comparada com um controle, sendo proporcional atividade da amilase na amostra. APRESENTAO

    Ref. 11-100 11.1 - Substrato 50 mL 11.2 - Reagente de Cor - Estoque 5 mL

    Temperatura Armazenamento: 2 - 8 C ESPECIFICAES

    Metodologia: Caraway modificado.(amido-iodo) Reao: Cintica de Tempo Fixo com leitura em Ponto Final Aplicao: Manual e semi-automtico Comprimento Onda: 660 nm (620 a 700) Amostra: Soro ou Plasma (heparina), lquidos asctico, duodenal, pleural Linearidade: 400 Unidades/dL Relao Amostra / Reagente: 1:501

    ESPECIFICAES QUALIDADE ANALTICA

    EQA Especificao: Desejvel Erro Total: 15,7% Bias: 7,8% CVa: 4,8%

    Bibliografia: 1- Fraser CG.Biological Variation: from principles to practise. Washington DC:AACC Press, 2001.141p. 2- Especificaes da Qualidade Analtica, Labtest Diagnstica SA.

    TUBO CONTROLE

    Os dados abaixo foram obtidos em espectrofotometro com banda de passagem de 2 nm, comprimento de onda de 660 nm e cubeta de 1 cm de espessura, servindo somente como orientao e podem variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros. Absorbncia mdia do tubo Controle: 0,475 PREPARO DO REAGENTE DE COR DE USO

    Transferir o contedo da ampola para o frasco vazio e rotulado fornecido no kit, adicionar 45 mL de gua destilada ou deionizada e misturar. Estvel por 6 meses entre 2 - 8 C. LQUIDOS CORPORAIS (Carl Kjeldsberg, Joseph Knight. Body Fluids 1993;184, 233)

    Lquido Asctico e Pleural: Intervalo de Referncia semelhante aos valores do soro. Para que tenha significado clnico o valor nestes lquidos deve ser pelo menos 3 vezes maior. ORIENTAES

    Pipetar o substrato com a boca, soprar no substrato, usar material contaminado com saliva e conversar junto ao frasco destampado, so aes que podem contaminar o reagente com quantidades microscpicas de saliva, capazes de deteriorar irremediavelmente o substrato.

    Uma diminuio maior que 10% na absorbncia do tubo controle, indica contaminao do substrato com saliva.

    aconselhvel fazer alquotas do Substrato, para em caso de contaminao, no haver perda de todo o reagente.

    Amostras com Citrato, EDTA ou Oxalato no devem ser usadas porque fornecem resultados falsamente diminudos.

  • AMILASE - Ref. 11

    20/09/2010 2

    Pode ser utilizada amostra nica de urina, desde que seja determinada a creatinina na mesma amostra,

    sendo o resultado reportado como Relao Amilase / Creatinina (U/g). Ver clculos nas Instrues de Uso.

    Como ocorre com toda reao enzimtica a rigorosa observao do tempo e da temperatura de incubao de grande importncia para a qualidade dos resultados obtidos. A diferena de 1 minuto no tempo de incubao introduz um erro de 13,3% nos resultados.

    Deve ser realizado um rigoroso controle do Tempo de Reao. Cronometrar cada tubo por EXATAMENTE 7 minutos e 30 segundos no banho-maria 37 C antes de adicionar o Reagente de Cor.

    A temperatura do banho-maria deve estar controlada (37 C).

    O controle rigoroso do tempo de reao essencial para obteno de resultados asequados.

    No protocolo de equipamentos semi-automticos como o Labquest o fator de calibrao est 1,000 para ser liberada a absorbncia, que deve ser utilizada para os clculos. Estes equipamentos no tm memria suficiente para realizar este clculo.

    INTERFERNCIAS DE DROGAS

    Aumento: Morfina, aspirina, codena, meperidina, prostigmine, metacolina, ureocolina, clorotiazida, cortiscoterides

    Diminuio: Glicose, frutose, glucagon, insulina, tolbutamida CLCULO DE ATIVIDADE DA AMILASE

    Definio de Unidade: Quantidade de Enzima contida em 100 mL de soro que hidroliza 10 mg de amido em 30 minutos.

    No teste, 1,0 mL de Substrato, que contm 0,4 mg de Amido incubado durante 7 minutos e 30 segundos com 0,02 mL de soro.

    Clculo do valor em unidade, supondo-se que todo amido hidrolizado: 30 x 100 x 0,4 FATOR = = 800 0,02 x 10 x 7,5 30 = 30 minutos 100 = 100 mL de soro 0,4 = mg de Amido no tubo 0,02 = volume de soro na reao 10 = 10 mg de Amido 7,5 = tempo de reao REAO CINTICA DE TEMPO FIXO COM LEITURA PONTO FINAL

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    Leitura

    Interrupo da Reaoenzimtica

  • AST/GOT Liquiform - Ref. 109

    20/09/2010 1

    A aspartato aminotransferase - AST, antigamente denominada transaminase oxaloactica, encontrada em diversos rgos e tecidos, incluindo corao, fgado, msculo esqueltico e eritrcitos. Est presente no citoplasma e tambm nas mitocndrias, e portanto sua elevao indica um comprometimento celular mais profundo. No caso do hepatcito, isso se revela por uma elevao por tempo mais prolongado no curso das hepatites virais agudas e uma elevao seletiva nos casos de hepatites alcolicas, metstases hepticas e necroses medicamentosas e isqumicas. PRINCPIO DA REAO

    A AST catalisa especificamente a transferncia do grupo amina do cido asprtico para o cetoglutarato com formao de glutamato e oxalacetato. O oxalacetato reduzido malato por ao da malato desidrogenase (MDH), enquanto que a coenzima NADH oxidada NAD. A reduo da absorbncia em 340 ou 365 nm, conseqente oxidao da NADH, monitorada fotometricamente, sendo diretamente proporcional atividade da AST na amostra. AST L-Aspartato + Cetoglutarato Oxalacetato + L-Glutamato MDH Oxalacetato + NADH Malato + NAD APRESENTAO

    Ref. 109-4/30 109- 2/100 109.1 - Reagente 1 4 x 24 mL 2 x 80 mL 109.2 - Reagente 2 4 x 6 mL 2 x 20 mL 109.3 - Reagente 3 1 x 1,5 mL 1 x 2,2 mL

    Temperatura Armazenamento: 2 - 8 C ESPECIFICAES

    Metodologia: Cintica UV - IFCC Reao: Cintica Contnua Decrescente Sistema: Monorreagente (sem o uso do Reagente 3) Birreagente (com o uso do Reagente 3) Aplicao: Semi-automtico e automtico Comprimento Onda: 340 nm Amostra: Soro ou plasma (EDTA) Linearidade: 400 UI/L Relao Amostra / Reagente: 1:11

    ESPECIFICAES QUALIDADE ANALTICA

    EQA Especificao: Desejvel Erro Total: 15,2% Bias: 5,40% CVa: 6,0%

    Bibliografia: 1- Fraser CG.Biological Variation: from principles to practise. Washington DC:AACC Press, 2001.141p. 2- Especificaes da Qualidade Analtica, Labtest Diagnstica SA.

    CALIBRAO

    Os dados abaixo foram obtidos em espectrofotometro com banda de passagem de 2 nm e cubeta de 1 cm de espessura servindo somente como orientao e podem variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros.

    Absorbncia do Reagente: >1,000 Fator de Calibrao Terico: 1746 O uso de calibrao para a medida da atividade enzimtica importante para a correo da variabilidade ou correo da resposta fotomtrica. Indicamos o uso de calibrador da srie Calibra.

    No utilizar calibradores de outros fabricantes na calibrao de testes cinticos enzimticos.

  • AST/GOT Liquiform - Ref. 109

    20/09/2010 2

    Em alguns equipamentos semi-automticos, a calibrao direta do teste no possvel quando se usa o

    Modo Cintico. Neste caso, ensaiar o material calibrador em triplicata (as diferenas entre os calibradores no devem ser maiores que 5%). Em seguida recalcular o fator para insero na programao em substituio ao fator terico de acordo com a frmula abaixo:

    utilizadoFatorxEncontradaAtividade

    CalibradordoAtividadeFator =

    DETERMINAO DA ATIVIDADE ENZIMTICA SEM O USO DO PIRIDOXAL FOSFATO

    Neste caso os resultados obtidos no so rastreveis ao mtodo de referncia da IFCC

    Preparo do Reagente de Trabalho Transferir o contedo de um frasco do Reagente 2 para um frasco do Reagente 1 ou misturar quatro

    volumes do Reagente 1 mais um volume do Reagente 2. Estvel 10 dias entre 2 - 8 C.

    Realizar o teste de acordo com os protocolos de cada analisador.

    DETERMINAO DA ATIVIDADE ENZIMTICA UTILIZANDO O PIRIDOXAL FOSFATO

    Para obteno de resultados rastreveis ao mtodo de referncia IFCC, necessrio utilizar o procedimento bi-reagente, para que a enzima seja totalmente ativada pelo piridoxal fosfato.

    Preparo do Reagente Transferir 0,300 mL do Reagente 3 para um frasco do Reagente 1 (24 mL) e homogeneizar suavemente.

    Estvel 21 dias entre 2 - 8 C. Opcionalmente pode-se preparar um volume menor adicionando-se 1 parte do Reagente 3 a 80 partes do Reagente 1 (exemplo: adicionar 0,010 mL do Reagente 3 a 0,800 mL do Reagente 1).

    Realizar o teste de acordo com os protocolos de cada analisador.

    ORIENTAES

    O mtodo de referncia proposto pela International Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC) recomenda a utilizao do piridoxal fosfato para assegurar que toda transferase presente na amostra esteja totalmente ativa, evitando valores falsamente diminudos em amostras com deficincia da coenzima.

    As diferenas entre medidas consecutivas (A) devem ser equivalentes, respeitadas as variaes inerentes a cada metodologia.

    Um teste realizado somente com o Reagente de Trabalho fornece a informao sobre suas condies. A absorbncia inicial geralmente em torno de 1,800 para reagentes recm preparados. Absorbncias at 1,000 podem ser aceitas, mas devem ser acompanhadas. A atividade do reagente no deve ser maior que 10 UI/L, uma atividade maior pode indicar sujeira no sistema de fluxo e na cubeta.

    Quando o resultado obtido no est de acordo com a clnica (resultado muito baixo ou mesmo negativo), uma causa provvel pode ser uma elevada atividade enzimtica com consumo excessivo de substrato. Nestes casos a absorbncia final da reao se encontra no limite da capacidade do teste (absorbncia < 0,400) e os deltas so decrescentes e at negativos.

    - Diluir a amostra conforme orientao das Instrues de Uso e realizar o teste novamente.

    Em amostras muito ictricas a absorbncia da amostra mascara uma reduo da absorbncia da reao, com resultados baixos ou mesmo negativos.

    - Diluir a amostra conforme orientao das Instrues de Uso e realizar o teste novamente.

    Nos testes enzimticos, quando se trabalha com reagentes e controles de fabricantes diferentes, os valores constantes nas instrues dos controles no servem como referncia. O controle pode ser utilizado desde que o laboratrio determine sua prpria mdia.

    REAO CINTICA CONTNUA DECRESCENTE

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    12

  • BETATEST PLUS - Ref. 14K7

    15/01/2009 1

    Gonadotrofina corinica humana (HCG) um hormnio glicoprotico produzido pelas clulas do sinciciotrofoblasto da placenta. A molcula de HCG composta por duas subunidades: alfa e beta. A subunidade beta a que confere a especificidade, uma vez que a subunidade alfa comum a outros hormnios como o LH, o FSH e o TSH. Alm das subunidades livres, outras molculas HCG-relacionadas podem estar presentes, tanto no soro como na urina de mulheres grvidas. Essas molculas podem apresentar grandes variaes estruturais e so reconhecidas diferentemente por diversos imunoensaios para HCG. PRINCPIO DA REAO

    AMOSTRA T C

    Anti IgG de ratoAnti hCG

    Anti hCG conjugado com ouro coloidal

    A amostra reage com um conjugado de ouro coloidal-anticorpo monoclonal anti-hCG e a mistura se move cromatograficamente na membrana por ao capilar. Na existncia de hCG na amostra, uma linha colorida se forma na regio onde est imobilizado o anti-hCG (resultado Positivo). A mistura continua a migrar na membrana e h a formao da linha Controle.

    C

    C

    T

    T

    T

    C

    NEGATIVO

    POSITIVO

    INVLIDO

    CT

    APRESENTAO

    Betatest Ref. 14 K7 Conjunto para 25 testes

    Temperatura Armazenamento: 2 - 30 C ESPECIFICAES

    Metodologia: Imunoensaio cromatogrfico Amostra: Soro ou Urina. Sensibilidade: 25 mUI/mL ORIENTAES

    A leitura deve ser realizada dentro de 5 minutos aps o incio do teste.

    Leituras aps os 5 minutos no devem ser consideradas.

    A linha Controle pode tornar-se visvel posteriormente, entre 5 e 10 minutos.

    O Laboratrio deve guardar as amostras tanto de soro quanto de urina por pelo menos 3 meses para que em caso de dvida do resultado possa repetir o exame.

    O Laboratrio no deve liberar o resultado no laudo como positivo ou negativo para gravidez, mas positivo ou negativo para presena de hCG.

    Drogas Interferentes (resultado positivo na ausncia de gravidez): Pregnyl; Choragon; canabinides

    A interpretao do teste requer cautela, pois a presena do hCG no sinnimo de gestao. Valores elevados so encontrados em neoplasias de clulas germinativas e tumores trofoblsticos gestacionais (mola hidatiforme, mola parcial e coriocarcinoma). Ilhotas celulares de outros tumores podem produzir hCG, como alguns carcinomas do pulmo, estmago, pncreas, fgado e mama. O hCG no lquor pode ser til no diagnstico de neoplasia germinativa intracraneana.

  • BETATEST PLUS - Ref. 14K7

    15/01/2009 2

    Resultados falsos positivos podem ser obtidos aps a transfuso de sangue oriundo de doador com altos

    nveis do hCG, pela presena de anticorpos heterfilos, ou de materiais semelhantes ao hCG eventualmente presentes em associao com cistos de ovrio ou doena inflamatria plvica.

    SORO - RESULTADO FALSO POSITIVO

    Cliente teve sangramento aps o exame? - Provvel perda espontnea da gravidez.

    Foi realizado o teste na urina? - Resultado positivo - Provvel perda espontnea da gravidez. - Resultado Negativo - Possvel presena de anticorpo heteroflico.

    Verificar a possibilidade de troca de amostra. SORO - RESULTADO FALSO NEGATIVO

    Repetir o teste aps alguns dias.

    Realizar o teste na 1a urina da manh.

    Possibilidade de a paciente ter nvel baixo de hCG. URINA - RESULTADO FALSO POSITIVO

    Cliente teve sangramento aps o exame? - Provvel aborto espontneo.

    Foi realizado o teste no soro? - O resultado foi positivo? Provvel aborto espontneo. URINA - RESULTADO FALSO NEGATIVO

    Repetir o teste aps alguns dias.

    Realizar o teste na 1a urina da manh.

    Possibilidade de a paciente ter nvel baixo de hCG. . O teste pode ser realizado como auxiliar no diagnstico da gravidez no dia provvel da menstruao. Entretanto, em alguns casos, a concentrao de hCG to pequena que o teste ser negativo. Neste caso, realizar novo teste em amostra colhida aps 3 - 5 dias.

    NVEIS DE HCG

    Em princpio a presena de HCG pode ser determinada a partir da data provvel da menstruao. Uma tentativa de balizar os valores mais significativos oferece os nmeros abaixo em mUI/ml: 4a semana 1.000 5a semana 3.000 6a semana 6.000 7a semana 20.000 Da 8a 10a semana transcorre o fenmeno apical de HCG, quando a taxa eleva-se a 50.000 ou mesmo 100.000 mUI/ml. Depois de 90 dias de amenorria estabelece-se uma amplitude entre 5.000 e 15.000 mUI/ml. Qualquer valor abaixo deste limite indicativo de anormalidade. Um segundo pico de HCG, menor, descrito na 36a semana, de significado desconhecido.

  • BETATEST PLUS TIRAS - Ref. 14T

    15/01/2009 1

    Gonadotrofina corinica humana (HCG) um hormnio glicoprotico produzido pelas clulas do sinciciotrofoblasto da placenta. A molcula de HCG composta por duas subunidades: alfa e beta. A subunidade beta a que confere a especificidade, uma vez que a subunidade alfa comum a outros hormnios como o LH, o FSH e o TSH. Alm das subunidades livres, outras molculas HCG-relacionadas podem estar presentes, tanto no soro como na urina de mulheres grvidas. Essas molculas podem apresentar grandes variaes estruturais e so reconhecidas diferentemente por diversos imunoensaios para HCG. PRINCPIO DA REAO

    AMOSTRA T C

    Anti IgG de ratoAnti hCG

    Anti hCG conjugado com ouro coloidal A amostra reage com um conjugado de ouro coloidal-anticorpo monoclonal anti-hCG e a mistura se move cromatograficamente na membrana por ao capilar. Na existncia de hCG na amostra, uma linha colorida se forma na regio onde est imobilizado o anti-hCG (resultado Positivo). A mistura continua a migrar na membrana e h a formao da linha Controle.

    APRESENTAO

    Betatest Tiras Ref. 14 T Conjunto para 25 testes

    Temperatura Armazenamento: 2 - 30 C ESPECIFICAES

    Metodologia: Imunoensaio cromatogrfico Amostra: Soro ou Urina. Sensibilidade: 25 mUI/mL ORIENTAES

    A leitura deve ser realizada dentro de 5 minutos aps o incio do teste.

    Leituras aps os 5 minutos no devem ser consideradas.

    A linha Controle pode tornar-se visvel posteriormente, entre 5 e 10 minutos.

    O Laboratrio deve guardar as amostras tanto de soro quanto de urina por pelo menos 3 meses para que em caso de dvida do resultado possa repetir o exame.

    O Laboratrio no deve liberar o resultado no laudo como positivo ou negativo para gravidez, mas positivo ou negativo para presena de hCG.

    Drogas Interferentes (resultado positivo na ausncia de gravidez): Pregnyl; Choragon; canabinides

    A interpretao do teste requer cautela, pois a presena do hCG no sinnimo de gestao. Valores elevados so encontrados em neoplasias de clulas germinativas e tumores trofoblsticos gestacionais (mola hidatiforme, mola parcial e coriocarcinoma). Ilhotas celulares de outros tumores podem produzir hCG, como alguns carcinomas do pulmo, estmago, pncreas, fgado e mama. O hCG no lquor pode ser til no diagnstico de neoplasia germinativa intracraneana.

  • BETATEST PLUS TIRAS - Ref. 14T

    15/01/2009 2

    Resultados falsos positivos podem ser obtidos aps a transfuso de sangue oriundo de doador com altos

    nveis do hCG, pela presena de anticorpos heterfilos, ou de materiais semelhantes ao hCG eventualmente presentes em associao com cistos de ovrio ou doena inflamatria plvica.

    SORO - RESULTADO FALSO POSITIVO

    Cliente teve sangramento aps o exame? - Provvel perda espontnea da gravidez.

    Foi realizado o teste na urina? - Resultado positivo - Provvel perda espontnea da gravidez. - Resultado Negativo - Possvel presena de anticorpo heteroflico.

    Verificar a possibilidade de troca de amostra. SORO - RESULTADO FALSO NEGATIVO

    Repetir o teste aps alguns dias.

    Realizar o teste na 1a urina da manh.

    Possibilidade de a paciente ter nvel baixo de hCG. URINA - RESULTADO FALSO POSITIVO

    Cliente teve sangramento aps o exame? - Provvel aborto espontneo.

    Foi realizado o teste no soro? - O resultado foi positivo? Provvel aborto espontneo. URINA - RESULTADO FALSO NEGATIVO

    Repetir o teste aps alguns dias.

    Realizar o teste na 1a urina da manh.

    Possibilidade de a paciente ter nvel baixo de hCG. . O teste pode ser realizado como auxiliar no diagnstico da gravidez no dia provvel da menstruao. Entretanto, em alguns casos, a concentrao de hCG to pequena que o teste ser negativo. Neste caso, realizar novo teste em amostra colhida aps 3 - 5 dias.

    NVEIS DE HCG Em princpio a presena de HCG pode ser determinada a partir da data provvel da menstruao. Uma tentativa de balizar os valores mais significativos oferece os nmeros abaixo em mUI/ml: 4a semana 1.000 5a semana 3.000 6a semana 6.000 7a semana 20.000 Da 8a 10a semana transcorre o fenmeno apical de HCG, quando a taxa eleva-se a 50.000 ou mesmo 100.000 mUI/ml. Depois de 90 dias de amenorria estabelece-se uma amplitude entre 5.000 e 15.000 mUI/ml. Qualquer valor abaixo deste limite indicativo de anormalidade. Um segundo pico de HCG, menor, descrito na 36a semana, de significado desconhecido.

  • BILI-D Liquiform - Ref. 93

    20/09/2010 1

    Toda vez que as clulas vermelhas do sangue ficam velhas, nosso organismo trata de destru-las. O produto final desta tarefa a bilirrubina indireta (no conjugada) a qual encaminhada ao fgado para que este possa transform-la em bilirrubina direta (conjugada) para que possamos elimin-la. Em algumas situaes, o fgado no consegue dar conta de metabolizar toda a bilirrubina e ento, esta se acumula no nosso organismo produzindo a ictercia. PRINCPIO DA REAO

    A amostra solubilizada em meio cido e a bilirrubina direta medida por formao de azobilirrubina com dicloroanilina diazotada. A cor formada proporcional concentrao de bilirrubina direta na amostra. APRESENTAO

    Ref. 93-1/104 93.1 - Reagente 1 1 x 80 mL 93.2 - Reagente 2 2 x 12 mL

    Temperatura Armazenamento: 2 - 8 C ESPECIFICAES

    Metodologia: Labtest DCA (DCA-dicloroanilina diazotada) Reao: Ponto Final Sistema: Birreagente Aplicao: Semi-automtico e Automtico Comprimento Onda: 546 nm (530 a 550) Amostra: Soro ou Plasma (heparina, EDTA) Linearidade: At 12,0 mg/dL Relao Amostra / Reagente: Ver Instrues de Uso / Protocolo de Aplicao ESPECIFICAES QUALIDADE ANALTICA

    EQA Especificao: tima Erro Total: 22,30% Bias: 7,10% CVa: 9,20%

    Bibliografia: 1- Fraser CG.Biological Variation: from principles to practise. Washington DC:AACC Press, 2001.141p. 2- Especificaes da Qualidade Analtica, Labtest Diagnstica SA.

    CALIBRAO

    Realizar a calibrao utilizando calibrador da srie Calibra da Labtest. Os dados abaixo foram obtidos em espectrofotometro com banda de passagem de 2 nm, comprimento de onda de 546 nm e cubeta de 1 cm de espessura, servindo somente como orientao e podem variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros.

    Absorbncia do Reagente: < 0,010 Fator de Calibrao mdio: 17 LQUIDOS CORPORAIS (Carl Kjeldsberg, Joseph Knight. Body Fluids 187;1993)

    Lquido Pleural (relao lquido pleural / soro): Transudato < 0,6 Exsudato > 0,6

    ORIENTAES

    Proteger amostras e controles da ao da luz.

    A estabilidade da Bilirrubina em controles e calibradores reduzida. Verificar orientaes nas instrues de uso dos produtos.

    Amostras hemolisadas fornecem valores falsamente diminudos na determinao da Bilirrubina Direta.

    Drogas que podem aumentar medies de bilirrubina incluem alopurinol, esterides anablicos, alguns antibiticos, antimalariais, azatioprina, clorpropamida, colinrgicos, codena, diurticos, epinefrina, meperidina, metotrexato, metildopa, inibidores da MAO, morfina, cido nicotnico, contraceptivos orais, fenotiazinas, quinidina, rifampina, salicilatos, esterides, sulfonamidas e teofilina.

  • BILI-D Liquiform - Ref. 93

    20/09/2010 2

    As drogas que podem diminuir medies de bilirrubina incluem os barbitricos, cafena, penicilina e

    doses altas de salicilatos.

    Para uso em equipamentos semi-automticos e manual, utilizar o produto Bilirrubina Ref. 31 e Padro Bilirrubina Ref. 32

    Em equipamentos semi-automticos no tem como criar um protocolo pois o equipamento no tem memria para os clculos necessrios (correo do volume entre a absorbncia A1 e A2).

    No caso da reao ser realizada em equipamentos semi-automticos com cubeta de fluxo, pode ser utilizado o procedimento a seguir:

    Branco a Branco Teste a Teste Calibrador a Calibrador Reagente 1 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL gua 0,1 mL 0,1 mL - - - - Amostra - - 0,1 mL 0,1 mL - - Calibrador - - - - 0,1 mL 0,1 mL

    Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37C durante 5 minutos. Determinar as absorbncias dos tubos Branco a, Teste a e Calibrador a em 546 nm (530 a 550), acertando o zero com gua. Esta ser a absorbncia A1.

    - Branco - Teste - Calibrador Reagente 2 - 0,25 mL - 0,25 mL - 0,25 mL

    Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37 C durante 5 minutos. Determinar as absorbncias do Teste e Calibrador em 546 nm (530 a 550), acertando o zero com o Branco. Esta ser a absorbncia A2

    Aplicar os clculos conforme orientaes das Instrues de Uso. Neste procedimento, o nmero de determinaes ser reduzido para 40 testes e haver sobra do

    Reagente 2. REAO DE PONTO FINAL COM BRANCO DE AMOSTRA

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    Adio R1e Amostra

    Leitura A1Leitura A2

    Adio R2

  • BILIRRUBINA - Ref. 31

    20/09/2010 1

    Toda vez que as clulas vermelhas do sangue ficam velhas, nosso organismo trata de destru-las. O produto final desta tarefa a bilirrubina indireta (no conjugada) a qual encaminhada ao fgado para que este possa transform-la em bilirrubina direta (conjugada 2 molculas de cido glicurnico) para que possamos elimin-la. Em algumas situaes, o fgado no consegue dar conta de metabolizar toda a bilirrubina e ento, esta se acumula no nosso organismo produzindo a ictercia. PRINCPIO DA REAO

    A Bilirrubina dosada por diazotizao e formao de azobilirrubina vermelha com absoro mxima em 525 nm. A Bilirrubina Direta (diglicurnide) dosada em meio aquoso, enquanto a Total (Direta e Indireta) dosada por ao de potente solubilizador de ao catalisadora. APRESENTAO

    Ref. 31 31.1 - Acelerador 1 x 250 mL 31.2 - cido Sulfanlico 1 x 120 mL 31.3 - Nitrito de Sdio 1 x 5 mL

    Temperatura Armazenamento: 15 - 25 C ESPECIFICAES

    Metodologia: Sims Horn; (Malloy Evelyn) Reao: Ponto Final Sistema: Birreagente Aplicao: Manual e semi-automtico Comprimento Onda: 525 nm (500 a 540) Amostra: Soro ou Plasma (heparina, EDTA) Linearidade: 25,0 mg/dL Relao Amostra / Reagente: Ver Instrues de Uso

    ESPECIFICAES QUALIDADE ANALTICA

    EQA Especificao: tima Erro Total: BD: 15,5% BT: 22,3%

    Bias: BD: 7,10% BT: 5,0%

    CV: BD: 9,2% BT: 6,40%

    Bibliografia: 1- Fraser CG.Biological Variation: from principles to practise. Washington DC:AACC Press, 2001.141p. 2- Especificaes da Qualidade Analtica, Labtest Diagnstica SA.

    CALIBRAO

    Realizar a calibrao utilizando o Padro de Bilirrubina Ref. 32 ou calibrador da srie Calibra da Labtest. Os dados abaixo foram obtidos em espectrofotometro com banda de passagem de 2 nm, comprimento de onda de 525 nm e cubeta de 1 cm de espessura, servindo somente como orientao e podem variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros.

    Absorbncia do Reagente: < 0,025 Fator de Calibrao mdio: 30 LQUIDOS CORPORAIS (Carl Kjeldsberg, Joseph Knight. Body Fluids 187;1993)

    Lquido Pleural (relao lquido pleural / soro): Transudato < 0,6 Exsudato > 0,6

    ORIENTAES

    Metodologia para teste de proficincia da SBAC: Malloy Evelyn

    Proteger as amostras e controles da ao da luz.

    A estabilidade da Bilirrubina em controles e calibradores reduzida. Verificar orientaes nas instrues de uso dos produtos

  • BILIRRUBINA - Ref. 31

    20/09/2010 2

    O padro de Bilirrubina no acompanha o produto. Utilizar o Padro de Bilirrubina Labtest Ref. 32.

    Drogas que podem aumentar medies de bilirrubina:alopurinol, esterides anablicos, alguns antibiticos, antimalariais, azatioprina, clorpropamida, colinrgicos, codena, diurticos, epinefrina, meperidina, metotrexato, metildopa, inibidores da MAO, morfina, cido nicotnico, contraceptivos orais, fenotiazinas, quinidina, rifampina, salicilatos, esterides, sulfonamidas e teofilina.

    Drogas que podem diminuir medies de bilirrubina: barbitricos, cafena, penicilina e doses altas de salicilatos. REAO DE PONTO FINAL COM BRANCO DE AMOSTRA

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    Adio R1e Amostra

    Leitura A1Leitura A2

    Adio R2

  • BILI-T Liquiform - Ref. 94

    20/09/2010 1

    Toda vez que as clulas vermelhas do sangue ficam velhas, nosso organismo trata de destru-las. O produto final desta tarefa a bilirrubina indireta (no conjugada) a qual encaminhada ao fgado para que este possa transform-la em bilirrubina direta (conjugada) para que possamos elimin-la. Em algumas situaes, o fgado no consegue dar conta de metabolizar toda a bilirrubina e ento, esta se acumula no nosso organismo produzindo a ictercia. PRINCPIO DA REAO

    A bilirrubina indireta da amostra desligada da albumina e solubilizada por ao de um acelerador e as bilirrubinas direta e indireta so medidas por formao de azobilirrubina com dicloroanilina diazotada. A cor formada proporcional concentrao de bilirrubina total na amostra. APRESENTAO

    Ref. 94-1/104 94.1 - Reagente 1 1 x 80 mL 94.2 - Reagente 2 2 x 12 mL

    Temperatura Armazenamento: 2 - 8 C ESPECIFICAES

    Metodologia: Labtest DCA; (DCA-dicloroanilina diazotada) Reao: Ponto Final Sistema: Birreagente Aplicao: Semi-automtico e Automtico Comprimento Onda: 546 nm (530 a 550) Amostra: Soro ou Plasma (heparina, EDTA) Linearidade: At 30,0 mg/dL Relao Amostra / Reagente: Ver Instrues de Uso e Protocolo de Aplicao ESPECIFICAES QUALIDADE ANALTICA

    EQA Especificao: tima Erro Total: 15,5% Bias: 5,0% CVa: 6,4%

    Bibliografia: 1- Fraser CG.Biological Variation: from principles to practise. Washington DC:AACC Press, 2001.141p. 2- Especificaes da Qualidade Analtica, Labtest Diagnstica SA.

    CALIBRAO

    Realizar a calibrao utilizando calibrador da srie Calibra da Labtest. Os dados abaixo foram obtidos em espectrofotometro com banda de passagem de 2 nm, comprimento de onda de 546 nm e cubeta de 1 cm de espessura, servindo somente como orientao e podem variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros.

    Absorbncia do Reagente: < 0,010 Fator de Calibrao mdio: 30 LQUIDOS CORPORAIS (Carl Kjeldsberg, Joseph Knight. Body Fluids 187;1993)

    Lquido Pleural (relao lquido pleural / soro): Transudato < 0,6 Exsudato > 0,6

    ORIENTAES

    Proteger amostras e controles da ao da luz.

    A estabilidade da Bilirrubina em controles e calibradores reduzida. Verificar orientaes nas instrues de uso dos produtos.

    Amostras hemolisadas fornecem valores falsamente diminudos na determinao da Bilirrubina Direta.

    Drogas que podem aumentar medies de bilirrubina incluem alopurinol, esterides anablicos, alguns antibiticos, antimalariais, azatioprina, clorpropamida, colinrgicos, codena, diurticos, epinefrina, meperidina, metotrexato, metildopa, inibidores da MAO, morfina, cido nicotnico, contraceptivos orais, fenotiazinas, quinidina, rifampina, salicilatos, esterides, sulfonamidas e teofilina.

  • BILI-T Liquiform - Ref. 94

    20/09/2010 2

    As drogas que podem diminuir medies de bilirrubina incluem os barbitricos, cafena, penicilina e

    doses altas de salicilatos.

    Para uso em equipamentos semi-automticos e manual, utilizar o produto Bilirrubina Ref. 31 e Padro Bilirrubina Ref. 32

    Em equipamentos semi-automticos no tem como criar um protocolo pois o equipamento no tem memria para os clculos necessrios (correo do volume entre a absorbncia A1 e A2).

    No caso da reao ser realizada em equipamentos semi-automticos com cubeta de fluxo, pode ser utilizado o procedimento a seguir:

    Branco a Branco Teste a Teste Calibrador a Calibrador

    Reagente 1 0,08 mL 0,08 mL 0,08 mL 0,08 mL 0,08 mL 0,08 mL gua 0,05 mL 0,05 mL - - - - Amostra - - 0,05 mL 0,05 mL - - Calibrador - - - - 0,05 mL 0,05 mL

    Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37C durante 5 minutos. Determinar as absorbncias dos tubos Branco a, Teste a e Calibrador a,em 546 nm (530 a 550) acertando o zero com gua. Esta ser a absorbncia A1.

    - Branco - Teste - Calibrador Reagente 2 - 0,2 mL - 0,2 mL - 0,2 mL

    Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37 C durante 5 minutos. Determinar as absorbncias do Teste e Calibrador em 546 nm (530 a 550), acertando o zero com o branco. Esta ser a absorbncia A2 Aplicar os clculos da Instruo de Uso.

    Aplicar os clculos conforme orientaes das Instrues de Uso. Neste procedimento, o nmero de determinaes ser reduzido para 40 e haver sobra do Reagente 2.

    REAO DE PONTO FINAL COM BRANCO DE AMOSTRA

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    Adio R1e Amostra

    Leitura A1Leitura A2

    Adio R2

  • Ca ARSENAZO Liquiform - Ref. 95

    20/09/2010 1

    O clcio o mineral mais abundante do organismo: 1100 a 1200 g de clcio, dos quais 90% est no esqueleto. O resto repartido entre os tecidos (msculos sobretudo) e o plasma sangneo. No plasma o clcio se apresenta ligado s protenas, como tambm na forma ionizada indispensvel s numerosas funes das clulas. um elemento primordial da membrana celular na medida em que ele controla sua permeabilidade e suas propriedades eletrnicas. Est ligado s contraes das fibras musculares lisas, transmisso do fluxo nervoso, liberao de numerosos hormnios e mediadores do sistema nervoso, assim como atividade plaquetria (coagulao do sangue). PRINCPIO DA REAO

    O clcio reage com o arsenazo III em meio discretamente cido formando o complexo clcio-arsenazo III de cor azul, cuja intensidade diretamente proporcional concentrao de clcio na amostra. A absorbncia do produto da reao deve ser medida nos comprimentos de onda 600 ou 660 nm. APRESENTAO

    Ref. 95-2/50 95.1 - Reagente 1 2 x 50 mL 95.2 - Padro - 10 mg/dL 1 x 5 mL

    Temperatura Armazenamento: 2 - 8 C ESPECIFICAES

    Metodologia: Arsenazo III Reao: Ponto Final Sistema: Monorreagente Aplicao: Manual, semi-automtico e automtico Comprimento Onda: 600 nm (600 a 610) ou 660 nm (650 a 660) Amostra: Soro ou plasma (heparina e urina Linearidade: 17 mg/dL Relao Amostra / Reagente: 1:101 ESPECIFICAES QUALIDADE ANALTICA

    CLIA: Erro Total: 10%

    Bibliografia: 1- Fraser CG.Biological Variation: from principles to practise. Washington DC:AACC Press, 2001.141p. 2- Especificaes da Qualidade Analtica, Labtest Diagnstica SA.

    CALIBRAO

    Realizar a calibrao utilizando o Padro - Ref. 95.2 ou calibrador da srie Calibra da Labtest. Os dados abaixo foram obtidos em espectrofotometro com banda de passagem de 2 nm, comprimento de onda de 600 ou 660 nm e cubeta de 1 cm de espessura, servindo somente como orientao e podem variar em funo das caractersticas e condies do analisador, diferenas no material volumtrico utilizado, temperatura do banho-maria, entre outros.

    Absorbncia do Reagente: 600 nm: 100 mg/100g): Figo seco, brcolis, salsa, pimento verde, soja, amndoa, avel, castanha do par, melado, gema de ovo, leite, queijos, caviar, cacau.

    A relao entre o resultado de clcio inico em uma amostra, usando o clculo ou realizando a dosagem por eletrodo on seletivo de aproximadamente 0,9 (Pottgen P, Davis ER. Clin Chem 1976;22:1752).

    Plasmas coletados com citrato, oxalato, fluoreto ou EDTA fornecem resultados falsamente diminudos por formarem complexos estveis com o Clcio.

  • Ca ARSENAZO Liquiform - Ref. 95

    2

    Quando a absorbncia do produto da reao medida em 600 nm, valores de Hemoglobina maiores que

    60 mg/dL produzem interferncias significativas.

    Quando a absorbncia do produto da reao medido em 660 nm, valores de Hemoglobina at 180 mg/dL no produzem interferncias significativas. CLCIO URINRIO

    Para acidificar a urina, o uso de 20 mL de HCl determinado para um volume mdio de 1500 mL de urina.

    Opcionalmente o laboratrio pode acidificar a urina aps recebimento. Homogeneizar a urina, separar uma alquota e acidificar respeitando a proporo acima. Exemplo: Para 15 mL de urina adicionar 0,2 mL de HCl 6 mol/L.

    Preparo do HCl 6 mol/L (50% v/v): Misturar 10 mL de cido Clordrico (PA) com 10 mL de gua destilada ou deionizada.

    A acidificao da urina minimiza a precipitao do clcio na amostra.

    O clcio urinrio dosado em amostra de urina isolada pode ser relacionado ao volume do filtrado glomerular (FG). Esta relao uma alternativa para obter valores de calciria quando a amostra de 24 horas no estiver disponvel.

    Drogas que elevam o clcio urinrio: Colestiramina, mandrolona, paratohormnio injetvel, vitamina D.

    Fatores que diminuem a calciria: Urina alcalina, ftalato de sdio, diurticos tiazdicos.

    No h relao direta entre clcio urinrio e clcio srico, podendo-se encontrar hipercalciria sem hipercalcemia. TRANSFORMAO DE UNIDADES mmol/L = mg/dL x 0,25 mmol/L x 2 = mEq/L

    mEq/L = mg/dL x 0,499 mEq/L x 0,5 = mmol/L FRMULA PARA CORREO DA HIPO OU HIPERALBUMINEMIA }{ Clcio8,0x)aminAlbu4()dL/mg(corrigidoClcio += ou

    }{ )16/otenas(Pr55,0Clcio)dL/mg(corrigidoClcio +=

    Albumina = Albumina srica g/dL Protenas = Protena srica g/dL Clcio = Clcio srico mg/dL ESTABILIDADE DO REAGENTE

    Cuidados com contaminao: O material pode ser tratado com soluo aquosa de cido clordrico 50% (v/v) ou detergente no

    inico, lavado com gua corrente e enxaguado com gua destilada ou deionizada.

    A vidraria armazenada pode acumular resduos que levam obteno de resultados falsamente elevados.

    Em equipamentos automticos sugere-se fazer o clcio separado da rotina para evitar contaminao cruzada. Sempre programar uma lavagem no sistema do equipamento antes de iniciar o teste.

    REAO DE PONTO FINAL

    Tempo (min)

    Abso

    rbn

    cia

    Leitura

    20/09/2010

  • CLCIO Liquiform - Ref. 90

    20/09/2010 1

    O clcio o mineral mais abundante do organismo: 1100 a 1200 g de clcio, dos quais 90% est no esqueleto. O resto repartido entre os tecidos (msculos sobretudo) e o plasma sangneo. No plasma o clcio se apresenta ligado s protenas, como tambm na forma ionizada indispensvel s numerosas funes das clulas. um elemento primordial da membrana celular na medida em que ele controla sua permeabilidade e suas propriedades eletrnicas. Est ligado s contraes das fibras musculares lisas, transmisso do fluxo nervoso, liberao de numerosos hormnios e mediadores do sistema nervoso, assim como atividade plaquetria (coagulao do sangue). PRINCPIO DA REAO

    O clcio reage com a prpura de ftalena em meio alcalino formando um complexo de cor violeta que medido em 570 nm. APRESENTAO

    Ref. 95-2/50 90.1 - Reagente 1 2 x 45