Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo Do IFNMG

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS GUIA DE EVENTOS, CERIMONIAL E PROTOCOLO DO IFNMG Agosto de 2012

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Guia de Eventos, Cerimonial

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  • MINISTRIO DA EDUCAOSECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS

    GUIA DE EVENTOS, CERIMONIAL E

    PROTOCOLO DO IFNMG

    Agosto de 2012

  • MINISTRIO DA EDUCAOSECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS

    Presidenta da RepblicaDILMA VANA ROUSSEFF

    Ministro da EducaoALOISIO MERCADANTE

    Secretrio de Educao Profissional e TecnolgicaMARCO ANTONIO DE OLIVEIRA

    ReitorProf. PAULO CSAR PINHEIRO DE AZEVEDO

    Pr-Reitor de Administrao Prof. KLEBER CARVALHO DOS SANTOS

    Pr-Reitor de Desenvolvimento InstitucionalProf. ALISSON MAGALHES CASTRO

    Pr-Reitora de EnsinoProf. ANA ALVES NETA

    Pr-Reitor de Extenso Prof. ROBERTO WAGNER GUIMARES BRITO

    Pr-Reitor de Pesquisa e Inovao Prof. CHARLES BERNARDO BUTERI

    Diretora Geral Campus ALMENARAProf. TEREZITA PEREIRA BRAGA BARROSO

    Diretor-Geral Campus ARAUAProf. EDNALDO LIBERATO DE OLIVEIRA

    Diretor-Geral Campus ARINOSProf. EDMILSON TADEU CASSANI

    Diretor-Geral Campus JANURIAProf. JOO CARNEIRO FILHO

    Diretor Geral Campus MONTES CLAROSProf. JOS RICARDO MARTINS DA SILVADiretor-Geral Campus PIRAPORAProf. JLIO CSAR PEREIRA BRAGA

    Diretor-Geral Campus SALINASProf. ADALCINO FRANA JNIOR

  • APRESENTAO

    O Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo do IFNMG tem como propsito orientar os responsveis pela realizao de eventos no Instituto e tambm padronizar os procedimentos relativos a essas solenidades em todas as nossas unidades, especialmente no que tange s colaes de grau e formaturas.

    Trata-se de uma adaptao do Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo da Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica, elaborado, no ano de 2010, por um grupo de trabalho do Ministrio da Educao e de alguns Institutos Federais que contam com profissionais experientes na rea.

    A boa conduo do cerimonial, com respeito s regras protocolares institudas pela legislao vigente, uma das partes mais importantes da realizao de um evento e sobre esses itens versam a maior parte das orientaes presentes neste guia.

    Neste volume, encontram-se, tambm, outras orientaes importantes desde o planejamento at a execuo, e avaliao, de eventos, que so ocasies singulares para a instituio apresentar-se a seus pblicos tanto internos quanto externos e trabalhar sua imagem perante os mesmos. Por isso, fundamental que os eventos sejam bem conduzidos, para que gerem resultados favorveis.

    A questo da imagem institucional tambm passa pela padronizao dos procedimentos, pelo intuito de dar uma cara nica s realizaes do IFNMG. Essa necessidade cada vez mais premente se levamos em considerao que o nmero de cursos, e consequentemente de alunos, cresce a cada semestre e, com eles, multiplicam-se os eventos e avolumam-se os participantes, especialmente, nas colaes de grau e formaturas.

    O trabalho de adaptao do guia, originalmente produzido para a Rede Federal, s especificidades do IFNMG foi feito pela Chefia de Gabinete do Reitor e pela Assessoria de Comunicao e Eventos da Reitoria. Mas a verso final inclui as contribuies de todos os campi.

  • Instituto Federal do Norte de Minas GeraisGuia de Eventos, Cerimonial e Protocolo do IFNMG

    Sumrio1 Planejamento de eventos ......................................................................................................... 5

    1.1 Eventos institucionais: definio e planejamento ................................................................. 5

    1.2 Objetivos do evento .............................................................................................................. 5

    1.3 Nome .................................................................................................................................... 5

    1.4 Pblico .................................................................................................................................. 5

    1.5 Data, horrio e local .............................................................................................................. 5

    1.6 Programao visual ............................................................................................................. 6

    1.7 Convites ................................................................................................................................ 6

    1.8 Divulgao do evento ........................................................................................................... 7

    1.9 Recursos humanos ............................................................................................................... 7

    1.10 Transporte .......................................................................................................................... 8

    1.10.1 Transporte urbano ................................................................................................ 8

    1.10.2 Transporte areo .................................................................................................. 8

    1.11 Hospedagem .................................................................................................................. 8

    1.12 Recepo e credenciamento .......................................................................................... 8

    1.13 Decorao ...................................................................................................................... 8

    1.14 Materiais utilizados ......................................................................................................... 9

    1.15 Custos ............................................................................................................................. 9

    1.16 Check-list .......................................................................................................................10

    1.17 Anlise e avaliao ........................................................................................................10

    2 Cerimonial e eventos ................................................................................................112.1 Cerimonial e Protocolo ....................................................................................................11

    2.2 Precedncia ....................................................................................................................11

    2.3 Ordem de chamada e dos pronunciamentos ..................................................................11

    2.4 Quanto s representaes ..............................................................................................12

    2.5 Citao de autoridades presentes ...................................................................................12

    2.6 Pronunciamentos .............................................................................................................12

    2.7 Plano da mesa de honra .................................................................................................12

    2.7.1 Mesas mpares ......................................................................................................12

    2.7.2 Mesas pares ..........................................................................................................13

    2.8 Disposio das bandeiras ...............................................................................................14

    2.9 Execuo de hinos ..........................................................................................................16

    2.10 Mestre de cerimnias ....................................................................................................17

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    3 Tipos de eventos ......................................................................................................17

    4 Eventos solenes do IFNMG .......................................................................................224.1 Colao de grau ............................................................................................................ 22

    4.1.1 Setor responsvel pelos eventos ....................................................................... 22

    4.1.2 Comisso Temporria de Formatura .................................................................. 22

    4.1.3 Precedncia ........................................................................................................ 23

    4.1.3.1 Ordem de precedncia para composio de mesa de honra.................. 23

    4.1.3.2 Ordem de pronunciamentos .................................................................... 24

    4.1.4 As colaes de grau por antecipao ou em separado.......................................... 24

    4.1.5 Traje: Uso das vestes talares................................................................................. 24

    4.1.5.1 Do Reitor ................................................................................................. 24

    4.1.5.2 Dos Pr-Reitores, Diretores-Gerais e professores ................................. 25

    4.1.5.3 Dos formandos ........................................................................................ 25

    4.1.5.4 Das autoridades, empresrios e demais pessoas .................................. 25

    4.1.6 As cores dos cursos ........................................................................................... 25

    4.1.7 Descrio e roteiro ............................................................................................. 26

    4.1.7.1 Cerimonial de colao de grau: atos protocolares ................................. 26

    4.1.8 Observaes operacionais ................................................................................. 27

    4.2 Solenidades de formaturas ........................................................................................... 28

    4.2.1 Cerimonial de formatura: atos protocolares ......................................................... 28

    4.2.2 Trajes ................................................................................................................... 29

    4.3 Aula magna ................................................................................................................... 30

    4.4 Aula inaugural ............................................................................................................... 30

    4.5 Solenidades de posse ................................................................................................... 30

    4.5.1 Reitor ................................................................................................................... 30

    4.5.2 Diretor-Geral de campus ..................................................................................... 31

    4.5.3 Conselho Superior ............................................................................................... 31

    4.6 Lanamento de pedra fundamental ............................................................................... 32

    4.7 Outorga de ttulos honorficos ....................................................................................... 32

    4.7.1 Atos protocolares ................................................................................................ 33

    4.8 Inauguraes ................................................................................................................ 33

    4.8.1 Inaugurao de campus ..................................................................................... 33

    4.8.1.1 Atos protocolares .................................................................................... 33

    5 Formas de tratamento .............................................................................................. 34

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    6 Glossrio ................................................................................................................. 38

    Referncias ................................................................................................................ 39

    Lista de Anexos .......................................................................................................... 40Anexo A Modelo de briefing ............................................................................................. 41

    Anexo B Planilha de avaliao espaos para eventos .................................................... 41

    Anexo C Modelo de texto para convite de abertura de eventos em geral ....................... 44

    Anexo D - Modelo de texto para convite de colao de grau ..............................................44

    Anexo E - Modelo de texto para convite de formatura ....................................................... 44

    Anexo F Modelo de check-list .......................................................................................... 45

    Anexo G Planilha de controle geral de eventos para anlise e avaliao ........................46

    Anexo H Formulrio de avaliao de evento ....................................................................47

    Anexo I Planilha de planejamento e execuo de eventos ...............................................47

    Anexo J - Modelo de roteiro (script) de cerimonial colao de grau .................................49

    Anexo K Modelo para a outorga de grau ......................................................................... 53

    Anexo L Modelo de ata para colao de grau ................................................................. 54

    Anexo M Modelo de roteiro (script) de cerimonial formatura ........................................ 54

    Anexo N Modelo de roteiro (script) de abertura de eventos em geral ............................. 57

    Anexo O Roteiro (script) de cerimonial aula inaugural .................................................. 58

    Anexo P Modelo de roteiro (script) de solenidade de posse ............................................ 59

    Anexo Q Modelo roteiro (script) de inaugurao de campus ............................................61

    Anexo R Modelo de layout de convite para eventos em geral ..........................................63

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    1 Planejamento de eventos

    1.1 Eventos institucionais: definio e planejamento

    De acordo com Cleuza Gimenes, evento a execuo do projeto devidamente planejado de um acontecimento, com o objetivo de manter, elevar ou recuperar o conceito de uma organizao junto ao seu pblico de interesse.

    O evento pode ser empregado com sucesso em campanhas institucionais e de mercado. Seu objetivo, acima de tudo, criar conceitos e reforar a imagem de produtos, servios, pessoas, entidades e organizaes, por meio da aproximao dos participantes, possibilitando uma comunicao/exposio qualificada da instituio promotora.

    1.2 Objetivos do evento

    Todo planejamento de eventos est intimamente relacionado aos objetivos que se deseja alcanar com a sua realizao. Assim, necessrio defini-los, com preciso, a fim de que os resultados obtidos sejam os previstos.

    1.3 Nome

    O nome do evento deve exprimir seus objetivos e ser de fcil assimilao pelo seu pblico-alvo. Via de regra, a denominao do evento contempla inicialmente o nmero de srie, a metodologia de trabalho e a abrangncia. Por exemplo, II Seminrio Estadual, 4 Simpsio Internacional, IX Jornada, mesa-redonda, Feira Regional etc., seguidos da temtica a ser tratada. Tambm possvel a realizao de eventos paralelos, integrando as respectivas programaes em tempo/espao e pblico. Neste caso, o ttulo do evento mais abrangente deve ser destacado no material de divulgao.

    1.4 Pblico

    O pblico-alvo deve ser bem definido, para que se tenha conhecimento do nmero total de convidados e de quais estratgias de comunicao devem ser adotadas.

    1.5 Data, horrio e local

    A fixao da data do evento e do horrio de vital importncia. Marcar um evento em data/horrio coincidentes com outras iniciativas da mesma natureza ou destinadas ao mesmo pblico/regio pode determinar seu insucesso.

    O xito do evento tambm reside na escolha do local adequado (veja Anexo B). Por local no se entende somente o espao fsico - condizente com os objetivos e a programao - onde ser realizado o evento, mas o prprio local geogrfico, considerando os aspectos:

    - facilidade de acesso;

    - condies tursticas;5

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    - infraestrutura de hospedagem e alimentao;

    - condio econmica dos participantes;

    - concentrao de pblico-alvo.

    1.6 Programao visual

    As peas promocionais utilizadas devem ter o visual bem elaborado, com ilustrao e texto relacionados com os objetivos. Alm disso, na criao dos materiais publicitrios, deve-se levar em conta a identidade visual da instituio, aplicaes de logomarca, bem como a presena de outras informaes relevantes sobre a instituio promotora (ver manuais de aplicao da marca do governo federal e dos institutos federais e demais orientaes a respeito no Manual de Padronizao da Comunicao do IFNMG). Nunca demais frisar a importncia de rigorosa reviso das propostas de flderes, cartazes, faixas, fichas de inscrio e outros instrumentos de divulgao, observando-se especialmente a exatido das informaes e a correo da linguagem.

    1.7 Convites

    Ao planejar uma cerimnia, seja de carter acadmico, social, festivo ou outro, deve-se ter o cuidado de elaborar uma relao em que constem convidados direta ou indiretamente ligados ao evento e/ou de potencial pblico-alvo do servio/produto a ser dada visibilidade. Alm disso, a definio da lista de convidados necessita do aval do responsvel direto pelo evento ou da direo da instituio promotora.

    Quando o evento e a lista de convidados (ou possibilidades de candidatos inscritos) forem mais abrangentes, deve-se estabelecer limites para o nmero de convidados/participantes, em funo do espao disponvel para acolher confortavelmente a todos.

    Em relao aos rgos de comunicao, sempre que possvel, interessante convidar profissionais que veiculem matrias ligadas ao ramo de atividades do evento.

    Os convites devem ser discretos, com texto claro e objetivo, motivando a participao dos convidados (veja Anexos C, D, E e R). Alm disso, devem conter elementos bsicos como:

    -- cargo, instituio da pessoa que convida. No IFNMG, os convites de formatura e colao de grau devem trazer o nome do Reitor e do Diretor-Geral do campus onde acontecer a solenidade; os convites para as demais solenidades dos campi podem trazer apenas o nome do Diretor-Geral da unidade realizadora;

    -- nome do evento;

    -- local, data, hora;

    -- nome completo do convidado e, se for o caso, mencionar o cnjuge;

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    -- informaes para contato (telefone, e-mail);

    -- pedido de confirmao, se necessrio;

    -- tipo de traje.

    IMPORTANTE: A distribuio para autoridades regionais e outros participantes deve ser feita com 10 dias de antecedncia. No caso de representantes de instituies pblicas e privadas em mbito estadual e federal, o convite requer uma antecedncia maior no envio.

    1.8 Divulgao do evento

    Basicamente so utilizados jornais, revistas, rdio, televiso e internet. A divulgao de eventos deve observar os critrios de informao, preciso e correo lingustica. A comunicao pode ser da seguinte forma:

    -- anncios (por meio da compra de espaos em veculos de comunicao);

    -- releases (comunicao por meio de mdia espontnea publicao gratuita e de interesse dos veculos, na forma de notcias e reportagens sobre o evento);

    -- outdoor;

    -- cartazes informativos;

    -- mala-direta;

    -- panfletos;

    -- ofcios;

    -- internet.

    Na medida do possvel, todo o material informativo com recursos visuais deve empregar a marca do IFNMG, de acordo com as regras estabelecidas para seu uso (ver manual de aplicao da marca dos institutos federais e demais orientaes a respeito no Manual de Padronizao da Comunicao do IFNMG).

    1.9 Recursos humanos

    Na organizao de qualquer evento, independente de sua dimenso, deve haver um responsvel pela sua execuo. Alm disso, vrios so os setores e pessoas envolvidas: transporte, hospedagem, vigilncia, limpeza, recepo, sonorizao, alimentao, cerimonial etc. Todas as tarefas devem ser executadas por pessoal qualificado, podendo, portanto, se necessrio, ser terceirizado.

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    1.10 Transporte

    1.10.1 Transporte urbano

    Fator que assume importncia relevante quando o evento se desenvolve em local afastado dos locais de hospedagem. Dessa forma, providncias quanto a transportes opcionais e coletivos devem ser tomadas.

    1.10.2 Transporte areo

    Palestrantes e autoridades geralmente requerem transporte areo. Nesses casos, necessria uma meticulosa organizao para reserva, troca de horrios de voos, etc. Para facilitar o atendimento dessas demandas, geralmente de ltima hora, oportuna uma efetiva aproximao da instituio com uma agncia ou empresa area para coordenao do transporte areo dos participantes do evento. A realidade local pressupe a articulao entre transporte areo e terrestre, o que exige redobrada ateno, tendo em vista a presteza do servio conjugada com a racionalizao dos recursos utilizados.

    1.11 Hospedagem

    Deve-se levar em conta a escolha dos hotis, pousadas, restaurantes ou outras acomodaes para os participantes. Informaes sobre caractersticas dos hotis, localizao, custo das dirias, prazos e procedimentos para a confirmao de reservas devem ser previamente enviadas aos participantes, contemplando as vrias opes de custo e possibilidades de deslocamento, de modo a atender diversificao econmica desse pblico.

    1.12 Recepo e credenciamento

    A recepo aos participantes do evento poder ser realizada nos pontos de chegada como aeroporto ou estao rodoviria. Alm disso, a recepo poder ser feita em hotis ou no prprio local do evento.

    importante ressaltar que a recepo aos participantes o momento em que eles tm a primeira impresso sobre o evento e a entidade promotora. Os processos de credenciamento dos participantes j inscritos, inscries no ato e a entrega do material individualizado (pastas, caneta, folheteria) requerem uma eficiente e organizada equipe, para evitar o transtorno das grandes filas, da desinformao e o decorrente atraso no incio do evento.

    Cabe atentar para a adequao do espao destinado a esse servio em relao ao pblico esperado: indicao clara do critrio para identificao (ordem alfabtica, nmero de inscrio), bem como para a seleo de recepcionistas e secretrios bem preparados, uniformizados e com crach de identificao.

    1.13 Decorao

    O local dever ser decorado conforme o carter do evento. Os locais podero ser decorados com painis, flores, banners, faixas, bales.

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    Uma decorao/ornamentao discreta geralmente d melhores efeitos: utilizar flores ou outros recursos em tamanho e disposio de forma a no dificultar a movimentao dos microfones e encobrir a viso das pessoas; escolher as cores para enfeitar o local de acordo com o tipo de evento e com as da instituio; alm do senso esttico e a criatividade.

    Os espaos de circulao de pblico podem ser aproveitados para dar visibilidade a projetos/produtos institucionais e materiais de divulgao do municpio/instituies culturais. No IFNMG, recomenda-se o uso de banners com a logomarca da instituio em todos os eventos, especialmente naqueles realizados em espaos fechados. Paralelamente, podero ser utilizados banners personalizados do evento, a critrio dos organizadores.

    1.14 Materiais utilizados

    Os materiais de expediente de um evento, bem como mesas, cadeiras, painis, tambm devem ser pensados pela comisso organizadora. Equipamentos devem ser solicitados junto aos setores responsveis com antecedncia para evitar transtornos de ltima hora e/ou correr o risco de os equipamentos no estarem disponveis.

    necessrio providenciar, por exemplo:

    -- projeo (retroprojetor, teles, telas, projetores de multimdia, caneta laser);

    -- sonorizao (microfones, amplificadores, aparelhos de som, gravadores, mdias digitais de hinos e msica para ambiente);

    -- secretaria (computador, impressora, copiadora, telefones, celulares, fax, quadro, giz e apagador);

    -- outros (caf, gua, sucos, ch, lanches, uniformes, extintor de incndio, gerador, palanque, palco e passarela, cabine de traduo simultnea).

    Importante: Para o planejamento de todos os itens citados anteriormente, necessrio levar em considerao as questes de acessibilidade. A esse respeito, consultar a Portaria MEC N 976, de 05 maio de 2001, que dispe sobre os critrios de acessibilidade aos eventos realizados pelo Ministrio da Educao e por suas entidades vinculadas, que devero atender aos padres de acessibilidade do Decreto n 5.296 de 2004. A portaria est disponvel pelo endereo eletrnico http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port976.pdf.

    1.15 Custos

    Qualquer atividade a ser desenvolvida para a realizao de um evento, por mais simples que seja, envolver gastos, os quais devero ser combinados previamente com pessoas/setores responsveis. A previso de custos deve acompanhar o planejamento, quando este for apresentado, o que permitir verificar a extenso do que ser feito em comparao ao que existe orado na unidade responsvel pelo evento, e as condies do fluxo de caixa para ordenar/ equilibrar a realizao das despesas.

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    1.16 Check-list

    Na organizao de um evento, faz-se necessrio o controle da realizao do que foi planejado. Um recurso eficiente para esse acompanhamento detalhado o uso de uma lista de checagem padro check-list , contendo os itens bsicos para a efetivao bem-sucedida de uma solenidade (veja Anexo F).

    Atividades gerais

    a) Dimenso do evento;b) Determinao do local;c) Cronograma de atividades;d) Convites: elaborao, listagem dos convidados, expedio;e) Preparao da correspondncia geral (autoridades, palestrantes,circulares);f) Preparao da correspondncia especfica (departamento de trnsito, bandas municipais, departamento de energia);g) Material aos participantes: brindes, blocos, pastas, canetas, crachs;h) Material grfico: fichas de inscrio, folhetos, certificados, pastas, mapas, convites, programa, flderes;i) Material para imprensa: press-release, fotos, press-kit;j) Hotel (reservas, servios de informao, flores);k) Programao visual: flderes, cartazes, anncios, pastas;l) Servios logsticos: transportes, passagens areas, hospedagem;m) Programao social, elaborao de passeio pela cidade;n) Verificao: reunies, almoos e jantares, coquetis, imprensa, sala VIP, secretaria geral, informaes, atendimento mdico, estacionamento, sanitrios, cozinha;o) Superviso e operacionalizao de servios: recepo, secretaria, informaes, sala VIP, tradutores, intrpretes, assessor de imprensa, operador de som, luz e projetores, limpeza, segurana e estacionamento, fotografia, filmagem, manuteno, mestre de cerimnias;p) Solenidade: mesa para o receptivo, lista de convidados, livro de presenas, lista de confirmaes, reservas de mesas, tribuna/plpito, mastros e bandeiras, distribuio de lugares especiais, dimensionamento da mesa principal, mestre de cerimnias e roteiro para o cerimonial, hasteamento de bandeiras, hinos;q) Outros (momentos culturais, coral, banda, orquestra, show, correio, locao de veculos, exposio);r) Finalizao: liquidar todas as pendncias sobre instalaes, devoluo de materiais e equipamentos utilizados, certificados e comprovantes de frequncia aos participantes e pessoal de apoio operacional, prestao de contas, avaliao, relatrio final, ofcios ou cartas de agradecimento, arquivamento de toda correspondncia recebida e expedida relacionada ao evento, lbum de fotografias, edies, clipping e anais.

    1.17 Anlise e avaliao

    Ao final do evento, a equipe deve reunir-se para avali-lo em todos os aspectos, considerando os resultados obtidos, a opinio das pessoas que compem o grupo de trabalho e a tabulao do questionrio de avaliao preenchido pelos participantes, contemplando todas as reas da organizao (veja Anexos G e H).

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    2 Cerimonial e eventos

    2.1 Cerimonial e Protocolo

    O Cerimonial um conjunto de formalidades especficas de um ato/evento pblico, dispostas numa ordem sequencial, que envolve a ordem de precedncia (protocolo) a ser observada, a utilizao de indumentria prpria e de elementos simblicos, bem como o cumprimento de um ritual.

    O Protocolo parte importante do cerimonial e constitui-se do conjunto de normas para conduzir atos oficiais sob as regras da diplomacia, tais como a ordem geral de precedncia. Em alguns eventos, principalmente aqueles nos quais esto presentes vrias autoridades municipais, estaduais, com a formao de mesa de honra, o protocolo soluciona as dvidas de quem dever ser chamado primeiro, quem dever ficar ao lado de quem ou quando ir pronunciar-se.

    2.2 PrecednciaNo cerimonial, a ordem de precedncia definida pelo Decreto n 70.274, de 9 de maro de 1972, disponvel no site da Presidncia da Repblica (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm ) .

    2.3 Ordem de chamada e dos pronunciamentos

    Para fazer a chamada das autoridades, a ordem deve ser a de maior hierarquia para a menor. J em relao aos pronunciamentos, a ordem inversa.

    Em eventos promovidos pela Reitoria, observa-se a seguinte ordem na sua hierarquia:

    1. Reitor

    2. Pr-Reitores (em ordem alfabtica do nome do cargo)

    3. Diretores-Gerais dos campi (em ordem alfabtica do nome dos campi)

    A partir da lista acima, segue-se o organograma da instituio, com demais diretores.

    J em eventos promovidos pelo campus, a ordem hierrquica a seguinte:

    1. Reitor

    2. Diretor-Geral do campus do evento

    3. Pr-Reitores (em ordem alfabtica do nome do cargo)

    4. Diretores-Gerais de outros campi (em ordem alfabtica do nome dos campi)

    A partir da lista acima, segue-se o organograma do campus sede do evento.11

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    2.4 Quanto s representaes

    Ateno especial deve ser dada presena dos representantes, pois eles so o testemunho de que a autoridade convidada, mesmo impedida por algum motivo de participar da atividade, interessou-se em prestigiar o evento. Dessa forma, sugere-se citar o representante e, se for o caso, convid-lo para compor a mesa de honra.

    No entanto, o representante, salvo de autoridade mxima do protocolo, no deve se pronunciar. Sendo assim, o representante do Reitor (autoridade mxima do protocolo no IFNMG) deve ser o primeiro chamado para compor a mesa de honra e o ltimo a se pronunciar. No caso de eventos realizados no campus, o representante do Diretor-Geral do referido campus tambm compe a mesa no lugar que seria reservado ao Diretor-Geral e faz pronunciamento.

    2.5 Citao de autoridades presentes

    Demais autoridades, que no fazem parte da mesa de honra, devem ser citadas aps a composio da mesa. Para no correr o risco de no identificar uma autoridade presente, o organizador do evento deve providenciar uma mesa entrada do local com a placa: Registro de autoridades.

    2.6 Pronunciamentos

    Para evitar que o evento tenha pronunciamentos longos, o cerimonial sugere que:

    -- a mesa de honra tenha at 9 pessoas;

    -- todos os que estiverem compondo a mesa sejam avisados com antecedncia;

    -- os integrantes da mesa, que faro uso da palavra, sejam avisados sobre onde sentaro e o tempo ideal de pronunciamento (usando o bom senso);

    -- os discursos para a sesso de abertura podem ser feitos na prpria mesa, estando o discursante em p ou sentado, se preferir;

    -- no necessrio que todos faam uso da palavra, mas que sejam avisados/consultados com antecedncia se podero ou no fazer um pronunciamento;

    -- o Reitor poder abrir a solenidade com declaro abertos os trabalhos e ser o ltimo a se pronunciar, caso seja a autoridade de maior hierarquia do evento.

    2.7 Plano da mesa de honra

    2.7.1 Mesas mpares

    A pessoa mais importante fica no centro. A segunda pessoa mais importante fica direita da pessoa mais importante. A terceira pessoa mais importante fica esquerda da mais importante. A distribuio continua nessa ordem.

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    Ou seja, com nmero mpar de participantes, a pessoa mais importante (o primeiro da lista de precedncia) o nmero 1 e depois o responsvel pelo cerimonial distribui a sequncia da precedncia um para a direita, outro para esquerda.

    Dica: no momento da distribuio dos lugares mesa (direita e esquerda), para facilitar, posicione-se no palco, de frente para a plateia.

    Mesa com nmero mpar de lugar

    1 Presidente do ato ou maior autoridade2 Segunda maior autoridade3 Anfitrio (quando no for o presidente do ato)4 Terceira autoridade na precedncia5 Quarta autoridade6 n, n ordem em que continua a montagem, para mesas de 7 lugares, 9 lugares, etc.Fonte: Vade Mecum Cerimonial Comando do Exrcito/ Ministrio da Defesa

    2.7.2 Mesas pares

    Ningum fica no centro da mesa. considerado um centro imaginrio a partir do qual so colocadas as autoridades. A primeira pessoa mais importante fica direita do centro imaginrio. A segunda esquerda do centro. A terceira pessoa fica direita da primeira mais importante. A quarta esquerda da segunda, e assim sucessivamente.

    Ainda, com nmero par de participantes, idealize um centro imaginrio e coloque a pessoa mais importante, o nmero 1 direita, e depois voc distribui a sequncia da precedncia da mesma forma, um para cada lado.

    Mesa com nmero par de lugar

    1 Presidente do ato ou maior autoridade2 Anfitrio (quando no for o presidente do ato)3 Segunda maior autoridade4 Terceira maior autoridade5 n, n continuao da montagem para 8, 10 pessoas, etc.Fonte: Vade Mecum Cerimonial Comando do Exrcito/ Ministrio da Defesa

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    2.8 Disposio das bandeiras

    O uso e a disposio da bandeira e outros smbolos nacionais so regulamentados pela Lei 5.700/71. A bandeira nacional ocupa lugar de honra, sendo colocada no centro ou direita do ponto central quando alinhada com outras bandeiras, e direita de tribunas, mesas de reunio ou de trabalho. O lugar, portanto, que lhe destinado, deve ser destacado e de fcil visualizao.

    -- Deve ocupar lugar de honra, que o centro, em caso de nmero de bandeiras mpar; e centro-direita, em caso de nmero de bandeiras par (ver ilustrao abaixo) e tem uso obrigatrio em cerimnias oficiais.

    -- Com nmero mpar de bandeiras: a bandeira nacional ao centro, a do estado direita, a do municpio, ou da instituio, esquerda. A posio direita ou esquerda sempre vista, posicionando-se no lugar da bandeira e olhando-se para a plateia.

    -- Com nmero par de bandeiras: a bandeira nacional ao centro-direito, a do estado na posio centro-esquerda, a do municpio na extrema direita e a da instituio na extrema esquerda.

    -- As bandeiras devero estar situadas direita da mesa de honra (de quem olha da mesa para o auditrio), sem a presena de obstculos e com a panplia na mesma altura do palco.

    -- Outros usos de bandeiras (estrangeiras, por exemplo) deve-se consultar a legislao j citada.

    -- No caso de evento em entidade que empreste o espao, retirar a bandeira da entidade da panplia.

    -- Em composio com as bandeiras dos estados brasileiros, a bandeira nacional colocada ao centro, seguindo a ordem de constituio histrica (uma direita, outra esquerda sucessivamente). Quando o nmero de bandeiras for par, a bandeira nacional ocupa o lugar do centro direita, seguindo essa mesma ordem.

    Esquemas de dispositivos de bandeiras quando hasteadas

    1. Duas bandeiras, podendo uma delas ser estrangeira. A bandeira do Brasil deve ser hasteada no mastro da

    direita.

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    2. Trs bandeiras, podendo ser at duas estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o mastro central. As

    bandeiras estrangeiras devem ser posicionadas, alternadamente, DIREITA e ESQUERDA da bandeira do

    BRASIL, sempre na ordem alfabtica de seus nomes, com base no idioma portugus (lngua oficial do Brasil).

    3. Quatro bandeiras, podendo ser at trs estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o mastro da DIREITA

    mais ao centro do dispositivo. Neste caso, o dispositivo de bandeiras par e, na precedncia escrita, as

    prximas bandeiras alternaro suas posies ESQUERDA e DIREITA do pavilho nacional do pas anfitrio.

    Sendo bandeiras dos estados brasileiros, a ordem a ser seguida refere-se s suas datas de constituio,

    conforme o Decreto n 70.724, de 9 de maro de 1972 (Anexo A item IV).

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    Fonte: Vade Mecum Cerimonial Comando do Exrcito/ Ministrio da Defesa

    4. O esquema da disposio das bandeiras no ptio segue a mesma dos modelos acima. Considerando a

    posio do pblico sendo a rua, conforme apresentado no seguinte exemplo:

    2.9 Execuo de hinos

    -- Na execuo do hino nacional, as autoridades que estiverem compondo a mesa de honra devero levantar-se e olhar para a plateia e no em direo s bandeiras. Smbolos nacionais tm a mesmaimportncia e naquele momento o smbolo em destaque o hino.

    -- A execuo do hino s ter incio depois que todas as autoridades da mesa de honra, homenageados e formandos tiverem ocupado seus lugares. Ao ser executado numa solenidade, o pblico deve estar em p (se possvel), mantendo uma postura formal, em sinal de respeito.

    -- Nos cerimoniais em que se tenha de executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.

    -- Por ser uma instituio de ensino, firmando um propsito educacional em relao aos smbolos nacionais, entende-se conveniente executar o hino nacional em todas as solenidades formais, como, por exemplo, abertura de congressos, eventos com autoridades municipais, estaduais, nacionais e encontros que renam grande pblico.

    -- Nos casos de simples execuo instrumental, dever ser tocada a msica integralmente, mas sem repetio; nos casos de execuo vocal, sero cantadas as duas partes do poema.

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    -- Os hinos podero ser executados por bandas de msica, orquestras, sinfnicas, mdias digitais, conforme a ocasio e o bom senso. Na presena de altas autoridades, por exemplo, o ideal que o hino seja executado por uma banda, um coral ou uma orquestra, ocasio em que se aplaudem os artistas.

    -- Quando o hino nacional for cantado, deve-se apenas ouvi-lo. Ressalta-se que ser aplaudido somente quando executado ao vivo. Assim, quando a execuo do hino for eletrnica, no se aplaude.

    2.10 Mestre de cerimnias

    Um evento pode acontecer com ou sem a presena do mestre de cerimnias; tudo depende da sua abrangncia e finalidade.

    O mestre de cerimnias dever ter, alm de conhecimento da Ordem de Precedncia e Normas do Cerimonial Pblico, um mnimo de conhecimento das normas e regras que regem as solenidades, boadico, discrio e tranquilidade, senso de comando, responsabilidade, pontualidade, alm de visual e comportamento compatveis com o trabalho que est realizando.

    Quando da realizao de eventos, algumas atribuies so conferidas ao mestre de cerimnias, tais como: seguir a pauta traada; checar as instalaes do plpito, a posio das bandeiras, o funcionamento de microfones e materiais audiovisuais; conferir nmero de cadeiras da mesa diretiva; administrar as recepcionistas.

    Tambm compete a esse profissional a conferncia de hinos e da presena de autoridades e a confirmao de pronunciamentos; ler cuidadosamente os nomes das autoridades; alm de checar todo o roteiro do evento com a comisso responsvel.

    3 Tipos de eventos

    So apresentadas a seguir as orientaes referentes aos principais tipos de eventos promovidos pelas instituies.

    a) Lanamento

    Evento oportuno para mostrar sociedade um novo curso, treinamento, produto, programa, servio, publicao. Deve ter a apresentao do que est sendo lanado, seguido, geralmente, de um coquetel.

    b) Descerramento de placas

    Alm do nome do que ser inaugurado, devem constar a data, de preferncia em algarismos arbicos, pessoas que colaboraram na obra e nomes dos dirigentes da instituio. A fixao dever ser feita em local em que possa ser vista e prxima rea inaugurada.

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    Sugere-se que o pano de cobertura seja das cores da instituio ou, se a conotao for cvica, a opo ser pelas cores da bandeira, contudo nunca com a bandeira nacional.

    Para o ato de descerramento, dever ser convidada a pessoa de maior hierarquia ou ligada ao tema central do evento ou a famlia homenageada.

    c) Assinatura de convnios

    Esse evento precisa atender aos detalhes de todas as entidades envolvidas na assinatura, tais como: mesa auxiliar para assinatura, identificao visual da instituio e dos parceiros, pronunciamentos das pessoas mais importantes, destaques dos benefcios e do histrico do convnio pelo cerimonial.

    d) Visitas

    extremamente importante que o anfitrio receba bem um visitante. Portanto, receber significa acolher, fazer com que o convidado sinta-se vontade e fique com uma boa impresso da instituio. Assim, deve ter todos os detalhes do pr-evento: preparao do local, recepo com material informativo, anfitrio bem informado sobre o cargo do visitante e, se houver passeio pelas instalaes, certificar-se de que estejam organizadas.

    e) Lanamento de livros

    A solenidade dever ser feita com montagem de mesa de trabalhos e pronunciamentos do representante da instituio e do autor. A organizao deve prever momento de autgrafos e de venda das obras.

    f) Conferncia

    Caracteriza-se pela apresentao de um tema informativo, tcnico ou cientfico, por autoridade em determinado assunto, para um grande nmero de pessoas. Mais formal do que a palestra, exige a presena de um presidente de mesa, que far a apresentao do conferencista. As perguntas devero ser feitas ao final do evento.

    g) Palestra

    Caracteriza-se pela apresentao de um tema predeterminado a um grupo pequeno, que j possui informaes sobre o assunto. Menos formal do que a conferncia, exige a presena de um coordenador para a apresentao do palestrante e triagem de perguntas, que podem ser feitas diretamente pela plateia, durante a apresentao e aps a autorizao do apresentador.

    h) Colquio

    Semelhante conferncia, o colquio apresentado por profissional de renome e com notrio saber no assunto e tem como objetivo o esclarecimento de um tema ou tomada de deciso. mais utilizado em classes especficas como, por exemplo, o segmento mdico.

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    i) Videoconferncia ou teleconferncia

    Caracteriza-se pela apresentao de um tema para um grupo de pessoas que tm interesse sobre o assunto, estando tais pessoas em locais diferentes e distantes. Essa apresentao feita por meio de recursos audiovisuais e eletrnicos, que permitem a interao entre os participantes.

    j) Workshop

    O workshop , basicamente, uma palestra dividida em duas partes: terica e prtica. A primeira caracteriza-se pela apresentao terica de um tema e a segunda pela prtica, na qual os participantes testam as informaes recebidas.

    k) Seminrio

    um evento que se caracteriza por explanaes sobre tema de interesse comum da plateia, estando os expositores em um mesmo patamar de conhecimentos sobre o que esto abordando; um tipo de encontro voltado para a aprendizagem.

    Pode ser dividido em trs etapas:

    1. Exposio - o explanador leva ao pblico o tema que pesquisou.

    2. Discusso - o assunto discutido por todos, que manifestam suas opinies sobre os vrios aspectos do tema.

    3. Concluso - aps reunir as opinies dominantes, o coordenador submete-as aprovao do grupo, gerando um documento com as recomendaes/informaes finais do seminrio.

    l) Simpsio

    Apresentao de um tema de grande interesse, tcnico ou cientfico, a um pblico selecionado, com a participao de especialistas no assunto. O simpsio difere da mesa-redonda porque os expositores no debatem entre si, embora suas manifestaes sejam sobre o mesmo assunto. O pblico, ao participar de modo ativo dos trabalhos, mediante intervenes, fornece o clima para desenrolar os debates. O coordenador ou mediador, no final, apresenta uma concluso, representando a maioria das opinies que submetida aprovao do grupo e transformada em documento, que servir de orientao para a rea.

    m) Congressos

    Caracteriza-se pela reunio formal e peridica de pessoas pertencentes a grupos profissionais com o mesmo interesse, geralmente promovido por entidades associativas, objetivando estudar, debater e chegar a concluses sobre um tema em geral, que exposto em subtemas. Estes so apresentados sob diferentes tipos de eventos, como painel, conferncia, palestra, debate, mesa-redonda.

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    n) Encontro

    Tipo de evento que se caracteriza pela reunio de pessoas de uma mesma categoria profissional para debater temas polmicos, apresentados por representantes dos grupos participantes.

    o) Conveno

    Caracteriza-se por ser um evento interno de uma organizao, empresa, entidade ou partido, objetivando o treinamento, a reciclagem, a avaliao, o entrosamento, a troca de experincias e informaes entre os participantes.

    p) Semana

    Esse evento pode ser realizado com sete dias de durao, nos seguintes segmentos:

    1. Acadmico: caracterizado pela reunio de estudantes, coordenada por professores, com apoio de profissionais da rea, com o objetivo de discutir temas relacionados com a classe a qual pertencem.

    2. Empresarial: serve para denominar uma srie de acontecimentos realizados por determinada organizao, dedicada a um tema nico e com uma semana de durao.

    q) Debate

    Tipo de evento caracterizado pela discusso entre duas ou mais pessoas, cada um defendendo o seu ponto de vista. Exige a presena de um moderador ou mediador, que coordena os trabalhos, estabelecendo as regras do evento.

    r) Mesa-redonda

    Nesse tipo de reunio so colocadas as opinies de duas ou mais pessoas sobre um assunto, em um tempo limitado; aps esse perodo, os componentes da mesa debatem entre si, com a participao da assistncia, que pode encaminhar questes, por escrito ou oralmente, mesa. Esses trabalhos so coordenados por um mediador, conduzindo o encontro de modo que os debates se mantenham em torno do tema de origem.

    s) Painel

    Nome dado ao evento caracterizado por um quadro de apresentaes, no qual um orador principal e at quatro painelistas explanam sua viso sobre um tema predeterminado. Sua organizao, que soma as regras da conferncia com as da mesa-redonda, permite plateia conhecer todos os ngulos de uma questo, o que torna possvel aos participantes refletir, perguntar e discutir pontos de interesse em comum.

    O painel dividido em duas partes distintas:

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    1. Primeira parte: os painelistas apresentam o tema individualmente, obedecendo s regras da conferncia, tendo o orador principal maior tempo de explanao, para enfoque geral.

    2. Segunda parte: so seguidas as mesmas regras da mesa-redonda, nas quais os painelistas debatem entre si e respondem s perguntas da plateia.

    t) Frum

    Evento caracterizado pela troca de informao e debate de ideias, com a presena de grandes audincias. Seu objetivo o de conseguir a efetiva participao da plateia, sempre numerosa, que deve ser sensibilizada e motivada. Tem cada vez mais aceitao por permitir a discusso de problemas sociais.

    u) Entrevista coletiva

    Evento caracterizado pela presena de um representante de uma organizao, governamental ou empresarial, que ser questionado sobre variados temas. Os questionamentos so formulados pela imprensa.

    v) Jornadas

    As jornadas so eventos especficos de grupos profissionais e realizados periodicamente para discusso de temas que no foram ou que no sero debatidos, normalmente em congresso. Possuem a estrutura desse tipo de evento, em escala menor, j que so realizadas em mbitos regionais.

    w) Exposio

    Exibio pblica de produo artstica ou industrial, em painis ou estandes, visando demonstrao e divulgao. Pode ser itinerante ou no.

    x) Mostra

    Semelhante ao conceito de exposio, mas sem objetivo de venda. Trata-se da exibio pblica de bens, produtos e peas artsticas, com a finalidade de divulgao histrica. A mostra pode ser itinerante ou no.

    y) Homenagens

    Dependendo do tipo de homenagem, pode requerer formao de mesa de honra ou no. Geralmente, quando envolve mais de um homenageado, forma-se mesa e h exposio de bandeiras para a audio do hino nacional e a entrega da homenagem, precedida do discurso do anfitrio e das palavras do homenageado, que tem a liberdade de us-la ou no.

    As homenagens podem ser feitas por meio de retratos, bustos, nomes de espaos, galeria, etc.

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    4 Eventos solenes do IFNMG

    4.1 Colao de grau

    A solenidade de outorga de grau, denominada colao de grau, o ato oficial, pblico e obrigatrio, por meio do qual o aluno, concluinte do curso de graduao, recebe o grau ao qual tem direito por concluir o curso superior. Em nenhuma hiptese, a outorga de grau dispensada e, por oficializar a concluso do curso, PR-REQUISITO para emisso e registro do diploma.

    um cerimonial solene e cvico. Isso significa dizer que exige o cumprimento das normas aqui apresentadas, buscando no incorrer em deslizes protocolares. Compete instituio federal a colao de grau, devendo ser organizada pelo setor responsvel por eventos.

    As demais etapas da colao de grau, como as atividades festivas e religiosas, so de responsabilidade da comisso de formatura, integrada pelos alunos concluintes do curso.

    4.1.1 Setor responsvel pelos eventos

    Compete ao IFNMG (campus):

    -- Organizar o evento de colao de grau;

    -- Providenciar espao fsico adequado para o evento, que comporte os formandos e seus familiares, equipamentos de sonorizao e decorao;

    -- Definir data e horrio, com base no calendrio acadmico de cada campus;

    Escolher o patrono da formatura e comunicar a escolha s turmas de formandos;

    -- Elaborar convite no padro institucional e disponibiliz-lo, na forma digital, para os concluintes; publicar o convite na pgina principal e na seo especfica do campus no portal do IFNMG na internet; enviar o convite (impresso ou digital, a critrio dos responsveis pelos eventos) para autoridades e membros da prpria instituio;

    -- Elaborar roteiro de cerimonial (script);

    -- Providenciar mestre de cerimnias, equipe de recepo, bandeiras e vestes talares para os membros da instituio que compem a mesa e demais professores que participam da solenidade.

    4.1.2 Comisso Temporria de Formatura

    composta por um grupo de estudantes eleitos pelos seus pares. Dever ter representantes dos cursos que participaro da colao de grau.

    So atribuies dessa comisso:

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    -- Respeitar os prazos definidos pela instituio;

    -- Informar ao setor responsvel pelos eventos, aps votao com os colegas formandos, os escolhidos para paraninfo de cada turma;

    -- Mobilizar os alunos para o ensaio que antecede a colao de grau;

    -- Escolher msica para o momento da entrega dos diplomas;

    -- Imprimir e distribuir o convite no padro institucional (disponibilizado pelo IFNMG em verso digital) a seus familiares e demais convidados e/ou elaborar, imprimir e distribuir convite personalizado para seus familiares e demais convidados, a critrio da Comisso Temporria de Formatura.

    4.1.3 Precedncia

    O Reitor tem precedncia sobre todas as demais autoridades presentes a um ato oficial do IFNMG, ou seja, cabe ao Reitor presidir os trabalhos e todos os atos a que estiver presente. As excees ficam em caso de presena do Presidente da Repblica, Vice-Presidente e Governador, aos quais, por lei, o Reitor deve ceder a presidncia.

    Em eventos da instituio, com a presena de ministros de Estado, chefes de Estados estrangeiros, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores, comandantes militares e quaisquer outras autoridades, recomenda-se a consulta ao Decreto N 70274/72 (www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm).

    4.1.3.1 Ordem de precedncia para composio de mesa de honra

    A instituio adotar a seguinte ordem de precedncia para as cerimnias de colao de grau:

    -- Reitor ou representante legal;

    -- Autoridades dos poderes executivo, legislativo e judicirio, previstas no Decreto n 70.274/72;

    -- Diretor-Geral do campus do evento;

    -- Coordenador de curso (se houver mais de uma turma de formandos, os coordenadores devem ser chamados por ordem alfabtica do nome do curso);

    -- Paraninfo (se houver mais de uma turma de formandos, os paraninfos devem ser chamados por ordem alfabtica do nome do curso);

    -- Patrono;

    Coordenador de Registros Acadmicos (que precisa fazer a ata da solenidade e recolher assinaturas no momento da colao de grau).

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    Para compor a mesa de honra, recomenda-se o mximo de 9 pessoas, sendo que podem ser convidados ainda os Pr-Reitores, Diretores e Coordenador Geral dos Cursos de Graduao do campus.

    4.1.3.2 Ordem de pronunciamentos

    -- Juramentista (um de cada turma);

    -- Orador (quando a colao de grau for de mais de uma turma, sugere-se que seja escolhido apenas um orador para fazer discurso, representando todas as turmas);

    -- Paraninfo (quando a colao de grau for de mais de uma turma, sugere-se que apenas um dos paraninfos seja escolhido para fazer discurso, representando os demais);

    -- Diretor-Geral;

    -- Reitor ou representante legal.

    Os discursos devem ser proferidos da prpria mesa ou do plpito. As falas no devem ultrapassar 5 minutos cada.

    4.1.4 As colaes de grau por antecipao ou em separado

    As colaes de grau por antecipao ou em separado sero permitidas nos casos a serem previstos no Regulamento Interno dos Cursos de Graduao do IFNMG. Em ambas as situaes, o ritual, que acontece em gabinete, bem mais simples que nas demais solenidades de colao de grau. Pela restrio do espao, cada formando s poder levar dois convidados. No so usados trajes talares nem pelos formandos nem pelos professores. No h mestre de cerimnias, o prprio responsvel pelos eventos do campus conduz a colao.

    Aps a abertura, h execuo do hino nacional. Na sequncia, o Coordenador de Registros Acadmicos do campus comunica ao Reitor ou a outrem, por delegao de competncia dessa autoridade, que os alunos esto aptos a colar grau e l a ata. H o juramento, seguido da outorga de grau aos alunos e da assinatura da ata pelos mesmos. Estes trs ltimos passos repetem-se para cada curso representado. O responsvel por eventos encerra a colao.

    4.1.5 Traje: Uso das vestes talares

    4.1.5.1 Do Reitor

    As vestes talares do Reitor so compostas de: beca, com faixa branca, pelerine branca (sinnimo de muceta - exclusiva do Reitor e que representa todas as reas do conhecimento) e capelo na tambm na cor branca. O Reitor traz ainda a borla branca, que usar para a outorga de grau.

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    4.1.5.2 Dos Pr-Reitores, Diretores-Gerais e professores

    A veste dos Pr-Reitores, Diretores-Gerais, demais Diretores e Coordenadores de Curso presentes na mesa de honra e dos demais professores que participam da solenidade composta de beca; faixa e pelerine, ambas na cor referente formao de cada um; e capelo preto. As becas, pelerines e capelos dos componentes da mesa de honra e dos demais professores presentes na solenidade so de responsabilidade de cada campus.

    4.1.5.3 Dos formandos

    Nas cerimnias oficiais de colao de grau, todos os formandos devero trajar beca na cor preta, faixa na cintura na cor do curso de graduao e capelo preto, que colocado na cabea somente aps a outorga de grau.

    4.1.5.4 Das autoridades, empresrios e demais pessoas

    Para as autoridades, empresrios e demais pessoas que, eventualmente, participarem da mesa de honra e que no sejam membros da instituio: sugere-se aos homens o uso de terno (a partir das 18 horas, recomenda-se que seja em cor escura). Para as mulheres, sugere-se o uso de traje social.

    4.1.6 As cores dos cursos

    Como h uma grande variao das cores das faixas usadas pelos formandos dos mesmos cursos em diferentes instituies de ensino, os campi do IFNMG padronizaram da seguinte forma as cores de seus cursos superiores:

    Campus ArauaTecnologia em Gesto Ambiental: verde

    Campus ArinosTecnologia em Gesto Ambiental: verde Tecnologia em Produo de Gros: verde

    Campus JanuriaBachareladoAdministrao: azul Agronomia: verdeEngenharia Agrcola e Ambiental: verde

    LicenciaturaBiologia: lilsFsica: lilsMatemtica: lils

    TecnologiaTecnologia em Anlise e Desenvolvimento de Sistemas: azul

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    Campus Montes ClarosBachareladoEngenharia Qumica: azul

    Campus PiraporaBachareladoAdministrao: azul

    Campus SalinasBachareladoEngenharia de Alimentos: azulEngenharia Florestal: azulMedicina Veterinria: verde

    LicenciaturaBiologia: verdeMatemtica: azulQumica: azulFsica : azul

    TecnologiaTecnologia em Produo de Cachaa: azul

    4.1.7 Descrio e roteiro

    4.1.7.1 Cerimonial de colao de grau: atos protocolares

    A cerimnia de colao de grau ser coordenada pelo setor responsvel pelos eventos do campus, executada pelo mestre de cerimnias e ter a seguinte estrutura:

    1. Incio da solenidade (mestre de cerimnias);

    2. Composio da mesa de honra (definida pelo cerimonial);

    3. Entrada de professores do IFNMG e homenageados (que devem ocupar lugares reservados nas primeiras filas do auditrio);

    4. Entrada dos formandos (que devem ocupar lugares reservados nas primeiras filas do auditrio);

    5. Execuo do hino nacional (som mecnico ou ao vivo);

    6. Nominar autoridades presentes (primeiro externas, depois internas, at coordenadores);

    7. Pronunciamento do representante pela Coordenao de Registros Acadmicos do campus sobre a situao dos acadmicos;

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    8. Instalao da solenidade pelo Reitor;

    9. Juramento;

    10. Outorga de grau, pelo Reitor ou seu representante (aps a outorga, cada formando coloca o prprio capelo na cabea);

    11. Assinatura, pelos formandos, da ata de colao de grau (que deve ficar posicionada no final da mesa de honra ou em mesa parte);

    12. Entrega simblica dos diplomas. Aps a outorga de grau e a assinatura da ata, o formando dirige-se ao local reservado entrega dos diplomas simblicos, que pode ser uma bandeja na mesa de honra, ou em outra mesa parte, onde o paraninfo e o patrono o aguardam para fazer a entrega e cumpriment-lo.

    13. Discurso do orador (quando a colao de grau for de mais de uma turma, sugere-se que apenas um orador seja escolhido para discursar em nome de todas as turmas);

    14. Homenagens (so opcionais; devem restringir-se a entrega de flores, placas ou outros presentes, sem direito a discurso);

    15. Discurso do paraninfo, opcional. Quando a colao de grau for de mais de uma turma, sugere-se que apenas um dos paraninfos seja escolhido para fazer discurso, representando os demais;

    16. Discurso do Diretor-Geral;

    17. Discurso do Reitor ou representante legal;

    18. Encerramento da solenidade pelo mestre de cerimnias.

    Obs.: (1) Se a colao de grau for de mais de um curso, as etapas 9, 10, 11 e 12, descritas acima, devem repetir-se para cada um deles. Ou seja, devem ser realizadas as quatro etapas para o primeiro curso (por ordem alfabtica); depois, as mesmas etapas devem ocorrer para o segundo curso e, assim, sucessivamente.(2) Veja modelo de roteiro de solenidade de colao de grau no Anexo J.

    4.1.8 Observaes operacionais

    1. Durante a cerimnia de colao de grau, no sero permitidas exibies de filmagens ou apresentaes em telo sem a prvia aprovao do setor responsvel pelos eventos (em caso de aprovao, as filmagens ou apresentaes devero ser entregues no mnimo 48 horas antes do evento).

    2. Toda e qualquer inovao na cerimnia de colao de grau dever ser apreciada pelo setor responsvel pelos eventos.

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    3. Todos os formandos devem participar do ensaio geral em data previamente marcada.

    4. imprescindvel a instalao de uma recepo para os formandos e convidados especiais (homenageados e autoridades). Os recepcionistas podem ser membros do setor responsvel pelos eventos e devero realizar a chamada dos concluintes presentes sugere-se que a ltima chamada seja feita faltando dez minutos para o incio da solenidade.

    4.2 Solenidades de formaturas

    Da mesma forma que a colao de grau, as solenidades de concluso de cursos tcnicos e de formao inicial continuada so eventos solenes e carecem de atos protocolares. Seus atos protocolares seguem aqueles j expostos para a colao de grau, exceto o ato de outorga de grau.

    4.2.1 Cerimonial de formatura: atos protocolares

    A cerimnia de formatura ser coordenada pelo setor responsvel pelos eventos do campus, executada pelo mestre de cerimnias e ter a seguinte estrutura:

    1. Incio da solenidade (mestre de cerimnias);

    2. Composio da mesa de honra (definida pelo cerimonial);

    3. Entrada de professores do IFNMG e homenageados (que devem ocupar lugares reservados nas primeiras filas do auditrio);

    4. Entrada dos formandos (que devem ocupar lugares reservados nas primeiras filas do auditrio);

    5. Execuo do hino nacional (som mecnico ou ao vivo);

    6. Nominar autoridades presentes (primeiro externas, depois internas, at coordenadores);

    7. Instalao da solenidade pelo Reitor;

    8. Juramento;

    9. Entrega simblica dos diplomas (os formandos so chamados nominalmente, por ordem alfabtica);

    10. Discurso do orador (quando a formatura for de mais de uma turma, sugere-se que apenas um orador seja escolhido para discursar em nome de todas as turmas);

    11. Homenagens (so opcionais; devem restringir-se a entrega de flores, placas ou outros presentes, sem direito a discurso);

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    12. Discurso do paraninfo, opcional (quando a formatura for de mais de uma turma, sugere-se que apenas um dos paraninfos seja escolhido para fazer discurso, representando os demais);

    13. Discurso do Diretor-Geral;

    14. Discurso do Reitor ou representante legal;

    15. Encerramento da solenidade pelo mestre de cerimnias.

    Obs.: (1) Se a formatura for de mais de um curso, as etapas 8 e 9, descritas acima, devem repetir-se para cada um deles. Ou seja, devem ser realizadas as duas etapas para o primeiro curso (por ordem alfabtica); depois, as mesmas etapas devem ocorrer para o segundo curso e, assim, sucessivamente.(2) Veja modelo de roteiro de solenidade de formatura no Anexo M.

    4.2.2 Trajes

    Nas solenidades de formatura do IFNMG, o uso das vestes talares pelos alunos fica a critrio de cada campus, que tambm pode optar pelo uso de trajes sociais pelos formandos. J o reitor, pr-reitores, diretores, professores e demais servidores que compem a mesa de honra devem usar trajes sociais (passeio completo).

    Caso a opo seja pelo uso das vestes talares, as cores das faixas dos formandos podero ser definidas por afinidade com os cursos superiores do IFNMG (veja item 4.1.6). Outro parmetro a tabela de cursos superiores apresentada abaixo, extrada do Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo da Rede Federal.

    Cursos Cor dos elementos sgnicos

    1. Cursos Superiores de Tecnologia

    Ambiente e Sade Verde

    Apoio Escolar Verde

    Controle de Processos Industriais Azul

    Gesto e Negcios Azul

    Hospitalidade e Lazer Azul

    Informao e Comunicao Amarelo

    Infraestrutura Azul

    Produo Alimentcia Azul

    Militar Verde

    Produo Cultural e Design Azul

    Produo Industrial Azul

    Recursos Naturais Verde

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    Segurana Verde

    2. Bacharelados

    Engenharias Azul

    3.Licenciaturas

    Cdigos e Linguagens Vermelho

    Cincias da Natureza Azul

    Cincias Humanas Vermelho

    4.3 Aula magna

    A aula magna a solenidade que marca o incio das atividades escolares acadmicas a cada ano. Prioritariamente, deve ser ministrada pelo Reitor da instituio ou por um convidado professor, intelectual ou autoridade.

    4.4 Aula inaugural

    A aula inaugural poder ser realizada quando do incio de um curso novo na instituio (veja Anexo O). O Coordenador do Curso ou Diretor-Geral do campus podem ministrar ou convidar um palestrante.

    4.5 Solenidades de posse

    4.5.1 Reitor

    Os atos componentes da posse so:

    1. Incio da solenidade (mestre de cerimnias);

    2. Composio da mesa de honra (Reitor atual, Reitor a ser empossado, Ministro ou Secretrio da Setec, autoridades externas convidadas);

    3. Execuo do hino nacional (som mecnico ou ao vivo);

    4. Anncio das autoridades presentes (primeiro externas, depois internas, at coordenadores);

    5. Discurso do atual Reitor;

    6. Leitura do currculo do Reitor que est tomando posse;

    7. Leitura e assinatura do termo de posse;

    8. Discurso do Reitor empossado;

    9. Discurso do Ministro;

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    10. Encerramento da solenidade.

    4.5.2 Diretor-Geral de campus

    Os atos componentes da posse so:

    1. Incio da solenidade (mestre de cerimnias);

    2. Composio da mesa de honra (Reitor, Diretor-Geral atual, Diretor-Geral a ser empossado, autoridades externas convidadas);

    3. Execuo do hino nacional (som mecnico ou ao vivo);

    4. Anncio das autoridades presentes (primeiro externas; depois internas at coordenadores);

    5. Abertura pelo Reitor;

    6. Discurso do atual Diretor- Geral;

    7. Leitura do currculo do Diretor-Geral a ser empossado;

    8. Leitura e assinatura do termo de posse;

    9. Discurso do Diretor-Geral empossado;

    10. Discurso do Reitor;

    11. Encerramento da solenidade.

    Obs.: Veja modelo de roteiro de solenidade de posse de Diretor-Geral no Anexo P.

    4.5.3 Conselho Superior

    Os atos componentes da posse so:

    1. Incio da solenidade (mestre de cerimnias);

    2. Composio da mesa de honra (Reitor, autoridades externas convidadas);

    3. Execuo do hino nacional (som mecnico ou ao vivo);

    4. Anncio das autoridades presentes (primeiro externas; depois internas at coordenadores);

    5. Abertura pelo Reitor;

    6. Leitura e assinatura do termo de posse;

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    7. Discurso de um representante discente (at 5 minutos);

    8. Discurso de um representante dos servidores tcnico-administrativos(at 5 minutos);

    9. Discurso de um representante dos docentes (at 5 minutos);

    10. Discurso de um representante da comunidade externa (at 5 minutos);

    11. Discurso do Reitor (at 5 minutos);

    12. Encerramento da solenidade.

    4.6 Lanamento de pedra fundamental

    Cerimnia que comemora o incio de uma obra. Na organizao do evento, preciso ter cuidado com os preparativos do local: onde os convidados iro ficar, condies do piso, luminosidade do espao, cobertura, etc. Outro detalhe importante em eventos ao ar livre a durao da cerimnia, que dever ser rpida.

    Para a solenidade, recomenda-se que faa parte da cerimnia a cpsula do tempo, a qual consiste em enterrar uma urna contendo elementos que caracterizam o dia do lanamento (jornais e revistas do dia, fotos, moedas, notas correntes, lista de presena e itens referentes obra). Alm disso, h discursos das autoridades presentes.

    4.7 Outorga de ttulos honorficos

    Trata-se do maior reconhecimento acadmico de uma instituio, com a finalidade de premiar pessoas fsicas ou jurdicas, nacionais ou estrangeiras, que em qualquer tempo tenham prestado relevantes servios causa da instituio e/ou causa da educao, servindo de exemplo para a comunidade acadmica e para a sociedade.

    Ttulos e concesses, de qualquer natureza, apenas tm validade se estiverem acompanhados de documento especfico que os chancele. Nesse caso, o mesmo deve ser includo no estatuto ou outro documento que estabelea entre as aes da instituio a outorga de ttulos honorficos, descrevendo qual o tipo de ttulo pode ser outorgado e quais as caractersticas que devem possuir os que recebem o ttulo honorfico.

    No caso especfico do IFNMG, o Conselho Superior poder autorizar o Reitor a conferir os seguintes ttulos de Mrito Acadmico:

    I - Professor Honoris Causa: ttulo concedido a personalidades que se tenham distinguido pelo exemplar exerccio de atividades acadmicas ou que, de forma singular, tenham prestado relevantes servios instituio;

    II - Professor Emrito: concedido a professores do IFNMG que se tenham distinguido por sua atuao na rea de ensino, pesquisa ou extenso;

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    III - Medalha de Mrito Educacional: concedida a pessoas dos vrios segmentos da sociedade e/ou do quadro de servidores ou estudantil do IFNMG, em funo de colaborao dada ou servios prestados instituio, ou ainda, por terem desenvolvido ao que tenha projetado positivamente na sociedade o trabalho desenvolvido no IFNMG.

    No IFNMG, a concesso dos ttulos de Professor Honoris Causa e de Professor Emrito e da Medalha de Mrito Educacional depende de proposta fundamentada apresentada ao Conselho Superior pelo Reitor ou pela Cmara de Ensino, Pesquisa e Extenso ou ainda por qualquer dos membros do Conselho Superior (ver Artigos 110 a 114 do Regimento Geral do IFNMG).

    4.7.1 Atos protocolares

    1. Inicia a solenidade com a composio da mesa (Ex.: Reitor, autoridade federal, estadual, municipal, ou ainda o presidente da comisso responsvel pela homenagem);

    2. Entrada do homenageado, que sentar mesa ou em local especial;

    3. Execuo do hino nacional (opcional);

    4. Leitura de breve histrico sobre a homenagem concedida, seguida da leitura do currculo do homenageado, ressaltando seus mritos e o motivo da escolha;

    5. Entrega do ttulo ou condecorao;

    6. Agradecimento do homenageado;

    7. Outros pronunciamentos;

    8. Pronunciamento do Reitor (ou representante oficial);

    9. Encerramento.

    4.8 Inauguraes

    4.8.1 Inaugurao de campus

    A presente orientao restringe-se s solenidades de inaugurao sem a presena do Presidente da Repblica e do Ministro da Educao.

    Cabe ainda a ressalva de que cada inaugurao possui um contexto regional nico e que o exposto no presente texto traz as linhas gerais como orientao aos Diretores-Gerais de campi e s demais autoridades internas.

    4.8.1.1 Atos protocolares

    1. Abertura;

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    2. Composio de dispositivo (palanque, mesa, tablado);

    3. Execuo do hino nacional;

    4. Anncio das autoridades presentes;

    5. Discursos: Diretor-Geral, Prefeito, Reitor, representante do MEC, parceiros e autoridades de expresso no evento (5 minutos cada);

    6. Descerramento de placa de inaugurao e desenlace da fita inaugural (opcional);

    7. Encerramento.

    Obs.: Veja modelo de roteiro de solenidade de inaugurao de campus no Anexo Q.

    5 Formas de tratamento

    O uso de pronomes e locues pronominais de tratamento tem larga tradio na lngua portuguesa. De acordo com Said Ali,[1] aps serem incorporados ao portugus os pronomes latinos tu e vs, como tratamento direto da pessoa ou pessoas a quem se dirigia a palavra, passou-se a empregar, como expediente lingustico de distino e de respeito, a segunda pessoa do plural no tratamento de pessoas de hierarquia superior. Prossegue o autor:

    Outro modo de tratamento indireto consistiu em fingir que se dirigia a palavra a um atributo ou qualidade eminente da pessoa de categoria superior, e no a ela prpria. Assim aproximavam-se os vassalos de seu rei com o tratamento de vossa merc, vossa senhoria (...); assim usou-se o tratamento ducal de vossa excelncia e adotaram-se na hierarquia eclesistica vossa reverncia, vossa paternidade, vossa eminncia, vossa santidade.[2]

    A partir do final do sculo XVI, esse modo de tratamento indireto j estava em voga tambm para os ocupantes de certos cargos pblicos. Vossa merc evoluiu para vosmec, e depois para o coloquial voc. E o pronome vs, com o tempo, caiu em desuso. dessa tradio que provm o atual emprego de pronomes de tratamento indireto como forma de dirigirmo-nos s autoridades civis, militares e eclesisticas.

    [1] Said Ali, Manoel. Gramtica secundria histrica da lngua portuguesa. 3. ed. Braslia: Ed.Universidade de Braslia, 1964. p. 93-94.[2] Id. Ibid

    Concordncia com os pronomes de tratamento

    Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto concordncia verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram segunda pessoa gramatical ( pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicao), levam a concordncia para a terceira pessoa. que o verbo concorda com o substantivo que integra a

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    locuo como seu ncleo sinttico: Vossa Senhoria nomear o substituto; Vossa Excelncia conhece o assunto.

    Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento so sempre os da terceira pessoa: Vossa Senhoria nomear seu substituto (e no Vossa ... vosso...).

    J quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gnero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e no com o substantivo que compe a locuo. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto Vossa Excelncia est atarefado, Vossa Senhoria deve estar satisfeito; se for mulher, Vossa Excelncia est atarefada, Vossa Senhoria deve estar satisfeita.

    Emprego dos pronomes de tratamento Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece secular tradio. So de uso consagrado, Vossa Excelncia, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo:

    Presidente da RepblicaVice-Presidente da RepblicaMinistros de EstadoGovernadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;Oficiais-Generais das Foras Armadas;Embaixadores;Secretrios-Executivos de Ministrios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;Secretrios de Estado dos Governos Estaduais;Prefeitos Municipais.

    b) do Poder Legislativo:

    Deputados Federais e Senadores;Ministros do Tribunal de Contas da Unio Deputados Estaduais e Distritais;Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais.

    c) do Poder Judicirio:

    Ministros dos Tribunais Superiores;Membros de Tribunais;Juzes;Auditores da Justia Militar.

    O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos Chefes de Poder Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica,Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

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    Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.As demais autoridades sero tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Senhor Senador,Senhor Juiz,Senhor Ministro,Senhor Governador,

    No envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas s autoridades tratadas por Vossa Excelncia, ter a seguinte forma:

    A Sua Excelncia o SenhorFulano de TalMinistro de Estado da Justia70064-900 Braslia/DF

    A Sua Excelncia o SenhorSenador Fulano de TalSenado Federal70165-900 Braslia/DF

    A Sua Excelncia o SenhorFulano de TalJuiz de Direito da 10a Vara CvelRua ABC, no 12301010-000 So Paulo/SP

    Em comunicaes oficiais, est abolido o uso do tratamento dignssimo (DD), s autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade pressuposto para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria sua repetida evocao.

    Vossa Senhoria empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado :

    Senhor Fulano de Tal,()

    No envelope, deve constar do endereamento:

    Ao SenhorFulano de TalRua ABC, no 12312345-000 Curitiba. PR

    Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustrssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

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    Acrescente-se que doutor no forma de tratamento, e sim ttulo acadmico. Evite us-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicaes dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concludo curso universitrio de doutorado. costume designar por doutor os bacharis, especialmente os bacharis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade s comunicaes.

    Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificncia, empregada por fora da tradio, em comunicaes dirigidas a Reitores. Corresponde-lhe o vocativo:

    Magnfico Reitor,(...)

    Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesistica, so:

    Vossa Santidade, em comunicaes dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente :

    Santssimo Padre,()

    Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima, em comunicaes aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:

    Eminentssimo Senhor Cardeal, ouEminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal,()

    Vossa Excelncia Reverendssima usado em comunicaes dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima para Monsenhores, Cnegos e superiores religiosos. Vossa Reverendssima empregado para sacerdotes, clrigos e demais religiosos.

    Autoridades

    Ttulos acadmicos Por escrito Pessoalmente Abreviatura

    Doutor* Senhor(a) Doutor(a) Doutor(a) Dr. ou Dr.

    Doctor of Philosophy* Senhor(a) PhD PhD PhD

    Mestre* Senhor Mestre e Senhora Mestra

    Mestre e Mestra Me. ou Ma.

    Comendador Senhor Comendador Comendador Com.

    Professor Senhor Professor Professor Prof.

    *Tais ttulos acadmicos so usados em eventos da rea.

    Fonte: Vade Mecum Cerimonial Comando do Exrcito/ Ministrio da Defesa

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    6 Glossrio

    Briefing: a compilao de todas as informaes bsicas para o estabelecimento de projetos, programas e planos de ao. Resumo de todas as informaes das quais surgiro propostas de aes.

    Juramentista: aquele formando que profere o juramento oficial do curso. O juramentista deve entregar o juramento ao cerimonial no ensaio da cerimnia.

    Orador: o formando que faz o pronunciamento em nome dos demais formandos. O discurso dever ser entregue no momento do ensaio ao cerimonial do campus.

    Outorga de grau: neste momento que o Reitor (ou seu representante) concede aos outorgantes, por meio do decreto federal, o grau de tecnlogo, bacharel ou licenciado.

    Paraninfo(a): aquele que apadrinha a turma. Personalidade de referncia para o perodo em que os estudantes estiveram na instituio. aquela pessoa que representa a turma na solenidade, portanto, se houver mais de uma turma, haver mais de um paraninfo. Compete a ele realizar a entrega dos canudos bem como proferir discurso. Mas, se houver mais de um paraninfo na solenidade, apenas um deles deve ser escolhido para fazer o discurso.

    Patrono(a): Personalidade de destaque escolhida pela instituio de ensino. Portanto, cada solenidade de colao de grau ou formatura tem apenas um patrono, independentemente do nmero de turmas. O patrono pode fazer parte da composio da mesa de honra, no entanto, no discursa.

    Presidente: Reitor ou delegado pelo Reitor, que o primeiro a compor a mesa de honra e o ltimo a discursar.

    Homenagem afetiva: Professores ou colaboradores merecedores de destaque ou agradecimento. No discursam. Sugere-se que as homenagens sejam extremamente breves.

    Releases: So documentos divulgados por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder mdia sobre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou no. , na prtica, uma declarao pblica oficial e documentada do assessorado. Geralmente, releases so usados para anncios e lanamentos de novidades que a assessoria tem interesse que virem notcia. Um release bem estruturado pode ser o mote para uma pauta.

    Press-kit: um pacote de imprensa com informaes sobre o evento, que pode conter brindes promocionais, amostra/rplica do produto ou o prprio produto, fotos de divulgao, credenciais de imprensa e outros itens que facilitem a cobertura jornalstica sobre o que se quer divulgar e estimulem os jornalistas a publicar a inteno do assessorado.

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    Referncias

    BRASIL. Decreto-Lei n 70.274, de 9 de maro de 1972. Aprova as normas de cerimonial pblico e a ordem geral de precedncia. Disponvel em: https://www.presidencia.gov.br/ccivil/decreto/d70274.htm . Acesso em: 5 ago 2010.

    ______. Manual de Redao da Presidncia da Repblica. Disponvel em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/index.htm. Acesso em: 10 dez. 2009. Brasil. Eventos e cerimonial: simplificando as aes / org. Maria Lcia Bettega. 2. ed Caxias do Sul: EDUCS, 2002. 212p..: il.; 19 cm.

    ______. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica. Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo da Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica. Braslia/DF, 2010.

    ______. Vade Mecum Cerimonial Comando do Exrcito/ Ministrio da Defesa . Acesso em: setembro de 2010. http://www.sgex.eb.mil.br/index.php?option=com_content&task=view&id=79&Itemid=100

    BRITTO, Janana; FONTES, Nena. Estratgias para eventos. So Paulo: Aleph, 2002.

    BURDZINSKI, Carla Simone. Pr-Reitoria de Extenso do IFTO. Guia de Eventos, Cerimonial e Protocolo do Instituto Federal de Tocantins, Palmas/TO.

    DE LUCCA FILHO, Vinicius. HAEMING, Walria Klkamp. Guia de Eventos do Instituto Federal de Santa Catarina. Florianpolis: IF-SC, Brasil, 2010.

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    Lista de Anexos

    ANEXO A MODELO DE BRIEFING

    ANEXO B PLANILHA DE AVALIAO ESPAOS PARA EVENTOS

    ANEXO C MODELO DE TEXTO PARA CONVITE DE ABERTURA DE EVENTOS EM GERAL

    ANEXO D - MODELO DE TEXTO PARA CONVITE DE COLAO DE GRAU

    ANEXO E - MODELO DE TEXTO PARA CONVITE DE FORMATURA

    ANEXO F MODELO DE CHECK-LIST

    ANEXO G PLANILHA DE CONTROLE GERAL DE EVENTOS PARA ANLISE E

    AVALIAO

    ANEXO H FORMULRIO DE AVALIAO DE EVENTO

    ANEXO I PLANILHA DE PLANEJAMENTO E EXECUO DE EVENTOS

    ANEXO J - MODELO DE ROTEIRO (SCRIPT) DE CERIMONIAL COLAO DE GRAU

    ANEXO K MODELO PARA A OUTORGA DE GRAU

    ANEXO L MODELO DE ATA PARA COLAO DE GRAU

    ANEXO M MODELO DE ROTEIRO (SCRIPT) DE CERIMONIAL FORMATURA

    ANEXO N MODELO DE ROTEIRO (SCRIPT) DE ABERTURA DE EVENTOS EM GERAL

    ANEXO O ROTEIRO (SCRIPT) DE CERIMONIAL AULA INAUGURAL

    ANEXO P MODELO DE ROTEIRO (SCRIPT) DE SOLENIDADE DE POSSE

    ANEXO Q MODELO ROTEIRO (SCRIPT) DE INAUGURAO DE CAMPUS

    ANEXO R MODELO DE LAYOUT DE CONVITE PARA EVENTOS EM GERAL

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    ANEXO A MODELO DE BRIEFING

    JOB: (cliente ou evento)INVESTIMENTO PRELIMINAR:DATA PROVVEL DO EVENTO:COORDENAO GERAL:CONTATO:

    REUNIO: (a prpria do briefing)DATA:LOCAL:RESPONSVEL:

    NECESSIDADE / SERVIOS

    Local

    Equipamentos

    Segurana

    udio / vdeo

    Foto

    Decorao

    Buffet

    Sinalizao

    BRITTO, Janana; FONTES, Nena. Estratgias para eventos. So Paulo: Aleph, 2002

    ANEXO B PLANILHA DE AVALIAO ESPAOS PARA EVENTOS

    CIDADE/UF

    LOCAL

    ITEM OBSERVAO PONTUAO*

    ACESSO

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    At o local

    No local

    Piso

    Sinalizao

    Acessibilidade PNEs rampa, wc, etc.

    ESTACIONAMENTO

    Nmero de vagas

    Demarcadao das vagas

    Vagas cobertas

    Vagas em garagem

    Vagas em estacionamento

    Segurana

    Custo para promotora do evento

    Preo para usurios

    CONSERVAO

    Externa

    Interna

    Equipamentos e servios (prprios ou terceirizados)

    Iluminao

    Decorao

    Alimentos e bebidas

    Equipe de segurana

    Sanitrios

    Quantidade

    Limpeza

    Conservao do piso, louas e pias

    REAS EXTERNAS PARA EVENTUAL USO

    Espao

    Custo adicional

    Visibilidade para passantes

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    SALES PARA EVENTOS (AUDITRIOS)

    Foyer

    P-direito

    Salas de apoio

    Capacidade

    Colunas na plenria

    Instalao eltrica

    Ventilao/refrigerao

    Iluminao

    Acstica

    SALES PARA EVENTOS (FEIRAS)

    Foyer

    P-direito

    Salas de apoio

    Capacidade

    Colunas/vo livre

    Instalao eltrica

    Ventilao/refrigerao

    Iluminao

    Acstica

    DEMANDA E DISPONIBILIDADE

    Frequncia de uso

    Perfil dos eventos mais frequentes

    Tempo de liberao do espao para montagem

    GESTO

    Pblica ou privada

    Qualificao dos funcionrios ou empregados

    Tempo de envio de oramento

    Flexibilidade para negociao

    IMAGEM

    Percepo geral da

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    comunidade positiva, negativa

    FORMAO DE PREO

    Cobrana por hora, dia ou evento

    *1 A 5. 1 NOTA MNIMA, 5 NOTA MXIMA (VARIVEL CONFORME NECESSIDADE DE CADA EVENTO)

    (DE LUCCA FILHO, Vinicius. Formulrios e controles para eventos. Apostila do Curso Tcnico de Hospedagem.

    Florianpolis: IFSC, 2009.)

    ANEXO C MODELO DE TEXTO PARA CONVITE DE ABERTURADE EVENTOS EM GERAL

    O Dir