GOVERNO DO ES- PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO … · TÍTULO DO PROJETO: O estudo do êxodo rural em...
-
Upload
nguyenxuyen -
Category
Documents
-
view
215 -
download
0
Transcript of GOVERNO DO ES- PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO … · TÍTULO DO PROJETO: O estudo do êxodo rural em...
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
FICHA PARA CATÁLOGOPRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TÍTULO DO PROJETO: O estudo do êxodo rural em Entre Rios, Paraná, utili-zando fichas pedagógicas.
Autor: Raynold Jose JaergerEscola de atuação: Colégio Estadual Dom Pedro IMunicípio da escola: GuarapuavaNúcleo Regional de Educação: GuarapuavaOrientador: Paulo NobukuniInstituição de ensino superior: UnicentroDisciplina/Área (entrada no PDE): GeografiaRelação interdisciplinar (indicar caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho):
História e Português
Público alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvo-lveu o trabalho: professores, alu-nos, comunidades, etc).
Alunos da 2ª série A e da 3ª série B, do ensino médio e co-munidade escolar.
Localização: Colégio Estadual Dom PEDRO I - Ensino Fundamental e Médio. Rua Emilio Lack, 459. CEP: 85139 – 400. Telefone (42) 3625-31438. Distrito de Entre Rios, Guarapuava, Estado do Paraná.
Apresentação: (descrever a justifi-cativa, objetivos e metodologia uti-lizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples):
Devido os discentes terem dificuldades quanto ao ensino de Geografia, o objetivo geral compõe-se em superar a problemática apresentada. Especificamente propõem-se utilizar fichas pedagógicas; construir as referidas fichas; aplicar as mesmas, desenvolvendo o conteúdo referente à relação campo-cidade. Antes de elaborar o projeto, diagnosticou-se que parte do corpo discente tem dificuldades na aprendizagem e para possibilitar sua superação fez-se e continuar-se-á a discussão sobre o problema e como avançar em sua resolução, com as fichas. Foram efetuadas e continuar-se-ão as leituras sobre a questão educacional e a construção de pequenos textos. Escolheu-se o êxodo rural, a ser desenvolvido através das fichas. A ação será também desenvolvida na intervenção na escola, pesquisando-se juntamente com os (as) alunos (as) do ensino médio, quanto suas origens, em relação ao campo. O próximo procedimento foi e será efetuar leituras sobre o êxodo rural. Como serão trabalhadas as fichas pedagógicas e sua aplicação quanto às possibilidades em melhorar a aprendizagem, tendo por
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
fim desenvolver o tema sobre o êxodo rural, suas principais causas e consequências, bem como apontar possíveis políticas públicas para mitigar este fato, também se extrapolará a questão escolar, para desdobrar-se na sociedade mais geral.
Palavras-chave: Fichas pedagógicas, ensino de Geografia, relação campo-ci-dade.
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Índice FICHA PARA CATÁLOGO .................................................................................. i
1. Apresentação da implementação na escola .............................................. 1
2. Fundamentação teórica .............................................................................. 2
a. As fichas pedagógicas.............................................................................2
b. Partindo da realidade..............................................................................6
c. A escolha do conteúdo para trabalhar com as fichas. ............................8
d. Relembrando a formação histórica-territorial de Entre Rios e a relação campo-cidade do Centro-Oeste do Paraná..................................................9
3. Procedimentos/materiais didáticos ........................................................... 16
I. Ações gerais...........................................................................................16
b. O plano de implementação...................................................................18
c. Apresentação do plano de implementação...........................................18
d. A implementação do plano....................................................................18
e. Apresentação dos resultados da implementação..................................40
4. Orientações/recomendações ao professor ............................................... 40
5. Propostas de avaliação do material didático ............................................ 40
6. Referências .............................................................................................. 40
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Lista de ilustraçõesIlustração 1: Localização do município de Guarapuava..................................1
Ilustração 2: Modelo de ficha pedagógica......................................................2
Ilustração 3: Modelo de ficha pedagógica referente à apresentação.............3
Ilustração 4: Modelo de ficha pedagógica referente às instruções.................4
Ilustração 5: Modelo de ficha pedagógica referente aos objetivos.................5
Ilustração 6: Modelo de ficha pedagógica referente ao conteúdo..................5
Ilustração 7: Modelo de ficha pedagógica referente à avaliação....................6
Ilustração 8: Modelo de préteste que deverá ser aplicado junto à 3ª série..19
Ilustração 9: Modelo de préteste que deverá ser aplicado junto à 2ª série..20
Ilustração 10: Modelo de questionário que deverá ser aplicado junto à 2ª sé-rie.................................................................................................................23
Ilustração 11: Modelo de planilha eletrônica que deverá ser utilizada junto à 2ª série.........................................................................................................23
Ilustração 12: Modelo de gráfico eletrônico que deverá ser utilizada junto à 2ª série.........................................................................................................25
Ilustração 13: Modelo de ficha pedagógica inicial, a ser utilizada junto à 2ª série.............................................................................................................28
Ilustração 14: Modelo de ficha pedagógica sobre a atividade em si, a ser uti-lizada............................................................................................................29
Ilustração 15: Modelo de ficha pedagógica de identificação, a ser utilizada......................................................................................................................30
Ilustração 16: Modelo de ficha pedagógica de instruções, a ser utilizada....30
Ilustração 17: Modelo de ficha pedagógica sobre o êxodo rural, a ser utiliza-da.................................................................................................................31
Ilustração 18: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens do êxodo rural.. 32
Ilustração 19: Modelo de ficha pedagógica sobre causa do êxodo rural......32
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 20: Modelo de ficha pedagógica sobre imagem de causa do êxodo rural..............................................................................................................33
Ilustração 21: Modelo de ficha pedagógica sobre consequência do êxodo ru-ral.................................................................................................................34
Ilustração 22: Modelo de ficha pedagógica sobre imagem de consequência do êxodo rural..............................................................................................34
Ilustração 23: Modelo de ficha pedagógica sobre medidas mitigadoras do êxodo rural...................................................................................................35
Ilustração 24: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens de medidas miti-gadoras do êxodo rural................................................................................35
Ilustração 25: Modelo de ficha pedagógica sobre medidas atenuadoras de questões urbanas, resultantes do êxodo rural.............................................36
Ilustração 26: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens de medidas ate-nuadoras de questões urbanas, resultantes do êxodo rural.........................37
Ilustração 27: Modelo de pósteste aplicado junto à 2ª série........................40
1
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
1. Apresentação da implementação na escola
Na prática pedagógica no Colégio Estadual Dom Pedro I, localizado
no distrito de Entre Rios, no município de Guarapuava (ilustração 1), percebeu-
se que a maioria do corpo discente tem dificuldade quanto ao ensino de Geo-
grafia. Portanto, ao considerar importante estabelecer um meio para superar
esta questão, propuseram-se a utilização das fichas pedagógicas.
Ilustração 1: Localização do município de Guarapuava.
Autoria: Leandro de Almeida Lima, 2010.
O objetivo geral compõe-se em apontar a alternativa para superar a
dificuldade que a maioria do corpo discente tem quanto ao ensino de Geogra-
2
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
fia, sendo que especificamente propõem-se utilizar fichas pedagógicas; cons-
truir as referidas fichas; aplicar as fichas, desenvolvendo o conteúdo referente
à relação campo-cidade.
2. Fundamentação teórica
a. As fichas pedagógicas
Como em minha prática pedagógica percebi que a maioria do corpo
discente tem dificuldade quanto ao ensino de Geografia, constituindo-se isto no
problema, sendo importante estabelecer um meio para superar esta questão,
propôs-se a utilização das fichas pedagógicas para tal fim.
As fichas pedagógicas compõem-se de um conjunto de quadros com
informações para facilitar o processo de ensino (NOBUKUNI, 2010). Um exem-
plo de ficha, é observado na ilustração 2.
Ilustração 2: Modelo de ficha pedagógica.
Pelo exemplo anterior, percebe-se que as fichas pedagógicas ser-
vem como um roteiro para se estudar um conteúdo, um assunto, o que pode fa-
3
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
cilitar o processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, o material didático-peda-
gógico em pauta, pode ser uma alternativa para superar o problema da dificul-
dade que a maioria do corpo discente tem quanto ao ensino de Geografia.
Como se pretende utilizar as fichas pedagógicas para superar a
questão da dificuldade referida, especificamente propondo-se a utilização de-
las, sendo necessário construir as mesmas, é importante entender como se
fará esta construção.
Elas poderão ser construídas de modo impresso ou em meio digital
e quanto sua organização, deve ser de modo a apresentar o conhecimento so-
bre um determinado conteúdo, como por exemplo, o êxodo rural, seguindo-se
um roteiro, ainda, como o observado na ilustração 2 (NOBUKUNI, 2010).
As fichas podem ser de vários tipos, como se tem nas ilustrações a
seguir (NOBUKUNI, 2011).
Ilustração 3: Modelo de ficha pedagógica referente à apresentação.
4
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 4: Modelo de ficha pedagógica referente às instruções.
5
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 5: Modelo de ficha pedagógica referente aos objetivos.
Ilustração 6: Modelo de ficha pedagógica referente ao conteúdo.
As fichas que seguem a esta última são aquelas de conteúdos, para
desenvolver os objetivos. A última ficha deve ser composta para avaliar se o
corpo discente apreendeu os conteúdos ministrados.
6
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 7: Modelo de ficha pedagógica referente à avaliação.
A ficha de apresentação traz dados, que apresentam o trabalho, seu
autor e informações similares. A ficha instrucional apresenta instruções de
como utilizar as fichas sobre um assunto. As fichas de objetivos trazem os ob-
jetivos a serem atingidos, com o desenvolvimento do conteúdo a ser ministra-
do. As fichas de conteúdo tratam sobre o desenvolvimento do assunto estuda-
do, podendo conter textos e ilustrações. A ficha de avaliação destina-se à verifi-
cação do que se atingiu quanto aos objetivos.
b. Partindo da realidade
No convívio social que se criam as condições para o aparecimento
da consciência crítica, que é capacidade de distinguir o que de fato existe na
realidade, daquilo que constitui o que é pensado. Isto leva a que se reflita obre
o que existe de fato, a materialidade, em contraposição ao que existe teorica-
mente, quer seja, em livros, nos discursos e algo similar.
Cabe, então, saber, que existe uma materialidade, mas que, em mui-
tas oportunidades, através de livros, das aulas, dos discursos, dos meios de
7
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
comunicação e congêneres, busca-se desvirtuar aquela, constituindo-se estes
últimos, em aparato ideológico, que tenta criar uma visão de mundo, diferente
do que realmente existe. Enfim, tenta-se camuflar a realidade.
Para descortinar a ideologia, cabe ter por base o concreto, o real,
a materialidade, para que, a partir daí, perceba-se o mundo, tenha-se consciên-
cia dele, como de fato ele é e não como determinados grupos querem que o in-
divíduo o perceba e a partir de então, crie-se uma visão sobre ele.
É pertinente perceber como o convívio social cria as condições para
o aparecimento da consciência. Um exemplo verídico é o caso das duas meni-
nas na Índia que se criaram no meio de uma alcatéia de lobos.
Elas não tiveram contato com humanos e seus comportamentos
eram semelhantes àqueles dos lobos. Esta situação permite entender em que
medida as características de um ser dependem do convívio social (DAVIS; OLI-
VEIRA, 1993).
Assim, para apreender conceitos e fazer generalizações, avançar no
conhecimento, o indivíduo deve formar sua mente. Essa formação, inicialmen-
te, dá-se a partir de experiências externas, normalmente desenvolvidas pelos
adultos, em convivência com o ser aprendiz. É só depois que esta materialida-
de, esta concretude, transforma-se em ações mentais internas, em abstração
(DAVIS; OLIVEIRA, 1993).
As autoras anteriormente citadas destacam que com base da teo-
ria de Vygotski para se estudar o desenvolvimento do ser, deve-se entender a
unidade dialética entre a linha biológica e a cultural. Para estudar tal processo,
é preciso conhecer estes dois componentes e o entrelaçamento ocorrido entre
eles, em cada estágio de desenvolvimento do indivíduo.
Portanto, o indivíduo não aprende apenas na escola, mas também
com sua família, amigos, pessoas que ele considera importantes; com os
meios de comunicação de massa; com as experiências do cotidiano; com os
movimentos sociais; avançando do majoritariamente biológico, para o cultural,
o intelectual.
8
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Apesar do ser aprender em várias situações, como descrito anterior-
mente, a escola é um local significativo de socialização do indivíduo. Inclusive,
este vivencia grande parte de sua existência na unidade escolar, ou, pelo me-
nos esta deixa determinada visão de mundo, enfim, sendo um lugar importante
na formação cultural da pessoa.
Portanto, devido à escola ser formadora de determinada visão de
mundo, é importante nela intervir de modo qualificado, isto significando que se
devam dar condições para que se possam discutir as várias realidades, contra-
pondo-as, comparando-as, pois assim, o indivíduo terá uma formação ampla,
democrática, que possibilite ao mesmo compreender o local onde vive, para
nele intervir de maneira a avançar como sujeito da história, da organização de
seu território.
Encerrando este subitem, esclarece-se que além das fichas
pedagógicas, é necessário escolher um conteúdo para ser desenvolvido
através delas, bem como se deve partir da realidade dos (as) educandos (as).
Assim, escolheu-se o tema êxodo rural, pois a maioria daqueles da escola
onde se aplicará o projeto tem uma relação muito forte, com este assunto, visto
serem provenientes do campo, ou terem alguém da família com origem
camponesa, ou que trabalha neste ambiente.
c. A escolha do conteúdo para trabalhar com as fichas.
Quanto à escolha do conteúdo, foi sobre o êxodo rural, isto ocorren-
do devido a este assunto ser pertinente ao corpo discente da escola onde será
implementado o projeto, visto a maioria dele ser composto por agricultores, ex-
agricultores ou pessoas que tiveram seus pais ou avós provenientes do campo.
Ainda, o tema é extremamente importante, pois ele e seus desdobramentos
constituem algo que tem muita influência na ordenação do território brasileiro,
inclusive sendo destaques nas Diretrizes Curriculares de Geografia do Estado
do Paraná (PARANÁ, 2008).
9
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
d. Relembrando a formação histórica-territorial de Entre Rios e a relação campo-cidade do Centro-Oeste do Pa-raná
Como a escolha para a aplicação do projeto foi em uma escola de
Entre Rios, cabe explicitar que Elfes (1971, p.47), citando Froesch (1958, p. 53-
54) esclarece que em relação a tal local, em
[...] meados de 1951 chegou a primeira leva de colonos com 222 pessoas,
composta por camponeses, artesãos, motoristas e dirigentes da organiza-
ção. Começava, finalmente, a construção da nova pátria para os refugia-
dos.
Os indivíduos citados anteriormente têm origem suábia, povos oriundos da
Europa, no vale do rio Danúbio, sendo que para eles foram selecionadas e adquiridas
as terras a serem povoadas, sendo fundada uma cooperativa, em 05 de maio de 1951.
Também foi conseguido entendimento satisfatório com os poderes públicos brasileiros,
bem como os meios financeiros necessários, sendo que urgia, naquele momento, se-
lecionar os primeiros 500 candidatos dos campos de refugiados na Áustria (ELFES,
1971).
Percebe-se que no caso apresentado anteriormente, houve condições fa-
voráveis para que as pessoas instalassem-se e progredissem com a exploração agrá-
ria.
É importante confrontar a experiência anterior, com alguns aspectos dife-
rentes dela. Um exemplo é o citado por Prado Junior (1969) e Pereira (1971), onde,
em outro extremo, tratam do escravo e da grande parcela da população do Brasil, que
tinha por função básica ser mão de obra sem nenhuma ou com baixa remuneração.
Ressalva-se que, inclusive, também ocorreu a distribuição das sesmarias,
ou seja, extensas porções de terras, cujos escolhidos eram grandes proprietários, sen-
do aos mesmos oferecidas condições/recursos para tocar as propriedades, pois até
mesmo escravos foram lhes disponibilizados.
É possível perceber que não foi a maioria do povo brasileiro que teve con-
dições mínimas para que galgassem desenvolver-se.
10
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
O processo antes descrito deixou heranças, como bem descreve Bernar-
dim (2008), sendo que em Guarapuava, desde a época de sua fundação, por volta de
1819, até o hoje, existem grandes propriedades agrárias.
O Brasil não permaneceu agrário, passando pelo que se denomina de mo-
dernização, isto também ocorrendo em Guarapuava e, portanto, em Entre Rios, visto
este distrito fazer parte do referido município.
Assim como em todo o Brasil, a partir dos anos 1950-60, a agricultura gua-
rapuavana passou a ser mecanizada, com financiamentos bancário, utilizando grandes
áreas outrora destinadas a outros tipos de exploração.
O município tornou-se grande produtor e exportador de grãos, como soja,
milho, trigo, arroz, aveia, cevada, etc, bem como de erva – mate e batatas da melhor
qualidade, como a binnje (Marcondes, 1998).
A mecanização e outros aparatos da modernização, como o financiamento,
em especial ao latifúndio, levam a profunda transformação no espaço rural brasileiro,
sendo uma materialização deste processo o êxodo rural, com o consequente inchaço
dos centros urbanos.
O espaço rural selecionado para estudo configura-se atualmente no foco
do chamado agronegócio, no qual a atividade agropecuária tem caráter empresarial e
os camponeses, agricultores familiares, os sem–terra e outros trabalhadores ficam
submetidos ao racionalismo da produção, que as cooperativas agropecuárias, como é
o caso de Entre Rios, tiveram papel decisivo como agentes da modernização no Para-
ná (FAJARDO, 2008).
Especificamente, o êxodo rural é o deslocamento da população do campo
para a cidade, sendo uma modalidade de migração que ocorre com grande intensida-
de no Brasil, o que é extremamente preocupante.
Vale destacar que conforme Macedo e Oliveira (1998) os principais
fatores de repulsão da população do campo são:
a) Concentração de terras nas mãos de poucos proprietários rurais, que são os latifun-
diários.
b) Mecanização e modernização das técnicas de produção agrícola, causando a redu-
ção da necessidade de mão-de-obra rural.
11
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
c) Maior precariedade dos serviços de atendimento médico, escolar e social no meio
rural, quando comparado à cidade.
d) Introdução de formas capitalista de produção, como é o caso do trabalho assalaria-
do, pelas quais os camponeses pequenos proprietários ou agregados, como meeiros;
perdem espaço para os grandes latifundiários, que recorrem à mão-de-obra assalaria-
da.
Ainda segundo a obra anteriormente citada, os fatores de atração da popu-
lação para a cidade são:
a) O vislumbre de melhores condições de vida e atendimento escolar, sanitário e
outros, nas cidades.
b) A possibilidade de pretensas melhores condições de trabalho e de salários
nos centros urbanos.
O êxodo rural constitui um dos mais importantes problemas da demografia
brasileira atual, sendo fundamental considerar todos os fatores que ocorrem, devido o
conhecimento e determinação dele serem indispensáveis, para que se entenda a
questão e nela possa-se intervir de modo qualificado.
A influência exercida pelo êxodo rural sobre a intensificação das
migrações verificadas mediante a passagem da população seja da agricultura
de uma região para a de outra, seja daquela para a indústria é importante de
ser entendida. Destaca-se dentre essas consequências, a considerável e
rápida expansão dos grandes centros urbanos, fenômeno evidentemente de
primeira importância, cujo efeito faz-se sentir no Brasil, inclusive na área de
estudo, ou seja, em Entre Rios.
Segundo Pereira (1981), verifica-se dentre os efeitos do êxodo rural,
o fornecimento de um novo contingente de mão de obra a algumas regiões,
consideradas como pontos de atrações, bem como ao meio urbano. Um ponto
a refletir, é que ficam determinados locais despovoados e em parte
abandonados, sendo negativo povoar de um lado à custa do despovoamento
de outro.
Ainda destaca Pereira (1981) que, com efeito, caracteriza-se o
êxodo rural, na sua essência, pela liberação da mão-de-obra empregada nas
12
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
atividades agropecuárias com a consequente transferência para as ocupações
extra-agrícolas, como é o caso de ocupação nas cidades, tendo o decréscimo
da população do campo em benefício da população urbana. Neste último caso,
desenvolver-se-á a indústria em detrimento de parcela da agropecuária, em
especial, a de cunho familiar.
Macedo e Oliveira (1998) comentam que, no início, as cidades
serviam basicamente de centros de trocas, de local de produção do artesanato
e dos equipamentos consumidos pelos moradores e pelas populações rurais
que habitavam nas proximidades e, ao mesmo tempo, eram centro
administrativo e religioso local.
Do final do século passado para cá, as coisas começaram a mudar,
sendo que o número de pessoas moradoras nas cidades tendeu a aumentar
lentamente. Algumas urbes, como o Rio de Janeiro e São Paulo, passaram a
atrair maior número de habitantes, sendo que se pode dizer que isso marca o
início da urbanização e da vida urbana brasileira.
Segundo Macedo e Oliveira (1998), em 1970, São Paulo recebia
uma média de 150 migrantes por hora e a população favelada crescia 25% ao
ano, cinco vezes mais depressa que a população total da cidade. No Rio de Ja-
neiro, entre 1960 e 1970, o número de favelas cresceu de 147 para 300, sendo
que o número de habitantes praticamente triplicou, passando de 335 mil para 1
milhão. Em 1972, Recife, em Pernambuco, tinha 195 mil habitantes, dos quais
100 mil viviam em mocambos; sendo que em Salvador, Bahia, tinha perto de
80 mil pessoas que habitavam nos alagados, sobre a lama e o lixo. Já em For-
taleza, Ceará, dos 900 mil habitantes que possuía em 1970, pelo menos 300
mil eram menores de 18 anos, vivendo em estado de abandono material, dos
quais 60 mil em abandono total.
Ainda, segundo os mesmos autores, na década de 1990, a situação
passa ainda a ser mais grave, pois a explosão demográfica urbana ampliou
seus problemas que continuam sem solução.
13
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
No início do século passado, quando o processo de urbanização co-
meçava, as autoridades tentaram isolar a face bela dos espaços decadentes
das cidades, sendo que atualmente, não há mais como fazê-lo. Favelas e corti-
ços misturam-se com arranha-céus e notáveis áreas de lazer.
Quando se perde o controle sobre o tecido urbano, a violência res-
ponde à violência social. Em 1992, assistiu-se ao massacre dos presos do pa-
vilhão 9, em São Paulo, bem como a destruição de um edifício onde menores
infratores viviam. Em 1993, novos recordes de matança no Rio de Janeiro,
com a chacina da Candelária, arrastão e guerra entre grupos que controlavam
o tráfico de drogas.
A pobreza, as dificuldades materiais e as desigualdades sociais exis-
tentes nas cidades brasileiras atuais não ocorrem por acaso, pois se originam
do próprio modo como o processo de urbanização vem desenrolando-se.
Ainda conforme Macedo e Oliveira (1998) a indústria, que atrai para
as cidades grandes contingentes de mão-de-obra, é o principal propulsor da ur-
banização. No Brasil, essa transformação apresenta-se progressiva e crescen-
te. Em 1950, 36,2% da população brasileira habilitavam as cidades. Em 1980
esse índice subiu para 64%. Pela segunda vez, um recenseamento geral acu-
sava uma população rural menor do que a urbana. Essa, em números absolu-
tos, passou a abranger 80 milhões de indivíduos, contra a cifra de 18 milhões
em 1950.
Portanto, o explanado anteriormente leva a que se tenha uma rea-
ção que visa, em última instância, à resolução dos problemas que foram cria-
dos no processo de formação do Brasil. Isto envolve tanto o meio rural, como
as cidades. Tal fato é verificado cotidianamente, inclusive, através de conflitos,
nos locais em pauta, como são os casos dos assentamentos urbanos e no
campo, envolvendo aqueles que são favoráveis aos assentados, como os que
são desfavoráveis.
O anteriormente descrito, é conflituoso, pois a formação econômico-
social do Brasil gerou-se perante interesses contraditórios, sendo um claro
14
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
exemplo, no meio rural, o caso dos grandes proprietários em contraposição aos
escravos e pequenos agricultores.
Nas cidades, guardadas as diferenças, ocorre algo semelhante, bas-
tando verificar que os interesses dos grandes detentores dos meios de produ-
ção e do capital, são antagônicos aos dos despossuídos, inclusive aqueles que
vieram do campo, descapitalizados e sem formação para atuar no mercado de
trabalho urbano, restando à maioria absoluta, quase nada, a não ser o enfren-
tamento puro e simples, com aqueles que, de um modo ou outro, representam
a adversidade.
No caso do campo, atualmente há muita luta em favor de uma refor-
ma agrária de fato e de direito. Mas, quem detém o poder para efetuá-la não
tem interesses e quem possui sede de mudanças não possui forças suficientes
para tal, sendo que Sampaio (1997) deixa bem claro em sua entrevista à revis-
ta Mundo Jovem, em julho de 1997 algo sobre o tema.
Na referida reportagem, Sampaio esclarece que a abordagem da re-
forma agrária, quer seja na imprensa e até mesmo em determinadas discus-
sões acadêmicas, costumeiramente é feita de modo equivocado, pois os defen-
sores dela, alinham justificativas pontuais, afirmando que a mesma é para au-
mentar a produção, para assegurar o abastecimento alimentar, para introduzir
a moderna tecnologia buscando incrementar a produtividade, assim eliminando
a pobreza, a fome; sendo que os opositores argumentam o contrário. Conclui
que como nenhuma das posições consideradas isoladamente constitui algo
adequado para que se avance para a resolução dos graves problemas que afli-
gem o Brasil, o debate nada mais é que ideologia, perdendo-se em algo inó-
cuo, sendo apenas o prolongamento do processo conflituoso de nossa forma-
ção.
Como se pode verificar, os problemas no Brasil são amplos e com-
plexos, o que demanda capacidade, vontade política e tempo para solucioná-
los, requerendo boa intenção dos políticos e empenho dos cidadãos para que
se pensem e realizem-se ações para que se avance em busca de soluções.
15
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ressalta SAMPAIO (1997), que o povo sempre lutou e continua lu-
tando por liberdade e justiça social onde também houve derrotas, fruto de bru-
tal repressão, mas que se deve posicionar-se como sujeito e não objeto da his-
tória, sendo necessário organizar-se e lutar.
De fato, nada se resolve quando os grupos dominantes defendem
seus privilégios de classe, reagindo e esmagando os anseios populares de li-
berdade, tomando depois o cuidado de suprimir da historiografia oficial a pre-
sença do povo, pois contra a realidade não há argumentos que se sustente
eternamente, como querem alguns.
No caso da saída do campo para a cidade há o acompanhamento de
várias questões a serem resolvidas, pois suas causas e consequências são di-
versas e que não se pode fugir de entendê-las e enfrentá-las. Pelo contrário,
deve-se encarar a realidade de frente para, se não se solucionar os problemas,
pelo menos é necessário buscar avançar na tentativa de amenizar os mesmos.
Não é mais concebível que o pequeno proprietário fique aprisionado
pelas dívidas bancárias, sofra com as intempéries climáticas, sinta-se sem con-
dições para competir no mercado, sendo sufocado e condicionado pelos gran-
des produtores, vendendo simplesmente sua propriedade e mudando-se para
cidade, sem a devida qualificação para trabalhar neste ambiente, pois com
pouco ou nenhum dinheiro, acaba por engrossar cada vez mais os bolsões de
miséria que aumentam em nossa sociedade, acompanhados pelos desdobra-
mentos malévolos dessa matriz, que são a multiplicação de crianças na rua e
outras barbaridades que desafiam a condição humana (SAMPAIO, 1997).
Conclui-se que a relação campo-cidade, é algo extremamente impor-
tante de ser trabalhada, inclusive na escola, visto este local ser um dos lugares
de socialização do conhecimento, o que pode colaborar para que se intervenha
de modo mais adequado para resolver as grandes questões daí decorrentes,
que desafiam a nossa capacidade.
16
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
3. Procedimentos/materiais didáticos
I. Ações gerais
Para cumprir o proposto, ou seja, os objetivos definidos, a seguir
descrever-se-ão as estratégias para tal fim.
Antes mesmo de elaborar o presente projeto, foi feito um levanta-
mento, através de diálogos livres, sobre a aprendizagem, com alunos (as) do
Colégio Estadual Dom Pedro I, em Entre Rios, distrito de Guarapuava, Paraná,
sendo que naquela oportunidade, constatou-se a problemática, ou seja, a difi-
culdade que os (as) educandos (as) tinham em compreender determinados
conteúdos.
Para possibilitar a superação da questão anteriormente descrita,
foram feitas e continuar-se-ão, as discussões sobre o problema e como
avançar quanto sua resolução, culminando com a decisão em usar as fichas
pedagógicas. Na sequência, o próximo procedimento, foi refletir sobre a
construção de tais fichas.
Em seguida, foram efetuadas e continuar-se-ão as leituras sobre a
questão educacional, para melhor entender as fichas pedagógicas e sua
aplicação quanto às possibilidades em melhorar a aprendizagem.
Acompanhando a literatura, foram efetuadas e continuarão a ser feitas, as
discussões e a construção de pequenos textos sobre o assunto.
A próxima reflexão foi escolher um conteúdo para ser desenvolvido
através das fichas pedagógicas. Mais uma vez, partiu-se da realidade dos (as)
educandos (as), ou seja, escolheu-se o tema êxodo rural, pois a maioria deles
tem uma relação muito forte, com este assunto, visto serem provenientes do
campo, ou terem alguém da família com origem camponesa, ou que trabalha
neste ambiente. Esta ação será também desenvolvida na intervenção na
escola.
Na referida intervenção, no que diz respeito ao êxodo rural, será fei-
ta uma pesquisa juntamente com os (as) alunos (as) do ensino médio, quanto
17
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
suas origens, em relação ao campo, assim conhecendo melhor o referido fato
em Entre Rios. Desta forma, serão aprofundados os conhecimentos sobre a
realidade local. Para tanto, serão efetuados levantamentos junto aos (às) dis-
centes e representantes da comunidade sobre o espaço agrário e a saída do
campo no local, através de entrevistas, questionários e similares. Os dados
passíveis de quantificação serão tabulados e inseridos em planilhas eletrôni-
cas.
O próximo procedimento foi e será efetuar leituras sobre o êxodo
rural, para melhor entender este assunto.
Como serão trabalhadas as fichas pedagógicas e sua aplicação
quanto às possibilidades em melhorar a aprendizagem, tendo por fim
desenvolver o tema sobre o êxodo rural, suas principais causas e
consequências, bem como apontar possíveis políticas públicas para mitigar
este fato, assim como aquelas para que se avance no que diz respeito a quem
já vive na cidade, também se extrapolará a questão escolar, para desdobrar-se
na sociedade mais geral, sendo o trabalho apresentado não só na escola, mas
para os pais e outros interessados. Para tanto, a intervenção junto aos (as)
alunos (as) será publicizada, inclusive, constituindo-se em artigo.
A sugestão das políticas públicas, além de tornar o conteúdo mais
pertinente, atrativo, pois permite vislumbrar novas possibilidades, além de
permitir a pesquisa e ensino, ainda apontando para a interação com a
sociedade, possibilita que a escola insira-se de modo mais abrangente com
outros sujeitos, além daqueles da comunidade escolar. Neste sentido, podem-
se abrir perspectivas para amenizar os problemas territoriais, através de cursos
de formação humana para geração de emprego e renda, podendo tratar sobre
hortas comunitárias, estimular a busca de mais apoio público, de parceria com
organizações não governamentais e similares. Portanto, além do ato escolar
em si, extrapolar-se-á para além da escola.
18
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
b. O plano de implementação
Constada o problema, ou seja, a dificuldade que a maioria do corpo
discente tem quanto ao ensino de Geografia, bem como definido que seria im-
portante estabelecer um meio para superá-la, sendo proposto para isto, as fi-
chas pedagógicas e um conteúdo para desenvolver, definindo-se as ações ge-
rais para tal fim, em seguida montou-se um plano de ação para implementá-las.
c. Apresentação do plano de implementação
A primeira ação prática será a apresentação do plano à direção da
escola, equipe pedagógica e educadores (as), no dia 11/08/2011, sendo o
objetivo dar conhecimento do plano de implementação à direção da escola,
equipe pedagógica e educadores (as).
A segunda ação prática será a apresentação do plano aos alunos
envolvidos (2ª série A do ensino Médio e 3ª série B do ensino Médio), sendo o
objetivo dar conhecimento do plano de implementação aos educandos e
educandas envolvidos. Para a 2ª série A do ensino Médio, será no dia
16/08/2011; sendo para a 3ª série B do ensino Médio, no dia 12/08/2011.
A terceira ação prática será a apresentação do plano aos pais ou
responsáveis pelos (as) alunos (as) envolvidos (as) (2ª série A do ensino Médio
e 3ª série B do ensino Médio), no dia 19/08/2011, no horário noturno, sendo o
objetivo dar conhecimento do plano de implementação aos pais ou
responsáveis pelos educandos e educandas envolvidos.
d. A implementação do plano
A quarta ação prática será a aplicação do préteste junto à 3ª série B
do ensino Médio (ilustração 8), no dia 16/08/2011, sendo o objetivo propiciar
dados para comparar os resultados desta atividade, com quem já teve o
conteúdo sobre a relação campo-cidade (3ª série), com o pósteste que será
aplicado junto à 2ª série A do ensino Médio, ao final da implementação do
projeto.
19
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
O conteúdo a ser trabalhado será sobre a relação campo-cidade,
sendo aplicada uma prova com 5 questões, em material impresso. Esta
avaliação será corrigida e guardada, para ser comparada com o pósteste que
será aplicado junto à 2ª série A do ensino Médio, ao final da implementação do
projeto.
Serão verificadas as diferenças adquiridas dos conhecimentos com
quem teve aulas sobre o conteúdo referido, de modo predominantemente
expositivo, como foi o caso da 3ª série; com aquelas, após a utilização das
fichas pedagógicas, que serão trabalhadas com a 2ª série.
Ilustração 8: Modelo de préteste que deverá ser aplicado junto à 3ª série.
A quinta ação prática será a aplicação do préteste junto à 2ª série A
do ensino Médio (Ilustração 9), no dia 23/08/2011, sendo o objetivo propiciar
dados para comparar os resultados desta atividade, com o pósteste, que será
aplicado junto a esta mesma série, ao final da implementação do projeto.
O conteúdo a ser trabalhado será sobre a relação campo-cidade,
sendo aplicada uma prova com 5 questões, em material impresso. Esta
avaliação será corrigida e guardada, para ser comparada com o pósteste que
será aplicado junto à série em pauta, ao final da implementação do projeto.
20
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Serão verificadas as diferenças adquiridas dos conhecimentos sobre
o conteúdo referido, antes e depois da utilização das fichas pedagógicas, que
serão trabalhadas com a 2ª série. Ressalta-se que o coletivo desta série, já
teve o assunto trabalho no ensino Fundamental.
Ilustração 9: Modelo de préteste que deverá ser aplicado junto à 2ª série.
A sexta ação prática será a aplicação de questionário junto à 2ª série
A do ensino Médio, conforme ilustração 10 (na próxima página), no dia
30/08/2011, sendo o objetivo proporcionar condições para que esta série
pesquise o conteúdo sobre a relação campo-cidade, a partir de sua realidade.
O conteúdo a ser trabalhado será sobre a relação campo-cidade,
especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;
assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Será
distribuído um questionário impresso, com 10 itens, devendo ser preenchido,
em princípio, na escola, podendo as possíveis dúvidas serem dirimidas pelos
familiares ou responsáveis pelos alunos. Portanto, o material poderá ser levado
para as residências dos (as) alunos (as), caso haja a necessidade.
Somente no próximo encontro com o corpo discente, que o
questionário terá sua avaliação iniciada, para se verificar os dados coletados,
sendo este no dia 06/09/2011.
21
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
A sétima ação prática será a inserção dos dados do questionário em
planilhas eletrônicas, conforme ilustração 11 (página 21), no dia 06/09/2011,
sendo o objetivo proporcionar condições para que a 2ª série A do ensino
Médio, manipule equipamentos de informática.
O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-
cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;
assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Os
dados dos questionários impressos, com 10 itens, serão inseridos no
computador, no aplicativo Calc, da suíte do pacote OpenOffice, no laboratório
de informática do Colégio Dom Pedro I. Utilizar-se-á um computador
acomplado ao Datashow, bem como o corpo discente trabalhará em outras
máquinas, devendo seguir os procedimentos demonstrados pelo projetor.
Serão verificados os resultados que o corpo discente conseguiu,
quanto aos percentuais das situações levantadas pelos questionários. Ainda,
será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam manifestar-se
sobre o trabalho desenvolvido até então.
22
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
23
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 10: Modelo de questionário que deverá ser aplicado junto à 2ª série.
Ilustração 11: Modelo de planilha eletrônica que deverá ser utilizada junto à 2ª série.
A oitava ação prática será a geração de gráficos digitais a partir das
planilhas eletrônicas, iniciando-se ela no dia 06/09/2011, avançando também
no dia 13/09/2011, sendo o objetivo proporcionar condições para que a 2ª série
A do ensino Médio, manipule equipamentos de informática, bem como a leve a
compreender a importância de representar os dados graficamente.
O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-
cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;
assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Os
dados dos questionários impressos, com 10 itens, depois de inseridos no
computador, no aplicativo Calc, da suíte do pacote OpenOffice, no laboratório
de informática do Colégio Dom Pedro I, serão reabertos. Utilizar-se-á um
computador acomplado ao Datashow, bem como o corpo discente trabalhará
em outras máquinas, devendo seguir os procedimentos demonstrados pelo
projetor.
Novamente serão verificados os resultados que o corpo discente
conseguiu, focando-se nos gráficos gerados eletronicamente, como observado
na ilustração 12 (na página seguinte), quanto aos números, bem como os
percentuais das situações levantadas pelos questionários. Ainda, será aberta a
palavra para que os (as) educandos (as) possam manifestar-se sobre o
trabalho desenvolvido até então.
A nona ação prática será a interpretação dos gráficos digitais
gerados a partir das planilhas eletrônicas, no dia 20/09/2011, sendo o objetivo
proporcionar condições para que a 2ª série A do ensino Médio, interprete
24
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
gráficos, bem como a leve a compreender a importância desta atividade para a
compreensão do conteúdo campo-cidade.
25
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-
cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;
assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Os
dados dos questionários impressos, com 10 itens, depois de inseridos no
computador, no aplicativo Calc, da suíte do pacote OpenOffice, no laboratório
de informática do Colégio Dom Pedro I, serão reabertos. Utilizar-se-á um
computador acomplado ao Datashow, bem como o corpo discente trabalhará
em outras máquinas, devendo seguir os procedimentos demonstrados pelo
projetor.
Novamente serão verificados os resultados que o corpo discente
conseguiu, focando-se nos gráficos gerados eletronicamente, como ainda se
observa na ilustração 12, quanto aos números, bem como os percentuais das
situações levantadas pelos questionários. O corpo discente passará a
interpretar os gráficos. Ainda, será aberta a palavra para que os (as)
educandos (as) possam manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então.
Ilustração 12: Modelo de gráfico eletrônico que deverá ser utilizada junto à 2ª série.
26
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
A décima ação prática será traçar comentários a partir da
interpretação dos gráficos digitais gerados a partir das planilhas eletrônicas, a
ser executada em 27/09/2011, sendo o objetivo proporcionar condições para
que a 2ª série A do ensino Médio, expresse o oralmente o que entendeu a
partir da interpretação dos gráficos, bem como a leve a compreender a
importância desta atividade para a compreensão do conteúdo campo-cidade.
O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-
cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;
assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Os
dados, agora reelaborados no Calc, da suíte do pacote OpenOffice, no
laboratório de informática do Colégio Dom Pedro I, serão reabertos. Utilizar-se-
á um computador acomplado ao Datashow, bem como o corpo discente
trabalhará em outras máquinas, devendo seguir os procedimentos
demonstrados pelo projetor.
O corpo discente traçará comentários a partir da interpretação dos
gráficos digitais quanto aos números, bem como os percentuais das situações
levantadas a partir dos questionários. Ainda será discutido o importante papel
de se levantar dados da realidade, bem como de interpretá-los, para que se
entenda melhor a concretude, assim se podendo nela intervir de modo mais
qualificado. Será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam
manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então.
A décima primeira ação prática será a construção de texto a partir da
interpretação dos gráficos digitais gerados pelas planilhas eletrônicas, devendo
ser executada em 04/10/2011, sendo o objetivo proporcionar condições para
que a 2ª série A do ensino Médio, expresse por escrito o que entendeu a partir
da interpretação dos gráficos, bem como a leve a compreender a importância
desta atividade para a compreensão do conteúdo campo-cidade.
O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-
cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;
assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. A partir
27
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
dos dados reelaborados no Calc, da suíte do pacote OpenOffice, bem como da
interpretação efetuada pelos (as) alunos (as) no laboratório de informática do
Colégio Dom Pedro I, serão construídos textos, sobre o assunto em pauta.
Será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam
manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então.
A décima segunda ação prática será o feitio de debate, no dia
11/10/2011, sobre a relação campo-cidade, a partir da coleta de dados através
do questionário e da interpretação dos gráficos gerados deles, sendo o objetivo
proporcionar condições para que a 2ª série A do ensino Médio, expresse
perante o grupo envolvido, de modo público, o que entendeu a partir da coleta
de dados através do questionário e da interpretação dos gráficos gerados
deles, bem como a leve a compreender a importância desta atividade para a
compreensão do conteúdo campo-cidade.
O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-
cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;
assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. A partir
dos dados reelaborados no Calc, da suíte do pacote OpenOffice, bem como da
interpretação efetuada e dos textos construídos pelos (as) alunos (as) no
laboratório de informática do Colégio Dom Pedro I, será feita uma exposição
oral sobre o assunto em pauta.
Será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam
manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então.
A décima terceira ação prática constituir-se-á na construção de
fichas pedagógicas, no dia 18/10/2011, como notado nas ilustrações 13 a 26, a
partir do texto gerado pela interpretação dos gráficos digitais, sendo o objetivo
proporcionar condições para que a 2ª série A do ensino Médio, expresse
através das fichas pedagógicas, via seminários, o que entendeu a partir da
coleta de dados através do questionário e da interpretação dos gráficos
28
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
gerados deles, bem como a leve a compreender a importância desta atividade
para a compreensão do conteúdo campo-cidade.
O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-
cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;
assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. A partir
dos dados reelaborados no Calc, da suíte do pacote OpenOffice, bem como da
interpretação efetuada, dos textos construídos pelos (as) alunos (as) no
laboratório de informática do Colégio Dom Pedro I, assim como do resultado do
debate, serão geradas as fichas pedagógicas sobre o assunto em pauta.
Será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam
manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então.
Ilustração 13: Modelo de ficha pedagógica inicial, a ser utilizada junto à 2ª série.
29
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 14: Modelo de ficha pedagógica sobre a atividade em si, a ser utilizada.
30
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 15: Modelo de ficha pedagógica de identificação, a ser utilizada.
Ilustração 16: Modelo de ficha pedagógica de instruções, a ser utilizada.
31
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 17: Modelo de ficha pedagógica sobre o êxodo rural, a ser utilizada.
32
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 18: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens do êxodo rural.
Ilustração 19: Modelo de ficha pedagógica sobre causa do êxodo rural.
33
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 20: Modelo de ficha pedagógica sobre imagem de causa do êxodo rural.
34
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 21: Modelo de ficha pedagógica sobre consequência do êxodo rural.
Ilustração 22: Modelo de ficha pedagógica sobre imagem de consequência do êxodo
rural.
35
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 23: Modelo de ficha pedagógica sobre medidas mitigadoras do êxodo rural.
Ilustração 24: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens de medidas mitigadoras do
êxodo rural.
36
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 25: Modelo de ficha pedagógica sobre medidas atenuadoras de questões
urbanas, resultantes do êxodo rural.
37
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 26: Modelo de ficha pedagógica sobre imagens de medidas atenuadoras de
questões urbanas, resultantes do êxodo rural.
A décima quarta ação prática será a aplicação do pósteste junto à 2ª
série A do ensino Médio, no dia 25/10/2011, conforme ilustração 26, na
próxima página, sendo o objetivo propiciar dados para comparar os resultados
com o préteste aplicado junto à mesma, no início da implementação do projeto.
O conteúdo a ser trabalhado será sobre a relação campo-cidade,
sendo aplicada uma prova com 5 questões, em material impresso. Esta
avaliação será corrigida e comparada com o préteste que foi aplicado junto à
série em pauta, bem como na 3ª série, respectivamente nas ações 4 e 5.
Serão verificadas as diferenças adquiridas dos conhecimentos sobre
o conteúdo referido, antes e depois da utilização das fichas pedagógicas, que
serão trabalhadas com a 2ª série, bem como com o teste executado junto à 3ª
série.
38
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
39
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
40
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
Ilustração 27: Modelo de pósteste aplicado junto à 2ª série.
e. Apresentação dos resultados da implementação
A décima quinta ação prática será a apresentação dos resultados à
comunidade envolvida, ou seja, a direção da escola, equipe pedagógica,
educadores (as), aos educandos e educandas envolvidos, os demais alunos e
alunas, aos pais ou responsáveis dos educandos e educandas envolvidos e
outros interessados, sendo o objetivo dar conhecimento dos resultados.
Ocorrerá em no dia 01/11/2011.
O conteúdo a trabalhar continuará a ser sobre a relação campo-
cidade, especificamente, sobre o êxodo rural, suas causas e consequências;
assentamentos urbanos; bem como políticas públicas sobre o assunto. Será
tratado sobre o questionário, o trabalho com o Calc, da suíte do pacote
OpenOffice, bem como da interpretação efetuada pelos (as) alunos (as) no
laboratório de informática do Colégio Dom Pedro I, bem como se comentará
sobre os textos construídos textos, os debates, s fichas e as avaliações.
Será aberta a palavra para que os (as) educandos (as) possam
manifestar-se sobre o trabalho desenvolvido até então. Por fim o mesmo
ocorrerá com os presentes.
4. Orientações/recomendações ao professor
Orienta-se que o professor PDE deve seguir o planejado, adaptando
o mesmo às condições encontradas na realidade escolar.
5. Propostas de avaliação do material didático
O material didático será avaliado de acordo com sua utilização e
validade conforme o plano de aplicação.
6. Referências
BERNARDIM, Márcio L. Educação do trabalhador – da escolaridade tardia à
educação necessária. Guarapuava: Unicentro, 2008.
41
PARANÁGOVERNO DO ES-TADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
– PDE
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na educação. São Paulo:
Editora Cortez, 1993.
ELFES, Albert. Suábios no Paraná. Curitiba: Banco Lar Brasileiro, 1971.
FAJARDO, Sergio. Territorialidades corporativas no rural paranaense. Gua-
rapuava: Unicentro, 2008.
MACEDO, José Rivair; OLIVEIRA, Mariley W. Brasil: uma história em constru-
ção. Vol. 2, Curitiba: Editora do Brasil S/A, 1998.
MARCONDES, Gracita Gruber. Guarapuava: história de luta e trabalho. Gua-
rapuava: Unicentro, 1998.
NOKUBUNI, Paulo. Fichas pedagógicas como potencializadoras no pro-
cesso ensino-aprendizagem. Guarapuava: Núcleo de Convivência Pedagógi-
ca de Estudos do Ambiente Urbano. 1 DVD. 2010.
_____. Fichas pedagógicas como potencializadoras no processo ensino-
aprendizagem. Revisado. Guarapuava: Núcleo de Convivência Pedagógica de
Estudos do Ambiente Urbano. 1 DVD. 2011.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curricula-
res da Educação Básica – Geografia. Curitiba: SEED, 2008.
PEREIRA, Luiz. Estudos sobre o Brasil contemporâneo. São Paulo: Livraria
Pioneira Editora. 1971.
_____. Urbanização e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo:
Brasiliense, 1969.
SAMPAIO, Plínio de Arruda. In: Jornal Mundo Jovem. A reforma agrária é
absolutamente necessária. Porto Alegre: julho de 1997.