Guia de Estudos - Representantes EUA

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документ в ту сторону. Сталину этот глаз на вас!

Народный комиссариат внутренних дел

Москва, CCCP

для: JOSEF VISSARIONOVITCH STALIN - SECRETÁRIO-GERAL DO

PARTIDO COMUNISTA DA UNIÃO SOVIÉTICA E DO COMITÊ CENTRAL

тема: DOCUMENTOS BIBLIOGRÁFICOS REFERENTES AOS INTEGRANTES

DAS FORÇAS MILITARES E REPRESENTANTES POLÍTICOS DOS ESTADOS

UNIDOS DA AMÉRICA.

EXCELENTÍSSIMO CHEFE DA SUPREMA NAÇÃO SOVIÉTICA,

1. Este relatório tem a finalidade, como solicitado

pelo Comitê Central, esclarecer a respeito dos históricos e

posições que os integrantes da delegação americana poderão

vir a tomar durante a conferência em Yalta;

2. O compartilhamento desse documento deverá ser

feito apenas com os integrantes da representação soviética

no encontro, qualquer vazamento será encarado como traição,

salvo a divulgação aprovada pelo excelentíssimo chefe do

Estado soviético;

3. Qualquer questão a NKVD estará pronta para

esclarecimentos com seus agentes de auxílio imediato. EM DEFESA DA PÁTRIA, CONTRA O SOMBRÍO MUNDO NAZISTA E

QUALQUER OUTRA AMEAÇA AO COMUNISMO PLENO, PELA NOSSA NAÇÃO MÃE, PELO NOSSO POVO, PELA UNIÃO SOVIÉTICA


FRANKLIN DELANO ROOSEVELT

PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

Nascido no estado de Nova Iorque, Roosevelt trilhou um

caminho único na política americana. Começando como

governador e se tornando enfim o único presidente a exercer

quatro mandatos consecutivos, o político formado em Harvard

conseguiu reerguer um país devastado pela crise econômica de

1929 (período onde o desemprego atingia níveis astronômicos

e setores como a agricultura estavam em decadência) através

de seu programa governamental batizado de New Deal.

Defensor das reformas econômicas, o nova-iorquino

chegou a segunda guerra mundial posicionando a política

estadunidense de não intervenção no conflito, mas sempre

auxiliando os países aliados no combate ao eixo através de

iniciativas como o Lend Lease, no qual cerca de cinquenta

bilhões de dólares foram direcionados a nações como Reino

Unido, URSS e China, além do tratado unilateral do Atlântico

com os britânicos, mostrando um forte vínculo de aliança

entre esses países. Foi apenas com o ataque a base americana

no atlântico em 1941 que o então presidente assinou a

declaração de guerra aos componentes do eixo (Alemanha,

Itália e Japão).


Com uma máquina de guerra à todo vapor, o chefe da nação

americana leva a bandeira da destruição total nazista, sob

indiscutível cessar fogo até uma rendição incondicional por

parte de Hitler. Outro ponto a se ressaltar neste documento

é o incentivo do líder na construção dos planos para o fim

da guerra, bem como o futuro da Alemanha, a reestruturação.

europeia e a questão do oriente, onde as tropas soviéticas

ainda não entraram em jogo

Grande contribuinte para a criação de um organismo

internacional que busque a paz entre todas as nações,

Roosevelt teme que com o fim da guerra um possível conflito

entre os EUA e a União Soviética venha a nascer, por esse

motivo, busca também em Yalta o compromisso de Stálin de

participação dessa provável criação, uma vez que sem a

participação deste de nada serviria o organismo.


ALGER HISS

DIRETOR DO COMITÊ DE ASSUNTOS POLÍTICOS ESPECIAIS

Alger Hiss nasceu em Baltimore, Maryland em 11 de

novembro de 1904, cursou a faculdade em Harvard Law School

onde foi o "pupilo" de Felix Frankfurter, o qual se tornaria

o juiz supremo dos Estados Unidos da América. Por um ano

Hiss foi funcionário do assessor do supremo tribunal de

justiça Oliver Wendell Holmes Junior, abrindo após isso um

negócio próprio no qual exerceu a advocacia.

Durante o governo Roosevelt, Hiss se tornou um advogado

do governo, após isto trabalhou no departamento de justiça

Americano e tornou-se um assistente temporário de Nye

Committee do senado americano, investigando as quedas dos

custos e a especulação sobre a primeira guerra mundial.

Tornou-se membro da equipe jurídica liberal, chefiado por

Jerome Frank. Seguindo sua ascensão na carreira, começou a

trabalhar em 1936 no Departamento de Estado, no qual

desempenhou o trabalho de assistente de secretário de estado

adjunto de Francis B. Sayre, seguido do cargo de assistente

do diretor de escritório de assuntos do Oriente Extremo até

1944.


No mesmo ano, Hiss chegou enfim ao cargo de Diretor do

Departamento de Assuntos Públicos Especiais, auxiliando no

planejamento de organizações internacionais do pós guerra.

Participou da Conferência de Dumbarton Oaks, além das

reuniões do projeto Americano de "Declaração da libertação

da Europa", auxiliando na proposta de criação de uma possível

organização multilateral em defesa da paz e defendendo o

argumento que esse novo organismo poderá resolver os

conflitos futuros.


HARRY HOPKINS

CONSELHEIRO DIPLOMATA CHEFE

Uma das mais importantes personalidades da delegação

americana, Hopkins foi o braço direito do presidente

americano Roosevelt antes mesmo da guerra eclodir. Um dos

defensores e arquitetos do New Deal, programa americano de

reerguimento da economia estadunidense após a crise de 1929,

que destruiu economias no mundo inteiro, Hopkins conseguiu

ganhar espaço na política e chegou a ser cogitado como

sucessor de Roosevelt nas eleições de 1940, contudo com o

início do conflito na Europa a previsão não se concluiu e o

então presidente se reelegeu para seu terceiro mandato

consecutivo.

Ainda no início da década de 40, Hopkins se tornara um

dos mais importantes conselheiros da presidência. Auxiliando

a elaboração do Lend Lease (programa de empréstimos por parte

dos americanos à países aliados) e a inclusão de nações como

o Reino Unido e União Soviética no grupo de beneficiados com

o dinheiro americano, o agora conselheiro diplomata chefe

fez contato direto com Churchill e Stálin fortalecendo os

laços de aliança e se tornando amigo do primeiro ministro


britânico, além de um grande interlocutor entre o governo

dos Estados Unidos e o chefe soviético.

É imprescindível ser apresentado nesse dossiê tamanha

aproximação desse personagem com o poder americano. Já

presente em diversas reuniões aliadas como as que ocorreram

no Cairo, Teerã e Casablanca, Hopkins é um articulador das

negociações entre as três potências.


ERNEST JOSEPH KING

CHEFE DAS OPERAÇÕES NAVAIS E MEMBRO DO ESTADO-MAIOR CONJUNTO DOS ESTADOS UNIDOS

Com mais de quarenta e quatro anos de trabalho ao

exército americano, o almirante Ernest Joseph King se tornou

nesta guerra uma das grandes imagens do conflito. Servindo

a marinha, participou de inúmeros combates em sua carreira,

dentre elas a guerra Hispano-Americana e a 1ª Guerra Mundial.

Em 1941, King assumiu a patente de Comandante chefe da

frota do Atlântico, uma vez que seu talento para comandar

fora percebido por outro oficial, o almirante Stark.

Promovido ao cargo de Comandante chefe da frota dos Estados

Unidos da América após o ataque japonês a base de Pearl

Harbor, no final daquele mesmo ano, King não demorou muito

para assumir a colocação de Chefe das Operações Navais, sendo

a primeira pessoa a conseguir este comando combinado da

marinha americana.

Como articulador e líder, o almirante E.J. King se

revela como uma peça vital, principalmente na situação aliada

no oriente, onde o Império do Japão resiste e a guerra contra

os japoneses ainda se concentra nas marinhas britânica e

americana, uma vez que a URSS ainda não ingressou no combate,

tópico a ser decidido ainda na Conferência de Yalta.


DWIGHT DAVID EISENHOWER

CHEFE SUPREMO DAS TROPAS ALIADAS NA EUROPA

Nascido no interior do Texas, Eisenhower foi até agora

uma das figuras mais importantes para a atuação americana na

guerra. Participando de diversas operações e lutando contra

os nazistas já em continentes como o europeu e o africano,

a experiência desse comandante é digna de atenção do governo

soviético para o durante e o pós guerra.

Militar desde a primeira guerra mundial, onde não foi

ao front de batalha devido à idade e inexperiência em

combate, o americano chega no ano de 1941 já como general

quatro estrelas do exército. Enviado para o norte da África

para enfrentar os alemães ganha destaque na “Operação Tocha”,

onde a vitória aliada diminui o extensivo império nazi, além

disso Eisenhower participa na supervisão da invasão da

Sicília, no sul da Itália, abrindo espaço para a “Operação

Avalanche”, que acontecera em 1943.

Diversos fatos levaram então a nomeação deste como 1º

Chefe Supremo das Tropas Aliadas na Europa pelo presidente

Franklin Delano Roosevelt, garantindo a ele a chefia da

“Operação Overlord” que se consolidava na invasão do oeste

europeu através da Normandia, dividindo as forças alemãs nas


duas frentes de batalha e aumentando as chances de vitória

dos aliados, além é claro da libertação de países como a

França. Todos os esforços da operação culminaram enfim na

importante vitória do Dia D, dando um passo decisivo para a

destruição do império de Hitler em todo o globo.

Com contatos com muitos chefes aliados, Roosevelt

comanda agora os passos finais da Alemanha, onde reprimiu

sua última tentativa de uma contra ofensiva datada em

dezembro de 1944. Estrategista e um militar excepcionalmente

diplomata, defende a atuação conjunta com os soviéticos para

acabar com a guerra.


HENRY HARLEY ARNOLD

GENERAL DA FORÇA AÉREA AMERICANA

Nascido no dia 25 de junho de 1886, em Gladwyne, estado

da Pensilvânia, Henry foi o pioneiro da aviação militar

americana, sendo a única pessoa a receber a classificação de

cinco estrelas em dois serviços militares diferentes: o

exército e a aeronáutica.

O agora general, frequentou a "West Point Military

Academy" no início de sua carreira, formando-se em 1907 e

ingressando na Força Aérea Americana. Tendo um grande

interesse por voar, Arnold se tornou o primeiro piloto da

Força Aérea em 1911 e ajudou a fundar um escola de aviação

em Maryland.

Transferido para um cargo administrativo em Washington,

Henry sentiu falta dos combates aéreos, tomando dessa maneira

um lugar na Primeira Guerra Mundial. Décadas depois da

vitória no conflito, agora em 1936, foi promovido a

assistente chefe da "Air Corps" e assumiu o cargo superior

quando o Major General Oscar Westover foi morto em uma

colisão em setembro de 1938, chegando ao posto de General da

Força Aérea dois anos mais tarde.


Após o ingresso dos Estados Unidos na Segunda Guerra

Mundial, a produção de armamentos aumentou drasticamente

devido aos planos de Roosevelt para a economia, fazendo dos

americanos uma superpotência na produção em massa. Na data

1942, Henry chegou a posição de Comandante General das Forças

Aéreas do Exército dos Estados Unidos e, como tinha um grande

suporte em material, conseguiu atuar decisivamente no

planejamento e auxilio dos bombardeios estratégicos na

Europa e no apoio às tropas africanas, além da igual ajuda

na área do pacífico Sul, principal foco em 1944.


ALEXANDER VANDEGRIFT

GENERAL E CHEFE SUPREMO DAS TROPAS ALIADAS NAS ILHAS DO PACÍFICO

Alexander Vandegrift nasceu em 13 de marco de 1887, no

estado da Virginia, onde cursou os três primeiros anos de

faculdade antes de ser convidado a ingressar da marinha

americana como Segundo Tenente. Participando do serviço

externo em localidades como Cuba, Caribe, Nicarágua e México,

foi promovido a Primeiro Tenente em 1914, data em que partiu

para o Haiti, podendo assim fazer parte de diversos

movimentos militares no país em questão.

Uma vez promovido a Capitão em 1916, tornou-se parte da

polícia haitiana de Porto Príncipe, chegando a ocupação de

Major quatro anos mais tarde. Atuou enfim na Califórnia como

Chefe Adjunto do Estado-Maior e na China como Oficial de

Treinamento e Operações, tornando-se, em 1928, Chefe-Adjunto

Coordenador, trabalhando então no Gabinete de Orçamento, em

Washington DC. Logo após tal ofício juntou-se ao Quartel da

Marinha, onde após diversos serviços prestados foi promovido

a Tenente-coronel.

Sua ascendente carreira o levou assumir o cargo de

secretário Militar do Major General Comandante, Assistente


do Major General Comandante e Brigadeiro-general

sucessivamente, decolagem profissional essa atribuída a

diversas atuações, inclusive em nações como a chinesa, onde

trabalhava também no deslocamento dos fuzileiros navais.

Comandou a 1 divisão de Fuzileiros Navais em 1941,

tornando-se Major-general no ano seguinte e seguindo para a

região do Pacifico Sul onde liderou sua divisão na primeira

grande ação ofensiva contra os japoneses. Diante desses

fatos, Vandegrift continuou no Pacífico com a atuação em

frotas de anfíbios e comandando o corpo dos fuzileiros

navais, ações que exerce até o momento atual, hoje já como

Comandante dos Fuzileiros Navais, patente mais alta da

classe.

Em suma é certo a relevância desse personagem nas

questões de planejamento para o fim da guerra contra o

Império do Japão e a entrada, por exemplo, da URSS no

confronto do pacífico, ação ainda sem data estimada que

auxiliaria os aliados na conclusão da vitória.

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