GOVERNO DO ES- PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO … · TÍTULO DO PROJETO: O estudo do êxodo rural em...

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FICHA PARA CATÁLOGOPRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

TÍTULO DO PROJETO: O estudo do êxodo rural em Entre Rios, Paraná, utili-zando fichas pedagógicas.

Autor: Raynold Jose JaergerEscola de atuação: Colégio Estadual Dom Pedro IMunicípio da escola: GuarapuavaNúcleo Regional de Educação: GuarapuavaOrientador: Paulo NobukuniInstituição de ensino superior: UnicentroDisciplina/Área (entrada no PDE): GeografiaRelação interdisciplinar (indicar caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho):

História e Português

Público alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvo-lveu o trabalho: professores, alu-nos, comunidades, etc).

Alunos da 2ª série A e da 3ª série B, do ensino médio e co-munidade escolar.

Localização: Colégio Estadual Dom PEDRO I - Ensino Fundamental e Médio. Rua Emilio Lack, 459. CEP: 85139 – 400. Telefone (42) 3625-31438. Distrito de Entre Rios, Guarapuava, Estado do Paraná.

Apresentação: (descrever a justifi-cativa, objetivos e metodologia uti-lizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples):

Devido os discentes terem dificuldades quanto ao ensino de Geografia, o objetivo geral compõe-se em superar a problemática apresentada. Especificamente propõem-se utilizar fichas pedagógicas; construir as referidas fichas; aplicar as mesmas, desenvolvendo o conteúdo referente à relação campo-cidade. Antes de elaborar o projeto, diagnosticou-se que parte do corpo discente tem dificuldades na aprendizagem e para possibilitar sua superação fez-se e continuar-se-á a discussão sobre o problema e como avançar em sua resolução, com as fichas. Foram efetuadas e continuar-se-ão as leituras sobre a questão educacional e a construção de pequenos textos. Escolheu-se o êxodo rural, a ser desenvolvido através das fichas. A ação será também desenvolvida na intervenção na escola, pesquisando-se juntamente com os (as) alunos (as) do ensino médio, quanto suas origens, em relação ao campo. O próximo procedimento foi e será efetuar leituras sobre o êxodo rural. Como serão trabalhadas as fichas pedagógicas e sua aplicação quanto às possibilidades em melhorar a aprendizagem, tendo por

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fim desenvolver o tema sobre o êxodo rural, suas principais causas e consequências, bem como apontar possíveis políticas públicas para mitigar este fato, também se extrapolará a questão escolar, para desdobrar-se na sociedade mais geral.

Palavras-chave: Fichas pedagógicas, ensino de Geografia, relação campo-ci-dade.

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Índice FICHA PARA CATÁLOGO .................................................................................. i

1. Apresentação da implementação na escola .............................................. 1

2. Fundamentação teórica .............................................................................. 2

a. As fichas pedagógicas.............................................................................2

b. Partindo da realidade..............................................................................6

c. A escolha do conteúdo para trabalhar com as fichas. ............................8

d. Relembrando a formação histórica-territorial de Entre Rios e a relação campo-cidade do Centro-Oeste do Paraná..................................................9

3. Procedimentos/materiais didáticos ........................................................... 16

I. Ações gerais...........................................................................................16

b. O plano de implementação...................................................................18

c. Apresentação do plano de implementação...........................................18

d. A implementação do plano....................................................................18

e. Apresentação dos resultados da implementação..................................40

4. Orientações/recomendações ao professor ............................................... 40

5. Propostas de avaliação do material didático ............................................ 40

6. Referências .............................................................................................. 40

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Lista de ilustraçõesIlustração 1: Localização do município de Guarapuava..................................1

Ilustração 2: Modelo de ficha pedagógica......................................................2

Ilustração 3: Modelo de ficha pedagógica referente à apresentação.............3

Ilustração 4: Modelo de ficha pedagógica referente às instruções.................4

Ilustração 5: Modelo de ficha pedagógica referente aos objetivos.................5

Ilustração 6: Modelo de ficha pedagógica referente ao conteúdo..................5

Ilustração 7: Modelo de ficha pedagógica referente à avaliação....................6

Ilustração 8: Modelo de préteste que deverá ser aplicado junto à 3ª série..19

Ilustração 9: Modelo de préteste que deverá ser aplicado junto à 2ª série..20

Ilustração 10: Modelo de questionário que deverá ser aplicado junto à 2ª sé-rie.................................................................................................................23

Ilustração 11: Modelo de planilha eletrônica que deverá ser utilizada junto à 2ª série.........................................................................................................23

Ilustração 12: Modelo de gráfico eletrônico que deverá ser utilizada junto à 2ª série.........................................................................................................25

Ilustração 13: Modelo de ficha pedagógica inicial, a ser utilizada junto à 2ª série.............................................................................................................28

Ilustração 14: Modelo de ficha pedagógica sobre a atividade em si, a ser uti-lizada............................................................................................................29

Ilustração 15: Modelo de ficha pedagógica de identificação, a ser utilizada......................................................................................................................30

Ilustração 16: Modelo de ficha pedagógica de instruções, a ser utilizada....30

Ilustração 17: Modelo de ficha pedagógica sobre o êxodo rural, a ser utiliza-da.................................................................................................................31

Ilustração 18: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens do êxodo rural.. 32

Ilustração 19: Modelo de ficha pedagógica sobre causa do êxodo rural......32

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Ilustração 20: Modelo de ficha pedagógica sobre imagem de causa do êxodo rural..............................................................................................................33

Ilustração 21: Modelo de ficha pedagógica sobre consequência do êxodo ru-ral.................................................................................................................34

Ilustração 22: Modelo de ficha pedagógica sobre imagem de consequência do êxodo rural..............................................................................................34

Ilustração 23: Modelo de ficha pedagógica sobre medidas mitigadoras do êxodo rural...................................................................................................35

Ilustração 24: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens de medidas miti-gadoras do êxodo rural................................................................................35

Ilustração 25: Modelo de ficha pedagógica sobre medidas atenuadoras de questões urbanas, resultantes do êxodo rural.............................................36

Ilustração 26: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens de medidas ate-nuadoras de questões urbanas, resultantes do êxodo rural.........................37

Ilustração 27: Modelo de pósteste aplicado junto à 2ª série........................40

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1. Apresentação da implementação na escola

Na prática pedagógica no Colégio Estadual Dom Pedro I, localizado

no distrito de Entre Rios, no município de Guarapuava (ilustração 1), percebeu-

se que a maioria do corpo discente tem dificuldade quanto ao ensino de Geo-

grafia. Portanto, ao considerar importante estabelecer um meio para superar

esta questão, propuseram-se a utilização das fichas pedagógicas.

Ilustração 1: Localização do município de Guarapuava.

Autoria: Leandro de Almeida Lima, 2010.

O objetivo geral compõe-se em apontar a alternativa para superar a

dificuldade que a maioria do corpo discente tem quanto ao ensino de Geogra-

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fia, sendo que especificamente propõem-se utilizar fichas pedagógicas; cons-

truir as referidas fichas; aplicar as fichas, desenvolvendo o conteúdo referente

à relação campo-cidade.

2. Fundamentação teórica

a. As fichas pedagógicas

Como em minha prática pedagógica percebi que a maioria do corpo

discente tem dificuldade quanto ao ensino de Geografia, constituindo-se isto no

problema, sendo importante estabelecer um meio para superar esta questão,

propôs-se a utilização das fichas pedagógicas para tal fim.

As fichas pedagógicas compõem-se de um conjunto de quadros com

informações para facilitar o processo de ensino (NOBUKUNI, 2010). Um exem-

plo de ficha, é observado na ilustração 2.

Ilustração 2: Modelo de ficha pedagógica.

Pelo exemplo anterior, percebe-se que as fichas pedagógicas ser-

vem como um roteiro para se estudar um conteúdo, um assunto, o que pode fa-

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cilitar o processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, o material didático-peda-

gógico em pauta, pode ser uma alternativa para superar o problema da dificul-

dade que a maioria do corpo discente tem quanto ao ensino de Geografia.

Como se pretende utilizar as fichas pedagógicas para superar a

questão da dificuldade referida, especificamente propondo-se a utilização de-

las, sendo necessário construir as mesmas, é importante entender como se

fará esta construção.

Elas poderão ser construídas de modo impresso ou em meio digital

e quanto sua organização, deve ser de modo a apresentar o conhecimento so-

bre um determinado conteúdo, como por exemplo, o êxodo rural, seguindo-se

um roteiro, ainda, como o observado na ilustração 2 (NOBUKUNI, 2010).

As fichas podem ser de vários tipos, como se tem nas ilustrações a

seguir (NOBUKUNI, 2011).

Ilustração 3: Modelo de ficha pedagógica referente à apresentação.

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Ilustração 4: Modelo de ficha pedagógica referente às instruções.

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Ilustração 5: Modelo de ficha pedagógica referente aos objetivos.

Ilustração 6: Modelo de ficha pedagógica referente ao conteúdo.

As fichas que seguem a esta última são aquelas de conteúdos, para

desenvolver os objetivos. A última ficha deve ser composta para avaliar se o

corpo discente apreendeu os conteúdos ministrados.

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Ilustração 7: Modelo de ficha pedagógica referente à avaliação.

A ficha de apresentação traz dados, que apresentam o trabalho, seu

autor e informações similares. A ficha instrucional apresenta instruções de

como utilizar as fichas sobre um assunto. As fichas de objetivos trazem os ob-

jetivos a serem atingidos, com o desenvolvimento do conteúdo a ser ministra-

do. As fichas de conteúdo tratam sobre o desenvolvimento do assunto estuda-

do, podendo conter textos e ilustrações. A ficha de avaliação destina-se à verifi-

cação do que se atingiu quanto aos objetivos.

b. Partindo da realidade

No convívio social que se criam as condições para o aparecimento

da consciência crítica, que é capacidade de distinguir o que de fato existe na

realidade, daquilo que constitui o que é pensado. Isto leva a que se reflita obre

o que existe de fato, a materialidade, em contraposição ao que existe teorica-

mente, quer seja, em livros, nos discursos e algo similar.

Cabe, então, saber, que existe uma materialidade, mas que, em mui-

tas oportunidades, através de livros, das aulas, dos discursos, dos meios de

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comunicação e congêneres, busca-se desvirtuar aquela, constituindo-se estes

últimos, em aparato ideológico, que tenta criar uma visão de mundo, diferente

do que realmente existe. Enfim, tenta-se camuflar a realidade.

Para descortinar a ideologia, cabe ter por base o concreto, o real,

a materialidade, para que, a partir daí, perceba-se o mundo, tenha-se consciên-

cia dele, como de fato ele é e não como determinados grupos querem que o in-

divíduo o perceba e a partir de então, crie-se uma visão sobre ele.

É pertinente perceber como o convívio social cria as condições para

o aparecimento da consciência. Um exemplo verídico é o caso das duas meni-

nas na Índia que se criaram no meio de uma alcatéia de lobos.

Elas não tiveram contato com humanos e seus comportamentos

eram semelhantes àqueles dos lobos. Esta situação permite entender em que

medida as características de um ser dependem do convívio social (DAVIS; OLI-

VEIRA, 1993).

Assim, para apreender conceitos e fazer generalizações, avançar no

conhecimento, o indivíduo deve formar sua mente. Essa formação, inicialmen-

te, dá-se a partir de experiências externas, normalmente desenvolvidas pelos

adultos, em convivência com o ser aprendiz. É só depois que esta materialida-

de, esta concretude, transforma-se em ações mentais internas, em abstração

(DAVIS; OLIVEIRA, 1993).

As autoras anteriormente citadas destacam que com base da teo-

ria de Vygotski para se estudar o desenvolvimento do ser, deve-se entender a

unidade dialética entre a linha biológica e a cultural. Para estudar tal processo,

é preciso conhecer estes dois componentes e o entrelaçamento ocorrido entre

eles, em cada estágio de desenvolvimento do indivíduo.

Portanto, o indivíduo não aprende apenas na escola, mas também

com sua família, amigos, pessoas que ele considera importantes; com os

meios de comunicação de massa; com as experiências do cotidiano; com os

movimentos sociais; avançando do majoritariamente biológico, para o cultural,

o intelectual.

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Apesar do ser aprender em várias situações, como descrito anterior-

mente, a escola é um local significativo de socialização do indivíduo. Inclusive,

este vivencia grande parte de sua existência na unidade escolar, ou, pelo me-

nos esta deixa determinada visão de mundo, enfim, sendo um lugar importante

na formação cultural da pessoa.

Portanto, devido à escola ser formadora de determinada visão de

mundo, é importante nela intervir de modo qualificado, isto significando que se

devam dar condições para que se possam discutir as várias realidades, contra-

pondo-as, comparando-as, pois assim, o indivíduo terá uma formação ampla,

democrática, que possibilite ao mesmo compreender o local onde vive, para

nele intervir de maneira a avançar como sujeito da história, da organização de

seu território.

Encerrando este subitem, esclarece-se que além das fichas

pedagógicas, é necessário escolher um conteúdo para ser desenvolvido

através delas, bem como se deve partir da realidade dos (as) educandos (as).

Assim, escolheu-se o tema êxodo rural, pois a maioria daqueles da escola

onde se aplicará o projeto tem uma relação muito forte, com este assunto, visto

serem provenientes do campo, ou terem alguém da família com origem

camponesa, ou que trabalha neste ambiente.

c. A escolha do conteúdo para trabalhar com as fichas.

Quanto à escolha do conteúdo, foi sobre o êxodo rural, isto ocorren-

do devido a este assunto ser pertinente ao corpo discente da escola onde será

implementado o projeto, visto a maioria dele ser composto por agricultores, ex-

agricultores ou pessoas que tiveram seus pais ou avós provenientes do campo.

Ainda, o tema é extremamente importante, pois ele e seus desdobramentos

constituem algo que tem muita influência na ordenação do território brasileiro,

inclusive sendo destaques nas Diretrizes Curriculares de Geografia do Estado

do Paraná (PARANÁ, 2008).

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d. Relembrando a formação histórica-territorial de Entre Rios e a relação campo-cidade do Centro-Oeste do Pa-raná

Como a escolha para a aplicação do projeto foi em uma escola de

Entre Rios, cabe explicitar que Elfes (1971, p.47), citando Froesch (1958, p. 53-

54) esclarece que em relação a tal local, em

[...] meados de 1951 chegou a primeira leva de colonos com 222 pessoas,

composta por camponeses, artesãos, motoristas e dirigentes da organiza-

ção. Começava, finalmente, a construção da nova pátria para os refugia-

dos.

Os indivíduos citados anteriormente têm origem suábia, povos oriundos da

Europa, no vale do rio Danúbio, sendo que para eles foram selecionadas e adquiridas

as terras a serem povoadas, sendo fundada uma cooperativa, em 05 de maio de 1951.

Também foi conseguido entendimento satisfatório com os poderes públicos brasileiros,

bem como os meios financeiros necessários, sendo que urgia, naquele momento, se-

lecionar os primeiros 500 candidatos dos campos de refugiados na Áustria (ELFES,

1971).

Percebe-se que no caso apresentado anteriormente, houve condições fa-

voráveis para que as pessoas instalassem-se e progredissem com a exploração agrá-

ria.

É importante confrontar a experiência anterior, com alguns aspectos dife-

rentes dela. Um exemplo é o citado por Prado Junior (1969) e Pereira (1971), onde,

em outro extremo, tratam do escravo e da grande parcela da população do Brasil, que

tinha por função básica ser mão de obra sem nenhuma ou com baixa remuneração.

Ressalva-se que, inclusive, também ocorreu a distribuição das sesmarias,

ou seja, extensas porções de terras, cujos escolhidos eram grandes proprietários, sen-

do aos mesmos oferecidas condições/recursos para tocar as propriedades, pois até

mesmo escravos foram lhes disponibilizados.

É possível perceber que não foi a maioria do povo brasileiro que teve con-

dições mínimas para que galgassem desenvolver-se.

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O processo antes descrito deixou heranças, como bem descreve Bernar-

dim (2008), sendo que em Guarapuava, desde a época de sua fundação, por volta de

1819, até o hoje, existem grandes propriedades agrárias.

O Brasil não permaneceu agrário, passando pelo que se denomina de mo-

dernização, isto também ocorrendo em Guarapuava e, portanto, em Entre Rios, visto

este distrito fazer parte do referido município.

Assim como em todo o Brasil, a partir dos anos 1950-60, a agricultura gua-

rapuavana passou a ser mecanizada, com financiamentos bancário, utilizando grandes

áreas outrora destinadas a outros tipos de exploração.

O município tornou-se grande produtor e exportador de grãos, como soja,

milho, trigo, arroz, aveia, cevada, etc, bem como de erva – mate e batatas da melhor

qualidade, como a binnje (Marcondes, 1998).

A mecanização e outros aparatos da modernização, como o financiamento,

em especial ao latifúndio, levam a profunda transformação no espaço rural brasileiro,

sendo uma materialização deste processo o êxodo rural, com o consequente inchaço

dos centros urbanos.

O espaço rural selecionado para estudo configura-se atualmente no foco

do chamado agronegócio, no qual a atividade agropecuária tem caráter empresarial e

os camponeses, agricultores familiares, os sem–terra e outros trabalhadores ficam

submetidos ao racionalismo da produção, que as cooperativas agropecuárias, como é

o caso de Entre Rios, tiveram papel decisivo como agentes da modernização no Para-

ná (FAJARDO, 2008).

Especificamente, o êxodo rural é o deslocamento da população do campo

para a cidade, sendo uma modalidade de migração que ocorre com grande intensida-

de no Brasil, o que é extremamente preocupante.

Vale destacar que conforme Macedo e Oliveira (1998) os principais

fatores de repulsão da população do campo são:

a) Concentração de terras nas mãos de poucos proprietários rurais, que são os latifun-

diários.

b) Mecanização e modernização das técnicas de produção agrícola, causando a redu-

ção da necessidade de mão-de-obra rural.

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c) Maior precariedade dos serviços de atendimento médico, escolar e social no meio

rural, quando comparado à cidade.

d) Introdução de formas capitalista de produção, como é o caso do trabalho assalaria-

do, pelas quais os camponeses pequenos proprietários ou agregados, como meeiros;

perdem espaço para os grandes latifundiários, que recorrem à mão-de-obra assalaria-

da.

Ainda segundo a obra anteriormente citada, os fatores de atração da popu-

lação para a cidade são:

a) O vislumbre de melhores condições de vida e atendimento escolar, sanitário e

outros, nas cidades.

b) A possibilidade de pretensas melhores condições de trabalho e de salários

nos centros urbanos.

O êxodo rural constitui um dos mais importantes problemas da demografia

brasileira atual, sendo fundamental considerar todos os fatores que ocorrem, devido o

conhecimento e determinação dele serem indispensáveis, para que se entenda a

questão e nela possa-se intervir de modo qualificado.

A influência exercida pelo êxodo rural sobre a intensificação das

migrações verificadas mediante a passagem da população seja da agricultura

de uma região para a de outra, seja daquela para a indústria é importante de

ser entendida. Destaca-se dentre essas consequências, a considerável e

rápida expansão dos grandes centros urbanos, fenômeno evidentemente de

primeira importância, cujo efeito faz-se sentir no Brasil, inclusive na área de

estudo, ou seja, em Entre Rios.

Segundo Pereira (1981), verifica-se dentre os efeitos do êxodo rural,

o fornecimento de um novo contingente de mão de obra a algumas regiões,

consideradas como pontos de atrações, bem como ao meio urbano. Um ponto

a refletir, é que ficam determinados locais despovoados e em parte

abandonados, sendo negativo povoar de um lado à custa do despovoamento

de outro.

Ainda destaca Pereira (1981) que, com efeito, caracteriza-se o

êxodo rural, na sua essência, pela liberação da mão-de-obra empregada nas

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atividades agropecuárias com a consequente transferência para as ocupações

extra-agrícolas, como é o caso de ocupação nas cidades, tendo o decréscimo

da população do campo em benefício da população urbana. Neste último caso,

desenvolver-se-á a indústria em detrimento de parcela da agropecuária, em

especial, a de cunho familiar.

Macedo e Oliveira (1998) comentam que, no início, as cidades

serviam basicamente de centros de trocas, de local de produção do artesanato

e dos equipamentos consumidos pelos moradores e pelas populações rurais

que habitavam nas proximidades e, ao mesmo tempo, eram centro

administrativo e religioso local.

Do final do século passado para cá, as coisas começaram a mudar,

sendo que o número de pessoas moradoras nas cidades tendeu a aumentar

lentamente. Algumas urbes, como o Rio de Janeiro e São Paulo, passaram a

atrair maior número de habitantes, sendo que se pode dizer que isso marca o

início da urbanização e da vida urbana brasileira.

Segundo Macedo e Oliveira (1998), em 1970, São Paulo recebia

uma média de 150 migrantes por hora e a população favelada crescia 25% ao

ano, cinco vezes mais depressa que a população total da cidade. No Rio de Ja-

neiro, entre 1960 e 1970, o número de favelas cresceu de 147 para 300, sendo

que o número de habitantes praticamente triplicou, passando de 335 mil para 1

milhão. Em 1972, Recife, em Pernambuco, tinha 195 mil habitantes, dos quais

100 mil viviam em mocambos; sendo que em Salvador, Bahia, tinha perto de

80 mil pessoas que habitavam nos alagados, sobre a lama e o lixo. Já em For-

taleza, Ceará, dos 900 mil habitantes que possuía em 1970, pelo menos 300

mil eram menores de 18 anos, vivendo em estado de abandono material, dos

quais 60 mil em abandono total.

Ainda, segundo os mesmos autores, na década de 1990, a situação

passa ainda a ser mais grave, pois a explosão demográfica urbana ampliou

seus problemas que continuam sem solução.

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No início do século passado, quando o processo de urbanização co-

meçava, as autoridades tentaram isolar a face bela dos espaços decadentes

das cidades, sendo que atualmente, não há mais como fazê-lo. Favelas e corti-

ços misturam-se com arranha-céus e notáveis áreas de lazer.

Quando se perde o controle sobre o tecido urbano, a violência res-

ponde à violência social. Em 1992, assistiu-se ao massacre dos presos do pa-

vilhão 9, em São Paulo, bem como a destruição de um edifício onde menores

infratores viviam. Em 1993, novos recordes de matança no Rio de Janeiro,

com a chacina da Candelária, arrastão e guerra entre grupos que controlavam

o tráfico de drogas.

A pobreza, as dificuldades materiais e as desigualdades sociais exis-

tentes nas cidades brasileiras atuais não ocorrem por acaso, pois se originam

do próprio modo como o processo de urbanização vem desenrolando-se.

Ainda conforme Macedo e Oliveira (1998) a indústria, que atrai para

as cidades grandes contingentes de mão-de-obra, é o principal propulsor da ur-

banização. No Brasil, essa transformação apresenta-se progressiva e crescen-

te. Em 1950, 36,2% da população brasileira habilitavam as cidades. Em 1980

esse índice subiu para 64%. Pela segunda vez, um recenseamento geral acu-

sava uma população rural menor do que a urbana. Essa, em números absolu-

tos, passou a abranger 80 milhões de indivíduos, contra a cifra de 18 milhões

em 1950.

Portanto, o explanado anteriormente leva a que se tenha uma rea-

ção que visa, em última instância, à resolução dos problemas que foram cria-

dos no processo de formação do Brasil. Isto envolve tanto o meio rural, como

as cidades. Tal fato é verificado cotidianamente, inclusive, através de conflitos,

nos locais em pauta, como são os casos dos assentamentos urbanos e no

campo, envolvendo aqueles que são favoráveis aos assentados, como os que

são desfavoráveis.

O anteriormente descrito, é conflituoso, pois a formação econômico-

social do Brasil gerou-se perante interesses contraditórios, sendo um claro

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exemplo, no meio rural, o caso dos grandes proprietários em contraposição aos

escravos e pequenos agricultores.

Nas cidades, guardadas as diferenças, ocorre algo semelhante, bas-

tando verificar que os interesses dos grandes detentores dos meios de produ-

ção e do capital, são antagônicos aos dos despossuídos, inclusive aqueles que

vieram do campo, descapitalizados e sem formação para atuar no mercado de

trabalho urbano, restando à maioria absoluta, quase nada, a não ser o enfren-

tamento puro e simples, com aqueles que, de um modo ou outro, representam

a adversidade.

No caso do campo, atualmente há muita luta em favor de uma refor-

ma agrária de fato e de direito. Mas, quem detém o poder para efetuá-la não

tem interesses e quem possui sede de mudanças não possui forças suficientes

para tal, sendo que Sampaio (1997) deixa bem claro em sua entrevista à revis-

ta Mundo Jovem, em julho de 1997 algo sobre o tema.

Na referida reportagem, Sampaio esclarece que a abordagem da re-

forma agrária, quer seja na imprensa e até mesmo em determinadas discus-

sões acadêmicas, costumeiramente é feita de modo equivocado, pois os defen-

sores dela, alinham justificativas pontuais, afirmando que a mesma é para au-

mentar a produção, para assegurar o abastecimento alimentar, para introduzir

a moderna tecnologia buscando incrementar a produtividade, assim eliminando

a pobreza, a fome; sendo que os opositores argumentam o contrário. Conclui

que como nenhuma das posições consideradas isoladamente constitui algo

adequado para que se avance para a resolução dos graves problemas que afli-

gem o Brasil, o debate nada mais é que ideologia, perdendo-se em algo inó-

cuo, sendo apenas o prolongamento do processo conflituoso de nossa forma-

ção.

Como se pode verificar, os problemas no Brasil são amplos e com-

plexos, o que demanda capacidade, vontade política e tempo para solucioná-

los, requerendo boa intenção dos políticos e empenho dos cidadãos para que

se pensem e realizem-se ações para que se avance em busca de soluções.

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Ressalta SAMPAIO (1997), que o povo sempre lutou e continua lu-

tando por liberdade e justiça social onde também houve derrotas, fruto de bru-

tal repressão, mas que se deve posicionar-se como sujeito e não objeto da his-

tória, sendo necessário organizar-se e lutar.

De fato, nada se resolve quando os grupos dominantes defendem

seus privilégios de classe, reagindo e esmagando os anseios populares de li-

berdade, tomando depois o cuidado de suprimir da historiografia oficial a pre-

sença do povo, pois contra a realidade não há argumentos que se sustente

eternamente, como querem alguns.

No caso da saída do campo para a cidade há o acompanhamento de

várias questões a serem resolvidas, pois suas causas e consequências são di-

versas e que não se pode fugir de entendê-las e enfrentá-las. Pelo contrário,

deve-se encarar a realidade de frente para, se não se solucionar os problemas,

pelo menos é necessário buscar avançar na tentativa de amenizar os mesmos.

Não é mais concebível que o pequeno proprietário fique aprisionado

pelas dívidas bancárias, sofra com as intempéries climáticas, sinta-se sem con-

dições para competir no mercado, sendo sufocado e condicionado pelos gran-

des produtores, vendendo simplesmente sua propriedade e mudando-se para

cidade, sem a devida qualificação para trabalhar neste ambiente, pois com

pouco ou nenhum dinheiro, acaba por engrossar cada vez mais os bolsões de

miséria que aumentam em nossa sociedade, acompanhados pelos desdobra-

mentos malévolos dessa matriz, que são a multiplicação de crianças na rua e

outras barbaridades que desafiam a condição humana (SAMPAIO, 1997).

Conclui-se que a relação campo-cidade, é algo extremamente impor-

tante de ser trabalhada, inclusive na escola, visto este local ser um dos lugares

de socialização do conhecimento, o que pode colaborar para que se intervenha

de modo mais adequado para resolver as grandes questões daí decorrentes,

que desafiam a nossa capacidade.

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3. Procedimentos/materiais didáticos

I. Ações gerais

Para cumprir o proposto, ou seja, os objetivos definidos, a seguir

descrever-se-ão as estratégias para tal fim.

Antes mesmo de elaborar o presente projeto, foi feito um levanta-

mento, através de diálogos livres, sobre a aprendizagem, com alunos (as) do

Colégio Estadual Dom Pedro I, em Entre Rios, distrito de Guarapuava, Paraná,

sendo que naquela oportunidade, constatou-se a problemática, ou seja, a difi-

culdade que os (as) educandos (as) tinham em compreender determinados

conteúdos.

Para possibilitar a superação da questão anteriormente descrita,

foram feitas e continuar-se-ão, as discussões sobre o problema e como

avançar quanto sua resolução, culminando com a decisão em usar as fichas

pedagógicas. Na sequência, o próximo procedimento, foi refletir sobre a

construção de tais fichas.

Em seguida, foram efetuadas e continuar-se-ão as leituras sobre a

questão educacional, para melhor entender as fichas pedagógicas e sua

aplicação quanto às possibilidades em melhorar a aprendizagem.

Acompanhando a literatura, foram efetuadas e continuarão a ser feitas, as

discussões e a construção de pequenos textos sobre o assunto.

A próxima reflexão foi escolher um conteúdo para ser desenvolvido

através das fichas pedagógicas. Mais uma vez, partiu-se da realidade dos (as)

educandos (as), ou seja, escolheu-se o tema êxodo rural, pois a maioria deles

tem uma relação muito forte, com este assunto, visto serem provenientes do

campo, ou terem alguém da família com origem camponesa, ou que trabalha

neste ambiente. Esta ação será também desenvolvida na intervenção na

escola.

Na referida intervenção, no que diz respeito ao êxodo rural, será fei-

ta uma pesquisa juntamente com os (as) alunos (as) do ensino médio, quanto

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suas origens, em relação ao campo, assim conhecendo melhor o referido fato

em Entre Rios. Desta forma, serão aprofundados os conhecimentos sobre a

realidade local. Para tanto, serão efetuados levantamentos junto aos (às) dis-

centes e representantes da comunidade sobre o espaço agrário e a saída do

campo no local, através de entrevistas, questionários e similares. Os dados

passíveis de quantificação serão tabulados e inseridos em planilhas eletrôni-

cas.

O próximo procedimento foi e será efetuar leituras sobre o êxodo

rural, para melhor entender este assunto.

Como serão trabalhadas as fichas pedagógicas e sua aplicação

quanto às possibilidades em melhorar a aprendizagem, tendo por fim

desenvolver o tema sobre o êxodo rural, suas principais causas e

consequências, bem como apontar possíveis políticas públicas para mitigar

este fato, assim como aquelas para que se avance no que diz respeito a quem

já vive na cidade, também se extrapolará a questão escolar, para desdobrar-se

na sociedade mais geral, sendo o trabalho apresentado não só na escola, mas

para os pais e outros interessados. Para tanto, a intervenção junto aos (as)

alunos (as) será publicizada, inclusive, constituindo-se em artigo.

A sugestão das políticas públicas, além de tornar o conteúdo mais

pertinente, atrativo, pois permite vislumbrar novas possibilidades, além de

permitir a pesquisa e ensino, ainda apontando para a interação com a

sociedade, possibilita que a escola insira-se de modo mais abrangente com

outros sujeitos, além daqueles da comunidade escolar. Neste sentido, podem-

se abrir perspectivas para amenizar os problemas territoriais, através de cursos

de formação humana para geração de emprego e renda, podendo tratar sobre

hortas comunitárias, estimular a busca de mais apoio público, de parceria com

organizações não governamentais e similares. Portanto, além do ato escolar

em si, extrapolar-se-á para além da escola.

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b. O plano de implementação

Constada o problema, ou seja, a dificuldade que a maioria do corpo

discente tem quanto ao ensino de Geografia, bem como definido que seria im-

portante estabelecer um meio para superá-la, sendo proposto para isto, as fi-

chas pedagógicas e um conteúdo para desenvolver, definindo-se as ações ge-

rais para tal fim, em seguida montou-se um plano de ação para implementá-las.

c. Apresentação do plano de implementação

A primeira ação prática será a apresentação do plano à direção da

escola, equipe pedagógica e educadores (as), no dia 11/08/2011, sendo o

objetivo dar conhecimento do plano de implementação à direção da escola,

equipe pedagógica e educadores (as).

A segunda ação prática será a apresentação do plano aos alunos

envolvidos (2ª série A do ensino Médio e 3ª série B do ensino Médio), sendo o

objetivo dar conhecimento do plano de implementação aos educandos e

educandas envolvidos. Para a 2ª série A do ensino Médio, será no dia

16/08/2011; sendo para a 3ª série B do ensino Médio, no dia 12/08/2011.

A terceira ação prática será a apresentação do plano aos pais ou

responsáveis pelos (as) alunos (as) envolvidos (as) (2ª série A do ensino Médio

e 3ª série B do ensino Médio), no dia 19/08/2011, no horário noturno, sendo o

objetivo dar conhecimento do plano de implementação aos pais ou

responsáveis pelos educandos e educandas envolvidos.

d. A implementação do plano

A quarta ação prática será a aplicação do préteste junto à 3ª série B

do ensino Médio (ilustração 8), no dia 16/08/2011, sendo o objetivo propiciar

dados para comparar os resultados desta atividade, com quem já teve o

conteúdo sobre a relação campo-cidade (3ª série), com o pósteste que será

aplicado junto à 2ª série A do ensino Médio, ao final da implementação do

projeto.

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O conteúdo a ser trabalhado será sobre a relação campo-cidade,

sendo aplicada uma prova com 5 questões, em material impresso. Esta

avaliação será corrigida e guardada, para ser comparada com o pósteste que

será aplicado junto à 2ª série A do ensino Médio, ao final da implementação do

projeto.

Serão verificadas as diferenças adquiridas dos conhecimentos com

quem teve aulas sobre o conteúdo referido, de modo predominantemente

expositivo, como foi o caso da 3ª série; com aquelas, após a utilização das

fichas pedagógicas, que serão trabalhadas com a 2ª série.

Ilustração 8: Modelo de préteste que deverá ser aplicado junto à 3ª série.

A quinta ação prática será a aplicação do préteste junto à 2ª série A

do ensino Médio (Ilustração 9), no dia 23/08/2011, sendo o objetivo propiciar

dados para comparar os resultados desta atividade, com o pósteste, que será

aplicado junto a esta mesma série, ao final da implementação do projeto.

O conteúdo a ser trabalhado será sobre a relação campo-cidade,

sendo aplicada uma prova com 5 questões, em material impresso. Esta

avaliação será corrigida e guardada, para ser comparada com o pósteste que

será aplicado junto à série em pauta, ao final da implementação do projeto.

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Serão verificadas as diferenças adquiridas dos conhecimentos sobre

o conteúdo referido, antes e depois da utilização das fichas pedagógicas, que

serão trabalhadas com a 2ª série. Ressalta-se que o coletivo desta série, já

teve o assunto trabalho no ensino Fundamental.

Ilustração 9: Modelo de préteste que deverá ser aplicado junto à 2ª série.

A sexta ação prática será a aplicação de questionário junto à 2ª série

A do ensino Médio, conforme ilustração 10 (na próxima página), no dia

30/08/2011, sendo o objetivo proporcionar condições para que esta série

pesquise o conteúdo sobre a relação campo-cidade, a partir de sua realidade.

O conteúdo a ser trabalhado será sobre a relação campo-cidade,

especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;

assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Será

distribuído um questionário impresso, com 10 itens, devendo ser preenchido,

em princípio, na escola, podendo as possíveis dúvidas serem dirimidas pelos

familiares ou responsáveis pelos alunos. Portanto, o material poderá ser levado

para as residências dos (as) alunos (as), caso haja a necessidade.

Somente no próximo encontro com o corpo discente, que o

questionário terá sua avaliação iniciada, para se verificar os dados coletados,

sendo este no dia 06/09/2011.

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A sétima ação prática será a inserção dos dados do questionário em

planilhas eletrônicas, conforme ilustração 11 (página 21), no dia 06/09/2011,

sendo o objetivo proporcionar condições para que a 2ª série A do ensino

Médio, manipule equipamentos de informática.

O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-

cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;

assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Os

dados dos questionários impressos, com 10 itens, serão inseridos no

computador, no aplicativo Calc, da suíte do pacote OpenOffice, no laboratório

de informática do Colégio Dom Pedro I. Utilizar-se-á um computador

acomplado ao Datashow, bem como o corpo discente trabalhará em outras

máquinas, devendo seguir os procedimentos demonstrados pelo projetor.

Serão verificados os resultados que o corpo discente conseguiu,

quanto aos percentuais das situações levantadas pelos questionários. Ainda,

será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam manifestar-se

sobre o trabalho desenvolvido até então.

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Ilustração 10: Modelo de questionário que deverá ser aplicado junto à 2ª série.

Ilustração 11: Modelo de planilha eletrônica que deverá ser utilizada junto à 2ª série.

A oitava ação prática será a geração de gráficos digitais a partir das

planilhas eletrônicas, iniciando-se ela no dia 06/09/2011, avançando também

no dia 13/09/2011, sendo o objetivo proporcionar condições para que a 2ª série

A do ensino Médio, manipule equipamentos de informática, bem como a leve a

compreender a importância de representar os dados graficamente.

O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-

cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;

assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Os

dados dos questionários impressos, com 10 itens, depois de inseridos no

computador, no aplicativo Calc, da suíte do pacote OpenOffice, no laboratório

de informática do Colégio Dom Pedro I, serão reabertos. Utilizar-se-á um

computador acomplado ao Datashow, bem como o corpo discente trabalhará

em outras máquinas, devendo seguir os procedimentos demonstrados pelo

projetor.

Novamente serão verificados os resultados que o corpo discente

conseguiu, focando-se nos gráficos gerados eletronicamente, como observado

na ilustração 12 (na página seguinte), quanto aos números, bem como os

percentuais das situações levantadas pelos questionários. Ainda, será aberta a

palavra para que os (as) educandos (as) possam manifestar-se sobre o

trabalho desenvolvido até então.

A nona ação prática será a interpretação dos gráficos digitais

gerados a partir das planilhas eletrônicas, no dia 20/09/2011, sendo o objetivo

proporcionar condições para que a 2ª série A do ensino Médio, interprete

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gráficos, bem como a leve a compreender a importância desta atividade para a

compreensão do conteúdo campo-cidade.

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O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-

cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;

assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Os

dados dos questionários impressos, com 10 itens, depois de inseridos no

computador, no aplicativo Calc, da suíte do pacote OpenOffice, no laboratório

de informática do Colégio Dom Pedro I, serão reabertos. Utilizar-se-á um

computador acomplado ao Datashow, bem como o corpo discente trabalhará

em outras máquinas, devendo seguir os procedimentos demonstrados pelo

projetor.

Novamente serão verificados os resultados que o corpo discente

conseguiu, focando-se nos gráficos gerados eletronicamente, como ainda se

observa na ilustração 12, quanto aos números, bem como os percentuais das

situações levantadas pelos questionários. O corpo discente passará a

interpretar os gráficos. Ainda, será aberta a palavra para que os (as)

educandos (as) possam manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então.

Ilustração 12: Modelo de gráfico eletrônico que deverá ser utilizada junto à 2ª série.

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A décima ação prática será traçar comentários a partir da

interpretação dos gráficos digitais gerados a partir das planilhas eletrônicas, a

ser executada em 27/09/2011, sendo o objetivo proporcionar condições para

que a 2ª série A do ensino Médio, expresse o oralmente o que entendeu a

partir da interpretação dos gráficos, bem como a leve a compreender a

importância desta atividade para a compreensão do conteúdo campo-cidade.

O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-

cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;

assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Os

dados, agora reelaborados no Calc, da suíte do pacote OpenOffice, no

laboratório de informática do Colégio Dom Pedro I, serão reabertos. Utilizar-se-

á um computador acomplado ao Datashow, bem como o corpo discente

trabalhará em outras máquinas, devendo seguir os procedimentos

demonstrados pelo projetor.

O corpo discente traçará comentários a partir da interpretação dos

gráficos digitais quanto aos números, bem como os percentuais das situações

levantadas a partir dos questionários. Ainda será discutido o importante papel

de se levantar dados da realidade, bem como de interpretá-los, para que se

entenda melhor a concretude, assim se podendo nela intervir de modo mais

qualificado. Será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam

manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então.

A décima primeira ação prática será a construção de texto a partir da

interpretação dos gráficos digitais gerados pelas planilhas eletrônicas, devendo

ser executada em 04/10/2011, sendo o objetivo proporcionar condições para

que a 2ª série A do ensino Médio, expresse por escrito o que entendeu a partir

da interpretação dos gráficos, bem como a leve a compreender a importância

desta atividade para a compreensão do conteúdo campo-cidade.

O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-

cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;

assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. A partir

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dos dados reelaborados no Calc, da suíte do pacote OpenOffice, bem como da

interpretação efetuada pelos (as) alunos (as) no laboratório de informática do

Colégio Dom Pedro I, serão construídos textos, sobre o assunto em pauta.

Será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam

manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então.

A décima segunda ação prática será o feitio de debate, no dia

11/10/2011, sobre a relação campo-cidade, a partir da coleta de dados através

do questionário e da interpretação dos gráficos gerados deles, sendo o objetivo

proporcionar condições para que a 2ª série A do ensino Médio, expresse

perante o grupo envolvido, de modo público, o que entendeu a partir da coleta

de dados através do questionário e da interpretação dos gráficos gerados

deles, bem como a leve a compreender a importância desta atividade para a

compreensão do conteúdo campo-cidade.

O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-

cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;

assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. A partir

dos dados reelaborados no Calc, da suíte do pacote OpenOffice, bem como da

interpretação efetuada e dos textos construídos pelos (as) alunos (as) no

laboratório de informática do Colégio Dom Pedro I, será feita uma exposição

oral sobre o assunto em pauta.

Será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam

manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então.

A décima terceira ação prática constituir-se-á na construção de

fichas pedagógicas, no dia 18/10/2011, como notado nas ilustrações 13 a 26, a

partir do texto gerado pela interpretação dos gráficos digitais, sendo o objetivo

proporcionar condições para que a 2ª série A do ensino Médio, expresse

através das fichas pedagógicas, via seminários, o que entendeu a partir da

coleta de dados através do questionário e da interpretação dos gráficos

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gerados deles, bem como a leve a compreender a importância desta atividade

para a compreensão do conteúdo campo-cidade.

O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-

cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;

assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. A partir

dos dados reelaborados no Calc, da suíte do pacote OpenOffice, bem como da

interpretação efetuada, dos textos construídos pelos (as) alunos (as) no

laboratório de informática do Colégio Dom Pedro I, assim como do resultado do

debate, serão geradas as fichas pedagógicas sobre o assunto em pauta.

Será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam

manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então.

Ilustração 13: Modelo de ficha pedagógica inicial, a ser utilizada junto à 2ª série.

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Ilustração 14: Modelo de ficha pedagógica sobre a atividade em si, a ser utilizada.

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Ilustração 15: Modelo de ficha pedagógica de identificação, a ser utilizada.

Ilustração 16: Modelo de ficha pedagógica de instruções, a ser utilizada.

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Ilustração 17: Modelo de ficha pedagógica sobre o êxodo rural, a ser utilizada.

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Ilustração 18: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens do êxodo rural.

Ilustração 19: Modelo de ficha pedagógica sobre causa do êxodo rural.

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Ilustração 20: Modelo de ficha pedagógica sobre imagem de causa do êxodo rural.

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Ilustração 21: Modelo de ficha pedagógica sobre consequência do êxodo rural.

Ilustração 22: Modelo de ficha pedagógica sobre imagem de consequência do êxodo

rural.

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Ilustração 23: Modelo de ficha pedagógica sobre medidas mitigadoras do êxodo rural.

Ilustração 24: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens de medidas mitigadoras do

êxodo rural.

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Ilustração 25: Modelo de ficha pedagógica sobre medidas atenuadoras de questões

urbanas, resultantes do êxodo rural.

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Ilustração 26: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens de medidas atenuadoras de

questões urbanas, resultantes do êxodo rural.

A décima quarta ação prática será a aplicação do pósteste junto à 2ª

série A do ensino Médio, no dia 25/10/2011, conforme ilustração 26, na

próxima página, sendo o objetivo propiciar dados para comparar os resultados

com o préteste aplicado junto à mesma, no início da implementação do projeto.

O conteúdo a ser trabalhado será sobre a relação campo-cidade,

sendo aplicada uma prova com 5 questões, em material impresso. Esta

avaliação será corrigida e comparada com o préteste que foi aplicado junto à

série em pauta, bem como na 3ª série, respectivamente nas ações 4 e 5.

Serão verificadas as diferenças adquiridas dos conhecimentos sobre

o conteúdo referido, antes e depois da utilização das fichas pedagógicas, que

serão trabalhadas com a 2ª série, bem como com o teste executado junto à 3ª

série.

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Ilustração 27: Modelo de pósteste aplicado junto à 2ª série.

e. Apresentação dos resultados da implementação

A décima quinta ação prática será a apresentação dos resultados à

comunidade envolvida, ou seja, a direção da escola, equipe pedagógica,

educadores (as), aos educandos e educandas envolvidos, os demais alunos e

alunas, aos pais ou responsáveis dos educandos e educandas envolvidos e

outros interessados, sendo o objetivo dar conhecimento dos resultados.

Ocorrerá em no dia 01/11/2011.

O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-

cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;

assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Será

tratado sobre o questionário, o trabalho com o Calc, da suíte do pacote

OpenOffice, bem como da interpretação efetuada pelos (as) alunos (as) no

laboratório de informática do Colégio Dom Pedro I, bem como se comentará

sobre os textos construídos textos, os debates, s fichas e as avaliações.

Será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam

manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então. Por fim o mesmo

ocorrerá com os presentes.

4. Orientações/recomendações ao professor

Orienta-se que o professor PDE deve seguir o planejado, adaptando

o mesmo às condições encontradas na realidade escolar.

5. Propostas de avaliação do material didático

O material didático será avaliado de acordo com sua utilização e

validade conforme o plano de aplicação.

6. Referências

BERNARDIM, Márcio L. Educação do trabalhador – da escolaridade tardia à

educação necessária. Guarapuava: Unicentro, 2008.

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Editora Cortez, 1993.

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FAJARDO, Sergio. Territorialidades corporativas no rural paranaense. Gua-

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PARANÁGOVERNO DO ES-TADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS

EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

– PDE