GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL
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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRODIRETORIA GERAL DE SAÚDE
3ª POLICLÍNICA - NITERÓI
CONSULTA DE ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO
2º. Ten. BM/QOS/Enf./08/ Luciana Lana – RG 41972
O diabetes mellitus pode ser considerada como um problema
de saúde universal, afetando populações de países em todos
os estágios de desenvolvimento. Conforme dados da OMS, o
Brasil, com cerca de 10 milhões de diabéticos, é o 6º país do
mundo em prevalência.
Em São Paulo, encontrou-se o maior
índice entre as capitais brasileiras: 10
casos a cada 100.000 habitantes.......
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
A consulta de Enfermagem utiliza componentes de método científico para identificar situações de saúde/doença, implementando medidas que contribuem para promoção, prevenção, proteção da saúde, recuperação e reabilitação do indivíduo, família e comunidade, e é um modelo de assistência que adequa às necessidades da saúde do público alvo.
Atualmente há um grupo de diabéticos com que necessitam de orientação quanto aos cuidados diários com os pés. A ausência dessa orientação adequada pode levar a severas complicações tais como: úlceras, gangrenas, doenças ósteo-articulares neuropatia periférica, amputações, dentre outras.
A proposta da consulta de Enfermagem na avaliação dos pés possibilita intervenções que possam viabilizar uma redução das complicações supracitadas.
• Detectar manifestações precoces de riscos de complicações do pé em pacientes diabéticos.
• Fornecer aconselhamentos adequados através de cartilha, orientando medidas preventivas para evitar a aparição de complicações mais severas, promovendo assim modificações no estilo de vida.
• Reduzir hospitalizações
OBJETIVOSOBJETIVOS
O programa de avaliação dos pés é extensivo a militares e dependentes de militares do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
PÚBLICO ALVOPÚBLICO ALVO
A equipe é composta pelos seguintes militares:
•Ten. Cel. BM José•Cap. BM Priscila Gil•Ten. BM Luciana Lana
a) Histórico de Enfermagem (entrevista com o questionário).b) Exame físico (utilizando recursos materiais)c) Prescrição de Enfermagem (orientação)d) Implementação da assistência (curativos)e) Evolução de Enfermagem.
METODOLOGIA
•MONOFILAMENTO de Semmes-Weinstein é um meio rápido e fiável de rastreamento: trata-se de fios de nylon calibrados, de tal forma que aplicados sobre a pele do paciente a sua concavidade corresponda a uma força.
RECURSOS MATERIAIS e EXAME FÍSICORECURSOS MATERIAIS e EXAME FÍSICO
Pesquisa de distúrbios da sensibilidade vibratória. A desmielinização provoca um disfuncionamento da condução rápida, uma alteração da sensibilidade discriminativa, o teste com o diapasão pode ajudar a identificar essa alteração
DIAPASÃO GRADUADO A 128HZDIAPASÃO GRADUADO A 128HZ
parte óssea dorsal da falange distal do hálux
•Avaliação da sensibilidade térmica dos pés:
Sensação de pressão plantar:
áreas para analise de pressão plantar
Sensibilidade motora:
Força muscular:
•Avaliação vascular dos pés:
Presença de pulso tibial posterior Presença de pulso pedioso
•Enchimento capilar:
Edema:Sem edema Edema unilateral Edema bilateral
Avaliação da dor:Ausente Dor ao caminhar Dor em repouso
•Avaliação da mobilidade:Marcha normal Marcha alterada
Distribuição peso normal Distribuição peso alterada
Unhas dos dedos dos pés:Normais Encravadas Sujidade
Cor das unhas:NormalArroxeada AvermelhadaAmarelada
Cor e aspecto da pele dos pés:NormalPálida Avermelhada SecaBrilhosa
Formato dos pés e dedos:Normal JoanetesCalosidades
•O podoscópio é constituído de uma plataforma suspensa, formada de acrílico, com espelhos e iluminações específicas, constitui um excelente método de avaliação das deformidades fundamentais do pé, como pés cavos, pés planos bem como mostra as áreas da região plantar que mais são pressionadas.
PODOSCPODOSCÓÓPIOPIO
Fotopodoscopia:•Posicionar o paciente sobre o podoscópio com os pés descalços, com apoio bipodal e postura ortostática, fotografar com câmera digital e arquivar no formato eletrônico, o que facilita avaliação posterior análise.
PÉ PLANO
Desaparece completamente o arco plantar.
PÉ CAVO
Desaparece por completo a impressão do plantar média .
Registro no Prontuário Eletrônico
Nervos- neuropatia
Vasos sanguíneos -Vasculopatia - DVP
Alterações biomecânicas
pé diabético
Nervos- neuropatia NDSM
Vasculopatia - DVP
•Pele é fria e pálida podendo chegar à cianose
• Os pulsos são diminuídos ou ausentes.
• • A dor a princípio ocorre ao
caminhar (claudicação), podendo chegar a dor em
repouso.
• As úlceras ocorrem preferencialmente em regiões marginais do pé, submetidas à
pressão contínua.
•Perda de pêlos
Pé isquêmico - DVP
A neuropatia diabética pode acometer o sistema nervoso:
sensitivo-motor
autonômico
• Dormência• Caimbras• Formigamento• Queimação• Perda do equilíbrio e
coordenação •fraqueza e atrofia muscular
• Coração• Glândulas sudoríparas• Sistema urinário• Orgãos sexuais
• pulsos palpáveis
• temperatura normal,
•coloração da pele normal ou avermelhada,
podendo observar-se veias distendidas sobre
o pé quando em repouso.
• sensibilidade está diminuída
• reflexos profundos ausentes,
• pele é ressecada, podendo haver
rachaduras.
• perda da musculatura interóssea e
alterações articulares, ocasionando dedos
em garras, queda das cabeças dos
metatarsos e outras deformidades.
Pé neuropático
Além do nervo sural, o nervo fibular é um dos primeiros a serem acometidos no decorrer da progressão da neuropatia diabética, sendo esse responsável pela inervação do músculo tibial anterior, motor primário da flexão de tornozelo ocorrendo o desenvolvimento do “pé caído”. Pode-se inferir que diabéticos portadores da neuropatia apresentam diminuição da função do tornozelo, fundamentalmente decorrente do acometimento do nervo fibular.
Manifestações clínicas Grau de risco Abordagem
Neuropatia ausente Risco 0•Educação terapêutica.•Avaliação anual.
Neuropatia presente.Sem deformidades.
Risco 1
•Educação terapêutica.•Uso de calçados adequados.•Avaliação semestral.
Neuropatia presente.Deformidades e/ou doença vascular periférica
Risco 2
•Educação terapêutica.•Uso de calçados adequados e especiais, palmilhas e órteses. •Avaliação trimestral.
Úlcera/amputação prévia Risco 3•Idem ao risco 2.•Avaliação bimestral.
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO RISCO Sistematização da abordagem realizada ao portador de DM, de
acordo com a classificação do grau de risco para o desenvolvimento de úlceras nos pés, recomendado pelo Ministério da Saúde, 2001.
Os resultados serão apresentados através de gráficos, onde serão consideradas as características sócio demográficas (gênero, idade, escolaridade, cor, se é BM ou dependente, hábitos de vida – alcoolismo e etilismo, doenças associadas) e alterações observadas.
RESULTADORESULTADOSS
Os pacientes diabéticos devem ser submetidos a um controle rigoroso, através de suporte multidisciplinar contínuo, a fim de prevenir complicações microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia) e macrovasculares (doença cerebrovascular, doença coronariana e doença vascular periférica). O controle ambulatorial adequado representa um menor número de internações e redução de custos, contribuindo para melhoria da qualidade de vida destes pacientes.
CONSIDERACONSIDERAÇÇÕES FINAISÕES FINAIS
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRODIRETORIA GERAL DE SAÚDE
3ª POLICLÍNICA - NITERÓI
www.3apoliclinica.cbmerj.rj.gov.br
[email protected]: Major BM/QOS/ Enf./94/Flávia Curi Vitari – RG 18728
Agradecimento ao Ten Cel José